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GESTÃO DE FROTAS DE VEÍCULOS, MÁQUINAS
E EQUIPAMENTOS OPERACIONAIS
GESTÃO DE FROTAS DE VEÍCULOS, MÁQUINAS
E EQUIPAMENTOS OPERACIONAIS
Palestrante:
Amilton Tessaro
Currículo Resumido:
Formação acadêmica em Mecânica pela ETFSC possui 30 anos de
experiência na área de transportes. Atua há mais de 13 anos como
Consultor e Instrutor de Gestão de Frotas de Veículos, Máquinas e
Equipamentos
Operacionais,
tendo
implementado
modernos
processos de gestão em várias empresas e órgãos públicos, em
especial
na,
Brasil
Te le com
(atual
Oi),
Tim
Ce lular,
CASAN
e
Tribunal de Justiça de Santa Catarina.
Contato:
[email protected]
PROMOÇÃO
APOIO
EXECUÇÃO
CONTATOS DA EGEM:
Telefone: (48) 3221.8800
E-mail: [email protected]
Acesse a programação de cursos e eventos:
www.egem.org.br
PROGRAMAÇÃO DO CURSO
8h30
às
12h
13h30
às
17h30
GESTÃO DA FROTA DE VEÍCULOS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
OPERACIONAIS
DIMENSIONAMENTO TÉCNICO DA FROTA – Tamanho ideal da frota.
PROPRIEDADE DOS VEÍCULOS – Frota própria ou locada
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA GESTÃO
SETOR DE OPERAÇÕES, ABASTECIMENTO E MANUTENÇÃO
SETOR DE PROCESSAMENTO LEGAL
SETOR DE PLANEJAMENTO, CONTROLE E ANÁLISE DE CUSTOS
OPERAÇÕES, ABASTECIMENTO E MANUTENÇÃO DA FROTA
ANÁLISE COMPARATIVA DOS CUSTOS ENTRE AS MODALIDADES DE MEIOS
DE TRANSPORTES
ABASTECIMENTO E ANUTENÇÃO LEVE
MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA
EMPLACAMENTO
MULTAS DE TRÂNSITO
ACIDENTES DE TRÂNSITO
RENOVAÇÃO E ALIENAÇÃO DA FROTA
PLANEJAMENTO, CONTROLE E ANÁLISE DE CUSTOS
GESTÃO POR INDICADORES
RELATÓRIOS GERENCIAIS
GESTÃO DE CUSTOS
CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS
CLASSIFICAÇÃO DOS ITENS DE CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS
OPORTUNIDADE DE REDUÇÃO DE CUSTOS
UTILIZAÇÃO DA FROTA
IDENTIFICAÇÃO VISUAL DA FROTA
LOGO MARCA
CORES DOS VEÍCULOS
LOCAÇÃO DE VEÍCULOS
GERENCIAMENTO DE PNEUS
CHARLES GOODYEAR EM SUAS PESQUISAS
OS PNEUMÁTICOS NO BRASIL
LEGISLAÇÃO
FABRICAÇÃO
BALANCEAMENTO E GEOMETRIA
DESGASTES ANORMAIS E CUIDADOS ESPECIAIS
O QUE O PNEU TEM A DIZER
PNEUS DE AUTOMÓVEIS, MÁQUINAS E CAMINHÕES
PNEUS PARA MOTOCICLETAS
ESCOLHA DE DESENHOS DO PNEU
PRESSÕES IDEAIS DO PNEU
TIPOS DE RECONSTRUÇÃO DO PNEU
RECAPAGEM
RECAUCHUTAGEM
REMOLDAGEM
PNEU ESTEPE
CONTROLE S E GERENCIAMENTO DE CUSTOS COM PNEUS
PESQUISA DE SATISTAÇÃO
Local: ____________________________________________ Data: _____/______/_______
Curso: __________________________________ Palestrante: MARCOS FEY PROBST
A presente pesquisa tem por objetivo o aprimoramento da qualidade de nossos serviços.
Assim sendo, gostaríamos da sua colaboração preenchendo este questionário.
1 - Em relação ao conteúdo, importância do tema, clareza das informações você considera:
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Obs:____________________________________________________________
________________________________________________________________
2 - Com base nos conceitos abordados e nas experiências trocadas você avalia:
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Obs:____________________________________________________________
________________________________________________________________
3 - Qual a sua avaliação sobre o desempenho do palestrante e a didática aplicada pelo palestrante:
Ótimo
Bom
Regular
Ruim
Obs:____________________________________________________________
________________________________________________________________
4 - O que você aprendeu será utilizado na sua atividade?
Sim
Não
Obs:__________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Use o espaço abaixo para seus comentários adicionais: (preenchimento opcional)
NOME:_______________________________________________MUNICÍPIO:___________________________
E-MAIL: ___________________________________________________________________________________
SUGESTÕES: ______________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
(o resultado das avaliações será publicado em www.egem.org.br, link do curso)
21/08/2012
Consultoria Tessaro
Consultoria Tessaro
1
21/08/2012
Consultoria Tessaro
HISTÓRIA
O gestor de frota existe desde o surgimento de empresas que precisavam
de vários veículos para fazer entregas, viajar para falar com clientes,
transportar de equipamentos, pessoas etc...
Para os empresários era extremamente necessário gerir bem a frota de
modo a reduzir os custos, os deperdícios, agilizar os trabalhos e aumentar
os lucros.
4
Consultoria Tessaro
HISTÓRIA
O veículo de transporte se tornou
indispensável ao homem pelas
comodidades que proporciona. Mas, o fato
é que o excesso desses veículos tornou
necessária uma gestão operacional mais
eficaz.
Com o lançamento do Ford modelo T, um
automóvel relativamente popular, o tráfego de
automóveis aumentou consideravelmente nos
Estados Unidos da América a partir de 1908. A
motorização do trânsito americano passa a ser
vertiginosa e para acompanhar aquele
vertiginosa,
fenômeno, as empresas foram obrigadas ao
aprimoramento da gestão de suas frotas.
4
2
21/08/2012
Consultoria Tessaro
EVOLUÇÃO DO MODELO DE GESTÃO DA FROTA
ANTIGAMENTE, ANTES DA ERA DIGITAL O GESTOR
COMPROMETIA TODO SEU TEMPO DISPONÍVEL SÓ
COM SIMPLES ATIVIDADES DE REGISTROS DAS
INFORMAÇÕES PARA GERAR RELATÓRIOS
GERENCIAIS MUITO DEFASADOS NO TEMPO
ATUALMENTE, NA ERA
DIGITAL, E GRAÇAS AOS
NOVOS SISTEMAS
INFORMATIZADOS, O GESTOR
SÓ SE ENVOLVE COM
ATIVIDADES MAIS NOBRES
DE CONTROLE E ANÁLISE DAS
INFORMAÇÕES QUE ESTÃO
DISPONÍVEIS EM TEMPO
REAL
4
Consultoria Tessaro
GESTÃO
à DO
PLANEJAMENTO DA
FROTA
5
3
21/08/2012
Consultoria Tessaro
Para o bom planejamento de uma frota, recomendamos
seguir as seguintes etapas:
1 ESTABELECIMENTO DA FROTA
1.
2. CONFIGURAÇÃO DOS ITENS PARA O CADASTRO
DA FROTA
3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL PARA GESTÃO
3
DOS PROCESSOS
4. IDENTIFICAÇÃO VISUAL DOS VEÍCULOS
6
Consultoria Tessaro
1. ESTABELECIMENTO
DA FROTA
6
4
21/08/2012
Consultoria Tessaro
ESTABELECIMENTO DA FROTA
O planejamento para estabelecer corretamente uma frota não é tarefa
simples, porque requer estudos específicos bem distintos de qualquer
outra atividade exercida na Prefeitura
Prefeitura.
Quanto à propriedade, uma frota poderá ser constituída por:
Veículos PRÓPRIOS, incorporados ao patrimônio da Prefeitura;
Veículos LOCADOS, de propriedade da empresa locadora que presta
serviço para Prefeitura;
Veículos de TERCEIROS, não enquadrados como LOCADOS, e são
de propriedade de terceiros que utilizam seus veículos para prestar
serviço à Prefeitura, desde que, de acordo com o contrato, haja algum
tipo de custeio e controle sobre esses veículos, por parte da Prefeitura.
6
Consultoria Tessaro
PROPRIEDADE DOS VEÍCULOS
FROTA PRÓPRIA OU LOCADA
COMPRAR
ALUGAR
6
5
21/08/2012
Consultoria Tessaro
A princípio a LOCAÇÃO seria mais vantajosa nos seguintes
casos:
Quando o veículo teria uma utilização em regime severo, que
implicaria em desgaste prematuro de peças, resultando em alto custo
de manutenção
manutenção, e indisponibilidade do veículo pelas freqüentes
paradas em oficinas.
...E para suprir uma necessidade eventual de um projeto específico,
cuja execução seja por um prazo curto, que não justifique a aquisição
de veículos.
Outro aspecto importante que deve ser levado em consideração na
opção de COMPRA, é o perigo da dependência operacional da
PREFEITURA diante da locadora....isso poderá ser um grande
problema !!!!
Obviamente, a COMPRA seria mais vantajosa caso o veículo fosse utilizado
com baixa severidade, ou seja; pouca quilometragem, motorista zeloso, que
resulte em baixo custo de manutenção.
6
Consultoria Tessaro
Sob os aspectos econômicos e financeiros, recomenda-se que a
decisão entre as opções de COMPRA ou LOCAÇÃO seja
precedida de um estudo criterioso com base nas seguintes
metodologias:
FLUXO DE CAIXA
CUSTOS FIXOS E
VARIÁVEIS
7
6
21/08/2012
Consultoria Tessaro
RESULTADO DO CUSTO ENTRE AS OPÇÕES DE
COMPRA E LOCAÇÃO DE VEÍCULOS - MÉTODO
FLUXO DE CAIXA
VARIÁVEIS
VALOR DA COMPRA DO VEÍCULO VALOR ATUALIZADO DO VEÍCULO Í
MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA
SEGURO TOTAL COM FRANQUIA REDUZIDA
TAXA DE OPORTUNIDADE ‐ CUSTO DO CAPITAL
CUSTO ADMINISTRATIVO
DEPRECIAÇÃO DE MERCADO
VENDA DO BEM EM LEILÃO
TOTAL
1 º ANO
(R$ 31.490,00)
VARIÁVEIS
VALOR DO ALUGUEL TOTAL
COMPRA
2 º ANO
3 º ANO
4 º ANO
(R$ 1.889,40)
(R$ 3.778,80)
(R$ 1.574,50)
(R$ 6.927,80)
(R$ 24.562,20)
$
(R$ 736,87)
(R$ 1.473,73)
(R$ 2.947,46)
(R$ 1.228,11)
(R$ 2.947,46)
(R$ 21.614,74)
$
(R$ 1.573,55)
(R$ 1.296,88)
(R$ 2.593,77)
(R$ 1.080,74)
(R$ 1.945,33)
(R$ 19.669,41)
$
(R$ 2.557,02)
(R$ 1.180,16)
(R$ 2.360,33)
(R$ 983,47)
(R$ 1.573,55)
(R$ 45.660,50)
(R$ 9.333,64)
(R$ 8.490,27)
1 º ANO
(R$ 24.820,00)
(R$ 24.820,00)
LOCAÇÃO
2 º ANO
(R$ 25.564,60)
(R$ 25.564,60)
3 º ANO
(R$ 26.331,54)
(R$ 26.331,54)
LOCAÇÃO
5 º ANO
TOTAL
(R$ 8.654,54)
(R$ 18.095,86)
$
(R$ 3.619,17)
(R$ 1.085,75)
(R$ 2.171,50)
(R$ 904,79)
(R$ 1.085,75)
R$ 18.095,86 R$ 9.228,89 (R$ 8.486,61)
(R$ 6.925,93)
(R$ 13.851,86)
(R$ 5.771,61)
(R$ 14.479,89)
R$ 18.095,86
(R$ 31.420,06)
4 º ANO
(R$ 27.121,48)
(R$ 27.121,48)
5 º ANO
(R$ 27.935,13)
(R$ 27.935,13)
TOTAL
(R$ 131.772,75)
(R$ 131.772,75)
COMPRA
O CUSTO NA
OPÇÃO DA
COMPRA É
76% MENOR
(R$
31.420,06)
(R$
131.772,75)
9
RESULTADO DO CUSTO ENTRE AS OPÇÕES DE
COMPRA E LOCAÇÃO DE VEÍCULOS - MÉTODO
CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS
CUSTOS MENSAIS VEÍCULO PICK UP 1.4 PRÓPRIO
ITENS
CUSTOS FIXOS
CUSTOS VARIÁVEIS
R$
R$ / KM
TAXA DE OPORTUNIDADE
R$ 314,90
R$ 0,21
R$ 265,27
R$ 0,18
ADMINISTRAÇÃO
R$ 102,34
R$ 0,07
R$ 102,34
R$ 0,07
AUTO-SEGURO
R$ 157,45
R$ 0,10
R$ 157,45
CUSTO DE DEPRECIAÇÃO DE MERCADO
R$ 577,32
R$ 0,38
TOTAL
R$ 1.152,01
R$ 0,77
MANUTENÇÃO
R$
R$ 265,27
COMBUSTÍVEL
R$ 752,60
R$ 1.017,87
R$ / KM
CUSTO TOTAL
CUSTOS MENSAIS
R$ 0,18
R$ 0,50
R$ 0,68
R$
R$ / KM
R$ 314,90
R$ 0,21
R$ 0,10
R$ 752,60
R$ 0,50
R$ 577,32
R$ 0,38
R$ 2.169,88
R$ 1,45
CUSTOS MENSAIS VEÍCULO PICK UP 1.4 LOCADO
ITENS
CUSTOS FIXOS
CUSTOS MENSAIS
R$
R$ / KM
CUSTO DA LOCAÇÃO
R$ 2.040,00
R$ 1,36
COMBUSTÍVEL
TOTAL
R$ 2.040,00
R$ 1,36
CUSTOS VARIÁVEIS
R$
R$ / KM
CUSTO TOTAL
R$
R$ / KM
R$ 2.040,00
R$ 1,36
R$ 752,60
R$ 0,50
R$ 752,60
R$ 0,50
R$ 752,60
R$ 0,50
R$ 2.792,60
R$ 1,86
CUSTO POR KM
CUSTO POR KM VEÍCULO PRÓPRIO
CUSTO POR KM VEÍCULO LOCADO
R$ 1,45 R$ 1,86 O CUSTO NA
OPÇÃO DE
COMPRA É
22% MENOR
9
7
21/08/2012
Consultoria Tessaro
De acordo com os itens considerados, em ambos os métodos, a
melhor alternativa foi da COMPRA. Porém, lembramos que os
itens elencados, e seus respectivos valores podem ser
reavaliados de acordo com orientações da Prefeitura frente ao
seu plano
l
estratégico.
é i
Citamos como exemplo os Correios que em 2011 adquiriram
5.259 veículos e 1.285 empilhadeiras e paleteiras e este ano já
adquiriram mais 1.017 veículos.
Outro aspecto fundamental é que a LOCAÇÃO DE VEÍCULOS
seja antes de tudo um serviço de TERCEIRIZAÇÃO de frota, de
modo que possa REALMENTE desonerar completamente, as
preocupações da gestão relacionadas com veículos LOCADOS.
10
Consultoria Tessaro
FROTA PRÓPRIA DOS CORREIOS ENTREGUE NO PRIMEIRO
TRIMESTRE DE 2012
OS PRINCIPAIS MOTIVOS PELA COMPRA DE VEÍCULOS
EVITAR A DEPENDÊNCIA DOS
CORREIOS DIANTE DA LOCADORA
PROBLEMAS DE RENEGOCIAÇÃO
DE PREÇOS NA ÉPOCA DA
RENOVAÇÃO DO CONTRATO CASO
O PREÇO PESQUISADO NA
CONCORRÊNCIA SEJA MAIS
VANTAJOSO, OBRIGANDO A NOVA
LICITAÇÃO, PREJUDICANDO AS
OPERAÇÕES
10
8
21/08/2012
Consultoria Tessaro
COMPRA
LOCAÇÃO
Frota de veículos com faixa etária elevada. Disponibilidade de veículos sempre novos. A
A
substituição
depende
de
dotação substituição se dá a cada 24 meses, conforme
orçamentária disponível.
obrigatoriedade constante de cláusula contratual.
REPONSABILIDADES DO
GESTOR NO CASO DA
LOCAÇÃO DE VEÍCULOS
Além do estudo econômico e
financeiro o gestor deverá
considerar também alguns
aspectos comparativos das
alternativas de COMPRA e
LOCAÇÃO de veículos,
citados no quadro ao lado:
Necessidade de apoio para a remoção de Resgate do veículo feito pela locadora em caso de
veículo imobilizado, com ônus para o órgão pane ou acidente, sendo o mesmo substituído de
proprietário.
imediato.
Veículo imobilizado (manutenção, acidente,
etc.), causa lacuna na área de transporte
do órgão. Não há substituição durante o
tempo de imobilização.
Maximização
de
tempo
em que
o
veículo
permanece disponível para operação no órgão,
pois conta-se com a possibilidade de utilização, em
casos específicos, de veículos reserva.
Custos
elevados
de
manutenção
preventiva ou corretiva, incluindo peças,
acessórios, pneus, lavagens, lubrificações,
etc.
O
custeio
de
despesas
com manutenções
preventivas e corretivas passam a ser da locadora.
Dispensa
diversas
licitações/contratos
de
manutenção da frota e evita também controlar a
qualidade dos serviços de manutenção.
Pagamento de seguros.
Não há despesas com seguros.
Não
há
possibilidade
imediata
substituição do motorista. Proibição
contratações, concursos, etc.
de Substituição imediata do motorista, em caso de
de negligências.
Depreciação
do
bem,
com
resíduo A administração pública deixa de arcar com a
financeiro insignificante, quando da venda depreciação do bem, e também evita leilão de
em leilão público.
venda, onde o Poder Público obtém preços muito
baixos devido à faixa etária dos veículos.
Necessidade de imobilização
elevado para a aquisição.
de
capital Evita-se a imobilização de capital em frota,
assegurando-se a disponibilidade do veículo pelo
tempo estritamente necessário. Os recursos
podem ser melhor aplicados na área social.
Necessidade de desembolso em parcela
única elevada, comprometendo outras
atividades do órgão, não permitindo a
canalização
dos
recursos
para
investimentos em atividades estratégicas.
Melhora no Fluxo de Caixa, pois a locação de
veículos otimiza o desencaixe financeiro e libera
recursos para o giro, com previsão dos dispêndios
mensais.
A frota é estática.
Flexibilidade na ampliação ou redução da frota.
Veículos com alta quilometragem e muitas
vezes
inadequados
para
o
tipo de
atividade do órgão.
Necessidade de estrutura administrativa
de apoio e controle direto.
Veículos novos e adequados para cada tipo de
atividade.
Reduz a necessidade de pessoal administrativo
com consequente liberação de servidores para
outras atividades.
Estrutura permanente de manutenção, Inexistência deste tipo de estrutura no órgão.
muitas vezes com estoque de peças e mãode-obra qualificada.
Quando o poder público adquire veículos, Quando os veículos são adquiridos pela iniciativa
além da imobilização de capital, deixa de privada, estes impostos são pagos integralmente
arrecadar impostos como ICMS e IPI.
ao poder público.
11
Consultoria Tessaro
RESPONSABILIDADES DA LOCADORA
Outro aspecto fundamental é que a LOCAÇÃO DE VEÍCULOS
seja antes de tudo um serviço de TERCEIRIZAÇÃO de frota, de
modo que possa REALMENTE desonerar completamente,
completamente as
preocupações da gestão relacionadas com veículos LOCADOS.
12
9
21/08/2012
Consultoria Tessaro
ORGANIZAÇÃO DA FROTA SEGUNDO
A UTILIZAÇÃO DOS VEÍCULOS
TIPOS DE FROTAS SEGUNDO A UTILIZAÇÃO
VEÍCULOS DE USO
GERAL, GRUPADOS
EM POOL
VEÍCULOS
OPERACIONAIS DE
USO ESPECÍFICO
13
Consultoria Tessaro
DIMENSIONAMENTO TÉCNICO DA FROTA DE
USO GERAL – Tamanho ideal da frota
O dimensionamento técnico da frota de VEÍCULOS DE USO
GERAL GRUPADOS EM POOL,
GERAL,
POOL poderá ser feita de duas
maneiras:
De forma
empírica, baseado
pela demanda
De forma científica, baseado
pelo cálculo do IGV-Índice de
Garageamento de
Veículo, calculado pela
seguinte fórmula:
TD – TU
IGV = ---------- x 100
TD - TO
14
10
21/08/2012
Consultoria Tessaro
2. CONFIGURAÇÃO
2
DOS ITENS PARA O
CADASTRO DA FROTA
14
Consultoria Tessaro
O cadastro da frota é fator preponderante para a
eficácia
da
gestão,
pois
as
decisões,
encaminhamentos,
i h
t
controles,
t l
avaliação
li ã técnica
té i
e
análise do desempenho dos veículos são baseados
nos dados cadastrados.
Para confiabilidade dos relatórios o cadastro deve ser
mantido
tid com regularidade.
l id d
15
11
21/08/2012
Consultoria Tessaro
Os eventos a serem cadastrados
devem ser codificados para evitar
que um mesmo lançamento tenha
nomenclaturas
diferentes
diferentes.
Os
eventos de custos devem ser
compatíveis ao plano de contas
da Prefeitura.
As formas erradas ou diferentes
de registrar um mesmo evento
dificulta a gestão.
15
Consultoria Tessaro
3. ESTRUTURA
3
ORGANIZACIONAL
PARA GESTÃO DA
FROTA
15
12
21/08/2012
Consultoria Tessaro
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
FATOR DE DIMENSIONAMENTO OCUPACIONAL
SETOR DE
OPERAÇÕES,
ABASTECIMENTO
E MANUTENÇÃO
TAREFAS / SETORES
SETOR DE
PROCESSAMENTO
LEGAL
SETOR DE
PLANEJAMENTO
CONTROLE E
ANÁLISE DE CUSTOS
QUANT.
SERVIDORES
COORDENAÇÃO
à DA UTILIZAÇÃO
à DOS
MOTORISTAS E VEÍCULOS
1
1
GESTÃO DO ABASTECIMENTO E
MANUTENÇÃO LEVE DA FROTA
1
1
GESTÃO DE MANUTENÇÃO DA FROTA
2
2
CONTROLE DA DOCUMENTAÇÃO DOS
VEÍCULOS
0,5
0,5
GESTÃO DAS MULTAS DE TRÂNSITO
0,5
0,5
GESTÃO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO
0,5
0,5
CONTROLE DA ALIENAÇÃO DOS VEÍCULOS
0,5
0,5
GESTÃO DO SISTEMA INFORMATIZADO
ADEQUAÇÃO OPERACIONAL DOS
VEÍCULOS E RENOVAÇÃO DA FROTA
CONTROLE DOS CUSTOS, RELATÓRIOS E
INDICADORES GERENCIAIS
GESTÃO DE CONTRATOS E CONTROLE
DOS PAGAMENTOS AOS FORNECEDORES
TOTAL
4
0,75
0,75
0,75
0,75
0,25
0,25
0,25
0,25
2
8
2
16
Consultoria Tessaro
Quantidades mínimas de servidores que seriam necessários para
gestão em função do tamanho da frota.
GESTÃO DE CONTRATOS E CONTROLE DOS
PAGAMENTOS AOS FORNECEDORES
SETOR DE PLANEJAMENTO CONTROLE
S
E ANÁLISE DE CUSTOS
TOTAL DE SERVIDORES
1
0,45 0,45 0,15
0,15
1
5
0,40 0,40 0,40 0,40
2
0,60 0,60 0,20
0,20
2
6
500 1,00 1,00 2,00
4
0,50 0,50 0,50 0,50
2
0,75 0,75 0,25
0,25
2
8
600 1,20 1,20 2,40
5
0,60 0,60 0,60 0,60
2
0,90 0,90 0,30
0,30
2
10
700 1,40 1,40 2,80
6
0,70 0,70 0,70 0,70
3
1,05 1,05 0,35
0,35
3
11
800 1,60 1,60 3,20
6
0,80 0,80 0,80 0,80
3
1,20 1,20 0,40
0,40
3
13
900 1,80 1,80 3,60
7
0,90 0,90 0,90 0,90
4
1,35 1,35 0,45
0,45
4
14
1000 2,00 2,00 4,00
8
1,00 1,00 1,00 1,00
4
1,50 1,50 0,50
0,50
4
16
ADEQUAÇÃO OPERACIONA
AL DOS VEÍCULOS
E RENOVAÇÃO DA FROTA
0,30 0,30 0,30 0,30
3
GESTÃO DO SISTEMA INFO
ORMATIZADO
2
400 0,80 0,80 1,60
SETOR DE PROCESSAM
MENTO LEGAL
300 0,60 0,60 1,20
CONTROLE DA ALIENAÇÃO
O DOS VEÍCULOS
3
GESTÃO DE ACIDENTES D
DE TRÂNSITO
1
TRÂNSITO
GESTÃO DAS MULTAS DE T
0,10
CONTROLE DA DOCUMENT
TAÇÃO DOS
VEÍCULOS
0,30 0,30 0,10
SETOR DE OPERAÇÕES
S,
ABASTECIMENTO E MA
ANUTENÇÃO
1
O DA FROTA
GESTÃO DE MANUTENÇÃO
0,20 0,20 0,20 0,20
GESTÃO DO ABASTECIMEN
NTO E MANUT.
LEVE DA FROTA
2
COORDENAÇÃO DA UTILIZ
ZAÇÃO DOS
MOTORISTAS E VEÍCULOS
S
200 0,40 0,40 0,80
QUANT. VEÍCULOS
CONTROLE DOS CUSTOS, RELATÓRIOS E
INDICADORES GERENCIAIIS
17
13
21/08/2012
Consultoria Tessaro
4. IDENTIFICAÇÃO
VISUAL DOS
VEÍCULOS
17
Consultoria Tessaro
IDENTIDADE VISUAL
Conceitualmente identidade visual da frota é o conjunto de elementos formais
que representa visualmente, e de forma sistematizada, um
nome, idéia, produto, empresa, instituição ou serviço.
Para a frota da Prefeitura, esse conjunto de elementos é formado pelo Brasão
das Armas do Município, um símbolo visual e conjunto de cores.
O conjunto desses elementos deve ser estabelecido através de um documento
técnico denominado de Manual da Identidade Visual.
A frota com Identificação Visual traz benefícios institucionais pela transparência
e divulgação
di l
ã para a comunidade,
id d e b
benefícios
fí i gerenciais,
i i pela
l restrição
ti ã d
da
utilização irregular dos veículos.
A identificação visual deve atender a todos os veículos frota, excetuando-se os
classificados como “Veículo de Representação”.
17
14
21/08/2012
Consultoria Tessaro
Como exemplo, citamos detalhes da Identificação Visual da frota da CASAN:
18
Consultoria Tessaro
O número de ordem seqüencial, que é só aplicado nos veículos
da frota própria, tem por objetivo identificar os veículos pela
ordem de aquisição, independentemente da marca ou tipo. Esta
metodologia traz facilidades operacionais para o gestor que
passa a identificar o veículo pelo número ao invés de sua placa.
placa
Fica claro que o veículo mais velho é aquele que tem o menor
número de frota e o mais novo é aquele que tem o maior número.
Recomendamos que os veículos locados fossem identificados
com adesivo no vidro traseiro com a inscrição VEÍCULO
LOCADO O tamanho,
LOCADO.
tamanho cor e forma das letras serão definidas pela
Seção de Transportes, em função do modelo do vidro traseiro do
veículo.
18
15
21/08/2012
Consultoria Tessaro
Prata e cinza - Estas cores conseguem esconder bem pontos de sujeira e arranhões
discretos, além de garantirem uma boa valorização na revenda do veículo (estudos
apontam um preço de revenda até 10% maior em comparação aos automóveis
brancos).
Branco
Cor fácil de lavar, o branco tem o desconforto de poder ser confundido com táxis em
alguns estados do país. É o carro que tem o menor preço na grande maioria dos
modelos,
18
Consultoria Tessaro
GESTÃO
OPERACIONAL DA
FROTA
20
16
21/08/2012
Consultoria Tessaro
5. SETOR DE
OPERAÇÕES, ABASTE
CIMENTO E
MANUTENÇÃO DA
FROTA
21
Consultoria Tessaro
SETOR DE OPERAÇÕES, ABASTECIMENTO E MANUTENÇÃO
DA FROTA
É sem dúvida um Setor muito dinâmico que envolve o atendimento ao
usuário, controle do abastecimento e manutenção
ç da frota.
Pelas suas peculiaridades, as atividades deste Setor devem ser desenvolvidas em
ambiente físico com as seguintes características:
Que seja perfeitamente identificado e de fácil acesso pelo usuário, e pelos
veículos;
Que esteja localizado próximo, ou na garagem dos veículos, para que o gestor
tenha melhor interação com a frota e motoristas;
21
17
21/08/2012
Consultoria Tessaro
OPERAÇÕES - COORDENAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DOS
MOTORISTAS E VEÍCULOS
A denominação de Operações está relacionada com as movimentações dos veículos,
coordenação dos motoristas e atendimento aos usuários.
Esta função de distingue pelas seguintes tarefas:
Controlar as reservas de veículos;
Recepcionar o usuário;
Controlar as chaves e documentos dos veículos;
Verificar e providenciar, de forma rotineira, a limpeza, conservação, abastecimento e
manutenção dos veículos, antes e depois da utilização dos mesmos;
Controlar e registrar a utilização dos veículos;
 Coordenar os motoristas.
21
Consultoria Tessaro
ATENDIMENTO AO USUÁRIO DE VEÍCULOS
É o “cartão
cartão de visita”
visita da gestão de uma frota. Esta atividade
está envolvida diretamente com o usuário dos veículos da
companhia, que é nosso “cliente”, portanto, seu
vestuário, seu sorriso, sua personalidade, sua postura e
eficiência são elementos que contribuirão para o sucesso da
gestão.
21
18
21/08/2012
Consultoria Tessaro
RESERVA/REQUISIÇÃO DE VEÍCULOS
DA D O S DA S O L I C I T A Ç Ã O
U n id ad e
R eq u isita n te:
Tip o d e
Ve íc u lo:
nº
Pas sag e iro s :
A p a rtir d e:
/
/
At é:
/
/
Ho ra :
E- m ail
@ ca san . com .b r
S ER V I Ç O A E X E C U T A R
S erviço :
L oca l:
Da ta:
/
/
Obs.: Estamos a disposição para viabilizar a implementação do sistema eletrônico de reserva/requisição de veículos pela intranet.
Q
Quando
se tratar de reserva/requisição
/ q
ç
para utilização
p
ç
de
veículo, recomendamos que o usuário preencha um formulário
de requisição que poderá ser manual ou eletrônico. No caso de
ser eletrônico, mais recomendável, o formulário poderia estar
disponível pela intranet da Prefeitura, que após preenchido seria
enviado através do WebMail, ao gestor da frota, ou conforme
orientações da Prefeitura:
.
23
Consultoria Tessaro
Recomendamos que além do registro
eletrônico, a utilização do veículo seja registrada
em formulário adequado, conforme sugerido
abaixo.
Este formulário deve ficar anexo, em
pranchetas, uma para cada veículo, dispostas
em local apropriado juntamente com as chaves
do mesmo.
FORMULÁRIO DO P.D.V = PONTO DIÁRIO DE VEÍCULO
PLACA
REGISTRO DA UTILIZAÇÃO DO VEÍCULO
CONTROLE DIÁRIO
MOTORISTA
DIA / MÊS
HORA
SAÍDA
HODOMETRO
COMBUSTIVEL
DESTINO
DIA / MÊS
CHEGADA
HORA
HODOMETRO
COMBUSTIVEL
ASSINATURA
23
19
21/08/2012
Consultoria Tessaro
ANÁLISE COMPARATIVA DOS CUSTOS ENTRE AS
MODALIDADES DE MEIOS DE TRANSPORTES PARA VIAGEM
OFERECIDAS PELA PREFEITURA
Caso existam várias alternativas de meios de transportes
oferecidos pela Prefeitura, tais como: Veículo da Prefeitura com
ou sem motorista, Veículo do Servidor, Veículo Locado com ou
sem motorista, Avião, Ônibus o gestor poderá utilizar a planilha
abaixo para demonstrar a alternativa de meio de transporte mais
econômica para a Prefeitura:
23
Consultoria Tessaro
ANÁLISE COMPARATIVADOS CUSTOS DAS MODALIDADES DE MEIOS DE TRANSPORTES OFERECIDAS PELACOMPANHIA
Duração da viagem ( dias )
Quilometragem de ida e volta
Valor do Km rodado pago ao servidor
Valor do litro de combustível
Média km/l
Diária do motorista
Diária do servidor
V l d
Valor
da locação
l
ã diá
diária
i d
de um veículo
í l
Valor da passagem aérea de ida e volta
Valor da passagem rodoviária de ida e volta
Consumo combustível
Quilometragem
5
800
R$
R$
10
R$
R$
R$
R$
R$
Diária do
motorista
Diária do
servidor
VEÍCULO DA EMPRESA
Média km/l
Litros
Valor
COMMOTORISTA
10
800
80
R$ 140,80
R$
600,00
R$
600,00
SEMMOTORISTA
10
800
80
R$ 140,80
R$
-
R$
600,00
Média km/l
Custo da quilometragem
percorrida
Quilometragem
VEÍCULO DO SERVIDOR
10
R$
800
560,00
Consumo combustível
0,70
1,76
Diária do
servidor
R$
600,00
Locação do
veículo
120,00
120,00
34 00
34,00
360,00
300,00
Total das despesas
R$
R$
1.340,80
740,80
Total das despesas
R$
1.160,00
Diária do
motorista
VEÍCULO LOCADO
Média km/l
Litros
Valor
COMMOTORISTA
10
800
80
R$ 140,80
R$
170,00
R$
600,00
R$
600,00
SEMMOTORISTA
10
800
80
R$ 140,80
R$
170,00
R$
-
R$
600,00
Diárias do servidor
Quilometragem
Passagemaérea
AVIÃO
R$ 600,00
R$
ÔNIBUS
R$
300,00
R$ 1.510,80
R$ 910,80
Total das despesas
R$ 960,00
360,00
Diárias do servidor Passagemrodoviária
R$ 600,00
Diária do servidor
Total das
despesas
Total das despesas
R$ 900,00
24
20
21/08/2012
Consultoria Tessaro
RESPONSABILIDADES DO MOTORISTA OU CONDUTOR
DO VEÍCULO
SEJA HABILITADO E
AUTORIZADO PARA DIRIGIR
TENHA CONHECIMENTO
OPERACIONAL PARA DIRIGIR
24
Consultoria Tessaro
TENHA PRAZER AO DIRIGIR
25
21
21/08/2012
Consultoria Tessaro
TENHA ATENÇÃO AO DIRIGIR !
26
Consultoria Tessaro
AO DIRIGIR VEÍCULOS DA PREFEITURA
OBEDEÇA AS LEIS DE
TRÂNSITO
TRÂNSITO…..
…..E NORMAS
INTERNAS DA
PREFEITURA
26
22
21/08/2012
Consultoria Tessaro
GESTÃO DO ABASTECIMENTO E MANUTENÇÃO LEVE DA FROTA
ABASTECIMENTO
MANUTENÇÃO LEVE
Lavação; lubrificação; trocas de óleos; aplicação de cera
etc...
27
Consultoria Tessaro
ABASTECIMENTO E MANUTENÇÃO LEVE
Recomendamos que os eventos do abastecimento e manutenção leve da
frota sejam controlados por um sistema informatizado, visando assegurar a
correta aplicação dos recursos, e o controle eficaz e descomplicado, tanto do
consumo de combustível quanto dos serviços de manutenção leve.
Quando devidamente autorizado, o
motorista ao abastecer o veículo, deve
conferir todos os dados, em especial, os
valores , quantidades e o hodômetro;
O gestor deve controlar e analisar as
informações
para
evitar
possíveis
inconformidades.
27
23
21/08/2012
Consultoria Tessaro
GESTÃO DA MANUTENÇÃO DA FROTA
Conceitualmente, manutenção é a combinação de
todas as ações técnicas e administrativas, incluindo
supervisão, destinadas a manter ou recolocar um item
em estado no qual possa desempenhar uma função
requerida.
30
Veículo com
problemas
Problemas
Simples de
fácil detecção
Gestor analisa
vida mecânica do
veículo e Faz
Ordem de Serviço
Problemas
Complexos de
difícil detecção
Gestor Encaminha o
veículo p/Oficina
F L U X O
D O
ENCAMINHAMENTO
DO VEÍCULO PARA
MANUTENÇÃO
Oficina analisa o
problema e
comunica ao Gestor
Gestor analisa vida
mecânica do
veículo e Faz
Ordem de Serviço
Oficina comunica orçamento ao Gestor
Gestor Aprova
Orçamento
Oficina realiza os
reparos autorizados
Oficina fecha OS lança
NF e comunica ao
Gestor que o veiculo está
pronto
Gestor / Motorista
confere e aceita
os serviços
31
24
21/08/2012
Consultoria Tessaro
Para avaliar a razão do custo versus benefício sob os aspectos técnicos e econômicos
para manutenção do veículo, o gestor deve se basear por uma avaliação física
através de orçamentos apresentados ou pelo simples preenchimento da seguinte
planilha:
AVALIAÇÃO DE VEÍCULO PARA MANUTENÇÃO
MARCA /
PLACA
ANO
COMB.
VALOR DE MERCADO
R$
LOTAÇÃO
-
CUSTO ESTIMADO DE RECUPERAÇÃO
Ç
SEM CUSTO
ESTRUTURA - 50%
ITENS
CUSTO MÉDIO
CUSTO BAIXO
CUSTO ALTO
LATARIA
0%
11,0%
22,0%
ESTOFAMENTO
0%
0,5%
1,0%
2,0%
REVESTIMENTOS INTERNOS
0%
0,25%
0,5%
1,0%
VIDROS
0%
0,25%
0,5%
1,0%
PNEUS
0%
0,5%
1,0%
2,0%
R$ -
12,50% R$
-
44,0%
25,00% R$
-
50,0% R$ -
CUSTO ESTIMADO PARA RECUPERAÇÃO DA ESTRUTURA R$ CUSTO ESTIMADO DE RECUPERAÇÃO
SEM CUSTO
MOTOR - 35%
ITENS
CUSTO BAIXO
CUSTO MÉDIO
VAZAMENTOS
0%
2,5%
5,0%
ESTADO GERAL
0%
6,25%
12,5%
R$ -
8,75%
####
17,50%
CUSTO ALTO
10,0%
25,0%
####
35,0% R$ -
CUSTO ESTIMADO PARA RECUPERAÇÃO DO MOTOR
R$ -
DEMAIS PARTES
MECÂNICAS - 15%
CUSTO ESTIMADO DE RECUPERAÇÃO
SEM CUSTO
ITENS
EIXOS, TRANSMISSÃO, RODAS
0%
ESTADO GERAL
0%
R$ -
CUSTO BAIXO
CUSTO MÉDIO
CUSTO ALTO
1,25%
2,5%
5,0%
2,5%
5,0%
10,0%
3,75%
####
7,50%
####
15,0% R$ -
CUSTO ESTIMADO PARA RECUPERAÇÃO DA PARTE
MECÂNICA
CUSTO TOTAL ESTIMADO PARA RECUPERAÇÃO DO VEÍCULO
PERCENTAGEM DO CUSTO DE RECUPERAÇÃO SOBRE O VALOR DE MERCADO
R$ R$ #DIV/0!
33
Consultoria Tessaro
OFICINAS
Para execução dos serviços técnicos de manutenção da frota de veículos e
máquinas, recomendamos oficinas que disponham dos seguintes requisitos
mínimos:







Possuir microcomputador, impressora e conexão à Internet;
p
boxes de serviços
ç
cobertos e delimitados,, p
pátio p
pavimentado,, dotados de
Disponibilizar
bancadas de alvenaria com revestimento cerâmico ou com chapas de metal;
Possuir equipamentos eletrônicos apropriados para aferições e regulagens de
motores, balanceamentos e geometrias de rodas;
Dispor de ferramentaria atualizada para atendimento da frota da respectiva categoria de
sua responsabilidade;
Dispor de área física adequada à prestação dos serviços de manutenção;
Possuir macacos do tipo “eleva car”;
Dispor de equipe técnica preferencialmente uniformizada;
44
25
21/08/2012
Consultoria Tessaro
PIRATARIA
Atenção: não confunda peça pirata com peça de segunda linha. Embora ambas
possam comprometer a segurança, o produto pirata está associado à prática de
delitos, como contrabando, receptação ou produção falsificada de marcas, além da
sonegação de impostos.
impostos
44
Consultoria Tessaro
MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA
JUST IN TIME
Just-in-time é um sistema de produção que pode ser adotado na gestão de
manutenção.
ç
Este sistema p
preconiza q
que nenhuma p
peça,
ç componente
p
ou material deve
ser comprado antes da hora exata da necessidade de sua aplicação nos veículos.
Just-in-time é um sistema equilibrado porque evita grandes estoques intempestivos de
peças, componentes e materiais, muitas vezes empatando capital considerável para
futura e incerta utilização dos mesmos.
46
26
21/08/2012
Consultoria Tessaro
6. SETOR DE
PROCESSAMENTO LEGAL
47
Consultoria Tessaro
O processamento legal da frota é um conjunto de
funções de ordem legal, porque interagem com o
a Área Jurídica da Prefeitura, DETRAN, Policias
Rodoviárias Cartórios etc...
Rodoviárias,
etc
e estão relacionadas
com as seguintes tarefas:
CONTROLE DA DOCUMENTAÇÃO DOS VEÍCULOS;
GESTÃO DAS MULTAS DE TRÂNSITO;
GESTÃO DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO;
CONTROLE DA ALIENAÇÃO DOS VEÍCULOS.
47
27
21/08/2012
Consultoria Tessaro
CONTROLE DA DOCUMENTAÇÃO DOS VEÍCULOS EMPLACAMENTO
PLACA FINAL…
1
2
3
4
5
6
7
8
9
0
MÊS DO ANO EM CURSO LIMITE PARA LICENCIAMENTO
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
47
Consultoria Tessaro
GESTÃO DAS MULTAS DE TRÂNSITO
Multa de trânsito é uma penalidade
administrativa, por todos os atos de
d
desobediência
b diê i ao Código
Códi
d Trânsito
de
T â it
Brasileiro.
Os
condutores
que
estiverem
dirigindo
veículo
da
Prefeitura,
responderão
administrativa
e
pecuniariamente
pelas
infrações
cometidas
no
Regulamento
do
Código Nacional de Trânsito, Regras
de Trânsito Locais e Normas Internas
da Prefeitura.
48
28
21/08/2012
Consultoria Tessaro
GESTÃO DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO
Acidente de trânsito é todo evento
não premeditado de que resulte dano
em veículo ou na sua carga e/ou
lesões em pessoas e/ou animais, em
que pelo menos uma das partes está
em movimento nas vias terrestres ou
áreas abertas ao público.
São
fatos
geradores
de
conseqüências
administrativas,
financeiras e jurídicas que podem
ocorrer
por
fatalidade
ou
por
negligência, imperícia e imprudência
do condutor ou de terceiros.
49
Consultoria Tessaro
CONTROLE DA ALIENAÇÃO DOS VEÍCULOS
Alienação dos veículos é a transferências de
domínio a terceiros através do processo de
leilão ou doação.
Os veículos obsoletos e com custo de
manutenção
ã acima de
d 70% d
do seu valor
l d
de
mercado poderão ser substituídos observando
ainda os seguintes limites:
Frota leve – Constituída por:
automóveis, pick-up’s e furgões
pequenos, motocicletas = 10 anos de uso ou
150.000 km, o que vencer primeiro;
Frota média – Constituída por: pick-up
pick-up’s
se
furgões grandes = 15 anos de uso ou 200.000
km, o que vencer primeiro;
Frota pesada – Constituída por caminhões e
máquinas; Caminhões 20 anos de uso ou
300.000 km, Máquinas = 10 anos de uso ou
40.000 horas o que vencer primeiro;.
52
29
21/08/2012
Consultoria Tessaro
7. SETOR DE
7
PLANEJAMENTO,
CONTROLE E ANÁLISE DE
CUSTOS
54
Consultoria Tessaro
PLANEJAMENTO E O CONTROLE E ANÁLISE DE CUSTOS
O planejamento e o controle e
análise de custos é uma função
estratégica e tem por objetivo
introduzir inovações visando o
aprimoramento
do
setor
de
transporte, e sua permanente
compatibilidade
com
as
necessidades da Prefeitura
54
30
21/08/2012
Consultoria Tessaro
GESTÃO DO SISTEMA INFORMATIZADO
A
gestão
da
frota
se
relaciona
com
atividades
técnicas, administrativas, econômicas, financeiras, operacionais e jurídicas. As
informações são numerosas e diversificadas, e as decisões requerem agilidade e
confiabilidade, portanto, recomendamos que esta atividade seja controlada por
um sistema informatizado com as características abaixo, similar ao que já
implantamos no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (2007) e CASAN
(2004)
e
existente
nas
Prefeituras
de:
Santiago/RS, Cachoeirinha/RS, Belém/PA, São Luis/MA, São Gonçalo do
Amarante/RN,
Recife/PE,
Pedras
de
Fogo/PE, Paulista/PE, Olinda/PE, Camaragibe/PE, Petrolina/PE, Moreno/PE, Nazaré
da
Mata/PE,pela
Floresta/PE,
Vitória/ES,
Velha/ES,
Frutal/MG, Serra Negra do
Operado
Web, sem
qualquer Vila
custo
de
Norte/RN:
operação e manutenção;
Sistema integrado para controle da
utilização;
Sistema integrado para o controle do
abastecimento e manutenção leve;
Sistema integrado para o controle da
manutenção;
 Sistema para o controle de multas e
acidentes de trânsito;
54
Consultoria Tessaro
ADEQUAÇÃO OPERACIONAL DOS VEÍCULOS
Esta atividade visa desenvolver estudos para adequar as características
técnicas dos veículos e máquinas para atender as necessidades específicas
da Prefeitura.
É necessário que o gestor tenha pleno conhecimento das atividades
operacionais a serem executadas com os veículos e máquinas, para que
possa analisar detalhadamente as opções no mercado automobilístico e de
maquinários, no caso de compra ou adaptação dos veículos e máquinas já
existentes na frota.
55
31
21/08/2012
Consultoria Tessaro
RENOVAÇÃO DA FROTA
Renovação da frota implica na substituição de veículos
considerados obsoletos e com alto custo de manutenção.
O plano de renovação da frota deverá considerar os
seguintes aspectos:




Aspecto FÍSICO DA FROTA:
O estado geral de conservação;
Necessidade de manutenção;
Q il
Quilometragem
rodada;
d d
 Aspecto ECONÔMICO:
 Ponto econômico de Substituição.
56
Consultoria Tessaro
ASPECTOS FÍSICOS DA FROTA
Os veículos obsoletos e com custo de manutenção acima de 70% do seu valor de
mercado poderão ser substituídos observando ainda os seguintes limites:
Frota
leve
–
Constituída
por
automóveis,
pick-up’s
e
furgões
pequenos, motocicletas = 10 anos de uso ou 150.000
pequenos
150 000 km,
km o que vencer
primeiro;
Frota média – Constituída por pick-up’s e furgões grandes = 15 anos de uso
ou 200.000 km, o que vencer primeiro;
Frota pesada – Constituída por caminhões e máquinas; Caminhões = 20 anos
de uso ou 300.000 km; Máquinas = 10 anos de uso ou 40.000 horas o que
vencer primeiro;
56
32
21/08/2012
Consultoria Tessaro
ASPECTOS FÍSICOS DA FROTA
Para avaliação dos veículos a serem alienados, bem como o estabelecimento do valor
mínimo de leilão, o gestor poderá preencher a planilha “Avaliação de Veículo
AVALIAÇÃO DE VEÍCULO PARA ALIENAÇÃO
MARCA /
PLACA
ANO
COMB.
VALOR DE MERCADO
R$
LOTAÇÃO
-
CUSTO ESTIMADO DE RECUPERAÇÃO
ESTRUTURA - 50%
ITENS
SEM CUSTO
CUSTO MÉDIO
CUSTO BAIXO
CUSTO ALTO
LATARIA
0%
11,0%
22,0%
44,0%
ESTOFAMENTO
0%
0,5%
1,0%
2,0%
REVESTIMENTOS INTERNOS
0%
0,25%
0,5%
1,0%
VIDROS
0%
0,25%
0,5%
1,0%
PNEUS
0%
0,5%
1,0%
2,0%
R$ -
12,50% R$
-
25,00% R$
-
50,0% R$ -
CUSTO ESTIMADO PARA RECUPERAÇÃO DA ESTRUTURA R$ CUSTO ESTIMADO DE RECUPERAÇÃO
MOTOR - 35%
ITENS
SEM CUSTO
CUSTO BAIXO
CUSTO MÉDIO
CUSTO ALTO
VAZAMENTOS
0%
2,5%
5,0%
10,0%
ESTADO GERAL
0%
6,25%
12,5%
25,0%
R$ -
8,75%
####
17,50%
####
35,0% R$ -
CUSTO ESTIMADO PARA RECUPERAÇÃO DO MOTOR
R$ -
DEMAIS PARTES
MECÂNICAS - 15%
CUSTO ESTIMADO DE RECUPERAÇÃO
ITENS
SEM CUSTO
CUSTO BAIXO
CUSTO MÉDIO
CUSTO ALTO
EIXOS, TRANSMISSÃO, RODAS
0%
1,25%
2,5%
5,0%
ESTADO GERAL
0%
2,5%
5,0%
10,0%
R$ -
3,75%
####
7,50%
####
15,0% R$ -
CUSTO ESTIMADO PARA RECUPERAÇÃO DA PARTE
MECÂNICA
CUSTO TOTAL ESTIMADO PARA RECUPERAÇÃO DO VEÍCULO
VALOR MÍNIMO PARA LEILÃO (VALOR DE MERCADO MENOS O CUSTO ESTIMADO PARA RECUPERAÇÃO)
PERCENTAGEM DO CUSTO DE RECUPERAÇÃO SOBRE O VALOR DE MERCADO
R$ R$ R$ #DIV/0!
57
Consultoria Tessaro
ASPECTOS ECONÔMICOS
O PONTO ECONÔMICO DE SUBSTITUIÇÃO,
SUBSTITUIÇÃO que é
definido pela interseção das linhas do custo de
depreciação de mercado com a do custo acumulado de
manutenção, indica o momento ideal no qual o veículo
deveria ser substituído, por se encontrar no final de
sua vida útil econômica;
 Capacidade orçamentária da Prefeitura.
A
renovação da
frota
ainda
dependerá
disponibilidade de recursos orçamentários.
da
57
33
21/08/2012
Consultoria Tessaro
CUSTO COM MANUTENÇÃO POR VEÍCULO
ANO
ANUAL
ACUMULADA
CUSTO DE DEPRECIAÇÃO DE MERCADO
ANO
CUSTO DE DEPRECIAÇÃO
VALOR DE MERCADO DO VEÍCULO
2005
R$ ‐ R$ ‐
2005
R$ 27.556,19
2006
R$ 742,49 R$ ‐
2006
R$ 2.755,62 R$ 24.800,57
2007
R$ 1.802,04 R$
1 802 04 R$ R$
2 544 53
2.544,53
2007
R$
R$ 1.984,05 1 984 05 R$ R$
22 816 53
22.816,53
2008
R$ 2.501,22 R$ 5.045,74
2008
R$ 1.597,16 R$ 21.219,37
2009
R$ 3.666,37 R$ 8.712,11
2009
R$ 1.273,16 R$ 19.946,21
TOTAL
R$ 8.712,11 TOTAL
R$ 7.609,98 Aplicando a metodologia vemos que o Ponto Econômico de Substituição,
se deu antes 2007, após este período, seria antieconômica a
permanência desses veículos na frota:
58
Consultoria Tessaro
GESTÃO DE CUSTOS
O gestor deve estar sempre bem informado sobre os custos com
a frota, tais como:
FINANCEIROS
Valor de compra do veículo;
Valor do veículo atualizado pelo mercado;
Valor da locação;
Valor das peças e serviços de manutenção;
Valor dos pneus novos;
Valor dos serviços de recapagem de pneus;
Valor dos combustíveis, lubrificantes e serviços de posto
(lavação, pulverização etc...)
Valor do seguro total;
Valor das multas de trânsito
ECONOMICOS
 Custo da taxa da oportunidade;
Custo administrativo;
Indexadores econômicos / índices de reajustes - IGPM, IPC,
IGP;
Custo de depreciação do mercado automotivo;
59
34
21/08/2012
Consultoria Tessaro
CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS
É importante formalizar os conceitos de custos fixos e variáveis, que embora
estejam presentes no nosso dia a dia,
dia por vezes são utilizados de maneira
incorreta.
A classificação de custo fixo e variável deve ser feita sempre em relação a
algum parâmetro de comparação. Para gestão de uma frota vamos
considerar como custos fixos aqueles que independem do nível de operação
da frota e itens de custos variáveis aqueles que aumentam de acordo com o
crescimento do nível operação da frota.
59
Consultoria Tessaro
CLASSIFICAÇÃO DOS ITENS DE CUSTOS EM FIXOS E VARIÁVEIS
Todos os custos que variam de acordo com a quilometragem serão
considerados variáveis, enquanto que os demais serão considerados
fixos.
VARIÁVEIS
TAXA DE OPORTUNIDADE
MANUTENÇÃO
ADMINISTRAÇÃO
IPVA, TAXAS etc...
AUTO-SEGURO
COMBUSTÍVEL
CUSTO DE DEPRECIAÇÃO DE MERCADO
TOTAL
Custos Fixos
12%
VARIÁVEIS
CUSTO DA LOCAÇÃO
COMBUSTÍVEL
TOTAL
Custos Fixos
61%
Custos Variáveis
13%
5%
3%
6%
39%
22%
48%
61%
52%
Custos Variáveis
39%
39%
TOTAL
12%
13%
5%
3%
6%
39%
22%
100%
TOTAL
61%
39%
100%
60
35
21/08/2012
Consultoria Tessaro
60
Consultoria Tessaro
OPORTUNIDADES DE REDUÇÃO DE CUSTOS
O ponto fundamental para redução do custo deve ser o nível de utilização da
frota, ou seja, OTIMIZAR AO MÁXIMO A UTILIZAÇÃO DE CADA
VEÍCULO.
Í
Para redução dos custos VARIÁVEIS, que representam mais de 50% dos
custos da FROTA PRÓPRIA, são necessárias as seguintes medidas:
 Aumentar a produtividade da frota pela otimização do uso de veículos;
 Reduzir os custos de manutenção;
 Adquirir veículos e máquinas que notoriamente tenham uma vasta
assistência técnica e menor custo de manutenção;
Para redução dos custos FIXOS, que representam mais de 50% dos custos
da FROTA LOCADA, é necessário reduzir ao máximo o número de
veículos locados sem prejudicar o ATENDIMENTO aos serviços.
60
36
21/08/2012
Consultoria Tessaro
CUSTOS
Custos Fixos
Custos Variáveis
O
TOTAL
Frota Própria
48%
52%
100%
00%
Frota Locada
61%
39%
100%
00%
61
Consultoria Tessaro
RELATÓRIOS GERENCIAIS
A obtenção dos indicadores gerenciais depende da geração mensal dos seguintes relatórios:
•Dados físicos, econômicos, financeiros e operacionais por veículo/por tipo de veículo/por lotação:
Lotação;
Placa;
Marca;
Tipo;
Ano;
Faixa etária;
Média km/litro padrão;
Média km/litro realizada;
Desvio percentual da média Km/litro;
Despesa com abastecimento e manutenção leve;
Despesa com manutenção;
Total das despesas;
Km percorrida;
Litros consumidos;
Valor de mercado;
Custo de depreciação de mercado;
Custo com abastecimento e manutenção leve por Km;
Custo com manutenção por Km;
Custo total por Km;
IGV percentual;
Tempo de Oficina;
Quantidades de Ordens de Serviços;
Quantidades de Ordens de Serviços de Retorno.
Retorno
•Utilização da frota;
Motoristas por veículos;
Veículos por motoristas;
Veículos não garageados.
•Despesas com a frota;
Por Lotação;
Por oficina;
Por postos;
Preços dos combustíveis por postos;
Preços dos serviços de manutenção preventiva, corretiva e por acidentes por oficina;
•Consumo por tipo de combustível pela frota;
•Avaliação mensal – confronto dos resultados com os indicadores;
Obs.: Estamos ao inteiro dispor para maiores informações acerca do lay-out, geração e demais dados dos referidos
relatórios.
61
37
21/08/2012
Consultoria Tessaro
GESTÃO POR INDICADORES
Como disse o grande físico, matemático e
astrônomo italiano Galileu Galilei –“O que não se
mede não se administra”.
62
Consultoria Tessaro
Gestão sem um guia estruturado de indicadores é como dirigir um
carro guindo-se somente pelos retrovisores, vê-se tudo o que
passou, e só o que passou, a curva a frente é uma incógnita.
O estabelecimento dos indicadores de gestão abaixo relacionados
tem por objetivo de apontar as distorções para tomada de decisões
visando à melhoria do desempenho da frota:
INDICADORES OPERACIONAIS
AUMENTO DA DESPESA COM ABASTECIMENTO
REDUÇÃO DA DESPESA COM ABASTECIMENTO
AUMENTO DA DESPESA COM MANUTENÇÃO
REDUÇÃO DA DESPESA COM MANUTENÇÃO
REDUZIU O CUSTO TOTAL POR KM;
AUMENTOU O CUSTO TOTAL POR KM;
AUMENTOU A MÉDIA KM/LITRO;
REDUZIU A MÉDIA KM/LITRO;
Aumento do consumo de combustível com a diminuição da quilometragem percorrida.
Aumento do consumo de combustível com a diminuição da quilometragem percorrida
Aumento do consumo de combustível com a diminuição da quilometragem percorrida.
Diminuição do consumo de combustível com aumento da quilometragem percorrida;
Diminuição do consumo de combustível com a diminuição da quilometragem percorrida;
AUMENTO DA QUANTIDADE DE ORDENS DE SERVIÇO PARA MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS;
DIMINUIU A QUANTIDADE DE ORDENS DE SERVIÇO PARA MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS;
AUMENTO DA QUANTIDADE DE VEÍCULOS EM MANUTENÇÃO.
DIMINUIU A QUANTIDADE DE VEÍCULOS EM MANUTENÇÃO.
AUMENTO DO CUSTO MÉDIO DE MANUTENÇÃO POR ORDEM DE SERVIÇO
REDUÇÃO DO CUSTO MÉDIO DE MANUTENÇÃO POR ORDEM DE SERVIÇO
AUMENTO DO CUSTO MÉDIO DE MANUTENÇÃO POR VEÍCULO
REDUÇÃO DO CUSTO MÉDIO DE MANUTENÇÃO POR VEÍCULO
PESO
0
10
0
10
10
0
10
0
5
0
10
5
0
10
0
10
0
10
0
10
62
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21/08/2012
Consultoria Tessaro
GESTÃO DOS CONTRATOS E CONTROLE DOS
PAGAMENTOS AOS FORNECEDORES
Recomendamos que o processo de gestão dos
contratos com fornecedores seja integrado com o
sistema de pagamentos, ou seja, não realizar
pagamentos sem respaldo contratual.
Para evitar atrasos de pagamentos, os documentos
de cobrança devem ser encaminhados ao setor
financeiro dentro dos prazos contratuais.
O objeto contratado deve ser constantemente
analisado durante a vigência do contrato, visando a
sua permanente compatibilidade operacional que
atenda plenamente as necessidades da Prefeitura.
63
Consultoria Tessaro
O grande mito Ayrton Senna
afirmava:
“Eu só perco para mim mesmo, pois a
minha maior motivação é aprender
sempre”.
Se mentalizarmos todos os dias esta
frase,, como se fosse um mantra,, com
certeza estaremos eliminando muitos
fracassos
nesta
grande
viagem
chamada vida.
Assim, é preciso entender que
fracassos e sucessos só dependem da
sua escolha, diante da determinação,
d
dos
seus sonhos
h
e dos
d
seus objetivos
bj ti
traçados.
Você é, na verdade, o grande comandante do seu destino, na busca
incessante do remanso da tranqüilidade, onde a felicidade fez um porto
seguro para você descansar.
Acredite !
39
Apostila 1
AMUNESC
CURSO
GESTÃO DA FROTA DE VEÍCULOS
1
1
OBJETIVOS DO CURSO
Aos Gestores:
 Capacitar o gestor a entender, planejar e
operacionalizar toda a sistemática para gestão
de frota de veículos;
 Conhecer as necessidades de gerenciamento de
custos e melhoria de desempenho nas
atividades operacionais;
 Propiciar análise dos diferentes cenários para
correta tomada de decisão quanto à utilização
da frota;
 Identificar e criar ferramentas e processos para
uma
gestão
eficiente,
atendendo
as
necessidades da Prefeitura.
Aos Motoristas e condutores:
 Capacitar os motoristas e condutores para
obterem melhores resultados na utilização dos
veículos;
 Conduzir os veículos com mais segurança.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
2
2
GESTÃO DA FROTA DE VEÍCULOS
TÓPICOS
1.
1.1.
1.1.1.
1.1.2.
1.2.
1.3.
1.4.
1.4.1.
1.4.2.
1.5.
2.
3.
4.
4.1.
4.2.
GESTÃO DO PLANEJAMENTO DA FROTA
TÓPICOS
5.
5.1.
5.1.1.
5.1.2.
5.1.3.
5.2.
5.2.1.
5.2.2.
5.2.3.
5.2.4.
5.3.
5.3.1.
5.3.2.
5.3.3.
5.3.4.
5.3.5.
5.3.6.
6.
6.1.
6.2.
6.3.
6.3.1.
6.3.2.
6.4.
7.
7.1.
7.2.
7.2.1.
7.2.2.
7.3.
7.3.1.
7.3.2.
7.3.3.
7.4.
PÁG.
ESTABELECIMENTO DA FROTA....................................................................................................6
PROPRIEDADE DOS VEÍCULOS – VEÍCULOS PRÓPRIOS, LOCADOS OU DE TERCEIROS..............................6
ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS DE COMPRA OU LOCAÇÃO PELO MÉTODO DO FLUXO DE CAIXA....................7
ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS DE COMPRA OU LOCAÇÃO PELO MÉTODO DOS CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS.9
RESPONSABILIDADES DO GESTOR NO CASO DA LOCAÇÃO DE VEÍCULOS..............................................9
RESPONSABILIDADES DA LOCADORA..............................................................................................11
ORGANIZAÇÃO DA FROTA SEGUNDO A UTILIZAÇÃO DOS VEÍCULOS....................................................12
FROTA DE USO GERAL (POOL DE VEÍCULOS)...................................................................................12
FROTA DE USO ESPECÍFICO (VEÍCULOS, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS OPERACIONAIS)........................13
DIMENSIONAMENTO TÉCNICO DA FROTA – TAMANHO IDEAL DA FROTA..............................................13
CONFIGUAÇÃO DE ITENS PARA O CADASTRO DA FROTA.............................................................14
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL PARA GESTÃO DA FROTA..........................................................15
IDENTIFICAÇÃO VISUAL DOS VEÍCULOS.....................................................................................16
IDENTIDADE VISUAL...................................................................................................................16
CORES DOS VEÍCULOS................................................................................................................. .17
GESTÃO OPERACIONAL DA FROTA
PÁG.
SETOR DE OPERAÇÕES, ABASTECIMENTO E MANUTENÇÃO........................................................21
COORDENAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE MOTORISTAS E VEÍCULOS..........................................................21
ATENDIMENTO AO USUÁRIO DE VEÍCULOS.....................................................................................21
ANÁLISE COMPARATIVA DOS CUSTOS ENTRE AS MODALIDADES DE MEIOS DE TRANSPORTES OFERECIDAS
PELA PREFEITURA.......................................................................................................................23
RESPONSABILIDADES DO MOTORISTA OU CONDUTOR QUANTO A UTILIZAÇÃO DO VEÍCULO...................24
GESTÃO DO ABASTECIMENTO E MANUTENÇÃO LEVE DA FROTA..........................................................26
RESPONSABILIDADE DOS GESTORES QUANTO AO ABASTECIMENTO DA FROTA.....................................27
RESPONSABILIDADES DOS MOTORISTAS OU CONDUTORES QUANTO AO ABASTECIMENTO DO VEÍCULO..28
DICAS DE ECONOMIA DE COMBUSTÍVEL...........................................................................................28
DICAS DE LAVAGEM.......................................................................................................................29
GESTÃO DA MANUTENÇÃO DA FROTA.............................................................................................30
RESPONSABILIDADES DOS GESTORES QUANTO A MANUTENÇÃO DA FROTA.........................................30
DICAS IMPORTANTES AOS MOTORISTAS E CONDUTORES QUANTO A MANUTENÇÃO DO VEÍCULO............34
GUIA DE DIAGNÓSTICOS DE DEFEITOS..........................................................................................36
REQUISITOS E RESPONSABILIDADES DAS OFICINAS........................................................................44
COMO EVITAR PRODUTO PIRATA.....................................................................................................44
JUST-IN-TIME NA GESTÃO DA MANUTENÇÃO...................................................................................46
SETOR DE PROCESSAMENTO LEGAL...........................................................................................47
CONTROLE DA DOCUMENTAÇÃO DOS VEÍCULOS...............................................................................47
GESTÃO DAS MULTAS DE TRÂNSITO...............................................................................................48
GESTÃO DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO..........................................................................................49
COMISSÃO DE ACIDENTE DE TRÂNSITO..........................................................................................51
CONSTITUIÇÃO DO PROCESSO INTERNO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO................................................51
CONTROLE DA ALIENAÇÃO DOS VEÍCULOS......................................................................................52
SETOR DE PLANEJAMENTO, CONTROLE E ANÁLISE DE CUSTOS...................................................54
GESTÃO DO SISTEMA INFORMATIZADO...........................................................................................54
ADEQUAÇÃO OPERACIONAL DOS VEÍCULOS E RENOVAÇÃO DA FROTA.................................................55
ADEQUAÇÃO OPERACIONAL DOS VEÍCULOS......................................................................................55
RENOVAÇÃO DA FROTA..................................................................................................................56
CONTROLE DOS CUSTOS, RELATÓRIOS E INDICADORES GERENCIAIS..................................................59
GESTÃO DE CUSTOS....................................................................................................................59
RELATÓRIOS GERENCIAIS.............................................................................................................61
GESTÃO POR INDICADORES............................................................................................................62
GESTÃO DOS CONTRATOS E PAGAMENTOS AOS FORNECEDORES........................................................63
HISTÓRIA
3
3
O gestor de frota existe desde o surgimento de empresas que precisavam de vários
veículos para fazer entregas, viajar para falar com clientes, transportar de
equipamentos, pessoas etc...
Para os empresários era extremamente necessário gerir bem o transporte de modo a
reduzir os custos, os deperdícios, agilizar os trabalhos e aumentar os lucros.
O tráfego de automóveis aumentou consideravelmente nos Estados Unidos da
América a partir de 1908, com o lançamento do Ford modelo T, um automóvel
relativamente popular. A motorização do trânsito americano passa a ser vertiginosa,
e para acompanhar aquele fenômeno, as empresas foram obrigadas ao
aprimoramento da gestão de suas frotas.
O veículo de transporte se tornou indispensável ao homem pelas comodidades que
proporciona. Mas, o fato é que o excesso desses veículos tornou necessária uma
gestão operacional eficaz sobre o consumo de combustível, manutenção e
principalmente sobre a sua utilização.
ANTIGAMENTE, ANTES DA ERA DIGITAL O GESTOR
COMPROMETIA TODO SEU TEMPO DISPONÍVEL SÓ
COM SIMPLES ATIVIDADES DE REGISTROS DAS
INFORMAÇÕES PARA GERAR RELATÓRIOS
GERENCIAIS MUITO DEFASADOS NO TEMPO
ATUALMENTE, NA ERA DIGITAL, E GRAÇAS AOS
NOVOS SISTEMAS INFORMATIZADOS, O GESTOR
SÓ SE ENVOLVE COM ATIVIDADES MAIS NOBRES
DE CONTROLE E ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES
QUE ESTÃO DISPONÍVEIS EM TEMPO REAL
4
4
GESTÃO DO
PLANEJAMENTO DA
FROTA
GESTÃO DO PLANEJAMENTO DA FROTA
Para o bom planejamento de uma frota, recomendamos seguir as seguintes etapas:
1. ESTABELECIMENTO DA FROTA
5
5
2. CONFIGURAÇÃO DOS ITENS PARA O CADASTRO
3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL PARA GESTÃO
4. IDENTIFICAÇÃO VISUAL
1. ESTABELECIMENTO DA FROTA
O planejamento para estabelecer corretamente uma frota não é tarefa simples,
porque requer estudos específicos bem distintos de qualquer outra atividade exercida
na Prefeitura.
1.1.
PROPRIEDADE DOS VEÍCULOS – VEÍCULOS PRÓPRIOS, LOCADOS OU
DE TERCEIROS.
Quanto à propriedade, uma frota poderá ser constituída por:
 Veículos PRÓPRIOS, incorporados no patrimônio da Prefeitura;
 Veículos LOCADOS, de propriedade da empresa locadora que presta serviço
para Prefeitura;
 Veículos de TERCEIROS, não enquadrados como LOCADOS, e são de
propriedade de terceiros que utilizam seus veículos para prestar serviço à
Prefeitura, desde que, de acordo com o contrato, haja algum tipo de custeio e
controle sobre esses veículos, por parte da Prefeitura.
É errôneo comparar a compra de um veículo com a de um imóvel, como se ambos
pudessem ser considerados uma forma de investimento.
Contudo, ao contrário do imóvel, cujo preço pode valorizar dependendo de onde
estiver situado ou das melhorias realizadas, no caso do automóvel a desvalorização
começa na hora em que o veículo é retirado da concessionária.
Com base nisso, os gastos com a compra de um veículo não podem ser vistos como
um investimento, mas sim como despesas de consumo.
Contudo, o dilema da gestão está na escolha entre as alternativas de COMPRA ou
LOCAÇÃO de veículos, que requer um estudo detalhado de modo a comprovar qual
a melhor opção segundo os interesses da Prefeitura.
A princípio a LOCAÇÃO seria mais vantajosa nos seguintes casos:
 Quando o veículo teria uma utilização em regime severo, que implicaria
em desgaste prematuro de peças, resultando em alto custo de
manutenção, e indisponibilidade do veículo pelas frequentes paradas em
oficinas.
 ...E para suprir uma necessidade eventual de um projeto específico, cuja
execução seja por um prazo curto, que não justifique a aquisição de
veículos.
6
6
O aspecto importante que deve ser levado em consideração na opção de COMPRA é
o perigo da dependência operacional da Prefeitura diante da locadora....isso
poderá ser um grande problema !!!!
Obviamente, a COMPRA seria mais vantajosa caso o veículo fosse utilizado com
baixa severidade, ou seja; pouca quilometragem, motorista zeloso, que resulte em
baixo custo de manutenção.
Sob os aspectos econômicos e financeiros, recomenda-se que a decisão entre as
opções de COMPRA ou LOCAÇÃO seja precedida de um estudo criterioso com base
nas seguintes metodologias:
1.1.1. ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS DE COMPRA
MÉTODO DO FLUXO DE CAIXA
1.1.2. ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS DE COMPRA
MÉTODO DOS CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS
OU
LOCAÇÃO
PELO
OU
LOCAÇÃO
PELO
1.1.1. ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS DE
MÉTODO DO FLUXO DE CAIXA.
OU
LOCAÇÃO
PELO
COMPRA
O Método do FLUXO DE CAIXA orienta para a melhor opção dentre as alternativas
de COMPRA ou LOCAÇÃO de veículos, sob os aspectos econômicos e financeiros, com
fluxo de caixa calculado desde o primeiro ano, com possibilidades de projeção dos
resultados para os anos seguintes.
Neste Método, o gestor deverá considerar as variáveis abaixo que poderão ser
alteradas de acordo com as características/estratégias da Prefeitura:
OPÇÃO DE COMPRA:
 VALOR DO VEÍCULO = Valor de aquisição do veículo;
 DESPESA COM MANUTENÇÃO = Valor da despesa com manutenção preventiva
e corretiva do veículo;
 DESPESA COM SEGURO TOTAL = Valor do seguro total;
 TAXA DE OPORTUNIDADE – CUSTO DE OPORTUNIDADE = É um valor negativo
no fluxo de caixa calculado a partir de um valor percentual atribuído como
forma de demonstrar o custo pela escolha de aplicar o capital para compra do
veículo ao invés da aplicação deste capital em outras áreas da prefeitura. É
fácil de entender; “para determinado indivíduo, o custo de oportunidade de
uma ida ao cinema poderá ser uma saída com os amigos a um bar” ou “o
custo de oportunidade pode ser também visível numa situação de escolha
entre consumo presente e consumo futuro (isto é, poupança): consumo futuro
implica necessariamente sacrifício de consumo presente, isto é, o custo de
oportunidade da poupança”. Por este motivo, o conceito de custo de
oportunidade tem especial utilidade para avaliar de forma econômica as
alternativas da COMPRA ou LOCAÇÃO de veículo. Para efeito desta análise
atribuímos uma entrada negativa no fluxo de caixa na ordem de 12% aa
calculado sobre o valor atualizado na escolha da alternativa de compra do
veículo. A percentagem poderá variar a critério da Prefeitura.
7
7
 CUSTO ADMINISTRATIVO = Valor das despesas com pessoal para gestão
operacional da frota própria;
 CUSTO DE DEPRECIAÇÃO DE MERCADO = Valor econômico da desvalorização
de mercado do veículo;
 RETORNO DA VENDA DO VEÍCULO = Valor obtido pela venda do veículo.
OPÇÃO DE LOCAÇÃO:
• VALOR DO ALUGUEL = Valor da locação do veículo sem reajuste no primeiro
ano, após um ano reajuste de 3% calculado pelo INPC;
No quadro abaixo demonstramos o resultado das alternativas de COMPRA e
LOCAÇÃO de um veículo pick-up 1.4 (Fiat Strada) no valor de R$ 31.490,00, e
locação com diária no valor de R$ 68,00.
Na opção de COMPRA o veículo seria substituído no quinto ano e na LOCAÇÃO o
veículo é substituído a cada 2 anos ou 100.000 km, o que vencer primeiro.
ANÁLISE DAS OPÇÕES DE COMPRA E LOCAÇÃO DE VEÍCULO PICK UP 1.4
KM TOTAL PREVISTA POR 60 MESES
90000
KM MENSAL PREVISTA
1500
FROTA PRÓPRIA - ( Compra a vista )
ENTRADAS NEGATIVAS DO FLUXO DE CAIXA
Item
Detalhamento
IMOBILIZAÇÃO DO CAPITAL
Valor total do desembolso para compra R$ 31.490,00
1 º ano = 0%
2 º ano = 3% sobre o valor atualizado do veículo
3 º ano = 8% sobre o valor atualizado do veículo
4 º ano = 13% sobre o valor atualizado do veículo
5 º ano = 20% sobre o valor atualizado do veículo
6% aa sobre o valor atualizado do veículo
12% aa sobre o valor atualizado do veículo
5% aa sobre o valor atualizado do veículo
1 º ano = 22% sobre o valor inicial do investimento
2 º ano = 12% sobre o valor inicial do investimento
3 º ano = 9% sobre o valor inicial do investimento
4 º ano = 8% sobre o valor inicial do investimento
5 º ano = 6% sobre o valor atualizado do veículo
MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA
SEGURO TOTAL COM FRANQUIA REDUZIDA
TAXA DE OPORTUNIDADE - CUSTO DO CAPITAL
CUSTO ADMINISTRATIVO
Depreciação de mercado
ENTRADAS POSITIVAS DO FLUXO DE CAIXA
Item
VENDA DO VEÍCULO
Detalhamento
Entrada positiva pela receita da venda em leilão pelo valor atualizado do veículo
FROTA LOCADA
ENTRADAS NEGATIVAS DO FLUXO DE CAIXA
Item
Detalhamento
Diária R$ 68,00, Mensal R$ 2.040,00, Anual R$ 24.820,00, com reajuste pelo INPC em torno de 3% aa nos anos
seguintes.
Valor do aluguel anual
VARIÁVEIS
VALOR DA COMPRA DO VEÍCULO
VALOR ATUALIZADO DO VEÍCULO
MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA
SEGURO TOTAL COM FRANQUIA REDUZIDA
TAXA DE OPORTUNIDADE - CUSTO DO CAPITAL
CUSTO ADMINISTRATIVO
DEPRECIAÇÃO DE MERCADO
VENDA DO BEM EM LEILÃO
TOTAL
VARIÁVEIS
VALOR DO ALUGUEL
TOTAL
COMPRA
2 º ANO
3 º ANO
4 º ANO
5 º ANO
TOTAL
(R$ 1.889,40)
(R$ 3.778,80)
(R$ 1.574,50)
(R$ 6.927,80)
(R$ 24.562,20)
(R$ 736,87)
(R$ 1.473,73)
(R$ 2.947,46)
(R$ 1.228,11)
(R$ 2.947,46)
(R$ 21.614,74)
(R$ 1.573,55)
(R$ 1.296,88)
(R$ 2.593,77)
(R$ 1.080,74)
(R$ 1.945,33)
(R$ 19.669,41)
(R$ 2.557,02)
(R$ 1.180,16)
(R$ 2.360,33)
(R$ 983,47)
(R$ 1.573,55)
(R$ 45.660,50)
(R$ 9.333,64)
(R$ 8.490,27)
(R$ 8.654,54)
(R$ 18.095,86)
(R$ 3.619,17)
(R$ 1.085,75)
(R$ 2.171,50)
(R$ 904,79)
(R$ 1.085,75)
R$ 18.095,86
R$ 9.228,89
(R$ 8.486,61)
(R$ 6.925,93)
(R$ 13.851,86)
(R$ 5.771,61)
(R$ 14.479,89)
R$ 18.095,86
(R$ 31.420,06)
1 º ANO
(R$ 24.820,00)
(R$ 24.820,00)
LOCAÇÃO
2 º ANO
(R$ 25.564,60)
(R$ 25.564,60)
3 º ANO
(R$ 26.331,54)
(R$ 26.331,54)
4 º ANO
(R$ 27.121,48)
(R$ 27.121,48)
5 º ANO
(R$ 27.935,13)
(R$ 27.935,13)
TOTAL
(R$ 131.772,75)
(R$ 131.772,75)
1 º ANO
(R$ 31.490,00)
A opção de COMPRA analisada neste método resultou em uma economia de 76%,
considerando a venda do veículo no quinto ano de uso.
8
8
Nesta simulação vemos que a melhor alternativa é da COMPRA, por apresentar o
menor valor negativo.
1.1.2. ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS DE COMPRA
MÉTODO DOS CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS.
OU
LOCAÇÃO
PELO
O Método dos CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS orienta para a melhor opção dentre as
alternativas de COMPRA ou LOCAÇÃO de veículos, pela análise das variáveis
econômicas e financeiras que resultam no CUSTO/Km.
MÉTODO DOS CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS
Itens
VALOR DO VEÍCULO NOVO
VALOR DE MERCADO DO VEÍCULO APÓS O PRIMEIRO ANO
KM MENSAL PREVISTA
MÉDIA KM POR LITRO
CUSTO POR LITRO DA GASOLINA
DESPESA MENSAL COM COMBUSTÍVEL (Km Mensal Prevista/Média multiplicado pelo valor do litro)
CUSTO MENSAL DA LOCAÇÃO (Diária de R$ 68,00)
TAXA DE OPORTUNIDADE (12% aa sobre o valor do veículo novo)
CUSTO MENSAL DE DEPRECIAÇÃO DE MERCADO (Valor de compra menos o valor de mercado após o primeiro ano) 1,8%
am 22% aa
CUSTO MENSAL COM ADMINISTRAÇÃO FROTA PRÓPRIA (5% sobre o valor do veículo após o primeiro ano)
CUSTO MENSAL SEGURO TOTAL (6% sobre o valor do veículo novo)
ITENS
CUSTOS MENSAIS VEÍCULO PICK UP 1.4 PRÓPRIO
CUSTOS FIXOS
CUSTOS VARIÁVEIS
CUSTOS MENSAIS
R$
R$ / KM
TAXA DE OPORTUNIDADE
R$ 314,90
R$ 0,21
MANUTENÇÃO
ADMINISTRAÇÃO
AUTO-SEGURO
COMBUSTÍVEL
CUSTO DE DEPRECIAÇÃO DE MERCADO
TOTAL
ITENS
CUSTOS MENSAIS
CUSTO DA LOCAÇÃO
COMBUSTÍVEL
TOTAL
R$ 102,34
R$ 157,45
R$ 0,07
R$ 0,10
R$ 577,32
R$ 1.152,01
R$ 0,38
R$ 0,77
R$
R$ / KM
R$ 265,27
R$ 0,18
R$ 752,60
R$ 0,50
R$ 1.017,87
R$ 0,68
CUSTOS MENSAIS VEÍCULO PICK UP 1.4 LOCADO
CUSTOS FIXOS
CUSTOS VARIÁVEIS
R$
R$ / KM
R$
R$ / KM
R$ 2.040,00
R$ 1,36
R$ 752,60
R$ 0,50
R$ 2.040,00
R$ 1,36
R$ 752,60
R$ 0,50
R$ 31.490,00
R$ 24.562,20
1500
5,77
R$ 2,90
R$ 752,60
R$ 2.040,00
R$ 314,90
R$ 577,32
R$ 102,34
R$ 157,45
CUSTO TOTAL
R$
R$ / KM
R$ 314,90
R$ 0,21
R$ 265,27
R$ 102,34
R$ 157,45
R$ 752,60
R$ 577,32
R$ 2.169,88
R$ 0,18
R$ 0,07
R$ 0,10
R$ 0,50
R$ 0,38
R$ 1,45
CUSTO TOTAL
R$
R$ / KM
R$ 2.040,00
R$ 1,36
R$ 752,60
R$ 0,50
R$ 2.792,60
R$ 1,86
A opção de COMPRA analisada neste método resultou em uma economia de 22%.
De acordo com os itens considerados, em ambos os métodos, a melhor alternativa
foi da COMPRA. Porém, lembramos que os itens elencados, e seus respectivos
valores podem ser reavaliados de acordo com orientações da Prefeitura frente ao seu
plano estratégico.
Citamos como exemplo os Correios que em 2011 adquiriram 5.259 veículos e 1.285
empilhadeiras e paleteiras e este ano já adquiriram mais 1.017 veículos.
Outro aspecto fundamental é que a LOCAÇÃO DE VEÍCULOS seja antes de tudo um
serviço de TERCEIRIZAÇÃO de frota, de modo que possa REALMENTE desonerar
completamente, as preocupações da gestão relacionadas com veículos LOCADOS.
1.2. RESPONSABILIDADES DO GESTOR NO CASO DA LOCAÇÃO DE VEÍCULOS
9
9
 Além do estudo econômico e financeiro o gestor deverá considerar
também alguns aspectos comparativos das alternativas de COMPRA e
LOCAÇÃO de veículos, citados no quadro abaixo:
COMPRA
LOCAÇÃO
Frota de veículos com faixa etária elevada. A Disponibilidade de veículos sempre novos. A substituição
substituição depende de dotação orçamentária se dá a cada 24 meses, conforme obrigatoriedade
disponível.
constante de cláusula contratual.
Necessidade de apoio para a remoção de veículo Resgate do veículo feito pela locadora em caso de pane
imobilizado, com ônus para o órgão proprietário. ou acidente, sendo o mesmo substituído de imediato.
Veículo imobilizado (manutenção, acidente,
etc.), causa lacuna na área de transporte do
órgão. Não há substituição durante o tempo de
imobilização.
Maximização de tempo em que o veículo permanece
disponível para operação no órgão, pois conta-se com a
possibilidade de utilização, em casos específicos, de
veículos reserva.
Custos elevados de manutenção preventiva ou O custeio de despesas com manutenções preventivas e
corretiva, incluindo peças, acessórios, pneus, corretivas passam a ser da locadora. Dispensa diversas
lavagens, lubrificações, etc.
licitações/contratos de manutenção da frota e evita
também controlar a qualidade dos serviços de
manutenção.
Pagamento de seguros.
Não há despesas com seguros.
Não há possibilidade imediata de substituição do Substituição imediata
motorista. Proibição de contratações, concursos, negligências.
etc.
do
motorista,
em
caso
de
Depreciação do bem, com resíduo financeiro A administração pública deixa de arcar com a
insignificante, quando da venda em leilão depreciação do bem, e também evita leilão de venda,
público.
onde o Poder Público obtém preços muito baixos devido
à faixa etária dos veículos.
Necessidade de imobilização de capital elevado Evita-se a imobilização de capital em frota, assegurandopara a aquisição.
se a disponibilidade do veículo pelo tempo estritamente
necessário. Os recursos podem ser melhor aplicados na
área social.
Necessidade de desembolso em parcela única Melhora no Fluxo de Caixa, pois a locação de veículos
elevada, comprometendo outras atividades do otimiza o desencaixe financeiro e libera recursos para o
órgão, não permitindo a canalização dos giro, com previsão dos dispêndios mensais.
recursos para investimentos em atividades
estratégicas.
A frota é estática.
Flexibilidade na ampliação ou redução da frota.
Veículos com alta quilometragem e muitas vezes Veículos novos e adequados para cada tipo de atividade.
inadequados para o tipo de atividade do órgão.
Necessidade de estrutura
apoio e controle direto.
administrativa
de Reduz a necessidade de pessoal administrativo com
consequente liberação de servidores para outras
atividades.
Estrutura permanente de manutenção, muitas Inexistência deste tipo de estrutura no órgão.
vezes com estoque de peças e mão-de-obra
qualificada.
Quando o poder público adquire veículos, além Quando os veículos são adquiridos pela iniciativa privada,
da imobilização de capital, deixa de arrecadar estes impostos são pagos integralmente ao poder
impostos como ICMS e IPI.
público.
 Controlar e analisar os contratos de locações de veículos, quanto ao
Consumo de combustível, diárias, Utilização da frota, Multas, Acidentes e
Substituição de veículos.
 Somente aceitar veículos locados se os mesmos forem compatíveis com as
características técnicas previstas no contrato de locação;
10
10
 Controlar, através do chek-list, os dias que a locadora não dispor do
veículo para a Prefeitura, por motivos de parada para manutenção e/ou
reparos de avarias, no sentido de autorizar o pagamento da locação pela
proporcionalidade das diárias que efetivamente o veículo esteve disponível
para utilização;
 Fornecer para a locadora a leitura do Hodômetro Final do veículo para o
faturamento mensal dos serviços;
 Manter o veículo sempre em bom estado de limpeza;
 Em caso de acidente, providenciar o registro da ocorrência policial,
colhendo dados referentes ao outro veículo e respectivo motorista, bilhete
de seguro, vítimas, testemunhas, número do boletim de ocorrência e
indicações da autoridade que elaborou, comunicando-os imediatamente à
locadora;
 Receber e devolver o veículo sempre com o tanque cheio;
 Acompanhar a vistoria de recebimento da locadora e entrega para a
mesma;
 No caso de constatação de avarias de responsabilidade da Prefeitura,
proceder os reparos necessários em sua rede de oficinas;
 A definição de avarias será feita pela locadora em conjunto com a Seção
de Transportes.
1.3.
RESPONSABILIDADES DA LOCADORA
 Manter em dia e em ordem toda a documentação legal do veículo, segundo
o Código de Trânsito Brasileiro.
 Manter os veículos com as suas manutenções preventivas ou corretivas em
dia, atendendo prontamente e sem rodeios todas as solicitações da
Prefeitura, quanto aos reparos necessários para operação do veículo;
 Substituir os veículos na Prefeitura, às suas expensas;
 Permitir que a Prefeitura, ao seu critério, altere a lotação dos veículos;
 Substituir os veículos com mais de 02 (dois) anos de idade ou com
quilometragem de no máximo 100.000 Km, o que vencer primeiro;
 No caso de desativação para fins de manutenção normal ou por acidente,
substituir o veículo por outro da mesma categoria em no máximo 06
horas;
 Responsabilizar-se por todas as despesas relacionadas com a manutenção
do veículo, tais como:
 Trocas ou reposições dos níveis dos fluídos dos sistemas de freios e
arrefecimento, solução do limpador de pára-brisas, óleo do Carter, da
caixa de câmbio e direção hidráulica;
 Preventivas;
 Corretivas;
 Acidentes.
 Manter assistência 24 horas;
 Manter parcerias para atendimento de manutenção dos veículos locados,
indicando para a Prefeitura o nome, endereço, telefone e pessoa de
contato dos postos de serviços e oficinas mecânicas contratadas, cuja
relação deverá ficar exposta no veículo em local de fácil visualização pelo
usuário do mesmo.
11
11
 Providenciar seguro total dos veículos, como estabelece o contrato de
locação;
 Na entrega dos veículos, a contratada deverá comprovar o seguro dos
veículos através da apresentação das respectivas apólices.
 Manter no veículo, e em local de fácil visualização pelo usuário, o nome e
telefone de contato para fins de atendimento no caso de acidentes.
 Considerar como avarias os danos de pequena monta sem que o usuário
tenha sido diretamente responsável por tais causas, exemplos:
 Riscos na pintura;
 Pequenos amassamentos na lataria.
 Desconsiderar como avarias as ocorrências de natureza intrínseca à
operação do veículo, tais como:
 Riscos ou piriricados nos vidros, em decorrência do choque de pedras ou
pela constante ação da palheta do limpador;
 Raspagens na área dos pedais do veículo, por ação dos pés;
 Raspagens, riscos e amassamentos na área do compartimento de carga
por ação de materiais apropriados transportados no veículo.
 Não fornecer veículos sem prévia autorização da Prefeitura, através de sua
Seção de Transportes que se dará através de pessoa previamente
designada;
 Entregar ou recolher o veículo em local designado pela Prefeitura, sem
qualquer despesa adicional;
 Entregar para a Prefeitura o veículo sempre com o tanque cheio;
 Elaborar em conjunto com a Prefeitura a vistoria de entrega e recebimento
do veículo;
 Os veículos devem ser entregues limpos, abastecidos com tanque cheio e
em plenas condições de uso, atendendo as condições de documentação e
acessórios para trânsito,;
 No caso de sinistro ou qualquer dano, que implique na perda total
do veículo ou na impossibilidade de seu uso, um outro veículo, da
mesma marca/tipo/modelo deverá ser imediatamente substituído.
O veículo substituto deverá ser zero quilômetro, ou com
quilometragem similar ao veículo acidentado/desativado.
1.4. ORGANIZAÇÃO DA FROTA SEGUNDO A UTILIZAÇÃO DOS VEÍCULOS
Há critério do gestor, a frota poderá ser constituída por dois grupos distintos de
frotas de veículos segundo a utilização dos mesmos:
1.4.1. FROTA DE USO GERAL (POOL DE VEÍCULOS);
São veículos destinados ao uso diverso, cuja utilização é controlada de forma
centralizada pelo gestor da frota.
1.4.2. FROTA DE USO ESPECÍFICO (VEÍCULOS, MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
OPERACIONAIS).
Geralmente são veículos, máquinas e equipamentos operacionais que possuem
características especiais e destinam-se ao uso específico, cuja utilização geralmente
12
12
é controlada pelas respectivas secretarias detentoras destes veículos. Equipamentos
operacionais são maquinários utilizados para diversas aplicações, cujos motores são
movidos a combustível, eletricidade ou outro tipo de força motriz e estão sujeitos a
manutenção preventiva ou corretiva, por exemplo: cortadores de asfalto, cortadores
de grama, motores estacionários, geradores, etc...
1.5. DIMENSIONAMENTO TÉCNICO DA FROTA DE USO GERAL – TAMANHO
IDEAL DA FROTA
O dimensionamento técnico da frota de VEÍCULOS DE USO GERAL, GRUPADOS EM
POOL, poderá ser feita de duas maneiras:
 De forma empírica, baseado pela demanda;
 De forma científica, baseado pelo cálculo do IGV - Índice de Garageamento
de Veículo, pela seguinte fórmula:
TD - TU
IGV = ---------- x 100
TD - TO
Onde:
IGV = Índice de Garageamento de Veículos (% )
TU = Tempo de Utilização, horas em que o veículo foi efetivamente utilizado;
TD = Tempo Disponível, horas em que o veículo ficou disponível para
utilização, que é 08 horas por dia vezes o número de dias úteis no mês.
TO = Tempo de Oficina, horas em que o veículo esteve parado para
manutenção.
Em um caso ideal, onde o TD seja igual ao TU, obviamente o IGV= 0, ou seja, o
veículo foi efetivamente utilizado.
O índice de garageamento aceitável para os veículos de uso geral é de no máximo
25%, ou seja, o veículo poderia ficar ocioso em até 25% do seu tempo disponível, o
que representa uma ociosidade por um período de somente ¼ do tempo disponível,
ou em média 2 horas por dia útil.
Acima de 25% REQUER ANÁLISE, de modo a identificar os veículos ociosos para
remanejamento ou alienação.
Em tese, uma frota com IGV de 50% precisaria ser reduzida porque, metade do
tempo disponível ela esteve OCIOSA.
O cálculo do IGV só é possível a partir da sistematização do processo de controle da
utilização da frota. Há no mercado sistemas tecnológicos que possibilitam este
controle. (Estamos à disposição para maiores esclarecimentos sobre as
ferramentas tecnológicas disponíveis no mercado)
O dimensionamento da frota de VEÍCULOS OPERACIONAIS DE USO ESPECÍFICO está
vinculado às demandas das respectivas unidades onde os veículos estão lotados.
NÃO HÁ RAZÕES PARA CONTROLE DA OCIOSIDADE DA FROTA OPERACIONAL, QUE
É BASICAMENTE CONSTITUÍDA DE VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS DE SERVIÇO, QUE
DEVEM ESTAR SEMPRE DISPONÍVEIS E EM CONDIÇÕES OPERACIONAIS,
INDEPENDENTEMENTE DO GRAU DE SUA UTILIZAÇÃO.
2.
CONFIGURAÇÃO DOS ITENS PARA O CADASTRO DA FROTA
13
13
O cadastro da frota é fator preponderante para a eficácia da gestão, pois as
decisões, encaminhamentos, controles, avaliações técnicas e análises do
desempenho dos veículos são baseados nos dados cadastrados.
Os eventos a serem cadastrado devem ser codificados para evitar que um mesmo
lançamento tenha nomenclaturas diferentes. Os eventos de custos devem ser
compatíveis ao plano de contas da Prefeitura.
Para confiabilidade dos relatórios o cadastro deve ser mantido com regularidade.
Citamos abaixo os seguintes grupos cadastrais que devem estar vinculados aos
veículos:
 Centros de custos – De acordo com a tabela do plano de contas da
Prefeitura. O cadastro do centro de custos visa assegurar o correto
lançamento contábil das despesas dos veículos por centros de custos;
 Garagens – As garagens são os locais onde os veículos ficam estacionados.
O correto cadastramento dos veículos em suas respectivas garagens torna
possível a gestão da movimentação de veículos por garagem;
 Motoristas – O cadastro dos motoristas e condutores é fundamental, em
especial, para o acompanhamento dos dados da Carteira Nacional de
Habilitação dos mesmos, no sentido de controlar os motoristas e
condutores com a CNH vencida, e evitar também que os motoristas e
condutores utilizem veículos em desacordo com a categoria de sua
Carteira Nacional de Habilitação;
 Veículos - O cadastro dos veículos tem por objetivo manter todos os dados
inerentes aos veículos, de modo a possibilitar a gestão econômica,
financeira e operacional dos mesmos.
 Códigos de eventos operacionais de consumo e da vida mecânica dos
veículos, máquinas e equipamentos operacionais – É fundamental o
cadastramento dos códigos para gestão do consumo e da vida mecânica,
por exemplo: ao invés de registrar “troca de dois amortecedores
dianteiros”, citar apenas um suposto código “048” que significaria
“amortecedor dianteiro”. Ao invés de registrar “abastecimento com
gasolina”, citar apenas um suposto código “001” que significaria “gasolina
comum”.
 Códigos de multas de trânsito – Cadastrar os códigos das multas de
trânsito conforme a legislação.
 Códigos de acidentes de trânsito – Cadastrar os códigos que definem os
acidentes de trânsito, conforme item 6.3 desta apostila.
3.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL PARA GESTÃO DA FROTA
Para gestão da frota é imprescindível à participação de recursos humanos
qualificados e distribuídos por três Setores:
 SETOR DE OPERAÇÕES, ABASTECIMENTO E MANUTENÇÃO;
 SETOR DE PROCESSAMENTO LEGAL;
 SETOR DE PLANEJAMENTO, CONTROLE E ANÁLISE DE CUSTOS.
14
14
Para dimensionar os recursos humanos necessários para gestão dos processos
inerentes aos respectivos Setores, aplicamos o Fator de Dimensionamento
Ocupacional que assume os valores de 0,25 a 1 servidor por atividade e objetiva
determinar com pouca margem de erro, o número de servidores necessários para o
desempenho de cada atividade.
Salientamos que os recursos humanos dimensionados por este critério atendem a
gestão de uma frota com processos totalmente informatizados.
O cálculo quantitativo considera apenas o pessoal administrativo, os motoristas e
operadores de equipamentos pesados não são considerados neste critério de
dimensionamento.
O quadro abaixo demonstra que para a gestão de uma frota de 500 veículos, seriam
necessários no mínimo 8 servidores administrativos:
FATOR DE DIMENSIONAMENTO OCUPACIONAL
TAREFAS / SETORES
COORDENAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DOS
MOTORISTAS E VEÍCULOS
GESTÃO DO ABASTECIMENTO E MANUTENÇÃO
LEVE DA FROTA
GESTÃO DE MANUTENÇÃO DA FROTA
SETOR DE
OPERAÇÕES,
ABASTECIMENTO E
MANUTENÇÃO
SETOR DE
PROCESSAMENTO
LEGAL
SETOR DE
PLANEJAMENTO
CONTROLE E ANÁLISE
DE CUSTOS
QUANT.
SERVIDORES
1
1
1
1
2
2
CONTROLE DA DOCUMENTAÇÃO DOS
VEÍCULOS
0,5
0,5
GESTÃO DAS MULTAS DE TRÂNSITO
0,5
0,5
GESTÃO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO
0,5
0,5
CONTROLE DA ALIENAÇÃO DOS VEÍCULOS
0,5
0,5
GESTÃO DO SISTEMA INFORMATIZADO
ADEQUAÇÃO OPERACIONAL DOS VEÍCULOS E
RENOVAÇÃO DA FROTA
CONTROLE DOS CUSTOS, RELATÓRIOS E
INDICADORES GERENCIAIS
GESTÃO DE CONTRATOS E CONTROLE DOS
PAGAMENTOS AOS FORNECEDORES
TOTAL
4
2
0,75
0,75
0,75
0,75
0,25
0,25
0,25
0,25
2
8
Na mesma proporção do quadro anterior, relacionamos no quadro seguinte às
quantidades mínimas de servidores que seriam necessários para gestão em função
do tamanho da frota.
15
15
GESTÃO DE CONTRATOS E CONTROLE DOS
PAGAMENTOS AOS FORNECEDORES
SETOR DE PLANEJAMENTO
CONTROLE E ANÁLISE DE CUSTOS
TOTAL DE SERVIDORES
2
0,30 0,30 0,30 0,30
1
0,45 0,45 0,15
0,15
1
5
400 0,80 0,80 1,60
3
0,40 0,40 0,40 0,40
2
0,60 0,60 0,20
0,20
2
6
500 1,00 1,00 2,00
4
0,50 0,50 0,50 0,50
2
0,75 0,75 0,25
0,25
2
8
600 1,20 1,20 2,40
5
0,60 0,60 0,60 0,60
2
0,90 0,90 0,30
0,30
2
10
700 1,40 1,40 2,80
6
0,70 0,70 0,70 0,70
3
1,05 1,05 0,35
0,35
3
11
800 1,60 1,60 3,20
6
0,80 0,80 0,80 0,80
3
1,20 1,20 0,40
0,40
3
13
900 1,80 1,80 3,60
7
0,90 0,90 0,90 0,90
4
1,35 1,35 0,45
0,45
4
14
1000 2,00 2,00 4,00
8
1,00 1,00 1,00 1,00
4
1,50 1,50 0,50
0,50
4
16
4.
IDENTIFICAÇÃO VISUAL DOS VEÍCULOS
4.1.
IDENTIDADE VISUAL
GESTÃO DO SISTEMA INFORMATIZADO
300 0,60 0,60 1,20
CONTROLE DA ALIENAÇÃO DOS VEÍCULOS
3
GESTÃO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO
1
GESTÃO DAS MULTAS DE TRÂNSITO
0,10
CONTROLE DA DOCUMENTAÇÃO DOS
VEÍCULOS
0,30 0,30 0,10
SETOR DE OPERAÇÕES,
ABASTECIMENTO E MANUTENÇÃO
1
GESTÃO DE MANUTENÇÃO DA FROTA
CONTROLE DOS CUSTOS, RELATÓRIOS E
INDICADORES GERENCIAIS
ADEQUAÇÃO OPERACIONAL DOS VEÍCULOS E
RENOVAÇÃO DA FROTA
SETOR DE PROCESSAMENTO LEGAL
GESTÃO DO ABASTECIMENTO E MANUT. LEVE
DA FROTA
0,20 0,20 0,20 0,20
COORDENAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DOS
MOTORISTAS E VEÍCULOS
2
QUANT. VEÍCULOS
200 0,40 0,40 0,80
Conceitualmente identidade visual da frota é o conjunto de elementos formais que
representa visualmente, e de forma sistematizada, um nome, idéia, produto,
empresa, instituição ou serviço.
Para a frota da Prefeitura, esse conjunto de elementos é formado pelo Brasão das
Armas do Município, um símbolo visual e conjunto de cores.
O conjunto desses elementos deve ser estabelecido através de um documento
técnico denominado de Manual da Identidade Visual.
A frota com Identificação Visual traz benefícios institucionais pela transparência e
divulgação para a comunidade, e benefícios gerenciais, pela restrição da utilização
irregular dos veículos.
A identificação visual deve atender a todos os veículos frota, excetuando-se os
classificados como “Veículo de Representação”.
16
16
Como exemplo, citamos detalhes da Identificação Visual da frota da CASAN:
O número de ordem seqüencial, que é só aplicado nos veículos da frota própria, tem
por objetivo identificar os veículos pela ordem de aquisição, independentemente da
marca ou tipo. Esta metodologia traz facilidades operacionais para o gestor que
passa a identificar o veículo pelo número ao invés de sua placa. Fica claro que o
veículo mais velho é aquele que tem o menor número de frota e o mais novo é
aquele que tem o maior número
Recomendamos que os veículos locados fossem identificados com adesivo no vidro
traseiro com a inscrição VEÍCULO LOCADO. O tamanho, cor e forma das letras serão
definidas pela Seção de Transportes, em função do modelo do vidro traseiro do
veículo.
Compete a Seção de Transportes providencias da confecção e da distribuição da
identificação-padrão, bem como a orientação às Unidades Orgânicas quanto a
aplicação da mesma nos veículos, sob sua guarda e operação. A identificação só
deverá ser retirada dos veículos em processo de alienação.
4.2.
CORES DOS VEÍCULOS
A Jato do Brasil, empresa de consultoria automotiva, fez um levantamento que
mostra as cores de carros mais vendidas no Brasil. Entre os carros de passeio e
comerciais leves, há o predomínio da cor prata.
Entre os caminhões, 71% foram da cor branca, e das motos vendidas, 44% tinham a
cor preta.
17
17
Outra curiosidade: as de menor aceitação foram a grená (aquele tom de
vermelho/vinho da camisa do Fluminense) com 0,00138%, roxa (0,00167%) e rosa
(0,00212%).
Neste gráfico especificamos as cores dos carros de passeio. Sobram 20% para as
“outras cores” – onde devem ter como maioria branco, azul escuro, azul
acinzentado…
Prata e cinza - Estas cores conseguem esconder bem pontos de sujeira e arranhões
discretos, além de garantirem uma boa valorização na revenda do veículo
(estudos apontam um preço de revenda até 10% maior em comparação aos
automóveis brancos). A cor é muito popular no Brasil, apesar de considerada
conservadora demais, especialmente por estar presente em grande número nas
frotas de locadoras de veículos.
Preto - Esta é a cor que mais evidencia arranhões e a sujeira, por isso deve ser
evitada por quem não lava o carro com freqüência. Também é a tonalidade que
absorve com mais facilidade o calor, sendo por isso evitada por muitos usuários em
regiões com clima excessivamente quente. Por outro lado, um carro preto bem
encerado e limpo tem um brilho único.
Cores "de série" ou especiais são muito utilizadas em lançamentos de veículos
para jovens. Rapidamente geram procura pelo veículo, mas certamente vão causar
prejuízo no momento da revenda porque ficam "datadas" e associadas ao momento
de chegada do carro no mercado. Se as vendas no lançamento não são satisfatórias,
o quadro é ainda pior...
Branco
Cor fácil de lavar, o branco tem o desconforto de poder ser confundido com táxis em
alguns estados do país. É o carro que tem o menor preço na grande maioria
dos modelos, quando a pintura não é perolizada.
Diante desse estudo, se considerarmos o aspecto mercadológico, a frota deveria ser
composta por veículos da cor PRATA ou CINZA.
18
18
GESTÃO OPERACIONAL
DA FROTA
GESTÃO OPERACIONAL DA FROTA
19
19
Uma vez estabelecida à frota dá-se início a execução dos processos inerentes a
gestão operacional de acordo com os Setores já estruturados, cujas atribuições
citadas abaixo, que são responsabilidade dos gestores, passaremos a detalhar:








5.
Planejar a renovação da frota;
Estudar a adequação dos veículos de acordo com a sua utilização;
Estudar a adaptação de acessórios e equipamentos especiais para a frota;
Controlar e analisar os relatórios de indicadores financeiros e operacionais da
frota;
Controlar as normas e resoluções internas inerentes à gestão da frota;
Acompanhar as leis e resoluções emanadas dos órgãos oficiais de trânsito;
Acompanhar o desempenho dos custos da frota, identificando os veículos que
atingiram o ponto econômico de substituição;
Controlar os contratos relacionados à frota, tanto no que se refere aos
aspectos financeiros quanto ao seu fiel cumprimento.
SETOR DE OPERAÇÕES, ABASTECIMENTO E MANUTENÇÃO.
A denominação “Operações” está relacionada com as movimentações dos veículos,
coordenação dos motoristas e atendimento aos usuários.
É sem dúvida um Setor muito dinâmico que envolve o atendimento ao usuário,
controle do abastecimento e manutenção da frota.
Pelas suas peculiaridades, as atividades deste Setor devem ser desenvolvidas em
ambiente físico com as seguintes características:
 Que seja perfeitamente identificado e de fácil acesso pelo usuário, e pelos
veículos;
 Que esteja localizado próximo, ou na garagem dos veículos, para que o gestor
tenha melhor interação com a frota e motoristas;
5.1.
COORDENAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DOS MOTORISTAS E VEÍCULOS;
Esta função de distingue pelas seguintes tarefas:
 Controlar as reservas de veículos;
 Recepcionar o usuário;
 Controlar as chaves e documentos dos veículos;
 Verificar e providenciar, de forma rotineira, a limpeza, conservação,
abastecimento e manutenção dos veículos, antes e depois da utilização dos
mesmos;
 Controlar e registrar a utilização dos veículos;
 Atendimento e coordenação da utilização dos motoristas e veículos.
 Controlar as requisições, chaves e documentos de veículos bem como os
registros das entradas e saídas dos veículos.
5.1.1.ATENDIMENTO AO USUÁRIO DE VEÍCULOS
É o “cartão de visita” da gestão de uma frota. Esta atividade está envolvida
diretamente com o usuário dos veículos da Prefeitura, que é nosso “cliente”,
portanto, seu vestuário, seu sorriso, sua personalidade, sua postura e eficiência são
elementos que contribuirão para o sucesso da gestão.
20
20
Todo usuário deve ser prontamente atendido com cordialidade e simpatia, evitar
formulação de frases com gerúndio, pois, o gerúndio se define como uma das formas
nominais constituídas de aspectos específicos. Quando utilizada de forma incorreta,
configura um vício de linguagem. Por exemplo:
AO INVÉS DE FALAR….
ESTAREMOS PROVIDENCIANDO
ESTAREMOS FAZENDO CONTATO
FALAR….
VAMOS PROVIDENCIAR
VAMOS FAZER CONTATO
O atendimento do telefone deve ser imediato, no máximo até o terceiro toque. Ë
fundamental estar perto do telefone. Quem liga está sempre esperando falar com
alguém. Ao atender ao telefone dizer “SEÇÃO DE TRANSPORTES FULANO DE TAL
BOM DIA OU BOA TARDE”.
Não prometa o que não pode cumprir, pois a confiança é uma das chaves para um
bom relacionamento com o usuário. Ele precisa saber que pode confiar no que você
e a Seção de Transportes prometem.
Escute com atenção os usuários, não há nada mais frustrante que perceber que o
seu interlocutor não estava prestando atenção ao que você dizia certo? Pois isso se
aplica também ao atendimento ao usuário. Deixe o usuário falar a vontade e mostre
que você está ouvindo, fazendo comentários sobre o que é dito. Faça perguntas
complementares e sugira soluções.
Saiba lidar com as reclamações, ninguém gosta de ouvir reclamações, mas se você
der atenção a quem reclama certamente você tem muito mais chances de satisfazer
o usuário descontente. Escute e tente solucionar o problema.
Seja sempre, atencioso e bem informado para responder às perguntas dos usuários.
Quando se tratar de requisição/reserva para utilização de veículo, recomendamos
que o usuário preencha um formulário de requisição que poderá ser manual ou
eletrônico. No caso de ser eletrônico, mais recomendável, o formulário poderia estar
disponível pela intranet da Prefeitura, que após preenchido seria enviado através do
WebMail, ao gestor da frota, ou conforme orientações da Prefeitura:
DADOS DA SOLICITAÇÃO
Unidade
Requisitante:
Tipo de
Veículo:
nº
Passageiros:
A partir de:
/
/
Até:
/
/
Hora:
E-mail
@casan.com.br
SERVIÇO A EXECUTAR
Serviço:
Local:
Data:
/
/
Obs.: Podemos realizar Consultoria para viabilizar a implantação do sistema eletrônico de reserva/requisição de
veículos pela intranet.
21
21
Recomendamos que além do registro eletrônico, a utilização do veículo seja
registrada em formulário adequado, conforme sugerido abaixo. Este formulário, que
denominamos P.D.V Ponto Diário de Veículo, deve ficar anexo em pranchetas, uma
para cada veículo, dispostas em local apropriado juntamente com as chaves do
mesmo.
PLACA
REGISTRO DA UTILIZAÇÃO DO VEÍCULO
CONTROLE DIÁRIO
MOTORISTA
DIA / MÊS
HORA
SAÍDA
HODOMETRO
COMBUSTIVEL
DESTINO
DIA / MÊS
CHEGADA
HORA
HODOMETRO
COMBUSTIVEL
ASSINATURA
5.1.2.ANÁLISE COMPARATIVA DOS CUSTOS ENTRE AS MODALIDADES DE
MEIOS DE TRANSPORTES OFERECIDAS PELA PREFEITURA;
Caso existam várias alternativas de meios de transportes oferecidos pela Prefeitura,
tais como: Veículo da Prefeitura com ou sem motorista, Veículo do Servidor, Veículo
Locado com ou sem motorista, Avião, Ônibus o gestor poderá utilizar a planilha
abaixo para demonstrar a alternativa de meio de transporte mais econômica para a
Prefeitura:
Os valores são fictícios e servem apenas para simular o resultado:
22
22
ANÁLISE COMPARATIVA DOS CUSTOS DAS MODALIDADES DE MEIOS DE TRANSPORTES OFERECIDAS PELA PREFEITURA
Duração da viagem ( dias )
Quilometragem de ida e volta
Valor do Km rodado pago ao servidor
Valor do litro de combustível
Média km/l
Diária do motorista
Diária do servidor
Valor da locação diária de um veículo
Valor da passagem aérea de ida e volta
Valor da passagem rodoviária de ida e volta
Consumo combustível
5
800
R$
R$
10
R$
R$
R$
R$
R$
Diária do
motorista
Diária do
servidor
VEÍCULO DA PREFEITURA
Média km/l
Quilometragem
COM MOTORISTA
10
800
80
R$
140,80
R$
600,00
R$
600,00
SEM MOTORISTA
10
800
80
R$
140,80
R$
-
R$
600,00
Média km/l
Quilometragem
10
800
Média km/l
Quilometragem
Litros
Valor
560,00
Consumo combustível
VEÍCULO LOCADO
Litros
Valor
R$
600,00
Locação do
veículo
120,00
120,00
34,00
360,00
300,00
Total das despesas
R$
R$
Diária do
servidor
Custo da quilometragem percorrida
VEÍCULO DO SERVIDOR
R$
0,70
1,76
1.340,80
740,80
Total das despesas
R$
1.160,00
Diária do
motorista
COM MOTORISTA
10
800
80
R$
140,80
R$
170,00
R$
600,00
R$
600,00
SEM MOTORISTA
10
800
80
R$
140,80
R$
170,00
R$
-
R$
600,00
Diárias do servidor
Diárias do servidor
R$
Total das despesas
Passagem rodoviária
R$
1.510,80
910,80
R$ 960,00
360,00
ÔNIBUS
R$ 600,00
R$
R$
Total das despesas
Passagem aérea
AVIÃO
R$ 600,00
Total das
despesas
Diária do servidor
R$ 900,00
300,00
5.1.3.RESPONSABILIDADES DO MOTORISTA OU CONDUTOR QUANTO A
UTILIZAÇÃO DO VEÍCULO
Recomendamos que a Prefeitura estabelecesse os critérios abaixo aos servidores
habilitados para dirigir, veículos da frota da Prefeitura sejam eles próprios ou
locados;






Os veículos só poderão ser utilizados por condutores previamente
credenciados pela Seção de Transportes, para a realização de serviços
exclusivos da Prefeitura ou por ela orientados.
A Seção de Transportes só poderá credenciar servidores do quadro
permanente da Prefeitura, Servidores de outros órgãos à disposição da
Prefeitura e ocupantes de cargo comissionado.
Para esse credenciamento é fundamental o cadastro dos dados da carteira
nacional de habilitação dos motoristas e condutores;
Nenhum veículo da Prefeitura poderá ter suas características de fabricação
alteradas, bem como a adição de acessórios, a menos que seja
comprovadamente, necessário para a execução dos serviços, ou de acordo
com orientações da Seção de Transportes;
Toda transferência de lotação de veículos e máquinas, devem passar pela
Seção de Transportes.
As Unidades Orgânicas deverão colocar à disposição da Seção de Transportes
todo e qualquer veículo, que por qualquer motivo, tornar-se desnecessário às
suas atividades;
23
23



















Os veículos da Prefeitura, quando em operação, deverão sempre portar o
original do Certificado de Registro e Licenciamento compatível com o ano de
licenciamento;
De quem estiver dirigindo o veículo, é obrigatório o porte da carteira nacional
de habilitação em dia e carteira de identidade;
Zelar pelo veículo sob seus cuidados, mantendo-o sempre em boas condições
de utilização, observando a limpeza e os aspectos relativos à manutenção
corretiva e preventiva.
Ao receber o veículo para execução dos serviços, verificar e conferir a
documentação, ferramentas, extintor de incêndio, triângulo, lanternas e outros
acessórios pertinentes.
Conduzir o veículo obedecendo aos preceitos do Código de Trânsito e as
Normas Internas da Prefeitura.
Cumprir a rotina estabelecida para manutenção dos veículos, solicitando ao
gestor de transportes as devidas providências, sempre que necessário.
Não transportar pessoas estranhas ao quadro da Prefeitura, nem materiais de
propriedade de terceiros ou armas de fogo, salvo com autorização da Chefia
da Unidade Orgânica a que estiver subordinado.
Não usar o veículo da Prefeitura para realização de serviços particulares.
Não entregar a operação do veículo sob sua responsabilidade à pessoa não
autorizada.
Quando em viagem, guardar o veículo em local apropriado para este fim.
Dar imediato conhecimento aos gestores de transportes, de qualquer
irregularidade havida com o veículo sob sua responsabilidade.
Devolver ao gestor de transportes, todos os documentos e/ou acessórios do
veículo que se encontrar em seu poder, quando do seu desligamento da
prefeitura, ou quando deixar de operar o veículo por qualquer motivo.
Quando do envolvimento em acidente de trânsito, proceder de acordo com as
normas internas da Prefeitura, orientações do gestor de transporte e as Leis
do Código de Trânsito Brasileiro.
Responder administrativa e pecuniariamente perante a Prefeitura, pelas
infrações cometidas conforme estabelece a legislação vigente.
Responder administrativamente perante a Prefeitura, pelos acidentes de
trânsito sob a sua responsabilidade. Discernimento
Recolher os veículos da Prefeitura nas respectivas garagens e estacionamentos
nos finais de semana e feriados, nos intervalos do meio dia e após o final do
expediente, à exceção daqueles que estiverem em uso expressamente
autorizado pela autoridade competente.
Quando se encontrar na garagem, pátio ou estacionamento, guardar a chave
do veículo em local definido pela Seção de Transportes;
Antes de sair, verifique as condições do carro. Uma boa revisão garante maior
segurança para o motorista e os ocupantes do veículo. Observe os
documentos, extintor (se não está vencido), triangulo, buzina, freios, faróis,
pisca-pisca, luzes de placa e posição, combustível, nível do óleo, água do
radiador e bateria e ajuste os cintos de segurança.Você pode se livrar de
pesadas multas, perder pontos, transtornos e riscos de acidentes.
Quem dirige não pode fumar ou usar o celular porque é proibido dirigir com
uma só mão.
24
24
























5.2.
Não ultrapasse a velocidade máxima permitida e sempre circule pela direita da
via, deixando a faixa esquerda para ultrapassagem.
Em situações de chuva, neblina e cerração, redobre sua atenção!
Verifique sempre, antes de sair, se os passageiros estão usando o cinto de
segurança.
O uso de cinto de segurança é obrigatório não só nas estradas, mas, também
dentro da cidade e para todos os ocupantes do veículo.
Não viaje a noite com os vidros de seu veículo totalmente fechados.
Nunca dirija cansado, com sono e muito menos depois de beber.
Respeite o ciclista e o motociclista. Lembre-se que o veículo menor sempre
tem a preferência.
Tenha cuidado com as armadilhas de assaltantes. Se observar algo estranho
nas rodovias como pessoas mal intencionadas, avise ao primeiro posto policial
que avistar.
O carro bateu? Capotou? O seguro declarou que a perda foi total? O carro não
pode ser mais consertado e não poderá ter o chassi reaproveitado.
Não conduza o veículo com o número maior de pessoas que está previsto no
documento.
Mantenha distância segura do veículo que vai a sua frente, evitando freadas
bruscas. Pare gradativamente.
Seja rígido com seus ocupantes. Não deixe jogar pelas janelas latas de
bebidas, garrafas, papeis e lixo.
Somente a via original da Carteira Nacional de Habilitação e da permissão
para dirigir é que terão validade para a condução do veículo. Quem tem o
hábito de carregar cópias autenticadas deve abandonar este costume.
Não dirija embriagado. Além de causar acidentes, você obterá uma infração
gravíssima, estando sujeito a multas e pena de detenção de seis meses a três
anos.
Fique atento a conservação de seu carro. Dirigir veículo em mau estado de
conservação dá multa e perde pontos.
Nunca dirija com o braço de fora.
Em situações de congestionamento e de trânsito lento, seja paciente!
Fazer transporte remunerado de pessoas ou realizar carretos, quando não
estiver licenciado para este fim, é proibido.
Qualquer alteração nas características do carro só poderá ser feita com
autorização do DETRAN.
Começou chover? Ligue o limpador de para brisa. É obrigatório. Não atender a
esta obrigatoriedade pode dar problemas.
Não dirija com calçado que não se firme nos pés. Ex: sandália.
Na faixa, de sempre preferência ao pedestre. Tenha cuidado especial com
crianças, pessoas idosas e portadores de necessidades especiais, pois muitas
vezes eles não estão em condições de avaliar e superar os perigos no trânsito.
Observe, pelo seu documento, se o exame de saúde não está vencido.
As velocidades aumentaram, mas é preciso prestar muita atenção. Se tiver
uma placa, fica valendo a velocidade que a mesma indicar.
GESTÃO DO ABASTECIMENTO E MANUTENÇÃO LEVE DA FROTA;
25
25
Entende-se por manutenção leve os procedimentos realizados em postos, tais como:
Lavação; lubrificação; trocas de óleos; aplicação de cera etc...
Recomendamos que os eventos do abastecimento e manutenção leve da frota sejam
controlados por um sistema informatizado, visando assegurar a correta aplicação dos
recursos, e o controle eficaz e descomplicado, tanto do consumo de combustível
quanto dos serviços de manutenção leve.
Para auxiliar e agilizar o controle periódico das trocas de óleos, filtros etc... é
importante manter a nossa velha conhecida etiqueta adesiva com dados atualizados
e fixada em local visível no veículo:
Ao encaminhar o veículo para troca do óleo, o gestor poderá retirar a etiqueta velha
e fixá-la na ordem de serviço, evitando que a etiqueta com dados desatualizados
permaneça no veículo.
5.2.1.RESPONSABILIDADE DOS GESTORES QUANTO AO ABASTECIMENTO DA
FROTA:
 Conferir através de relatórios disponíveis, a consistência dos hodômetros e
horímetros, bem como a desempenho da média do consumo de combustível
dos veículos e máquinas;
 Controlar se o valor, a quantidade e o tipo de mercadoria e serviço comprado
estão compatíveis com os dados parametrizados para determinado veículo ou
máquina;
 Acompanhar os eventos com o abastecimento pela análise periódica dos
relatórios gerenciais disponíveis;
 Na hipótese do limite de crédito e/ou quantidade de combustível tornar-se
insuficiente para o veículo, por motivos alheios à gestão (ocorrências
operacionais não programadas, tarefas extras, entre outros), o gestor da
frota, deverá readequar o limite para o período necessário.
 Somente autorizar operações que não ultrapassem o limite de crédito de cada
veículo ou máquina;
 Estabelecer um limite de crédito, para cada veículo e máquina, de propriedade
da Prefeitura ou locado.
26
26
 Remanejar e/ou incrementar limites de créditos destinados aos veículos e
máquinas.
 Conferir, receber, registrar e atestar as Faturas/Notas Fiscais de cobrança
emitidas pelos fornecedores.
 Providenciar o pagamento das Faturas/Notas Fiscais de cobrança emitidas
pelos fornecedores.
5.2.2.RESPONSABILIDADES DOS MOTORISTAS OU CONDUTORES QUANTO
AO ABASTECIMENTO DO VEÍCULO:
Ao abastecer veículos
procedimentos:
os
condutores
devem
observar
os
seguintes
 Somente abastecer o veículo quando estiver devidamente autorizado;
 Ao abastecer sempre completar o tanque para possibilitar o acompanhamento
da respectiva média km/litro do veículo;
 No momento do abastecimento do veículo, o condutor deve conferir o
hodômetro ou horímetro do veículo ou máquina; as mercadorias e serviços
autorizados para compra, que foram definidos individualmente para cada
veículo; o valor da compra; a quantidade e tipo de mercadoria ou serviço
comprado;
 É de responsabilidade do motorista ou condutor, garantir que as informações
digitadas no momento da transação na rede de postos sejam verídicas. Caso
haja enganos ou distorções o motorista ou condutor deverá informar ao gestor
da frota para as devidas providencias.
 O motorista ou condutor deverá encaminhar os documentos fiscais ao Gestor
da Frota, ou conforme orientações da Prefeitura.
5.2.3.DICAS DE ECONOMIA DE COMBUSTÍVEL
 Na partida, não se deve aquecer o motor com o carro parado. É melhor
começar a andar devagar, ir acelerando progressivamente sem exigir grande
potência do motor nos primeiros metros.
 No transito, mantenha-se o máximo possível nas marchas mais altas sem, no
entanto forçar o motor e deixa-lo dar trancos. Ande em velocidade regular,
sem grandes freiadas ou acelerações repentinas que consomem muito
combustível.
 Velocidade, o consumo aumenta muito em velocidades altas, em alguns
motores entre 100 e 130 o consumo aumenta 25%.
 Estacionando, nunca acelere antes de desligar a ignição.
 Evitar Cargas e colocar bagagens sobre o teto, e se for à única solução,
equilibre a carga para que seja a menos volumosa possível. Não esquecer
cargas inúteis dentro do veiculo (evite o aumento de peso desnecessário).
 Mecânica, é fundamental verificar pelo menos uma vez por ano os elementos
essenciais, afinação do motor, troca de filtros (um filtro sujo diminui o
rendimento do motor), etc.
 Se o motor tiver velas que já não funcionam bem, sistema de injeção de
combustível desregulado ou mau funcionamento na exaustão de gases, você
estará jogando fora 15% ou mais de seu combustível.
27
27
 Se os pneus estiverem abaixo de sua calibragem recomendada pelo
fabricante, eles trarão mais resistência para rodar e você estará perdendo
(alem dos pneus) 5% do combustível.
 Se as rodas estiverem fora de alinhamento, você estará perdendo (alem dos
pneus) pelo menos 2% do combustível.
 Observação: arrancadas fortes e grandes freadas: fazer um esforço
desnecessário para chegar a uma velocidade que não será aproveitada
exigindo logo a seguir outro esforço ainda maior de freiada, é o mais puro
desperdício de combustível.
5.2.4.DICAS DE LAVAGEM
 Importante
 Eliminar o mais rapidamente possível excrementos de aves, insetos,
manchas de piche, e de gordura, pois tudo isto contem substancias que
provocam grandes danos à pintura.
 O que não se deve fazer
 Limpar a carroceria a seco.
 Usar gasolina, querosene ou tira manchas para tecidos na limpeza da
pintura, assim como nas peças de plástico.
 Raspar as manchas de piche,insetos mortos ou outra sujeira que tenha
aderido à pintura.
 Lavar a carroceria quente ou ao sol.
 Limpar os faróis com panos secos ou abrasivos ou com produtos
detergentes ou solventes.- deixar acumular sujeira na carroceria.
 Andar freqüentemente na lama sem lavar as partes de baixo do veiculo e o
interior dos para lamas.
 As peças em plástico não deverão ser polidas.
 Usar produtos que contenham silicones.
 Corrosão
 É muito comum que o lavador de carros principalmente durante a noite
não trabalhe da maneira correta, inclusive para poder fazer mais em
menos tempo. Se você manda lavar seu carro todas as noites, precisa se
certificar de alguns detalhes para não vir a ter um enorme prejuízo no final
de alguns meses:
 A lavagem é feita com mangueira ou balde? Prefira que seja feita com
balde, pois as mangueiras forçam a entrada de água nas menores
reentrâncias da carroceria.
 Com ou sem sabão/detergente (que sabão)? Não deixe usar sabão mais de
uma vez por semana, obrigue o uso de água limpa e pano macio.
 Depois de lavado, o veiculo é seco com pano ou deixado para secar
sozinho? Se não for seco todas as noites, você terá um veiculo todo
enferrujado em alguns meses.
 Para ter a certeza é necessário prestar atenção em outros carros que
também são lavados pelo mesmo lavador, repare se foram secos ou se
contém gotas de água por toda a carroceria. Apareça na garagem durante
o serviço dele. Lavar um carro todos os dias e não secar é o mesmo que
deixá-lo na chuva intermitente por meses.
 Limpeza Interna
28
28
 Tecido (bancos e assentos), utilizar água com sabão liquido. Para retirar
pelos de animais e pequenas sujeiras, use um aspirador ou uma fita plástica
enrolada na mão, com a cola virada para fora e pressione sobre o lugar a ser
limpo, a sujeira vai colar na fita.
 Plásticos (painel de bordo, guarnições das portas e tecidos do teto) utilizar
água adicionada com sabão liquido ou excepcionalmente, álcool desnaturado
(depois de ter feito um teste numa área não visível).
 Deve evitar-se o mais possível o uso de detergentes que contenham
solventes.
 Devem-se limpar sempre várias vezes com um pano macio limpo e
evitando molhar demais.
 Enceramento
 O uso regular de cera, adicionada a água de lavagem ou aplicada em
separado, é recomendado. Protege as partes superiores da pintura contra
agressões externas como maresia, chuva, raios solares, etc.
 O veiculo deve estar na sombra, frio, limpo e seco. Aplicar a cera
suavemente e em movimentos circulares usando um pano macio e limpo,
levemente umedecido.
 Deixar secar por alguns minutos e dar brilho com uma flanela ou outro
pano seco e macio. Mudando sempre a face do pano para ter sempre um
pedaço limpo em contato com a pintura.
 Respeitar as normas estabelecidas pelo fabricante da cera.
 Polimento
 O polimento da pintura só deve ser feito quando esta já estiver embaçada
e o uso de um produto de enceramento deixou de ser suficiente para dar o
brilho desejado. No caso de aplicação usar apenas produtos levemente
abrasivos.
5.3.
GESTÃO DA MANUTENÇÃO DA FROTA;
Conceitualmente, manutenção é a combinação de todas as ações técnicas e
administrativas, incluindo supervisão, destinadas a manter ou recolocar um item em
estado no qual possa desempenhar uma função requerida.
5.3.1.RESPONSABILIDADES DOS GESTORES QUANTO A MANUTENÇÃO DA
FROTA:
 Encaminhar o veículo para manutenção de acordo com o fluxograma
abaixo, e observando os seguintes procedimentos:
29
29
Veículo com
problemas
Problemas
Simples de
fácil detecção
Problemas
Complexos de
difícil detecção
Gestor Encaminha o
veículo p/Oficina
Gestor analisa
vida mecânica do
veículo e Faz
Ordem de Serviço
Oficina analisa o
problema e
comunica ao Gestor
Gestor analisa vida
mecânica do
veículo e Faz
Ordem de Serviço
Oficina comunica orçamento ao Gestor
Gestor Aprova
Orçamento
Oficina realiza os
reparos autorizados
Oficina fecha OS lança
NF e comunica ao
Gestor que o veiculo está
pronto
Gestor / Motorista
confere e aceita
os serviços






Os problemas técnicos apresentados pelos veículos podem ser
classificados como simples, de fácil detecção, e complexos, de difícil
detecção. Quando o veículo apresenta um problema técnico, o gestor
deve avaliar se o problema exige uma análise mais detalhada dos dados
cadastrados na vida mecânica do veículo, para o seu devido
encaminhamento para manutenção;
Quando o problema é de fácil detecção o gestor analisa a vida mecânica
do veículo e faz ordem de serviço. A oficina comunica orçamento ao
gestor. O gestor aprova o orçamento e providencia a condução do veículo
para manutenção que poderá ser feita pelo próprio gestor, pelo motorista
ou pelo técnico da oficina;
Quando o problema é de difícil detecção o gestor encaminha o veículo
para oficina. A oficina faz um diagnóstico do problema e faz orçamento
para a Prefeitura. O gestor examina tecnicamente e financeiramente os
itens do orçamento, analisando, inclusive, a vida mecânica do veículo em
termos das garantias, aplicações repetitivas das peças e serviços etc...,
e, se for o caso, solicita novas cotações para outras oficinas, e faz ordem
de serviço.
A análise de orçamento é uma tarefa que requer conhecimento básico do
funcionamento de um veículo ou máquina e do mercado de autopeças e
manutenção veicular, para que o gestor analise com imparcialidade o
orçamento apresentado;
A similaridade do objeto orçado é fundamental para análise correta;
O orçamento mais vantajoso é aquele que tiver o menor preço;
30
30









A descrição do tempo de execução é fundamental para análise do gestor,
que, em caso de dúvida poderá comparar o tempo apresentado com a
tabela de tempos do concessionário da marca do veículo ou máquina;
Para aqueles itens de maior movimentação, tais como; trocas de óleos,
kit balanceamento e geometria, lavação, pneus etc... o gestor deverá
manter atualizada uma relação dos fornecedores e respectivos preços;
O gestor poderá aprovar totalmente, ou parcialmente os itens do(s)
orçamento(s), visando à economicidade do processo;
A oficina executa os serviços autorizados;
Concluídos os serviços, a oficina emite a nota fiscal em nome da
Prefeitura;
O gestor ou o motorista do veículo confere as peças, componentes
substituídos, e aceitam os serviços com visto no corpo da nota fiscal que
será encaminhada ao gestor para atualização dos registros financeiros e
da vida mecânica do veículo;
Verificar de modo periódico: O NÍVEL DA ÁGUA DO SISTEMA DE
ARREFECIMENTO, NÍVEL DO ÓLEO DO MOTOR, NÍVEL DO FLUÍDO DE
FREIO, CALIBRAGENS DOS PNEUS, CONDIÇÕES DO PNEU ESTEPE E OS
ACESSÓRIOS DE USO OBRIGATÓRIO (TRIÂNGULO, EXTINTOR, CHAVE
DE RODA E O MACACO).
A Manutenção Corretiva será executada tão logo ocorram avarias,
devendo-se evitar a utilização do veículo avariado.
Para avaliar a razão do custo versus benefício sob os aspectos técnicos e
econômicos para manutenção do veículo, o gestor deve se basear por
uma avaliação física através de orçamentos apresentados ou pelo simples
preenchimento da planilha abaixo:
31
31
AVALIAÇÃO DE VEÍCULO PARA MANUTENÇÃO
MARCA / T
PLACA
ANO
COMB.
VALOR DE MERCADO
R$
LOTAÇÃO
-
CUSTO ESTIMADO DE RECUPERAÇÃO
SEM CUSTO
ESTRUTURA - 50%
ITENS
LATARIA
0%
CUSTO MÉDIO
CUSTO BAIXO
CUSTO ALTO
11,0%
22,0%
44,0%
ESTOFAMENTO
0%
0,5%
1,0%
2,0%
REVESTIMENTOS INTERNOS
0%
0,25%
0,5%
1,0%
VIDROS
0%
0,25%
0,5%
1,0%
PNEUS
0%
0,5%
1,0%
2,0%
R$ -
12,50%
R$
-
25,00%
R$
-
50,0% R$
CUSTO ESTIMADO PARA RECUPERAÇÃO DA ESTRUTURA
-
R$ -
MOTOR - 35%
CUSTO ESTIMADO DE RECUPERAÇÃO
SEM CUSTO
ITENS
CUSTO BAIXO
CUSTO MÉDIO
CUSTO ALTO
VAZAMENTOS
0%
2,5%
5,0%
10,0%
ESTADO GERAL
0%
6,25%
12,5%
25,0%
R$ -
8,75% R$ -
17,50% R$ -
35,0% R$
CUSTO ESTIMADO PARA RECUPERAÇÃO DO MOTOR
-
R$ -
DEMAIS PARTES
MECÂNICAS - 15%
CUSTO ESTIMADO DE RECUPERAÇÃO
SEM CUSTO
ITENS
CUSTO BAIXO
CUSTO MÉDIO
0%
1,25%
2,5%
5,0%
ESTADO GERAL
0%
2,5%
5,0%
10,0%
R$ -
3,75% R$ -
7,50% R$ -







15,0% R$
CUSTO ESTIMADO PARA RECUPERAÇÃO DA PARTE
MECÂNICA
CUSTO TOTAL ESTIMADO PARA RECUPERAÇÃO DO VEÍCULO
PERCENTAGEM DO CUSTO DE RECUPERAÇÃO SOBRE O VALOR DE MERCADO

CUSTO ALTO
EIXOS, TRANSMISSÃO, RODAS
-
R$ R$ #DIV/0!
Em tese, a manutenção é antieconômica se o custo para recuperação do
veículo for igual ou superior a 70% do seu valor de mercado:
O gestor também deve controlar e analisar o atendimento dispensado à
Prefeitura pelas oficinas e autopeças.
Autorizar a execução dos serviços de manutenção pelas oficinas,
mediante apresentação de três orçamentos, a fim de estabelecer um
parâmetro com os preços de mercado.
Havendo impossibilidade pela apresentação de 03 orçamentos, analisar
os preços com base na prática do mercado e justificar a falta de mais
orçamentos, ou segundo orientações da Prefeitura.
Solicitar e aprovar, os orçamentos de peças, materiais e serviços
necessários para manutenção dos veículos e máquinas da frota.
Fiscalizar “in loco” a execução dos serviços, cujos orçamentos
apresentados foram minuciosamente analisados, prevalecendo aquele
com menor preço global.
Primar pela execução da manutenção preventiva da frota, visando à
redução dos custos com a manutenção corretiva;
A manutenção Preventiva dos veículos da Prefeitura será executada com
base na quilometragem percorrida, de acordo com o plano de
Manutenção Constante no Manual do Proprietário emitido pelo fabricante,
32
32



o qual deverá acompanhar sempre o veículo para anotações e controles
pertinentes.
Realizar a manutenção preventiva da frota em concessionárias da marca
do veículo, no mínimo até o período de gratuidade desta manutenção,
onde não há custos com serviços, somente com os insumos utilizados;
Após o período de gratuidade realizar a manutenção preventiva
preferencialmente em oficinas concessionárias da marca do veículo, ou
em oficinas especializadas no caso da oficina concessionária perder a
disputa de cotação de preços ou pela inexistência de oficina
concessionária na cidade onde o veículo está lotado;
A inviabilidade pela execução da manutenção preventiva em oficinas
concessionárias decorrentes dos fatores citados no item anterior, não
terão implicações na perda da garantia do veículo, pois esta garantia é
assegurada pelo instrumento contratual de fornecimento do veículo à
Prefeitura, onde fornecedor fica obrigado a conceder a garantia dentro de
um prazo estipulado de tempo e limite de quilometragem.
5.3.2.DICAS IMPORTANTES AOS MOTORISTAS E CONDUTORES QUANTO A
MANUTENÇÃO DO VEÍCULO
 CHEIRO DE GASOLINA E BENZINA: COMO TIRAR
O cheiro de gasolina nas mãos após um breve contato poderá ser removido
ao esfregar as mãos com sal grosso ou sal de cozinha umedecido em
água. Em seguida, lavar com água e sabão.
 CERA TAMBÉM TEM JEITO
Após passar cera para impermeabilizar a pintura do veículo, o tradicional
cheiro pode ser tirado passando-se óleo de peroba.
 MANCHAS DE TINTA ESFEROGRÁFICA TÊM SOLUÇÃO
Manchas de tinta de caneta esferográfica podem ser tiradas com álcool e
removedor de cutículas.
 MANCHAS DE GARAGEM: DICAS PARA REMOVÊ-LAS
Manchas "de garagem": se o seu carro tiver alguma mancha provocada pela
água de cimento que escorre em garagens, vai aí um macete: pegue um
limão cortado e aplique o sumo na área afetada, esfregando o limão sobre
a mancha até que esta desapareça. Depois, use polidor e cera para dar
acabamento. Lembre-se: Sob o sol, o sumo do limão pode manchar a
pintura do carro e provocar sérias queimaduras na pele. Portanto,
cuidado!!! Faça isso sempre à sombra.
 LANTERNAS TRASEIRAS DE NEBLINA PODEM ATRAPALHAR
Lanternas traseiras de neblina acesas, sem haver neblina atrapalham,
provocando ofuscamento em quem vem atrás e ainda podem ser
confundidas com luzes de freio. Fique atento para não deixar isso
acontecer.
 A ÚLTIMA BOMBADA É DESNECESSÁRIA
Aquela última acelerada antes de desligar o motor não traz benefício algum
nos dias de hoje. Na verdade, esse hábito era comum nos carros antigos
com motor de dois tempos onde o óleo era misturado à gasolina para
lubrificação do motor, esse procedimento existia para deixar as paredes
dos cilindros com gasolina e óleo, para que na próxima partida o motor
33
33
não girasse a " seco". Porém, com a chegada dos motores atuais de quatro
tempos, tanto carburados como injetados, esse procedimento causa o
efeito contrário. Ocorre que o combustível que é enviado para a câmara de
combustão não vai ser queimado, já que a ignição vai ser desligada e o
combustível não queimado vai "lavar" a parede do cilindro (retirando o
óleo), fazendo com que na próxima partida o motor comece a funcionar
sem lubrificação adequada, além de aumentar o consumo de combustível.
 VOCÊ ESQUENTA O SEU CARRO A ÁLCOOL?
Saiba que nos motores atuais, mesmo nos carros modernos movidos a
álcool, não há mais necessidade de "esquentá-los" previamente. Basta
você sair com o veículo de maneira "tranquila", sem forçar o motor, até
que a temperatura esteja normal para que o câmbio e demais peças de
transmissão e componentes de lubrificação, freios, etc., atinjam a
temperatura ideal de funcionamento em conjunto com o motor.
 PARADO, PROCURE NÃO DEIXAR A MÃO SOBRE A ALAVANCA DE
CÂMBIO
Descansar a mão sobre a alavanca de câmbio provoca desgaste acentuado
no sistema, deixando a alavanca folgada e imprecisa provocando aquelas
"escapadas de marcha". Utilize a alavanca apenas para trocar marchas.
 O MOTOR DO CARRO "MORREU" DE REPENTE?
A primeira verificação a ser feita é no nível de combustível no tanque. Se
realmente o ponteiro estiver lá em baixo, não fique tentando dar partida
no carro sem gasolina repetidas vezes, porque se a bomba elétrica de
combustível funcionar "seca" por muito tempo pode pifar.
 VOCÊ COSTUMA "ARRANCAR" ASSIM QUE O SEMÁFORO ABRE?
Arrancadas bruscas não gastam apenas gasolina. Nestas arrancadas, coxins
e câmbio são forçados e dependendo da arrancada podem até quebrar.
Lembrando-se ainda, que as engrenagens e juntas homocinéticas sofrem
bastante com esse procedimento. Guie de forma suave, é mais econômico
e seguro.
 DIRIJA DE FORMA ATENTA E EVITE TER DE FREAR BRUSCAMENTE
Evite frear de forma brusca. Além de gastar combustível, componentes do
freio se aquecem demais causando mais desgaste das pastilhas, lonas,
discos e tambores. Além é claro, dos pneus. Guie sempre com atenção.
 BARULHO IRRITANTE DA BORRACHA DA PALHETA RANGENDO
CONTRA O VIDRO
Muitas vezes este pequeno incômodo pode ser resolvido facilmente.
Primeiramente, limpe o vidro e as borrachas da palheta com detergente
neutro, pois podem estar engordurados. Se não resolver, dobre o limpador
para o lado contrário ao que está rangendo para que a borracha da
palheta "deite" por igual em ambos os lados, e tenha um contato uniforme
com o vidro.
 QUANDO ESTIVER PARADO NO FAROL, NÃO DEIXE O CARRO
ENGATADO
Quando o semáforo está fechado, muita gente acaba mantendo o carro
engatado e, consequentemente, o pedal de embreagem acionado. Este
hábito provoca desgaste acentuado no sistema, deixando desgastado
prematuramente o conjunto de embreagem. Portanto, desengate o carro,
puxe o freio de mão e aproveite para relaxar um pouco!
34
34
 BATERIA
Se você vai deixar seu carro parado por mais de um mês é aconselhável
desligar os dois cabos da bateria. Não desligar os terminais com o motor
funcionando. Não recarregar a bateria sem desligar os terminais.
 CARREGAR A BATERIA COM UM CARREGADOR:
Respeite as instruções do fabricante de carregador de baterias.
Desligar a bateria começando pelo terminal (-). Ao voltar a ligar começar
pelo terminal (+). Verificar que os terminais da bateria e as respectivas
braçadeiras estão limpos. Se estiverem com uma massa branca ou
esverdeada, é importante limpá-los. A alimentação elétrica permanente é
necessária para abastecer os sistemas eletrônicos. Depois de ter desligado
e religado a bateria, ligue a chave e espere 15/20 segundos antes de virar
o motor de arranque.
 FAZER UMA "CHUPETA", COLOCAR O MOTOR PARA FUNCIONAR
PARTINDO DE UMA BATERIA AUXILIAR:
 Ligar o cabo vermelho aos terminais (+) das duas baterias.
 Ligar uma das extremidades do outro cabo (preto) ao terminal (-) da
bateria auxiliar.
 Acionar o motor e deixar trabalhar, espere voltar a marcha lenta e
desligue os cabos.
5.3.3.GUIA DE DIAGNÓSTICOS DE DEFEITOS
Para orientação aos gestores, motoristas e condutores abaixo citamos alguns
diagnósticos de defeitos e causas prováveis, que podem ocorrer com os veículos:
35
35
Defeito
Guia de Diagnóstico de defeitos.
Motor
Causa Provável
Consumo normal de óleo.
Vazamentos.
Nível de óleo baixo.
Anéis do pistão gastos ou mau instalados.
Guia da válvula ou retentor de óleo gasto.
Retentor mecânico da bomba de água vazando.
Óleo contaminado com água. (aparência leitosa)
Junta do cabeçote queimada.
Vazamentos na carcaça do motor.
Agua penetrando no carter durante lavagem ou
f
Orifícios de óleo obstruídos.
Uso de óleo incorreto.
Válvula de alívio da pressão aberta.
Pressão de óleo baixa.
Tela do filtro de óleo obstruída.
Bomba de óleo gasta ou danificada.
Vazamentos internos.
Uso de óleo incorreto.
Nível de óleo baixo.
Não há pressão de óleo
Nível de óleo muito baixo.
Corrente da bomba de óleo ou engrenagem
Bomba ou seu eixo danificado.
Vazamentos internos.
Válvula de alívio da pressão travada.
Pressão de óleo alta.
Filtro de óleo / galerias obstruído.
Uso de óleo incorreto.
Nível de óleo incorreto.
Vela incorreta.
Freio agarrando.
Excesso de carbonização.
Mistura pobre.
Medidor de temperatura defeituoso.
Superaquecimento.
Termostato travado fechado.
Tampa do radiador com defeito.
Nível baixo do líquido de arrefecimento.
Passagens obstruídas no radiador.
Radiador sujo impedindo o fluxo de ar.
Ventoinha do sistema inoperante.
Defeito na bomba de água.
Medidor de temperatura defeituoso.
Temperatura do motor muito baixa.
Termostato travado na posição aberta.
Ventoinha não desliga.
Selo mecânico defeituoso.
Anéis de vedação deteriorados.
Vazamento do líquido de refrigeração.
Juntas (principalmente cabeçote) deterioradas.
Mangueiras soltas ou deterioradas.
Tampa do radiador defeituosa.
36
36
Defeito
Guia de Diagnóstico de defeitos.
Motor
Causa Provável
Escapamento/ ponteira amassado/carbonizado.
Vazamentos no escapamento.
Motor gasto.
Sistema de ignição defeituoso.
Superaquecimento.
Rendimento baixo.
Compressão baixa.
Válvula de escape travada. (2T)
As rodas não giram livremente.
Embreagem patinando.
Filtro de ar obstruído.
Carburador entupido.
Filtro ou tubo de combustível obstruído.
Válvula da bóia presa.
Nível da bóia incorreto.
Respiro do tanque de combustível obstruído.
Defeito na bomba de combustível.
O motor não pega.
Filtro de ar obstruído.
Entrada de ar falsa pelo coletor. de admissão.
Circuito da marcha lenta ou afogador obstruído.
Válvulas de palheta (2T) defeituosas.
Descompressor desregulado.
Sistema de ignição defeituoso. Combustível contaminado.
Vela de ignição defeituosa/suja.
Cabo de vela quebrado ou em curto.
Sistema de ignição defeituoso. Não há faísca.
CDI defeituoso.
Engine Stop em curto.
Bobina de pulso defeituosa.
Fiação solta ou em curto.
O motor não pega depois da lavagem ou depois Água penetrou no:
de atravessar rios.
magneto, filtro de ar, cachimbo da vela, botão do
Giclês de combustível obstruídos.
Válvula da bóia defeituosa.
Mistura pobre.
Nível da bóia muito baixo.
Filtro ou tubo de combustível obstruído. Defeito na bomba de combustível.
Entrada de ar falsa pelo coletor. de admissão.
Afogador acionado.
Válvula da bóia defeituosa.
Mistura rica
Nível da bóia muito alto.
Giclês de ar obstruídos.
Filtro de ar obstruído.
Compressão baixa.
Marcha lenta irregular
Descompressor desregulado.
Sistema de combustível desregulado.
37
37
Defeito
Guia de Diagnóstico de defeitos.
Motor
Causa Provável
Carburador afogado.
Vela úmida
Válvula de aceleração aberta.
Válvula do afogador aberta.
Filtro de ar sujo.
Obstrução nos dutos de combustível.
Sistema de ignição defeituoso.
Mistura de combustível muito pobre ou rica.
Combustível contaminado ou muito velho.
Entrada falsa de ar no coletor de admissão.
Falhas, perda de potência, partida difícil...
Marcha lenta incorreta.
Parafuso da mistura ou do ar desajustado.
Nível da bóia incorreto.
Circuito da marcha lenta ou afogador obstruído. Filtro de ar obstruído. Respiro do tanque de combustível obstruído. Válvulas de palheta (2T) defeituosas.
Vazamentos na junta do cabeçote.
Cabeçote empenado ou trincado.
Anéis do pistão gastos, presos ou danificados.
Cilindro ou pistão gasto.
Compressão baixa ou irregular.
Folga das válvulas incorretas.
Válvulas empenadas, queimadas ou presas.
Assento da válvula gasto.
Mola da válvula quebrada.
Compressão excessivamente alta.
Fumaça branca excessiva.
Ajuste incorreto do descompressor.
Acúmulo de carvão no pistão ou câmara de
Desgaste na haste ou guia da válvula.
Retentor da haste da válvula danificado.
Anéis do pistão gastos, presos ou danificados.
Fumaça azul excessiva.
Cilindro ou pistão gasto.
Fumaça preta excessiva.
Mistura rica
Mecanismo de acionamento da embreagem
f
Rolamento da
placa de acionamento defeituoso.
Anéis de pistão alinhados.
Embreagem dura.
Cabo da embreagem danificado ou sujo.
Pistão do cilindro servo preso.
Sistema hidráulico obstruído.
Folga excessiva na alavanca de embreagem.
Placa da embreagem empenada.
Contra-porca da embreagem solta.
A embreagem não desacopla. (a moto anda com Viscosidade do óleo imprópria.
a embreagem acionada)
Campana gasta (com dentes)
Nível de fluido muito baixo.
Ar no sistema.
Sistema hidráulico obstruído ou com vazamentos.
38
38
Defeito
Guia de Diagnóstico de defeitos.
Motor
Causa Provável
Braço de acionamento da embreagem preso.
Discos da embreagem gastos.
Molas da embreagem fracas.
A embreagem patina.
Não há folga na alavanca da embreagem.
Nível de óleo baixo.
Viscosidade incorreta. (óleo fino)
Sistema hidráulico obstruído.
Funcionamento inadequado da embreagem.
Garfos seletores de marcha empenados.
Eixos dos garfos seletores empenados.
Ranhuras do excêntrico do tambor seletor
Dificuldade para mudança de marchas.
Eixo seletor de marcha empenado.
Pedal de marcha em posição inadequada.
Cabo de embreagem agarrando.
Óleo do motor acima do máximo.
Óleo do motor degradado/viscosidade incorreta.
Dentes das engrenagens gastos.
Eixo seletor de marcha empenado.
As marchas escapam.
Posicionador do tambor seletor gasto.
Garfos seletores de marcha gastos ou
Mola de retorno do seletor quebrada.
Pedal de partida dá retrocesso. (coice) ou a moto Defeito no sistema de ignição (ponto adiantado)
anda para trás.
Chaveta do magneto partida.
Suportes do motor danificados.
Vibração anormal.
Trincas no chassi.
Problemas no motor.
39
39
Defeito
Guia de Diagnóstico de defeitos.
Chassi
Causa Provável
Aperto excessivo da porca de ajuste da coluna de
Direção dura.
Rolamentos da coluna de direção defeituosos.
Pressão insuficiente nos pneus.
Amortecedores direito ou esquerdo, ajustados
Garfo torto.
Eixo dianteiro torto.
Rolamentos da coluna de direção defeituosos.
Direção puxando para o lado ou desalinhada.
Chassi torto.
Articulação da balança gasta.
Rolamentos da roda gasto.
Suspensão dianteira desalinhada.
Roda traseira desalinhada.
Aro empenado.
Trepidação da roda.
Rolamentos da roda gasto.
Pneu defeituoso.
Freio desajustado.
Dificuldade em girar a roda.
Rolamentos da roda com defeito.
Engrenagem do velocímetro defeituosa.
Bolhas de ar ou vazamentos no sistema
Pastilha/disco contaminados com óleo.
Retentor do pistão da pinça gasto.
Reparo do cilindro mestre gasto.
Alavanca ou pedal de freio sem resistência ou
"borrachudo"
Pastilha de freio e/ou disco gastos.
Pinça de freio não desliza adequadamente.
Nível de fluido de freio baixo.
Passagem de fluido obstruída.
Disco de freio empenado ou gasto.
Pistão da pinça gasta.
Pistão da pinça agarrando.
Pinça de freio não desliza adequadamente.
Alavanca ou pedal de freio duro.
Passagem do fluido obstruída.
Retentor do pistão da pinça gasto.
Pistão do cilindro mestre travado.
Alavanca/pedal de freio torto.
Mola de retorno gasta/quebrada.
Ajuste incorreto do freio.
Alavanca de freio dura ou demora a retornar.
Tambor de freio pegando devido à contaminação.
Sapatas de freio gasta na área de contato com o
Cabo de freio prendendo.
Excêntrico do freio gasto.
Sapatas de freio instaladas incorretamente.
Mangueira do freio obstruída.
Freio agarrando
Roda desalinhada.
Disco de freio empenado.
Pinça de freio não desliza adequadamente.
40
40
Defeito
Guia de Diagnóstico de defeitos.
Chassi
Causa Provável
Disco de freio contaminado com óleo.
Pastilhas gastas.
Problemas no reparo do burrinho.
Ar no sistema.
Nível do fluido de freio baixo.
Fluido de freio contaminado com água.
Freio com funcionamento deficiente.
Ajuste incorreto do freio.
Lonas de freio gasta.
Tambor de freio gasto.
Excêntrico do freio gasto.
Sapatas de freio instaladas incorretamente.
Cabo de freio prendendo.
Lonas de freio contaminadas.
Sapatas de freio gasta na área de contato com o
Lonas de freio gasta.
Trepidação no freio.
Tambor de freio gasto.
Lonas de freio contaminadas.
Molas do garfo fracas.
Insuficiência de fluido nos amortecedores.
Sistema antimergulho defeituoso.
Suspensão macia. (baixa)
Molas do garfo fracas.
Vazamento de óleo no amortecedor.
Vazamento de ar ou gás.
Regulagem incorreta.
Componentes do garfo tortos.
Haste do amortecedor torta.
Excesso de fluido no amortecedor.
Cilindro interno do garfo empenado.
Passagem do fluido obstruída.
Suspensão dura.
Pressão de ar nos amortecedores incorreta.
Componentes da suspensão montados
Regulagem incorreta.
Articulações empenadas.
Haste do amortecedor empenada.
Rolamentos/buchas de articulação danificadas.
Cilindro externo ou buchas de guia gasto.
Ruídos na suspensão.
Insuficiência de fluido nos amortecedores.
Fixações dos amortecedores soltas.
Insuficiência de graxa nas buchas da balança.
Suportes do motor danificados.
Vibração anormal.
Trincas no chassi.
Problemas no motor.
41
41
Defeito
Guia de Diagnóstico de defeitos.
Chassi
Causa Provável
Retentor avariado.
Vazamento de óleo nas bengalas.
Tubo interno amassado, arranhado, empenado.
Nível de óleo excessivo.
Aperto exagerado da suspensão no transporte
Guidon incorreto.
Coluna de direção sem o aperto adequado.
Coluna de direção agarrando.
Garfo dianteiro operando de maneira desigual.
Desgaste não uniforme dos pneus.
Instabilidade.
Pressão incorreta nos pneus.
Rodas empenadas.
Rolamentos das rodas folgados.
Quadro empenado.
Balança traseira com folga.
Operação/regulagem amortecedor traseiro.
Guia de Diagnóstico de defeitos.
Elétrico
Defeito
Causa Provável
Lâmpada incorreta.
Absorção excessiva de acessórios.
Farol "fraco"
Problemas no circuito de carga.
Maus contatos.
Terra insuficiente.
Lâmpada incorreta.
Queima constante de lâmpadas.
Bateria no fim da vida útil.
Defeito no regulador/retificador.
Mau contato.
Relé defeituoso.
Motor de partida não consegue girar.
Bateria fraca.
Conexões soltas.
Motor de arranque defeituoso
Motor de partida não para de girar.
Curto no botão de acionamento.
Relé emperrado.
5.3.4.REQUISITOS E RESPONSABILIDADES DAS OFICINAS
42
42
Requisitos
Para execução dos serviços técnicos de manutenção da frota de veículos e máquinas,
recomendamos oficinas que disponham dos seguintes requisitos mínimos:
 Possuir microcomputador, impressora e conexão à Internet;
 Disponibilizar boxes de serviços cobertos e delimitados, pátio
pavimentado, dotados de bancadas de alvenaria com revestimento
cerâmico ou com chapas de metal;
 Possuir equipamentos eletrônicos apropriados para aferições e regulagens
de motores, balanceamentos e geometrias de rodas;
 Dispor de ferramentaria atualizada para atendimento da frota da
respectiva categoria de sua responsabilidade;
 Dispor de área física adequada à prestação dos serviços de manutenção;
 Possuir macacos do tipo “eleva car”;
 Dispor de equipe técnica preferencialmente uniformizada;
Responsabilidades
 Elaborar orçamentos com quantitativos e descrições de peças,
componentes, materiais e serviços de forma clara e inquestionável;
 Executar os serviços de manutenção preventiva e corretiva de acordo com
sua especialidade, com fornecimento de peças, componentes e demais
materiais destinados à manutenção da frota de veículos e máquinas da
nas suas instalações, independentemente ou não da marca do veículo e
máquina;
 A oficina deve responsabilizar-se por todo e qualquer dano ou prejuízo
causado por ela, seus servidors, representantes ou prepostos, direta ou
indiretamente, inclusive aos decorrentes de serviços prestados ou peças
fornecidas com vícios ou defeitos, durante os prazos de validade das
garantias;
 A oficina deve responsabilizar-se integralmente pelos veículos e máquinas
recebidos da Prefeitura, incluindo todos os pertences, acessórios e objetos
neles contidos, obrigando-se à reparação total da perda em casos de furto
ou roubo, incêndios ou acidentes, independente de culpa, não transferindo
tal responsabilidade a possíveis subcontratadas ou terceiros, desde o
momento do recebimento do veículo/ máquina para orçamento até a
entrega do bem para a Prefeitura.
5.3.5.COMO EVITAR PRODUTO PIRATA
É GRANDE O NÚMERO DE EMPRESAS QUE SE RECUSAM A TRABALHAR COM PEÇAS
PIRATAS. MAS NEM SEMPRE É FÁCIL IDENTIFICAR ESSE TIPO DE PRODUTO.
CONFIRA DICAS:
Corsários, piratas e bucaneiros atuam no setor automotivo como se tivessem uma
espécie de licença histórica para retroceder no tempo e fazer pilhagens nos dias de
hoje.
43
43
Membros da mesma família, os primeiros atuavam com respaldo dos seus governos;
os segundos eram financiados por comerciantes dos seus países; e os bucaneiros
eram piratas marginais, que negociavam com os dois outros grupos.
O auge dessa história ocorreu entre o final do século XVI e o século XVII, mas ela se
reproduz atualmente com novas roupagens no comércio de autopeças.
Embora sejam caracterizadas como crime, a pirataria e a falsificação são praticadas
a céu aberto, na tênue fronteira entre ingenuidade, esperteza e má-fé.
Essa prática nociva traz prejuízos reais para fabricantes, distribuidores, comerciantes
e consumidores.
Esse banquete de falsificação é vendido abertamente, sempre por preços capazes de
seduzir os incautos. “Mas eu sempre digo que não existe carro pela metade do
preço”.
O que é
Atenção: não confunda peça pirata com peça de segunda linha. Embora ambas
possam comprometer a segurança, o produto pirata está associado à prática de
delitos, como contrabando, receptação ou produção falsificada de marcas, além da
sonegação de impostos.
Retentores; amortecedores; lâmpadas; juntas, velas de ignição e filtros, nada
escapa à ganância dos piratas, que chegam ao requinte de falsificar até as
embalagens do produto clonado.
Com muita habilidade, eles conseguem vender gato por lebre, desde que não
encontrem resistência. Cabe ao consumidor ficar atento para não se deixar enganar
e, caso seja necessário, denunciar às autoridades.
Crime
Com a advertência de que “pirataria é crime”, recomendamos aos consumidores que
comprem apenas de distribuidoras conhecidas.
É bom lembrar que a grande maioria dos produtos falsificados comercializados no
Brasil vem do exterior e entra no País através de descaminho, sem o pagamento de
44
44
imposto da operação pelo trânsito nacional de mercadorias e de contrabando pela
entrada ilegal.
Compare com original
Recomendamos que os consumidores tomem alguns cuidados, tais como:
 Só comprar peças com comprovação de origem;
 Exigir a certificação do produto;
 Comprar de empresas comprovadamente idôneas;
 Checar a idoneidade dos vendedores;
 Evitar fazer negócios diretamente com pessoas físicas;
 Exigir garantia;
 Solicitar amostra do produto para comparações e demais verificações.
5.3.6.JUST-IN-TIME NA GESTÃO DA MANUTENÇÃO
Just-in-time é um sistema de produção que pode ser adotado na gestão de
manutenção e preconiza que nenhuma peça, componente ou material deve ser
comprada antes da hora exata da necessidade de sua aplicação nos veículos.
Just-in-time é um sistema equilibrado porque evita grandes estoques intempestivos
de peças, componentes e materiais, muitas vezes empatando capital considerável
para futura e incerta utilização dos mesmos.
Manter um pequeno estoque de alguns itens de grande utilização, tais como;
lâmpadas etc... não tem impacto nos custos e poderá agilizar a gestão, apesar da
necessidade de controlar o estoque destes materiais. De qualquer forma a
terceirização dos serviços é um importante fator de economia e redução de custos
fixos para a Prefeitura.
6.
SETOR DE PROCESSAMENTO LEGAL
O processamento legal da frota é um conjunto de funções de ordem legal, porque
interagem com a Área Jurídica da Prefeitura, DETRAN, Policias Rodoviárias, Cartórios
etc... e estão relacionadas com as seguintes tarefas:
45
45




6.1.
CONTROLE DA DOCUMENTAÇÃO DOS VEÍCULOS;
GESTÃO DAS MULTAS DE TRÂNSITO;
GESTÃO DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO;
CONTROLE DA ALIENAÇÃO DOS VEÍCULOS.
CONTROLE DA DOCUMENTAÇÃO DOS VEÍCULOS
Quanto ao emplacamento da frota os gestores devem observar os seguintes
procedimentos:
 Providenciar o pagamento do seguro DPVAT.
 Licenciar o veículo junto ao órgão de trânsito competente.
 Observar os prazos de licenciamento conforme tabela abaixo:
PLACA FINAL…
1
2
3
4
5
6
7
8
9
0
MÊS DO ANO EM CURSO
LIMITE PARA
LICENCIAMENTO
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
 No caso de veículos locados, solicitar com a locadora à regularidade do
licenciamento dos veículos.
 Controlar o licenciamento anual da frota implica em controlar os veículos a
serem emplacados no mês, o pagamento do seguro obrigatório DPVATSeguro sobre os Danos causados por Veículos automotores;
 Controlar o prazo para o emplacamento que deverá ser rigorosamente de
acordo com a legislação vigente;
 Zelar para que todos os veículos circulem com o Certificado de Registro e
Licenciamento em via original, para evitar transtornos em uma
fiscalização policial;
 Zelar para que os Documentos Únicos de Trânsito – DUT de toda a frota
sejam arquivados na Seção de Transportes, ou de acordo com orientações
da Prefeitura. Este documento é utilizado para firmar a transferência de
propriedade no momento da alienação do veículo.
 Para renovar anualmente a licença do veículo, o gestor deve:
 Classificar todos os veículos por final de placa;
 Entrar no site www.detran.sc.gov.br para obter a guia de recolhimento
do DPVAT;
 Após recolhido o DPVAT dirigir-se ao DETRAN para obter o Certificado
de Registro e Licenciamento atualizado.
46
46
 Quanto ao emplacamento da frota os condutores devem observar os
seguintes procedimentos:
 Não utilizar veículo com prazo do licenciamento vencido.
 A informação da regularidade do licenciamento consta no campo
“exercício” do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo. O
“exercício” é o ano corrente da expedição do documento. Portanto o
“exercício” deverá estar compatível com o ano em curso e com a tabela
do emplacamento já mencionada.
6.2.
GESTÃO DAS MULTAS DE TRÂNSITO
Multa de trânsito é uma penalidade administrativa, por todos os atos de
desobediência ao Código de Trânsito Brasileiro.
Os condutores que estiverem dirigindo veículo da Prefeitura devem responder
administrativa e pecuniariamente pelas infrações cometidas no Regulamento do
Código Nacional de Trânsito, Regras de Trânsito Locais e Normas Internas da
Prefeitura.
Quanto às multas
procedimentos:
de
trânsito
os
gestores
devem
observar
os
seguintes
 Controlar o recebimento da notificação da multa expedida pelo órgão de
trânsito;
 Controlar a notificação recebida e enviar da referida notificação ao
condutor responsável através de comunicação interna.
 Controlar a devolução da notificação e enviar para o órgão de trânsito a
documentação para pontuação da Carteira Nacional de Habilitação do
condutor infrator;
 Controlar a guia de recolhimento recebida e providenciar a sua liquidação
para posterior reembolso para a Prefeitura por parte do condutor
responsável;
 Após notificado para liquidação da multa, o condutor responsável deve ter
o prazo de 5 (cinco) dias para manifestação quanto à quitação do débito;
 Na hipótese do condutor não se manifestar no prazo estabelecido ou
alegar impossibilidade de efetuar o pagamento à vista da multa em tempo
hábil, a Chefia responsável adotará as providências necessárias para o seu
pagamento impreterivelmente até a data de vencimento, e solicitará do
infrator a devida autorização para o desconto em folha, que será
processada, respeitado o limite percentual determinado pela Prefeitura
para desconto em folha, e será efetivado em tantas parcelas quantas
forem necessárias, até a quitação total do débito.
 Na eventualidade de o infrator negar-se a autorizar o desconto de seus
vencimentos, a Chefia responsável encaminhará à Seção de Recursos
Humanos o documento respectivo, firmado por duas testemunhas que
atestem que a multa é de responsabilidade daquele condutor, para fins de
dedução compulsória de sua remuneração.
47
47
 Para fins de prestação de contas, a Seção de Transportes deverá anexar
ao comprovante de recolhimento de multa, o documento hábil para o
desconto em folha de pagamento.
 Na eventualidade de o infrator não for identificado ou que o mesmo já
tenha sido desligado da Prefeitura, uma sindicância deve ser instaurada
para definição de responsabilidades quanto ao reembolso devido e
pontuação na CNH.
6.3.
GESTÃO DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO
Acidente de trânsito é todo evento não premeditado de que resulte dano em veículo
ou na sua carga e/ou lesões em pessoas e/ou animais, em que pelo menos uma das
partes está em movimento nas vias terrestres ou áreas abertas ao público.
São fatos geradores de conseqüências administrativas, financeiras e jurídicas que
podem ocorrer por fatalidade ou por negligência, imperícia e imprudência do
condutor ou de terceiros.
Deve ser considerado como acidente de trânsito:





Capotamento;
Atropelamento (pessoas ou animais);
Colisões em manobras internas;
Colisões contra objetos fixos;
Abalroamentos.
Deve ser considerado como dano:




Corte de pneu;
Quebra de para brisa;
Avarias provocadas no sistema mecânico (caixa de marcha, freios, etc...).
Pequenas avarias em geral ocasionadas na lataria do veículo.
O acidente de trânsito poderá ocorrer em área externa à Prefeitura, atendida ou não
por órgão oficial de trânsito, ou dentro de suas dependências.
Os condutores que estiverem dirigindo veículo da Prefeitura, responderão
administrativa e pecuniariamente pelos danos causados à Prefeitura ou a terceiros,
quando de seu envolvimento num acidente de trânsito, desde que for comprovada a
sua culpa.
É dever dos motoristas, operadores de equipamentos pesados e servidores
autorizados a conduzir veículos da Prefeitura, conhecer e cumprir o Código Nacional
de Trânsito, as Regras de Trânsito Locais e as Normas Internas da Prefeitura.
Se a Prefeitura vir a sofrer processo judicial decorrente de acidente de trânsito, o
condutor poderá ser denunciado à lide se ficar comprovado administrativamente que
o mesmo agiu com dolo ou culpa grave.
48
48
O condutor de veículo da Prefeitura, ao se envolver em um acidente de trânsito,
deve:
 Prestar socorro à vítima se houver;
 Sempre que possível anotar nome e endereço de testemunhas;
 Comunicar ao gestor da frota se houver evasão do veículo de terceiros,
anotar sua placa e características;
 Não abandonar e nem remover o veículo do local do acidente, até a
liberação do órgão de trânsito local, salvo nos seguintes casos:
 Quando o próprio servidor necessitar de assistência médica.
 Se o veículo acidentado for o único meio disponível para prestar socorro
às vítimas.
 Se o acidente ocorrer em locais de tráfego muito intenso dentro do
perímetro urbano. Neste caso, deverá ser convocado alguém que possa
comprovar e testemunhar o fato.
 Nos acidentes ocorridos na área interna da Prefeitura, o veículo só será
removido após a liberação do gestor da frota.
 Providenciar a presença do órgão de trânsito no local do acidente ou
solicitar o registro da ocorrência junto ao órgão competente.
 Informar a ocorrência à Unidade de Transportes da Prefeitura:
 Não discutir com pessoas envolvidas ou não no acidente.
 Não assinar qualquer tipo de declaração de culpa ou mesmo admiti-la,
antes de ter sido fornecido o Boletim de Ocorrência emitido pelo órgão
competente, bem como da emissão do laudo de acidente de trânsito e
conclusão de análise, realizada pela Comissão de Acidente de Trânsito, ou
de acordo com orientações da Prefeitura.
 Quando solicitado, prestar informações corretas e sinceras sobre o
acidente, ao órgão de trânsito.
 Fornecer ao órgão de trânsito toda a documentação exigida.
 Submeter-se a exame de dosagem alcoólica, quando solicitado pelo órgão
competente.
 Acompanhar atentamente o preenchimento dos formulários de registro da
ocorrência, pela autoridade de trânsito.
 Preencher os formulários internos da Prefeitura.
 Não comprometer-se quanto ao ressarcimento de danos com terceiros,
antes da emissão de parecer final por parte da Comissão de Acidente de
Trânsito, ou de acordo com orientações da Prefeitura.
 Caso o proprietário do veículo de terceiros envolvido no acidente queira
responsabilizar-se pelos danos causados, assegurar-se que o mesmo
assumirá as despesas junto à oficina;
O gestor da frota deve acompanhar os acidentes de trânsito ocorridos com veículos
da Prefeitura e de terceiros, promover o levantamento dos danos e a quantificação
dos custos do sinistro.
6.3.1.COMISSÃO DE ACIDENTE DE TRÂNSITO
A Comissão de Acidente de
representantes da Seção de
Trânsito deve ser composta por servidores,
Transportes, representante da área Jurídica,
49
49
representante da área de Recursos Humanos. Os membros devem ser nomeados
pela Prefeitura. A comissão tem por atribuição analisar e emitir parecer conclusivo
sobre os acidentes de trânsito envolvendo veículos da Prefeitura.
A Comissão de Acidente de Trânsito tem as seguintes atribuições:
 Avaliar o grau de culpabilidade do servidor envolvido em acidente de
trânsito, baseando-se nos fatos e documentos pertinentes, e emitir
parecer conclusivo no prazo de trinta dias, a contar da ciência da
convocação, a respeito da ocorrência.
 Constatada a responsabilidade do servidor, a comissão julgará em quais
das penalidades estará afeto, em se tratando da responsabilidade dos
danos materiais causados, tanto para a Prefeitura quanto para terceiros.
 Se o servidor envolvido no acidente de trânsito não for considerado
culpado, a Comissão decidirá a forma e o encaminhamento do processo,
seja jurídico ou administrativo.
 Comprovada culpa grave ou dolo, poderá ser aplicada ao servidor
responsável, além das medidas disciplinares previstas no Plano de Cargos
e Salários, a penalidade de ressarcimento dos danos causados, observados
os seguintes procedimentos:
 Abertura de processo administrativo disciplinar que resulte na confirmação
de dolo ou culpa grave do responsável;
 Dolo ocorre quando o indivíduo age de má-fé, sabendo das conseqüências
que possam vir a ocorrer.
 Culpa é a omissão de diligência na observância da norma de conduta, ou
seja, a negligência do agente em observá-la, com resultado não
desejado, mas previsível.
 Culpa grave é aquela em que o agente atua com uma total falta de
precaução, ou seja, com descuido inescusável para um profissional da área
em que atua.
O ressarcimento dos danos poderá ser realizado em comum acordo com o condutor
responsável. Não havendo negociação, o valor apurado será descontado em parcelas
mensais, não podendo ultrapassar ao limite percentual, determinado pela Prefeitura,
da remuneração fixa do mesmo.
6.3.2.CONSTITUIÇÃO DO PROCESSO INTERNO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO
O gestor deve formar um processo constituído dos seguintes documentos em ordem
cronológica, para ser encaminhado à comissão nomeada para a apuração do
acidente:
 Formulário Acidente de Trânsito – Interno da Prefeitura.
 O(s) número(s) do(s) acidente(s) em que consta(m) o envolvimento do
servidor e do veículo acidentado;
 Boletim de acidente expedido pelo órgão competente;
 Exame de dosagem alcoólica (quando realizado);
 Três orçamentos de diferentes oficinas, para reparos em cada um dos
veículos envolvidos no acidente (próprio e terceiros);
 Demais documentos que se fizerem necessários, como:
50
50
 Despesas de remoção do(s) veículo(s) acidentado(s);
 Fotografias e negativos, conforme necessidade diante da gravidade do
caso (quando houver);
 Auto de exame de corpo delito expedido pelo órgão competente, no caso
de vítimas;
 Certidão de óbito, no caso de morte;
 Cópias dos documentos fiscais de reparos dos veículos acidentados, bem
como dos documentos de despesas médicas e hospitalares (servidors da
Prefeitura e terceiros);
 Formulário Parecer da Comissão de Acidente de Trânsito – interno da
Prefeitura.
Nos acidentes de responsabilidade de terceiros, se necessário, o gestor providenciará
três orçamentos e promoverá a reparação dos danos do veículo da Prefeitura,
encaminhando o processo à área Jurídica para fins de cobrança da despesa do
agente causador do acidente.
O trâmite interno do processo com parecer conclusivo seguirá de acordo com
orientações da Prefeitura.
6.4.
CONTROLE DA ALIENAÇÃO DOS VEÍCULOS
Alienação dos veículos é a transferências de domínio a terceiros através do processo
de leilão ou doação.
O gestor providenciará o processo dos veículos a serem alienados por leilão público
contendo:
 Edital de leilão;
 Relação dos bens a serem leiloados, contendo suas características
necessárias para publicidades e trâmites internos do leiloeiro, inclusive seu
valor mínimo de venda;
Para avaliação dos veículos a serem alienados, bem como o estabelecimento do valor
mínimo de leilão, o gestor poderá preencher a planilha “Avaliação de Veículo”:
Os veículos e equipamentos disponíveis para leilão devem estar livres e
desembaraçados de qualquer tipo de restrição de ordem jurídica ou administrativa;
O arrematante pagará de forma separada os valores do bem arrematado, da
seguinte forma:
 Ao leiloeiro – O valor a título de honorário na ordem de um percentual
fixado pela Prefeitura não superior a 5% (cinco por cento);
 À Prefeitura – O valor do bem arrematado;
51
51
A integralização do valor arrematado deverá ser feita pelo arrematante na tesouraria
da Prefeitura;
O bem arrematado estará liberado para uso do arrematante após sua quitação;
Caso o pagamento tenha sido em cheque, a quitação será feita após a compensação
do cheque;
Somente será aceito o pagamento em cheque desde que este seja do próprio
arrematante;
São obrigações do Leiloeiro contratado:
 Providenciar a descaracterização dos veículos, com a retirada dos adesivos
e logotipos, e a lavação dos mesmos;
 Apoiar a Prefeitura na avaliação dos bens;
 Produzir, por sua conta e ônus, catálogos promocionais do leilão, como
também a divulgação da licitação em jornal de grande circulação,
encaminhando, também, mala direta via Correios, a clientes cadastrados
no estado de Santa Catarina e em todo o território nacional;
 Acompanhar e controlar a devida transferência de propriedade dos bens
arrematados;
 Encaminhar para a Prefeitura, no 5º (quito) dia útil após a realização do
leilão, o relatório detalhado com mapa de arrematação, listagem
nominativa dos arrematantes e a 2ª via de sua Nota de Venda em Leilão,
relativos aos bens devidamente liquidados pelos arrematantes;
 Emitir Recibos e Notas Fiscais de Venda de bens aos arrematantes;
Com dia, hora e local, marcados previamente, o leiloeiro realizará o leilão dos bens
que for autorizado, dando ênfase a cada lote, para que alcance o melhor preço entre
os concorrentes naturais que são os próprios compradores;
O leiloeiro deverá organizar os bens, numerá-los em forma de lotes seqüenciais para
que o comprador, na visitação antes do leilão, possa identificar e verificar o que é de
seu interesse;
No momento da arrematação do bem, o leiloeiro receberá do arrematante o valor
correspondente a 5% (cinco por cento), referente aos seus honorários;
No momento da arrematação, o leiloeiro repassará imediatamente à Prefeitura o
valor correspondente a compra do bem arrematado pago pelo comprador.
O gestor providenciará o processo dos veículos a serem alienados por doação
contendo:
 Ofício da entidade;
 Relação dos bens a serem doados, contendo
necessárias para publicidades e trâmites internos;
52
52
suas
características
7.
SETOR DE PLANEJAMENTO, CONTROLE E ANÁLISE DE CUSTOS.
O planejamento e o controle e análise de custos é uma função estratégica e tem por
objetivo introduzir inovações visando o aprimoramento do setor de transporte, e sua
permanente compatibilidade com as necessidades da Prefeitura, e está relacionada
com as seguintes tarefas:
7.1.
GESTÃO DO SISTEMA INFORMATIZADO
A gestão da frota se relaciona com atividades técnicas, administrativas, econômicas,
financeiras, operacionais e jurídicas. As informações são numerosas e diversificadas,
e as decisões requerem agilidade e confiabilidade, portanto, recomendamos que esta
atividade seja controlada por um sistema informatizado com as características
abaixo, similar ao que já implantamos no Tribunal de Justiça de Santa Catarina
(2007) e CASAN (2004) e existente nas Prefeituras de: Santiago/RS,
Cachoeirinha/RS, Belém/PA, São Luis/MA, São Gonçalo do Amarante/RN, Recife/PE,
Pedras de Fogo/PE, Paulista/PE, Olinda/PE, Camaragibe/PE, Petrolina/PE, Moreno/PE,
Nazaré da Mata/PE, Floresta/PE, Vitória/ES, Vila Velha/ES, Frutal/MG, Serra Negra
do Norte/RN:
 Sistema operado pela Web, sem qualquer custo de operação e
manutenção;
 Captura eletrônica em tempo real dos dados da utilização da frota através
de cartões smart;
 Emissão de relatórios e pesquisas em tempos reais da utilização dos
veículos e respectivos motoristas e condutores;
 Emissão do relatório de ociosidade IGV, e outros conforme a necessidade
da Prefeitura;
 Facilidade na identificação do motorista responsável por infrações de
trânsito e denuncia de mau uso etc...;
 Sistema integrado com os demais sistemas da Prefeitura;
 Captura eletrônica em tempo real dos dados de abastecimento e
manutenção leve, através de cartões smart;
 O processo de compras de combustíveis, lubrificantes e serviços de
limpeza e conservação de veículos dispensa qualquer tipo de licitação de
fornecedores;
 Emissão de relatórios ou pesquisas em tempo real do consumo de
combustível e demais serviços de postos;
 Controle em tempo real das médias km/litro e preços dos combustíveis;
 Liquidação financeira da rede de postos, para posterior reembolso por
parte da Prefeitura;
 Gestão do recolhimento do iss da rede de postos;
 Gestão do recolhimento de notas fiscais para encaminhamento à
Prefeitura;
 Emissão de faturas para reembolso das compras realizadas separadas por
centros de custos ou de acordo com orientações da Prefeitura.
 Captura eletrônica pela Web em tempo real dos serviços de manutenção, e
compras de autopeças, com gestão eletrônica de orçamentos;
53
53











7.2.
Controle total dos preços de peças e serviços;
Controle total das peças e serviços em garantia;
Completo histórico da vida mecânica do veículo;
Controle das manutenções preventivas;
Emissão de relatórios ou pesquisas em tempo real dos serviços de
manutenção;
O processo de compras de peças, componentes, acessórios, pneus,
materiais e serviços para manutenção de veículos dispensam qualquer tipo
de licitação de fornecedores;
Liquidação financeira da rede de oficinas e autopeças, para posterior
reembolso por parte da Prefeitura;
Gestão do recolhimento do iss da rede de oficinas;
Gestão do recolhimento de notas ficais para encaminhamento a Prefeitura;
Emissão de faturas para reembolso das compras realizadas separadas por
centros de custos ou de acordo com orientações da Prefeitura.
Sistema para o controle de multas e acidentes de trânsito
ADEQUAÇÃO OPERACIONAL DOS VEÍCULOS E RENOVAÇÃO DA FROTA
7.2.1.ADEQUAÇÃO OPERACIONAL DOS VEÍCULOS
Esta atividade visa desenvolver estudos para adequar as características técnicas dos
veículos e máquinas para atender as necessidades específicas da Prefeitura.
É necessário que o gestor tenha pleno conhecimento das atividades operacionais a
serem executadas com os veículos e máquinas, para que possa analisar
detalhadamente as opções no mercado automobilístico e de maquinários, no caso de
compra ou adaptação dos veículos e máquinas já existentes na frota.
Salientamos que as adaptações alterem as características originais dos veículos e
máquinas, devem ser analisadas pelo GAVA - Grupo de Análises de Tensões e
Rebocáveis, organismo de inspeção homologado pelo INMETRO e licenciado pelo
DENATRAN.
7.2.2.RENOVAÇÃO DA FROTA
Renovação da frota implica na substituição de veículos considerados obsoletos e com
alto custo de manutenção.
O plano de renovação da frota deverá considerar os seguintes aspectos:
a) ASPECTOS FÍSICOS DA FROTA
 O estado geral de conservação;
 Necessidade de manutenção;
 Quilometragem rodada;
Os veículos obsoletos e com custo de manutenção acima de 70% do seu valor de
mercado poderão ser substituídos observando ainda os seguintes limites:
54
54
 Frota leve – Constituída por automóveis, pick-up’s e furgões pequenos,
motocicletas = 10 anos de uso ou 150.000 km, o que vencer
primeiro;
 Frota média – Constituída por pick-up’s e furgões grandes = 15 anos de
uso ou 200.000 km, o que vencer primeiro;
 Frota pesada – Constituída por caminhões e máquinas; Caminhões = 20
anos de uso ou 300.000 km; Máquinas = 10 anos de uso ou 40.000
horas o que vencer primeiro;
Para avaliação dos veículos a serem alienados, bem como o estabelecimento do valor
mínimo de leilão, o gestor poderá preencher a planilha “Avaliação de Veículo”:
AVALIAÇÃO DE VEÍCULO PARA ALIENAÇÃO
MARCA / T
PLACA
ANO
COMB.
VALOR DE MERCADO
R$
LOTAÇÃO
-
CUSTO ESTIMADO DE RECUPERAÇÃO
ESTRUTURA - 50%
ITENS
SEM CUSTO
CUSTO BAIXO
CUSTO MÉDIO
CUSTO ALTO
LATARIA
0%
11,0%
22,0%
44,0%
ESTOFAMENTO
0%
0,5%
1,0%
2,0%
REVESTIMENTOS INTERNOS
0%
0,25%
0,5%
1,0%
VIDROS
0%
0,25%
0,5%
1,0%
PNEUS
0%
0,5%
1,0%
2,0%
R$ -
12,50%
R$
-
25,00%
R$
-
50,0% R$
CUSTO ESTIMADO PARA RECUPERAÇÃO DA ESTRUTURA
-
R$ -
CUSTO ESTIMADO DE RECUPERAÇÃO
MOTOR - 35%
ITENS
SEM CUSTO
CUSTO BAIXO
CUSTO MÉDIO
CUSTO ALTO
VAZAMENTOS
0%
2,5%
5,0%
10,0%
ESTADO GERAL
0%
6,25%
12,5%
25,0%
R$ -
8,75% R$ -
17,50% R$ -
35,0% R$
CUSTO ESTIMADO PARA RECUPERAÇÃO DO MOTOR
-
R$ -
DEMAIS PARTES
MECÂNICAS - 15%
CUSTO ESTIMADO DE RECUPERAÇÃO
ITENS
SEM CUSTO
EIXOS, TRANSMISSÃO, RODAS
0%
ESTADO GERAL
0%
R$ -
CUSTO BAIXO
CUSTO MÉDIO
CUSTO ALTO
1,25%
2,5%
5,0%
2,5%
5,0%
10,0%
3,75% R$ -
7,50% R$ -
15,0% R$
CUSTO ESTIMADO PARA RECUPERAÇÃO DA PARTE
MECÂNICA
CUSTO TOTAL ESTIMADO PARA RECUPERAÇÃO DO VEÍCULO
VALOR MÍNIMO PARA LEILÃO (VALOR DE MERCADO MENOS O CUSTO ESTIMADO PARA RECUPERAÇÃO)
PERCENTAGEM DO CUSTO DE RECUPERAÇÃO SOBRE O VALOR DE MERCADO
b) ASPECTOS ECONÔMICOS
55
55
-
R$ R$ R$ #DIV/0!
 Ponto econômico de Substituição;
 Capacidade orçamentária da Prefeitura.A renovação da frota ainda
dependerá da disponibilidade de recursos orçamentários.
ASPECTOS ECONÔMICOS
 O PONTO ECONÔMICO DE SUBSTITUIÇÃO, que é definido pela interseção
das linhas do custo de depreciação de mercado com a do custo acumulado de
manutenção, indica o momento ideal no qual o veículo deveria ser substituído,
por se encontrar no final de sua vida útil econômica.
Os custos acumulados de manutenção da frota que englobam as despesas com
peças de reposição, materiais e mão de obra são pequenos quando o veículo é novo
e aumentam significativamente com o passar do tempo.
Demonstramos esse processo com dados históricos até 2009 da frota de veículos Fiat
Strada adquiridos pela CASAN em 2005.
Durante este período o custo médio acumulado com manutenção por veículo foi de
R$ 8.712,11, enquanto o custo acumulado de depreciação de mercado foi de R$
7.609,98, conforme quadros abaixo:
CUSTO COM MANUTENÇÃO POR
VEÍCULO
ANUAL
ANO
CUSTO DE DEPRECIAÇÃO DE
MERCADO
ACUMULADA
ANO
CUSTO DE
DEPRECIAÇÃO
VALOR DE
MERCADO DO
VEÍCULO
2005
R$
-
R$
-
2005
R$ 27.556,19
2006
R$
742,49 R$
-
2006
R$ 2.755,62 R$ 24.800,57
2007
R$
1.802,04 R$
2.544,53
2007
R$ 1.984,05 R$ 22.816,53
2008
R$
2.501,22 R$
5.045,74
2008
R$ 1.597,16 R$ 21.219,37
2009
R$
3.666,37 R$
8.712,11
2009
R$ 1.273,16 R$ 19.946,21
TOTAL
R$
8.712,11
TOTAL
56
56
R$ 7.609,98
Aplicando a metodologia vemos que o Ponto Econômico de Substituição, se deu
antes 2007, após este período, seria antieconômica a permanência desses veículos
na frota:
Em seu pleito de renovação da frota, o gestor poderá levantar os veículos e
máquinas que se encontram obsoletos e no estado precário de conservação, bem
como aqueles que atingiram o Ponto Econômico de Substituição.
 Capacidade orçamentária da Prefeitura.
A renovação da frota ainda dependerá da disponibilidade de recursos orçamentários
7.3.
CONTROLE DOS CUSTOS, RELATÓRIOS E INDICADORES GERENCIAIS
7.3.1.GESTÃO DE CUSTOS
O gestor deve estar sempre bem informado sobre os custos com a frota, tais como:
FINANCEIROS
 Valor de compra do veículo;
 Valor do veículo atualizado pelo mercado;
 Valor da locação;
 Valor das peças e serviços de manutenção;
 Valor dos pneus novos;
 Valor dos serviços de recapagem de pneus;
 Valor dos combustíveis, lubrificantes e serviços de posto (lavação,
pulverização etc...)
 Valor do seguro total;
 Valor das multas de trânsito
ECONOMICOS
 Custo da taxa da oportunidade;
 Custo administrativo;
 Indexadores econômicos / índices de reajustes - IGPM, IPC, IGP;
 Custo de depreciação do mercado automotivo;
57
57
CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS
É importante formalizar os conceitos de custos fixos e variáveis, que embora
estejam presentes no nosso dia a dia, por vezes são utilizados de maneira incorreta.
A classificação de custo fixo e variável deve ser feita sempre em relação a algum
parâmetro de comparação. Para gestão de uma frota vamos considerar como custos
fixos aqueles que independem do nível de operação da frota e itens de custos
variáveis aqueles que aumentam de acordo com o crescimento do nível operação da
frota.
CLASSIFICAÇÃO DOS ITENS DE CUSTOS EM FIXOS E VARIÁVEIS
Todos os custos que variam de acordo com a quilometragem serão considerados
variáveis, enquanto que os demais serão considerados fixos.
VARIÁVEIS
TAXA DE OPORTUNIDADE
MANUTENÇÃO
ADMINISTRAÇÃO
IPVA, TAXAS etc...
AUTO-SEGURO
COMBUSTÍVEL
CUSTO DE DEPRECIAÇÃO DE MERCADO
TOTAL
Custos Fixos
12%
VARIÁVEIS
CUSTO DA LOCAÇÃO
COMBUSTÍVEL
TOTAL
Custos Fixos
61%
Custos Variáveis
13%
5%
3%
6%
39%
22%
48%
61%
52%
Custos Variáveis
39%
39%
TOTAL
12%
13%
5%
3%
6%
39%
22%
100%
TOTAL
61%
39%
100%
OPORTUNIDADES DE REDUÇÃO DE CUSTOS
O ponto fundamental para redução do custo deve ser o nível de utilização da frota,
ou seja, OTIMIZAR AO MÁXIMO A UTILIZAÇÃO DE CADA VEÍCULO.
58
58
Para redução dos custos VARIÁVEIS, que representam mais de 50% dos custos da
FROTA PRÓPRIA, são necessárias as seguintes medidas:
 Aumentar a produtividade da frota pela otimização do uso de veículos;
 Reduzir os custos de manutenção;
 Adquirir veículos e máquinas que notoriamente tenham uma vasta assistência
técnica e menor custo de manutenção;
Para redução dos custos FIXOS, que representam mais de 50% dos custos da
FROTA LOCADA, é necessário reduzir ao máximo o número de veículos locados
sem prejudicar o ATENDIMENTO aos serviços.
CUSTOS
Custos Fixos
Custos Variáveis
TOTAL
Frota Própria
48%
52%
100%
Frota Locada
61%
39%
100%
7.3.2.RELATÓRIOS GERENCIAIS
A obtenção dos indicadores gerenciais depende da geração mensal dos seguintes
relatórios:
 Dados físicos, econômicos, financeiros e operacionais por veículo/por tipo de
veículo/por lotação:
• Lotação;
• Placa;
• Marca;
• Tipo;
• Ano;
• Faixa etária;
• Média km/litro padrão;
• Média km/litro realizada;
• Desvio percentual da média Km/litro;
• Despesa com abastecimento e manutenção leve;
• Despesa com manutenção;
• Total das despesas;
• Km percorrida;
• Litros consumidos;
59
59




• Valor de mercado;
• Custo de depreciação de mercado;
• Custo com abastecimento e manutenção leve por Km;
• Custo com manutenção por Km;
• Custo total por Km;
• IGV percentual;
• Tempo de Oficina;
• Quantidades de Ordens de Serviços;
• Quantidades de Ordens de Serviços de Retorno.
Utilização da frota;
• Motoristas por veículos;
• Veículos por motoristas;
• Veículos não garageados.
Despesas com a frota;
• Por Lotação;
• Por oficina;
• Por postos;
• Preços dos combustíveis por postos;
• Preços dos serviços de manutenção preventiva, corretiva e por
acidentes por oficina;
Consumo por tipo de combustível pela frota;
Avaliação mensal – confronto dos resultados com os indicadores;
Obs.: Estamos ao inteiro dispor para maiores informações acerca do lay-out,
geração e demais dados dos referidos relatórios.
7.3.3.GESTÃO POR INDICADORES
Como disse o grande físico, matemático e astrônomo italiano Galileu Galilei –“O que
não se mede não se administra”.
A importância dos indicadores.
Os índices permeiam nosso cotidiano desde manhã quando abrimos o jornal até a
noite quando assistimos ao último telejornal. Nossas vidas são reguladas por eles,
assim como todas nossas despesas, (serviços públicos, prestações, contratos,
alimentação, educação, transportes, etc.)
Igualmente, as previsões baseadas em pesquisas, séries históricas, tendências,
projeções mostram um horizonte que permite o planejamento evitando transtornos
com relação ao futuro. Assim é na agricultura, economia, comércio, indústria e até
mesmo na política com as pesquisas de intenção.
Gestão sem um guia estruturado de indicadores é como dirigir um carro
guindo-se somente pelos retrovisores, vê-se tudo o que passou, e só o que
passou, a curva a frente é uma incógnita.
Recomendamos o estabelecimento dos indicadores de gestão abaixo relacionados
com objetivo de apontar as distorções para tomada de decisões visando à melhoria
do desempenho da frota:
60
60
INDICADORES OPERACIONAIS
AUMENTO DA DESPESA COM ABASTECIMENTO
REDUÇÃO DA DESPESA COM ABASTECIMENTO
AUMENTO DA DESPESA COM MANUTENÇÃO
REDUÇÃO DA DESPESA COM MANUTENÇÃO
REDUZIU O CUSTO TOTAL POR KM;
AUMENTOU O CUSTO TOTAL POR KM;
AUMENTOU A MÉDIA KM/LITRO;
REDUZIU A MÉDIA KM/LITRO;
Aumento do consumo de combustível com a diminuição da quilometragem percorrida.
Aumento do consumo de combustível com a diminuição da quilometragem percorrida.
Diminuição do consumo de combustível com aumento da quilometragem percorrida;
Diminuição do consumo de combustível com a diminuição da quilometragem percorrida;
AUMENTO DA QUANTIDADE DE ORDENS DE SERVIÇO PARA MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS;
DIMINUIU A QUANTIDADE DE ORDENS DE SERVIÇO PARA MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS;
AUMENTO DA QUANTIDADE DE VEÍCULOS EM MANUTENÇÃO.
DIMINUIU A QUANTIDADE DE VEÍCULOS EM MANUTENÇÃO.
AUMENTO DO CUSTO MÉDIO DE MANUTENÇÃO POR ORDEM DE SERVIÇO
REDUÇÃO DO CUSTO MÉDIO DE MANUTENÇÃO POR ORDEM DE SERVIÇO
AUMENTO DO CUSTO MÉDIO DE MANUTENÇÃO POR VEÍCULO
REDUÇÃO DO CUSTO MÉDIO DE MANUTENÇÃO POR VEÍCULO
PESO
0
10
0
10
10
0
10
0
5
0
10
5
0
10
0
10
0
10
0
10
Estes indicadores mensais devem ser comparados com os valores de indicadores
ACUMULADOS ATÉ O MÊS EM CURSO COM OS DADOS ACUMULADOS NO MESMO
PERÍODO DO ANO ANTERIOR.
Podem ser analisados a nível veículo, unidade orgânica e frota como um todo.
7.4.
GESTÃO DOS CONTRATOS E CONTROLE DOS PAGAMENTOS AOS
FORNECEDORES
Recomendamos que o processo de gestão dos contratos com fornecedores seja
integrado com o sistema de pagamentos, ou seja, não realizar pagamentos sem
respaldo contratual.
Para evitar atrasos de pagamentos, os documentos de cobrança devem ser
encaminhados ao setor financeiro dentro dos prazos contratuais.
O objeto contratado deve ser constantemente analisado durante a vigência do
contrato, visando a sua permanente compatibilidade operacional que atenda
plenamente as necessidades da Prefeitura.
61
61
CONCLUSÃO
O grande mito Ayrton Senna afirmava:
”Eu só perco para mim mesmo, pois a minha
maior motivação é aprender sempre”.
Se mentalizarmos todos os dias esta frase, como se fosse um mantra,
com certeza estaremos eliminando muitos fracassos nesta grande
viagem chamada vida.
Assim, é preciso entender que fracassos e sucessos só dependem da
sua escolha, diante da determinação, dos seus sonhos e dos seus
objetivos traçados.
Você é, na verdade, o grande comandante do seu destino, na busca
incessante do remanso da tranquilidade, onde a felicidade fez um
porto seguro para você descansar.
Acredite !
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62
21/08/2012
Consultoria Tessaro
Consultoria Tessaro
1. PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO DO PNEU
2. GESTÃO DA MANUTENÇÃO DOS PNEUS
3. O QUE O PNEU TEM A DIZER
4. ESCOLHA DE DESENHOS DO PNEU
5. PRESSÕES IDEAIS DOS PNEUS
6. PNEU RECONSTRUIDO
7. MANEJO DO PNEU ESTEPE
8. CONTROLE DE PNEUS E GERENCIAMENTO DOS CUSTOS
9. RECICLAGEM DE PNEUS
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HISTÓRIA
Em 1834, uma alfaiataria de Massachusetts presenteou o então
presidente dos Estados Unidos, Andrew Jackson, com um terno
impermeável. A goma aplicada ao terno ficou conhecida como borracha.
Na mesma alfaiataria, o filho de um inventor de ferramentas foi
designado para resolver um dos maiores problemas da borracha:
endurecer no frio e derreter no calor. Seu nome: Charles Goodyear.
4
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HISTÓRIA
Segundo alguns registros antigos mostram que os
pneus foram inventados em 1845, depois que o norteamericano Charles Goodyear descobriu casualmente o
processo de vulcanização da borracha, quando deixou
cair borracha e enxofre no fogão.
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HISTÓRIA
Em 1888, John Boyd Dunlop, escocês,
mas que vivia na Irlanda, descobriu uma
maneira de evitar as quedas de seus filhos
na bicicleta: costurou uma válvula a um
tubo de borracha e encheu esse tubo com
ar, cobrindo com um pedaço de lona.
Assim surgiu o primeiro pneu para
bicicletas.
As rodas de madeira e ferro que eram
usadas nas carroças e carruagens
foram substituídas pelas rodas de
borracha, pois além de ser mais
resistente e durável, estas absorviam
melhor o impacto do atrito com o solo.
Com isto, o transporte tornou-se mais
confortável e funcional.
4
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HISTÓRIA
Na França, os irmãos Édouard e André
Michelin foram os primeiros a
patentear o pneu para automóveis.
Em 1894,
1894 havia naquele país apenas
200 carros, todos com motores a vapor
e pneus de borracha maciça
o boneco Bibendum, da Michelin, foi
criado quando os irmãos Michelin
avistaram uma pilha de pneus que,
de longe, parecia uma pessoa.
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1. PROCESSOS DE
CONTRUÇÃO DO
PNEU
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A PRIMEIRA FASE NA
CONSTRUÇÃO DO PNEU
É A FABRICAÇÃO DO
COMPOSTO
O composto é formado por:
vários tipos de borrachas
naturais e sintéticas,
sintéticas
enxofre, negro de fumo,
pigmentos químicos e são
colocados em um
misturador (banbury).
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A segunda fase é a produção dos
componentes: Tecido de nylon (lonas de corpo),
malha e arame de aço (lonas estabilizadoras), cinturão,
borracha/elastômero (estanque), carcaça e talão
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Liner ou Carcaça – é a estrutura interna do pneu, com a função de
reter o ar sob pressão e suportar o peso do veículo.
possui a forma de um anel e tem a função
ç
de manter o p
pneu
Talão – p
acoplado ao aro.
Flancos ou parede lateral – é a parte lateral do pneu e tem a função
de proteger a carcaça.
Banda de rodagem – é a parte que entra em contato direto com o solo.
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2. GESTÃO DA
MANUTENÇÃO DOS
PNEUS
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É importante checar o estado de todos os pneus, inclusive o
estepe, com regularidade e, especialmente, antes de viajar.
Pneus mal conservados representam um grande risco na
pista, porque perdem a aderência, o que pode causar
derrapagem em solo sujo ou em curvas muito fechadas. Em
superfície molhada, aumenta a possibilidade de
aquaplanagem, pois a capacidade de drenagem de água dos
pneus é menor.
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6
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O primeiro passo para manter os pneus em bom estado de
conservação é verificar a pressão correta de cada um deles e
calibrar uma vez por semana com a pressão descrita no
manual do proprietário, de acordo com as instruções do
fabricante de pneus. É bom lembrar que cada veículo tem
pressão diferente, de acordo com seu desenho e capacidade
de carga, e que a medição deve ser feita com o pneu frio.
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Consultoria Tessaro
Em termos de aplicação, recomendamos que sejam utilizados
pneus apropriados para determinado veículo e na substituição
d
dos
pneus, usar outros
t
d mesma medida
da
did recomendada
d d pelo
l
fabricante do automóvel. Nunca misture no mesmo veículo pneus
de construções/marcas e tamanhos diferentes.
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Orientamos aos motoristas para que mantenham uma
direção segura, ou seja, dirijam com cuidado. É importante
evitar manobras imprecisas, cair em buracos e ou encostar
em guias,
i
que possam causar desgastes,
d
t
ranhuras
h
e cortes
t
no pneu. Além disso, mantenham uma direção segura sem
frenagens bruscas, curvas em alta velocidade e manobras
radicais, para não provocar desgaste irregular e acelerado na
banda de rodagem. E por fim, não rodar com os pneus
carecas.
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É necessária a verificação periódica do estado dos pneus, uma inspeção
visual que inclui o exame das laterais interna e externa e da banda de
rodagem constatando a presença de cortes ou deformações nestas
partes.
t
Também
T bé se examinam
i
as profundidades
f did d d
dos sulcos
l
d
da escultura,
lt
verificando se o desgaste está normal ou se existe alguma parte mais
desgastada. Pedras, pregos e outros objetos que estejam presos no pneu
devem ser retirados neste momento, mas, é preciso cuidado para verificar
se não existe uma perda de ar, pois, neste caso, o pneu pode esvaziar
repentinamente nesta operação.
.
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A geometria deve acontecer quando se constatar:
um desgaste anormal dos rebordos interiores ou exteriores dos pneus
uma tendência para puxar de um lado quando acelera e do outro
quando freia
uma tendência para puxar à direita ou à esquerda a velocidade
estabilizada em estrada plana
uma certa rigidez na direção
um alinhamento incorreto do volante
após uma curva, as rodas não regressam de imediato à "linha reta"
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Dirigibilidade,
Di
i ibilid d estabilidade
t bilid d e segurança. Três
Tê
atributos fundamentais de um veículo
apoiados, literalmente, nas condições de uso
dos pneus
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Balanceamentos devem ser realizados regularmente a
cada 10 mil km,, p
para auxiliar na p
prevenção
ç de desgastes
g
irregulares e garantir a estabilidade e a dirigibilidade ao
veículo. Faça o procedimento sempre que trocar alguma
peça da suspensão ou quando apresentar desgaste
irregular ou após ter caído em um buraco ou ter sofrido
forte impacto.
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Banda de rodagem desgastada na zona central (1 e 3):
Banda de rodagem desgastada nas duas zonas laterais (2 e 7):
Áreas lisas,, sem escultura,, mostrando até mesmo a lona interior
(3 e 5):
Desgaste irregular com rebarba de borracha para dentro ou
para fora (4 e 6):
Desgaste lateral devido ao camber (negativo e positivo) (5):
Desgaste em forma de ondas (6):
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Rodízio: p
para equalizar
q
o desgaste
g
dos p
pneus e evitar danos
permanentes nas bandas de rodagem, o proprietário deve fazer a
o rodízio dos pneus a cada 10 mil km.
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Carregamento:
C
t Nos
N veículos
í l comerciais
i i (leves
(l
e pesados),
d ) a má
á
distribuição da carga sobre o veículo pode provocar desgaste
prematuro dos pneus.
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MAIORES PERIGOS
AO PNEU
A Sub inflação
O Excesso de inflação
Os erros de alinhamento
Final da vida útil
A travagem de emergência
Os pedaços de objetos
Os danos de impacto
Montagem indevida
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3. O QUE O PNEU
TEM A DIZER
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Muitos se p
perguntam:
g
"...o q
que significa
g
aquele
q
monte
de números em um pneu?", ou então: "...qual é o pneu
ideal para minhas necessidades?", pois bem,
demonstraremos a seguir algumas informações para
poder auxiliar nestas e outras perguntas.
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COMO SABER A IDADE DO PNEU? QUAL É O ANO DE FABRICAÇÃO DO MEU PNEU?
COMO LER O DOT? VOCÊ SABIA QUE O PNEU TEM DATA DE VALIDADE?
Exemplo: DOT XL 3802
38 é a semana 38a (trigésima oitava) semana do ano.
02 é o ano 2002.
O pneu tem data de validade, ou seja, 05 anos a partir da data de
fabricação, portanto, evite comprar pneu com data vencida.
18
:
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COMO SABER SE MEU PNEU É SIMÉTRICO/BIDIRECIONAL
OU ASSIMÉTRICO/DIRECIONAL?
No pneu simétrico ou bidirecional, a primeira instalação pode ser
feita em qualquer posição, pois as ranhuras sempre ficarão na
mesma geometria;
No pneu simétrico ou direcional, existe uma indicação nas laterais
indicando o sentido de rotação
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Consultoria Tessaro
Todo pneu assimétrico possui indicação de lados interno e externo de
montagem.
g
Esta indicação deve ser observada no processo de montagem, a fim de evitar
problemas com desgaste irregular. Veja imagem abaixo:
Porem, algumas vezes mesmo olhando o desenho do pneu é difícil saber se
é um pneu assimétrico então a maneira mais fácil é verificar a parede do
pneu. Se houver palavras que indicam algum lado como: Inner/Outside,
Dentro/Fora, Interior/Exterior, In/Out, etc. aí você sabe que é um pneu
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assimétrico.
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COMO LER A MEDIDA DE UM PNEU?
175/65R14
175 é a largura do pneu.
65 significa que a altura da parede/perfil do pneu é 65% da
largura, então a altura seria 113,74 mm
14 é o diâmetro do pneu/aro, neste caso 14 polegadas.
R significa que o pneu é radial
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Consultoria Tessaro
O QUE É O NÚMERO DO TREADWEAR?
Este número p
pode variar de 60 a 600, q
quanto maior o número, mais o pneu
p
irá render.
Por exemplo: um pneu Treadwear 400 deveria render duas vezes mais que um
pneu comTreadwear 200. Este número indica quanto seu pneu dura em pistas
de testes.
Como ao dirigir a sua velocidade não é estável, e o tipo de pista difere com as
pistas de testes, esse número não será exato. Mas você pode ter certeza que
quanto maior o número do Treadwear maior será o rendimento do pneu.
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Consultoria Tessaro
O QUE É A LETRA DE TRACTION ESCRITA NO
PNEU? O QUE SIGNIFICA TRACTION?
É baseado na habilidade do pneu parar um carro no asfalto ou
concreto molhado. Não tem nada que ver com a habilidade do
pneu fazer curvas. Há quatro categorias de tração, AA, A, B e C.
AA sendo o mais alto e C o mais baixo.
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Consultoria Tessaro
O QUE SIGNIFICA AS LETRA DE TEMPERATURE
ESCRITO NO PNEU?
O índice de temperatura escrita no pneu indica a
habilidade do pneu dissipar o calor e como lida com o
acúmulo de calor. Há três possíveis índices: A, B e C,
sendo A, B o melhor e C o pior.
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COMO LER MEDIDAS COM “X” NA MEDIDA? O QUE
SIGNIFICA O “X” NA MEDIDA DO PNEU?É EM POLEGADAS?
Si estas
Sim,
t medidas
did estão
tã em polegadas
l
d
31x10.5R15
31é o diâmetro total do pneu
10.5 é a largura do tread (banda de rodagem)
do pneu
p
R indica que é pneu radial
15 é o diâmetro da roda.
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Consultoria Tessaro
QUAL É A VELOCIDADE MÁXIMA DO MEU PNEU? COMO
SABER A VELOCIDADE MÁXIMA DO MEU PNEU? COMO LER
AS LETRAS DE VELOCIDADE NO MEU PNEU?
Para encontrar a velocidade máxima que você pode dirigir com seu pneu veja
a tabela de códigos na apostila. Você encontrará uma destas letras
estampadas no seu pneu depois da medida. Exemplo: H é a letra que designa
a velocidade do pneu, neste caso H representa 210 km/h.
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Consultoria Tessaro
QUAL É O PESO MÁXIMO QUE POSSO POR NO MEU PNEU?
ÍNDICE DE PESO POR PNEU? COMO LER ÍNDICE DE PESO?
PNEU? O QUE SIGNIFICA TRACTION?
Para saber o peso máximo que você pode por no seu pneu veja a tabela da
apostila. Você encontrará um destes números estampados no seu pneu depois
da medida.
Exemplo: 82 é o número que designa o peso máximo por pneu, neste caso 475
kg.
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Consultoria Tessaro
O QUE SIGNIFICA TT?
TT significa Tube Type, que indica que o pneu usa uma câmara de ar por
dentro do pneu.
Normalmente quando um pneu é TT as palavras Tube Type vem estampadas
no pneu.
Hoje em dia há poucos pneus sendo produzidos com a tecnologia TT já que é
uma tecnologia antiga que foi substituída pelos pneus com ou TL.
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COMO SABER SE MEU PNEU É TUBELESS, NÃO USA
CÂMARA DA AR? O Q
QUE SIGNIFICA TL?
Quase todos os pneus hoje em dia são tubeless (não usam
câmara da ar) mas se você quer ter certeza procure a palavra
“Tubeless” estampada no seu pneu, veja a foto para saber o que
procurar.
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Consultoria Tessaro
COMO SABER SE ESTÁ NA HORA DE TROCAR MEU PNEU?
QUE TESTE POSSO FAZER PARA VER SE MEU PNEU ESTÁ
MUITO LISO?
Para facilitar a vida dos condutores a maioria dos pneus já vêm com um
indicador de vida.
É uma pequena barra entre os desenhos da banda de rodagem.
Quando a altura do desenho se igualar à pequena barra, indica que é hora de
trocar o pneu do veículo, pois, a partir desta posição a dirigibilidade passa a
não ser segura.
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Consultoria Tessaro
PONTO AMARELO NO PNEU? O QUE SIGNIFICA O PONTO
AMARELO NO PNEU? MARCA DE PESO?
Pelo incrível que pareça pneus não são fabricados perfeitamente.
Normalmente você encontra um ponto amarelo no seu pneu, este é o ponto
mais fino do pneu (área com menos peso). Isto é importante para orientação
na montagem do pneu na roda.
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Consultoria Tessaro
PONTO VERMELHO NO PNEU? O QUE SIGNIFICA O PONTO
VERMELHO NO PNEU? MARCA DE UNIFORMIDADE?
Pelo incrível que pareça pneus não são fabricados perfeitamente.
Normalmente você encontrar um ponto vermelho no seu pneu. Este é o ponto
mais alto no seu pneu. Isto é importante para orientação na montagem do pneu
na roda.
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Consultoria Tessaro
COMO SABER SE MEU PNEU FOI CERTIFICADO PELO
INMETRO? Q
QUAL É A ESTAMPA DO INMETRO NO PNEU?
Para saber se seu pneu foi aprovado pelo Inmetro (Instituto Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) procure um logo parecido ao
da foto. Do lado do logo do Inmetro há um código específico a cada empresa
de pneu.Todo pneu vendido no Brasil tem que ter a estampa do Inmetro, se
não tiver, o pneu não foi aprovado para uso no Brasil.
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Consultoria Tessaro
O QUE SIGNIFICA O CÓDIGO QUE COMEÇA COM "E" OU “e”
NO PNEU? COMO SABER SE MEU PNEU FOI CERTIFICADO
PARA O MERCADO EUROPEU?
Se no código aparecer um e em minúsculo, significa que o pneu foi certificado para
comparecer com as dimensões, performance e marcação requerido pelo Directive
92/33/EEC. Se no código aparecer um E em maiúsculo, significa que o pneu foi
certificado para comparecer com as dimensões, performance e marcação requerido
pelo ECE regulation30. O número dentro do círculo é o código do país que aprovou a
certificação.
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Consultoria Tessaro
O QUE É PROTETOR DE BORDA (RIM PROTECTION)? PARA
QUE SERVE?
Q
Pneu com protetor de borda é um pneu com parede reforçada (parede mais
grossa), que torna mais difícil o pneu rasgar no meio fio o em um buraco.
Normalmente só pneu de perfil 50 para baixo tem protetor de borda. Pneu com
protetor normalmente tem uma parede rígida, pneu sem protetor de borda tem
uma parede flexível
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Consultoria Tessaro
PNEUS DE MOTOCICLETAS
MARCA DO PNEU. (1 NA FOTO ACIMA) Indica a empresa
responsável pela fabricação do produto.
MODELO DO PNEU (2 NA FOTO ACIMA) Conforme o desenho
da banda de rodagem.
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Consultoria Tessaro
COMO LER AS MEDIDAS DE UM PNEU DIAGONAL DE MOTO? (3
NA FOTO ACIMA)
Dimensão de pneu diagonal para motocicleta: 90/90–18.
90 = largura do pneu em milímetros.
90 = relação da largura do pneu com a altura do flanco.
O traço = (símbolo –) indica que a estrutura do pneu é diagonal.
18 = diâmetro interno do pneu em polegadas.
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Consultoria Tessaro
COMO LER AS MEDIDAS DE UM PNEU RADIAL DE MOTO? (3 NA
FOTO ACIMA)
Dimensão de pneu radial para motocicleta: 180/55 ZR17.
180 = largura do pneu em milímetros.
55 = relação da largura do pneu com a altura do flanco.
ZR = indica que é um pneu esportivo (Z) de estrutura radial (R).
17 = diâmetro interno do pneu em polegadas
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Consultoria Tessaro
POR QUE EXISTEM DUAS MANEIRAS DE DIMENSÕES
DO PNEU
Hoje
H
j em dia
di existem
i t
d i modos
dois
d de
d expor a medida
did de
d um pneu
de moto, o sistema métrico e o sistema alfanumérico.
O sistema alfanumérico foi o primeiro sistema a ser utilizado, mas
como hoje o mais utilizado em outras modalidades é o sistema
métrico, tornou-se o sistema oficial de especificar a medida para
facilitar ao consumidor.
consumidor
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Consultoria Tessaro
DIMENSÕES DO PNEU DE MOTO PELO SISTEMA
MÉTRICO
Como
exemplo
o
sistema
métrico
aparecerá
assim:
i
160/70VR16 ou 170/60R16V
170/60R16V, tal
t l como as medidas
did
d
dos
pneus de
d
qualquer outro veículo.
160 mm ou 170 mm significa a largura da banda de rodagem (tread) do pneu.
70 ou 60 é o perfil. (Perfil % = Altura / Largura) Sendo: Altura = 0.70 * 160
mm = 112mm.
A letra V indica o índice de velocidade máxima que o pneu pode atingir
A letra R indica que o pneu foi construído em formato Radial. Se houver a
letra B significaria que foi construído em formato Bias
16 nos dois casos exemplificados acima, significa que o aro tem 16
polegadas de altura.
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Consultoria Tessaro
DIMENSÕES DO PNEU DE MOTO PELO SISTEMA
ALFANUMÉRICO
No sistema alfanumérico a medida seria exposta da seguinte maneira: MT90
16.
M significa que o pneu é para moto.
T representa a largura da banda de rodagem (tread) do pneu.
90 é o perfil (Perfil %=Altura/Largura)
16 é altura
lt
d
do aro em polegadas.
l
d
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Consultoria Tessaro
ÍNDICE DE CARGA E VELOCIDADE (4 NA FOTO ACIMA)
Indicam os limites recomendados de utilização do pneu em
cargas e velocidades máximas
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Consultoria Tessaro
TIPO DE MONTAGEM (5 NA FOTO ACIMA)
TL - Montagem Tubeless, unicamente sem câmara.
TT - Montagem Tube Type, unicamente com câmara.
TL/TT - Pode ser montado com ou sem câmara, dependendo da
roda da motocicleta.
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Consultoria Tessaro
INDICADOR DE DESGASTE “T.W.I”. (6
NA FOTO AO LADO)
A sigla vem do inglês Tread Wear
Indicator, que significa indicador de
desgaste da banda de rodagem
rodagem. Todo
pneu conta com o TWI, um filete de
borracha disposto transversalmente
aos sulcos em alguns pontos da
banda de rodagem. Quando a altura
dos gomos atingir o TWI está na
hora de trocar o pneu.
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Consultoria Tessaro
CERTIFICAÇÃO INMETRO (GRAVADO NO FLANCO). (7 NA FOTO
ACIMA)
RECOMENDAMOS O USO DE PNEUS CERTIFICADOS PELO INMETRO
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Consultoria Tessaro
Outras marcações possíveis:
Elas são exigidas pelos regulamentos internacionais:
DOT(norte-americana)
DOT(
t
i
) Indica
I di a fábrica,
fáb i
di
dimensão
ã do
d produto
d t e
semana/ano de fabricação).
Marcação Reinforced. Se houver, Indica que os pneus são
reforçados para suportar uma maior capacidade de carga.
Atenção: observe, antes da montagem, se no flanco do pneu
existe alguma indicação de sentido de rodagem. A montagem no
sentido errado acarretará anomalias de comportamento,
comportamento
comprometendo a segurança, o desempenho e a durabilidade
dos pneus.
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Consultoria Tessaro
4. ESCOLHA DE
DESENHOS DO PNEU
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Consultoria Tessaro
NERVURA CENTRAL:
Mantém um contato
"circunferencial" do pneu
com o piso
(Manobrabilidade,
aderência)
BLOCOS:
Também chamados de
biscoito, proporcionam
tração e frenagem
SULCOS:
São responsáveis pela
drenagem (expulsão) da
água e lama
DRENOS:
São sulcos auxiliares
que levam a água para
fora da área de contato
do pneu com o solo,
aumentando a aderência
em piso molhado
COVAS:
Pequenas ranhuras que
auxiliam na dispersão do
calor do pneu
DESENHOS DO PNEU
ON / OFF ROAD RADIAL (USO MISTO)
100% OFF ROAD DIAGONAL
CONVENCIONAL RADIAL
ALTA PERFORMANCE RADIAL
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5. PRESSÕES IDEAIS
DO PNEU
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Consultoria Tessaro
Basicamente a pressão ideal para cada pneu é uma relação entre tamanho do pneu,
capacidade de carga e peso do veículo.
veículo A variável que mais alteramos é o peso do
veículo, quando andamos com mais pessoas ou bagagem. Nesse caso, quanto mais
carga, mais pressão.
A pressão correta dos pneus conta tanto no manual do veículos, como pode estar
escrito na parte interna da tampa do tanque de combustível ou no lado de dentro da
porta.
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A pressão de ar ideal para o pneu da sua moto é
indicada no manual da moto. Muitas pessoas acham
que a pressão ideal do pneu é a que contém no pneu,
mas não é assim, pois a pressão de ar que contém no
pneu é a pressão MÁXIMA e não a ideal.
Caso você utilize a pressão indicada no pneu,
pneu ele
poderá ser desgastado mais rapidamente.
.
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6. PNEU
RECONSTRUIDO
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Tessaro Consultoria
TIPOS DE RECONSTRUÇÃO
RECAPAGEM = Consiste em aplicar uma nova camada de
borracha apenas na banda de rodagem. (1)
RECAUCHUTAGEM = Consiste em substituir a parte que
vai da banda de rodagem até os ombros. (2)
REMOLDAGEM = Consiste em aplicar uma nova camada
de borracha em toda a estrutura entre os talões. (3)
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7. MANEJO DO PNEU
ESTEPE
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Consultoria Tessaro
PNEU ESTEPE
O pneu estepe deve ser utilizado para atender a uma necessidade emergencial, ou
seja, permitir o deslocamento do veículo até a borracharia, que, após realizar o conserto
do pneu furado recoloca o estepe em sua condição original no veículo.
veículo
A substituir pneus estepes novos por seminovos, em condições de estepes e
identificados com tarja amarela, conforme desenho abaixo, antes do início da utilização
de um veículo novo recentemente incorporado à frota:
A substituição do pneu estepe novo poderá ser realizada também no momento da
primeira movimentação dos pneus do veículo, onde o estepe novo passará a rodar e o
pneu usado que se encontre em melhores condições, passaria a ser o estepe do
veículo identificado conforme a figura acima;
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Consultoria Tessaro
As justificativas que norteiam essa medida são:
Disciplinar – Não há como utilizar um veículo que não esteja com o pneu estepe em
condições de uso. No caso de uma ocorrência de furo do pneu do veículo, o usuário fica
obrigado a providenciar o conserto do mesmo, porque facilmente será notado que o
veículo está rodando com o pneu estepe que é tarjado com uma faixa amarela.
Segurança do patrimônio – Não há riscos de perda do pneu estepe novo que está no
veículo;
Economia – Não há dúvidas da economia no emprego desta modalidade. No caso da
retirada do pneu estepe novo do veículo recentemente incorporado na frota, o referido
pneu poderia ficar estocado no almoxarifado para ser utilizado de acordo com a
necessidade da frota.
Controle – Com o pneu estepe sendo usado de forma restrita, a CASAN tem como
obter um controle real da quilometragem percorrida dos pneus que estão efetivamente
sendo usados pelos veículos.
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8. CONTROLE DOS PNEUS
E GERENCIAMENTO DOS
CUSTOS
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Consultoria Tessaro
CONTROLE DE PNEUS
Contudo é FUNDAMENTAL manter um histórico fiel DA MOVIMENTAÇÃO DE PNEUS,
de preferência sistematizado, contendo as seguintes informações essenciais:
Data;
Hodômetro;
Descrição do pneu;
Quantidade fornecida;
Motivo da troca:
Por desgaste;
Por corte;
Por defeito;
Valor;
Fornecedor;
Motorista.
As novas aquisições de pneus devem ser precedidas da análise DA MOVIMENTAÇÃO
DE PNEUS do veículo, para medir o aproveitamento dos pneus e verificar problemas de
manutenção e até mesmo do tipo de cuidados por parte do motorista.
39
33
21/08/2012
Consultoria Tessaro
GERENCIAMENTO DE CUSTOS COM PNEUS
Nem sempre a MELHOR compra de pneu tem o MENOR preço. Devemos analisar o
rendimento do pneu em quilometragem. Pois o que importa é adquirir um pneu que
tenha o menor custo/km.
É notória a existência no mercado de pneus denominados “Xing-ling”,
Xing ling , ou seja,
aqueles que não são duráveis. São reconhecidamente macios, porém, e de pouca
durabilidade por mais cuidadoso que o motorista seja.
Como exemplo citamos no quadro abaixo alguns pneus, que apesar de mais baratos,
seu custo/km é maior:
MEDIDA PNEU
195 60 15
195 60 15
PREÇO PNEU
RENDIMENTO
MONTADO E
km
BALANCEADO
255,00
40.000
260 00
260,00
30 000
30.000
CUSTO/Km
MARCA PNEU
0,0064
0 0087
0,0087
ROADSTONE / MARSHAL
JINYU
195 60 15
300,00
50.000
0,0060
FIRESTONE FH-700
195 65 15
195 65 15
285,00
290,00
40.000
30.000
0,0071
0,0097
ROADSTONE / MARSHAL
JINYU
195 65 15
300,00
50.000
0,0060
FIRESTONE FH-700
205 55 15
205 55 15
205 55 16
205 55 16
315,00
320,00
315,00
320,00
40.000
30.000
40.000
30.000
0,0079
0,0107
0,0079
0,0107
ROADSTONE / MARSHAL
JINYU
ROADSTONE / MARSHAL
JINYU
205 55 16
350,00
50.000
0,0070
BRIDGESTONE
225 50 17
225 50 17
545,00
550,00
40.000
30.000
0,0136
0,0183
ROADSTONE / MARSHAL
JINYU
225 50 17
580,00
50.000
0,0116
BRIDGESTONE
40
Consultoria Tessaro
9. RECICLAGEM DOS
PNEUS
40
34
21/08/2012
Consultoria Tessaro
A Política Nacional de Meio Ambiente, em seu artigo 94,
Subseção X – dos Pneumáticos, bem como o Conselho
Nacional de Meio Ambiente, CONAMA, no artigo 2º
2 da
Resolução 258/99, obrigam as empresas fabricantes e
as importadoras de pneumáticos e veículos a coletar e a
dar destinação final, ambientalmente adequada, aos
pneus inservíveis existentes no território nacional
40
Consultoria Tessaro
Portanto, os pneus substituídos nos veículos
devem ficar na empresa fornecedora dos pneus.
41
35
21/08/2012
Consultoria Tessaro
Lembrar
L
b
que alguns
l
pneus substituídos
b tit íd
t
tem
valor
l
comercial, neste caso o gestor deve negociar com a
empresa fornecedora um desconto na compra do pneu
novo referente à entrega do pneu velho.
41
Consultoria Tessaro
O grande mito Ayrton Senna
afirmava:
“Eu só perco para mim mesmo, pois a
minha maior motivação é aprender
sempre”.
Se mentalizarmos todos os dias esta
frase,, como se fosse um mantra,, com
certeza estaremos eliminando muitos
fracassos
nesta
grande
viagem
chamada vida.
Assim, é preciso entender que
fracassos e sucessos só dependem da
sua escolha, diante da determinação,
d
dos
seus sonhos
h
e dos
d
seus objetivos
bj ti
traçados.
Você é, na verdade, o grande comandante do seu destino, na busca
incessante do remanso da tranqüilidade, onde a felicidade fez um porto
seguro para você descansar.
Acredite !
36
Apostila 2
CURSO
GERENCIAMENTO DE PNEUS PARA
A FROTA
AMUNESC
OBJETIVOS DO CURSO
1
Aos Gestores:
 Capacitar o gestor a entender, planejar e
operacionalizar
toda
a
sistemática
para
gerenciamento de pneus para frota;
 Conhecer as necessidades de gerenciamento de
custos e melhoria de desempenho dos pneus da frota;
 Propiciar análise dos diferentes cenários para correta
tomada de decisão quanto à utilização de pneus para
frota;
 Identificar e criar ferramentas e processos para uma
gestão eficiente, atendendo as necessidades das
Prefeituras;
Aos Motoristas e condutores:
 Capacitar os motoristas e condutores para obterem
melhores resultados com os pneus de seus veículos;
 Conduzir os veículos com mais segurança.
TÓPICOS
1.
1.1.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
PÁG.
PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO DO PNEU........................................................................................5
A PRIMEIRA FASE NA CONTRUÇÃO DO PNEU É A FABRICAÇÃO DO COMPOSTO........................................5
2
1.2.
2.
2.1.
2.2.
2.3.
2.3.1.
2.3.2.
2.3.3.
2.3.4.
3.
3.1.
3.1.1.
3.1.2.
3.1.3.
3.1.4.
3.1.5.
3.1.6.
3.1.7.
3.1.8.
3.1.9.
3.1.10.
3.1.11.
3.1.12.
3.1.13.
3.1.14.
3.1.15.
3.1.16.
3.1.17.
3.2.
3.2.1.
3.2.2.
3.2.3.
3.2.4.
3.2.5.
3.2.6.
3.2.7.
3.2.8.
4.
5.
6.
6.1.
6.2.
6.3.
7.
8.
8.1.
8.2.
9.
SEGUNDA FASE NA CONSTRUÇÃO DO PNEU É A FABRICAÇÃO DOS COMPONENTES..................................6
GESTÃO DA MANUTENÇÃO DOS PNEUS..........................................................................................8
GEOMETRIA..................................................................................................................................10
BALANCEAMENTO..........................................................................................................................11
DESGASTES ANORMAIS E CUIDADOS ESPECIAIS COM OS PNEUS........................................................12
DESGASTES ANORMAIS..................................................................................................................12
CUIDADOS ESPECIAIS COM OS PNEUS DE MOTOCICLETAS.................................................................13
CUIDADOS ESPECIAIS COM OS PNEUS DOS VEÍCULOS.......................................................................15
MAIORES PERIGOS AO PNEU...........................................................................................................16
O QUE O PNEU TEM A DIZER........................................................................................................17
PNEUS DE AUTOMÓVEIS, UTILITÁRIOS E CAMINHÕES........................................................................17
COMO SABER A IDADE DO PNEU? QUAL É O ANO DE FABRICAÇÃO DO MEU PNEU? COMO LER O DOT?.....18
COMO SABER SE MEU PNEU É SIMÉTRICO/BI-DIRECIONAL OU ASSIMÉTRICO/DIRECIONAL?...................19
COMO LER A MEDIDA DE UM PNEU?.................................................................................................21
O QUE É O NÚMERO DO TREADWEAR?..............................................................................................22
O QUE É A LETRA DE TRACTION ESCRITA NO PNEU? O QUE SIGNIFICA TRACTION?...............................23
O QUE SIGNIFICA A LETRA DE TEMPERATURE ESCRITA NO PNEU?.......................................................23
COMO LER MEDIDAS COM “X” NA MEDIDA? O QUE SIGNIFICA O “X” NA MEDIDA DO PNEU?É EM
POLEGADAS?.................................................................................................................................24
QUAL É A VELOCIDADE MÁXIMA DO MEU PNEU? COMO SABER A VELOCIDADE MÁXIMA DO MEU PNEU?
COMO LER AS LETRAS DE VELOCIDADE NO MEU PNEU?......................................................................24
QUAL É O PESO MÁXIMO QUE POSSO POR NO MEU PNEU? ÍNDICE DE PESO POR PNEU? COMO LER ÍNDICE
DE PESO?.....................................................................................................................................25
O QUE SIGNIFICA TT?....................................................................................................................26
COMO SABER SE MEU PNEU É TUBELESS, NÃO USA CÂMARA DA AR? O QUE SIGNIFICA
TL?..............................................................................................................................................26
COMO SABER SE ESTÁ NA HORA DE TROCAR MEU PNEU? QUE TESTE POSSO FAZER PARA VER SE MEU
PNEU ESTÁ MUITO LISO?................................................................................................................27
PONTO AMARELO NO PNEU? O QUE SIGNIFICA O PONTO AMARELO NO PNEU? MARCA DE
PESO?..........................................................................................................................................28
PONTO VERMELHO NO PNEU? O QUE SIGNIFICA O PONTO VERMELHO NO PNEU? MARCA DE
UNIFORMIDADE?...........................................................................................................................28
COMO SABER SE MEU PNEU FOI CERTIFICADO PELO INMETRO? QUAL É A ESTAMPA DO INMETRO NO
PNEU?..........................................................................................................................................28
O QUE SIGNIFICA O CÓDIGO QUE COMEÇA COM "E" OU "e" NO PNEU? COMO SABER SE MEU PNEU FOI
CERTIFICADO PARA O MERCADO EUROPEU?.....................................................................................29
O QUE É PROTETOR DE BORDA (RIM PROTECTION)? PARA QUE SERVE?...............................................29
PNEUS DE MOTOCICLETAS..............................................................................................................30
MARCA DO PNEU...........................................................................................................................31
MODELO DO PNEU.........................................................................................................................31
COMO LER AS MEDIDAS DE UM PNEU DE MOTO? POR QUE EXISTEM DUAS MANEIRAS DE DIMENSÕES DO
PNEU............................................................................................................................................31
ÍNDICE DE CARGA E VELOCIDADE...................................................................................................32
TIPO DE MONTAGEM......................................................................................................................33
INDICADOR DE DESGASTE “T.W.I”...................................................................................................33
CERTIFICAÇÃO INMETRO................................................................................................................34
TABELA DE MEDIDAS DE PNEUS......................................................................................................34
ESCOLHA DE DESENHOS DO PNEU..............................................................................................34
PRESSÕES IDEAIS DOS PNEUS....................................................................................................35
PNEU RECONSTRUIDO.................................................................................................................37
RECAPAGEM..................................................................................................................................37
RECAUCHUTAGEM..........................................................................................................................38
REMOLDAGEM...............................................................................................................................38
MANEJO DO PNEU ESTEPE...........................................................................................................38
CONTROLE DE PNEUS E GERENCIAMENTO DOS CUSTOS..............................................................39
CONTROLE DE PNEUS.....................................................................................................................39
GERENCIAMENTO DOS CUSTOS.......................................................................................................40
RECICLAGEM DE PNEUS...............................................................................................................40
HISTORIA DO PNEU
Como muitas das maiores invenções da humanidade; o pneu também tem sua
história peculiar. Em 1834, uma alfaiataria de Massachusetts presenteou o então
3
presidente dos Estados Unidos, Andrew Jackson, com um terno impermeável. A
goma aplicada ao terno ficou conhecida como borracha. Na mesma alfaiataria, o filho
de um inventor de ferramentas foi designado para resolver um dos maiores
problemas da borracha: endurecer no frio e derreter no calor. Seu nome: Charles
Goodyear.
Segundo alguns registros antigos mostram que os pneus foram inventados em 1845,
depois que o norte-americano Charles Goodyear descobriu casualmente o processo
de vulcanização da borracha, quando deixou cair borracha e enxofre no fogão.
As rodas de madeira e ferro que eram usadas nas carroças e carruagens foram
substituídas pelas rodas de borracha, pois além de serem mais resistentes e
duráveis, estas, absorviam melhor o impacto do atrito com o solo. Com isto, o
transporte tornou-se mais confortável e funcional.
Na França, os irmãos Édouard e André Michelin foram os primeiros a patentear o
pneu para automóveis. Em 1894, havia naquele país apenas 200 carros, todos com
motores a vapor e pneus de borracha maciça. Numa corrida entre Paris e Bordeaux,
em 1895, os irmãos Michelin inscreveram um carro com pneu inflável, que ganhou a
corrida com certa folga. O problema eram os constantes furos nos pneus. Em 1903,
diante do grande sucesso, eles foram negociar seu produto numa pequena mas
promissora cidade americana chamada Detroit, onde acabava de ser montada uma
grande fábrica de automóveis: a Ford. Em seguida, vieram pedidos de patentes de
outros fabricantes: Pirelli, Firestone, Goodyear e muitas outras.
A história do pneu tem curiosidade. Quem fundou a Goodyear não foi Charles
Goodyear, mas Frank A. Sciberling, que deu à sua empresa o nome Goodyear, em
homenagem ao inventor do processo de vulcanização da borracha. Já o boneco
Bibendum, da Michelin, foi criado quando os irmãos Michelin avistaram uma pilha de
pneus que, de longe, parecia uma pessoa.
1. PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO DO PNEU
1.1.
A PRIMEIRA FASE NA CONSTRUÇÃO DO PNEU É A FABRICAÇÃO DO
COMPOSTO
O composto é formado por: vários tipos de borrachas naturais e sintéticas, enxofre,
negro de fumo, pigmentos químicos e são colocados em um misturador (banbury).
4
Para cada parte do pneu há um composto específico, ou seja, com propriedades
físicas e químicas diferentes.
A borracha natural é obtida principalmente da árvore Hévea (seringueira), na forma
de látex líquido coletado em pequenos recipientes, e em seguida coagulado para se
obter a borracha sólida.
A borracha sintética é derivada do petróleo. O negro de fumo, usado nas
composições da borracha para proporcionar resistência, é obtido principalmente pela
queima de petróleo em fornos especiais. Outros ingredientes químicos, tais como
enxofre, plastificadores, aceleradores, antioxidantes, necessários ao processo de
manufatura do pneu, são fornecidos por várias indústrias químicas.
1.2.
A SEGUNDA FASE NA CONSTRUÇÃO DO PNEU É A FABRICAÇÃO DOS
COMPONENTES
São feitos simultaneamente em vários departamentos da fábrica, pois todos vão ser
reunidos para formar o produto final.
Esses componentes são: Tecido de nylon (lonas de corpo), malha e arame de aço
(lonas estabilizadoras), cinturão, borracha/elastômero (estanque), carcaça e talão:
5
A banda de rodagem (parte do pneu que entra em contato com o solo) e a parede
lateral são feitas pelo processo de extrusão. Uma máquina chamada extrusora,
espécie de rosca, vai girando, aquecendo e empurrando o composto para uma
forma, na qual os componentes tomam seus formatos finais. “As características da
banda de rodagem seguem critérios do tipo de serviço a que se destina”. Pode ser
para serviço on ou off road (fora de estrada); uso no eixo dianteiro ou traseiro;
longa ou curta distância e serviço regional ou urbano entre outras variáveis”. Essas
mesmas variáveis determinam a profundidade do sulco.
As lonas de corpo e a lâmina de estanque são formadas na calandra. Nela existem
três ou mais rolos cilíndricos que produzem as lâminas de borracha. Essas lâminas
se juntam a tecidos de poliéster, nylon (também utilizado como reforço), formando
as lonas de corpo. Na formação das lonas estabilizadoras, vários fios de aço recebem
a camada de borracha e formam uma fita com largura determinada. Estas fitas são
cortadas em ângulos, concluindo a produção do componente.
É importante diferenciar uma lona da outra: as lonas de corpo são aquelas
formadas por poliéster e nylon, as lonas estabilizadoras são formadas por fios de aço
e o estanque é formado apenas por borracha (composto).
O talão (parte do pneu que faz ligação com a roda) passa por uma pequena
extrusora, que aplica uma camada de borracha sobre fios de aço. Esses fios são
enrolados em cilindros que formam o componente.
Todas as partes do pneu são aplicadas em uma máquina vulcanizadora, parecida a
um tambor. Primeiramente é produzida a carcaça (esqueleto do pneu que sustenta a
carga), em seguida é formada a primeira estrutura do pneu, o chamado pneu verde.
Num veículo automotor, as principais funções dos pneus são:
 suportar carga;
 assegurar a transmissão da potência automotriz;
 garantir dirigibilidade e respostas eficientes nas freadas e acelerações;
 contribuir, junto com a suspensão, para o conforto dos ocupantes.
6
Um pneu é basicamente formado por quatro componentes:
Liner ou Carcaça – é a estrutura interna do pneu, com a função de reter o ar sob
pressão e suportar o peso do veículo. É constituído por lonas de poliéster, nylon ou
aço, dispostas no sentido diagonal, umas das outras, nos pneus ditos convencionais
e no sentido radial, nos pneus ditos radiais.
Estes últimos contam ainda com uma série adicional de lonas, cobrindo a carcaça,
denominada cintura, com a função de estabilizar a carcaça radial. As lonas para
pneus de carga (caminhões e ônibus) são sempre de aço.
Talão – possui a forma de um anel e tem a função de manter o pneu acoplado ao
aro. É constituído por diversos arames de aço de alta resistência, unidos e
recobertos por borracha.
Flancos ou Parede Lateral – é a parte lateral do pneu e tem a função de proteger
a carcaça. São constituídos por borrachas com alto grau de flexibilidade.
Banda de rodagem – é a parte que entra em contato direto com o solo. O desenho
da superfície da banda é chamado escultura. Formada por partes cheias, chamadas
biscoito, e vazias, chamadas sulcos, tem a função de otimizar a aderência do veículo
aos diversos tipos de solo. É feita por compostos de borracha com alta resistência ao
desgaste. Os processos de recauchutagem de pneus consistem, basicamente, na
substituição da banda de rodagem. No caso dos caminhões e ônibus os demais
componentes dos pneus (carcaça, talão e flancos) são dimensionados para suportar
até quatro recauchutagens, ou seja, quatro trocas da banda de rodagem.
Como dito, de acordo com a carcaça, os pneus estão classificados em dois grupos,
radiais e convencionais (ou diagonais). Os radiais possuem maior teor de borracha
natural, que lhes proporciona, aliado aos reforços estruturais e novos desenhos da
banda de rodagem, maior resistência, durabilidade, aderência e estabilidade que os
convencionais
Apesar de um custo superior, a tendência mundial é de somente serem usados os
pneus radiais, que já dominam o mercado de automóveis de passeio, com 97% da
produção mundial, e contam com uma participação expressiva no mercado de
caminhões e ônibus, com 45% da produção total.
7
Uma outra classificação divide os pneus em "com câmara" e "sem câmara". A
diferença principal é que, nos pneus "sem câmara", a superfície interna da carcaça
possui uma camada de borracha especial, denominada "liner", que garante a
retenção do ar. As principais vantagens dos "sem câmara" são a
montagem/desmontagem mais rápida e maior segurança quando perfurados, pois
perdem ar muito lentamente.
2. GESTÃO DA MANUTENÇÃO DOS PNEUS
Dirigibilidade, estabilidade e segurança. Três atributos fundamentais de um veículo
apoiados, literalmente, nas condições de uso dos pneus.
Pneus em bom estado de conservação, além de melhorar a dirigibilidade,
estabilidade e conforto do veículo, reduzem o consumo de combustível.
Os pneus são fundamentais para o bom desempenho de um veículo de um modo
geral. Até no automobilismo os pilotos que poupam os pneus têm mais chances de
bons resultados. E, se dentro dos autódromos é importante rodar com os pneus bem
conservados, fora das pistas isso é essencial para garantir a segurança não só dos
passageiros do carro, mas também de pedestres e de outros motoristas, seja no
trânsito das grandes cidades ou nas estradas.
Os pneus estão na lista dos itens de segurança mais importantes de um veículo, ao
lado do sistema de freios e de suspensão que, aliás, dependem de um bom pneu
para total eficiência. Esses componentes também devem passar por manutenções
preventivas para não comprometer as condições dos pneus.
É importante checar o estado de todos os pneus, inclusive o estepe, com
regularidade e, especialmente, antes de viajar. Pneus mal conservados representam
um grande risco na pista, porque perdem a aderência, o que pode causar
derrapagem em solo sujo ou em curvas muito fechadas. Em superfície molhada,
aumenta a possibilidade de aquaplanagem, pois a capacidade de drenagem de água
dos pneus é menor.
Alguns procedimentos de manutenção são simples e essenciais para prevenir
acidentes, garantir a dirigibilidade do veículo, evitar desgastes prematuros da banda
de rodagem dos pneus e ainda reduzir o consumo de combustível. É bom lembrar a
necessidade da manutenção preventiva de todo o veículo, principalmente, de
amortecedores, molas, freios, rolamentos, eixos e rodas atuam diretamente sobre os
pneus.
8
O primeiro passo para manter os pneus em bom estado de conservação é verificar a
pressão correta de cada um deles e calibrar uma vez por semana com a pressão
descrita no manual do proprietário, de acordo com as instruções do fabricante de
pneus. É bom lembrar que cada veículo tem pressão diferente, de acordo com seu
desenho e capacidade de carga, e que a medição deve ser feita com o pneu frio.
Em termos de aplicação, recomendamos que sejam utilizados pneus apropriados
para determinado veículo e na substituição dos pneus, usar outros da mesma
medida recomendada pelo fabricante do automóvel. Nunca misture no mesmo
veículo pneus de construções/marcas diferentes.
Orientamos aos motoristas para que mantenham uma direção segura, ou seja,
dirijam com cuidado. É importante evitar manobras imprecisas, cair em buracos e ou
encostar em guias, que possam causar desgastes, ranhuras e cortes no pneu. Além
disso, mantenham uma direção segura sem frenagens bruscas, curvas em alta
velocidade e manobras radicais, para não provocar desgaste irregular e acelerado na
banda de rodagem. E por fim, não rodar com os pneus carecas.
É necessária a verificação periódica do estado dos pneus, uma inspeção visual que
inclui o exame das laterais interna e externa e da banda de rodagem constatando a
presença de cortes ou deformações nestas partes. Também se examinam as
profundidades dos sulcos da escultura, verificando se o desgaste está normal ou se
existe alguma parte mais desgastada. Pedras, pregos e outros objetos que estejam
9
presos no pneu devem ser retirados neste momento, mas, é preciso cuidado para
verificar se não existe uma perda de ar, pois, neste caso, o pneu pode esvaziar
repentinamente nesta operação.
2.1.
GEOMETRIA
A geometria deve acontecer quando se constatar:
um desgaste anormal dos rebordos interiores ou exteriores dos pneus
uma tendência para puxar de um lado quando acelera e do outro quando freia
uma tendência para puxar à direita ou à esquerda a velocidade estabilizada
em estrada plana
 uma certa rigidez na direção
 um alinhamento incorreto do volante
 após uma curva, as rodas não regressam de imediato à "linha reta"



 É comum meu pneu vibrar? Por que meu pneu vibra?
Não. Se seu pneu vibrar pode ser que não esteja calibrado ou alinhado
corretamente. O veículo deve ser levado ao posto para calibração, caso o
problema ainda continue, levar em uma oficina especializada para proceder ao
alinhamento do pneu e/ou a geometria da suspensão.
 É importante alinhar meu pneu? Por que alinhar meu pneu?
Pneus desequilibrados causam vibrações no pneu e podem desgastar os pneus
mais rapidamente e tenham uma vida mais curta. Também pode causar danos
à suspensão do veículo. É importante que os pneus sejam alinhados na
primeira montagem na roda do carro o quando houver um reparo o trocou de
roda do carro.
10
O alinhamento se desarranja ligeiramente, por exemplo, em decorrência de um
choque contra a guia. Um bom alinhamento aumenta a duração de vida dos pneus,
melhora a aderência do veículo e permite uma economia de combustível. Um
alinhamento incorreto é dificilmente identificado quando se está dirigindo, por isso,
recomendamos que efetue uma revisão do alinhamento sempre que substituir os
pneus. O comportamento do seu veículo e a sua segurança podem estar em risco
caso ocorra um desarranjo do alinhamento.
2.2.
Balanceamento
O balanceamento deve ser realizado regularmente a cada 10.000 km, para auxiliar
na prevenção de desgastes irregulares e garantir a estabilidade e a dirigibilidade ao
veículo. Faça o procedimento sempre que trocar alguma peça da suspensão ou
quando apresentar desgaste irregular ou após ter caído em um buraco ou ter sofrido
forte impacto.
2.3. DESGASTES ANORMAIS E CUIDADOS ESPECIAIS COM OS PNEUS
2.3.1. DESGASTES ANORMAIS
Acompanhe as dicas dos fabricantes para manter e consertar corretamente o
conjunto de pneus do veículo. Além da direção segura, calibragem ideal e uso
adequado, outros detalhes merecem atenção do mecânico na hora da manutenção e
eventual reparo do conjunto.
11
 Banda de rodagem desgastada na zona central (1 e 3):
Um excessivo desgaste na zona central da banda de rodagem é um claro
sintoma de que o pneumático rodou cheio demais. O excesso de pressão
tende, além disso, a fazer o pneumático trepidar sobre o pavimento, o que
acelera ainda mais o desgaste, dadas as fortes fricções produzidas cada vez
que o pneumático bate no chão depois de um pequeno salto.
 Banda de rodagem desgastada nas duas zonas laterais (2 e 7):
Quando o pneumático roda com pressão insuficiente, o apoio da banda de
rodagem com o solo concentra-se sobre as zonas laterais, que sofrem, por
isso um desgaste mais acentuado do que a zona central. Além disso, nessas
condições, as maiores flexões sofridas pelo pneu traduzem-se na elevação da
sua temperatura de trabalho, o que amolece a borracha e acelera seu
desgaste.
 Áreas lisas, sem escultura, mostrando até mesmo a lona interior (3 e
5):
Alguns defeitos mecânicos, como deformações em discos ou tambores de
travão, ou folgas excessivas em rolamentos das rodas, podem encurtar
drasticamente a vida de um pneumático. Esses casos em geral manifestam-se
por fortes desgastes concentrados em zonas reduzidas de banda de rodagem,
que chegam a ficar inteiramente "carecas" enquanto o resto do pneumático se
encontra em condições de uso.
 Desgaste irregular com rebarba de borracha para dentro ou para fora
(4 e 6):
Uma das anomalias que causam um desgaste mais rápido é a falta de
paralelismo, ou incorreção dos ângulos de convergência ou divergência. Se as
rodas tanto traseiras como dianteiras não guardarem o devido paralelismo
entre si, as bandas de rodagem sofrerão um contínuo esforço transversal com
o solo, que dará lugar a um desgaste muito rápido de borracha.
 Desgaste lateral devido ao camber (negativo e positivo) (5):
Um excessivo desgaste na zona lateral - interna ou externa - da banda de
rodagem é frequentemente motivado por um defeito no ângulo de camber.
Quando a camber for excessivamente negativo, o desgaste se dará na parte
interna da banda, e vice-versa. Contudo, esse mesmo tipo de desgaste pode
ser causado também por um defeito na convergência/divergência.
12
 Desgaste em forma de ondas (6):
Os desgastes em forma de ondas costumam ser causados por desiquelibrio
das rodas, que provoca fortes vibrações dos pneumáticos, especialmente em
altas velocidades. Este mesmo desgaste, ou semelhante também pode
produzir-se por defeitos na jante, como amolgadelas e excentricidade, bem
como por folgas nos cubos das rodas, elementos da suspensão ou em
articulações da direção.
2.3.2. CUIDADOS ESPECIAIS COM OS PNEUS DE MOTOCICLETAS
 Os pneus devem ser calibrados semanalmente, seguindo as recomendações do
fabricante da motocicleta. A pressão precisa ser alterada em cada situação de
uso (com carona na garupa, carga ou apenas o condutor);
 Os pneus devem ser montados apenas em máquinas. Nunca permitir a
montagem manual em borracheiros não habilitados. O pneu de uma moto
pode ter o talão (frizo de aço lateral) quebrado por uma operação de
montagem inadequada;
 As rodas devem passar por um balanceamento rotineiro, um procedimento
fundamental para evitar o desgaste prematuro dos pneus;
 Os pneus não especificados para o modelo da moto não devem ser usados
nunca. As alterações para fins estéticos acabam prejudicando o desempenho
da moto e comprometendo a segurança do motociclista e a durabilidade dos
pneus;
 Nunca fazer adaptações para deixar de usar câmeras de ar. Em motos, os
pneus sem câmera somente são empregados em alguns poucos modelos que
utilizam aros específicos para este fim.
 Os aros utilizados devem ser aqueles recomendados pelo fabricante. Mudanças
provocam diferenças sensíveis no desempenho da moto, novamente
comprometendo a segurança do motociclista e a durabilidade dos pneus.
 Jamais utilize pneus recauchutados
 A moto sempre deve estar com o “quadro” alinhado, caso contrário a vida útil
do pneu ficará comprometida por rodar fora de alinhamento com o piso.
 Nunca submeter o pneu a sobrecarga. Pode ocorrer o superaquecimento,
desgaste excessivo, separação entre lonas e banda de rodagem. Portanto, é
importante sempre manter as pressões e carga recomendadas conforme
gravações que constam no flanco de cada pneu.
 Certamente as trocas devem obedecer às especificações do fabricante, porém,
os pneus, como qualquer outro produto têm uma validade. “Eles possuem
prazo de validade, normalmente cinco anos da data de fabricação. O que deve
ser levado em consideração é como o pneu está ou foi utilizado e o índice de
desgaste que cada pneu possui, também identificado no pneu com T.W.I.
(Tread Wear Indicator) ou com um triângulo, no ombro do pneu, mas com o
indicativo na banda de rodagem. Quando o desgaste da banda de rodagem
estiver alcançando o T.W.I., é recomendada a sua troca. Esta regra vale para
pneus bem utilizados e sem danos sofridos”. É desnecessário dizer que pneus
em más condições de uso devem ser trocados imediatamente, evitando
qualquer risco de acidente.
 Ficar atento às bolhas que podem aparecer nos pneus. Esses componentes são
feitos de várias camadas de tecidos, que quando passam por um processo de
vulcanização se fundem e deixam o pneu com um aspecto uniforme, pronto
13

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
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

para rodar. Contudo, uma topada mais forte, um buraco meio invisível no
meio da noite pode romper essas camadas, e conforme a moto vai rodando, o
pneu danificado vai soltando as fibras internas dos tecidos. Com isso, o
aquecimento do pneu vai aumentar e o calor fará aumentar o espaço
danificado, e quando menos esperar o motociclista verá a bolha saltando aos
olhos. Neste caso, só há uma coisa a fazer: trocar. “Bolhas podem se alastrar
e causar até o rompimento ou separação da banda de rodagem ou o
desbalanceamento do pneu, vibração, entre outros danos que podem
acarretar num sério acidente”.
Causas diversas podem acelerar o desgaste dos pneus, a mais comum é a
forma de pilotar. “é fundamental dirigir com regularidade e com velocidades
compatíveis com o tipo de estrada. Por estes motivos, a maneira de dirigir
influi diretamente no desempenho final do pneu. Evite freadas e acelerações
bruscas”.
As estradas também levam grande culpa nesse ciclo, “o tipo de pavimento tem
influência direta na vida dos pneus. Quanto mais abrasiva e precária a
condição do pavimento, menor será sua vida útil (quilometragem). Estradas
com muitas curvas, desníveis, subidas e descidas exigem mais do pneu. Os
efeitos de arrastamento, freadas e acelerações diminuem também sua
duração. Devem-se evitar impactos violentos contra obstáculos, buracos, meio
fio, que podem danificar a carcaça”.
As pressões devem ser verificadas regularmente em pneus frios. Nunca reduza
a pressão do ar enquanto os pneus estiverem quentes, pois é normal que ela
cresça além das pressões frias.
Os pneus devem ser substituídos quando suas superfícies demonstrarem sinais
de desgaste, mesmo que o desgaste seja somente parcial (ex.: desgaste
irregular).
Quando ocorrerem impactos ou furos verifique também a parte interna do
pneu.
Cumpra o código de velocidade e o índice de carga.
O estilo e a velocidade da direção afetam diretamente a vida dos pneus.
Faça uma verificação geral de condição dos pneus regularmente.
Nunca estacione sobre locais com óleo, solvente, etc.; eles podem causar
danos aos pneus.
Peça ao montador que, antes de montar o pneu, verifique o estado do aro.
Aros danificados criam vibrações e reduzem a estabilidade da motocicleta.
Verifique se o pneu foi montado observando a seta indicativa no sentido de
rodagem.
Após a montagem, examine o ajuste entre o aro e as bordas dos talões.
Use sempre a pressão correta para cada tipo de pneu, o que proporciona
maior vida útil, excelente capacidade de aderência ao solo e maior
estabilidade da motocicleta.
Verifique sempre a calibragem indicada pelo fabricante.
Em caso de carga, evite o superaquecimento do pneu, aumentando a
calibragem (2 lbs/in2 no dianteiro e 4 lbs/in2 no traseiro).
Pneu novo requer uma câmara nova.
A utilização incorreta do pneu, bem como impactos violentos, podem originar
fissuras internas nos pneus, que podem não ser evidenciadas de imediato.
A vida útil do pneu depende também da boa montagem. Por isso, siga
corretamente as dicas.
14
2.3.3. CUIDADOS ESPECIAIS COM OS PNEUS DOS VEÍCULOS
 Não utilize pneus de marcas diferentes na dianteira e na traseira do veículo.
 Pneus novos: devem ser sempre instalados no eixo traseiro, e não no
dianteiro. Isso porque, como a trajetória do veículo é definida pelo eixo
traseiro, o risco de um acidente por perda de aderência é maior nos pneus de
trás.
 Peso e velocidade: As capacidades de carga e velocidade dos pneus,
recomendadas pelo fabricante, devem ser respeitadas. Muitas seguradoras
negam o pagamento de indenizações quando constatam alterações nessas
características.
 Rodízio: para equalizar o desgaste dos pneus e evitar danos permanentes nas
bandas de rodagem, o proprietário deve fazer a o rodízio dos pneus a cada 10
mil km.
 Limpeza: utilize apenas água e sabão para limpar o pneu, já que derivados de
petróleo e até mesmo o "pretinho" deterioram a borracha.
 Conserto: respeite as normas técnicas específicas para consertos e reparos
em pneus (Norma ABNT - NBR 6089). O conserto de pneus radiais de
automóvel e picapes leves deve ser sempre feito a frio ("macarrão" ou
manchão a frio) apenas na região da banda de rodagem. Não aplique
consertos nas regiões que vão desde o ombro até o talão (ou seja, no costado
dos pneus).
 Pneus de automóvel com índice de velocidade até T (190 km/h) só poderão ter
consertos feitos em furos ou cortes que tenham no máximo 6 mm (medidos
pelo lado interno do pneu), sem ultrapassar um conserto por quadrante (ou
seja, quatro no máximo).
 Já para pneus com índice de velocidade superior a 210 km/h (H, V,W, Z), é
permitido apenas um conserto por pneu. Para pneus de camioneta radial, o
tamanho máximo de conserto permitido é de 10 mm. Consertos em pneus de
15
caminhão, fora de estrada (OTR) e de uso agrícola deverão seguir as normas
do manual técnico de reparos.
 Carregamento: Nos veículos comerciais (leves e pesados), a má distribuição
da carga sobre o veículo pode provocar desgaste prematuro dos pneus.
2.3.4.MAIORES PERIGOS AO PNEU
 A Sub inflação faz que um pneu se desgaste mais na parte de fora do tread
(banda de rodagem), deixando a área central do tread (banda de rodagem)
muito menos desgastada.
 O Excesso de inflação no pneu resulta na área central do tread (banda de
rodagem) sendo forçado em contato com a estrada causando desgaste rápido
no centro e ombros do tread (banda de rodagem).
 Os erros de alinhamento na roda da frente provoca um desgaste progressivo a
partir de um lado. O desgaste pode ser sentido ao passar a mão em cima do
tread (banda de rodagem) da roda.
 Final da vida útil. Um pneu atingiu o final da vida depois de chegar ao padrão
mínimo legal de profundidade de 1,6 milímetros.
 A travagem de emergência pode causar o rápido desgaste do revestimento,
causando a perda de ar de dentro do pneu.
 Os pedaços de objetos afiados podem causar danos consideráveis tornando
um pneu avariado e pode causar que explosão em velocidades mais rápidas.
 Os danos de impacto podem causar um “ovo” no flanco. O bojo ou "ovo" indica
a localização do dano.
 A montagem indevida de pneus de dimensões e modelos não recomendados
pelo fabricante da motocicleta poderá alterar suas características originais de
comportamento. Por isso, antes de comprar o pneu da sua motocicleta ou
scooter, é importante consultar o Manual do Proprietário.
3.
O QUE O PNEU TEM A DIZER
3.1. PNEUS DE AUTOMÓVEIS, UTILITÁRIOS E CAMINHÕES
16
Muitos se perguntam: "...o que significa aquele monte de números em um pneu?",
ou então: "...qual é o pneu ideal para minhas necessidades?", pois bem,
descrevemos abaixo algumas informações para poder auxiliar nestas e outras
perguntas.
3.1.1. COMO SABER A IDADE DO PNEU? QUAL É O ANO DE FABRICAÇÃO DO
MEU PNEU? COMO LER O DOT? VOCÊ SABIA QUE O PNEU TEM DATA DE
VALIDADE?
17
Para saber a idade o data de fabricação do seu pneu você tem que ler o código DOT
que vem estampado no seu pneu. DOT = Department of Transportation, informa que
o pneu está conforme os regulamentos DOT dos Estados Unidos.
O código começa com as letras DOT seguido por duas letras o número que
representa a fábrica onde foi produzido. Depois, três ou quatro números dependendo
de quando foi produzido:
Pneus produzidos depois do ano 2000 tem um DOT de quatro números, os primeiros
dois números são a semana (lembre-se que há 52 semanas em um ano) em que
foi produzido e os últimos dois números indicam o ano em que foi produzido.
Exemplo: DOT XL 3802
38 é a semana 38a (trigésima oitava) semana do ano.
02 é o ano 2002.
O pneu tem data de validade, ou seja, 05 anos a partir da data de fabricação,
portanto, evite comprar pneu com data vencida.
3.1.2. COMO SABER SE MEU PNEU É SIMÉTRICO/BI-DIRECIONAL OU
ASSIMÉTRICO/DIRECIONAL?
Existem pneus com desenho simétrico (bidirecionais e direcionais) e com desenho
assimétrico das ranhuras. Nos pneus assimétricos, deve haver uma indicação na
lateral do pneu instruindo sobre a correta posição de instalação. No pneu simétrico
ou bidirecional, a primeira instalação pode ser feita em qualquer posição, pois as
ranhuras sempre ficarão na mesma geometria, no pneu simétrico ou direcional,
18
existe uma indicação na lateral indicando o seu sentido de rotação.
Pneus que só podem ser usados em uma direção normalmente vem com uma flecha
estampada no pneu com a direção em que tem que rodar.
Os pneus assimétricos nasceram da necessidade de conciliar exigências opostas.
Em piso seco, quanto mais borracha em contato com o solo, maior será a aderência
do pneu.
Em piso molhado, o pneu deve ter sulcos para o escoamento de água, sendo tão
mais resistente à aquaplanagem, quanto mais pronunciados e bem desenhados
forem esses sulcos.
Em um pneu assimétrico, o desenho da metade da banda de rodagem montada no
lado externo é diferente da outra metade, montada no lado interno.
Funciona da seguinte forma: O lado externo contém blocos maiores e mais próximos
um do outro, de modo a ampliar a área de contato do pneu com o solo,
principalmente em curvas, quando esta área do pneu é mais solicitada.
O lado interno, por sua vez, tende a ser raiado e traz blocos menores e mais
afastados, com pequenos recortes. Isso tudo visando ao eficiente escoamento da
água.
Para saber se o pneu possui desenho simétrico ou assimétrico, basta criar uma
linha imaginária no meio da banda de rodagem, se o pneu for simétrico o desenho
será igual nos dois lados, por sua vez, se o desenho não for igual, o pneu será
assimétrico.
Depende do desenho da banda de rodagem do pneu. Pneus com desenhos
assimétricos não tem uma direção específica então podem ser montados apontando
para qualquer direção.
Pneus simétricos e unidirecionais só podem ser montados apontando para uma
19
direção já que é o jeito que os desenhos da banda de rodagem foram feitos para
melhor performance.
A foto abaixo ilustra o pneu SIMÉTRICO OU DIRECIONAl, E O PNEU ASSIMÉTRICO:
Todo pneu assimétrico possui indicação de lados interno e externo de montagem.
Esta indicação deve ser observada no processo de montagem, a fim de evitar
problemas com desgaste irregular. Veja imagem abaixo:
Porem, algumas vezes mesmo olhando o desenho do pneu é difícil saber se é um
pneu assimétrico então a maneira mais fácil é verificar a parede do pneu. Se houver
palavras
que
indicam
algum
lado
como:
Inner/Outside,
Dentro/Fora,
Interior/Exterior, In/Out, etc. aí você sabe que é um pneu assimétrico.
20
3.1.3. COMO LER A MEDIDA DE UM PNEU?
A medida comum na maioria dos pneus do mundo consiste de largura pela razão do
tamanho da parede do pneu comparado com a largura e o raio. Visualize qualquer
medida de pneu.
Exemplo: 175/65R14
175 é a largura do pneu.
65 significa que a altura da parede/perfil do pneu é 65% da largura, então a altura
seria 113,74 mm
14 é o diâmetro/aro do pneu, neste caso 14 polegadas.
R significa que o pneu é radial
21
3.1.4. O QUE É O NÚMERO DO TREADWEAR?
Este número pode variar de 60 a 600, quanto maior o número, mais o pneu irá
render.
Por exemplo: um pneu Treadwear 400 deveria render duas vezes mais que um pneu
comTreadwear 200. Este número indica quanto seu pneu dura em pistas de testes.
Como ao dirigir a sua velocidade não é estável, e o tipo de pista difere com as pistas
de testes, esse número não será exato. Mas você pode ter certeza que quanto maior
o número do Treadwear maior será o rendimento do pneu.
3.1.5. O QUE É A LETRA DE TRACTION ESCRITA NO PNEU? O QUE SIGNIFICA
TRACTION?
É baseado na habilidade do pneu parar um carro no asfalto ou concreto molhado.
Não tem nada que ver com a habilidade do pneu fazer curvas. Há quatro categorias
de tração, AA, A, B e C. AA sendo o mais alto e C o mais baixo.
22
3.1.6. O QUE SIGNIFICA AS LETRAS DE TEMPERATURE ESCRITO NO PNEU?
O índice de temperatura escrita no pneu indica a habilidade do pneu dissipar o calor
e como lida com o acúmulo de calor. Há três possíveis índices: A, B e C, sendo A, B o
melhor e C o pior.
O índice só aplica a pneus inflados corretamente de acordo com o valor de pressão
escrito no manual do carro. Grande pressão de ar, excesso de velocidade ou excesso
de peso, faz com que o pneu esquente mais rápido, causando seu desgaste precoce
e, possivelmente fazendo ele falhar.
3.1.7. COMO LER MEDIDAS COM “X” NA MEDIDA? O QUE SIGNIFICA O “X”
NA MEDIDA DO PNEU?É EM POLEGADAS?
23
Sim, estas medidas estão em polegadas.
Exemplo: 31x10.5R15
31é o diâmetro total do pneu
10.5 é a largura do tread (banda de rodagem) do pneu
R indica que é pneu radial
15 é o diâmetro da roda.
3.1.8. QUAL É A VELOCIDADE MÁXIMA DO MEU PNEU? COMO LER AS LETRAS
DE VELOCIDADE NO MEU PNEU?
Para encontrar a velocidade máxima que você pode dirigir com seu pneu veja a
tabela de códigos abaixo. Você encontrará uma destas letras estampadas no seu
pneu depois da medida. Exemplo: H é a letra que designa a velocidade do pneu,
neste caso H representa 210 km/h.
Tabela de velocidades
Código A1
A2
A3
A4
A5
A6
A7
A8
B
C
D
E
F
G
J
K
km/h 5
10
15
20
25
30
35
40
50
60
65
70
80
90
100
110
Código L
M
N
P
Q
R
S
T
U
H
V
Z
W
(W)
Y
(Y)
km/h 120
130
140
150
160
170
180
190
200
210
240
mais de 240
270
mais de 270
300
mais de 300
3.1.9. QUAL É O PESO MÁXIMO QUE POSSO POR NO MEU PNEU? ÍNDICE DE
PESO POR PNEU? COMO LER ÍNDICE DE PESO?
24
Para saber o peso máximo que você pode por no seu pneu veja a tabela de códigos
embaixo. Você encontrará um destes números estampados no seu pneu depois da
medida.
Exemplo: 82 é o número que designa o peso máximo por pneu, neste caso 475 kg.
Sistema automático de índice de peso.
Código 60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
Kg 250
257
265
272
280
290
300
307
315
325
335
Código 71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
Kg 345
355
365
375
387
400
412
425
437
450
462
Código 82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
Kg 475
487
500
515
530
545
560
580
600
615
630
Código 93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
Kg 650
670
690
710
730
750
775
800
825
850
875
Código 104
105
106
107
108
109
110
111
112
113
114
Kg 900
925
950
975
1.000
1.030
1.060
1.090
1.120
1.150
1.180
Código 115
116
117
118
119
120
121
122
123
124
125
Kg 1,22
1.250
1.285
1.320
1.360
1.400
1.450
1.500
1.550
1.600
1.650
3.1.10. O QUE SIGNIFICA TT?
TT significa Tube Type, que indica que o pneu usa uma câmara de ar por dentro do
pneu.
Normalmente quando um pneu é TT as palavras Tube Type vem estampadas no
pneu.
Hoje em dia há poucos pneus sendo produzidos com a tecnologia TT já que é uma
tecnologia antiga que foi substituída pelos pneus com ou TL.
25
3.1.11. COMO SABER SE MEU PNEU É TUBELESS, NÃO USA CÂMARA DA AR?
O QUE SIGNIFICA TL?
Quase todos os pneus hoje em dia são tubeless (não usam câmara da ar) mas se
você quer ter certeza procure a palavra “Tubeless” estampada no seu pneu, veja a
foto abaixo para saber o que procurar.
TL significa Tubeless, que significa que o pneu não usa uma câmara de ar por
dentro.
Quando o pneu é do tipo TL as palavras Tubeless vem estampado no pneu.
3.1.12. COMO SABER SE ESTÁ NA HORA DE TROCAR MEU PNEU? QUE TESTE
POSSO FAZER PARA VER SE MEU PNEU ESTÁ MUITO LISO?
Pneus lisos têm menos tread e um menor canal por onde água e ar podem passar
enquanto o pneu está girando.
Sem o tread, o pneu torna-se mais perigoso em dias chuvosos ou quando a pista
26
estiver molhada e o motorista estiver em alta velocidade, neste caso o pneu não irá
conseguir dispersar tão rapidamente a água embaixo do mesmo, ocorrendo
aquaplanagem.
Quando isso acontece os pneus param de ter contato físico com a pista,
escorregando na água. Para evitar acidente o motorista deve diminuir a velocidade
do veículo SEM PISAR NO FREIO.
Para facilitar a vida dos condutores a maioria dos pneus já vêm com um indicador de
vida.
É uma pequena barra entre os desenhos da banda de rodagem.
Quando a altura do desenho se igualar à pequena barra, indica que é hora de trocar
o pneu do veículo, pois, a partir desta posição a dirigibilidade passa a não ser
segura.
3.1.13. PONTO AMARELO NO PNEU? O QUE SIGNIFICA O PONTO AMARELO
NO PNEU? MARCA DE PESO?
Pelo incrível que pareça pneus não são fabricados perfeitamente. Normalmente você
encontra um ponto amarelo no seu pneu, este é o ponto mais fino do pneu (área
com menos peso). Isto é importante para orientação na montagem do pneu na roda.
3.1.14. PONTO VERMELHO NO PNEU? O QUE
VERMELHO NO PNEU? MARCA DE UNIFORMIDADE?
SIGNIFICA
O
PONTO
Como explicado anteriormente, pneus não são fabricados perfeitamente por isso é
bem provável que você encontrar um ponto vermelho no seu pneu. Este é o ponto
mais alto no seu pneu. Isto é importante para orientação na montagem do pneu na
roda.
27
3.1.15. COMO SABER SE MEU PNEU FOI CERTIFICADO PELO INMETRO? QUAL
É A ESTAMPA DO INMETRO NO PNEU?
Para saber se seu pneu foi aprovado pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial) procure um logo parecido ao da foto. Do lado
do logo do Inmetro há um código específico a cada empresa de pneu.Todo pneu
vendido no Brasil tem que ter a estampa do Inmetro, se não tiver, o pneu não foi
aprovado para uso no Brasil.
3.1.16. O QUE SIGNIFICA O CÓDIGO QUE COMEÇA COM "E" OU “e” NO
PNEU? COMO SABER SE MEU PNEU FOI CERTIFICADO PARA O MERCADO
EUROPEU?
28
Desde de 1997 todos os pneus usados na Europa têm que ter o código E-mark. Se
no código aparecer um e em minúsculo, significa que o pneu foi certificado para
comparecer com as dimensões, performance e marcação requerido pelo Directive
92/33/EEC. Se no código aparecer um E em maiúsculo, significa que o pneu foi
certificado para comparecer com as dimensões, performance e marcação requerido
pelo ECE regulation30. O número dentro do círculo é o código do país que aprovou a
certificação. O número fora do circulo ou retângulo é a aprovação específica a esse
modelo e tipo de pneu. Já o código E ou é referente a cada país.
E
País
E
País
e
País
E1
E2
E3
E4
E5
E6
E7
E8
E9
E10 E11
E12
E13
E14
E16
E17
E18
E19
E20
E21
E22
Germany
France
Italy
Netherlands
Sweden
Belgium
Hungary
Czech Republic
Spain
Yugoslavia
United Kingdom
Austria
Luxembourg
Switzerland
Norway
Finland
Denmark
Romania
Poland
Portugal
Russian Federation E23 E24
E25
E26
E27
E28
E29
E31
E32
E34
E37
E40
E42
E43
Greece
Ireland
Croatia
Slovenia
Slovakia
Belarus
Estonia
Bosnia and Herzegovina
Latvia
Bulgaria
Turkey
Yugoslav Republic of Macedonia European Community
Japan
e1
e2
e3
e4
e5
e6
e9
e11
e12
e13
e17
e18
e21
e23
eIRL Germany
France
Italy
Netherlands
Sweden
Belgium
Spain
United Kingdom
Austria
Luxembourg
Finland
Denmark
Portugal
Greece
Ireland
3.1.17. O QUE É PROTETOR DE BORDA (RIM PROTECTION)? PARA QUE
SERVE?
Pneu com protetor de borda é um pneu com parede reforçada (parede mais grossa),
que torna mais difícil o pneu rasgar no meio fio o em um buraco. Normalmente só
pneu de perfil 50 para baixo tem protetor de borda. Pneu com protetor normalmente
tem uma parede rígida, pneu sem protetor de borda tem uma parede flexível. Vejas
as fotos abaixo para ver a diferença.
29
3.2.
PNEUS DE MOTOCICLETAS
VOCÊ ENTENDE O SIGNIFICADO DAS MARCAÇÕES NOS PNEUS?
Aprenda a decifrar os números e as letras no flanco dos pneus da sua moto
As letras e números na lateral do pneu representam suas características individuais.
Confira a seguir como entender o que cada marcação significa.
3.2.1. MARCA DO PNEU. (1 NA FOTO ACIMA)
Indica a empresa responsável pela fabricação do produto.
3.2.2.MODELO DO PNEU (2 NA FOTO ACIMA) Conforme o desenho da banda de
rodagem.
3.2.3.COMO LER AS MEDIDAS DE UM PNEU DE MOTO? POR QUE EXISTEM
DUAS MANEIRAS DE DIMENSÕES DO PNEU (3 NA FOTO ACIMA)
Exemplo 1:
Dimensão de pneu diagonal para motocicleta: 90/90–18.




90 = largura do pneu em milímetros.
90 = relação da largura do pneu com a altura do flanco.
O traço = (símbolo –) indica que a estrutura do pneu é diagonal.
18 = diâmetro interno do pneu em polegadas.
30
Exemplo 2:
Dimensão de pneu radial para motocicleta: 180/55 ZR17.




180 = largura do pneu em milímetros.
55 = relação da largura do pneu com a altura do flanco.
ZR = indica que é um pneu esportivo (Z) de estrutura radial (R).
17 = diâmetro interno do pneu em polegadas
Hoje em dia existem dois modos de expor a medida de um pneu de moto, o sistema
métrico e o sistema alfanumérico.
O sistema alfanumérico foi o primeiro sistema a ser utilizado, mas como hoje o mais
utilizado em outras modalidades é o sistema métrico, tornou-se o sistema oficial de
especificar a medida para facilitar ao consumidor.
Como exemplo o sistema métrico aparecerá assim: 160/70VR16 ou 170/60R16V,
tal como as medidas dos pneus de qualquer outro veículo.
 160 mm ou 170 mm significa a largura da banda de rodagem (tread) do pneu.
 70 ou 60 é o perfil. (Perfil % = Altura / Largura) Sendo: Altura = 0.70 * 160
mm = 112mm.
 A letra V indica o índice de velocidade máxima que o pneu pode atingir
 A letra R indica que o pneu foi construído em formato Radial. Se houver a letra
B significaria que foi construído em formato Bias
 16 nos dois casos exemplificados acima, significa que o aro tem 16 polegadas
de altura.
No sistema alfanumérico a medida seria exposta da seguinte maneira: MT90 16.
 M significa que o pneu é para moto.
 T representa a largura da banda de rodagem (tread) do pneu.
 90 é o perfil (Perfil %=Altura/Largura)
 16 é altura do aro em polegadas.
Já que o sistema alfanumérico foi o primeiro a ser utilizado, há muitos pneus que
ainda usam este sistema.
Sendo assim, será útil você observar na tabela abaixo que as medidas dos pneus
maiores utilizados hoje não são do sistema alfanumérico já que a medida máxima é
MV85, que corresponde a 150 mm de largura.
Portanto, a medida dos pneus superiores a 150 mm de largura serão sempre no
sistema métrico.
Pneu da Frente
Pneu Traseiro
Métrico Alfanumérico Métrico Alfanumérico
80/90
MH90
110/90
MN90
90/90
MJ90
120/80
MP85
100/90
MM90
120/90
MP85
110/90
MN90
130/90
MT90
120/90
MR90
140/90
MU90
130/90
MT90
150/80
MV85
150/90
MV85
31
3.2.4. ÍNDICE DE CARGA E VELOCIDADE (4 NA FOTO ACIMA)
Indicam os limites recomendados de utilização do pneu em cargas e velocidades
máximas. Consulte a correspondência entre os códigos impressos no flanco do pneu
e a capacidade em quilogramas ou quilômetros por hora na tabela contida nesta
apostila.
Tabela de índice de cargas
Tabela de código de velocidades
* peso máximo por pneu.
* Especificamente em pneus para motocicletas esportivas, quando os índices de
carga e velocidade do pneu aparecerem entre parênteses, significa que o pneu é
para velocidades superiores ao indicado. Ex.: 190/50 ZR17 (73W) - O pneu suporta
cargas de até 365kg e velocidades superiores a 270 km/h.
Recomendamos não montar um pneu com um índice de carga inferior ao dos pneus
montados na origem ou àquele preconizado pelo fabricante. Em contrapartida, é
possível montar um índice de carga superior.
O índice de velocidade é um código alfabético que corresponde à velocidade máxima
à qual um pneu pode rodar. Para saber qual é o seu índice de velocidade, basta ler
no flanco de um dos seus pneus e compará-lo com a tabela de índices de velocidade.
Os fabricantes aplicam estes índices de velocidades a pneus em bom estado.
Os índices de velocidade foram definidos para os circuitos de velocidade fechados.
Segundo os diferentes índices de velocidade, os pneus aquecem menos, deformamse menos e tem mais performances à velocidade mais elevada. Atenção, mesmo se
os pneus que montar tiverem capacidades muito superiores aos limites de
velocidade, nenhum fabricante recomenda que os utilize a velocidades acima das
prescritas.
3.2.5. TIPO DE MONTAGEM (5 NA FOTO ACIMA)
32
 TL - Montagem Tubeless, unicamente sem câmara.
 TT - Montagem Tube Type, unicamente com câmara.
 TL/TT - Pode ser montado com ou sem câmara, dependendo da roda da
motocicleta.
3.2.6. INDICADOR DE DESGASTE “T.W.I”. (6 NA FOTO ACIMA)
Uma pergunta é frequente entre os motociclistas que se preocupam com a
segurança: quando devo trocar o pneu da minha moto?
Existe uma maneira fácil de se orientar sobre a hora certa de substituir um pneu
desgastado por outro pneu novo – o TWI.
A sigla vem do inglês Tread Wear Indicator, que significa indicador de desgaste da
banda de rodagem. Todo pneu conta com o TWI, um filete de borracha disposto
transversalmente aos sulcos em alguns pontos da banda de rodagem. Quando a
altura dos gomos atingir o TWI está na hora de trocar o pneu.
Pela legislação brasileira, a profundidade mínima dos sulcos de um pneu de
motocicleta é de 1,0 mm. Se o sulco atingir essa profundidade em qualquer ponto do
TWI, o pneu deve ser substituído.
3.2.7. CERTIFICAÇÃO INMETRO (GRAVADO NO FLANCO). (7 NA FOTO
ACIMA)
Outras marcações possíveis:
Elas são exigidas pelos regulamentos internacionais:
 DOT(norte-americana) Indica a fábrica, dimensão do produto e semana/ano
de fabricação).
 Marcação Reinforced. Se houver, Indica que os pneus são reforçados para
suportar uma maior capacidade de carga.
 Atenção: observe, antes da montagem, se no flanco do pneu existe alguma
indicação de sentido de rodagem. A montagem no sentido errado acarretará
anomalias de comportamento, comprometendo a segurança, o desempenho e
a durabilidade dos pneus.
3.2.8.TABELA DE MEDIDAS DE PNEUS
33
4.
ESCOLHA DE DESENHOS DO PNEU
ON / OFF ROAD RADIAL (USO MISTO)
100% OFF ROAD DIAGONAL
CONVENCIONAL RADIAL
ALTA PERFORMANCE RADIAL
NERVURA CENTRAL:
Mantém um contato "circunferencial" do pneu com o piso (Manobrabilidade,
aderência)
BLOCOS:
Também chamados de biscoito, proporcionam tração e frenagem
SULCOS:
34
São responsáveis pela drenagem (expulsão) da água e lama
DRENOS:
São sulcos auxiliares que levam a água para fora da área de contato do pneu com o
solo, aumentando a aderência em piso molhado
COVAS:
Pequenas ranhuras que auxiliam na dispersão do calor do pneu
RELAÇÃO ENTRE ÁREAS CHEIAS (BLOCOS) E VAZIAS (SULCOS):
 Pneu com proporção de áreas vazias (sulcos) maior: melhor desempenho em
terrenos molhados ou com lama ou areia.
 Pneu com proporção de áreas cheias (blocos) maior: melhor desempenho e
aderência em piso de asfalto seco.
5.
PRESSÕES IDEAIS PARA OS PNEUS
Basicamente a pressão ideal para cada pneu é uma relação entre tamanho do pneu,
capacidade de carga e peso do veículo. A variável que mais alteramos é o peso do
veículo, quando andamos com mais pessoas ou bagagem. Nesse caso, quanto mais
carga, mais pressão.
E porque usar a pressão correta?
Um pneu com calibragem abaixo do recomendado tende a aumentar sua área de
atrito com o solo, aumentar a temperatura e perder a forma de circunferência, o que
prejudica a dirigibilidade, aumenta o desgaste do pneu e piora o consumo de
combustível.
Porém, em diversas situações off road,como barro e areia, baixamos a calibragem
para aumentar o atrito e melhorar a tração do veículo.
35
O contrário também é prejudicial. Ao usar muita pressão no pneu temos uma
diminuição da área de atrito, piorando a dirigibilidade e causando um desgaste não
uniforme.
Portanto, antes de ir ao posto, conheça as especificações do seu carro.
A pressão correta dos pneus conta tanto no manual do veículo, como pode estar
escrito na parte interna da tampa do tanque de combustível ou no lado de dentro da
porta.
Já que o mesmo carro pode ser montado com mais de um tamanho de aro, verifique
qual aro seu carro tem para não colocar a pressão errada, veja a foto de como pode
ser exibida a pressão do pneu do veículo.
A pressão de ar ideal para o pneu da sua moto é indicada no manual da moto.
Muitas pessoas acham que a pressão ideal do pneu é a que contém no pneu, mas
não é assim, pois a pressão de ar que contém no pneu é a pressão MÁXIMA e não a
ideal.
Caso você utilize a pressão indicada no pneu, ele poderá ser desgastado mais
rapidamente.
Na maioria dos pneus, o peso máximo e pressão máxima aparece desta maneira:
MAX. LOAD 236 kg (520 LBS) Peso Máximo
AT 290 kPa (42PSI) COLD Pressão da ar máximo.
em
Quilogramas
e
Libras
É preciso ter em mente que, ao medir a pressão de ar do seu pneu, é importante
que seu pneu esteja frio, pois a leitura de pressão estará incorreta devido à pressão
de ar aumentar quando o pneu está quente.
6.
PNEU RECONSTRUIDO
36
6.1.
6.2.
6.3.
RECAPAGEM (1)
RECAUCHUTAGEM (2)
REMOLDAGEM (3)
6.2.
RECAPAGEM (1)
Consiste em aplicar uma nova camada de borracha apenas na banda de rodagem. É
comum para pneus de carga, cujo propósito prevê sua reutilização.
Por razões ambientais e de redução de custos, recomendamos o uso de
pneus recapados SÓMENTE no eixo de tração dos caminhões e
retroescavadeiras.
O custo de um pneu recapado é de 1/3 do pneu novo, e a durabilidade operacional é
equivalente ao de um pneu novo.
Recomendamos a utilização da carcaça do pneu do próprio caminhão ou máquina
para recapagem.
Apesar dos cuidados no processo de recapagem, por questões de segurança,
confiabilidade e qualidade, não é recomendamos aquisição de pneus recapados,
cujas carcaças, sejam de origem desconhecida.
6.3.
RECAUCHUTAGEM (2)
Consiste em substituir a parte que vai da banda de rodagem até os ombros.
6.4. REMOLDAGEM (3)
Consiste em aplicar uma nova camada de borracha em toda a estrutura entre os
talões.
Ninguém tem certeza de onde vem o nome remold – deve ser de “remodelado”, do
inglês remolded. Mas esse tipo pneu é cada vez mais conhecido por quem tem
automóvel. Segundo estimativa da Anip (Associação Nacional da Indústria de
Pneumáticos), os remold abocanharam 10% do mercado de passeio, que foi de 12,5
milhões de unidades no total. A razão da popularidade é o preço. Os remold – que
são pneus remanufaturados, feitos a partir das estruturas (carcaças) de pneus
usados – custam em média 50% menos que os similares novos.
Segundo a BS Colway, é retirado talão a talão do pneu usado até que se chegue à
carcaça original. Depois disso, o processo é idêntico ao utilizado na produção de um
pneu novo.
Um pneu remoldado, obviamente não terá o mesmo desempenho e
segurança que um novo possui. Então não recomendamos o seu uso em
frotas de empresas.
7.
MANEJO DO PNEU ESTEPE
37
O pneu estepe deve ser utilizado para atender a uma necessidade emergencial, ou
seja, permitir o deslocamento do veículo até a borracharia, que, após realizar o
conserto do pneu furado recoloca o estepe em sua condição original no veículo.
A substituir pneus estepes novos por seminovos, em condições de estepes e
identificados com tarja amarela, conforme desenho abaixo, antes do início da
utilização de um veículo novo recentemente incorporado à frota:
A substituição do pneu estepe novo poderá ser realizada também no momento da
primeira movimentação dos pneus do veículo, onde o estepe novo passará a rodar e
o pneu usado que se encontre em melhores condições, passaria a ser o estepe do
veículo identificado conforme a figura acima;
As justificativas que norteiam essa medida são:
Disciplinar – Não há como utilizar um veículo que não esteja com o pneu estepe em
condições de uso. No caso de uma ocorrência de furo do pneu do veículo, o usuário
fica obrigado a providenciar o conserto do mesmo, porque facilmente será notado
que o veículo está rodando com o pneu estepe que é tarjado com uma faixa
amarela.
Segurança do patrimônio – Não há riscos de perda do pneu estepe novo que está
no veículo;
Economia – Não há dúvidas da economia no emprego desta modalidade. No caso da
retirada do pneu estepe novo do veículo recentemente incorporado na frota, o
referido pneu poderia ficar estocado no almoxarifado para ser utilizado de acordo
com a necessidade da frota.
Controle – Com o pneu estepe sendo usado de forma restrita, a PREFEITURA tem
como obter um controle real da quilometragem percorrida dos pneus que estão
efetivamente sendo usados pelos veículos.
8. CONTROLE DOS PNEUS E GERENCIAMENTO DOS CUSTOS
8.2.
CONTROLE DE PNEUS
Como já vimos, são vários os aspectos que envolvem o consumo de pneus, tais
como: modo de dirigir, cuidados preventivos dos pneus e do veículo, tipo de
pavimento, severidade no uso do veículo (arrancadas e frenagens bruscas, rampas,
patinação) etc...
38
Contudo é FUNDAMENTAL manter um histórico fiel DA MOVIMENTAÇÃO DE PNEUS,
de preferência sistematizado, contendo as seguintes informações essenciais:
Data;
Hodômetro;
Descrição do pneu;
Quantidade fornecida;
Motivo da troca:
 Por desgaste;
 Por corte;
 Por defeito;
 Valor;
 Fornecedor;
 Motorista.





As novas aquisições de pneus devem ser precedidas da análise DA MOVIMENTAÇÃO
DE PNEUS do veículo, para medir o aproveitamento dos pneus e verificar problemas
de manutenção e até mesmo do tipo de cuidados por parte do motorista.
8.3.
GERENCIAMENTO DE CUSTOS COM PNEUS
Nem sempre a MELHOR compra de pneu tem o MENOR preço. Devemos analisar o
rendimento do pneu em quilometragem. Pois o que importa é adquirir um pneu que
tenha o menor custo/km.
É notória a existência no mercado de pneus denominados “Xing-ling”, ou seja,
aqueles que não são duráveis. São reconhecidamente macios, porém, e de pouca
durabilidade por mais cuidadoso que o motorista seja.
Como exemplo citamos no quadro abaixo alguns pneus, que apesar de mais baratos,
seu custo/km é maior:
195 60 15
195 60 15
PREÇO PNEU
MONTADO E
BALANCEADO
255,00
260,00
195 60 15
300,00
50.000
0,0060
FIRESTONE FH-700
195 65 15
195 65 15
285,00
290,00
40.000
30.000
0,0071
0,0097
ROADSTONE / MARSHAL
JINYU
195 65 15
300,00
50.000
0,0060
FIRESTONE FH-700
205 55 15
205 55 15
205 55 16
205 55 16
315,00
320,00
315,00
320,00
40.000
30.000
40.000
30.000
0,0079
0,0107
0,0079
0,0107
ROADSTONE / MARSHAL
JINYU
ROADSTONE / MARSHAL
JINYU
205 55 16
350,00
50.000
0,0070
BRIDGESTONE
225 50 17
225 50 17
545,00
550,00
40.000
30.000
0,0136
0,0183
ROADSTONE / MARSHAL
JINYU
225 50 17
580,00
50.000
0,0116
BRIDGESTONE
MEDIDA PNEU
9.
RENDIMENTO
km
CUSTO/Km
MARCA PNEU
40.000
30.000
0,0064
0,0087
ROADSTONE / MARSHAL
JINYU
RECICLAGEM DE PNEUS
39
Reciclar Pneu é Lei !
A Política Nacional de Meio Ambiente, em seu artigo 94, Subseção X – dos
Pneumáticos, bem como o Conselho Nacional de Meio Ambiente, CONAMA, no artigo
2º da Resolução 258/99, obrigam as empresas fabricantes e as importadoras de
pneumáticos e veículos a coletar e a dar destinação final, ambientalmente adequada,
aos pneus inservíveis existentes no território nacional.
A Resolução considera como pneu ou pneumático inservível: "...aquele que não mais
se presta a processo de reforma que permita condição de rodagem adicional...". e
estabelece uma proporção de coleta relativa às quantidades fabricadas e(ou)
importadas.
Atualmente, para cada quatro pneus novos fabricados no País ou pneus novos
importados, inclusive aqueles que acompanham os veículos importados, as empresas
fabricantes e as importadoras de veículos deverão dar destinação final a cinco pneus
inservíveis, e para cada três pneus reformados importados, de qualquer tipo, as
empresas importadoras deverão dar destinação final a quatro pneus inservíveis.
Diante disso, os pneus substituídos nos veículos devem ficar na empresa
fornecedora dos pneus.
Outro aspecto é que alguns pneus substituídos têm valor comercial, neste caso o
gestor deve negociar com a empresa fornecedora um desconto na compra do pneu
novo referente à entrega do pneu velho.
40
ANEXOS R$ 1,90
R$ 1,22
R$ 0,55
OPÇÃO VEÍCULO PRÓPRIO
OPÇÃO VEÍCULO LOCADO
OPÇÃO DO USO DE VEÍCULO PARTICULAR A SERVIÇO DA PREFEITURA
MÉTODO DOS CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS
Itens
VALOR COMPRA VEÍCULO POPULAR 1.0
Km MENSAL PREVISTA
Média Km/l
CUSTO MENSAL DA LOCAÇÃO - 6% SOBRE O VALOR DO VEÍCULO
CUSTO MENSAL COM MANUTENÇÃO - 0,7% SOBRE O VALOR DO VEÍCULO
CUSTO MÉDIO POR LITRO DE COMBUSTÍVEL - PESQUISA
CUSTO MENSAL COM COMBUSTÍVEL
TAXA DE OPORTUNIDADE -1% SOBRE O VALOR DO VEÍCULO
CUSTO MENSAL DE DEPRECIAÇÃO DE MERCADO - 0,95% SOBRE O VALOR DO VEÍCULO
CUSTO MENSAL COM ADMINISTRAÇÃO FROTA PRÓPRIA - 0,4% SOBRE O VALOR DO VEÍCULO
CUSTO MENSAL AUTO-SEGURO - 0,5% SOBRE O VALOR DO VEÍCULO
DEDUÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA - 33% SOBRE AS DESPESAS VARIÁVEIS
DEDUÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA - 33% SOBRE AS DESPESAS FIXAS
ITENS
CUSTOS MENSAIS
TAXA DE OPORTUNIDADE
MANUTENÇÃO
ADMINISTRAÇÃO
AUTO-SEGURO
COMBUSTÍVEL
CUSTO DE DEPRECIAÇÃO DE MERCADO
TOTAL
ITENS
CUSTOS MENSAIS
CUSTO DA LOCAÇÃO
COMBUSTÍVEL
TOTAL
R$ 27.990,00
1000
10 Km/l
R$ 1.679,40
R$ 195,93
R$ 2,22
R$ 222,00
R$ 279,90
R$ 265,91
R$ 111,96
R$ 139,95
(R$ 137,92)
(R$ 133,93)
OPÇÃO VEÍCULO PRÓPRIO
CUSTOS FIXOS
CUSTOS VARIÁVEIS
R$
R$ / Km
R$
R$ / Km
R$ 279,90
R$ 0,28
R$ 195,93
R$ 0,20
R$ 111,96
R$ 0,11
R$ 139,95
R$ 0,14
R$ 222,00
R$ 0,22
R$ 265,91
R$ 0,27
R$ 797,72
R$ 0,80
R$ 417,93
R$ 0,42
CUSTO TOTAL
R$
R$ / Km
R$ 279,90
R$ 0,28
R$ 195,93
R$ 0,20
R$ 111,96
R$ 0,11
R$ 139,95
R$ 0,14
R$ 222,00
R$ 0,22
R$ 265,91
R$ 0,27
R$ 1.215,65
R$ 1,22
OPÇÃO VEÍCULO LOCADO
CUSTOS FIXOS
CUSTOS VARIÁVEIS
R$
R$ / Km
R$
R$ / Km
R$ 1.679,40
R$ 1,68
R$ 222,00
R$ 0,22
R$ 1.679,40
R$ 1,68
R$ 222,00
R$ 0,22
CUSTO TOTAL
R$
R$ / Km
R$ 1.679,40
R$ 1,68
R$ 222,00
R$ 0,22
R$ 1.901,40
R$ 1,90
OPÇÃO DO USO DE VEÍCULO PARTICULAR A SERVIÇO DA PREFEITURA
ITENS
CUSTOS FIXOS
CUSTOS VARIÁVEIS
CUSTOS MENSAIS
R$
R$ / Km
R$
R$ / Km
AUTO-SEGURO
R$ 139,95
R$ 0,14
COMBUSTÍVEL
R$ 222,00
R$ 0,22
MANUTENÇÃO
R$ 195,93
R$ 0,20
CUSTO DE DEPRECIAÇÃO DE MERCADO
R$ 265,91
R$ 0,27
DEDUÇÃO I.R
(R$ 133,93)
(R$ 0,13)
(R$ 137,92)
(R$ 0,14)
TOTAL
R$ 405,86
R$ 0,41
R$ 417,93
R$ 0,42
CUSTO TOTAL
R$
R$ / Km
R$ 139,95
R$ 0,14
R$ 222,00
R$ 0,22
R$ 195,93
R$ 0,20
R$ 265,91
R$ 0,27
(R$ 271,85)
(R$ 0,27)
R$ 551,94
R$ 0,55
Tessaro Ltda
Consultoria e Assessoria gestão
de frotas de veículos
PREÇO DA GASOLINA
ABASTECER
COM…
2,30
2,35
2,40
2,45
2,50
2,55
2,60
2,65
2,70
2,75
2,80
2,85
2,90
2,95
3,00
3,05
3,10
3,15
3,20
3,25
3,30
3,35
3,40
3,45
3,50
ABASTECER COM ETANOL OU GASOLINA
PREÇO DO ETANOL
1,30
1,35
1,40
1,45
1,50
1,55
1,60
1,65
1,70
1,75
1,80
1,85
1,90
1,95
2,00
2,05
2,10
2,15
2,20
2,25
2,30
2,35
2,40
2,45
2,50
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
GASOLINA
GASOLINA
ETANOL
ETANOL
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
ETANOL
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
GASOLINA
ETANOL
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
GASOLINA
ETANOL
ETANOL
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
GASOLINA
ETANOL
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
GASOLINA
ETANOL
ETANOL
GASOLINA
GASOLINA
ETANOL
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
GASOLINA
ETANOL
ETANOL
GASOLINA
GASOLINA
ETANOL
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
GASOLINA
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
ETANOL
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