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N° 128. — 49me Année
Samedi 4 Juin 1938
LA CHAUX-DE-FONDS, P a rc 103
Le n u m é ro : -1O
ABONNEMENTS
1 a s e mois S a. I m.
S u i s s e . . 18.— 9.— 4.50 1.50
E tra n g e r :
S’adresser aux
offices de poste.
TÉLÉPHONE
Administration .
Annonces . . .
Rédaction . . . 21.088
C hèques
postaux
I V b 313
La sottise des uns
sert la cupidité des autres
L es u n s, c ’e s t la m a s s e ;
le s a u tr e s , u n e m inorité
Le ch ie n d e n t dans l'assain issem en t des fin an ­
ces p u bliques c’e s t q u ’en to u t pays, ce u x qui
p o ssè d en t le plus so n t aussi les plus h ab iles à
faire la g rèv e de l’im pôt. Ils co n n a isse n t tous
les tru c s e t to u te s les ficelles. Ils s a v e n t en
p a rtic u lie r q u ’ils p e u v e n t to u jo u rs c o m p te r su r
la so ttise — j’ai failli d ire l’im b écillité ! — d ’u ­
ne la rg e p a r t de la m asse des hum bles p o u r
m e ttre à l’a b ri leu rs ric h e sse s e t le u rs p riv i­
lèges.
Ja m a is on n e v it u n e e x p é rie n c e plus lum i­
neu se, plus é c la ta n te en ce dom aine d e co lo s­
sa le d u p e rie q u e le « p ré lè v e m e n t des fo rtu ­
nes » en Suisse. T o u t le p e tit p e u p le d es p a y ­
sans, des artisan s, des d é ta illa n ts e t m êm e des
o u v riers se p rire n t so u d a in e m e n t de co m p as­
sio n p o u r la g ran d e fo rtu n e e t la c o u v rire n t de
le u rs corps, de le u r p ro p re m isère e t d e leu r
in sé cu rité . Ils y m ire n t u n e p assio n in sensée.
Ils é ta ie n t p rê ts, les b ra v e s gens, à se b a ttre
p o u r q u ’on ne to u c h e p as à la g ran d e fortune.
L eu r ferv eu r é ta it p lus g ran d e q u e si la p a trie
e û t é té en danger. P o u rq u o i ? M ais to u t sim ­
p le m en t p a rc e que la p re s s e sou rn o ise, la b o n ­
ne à to u t faire e t à to u t v en d re , le u r a v a it fait
cro ire que to u c h e r au g ran d c a p ita l c’é ta it tu e r
la po u le au x œ ufs d ’or. Ils a v a ie n t b eau n ’a ­
vo ir jam ais vu la co q u ille d ’un de ceux-ci, ils
p a r tire n t com m e en une sa in te cro isa d e p o u r
les d éfe n d re !
C eux qui sa v e n t réfléc h ir ont eu c e n t o cc a­
sions d e se d ire depuis lors : C om m e on nous a
bien ro u lés ! e t com m e on nous a b ie n v id é les
poches, à nous, dep u is lors !
A h ! le b o u g re de g ran d ca p ita l, de super,
d ’h y p e r-c a p ita l, com m e il s a it se d éfen d re. D ès
q u ’on le m enace, il a d m e t tous ce u x qui o n t
c e n t sous en poche, d ans la fam ille des c a p ita ­
listes e t les en rô le p o u r la g u e rre sa in te du
V eau d ’or. E t les gros d ad ais é p ro u v e n t ta n t
d ’orgueil à se se n tir en te lle com pagnie, q u ’ils
p a r te n t à fond. Le lendem ain, q u an d le m al s e ra
é c a rté , le u rs en rô le u rs co m m en cero n t p a r eu x
p o u r p lu m er la volaille des tro p créd u les.
N o tre am i de M an, dans u n d iscours à C harIeroi, v ie n t de d é m o n tre r com m en t les h y p erca p ita liste s tra v a ille n t en B elgiqqet E c o u te z -le :
L a « g u e rre à l ’im pô t » s 'e x p l iq u e p a r d e t o u t
a u tr e s m obiles que le souci d e p r o t é g e r la m as se
de s c o n trib u a b le s : il s'a g it t o u t sim p le m en t, de
m a i n t e n i r la s i tu a tio n privilé g ié e d ’u n e m ino rité.
Ce qui e st e n jeu, c 'e s t l'op p o sitio n f é ro c e à la
r é p re s s io n d e la f r a u d e fiscale, à la t a x a t i o n d e s
gros bénéfices, d e s grosses su c c ess io n s c o lla té ra le s
et d e s m o n o p o le s h y p e r c a p it a li s t e s :
— C 'e st p o u r c ela q u e le g o u v e r n e m e n t J a n s o n
est to m bé, c 'e s t p o u r c e la q u e
le g o u v e r n e m e n t
S p a a k va se h e u r t e r a u x m ê m e s difficultés.
J 'a v a i s c om m is le c rim e d e v o u lo ir é q u ilib re r le
b u d g e t a u m o y e n d 'u n m illia rd e t q u a r t d'im p ôts
no u v e a u x , d o n t a u c u n n e f r a p p a i t la pro d u c tio n , ni
la c o n so m m a tio n d e s m asses, m ais d o n t
les trois
u a r ts v isa ie n t les gros re v e n u s, les gros dividenes, les gros b é n é f ic e s d e s so c i é t é s m o nop olistes. Si
j’ai agi ainsi, c e n ’é t a i t p a s p o u r fa ire d e la d é m a ­
gogie é le c t o r a le e n f a v e u r d e m o n p a rti. C 'e st p a r ­
ce que, ju g e a n t la si t u a t i o n u n i q u e m e n t a u p o in t
de v u e d e l'éc o n o m ie n a tio n a le , j'e stim ais
q u 'a u
m o m e n t où les affa ires se r a le n ti s s a i e n t a p r è s trois
a n n é e s d e p r o s p é r i té , les seuls n o u v e a u x im p ôts qui
se justifiaient é c o n o m i q u e m e n t s o n t c e u x qui n e p è ­
se n t
ni su r l'in dustrie , ni s u r le c o m m e rc e , ni sur
la c o n so m m a tio n d e s m asse s, m ais qui se b o r n e n t
à p r é l e v e r u n e p a r t d u s u p e r f lu q u 'u n e m in o rité de
riches a p u s 'a s s u r e r p e n d a n t l ’é p o q u e d e p ro sp é r ité .
Il y a v a it d a n s t o u t c ela ce q ui n 'e s t c o n n u que
de s initiés : le d é s ir d e r e v a n c h e d u M u r d ’A r g e n t
su r c eu x qui o n t c o n s a c r é d e u x o u tro is a n s à le
d é m o lir p i e r re p a r p i e r r e ; la h a in e f é ro c e d 'u n e
p e ti t e m in o rité d e p l o u t o c r a t e s q ui n e s u p p o r t e n t
pas l'idée d e n 'ê tr e plu s seuls m a î t r e s d e l 'E t a t ;
la ra n c u n e n o n m oins f é ro c e d e q u e lq u e s gros r e ­
quins d e l 'h y p e rc a p ita lis m e q ui n ’o n t jam ais p u a v a ­
ler ce qu'ils a p p e l a i e n t, a v e c m ép ris, u n g o u v e r n e ­
m e n t d e « p ro fe s se u r s e t d e gam ins ». T o u t c ela fa ­
vorisa nt, c o n sc ie m m e n t ou non, les e n t r e p r is e s t é ­
n é b re u s e s d e q u e lq u e s s p é c u l a t e u r s i n t e r n a t i o n a u x
à la b aisse du franc e t d e s v a le u r s d 'E t a t belges.
En vérité, la g u e rre à l'im pô t a c t u e l l e n e fait q u e
c o u ro n n er la grè ve du c a p ita l c o n tr e la r e n te , e t la
fuite du c a p ita l c o n tr e le belga, d o n t j'ai p u suiv re
les p é r ip é ti e s de jour en jo ur p e n d a n t q u e j é ta is
m in istre d e s finances.
Il souligne enfin :
— 11 fa u t q u e l'on sa c h e q u e tous les plus gros
é v é n e m e n t s politiq u es d e ces d e r n ie r s te m p s o n t é t é
cau sés p a r d e s é v é n e m e n t s é c o n o m iq u e s et b o u r ­
siers qui se sont p a s s é s d a n s les coulisses.
Puis, l 'o r a t e u r m o n tr e c o m m e n t le g o u v e r n e m e n t
J a n s o n a d û t o m b e r sous les co u p s d e s c a p i t a l is ­
tes r é a c ti o n n a ir e s , m a lg r é la m a jo r ité qu il a v a it
o b te n u e à la C h a m b re .
3
H e rrio t a v a it d éjà fait l'e x p é rie n c e de la v ic­
toire du M ur d 'A rg e n t fav o risé e p a r une o p i­
nion p u b liq u e ig n o ran te e t c ré d u le e t p a r la
trah iso n des hom m es politiques.
Lcon Blum la re fa it il y a q u elq u es mois.
De M an la fait en B elgique.
On la fera p a r to u t ta n t q u e les m asses p o ­
pulaires v e rro n t le u r e rre u r a lim e n tée p a r une
p resse toujours p r ê te à r é p a n d re les b o b ard s
les plus b ê te s e t à d u p e r 1 opinion publique.
A llons, pay san s, a rtisan s, d é ta illa n ts, fonc­
tio n n aires, em ployés e t ouvriers, allez-y, d é fe n ­
d e z le « C a p i t a l », d é f e n d e z - l e , lui ne vous r a ­
te ra p as le len d em ain e t vous ne l'a u re z p as
volé.
E ,-P au l G R A B ER .
ANNONCES
( le m illim è tre
)
La
Chaux-de-Fonds, Canton
et Jura Bernois . . Fr. 0.10
M inimum p ' annonce » 2.50
Suisse
» 0.14
E tr a n g e r ................ . > 0.18
(Minimum 25 m illim ètres)
Q u o tid ien s o c i a l i s t e
R é c la m e
Pour les chercheurs de la Famille
EN TCHECOSLOVAQUIE
Cinq questions
La deuxième étape
T o u t le m on d e p o u sse ra un so u p ir de
so u lag em en t q u an d la tro isièm e e t d ern ière
é ta p e d es élec tio n s m u n icip ales se ra term i­
n ée en T chécoslovaquie. L a seco n d e s ’e st p assée
d an s le calm e, à l'ex c ep tio n d 'u n e rix e e n tre A lle­
m a n d s h en lein istes e t A llem an d s d ém o crates dans
u n e lo c alité de la fro n tière, où se te n a it une
assem blée co n tra d icto ire.
Q u an t au ré s u lta t des élections, il n 'e s t guère
d iffé ren t de celui d e la p rem ière tran ch e. H enlein
co n tin u e à g ro u p er sous sa b an n ière le s cinq
sixièm es de la p o p u la tio n g erm anique e t les social-d ém o crates allem an d s l’a u tre sixièm e.
D es p a rtis tchèques, c 'e st to u jo u rs celui du p ré ­
sid e n t B enès qui gagne le p lu s d e voix. Il s'in ­
titu le « so c ialiste -n a tio n a l » e t re p ré se n te q u el­
que ch o se com m e les rad ic au x -so cialistes fran çais
d e gauche. L 'e x trêm e -d ro ite in tra n sig ea n te e t n a ­
tio n a liste tchèque p e rd ses sièges p a rto u t.
C ela v eu t d ire que le p ay s ap p ro u v e la p o li­
tiq u e à la fois co n cilian te e t ferm e du p ré sid e n t
de la R épublique, u n hom m e raiso n n a b le s'il en
fut. L a décision du g o uvernem ent tch èq u e de
rec u ler à d ix k ilo m ètres de la fro n tiè re le ray o n
d 'ac tio n de l'a v ia tio n m ilita ire est un e n ouvelle
p reu v e d 'in tellig en ce e t de m o d ératio n .
. D ep u is q ue le so u d a in réveil an g lais a b a rré
la ro u te au coup de su rp rise a tte n d u il y a
quinze jours, la p resse du R eich a les n erfs à
fleu r de p eau . Le m o in d re in cid en t de fro n tière
e s t grossi d ém esu rém en t et p eu t serv ir de p ro ­
v o cation. C 'e st d 'a ille u rs au to u r de l'av iatio n
allem an d e m a in te n an t de su rv o ler le te rrito ire
voisin e t d e tro u v e r inouï que P ra g u e se m ette à
p ro te ste r.
L a m e n ta lité n az ie e st ad m irab lem en t illu strée
p a r le d e rn ie r d isco u rs G œ bbels. Le m in istre
allem an d de la p ro p ag a n d e co m p are la p o p u la tio n
resp ectiv e des d eux E ta ts e t s'écrie : « Un peu p le
de 13 m illio n s d'hom m es se com porte envers un
peu p le d e 75 m illio n s com me si c 'é ta it lui le p eu ­
p le de 75 m illions. »
'
V o ilà un langage ty p iq u e et qui ra p p e lle celui
des en v ah isseu rs d e la S uisse au tem ps de M org arten . A insi, la force, aux y eux de G œ bbels,
ju stifie u n e a u tre m o rale e t un a u tre to n que
ceux q ui so n t p erm is au x p e tits pays.
C ’est p récisém en t ce p o in t d e vue a rrié ré et
''
|'
Il
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T.mm
II
I
b a rb a re que la S. d. N. av a it co n trib u é à ren d re
in d écen t e t dépassé. L ’en ten d re p ro cla m er p ar
un hom m e d 'E ta t resp o n sa b le in d iq u e le recul
de civ ilisatio n dont no u s m enace un régim e qu'on
v eu t p r é s e n te r a la jeunesse comme ex tra-m o d ern e.
T ous les éco liers du m onde sav en t ce q u 'il
fau t p en ser d 'u n garçon g rand e t fo rt qui déve­
lo p p e u ne th é o rie p a re ille p o u r in tim id er un plus
faible. C 'est un « p rim itif » e t l’on n e s 'a tte n d pas
à le voir g agner le p rix de com position.
N os le cte u rs o n t dû se d em an d er ce que
v en a ie n t faire à V arsovie et à P ra g u e cette d élé­
g atio n des S lovaques d 'A m ériq u e, a p p o rta n t avec
elle la d é c la ra tio n au to g ra p h e de P ittsb o u rg avec
la sig n a tu re de M asary k . Il s'a g it là d 'un accord
qui fu t conclu en tre ém igrés tchèques e t slovaques
p o u r p ré s e n te r ensem ble à la C onférence de la
P a ix la rev en d icatio n d 'u n E ta t in d ép en d an t, où
les deux n a tio n a lité s v iv raien t leu r vie autonom e.
Le slo v aq u e e st un d ia lec te in te rm éd ia ire en tre
le tchèque e t le p o lo n ais, p a r 'é d an s les C arp athes e t ju sq u 'à B ratisla v a L a d ifficu lté, c ’est
que ce tte p o p u la tio n e st elie-m êm e divisée en
deux co u ran ts. Les uns, com m e le rév éren d p ère
H lin k a, v o u d raie n t é ta b lir le bilinguism e et la
division ad m in istra tiv e e n tre les régions tchèques
e t slovaques, ta n d is que les au tre s, comme M.
H o d za, q ui e st aussi un Slovaque, estim ent préférab le une fusion des deux p eu p les en un seul,
é ta n t d onné le peu de différence e n tre les deux
branches.
L es électio n s du tro isièm e to u r m o n tre ro n t la ­
q u elle des deux ten d an ces l'em p o rte. E n tous cas,
les S lovaques d 'A m ériq u e n 'o n t pas trouvé de très
bon g oût l'in sistan c e des P o lo n ais à so u ten ir
leu r cause au ssi so u d ain em en t p o u r c ré er des
em b arras au gouvernem ent de Prague.
Us o n t rép o n d u q u 'ils ne so u h a :te n t pas a jo u te r
au x d ifficu ltés ex ista n tes et que les P o lo n ais dev ra ie n t au c o n tra ire les aid er à p ro tég e r l’in d é­
p en d a n ce de la R ép u b liq u e tchécoslovaque. Ce
q u 'ils dem an d en t, c 'e st l'é g a lité des deux langues,
m ais leu r a ttitu d e est fo rt d ifféren te de celle des
A llem an d s, qui em p lo ien t la m enace ex térieu re.
In tellig em m en t em ployée, l'in te rv e n tio n slovaque p o u rra it se rv ir à fa c ilite r un e so lu tio n p a c i­
fique du pro b lèm e g énéral de la coexistence des
n a tio n a lité s d an s la R ép u b liq u e.
Edm . P.
I
« L e s m a tiè r e s q u i s o n t c o n t r a ir e s au s e n s m o r a l d e la
r a c e g e r m a n iq u e s o n t à é l i m i n e r du p r o g r a m m e . D e s g r a n d e s
p a r t ie s d e l’A n c ie n T e s t a m e n t n e c o n v ie n d r o n t d o n c pas,
d’a u tr e s s e p la c e r o n t à l’a r r iè r e - p la n ». T o u t e s le s d is p o s it io n s
c o n c e r n a n t r e n s e i g n e m e n t d e la r e lig i o n s’o p p o s a n t à ce t
a r r ê t é so n t a b o lie s .
Arrêt du gouverneur en Hesse.
É O H O S
L'argent de l’ami
T e rra s s é p a r u n e g rip p e so u d a in e e t in c ap ab le
d e se le v er, O live a ch a rg é son c a m a ra d e de
b u rea u M ariu s d 'a lle r to u c h e r so n m ois à sa
p la ce . L a jo u rn ée se p asse e t la so iré e co m m en ­
ce. M ariu s n 'e s t to u jo u rs p as de re to u r. T ard
d ans la n u it, il fra p p e en fin à la p o rte d e son
am i. Il e s t p â le e t d éfait.
— M on p a u v re collègue, il m 'en a rriv e une...
— Q uoi 7
— E h ! bien, voilà, j'a i p e rd u to n arg e n t.
— P e rd u m on a rg e n t ?... O h ! b o n n e m è re !
— N e te fâche p as, O live, je v ais te dire.
C ’é ta it plus fo rt que moi... la te n ta tio n ... j'ai
joué...
— T u as joué m on arg e n t, coquin de so rt !
— E h 1 q ue v eu x -tu ... je l'a i p erd u , to n mois...
e t si je n 'a v a is p as la fo rce de c a ra c tè re que
tu m e connais, j'é ta is b ie n c a p a b le d e p e rd re
le m ien p a r-d e ssu s le m arch é !
Prudence
— E coutez, tém oin, faites très a tte n tio n dans
vos d éc la ra tio n s ; vous n e devez d ire que ce que
vous avez vu et non p as ce que vous savez p a r
o u ï-d ire. D 'ab o rd , q u an d êtes-vous n é ?
— Ça, je ne le sais que p a r o u ï-d ire.
La « Sentinelle » ne paraîtra pas le Lundi
de Pentecôte.
L a XXIV"" C o n fé r e n c e in te rn a tio n a le du T ra v a il
-
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1. Quel signe distinct!! les « cagots » portaientils en France ?
2. Sous quelle juridiction se trouvaient-ils pla­
cés 7
3. Quelles sont les causes qui ont fait de ces
malheureux une caste séparée ?
4. A quelle hypothèse se sont rattachés les au­
teurs modernes ?
5. Quelle signification par extension donnait-on
au mot « cagot » autrefois et aujourd’hui ?
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Socialisme et Christianisme
A p ro p o s d e l’E spagne
j
!
:
,
:
F ragm ents d ’une « L ettre ouverte à E m m anuel
M ounier » par J o sé Ma de Sem prun G urrea :
...Le pro b lèm e qui se pose à la conscience ch ré­
tien n e n ’est pas de fouiller in lassab lem en t les
décom bres des choses m ortes, m ais d 'éd ifie r in­
lassablem ent des choses nouvelles, to u jo u rs vi­
v antes. D ans ce sens, ce so n t des gens com me
vous, cher M ounier et chers am is d 'E sp rit, q u 'il
fau t faire réfléch ir un m om ent su r ceci : certain s
ép iso d es d o u lo u reu x se so n t passés ; j'ajo u te, ils
o n t été p assag e rs, ils so n t abolis. Il d épend de
nous, des, catholiques, des chrétiens capables de
com prendre, q u 'ils ne laisse n t p lu s de traces.
Il d ép en d de vous, de no u s tous, de l'avenir,
c 'e st-à -d ire la seule chose qui g ard e p o u r nous
qu elq u es p o ssib ilités, la seu le chose à la co n stru c­
tio n de laq u elle nous p u issio n s tra v a ille r, la seu le
chose qui doive p a r co nséquent nous occuper,
n o u s préo ccu p er, nous a ttire r, il d ép en d de vous
e t de nous que l'av e n ir réserv e un e m arge de
lib erté et de resp e ct p o u r les v aleurs sp iritu e lle s
e t religieuses. J 'ir a i ju sq u 'à d ire que cela d épend
de n o u s ex clu sivem en t. Le gouvernem ent d e la
R épublique e t les hom m es les plus rep rése n tatifs
de sa p o litiq u e, n 'o n t, je vous l'a ssu re , aucun
p a rti-p ris co n tre les v aleu rs religieuses, co n tre
la lib erté de conscience e t les d ro its de l'esp rit.
Ils o n t eu un e m éfiance, h élas ! tro p ex p licab le
co n tre les abus, les h y p o crisies e t les trah iso n s
de ce rtain s m ilieu x cléricau x où couvait la réb eljion ré a c tio n n a ire e t fasciste. J e n e m e la ss e ra i
p as de ré p é te r ce tém oignage : ju sq u 'au jo u r
m ême de la révolte, la lib erté légale et p ra tiq u e
p o u r la vie religieuse é ta it su ffisan te en E spagne.
C 'est la rébellion et l’a ttitu d e de beaucoup de
cléricau x qui p o rtè re n t p ré ju d ic e à cette liberté.
11 dépend de l'a ttitu d e des ch rétien s — e t l’a tti­
tu d e de b eaucoup de ch rétien s dépend, chers
am is, de v o tre p aro le, d e v o tre exem ple — que
ces m o n stru eu x m a len ten d u s ne se ré p è te n t p lu s
à l'av e n ir Si la R ép u b liq u e arriv e à son trio m p h e
m érité, non seulem ent en face de l'h o stilité de
to u s les d esp o tes am bitieux, m ais su b issan t la
h ain e effrénée de beaucoup de chrétiens, la tié ­
d eu r e t 1 incom préhension d 'au tres, avec q u el
d ro it, avec quel esp o ir de ré s u lta t p o u rro n s-n o u s
lui d em an d er q u e lle acco rd e un régim e de fa­
veur ou de large lib erté à ceux qui, dans les m o­
m ents les p lu s g raves p o u r so n ex isten ce en
E sp ag n e et à l'étra n g er, n 'o n t fait que l'a tta q u e r,
l'insulter,- ch erch er sa d estru c tio n ou du m oins
couvrir avec « un p ru d e n t silence » les p ires c ri­
mes com m is p a r ses ennem is ?... P a r contre, si
la R ép u b liq u e esp ag n o le s 'e s t efforcée, m ême en
face de ces h o stilité s féroces, m êm e en face de
ces com plicités m éprisables, m ême dans des d if­
ficu ltés ép o u v an tab les de la g u erre civile — d e
la g u erre « sa in te », com me d ise n t les assassin s
de ta n t d e p au v res gens inn o cen ts — de faire
chaque fois une p a rt p lu s larg e à la lib erté re li­
gieuse e t n 'a jam ais p ersécu té p erso n n e p o u r d e
se u ls m o tifs religieux, vous pouvez facilem ent
vous im aginer avec quel em pressem ent e lle s'ef-*
fo rcera, le jo u r de son triom phe, de co n tin u er
d an s ce chem in de re sp e c t e t de liberté, s u rto u t
si elle p eu t c o n sta te r que ce n 'e st pas le ca th o ­
licism e, que ce n e so n t p as les églises, les gens
relig ieu x , m ais les bourgeois réa ctio n n a ires et les
serv iteu rs de M am m on qui l’o n t persécutée, si
elle co n state que des groupes de chrétiens, d an s
to u s les pays, o n t été cap ab les de co m p ren d re
la d o u le u r et la ju stice du p au v re p eu p le e sp a ­
gnol e t n 'o n t p as dem andé a u tre chose, en ta n t
que chrétiens, que de lui venir en aid e dans sa
lu tte héroïque, dans ses épreuves san g lan tes !
V oilà la te rrib le a lte rn a tiv e en face de laq u elle
se tro u v e la conscience ch rétien n e a u jo u rd ’hui.
E t q uelle lo u rd e resp o n sab ilité elle fait p eser
su r nous ! J e vous su p p lie d 'y réfléchir.
(R e v u e « E sp rit », m ai 1938.)
Vieilles coutumes de Pentecôte
E n m é d a illo n : le p résid en t, le D r W a ld em a r
V o ici une vue d 'en sem b le p en d a n t la séance I
d ’o uverture.
1 Falcao, m in istre d u tra va il du B résil.
A P e n te c ô te , on cé lè b re en co re, en B retag n e,
le « P ard o n des O iseau x ». Ce jour-là, les gens
du cru re v ê te n t leu rs plus b e a u x h ab its e t s 'e n
v o n t a c h e te r le p e tit ch a n te u r en cage qui ég a ie ­
ra la m aison e t lui p o rte ra b o n h eu r. E n N o rm an ­
die, les co n fréries de « ch a rito u s » d éfilen t en
p ro ce ssio n au son d 'u n e chanson an cien n e a c ­
com p ag n ée p a r des c lo ch e tte s, puis des rip ailles
fam eu ses c o m p lèten t la journée.
E n A lsace, les jeunes gens de c e rta in s villages
se p r é s e n te n t en g ro u p e, de ferm e en ferm e, en
fa isa n t c la q u e r leu rs fo u ets e t c 'e s t un p eu la
N° 128. — 491"* A nnée.
répétitio n de certaine coutum e pascale en hon­
neur dans presque toutes les cam pagnes. L'un
des gars, enfoui sous des branches afin de se
rendre m éconnaissable, s'en va réclam er du lard
et des gâteaux en chantant :
Voici les valets de Mai
Réclamant droits de Pentecôte...
Jadis, le jour de P entecôte, on se réunissait à
l'église e t tandis que les chantres entonnaient
le « Veni C reator », on je ta it du haut des voûtes,
des m orceaux d ’étoupe enflam mée qui sym boli­
saient le Saint E sprit. Mais, comme il en ré su lta j
des accidents, on lança plus ta rd des p é ta le s de
roses et de pivoines auxquels on ajoutait, dans
diverses paroisses, des pâtisseries légères qu'on
appelait des « nieules ». En Belgique, on faisait
descendre de la voûte au m oyen de ficelles, un
pigeon blanc posé su r une p lan ch ette couverte
de fleurs, de bougies allum ées et de rubans. Puis
on jetait des hosties que les enfants présen ts
dans l'Eglise se disputaient.
C 'est encore à la P entecôte q u 'a lieu la célèbre
e t curieuse procession d'E chternach, dans le
Luxem bourg, où plus de tre n te m ille pèlerins
parco u ren t deux kilom ètres en faisant trois pas
en avant, deux en arrière e t u n p e tit saut.
I ■ ♦
M
------------------
Nous avons tous les jours dimanche
Il est assez difficile pour un étran g er de se
rendre com pte de la vie gaie e t sans soucis
dans une colonie de vacances. Tous ces garçons
et fillettes p rovenant de différents villages, vi­
v e n t joyeusem ent ensem ble.
Ils peuv en t s'é b a ttre à cœ ur joie ; ni logem ent
tro p restrein t, ni voisins trop nerveux ne gênent
leur besoin de courir et leur gaîté. Ils jouent
dans les prés e t à la forêt, ils font des courses
et vont en voyage d'exploration. Seuls les repas
sont pris à la m aison e t lorsque garçons e t filles
sont atablés d evant des p lats succulents, il ne
re ste plus de tem ps pour b av ard er e t faire du
bruit.
Les repas savoureux et simples, p ré p a ré s soi­
gneusem ent, donnent des forces à ces enfants
sous-alim entés et leur p ro cu ren t un tein t rose,
mais la p e tite sieste après dîner, lorsque chacun
doit s'éten d re pour dormir, contribue égalem ent
à ce que la colonie de vacances rem plisse v rai­
m ent son but. Ce repos, dont au début les en­
fants ne se m o ntrent pas très friands, e st p our­
ta n t Une com pensation pour to u t le m ouvem ent
que les enfants se donnent.
D ans les colonies de vacances de l'O euvre
d'E ntr'aid e Suisse pour E nfants d'O uvriers l'on
donne beaucoup d'im portance aux relations ami­
cales en tre dirigeants e t enfants ; ce ton de bon­
ne cam araderie laisse,u n e em preinte inoubliable
dans le souvenir de nos p etits protégés.
L'O euvre d 'E n tr'aid e Suisse n 'étab lit ses camps
de vacances que là où d’autres colonies pour
enfants n’ex isten t pas. Ceci est souvent le cas
à la cam pagne. Le citadin cependant ne se rend
presqu e jamais com pte de la grande détresse
chez les ouvriers à la cam pagne. Ce fait doit
être ré p é té toujours à nouveau, afin de bien faire
com prendre l'im portance du trav ail de l'O euvre
d ’E n tr'aid e Suisse p our E nfants d'O uvriers, sou­
ten u fidèlem ent p ar les groupes de femmes so ­
cialistes e t les sections du P a rti et des Syndi­
cats.
C ette œ uvre si utile ne p o u rra cependant sub­
siste r que si tout, le m onde aide à son m aintien.
Chaque année, il faut de nouveau tro u v er les
finances nécessaires e t chaque année cette tâche
s'a v ère plus difficile. Il y a bien les cachem ailles
rouges de l'O euvre pour Enfants d'O uvriers, ca­
chem ailles qui recueillent bien des sous au cou­
ra n t de l'année ; cependant, la somme collectée
de cette façon e st insuffisante.
Un sacrifice spécial e s t nécessaire. De ceux
qui ont encore du travail, aucun ne d ev rait se
soustraire à cette obligation. Même le plus m o­
deste don se ra le bienvenu et serv ira à la conti­
nuation de l'O euvre.
Veuillez adresser vos oboles au
Secrétariat de l'Oeuvre d'entr’aide suisse
pour enfants d'ouvriers, Hônggerstr. 80,
Zurich 10, Téléphone 62,396, Compte de
chèques postaux V III 23.482.
FEUILLETON
DE
LA
S E N T IN E L L E ^
Jusqu’au bout
* par
Sam edi 4 Juin 1938.
LA SENTINELLE
P ie rre Dahël *
(Suite.)
A ssise dans un grand rocking-chair, e t dou­
cem ent recueillie, D anielle offrait son visage aux
étoiles... R enée e t H enri avaient descendu l'es­
calier qui enjam bait le roc, pour ê tre plus près
de la mer... M onsieur de V auxelles allait p ro ­
bablem ent ven ir la rejoindre... Ah ! ce n 'é ta it
plus un inconnu p our elle, c 'é ta it un ami... Ces
deux jours de voyage les avaient considérable­
m ent rapprochés. Il e û t fallu des mois pour faire
le même chemin à Rome. Leurs souvenirs com­
muns, ce que François lui avait dit, la douceur
de son regard, le son de sa voix, éclairaient à
prése n t la vie de D anielle... Elle sen tait qu'elle
allait l'aim er... Elle l'aim ait déjà !...
II arriv a doucem ent auprès d'elle, la contem ­
pla un instant dans une de ces poses indolentes
éternisées p a r les poètes...
De son aim able abandon se dégageait une
te lle douceur, une im pression de jeunesse si
ém ouvante, une grâce si frêle et si p u re qu'il
sen tit m onter à ses lèvres le désir d'un baiser...
En face d'eux, C apri s'estom pait à peine, je­
ta n t quelques lum ières pâlies p ar les étoiles...
— Nous y passerons la m atinée, demain...
— Puis il faudra re n tre r !...
Us disaient des mots sans suite, au hasard,
tandis qu’elle p en sait :
« Mon âme vous appelle. »
Le doryphore ré a p p a ra ît & Couvet. — On si­
gnale qu'un doryphore a é té découvert dans un
bouquet de m uguet cueilli dans la p artie supé­
rieure du vallon de Riaux.
Les m esures m onétaires ressem blent aux scan­
dales : ils se suivent en une file ininterrom pue et
Ton s'est à peine assim ilé les derniers événe­
m ents que surgissent de nouveaux, qui balayent
les anciens et les reje tte n t dans l'oubli.
En ce mois de mai 1938, nouveau branle-bas
dans les m onnaies : la grande vedette a été le
franc français « dévalorisé » (et non dévalué) en­
core une fois, sur la base m aximale de 179 francs
français pour une livre sterling, ce qui l'amène
à environ 12,20 contre francs suisses (ce que notre
dernière chronique laissait prévoir). Le franc
français sera « réévalué » le jour où il sera assi­
gné à la monnaie française une nouvelle teneuror. Depuis la fin de la guerre, le franc français
a donc été dévalué trois fois et dévalorisé deux
fois ; au to tal quatre chutes, et non cinq, car cha­
que dévalorisation ne fait que précéder une déva­
luation (et p ar suite une réévaluation) officielle.
Si Léon Blum se fût avisé de prendre cette dé­
cision, que n'eût-on dit ? Au préalable, p ar un pre­
mier train de décrets-lois, le gouvernement fran­
çais avait p ris des m esures pour développer la
production et le tourisme. Puis tous les impôts
directs au titre des années 1938 et 1939 ont été
m ajorés de 8 %. Les journaux ont annoncé que
beaucoup de capitaux seraient rentrés en France
(20 m illia rd s? ). C'est possible, m ais certaine­
m ent moins que ne l'indiquent les chiffres. En
effet, une bonne p a rt de cette somme est sim ple­
m ent composée par du découvert qui s'est racheté
(ceux qui, à la dernière heure, avaient spéculé à
la baisse sur le franc français, soit en achetant des
devises étrangères, soit en vendant du franc fran­
çais à découvert, peuvent m aintenant encaisser
leur bénéfice : Les uns revendent leurs monnaies
étrangères et les au tres se rachètent...).
Pour a ttire r les capitaux et leur perm ettre de
se rem ployer, le gouvernement français a émis un
nouvel em prunt de la Défense nationale de cinq
m illiards de francs français (aussitôt souscrit).
Lancé à des conditions trop avantageuses, cela
n'inspire pas grande confiance dans la tenue fu­
ture du franc français : p a r exemple, les coupures
de fr. 1,000— sont émises à 980 %, rapportent
du 5 % et seront remboursées dès 1941, par tira ­
ges au so rt annuels à 120 % !
L'Allemagne, elle aussi, jongle avec ses mon­
naies (car elle en possède toute une gamme).
Elle vient d'inventer le Dagomark dont le cours
est pareil au Registerm ark, pour l'instant. A lors
que le second provient d'avoirs bloqués en A lle­
magne, le prem ier se crée par versement de de­
vises étrangères à la G olddiskontbank. Lorsqu'un
banquier veut se procurer des Reisem arks (M arks
de voyage) pour les livrer ensuite à la clientèle
(actuellem eijt au cours de 106.—), il doit avoir
une provision de Degomarks et de Registerm arks,
dans la proportion de 1 à 3. Que de com plica­
tions, direz-vous. Certes, et tout cela n'est pas
fait po u r ranim er les affaires internationales.
M algré l'incertitude en Tchécoslovaquie et de
nombreux retraits des banques et des caisses d'é­
pargne, la Couronne se tient norm alem ent (1er
m ai = 15.15 ; 31 mai = 15.23).
N otre m onnaie suisse continue à tenir le haut
de la cote et l'acceptation de notre dem andé de
« neutralité 100 % » n'y est peut-être pas étran ­
gère.
L’or continue à être recherché (les autres mé­
taux, en général, sont faibles),
Quelques cours à titre indicatif : Livre sterling,
1er mai 21.67, 31 mai 21,725 ; D ollar, 1er mai
4.345, 31 mai 4.385; Espagne (Gouvernement),
31 m ai 20.— env. ; (Rebelles), 31 mai 38.— env.
CowiMe'v
Canton de Neuchâtel
Conseil d 'E tat. — Dans sa séance du 3 juin
1938, le Conseil d 'E tat a admis au rôle officiel
du barreau : 1. Le citoyen A ndré-A uguste-E ugène Sandoz, licencié en droit, originaire de La
Chaux-de-Fonds, y domicilié ; 2. Le citoyen
E rnest-A rm ando Bottinelli, licencié en droit,
orinigaire de Sorengo (Tessin), domicilié à N eu­
châtel.
E t lui :
« J e ne saurais plus vivre seul. »
T raîn a n t leurs espadrilles, g ra ttan t des m an­
dolines, deux m usiciens v in ren t ch an ter tout
' près d'eux de vieilles e t langoureuses mélodies
au charm e infaillible... D anielle écoutait, les
yeux clos... Sur des notes trop douces, trop p é ­
nétrantes, elle les ro u v rit et sourit avec tan t
d'ém otion que François, dans un élan sincère et
oublieux de tout, se m it à croire au bonheur.
Nombre des sans travail au 30 avril 1938, 414
(617) ; nouvelles dem andes en mai, 32 (10) ; to­
tal, 446 (627) ; placem ents, départs, radiations
en mai, 28 (62) ; situation au 31 m ai 1938, 418
(565). Placem ents effectués au cours du mois, 40
), dont 15 (13) provisoires.
’.épartition des chôm eurs inscrits : Secourus
NEUCHATEL
auprès des différentes caisses et de la caisse de
Les im pôts en 1937. — L'im pôt sur la fortune
crise, 342 (416) ; occupés sur les chantiers com­
dû p ar 13,157 contribuables sur une fortune to ­
m unaux, sur différents chantiers de chômage et
tale im posable de 246,351,800 francs produit
emplois provisoires, 41 (97) ; n 'o n t pas droit aux
1,310,060 fr. 75, re p ré se n ta n t le 5,31 pour mille.
secours
(pas assurés contre le chômage ou
L'im pôt sur les ressources e st dû sur la somme
n’ayant pas droit aux prestations de leur caisse
to tale de 30,707,000 fr. e t rep résen te 1,064,253
ou de la caisse dé crise, 35 (52) ; total, 418 (565).
francs 70, soit e n m oyenne du 3,46 %,
Chômeurs partiels secourus auprès des diffé­
Tous les contribuables ne se sont pas acquittés
rentes caisses de chômage et de la caisse de
de leur devoir. 8878, soit le 67,47 %, ont payé
crise, 331 (163).
ensem ble 2,004,117 fr. 05. 3638 étaien t en reta rd
Au Casino-Sonore, — Samedi et dimanche, les
poqr le total de 280,867 fr. 45. 641 ont été libérés
am ateurs de rire feront bien de ne pan m anquer
ou sont partis sans payer. 731, ensuite de dé­
la dernière création de Georges Milton, dit Boupart, n'ont payé qu'une p artie. 848 sont arrivés
boule, « Les deux com binards », film très gai
en cours d'exercice e t n’ont payé aussi qu'en
avec Jules Berry, Baron fils, Charpin, Josseline
partie. Les im pôts arriérés, avec 5,545 fr. 87 de
Gael. Bouboule à moto, Bouboule au régim ent,
surtaxe ont produit 217,236 fr. 57. Le produit net
Bouboule en correctionnelle e t enfin Bouboule à
de l'im pôt a é té de 2,226,587 fr. 02, soit 102,599
l'exposition de P aris vous fera rire aux larmes
francs 97 de plus qu'en 1936.
deux heures durant. — Dimanche, m atinée en
Service postal le lundi de P entecôte. — Les
cas de m auvais tem ps.
guichets de tous les bureaux de poste du te rri­
Colonies de vacances. — Les plus humbles
toire communal sero n t ferm és à midi. A p artir
parm i les œ uvres d 'en tr'aid e ne sont pas les
de 13 h. 30, les envois urgents pourront être
moins utiles. Ainsi les Colonies de vacances, qui
consignés au bureau principal, guichet No 1.
assurent année après année quelques semaines
Une seule distribution à domicile se ra faite
ensoleillées e t réconfortantes aux plus débiles
le m atin.
de nos écoliers.
U n service méconnu. — N 'avez-vous pas été
Est-il perm is au porte-parole du Comité de
frappés de la surtaxe de fr. 5,545.87 que les re ­
rap peler que c'est une œ uvre locale ; qu'elle ne
ta rd a taires ont payée au to tal pour n'avoir pas
p eu t donc com pter sur d 'au tre appui que sur le
v ersé leur im pôt à tem ps voulu 7 Plus de cinq
vôtre,
cher lecteur loclois, et que chaque année,
m ille francs payés en supplém ent p a r des gens
qui ont déjà de la peine à s'a c q u itte r du re ste ! hélas ! il lui faut boucler des com ptes qui ne
C 'est aussi lam entable que le cas de ce citoyen ' faiblissent guère.
Comme de coutum e, au début de juin, les en­
qui, lors des arrêté s sur la p ro tectio n des loca­
fants de nos écoles, m essagers de l'en tr'aid e re ­
taires ne pay ait jamais qu'après avoir éjté po u r­
m ettront la pochette traditionnelle dans chaque
suivi en justice et qui, de ce fait, payait régu­
foyer. Le Comité recom m ande chaleureusem ent
lièrem ent de 3 à 7 fr. de frais qui venaient
à chacun cette collecte, au nom des bénéficiai­
s'aiouter à son loyer m ensuel.
res de 1938. Us sont toujours nom breux, ceux
Puisque ce sont là des paiem ents inévitables,
qui a tten d en t la réponse du D irecteur qui leur
pourquoi les augm enter éncore par des frais de
dira si oui ou non ils peuvent aller à P ierrepoursuite ou des su rtaxes ? Ah I m e direz-vous,
Grise.
E t ce sera un désespoir s’il faut au der­
c'est que ce sont pour beaucoup de m énages
nier m om ent renoncer... ce sera même plus
des sommes im portantes qu'on a de la peine à
grave si la santé déjà chancelante vient à fai­
soustraire en une fois de la paie, sans se p riv er
blir.
du nécessaire. Ah ! si on pouvait s'acq u itter
F aites donc en sorte, ô généreux amis de nos
des im pôts p ar p etites fractions, to u t au long de
Colonies de vacances, que le caissier puisse
l'année, on le ferait et on éviterait ainsi cette
donner l'envol aux colonies prévues pour cet
odieuse surtaxe.
été.
Eh ! bien, c'est précisém ent ce qu’on peu t faire
D istribuées samedi, les pochettes seront r e ­
e t ce que trop de pauvres gens ignorent. Vous
cueillies p ar les enfants jusqu’à m ercredi 8 juin.
pouvez p ay er v o tre impôt to u t au long de l'an ­
Un chaleureux merci à tous ceux qui pourront
née p ar fractions infimes en cherchant à la Cais­
nous
aider à réaliser une belle œ uvre. Les dons
se communale des tim bres-im pôts. A llez-y à cha­
les plus m odestes seront les bienvenus. F. F.
que paie et si à la date indiquée sur votre
Luna-Sonore ; « J’accuse ». — C 'est les yeux
b ordereau d'im pôt vous avez déjà pour la m oitié
noyés de larm es que vous vivrez les m inutes
de v o tre somme de tim bres, vous n'avez aucune
cruelles e t indiciblem ent tragiques que tra v e r­
su rtax e à payer jusqu'au 31 décem bre. Faites-en
sent les arm ées en tem ps de guerre où le cri de
l'e ssa i! Vous vous en trouverez bien !
paix des onze millions de victim es qui ont fait
Pharm acie d’office. — Droz, St-M aurice 2.
le sacrifice de leur vie, ira vous frapper jus­
qu'au plus profond de vous-mêmes, vous faisant
évoquer irrésistiblem ent la tem pête des temps
m odernes.
Dans ce seul mot : « J'accuse... » se trouvent
du,
inscrits en lettres de feu un solennel rappel à
la paix et un sublime avertissem ent aux crim i­
nels qui prép aren t, contre la volonté des peu­
ples, la guerre de demain. Venez tous voir
« J'accuse » au Luna. Ce film passe jusqu'à
BUREAU DU JOURNAL : Grande-Rue 34
m ardi soir et dimanche en m atinée. Prenez vos
(Maison du C ercle ouvrier). Téléphone 31.800
places à tem ps, c'est p rudent !
Avant-Coureurs. — Course au Bulle. D épart
Spectacle recom m andé. — Le public loclois
à 13 h. 30 du Cercle.
ne saurait dem eurer indifférent aux rep résen ­
tations du Cirque Knie qui ont lieu ces jours
Pharmacie d’office. — Dimanche e t sem aine
suivante : Pharm acie Breguet.
à La C haux-de-Fonds. Nos lecteurs se re p o rte ­
A P É R IT IF
ront à la chronique spéciale qui est consacrée
à la rep résentation inaugurale d'hier soir. Ce
spectacle m érite de reten ir les faveurs du public
loclois.
Le chômage. — Communiqué officiel de l'Offi­
ce du travail sur la situation du m arché du tr a ­
vail au Locle, au 31 m ai 1938 (les chiffres entre
fabriquée en Suisse AS3002G 7313
parenthèses sont ceux du mois correspondant
de l'année précédente) :
avec des racines fraîches du Jura
VAL-DE-TRAVERS
Le mois monétaire
j
Efficacité de la souffrance dans l'o rd re voulu
par Dieu I
F écondité d'un sacrifice qui a s'auvé le genre
hum ain I...
i Chantai m éditait profondém ent e t retro u v ait
son courage. D evant la Vierge douloureuse, elle
déclara à voix haute le sacrifice qu'elle faisait
de son am our ; elle fit la prom esse Je su p p o rter
l'épreuve avec noblesse e t d’accepter, confiante
et résignée, tous les changem ents douloureux
qui allaient se produire dans sa vie.
XXII
* .
*
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»
»
0
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»
P endant ce tem ps, C hantai souffrait... Un V ' .
— On p eu t en trer, m a p e tite C hantai ?
grand désir de re v o ir François am ollissait son
— Oh I G ranny ! s'éc ria la jeune fille en bon­
cœ ur blessé ; quand il é ta it là, elle pouvait au
moins jouir de sa p résence sans qu'il s’en a p e r­ d issa n t de la table à coiffer, où elle roulait ses
boucles sur un doigt, que c 'e st gentil de venir
çût. Tous les rêves anciens se p rése n taie n t à
me voir !
elle rayonnants de 3on visage, animés de sa
voix... A vait-il p artag é cet am our ? A quoi bon MW;— Ça va m ieux, ce m atin ?
se le dem ander, puisqu'à p résen t to u t é ta it fini... t — T out à fait bien, j'avais une simple mi­
graine.
Eh ! oui, elle é ta it condam née, e t dans l'épou­
Granny, enveloppée d'un kim ono de soie noire,
vante de sa longue agonie, la vie lui sem blait
où to u t un vol de cigognes éten d ait ses ailes
insupportable... Elle en voulait à Jean-L oup
d'avoir bouleversé to u te son existence, d'avoir . dorées, em brassa le joli front tendu.
— A lors, je vous enlève... Il y a, à dix heures,
cam briolé son bonheur.
une vente très in téressan te : dés pierres, des
Il fallait, au moins po u r un jour, garder la
dentelles, des tableaux, des tapisseries venant
cham bre, faire croire à un m alaise, se justifier
de la succession du prince Pinarella... J e vou­
de n 'ê tre pas p artie !...
drais y tro u v er un cadeau de m ariage pour notre
G ranny vint p rendre des nouvelles de la jeune
chère Renée... Pouvez-vous ê tre p rê te dans une
fille avec une affection dont celle-ci fut touchée.
heure ?
Le soir, avant de s'endorm ir, elle regarda
— Même plus tôt, si vous voulez !
longtem ps la reproduction d'une « P ieta » de
— Non, on commence pas des m eubles qui
M ichel-Ange...
m 'intéressent moins...
M ajesté souveraine de cette m ère au visage
Et, jetant un coup d'œ il autour d’elle, elle
si grave, si triste, ravagé par la douleur !
ajouta avec une grâce affectueuse :
D ésolation immense, mais digne, do cette mère
— Ah ! ma petite enfant ! comment pourrai-je
qui, sans défaillir, soutient le corps inanimé de
supporter jamais v o tre d ép art à toutes deux ?
son fils !
— C 'est délicieux de vous entendre parler
ainsi, mais n'y pensons pas, Granny.
— J e m e sauve. A to u t à l'heure !
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L'H ôtel des V entes é ta it déjà rem pli p a r une
foule très élégante qui égayait un peu ces murs
ternes, où s'alignaient des m eubles sculptés, des
vitrines enferm ant de l'orfèvrerie ciselée, des
émaux florentins, des m édailles, des ivoires. Sur
des sièges châtoyaient des étoffes rares aux
broderies anciennes. Des com m issaires-priseurs,
d errière une table longue, av aien t commencé
leurs opérations e t lançaient des chiffres qui se
ré p éta ie n t d'abord, puis, bientôt, se trouvaient
dépassés p ar les enchères.
Mme de T rébise, au prem ier rang, se m êlait
à l'assaut, exm inant des objets délicats avec un
goût trè s sûr. A côté d'elle, R aoul Daubry, en
connaisseur, m urm urait un éloge, se p erm ettait
une critique.
Des amis de lady Sw orthed lui firent une p la­
ce, e t Raoul, laissant la sienne à un am ateur
éclairé, vint s'asseoir à côté de Chantai.
On e n ten d a it :
— Quinze cents lires !... Une fois !... Deux
fois !...
— D ix-huit cents !...
— D ix-huit cents lires ! c'est pour rien !...
Voyez de près cette m erveille !... Dix-huit cents
lires !... Une fois !... deux fois !...
E t tandis que le m arteau frappait sur la table
le coup décisif :
— A djugé !
( A suivre.)
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en
Le coin économique
Vers les quarante heures
L'évolution récen te du problèm e de la durée
du travail dans les divers pays e t su r le plan
international fait l’objet de l’un des principaux
chapitres du rap p o rt du d irecteu r du BIT, M.
Butler, à la Conférence internationale du tra ­
vail, qui siège à G enève.
M. Butler note to u t d ’abord u n changem ent
dans le caractère du m ouvem ent e n faveur
d’une diminution des heures de travail. On y
voit m aintenant une réform e qui re p ré se n te le
but prochain à attein d re dans la m arche vers
le progrès social e t non plus seulem ent un
moyen d’a tté n u e r le chômage. Il n’y a, n éan ­
moins, pas eu en faveur de la sem aine de 40
heures, l’irrésistible poussée d o n t avait b én é­
ficié la sem aine de 48 heures en 1919. Du reste,
le nom bre des heures de trav ail a été augm enté
dans deux pays qui so n t en é ta t de guerre, le
Japon e t l’Espagne. La durée du travail a été
prolongée égalem ent dans certains des pays qui
procèdent à une cadence accélérée à leu r arm e­
ment ou à leur réarm em en t : p a r exem ple en
Allemagne e t en Italie, e t aussi en G rande-B re­
tagne. Il s e ra it inexact e t peu scientifique d’af­
firmer que la sem aine de 40 heures comme telle
a échoué en F ran ce ou q u e lle a été la cause
fondamentale des difficultés qu’a éprouvées l’éco­
nomie de ce pays.
M. B utler passe ensu ite en rev u e les autres
expériences d’une sem aine plus courte de tr a ­
vail, qui se font dans divers pays. De cet ex a­
men de la situation, le d irecteu r du BIT tire
deux conclusions principales : la prem ière, c’est
que la tendance à. la dim inution de la durée du
travail n’a pas disparu. Elle a été en tra v é e dans
son développem ent p a r des circonstances que
l’on ne pouvait prévoir, m ais qui sont évidem ­
ment tem poraires. La seconde conclusion, c’est
que la dim inution du nom bre des heures de
travail ne p e u t faire l’objet d’aucune formulé
rigide ou arithm étique d’application universelle.
Une stan d ard isatio n absolue e s t irréalisable.
JURA B E R NOIS
L’alimentation en eau des Franches-Montagnes
Après de longues études et de patients efforts,
une grande et belle œ uvre, longtem ps attendue,
va enfin ê tre réalisée.
La Commission des trav au x a pris connais­
sance des offres parvenues au Syndicat pour
l’alim entation en eau des Franches-M ontagnes.
Plus de 50 soumissions ont été exam inées.
Pour 1,300,000 francs de trav au x sont adjugés,
la plupart à des entreprises du Ju ra.
Les travaux com m enceront prochainem ent et
de nom breux ouvriers y seront occupés pen d an t
l’été.
L’eau doit arriver au P lateau pour l’automne.
Espérons que la réalisation de cette e n tre ­
prise considérable am ènera aisance et p ro sp é­
rité dans une contrée qui com pte parm i les plus
intéressan tes de notre pays et félicitons les
hommes p ersév éran ts qu’aucune difficulté n’a
pu décourager et au nom bre desquels il convient
de nomm er M. A. P eter, ingénieur d’arrondis­
sement.
BIENNE
Fraction socialiste au Conseil de Ville. — La
séance de la fraction p récéd an t la séance du
Conseil de Ville de jeudi 9 juin aura lieu m ardi
7 courant.
Le chef de fraction.
Pharmacie d'office du 4 au 11 ju in : Pharmacie
Coopérative, rue C entrale 45,
VILLERET
Grand concert. — Ce soir samedi 4 juin, à la
salle de la cure, un concert sera offert à la p o ­
pulation p ar le club des jeunes accordéonistes,
au profit des enfants d ’Espagne, Ce geste heu­
reux m érite une salle comble.
Des enfants souffrent m ille maux, de la guerre
terrible qui ensanglante leur m alheureux pays.
La terreur des bombardements, la faim, le froid,
nous ne les connaissons heureusem ent que de ré ­
cits. Dans ces récits, que deviennent les enfants,
innocentes victimes ? G énérations de demain,
quel jugement porteront-ils sur l ’hum anité ? Nous
ne le rechercherons pas. Mais une lueur de
bien, de beau, de bonté peut luire dans leur
épouvante. La Suisse, aux généreuses traditions,
leur apportera la vision si belle de la charité,
base de toutes les vertus.
Population de V illeret, votre proverbiale bien­
veillance peut et doit se m anifester dès demain.
Des jeunes gens nous le dem andent. L’en trée à ce
concert vous sera facile : A pportez une boîte de
conserve, lait condensé, du sucre, du cacao, du
chocolat, du savon, etc. Pour ceux que les cir­
constances em pêcheront d ’assister au concert,
des corbeilles seront déposées dans les magasins
du village, jusqu'au samedi 11 juin prochain, où
vous pourrez laisser votre offrande. Merci à tous.
Comité neutre suisse d ’aide aux enfants
espagnols. — Groupe de Villeret.
SAINT-IMIER
Une génisse furieuse. — M ercredi soir, à la
gare de Saint-Im ier, une génisse que l'on voulait
faire sortir d'un wagon pour conduire à l’alpage
est devenue subitem ent furieuse et a renversé un
domestique de l'établissem ent Bichsel, qui eut
une jambe fracturée. Il a été transporté à l'h ô ­
pital. Quant à la génisse, elle resta enfermée
dans le wagon jusqu'au jeudi m atin, m ais sa folie
n'ayant pas disparu, elle a dû être conduite aux
abattoirs.
Cinéma de la Paix. — Ce soir, à 29 h. 15 p ré­
cises, dernière séance du grand film : «Les derniers
jours de Pompéi », un spectacle unique à ne pas
manquer. A ttention : dimanche (Pentecôte), pas
de cinéma.
Samedi 4 Juin 1938.
.La Sentinelle.
N° 128. — 49me Année.
LES ELECTIONS DE DISTRICT
Préfet et Président du Tribunal
Ces deux fonctionnaires sont seuls candidats
pour les places qu’ils occupent ; aussi leur ré é­
lection se fera-t-elle tacitem ent, sans scrutin
populaire.
Election du Préposé aux poursuites
P our l'élection du préposé, les choses se pas­
sero n t moins sim plem ent que pour le tribunal
et ce ne sont pas les comités qui décideront
m ais le souverain, c'est-à-dire le peuple. Voici
la situation telle qu'elle se présentait vendredi
m atin : Le délai pour l'inscription des candidats
expirait jeudi soir à 18 heures. A n o tre connais­
sance, les candidats suivants se sont inscrits, ou
plus exactem ent ont été inscrits par un groupe
de dix citoyens : MM. Ed. Niffeler, commis gref­
fier à St-Im ier, présenté p ar le p arti libéral ;
Léon Challancin, employé à l'Office des pour­
suites et substitut du préposé, C ourtelary ; René
Langel, secrétaire-caissier municipal, C ourte­
lary ; R o bert Tschappât, secrétaire-caissier
municipal, Sonceboz ; Rod. D iener, comptable,
St-Im ier. Les quatre derniers sont présentés
sans désignation de p arti p ar un groupe d'élec­
teurs.
—
;------
LA C H A U X -P E -FO ND S
Collision
Hier, aux environs de midi, deux autos locloises sont entrées en collision au Crêt-du-Locle.
Il n'y a que des dégâts m atériels à déplorer.
Mauvaise farce
H ier soir, à 23 h. 55, la police locale a dressé
ra p p o rt contre deux individus qui se livraient
•à des dépradations contre des p o teaux signalisateurs, à la rue de l'H ôtel de ville.
Un appel du groupe d'Oxford
On nous écrit :
Le m iracle de la P entecôte peu t se renouveler,
ne le croyez-vous pas ? Mais pour cela, il faut
que les hommes soient prêts.
Il y a des hommes e t des femmes qui affir­
m ent que ce m iracle p eu t se renouveler. Ils en
ont fait l'expérience. Le Saint E sprit n’est pas
descendu sur leurs tête s sous formes de flammes
ou de colombe, ils ont reçu de Dieu un amour
to u t nouveau.
Ces hommes e t ces femmes, de toutes classes,
que le G roupe d'O xford réunit, ont fait l'ex p é­
rience d’une qualité de vie nouvelle, dont ils
vous feront p a rt dès ce soir, à 20 h. 15, à l’an­
cien Stand.
Un peu de précision dans une protestation
Nous avons dénoncé l'étrange situation dans
laquelle se m ettaien t ceux qui p ar leur publi­
cité p erm etten t à un certain J. H. dont nous
aurons encore à parler, de lancer ses venim eu­
ses attaques contre le P arti socialiste e t contre
nos syndicats, dans tous les. m énages de notre
ville. Qu'il soit avec l'au tre J-.-JH. — l'un vaut
l'a u tre — , partisan de la corporation plus ou
moins camouflée, qu'il soit ancré comme une
mule d'Espagne — de l’Espagne de son copain
F ranco de G uernica et de G ranollers — c'est
son affaire. Ce l'est moins de profiter d’un
« truc » pour faire distribuer sa prose dans tous
les m énages de notre ville. Ce l'est moins encore
quand en se donnant l'allure d’un m onsieur qui
renseigne largem ent, il escam ote l'essentiel et
déform e com plètem ent une affaire. N 'est-ce pas
ce quril fit récem m ent en om ettant ce qui jus­
tifie nos attaques contre l'au tre J. H., soit l'ac->
cusation ignoble qu'il lança contre le P arti so­
cialiste en disant que celui-ci cherche à con­
quérir le pouvoir afin' de pouvoir puiser dans
la caisse de l’E ta t dans des buts de politique
électorale.
Mais ce qui provoqua la plus grosse irritation
dans nos milieux, c'est que le Groupement des
gérants (et non l'A ssociation des in térêts im­
m obiliers comme nous l'avions dit) se fasse le
complice de la politique de M. J. H.
Ces messieurs, décidém ent, se m oquent du
m onde ouvrier de La C haux-de-Fonds et celuici entend le leur faire savoir e t sentir. S'ils
veulent se faire les complices dudit J. H., qu'ils
en tirent les conséquences !
E.-P. G.
Pour connaître Gérona
Le Petit Carnet de la Femme
Conférence publique avec projections, organisée
par les Amis de l'Espagne républicaine
M ercredi 8 juin, dans la grande salle du Cercle
Ouvrier, n o tre cher cam arade Albert DUPONT,
avocat e t dép u té au G rand Conseil de G enève,
nous p arlera de son to u t réc en t voyage en
Espagne e t nous dira ce qu 'est la ville de G é­
rona, la cité catalane adoptée par les Amis
suisses de l'Espagne républicaine.
U ne m agnifique collection de clichés précisera
notre connaissance de c e tte ville en faveur de
laquelle les travailleurs suisses s’a p p rê te n t à
faire joyeusem ent leur devoir de fidélité de
classe.
La conférence débutera à 20 h. 15.
Grand Meeting d ’information
sur la Conférence internationale des femmes
de Marseille
Le m ercredi 8 juin, salle de la F. O. M. H., à
20 h. 15, p arlero n t : 1. Mme B arraud : Forces
économ iques au service de la paix ; 2. Mme
E tienne : Forces spirituelles au service de la
paix ; 3. Mme M ayer-C oen : Q uestions intern a­
tionales (peuples opprim és, réfugiés, etc., etc.).
Dans le m onde entier, le congrès de M arseille
a suscité un profond intérêt. La conscience fé­
m inine internationale s’y e st m anifestée ; des
■liens puissants s'y sont créés en tre des femmes
ap p arten an t aux tendances les plus diverses.
Dan les tem ps troublés que nous vivons, les
questions qui sero n t tra ité e s à ce m eeting doi­
v en t in téresser tous les hommes comme toutes
les femmes, — E n trée libre.
Marchés
A l'instar d'autres villes, et sur la dem ande
form ulée p a r de nom breux m archands primeuristes fréquentant la Place et la rue du M arché,
la D irection de Police a décidé de clôturer, à
titre , d'essai, les m archés à 13 heures, au lieu
de 16 heures.
La période d'essai durera du 8 courant à la
fin du mois de juin. C et essai p erm ettra à la
clientèle, aux m archands et aux services com­
m unaux de se ren d re com pte si la clôture à 13
heures p eu t devenir définitive sans trop de p ré ­
judices.
Les m énagères de La Chaux-de-Fonds seront
donc bien inspirées en faisant, dès m ercredi 8
juin, leurs achats de fruits, légumes e t autres
articles, si possible le m atin.
Concert public
La m usique La Lyre donnera concert samedi,
soir, dès 20 h. 30, au P arc des Crêtet.s. F.n cas
de m auvais temps, renvoi au dimanche m atin,
à 11 heures.
Pharmacie d'office
La Pharm acie V uagneux fonctionnera comme
pharm acie d’office pour le dim anche 5 juin et
to u te la sem aine pour le service de nuit.
L'Officine No 2 des Pharm acies C oopératives,
Paix 72, sera ouverte dimanche, de 9 à 12 h.
Lundi de P entecôte, 6 juin, l'Officine No 1, rue
Neuve 9, sera ouverte toute la journée, e t l'O f­
ficine No 2, Paix 72, jusqu'à midi.
C O M M U N IQ U É S
G u e u le d’Amour à la Scala. — G u e u l e d ’A m o u r
c 'e s t l'histoire d 'u n g ra n d am our, h isto ire sim ple et
t e r r i b l e c o m m e la vie, p a r c e qu'i l e st d e s b o n h e u rs
im possible s, c ’e s t aussi l'histoire d 'u n chic ty pe, fa i­
ble, s in c è re e t hum ain. L 'œ u v r e c o m m e n c e d a n s la
joie e t la lum ière, d a n s les p a y s a g e s e nsoleillé s de
la belle P ro v e n c e .
Et, so u d a in le d r a m e survient,
bru tal, ra p id e , fatal. Si vous a im ez un film b i e n fait,
a u x b o n n e s p h o to g r a p h ie s , a u x ré p li q u e s v ives et
dire c te s, joué m a g i s t r a le m e n t c om m e l 'e s t celui-ci
p a r l'a d m i r a b l e J e a n Gab in, p a r M ireille Balin, p a r
R e n é L e fè v r e e t p a r la sp iritu e lle M a r g u e r i t e Deval, v e n e z vo ir sa ns h é s i te r à la S c a la G u e u le d Am o ur, u n e sp l e n d id e réussite.
La R é v o lt e a u C a p ito le. — L e C a p ito le p r o j e t t e
c e t t e s e m a in e L a R é v o lte , u n film a m é r ic a in de
g r a n d e classe. L 'a c ti o n se p a sse à S a n -Q u e n tin , l'un
des g ra n ds b a g n e s a m é ric a ins. Ce film d r a m a ti q u e
e t m o u v e m e n té est m e n é à u n e allure form id able.
U n e ré b e llio n a u b a g n e e t u n e c h a s se à l'hom m e
s o n t les clous d e c e film d 'u n e action é to u r d is s a n te .
L ’i n t e r p r é t a t i o n e s t e x c e ll e n te a v e c P a t O B rien et
H u m p h r e y B o g a r t e t l 'in t é r ê t n e faib lit p a s p e n d a n t
un seul in stan t. L a R é v o lt e p l a i r a a u x a m a t e u r s de
vra i ciném a.
La « Première » du cirque Knie
Nos lecteurs savent que le passage du
Cirque Knie dans notre ville coïncide
avec le 125m<= anniversaire de la fonda­
tion de la dynastie Knie. Il n’en fallait
pas davantage pour que la tenue habi­
tuelle des galas Knie subissent pour c e t­
te circonstance un éclat encore plus bril­
lant. C 'est à un véritable festival de lu­
m ière, d 'a rt plastique, de chorégraphie,
de science équestre, d'adresse acro b ati­
que et de gaité que le public a été con­
vié hier soir pour la rep résentation
inaugurale.
Program m e copieux, varié à souhait,
offrant un a ttra it im prévu et renouvelé.
Nous ne pouvons m alheureusem ent nous
a tta rd e r à chaque num éro et les com ­
m enter comme ils le m ériteraient. Englobons
dans un com plim ent sincère et enthousiaste tous
les artisans de ce spectacle de grande classe.
E xercice sur la corde anglaise et la grande cor­
de à la m anière des Knie, les perform ances de
dressage d'une douzaine de ravissants poneys
nains, D iana Loyal, avec ses m iraculeux pigeons
dressés, les exercices d'équitation et de danses
exécutés par Mlle Reserl et M. F rédy Knie, les
clow ns-virtuoses du patin, les Slatanach, e x tra ­
ordinaires exercices d'acrobatie sur cycles, les
slendides évolutions chorégraphiques d'une dou­
zaine de chevaux, la grande réalisation scénique
évoquant les O lym piades antiques et m odernes,
l'étonnant et savant dressage de 5 éléphants
(inédit jusqu'à ce jour), les éblouissantes et au-
Une infirmière « s a n s honne ur»
E t qu'a-t-elle fait ? Elle a fait parvenir, sans
l'ouvrir e t sans en connaître le contenu, une en­
veloppe ferm ée dans laquelle se trouvait une
autre lettre. E t c'est pourquoi cette femme de
59 ans, d'ailleurs m alade, a été condamnée à 2
années de trav au x forcés et 3 ans de p erte de
ses droits. Il convient d ’ajouter que la nurse
Emma B enkert a été présidente du Comité
d ’entreprise d'un hôpital d'enfants, fonctionnaire
d’un syndicat libre et m em bre du comité direc­
te u r de la caisse m aladie de la ville de Berlin.
De plus, c’est la prem ière infirm ière d'A llem a­
gne qui s'e st affiliée à un syndicat et elle a
toujours défendu les droits des travailleurs.
Alors, to u t s'explique !
Samedi, concert à la Maison du Peuple. — C 'est
donc ce soir, dès 20 h. 30, que le Club m ixte d 'a c ­
cordéons La Ruche donne un grand concert dans
la salle du C ercle ouvrier, à l'occasion de l'inau­
guration de son nouveau costum e. Program m e de
choix. Dès 23 heures, danse, avec perm ission ta r­
dive. P rix d 'en trée unique et populaire à toutes les
places.
A la Chapelle M éthodiste, rue du Progrès 36,
lundi soir, à 20 h., nous aurons le privilège d 'e n te n ­
d re à nouveau M. Léon C harpillod, ancien industriel,
nous ap p o rte r un m essage sur ce sujet : Q uatre te r ­
rains. Nous espérons qu'on viendra nom breux écou­
te r le tém oignage si convaincu et convainquant de
c et homme transform é p ar Dieu.
A l'Astoria. — A ujourd’hui à 15 h. 30, débuts du
célèbre o rchestre d'harm onica (musique à bouche).
Dix m usiciens-sous la direction d e Carlo D elure. A t­
tractio n unique en Europe. C oncert tous les jours,
après-m idi et soir.
CONVOCATIONS
LA C H A U X -D E -F O N D S . — Avant-Coureurs. —
Cours de flûte supprim é, — G roupe M atteotti, d é­
p a rt pour le chalet à 14 h, 30, à l'a rrê t du tram
de Bel-A ir. E xercices scouts et jeux divers.
G roupe C harles N aine, séance cet après-m idi • à
14 h., salle 7, M aison du Peuple. Tous présents.
— V.-C. Solidarité. — Dimanche, course aux Sagnettes. D ép art devant la M aison du Peuple à 8 h.
Se m unir de vivres. Invitation cordiale à tous.
— Jeunesse socialiste. — V enez tous au chalet sa­
m edi et dim anche, venez saluer les cam arades de
Bâle.
— Dames de la Vente de la « Senti ». — Le C o­
m ité de la V ente de la « S enti » est renvoyé au lun­
di 13 courant, p ar suite d e la fête de Pentecôte.
Chronique sportive
LES SPORTS DU DIMANCHE
Football ! Coupe du m onde, 4 juin, S uisse-A llemagne à Paris. 5 juin, France-B elgique, à P aris ;
T chécoslovaquie-H ollande, au H avre ; R oum anie-C uba, à T oulouse ; H ongrie-Indes N éerlandaises, à
Reim s ; B résil-Pologne, à Strasbourg ; Italie-N orvège, à M arseille.
Cyclism e : 5 juin, C ritérium in tern atio n al pour p ro ­
fessionnels, à L ausanne ; C ritérium poiir am ateurs,
à M onthey. C ircuit des 4 districts à Bellinzone. 6
juin, C ritérium pour professionnels, à Lugano. C our­
ses sur piste à Z uriçh-O erlikon. P aris-S t-E tienne (2
étapes), Lugo : Tour d e la Romagne.
Ski,: ,A K lausen, slalom gigantesque (lundi).
W allachek jouera cet après-midi à Paris
Nous apprenons que le joueur W allachek vient
d 'o b ten ir sa qualification pour les m atches de la
coupe du m onde. De ce fait, l'équipe suisse qui o pé­
re ra d ev an t l'A llem agne, c e t après-m idi à Paris, sera
ia même que celle qui a b a ttu l'A ngleterre.______
Calendrier historique
4 Juin
1783
1859
1876
1891
1895
1908
1920
1933
dacieuses évolutions au trapèze des sœ urs W etzel, et enfin l'intrépide et extraordinaire dres­
sage et exhibition de 18 anim aux féroces p ré ­
sentés par le célèbre dom pteur Court, ont sou­
levé sans cesse de fréquents et vifs applaudis­
sements.
Ce gala du jubilaire m érite de connaître un
gros succès chez nous. Le public de toute la
région ne m anquera pas d'encourager cette m a­
gnifique entreprise nationale.
Rappelons que le Cirque Knie n'a pas été au­
torisé à jouer demain dimanche — jour de P en­
tecôte — par contre, la m énagerie sera ouverte
au public tout le jour, dès 10 heures du m atin.
E. L.
Les frères M ontgolfier réussissent, à Annonay, leur prem ière expérience aérostatique
avec un ballon à air chaud de 12 mètres
de diamètre, qu'ils ont confectionné et qui
s'élève en 20 minutes à 500 m. de hauteur.
N apoléon III rem porte sur les Autrichiens,
près de Magenta, une victoire qui lui ouvre
les portes de Milan.
Abdul-Aziz, 32me sultan ottom an, après
avoir opéré quelques sages réformes dans
l'adm inistration de son empire, devient la
victime d'une révolution et est étranglé
dans son palais de Tschyragan.
Ouverture de la basilique du Sacré-Cœur,
construite à P aris sur le sommet de la
colline de M ontm artre.
Le Dr Calmette, de l'In stitu t Pasteur de
Lille, découvre un sérum contre le venin
des serpents.
A Paris, translation des cendres d'Emile
Zola au Panthéon.
Le traité de paix des puissances de l’En­
tente avec la Hongrie est signé au Grand
Trianon, à Versailles.
Le dimanche de Pentecôte, l'express ParisLe Croisic déraille en pleine vitesse, à
7 km. de Nantes. On compte 14 m orts et
une centaine de blessés, par suite de la
chute des voitures au bas du talus de la
voie ferrée.
A ltlt.
en m.
Stations
280
543
587
1543
e3 2
394
475
1109
568
995
450
208
276
439
398
482
505
673
1856
(07
B â le .........................
B e r n e ......................
.C o ire.......................
D a v o s......................
F r i b o u r g ...............
G e n è v e ..................
C l a r i s ......................
G œ c h e n e n .............
I n t e r l a U e n ...........
La C h x -d e-F o n d s
L a u s a n n e ...............
L o c a r n o .................
L u g a n o ..................
L u c e r n e ................
M o n t r e u r ..............
N e u e n à te l .............
H a g a tz ....................
S t - G a l l ...................
b a in t- M o r itz .......
b c n a tln o u s e .........
:ia s -liris H Q i6 m
%37
562
389
1609
b ie r re ..................
f h o u n e .................
V evey......................
Z e r m a t t ,...
41C
Z a n c h ..» .M iM ,
le m p .
c e n tig .
9
7
7
0
7
11
7
11
8
8
12
14
12
13
12
10
10
13
1
8
5
10
9
11
2
8
l'em p ?
Ven:
Q q. nuages
C a lm e
Bise
C a lm e
0
»
T r è s b eau
Q q. n u a g e s
b
T rè s b e a u
»
»
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D
>
»
0
N é b u le u x
T rès b eau
h
»
B
D
Q q. n u a g e s
i’rè s b e a u
»
»
»
u
»
fi
fi
»
»
O
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Q q. n u ag es
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M ais, su iv an t inconsciem m ent ce tte association
d ’idées, elle se d em an d a :
— C om m ent se fait-il que m a ta n te ne reçoive
jam ais la v isite de ses voisins ?... E n dehors de
ce m o nsieur D orm euil, il d o it y en avoir de son
rang, d o n t j ’ignore les nom s e t qui e x iste n t ce­
p en d a n t I C eux de la C lo seraie, p a r exem ple ?
C ette p ro p rié té est p o u rta n t to u te proche, et ma
tan te en co n n a ît les gens, p u isq u e le u r am i — ou
leur p a re n t — m ’a d it avoir é té reçu, autrefois,
à B eauval... O n d ir a it que, m a in ten an t, i! ne
vient p lus jam ais p ersonne, ici...
E lle so u p ira, re g a rd a la cim e du h être p o u r­
pre qui se b a la n ç a it d ev a n t sa fenêtre, et elle
p ensa encore :
— C ’est dom m age !... C 'est si triste , ici !.’.. La
m aison est endorm ie... v raim en t le château de
la Belle au B ois dorm ant... m ais san s la B elle
et sans l’au d a cieu x v isite u r !
E lle se re to u rn a p o u r s o r tir e t ses yeux eu re n t
m achinalem ent u n d e rn ie r re g a rd vers la glace.
Le visage frais, en c a d ré de boucles brunes,
qui s ’y reflétait, eu t un so u rire de co q u e tte rie
satisfaite.
— S ans la B elle ? P e u t-ê tre pas... M ais, — le
sourire s'effaça, — m ais q u ’im p o rte !... La B elle
dorm ira to u jo u rs, p u isq u 'il n 'y a pas de prince
charm ant p o u r la rév e ille r !...
Le so u rire av ait d isp a ru des lèvres rouges ;
néanmoins, les yeu x som bres re sta ie n t b rilla n ts
sous les longs cils.
C'est d'un p a s léger et p resq u e sur la pointe
des pieds que la jeune fille d esce n d it l'esc alier aux
larges m arches de m arbre. E lle o u v rit sans b ru it
la lourde p o rte et, p lein e d 'a rd e n te jeunesse,' elle
bondit allègrem ent d an s le parc...
Sylvane sc dirigea, com m e d 'h ab itu d e, vers la
rivière par une allée étro ite, to u te v erte d ’herhes
indisciplinées, sous les grands arb res qui en fai­
saient une so rte de tunnel obscur.
Le p arc e n tie r é ta it à l'abandon.
Mme de B eauval ne s'o cc u p ait p as p lu s de ses
vastes pelouses que de ses a u tre s biens e t même
de quoi que ce soit au m onde, en d eh o rs d'elle.
Elle ne p a rc o u ra it jam ais ses m erveilleuses allées
et les Lepic, estim an t que le p a rc n 'é ta it pas un
« rapport », d irig eaien t tous les so in s du ja rd in ie r
vers le p o tag er e t la issa ien t to u t le re ste inculte.
D ’ailleurs, ce que les g ran d e s pelo u ses e t les
beaux arbres p erd a ien t en raffin em en t de civili­
sation, ils le regagnaient en sp le n d e u r sauvage et
pittoresque.
L 'allée que suivait S ylvane o b liq u a it vers la
àuche en co n to u rn a n t un léger p ro m o n to ire. A vant
'e franchir ce point, la jeune fille s 'a rrê ta un
instant pour jo u ir du spectacle m agnifique de
cet océan de verdure, p iqueté de feux, sous un
fond d ’azur im m aculé.
>.’.<iiiiiHiiiiiiiiiitii!iiii!i;fiiiiiiii;iiliiiiiliiiiiiiiiiiiiifiiif'ifiniiiiiiiniiiiiiiiiiiMiiiinii>
1938
N° 5.
A l’ex tré m ité du co u lo ir de feu illag e som bre,
c 'é ta it u n éblo u issem en t de lum ière, le soleil se
re flé ta n t et jo u a n t de to u s ses feux su r la calm e
riv ière sem ée d e n én u p h ars.
A cet en d ro it, le long ru b an d ’arg e n t de l'eau
fo rm ait u n coude élarg i com m e un p e tit étang
e t les g ran d e s feu illes v ertes avec les douces
c o ro lles b lanches y d o rm aien t en p a ix d an s la
lum ière.
S ylvane s’av a n ça it d ’u n p as len t, le visage p re s­
que recueilli, c a r ce lieu a v a it p o u r elle qu elq u e
chose d e m y stérieu x e t d ’invinciblem ent a ttira n t.
P uis, ap rè s une cen tain e d e m ètres, elle re p a r­
ta it, p arce q u ’au b o u t d e c e tte a llée se tro u v a it
son u n iq u e d istra c tio n : u n vieux b atea u à fond
p lat, assez d élab ré e t d év ern i. L a b arq u e ne p r e ­
n a it p a s l ’eau e t p o u v ait en co re faire un bon
usage, en tre des m ain s ex p ertes.
L a jeune fille é ta it une ex cellen te ram eu se e t
e lle tir a it de ce v étu ste esquif le m axim um de
v itesse q u 'il é ta it p o ssib le d ’en tire r.
E lle av a it p ris en A n g le te rre le g oût du can o ­
tage, et la d éco u v erte d e ce b ateau abandonné,
d o n t p erso n n e ne sem b lait se soucier, av a it été
une joie p o u r elle.
*
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$
Seule, d an s son b ateau , d an s ce coin sp len d id e
où le silen ce n 'é ta it co u p é que p a r le c h a n t
joyeux des oiseaux, le bru issem en t des insectes
e t le cla p o tis de l'ea u fo u ettée p a r les ram es,
l'o rp h e lin e se s e n ta it heureuse.
C ’é ta it un m om ent de d éten te , l'in s ta n t d éli- V
cieux où elle o u b lia it to u t ce que son ex istence
d 'e n fa n t d élaissée a v a it de tris te e t où e lle se
la issa it a lle r à la joie d e vivre san s p en ser.
C e jo u r-là, cep en d an t, com me elle tir a it a llè ­
g rem en t les avirons, elle en te n d it to u t à coup un
chant, co n tu s d 'ab o rd , p u is qui se p ré c isa : un e
voix grave e t m élo d ieu se d é ta illa it les p aro le s
d 'u n e m élo d ie à la m ode.
S u rp rise e t in triguée, c a r elle n ’a v a it jam ais
re n c o n tré p erso n n e en ce lieu d ésert, elle a rrê ta
un in sta n t son em b arcatio n et p rê ta l'o re ille.
E tre in te p a r un jo y eu x p re sse n tim e n t qui fai­
s a it b a ttre son cœ ur, elle re sta it figée su r place.
E t elle so n g eait :
— De l'a u tre côté de la rivière, ce d o it ê tre la
C lo seraie... La C lo seraie !... S erait-il p o ssib le
que...
M ais u ne so rte de p u d eu r l'em pêcha de p réc i­
ser sa pensée.
A u co n traire, elle essay a d e se p e rsu a d e r
q u 'elle n e co n n a issa it pas, q u 'elle ne p o u v a it pas
co n n a ître le ch a n te u r.
— J e suis folle !... Mon im agination vagabonde
tro p , v éritab le m en t l
( A suivre.)
A c t u a l it é s P a r a m o u n t
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Le naufrage de Sylvane
* par C l a i r e D u V c u z i t
*
( S u ite )
T ro is sem aines av aien t passé...
T ro is sem aines de guerre, de lu ttes com plexes
e t sournoises, où M me L epic ne p re n a it l'offensive
d irec te que p ru d em m en t et seu lem en t lorsqu elle
é ta it seu le avec l'o rp h elin e. A lo rs, sous to u s les
p réte x tes, c 'é ta ie n t des rem arq u es acerbes et des
g ro n d eries, san s rim e ni raiso n . T o u t é ta it m atière
à critiq u es, depuis la longueur des m anches de la
jeune fille ou la h au te u r de ses ta lo n s, ju sq u 'à la
chanson q u 'elle fre d o n n a it ou l'h e u re à laq u elle
elle r e n tra it de ses p ro m en ad es.
C es rem o n tran ces, en général, to m b aien t à p lat.
S ylvane n e ré a g issa it pas.
E lle re g a rd a it la g o u v ern an te com m e une so rte
d e phénom ène assez com ique, sinon am usant. C ette
p e tite femm e co u rte, au nez p o in tu so u s les lu n et­
tes, to u jo u rs agitée, to u jo u rs p rê te à se ré p a n d re
en rep ro ch es, n 'a v a it d 'ab o rd éveillé que sa cu rio ­
sité un peu m éfiante.
E lle se ra p p e la it bien les réflex io n s de Ja cq u es
D orm euil et l'esp èce de reco m m an d atio n q u 'il lui
a v a it faite à p ro p o s de la femme de confiance de
sa ta n te ; m ais elle ne v o y ait v raim en t pas, en ce
m om ent, de quoi elle eû t pu se m éfier.
C e p en d an t, le p a rti-p ris de la bonne femme de
tro u v er m al to u t ce q u 'elle fa isa it en n u y ait d a v a n ­
ta g e Sylvane... E lle s ’a g a ç a it d e ses réflex io n s
rid ic u les e t elle év itait, avec le p lu s de soin p o s­
sible de se tro u v er su r son passage, puisque celleci n 'a v a it qu e de m au v ais co m p lim en ts à lui
ad resser.
E n tre la jeune fille e t sa ta n te to u jo u rs m alade,
Mme Lepic a v a it ad o p té une double ta ctiq u e E lle
av ait, avec de longs et p a th é tiq u e s disco u rs, in te r­
d it à l'affectu eu se S ylvane l’accès de la cham bre
de M me de B eauval... Ne fallait-il p as év iter to u t
b ru it, to u te ag itatio n , to u te ém otion à la chère
m a lad e !
— U ne m a lad e qu e vous avez d é jà failli tu er,
le jo u r de v o tre arriv ée, m a p etite , n e l'o u b liez
p as !... D ieu sa it quels so in s j'a i dû p ro d ig u e r à la
ch ère cousine p o u r la re m e ttre du tro u b le causé
p a r v o tre folle im prudence... C ela ne p eu t se r e ­
n o u v eler e t vous ne devez, sous aucun p ré te x te ,
e n tre r chez v o tre tan te... C 'est co m p ris !
C ette fois, S y lvane fu t peinée. E lle ép ro u v ait
une rée lle sy m p ath ie p o u r sa ta n te G hislaine.
C ette p a re n te au x tr a its fins e t doux, ém aciée,
isolée dans sa souffrance et détach ée de to u t ce
qui 1 en to u ra it, a ttir a it invinciblem ent la te n d resse
d o n t son jeune cœ u r é ta it p lein et qui ne tro u v a it
n u lle p a r t aille u rs à s'ép an ch er. E t puis, elle sen­
ta it obscurém ent que la cousine L epic ne d isa it
p as la vérité, et elle av a it ten té, p lu sieu rs fois,
d 'in te rro g e r la cuisinière.
— Q uelle e s t donc au ju ste la m alad ie de m a
ta n te ? V ous devez le savoir, vous, E m e stin e ?
— O u i-d a ! J e ne suis pas m édecin ! fit la brav e
fille sans s'ém ouvoir.
-— Ju ste m e n t ! p ro te sta S ylvane ; le d o cteu r ne
v ien t jam ais.
— P ro b ab le que sa présen ce n 'e s t p a s nécessaire
ou que M adam e n e veut p as le voir,
— Ça, je n 'en crois rien !
E lle a jo u ta p resq u e a u ssitô t :
— J e n e co m p ren d s p as q u 'o n laisse m a vieille
p a re n te d an s un tel isolem ent ! J ’ai l’im pression
q u 'elle s ’étio le e t s 'é te in t peu à p eu com me une
p la n te p riv ée d ’air,
— C 'est ben possible, m ais nous n 'y pouvons
rien, p uisque celle qui la soigne n 'a rien obtenu
d 'a u tre , jusqu'ici.
— A h ! oui ! celle qui la soigne !... V oyez-vous,
E rn estin e, a jo u ta -t-e lle en b aissan t la voix. C ’e st
p e u t-ê tre une idée qu e je m e fais, m ais je crois
qu'il n 'y a p erso n n e d o n t la sa n té ré sis te ra it à des
« soins p a re ils » !... Il n 'y a q u 'u n é ta t trè s grave
qui m otive u ne telle so litu d e ; m ais, o rd in a ire ­
m ent, une cu re de silence et d 'iso lem en t ne d o it
d u re r que q u elques jo u rs !
E lle av ait eu u n é c la ir de colère dans les yeux,
ca r elle s e n ta it obscu rém en t que la dam e L epic
sé q u estra it, de son p ro p re chef, la m alheureuse
ch âtelain e.
E rn e stin e h o ch a it la tê te avec philosophie.
— F a u t pas vous m o n ter com m e ça, m adem oi­
selle ; vous n 'y pouvez rien !... A llez, c 'e s t p lu tô t
ce rtain qu elle e s t m alade, v o tre ta n te ; sa n s ça,
e lle re s te ra it pas d an s sa cham bre... elle y est p as
attach ée, bien sû r !
E t la se rv a n te s’élo ig n ait avec un haussem ent
d 'ép a u les significatif.
— Ces jeunes dem oiselles, g rom m elait-elle en
elle-m êm e, ça ne co n n a ît rien à rien e t ça v o u d rait
go u v ern er le m onde ! Si sa ta n te v eu t p as voir
les gens, c 'e st d 'ia faute d 'p ersonne... E t q u 'est-ce
q u ’a v o u d ra it y changer, pis q u'on est ben tr a n ­
q u ille com m e ça ?
Il é ta it d e to u te évidence que la b rav e E rn e stin e
n 'a im a it p as les co m p licatio n s e t que, du m om ent
qu elle ne so u ffrait p as p erso n n e lle m en t de l’iso­
lem ent de sa p a tro n n e , elle s ’en d ésin téressait.
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Ce couple niMon-Berru. rivalisant d’hum our, conslUue a n aMraM hors de K»alr
D U R IR E
>•.. - •- 'k ’L - .
E N C O R E D U R IR E
•
y
;
CONCERT
11
1J
_
1
s
m
s
9575
marina
La o h .- d e - P d s
S e reoom m ande.
A VENDRE
petit immeuble contenant café de rap­
port situé à La Chaux-de-Fonds. — S’a­
dresser sous chiffre 9545, au bureau
9545
de «LA SENTINELLE».
Je soussigné remercie toutes les personnes
qui m’ont témoigné leur confiance durant
les 7 ans que je fus représentant des C a lo s
C in ey d e p r o v e n a n c e f r a n ç a is e .
Je les avise que j’ai cessé au 1er avril der­
nier cette représentation, pour me vouer à
celle des C a lo r ifè r e s d ’n n s y s t è m e
a b s o lu m e n t id e n tiq u e m a r q u e D o n z é
f r è r e s de fabrication solide et complète­
ment suisse.
Je ne doute pas que mon honorable clien­
tèle et le public en général continuent à
m’accorder la confiance que je sollicite.
Numa DONZÉ, Paix 69
La Chaux-de-Fonds - Téléphone 2 2 . 7 5 8
Nous référant à l’article
ci-dessus, nous avisons no­
tre clientèle et le public,
que notre frère N u m a
collaborera à l’avenir avec
nous pour la vente des
C a lo r ifè r e s m a r q u e
D .F ., se fabriquant à Klus
(Soleure), avec une fonte
de qualité et un soin de
fabrication qui ne laissent
absolument rien à désirer.
Aussi espérons-nous que
^ nos C a lo s O. F . f a it s
’^ a v e e d e s m a t iè r e s e t
d e la m a in -d ’œ u v r e
c o m p lè te m e n t s u i s s e s
rencontreront la faveur du public.
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DONZÉ Frères,
La Chaux-de-Fonds
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D i m a n c h e o Juin, d é s 11 h e u r e s e t 1B h . 3 0 e t 2 0 h e u r e s
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Location : En vêts 41 - T éléphône 31.315
I
Mais Sylvane avait une autre conception de ses
devoirs vis-à-vis de sa tante G hislaine et, quand
Mme Lepic p réten d ait lui interdire la chambre de
la m alade, l ’orpheline sentait confusément en son
for intérieur des révoltes s'am onceler.
Quelque chose lui d isait que sa présence était
bien loin d 'être pénible à sa vieille parente... au
contraire, une auditrice affectueuse réconforte et
encourage... su rto u t que les yeux de sa tan te se
m ontraient pour elle si bienveillants.
Ah ! comme elle aurait pu d istraire la m al­
heureuse châtelaine, si on lui avait perm is de la
soigner ! Une heure de lecture reposante, un p ro ­
menade à petits pas autour de la pelouse, une
sieste à l'ombre des grands arbres du parc, un tra ­
vail auquel elle au rait fait quelques points p ar
jour et qui, peu à peu, au rait pris tournure ; quel­
ques lettres am icales qu'elle aurait écrites pour
elle et d 'autres qu'elle au rait reçues et lues avec
plaisir... P lus tard, enfin, quelques visites... rares,
courtes, espacées, m ais qui auraient embelli la vie
de la vieille dame et peuplé son souvenir.
A h ! comme Sylvane im aginait un beau p ro ­
gramme de p e tits soins, de distractions... pour
faire ren aître le sourire, forcer la pensée, ram e­
ner la volonté... une véritable cure de rééducation
morale... un retour à la norme... une résurrection
à la vie, en un mot I
Quand elle pensait à to u t ce qu'elle voulait en­
treprendre pour le bonheur de sa tante, la jeune
fille se dem andait si ce n 'é ta it pas la destinée
qui l'avait envoyée au château de Beauval pour y
accom plir une mission déterm inée, et elle se fai­
sait alors un serm ent : celui de ne pas laisser p as­
ser l'occasion d'intervenir, si celle-ci se présentait.
Cependant, la jeune fille n 'o sait enfreindre ou­
vertem ent les si im pressionnantes défenses de
Mme Lepic ; elle sentait trop combien, en cas d'anicroohe, la méchante femme l'au rait im pitoyable­
ment rendue responsable de toute aggravation
dans l'é ta t de la m alade.
Sylvane, prudem m ent, se contentait de guetter
les événements et d 'atten d re son heure.
Mais pendant qu'avec regret elle se tenait ainsi
à l'écart, l'odieuse gouvernante ne p erd ait aucune
occasion, auprès de Mme de Beauval, d'insinuer
de m échantes choses sur l'innocente enfant.
— Cette p etite n 'a guère de coeur, vraim ent !
affirm ait-elle avec une feinte compassion. Jam ais
elle n 'a eu l'idée de venir vous tenir compagnie...
On ne la voit que pour les repas... Oh ! pour cela,
elle est toujours prête !... Certes, à son âge, on a
faim ! Mais le reste du temps, M adem oiselle se
promène... Dieu sait où ! Ou bien elle dévore des
livres, des liv re s .. quels livres ?... Ce n 'est pas à
moi de surveiller ses lectures !... Mais le résu ltat
de to u t ceci, c'est qu’elle vous laisse toujours
seule, ma pauvre Ghislaine !... Cette fille est un
petit m onstre de sécheresse et d'égoïsme, en
vérité.
E t la m alveillante bonne femme haussait les
épaules avec un sourire acerbe et venimeux.
La vieille tan te ne répondait même pas, indif­
férente en apparence à cela comme à tout.
Cependant, le vague pressentim ent de Sylvane
ne la trom pait pas ; sa présence auprès de la ma­
lade était peut-être la seule chose qui au rait pu
faire so rtir la pauvre femme de son rêve doulou­
reux e t lointain.
Parfois, pendant les repas, — seul terrain de
rencontre autorisé par la terrible gouvernante, —
le regard de la châtelaine s'a tta rd a it avec une
sorte d 'atten tio n sur le visage de la nièce, comme
si elle eût cherché une ressemblance.
Sylvane essayait alors de lui parler, de l'inté­
resser à quelque chose. M ais toute tentative de
conversation directe était im m édiatem ent coupée
par la voix aigre et sèche de Mme Lepic, qui
n'osait pas tout à fait dire à « cette fille » :
— Les enfants bien élevés ne p arlen t pas à
table.
Une telle rem arque eût été trop ridicule ! La
m atrone se contentait de couper la parole à l'in­
truse, sans aucun souci de se m ontrer elle-même
fort mal élevée.
Q uant à Pépin, il se renferm ait dans un mutisme
hostile et une sournoise réserve.
En somme, ces trois semaines de guerre avaient
été, pour les Lepic, tro is semaines de temps perdu.
Le résu ltat visé, qui était de dégoûter Sylvane de
la vie à Beauval et de l'obliger à fuir, n'était nul­
lement atteint.
La jeune fille ne pensait même pas à partir,
comme nous venons de le dire plus haut. Certes,
elle ne s'am usait guère en ce beau château où. la
plupart du temps, elle ne rencontrait que des visa­
ges revêches ; m ais elle s'y é ta it arrangé une pe­
tite existence à part, assez supportable. En dehors
de l'ennui des rencontres inévitables avec la mère
et le fils Lepic, ceux-ci n'existaient pas pour elle.
Ils étaient à ses yeux comme des meubles très
laids dont on ne pouvait se séparer, m ais qu'elle
évitait de regarder, tout sim plem ent parce qu'elle
ne les aim ait pas. D ’un autre côté, puisque Mme
Lepic la surveillait e t l'em pêchait de voir sa
tante, le seul être sym pathique de la maison, elle
s'arrangeait pour n'y voir personne et passait au
dehors le plus de temps possible
Pourquoi aurait-elle quitté Beauval, son seul
refuge naturel ?... La maison de sa tante ne reirésentait-elle pas, pour l’orpheline, l'unique asile
amilial qui lui fût norm alem ent ouvert ?
D 'autre p a rt, comme tous les êtres jeunes et
sincères, Sylvane aim ait profondém ent la n ature j
?
-
S son âme était ardem m ent concentrée sur ce qui
Iv charm ait son regard : les bois, la rivière, les plai­
nes vallonnées jusqu’aux confins de l’horizon, les
collines boisées où les noirs sapins dressaient
j1 leurs têtes pyram idales, le pittoresque village ta s­
sé au creux d'un vallon, le clocher de l'église si
fièrem ent dressé par-dessus les toits rouges, toute
cette atm osphère de paix saine et tranquille que
représente la pleine campagne autour d'une m i­
nuscule bourgade.
Lorsque l'orpheline p a rta it pour une de ces
m erveilleuses prom enades, elle oubliait com plète­
m ent la dame Lepic et son lourdaud de Pépin !
A près le grand silence du château engourdi, elle
éprouvait le besoin de courir, de galoper, comme
un jeune animal qui, tout à coup, aurait rompu
sa chaîne ; et, ce moment d'anim ation passé, rien
ne lui paraissait m eilleur que de s'asseoir au bord
de l'eau pour y rêver...
Non, certes, Sylvane ne songeait pas à quitter
Beauval.
P a rtir pour aller où ? R etourner à la pension ?
Ah ! non ! Sylvane en avait assez !
A ller chez son tuteur ? Celui-ci ne tenait pas à
s'occuper d'elle, qui é tait sans fortune ; et, d 'ail­
leurs, la m aison toujours vide de ce vieux garçon
était encore plus triste que Beauval.
E t puis... et puis ?
E t puis, si Sylvane avait osé lire tout au fond
d'elle-même, elle au rait dut s'avouer que, depuis
<r trois semaines, elle avait attendu quelque chose...
Que, depuis trois semaines, si elle avait supporté
tous les ennuis, toutes les brim ades et toutes les
attaques des Lepic sans même vouloir les rem ar­
quer et s'en fâcher, si même elle n'en avait pas
véritablem ent souffert, c'est que, inconsciemment,
i.i sa pensée était ailleurs...
Il ne se pouvait pas qu'on ne reçoive jamais
personne au château ?
Le jeune autom obiliste qui l'avait conduite à
Beauval ne lui avait-il pas affirmé y avoir été
invité autrefois ?
Donc...
Elle n'osait pas conclure, mais sa physionomie
s'illum inait en un délicieux sourire.
La campagne était belle en ce début de mai.
Le printem ps chantait dans les bois, sur la rivière
aux nénuphars... et dans l'âm e de l'orpheline !
Mme Lepic pouvait faire toutes les réflexions
désagréables que ses ténébreux projets lui suggé­
raient ; tout son machiavélisme s'ém ousserait con­
tre la lumière intérieure qui, depuis quelque
temps, illum inait l'âme de Sylvane.
C 'est que, tim ide encore et ignoré d'elle-même,
un jeune espoir était né inconsciemment dans son
coeur !
19
Or, en ce bel après-m idi de mai, la jeune fille
se sentait un grand besoin de voir des fleurs, des
feuilles naissantes, du ciel bleu, et de respirer
librem ent l'a ir embaumé des bois aux bourgeons
neufs.
A près un déjeuner assez morose, elle était mon­
tée dans sa minuscule cham brette et, devant le
m iroir terni, avait soigneusement vérifié sa coif­
fure et sa toilette. Une boucle refaite, un nuage
de poudre, une légère touche de rouge sur les
lèvres... voilà ! Le jeune visage apparaissait clair,
rose et frais, to u t illuminé par l'éclat des grands
yeux sombres qui n'avaient besoin de nul bistre
p o u r briller comme des escarboucles.
Elle q u itta rapidem ent sa petite robe grise à
manches longues, la seule où Mme Lepic ne pou­
vait trouver m atière à critique et qu'elle m ettait
m aintenant à chaque repas, pour éviter les rem ar­
ques m ordantes et fastidieuses de la dame.
P our sortir, ce jour-là, elle fit toilette, cepen­
dant. Elle revêtit un souple costume de sport en
tricot blanc, qui lui laissait la liberté des bras.
A utour de son cou nu, elle noua un foulard de
soie rose et orange. C 'était une harm onie très dou­
ce qui m ettait adm irablem ent en valeur son teint
clair et les reflets chauds de ses boucles brunes.
De nouveau, elle jeta un regard vers la glace
étroite qui décorait sa chambre. A près avoir con­
templé son image, elle eut un sourire ironique.
— Est-ce que je ne suis pas un peu folle de
m 'habiller aussi soigneusement ?... Serait-ce pour
les vaches du père B ertrand ?... ou pour les din­
dons de M arotte ?... C 'est bien de la peine per­
due... E t pourquoi, vraim ent ! pourquoi ?
E lle n'osa pas ajouter :
— Pour qui ?...
Elle eût peut-être craint, sans vouloir se l'a ­
vouer. de voir passer devant ses yeux clos un
regard bleu... un regard étrangem ent clair dans
un visage bronzé... un regard qui hantait parfois
son souvenir, m ais qu'elle n ’avait plus jamais
rencontré, en réalité, depuis le jour de son esca­
pade.
Et, elle eût encore m oins voulu le reconnaître,
cela commençait à l'énerver singulièrem ent de ne
pas avoir revu, de loin, certaine silhouette inoubliée... peut-être même cette absence totale d'un
habitant de la région qu'elle eût dû normalement
rencontrer à tout bout de champ, lui devenait-elle
un peu pénible...
En dépit de ses efforts pour se le dissimuler,
la jeune fille se rendait compte que là était la
cause réelle du tenace espoir qui accompagnait
chacune de ses sorties, comme aussi de la petite
déception qui assom brissait un peu chaque retour.
Elle n'avait donc pas osé préciser :
,— P our qui ?...
N° 128. — 49me Année.
LA SENTINELLE
S a m e d i 4 J u in 1 9 3 8 .
N o t r e R a d i» o - B u l l e t i n
Vous entendrez aujourd'hui :
Sottens ! 12 h. 30, d ern ières nouvelles. 12 h. 40,
disques. 14 heures, M anon, opdra-com ique en 5 a c ­
tes, de M assenet, 16 h. 55, re p o rta g e du m atch
Suisse-A llem agne. 19 h., rad io -cau series. 19 h. 50,
dernières nouvelles. 20 h., o rch e stre av ec le co n ­
cours de Mme V éréna B runner, soprano. 21 h. 15,
Pourquoi pafs moi ? sk etch radiophonique. 21 h. 45,
quelques airs de ballet.
Beromunster : 12 h., 12 h. 40, disques. 13 h. 45,
ballades chantées. 16 h. 30, disques. 16 h. 55, re p o r­
tage sportif. 19 h, 15, disques. 19 h. 55, le sex tu o r
de Bâle. 20 h, 30, com édie paysanne. 21 h. 30, suite
du concert.
Emissions à l'étranger : 20 h., program m e régional
anglais : O rchestre Philharm onique de Birmingham.
20 h. 15, P aris PTT, M arseille : M ireille, o p éra-co ­
mique, Ch. G ounod. 20 h. 30, Nice, R ennes, S tra s­
bourg : C oncert sym phonique p a r l'O rch estre nartional. 20 h, 30, Luxem bourg : M usic-hall. 20 h. 30,
B ordeaux, Lyon, R adio-P aris : S o irée
to u rn an te.
22 h., P oste parisien : C abaret.
T élédiffusion: 12 h., 13 h., 13 h. 30, 14 h., 14 h.
45, 16 h. 30, 18 h, 30, 19 h., concert. 20 h. 30, soi­
rée tournante.
Vous en ten d rez dim anche :
S o tte n s : 10 h., culte p ro te sta n t. 11 h. 15, gramoconcert. 12 h. 30, dern ières nouvelles. 12 h. 40, d is­
ques. 14 h. 30, rep o rta g e cycliste. 18 h., disques.
18 h. 30, causerie religieuse p ro testa n te . 19 h., dis­
ques. 19 h. 50, d ern ières nouvelles. 20 h., le d im an­
che sportif. 20 h. 20, c o n c ert p a r l'O rch estre R a ­
dio Suisse rom ande. 21 h.. V isite de. Noces, pièce
en 1 acte. 21 h. 45, suite du concert. 22 h, 15, mu­
sique de danse.
Beromunster i 9 h. 30, m usique religieuse. 9 h. 50,
chants religieux. 10 h., culte catholique. 10 h. 45,
concert. 12 h. 30, d ern iè re s nouvelles. 12 h. 40,
suite du concert. 13 h. 10, c o n cert p a r l'H arm onie
m unicipale de B erne. 14 h. 10, ch an ts de jodel. 14 h.
30, rép étitio n de l'ém ission radio-scol., 15 h., musique
populaire. 16 h., m usique p o pu laire suisse. 17 h.,
culte p ro testan t. 17 h. 45, ch an ts populaires, 18 h.
10 à 19 h. 44, variétés. 19 h. 45, nouvelles e t infor­
m ations sportives. 20 h. 15, T itus, o p éra en 2 a c ­
tes. 21 h. 25, sonate. 21 h. 55, R adio-orchestre.
Em issions à l'é tra n g e r: 20 h. 30, L ille : W erther,
opéra-com ique, 20 h, 30, P aris PT T : T h éâtre.
0
Vous en ten d rez lundi :
S ottens : 12 h. 30, d ern ières nouvelles. 12 h. 40,
disques. 18 h., m usique de jazz. 19 h. 15, m icro-m a­
gazine. 19 h. 50, d ern ières nouvelles. 20 h., la demiheure Bob Engel. 20 h. 30, Fridolin et son copain.
20 h. 45, concert. 21 h. 15, ém ission pour les Suisses
à l'étran g er.
B ero m u n ster: 11 h., concert. 12 h . 30, dernières,
nouvelles. 12 h. 40, concert, 19 h. 45, d ern ières nou­
velles e t inform ations sportives. 20 h., D er K obold
im O bjekt, suite radio p h o n iq u e gaie. 21 h. 15, émis­
sion pour les Suisses à l’étranger.
SAMEDI 4 juin,
à
»
1%
15 h. 3 0 d é b u t e r a à
L’ASTORIA
le c é lè b r e o rc h e s tre
#
CARM DELURE
ET SES VIRTUOSES
»
10 musiciens
4
HARMONICA (Musique à bouche)
A ttrac tio n u n iq u e e n E u ro p e . C o n c e r t
t o u s l e s j o u r s , a p rè s -m id i et so ir
P A R I S A n v e r s M e r d u IVord
B a lt i q u e - L e n i n g r a d - MOS­
COU - A ' e g o r c l o j e - V u r s o v l c B erlln -P aris.
Tout com pris : P A R I S -P A R IS
U. R. S. S.
a u U s 's e s
R e n s e i g n e m e n t s et i n s c r i p t i o n s : C o m i t é r o m a n d AUS,
case Gare 2 76 , L a u sa n n e
Ou A. U . S . v o y a g e s . 20, r u e d u Mail, P a r is (2*). ( c h è ­
q u e p o s t a l L e b r u n 287 28, P o r l u ) .
9379
Ville de La Chaux de-Fonds
M m tM s
Nous i n f o r m o n s les m a r c h a n d s et la cl ient èl e
du marché q u ’à titre d ’essai, la c l ô tu re des m a r c h é s
s’effectuera à 13 heures, dès le m e r c r e d i 8 jui n
1938 Cet essai d u r e r a p e n d a n t t out le moi s de
jwin. Les ac hat s d e v r o n t donc, d an s la m e s u r e du
nossible. êt re faits le mat in. ________________ 9557
UNION P O U R LE REVEIL
Lundi 6 juin, à 20 h eu r e s
C h a p elle M é th o d iste , P r o g r è s 36
9571
Qaotrc Terrains
Des bruits fantaisistes e t m en­
songers ayant é té répandus ces
jours derniers contre M. F. L’EPLATTENIER, adm inistrateur à Neuchâtel,
ce dernier avise le public que plainte
pénale a é té portée contre toutes
personnes ayant soit provoqué, soit
contribué à répandre c e s bruits.
D’autre part, le soussigné se ré­
fère à la déclaration officielle pu­
bliée dans la presse par le bureau
du Comité d e direction de la Loterie
Romande confirmant, sur rapport de
l’expertise fiduciaire, la parfaite ré­
gularité des com ptes e t l’ordre ex­
cellent régnant dans to u tes les opé­
rations effectuées par les services
com ptables ou autres de la Loterie
Romande.
Le dom m age éventuel cau sé par
toutes affirm ations contraires à la
réalité entraînera im m édiatem ent
une action juridique en dom m ages
e t intérêts e t tort moral devant la
justice neuchâteloise.
Le m andataire de F. L’EPLATTENIER:
BOURQUIN, av.
Réunion présidée par M. L. C H A R P IL L O D
a nc ie n industriel.
I n vita tio n c o r d i a l e à t o u s .
i
1
N e u c h A l e l , Terreaux 9, Tel. 52.800. Chenues postaux IV. 2002
Avertissement
t>et* La t*3®
3 9 0 * -
$
9514
La date du 11 juin est irrévocable. Le tirage ne sera en aucun cas renvoyé.
Etat civil de Neuveville Etat civil de La [ham-de-FOBdi
II
£e jtfttô heau vayage de vacanceb
D é p a r t d e S u i s s e : 20 ju i l l e t .
D ép art d e P a r i s : 21 ju i l l e t .
R etour û P aris :
4 août.
0
In v ita tio n co rd ia le à tous.
9574
U n vélo
hom m e,
é t a t de
• neuf, a
v e n d r e , f a u t e d 'e m o l o i . — S’a d r .
r u e P h . - H . - M a t t h e y 31, l ,r étap e
à d ro ite .
9569
il II a n i m a t r e s Ueau biitlel
H
6 n o y e r po li, d i v a n
tu rc avec m atelas crin, n eul ;
d eux m a te la s neufs, lit tu r c re
m o n té, petit m odèle, a v a n ta ­
geux ; a r m o i r e à 2 p o r t e s , d u ­
vets, o r e m e rs , Peau divan m o ­
q u e t t e m o d e r n e , u n e g lace, seilles, c h e v a l e t s , etc. — S 'a d r e s s e r
P a r c 21. a u 1" étag e.
9570
VullUI
IID riftP il u n li t c o m p l e t deux
VullUI G p l a c e s , c r i n a n i m a l ,
d u v e t é d r e d o n , b a s p r i x . — S ’a d .
P r o g r è s 119. 2°» m i l i e u .
1)509
A
f i n P O O in n A v en d re u n e radio
continu,
en b o n é t a t , lr. 45.-. u n lit é m a i l
blan c, s o m m ie r m étalliq ue, sans
li t e ri e , u n p i a n o n o i r . — N u m a Droz 161. 2 à d r o i t e .
9548
A v ril e t Mai 1938
NAISSANCE
NAISSANCES
Mai 24. S i r a i i m , H a n s - R u e d i ,
Ois d e R o b e r t , d e O b e r t h a l , à
N euv ev iile.
C h a llan d e s, F rançois- W illiam
fils d e P a u l - W i l l i a m , d ceo llet e u r , e t d e Alice n é e H u m b e r se t, N e u c h â te lo i s .
Jacot-D escom bes,
BernardG eorg es, fils d e Georg es A r m a n d
boîtier, e t de E dm ée Suzanne
née R o b e r t - G r a n d p i e r r e , N e u ­
c hâtelois.
MARIAGES
Avril 19. P i e n u i n g e r , A rn old W n ly , de D uron, à La Chauxd e -F o n d s, et H asler, G e rtru d e ,
d e W a l k r i g e n , à N eu v ev ille. —
29. Vo n G u n t e n , A n d r é D a n ie l,
de S i g r i s w i l , à N e u v e v ille . et
G irard,
C a rm ilin c - E ugénie Ih é rè s e , de et au L an d e ro n . —
30.
Rot h,
A ndré-W illy ,
de
W elsclienrohr.et Ju n o d . Yvonne
A drienne, de
L ig m è r e s , les
d e u x à N e u v e v ille .
U t l u d u lU I I . P h i l i p p s
l I t l I O n Po u r le 91 o c t o b r e
Û
lUUul 1938 o u a v a n t , s u i ­
v a n t d é s i r , ioli l o g e m e n t d e t r o i s
p ièces , a u s o l e il , b a l c o n , w . - c .
in té rie u rs et tou tes d é p e n d a n ­
ces. — S 'a d r . M e n u i s e r i e J . Hein i é e r , r u e de la C u r e 6.
9531
Etat civil d u Locle
d u 3 ju i n 1933
NAISSANCE
J o s i a n e Marie Cécile S c h u m a ­
c h e r , filie d e F e r n a n d - M a i iu s,
h o r l o g e r a u x a s s o r t i m e n t s , et de
I rèn e -D er n a d e t t e , n é e V e r n ie r ,
B e rn o i s e e t N e u c h â te lo i s e .
DECES
C é s a r P e r r e t , b u i t i e r . n é le 17
s e p t e m b r e 1S8U, N e u c h â te lo i s .
p iè c e s , a u so leil. — S’a d r e s s e r( B a n q u e 9.)
C6*e 10, a u
étag e.
9507
«
IfllIPP Po u r le •!1 o c t o b r e ,
IUUGI b e a u l o g e m e n t d e 3
seau iogem8nidecb;m°bres!
cuisine, to u te s d ép en d a n c e s, r e ­
m is à neul et g ran d s dégage­
m e n t s , à l o u e r de s u i t e o u à
c o n v e n i r . Ras p r i x . — S 'a d r e s s e r
r u e d u P o n t 32a ou I e' é t. 9505
P h ü m h P O t n e u b . é e . a u so leil,
u llu lllu l G à l o u e r t o u t de s u i ­
te. C h a uffage c e n t r a l . — S ’a d r .
N u m a - D r o z 112. 1" étag e.
522
QOQII f i n a l au c e n t r e , chautOCÛU U b u l tage. e a u . w . - c . ;
c o n v i e n d r a i t p o u r p e i n t r e : se
rait partagé avec p r e n e u r s é ­
r i e u x . - S’a d r e s s e r a u b u r e a u
d e L a S e n tin e lle .
9528
d u 3 j u i n 1938
PROMESSES DE MARIAGE
B e rn ard -A im é riuguenin Eue,
o u v r i e r a u x a s s o r t i m e n t s , Neur h â te lo is, et G eorgette S im ouet,
F ri b o u r g e o i s e .
Je a n -E tie n n e B arbieri, m e n u i ­
s i e r , N e u c h â t e l o i s , e t L ouis eMaria K n e c h t , L u c e r n o i s e .
U LOCLE - Services mortuaires
D i m a n c h e 5 j u i n , à 13 h . :
E n t e r r e m e n t , s a n s s u ite , de
M. C é s a r P e r r e t , d e p u i s B a n ­
q u e 9.
PROMESSES DE MARIAGE
Vôgtii, E r n e s t , l a p i d e u r . Sol e u r o i s , e t Bel, G c r m a i n e - N e l l y ,
F rançaise.
MARIAGES CIVILS
H i i p e r t , K ar l • E d u a r d , c o m ­
m i s , Bâ lois e t A rg o v ien , e t Pfeifler. B l a n c h e - A n n i e , N e u c h â te loise.
D ro z. P a u l - A r t h u r , h o r l o g e r ,
N e u c h â te lo i s , e t b t a u f l e r , M a r ­
g u erite- H élène, B e rn o i s e e t N e u ­
châteloise.
F r u t s c h i , J e a n - L o u is , a g r i ­
c u lte u r, et M aurer, G e rtru d e M a d e ie in e , t o u s d e u x B e rn o is .
Z a n o n i . A l b e r t o - V i t t o r i o Gius e p p e , p i e r r i s t e . I t a l ie n ,
et
S t s m i n h e r r , I d a , N e u c h â te lo i s e .
Rossetti, R ené-Pascal, n ick el e u r , N e u c h â te lo i s , e t H i r s c h y ,
L y d ia -N e lly , B e rn o is e .
P fis le r , V it a l - A m é d é e , c h a u ­
d r o n n i e r . B e rn o is , et H u g u e n i n ,
N e l l y - R u t h , N e u c h â te lo i s e .
P rc e l l o c h s , H a y m o n d - P i e r r e ,
se rtis se u r, et R o b e rt - T issot,
J e a n n e - M ad elein e, t o u s d e u x
N e u c h â te lo i s .
DECES
9016 L a n d r y . C n a r l e s - A r t h u r ,
é p o u x de M a rie - E lis e n é e S i m o n .
N e n r h â t c l o i s , n é le 8 j u i n 1872.
In h u m a tio n
S a m e d i 4 j u i n , à 13 h . 30:
M. L a n d r y , C h a r l e s - A r t h u r ,
d e p u i s C h e m i n o t s 23, s a n s s u ite
N° 128. — 49rao Année.
N ouvelles brèves
Le G rand Conseil d'U ri a adopté à l'unani­
m ité moins deux voix socialistes, la loi sur l'in­
terdiction du p a rti com m uniste et a u tres orga­
nisations dangereuses à l'E tat.
— M. e t Mme Knôpfel-Schloch, âgés resp ec­
tivem ent de 82 e t 81 ans, fêten t aujourd'hui
leurs noces de diam ant, en pleine possession de
leurs facultés intellectuelles e t physiques.
— A l'occasion d ’un exercice du bataillon 91,
près du pont de H aldenstein, un cheval effrayé
s'est emballé. Un deuxièm e cheval, qui av ait été
mis sur son chemin p ar la tro u p e fut p ro jeté de
côté. L'anim al effrayé p én étra dans une colonne
de m itrailleurs en m arche et tom ba, en traîn an t
plusieurs soldats dans sa chute. Trois d 'en tre
eux furent tran sp o rtés à l'hôpital où l'on cons­
ta ta que les blessures sont sans gravité ; l'un
d'eux a plusieurs côtes enfoncées. Trois autres
soldats, légèrem ent blessés, ont poursuivi les
exercices.
A l’Etranger
Une des plus grandes v erreries de Pologne a
été la proie d'un incendie à P etrikau, p rès de
Lodz. Au cours des trav au x de sauvetage, huit
personnes ont été grièvem ent brûlées. Les dé­
gâts atteig n en t plus d'un million de zlotys.
— Dans les C arpathes, trois bergers surpris
par une tem p ête de neige sont m orts gelés.
— P rès des A çores, un voilier portugais a
coulé. L'équipage a pu ê tre sauvé.
— Un bac chargé de sept personnes qui pas­
sait la rivière C avada à V ieira de Minho a fait
naufrage. Cinq passagers, dont une femme e t un
enfant, se sont noyés.
— Les m ariniers grévistes des deux com pa­
gnies de navigation C item a e t Lyonnaise de
navigation ont établi la n u it dern ière un b arrage
de péniches sur la Saône, à la M ulatière, à p ro ­
xim ité du confluent de c e tte riv ière avec le
Rhône.
— H ier m atin, à l’aube, à Oran, deux indi­
gènes qui avaient frappé de 112 coups de cou­
teau un cam arade ouvrier agricole comme eux
ont été guillotinés.
— A l'occasion de la visite du roi et de la
reine d 'A ngleterre en France, le gouvernem ent
a décidé de fixer un jour férié qui s e ra p roba­
blem ent celui de l'arriv ée sur le sol français des
souverains britanniques.
— Une élection partielle a eu lieu hier dans
la circonscription du W est D erbyshire. Le can­
didat conservateur, M. H enry Hunloke, a été élu
p ar 16,740 voix contre 11,216 à son concurrent
travailliste.
— Trois m ineurs ont péri dans un accident
de m ine à Clowne (Derbyshire). H uit ont été
blessés et tran sp o rtés à l'hôpital.
Un monstre
Paris, 4 juin.
Le journal « Ce soir », dans un télégram m e de
son envoyé spécial perm anent à N ew -Y ork an­
nonce que le k idnapper du p e tit Jam es Cash a
été arrêté. Il s'agit d'un certain W illiam Cam p­
bell, p ro p riétaire d'un café louche à Miami.
A près un long interrogatoire, W. Campbell, dé­
noncé p ar une le ttre anonyme, avouait son
crime. Il avait tu é le garçonnet en mêm e tem ps
qu'il dem andait sa rançon.
En Tchécoslovaquie
Des excuses à propos d’un incident
Prague, 4 juin. (Ag.)
A la suite d'un rap p o rt, aux term es duquel
des soldats tchèques se seraien t em parés, dans
la commune de U llersdorf, d ’un drapeau alle­
mand, sans avoir le droit de le faire, M. K rofta,
m inistre tchécoslovaque des affaires étrangères,
a rendu visite à l'am bassadeur allem and ré si­
dant à Prague. Le m inistre l'avisa de l'incident
et donna l'assurance que les fautifs seraient
punis. D 'une m anière générale, il exprim a les
regrets du gouvernem ent de Prague au sujet des
incidents occasionnés p ar certains organes mili­
taires subalternes.
Incident stupide
Prague, 4 juin. (Havas.)
A Haslau près d'A sch, qu artier-g én éral de
M. Henlein, un agent de police auxiliaire en
é ta t d’ivresse s'est livré à divers excès dans un
cab aret où étaien t réunis des Allem ands. Ceuxci allèrent chercher les gendarm es. Le policier
tira des coups de revolver en l'air sans blesser
personne. Il a été a rrê té et sera puni avec tou­
tes les rigueurs de la loi.
Le Conseil siégera en permanence
Prague, 4 juin. (Havas.)
Un communiqué officiel annonce que le p ré ­
sident du Conseil et les m em bres du Conseil
restrein t siégeront en perm anence la semaine
prochaine.
Manifestation socialiste
Prague, 4 juin.
HampI, président du parti travailliste socialdémocrate, déclara qu'au cours du jubilé de di­
manche, le congrès du parti manifestera, avant
tout, en faveur de la République tchécoslovaque
et de la démocratie. Cette manifestation n’est
dirigée contre personne. Un cortège défilera
dans les rues de Prague, à cette occasion.
DETENTE !
Samedi 4 Juin 1938.
LA SENTINELLE
Tarragone cl canton sons les bombes fascistes
Paris et Londres protestent à nouveau
Un appel de Georges lansbury
Un Suisse arrêté à Lyon
Lyon, 3 juin.
• La S ûreté lyonnaise a procédé à l’arrestatio n
d ’un garçon de re sta u ra n t de Lausanne, qui au­
ra it dérobé quelques milliers de francs.
A la Chambre des Communes
SOT" Lansbury fait appel à la collaboration
européenne
Londres, 4 juin, (Havas.)
Un débat sur l'apaisem ent économ ique dans
le m onde s'e s t engagé hier après-m idi à la
C ham bre des Communes à l'occasion de l'ajour­
nem ent des Cham bres pour les fêtes de la P en­
tecôte. Lansbury a dem andé à la Cham bre de
considérer le fait que le seul rem ède au tre que
la guerre réside dans un apaisem ent économ ique
à tra v e rs le m onde. Il s'e st déclaré convaincu
que la paix ne p o u rra ê tre m aintenue que lors­
que les nations sero n t p rê te s à coopérer en se
rép a rtissa n t les m atières prem ières, les te rrito i­
re s et les m archés m ondiaux.
Dix personnes carbonisées
Varsovie, 4 juin.
Dans un incendie qui a éclaté au village de
Dzwonowicze dans la Voïvodie de Kielce, 10
personnes ont péri carbonisées.
En Espagne
La résistance des gouvernementaux
les puissances qui se préoccupent des bom barde­
ments analogues de villes ouvertes espagnoles,
interviennent pareillem ent en Extrêm e-O rient
pour y m ettre fin.
D 'autre part, on apprend que comme suite à
l'initiative prise p ar la France aussitôt après le
bom bardem ent de G ranollers, les cabinets de
P aris e t Londres ont fait une dém arche auprès
du gouvernem ent de Salamanque, pour lui de­
m ander d ’abandonner de telles pratiques. Les
am bassadeurs de France et d'A ngleterre au V ati­
can ont été chargés de solliciter l'appui du SaintSiège pour leur intervention hum anitaire à Sala­
manque. Ces dém arches ont constitué l'un des
principaux sujets des conversations que M. Bon­
net eut vendredi après-m idi avec sir Eric Phipps.
L'entrevue de M. Bonnet avec l'am bassadeur de
Turquie a p o rté sur la situation du sandjak
d'A lexandrette.
Au su jet de la question tchécoslovaque, les
renseignem ents parvenus à P aris indiquent que
M. H odza n 'au rait pas une im pression pessim iste
sur les pourparlers qu'il conduit actuellem ent
avec les chefs du p arti des A llem ands des Sudètes.
A la fin de soirée, M. Georges Bonnet a reçu
l'am bassadeur d'Allemagne.
Un discours qui mérite d’être médité
Les Etats-Unis ne peuvent
plus se désintéresser des problèmes européens
W ashington, 4 juin. (Havas.)
M.
Cordell
Hull
a prononcé un discours à
”Le communiqué du ministère de la défense
Nashville, à l’assem blée annuelle de l'associa­
nationale signale qu'une attaque insurgée sur
les positions de Piedras de Aolo, dans le sec- i tion du b arreau de Tennessee. Il a développé
le thèm e que la paix v éritable ne p e u t ê tre as­
teur de Sort (Est) a été repoussée hier. Sur le
surée que p a r le resp ect du droit international
Iront du Levant, des attaques ennemies contre
e t des traités, la doctrine de la lu tte arm ée « n a ­
la hauteur de Morron dans le secteur de Mora
turelle e t inévitable » devant faire place à des
de Rubielos ainsi qu’au sud-ouest de Puebla ont
principes internationaux plus élevés. Le resp ect
été également repoussées. Dans la zone de
de la loi et de la parole donnée e st tom bé à
Culla, les Franquistes, au prix de lourdes pertes,
ont occupé la hauteur de Ortal. L’aviation a un niveau ex traordinairem ent bas. La glorifica­
tion de la guerre résonne encore dans de nom ­
opéré avec grande efficacité notamment contre
breuses régions du globe. La force arm ée est im ­
les aérodromes insurgés de Caude et de la Cenia. Enfin sur le front d’Estramadure les répu­ pudem m ent em ployée comme un instrum ent de
blicains se sont emparés des cotes 304 et 300 politique, comme un m oyen de parvenir à des
au sud-est de Madrigalejo ainsi que des hauteurs fins nationales p a r l'agression. Elle e s t utilisée
avec une sauvagerie et une b ru talité qui o u tra­
de la Colocha dans le secteur de Villar de Rena.
gent n o tre instinct d'hum anité ». C 'est po u r­
Dans le secteur de Mosqueruela, situé à 30
quoi les E tats-U nis ne doivent pas se désinté­
kilomètres au nord-ouest de Mora de Rubielos,
resser de ce qui se passe hors de leurs frontiè­
la progression insurgée est contenue depuis un
res. Le se crétaire d 'E ta t a term iné alors son dis­
mois malgré de nombreuses tentatives.
cours p a r une v ibrante déclaration :
Barcelone, 4 juin. (Havas.)
J
PU' T arragone b om b ard é
Barcelone, 4 juin. (Havas.)
On com m unique que des avions insurgés ont
bom bardé à 16 heures T arragone. Vingt bom ­
bes explosives e t 40 bom bes incendiaires ont
été jetées. Elles ont d étru it une quinzaine d 'é ­
difices. On com pte jusqu'à m aintenant 10 m orts
et 25 blessés.
L’OPTIMISME DU MINISTRE IRUJO
Perpignan, 4 juin. (Havas.)
M. Irujo, m inistre d ’E ta t de la R épublique es­
pagnole se ren d an t à Paris, a été interrogé à
son passage à Perpignan sur le projet de m é­
diation britannique. Il à répondu que les in ten ­
tions anglaises p a rta ie n t de sentim ents de haute
hum anité, m ais que la réalisation d'un tel projet
n ’é ta it pas une question d'heures: « Chaque heu­
re, a-t-il dit, e st un point gagné p ar les R épu­
blicains ». Le m inistre n ’a pas répondu lorsqu'on
lui dem anda s'il prévoyait que la guerre se ra it
longue, m ais il s'est félicité du m oral des tro u ­
pes e t de leur progression technique sous les
ordres de jeunes officiers pleins d'ardeur. M.
Irujo a affirmé qu'aucune divergence doctrinale
n'ex iste plus au front e t que la victoire de F ra n ­
co ne p o u rrait provenir que de l'effondrem ent
to tal des fronts, ce qu'il ne croyait pas. Le m i­
nistre a signalé enfin que l'apaisem ent religieux
se faisait e t que la paix spirituelle é ta it défi­
nitive.
Pour venir en aide au gouvernement espagnol
Londres, 4 juin.
Le Com ité national de l'A m algam ated Engi­
neering Union a adopté une résolution ten d an t
à contraindre le gouvernem ent britannique à
reco n n aître les droits du gouvernem ent espagnol
avec un additif dem andant que des arm es soient
fournies à l'E spagne gouvernem entale. Le Co­
m ité a décidé de recom m ander à ses m em bres
de particip er aux entreprises d'aide industrielle
volontaire — fabrication de m atériel non frap­
pé p a r l'accord de non-intervention p a r des ou­
vriers britanniques pendant les heures de loisir
— et constituer un fonds de 50,000 livres que
les adhérents de l'Union seront invités à alim en­
te r sur la base de un shilling p ar mois en vue
de l'achat de camions autom obiles destinés au
gouvernem ent espagnol.
LES ETATS-UNIS PROTESTENT
W ashington, 3 juin. (Havas.)
Le D épartem ent d 'E ta t a remis à la presse
une note exprim ant sa réprobation énergique
au sujet des récents bom bardem ents aériens des
populations civiles d'Espagne e t de Chine.
Prague, 4 juin. (Havas.)
Les milieux politiques tchécoslovaques décla­
ren t : Bien que le gouvernem ent m aintienne in­
L o n d res e t P a ris in terv ien n en t
tégralem ent les m esures m ilitaires prises le 21
mai, certains réservistes convoqués à cette épo­
a u p r è s d e F ranco
que sont actuellem ent renvoyés dans leurs
Paris, 4 juin. (Havas.)
foyers pour que les trav au x agricoles ne se r a ­
Au cours d'un entretien avec M. Bonnet, milentissent pas. Au sujet de la classe appelée
sous les drapeaux, le gouvernem ent ne chan­ I nistre des affaires étrangères, l'am bassadeur de
gera pas ses dispositions et il atten d l'évolution I Chine a évoqué les récents bombardements de
1 Canton p ar l'aviation japonaise et a demandé que
de la situation.
EN S U I S S E
L’opposition patronale à la réduction
des heures de travail
A G enève, la conférence internationale du
travail s’e st réunie, vendredi après-m idi, afin de
p ro céder à la constitution de ses neuf commis­
sions.
A propos de la création de la commission sur
la généralisation de la réduction des heures de
travail, M. O ersted, délégué p atronal du D ane­
m ark, a fait certaines observations. L'adoption
d'une convention internationale su r ce point
p articulier e s t dangereuse e t inapplicable, dit-iL
Le groupe p atronal est p rê t à p articip er à toute
discussion d'ordre général sur la question, mais
presque unanim em ent il se refuse à app o rter
son concours pour m e ttre su r pied un projet de
convention jugé dangereux ta n t pour les in té­
rêts directs des p atrons que pour ceux de la
com m unauté elle-m êm e.
L’initiative sur les transports
Le Conseil fédéral a pris connaissance d'un
rap p o rt de l'Office fédéral de statistiq u e dont il
résulte que sur les 391,821 signatures en faveur
de l'initiative sur les transports de m archandises,
7,061 étaien t non valables. P ar conséquent, l'ini­
tiative a recueilli 384,760 signatures valables, ce
qui rep résen te un record.
Atterrissage forcé d’un avion militaire italien
à Locarno
A vant-hier soir, un avion m ilitaire italien,
après avoir survolé à basse altitude Locarno et
la Vallemaggia, a a tte rri sur un cham p à Saleggi. Le train d'atterrissag e de l'avion a été
endommagé. Il s'agit d'un B reda 25, qui était
piloté p ar un jeune aviateur de 19 ans. Il a dé­
claré qu'il avait perdu l’orientation en raison
du brouillard e t qu'il se croyait au-dessus du
lac de Côme. U ne enquête est ouverte ; l'ap ­
p areil reste sous la surveillance d'agents de
police.
Politique bernoise
Comme seulem ent 4 m em bres du Conseil
d 'E ta t bernois p euvent ap p arten ir à l'A ssem blée
fédérale e t qu’à la suite des récentes élections
du gouvernem ent cantonal, cinq d 'e n tre eux
sont m em bres soit du Conseil national, soit du
Conseil des E tats, à savoir MM. M outtet, con­
seiller aux E tats, e t Joss, Stâhli, Grimm e t
Moeckli, conseillers nationaux, l'un d'eux devra
donner sa démission. La solution est intervenue
comme suit, le cam arade Moeckli, conseiller n a­
tional, dém issionnera après les vacances d 'é té au
m om ent où il p ren d ra son m andat de conseiller
d'E tat. F ritz Giovanoli, se crétaire du p a rti so­
cialiste bernois, lui succédera au Conseil n atio ­
nal.
Un scandale
La « T hurgauer A rb eiter Zeitung » annonce
que la Cham bre d'accusation thurgovienne, sur
la proposition du procureur du canton, a décidé
« Alors que le monde est en proie à un pro­ de renvoyer devant le T ribunal de district d'A rfond désarroi économique, a-t-il dit, nous som­ bon, les citoyens suisses qui, le 2 avril dernier,
mes prêts à nous joindre aux autres nations à l'occasion de la fam euse assem blée des nazis,
pour que tous les efforts soient faits en vue de
ont m anifesté contre les provocations hitlérien­
restaurer et de renforcer des rapports économi- j nes, vient de punir sévèrem ent ces infractions
ques sains et féconds. Alors que le monde gémit
par des am endes de 400 francs, plus les frais.
sous la charge sans cesse accrue des armements,
Dans son rap port, le procureur du canton parle
nous sommes prête à nous joindre aux autres na­ des citoyens en question comme s'il s'agissait
tions pour qu’une action énergique soit pour­
de m alfaiteurs de droit commun. Le cam arade
suivie en vue d’amener un accord efficace sur la Rodel, réd acteu r de n o tre confrère thurgovien,
limitation et la réduction progressive des arme­
est parm i les condam nés. Le Comité du P arti
ments. »
socialiste d'A rbon et l'U nion ouvrière ont d é­
La lutte contre les taudis
cidé d 'in terje ter un recours contre ces condam ­
nations. Une collecte est ouverte en même
W ashington, 4 juin. (Havas.)
tem ps en faveur des condam nés. E n outre, lé
M. Roosevelt a autorisé l'ouverture d'un cré­
P a rti socialiste, l'U nion ouvrière, le Comité pour
dit de 57 millions de dollars pour la destruction
la défense de la liberté e t la section d'A rbon
des taudis et la reconstruction d'habitations
du M ouvem ent de la m onnaie franche ont dé­
bon m arché dans plusieurs villes des Etats-U nis.
cidé d'organiser une grande m anifestation pour
la défense de l'indépendance du pays le 10
juin prochain. P rendront la parole, M. Kronauer, président du Comité pour la défense de
L’avan ce chinoise
la liberté, Bringolf, conseiller national, et Sonderegger, ancien conseiller aux Etats.
H ankéou, 4 juin (Chekiai.)
L’invasion japonaise en Chine
Le porte-parole militaire chinois a annoncé
qu'avec la reprise de Feng-Ling-Tu, toute la
partie sud-ouest de Chansi, entre Yungchi et Yih
Siang est maintenant débarrassée des troupes
japonaises.'
C anton s o u s le s b o m b e s
Canton, 3 juin. (Reuter.)
Huit avions de bombardement japonais ont
survolé Canton et jeté des bombes sur divers
quartiers, notamment à proximité de la gare de
Tai Ta: Chaiao, où des milliers de réfugiés at­
tendaient d'être évacués sur Hong-Kong.
On craint que de nombreux réfugiés n’aient
été victimes de ce bombardement.
Canton, 4 juin. (Havas.)
Le bilan des victimes du raid aérien d'au­
jourd'hui serait de 35 tués et blessés.
Le St-Gothard fermé par les neiges
L'A utom obile-Club de Suisse communique que
la route du S t-G othard e s t de nouveau ferm ée
p a r des gonfles de neige. Les trav au x de déblaie­
m ent sont en cours et on com pte pouvoir les
term iner jusqu'à ce soir. P our le cas où les con­
ditions atm osphériques ne seraien t pas plus fa­
vorables durant les F êtes de P entecôte, les che­
mins de fer fédéraux organiseront en plus des
trains prévus à l'horaire, selon les besoins, un
certain nom bre de tra in s spéciaux.
Si les conditions atm osphériques ne s'am élio­
ren t pas, l'A utom obile-Club de Suisse recom ­
m ande à tous les autom obilistes qui se rendront
en haute m ontagne p en d an t les jours de Fêtes
de se m unir de chaînes pour p arer à toute éven­
tualité.
AU CONSEIL FEDERAL
Le rapport sur la neutralité intégrale
Dans sa séance de vendredi, le Conseil fédéral
a approuvé son ra p p o rt aux Chambres sur la
n e u tralité de la Suisse au sein de la Société des
H ankéou, 4 juin. (Reuter.)
Nations. Le rap p o rt contient les différents docu­
m ents à ce sujet e t le Conseil fédéral conclut
Dans les milieux politiques, on s'atten d à la
comme suit :
prochaine publication p a r le gouvernem ent chi­
« La résolution du 14 m ai m arque une date
nois d'une déclaration im portante sur les re la ­
im portante dans l'histoire de la neutralité suisse.
tions sino-japonaises, bien que les cercles offi­
A près avoir fait certaines concessions à l'idée
ciels se refusent à rév éler quoi que ce soit de
de la solidarité internationale, force nous a été
ce docum ent. On apprend de bonne source que
de revenir, en raison des circonstances, à notre
le gouvernem ent au rait l'intention d'annoncer la
conception traditionnelle de la neutralité. Après
ferm eture de l'am bassade de Chine à Tokio, ce
les changem ents survenus dans la situation p o ­
qui signifierait la rupture officielle des relations
litique générale, la Suisse sise au cœ ur de l'E u­
diplom atiques e n tre les deux pays.
rope, n 'é ta it plus en m esure, à peine de s'ex p o ­
ser aux plus graves périls, de particip er à une
action coercitive contre un E tat en ru p tu re de
Bulletin m étéorologique
pacte. Le souci de son indépendance e t de sa
Ce m atin, le ciel é ta it légèrem ent nuageux.
sécurité lui com m andait un reto u r à la neutralité
La tem pérature s'e st abaissée sensiblem ent sur
intégrale. Ce reto u r a pu s'o p érer sans qu'elle
les hauteurs. Le tem ps clair se m aintiendra tout j soit obligée de renoncer à sa qualité de mem­
d'abord, puis plus tard, il deviendra instable,
bre de la Société des Nations. Nous nous en fé­
1 avec des pertu rb atio n s orageuses.
i licitons.
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V ers la rupture o ffic ie lle
d e s rela tio n s d ip lo m a tiq u es !