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DIRETORIA TÉCNICA
GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DE AT E MT
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
ET-179/2009 R-06
MEDIDOR ELETRÔNICO DE ENERGIA
ELÉTRICA
FOLHA DE CONTROLE
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I
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6
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APRESENTAÇÃO
Este documento fixa as condições mínimas exigíveis para nortear os interessados na aprovação de
modelo e fornecimento de medidores eletrônicos de energia elétrica, destinados à medição de
energia elétrica para faturamento de clientes monofásicos e trifásicos com tensões nominais de
220V fase-neutro e 380V fase-fase, a serem utilizados na área de concessão da Coelce.
Esta Especificação Técnica ET-179 R-06 substitui a ET-179 R-05.
Elaboração:
José Deusimar Ferreira
Normas e Procedimentos
Revisão:
Rômulo Thardelly Alves Moreira Sales
Normas e Procedimentos
João Carlos de Oliveira Costa
Laboratório de Medidores
Equipe de Consenso:
Adriano Gaspar Brígido Ribeiro
Laboratório de Medidores
Apoio:
Sandra Lúcia Alenquer da Silva
Normas e Procedimentos
Pedro Paulo Menezes Neto
Normas e Procedimentos
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ÍNDICE
1
OBJETIVO ..................................................................................................................................................1
2
REFERÊNCIAS NORMATIVAS .................................................................................................................1
3
REQUERIMENTO DE QUALIDADE...........................................................................................................1
4
CONDIÇÕES DE SERVIÇO .......................................................................................................................1
5
CONSIDERAÇÕES GERAIS......................................................................................................................2
5.1 APLICAÇÃO ...................................................................................................................................................2
5.2 PROJETO GERAL ...........................................................................................................................................2
5.3 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DO SISTEMA.....................................................................................................2
6
CARACTERÍSTICAS NOMINAIS ...............................................................................................................2
6.1 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS........................................................................................................................2
6.2 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS .................................................................................................................3
7
PROCEDIMENTOS PARA HOMOLOGAÇÃO ...........................................................................................9
8
INFORMAÇÕES TÉCNICA ......................................................................................................................10
8.1 UNIDADES DE MEDIDA E IDIOMAS ..................................................................................................................10
8.2 INFORMAÇÕES PARA PROPOSTA TÉCNICA .....................................................................................................10
8.3 RESPONSABILIDADE DO FABRICANTE ............................................................................................................10
9
CONTEÚDO DO FORNECIMENTO .........................................................................................................11
10
ENSAIOS ..................................................................................................................................................11
10.1 ENSAIOS DE TIPO ........................................................................................................................................11
10.2 ENSAIOS DE RECEBIMENTO ..........................................................................................................................11
11
INSPEÇÃO ...............................................................................................................................................12
12
EMBALAGEM, IDENTIFICAÇÃO E TRANSPORTE................................................................................13
13
GARANTIA ...............................................................................................................................................14
ANEXO A – TABELA DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GARANTIDAS.........................................................................15
ANEXO B – SEQÜÊNCIA DOS ENSAIOS DE TIPO ......................................................................................................20
ANEXO C – ESQUEMA DE LIGAÇÃO INTERNA DOS MEDIDORES ................................................................................21
ANEXO D – PORTA ÓPTICA – CONECTOR MAGNÉTICO ...........................................................................................22
ANEXO E – PALETE .............................................................................................................................................23
ANEXO F – IDENTIFICAÇÃO DA BASE E TAMPA .......................................................................................................24
ANEXO G – DIMENSÕES MÁXIMAS DOS MEDIDORES ...............................................................................................25
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1 OBJETIVO
A presente Especificação Técnica fixa as condições mínimas necessárias a apresentação de
proposta para fornecimento, projeto, fabricação, ensaios e embalagem dos Medidores Eletrônicos
Monofásicos ou Polifásicos, para medição de energia elétrica em corrente alternada, destinados à
Companhia Energética do Ceará - Coelce.
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
2.1 Para fins de projeto, matéria prima, qualidade, fabricação e ensaios, o equipamento a ser
fornecido deve satisfazer às exigências desta Especificação Técnica e, no que não contrarie à
mesma, às seguintes normas nas suas últimas revisões aprovadas:
NBR 5456, Eletricidade Geral - Terminologia;
NBR 6509, Instrumentos elétricos e eletrônicos de medição – Terminologia;
NBR 7034, Materiais Isolantes elétricos - Classificação térmica;
NBR 8377, Medidor de Energia Ativa - Especificação;
NBR 8378, Medidor de Energia Ativa - Métodos de ensaios;
NBR 9894, Avaliação e identificação de sistemas de isolação de equipamentos elétricos;
NBR 14519, Medidores Eletrônicos de Energia Elétrica (Estáticos)- Especificação;
NBR 14520, Medidores Eletrônicos de Energia Elétrica (Estáticos)- Método de Ensaio;
NBR 14521, Aceitação de Lotes de Medidores Eletrônicos de Energia Elétrica – Procedimento;
NBR IEC 60529, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP);
Portaria Inmetro Nº 431, de 04 de dezembro de 2007;
Especificações Corporativas.
2.2 Para os itens não abrangidos pelas normas acima especificadas, o proponente deve citar em
sua proposta, as normas ou suas partes aplicáveis. Caso julgue necessário, a Coelce deve solicitar
ao proponente o fornecimento de cópias das normas adotadas por este. Em caso de dúvida ou
contradição deve ter primazia esta Especificação Técnica, em seguida as normas recomendadas no
item 2.1 e, finalmente, as normas apresentadas pelo proponente.
3 REQUERIMENTO DE QUALIDADE
O Proponente deve demonstrar que tem implementado e funcionando em fábrica um sistema de
Garantia de Qualidade com programas e procedimentos documentados em manuais, cumprindo a
norma NBR ISO 9001 Sistema de Gestão da Qualidade - Requisitos.
O cliente se reserva o direito de verificar os procedimentos e a documentação relativa à fabricação
do medidor eletrônico de energia elétrica e o fabricante se obriga a pôr a sua disposição estes
antecedentes.
4 CONDIÇÕES DE SERVIÇO
Os medidores eletrônicos devem ser fabricados e projetados para serem instalados em clima
tropical, em atmosfera salina, devendo, portanto, receber tratamento adequado para resistir às
condições ambientais especificadas na Tabela 1:
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Tabela 1: Condições Ambientais
Características
Coelce
Altitude máxima (m)
1.000
Temperatura Mínima (°C)
+14º
Temperatura Máxima (°C)
+40º
Temperatura Média (°C)
+30º
Nível de Umidade (%)
< 80
Pressão máxima do vento (N/m²)
700
Nível de contaminação (ABNT IEC/TR
60815)
Muito Alto (IV)
Nível de salinidade (mg/cm² dia)
> 0,3502
Radiação Solar máxima (wb/m²)
1.000
5 CONSIDERAÇÕES GERAIS
5.1 Aplicação
Os medidores eletrônicos especificados nesta Especificação Técnica devem ser abrigados em
caixas de medição e destinados à medição de energia para faturamento de clientes monofásicos e
trifásicos com tensões nominais de 220 V fase-neutro e 380 V fase-fase respectivamente.
5.2 Projeto Geral
O projeto dos medidores eletrônicos deve ser homologado previamente pela Coelce antes do
primeiro fornecimento ou quando houver alteração no mesmo ou revisão desta Especificação
Técnica. O projeto, a matéria prima, a mão-de-obra e a fabricação devem incorporar, tanto quanto
possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não mencionados nesta
Especificação Técnica. Cada projeto diferente deve ser explanado em todos os seus aspectos na
proposta.
5.3 Características Elétricas do Sistema
Os medidores eletrônicos descritos nesta especificação devem ser instalados no sistema de tensão
secundária de distribuição da Coelce que possui as seguintes características:
a) sistema trifásico com neutro aterrado;
b) tensão nominal de 220 V entre fase e neutro;
c) tensão nominal de 380 V entre fases;
d) freqüência nominal de 60 Hz.
6 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
As características nominais dos medidores eletrônicos estão definidas na Tabela de Características
Técnicas Garantidas no Anexo A.
6.1 Características Elétricas
6.1.1 Os medidores eletrônicos são classificados, conforme ligação:
a) Tipo A: polifásicos ligados em 3 (três) elementos de medição com ligação estrela para medição
direta, índice de classe C;
b) Tipo B: polifásicos em 3 (três) elementos de medição, com ligação estrela para medição indireta,
índice de classe C;
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c) Tipo C: polifásicos em 3 (três) elementos de medição, com ligação estrela para medição indireta,
índice de classe D;
d) Tipo D: polifásicos em 3 (três) elementos de medição, com ligação em estrela para medição
direta, índice de classe B;
e) Tipo E: monofásicos em 1 (um) elemento de medição, para medição direta, índice de classe B,
com registrador ciclométrico.
6.1.2 Os medidores trifásicos devem possuir placa de controle interno que continue registrando
consumo de energia elétrica com quaisquer dos dois condutores conectados, fase-fase ou faseneutro.
6.1.3 Todas as referências à energia elétrica dizem respeito à energia ativa, exceto quando indicado.
Quando se trata de energia reativa, deve-se considerar o defasamento de 90 graus.
6.1.4 As ligações internas devem estar de acordo com o Anexo C e dimensões externas devem
estar de acordo com os desenhos do Anexo G.
6.2 Características Construtivas
6.2.1 Base
A base deve ser em alumínio, policarbonato ou polímero previamente aprovado pela Coelce que
atenda as seguintes características:
a) não deve ter parafusos, rebites, ou dispositivos de fixação das partes internas do medidor que
possam ser retirados sem violação dos selos da tampa do medidor;
b) a base deve ter dispositivo para sustentar o medidor e um ou mais furos na parte inferior para sua
fixação, localizados de modo a impedir a remoção do medidor sem violação da tampa do bloco de
terminais;
c) possuir construção rígida e permanecer com suas características mecânicas inalteradas em
ambientes com temperatura permanente de 110º C.
6.2.2 Tampa
A tampa deve ser em policarbonato ou vidro, ser solidária à base do medidor e deve haver
dispositivo que indique visualmente a tentativa de abertura da tampa do medidor. Deve ser
construída e ajustada de modo a assegurar a operação satisfatória do medidor, e suportar
temperatura permanente de até 110ºC, sem deformação. Deve ser adaptada a base de modo a
impedir a entrada de insetos e poeira, bem como impedir a fraude por introdução de corpos
estranhos sem deixar vestígios.
O visor da tampa do medidor deve ser totalmente transparente, resistente a arranhões, liso, incolor,
isento de bolhas de ar, trincas ou defeitos análogos.
6.2.3 Identificação da Base e Tampa
Deve ser gravado na interseção da base e tampa a marca do fabricante, o número de controle
Coelce, a marca do fabricante e o número de controle do fabricante com 70 % da gravação na base
e 30 % na tampa, conforme figura 5 do Anexo F.
Caso não seja possível realizar a marcação na interseção da base e tampa, esta deve ser realizada
na tampa e na base, conforme figura 6 do Anexo F.
6.2.4 Bloco de Terminais
O bloco de terminais deve ser feito de material isolante capaz de não apresentar deformações após
o medidor ser submetido ao ensaio de aquecimento com a corrente máxima. Deve possuir tampa
independente da tampa do medidor, estar adaptado à base de modo a impedir a entrada de insetos,
poeira, umidade e não permitir a fraude por introdução de corpos estranhos. A sua fixação à base
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deve ser de forma que somente possa ser retirado com o rompimento dos selos da tampa do
medidor. A posição dos terminais do neutro deve ser identificada pela cor azul, na face frontal do
bloco de terminais para medidores polifásicos de ligação direta. O bloco de terminais deve ser
localizado na parte inferior do medidor e não ser do tipo soquete com ligações na parte traseira.
6.2.5 Terminais de Potencial e Corrente
Os terminais de corrente para medição direta devem possuir dois parafusos de modo a garantir a
fixação segura e permanente de condutores conforme Tabela 2:
Tabela 2: Seção dos condutores para terminais de corrente
Corrente Máxima
Tipo de Medidor
Seção de dos condutores
Monofásico
4 mm a 35 mm
Trifásico
4 mm a 50 mm
Trifásico
10 mm a 95 mm
até 120 A
de 120 A até 200A
2
2
2
2
2
2
Os terminais de potencial dos medidores polifásicos para medição indireta devem permitir a ligação
segura e permanente de um a três fios condutores de 2,5mm2. Os terminais de corrente dos
medidores polifásicos para medição indireta devem permitir a ligação segura e permanente de
condutores numa faixa de, no mínimo, 2,5mm2 a 16mm2.
Os terminais não devem ser passíveis de deslocamento para o interior do medidor, independente
dos parafusos de fixação dos cabos de ligação. A disposição dos terminais deve estar de acordo
com o Anexo C.
6.2.6 Terminal de Terra
O terminal de terra deve ser eletricamente ligado às partes metálicas acessíveis do medidor e fazer
parte da base do medidor. Deve estar localizado adjacente a seu bloco de terminais, deve acomodar
um condutor que tenha uma seção transversal entre 6 mm² e 16 mm², preferencialmente equivalente
aos condutores principais de corrente. Depois da instalação, o cabo no terminal de terra deve ter
uma fixação tal que não permita o seu afrouxamento acidental.
6.2.7 Tampa do Bloco de Terminais
A tampa do bloco de terminais dos medidores deve ser resistente, fabricada em policarbonato
transparente e conter a inscrição LINHA-CARGA, gravada externamente. Deve possuir dispositivo
que permita a aplicação de lacre e que não ocorram deformações. O parafuso de fixação, quando
existir, deve ser solidário à tampa. Deve estar adaptado à base de modo a impedir a entrada de
insetos, poeira, umidade e não permitir a fraude por introdução de corpos estranhos.
6.2.8 Dispositivo de Lacre
Todo medidor deve ter dispositivos independentes para lacrar a tampa do medidor, a tampa do bloco
de terminais e o dispositivo de reposição de demanda, se houver. Os diâmetros dos orifícios dos
dispositivos de lacre não devem ser inferiores a 2,0mm.
O medidor deve ser fornecido com os lacres da tampa do medidor instalado pelo fabricante,
conforme determinação no Inmetro.
Os modelos do lacre devem ser previamente aprovados pela Coelce e forma de cálculo do dígito
verificador deve ser CKD11.
O modelo de lacre para tampa do medidor deve ser homologado pelo Inmetro.
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6.2.9 Mostrador de Valores Medidos
Os medidores monofásicos e polifásicos de energia ativa devem ter registrador ciclométrico.
No caso de múltiplos valores, estes devem ser apresentados em uma tela de LCD. Cada um dos
registros deve ser apresentado com o seu respectivo código de identificação. Os medidores que
contemplem tela de LCD devem apresentar no display as constantes de parametrização para cada
canal.
O registrador deve ser capaz de registrar e mostrar, partindo do zero, por um tempo mínimo de 1150
horas, a energia correspondente à máxima corrente numa tensão nominal e fator de potência
unitário.
6.2.10 Dispositivo de Saída para Calibração
O medidor deve ter, no mínimo, um dispositivo de saída do tipo diodo emissor de luz acessível para
calibração, capaz de ser monitorado com equipamento de verificação/calibração apropriado. Este
dispositivo pode estar incluso na porta óptica. O indicador de operação deve ser visível na parte
frontal do medidor.
6.2.11 Senhas de Acesso
Os medidores programáveis devem possuir no mínimo 4 senhas, sendo:
a) Uma somente para leitura;
b) Uma para parametrização;
c) Duas para alteração.
Uma senha com código de segurança deve ser exigida para prevenir o acesso não autorizado aos
registradores programáveis, evitando mudanças não autorizadas no programa e no arquivo de
informações registradas.
6.2.12 Dispositivo de Saída Auxiliar para Usuário
O dispositivo de saída auxiliar para usuário deve ser do tipo serial padrão ABNT com as
características abaixo:
a) composta a 2 terminais com + 5V sobreposto com as seguintes características:
– configuração em coletor aberto;
– tensão máxima aplicável com contatos abertos: 30 Vcc;
– corrente máxima com contatos abertos: 0,01 mAcc;
– tensão máxima com contatos fechados: 0,8 Vcc;
– corrente máxima com contatos fechados: 3 mAcc.
b) no esquema de ligação deve constar a simbologia SU- e SU+ identificando a saída serial;
c) comunicação assíncrona unidirecional;
d) caracteres: 1 (um) start bit, 8 (oito) bits de dados, 1 (um) stop bit;
e) tamanho do bloco: 8 (oito) caracteres (80 bits);
f) caracteres do mesmo bloco enviados sem tempo entre eles;
g) tempo entre inícios de blocos consecutivos: 1 (um) segundo cheio;
h) transmissão a 110 bauds 3%;
i) nível lógico “1” corresponde à saída desativada ( corrente 100 A );
j) dados binários, exceto quando indicado;
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k) a cada fim de intervalo de demanda, o bloco correspondente a este momento deve ser enviado 3
vezes consecutivamente;
l) repete os mesmos dados, uma vez a cada segundo cheio.
6.2.13 Dispositivo de Saída para Comunicação Remota
Os medidores polifásicos devem possuir uma saída para comunicação remota com a Coelce.
6.2.14 Dispositivo de saída para Fibra Óptica
Os medidores tipo B com 3 (três) elementos de medição devem possuir dispositivo de saída para fibra
óptica para conexão de display remoto.
6.2.15 Porta Óptica
A porta óptica deve ter dispositivo para selagem e possuir característica, forma e dimensão da figura
3 do Anexo D e possuir as seguintes características:
a) acoplamento ótico ( infravermelho ) no próprio conector;
b) as características luminosas do foto emissor devem estar de acordo com a Tabela 3;
c) a distância entre transmissor e receptor deve ser de 10mm ± 1mm;
d) o desvio máximo permitido entre os eixos óticos do foto-emissor e do foto-receptor deve ser
de 10º ;
e) a transmissão deve ser assíncrona, bidirecional não simultânea, e uma taxa inicial de 9600 bits
por segundo podendo ser também a 1200 bits por segundo.
Tabela 3: Características do foto emissor da porta óptica
Parâmetro
Min
Típico
Máx
Unidade
Pó Potência de saída irradiada
0,5
1.5
-
mW/Sr
p Comprimento de onda
860
940
1020
nm
largura da faixa de emissão
-
40
160
nm
HI Ângulo do feixe - Emissão - 50%
-
15
-
graus
6.2.16 Registrador
Os registradores para múltipla tarifação devem ser construídos de modo a se obter estabilidade de
desempenho, confiabilidade, precisão em condições normais de operação e devem ser dotados de
algum tipo de modo teste.
Todas as informações apresentadas devem ser perfeitamente legíveis frontalmente.
A altura dos dígitos das grandezas e códigos identificadores apresentados no mostrador, não deve
ser inferior a 5,0mm e nem mais estreitos do que 3,0mm.
Os medidores polifásicos devem ter 6 (seis) dígitos no mostrador para apresentar adequadamente
as grandezas. O ponto decimal da grandeza demanda de energia elétrica apresentada no
mostrador, deve ser com 2 (duas) casas decimais. Os medidores monofásicos devem ter 5 dígitos
sem decimais para apresentar adequadamente a energia ativa.
Se no mostrador forem apresentadas seqüências de grandezas com informações diferentes, um
código identificador de no mínimo 2 dígitos deve ser criado para identificar individualmente cada
uma delas, este código deve ser apresentado à esquerda do mostrador visto de frente. A quantidade
de caracteres deste código deve ser adicionada ao número de dígitos exigidos do mostrador
especificado neste item. Estes códigos identificadores podem ser programáveis de acordo com as
necessidades de cada aplicação.
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Os medidores com display devem possibilitar a leitura, mesmo desenergizados, sem a necessidade
de abertura da caixa de medição.
O tempo de apresentação de cada uma das informações deve ser de 5 segundos.
Os registradores de múltipla tarifação devem indicar o posto tarifário vigente (período ativado)
conforme alíneas abaixo:
a) A = P - Horário da ponta;
b) B = F - Horário fora da ponta;
c) C = L - Horário reservado 1;
d) D = H - Horário reservado 2.
6.2.17 Placa de Identificação
A placa de identificação deve ser localizada de modo a ser inteiramente visível com a tampa do
medidor no lugar, contendo, no mínimo, as seguintes informações no idioma português e marcadas
de modo indelével:
a) nome ou marca do fabricante;
b) número de série;
c) mês e ano de fabricação;
d) modelo;
e) freqüência e tensão;
f) corrente nominal e máxima;
g) número de elementos de medição;
h) número de fios;
i) constante Kh;
j) constante Ke;
k) índice de classe;
l) portaria de aprovação de modelo;
m) esquema de ligações;
n) numeração da Coelce - NC, fornecida por ocasião da emissão da Pedido de Compra – PC. O
Número Coelce deve ter 7 (sete) dígitos e respectivo código de barras;
o) logotipo Coelce com dimensões mínimas de 10mm x 50mm ao lado do N.C.;
p) país de fabricação.
Notas:
1
No espaço destinado a identificação do usuário deve conter:
- Numeração da Coelce - NC, fornecida por ocasião da emissão do Pedido de Compra – PC;
- Logotipo Coelce com dimensões mínimas de 10mm x 50mm ao lado do N.C. O Número
Coelce deve ter 7 (sete) dígitos e respectivo código de barras.
2
As letras NC devem ser seguidas pelos seus respectivos números;
3 Na placa de identificação o valor para corrente máxima deve estar entre parênteses. No caso de
medidores com seleção automática de tensão, devem constar os valores mínimos e máximos de
tensão admissíveis.
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6.2.18 Temporização
A exatidão da base de tempo do relógio dos registradores de múltipla tarifação deve ser melhor ou
igual a ± 0,003% (30 µs/s) na faixa de 0º C a 60º C, e no restante da faixa operacional especificada,
deve ser melhor ou igual a 0,01 % (100 µs/s). Para os casos em que o medidor possua como base
de tempo primária a freqüência da rede, a base de tempo secundária deve ser melhor ou igual a ±
0,02% (200 µs/s);
O início e o fim dos intervalos de chaveamento do posto tarifário ativado nos períodos de tarifação
horo-sazonal devem permitir a programação com intervalo de pelo menos 60 minutos entre eles.
O intervalo de demanda deve ser programável, sendo que os valores típicos são 5, 15, 30 e 60
minutos. O intervalo de demanda deve estar sincronizado para iniciar junto com a ativação do posto
tarifário.
Os medidores para múltipla tarifação devem ser capazes de manter o horário do relógio interno, o
programa e as informações registradas durante uma eventual falta de energia de, no mínimo, 120
horas a 25º C ± 5ºC e devem possuir rotina de retorno automático ao modo de funcionamento
normal quando do restabelecimento da energia elétrica;
6.2.19 Faixa de Temperatura
As faixas de temperatura a que o medidor pode ser submetido devem estar de acordo com os dados
abaixo:
a) faixa operacional especificada:
-10º C a +70ºC;
b) faixa limite de funcionamento:
-10º C a +70ºC;
c) faixa limite para armazenamento e transporte: -25 a +70ºC.
Nota: O armazenamento e o transporte do medidor fora da faixa de limite de funcionamento e
dentro da faixa limite para armazenamento e transporte deve ser realizado por período
máximo de 60 horas.
6.2.20 Umidade Relativa
O medidor deve atender aos requisitos de umidade relativa constantes na tabela abaixo:
Média anual
< 80%
Para 30 dias, estando distribuídos de modo natural pelo período de um ano
95%
Ocasionalmente nos outros dias
85%
6.2.21 Quantidade de canais
Os medidores destinados para faturamento horo-sazonal devem dispor de pelo menos 21 (vinte e
um) canais; os três primeiros exclusivos para faturamento (kWh, kVArhind e kVArhcap). Os outros
canais devem ser programáveis para outras grandezas, no mínimo tensão e corrente por fase.
6.2.22 Conexões Elétricas Internas
Os condutores internos que interligam os bornes de entrada e saída do medidor devem ser rígidos e
não deve haver cruzamento entre eles, mesmo que sejam isolados.
Qualquer conexão entre os condutores internos de interligação dos bornes e o circuito eletrônico do
medidor deve ser realizada através de solda.
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7 PROCEDIMENTOS PARA HOMOLOGAÇÃO
7.1 Somente fabricantes homologados pelos Laboratórios de Medição da Coelce e da CAM Chile
podem participar de licitação de medidor eletrônico.
7.2 Para iniciar o processo de homologação o fabricante deve enviar as seguintes informações:
a) portaria de aprovação de modelo emitida pelo Inmetro;
b) relatório de homologação da CAM Chile;
c) relatório de ensaio especial a 95º C realizado pela CAM Chile;
d) Tabela de Características Técnicas Garantidas - Anexo A desta Especificação, preenchida e
assinada pelo fabricante;
e) Certificado de Qualidade ISO 9001, e o correspondente Manual de Garantia de Qualidade;
f) plano de inspeção e controle da qualidade previsto, abrangendo fabricação, processamento,
execução, tratamento e montagem de todos os materiais, peças do equipamento completo;
g) relatório de ensaio de tipo efetuado em unidade protótipo de tipo;
h) relação de todos os ensaios previstos nesta especificação e o método proposto para sua
realização;
i) garantia de acordo com o requerido nesta Especificação Técnica.
O proponente deve indicar claramente em sua proposta todos os pontos que apresentem
discordância desta especificação, identificando os itens e apresentando suas justificativas. As
omissões serão interpretadas como aceitas as condições exigidas.
7.3 Após a aprovação das características técnicas do projeto, o fabricante deve enviar para teste no
laboratório de medição da Coelce:
a) quatro amostras sem solidarização da tampa a base;
b) quatro conjuntos de tampa e base solidarizados sem os dispositivos eletrônicos e com a gravação
realizada conforme item 6.2.3.
Nota: Os medidores da amostra da alínea “a” deste item devem ser submetidos aos ensaios de tipo
do Anexo B e realizados conforme portaria do Inmetro e todas as amostras enviadas devem
ser submetidas aos ensaios de vulnerabilidade.
7.4 Após todas as modificações no projeto solicitadas pela Coelce e aprovação técnica do medidor
eletrônico no laboratório da Coelce, o medidor eletrônico é considerado qualificado.
7.5 A Coelce deve testar em campo o modelo qualificado com amostras fornecidas pelo fabricante
ou compradas pela Coelce no período de seis meses. A quantidade de medidores eletrônicos
testado deve ser no mínimo 3% do consumo anual dos medidores eletrônicos do ano anterior ao
processo de homologação.
7.6 O modelo de medidor deve ser homologado se o medidor apresentar desempenho em campo
conforme modelo qualificado em laboratório e atender todos os requisitos desta especificação.
7.7 O fabricante deve manter todas as características do projeto que deve ser identificado pelo nome
do modelo do medidor. Qualquer alteração no projeto solicitada pela Coelce ou por iniciativa do
fabricante pode ou não, a critério da Coelce, necessitar de um novo processo de homologação.
7.8 O laboratório de medidores da Coelce deve manter a documentação com as características
técnicas do modelo e fabricante homologado.
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8 INFORMAÇÕES TÉCNICA
8.1 Unidades de Medida e Idiomas
As unidades de medida do Sistema Métrico Decimal devem ser usadas para as referências da
proposta, descrição técnicas, especificações desenhos e quaisquer documentos ou dados adicionais.
Quaisquer valores indicados por conveniência, em qualquer outro sistema de medidas, devem ser
também expressos em unidade do Sistema Métrico Decimal. As propostas, desenhos, Anexos e
correspondências devem ser apresentadas em português ou espanhol.
Após a emissão do Pedido de Compra, desenhos, cronogramas, manuais de instruções e demais
informações devem ser apresentados em português.
8.2 Informações para Proposta Técnica
A proposta deve atender as exigências do edital de licitação e desta especificação, e conter no
mínimo as seguintes informações, sob pena de desclassificação da proposta:
a) Tabela de Características Técnicas Garantidas, Anexo A, preenchida e assinada por responsável
técnico;
b) relatórios de ensaios efetuados em unidade de protótipo do tipo similar ao ofertado;
c) termo de garantia;
d) manual de instalação;
e) processos de embalagem com indicação de massa e dimensões;
f) desenho detalhado das diversas partes do medidor;
g) o proponente deve indicar claramente na sua proposta todos os pontos que apresentem
discordância desta especificação, identificando os itens e apresentando suas justificativas. As
omissões serão interpretadas como aceitas as condições exigidas;
h) relatório de homologação de modelo de medidor eletrônico de energia elétrica aprovado pela
CAM-Chile;
i) relatório de ensaio de operação especial a 95º C;
j) relatório de homologação de modelo de medidor eletrônico de energia elétrica aprovado pelo
laboratório de medidores da Coelce;
k) portaria de aprovação de modelo do Inmetro;
A Coelce se reserva o direito de descartar a proposta que não cumpram com o solicitado.
A Coelce pode solicitar instruções ou informações adicionais caso considere as apresentadas
insuficientes ou insatisfatórias, obrigando-se o fabricante a fornecê-las sem nenhum ônus para a
Coelce.
8.3 Responsabilidade do Fabricante
A aceitação de qualquer documento pela empresa, não exime o fornecedor de plena
responsabilidade quanto ao funcionamento correto do equipamento, nem da obrigação de fornecer o
produto de acordo com as exigências desta Especificação Técnica.
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9 CONTEÚDO DO FORNECIMENTO
9.1 Todos os medidores devem ser expedidos completos, com todos os acessórios necessários ao
seu perfeito funcionamento, mesmo os não explicitamente citados nesta Especificação Técnica.
9.2 Para cada lote de medidores adquiridos devem ser fornecidos: uma cópia do “software” de carga
do programa do equipamento, em CD ROM, uma cópia do “software” de análise dos dados do
medidor com a respectiva chave de proteção (se houver).
9.3 Para cada unidade fornecida deve ser enviada a Coelce, 1 (uma) via do Manual de Instruções,
que contenha informações necessárias as etapas de instalação, operação, manutenção e ajustes do
equipamento e seus acessórios (manual simplificado).
9.4 A Coelce pode solicitar, a qualquer momento, que o fabricante envie o manual do medidor e o
fabricante deve enviá-lo sem ônus para Coelce.
9.5 A Coelce pode solicitar informações ou instruções adicionais caso considere as apresentadas
insuficientes ou insatisfatórias, obrigando-se o Fabricante a fornecê-las sem qualquer ônus para a
Coelce.
10 ENSAIOS
10.1 Ensaios de Tipo
A seqüência de ensaios de tipo realizados pela Coelce é baseada nos ensaios de apreciação
técnica de modelo definidos no Anexo B da Portaria Inmetro 431/2007. A lista e seqüência de
ensaios estão definidas no Anexo B.
10.2 Ensaios de Recebimento
10.2.1 Os ensaios de recebimento devem ser realizados na seguinte seqüência e seguindo os
métodos da Portaria Inmetro 431/2007:
a) exame visual de conformidade do modelo aprovado;
b) exame geral do medidor;
c) ensaio de tensão aplicada;
d) ensaio de exatidão;
e) ensaio de corrente de partida;
f) ensaio de controle das funções e grandezas com elevação de temperatura;
g) exame das saídas periféricas, se aplicável;
h) ensaio da verificação do limite inferior da tensão de utilização;
i) ensaio do mostrador.
Os exames e ensaios devem seguir o plano de inspeção amostral definido na Tabela 4.
NQA
Tabela 4: Plano de amostragem
Amostragem simples
50 ≤ N ≤ 90
91 ≤ N ≤ 150
n
Ac Re
n
Ac Re
1,0
13
0
1
20
0
1
n1
Amostragem dupla
151 ≤ N ≤ 500
501 ≤ N ≤ 1000
A1 R1
n2
A2 R2
n1
A1 R1
n2
A2
R2
30
0
3
2
30
1
2
40
0
2
40
2
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10.2.2 O plano de amostragem definido na Tabela 4 é válido para lotes de 50 a 1000 medidores.
Lotes contendo mais de 1000 medidores devem ser subdivididos em lotes de 501 a 1000.
10.2.3 Pata lotes com até 49 unidades, o tamanho da amostra corresponde o total do lote.
10.2.4 Os lotes com número de unidades de 50 a 90 e de 91 a 150 medidores devem ser
considerados aprovados, após o exame da amostra, se o número de medidores reprovados for
menor ou igual ao Número de Aceitação “Ac”. Os lotes devem ser reprovados, se o número de
medidores reprovados for igual ou superior ao Número de Rejeição “Re”.
10.2.5 Os lotes contendo de 151 a 500 e 501 a 1000 unidades devem ser aprovados, após o exame
da primeira amostra, se o número de medidores reprovados for menor ou igual ao número de
aceitação “A1”. Os lotes devem ser reprovados, se o número de medidores reprovados for igual ou
superior ao Número de rejeição “R1”.
10.2.6 Se o número de medidores reprovados na primeira amostra for superior a A1 e inferior a R1,
deve ser retirada do lote uma segunda amostra, de tamanho n2, para execução de novos ensaios.
10.2.7 Os lotes devem ser considerados aprovados se o número de medidores reprovados na
primeira amostra adicionados ao número de medidores reprovados na segunda amostra for inferior
ou igual ao Número de Aceitação “A2”. Os lotes devem ser reprovados se a soma dos medidores
reprovados nas duas amostras for igual ou superior ao Número de Rejeição “R2”.
10.2.8 Em caso de aprovação do lote, os medidores da amostra que foram reprovados na
verificação devem ser retirados do lote.
11 INSPEÇÃO
11.1 O Fabricante deve informar a Coelce com antecedência de 15 ( quinze ) dias a data em que os
medidores estão prontos para inspeção.
11.2 As despesas relativas a material de laboratório e pessoal para execução dos ensaios de
recebimento correm por conta do Fabricante, quando estes forem realizados em fábrica.
11.3 No caso do Inspetor da Coelce ser convocado e os medidores não estejam prontos para
inspeção, ou o laboratório não ofereça condições de ensaios ou haja rejeição na inspeção, a
reinspeção é custeada totalmente pelo fabricante.
11.4 No caso do Laboratório de Medidores da Coelce dispensar a presença do seu Inspetor aos
ensaios de recebimento, o Fabricante deve apresentar além dos relatórios de Ensaios, a garantia de
autenticidade dos resultados, devidamente assinada pelo Responsável Técnico do seu Controle de
Qualidade ou funcionário hierarquicamente superior.
11.5 Quando os ensaios de recebimento em fábrica forem dispensados, os mesmos devem ser
realizados no laboratório de medidores da Coelce.
11.6 A dispensa de qualquer ensaio pela Coelce não isenta o Fabricante da responsabilidade de
fornecer os medidores de acordo com esta Especificação Técnica e com as normas técnicas
indicadas, nem invalida reclamações posteriores pelo fornecimento de material defeituoso ou não
satisfatório.
11.7 A Coelce, ou seu representante, se reserva o direito de inspecionar e ensaiar o equipamento
quer no período de fabricação, na época do embarque, ou a qualquer momento que julgar
necessário.
11.8 A aceitação do equipamento pela Coelce, ou seu representante, com base nos ensaios ou nos
relatórios que os substituam, não exime o contratado de sua responsabilidade em fornecer o
equipamento em plena concordância com PC ou Contrato e com esta Especificação, nem invalida
ou compromete qualquer reclamação que a Coelce ou seu representante venha a fazer, baseado na
existência de material ou equipamento inadequado ou defeituoso.
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11.9 A rejeição do material, em virtude das falhas constadas através da inspeção e ensaio, ou de
discordância com a PC, Contrato ou esta Especificação não exime o contratado de sua
responsabilidade em fornecer o mesmo na data de entrega prometida. Se, na opinião da Coelce, a
rejeição tornar impraticável a entrega, pelo contratado, na data prometida, ou se tudo indicar que o
contratado será incapaz de satisfazer aos requisitos exigidos, a Coelce reserva-se o direito de
rescindir todas as suas obrigações e adquirir o equipamento em outra parte, sendo o contratado
considerado infrator e sujeito às penalidades aplicáveis ao caso.
12 EMBALAGEM, IDENTIFICAÇÃO E TRANSPORTE
12.1 As embalagens necessárias ao transporte são de responsabilidade do Fabricante e devem ser
aprovadas pela Coelce.
12.2 Os medidores devem ser embalados com todos os seus acessórios, acondicionados
individualmente, protegidos com isopor ou espuma, em caixas de papelão ou madeira e com peso
máximo de cada embalagem menor ou igual a 15 kg, com separação interna individual, por meio de
divisórias de maneira a ficarem protegidos durante o manuseio, o transporte e armazenagem.
12.3 Para facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte, o acondicionamento final deve ser
feito em paletes, conforme figura 4 do Anexo E.
12.4 Podem ser também aceitos, para o acondicionamento, outros materiais de qualidade superior,
desde que previamente aprovados pela Coelce e mantendo o limite máximo de 15 kg, conforme item
12.2.
12.5 Para fornecedor estrangeiro, o custo para o acondicionamento e o transporte marítimo, deve
estar incluído na proposta e ser feito por meio de cofres de carga (Containers)
12.6 Todos os volumes das embalagens finais devem ser identificadas de forma legível e indelével,
no mínimo contendo as seguintes informações:
a) nome do Fabricante;
b) número de elementos;
c) material contido - denominação, tipo, ou modelo;
d) número do Pedido de compra;
e) a sigla Coelce;
f) tensão e corrente nominal;
g) número de série Coelce dos medidores da caixa;
h) código de barras (Coelce) do primeiro número do medidor de cada caixa;
i) massa bruta do volume em kg;
j) posição para transporte;
k) indicações de cuidado no manuseio.
12.7 É de responsabilidade do Fabricante o transporte desde a fábrica até o local de entrega,
indicado pela Coelce.
Obs: Toda legislação vigente sobre transporte deve ser fielmente cumprida durante todo o percurso,
desde a fábrica até o local de entrega, indicado pela Coelce.
12.8 A numeração Coelce – NC e numeração do fabricante – NF devem ser obrigatoriamente
seqüenciais crescentes para cada pedido de compra.
A numeração Coelce deve ser fornecida pelo laboratório de medidores da Coelce após a emissão do
pedido de compra.
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13 GARANTIA
13.1 O Proponente deve indicar claramente em sua proposta o prazo de garantia e no que consiste
a mesma.
13.2 O prazo mínimo de garantia aceito pela Coelce é de 60 (sessenta) meses a contar da data de
entrega do equipamento em seu almoxarifado.
13.3 A garantia abrange defeitos de projeto, material, fabricação e desempenho do equipamento.
13.4 Durante o período de garantia, todos os custos referentes a reparos, substituição de
componentes, ensaios, embalagem, carga, descarga, seguro, frete, etc., eventos estes associados
ao defeito apresentado pelo equipamento, são de responsabilidade do Fabricante. Se necessário, o
medidor deve ser substituído.
13.5 Caso seja detectado falha de fabricação ou projeto do medidor, o fabricante deve substituir
todas as unidades do lote, instaladas em campo ou em estoque, sendo responsável por todos os
custos desta operação como: transporte, retirada dos medidores instalados, instalação dos novos
medidores, custo dos novos medidores etc.
13.6 O procedimento citado no item 13.5 não invalida as demais alíneas deste item.
13.7 O período de garantia fica renovado sempre que haja substituição parcial ou total do
equipamento, ou seja, procedido reparo efetuado pelo Fabricante.
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Anexo A – Tabela de Características Técnicas Garantidas
Descrição
Nome ou marca do fabricante
Tipo ou modelo do fabricante
Condições de serviço
Temperatura Mínima (°C)
Temperatura Máxima (°C)
Temperatura Média (°C)
Nível de Umidade (%)
Nível de contaminação (ABNT IEC/TR 60815)
Radiação Solar máxima (wb/m²)
Códigos dos medidores
- Medidor,Eletrônico;Polifásico;45-280V;30-200A;Com Memória de Massa;
Classe 0,5%; ET-179
- Medidor,Eletrônico;Polifásico;45-280V;2,5-10A;Com Memória de Massa;
Classe 0,5%;c/Saída para Display Remoto;ET-179
- Medidor,Eletrônico;Polifásico;45-280V;2,5-10A;Classe 0,2%;SAGA1000;
ET-179
- Medidor,Eletrônico;kWh;kVArh;Trifásico;Ativo;Reativo;240V;15-120A;Sem
Memória de Massa;ET-179
- Medidor,Eletrônico;kWh;Trifásico;240V;15-120A;60Hz;4 Fios;3 Elementos;
Registrador Ciclométrico;ET-179
- Medidor,Eletrônico;kWh;Monofásico;240V;15-100A;60Hz;2 Fios;1 Elemento;
Registrador Ciclométrico;ET-179
Características Elétricas
Corrente nominal (A)
Corrente máxima (A)
Tensão nominal (V)
Número de fases
Tipo
Coelce
+14º
+40º
+30º
> 80
Muito Alto (IV)
1.000
A
6771804
B
6792156
C
6793830
D
6780928
D
6790113
E
6780392
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
D
E
30
2,5
2,5
15
15
15
200
10
10
120
120
100
240
120 - 240
120 - 240
240
240
240
3
3
3
3
3
1
Proposta
Código
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Anexo A – Tabela de Características Técnicas Garantidas (continuação)
Número de elementos
Número de fios
Classe
Dispositivo dos terminais
Defasamento angular (Energia reativa ) (graus)
Vida útil da bateria
Coelce
60
3
3
3
3
3
1
4
4
4
4
4
2
0,5
0,5
0,2
1
1
1
Linha - Carga
Freqüência nominal
Tipo
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
D
E
90
Informação do
fabricante
Descrição
Proposta
Código
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Anexo A – Tabela de Características Técnicas Garantidas (continuação)
Descrição
Tipo
Coelce
Terminal de terra
Tampa do bloco de terminais
Dispositivo de lacre
Conforme item
6.2.2
Conforme item
6.2.4
Conforme item
6.2.5
Terminais de Potencial de Corrente
Conforme item
6.2.6
Bloco de terminais
Conforme item
6.2.7
Tampa
Conforme item
6.2.8
Base
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
D
E
Conforme item
6.2.1
Características Construtivas
Proposta
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Anexo A – Tabela de Características Técnicas Garantidas (continuação)
Registrador para múltipla tarifação
Tipo do Mostrador
Tamanho dos dígitos dos mostradores
Quantidade de casas decimais de dígitos dos mostradores
Conforme item
6.2.9
Conforme item
6.2.12
Conforme item
6.2.15
Conforme item
6.2.16
Porta óptica
Conforme item
6.2.9
Dispositivo de saída auxiliar para usuário
Coelce
Conforme item
6.2.16
Mostrador de valores medidos
Tipo
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
D
E
Conforme item
6.2.16
Descrição
Proposta
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Anexo A – Tabela de Características Técnicas Garantidas (conclusão)
Registrador de múltipla tarifação (período ativado)
Placa de Identificação
Temporização
Conforme item
6.2.16
Conforme item
6.2.16
Conforme item
6.2.16
Tempo de apresentação de cada uma das informações (segundos)
Coelce
Conforme item
6.2.17
Seqüência de grandeza ou pulso com informação diferente no mostrador
Tipo
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
D
E
A
B
C
D
D
E
Conforme item
6.2.18
Descrição
Proposta
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Seqüência Descrição
1.1
Ensaios de dielétrico
Ensaio de tensão aplicada;
2
Ensaio de início de funcionamento do medidor;
3
Ensaio da corrente de partida;
4
Ensaio de marcha em vazio;
5
Ensaio de variação da corrente;
6
Ensaio de verificação das perdas internas;
6.1
Ensaio do circuito de potencial e fonte de alimentação;
6.2
Ensaio do circuito de corrente;
20/25
Revisão
Anexo B – Seqüência dos Ensaios de Tipo
1
ET-179
7
Ensaio de influência da variação de tensão;
8
Ensaio de influência da variação da freqüência;
9
Ensaio de influência de componente harmônico nos circuitos de tensão e corrente;
10
Ensaio de influência da inversão da seqüência de fase;
11
Ensaio de influência da interrupção de uma ou duas fases;
12
Ensaio de variação brusca da tensão;
13
Ensaio do mostrador;
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Anexo C – Esquema de Ligação Interna dos Medidores
Disposição dos terminais e esquema de ligações internas dos medidores de polifásicos de três
elementos de medição, quatro fios, ligação estrela, para medição direta. (A simbologia SU- e SU+ é
somente válida para medidores com saída serial).
Figura 1 - Medidores de medição direta
Dispositivo dos terminais e esquema de ligações internas dos medidores polifásicos de três
elementos de medição, quatro fios, ligação estrela, para medição indireta.
(A simbologia SU- e
SU+ é somente válida para medidores com saída serial).
Figura 2 – Medidores de medição indireta
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Anexo D – Porta Óptica – Conector Magnético
Figura 3 – Conector magnético da porta óptica
Notas:
1 O material deve ser em aço laminado a frio ou em outro material ferro magnético.
2 Todas as dimensões são em milímetro
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Anexo E – Palete
Figura 4 – Palete para transporte de medidores eletrônicos
Item Quantidade
Descrição
Material
Dimensões (mm)
1
1
Palete
Madeira
1100x1100x140
2
4
Cantoneiras Verticais
Madeira
(vide nota) x 100 x 25
3
2
Calço
Madeira
(vide nota) x 100 x 25
4
2
Cantoneiras
Madeira
(vide nota) x 100 x 25
5
2
Etiquetas
Papel
50 x 80
6
2
Cinta com selo
Aço
19 x 1
Notas:
1 As medidas no sentido de comprimento das cantoneiras e calços ficam na dependência do volume
ocupado pelas caixas no palete;
2 A madeira deve ser de boa qualidade e ter uma resistência adequada para manuseio e transporte;
3 O palete deve possuir três camadas com vinte e quatro caixas, com quatro medidores cada.
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Anexo F – Identificação da Base e Tampa
Opção 1 – A identificação é realizada na interseção entre base e tampa, com o 30 % do texto na
tampa e 70 % do texto na base, conforme figura 5.
Figura 5 – Identificação na interseção da base e tampa.
Opção 2 – Quando não for possível marcar o texto entre a base e a tampa, o mesmo deve ser
marcado na base e na tampa, conforme Figura 6.
Figura 6 – Identificação na tampa e na base
Legenda:
NF – número do fabricante
NC – Número da Coelce
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Anexo G – Dimensões máximas dos medidores
Figura 7 - Dimensões máximas dos medidores
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