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COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA - COPEL
NTC – 810104
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
MATERIAIS DE DISTRIBUIÇÃO
RELE PROTETOR DE REDE
JULHO/2013
ÓRGÃO EMISSOR:
SUPERINTENDÊNCIA ENGENHARIA DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO - SEO
DEPARTAMENTO DE MANUTENÇÃO ELETROMECÂNICA E AUTOMAÇÃO - DMEA
COPEL
Relé Protetor de Rede
Especificação
Técnica
APRESENTAÇÃO
Esta especificação tem por objetivo estabelecer as condições mínimas exigíveis para o fornecimento do
material em referência a ser utilizado nas Redes Subterrâneas de Distribuição Urbana na área de
concessão da Companhia Paranaense de Energia - COPEL.
Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em referência, definidos nas
Normas Internacionais e nas Normas Brasileiras Registradas - NBR da Associação Brasileira de Normas
Técnicas - ABNT, acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes
materiais na COPEL.
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ÍNDICE
1. OBJETIVO
2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3. DEFINIÇÕES
4. CONDIÇÕES GERAIS
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
6. ENSAIOS
7. INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
8. TREINAMENTO
9. GARANTIA
ANEXO A - TABELAS
ANEXO B – FIGURAS
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1. OBJETIVO
1.1. Esta especificação aplica-se aos relés protetores de rede utilizados nos sistemas reticulados de
distribuição de energia elétrica, 216/125 V - 60 Hz ou 220/127V, para instalação em protetores de rede.
1.2. Os relés protetores de rede são destinados ao uso em protetores de rede das marcas General Electric,
Westinghouse e EATON/Cutler Hammer, conforme tabela abaixo.
TENSÃO
ITEM
CÓDIGO
NOMINAL
COPEL
VL/VF
[V]
JULHO/2013
RELAÇÃO DOS
FABRICANTE
MODELO
TC'S
DO
DO
[A]
PROTETOR DE REDE
PROTETOR DE REDE
1
15002683
216/125
1600 : 5
General Electric
MG-8
2
15002718
216/125
1600 : 5
Westinghouse
CM-22
3
15014773
216/125
1850/1900 : 5
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Beghim, Eaton / Cutler
Hammer
CMD e CM-52
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2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Para fins de projeto, seleção de matéria-prima, fabricação, controle de qualidade, inspeção, utilização e
acondicionamento dos relés de protetores de rede secundária reticulada a serem fornecidos, esta especificação
adota as normas abaixo relacionadas, bem como as normas nelas citadas:
NBR-5456/87
NBR-9369/87
NBR-6146/80
NBR-5984/70
- Eletricidade geral - Terminologia.
- Transformadores subterrâneos - Padronização.
- Invólucro de equipamentos elétricos - Proteção - Especificação.
- Norma geral de desenho técnico.
IEC 610004-4 - Electromagnetic Compatibility.
NTC 810105 - Protetor de Rede Secundária Reticulada.
NTC 810079 - Transformador Subterrâneo Reticulado 500 kVA.
SIS -055900/67
- Pictorial surface preparation standards for painting steel surfaces.
ANSI/IEEE-C37.90.2/1995
ANSI/IEEE-C37.90.1/1989
-Standard for Electromagnetic Interference Tests
-Standard for Relays and Relay Systems Associated Electric Power Apparatus.
As siglas acima referem-se a:
ABNT
NBR
NTC
ANSI/IEEE
IEC
- Associação Brasileira de Normas Técnicas.
- Norma Brasileira Registrada.
- Norma Técnica Copel.
- American National Standards Institute / Institute of Eletrical and Eletronics Enginers.
- International Electrotechnical Commission.
As normas nacionais, internacionais, NTC´s e especificações da COPEL deverão ser consideradas com as suas
últimas atualizações e versões.
As normas mencionadas não excluem outras reconhecidas, desde que, concomitantemente:
a) Assegurem qualidade igual ou superior;
b) Sejam mencionadas pelo proponente na proposta;
c) Sejam anexadas à proposta;
d) Sejam aceitas pela COPEL.
Em caso de dúvida ou omissão prevalecem:
1º - Esta especificação;
2º - Normas Técnicas COPEL;
3º - As normas citadas no item 2 desta especificação;
4º - As normas apresentadas pelo proponente e aprovadas pela COPEL.
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3. DEFINIÇÕES
Os termos técnicos utilizados nesta especificação estão definidos na NBR 5456 e nas demais normas
mencionadas no item 2 desta especificação acrescidas das seguintes:
a)
Sistema reticulado de distribuição secundária
Um sistema reticulado é uma rede de distribuição de energia elétrica composta por um conjunto de
condutores interligados, em forma de malha, aos quais são conectados vários transformadores de
distribuição em paralelo pelo lado secundário.
b)
Protetor de rede reticulada de distribuição secundária
É um equipamento elétrico no qual em sua montagem compreende um disjuntor e seu equipamento de
controle visando conectar e desconectar automática ou manualmente um transformador de um sistema
reticulado secundário em resposta à pré-determinadas condições elétricas no alimentador primário ou no
transformador ao qual se acha associado.
c)
Relé mestre
É um relé que controla as funções de fechamento e abertura de um protetor de rede em função das tensões
de entrada e saída e da corrente que circula pelo equipamento.
d)
Relé de fase
É um relé que funciona em conjunto com o relé mestre, apenas permitindo o fechamento do protetor para
uma relação vetorial pré-determinada entre a tensão do transformador associado ao protetor e a do sistema
reticulado.
e)
Relé de retenção
É um relé que impede a abertura do protetor durante transitórios de reversão do fluxo de potência de
magnitude e duração pré-determinados originados de carga regenerativas.
f)
Relé microprocessado
É um relé digital que concentra as funções de todos os relés relacionados acima e, quando utilizado,
dispensa o uso deles.
Controla as funções de fechamento, abertura, possibilita ajustes de tempo de atuação, corrente e tensão,
além de ser controlado à distância, permitindo a leitura de parâmetros pré-estabelecidos através de um
processador eletrônico.
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4. CONDIÇÕES GERAIS
4.1. Condições de Serviço:
4.1.1. Os relés de protetores abrangidos por esta especificação devem ser adequados para operar
internamente a protetores de rede reticulada de distribuição secundária que operam a uma altitude de até
1000 metros, em clima tropical com temperatura ambiente de -5°C até 40°C, com média diária não superio r a
35°C, umidade relativa do ar de até 100%, precipita ção pluviométrica média anual de 1500 a 3000 milímetros,
sendo que ficarão expostos ao sol, à chuva, à submersão à líquidos de qualquer natureza e à poeira,
instalados entre o secundário dos transformadores e o sistema reticulado de distribuição secundária,
constituindo-se em um meio de seccionamento entre eles, dentro de câmaras subterrâneas abaixo do nível
do solo.
4.1.2. O clima contribui para a formação de fungos e acelera a deterioração e a corrosão. O fornecedor deve
providenciar a tropicalização e tudo mais que for necessário para o bom desempenho dos relés de protetores
nas condições objeto deste item.
4.1.3. Os relés de protetores aqui especificados são aplicáveis aos protetores de rede utilizados em sistemas
elétricos de freqüência nominal 60 Hz, com as características dadas na tabela 1 do anexo A e configuração
dada na figura 1 do anexo B desta especificação.
4.1.4. A temperatura máxima total de cada uma das várias peças do relé de protetor não deve exceder os
valores especificados para seus materiais constituintes.
4.1.5. Esses equipamentos deverão suportar as condições de operação e esforços elétricos e mecânicos
abaixo:
a) suportar continuamente sua corrente nominal;
b) suportar durante um tempo determinado as correntes de curto-circuito;
c) ter capacidade de interrupção e estabelecimento das seguintes cargas:
- sistema distribuição secundária reticulada até a corrente nominal;
- interligação de circuitos de mesma fonte;
d) fechar em vazio e com carga sem sofrer danos mecânicos.
4.1.6. Os protetores de rede, onde são aplicados os relés regidos por esta especificação, são utilizados em
sistemas de neutro isolado ou sistemas aterrados por alta impedância os quais são submetidos à condições de
falta para a terra.
4.2. Identificação dos relés de protetores de rede:
4.2.1. Todos os relés de protetores de rede devem possuir placa de identificação.
4.2.2. Todas as informações devem ser gravadas de forma legível e indelével.
4.2.3. A placa de identificação deverá estar localizada no equipamento, devendo conter os seguintes dados:
a) Nome ou logomarca do fabricante;
b) Número de série e designação do tipo (do fabricante);
c) Tensão nominal;
d) Data de fabricação;
4.3. Embalagem e transporte:
4.3.1. O acondicionamento dos relés de protetores de rede deverá ser efetuado de modo a garantir um
transporte seguro em quaisquer condições e limitações que possam ser encontradas.
4.3.2. As embalagens não serão devolvidas ao fornecedor.
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4.4. Demais condições:
Os relés de protetores devem ser fornecidos completamente montados, com os conectores e parafusos,
fiação e terminais, resistores e equipamentos e acessórios descritos nesta especificação e outros não
descritos, mas, necessários para aplicação aos protetores de rede dos tipos mencionados na tabela do item
1.2 e para o seu pronto funcionamento.
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5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1. Características nominais:
5.1.1. Tensão de operação: As tensões nominais e máximas correspondentes do sistema elétrico estão
apresentadas na tabela 2 do anexo A desta especificação.
5.1.2. Freqüência nominal: A freqüência nominal do sistema é 60 Hz.
5.1.3. Aterramento: Todas as partes metálicas não energizadas, internas e externas, deverão ser aterradas.
5.2. Descrição geral do relé de protetor de rede:
5.2.1. O relé de protetor de rede secundária reticulada de distribuição deverá ser constituído de
microprocessador interno que concentra as funções descritas no item 3, dispensando a aplicação dos relés
mestre, de fase e de retenção.
5.2.2. O relé microprocessado controla as funções de fechamento, abertura e possibilita ajustes de tempo de
atuação (retardo), corrente e tensão, além de ser controlado à distância, permitindo a leitura de parâmetros
pré-estabelecidos.
5.2.3. Características de operação e calibração do relé
5.2.3.1. O relé de protetor deve fechar o protetor de rede para as condições de tensão, entre o transformador
e a rede reticulada quando o protetor estiver aberto, que se encontram na região comum de fechamento, e
o
permanecer fechado com as correntes estabelecidas fora da região de abertura estabelecida entre 90 e
o
o
o
270 , nos 1 e 4 quadrantes.
5.2.3.2. O relé deve comandar o disparo de fechamento caso exista tensão no lado fonte do protetor de rede
e não haja tensão no lado carga do circuito do protetor de rede, ou seja, com o lado da rede secundária
desligada.
5.2.3.3. A faixa de ajuste de módulo de tensão de fase em 0º (em fase com a tensão da rede) deve estar
o
o
compreendida entre 0,5 e 5,0V, para uma faixa compreendida entre 20° e 90° nos 1 e 4 quadrantes.
5.2.3.4. A faixa de ajuste do ângulo da tensão de fase mínima deve estar compreendida entre -20°
(negativos) atrasados da tensão da rede secundária reticulada até +5° (positivos) adiantado da tensão da
rede secundária reticulada.
5.2.3.5. O relé deve comandar o disparo de abertura para as condições de corrente reversa especificadas na
curva característica de abertura do relé e permanecer aberto com as tensões de fase estabelecidas fora da
região de fechamento do relé, após sua abertura.
5.2.3.6. O relé deve comandar o disparo de abertura caso exista inversão de fase no lado fonte do circuito do
protetor de rede comparada com o lado de saída, ou seja, o lado da rede secundária.
5.2.3.7. O relé deve comandar o disparo de abertura caso exista sequência de fases no lado fonte do circuito
do protetor de rede diferente quando comparada com o lado de saída, ou seja, o lado da rede secundária.
5.2.3.8. O relé deve comandar o disparo de abertura caso exista rotação de fases no lado fonte do circuito do
protetor de rede diferente quando comparada com o lado de saída, ou seja, o lado da rede secundária.
5.2.3.9. O ajuste das correntes reversas no relé microprocessado, para disparo de abertura do protetor de
rede deve se situar na faixa de 0,14% a 3,0% do valor da corrente nominal, defasada 180° da tensão da rede
o
o
o
o
para uma faixa compreendida entre 90 e 270 nos 2 e 3 quadrantes, com ajuste de retardo mínimo de 1,0
até 220 segundos (mínimo).
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5.2.3.10. O ajuste de corrente reversa instantânea para disparo de abertura, quando habilitado, deve ser
prevista para a faixa de corrente situada entre 0,5% e 3,0%.
5.2.3.11. Deve ser possível determinar a rotação de fases, ABC ou CBA, de referência para o relé de protetor
de rede.
5.2.3.12. A atuação de relé deve considerar o valor médio das correntes, ou seja, o relé deverá comandar o
disparo de abertura com base no valor médio das correntes das fases A, B e C.
5.2.3.13. Os ajustes de tensão devem ser considerados nominais. Neste caso, o relé deverá comandar o
fechamento para qualquer valor de tensão na faixa determinada encontrado através da média das fases A, B
e C desde que os valores nas fases adjacentes sejam positivos e de mesma sequência de fase.
5.2.3.14. O relé deve permitir ajuste de fechamento muito sensitivo que permite que com ajuste de módulo de
o
o
tensão de fase em qualquer ângulo compreendido entre os ângulos de ajuste de fase (entre -20 e +5 ) e a
o
reta que define à 90 .
5.3. Peças sobressalentes e acessórios Opcionais:
5.3.1. É recomendável que o fornecedor inclua na proposta uma relação das peças sobressalentes
recomendáveis para os relés de protetores propostos, em função da vida útil dos mesmos.
5.3.2. Recomenda-se que a relação contenha os respectivos preços unitários, quantidades recomendadas e
a numeração codificada das peças sobressalentes, referenciadas nos desenhos apresentados para facilitar a
eventual aquisição e posterior estocagem das mesmas.
5.3.3. O fornecedor deverá se comprometer a fornecer, durante um período de no mínimo 10(dez) anos a
contar da data de entrega dos relés de protetores, e dentro de no máximo 2(dois) meses da data de emissão
da Ordem de Compra, qualquer peça cuja substituição venha a ser necessária.
5.3.4. É recomendável que o fornecedor inclua na proposta uma relação dos acessórios não previstos na
especificação, mas, cujo uso o fabricante entenda ser recomendável, informando:
a) preço unitário;
b) quantidade;
c) justificativa do seu uso.
5.3.5. O contratado deverá fornecer um programador manual dos relés à cada lote de 20 unidades juntamente
na compra de cada tipo de relé.
5.4. Manual de operação e manutenção:
5.4.1. O fornecedor deve remeter manuais de instruções técnicas de operação e manutenção.
5.4.2. Os manuais devem conter as seguintes informações:
a) Instruções para manuseio, instalação, ajustes, operação, manutenção do equipamento em questão;
b) Relação de componentes e acessórios;
No caso de peças sobressalentes constituídas por um conjunto de componentes, este deverá ser claramente
identificado;
c) Diagramas necessários para instalação e manutenção;
d) Guia de manutenção;
e) Descrição das funções do relé;
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f) Desenhos completos do equipamento;
g) Ajustes de teste e grandezas a serem medidas, bem como, valores esperados;
h) Instrumentos de ensaio especiais recomendados para o teste do equipamento, quando for o caso;
i) Descrição detalhada do protocolo de comunicação utilizado.
5.5. Documentos para a proposta:
5.5.1. Para aprovação o fornecedor deverá entregar à COPEL 1 (uma) via de todos os documentos listados
no item 5.4., para cada item do fornecimento. Todos os documentos anexados à proposta devem ter todas as
páginas devidamente rubricadas pelo proponente
5.5.2. Lista de exceções ou desvios desta especificação.
5.5.3. Relação de normas técnicas de fabricação de organizações não mencionadas no item 2.
5.5.4. Relatórios de ensaios.
5.6. Informações para Automação
5.6.1. Protocolo de comunicação:
Para que a COPEL possa implementar a comunicação com o relé permitindo sua integração aos demais
sistemas existentes na empresa, o proponente deverá obrigatoriamente fornecer o protocolo de comunicação
DNP 3, nível 2, sob pena de ter sua proposta desclassificada caso não cumpra com este requisito.
Deverá ser fornecido o documento de perfil do dispositivo (DEVICE PROFILE) contendo a tabela de objetos
suportados, bem como as variações, descrições function codes e qualifier codes, para requisição e resposta.
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A tabela abaixo define os requisitos mínimos aceitáveis para o protocolo DNP3.
OBJETO
REQUISIÇÃO
Functio
Qualifie
n
r Codes
Codes
(hex)
(dec)
1
0,1,6,7,
8
1
0,1,6,7,
8
1
6,7,8
RESPOSTA
Function
Qualifier
Codes
Codes
(dec)
(hex)
129
0,1
1
3,4,5,6
6,7,8
17,28
129,130
129
17,28
Echo of
request
Binary Counter – All Variations
1
1
0
Counter Change Event – All
Variations
Analog Input – All Variations *
0,1,6,7,
8
6,7,8
1
30
1
32 – Bit Analog Input *
1
129
0,1
30
2
16 – Bit Analog Input
1
129
0,1
32
0
1
50
52
60
60
60
60
80
1
2
1
2
3
4
1
Analog Change Event – All
Variations
Time and Date
Time Delay Fine
Class 0 Data
Class 1 Data
Class 2 Data
Class 3 Data
Internal Indications
Cold Restart
Warm Restart
0,1,6,7,
8
0,1,6,7,
8
0,1,6,7,
8
6,7,8
2
7
129
07
1
1
1
1
2
13
14
6
6,7,8
6,7,8
6,7,8
0
Obje
to
(dec)
Variaç
ão
Descrição
1
0
Binary Input - All Variations
1
2
Binary Input with Status
2
0
2
12
2
1
Binary Input Change – All
variations
Binary Input Change with Time
Control Relay Output Block
20
0
22
0
30
Os objetos de eventos (02, 22, 32) devem ser associados a classes do DNP (classes 1,2 ou 3) via software
de parametrização e gerar informações no objeto 80 (internal indications (IIN) mostrando que existem
eventos de uma classe disponível). O equipamento deverá permitir associar um objeto a uma classe.
O período de sincronização de tempo via protocolo deverá ser parametrizável (em minutos) no software de
parametrização.
Depois de decorrido o período estabelecido deverá setar a flag IIN - Need Time. Essa flag deverá ser setada
quando do reinício do equipamento e depois de decorrido o período parametrizado, e resetada quando do
envio da escrita de hora (objeto 50), pelo supervisório.
O dispositivo deverá setar a flag de Device Restart quando da sua inicialização, sendo resetado pela
informação de Clear Restart.
Para comunicação via protocolo DNP3.0, deverá possuir 1 (uma) porta Porta serial padrão RS-232 com
conector DB9-macho, para comunicação com o sistema supervisório da Copel, com taxa de transmissão
mínima de 9600 bps, comunicação assíncrona, 8 bits de dados sem paridade, 1 start bit e um stop bit. O
dispositivo deverá manter o sinal DTR (Data Terminal Ready) ativado, permitindo alimentar o conversor
eletro-óptico multimodo utilizado no sistema Copel (modelo de referência: ROM-210).
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Deverá também possuir uma porta de rede local padrão ethernet, com conector RJ-45, taxa de transmissão
mínima de 10 Mbps, para comunicação com o sistema supervisório da Copel via protocolo DNP sobre
TCP/IP ou UDP/IP.
Caso não disponibilize desta segunda porta, o proponente deverá fornecer um conversor serial-Ethernet. Este
conversor deverá ter saída DB-9 macho padrão RS-232 e conector RJ-45 para conexão ethernet. O
proponente deverá fornecer também a fonte de alimentação do conversor (fonte 127Vca), bem como o cabo
de conexão para interligar a saída RS-232 do relé na porta RS-232 do conversor.
5.6.2. Memória
O rele deverá dispor de uma memória cíclica, não volátil, onde serão armazenadas as informações de falhas
e ocorrências do rele e do protetor de rede associado.
5.6.3. Interface de comunicação
Para realizar a comunicação, entre os sistemas COPEL e o relé, a interface de comunicação deverá ser RS
232 C.
Outra forma de comunicação deverá ser claramente identificada na proposta e o fornecedor deverá prover
todos os recursos, entre eles, tradutores de protocolo, manuais de protocolo proprietário, software conversor
de protocolo proprietário para protocolo próprio.
5.6.4. Informações do relé
O rele deverá conter, no mínimo as seguintes informações instantâneas do sistema e do protetor de rede:
a) tensão fase-terra;
b) corrente
c) condição do relé;
d) estado do protetor;
e) entradas auxiliares (mínimo de 6 digitais);
f) saídas auxiliares (mínimo de 2 digitais);
O relé deve possuir, no mínimo, os leds indicadores de estado nas cores vermelho, verde, âmbar e branco,
indicando os estados de comando de fechamento, abertura, flutuação e falha, respectivamente.
5.7. Terminais
5.7.1. Terminais para Automação
Os relés devem possuir terminais para conexão de entradas e saídas auxiliares.
O relé deverá possuir uma chave de comutação (LOCAL/REMOTO) ligada através de um destes terminais.
As saídas auxiliares devem ser isoladas para 250Vca e ter capacidade de 5 A (contínuo).
As entradas auxiliares (digitais) devem ser isoladas para 250Vca.
5.7.2. Modelo para Westinghouse e EATON/Cutler-Hammer
Os reles para instalação em protetores de rede da Westinghouse, Eaton/Cutler-Hammer e novos
equipamentos de demais fornecedores, deverão adotar o sistema de encaixe e respectivas terminações,
padronizadas abaixo.
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Técnica
Lay-out do Rele:
Terminais
Furos de Fixação
Rele
Bloco de
Terminais
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Especificação
Técnica
Terminais:
Número do
Terminal
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Função
1
Comum
2
Abertura
3
Fechamento
4
Não Utilizado
5
Terra
6
Fase A – Rede
7
Fase A – Transformador
8
Fase A – Corrente
9
Não Utilizado
10
Não Utilizado
11
Fase A – Corrente
12
Fase A – Transformador
13
Fase A – Rede
14
Não Utilizado
15
Fase A – Corrente
16
Não Utilizado
17
Fase A – Transformador
18
Fase A – Rede
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Especificação
Técnica
5.7.3. Modelo para GE
Os reles para instalação em protetores de rede da GE, deverão adotar o sistema de encaixe e respectivas
terminações, padronizadas abaixo.
Lay-out do Rele:
Terminais:
Número do
Terminal
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Função
1
Abertura
2
Fechamento
3
Comum
4
Terra
5
Fase A – Rede
6
Fase C – Rede
7
Fase B – Rede
8
Não Utilizado
9
Fase A – Corrente
10
Fase C – Corrente
11
Fase B – Corrente
12
Comum – Corrente
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Especificação
Técnica
5.8. Outras informações
5.8.1. Qualquer proposta alternativa deve expor com clareza e em detalhes os pontos divergentes desta
especificação, as características principais do equipamento, os resultados de experiências anteriores com o
novo projeto e os desenhos necessários para uma perfeita avaliação do equipamento.
5.8.2. Valores apenas indicativos devem ser identificados como tal; caso contrário, serão considerados como
valores garantidos.
5.8.3. A COPEL reserva-se o direito de desconsiderar as propostas incompletas, sem as informações acima,
que não possibilitem a perfeita identificação dos equipamentos, acessórios e sobressalentes propostos.
5.8.4. O fornecimento à COPEL de relés de protetores de rede deve ser precedido de aprovação técnica.
5.8.5. A COPEL, de posse de todos os documentos e elementos, deve procederá a análise das
características técnicas. Qualquer irregularidade constatada deve ser comunicada ao fornecedor a fim de
saná-la.
5.8.6. A aprovação de qualquer desenho pela COPEL não exime o fornecedor da plena responsabilidade
quanto ao funcionamento correto do equipamento, nem da obrigação de fornecê-lo de acordo com os
requisitos da ordem de compra, das normas e desta especificação.
5.8.7. Qualquer requisito exigido nas especificações e não indicadas nos desenhos, ou indicados nos
desenhos e não mencionado nas especificações tem validade como se fosse exigido nos dois.
5.8.9. No caso de discrepância entre os desenhos e especificações, vigorarão as especificações, exceto para
os desenhos de fabricação já aprovados.
5.8.10. Juntamente com os relés devem ser fornecidos cabos auxiliares para ligação de contato para
indicação de posição do protetor de rede, bem como, todos os cabos e conexões necessárias para
alterações no protetor de rede a fim de permitir o perfeito funcionamento dos relés.
5.9.11. O fabricante deverá fornecer um software para programação dos relés de protetores de rede
juntamente com os relés fornecidos, independentemente do número de equipamentos adquiridos através da
Ordem de Compra.
O software deve ser fornecido sem limite para instalação em micro-computadores ou notebooks. Este
software, bem como, os dispositivos auxiliares de ajuste e operação devem permitir a restrição de funções
através da habilitação de níveis de acesso, sendo desejável no mínimo: LIVRE (leitura de dados e operação)
e RESTRITO (programação e ajustes).
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Especificação
Técnica
6. ENSAIOS
6.1. Generalidades:
6.1.1. Para aprovação do relé protetor de rede, devem ser realizados todos os ensaios de tipo relacionados
em 6.2, em no mínimo uma unidade de cada tipo.
6.1.2. Por ocasião do recebimento, para fins de aprovação, devem ser realizados os ensaios de recebimento
relacionados em 6.3 em todas as unidades do lote de fornecimento.
6.1.3. Os ensaios devem ser realizados conforme o item 6.5 desta especificação.
6.2. Ensaios de tipo:
Deverão ser executados os seguintes ensaios:
a) inspeção geral;
b) verificação dimensional;
c) testes operacionais;
d) verificação de limites de ajustes;
e) tensão aplicada na fiação;
f) capacidade de resistência à surtos;
g) compatibilidade eletromagnética;
h) interferência eletromagnética.
6.3. Ensaios de recebimento: Como ensaios de recebimento, deverão ser executados os ensaios citados nas
alíneas a), b), c), d) e e) do item 6.2.
6.4. Ensaios complementares de recebimento: São os ensaios listados no item 6.2 e não citados no item 6.3
acima. Por ocasião do recebimento, esses ensaios deverão ser executados às custas do fornecedor em
laboratório independente.
6.5. Procedimento para execução dos ensaios: Os métodos de ensaio dos relés de protetores de rede devem
obedecer ao descrito nas normas e/ou documentos complementares citados no item 2 desta especificação.
Métodos de ensaios equivalentes poderão eventualmente ser aceitos, desde que atendendo o disposto no
item 2 desta especificação. As características dos equipamentos, aparelhos e instrumentos utilizados durante
os ensaios devem ser estáveis e estar aferidas.
6.5.1. Inspeção geral: Antes de serem efetuados os ensaios, o inspetor deve efetuar uma inspeção geral,
comprovando se os relés de protetores de rede possuem todos os componentes e interfaces requeridas e
verificando:
a) acabamento do equipamento;
b) existência dos componente e interfaces;
c) identificação.
A não conformidade do relé de protetor de rede com qualquer uma destas características de qualidade
determinará a sua rejeição.
6.5.2. Verificação dimensional: Os relés de protetores de rede devem ter as dimensões necessárias para
instalação aos respectivos protetores de rede e conforme o desenho padrão ou documento do fabricante,
aprovado pela COPEL.
6.5.3. Testes operacionais: deverão ser realizados os testes operacionais listados abaixo.
6.5.3.1. Teste de Proteção Anti-fechamento Manual. Modo Instantâneo
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Este teste foi estabelecido para verificar a proteção contra fechamentos, manuais e/ou remotos dos
protetores de rede, seguidos instantâneamente da abertura pelo sistema de proteção reversa, seguindo os
passos abaixo.
a) instalar e aferir o relé no protetor de rede;
b) desligar a fonte (lado do transformador);
c) o lado da carga deverá estar energizado;
d) realizar 03 tentativas consecutivas de religamento do protetor de rede.
A condição para aprovação neste teste é que o protetor não aceite os religamentos, que deverão ser
verificados através de medidor registrador instalado no lado da fonte. Este teste deverá ser realizado através
de tentativas de religamento manual, elétrico e remoto.
6.5.3.2. Tensão de Fase
Este teste tem o objetivo de verificar a perfeita atuação do relé de protetor de rede com as diferenças de
tensão relacionadas abaixo.
a) o relé de protetor de rede deve estar ajustado com os seguintes parâmetros:
· freqüência: 60 Hz
· linha mestre: 1.00 V
· linha de fase: -5°
· abertura reversa: 0.20%
· sobre-corrente: 3,0%
b) o protetor de rede deve estar acoplado ao equipamento de testes;
c) o protetor de estar com a alavanca de acionamento na posição automática;
d) o protetor de rede deve estar aberto;
e) aplicar a diferença de tensão entre os pólos de entrada e saída do protetor de rede a 0° e 60°.
A condição para aprovação neste teste é que o protetor deverá fechar o protetor de rede com a tensão
definida pelo limite da reta de ajuste de close.
6.5.3.3. Seqüência incorreta de fases
Este teste é feito para verificar como se comporta o relé em caso de inversão de fases do lado primário (ou
do transformador). Para tanto o relé deverá ser instalado junto ao protetor de rede e nele deverá ser aplicado
o equipamento de teste de protetores.
· inverter os cabos de ligação entre as fases B e C no lado primário do protetor de rede;
· mover a alavanca de manobra para a posição fechado;
· se houver, mola de carregamento, o protetor não deverá permitir que ela seja totalmente carregada.
È esperado que o protetor de rede não feche e mantenha comandando a abertura até ser desenergizado.
6.5.3.4. Fecha rede morta
O teste “fecha rede morta” é realizado para verificar a habilidade do protetor fechar em caso do secundário
estar totalmente desligado, simulando uma situação de energização inicial.
Após ajustados os relés conforme descrito no item 6.5.3.2. deverão ser feitas os passos abaixo para
verificação da habilidade relatada acima. O equipamento para teste deverá ser acoplado ao protetor de rede
onde será instalado o relé à ser testado.
· desligar o equipamento de teste;
· desconectar os cabos de ligação do lado secundário do protetor de rede;
· ligar novamente equipamento de teste.
Ao ser energizado, o relé deverá comandar o fechamento do protetor de rede instantâneamente.
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6.5.3.5. No Close Function
Este teste tem o objetivo de verificar a perfeita atuação do relé de protetor de rede com as diferenças de
tensão relacionadas abaixo.
a) o relé de protetor de rede deve estar ajustado com os seguintes parâmetros:
· freqüência: 60 Hz
· linha mestre: 1.00 V
· linha de fase: +5°
· abertura reversa: 0.20%
· sobre-corrente: 3,0%
b) o protetor de rede deve estar acoplado ao equipamento de testes;
c) o protetor de estar com a alavanca de acionamento na posição automática;
d) o protetor de rede deve estar aberto;
e) aplicar as seguintes diferenças de tensão entre os pólos de entrada e saída do protetor de rede:
· 7,5 V a 0°;
O protetor de rede não deverá fechar.
6.5.3.6. Fechamento e Abertura em Condições Nominais
Este teste tem o objetivo de verificar a suportabilidade do relé a aberturas e desligamentos repetidos no
protetor de rede.
a) o protetor de rede deve ser submetido a corrente e tensão nominais durante 01 hora;
b) o protetor de rede deve ser aberto e fechado 25 vezes manual ou eletricamente;
c) o protetor de estar deve ser submetido a correntes de curto-circuito nominais (30 kA) no lado primário para
abertura por corrente reversa durante uma operação;
d) o protetor de rede deve ser aberto e fechado 25 vezes manual ou eletricamente;
O relé do protetor de rede não poderá falhar. Esta falha corresponde a não atuação, queima ou qualquer
outra anomalia ou alteração no comportamento do relé que, após este teste, deverá ser submetido a todos os
ensaios operacionais e de ajuste desta especificação.
6.5.3.7. Comunicação
6.5.3.7.1. Leitura de Dados
Os testes operacionais e de verificação de ajustes deverão ser acompanhados de leitura através de software
de monitoramento com o objetivo de conferir a perfeita transmissão dos dados pelo relé do protetor de rede.
Ensaios de comunicação via porta serial e via porta ethernet, utilizando-se tanto o protocolo DNP 3.0, no caso
de comunicação via porta serial, e protocolo DNP 3.0 encapsulado em UDP/IP e TCP/IP, no caso de
comunicação via porta ethernet. Neste ensaio serão verificados os comandos, sinalizações digitais e
medições disponíveis; Também serão verificados os requisitos mínimos aceitáveis para o protocolo DNP3,
definidos na seção 5.6.1(Protocolo de Comunicação).
O não atendimento à integralidade dos ensaios de comunicação implicará na reprovação do lote de
fornecimento.
6.5.3.7.2. Parametrização
Após a verificação acima, deverá ser feita a alteração dos parâmetros do relé (tensão de fechamento e
corrente reversa) através do microcomputador supervisor do relé e verificação de atuação do relé após a sua
atualização.
6.5.3.7.3. Comandos
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Este teste tem o objetivo de verificar a perfeita atuação do relé de protetor de rede com os comandos de
abertura e bloqueio realizados através do microcomputador supervisor.
6.5.4. Verificação de ajustes
6.5.4.1. Tensão de fechamento a 0°
Após ajustados os relés conforme descrito no item 6.5.3.2 deverão ser feitas os passos abaixo para
verificação dos ajustes de tensão de fechamento.
O equipamento para teste deverá ser acoplado ao protetor de rede onde será instalado o relé a ser testado.
· protetor deverá permanecer aberto durante todo o teste;
· aplicar uma diferença de tensão incrementado-a à partir de 0,00 V em 0°;
· anotar o valor de tensão obtido quando houver atuação de fechamento do relé.
O equipamento será aprovado se, ao comandar o fechamento, a média da diferença entre os valores
ajustados e verificados nas leituras não forem superiores a 10%.
6.5.4.2. Tensão de fechamento a 60°
Após ajustados os relés conforme descrito no item 6.5.3.2 deverão ser feitos os passos abaixo para
verificação dos ajustes de tensão de fechamento.
O equipamento para teste deverá ser acoplado ao protetor de rede onde será instalado o relé a ser testado.
· protetor deverá permanecer aberto durante todo o teste;
· aplicar uma diferença de tensão incrementado-a à partir de 0,00 V em 60°;
· anotar o valor de tensão obtido quando houver atuação de fechamento do relé.
O equipamento será aprovado se, ao comandar o fechamento, a média da diferença entre o valor ajustado e
verificado nas leituras não for superior a 10%.
6.5.4.3. Corrente reversa
Após ajustados os relés conforme descrito no item 6.5.3.2 deverão ser feitas os passos abaixo para
verificação dos ajustes de abertura por corrente reversa.
O equipamento para teste deverá ser acoplado ao protetor de rede onde será instalado o relé a ser testado.
· protetor deverá permanecer fechado durante todo o teste;
· aplicar uma corrente reversa incrementado-a à partir de 0,00 A em 180°;
· anotar os valores de corrente obtidos quando houver atuação de abertura do relé.
O equipamento será aprovado se, ao comandar a abertura, a média da diferença entre o valor ajustado e
verificado nas leituras não for superior a 10%.
6.5.4.4. Detecção de fase
Após ajustados os relés conforme descrito no item 6.5.3.2 deverão ser feitas os passos abaixo para
verificação da detecção de fase.
O equipamento para teste deverá ser acoplado ao protetor de rede onde será instalado o relé a ser testado.
6.5.4.4.1. 1° Etapa
· ajustar o ângulo da linha de fase em -5°;
· protetor de rede deverá permanecer aberto durante todo o teste;
· aplicar uma diferença de tensão incrementado-a a partir de 0,00 V em 0°;
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O relé do protetor de rede deverá comandar o fechamento dos contatos do protetor de rede.
6.5.4.4.2. 2° Etapa
· ajustar o ângulo da linha de fase em +5°;
· protetor de rede deverá permanecer aberto durante todo o teste;
· aplicar uma diferença de tensão incrementado-a a partir de 0,00 V em 0°;
O relé do protetor de rede não deverá comandar o fechamento dos contatos do protetor de rede.
6.5.4.4.3. 3° Etapa
·
·
·
·
·
ajustar o ângulo da linha de fase em +5°;
protetor de rede deverá permanecer aberto durante todo o teste;
aplicar uma diferença de tensão incrementado-a à partir de 0,00 V em 0°;
manter o protetor de rede aberto e a tensão de fase em 2V;
ajustar o ângulo da linha de fase em -5°;
O relé do protetor de rede deverá comandar o fechamento dos contatos do protetor de rede.
6.5.4.5. Temporização
Após ajustados os relés conforme descrito no item 6.5.3.2 deverão ser feitas os passos abaixo para
verificação dos ajustes de temporização em abertura por corrente reversa.
O equipamento para teste deverá ser acoplado ao protetor de rede onde será instalado o relé a ser testado.
· ajustar o tempo de atraso em 50 segundos;
· protetor deverá permanecer fechado durante todo o teste;
· aplicar uma corrente reversa incrementado-a à partir de 0,00 A em 180°;
· anotar os tempos para abertura quando houver atuação de abertura do relé.
O equipamento será aprovado se, ao comandar a abertura, a média da diferença entre os tempos ajustados
e verificados nas leituras não forem superiores a 10%.
6.5.4.6. Sobre-corrente
Ajustar os relés conforme abaixo para verificação dos ajustes de abertura por sobre-corrente reversa.
a) o relé de protetor de rede deve estar ajustado com os seguintes parâmetros:
· freqüência: 60 Hz
· linha mestre: 1.00 V
· linha de fase: -5°
· abertura reversa: 0.20%
· sobre-corrente: 1%
· temporização: 40.00s
b) o protetor de rede deve estar acoplado ao equipamento de testes;
c) o protetor de estar com a alavanca de acionamento na posição automática;
d) o protetor de rede deve estar fechado;
e) aplicar o valor máximo de corrente reversa 180° instantâneamente no protetor de rede.
· anotar os valores de corrente obtidos quando houver atuação de abertura do relé.
O equipamento será aprovado se, ao comandar a abertura, a média da diferença entre o valor ajustado e
verificado nas leituras não for superior a 10%.
6.5.4.7. Sequência de Fases
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Ajustar os relés conforme descrito em 6.5.3.2 e sequência de fase CBA.
O equipamento será aprovado se comandar o disparo de abertura do protetor de rede.
6.5.4.8. Rotação de Fases
Ajustar os relés conforme descrito em 6.5.3.2 e sequência de fase ABC.
· conectar o equipamento de teste no lado da fonte em BCA;
· conectar o equipamento de teste no lado da carga em ABC;
O equipamento será aprovado se comandar o disparo de abertura do protetor de rede.
6.5.5. Tensão aplicada:
O procedimento para execução do ensaio de tensão aplicada deverá seguir o método de ensaio de fiação
dos protetores de rede descrito na norma ANSI/IEEE C57.12.44/1994 citada no item 2 desta especificação ou
por norma equivalente que deverá ser aprovada pela COPEL.
6.5.6. Capacidade de resistência à surtos
O procedimento para execução do ensaio de resistência à surtos deverá seguir o método de ensaio da norma
de relés descrito na norma ANSI/IEEE C37.90.1/1989 citada no item 2 desta especificação ou por norma
equivalente que deverá ser aprovada pela COPEL.
6.5.7. Compatibilidade eletromagnética
O procedimento para execução do ensaio de transientes rápidos deverá seguir o método de ensaio de
compatibilidade eletromagnética descrito na norma IEC 61000-4-4, nível de severidade 4, citada no item 2
desta especificação ou por norma equivalente que deverá ser aprovada pela COPEL.
6.5.8. Interferência Eletromagnética
O procedimento para execução do ensaio de interferência eletromagnética deverá seguir o método de ensaio
descrito na norma ANSI/IEEE C37.90.2/1995 citada no item 2 desta especificação ou por norma equivalente
que deverá ser aprovada pela COPEL.
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7. INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
7.1. Generalidades:
A COPEL reserva-se o direito de inspecionar os relés de protetores de rede abrangidos por esta especificação,
quer no período de fabricação, quer na época de embarque, ou a qualquer momento que julgar necessário.
A inspeção deverá ser realizada na fábrica onde os relés de protetores de rede são montados.
O fornecedor tomará às suas expensas todas as providências para que a inspeção dos relés de protetores de
rede, por parte da Copel, se realize em condições adequadas, de acordo com as normas recomendadas e com
esta especificação. Assim, o fornecedor deverá propiciar todas as facilidades para o livre acesso aos
laboratórios próprios ou de terceiros às dependências onde estiverem sendo fabricados os equipamentos em
questão, ao local de embalagem, etc., bem como fornecer pessoal habilitado a prestar informações e executar
os ensaios, além de todos os dispositivos, instrumentos, etc., para realizá-los.
O custo de inspeção para três (3) inspetores da COPEL, sendo dois (2) da área da engenharia e um (1) da
área de suprimentos será estabelecido pela COPEL e informado no edital de compra e fará parte do
julgamento das propostas.
Para o cálculo dos custos de inspeção, a COPEL considerará o número de inspetores, o local de inspeção, o
período de inspeção e os valores normatizados para despesas de viagem de pessoal da COPEL.
A forma de julgamento das propostas deverá ser global pelo menor valor, separado por lote de
equipamentos, incluindo:
•
•
•
o custo do relé de protetor de rede;
o custo do treinamento (conforme o item 8);
os custos de viagem de inspeção , conforme estabelecido pela COPEL;
Cálculo do período necessário para inspeção dos equipamentos::
1 dia útil para preparação dos ensaios;
1 dia útil de inspeção para cada 8 relés protetores de rede;
1 dia útil para reunião técnica final e preenchimento do Boletim de Inspeção (BIM).
O período para inspeção deverá estar contido nos prazos de entrega estabelecidos na Ordem de Compra,
assim como, o prazo para viagem e chegada dos inspetores da COPEL. Para tanto o fornecedor deve avisar a
Copel, com antecedência mínima de trinta (30) dias em caso de fornecedores estrangeiros e quinze (15) dias
para fornecedores nacionais, sobre as datas em que os equipamentos estarão prontos para inspeção.
7.2. Formação do lote de ensaio:
7.2.1. Todos os relés de protetores de rede deverão realizar os ensaios de recebimento acompanhados pelo
inspetor da COPEL até o seu respectivo embarque. Considera-se como um lote o conjunto de relés de
protetores de rede de mesmo tipo, mesma tensão máxima de operação e mesma data de entrega.
7.2.2. Um relé de cada tipo deverá realizar os ensaios complementares de recebimento, se o fabricante não
comprovar a sua realização até o momento do recebimento.
7.3. Aceitação ou rejeição:
A aceitação dos relés de protetores de rede pela COPEL, seja pela comprovação das exigências, seja por
eventual dispensa de inspeção, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em fornecer os protetores de
rede em plena concordância com a Ordem de Compra e com esta especificação, nem invalidará qualquer
reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na existência de protetores de rede inadequados ou
defeituosos.
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Por outro lado, a rejeição de relés de protetores de rede em virtude de falhas constatadas por meio da inspeção,
durante os ensaios ou em virtude de discordância com a Ordem de Compra ou com esta especificação, não
eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em fornecer os relés de protetores de rede na data de entrega
prometida.
Se, na avaliação técnica da COPEL, a rejeição tornar impraticável a entrega na data prometida ou se tudo
indicar que o fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, a COPEL reserva-se o direito de
rescindir todas as suas obrigações contratuais, sendo o fornecedor considerado como infrator da Ordem de
Compra, estando sujeito às penalidades aplicáveis ao caso.
As peças defeituosas ou aquelas que durante os ensaios sofrerem desgastes elevados, constantes de amostras
aprovadas nos ensaios, devem ser substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras
aprovadas em ensaios destrutivos.
7.4. Relatório de ensaios: Os relatórios dos ensaios a serem realizados devem ser em formulário tamanho A-4
da ABNT com as indicações necessárias à sua perfeita compreensão e interpretação, além dos requisitos
mínimos abaixo:
- nome do ensaio;
- nome da COPEL e fornecedor;
- número e item da Ordem de Compra (ODC) da COPEL e o número da Ordem de Fabricação do fornecedor;
- data e local dos ensaios;
- identificação e quantidade dos relés submetidos a ensaio;
- valores obtidos no ensaio;
- resultados do ensaio.
Logo após cada ensaio, será entregue ao inspetor da COPEL uma cópia dos relatórios que foram preenchidos
durante a realização do ensaio, devidamente rubricada pelo encarregado do ensaio e pelo inspetor da COPEL.
No caso da COPEL dispensar a presença de seu inspetor durante os ensaios, o fornecedor deve apresentar,
além dos relatórios, a garantia da autenticidade dos resultados. Esta garantia pode ser dada no próprio relatório
ou através de um certificado à parte.
7.5. O fornecedor deverá instruir como operar, ajustar e manter os relés de protetores de rede durante a
realização da inspeção para os inspetores enviados pela COPEL à fábrica.
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8. TREINAMENTO
O fornecedor deverá realizar o treinamento de vinte (20) funcionários da COPEL que deverá ser realizado na
COPEL.
Este treinamento deverá ser realizado após o recebimento dos relés de protetores de rede e deverá abordar
os seguintes tópicos:
a) Instalação e ajustes;
b) Operação, manutenção e ensaios;
Os custos do treinamento do fabricante, incluindo as passagens aéreas e terrestres para os instrutores do
fabricante deverão ser declarados.
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9. GARANTIA
9.1. Garantia:
O fornecedor deve garantir a qualidade e a resistência de todos os materiais empregados.
O equipamento deverá ser garantido pelo fornecedor contra falhas ou defeitos de fabricação que venham a
se registrar no período de trinta e seis (36) meses à partir da data de aceitação final no local de entrega.
Entende-se como local de entrega aquele indicado na Ordem de Compra.
O fornecedor será obrigado a reparar tais defeitos e, se necessário, substituir o equipamento defeituoso às
suas expensas, responsabilizando-se pelos custos do equipamento e do transporte.
Se a falha constatada for oriunda de erro de projeto ou de produção, tal que comprometa todas as unidades
do lote, o fornecedor será obrigado a repará-las, independente da ocorrência de defeito em cada uma delas,
e, se as mesmas estão ou não em garantia.
No caso de substituição de peças ou equipamentos defeituosos, por erro de projeto ou produção, o prazo de
garantia deverá ser estendido para um novo período de 36 (trinta e seis) meses à partir da entrega dos novos
equipamentos.
9.2. Direito de Operar com Material/Equipamento Insatisfatório
Mediante a devida comunicação da ocorrência do defeito ao fornecedor, a COPEL reserva-se o direito de
optar pela permanência do material/equipamento insatisfatório em operação, até que possa ser retirado do
serviço sem prejuízo para o sistema e entregue ao fornecedor para os reparos definitivos.
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Especificação
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ANEXO A
TABELA 1
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DO SISTEMA ELÉTRICO DA COPEL
Tensão nominal do sistema
13,8kV
13,8kV
Tensão máxima de operação do sistema (fase-fase)
Aterramento por
reatância
Neutro
X0
≤ 10
X1
Tensão máxima admissível fase-terra em caso de falta
Nível de isolação do isolamento ( NBI )
Potência máxima de curto-circuito do sistema
Tensão inferior
Impedância do transformador subterrâneo
15kV
95kV
250 MVA
216/125V
5%
1
2
NOTA: As ligações da rede secundária são indicadas na figura 2 do anexo B desta especificação.
TABELA 2
CARACTERÍSTICAS
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Corrente Nominal
Tensão Nominal do Relé
de Protetor de Rede e
Circuitos de Controle
Corrente de
Interrupção Nominal
Tensão Máxima do
Relé de Protetor de
Rede
A (eficazes)
V (eficaz)
A
V
1600
216/125
30.000
250
1
2
3
4
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Especificação
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ANEXO B
FIGURA 1
A’
2,25m
3,1m
A
Corte B-B’
B
4,0m
Corte C-C’
C
C’
2,1m
B’
Corte A-A’
CÂMARA COM O TRANSFORMADOR SUBTERRÂNEO
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Especificação
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ANEXO B
FIGURA 2
Transformador
Subterrâneo
13,8 kV
Chave AT
216/125V
Protetor
de Rede
X3
X2
H2
X1
H3
Transformador SE
H1
X0
Vt > 34,5 kV
Reator ou
transformador
de aterramento
Chave AT
Transformador
Subterrâneo
Protetor
de Rede
X3
X2
H2
X1
H3
H1
X0
a) Sistema Reticulado (Network) - 13,8 kV - Sistema de neutro isolado, aterrado através de reator ou transformador
de trifásico de aterramento para proteção contra faltas fase-terra, sendo permitida apenas a ligação de
transformadores subterrâneos de distribuição trifásica em triângulo - estrela, com a baixa tensão interligada.
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ANEXO B
FIGURA 3
H2
X2
X1
H1
X0
H3
Dyn1
X3
DIAGRAMA VETORIAL
DO TRANSFORMADOR
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