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A Arte de Conviver O PROFESSOR E A NOVA GERAÇÃO DE ALUNOS Que grande dilema para os professores das mais diversas faixas etárias esse mundo novo, com crianças, adolescentes e jovens que trazem, já de berço, uma bagagem tão mais rica de conhecimentos do que acontecia em outros tempos. Esses alunos estão nascendo na época em que internet, computadores e celulares estão presentes em grande parte dos lares. A escola e o professor estão preparados para recebê-los? De acordo com a filósofa e educadora Tânia Zagury, autora do livro Filhos – Manual de Instruções, podemos considerar, desse modo, as novas gerações: GERAÇÃO Y, GERAÇÃO Z e GERAÇÃO A. Y – Nascidos entre os anos 1980 até meados de 1994. Têm, hoje, entre 20 e 29 anos. Muitos já estão no mercado de trabalho. Também no ensino superior. Podemos chamálos de nativos virtuais. Z – Nascidos entre os anos de 1995 e 2000. Têm, hoje, entre 12 e 19 anos. É a geração on-line. A – São os que hoje têm de 0 a 12 anos. Suas características ainda estão em estudo. A geração A já domina “as manhas” do i-Pad dos pais. Do i-Phone também. Já tem contato com o computador, em casa e na Biblioteca de sua escolinha. Todas essas gerações nasceram na chamada era digital, dominada pelo computador e pela internet. Isso tudo é fator determinante para moldar novas características no perfil do aluno e exigir, da escola e do professor, atualização constante. DICAS para o educador tornar as aulas mais atrativas: Aumentar o uso da linguagem tecnológica Introduzir diversidade nas aulas, estimulando o debate Desenvolver o senso crítico do aluno Li, recentemente, conselhos de um docente com especial visão de mundo: “Assim como para a carteira de motorista temos de fazer um novo exame a cada 5 anos, na carreira de docente deveria ser igual. O professor não pode achar que, por ter diploma de faculdade, não precisa mais se atualizar. Esse diploma não deve ser considerado perene.” O verdadeiro MESTRE continua buscando novos caminhos. Sente-se jovem, independentemente da idade. Se as mudanças alcançaram seu espaço de trabalho, ele deve saber fazer uma ponte, nessa transição para os novos tempos. Regyna de Queiroz Gazzola, cadira nº 7