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N° 128. — 49me Année Samedi 4 Juin 1938 LA CHAUX-DE-FONDS, P a rc 103 Le n u m é ro : -1O ABONNEMENTS 1 a s e mois S a. I m. S u i s s e . . 18.— 9.— 4.50 1.50 E tra n g e r : S’adresser aux offices de poste. TÉLÉPHONE Administration . Annonces . . . Rédaction . . . 21.088 C hèques postaux I V b 313 La sottise des uns sert la cupidité des autres L es u n s, c ’e s t la m a s s e ; le s a u tr e s , u n e m inorité Le ch ie n d e n t dans l'assain issem en t des fin an ces p u bliques c’e s t q u ’en to u t pays, ce u x qui p o ssè d en t le plus so n t aussi les plus h ab iles à faire la g rèv e de l’im pôt. Ils co n n a isse n t tous les tru c s e t to u te s les ficelles. Ils s a v e n t en p a rtic u lie r q u ’ils p e u v e n t to u jo u rs c o m p te r su r la so ttise — j’ai failli d ire l’im b écillité ! — d ’u ne la rg e p a r t de la m asse des hum bles p o u r m e ttre à l’a b ri leu rs ric h e sse s e t le u rs p riv i lèges. Ja m a is on n e v it u n e e x p é rie n c e plus lum i neu se, plus é c la ta n te en ce dom aine d e co lo s sa le d u p e rie q u e le « p ré lè v e m e n t des fo rtu nes » en Suisse. T o u t le p e tit p e u p le d es p a y sans, des artisan s, des d é ta illa n ts e t m êm e des o u v riers se p rire n t so u d a in e m e n t de co m p as sio n p o u r la g ran d e fo rtu n e e t la c o u v rire n t de le u rs corps, de le u r p ro p re m isère e t d e leu r in sé cu rité . Ils y m ire n t u n e p assio n in sensée. Ils é ta ie n t p rê ts, les b ra v e s gens, à se b a ttre p o u r q u ’on ne to u c h e p as à la g ran d e fortune. L eu r ferv eu r é ta it p lus g ran d e q u e si la p a trie e û t é té en danger. P o u rq u o i ? M ais to u t sim p le m en t p a rc e que la p re s s e sou rn o ise, la b o n ne à to u t faire e t à to u t v en d re , le u r a v a it fait cro ire que to u c h e r au g ran d c a p ita l c’é ta it tu e r la po u le au x œ ufs d ’or. Ils a v a ie n t b eau n ’a vo ir jam ais vu la co q u ille d ’un de ceux-ci, ils p a r tire n t com m e en une sa in te cro isa d e p o u r les d éfe n d re ! C eux qui sa v e n t réfléc h ir ont eu c e n t o cc a sions d e se d ire depuis lors : C om m e on nous a bien ro u lés ! e t com m e on nous a b ie n v id é les poches, à nous, dep u is lors ! A h ! le b o u g re de g ran d ca p ita l, de super, d ’h y p e r-c a p ita l, com m e il s a it se d éfen d re. D ès q u ’on le m enace, il a d m e t tous ce u x qui o n t c e n t sous en poche, d ans la fam ille des c a p ita listes e t les en rô le p o u r la g u e rre sa in te du V eau d ’or. E t les gros d ad ais é p ro u v e n t ta n t d ’orgueil à se se n tir en te lle com pagnie, q u ’ils p a r te n t à fond. Le lendem ain, q u an d le m al s e ra é c a rté , le u rs en rô le u rs co m m en cero n t p a r eu x p o u r p lu m er la volaille des tro p créd u les. N o tre am i de M an, dans u n d iscours à C harIeroi, v ie n t de d é m o n tre r com m en t les h y p erca p ita liste s tra v a ille n t en B elgiqqet E c o u te z -le : L a « g u e rre à l ’im pô t » s 'e x p l iq u e p a r d e t o u t a u tr e s m obiles que le souci d e p r o t é g e r la m as se de s c o n trib u a b le s : il s'a g it t o u t sim p le m en t, de m a i n t e n i r la s i tu a tio n privilé g ié e d ’u n e m ino rité. Ce qui e st e n jeu, c 'e s t l'op p o sitio n f é ro c e à la r é p re s s io n d e la f r a u d e fiscale, à la t a x a t i o n d e s gros bénéfices, d e s grosses su c c ess io n s c o lla té ra le s et d e s m o n o p o le s h y p e r c a p it a li s t e s : — C 'e st p o u r c ela q u e le g o u v e r n e m e n t J a n s o n est to m bé, c 'e s t p o u r c e la q u e le g o u v e r n e m e n t S p a a k va se h e u r t e r a u x m ê m e s difficultés. J 'a v a i s c om m is le c rim e d e v o u lo ir é q u ilib re r le b u d g e t a u m o y e n d 'u n m illia rd e t q u a r t d'im p ôts no u v e a u x , d o n t a u c u n n e f r a p p a i t la pro d u c tio n , ni la c o n so m m a tio n d e s m asses, m ais d o n t les trois u a r ts v isa ie n t les gros re v e n u s, les gros dividenes, les gros b é n é f ic e s d e s so c i é t é s m o nop olistes. Si j’ai agi ainsi, c e n ’é t a i t p a s p o u r fa ire d e la d é m a gogie é le c t o r a le e n f a v e u r d e m o n p a rti. C 'e st p a r ce que, ju g e a n t la si t u a t i o n u n i q u e m e n t a u p o in t de v u e d e l'éc o n o m ie n a tio n a le , j'e stim ais q u 'a u m o m e n t où les affa ires se r a le n ti s s a i e n t a p r è s trois a n n é e s d e p r o s p é r i té , les seuls n o u v e a u x im p ôts qui se justifiaient é c o n o m i q u e m e n t s o n t c e u x qui n e p è se n t ni su r l'in dustrie , ni s u r le c o m m e rc e , ni sur la c o n so m m a tio n d e s m asse s, m ais qui se b o r n e n t à p r é l e v e r u n e p a r t d u s u p e r f lu q u 'u n e m in o rité de riches a p u s 'a s s u r e r p e n d a n t l ’é p o q u e d e p ro sp é r ité . Il y a v a it d a n s t o u t c ela ce q ui n 'e s t c o n n u que de s initiés : le d é s ir d e r e v a n c h e d u M u r d ’A r g e n t su r c eu x qui o n t c o n s a c r é d e u x o u tro is a n s à le d é m o lir p i e r re p a r p i e r r e ; la h a in e f é ro c e d 'u n e p e ti t e m in o rité d e p l o u t o c r a t e s q ui n e s u p p o r t e n t pas l'idée d e n 'ê tr e plu s seuls m a î t r e s d e l 'E t a t ; la ra n c u n e n o n m oins f é ro c e d e q u e lq u e s gros r e quins d e l 'h y p e rc a p ita lis m e q ui n ’o n t jam ais p u a v a ler ce qu'ils a p p e l a i e n t, a v e c m ép ris, u n g o u v e r n e m e n t d e « p ro fe s se u r s e t d e gam ins ». T o u t c ela fa vorisa nt, c o n sc ie m m e n t ou non, les e n t r e p r is e s t é n é b re u s e s d e q u e lq u e s s p é c u l a t e u r s i n t e r n a t i o n a u x à la b aisse du franc e t d e s v a le u r s d 'E t a t belges. En vérité, la g u e rre à l'im pô t a c t u e l l e n e fait q u e c o u ro n n er la grè ve du c a p ita l c o n tr e la r e n te , e t la fuite du c a p ita l c o n tr e le belga, d o n t j'ai p u suiv re les p é r ip é ti e s de jour en jo ur p e n d a n t q u e j é ta is m in istre d e s finances. Il souligne enfin : — 11 fa u t q u e l'on sa c h e q u e tous les plus gros é v é n e m e n t s politiq u es d e ces d e r n ie r s te m p s o n t é t é cau sés p a r d e s é v é n e m e n t s é c o n o m iq u e s et b o u r siers qui se sont p a s s é s d a n s les coulisses. Puis, l 'o r a t e u r m o n tr e c o m m e n t le g o u v e r n e m e n t J a n s o n a d û t o m b e r sous les co u p s d e s c a p i t a l is tes r é a c ti o n n a ir e s , m a lg r é la m a jo r ité qu il a v a it o b te n u e à la C h a m b re . 3 H e rrio t a v a it d éjà fait l'e x p é rie n c e de la v ic toire du M ur d 'A rg e n t fav o risé e p a r une o p i nion p u b liq u e ig n o ran te e t c ré d u le e t p a r la trah iso n des hom m es politiques. Lcon Blum la re fa it il y a q u elq u es mois. De M an la fait en B elgique. On la fera p a r to u t ta n t q u e les m asses p o pulaires v e rro n t le u r e rre u r a lim e n tée p a r une p resse toujours p r ê te à r é p a n d re les b o b ard s les plus b ê te s e t à d u p e r 1 opinion publique. A llons, pay san s, a rtisan s, d é ta illa n ts, fonc tio n n aires, em ployés e t ouvriers, allez-y, d é fe n d e z le « C a p i t a l », d é f e n d e z - l e , lui ne vous r a te ra p as le len d em ain e t vous ne l'a u re z p as volé. E ,-P au l G R A B ER . ANNONCES ( le m illim è tre ) La Chaux-de-Fonds, Canton et Jura Bernois . . Fr. 0.10 M inimum p ' annonce » 2.50 Suisse » 0.14 E tr a n g e r ................ . > 0.18 (Minimum 25 m illim ètres) Q u o tid ien s o c i a l i s t e R é c la m e Pour les chercheurs de la Famille EN TCHECOSLOVAQUIE Cinq questions La deuxième étape T o u t le m on d e p o u sse ra un so u p ir de so u lag em en t q u an d la tro isièm e e t d ern ière é ta p e d es élec tio n s m u n icip ales se ra term i n ée en T chécoslovaquie. L a seco n d e s ’e st p assée d an s le calm e, à l'ex c ep tio n d 'u n e rix e e n tre A lle m a n d s h en lein istes e t A llem an d s d ém o crates dans u n e lo c alité de la fro n tière, où se te n a it une assem blée co n tra d icto ire. Q u an t au ré s u lta t des élections, il n 'e s t guère d iffé ren t de celui d e la p rem ière tran ch e. H enlein co n tin u e à g ro u p er sous sa b an n ière le s cinq sixièm es de la p o p u la tio n g erm anique e t les social-d ém o crates allem an d s l’a u tre sixièm e. D es p a rtis tchèques, c 'e st to u jo u rs celui du p ré sid e n t B enès qui gagne le p lu s d e voix. Il s'in titu le « so c ialiste -n a tio n a l » e t re p ré se n te q u el que ch o se com m e les rad ic au x -so cialistes fran çais d e gauche. L 'e x trêm e -d ro ite in tra n sig ea n te e t n a tio n a liste tchèque p e rd ses sièges p a rto u t. C ela v eu t d ire que le p ay s ap p ro u v e la p o li tiq u e à la fois co n cilian te e t ferm e du p ré sid e n t de la R épublique, u n hom m e raiso n n a b le s'il en fut. L a décision du g o uvernem ent tch èq u e de rec u ler à d ix k ilo m ètres de la fro n tiè re le ray o n d 'ac tio n de l'a v ia tio n m ilita ire est un e n ouvelle p reu v e d 'in tellig en ce e t de m o d ératio n . . D ep u is q ue le so u d a in réveil an g lais a b a rré la ro u te au coup de su rp rise a tte n d u il y a quinze jours, la p resse du R eich a les n erfs à fleu r de p eau . Le m o in d re in cid en t de fro n tière e s t grossi d ém esu rém en t et p eu t serv ir de p ro v o cation. C 'e st d 'a ille u rs au to u r de l'av iatio n allem an d e m a in te n an t de su rv o ler le te rrito ire voisin e t d e tro u v e r inouï que P ra g u e se m ette à p ro te ste r. L a m e n ta lité n az ie e st ad m irab lem en t illu strée p a r le d e rn ie r d isco u rs G œ bbels. Le m in istre allem an d de la p ro p ag a n d e co m p are la p o p u la tio n resp ectiv e des d eux E ta ts e t s'écrie : « Un peu p le de 13 m illio n s d'hom m es se com porte envers un peu p le d e 75 m illio n s com me si c 'é ta it lui le p eu p le de 75 m illions. » ' V o ilà un langage ty p iq u e et qui ra p p e lle celui des en v ah isseu rs d e la S uisse au tem ps de M org arten . A insi, la force, aux y eux de G œ bbels, ju stifie u n e a u tre m o rale e t un a u tre to n que ceux q ui so n t p erm is au x p e tits pays. C ’est p récisém en t ce p o in t d e vue a rrié ré et '' |' Il hT i T.mm II I b a rb a re que la S. d. N. av a it co n trib u é à ren d re in d écen t e t dépassé. L ’en ten d re p ro cla m er p ar un hom m e d 'E ta t resp o n sa b le in d iq u e le recul de civ ilisatio n dont no u s m enace un régim e qu'on v eu t p r é s e n te r a la jeunesse comme ex tra-m o d ern e. T ous les éco liers du m onde sav en t ce q u 'il fau t p en ser d 'u n garçon g rand e t fo rt qui déve lo p p e u ne th é o rie p a re ille p o u r in tim id er un plus faible. C 'est un « p rim itif » e t l’on n e s 'a tte n d pas à le voir g agner le p rix de com position. N os le cte u rs o n t dû se d em an d er ce que v en a ie n t faire à V arsovie et à P ra g u e cette d élé g atio n des S lovaques d 'A m ériq u e, a p p o rta n t avec elle la d é c la ra tio n au to g ra p h e de P ittsb o u rg avec la sig n a tu re de M asary k . Il s'a g it là d 'un accord qui fu t conclu en tre ém igrés tchèques e t slovaques p o u r p ré s e n te r ensem ble à la C onférence de la P a ix la rev en d icatio n d 'u n E ta t in d ép en d an t, où les deux n a tio n a lité s v iv raien t leu r vie autonom e. Le slo v aq u e e st un d ia lec te in te rm éd ia ire en tre le tchèque e t le p o lo n ais, p a r 'é d an s les C arp athes e t ju sq u 'à B ratisla v a L a d ifficu lté, c ’est que ce tte p o p u la tio n e st elie-m êm e divisée en deux co u ran ts. Les uns, com m e le rév éren d p ère H lin k a, v o u d raie n t é ta b lir le bilinguism e et la division ad m in istra tiv e e n tre les régions tchèques e t slovaques, ta n d is que les au tre s, comme M. H o d za, q ui e st aussi un Slovaque, estim ent préférab le une fusion des deux p eu p les en un seul, é ta n t d onné le peu de différence e n tre les deux branches. L es électio n s du tro isièm e to u r m o n tre ro n t la q u elle des deux ten d an ces l'em p o rte. E n tous cas, les S lovaques d 'A m ériq u e n 'o n t pas trouvé de très bon g oût l'in sistan c e des P o lo n ais à so u ten ir leu r cause au ssi so u d ain em en t p o u r c ré er des em b arras au gouvernem ent de Prague. Us o n t rép o n d u q u 'ils ne so u h a :te n t pas a jo u te r au x d ifficu ltés ex ista n tes et que les P o lo n ais dev ra ie n t au c o n tra ire les aid er à p ro tég e r l’in d é p en d a n ce de la R ép u b liq u e tchécoslovaque. Ce q u 'ils dem an d en t, c 'e st l'é g a lité des deux langues, m ais leu r a ttitu d e est fo rt d ifféren te de celle des A llem an d s, qui em p lo ien t la m enace ex térieu re. In tellig em m en t em ployée, l'in te rv e n tio n slovaque p o u rra it se rv ir à fa c ilite r un e so lu tio n p a c i fique du pro b lèm e g énéral de la coexistence des n a tio n a lité s d an s la R ép u b liq u e. Edm . P. I « L e s m a tiè r e s q u i s o n t c o n t r a ir e s au s e n s m o r a l d e la r a c e g e r m a n iq u e s o n t à é l i m i n e r du p r o g r a m m e . D e s g r a n d e s p a r t ie s d e l’A n c ie n T e s t a m e n t n e c o n v ie n d r o n t d o n c pas, d’a u tr e s s e p la c e r o n t à l’a r r iè r e - p la n ». T o u t e s le s d is p o s it io n s c o n c e r n a n t r e n s e i g n e m e n t d e la r e lig i o n s’o p p o s a n t à ce t a r r ê t é so n t a b o lie s . Arrêt du gouverneur en Hesse. É O H O S L'argent de l’ami T e rra s s é p a r u n e g rip p e so u d a in e e t in c ap ab le d e se le v er, O live a ch a rg é son c a m a ra d e de b u rea u M ariu s d 'a lle r to u c h e r so n m ois à sa p la ce . L a jo u rn ée se p asse e t la so iré e co m m en ce. M ariu s n 'e s t to u jo u rs p as de re to u r. T ard d ans la n u it, il fra p p e en fin à la p o rte d e son am i. Il e s t p â le e t d éfait. — M on p a u v re collègue, il m 'en a rriv e une... — Q uoi 7 — E h ! bien, voilà, j'a i p e rd u to n arg e n t. — P e rd u m on a rg e n t ?... O h ! b o n n e m è re ! — N e te fâche p as, O live, je v ais te dire. C ’é ta it plus fo rt que moi... la te n ta tio n ... j'ai joué... — T u as joué m on arg e n t, coquin de so rt ! — E h 1 q ue v eu x -tu ... je l'a i p erd u , to n mois... e t si je n 'a v a is p as la fo rce de c a ra c tè re que tu m e connais, j'é ta is b ie n c a p a b le d e p e rd re le m ien p a r-d e ssu s le m arch é ! Prudence — E coutez, tém oin, faites très a tte n tio n dans vos d éc la ra tio n s ; vous n e devez d ire que ce que vous avez vu et non p as ce que vous savez p a r o u ï-d ire. D 'ab o rd , q u an d êtes-vous n é ? — Ça, je ne le sais que p a r o u ï-d ire. La « Sentinelle » ne paraîtra pas le Lundi de Pentecôte. L a XXIV"" C o n fé r e n c e in te rn a tio n a le du T ra v a il - s~i > * s, •>:4;Vrr; • i ; H ' . Kfa. &r, — " ■ y . >■. :'i v r. • >VP&lf . » . # * • * Fr. 0.50 1. Quel signe distinct!! les « cagots » portaientils en France ? 2. Sous quelle juridiction se trouvaient-ils pla cés 7 3. Quelles sont les causes qui ont fait de ces malheureux une caste séparée ? 4. A quelle hypothèse se sont rattachés les au teurs modernes ? 5. Quelle signification par extension donnait-on au mot « cagot » autrefois et aujourd’hui ? ------------------------— ■— » ♦ M ----- Socialisme et Christianisme A p ro p o s d e l’E spagne j ! : , : F ragm ents d ’une « L ettre ouverte à E m m anuel M ounier » par J o sé Ma de Sem prun G urrea : ...Le pro b lèm e qui se pose à la conscience ch ré tien n e n ’est pas de fouiller in lassab lem en t les décom bres des choses m ortes, m ais d 'éd ifie r in lassablem ent des choses nouvelles, to u jo u rs vi v antes. D ans ce sens, ce so n t des gens com me vous, cher M ounier et chers am is d 'E sp rit, q u 'il fau t faire réfléch ir un m om ent su r ceci : certain s ép iso d es d o u lo u reu x se so n t passés ; j'ajo u te, ils o n t été p assag e rs, ils so n t abolis. Il d épend de nous, des, catholiques, des chrétiens capables de com prendre, q u 'ils ne laisse n t p lu s de traces. Il d ép en d de vous, de no u s tous, de l'avenir, c 'e st-à -d ire la seule chose qui g ard e p o u r nous qu elq u es p o ssib ilités, la seu le chose à la co n stru c tio n de laq u elle nous p u issio n s tra v a ille r, la seu le chose qui doive p a r co nséquent nous occuper, n o u s préo ccu p er, nous a ttire r, il d ép en d de vous e t de nous que l'av e n ir réserv e un e m arge de lib erté et de resp e ct p o u r les v aleurs sp iritu e lle s e t religieuses. J 'ir a i ju sq u 'à d ire que cela d épend de n o u s ex clu sivem en t. Le gouvernem ent d e la R épublique e t les hom m es les plus rep rése n tatifs de sa p o litiq u e, n 'o n t, je vous l'a ssu re , aucun p a rti-p ris co n tre les v aleu rs religieuses, co n tre la lib erté de conscience e t les d ro its de l'esp rit. Ils o n t eu un e m éfiance, h élas ! tro p ex p licab le co n tre les abus, les h y p o crisies e t les trah iso n s de ce rtain s m ilieu x cléricau x où couvait la réb eljion ré a c tio n n a ire e t fasciste. J e n e m e la ss e ra i p as de ré p é te r ce tém oignage : ju sq u 'au jo u r m ême de la révolte, la lib erté légale et p ra tiq u e p o u r la vie religieuse é ta it su ffisan te en E spagne. C 'est la rébellion et l’a ttitu d e de beaucoup de cléricau x qui p o rtè re n t p ré ju d ic e à cette liberté. 11 dépend de l'a ttitu d e des ch rétien s — e t l’a tti tu d e de b eaucoup de ch rétien s dépend, chers am is, de v o tre p aro le, d e v o tre exem ple — que ces m o n stru eu x m a len ten d u s ne se ré p è te n t p lu s à l'av e n ir Si la R ép u b liq u e arriv e à son trio m p h e m érité, non seulem ent en face de l'h o stilité de to u s les d esp o tes am bitieux, m ais su b issan t la h ain e effrénée de beaucoup de chrétiens, la tié d eu r e t 1 incom préhension d 'au tres, avec q u el d ro it, avec quel esp o ir de ré s u lta t p o u rro n s-n o u s lui d em an d er q u e lle acco rd e un régim e de fa veur ou de large lib erté à ceux qui, dans les m o m ents les p lu s g raves p o u r so n ex isten ce en E sp ag n e et à l'étra n g er, n 'o n t fait que l'a tta q u e r, l'insulter,- ch erch er sa d estru c tio n ou du m oins couvrir avec « un p ru d e n t silence » les p ires c ri mes com m is p a r ses ennem is ?... P a r contre, si la R ép u b liq u e esp ag n o le s 'e s t efforcée, m ême en face de ces h o stilité s féroces, m êm e en face de ces com plicités m éprisables, m ême dans des d if ficu ltés ép o u v an tab les de la g u erre civile — d e la g u erre « sa in te », com me d ise n t les assassin s de ta n t d e p au v res gens inn o cen ts — de faire chaque fois une p a rt p lu s larg e à la lib erté re li gieuse e t n 'a jam ais p ersécu té p erso n n e p o u r d e se u ls m o tifs religieux, vous pouvez facilem ent vous im aginer avec quel em pressem ent e lle s'ef-* fo rcera, le jo u r de son triom phe, de co n tin u er d an s ce chem in de re sp e c t e t de liberté, s u rto u t si elle p eu t c o n sta te r que ce n 'e st pas le ca th o licism e, que ce n e so n t p as les églises, les gens relig ieu x , m ais les bourgeois réa ctio n n a ires et les serv iteu rs de M am m on qui l’o n t persécutée, si elle co n state que des groupes de chrétiens, d an s to u s les pays, o n t été cap ab les de co m p ren d re la d o u le u r et la ju stice du p au v re p eu p le e sp a gnol e t n 'o n t p as dem andé a u tre chose, en ta n t que chrétiens, que de lui venir en aid e dans sa lu tte héroïque, dans ses épreuves san g lan tes ! V oilà la te rrib le a lte rn a tiv e en face de laq u elle se tro u v e la conscience ch rétien n e a u jo u rd ’hui. E t q uelle lo u rd e resp o n sab ilité elle fait p eser su r nous ! J e vous su p p lie d 'y réfléchir. (R e v u e « E sp rit », m ai 1938.) Vieilles coutumes de Pentecôte E n m é d a illo n : le p résid en t, le D r W a ld em a r V o ici une vue d 'en sem b le p en d a n t la séance I d ’o uverture. 1 Falcao, m in istre d u tra va il du B résil. A P e n te c ô te , on cé lè b re en co re, en B retag n e, le « P ard o n des O iseau x ». Ce jour-là, les gens du cru re v ê te n t leu rs plus b e a u x h ab its e t s 'e n v o n t a c h e te r le p e tit ch a n te u r en cage qui ég a ie ra la m aison e t lui p o rte ra b o n h eu r. E n N o rm an die, les co n fréries de « ch a rito u s » d éfilen t en p ro ce ssio n au son d 'u n e chanson an cien n e a c com p ag n ée p a r des c lo ch e tte s, puis des rip ailles fam eu ses c o m p lèten t la journée. E n A lsace, les jeunes gens de c e rta in s villages se p r é s e n te n t en g ro u p e, de ferm e en ferm e, en fa isa n t c la q u e r leu rs fo u ets e t c 'e s t un p eu la N° 128. — 491"* A nnée. répétitio n de certaine coutum e pascale en hon neur dans presque toutes les cam pagnes. L'un des gars, enfoui sous des branches afin de se rendre m éconnaissable, s'en va réclam er du lard et des gâteaux en chantant : Voici les valets de Mai Réclamant droits de Pentecôte... Jadis, le jour de P entecôte, on se réunissait à l'église e t tandis que les chantres entonnaient le « Veni C reator », on je ta it du haut des voûtes, des m orceaux d ’étoupe enflam mée qui sym boli saient le Saint E sprit. Mais, comme il en ré su lta j des accidents, on lança plus ta rd des p é ta le s de roses et de pivoines auxquels on ajoutait, dans diverses paroisses, des pâtisseries légères qu'on appelait des « nieules ». En Belgique, on faisait descendre de la voûte au m oyen de ficelles, un pigeon blanc posé su r une p lan ch ette couverte de fleurs, de bougies allum ées et de rubans. Puis on jetait des hosties que les enfants présen ts dans l'Eglise se disputaient. C 'est encore à la P entecôte q u 'a lieu la célèbre e t curieuse procession d'E chternach, dans le Luxem bourg, où plus de tre n te m ille pèlerins parco u ren t deux kilom ètres en faisant trois pas en avant, deux en arrière e t u n p e tit saut. I ■ ♦ M ------------------ Nous avons tous les jours dimanche Il est assez difficile pour un étran g er de se rendre com pte de la vie gaie e t sans soucis dans une colonie de vacances. Tous ces garçons et fillettes p rovenant de différents villages, vi v e n t joyeusem ent ensem ble. Ils peuv en t s'é b a ttre à cœ ur joie ; ni logem ent tro p restrein t, ni voisins trop nerveux ne gênent leur besoin de courir et leur gaîté. Ils jouent dans les prés e t à la forêt, ils font des courses et vont en voyage d'exploration. Seuls les repas sont pris à la m aison e t lorsque garçons e t filles sont atablés d evant des p lats succulents, il ne re ste plus de tem ps pour b av ard er e t faire du bruit. Les repas savoureux et simples, p ré p a ré s soi gneusem ent, donnent des forces à ces enfants sous-alim entés et leur p ro cu ren t un tein t rose, mais la p e tite sieste après dîner, lorsque chacun doit s'éten d re pour dormir, contribue égalem ent à ce que la colonie de vacances rem plisse v rai m ent son but. Ce repos, dont au début les en fants ne se m o ntrent pas très friands, e st p our ta n t Une com pensation pour to u t le m ouvem ent que les enfants se donnent. D ans les colonies de vacances de l'O euvre d'E ntr'aid e Suisse pour E nfants d'O uvriers l'on donne beaucoup d'im portance aux relations ami cales en tre dirigeants e t enfants ; ce ton de bon ne cam araderie laisse,u n e em preinte inoubliable dans le souvenir de nos p etits protégés. L'O euvre d 'E n tr'aid e Suisse n 'étab lit ses camps de vacances que là où d’autres colonies pour enfants n’ex isten t pas. Ceci est souvent le cas à la cam pagne. Le citadin cependant ne se rend presqu e jamais com pte de la grande détresse chez les ouvriers à la cam pagne. Ce fait doit être ré p é té toujours à nouveau, afin de bien faire com prendre l'im portance du trav ail de l'O euvre d ’E n tr'aid e Suisse p our E nfants d'O uvriers, sou ten u fidèlem ent p ar les groupes de femmes so cialistes e t les sections du P a rti et des Syndi cats. C ette œ uvre si utile ne p o u rra cependant sub siste r que si tout, le m onde aide à son m aintien. Chaque année, il faut de nouveau tro u v er les finances nécessaires e t chaque année cette tâche s'a v ère plus difficile. Il y a bien les cachem ailles rouges de l'O euvre pour Enfants d'O uvriers, ca chem ailles qui recueillent bien des sous au cou ra n t de l'année ; cependant, la somme collectée de cette façon e st insuffisante. Un sacrifice spécial e s t nécessaire. De ceux qui ont encore du travail, aucun ne d ev rait se soustraire à cette obligation. Même le plus m o deste don se ra le bienvenu et serv ira à la conti nuation de l'O euvre. Veuillez adresser vos oboles au Secrétariat de l'Oeuvre d'entr’aide suisse pour enfants d'ouvriers, Hônggerstr. 80, Zurich 10, Téléphone 62,396, Compte de chèques postaux V III 23.482. FEUILLETON DE LA S E N T IN E L L E ^ Jusqu’au bout * par Sam edi 4 Juin 1938. LA SENTINELLE P ie rre Dahël * (Suite.) A ssise dans un grand rocking-chair, e t dou cem ent recueillie, D anielle offrait son visage aux étoiles... R enée e t H enri avaient descendu l'es calier qui enjam bait le roc, pour ê tre plus près de la mer... M onsieur de V auxelles allait p ro bablem ent ven ir la rejoindre... Ah ! ce n 'é ta it plus un inconnu p our elle, c 'é ta it un ami... Ces deux jours de voyage les avaient considérable m ent rapprochés. Il e û t fallu des mois pour faire le même chemin à Rome. Leurs souvenirs com muns, ce que François lui avait dit, la douceur de son regard, le son de sa voix, éclairaient à prése n t la vie de D anielle... Elle sen tait qu'elle allait l'aim er... Elle l'aim ait déjà !... II arriv a doucem ent auprès d'elle, la contem pla un instant dans une de ces poses indolentes éternisées p a r les poètes... De son aim able abandon se dégageait une te lle douceur, une im pression de jeunesse si ém ouvante, une grâce si frêle et si p u re qu'il sen tit m onter à ses lèvres le désir d'un baiser... En face d'eux, C apri s'estom pait à peine, je ta n t quelques lum ières pâlies p ar les étoiles... — Nous y passerons la m atinée, demain... — Puis il faudra re n tre r !... Us disaient des mots sans suite, au hasard, tandis qu’elle p en sait : « Mon âme vous appelle. » Le doryphore ré a p p a ra ît & Couvet. — On si gnale qu'un doryphore a é té découvert dans un bouquet de m uguet cueilli dans la p artie supé rieure du vallon de Riaux. Les m esures m onétaires ressem blent aux scan dales : ils se suivent en une file ininterrom pue et Ton s'est à peine assim ilé les derniers événe m ents que surgissent de nouveaux, qui balayent les anciens et les reje tte n t dans l'oubli. En ce mois de mai 1938, nouveau branle-bas dans les m onnaies : la grande vedette a été le franc français « dévalorisé » (et non dévalué) en core une fois, sur la base m aximale de 179 francs français pour une livre sterling, ce qui l'amène à environ 12,20 contre francs suisses (ce que notre dernière chronique laissait prévoir). Le franc français sera « réévalué » le jour où il sera assi gné à la monnaie française une nouvelle teneuror. Depuis la fin de la guerre, le franc français a donc été dévalué trois fois et dévalorisé deux fois ; au to tal quatre chutes, et non cinq, car cha que dévalorisation ne fait que précéder une déva luation (et p ar suite une réévaluation) officielle. Si Léon Blum se fût avisé de prendre cette dé cision, que n'eût-on dit ? Au préalable, p ar un pre mier train de décrets-lois, le gouvernement fran çais avait p ris des m esures pour développer la production et le tourisme. Puis tous les impôts directs au titre des années 1938 et 1939 ont été m ajorés de 8 %. Les journaux ont annoncé que beaucoup de capitaux seraient rentrés en France (20 m illia rd s? ). C'est possible, m ais certaine m ent moins que ne l'indiquent les chiffres. En effet, une bonne p a rt de cette somme est sim ple m ent composée par du découvert qui s'est racheté (ceux qui, à la dernière heure, avaient spéculé à la baisse sur le franc français, soit en achetant des devises étrangères, soit en vendant du franc fran çais à découvert, peuvent m aintenant encaisser leur bénéfice : Les uns revendent leurs monnaies étrangères et les au tres se rachètent...). Pour a ttire r les capitaux et leur perm ettre de se rem ployer, le gouvernement français a émis un nouvel em prunt de la Défense nationale de cinq m illiards de francs français (aussitôt souscrit). Lancé à des conditions trop avantageuses, cela n'inspire pas grande confiance dans la tenue fu ture du franc français : p a r exemple, les coupures de fr. 1,000— sont émises à 980 %, rapportent du 5 % et seront remboursées dès 1941, par tira ges au so rt annuels à 120 % ! L'Allemagne, elle aussi, jongle avec ses mon naies (car elle en possède toute une gamme). Elle vient d'inventer le Dagomark dont le cours est pareil au Registerm ark, pour l'instant. A lors que le second provient d'avoirs bloqués en A lle magne, le prem ier se crée par versement de de vises étrangères à la G olddiskontbank. Lorsqu'un banquier veut se procurer des Reisem arks (M arks de voyage) pour les livrer ensuite à la clientèle (actuellem eijt au cours de 106.—), il doit avoir une provision de Degomarks et de Registerm arks, dans la proportion de 1 à 3. Que de com plica tions, direz-vous. Certes, et tout cela n'est pas fait po u r ranim er les affaires internationales. M algré l'incertitude en Tchécoslovaquie et de nombreux retraits des banques et des caisses d'é pargne, la Couronne se tient norm alem ent (1er m ai = 15.15 ; 31 mai = 15.23). N otre m onnaie suisse continue à tenir le haut de la cote et l'acceptation de notre dem andé de « neutralité 100 % » n'y est peut-être pas étran gère. L’or continue à être recherché (les autres mé taux, en général, sont faibles), Quelques cours à titre indicatif : Livre sterling, 1er mai 21.67, 31 mai 21,725 ; D ollar, 1er mai 4.345, 31 mai 4.385; Espagne (Gouvernement), 31 m ai 20.— env. ; (Rebelles), 31 mai 38.— env. CowiMe'v Canton de Neuchâtel Conseil d 'E tat. — Dans sa séance du 3 juin 1938, le Conseil d 'E tat a admis au rôle officiel du barreau : 1. Le citoyen A ndré-A uguste-E ugène Sandoz, licencié en droit, originaire de La Chaux-de-Fonds, y domicilié ; 2. Le citoyen E rnest-A rm ando Bottinelli, licencié en droit, orinigaire de Sorengo (Tessin), domicilié à N eu châtel. E t lui : « J e ne saurais plus vivre seul. » T raîn a n t leurs espadrilles, g ra ttan t des m an dolines, deux m usiciens v in ren t ch an ter tout ' près d'eux de vieilles e t langoureuses mélodies au charm e infaillible... D anielle écoutait, les yeux clos... Sur des notes trop douces, trop p é nétrantes, elle les ro u v rit et sourit avec tan t d'ém otion que François, dans un élan sincère et oublieux de tout, se m it à croire au bonheur. Nombre des sans travail au 30 avril 1938, 414 (617) ; nouvelles dem andes en mai, 32 (10) ; to tal, 446 (627) ; placem ents, départs, radiations en mai, 28 (62) ; situation au 31 m ai 1938, 418 (565). Placem ents effectués au cours du mois, 40 ), dont 15 (13) provisoires. ’.épartition des chôm eurs inscrits : Secourus NEUCHATEL auprès des différentes caisses et de la caisse de Les im pôts en 1937. — L'im pôt sur la fortune crise, 342 (416) ; occupés sur les chantiers com dû p ar 13,157 contribuables sur une fortune to m unaux, sur différents chantiers de chômage et tale im posable de 246,351,800 francs produit emplois provisoires, 41 (97) ; n 'o n t pas droit aux 1,310,060 fr. 75, re p ré se n ta n t le 5,31 pour mille. secours (pas assurés contre le chômage ou L'im pôt sur les ressources e st dû sur la somme n’ayant pas droit aux prestations de leur caisse to tale de 30,707,000 fr. e t rep résen te 1,064,253 ou de la caisse dé crise, 35 (52) ; total, 418 (565). francs 70, soit e n m oyenne du 3,46 %, Chômeurs partiels secourus auprès des diffé Tous les contribuables ne se sont pas acquittés rentes caisses de chômage et de la caisse de de leur devoir. 8878, soit le 67,47 %, ont payé crise, 331 (163). ensem ble 2,004,117 fr. 05. 3638 étaien t en reta rd Au Casino-Sonore, — Samedi et dimanche, les poqr le total de 280,867 fr. 45. 641 ont été libérés am ateurs de rire feront bien de ne pan m anquer ou sont partis sans payer. 731, ensuite de dé la dernière création de Georges Milton, dit Boupart, n'ont payé qu'une p artie. 848 sont arrivés boule, « Les deux com binards », film très gai en cours d'exercice e t n’ont payé aussi qu'en avec Jules Berry, Baron fils, Charpin, Josseline partie. Les im pôts arriérés, avec 5,545 fr. 87 de Gael. Bouboule à moto, Bouboule au régim ent, surtaxe ont produit 217,236 fr. 57. Le produit net Bouboule en correctionnelle e t enfin Bouboule à de l'im pôt a é té de 2,226,587 fr. 02, soit 102,599 l'exposition de P aris vous fera rire aux larmes francs 97 de plus qu'en 1936. deux heures durant. — Dimanche, m atinée en Service postal le lundi de P entecôte. — Les cas de m auvais tem ps. guichets de tous les bureaux de poste du te rri Colonies de vacances. — Les plus humbles toire communal sero n t ferm és à midi. A p artir parm i les œ uvres d 'en tr'aid e ne sont pas les de 13 h. 30, les envois urgents pourront être moins utiles. Ainsi les Colonies de vacances, qui consignés au bureau principal, guichet No 1. assurent année après année quelques semaines Une seule distribution à domicile se ra faite ensoleillées e t réconfortantes aux plus débiles le m atin. de nos écoliers. U n service méconnu. — N 'avez-vous pas été Est-il perm is au porte-parole du Comité de frappés de la surtaxe de fr. 5,545.87 que les re rap peler que c'est une œ uvre locale ; qu'elle ne ta rd a taires ont payée au to tal pour n'avoir pas p eu t donc com pter sur d 'au tre appui que sur le v ersé leur im pôt à tem ps voulu 7 Plus de cinq vôtre, cher lecteur loclois, et que chaque année, m ille francs payés en supplém ent p a r des gens qui ont déjà de la peine à s'a c q u itte r du re ste ! hélas ! il lui faut boucler des com ptes qui ne C 'est aussi lam entable que le cas de ce citoyen ' faiblissent guère. Comme de coutum e, au début de juin, les en qui, lors des arrêté s sur la p ro tectio n des loca fants de nos écoles, m essagers de l'en tr'aid e re taires ne pay ait jamais qu'après avoir éjté po u r m ettront la pochette traditionnelle dans chaque suivi en justice et qui, de ce fait, payait régu foyer. Le Comité recom m ande chaleureusem ent lièrem ent de 3 à 7 fr. de frais qui venaient à chacun cette collecte, au nom des bénéficiai s'aiouter à son loyer m ensuel. res de 1938. Us sont toujours nom breux, ceux Puisque ce sont là des paiem ents inévitables, qui a tten d en t la réponse du D irecteur qui leur pourquoi les augm enter éncore par des frais de dira si oui ou non ils peuvent aller à P ierrepoursuite ou des su rtaxes ? Ah I m e direz-vous, Grise. E t ce sera un désespoir s’il faut au der c'est que ce sont pour beaucoup de m énages nier m om ent renoncer... ce sera même plus des sommes im portantes qu'on a de la peine à grave si la santé déjà chancelante vient à fai soustraire en une fois de la paie, sans se p riv er blir. du nécessaire. Ah ! si on pouvait s'acq u itter F aites donc en sorte, ô généreux amis de nos des im pôts p ar p etites fractions, to u t au long de Colonies de vacances, que le caissier puisse l'année, on le ferait et on éviterait ainsi cette donner l'envol aux colonies prévues pour cet odieuse surtaxe. été. Eh ! bien, c'est précisém ent ce qu’on peu t faire D istribuées samedi, les pochettes seront r e e t ce que trop de pauvres gens ignorent. Vous cueillies p ar les enfants jusqu’à m ercredi 8 juin. pouvez p ay er v o tre impôt to u t au long de l'an Un chaleureux merci à tous ceux qui pourront née p ar fractions infimes en cherchant à la Cais nous aider à réaliser une belle œ uvre. Les dons se communale des tim bres-im pôts. A llez-y à cha les plus m odestes seront les bienvenus. F. F. que paie et si à la date indiquée sur votre Luna-Sonore ; « J’accuse ». — C 'est les yeux b ordereau d'im pôt vous avez déjà pour la m oitié noyés de larm es que vous vivrez les m inutes de v o tre somme de tim bres, vous n'avez aucune cruelles e t indiciblem ent tragiques que tra v e r su rtax e à payer jusqu'au 31 décem bre. Faites-en sent les arm ées en tem ps de guerre où le cri de l'e ssa i! Vous vous en trouverez bien ! paix des onze millions de victim es qui ont fait Pharm acie d’office. — Droz, St-M aurice 2. le sacrifice de leur vie, ira vous frapper jus qu'au plus profond de vous-mêmes, vous faisant évoquer irrésistiblem ent la tem pête des temps m odernes. Dans ce seul mot : « J'accuse... » se trouvent du, inscrits en lettres de feu un solennel rappel à la paix et un sublime avertissem ent aux crim i nels qui prép aren t, contre la volonté des peu ples, la guerre de demain. Venez tous voir « J'accuse » au Luna. Ce film passe jusqu'à BUREAU DU JOURNAL : Grande-Rue 34 m ardi soir et dimanche en m atinée. Prenez vos (Maison du C ercle ouvrier). Téléphone 31.800 places à tem ps, c'est p rudent ! Avant-Coureurs. — Course au Bulle. D épart Spectacle recom m andé. — Le public loclois à 13 h. 30 du Cercle. ne saurait dem eurer indifférent aux rep résen tations du Cirque Knie qui ont lieu ces jours Pharmacie d’office. — Dimanche e t sem aine suivante : Pharm acie Breguet. à La C haux-de-Fonds. Nos lecteurs se re p o rte A P É R IT IF ront à la chronique spéciale qui est consacrée à la rep résentation inaugurale d'hier soir. Ce spectacle m érite de reten ir les faveurs du public loclois. Le chômage. — Communiqué officiel de l'Offi ce du travail sur la situation du m arché du tr a vail au Locle, au 31 m ai 1938 (les chiffres entre fabriquée en Suisse AS3002G 7313 parenthèses sont ceux du mois correspondant de l'année précédente) : avec des racines fraîches du Jura VAL-DE-TRAVERS Le mois monétaire j Efficacité de la souffrance dans l'o rd re voulu par Dieu I F écondité d'un sacrifice qui a s'auvé le genre hum ain I... i Chantai m éditait profondém ent e t retro u v ait son courage. D evant la Vierge douloureuse, elle déclara à voix haute le sacrifice qu'elle faisait de son am our ; elle fit la prom esse Je su p p o rter l'épreuve avec noblesse e t d’accepter, confiante et résignée, tous les changem ents douloureux qui allaient se produire dans sa vie. XXII * . * * * * » » 0 * • • • • • » P endant ce tem ps, C hantai souffrait... Un V ' . — On p eu t en trer, m a p e tite C hantai ? grand désir de re v o ir François am ollissait son — Oh I G ranny ! s'éc ria la jeune fille en bon cœ ur blessé ; quand il é ta it là, elle pouvait au moins jouir de sa p résence sans qu'il s’en a p e r d issa n t de la table à coiffer, où elle roulait ses boucles sur un doigt, que c 'e st gentil de venir çût. Tous les rêves anciens se p rése n taie n t à me voir ! elle rayonnants de 3on visage, animés de sa voix... A vait-il p artag é cet am our ? A quoi bon MW;— Ça va m ieux, ce m atin ? se le dem ander, puisqu'à p résen t to u t é ta it fini... t — T out à fait bien, j'avais une simple mi graine. Eh ! oui, elle é ta it condam née, e t dans l'épou Granny, enveloppée d'un kim ono de soie noire, vante de sa longue agonie, la vie lui sem blait où to u t un vol de cigognes éten d ait ses ailes insupportable... Elle en voulait à Jean-L oup d'avoir bouleversé to u te son existence, d'avoir . dorées, em brassa le joli front tendu. — A lors, je vous enlève... Il y a, à dix heures, cam briolé son bonheur. une vente très in téressan te : dés pierres, des Il fallait, au moins po u r un jour, garder la dentelles, des tableaux, des tapisseries venant cham bre, faire croire à un m alaise, se justifier de la succession du prince Pinarella... J e vou de n 'ê tre pas p artie !... drais y tro u v er un cadeau de m ariage pour notre G ranny vint p rendre des nouvelles de la jeune chère Renée... Pouvez-vous ê tre p rê te dans une fille avec une affection dont celle-ci fut touchée. heure ? Le soir, avant de s'endorm ir, elle regarda — Même plus tôt, si vous voulez ! longtem ps la reproduction d'une « P ieta » de — Non, on commence pas des m eubles qui M ichel-Ange... m 'intéressent moins... M ajesté souveraine de cette m ère au visage Et, jetant un coup d'œ il autour d’elle, elle si grave, si triste, ravagé par la douleur ! ajouta avec une grâce affectueuse : D ésolation immense, mais digne, do cette mère — Ah ! ma petite enfant ! comment pourrai-je qui, sans défaillir, soutient le corps inanimé de supporter jamais v o tre d ép art à toutes deux ? son fils ! — C 'est délicieux de vous entendre parler ainsi, mais n'y pensons pas, Granny. — J e m e sauve. A to u t à l'heure ! • * ' * 4 » ë # * ? # • * a » L'H ôtel des V entes é ta it déjà rem pli p a r une foule très élégante qui égayait un peu ces murs ternes, où s'alignaient des m eubles sculptés, des vitrines enferm ant de l'orfèvrerie ciselée, des émaux florentins, des m édailles, des ivoires. Sur des sièges châtoyaient des étoffes rares aux broderies anciennes. Des com m issaires-priseurs, d errière une table longue, av aien t commencé leurs opérations e t lançaient des chiffres qui se ré p éta ie n t d'abord, puis, bientôt, se trouvaient dépassés p ar les enchères. Mme de T rébise, au prem ier rang, se m êlait à l'assaut, exm inant des objets délicats avec un goût trè s sûr. A côté d'elle, R aoul Daubry, en connaisseur, m urm urait un éloge, se p erm ettait une critique. Des amis de lady Sw orthed lui firent une p la ce, e t Raoul, laissant la sienne à un am ateur éclairé, vint s'asseoir à côté de Chantai. On e n ten d a it : — Quinze cents lires !... Une fois !... Deux fois !... — D ix-huit cents !... — D ix-huit cents lires ! c'est pour rien !... Voyez de près cette m erveille !... Dix-huit cents lires !... Une fois !... deux fois !... E t tandis que le m arteau frappait sur la table le coup décisif : — A djugé ! ( A suivre.) Abonnés, aidez tous votre journal, payant ponctuellement votre dû. en Le coin économique Vers les quarante heures L'évolution récen te du problèm e de la durée du travail dans les divers pays e t su r le plan international fait l’objet de l’un des principaux chapitres du rap p o rt du d irecteu r du BIT, M. Butler, à la Conférence internationale du tra vail, qui siège à G enève. M. Butler note to u t d ’abord u n changem ent dans le caractère du m ouvem ent e n faveur d’une diminution des heures de travail. On y voit m aintenant une réform e qui re p ré se n te le but prochain à attein d re dans la m arche vers le progrès social e t non plus seulem ent un moyen d’a tté n u e r le chômage. Il n’y a, n éan moins, pas eu en faveur de la sem aine de 40 heures, l’irrésistible poussée d o n t avait b én é ficié la sem aine de 48 heures en 1919. Du reste, le nom bre des heures de trav ail a été augm enté dans deux pays qui so n t en é ta t de guerre, le Japon e t l’Espagne. La durée du travail a été prolongée égalem ent dans certains des pays qui procèdent à une cadence accélérée à leu r arm e ment ou à leur réarm em en t : p a r exem ple en Allemagne e t en Italie, e t aussi en G rande-B re tagne. Il s e ra it inexact e t peu scientifique d’af firmer que la sem aine de 40 heures comme telle a échoué en F ran ce ou q u e lle a été la cause fondamentale des difficultés qu’a éprouvées l’éco nomie de ce pays. M. B utler passe ensu ite en rev u e les autres expériences d’une sem aine plus courte de tr a vail, qui se font dans divers pays. De cet ex a men de la situation, le d irecteu r du BIT tire deux conclusions principales : la prem ière, c’est que la tendance à. la dim inution de la durée du travail n’a pas disparu. Elle a été en tra v é e dans son développem ent p a r des circonstances que l’on ne pouvait prévoir, m ais qui sont évidem ment tem poraires. La seconde conclusion, c’est que la dim inution du nom bre des heures de travail ne p e u t faire l’objet d’aucune formulé rigide ou arithm étique d’application universelle. Une stan d ard isatio n absolue e s t irréalisable. JURA B E R NOIS L’alimentation en eau des Franches-Montagnes Après de longues études et de patients efforts, une grande et belle œ uvre, longtem ps attendue, va enfin ê tre réalisée. La Commission des trav au x a pris connais sance des offres parvenues au Syndicat pour l’alim entation en eau des Franches-M ontagnes. Plus de 50 soumissions ont été exam inées. Pour 1,300,000 francs de trav au x sont adjugés, la plupart à des entreprises du Ju ra. Les travaux com m enceront prochainem ent et de nom breux ouvriers y seront occupés pen d an t l’été. L’eau doit arriver au P lateau pour l’automne. Espérons que la réalisation de cette e n tre prise considérable am ènera aisance et p ro sp é rité dans une contrée qui com pte parm i les plus intéressan tes de notre pays et félicitons les hommes p ersév éran ts qu’aucune difficulté n’a pu décourager et au nom bre desquels il convient de nomm er M. A. P eter, ingénieur d’arrondis sement. BIENNE Fraction socialiste au Conseil de Ville. — La séance de la fraction p récéd an t la séance du Conseil de Ville de jeudi 9 juin aura lieu m ardi 7 courant. Le chef de fraction. Pharmacie d'office du 4 au 11 ju in : Pharmacie Coopérative, rue C entrale 45, VILLERET Grand concert. — Ce soir samedi 4 juin, à la salle de la cure, un concert sera offert à la p o pulation p ar le club des jeunes accordéonistes, au profit des enfants d ’Espagne, Ce geste heu reux m érite une salle comble. Des enfants souffrent m ille maux, de la guerre terrible qui ensanglante leur m alheureux pays. La terreur des bombardements, la faim, le froid, nous ne les connaissons heureusem ent que de ré cits. Dans ces récits, que deviennent les enfants, innocentes victimes ? G énérations de demain, quel jugement porteront-ils sur l ’hum anité ? Nous ne le rechercherons pas. Mais une lueur de bien, de beau, de bonté peut luire dans leur épouvante. La Suisse, aux généreuses traditions, leur apportera la vision si belle de la charité, base de toutes les vertus. Population de V illeret, votre proverbiale bien veillance peut et doit se m anifester dès demain. Des jeunes gens nous le dem andent. L’en trée à ce concert vous sera facile : A pportez une boîte de conserve, lait condensé, du sucre, du cacao, du chocolat, du savon, etc. Pour ceux que les cir constances em pêcheront d ’assister au concert, des corbeilles seront déposées dans les magasins du village, jusqu'au samedi 11 juin prochain, où vous pourrez laisser votre offrande. Merci à tous. Comité neutre suisse d ’aide aux enfants espagnols. — Groupe de Villeret. SAINT-IMIER Une génisse furieuse. — M ercredi soir, à la gare de Saint-Im ier, une génisse que l'on voulait faire sortir d'un wagon pour conduire à l’alpage est devenue subitem ent furieuse et a renversé un domestique de l'établissem ent Bichsel, qui eut une jambe fracturée. Il a été transporté à l'h ô pital. Quant à la génisse, elle resta enfermée dans le wagon jusqu'au jeudi m atin, m ais sa folie n'ayant pas disparu, elle a dû être conduite aux abattoirs. Cinéma de la Paix. — Ce soir, à 29 h. 15 p ré cises, dernière séance du grand film : «Les derniers jours de Pompéi », un spectacle unique à ne pas manquer. A ttention : dimanche (Pentecôte), pas de cinéma. Samedi 4 Juin 1938. .La Sentinelle. N° 128. — 49me Année. LES ELECTIONS DE DISTRICT Préfet et Président du Tribunal Ces deux fonctionnaires sont seuls candidats pour les places qu’ils occupent ; aussi leur ré é lection se fera-t-elle tacitem ent, sans scrutin populaire. Election du Préposé aux poursuites P our l'élection du préposé, les choses se pas sero n t moins sim plem ent que pour le tribunal et ce ne sont pas les comités qui décideront m ais le souverain, c'est-à-dire le peuple. Voici la situation telle qu'elle se présentait vendredi m atin : Le délai pour l'inscription des candidats expirait jeudi soir à 18 heures. A n o tre connais sance, les candidats suivants se sont inscrits, ou plus exactem ent ont été inscrits par un groupe de dix citoyens : MM. Ed. Niffeler, commis gref fier à St-Im ier, présenté p ar le p arti libéral ; Léon Challancin, employé à l'Office des pour suites et substitut du préposé, C ourtelary ; René Langel, secrétaire-caissier municipal, C ourte lary ; R o bert Tschappât, secrétaire-caissier municipal, Sonceboz ; Rod. D iener, comptable, St-Im ier. Les quatre derniers sont présentés sans désignation de p arti p ar un groupe d'élec teurs. — ;------ LA C H A U X -P E -FO ND S Collision Hier, aux environs de midi, deux autos locloises sont entrées en collision au Crêt-du-Locle. Il n'y a que des dégâts m atériels à déplorer. Mauvaise farce H ier soir, à 23 h. 55, la police locale a dressé ra p p o rt contre deux individus qui se livraient •à des dépradations contre des p o teaux signalisateurs, à la rue de l'H ôtel de ville. Un appel du groupe d'Oxford On nous écrit : Le m iracle de la P entecôte peu t se renouveler, ne le croyez-vous pas ? Mais pour cela, il faut que les hommes soient prêts. Il y a des hommes e t des femmes qui affir m ent que ce m iracle p eu t se renouveler. Ils en ont fait l'expérience. Le Saint E sprit n’est pas descendu sur leurs tête s sous formes de flammes ou de colombe, ils ont reçu de Dieu un amour to u t nouveau. Ces hommes e t ces femmes, de toutes classes, que le G roupe d'O xford réunit, ont fait l'ex p é rience d’une qualité de vie nouvelle, dont ils vous feront p a rt dès ce soir, à 20 h. 15, à l’an cien Stand. Un peu de précision dans une protestation Nous avons dénoncé l'étrange situation dans laquelle se m ettaien t ceux qui p ar leur publi cité p erm etten t à un certain J. H. dont nous aurons encore à parler, de lancer ses venim eu ses attaques contre le P arti socialiste e t contre nos syndicats, dans tous les. m énages de notre ville. Qu'il soit avec l'au tre J-.-JH. — l'un vaut l'a u tre — , partisan de la corporation plus ou moins camouflée, qu'il soit ancré comme une mule d'Espagne — de l’Espagne de son copain F ranco de G uernica et de G ranollers — c'est son affaire. Ce l'est moins de profiter d’un « truc » pour faire distribuer sa prose dans tous les m énages de notre ville. Ce l'est moins encore quand en se donnant l'allure d’un m onsieur qui renseigne largem ent, il escam ote l'essentiel et déform e com plètem ent une affaire. N 'est-ce pas ce quril fit récem m ent en om ettant ce qui jus tifie nos attaques contre l'au tre J. H., soit l'ac-> cusation ignoble qu'il lança contre le P arti so cialiste en disant que celui-ci cherche à con quérir le pouvoir afin' de pouvoir puiser dans la caisse de l’E ta t dans des buts de politique électorale. Mais ce qui provoqua la plus grosse irritation dans nos milieux, c'est que le Groupement des gérants (et non l'A ssociation des in térêts im m obiliers comme nous l'avions dit) se fasse le complice de la politique de M. J. H. Ces messieurs, décidém ent, se m oquent du m onde ouvrier de La C haux-de-Fonds et celuici entend le leur faire savoir e t sentir. S'ils veulent se faire les complices dudit J. H., qu'ils en tirent les conséquences ! E.-P. G. Pour connaître Gérona Le Petit Carnet de la Femme Conférence publique avec projections, organisée par les Amis de l'Espagne républicaine M ercredi 8 juin, dans la grande salle du Cercle Ouvrier, n o tre cher cam arade Albert DUPONT, avocat e t dép u té au G rand Conseil de G enève, nous p arlera de son to u t réc en t voyage en Espagne e t nous dira ce qu 'est la ville de G é rona, la cité catalane adoptée par les Amis suisses de l'Espagne républicaine. U ne m agnifique collection de clichés précisera notre connaissance de c e tte ville en faveur de laquelle les travailleurs suisses s’a p p rê te n t à faire joyeusem ent leur devoir de fidélité de classe. La conférence débutera à 20 h. 15. Grand Meeting d ’information sur la Conférence internationale des femmes de Marseille Le m ercredi 8 juin, salle de la F. O. M. H., à 20 h. 15, p arlero n t : 1. Mme B arraud : Forces économ iques au service de la paix ; 2. Mme E tienne : Forces spirituelles au service de la paix ; 3. Mme M ayer-C oen : Q uestions intern a tionales (peuples opprim és, réfugiés, etc., etc.). Dans le m onde entier, le congrès de M arseille a suscité un profond intérêt. La conscience fé m inine internationale s’y e st m anifestée ; des ■liens puissants s'y sont créés en tre des femmes ap p arten an t aux tendances les plus diverses. Dan les tem ps troublés que nous vivons, les questions qui sero n t tra ité e s à ce m eeting doi v en t in téresser tous les hommes comme toutes les femmes, — E n trée libre. Marchés A l'instar d'autres villes, et sur la dem ande form ulée p a r de nom breux m archands primeuristes fréquentant la Place et la rue du M arché, la D irection de Police a décidé de clôturer, à titre , d'essai, les m archés à 13 heures, au lieu de 16 heures. La période d'essai durera du 8 courant à la fin du mois de juin. C et essai p erm ettra à la clientèle, aux m archands et aux services com m unaux de se ren d re com pte si la clôture à 13 heures p eu t devenir définitive sans trop de p ré judices. Les m énagères de La Chaux-de-Fonds seront donc bien inspirées en faisant, dès m ercredi 8 juin, leurs achats de fruits, légumes e t autres articles, si possible le m atin. Concert public La m usique La Lyre donnera concert samedi, soir, dès 20 h. 30, au P arc des Crêtet.s. F.n cas de m auvais temps, renvoi au dimanche m atin, à 11 heures. Pharmacie d'office La Pharm acie V uagneux fonctionnera comme pharm acie d’office pour le dim anche 5 juin et to u te la sem aine pour le service de nuit. L'Officine No 2 des Pharm acies C oopératives, Paix 72, sera ouverte dimanche, de 9 à 12 h. Lundi de P entecôte, 6 juin, l'Officine No 1, rue Neuve 9, sera ouverte toute la journée, e t l'O f ficine No 2, Paix 72, jusqu'à midi. C O M M U N IQ U É S G u e u le d’Amour à la Scala. — G u e u l e d ’A m o u r c 'e s t l'histoire d 'u n g ra n d am our, h isto ire sim ple et t e r r i b l e c o m m e la vie, p a r c e qu'i l e st d e s b o n h e u rs im possible s, c ’e s t aussi l'histoire d 'u n chic ty pe, fa i ble, s in c è re e t hum ain. L 'œ u v r e c o m m e n c e d a n s la joie e t la lum ière, d a n s les p a y s a g e s e nsoleillé s de la belle P ro v e n c e . Et, so u d a in le d r a m e survient, bru tal, ra p id e , fatal. Si vous a im ez un film b i e n fait, a u x b o n n e s p h o to g r a p h ie s , a u x ré p li q u e s v ives et dire c te s, joué m a g i s t r a le m e n t c om m e l 'e s t celui-ci p a r l'a d m i r a b l e J e a n Gab in, p a r M ireille Balin, p a r R e n é L e fè v r e e t p a r la sp iritu e lle M a r g u e r i t e Deval, v e n e z vo ir sa ns h é s i te r à la S c a la G u e u le d Am o ur, u n e sp l e n d id e réussite. La R é v o lt e a u C a p ito le. — L e C a p ito le p r o j e t t e c e t t e s e m a in e L a R é v o lte , u n film a m é r ic a in de g r a n d e classe. L 'a c ti o n se p a sse à S a n -Q u e n tin , l'un des g ra n ds b a g n e s a m é ric a ins. Ce film d r a m a ti q u e e t m o u v e m e n té est m e n é à u n e allure form id able. U n e ré b e llio n a u b a g n e e t u n e c h a s se à l'hom m e s o n t les clous d e c e film d 'u n e action é to u r d is s a n te . L ’i n t e r p r é t a t i o n e s t e x c e ll e n te a v e c P a t O B rien et H u m p h r e y B o g a r t e t l 'in t é r ê t n e faib lit p a s p e n d a n t un seul in stan t. L a R é v o lt e p l a i r a a u x a m a t e u r s de vra i ciném a. La « Première » du cirque Knie Nos lecteurs savent que le passage du Cirque Knie dans notre ville coïncide avec le 125m<= anniversaire de la fonda tion de la dynastie Knie. Il n’en fallait pas davantage pour que la tenue habi tuelle des galas Knie subissent pour c e t te circonstance un éclat encore plus bril lant. C 'est à un véritable festival de lu m ière, d 'a rt plastique, de chorégraphie, de science équestre, d'adresse acro b ati que et de gaité que le public a été con vié hier soir pour la rep résentation inaugurale. Program m e copieux, varié à souhait, offrant un a ttra it im prévu et renouvelé. Nous ne pouvons m alheureusem ent nous a tta rd e r à chaque num éro et les com m enter comme ils le m ériteraient. Englobons dans un com plim ent sincère et enthousiaste tous les artisans de ce spectacle de grande classe. E xercice sur la corde anglaise et la grande cor de à la m anière des Knie, les perform ances de dressage d'une douzaine de ravissants poneys nains, D iana Loyal, avec ses m iraculeux pigeons dressés, les exercices d'équitation et de danses exécutés par Mlle Reserl et M. F rédy Knie, les clow ns-virtuoses du patin, les Slatanach, e x tra ordinaires exercices d'acrobatie sur cycles, les slendides évolutions chorégraphiques d'une dou zaine de chevaux, la grande réalisation scénique évoquant les O lym piades antiques et m odernes, l'étonnant et savant dressage de 5 éléphants (inédit jusqu'à ce jour), les éblouissantes et au- Une infirmière « s a n s honne ur» E t qu'a-t-elle fait ? Elle a fait parvenir, sans l'ouvrir e t sans en connaître le contenu, une en veloppe ferm ée dans laquelle se trouvait une autre lettre. E t c'est pourquoi cette femme de 59 ans, d'ailleurs m alade, a été condamnée à 2 années de trav au x forcés et 3 ans de p erte de ses droits. Il convient d ’ajouter que la nurse Emma B enkert a été présidente du Comité d ’entreprise d'un hôpital d'enfants, fonctionnaire d’un syndicat libre et m em bre du comité direc te u r de la caisse m aladie de la ville de Berlin. De plus, c’est la prem ière infirm ière d'A llem a gne qui s'e st affiliée à un syndicat et elle a toujours défendu les droits des travailleurs. Alors, to u t s'explique ! Samedi, concert à la Maison du Peuple. — C 'est donc ce soir, dès 20 h. 30, que le Club m ixte d 'a c cordéons La Ruche donne un grand concert dans la salle du C ercle ouvrier, à l'occasion de l'inau guration de son nouveau costum e. Program m e de choix. Dès 23 heures, danse, avec perm ission ta r dive. P rix d 'en trée unique et populaire à toutes les places. A la Chapelle M éthodiste, rue du Progrès 36, lundi soir, à 20 h., nous aurons le privilège d 'e n te n d re à nouveau M. Léon C harpillod, ancien industriel, nous ap p o rte r un m essage sur ce sujet : Q uatre te r rains. Nous espérons qu'on viendra nom breux écou te r le tém oignage si convaincu et convainquant de c et homme transform é p ar Dieu. A l'Astoria. — A ujourd’hui à 15 h. 30, débuts du célèbre o rchestre d'harm onica (musique à bouche). Dix m usiciens-sous la direction d e Carlo D elure. A t tractio n unique en Europe. C oncert tous les jours, après-m idi et soir. CONVOCATIONS LA C H A U X -D E -F O N D S . — Avant-Coureurs. — Cours de flûte supprim é, — G roupe M atteotti, d é p a rt pour le chalet à 14 h, 30, à l'a rrê t du tram de Bel-A ir. E xercices scouts et jeux divers. G roupe C harles N aine, séance cet après-m idi • à 14 h., salle 7, M aison du Peuple. Tous présents. — V.-C. Solidarité. — Dimanche, course aux Sagnettes. D ép art devant la M aison du Peuple à 8 h. Se m unir de vivres. Invitation cordiale à tous. — Jeunesse socialiste. — V enez tous au chalet sa m edi et dim anche, venez saluer les cam arades de Bâle. — Dames de la Vente de la « Senti ». — Le C o m ité de la V ente de la « S enti » est renvoyé au lun di 13 courant, p ar suite d e la fête de Pentecôte. Chronique sportive LES SPORTS DU DIMANCHE Football ! Coupe du m onde, 4 juin, S uisse-A llemagne à Paris. 5 juin, France-B elgique, à P aris ; T chécoslovaquie-H ollande, au H avre ; R oum anie-C uba, à T oulouse ; H ongrie-Indes N éerlandaises, à Reim s ; B résil-Pologne, à Strasbourg ; Italie-N orvège, à M arseille. Cyclism e : 5 juin, C ritérium in tern atio n al pour p ro fessionnels, à L ausanne ; C ritérium poiir am ateurs, à M onthey. C ircuit des 4 districts à Bellinzone. 6 juin, C ritérium pour professionnels, à Lugano. C our ses sur piste à Z uriçh-O erlikon. P aris-S t-E tienne (2 étapes), Lugo : Tour d e la Romagne. Ski,: ,A K lausen, slalom gigantesque (lundi). W allachek jouera cet après-midi à Paris Nous apprenons que le joueur W allachek vient d 'o b ten ir sa qualification pour les m atches de la coupe du m onde. De ce fait, l'équipe suisse qui o pé re ra d ev an t l'A llem agne, c e t après-m idi à Paris, sera ia même que celle qui a b a ttu l'A ngleterre.______ Calendrier historique 4 Juin 1783 1859 1876 1891 1895 1908 1920 1933 dacieuses évolutions au trapèze des sœ urs W etzel, et enfin l'intrépide et extraordinaire dres sage et exhibition de 18 anim aux féroces p ré sentés par le célèbre dom pteur Court, ont sou levé sans cesse de fréquents et vifs applaudis sements. Ce gala du jubilaire m érite de connaître un gros succès chez nous. Le public de toute la région ne m anquera pas d'encourager cette m a gnifique entreprise nationale. Rappelons que le Cirque Knie n'a pas été au torisé à jouer demain dimanche — jour de P en tecôte — par contre, la m énagerie sera ouverte au public tout le jour, dès 10 heures du m atin. E. L. Les frères M ontgolfier réussissent, à Annonay, leur prem ière expérience aérostatique avec un ballon à air chaud de 12 mètres de diamètre, qu'ils ont confectionné et qui s'élève en 20 minutes à 500 m. de hauteur. N apoléon III rem porte sur les Autrichiens, près de Magenta, une victoire qui lui ouvre les portes de Milan. Abdul-Aziz, 32me sultan ottom an, après avoir opéré quelques sages réformes dans l'adm inistration de son empire, devient la victime d'une révolution et est étranglé dans son palais de Tschyragan. Ouverture de la basilique du Sacré-Cœur, construite à P aris sur le sommet de la colline de M ontm artre. Le Dr Calmette, de l'In stitu t Pasteur de Lille, découvre un sérum contre le venin des serpents. A Paris, translation des cendres d'Emile Zola au Panthéon. Le traité de paix des puissances de l’En tente avec la Hongrie est signé au Grand Trianon, à Versailles. Le dimanche de Pentecôte, l'express ParisLe Croisic déraille en pleine vitesse, à 7 km. de Nantes. On compte 14 m orts et une centaine de blessés, par suite de la chute des voitures au bas du talus de la voie ferrée. A ltlt. en m. Stations 280 543 587 1543 e3 2 394 475 1109 568 995 450 208 276 439 398 482 505 673 1856 (07 B â le ......................... B e r n e ...................... .C o ire....................... D a v o s...................... F r i b o u r g ............... G e n è v e .................. C l a r i s ...................... G œ c h e n e n ............. I n t e r l a U e n ........... La C h x -d e-F o n d s L a u s a n n e ............... L o c a r n o ................. L u g a n o .................. L u c e r n e ................ M o n t r e u r .............. N e u e n à te l ............. H a g a tz .................... S t - G a l l ................... b a in t- M o r itz ....... b c n a tln o u s e ......... :ia s -liris H Q i6 m %37 562 389 1609 b ie r re .................. f h o u n e ................. V evey...................... Z e r m a t t ,... 41C Z a n c h ..» .M iM , le m p . c e n tig . 9 7 7 0 7 11 7 11 8 8 12 14 12 13 12 10 10 13 1 8 5 10 9 11 2 8 l'em p ? Ven: Q q. nuages C a lm e Bise C a lm e 0 » T r è s b eau Q q. n u a g e s b T rè s b e a u » » » D > » 0 N é b u le u x T rès b eau h » B D Q q. n u a g e s i’rè s b e a u » » » u » fi fi » » O D Q q. n u ag es t r è s b eau » V. d ’est c^alrne » » » > » N° 128. — 49m« Année. Samedi 4 Juin 1938. LA SENTINELLE M Coopératives Réunies Un excellent fortifiant, dont on nous dit beaucoup de bien : Agriculteurs Nos bons Leckerlis à deux sous la pièce Culminai ii En vente exclusivem ent dans les débits des Coo pératives Réunies. 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E n dehors de ce m o nsieur D orm euil, il d o it y en avoir de son rang, d o n t j ’ignore les nom s e t qui e x iste n t ce p en d a n t I C eux de la C lo seraie, p a r exem ple ? C ette p ro p rié té est p o u rta n t to u te proche, et ma tan te en co n n a ît les gens, p u isq u e le u r am i — ou leur p a re n t — m ’a d it avoir é té reçu, autrefois, à B eauval... O n d ir a it que, m a in ten an t, i! ne vient p lus jam ais p ersonne, ici... E lle so u p ira, re g a rd a la cim e du h être p o u r pre qui se b a la n ç a it d ev a n t sa fenêtre, et elle p ensa encore : — C ’est dom m age !... C 'est si triste , ici !.’.. La m aison est endorm ie... v raim en t le château de la Belle au B ois dorm ant... m ais san s la B elle et sans l’au d a cieu x v isite u r ! E lle se re to u rn a p o u r s o r tir e t ses yeux eu re n t m achinalem ent u n d e rn ie r re g a rd vers la glace. Le visage frais, en c a d ré de boucles brunes, qui s ’y reflétait, eu t un so u rire de co q u e tte rie satisfaite. — S ans la B elle ? P e u t-ê tre pas... M ais, — le sourire s'effaça, — m ais q u ’im p o rte !... La B elle dorm ira to u jo u rs, p u isq u 'il n 'y a pas de prince charm ant p o u r la rév e ille r !... Le so u rire av ait d isp a ru des lèvres rouges ; néanmoins, les yeu x som bres re sta ie n t b rilla n ts sous les longs cils. C'est d'un p a s léger et p resq u e sur la pointe des pieds que la jeune fille d esce n d it l'esc alier aux larges m arches de m arbre. E lle o u v rit sans b ru it la lourde p o rte et, p lein e d 'a rd e n te jeunesse,' elle bondit allègrem ent d an s le parc... Sylvane sc dirigea, com m e d 'h ab itu d e, vers la rivière par une allée étro ite, to u te v erte d ’herhes indisciplinées, sous les grands arb res qui en fai saient une so rte de tunnel obscur. Le p arc e n tie r é ta it à l'abandon. Mme de B eauval ne s'o cc u p ait p as p lu s de ses vastes pelouses que de ses a u tre s biens e t même de quoi que ce soit au m onde, en d eh o rs d'elle. Elle ne p a rc o u ra it jam ais ses m erveilleuses allées et les Lepic, estim an t que le p a rc n 'é ta it pas un « rapport », d irig eaien t tous les so in s du ja rd in ie r vers le p o tag er e t la issa ien t to u t le re ste inculte. D ’ailleurs, ce que les g ran d e s pelo u ses e t les beaux arbres p erd a ien t en raffin em en t de civili sation, ils le regagnaient en sp le n d e u r sauvage et pittoresque. L 'allée que suivait S ylvane o b liq u a it vers la àuche en co n to u rn a n t un léger p ro m o n to ire. A vant 'e franchir ce point, la jeune fille s 'a rrê ta un instant pour jo u ir du spectacle m agnifique de cet océan de verdure, p iqueté de feux, sous un fond d ’azur im m aculé. >.’.<iiiiiHiiiiiiiiiitii!iiii!i;fiiiiiiii;iiliiiiiliiiiiiiiiiiiiifiiif'ifiniiiiiiiniiiiiiiiiiiMiiiinii> 1938 N° 5. A l’ex tré m ité du co u lo ir de feu illag e som bre, c 'é ta it u n éblo u issem en t de lum ière, le soleil se re flé ta n t et jo u a n t de to u s ses feux su r la calm e riv ière sem ée d e n én u p h ars. A cet en d ro it, le long ru b an d ’arg e n t de l'eau fo rm ait u n coude élarg i com m e un p e tit étang e t les g ran d e s feu illes v ertes avec les douces c o ro lles b lanches y d o rm aien t en p a ix d an s la lum ière. S ylvane s’av a n ça it d ’u n p as len t, le visage p re s que recueilli, c a r ce lieu a v a it p o u r elle qu elq u e chose d e m y stérieu x e t d ’invinciblem ent a ttira n t. P uis, ap rè s une cen tain e d e m ètres, elle re p a r ta it, p arce q u ’au b o u t d e c e tte a llée se tro u v a it son u n iq u e d istra c tio n : u n vieux b atea u à fond p lat, assez d élab ré e t d év ern i. L a b arq u e ne p r e n a it p a s l ’eau e t p o u v ait en co re faire un bon usage, en tre des m ain s ex p ertes. L a jeune fille é ta it une ex cellen te ram eu se e t e lle tir a it de ce v étu ste esquif le m axim um de v itesse q u 'il é ta it p o ssib le d ’en tire r. E lle av a it p ris en A n g le te rre le g oût du can o tage, et la d éco u v erte d e ce b ateau abandonné, d o n t p erso n n e ne sem b lait se soucier, av a it été une joie p o u r elle. * $ $ Seule, d an s son b ateau , d an s ce coin sp len d id e où le silen ce n 'é ta it co u p é que p a r le c h a n t joyeux des oiseaux, le bru issem en t des insectes e t le cla p o tis de l'ea u fo u ettée p a r les ram es, l'o rp h e lin e se s e n ta it heureuse. C ’é ta it un m om ent de d éten te , l'in s ta n t d éli- V cieux où elle o u b lia it to u t ce que son ex istence d 'e n fa n t d élaissée a v a it de tris te e t où e lle se la issa it a lle r à la joie d e vivre san s p en ser. C e jo u r-là, cep en d an t, com me elle tir a it a llè g rem en t les avirons, elle en te n d it to u t à coup un chant, co n tu s d 'ab o rd , p u is qui se p ré c isa : un e voix grave e t m élo d ieu se d é ta illa it les p aro le s d 'u n e m élo d ie à la m ode. S u rp rise e t in triguée, c a r elle n ’a v a it jam ais re n c o n tré p erso n n e en ce lieu d ésert, elle a rrê ta un in sta n t son em b arcatio n et p rê ta l'o re ille. E tre in te p a r un jo y eu x p re sse n tim e n t qui fai s a it b a ttre son cœ ur, elle re sta it figée su r place. E t elle so n g eait : — De l'a u tre côté de la rivière, ce d o it ê tre la C lo seraie... La C lo seraie !... S erait-il p o ssib le que... M ais u ne so rte de p u d eu r l'em pêcha de p réc i ser sa pensée. A u co n traire, elle essay a d e se p e rsu a d e r q u 'elle n e co n n a issa it pas, q u 'elle ne p o u v a it pas co n n a ître le ch a n te u r. — J e suis folle !... Mon im agination vagabonde tro p , v éritab le m en t l ( A suivre.) A c t u a l it é s P a r a m o u n t MAiInLEj. Dimanche et lundi, a 15 heures o0 MATIN Et; S : Samedi, dimanche et lundi, a 15 h. 3Ü I iiiiitiüitiiiiiiiiiiiiiiiiiitiiiittiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiitiiMiiiiitiiittttfiiüiiiiitiitiiiiiitiii 20 — — A c t u a l it é s P a r a m o u n t Grand Feuilleton de «La Sentinelle’ Le naufrage de Sylvane * par C l a i r e D u V c u z i t * ( S u ite ) T ro is sem aines av aien t passé... T ro is sem aines de guerre, de lu ttes com plexes e t sournoises, où M me L epic ne p re n a it l'offensive d irec te que p ru d em m en t et seu lem en t lorsqu elle é ta it seu le avec l'o rp h elin e. A lo rs, sous to u s les p réte x tes, c 'é ta ie n t des rem arq u es acerbes et des g ro n d eries, san s rim e ni raiso n . T o u t é ta it m atière à critiq u es, depuis la longueur des m anches de la jeune fille ou la h au te u r de ses ta lo n s, ju sq u 'à la chanson q u 'elle fre d o n n a it ou l'h e u re à laq u elle elle r e n tra it de ses p ro m en ad es. C es rem o n tran ces, en général, to m b aien t à p lat. S ylvane n e ré a g issa it pas. E lle re g a rd a it la g o u v ern an te com m e une so rte d e phénom ène assez com ique, sinon am usant. C ette p e tite femm e co u rte, au nez p o in tu so u s les lu n et tes, to u jo u rs agitée, to u jo u rs p rê te à se ré p a n d re en rep ro ch es, n 'a v a it d 'ab o rd éveillé que sa cu rio sité un peu m éfiante. E lle se ra p p e la it bien les réflex io n s de Ja cq u es D orm euil et l'esp èce de reco m m an d atio n q u 'il lui a v a it faite à p ro p o s de la femme de confiance de sa ta n te ; m ais elle ne v o y ait v raim en t pas, en ce m om ent, de quoi elle eû t pu se m éfier. C e p en d an t, le p a rti-p ris de la bonne femme de tro u v er m al to u t ce q u 'elle fa isa it en n u y ait d a v a n ta g e Sylvane... E lle s ’a g a ç a it d e ses réflex io n s rid ic u les e t elle év itait, avec le p lu s de soin p o s sible de se tro u v er su r son passage, puisque celleci n 'a v a it qu e de m au v ais co m p lim en ts à lui ad resser. E n tre la jeune fille e t sa ta n te to u jo u rs m alade, Mme Lepic a v a it ad o p té une double ta ctiq u e E lle av ait, avec de longs et p a th é tiq u e s disco u rs, in te r d it à l'affectu eu se S ylvane l’accès de la cham bre de M me de B eauval... Ne fallait-il p as év iter to u t b ru it, to u te ag itatio n , to u te ém otion à la chère m a lad e ! — U ne m a lad e qu e vous avez d é jà failli tu er, le jo u r de v o tre arriv ée, m a p etite , n e l'o u b liez p as !... D ieu sa it quels so in s j'a i dû p ro d ig u e r à la ch ère cousine p o u r la re m e ttre du tro u b le causé p a r v o tre folle im prudence... C ela ne p eu t se r e n o u v eler e t vous ne devez, sous aucun p ré te x te , e n tre r chez v o tre tan te... C 'est co m p ris ! C ette fois, S y lvane fu t peinée. E lle ép ro u v ait une rée lle sy m p ath ie p o u r sa ta n te G hislaine. C ette p a re n te au x tr a its fins e t doux, ém aciée, isolée dans sa souffrance et détach ée de to u t ce qui 1 en to u ra it, a ttir a it invinciblem ent la te n d resse d o n t son jeune cœ u r é ta it p lein et qui ne tro u v a it n u lle p a r t aille u rs à s'ép an ch er. E t puis, elle sen ta it obscurém ent que la cousine L epic ne d isa it p as la vérité, et elle av a it ten té, p lu sieu rs fois, d 'in te rro g e r la cuisinière. — Q uelle e s t donc au ju ste la m alad ie de m a ta n te ? V ous devez le savoir, vous, E m e stin e ? — O u i-d a ! J e ne suis pas m édecin ! fit la brav e fille sans s'ém ouvoir. -— Ju ste m e n t ! p ro te sta S ylvane ; le d o cteu r ne v ien t jam ais. — P ro b ab le que sa présen ce n 'e s t p a s nécessaire ou que M adam e n e veut p as le voir, — Ça, je n 'en crois rien ! E lle a jo u ta p resq u e a u ssitô t : — J e n e co m p ren d s p as q u 'o n laisse m a vieille p a re n te d an s un tel isolem ent ! J ’ai l’im pression q u 'elle s ’étio le e t s 'é te in t peu à p eu com me une p la n te p riv ée d ’air, — C 'est ben possible, m ais nous n 'y pouvons rien, p uisque celle qui la soigne n 'a rien obtenu d 'a u tre , jusqu'ici. — A h ! oui ! celle qui la soigne !... V oyez-vous, E rn estin e, a jo u ta -t-e lle en b aissan t la voix. C ’e st p e u t-ê tre une idée qu e je m e fais, m ais je crois qu'il n 'y a p erso n n e d o n t la sa n té ré sis te ra it à des « soins p a re ils » !... Il n 'y a q u 'u n é ta t trè s grave qui m otive u ne telle so litu d e ; m ais, o rd in a ire m ent, une cu re de silence et d 'iso lem en t ne d o it d u re r que q u elques jo u rs ! E lle av ait eu u n é c la ir de colère dans les yeux, ca r elle s e n ta it obscu rém en t que la dam e L epic sé q u estra it, de son p ro p re chef, la m alheureuse ch âtelain e. E rn e stin e h o ch a it la tê te avec philosophie. — F a u t pas vous m o n ter com m e ça, m adem oi selle ; vous n 'y pouvez rien !... A llez, c 'e s t p lu tô t ce rtain qu elle e s t m alade, v o tre ta n te ; sa n s ça, e lle re s te ra it pas d an s sa cham bre... elle y est p as attach ée, bien sû r ! E t la se rv a n te s’élo ig n ait avec un haussem ent d 'ép a u les significatif. — Ces jeunes dem oiselles, g rom m elait-elle en elle-m êm e, ça ne co n n a ît rien à rien e t ça v o u d rait go u v ern er le m onde ! Si sa ta n te v eu t p as voir les gens, c 'e st d 'ia faute d 'p ersonne... E t q u 'est-ce q u ’a v o u d ra it y changer, pis q u'on est ben tr a n q u ille com m e ça ? Il é ta it d e to u te évidence que la b rav e E rn e stin e n 'a im a it p as les co m p licatio n s e t que, du m om ent qu elle ne so u ffrait p as p erso n n e lle m en t de l’iso lem ent de sa p a tro n n e , elle s ’en d ésin téressait. ) I- 128. — 49m» Année. Samedi 4 Juin 1938. LA SENTINELLE Excursions ..Rupld Blanc. A ch etez m enues 9532 VOS Samedi 4 Juin, d c p a rt 13 h. 30 Clos d u Doubs SPB p a r S t-U rsan n e - L es R a ag iers - Gorges du P ichoux Bellelay - Les B reu leu x. — Fr. 6.—p a r p e rso n n e. 1 Lundi de Pentecôte, d é p a rt 7 h e u re s COI DIJ PIIION R u e d u M a rch é 6 au comptant et p a r M oudon - M ontreux - Le Sépey - Les D ia b le r e ts Col d u P illo u - ü s ta a d - C h â te au -d ’Oex - F rib o u rg * M orat. Fr. 13.50 p a r p e rso n n e . G arag e G E Ô Ï 1R Salle des avec facilités de payement T élép h o n e 24.400 lUM'SOHOM L« lotit J'accuse Une réalisation form idable. T ous les sen tim ents réunis. Un solen n el rappel à la paix. L ocation ^ a m e d i dès 16 h . T élép h o n e 31.815 Un film à voir par devoir • 1 r» n Service pistai à NEUCHATEL CJn spectacle g ran d io se à ne pas m a n q u e r le lundidePentecOie Attention : Dimanche (Pentecôte) pas de cinéma ST-IffllER - F IF A ! E Les a m is e t co n n aissan c es q u i d é s ire n t a cc o m p a g n e r la société à la V1I“ « F ête ro m a n d e des M usiques o u v rière s à Y verdon, les 18 e t 19 ju in , so n t p riés de se faire in sc rire d’ici le 12 juin courant a u p rè s du p ré sid e n t D. SCHW AR, Rue Agassiz 22, qui fo u rn ira to u s re n se ig n e m e n ts c o m p lé m e n ta ires. 9580 La Société. 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Quelque chose lui d isait que sa présence était bien loin d 'être pénible à sa vieille parente... au contraire, une auditrice affectueuse réconforte et encourage... su rto u t que les yeux de sa tan te se m ontraient pour elle si bienveillants. Ah ! comme elle aurait pu d istraire la m al heureuse châtelaine, si on lui avait perm is de la soigner ! Une heure de lecture reposante, un p ro menade à petits pas autour de la pelouse, une sieste à l'ombre des grands arbres du parc, un tra vail auquel elle au rait fait quelques points p ar jour et qui, peu à peu, au rait pris tournure ; quel ques lettres am icales qu'elle aurait écrites pour elle et d 'autres qu'elle au rait reçues et lues avec plaisir... P lus tard, enfin, quelques visites... rares, courtes, espacées, m ais qui auraient embelli la vie de la vieille dame et peuplé son souvenir. A h ! comme Sylvane im aginait un beau p ro gramme de p e tits soins, de distractions... pour faire ren aître le sourire, forcer la pensée, ram e ner la volonté... une véritable cure de rééducation morale... un retour à la norme... une résurrection à la vie, en un mot I Quand elle pensait à to u t ce qu'elle voulait en treprendre pour le bonheur de sa tante, la jeune fille se dem andait si ce n 'é ta it pas la destinée qui l'avait envoyée au château de Beauval pour y accom plir une mission déterm inée, et elle se fai sait alors un serm ent : celui de ne pas laisser p as ser l'occasion d'intervenir, si celle-ci se présentait. Cependant, la jeune fille n 'o sait enfreindre ou vertem ent les si im pressionnantes défenses de Mme Lepic ; elle sentait trop combien, en cas d'anicroohe, la méchante femme l'au rait im pitoyable ment rendue responsable de toute aggravation dans l'é ta t de la m alade. Sylvane, prudem m ent, se contentait de guetter les événements et d 'atten d re son heure. Mais pendant qu'avec regret elle se tenait ainsi à l'écart, l'odieuse gouvernante ne p erd ait aucune occasion, auprès de Mme de Beauval, d'insinuer de m échantes choses sur l'innocente enfant. — Cette p etite n 'a guère de coeur, vraim ent ! affirm ait-elle avec une feinte compassion. Jam ais elle n 'a eu l'idée de venir vous tenir compagnie... On ne la voit que pour les repas... Oh ! pour cela, elle est toujours prête !... Certes, à son âge, on a faim ! Mais le reste du temps, M adem oiselle se promène... Dieu sait où ! Ou bien elle dévore des livres, des liv re s .. quels livres ?... Ce n 'est pas à moi de surveiller ses lectures !... Mais le résu ltat de to u t ceci, c'est qu’elle vous laisse toujours seule, ma pauvre Ghislaine !... Cette fille est un petit m onstre de sécheresse et d'égoïsme, en vérité. E t la m alveillante bonne femme haussait les épaules avec un sourire acerbe et venimeux. La vieille tan te ne répondait même pas, indif férente en apparence à cela comme à tout. Cependant, le vague pressentim ent de Sylvane ne la trom pait pas ; sa présence auprès de la ma lade était peut-être la seule chose qui au rait pu faire so rtir la pauvre femme de son rêve doulou reux e t lointain. Parfois, pendant les repas, — seul terrain de rencontre autorisé par la terrible gouvernante, — le regard de la châtelaine s'a tta rd a it avec une sorte d 'atten tio n sur le visage de la nièce, comme si elle eût cherché une ressemblance. Sylvane essayait alors de lui parler, de l'inté resser à quelque chose. M ais toute tentative de conversation directe était im m édiatem ent coupée par la voix aigre et sèche de Mme Lepic, qui n'osait pas tout à fait dire à « cette fille » : — Les enfants bien élevés ne p arlen t pas à table. Une telle rem arque eût été trop ridicule ! La m atrone se contentait de couper la parole à l'in truse, sans aucun souci de se m ontrer elle-même fort mal élevée. Q uant à Pépin, il se renferm ait dans un mutisme hostile et une sournoise réserve. En somme, ces trois semaines de guerre avaient été, pour les Lepic, tro is semaines de temps perdu. Le résu ltat visé, qui était de dégoûter Sylvane de la vie à Beauval et de l'obliger à fuir, n'était nul lement atteint. La jeune fille ne pensait même pas à partir, comme nous venons de le dire plus haut. Certes, elle ne s'am usait guère en ce beau château où. la plupart du temps, elle ne rencontrait que des visa ges revêches ; m ais elle s'y é ta it arrangé une pe tite existence à part, assez supportable. En dehors de l'ennui des rencontres inévitables avec la mère et le fils Lepic, ceux-ci n'existaient pas pour elle. Ils étaient à ses yeux comme des meubles très laids dont on ne pouvait se séparer, m ais qu'elle évitait de regarder, tout sim plem ent parce qu'elle ne les aim ait pas. D ’un autre côté, puisque Mme Lepic la surveillait e t l'em pêchait de voir sa tante, le seul être sym pathique de la maison, elle s'arrangeait pour n'y voir personne et passait au dehors le plus de temps possible Pourquoi aurait-elle quitté Beauval, son seul refuge naturel ?... La maison de sa tante ne reirésentait-elle pas, pour l’orpheline, l'unique asile amilial qui lui fût norm alem ent ouvert ? D 'autre p a rt, comme tous les êtres jeunes et sincères, Sylvane aim ait profondém ent la n ature j ? - S son âme était ardem m ent concentrée sur ce qui Iv charm ait son regard : les bois, la rivière, les plai nes vallonnées jusqu’aux confins de l’horizon, les collines boisées où les noirs sapins dressaient j1 leurs têtes pyram idales, le pittoresque village ta s sé au creux d'un vallon, le clocher de l'église si fièrem ent dressé par-dessus les toits rouges, toute cette atm osphère de paix saine et tranquille que représente la pleine campagne autour d'une m i nuscule bourgade. Lorsque l'orpheline p a rta it pour une de ces m erveilleuses prom enades, elle oubliait com plète m ent la dame Lepic et son lourdaud de Pépin ! A près le grand silence du château engourdi, elle éprouvait le besoin de courir, de galoper, comme un jeune animal qui, tout à coup, aurait rompu sa chaîne ; et, ce moment d'anim ation passé, rien ne lui paraissait m eilleur que de s'asseoir au bord de l'eau pour y rêver... Non, certes, Sylvane ne songeait pas à quitter Beauval. P a rtir pour aller où ? R etourner à la pension ? Ah ! non ! Sylvane en avait assez ! A ller chez son tuteur ? Celui-ci ne tenait pas à s'occuper d'elle, qui é tait sans fortune ; et, d 'ail leurs, la m aison toujours vide de ce vieux garçon était encore plus triste que Beauval. E t puis... et puis ? E t puis, si Sylvane avait osé lire tout au fond d'elle-même, elle au rait dut s'avouer que, depuis <r trois semaines, elle avait attendu quelque chose... Que, depuis trois semaines, si elle avait supporté tous les ennuis, toutes les brim ades et toutes les attaques des Lepic sans même vouloir les rem ar quer et s'en fâcher, si même elle n'en avait pas véritablem ent souffert, c'est que, inconsciemment, i.i sa pensée était ailleurs... Il ne se pouvait pas qu'on ne reçoive jamais personne au château ? Le jeune autom obiliste qui l'avait conduite à Beauval ne lui avait-il pas affirmé y avoir été invité autrefois ? Donc... Elle n'osait pas conclure, mais sa physionomie s'illum inait en un délicieux sourire. La campagne était belle en ce début de mai. Le printem ps chantait dans les bois, sur la rivière aux nénuphars... et dans l'âm e de l'orpheline ! Mme Lepic pouvait faire toutes les réflexions désagréables que ses ténébreux projets lui suggé raient ; tout son machiavélisme s'ém ousserait con tre la lumière intérieure qui, depuis quelque temps, illum inait l'âme de Sylvane. C 'est que, tim ide encore et ignoré d'elle-même, un jeune espoir était né inconsciemment dans son coeur ! 19 Or, en ce bel après-m idi de mai, la jeune fille se sentait un grand besoin de voir des fleurs, des feuilles naissantes, du ciel bleu, et de respirer librem ent l'a ir embaumé des bois aux bourgeons neufs. A près un déjeuner assez morose, elle était mon tée dans sa minuscule cham brette et, devant le m iroir terni, avait soigneusement vérifié sa coif fure et sa toilette. Une boucle refaite, un nuage de poudre, une légère touche de rouge sur les lèvres... voilà ! Le jeune visage apparaissait clair, rose et frais, to u t illuminé par l'éclat des grands yeux sombres qui n'avaient besoin de nul bistre p o u r briller comme des escarboucles. Elle q u itta rapidem ent sa petite robe grise à manches longues, la seule où Mme Lepic ne pou vait trouver m atière à critique et qu'elle m ettait m aintenant à chaque repas, pour éviter les rem ar ques m ordantes et fastidieuses de la dame. P our sortir, ce jour-là, elle fit toilette, cepen dant. Elle revêtit un souple costume de sport en tricot blanc, qui lui laissait la liberté des bras. A utour de son cou nu, elle noua un foulard de soie rose et orange. C 'était une harm onie très dou ce qui m ettait adm irablem ent en valeur son teint clair et les reflets chauds de ses boucles brunes. De nouveau, elle jeta un regard vers la glace étroite qui décorait sa chambre. A près avoir con templé son image, elle eut un sourire ironique. — Est-ce que je ne suis pas un peu folle de m 'habiller aussi soigneusement ?... Serait-ce pour les vaches du père B ertrand ?... ou pour les din dons de M arotte ?... C 'est bien de la peine per due... E t pourquoi, vraim ent ! pourquoi ? E lle n'osa pas ajouter : — Pour qui ?... Elle eût peut-être craint, sans vouloir se l'a vouer. de voir passer devant ses yeux clos un regard bleu... un regard étrangem ent clair dans un visage bronzé... un regard qui hantait parfois son souvenir, m ais qu'elle n ’avait plus jamais rencontré, en réalité, depuis le jour de son esca pade. Et, elle eût encore m oins voulu le reconnaître, cela commençait à l'énerver singulièrem ent de ne pas avoir revu, de loin, certaine silhouette inoubliée... peut-être même cette absence totale d'un habitant de la région qu'elle eût dû normalement rencontrer à tout bout de champ, lui devenait-elle un peu pénible... En dépit de ses efforts pour se le dissimuler, la jeune fille se rendait compte que là était la cause réelle du tenace espoir qui accompagnait chacune de ses sorties, comme aussi de la petite déception qui assom brissait un peu chaque retour. Elle n'avait donc pas osé préciser : ,— P our qui ?... N° 128. — 49me Année. LA SENTINELLE S a m e d i 4 J u in 1 9 3 8 . N o t r e R a d i» o - B u l l e t i n Vous entendrez aujourd'hui : Sottens ! 12 h. 30, d ern ières nouvelles. 12 h. 40, disques. 14 heures, M anon, opdra-com ique en 5 a c tes, de M assenet, 16 h. 55, re p o rta g e du m atch Suisse-A llem agne. 19 h., rad io -cau series. 19 h. 50, dernières nouvelles. 20 h., o rch e stre av ec le co n cours de Mme V éréna B runner, soprano. 21 h. 15, Pourquoi pafs moi ? sk etch radiophonique. 21 h. 45, quelques airs de ballet. Beromunster : 12 h., 12 h. 40, disques. 13 h. 45, ballades chantées. 16 h. 30, disques. 16 h. 55, re p o r tage sportif. 19 h, 15, disques. 19 h. 55, le sex tu o r de Bâle. 20 h, 30, com édie paysanne. 21 h. 30, suite du concert. Emissions à l'étranger : 20 h., program m e régional anglais : O rchestre Philharm onique de Birmingham. 20 h. 15, P aris PTT, M arseille : M ireille, o p éra-co mique, Ch. G ounod. 20 h. 30, Nice, R ennes, S tra s bourg : C oncert sym phonique p a r l'O rch estre nartional. 20 h, 30, Luxem bourg : M usic-hall. 20 h. 30, B ordeaux, Lyon, R adio-P aris : S o irée to u rn an te. 22 h., P oste parisien : C abaret. T élédiffusion: 12 h., 13 h., 13 h. 30, 14 h., 14 h. 45, 16 h. 30, 18 h, 30, 19 h., concert. 20 h. 30, soi rée tournante. Vous en ten d rez dim anche : S o tte n s : 10 h., culte p ro te sta n t. 11 h. 15, gramoconcert. 12 h. 30, dern ières nouvelles. 12 h. 40, d is ques. 14 h. 30, rep o rta g e cycliste. 18 h., disques. 18 h. 30, causerie religieuse p ro testa n te . 19 h., dis ques. 19 h. 50, d ern ières nouvelles. 20 h., le d im an che sportif. 20 h. 20, c o n c ert p a r l'O rch estre R a dio Suisse rom ande. 21 h.. V isite de. Noces, pièce en 1 acte. 21 h. 45, suite du concert. 22 h, 15, mu sique de danse. Beromunster i 9 h. 30, m usique religieuse. 9 h. 50, chants religieux. 10 h., culte catholique. 10 h. 45, concert. 12 h. 30, d ern iè re s nouvelles. 12 h. 40, suite du concert. 13 h. 10, c o n cert p a r l'H arm onie m unicipale de B erne. 14 h. 10, ch an ts de jodel. 14 h. 30, rép étitio n de l'ém ission radio-scol., 15 h., musique populaire. 16 h., m usique p o pu laire suisse. 17 h., culte p ro testan t. 17 h. 45, ch an ts populaires, 18 h. 10 à 19 h. 44, variétés. 19 h. 45, nouvelles e t infor m ations sportives. 20 h. 15, T itus, o p éra en 2 a c tes. 21 h. 25, sonate. 21 h. 55, R adio-orchestre. Em issions à l'é tra n g e r: 20 h. 30, L ille : W erther, opéra-com ique, 20 h, 30, P aris PT T : T h éâtre. 0 Vous en ten d rez lundi : S ottens : 12 h. 30, d ern ières nouvelles. 12 h. 40, disques. 18 h., m usique de jazz. 19 h. 15, m icro-m a gazine. 19 h. 50, d ern ières nouvelles. 20 h., la demiheure Bob Engel. 20 h. 30, Fridolin et son copain. 20 h. 45, concert. 21 h. 15, ém ission pour les Suisses à l'étran g er. B ero m u n ster: 11 h., concert. 12 h . 30, dernières, nouvelles. 12 h. 40, concert, 19 h. 45, d ern ières nou velles e t inform ations sportives. 20 h., D er K obold im O bjekt, suite radio p h o n iq u e gaie. 21 h. 15, émis sion pour les Suisses à l’étranger. SAMEDI 4 juin, à » 1% 15 h. 3 0 d é b u t e r a à L’ASTORIA le c é lè b r e o rc h e s tre # CARM DELURE ET SES VIRTUOSES » 10 musiciens 4 HARMONICA (Musique à bouche) A ttrac tio n u n iq u e e n E u ro p e . C o n c e r t t o u s l e s j o u r s , a p rè s -m id i et so ir P A R I S A n v e r s M e r d u IVord B a lt i q u e - L e n i n g r a d - MOS COU - A ' e g o r c l o j e - V u r s o v l c B erlln -P aris. Tout com pris : P A R I S -P A R IS U. R. S. S. a u U s 's e s R e n s e i g n e m e n t s et i n s c r i p t i o n s : C o m i t é r o m a n d AUS, case Gare 2 76 , L a u sa n n e Ou A. U . S . v o y a g e s . 20, r u e d u Mail, P a r is (2*). ( c h è q u e p o s t a l L e b r u n 287 28, P o r l u ) . 9379 Ville de La Chaux de-Fonds M m tM s Nous i n f o r m o n s les m a r c h a n d s et la cl ient èl e du marché q u ’à titre d ’essai, la c l ô tu re des m a r c h é s s’effectuera à 13 heures, dès le m e r c r e d i 8 jui n 1938 Cet essai d u r e r a p e n d a n t t out le moi s de jwin. Les ac hat s d e v r o n t donc, d an s la m e s u r e du nossible. êt re faits le mat in. ________________ 9557 UNION P O U R LE REVEIL Lundi 6 juin, à 20 h eu r e s C h a p elle M é th o d iste , P r o g r è s 36 9571 Qaotrc Terrains Des bruits fantaisistes e t m en songers ayant é té répandus ces jours derniers contre M. F. L’EPLATTENIER, adm inistrateur à Neuchâtel, ce dernier avise le public que plainte pénale a é té portée contre toutes personnes ayant soit provoqué, soit contribué à répandre c e s bruits. D’autre part, le soussigné se ré fère à la déclaration officielle pu bliée dans la presse par le bureau du Comité d e direction de la Loterie Romande confirmant, sur rapport de l’expertise fiduciaire, la parfaite ré gularité des com ptes e t l’ordre ex cellent régnant dans to u tes les opé rations effectuées par les services com ptables ou autres de la Loterie Romande. Le dom m age éventuel cau sé par toutes affirm ations contraires à la réalité entraînera im m édiatem ent une action juridique en dom m ages e t intérêts e t tort moral devant la justice neuchâteloise. Le m andataire de F. L’EPLATTENIER: BOURQUIN, av. Réunion présidée par M. L. C H A R P IL L O D a nc ie n industriel. I n vita tio n c o r d i a l e à t o u s . i 1 N e u c h A l e l , Terreaux 9, Tel. 52.800. Chenues postaux IV. 2002 Avertissement t>et* La t*3® 3 9 0 * - $ 9514 La date du 11 juin est irrévocable. Le tirage ne sera en aucun cas renvoyé. Etat civil de Neuveville Etat civil de La [ham-de-FOBdi II £e jtfttô heau vayage de vacanceb D é p a r t d e S u i s s e : 20 ju i l l e t . D ép art d e P a r i s : 21 ju i l l e t . R etour û P aris : 4 août. 0 In v ita tio n co rd ia le à tous. 9574 U n vélo hom m e, é t a t de • neuf, a v e n d r e , f a u t e d 'e m o l o i . — S’a d r . r u e P h . - H . - M a t t h e y 31, l ,r étap e à d ro ite . 9569 il II a n i m a t r e s Ueau biitlel H 6 n o y e r po li, d i v a n tu rc avec m atelas crin, n eul ; d eux m a te la s neufs, lit tu r c re m o n té, petit m odèle, a v a n ta geux ; a r m o i r e à 2 p o r t e s , d u vets, o r e m e rs , Peau divan m o q u e t t e m o d e r n e , u n e g lace, seilles, c h e v a l e t s , etc. — S 'a d r e s s e r P a r c 21. a u 1" étag e. 9570 VullUI IID riftP il u n li t c o m p l e t deux VullUI G p l a c e s , c r i n a n i m a l , d u v e t é d r e d o n , b a s p r i x . — S ’a d . P r o g r è s 119. 2°» m i l i e u . 1)509 A f i n P O O in n A v en d re u n e radio continu, en b o n é t a t , lr. 45.-. u n lit é m a i l blan c, s o m m ie r m étalliq ue, sans li t e ri e , u n p i a n o n o i r . — N u m a Droz 161. 2 à d r o i t e . 9548 A v ril e t Mai 1938 NAISSANCE NAISSANCES Mai 24. S i r a i i m , H a n s - R u e d i , Ois d e R o b e r t , d e O b e r t h a l , à N euv ev iile. C h a llan d e s, F rançois- W illiam fils d e P a u l - W i l l i a m , d ceo llet e u r , e t d e Alice n é e H u m b e r se t, N e u c h â te lo i s . Jacot-D escom bes, BernardG eorg es, fils d e Georg es A r m a n d boîtier, e t de E dm ée Suzanne née R o b e r t - G r a n d p i e r r e , N e u c hâtelois. MARIAGES Avril 19. P i e n u i n g e r , A rn old W n ly , de D uron, à La Chauxd e -F o n d s, et H asler, G e rtru d e , d e W a l k r i g e n , à N eu v ev ille. — 29. Vo n G u n t e n , A n d r é D a n ie l, de S i g r i s w i l , à N e u v e v ille . et G irard, C a rm ilin c - E ugénie Ih é rè s e , de et au L an d e ro n . — 30. Rot h, A ndré-W illy , de W elsclienrohr.et Ju n o d . Yvonne A drienne, de L ig m è r e s , les d e u x à N e u v e v ille . U t l u d u lU I I . P h i l i p p s l I t l I O n Po u r le 91 o c t o b r e Û lUUul 1938 o u a v a n t , s u i v a n t d é s i r , ioli l o g e m e n t d e t r o i s p ièces , a u s o l e il , b a l c o n , w . - c . in té rie u rs et tou tes d é p e n d a n ces. — S 'a d r . M e n u i s e r i e J . Hein i é e r , r u e de la C u r e 6. 9531 Etat civil d u Locle d u 3 ju i n 1933 NAISSANCE J o s i a n e Marie Cécile S c h u m a c h e r , filie d e F e r n a n d - M a i iu s, h o r l o g e r a u x a s s o r t i m e n t s , et de I rèn e -D er n a d e t t e , n é e V e r n ie r , B e rn o i s e e t N e u c h â te lo i s e . DECES C é s a r P e r r e t , b u i t i e r . n é le 17 s e p t e m b r e 1S8U, N e u c h â te lo i s . p iè c e s , a u so leil. — S’a d r e s s e r( B a n q u e 9.) C6*e 10, a u étag e. 9507 « IfllIPP Po u r le •!1 o c t o b r e , IUUGI b e a u l o g e m e n t d e 3 seau iogem8nidecb;m°bres! cuisine, to u te s d ép en d a n c e s, r e m is à neul et g ran d s dégage m e n t s , à l o u e r de s u i t e o u à c o n v e n i r . Ras p r i x . — S 'a d r e s s e r r u e d u P o n t 32a ou I e' é t. 9505 P h ü m h P O t n e u b . é e . a u so leil, u llu lllu l G à l o u e r t o u t de s u i te. C h a uffage c e n t r a l . — S ’a d r . N u m a - D r o z 112. 1" étag e. 522 QOQII f i n a l au c e n t r e , chautOCÛU U b u l tage. e a u . w . - c . ; c o n v i e n d r a i t p o u r p e i n t r e : se rait partagé avec p r e n e u r s é r i e u x . - S’a d r e s s e r a u b u r e a u d e L a S e n tin e lle . 9528 d u 3 j u i n 1938 PROMESSES DE MARIAGE B e rn ard -A im é riuguenin Eue, o u v r i e r a u x a s s o r t i m e n t s , Neur h â te lo is, et G eorgette S im ouet, F ri b o u r g e o i s e . Je a n -E tie n n e B arbieri, m e n u i s i e r , N e u c h â t e l o i s , e t L ouis eMaria K n e c h t , L u c e r n o i s e . U LOCLE - Services mortuaires D i m a n c h e 5 j u i n , à 13 h . : E n t e r r e m e n t , s a n s s u ite , de M. C é s a r P e r r e t , d e p u i s B a n q u e 9. PROMESSES DE MARIAGE Vôgtii, E r n e s t , l a p i d e u r . Sol e u r o i s , e t Bel, G c r m a i n e - N e l l y , F rançaise. MARIAGES CIVILS H i i p e r t , K ar l • E d u a r d , c o m m i s , Bâ lois e t A rg o v ien , e t Pfeifler. B l a n c h e - A n n i e , N e u c h â te loise. D ro z. P a u l - A r t h u r , h o r l o g e r , N e u c h â te lo i s , e t b t a u f l e r , M a r g u erite- H élène, B e rn o i s e e t N e u châteloise. F r u t s c h i , J e a n - L o u is , a g r i c u lte u r, et M aurer, G e rtru d e M a d e ie in e , t o u s d e u x B e rn o is . Z a n o n i . A l b e r t o - V i t t o r i o Gius e p p e , p i e r r i s t e . I t a l ie n , et S t s m i n h e r r , I d a , N e u c h â te lo i s e . Rossetti, R ené-Pascal, n ick el e u r , N e u c h â te lo i s , e t H i r s c h y , L y d ia -N e lly , B e rn o is e . P fis le r , V it a l - A m é d é e , c h a u d r o n n i e r . B e rn o is , et H u g u e n i n , N e l l y - R u t h , N e u c h â te lo i s e . P rc e l l o c h s , H a y m o n d - P i e r r e , se rtis se u r, et R o b e rt - T issot, J e a n n e - M ad elein e, t o u s d e u x N e u c h â te lo i s . DECES 9016 L a n d r y . C n a r l e s - A r t h u r , é p o u x de M a rie - E lis e n é e S i m o n . N e n r h â t c l o i s , n é le 8 j u i n 1872. In h u m a tio n S a m e d i 4 j u i n , à 13 h . 30: M. L a n d r y , C h a r l e s - A r t h u r , d e p u i s C h e m i n o t s 23, s a n s s u ite N° 128. — 49rao Année. N ouvelles brèves Le G rand Conseil d'U ri a adopté à l'unani m ité moins deux voix socialistes, la loi sur l'in terdiction du p a rti com m uniste et a u tres orga nisations dangereuses à l'E tat. — M. e t Mme Knôpfel-Schloch, âgés resp ec tivem ent de 82 e t 81 ans, fêten t aujourd'hui leurs noces de diam ant, en pleine possession de leurs facultés intellectuelles e t physiques. — A l'occasion d ’un exercice du bataillon 91, près du pont de H aldenstein, un cheval effrayé s'est emballé. Un deuxièm e cheval, qui av ait été mis sur son chemin p ar la tro u p e fut p ro jeté de côté. L'anim al effrayé p én étra dans une colonne de m itrailleurs en m arche et tom ba, en traîn an t plusieurs soldats dans sa chute. Trois d 'en tre eux furent tran sp o rtés à l'hôpital où l'on cons ta ta que les blessures sont sans gravité ; l'un d'eux a plusieurs côtes enfoncées. Trois autres soldats, légèrem ent blessés, ont poursuivi les exercices. A l’Etranger Une des plus grandes v erreries de Pologne a été la proie d'un incendie à P etrikau, p rès de Lodz. Au cours des trav au x de sauvetage, huit personnes ont été grièvem ent brûlées. Les dé gâts atteig n en t plus d'un million de zlotys. — Dans les C arpathes, trois bergers surpris par une tem p ête de neige sont m orts gelés. — P rès des A çores, un voilier portugais a coulé. L'équipage a pu ê tre sauvé. — Un bac chargé de sept personnes qui pas sait la rivière C avada à V ieira de Minho a fait naufrage. Cinq passagers, dont une femme e t un enfant, se sont noyés. — Les m ariniers grévistes des deux com pa gnies de navigation C item a e t Lyonnaise de navigation ont établi la n u it dern ière un b arrage de péniches sur la Saône, à la M ulatière, à p ro xim ité du confluent de c e tte riv ière avec le Rhône. — H ier m atin, à l’aube, à Oran, deux indi gènes qui avaient frappé de 112 coups de cou teau un cam arade ouvrier agricole comme eux ont été guillotinés. — A l'occasion de la visite du roi et de la reine d 'A ngleterre en France, le gouvernem ent a décidé de fixer un jour férié qui s e ra p roba blem ent celui de l'arriv ée sur le sol français des souverains britanniques. — Une élection partielle a eu lieu hier dans la circonscription du W est D erbyshire. Le can didat conservateur, M. H enry Hunloke, a été élu p ar 16,740 voix contre 11,216 à son concurrent travailliste. — Trois m ineurs ont péri dans un accident de m ine à Clowne (Derbyshire). H uit ont été blessés et tran sp o rtés à l'hôpital. Un monstre Paris, 4 juin. Le journal « Ce soir », dans un télégram m e de son envoyé spécial perm anent à N ew -Y ork an nonce que le k idnapper du p e tit Jam es Cash a été arrêté. Il s'agit d'un certain W illiam Cam p bell, p ro p riétaire d'un café louche à Miami. A près un long interrogatoire, W. Campbell, dé noncé p ar une le ttre anonyme, avouait son crime. Il avait tu é le garçonnet en mêm e tem ps qu'il dem andait sa rançon. En Tchécoslovaquie Des excuses à propos d’un incident Prague, 4 juin. (Ag.) A la suite d'un rap p o rt, aux term es duquel des soldats tchèques se seraien t em parés, dans la commune de U llersdorf, d ’un drapeau alle mand, sans avoir le droit de le faire, M. K rofta, m inistre tchécoslovaque des affaires étrangères, a rendu visite à l'am bassadeur allem and ré si dant à Prague. Le m inistre l'avisa de l'incident et donna l'assurance que les fautifs seraient punis. D 'une m anière générale, il exprim a les regrets du gouvernem ent de Prague au sujet des incidents occasionnés p ar certains organes mili taires subalternes. Incident stupide Prague, 4 juin. (Havas.) A Haslau près d'A sch, qu artier-g én éral de M. Henlein, un agent de police auxiliaire en é ta t d’ivresse s'est livré à divers excès dans un cab aret où étaien t réunis des Allem ands. Ceuxci allèrent chercher les gendarm es. Le policier tira des coups de revolver en l'air sans blesser personne. Il a été a rrê té et sera puni avec tou tes les rigueurs de la loi. Le Conseil siégera en permanence Prague, 4 juin. (Havas.) Un communiqué officiel annonce que le p ré sident du Conseil et les m em bres du Conseil restrein t siégeront en perm anence la semaine prochaine. Manifestation socialiste Prague, 4 juin. HampI, président du parti travailliste socialdémocrate, déclara qu'au cours du jubilé de di manche, le congrès du parti manifestera, avant tout, en faveur de la République tchécoslovaque et de la démocratie. Cette manifestation n’est dirigée contre personne. Un cortège défilera dans les rues de Prague, à cette occasion. DETENTE ! Samedi 4 Juin 1938. LA SENTINELLE Tarragone cl canton sons les bombes fascistes Paris et Londres protestent à nouveau Un appel de Georges lansbury Un Suisse arrêté à Lyon Lyon, 3 juin. • La S ûreté lyonnaise a procédé à l’arrestatio n d ’un garçon de re sta u ra n t de Lausanne, qui au ra it dérobé quelques milliers de francs. A la Chambre des Communes SOT" Lansbury fait appel à la collaboration européenne Londres, 4 juin, (Havas.) Un débat sur l'apaisem ent économ ique dans le m onde s'e s t engagé hier après-m idi à la C ham bre des Communes à l'occasion de l'ajour nem ent des Cham bres pour les fêtes de la P en tecôte. Lansbury a dem andé à la Cham bre de considérer le fait que le seul rem ède au tre que la guerre réside dans un apaisem ent économ ique à tra v e rs le m onde. Il s'e st déclaré convaincu que la paix ne p o u rra ê tre m aintenue que lors que les nations sero n t p rê te s à coopérer en se rép a rtissa n t les m atières prem ières, les te rrito i re s et les m archés m ondiaux. Dix personnes carbonisées Varsovie, 4 juin. Dans un incendie qui a éclaté au village de Dzwonowicze dans la Voïvodie de Kielce, 10 personnes ont péri carbonisées. En Espagne La résistance des gouvernementaux les puissances qui se préoccupent des bom barde ments analogues de villes ouvertes espagnoles, interviennent pareillem ent en Extrêm e-O rient pour y m ettre fin. D 'autre part, on apprend que comme suite à l'initiative prise p ar la France aussitôt après le bom bardem ent de G ranollers, les cabinets de P aris e t Londres ont fait une dém arche auprès du gouvernem ent de Salamanque, pour lui de m ander d ’abandonner de telles pratiques. Les am bassadeurs de France et d'A ngleterre au V ati can ont été chargés de solliciter l'appui du SaintSiège pour leur intervention hum anitaire à Sala manque. Ces dém arches ont constitué l'un des principaux sujets des conversations que M. Bon net eut vendredi après-m idi avec sir Eric Phipps. L'entrevue de M. Bonnet avec l'am bassadeur de Turquie a p o rté sur la situation du sandjak d'A lexandrette. Au su jet de la question tchécoslovaque, les renseignem ents parvenus à P aris indiquent que M. H odza n 'au rait pas une im pression pessim iste sur les pourparlers qu'il conduit actuellem ent avec les chefs du p arti des A llem ands des Sudètes. A la fin de soirée, M. Georges Bonnet a reçu l'am bassadeur d'Allemagne. Un discours qui mérite d’être médité Les Etats-Unis ne peuvent plus se désintéresser des problèmes européens W ashington, 4 juin. (Havas.) M. Cordell Hull a prononcé un discours à ”Le communiqué du ministère de la défense Nashville, à l’assem blée annuelle de l'associa nationale signale qu'une attaque insurgée sur les positions de Piedras de Aolo, dans le sec- i tion du b arreau de Tennessee. Il a développé le thèm e que la paix v éritable ne p e u t ê tre as teur de Sort (Est) a été repoussée hier. Sur le surée que p a r le resp ect du droit international Iront du Levant, des attaques ennemies contre e t des traités, la doctrine de la lu tte arm ée « n a la hauteur de Morron dans le secteur de Mora turelle e t inévitable » devant faire place à des de Rubielos ainsi qu’au sud-ouest de Puebla ont principes internationaux plus élevés. Le resp ect été également repoussées. Dans la zone de de la loi et de la parole donnée e st tom bé à Culla, les Franquistes, au prix de lourdes pertes, ont occupé la hauteur de Ortal. L’aviation a un niveau ex traordinairem ent bas. La glorifica tion de la guerre résonne encore dans de nom opéré avec grande efficacité notamment contre breuses régions du globe. La force arm ée est im les aérodromes insurgés de Caude et de la Cenia. Enfin sur le front d’Estramadure les répu pudem m ent em ployée comme un instrum ent de blicains se sont emparés des cotes 304 et 300 politique, comme un m oyen de parvenir à des au sud-est de Madrigalejo ainsi que des hauteurs fins nationales p a r l'agression. Elle e s t utilisée avec une sauvagerie et une b ru talité qui o u tra de la Colocha dans le secteur de Villar de Rena. gent n o tre instinct d'hum anité ». C 'est po u r Dans le secteur de Mosqueruela, situé à 30 quoi les E tats-U nis ne doivent pas se désinté kilomètres au nord-ouest de Mora de Rubielos, resser de ce qui se passe hors de leurs frontiè la progression insurgée est contenue depuis un res. Le se crétaire d 'E ta t a term iné alors son dis mois malgré de nombreuses tentatives. cours p a r une v ibrante déclaration : Barcelone, 4 juin. (Havas.) J PU' T arragone b om b ard é Barcelone, 4 juin. (Havas.) On com m unique que des avions insurgés ont bom bardé à 16 heures T arragone. Vingt bom bes explosives e t 40 bom bes incendiaires ont été jetées. Elles ont d étru it une quinzaine d 'é difices. On com pte jusqu'à m aintenant 10 m orts et 25 blessés. L’OPTIMISME DU MINISTRE IRUJO Perpignan, 4 juin. (Havas.) M. Irujo, m inistre d ’E ta t de la R épublique es pagnole se ren d an t à Paris, a été interrogé à son passage à Perpignan sur le projet de m é diation britannique. Il à répondu que les in ten tions anglaises p a rta ie n t de sentim ents de haute hum anité, m ais que la réalisation d'un tel projet n ’é ta it pas une question d'heures: « Chaque heu re, a-t-il dit, e st un point gagné p ar les R épu blicains ». Le m inistre n ’a pas répondu lorsqu'on lui dem anda s'il prévoyait que la guerre se ra it longue, m ais il s'est félicité du m oral des tro u pes e t de leur progression technique sous les ordres de jeunes officiers pleins d'ardeur. M. Irujo a affirmé qu'aucune divergence doctrinale n'ex iste plus au front e t que la victoire de F ra n co ne p o u rrait provenir que de l'effondrem ent to tal des fronts, ce qu'il ne croyait pas. Le m i nistre a signalé enfin que l'apaisem ent religieux se faisait e t que la paix spirituelle é ta it défi nitive. Pour venir en aide au gouvernement espagnol Londres, 4 juin. Le Com ité national de l'A m algam ated Engi neering Union a adopté une résolution ten d an t à contraindre le gouvernem ent britannique à reco n n aître les droits du gouvernem ent espagnol avec un additif dem andant que des arm es soient fournies à l'E spagne gouvernem entale. Le Co m ité a décidé de recom m ander à ses m em bres de particip er aux entreprises d'aide industrielle volontaire — fabrication de m atériel non frap pé p a r l'accord de non-intervention p a r des ou vriers britanniques pendant les heures de loisir — et constituer un fonds de 50,000 livres que les adhérents de l'Union seront invités à alim en te r sur la base de un shilling p ar mois en vue de l'achat de camions autom obiles destinés au gouvernem ent espagnol. LES ETATS-UNIS PROTESTENT W ashington, 3 juin. (Havas.) Le D épartem ent d 'E ta t a remis à la presse une note exprim ant sa réprobation énergique au sujet des récents bom bardem ents aériens des populations civiles d'Espagne e t de Chine. Prague, 4 juin. (Havas.) Les milieux politiques tchécoslovaques décla ren t : Bien que le gouvernem ent m aintienne in L o n d res e t P a ris in terv ien n en t tégralem ent les m esures m ilitaires prises le 21 mai, certains réservistes convoqués à cette épo a u p r è s d e F ranco que sont actuellem ent renvoyés dans leurs Paris, 4 juin. (Havas.) foyers pour que les trav au x agricoles ne se r a Au cours d'un entretien avec M. Bonnet, milentissent pas. Au sujet de la classe appelée sous les drapeaux, le gouvernem ent ne chan I nistre des affaires étrangères, l'am bassadeur de gera pas ses dispositions et il atten d l'évolution I Chine a évoqué les récents bombardements de 1 Canton p ar l'aviation japonaise et a demandé que de la situation. EN S U I S S E L’opposition patronale à la réduction des heures de travail A G enève, la conférence internationale du travail s’e st réunie, vendredi après-m idi, afin de p ro céder à la constitution de ses neuf commis sions. A propos de la création de la commission sur la généralisation de la réduction des heures de travail, M. O ersted, délégué p atronal du D ane m ark, a fait certaines observations. L'adoption d'une convention internationale su r ce point p articulier e s t dangereuse e t inapplicable, dit-iL Le groupe p atronal est p rê t à p articip er à toute discussion d'ordre général sur la question, mais presque unanim em ent il se refuse à app o rter son concours pour m e ttre su r pied un projet de convention jugé dangereux ta n t pour les in té rêts directs des p atrons que pour ceux de la com m unauté elle-m êm e. L’initiative sur les transports Le Conseil fédéral a pris connaissance d'un rap p o rt de l'Office fédéral de statistiq u e dont il résulte que sur les 391,821 signatures en faveur de l'initiative sur les transports de m archandises, 7,061 étaien t non valables. P ar conséquent, l'ini tiative a recueilli 384,760 signatures valables, ce qui rep résen te un record. Atterrissage forcé d’un avion militaire italien à Locarno A vant-hier soir, un avion m ilitaire italien, après avoir survolé à basse altitude Locarno et la Vallemaggia, a a tte rri sur un cham p à Saleggi. Le train d'atterrissag e de l'avion a été endommagé. Il s'agit d'un B reda 25, qui était piloté p ar un jeune aviateur de 19 ans. Il a dé claré qu'il avait perdu l’orientation en raison du brouillard e t qu'il se croyait au-dessus du lac de Côme. U ne enquête est ouverte ; l'ap p areil reste sous la surveillance d'agents de police. Politique bernoise Comme seulem ent 4 m em bres du Conseil d 'E ta t bernois p euvent ap p arten ir à l'A ssem blée fédérale e t qu’à la suite des récentes élections du gouvernem ent cantonal, cinq d 'e n tre eux sont m em bres soit du Conseil national, soit du Conseil des E tats, à savoir MM. M outtet, con seiller aux E tats, e t Joss, Stâhli, Grimm e t Moeckli, conseillers nationaux, l'un d'eux devra donner sa démission. La solution est intervenue comme suit, le cam arade Moeckli, conseiller n a tional, dém issionnera après les vacances d 'é té au m om ent où il p ren d ra son m andat de conseiller d'E tat. F ritz Giovanoli, se crétaire du p a rti so cialiste bernois, lui succédera au Conseil n atio nal. Un scandale La « T hurgauer A rb eiter Zeitung » annonce que la Cham bre d'accusation thurgovienne, sur la proposition du procureur du canton, a décidé « Alors que le monde est en proie à un pro de renvoyer devant le T ribunal de district d'A rfond désarroi économique, a-t-il dit, nous som bon, les citoyens suisses qui, le 2 avril dernier, mes prêts à nous joindre aux autres nations à l'occasion de la fam euse assem blée des nazis, pour que tous les efforts soient faits en vue de ont m anifesté contre les provocations hitlérien restaurer et de renforcer des rapports économi- j nes, vient de punir sévèrem ent ces infractions ques sains et féconds. Alors que le monde gémit par des am endes de 400 francs, plus les frais. sous la charge sans cesse accrue des armements, Dans son rap port, le procureur du canton parle nous sommes prête à nous joindre aux autres na des citoyens en question comme s'il s'agissait tions pour qu’une action énergique soit pour de m alfaiteurs de droit commun. Le cam arade suivie en vue d’amener un accord efficace sur la Rodel, réd acteu r de n o tre confrère thurgovien, limitation et la réduction progressive des arme est parm i les condam nés. Le Comité du P arti ments. » socialiste d'A rbon et l'U nion ouvrière ont d é La lutte contre les taudis cidé d 'in terje ter un recours contre ces condam nations. Une collecte est ouverte en même W ashington, 4 juin. (Havas.) tem ps en faveur des condam nés. E n outre, lé M. Roosevelt a autorisé l'ouverture d'un cré P a rti socialiste, l'U nion ouvrière, le Comité pour dit de 57 millions de dollars pour la destruction la défense de la liberté e t la section d'A rbon des taudis et la reconstruction d'habitations du M ouvem ent de la m onnaie franche ont dé bon m arché dans plusieurs villes des Etats-U nis. cidé d'organiser une grande m anifestation pour la défense de l'indépendance du pays le 10 juin prochain. P rendront la parole, M. Kronauer, président du Comité pour la défense de L’avan ce chinoise la liberté, Bringolf, conseiller national, et Sonderegger, ancien conseiller aux Etats. H ankéou, 4 juin (Chekiai.) L’invasion japonaise en Chine Le porte-parole militaire chinois a annoncé qu'avec la reprise de Feng-Ling-Tu, toute la partie sud-ouest de Chansi, entre Yungchi et Yih Siang est maintenant débarrassée des troupes japonaises.' C anton s o u s le s b o m b e s Canton, 3 juin. (Reuter.) Huit avions de bombardement japonais ont survolé Canton et jeté des bombes sur divers quartiers, notamment à proximité de la gare de Tai Ta: Chaiao, où des milliers de réfugiés at tendaient d'être évacués sur Hong-Kong. On craint que de nombreux réfugiés n’aient été victimes de ce bombardement. Canton, 4 juin. (Havas.) Le bilan des victimes du raid aérien d'au jourd'hui serait de 35 tués et blessés. Le St-Gothard fermé par les neiges L'A utom obile-Club de Suisse communique que la route du S t-G othard e s t de nouveau ferm ée p a r des gonfles de neige. Les trav au x de déblaie m ent sont en cours et on com pte pouvoir les term iner jusqu'à ce soir. P our le cas où les con ditions atm osphériques ne seraien t pas plus fa vorables durant les F êtes de P entecôte, les che mins de fer fédéraux organiseront en plus des trains prévus à l'horaire, selon les besoins, un certain nom bre de tra in s spéciaux. Si les conditions atm osphériques ne s'am élio ren t pas, l'A utom obile-Club de Suisse recom m ande à tous les autom obilistes qui se rendront en haute m ontagne p en d an t les jours de Fêtes de se m unir de chaînes pour p arer à toute éven tualité. AU CONSEIL FEDERAL Le rapport sur la neutralité intégrale Dans sa séance de vendredi, le Conseil fédéral a approuvé son ra p p o rt aux Chambres sur la n e u tralité de la Suisse au sein de la Société des H ankéou, 4 juin. (Reuter.) Nations. Le rap p o rt contient les différents docu m ents à ce sujet e t le Conseil fédéral conclut Dans les milieux politiques, on s'atten d à la comme suit : prochaine publication p a r le gouvernem ent chi « La résolution du 14 m ai m arque une date nois d'une déclaration im portante sur les re la im portante dans l'histoire de la neutralité suisse. tions sino-japonaises, bien que les cercles offi A près avoir fait certaines concessions à l'idée ciels se refusent à rév éler quoi que ce soit de de la solidarité internationale, force nous a été ce docum ent. On apprend de bonne source que de revenir, en raison des circonstances, à notre le gouvernem ent au rait l'intention d'annoncer la conception traditionnelle de la neutralité. Après ferm eture de l'am bassade de Chine à Tokio, ce les changem ents survenus dans la situation p o qui signifierait la rupture officielle des relations litique générale, la Suisse sise au cœ ur de l'E u diplom atiques e n tre les deux pays. rope, n 'é ta it plus en m esure, à peine de s'ex p o ser aux plus graves périls, de particip er à une action coercitive contre un E tat en ru p tu re de Bulletin m étéorologique pacte. Le souci de son indépendance e t de sa Ce m atin, le ciel é ta it légèrem ent nuageux. sécurité lui com m andait un reto u r à la neutralité La tem pérature s'e st abaissée sensiblem ent sur intégrale. Ce reto u r a pu s'o p érer sans qu'elle les hauteurs. Le tem ps clair se m aintiendra tout j soit obligée de renoncer à sa qualité de mem d'abord, puis plus tard, il deviendra instable, bre de la Société des Nations. Nous nous en fé 1 avec des pertu rb atio n s orageuses. i licitons. <. V ers la rupture o ffic ie lle d e s rela tio n s d ip lo m a tiq u es !