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ORGANE
M E N S UE L
\
DE
LA
SOCIÉTÉ
CHIM IE£INDUSTRIELLE
t
R édacteur
en
C hef :
A d m in is t r a t e u r :
Vol. 15.
DE
Mars
C a m il l e
Jean
M A T IG N O N
GÉRARD
1926.
N° 3.
C H R O N IQ U E
’événement sans précédent dans l'his­
toire du monde qu’a été la guerre
mondiale a entraîné, dans tous les
domaines de l ’activité humaine, une
discontinuité très accentuée dans leur
courbe d’évolution. Les industries de la chi­
mie n’ont pas échappé à cette révolution.
L
C’est le tableau com plet des progrès
scientifiques et techniques, dont elles ont
été l’objet, que l’ouvrage /g i 4-1 g 2 .f nous
dresse par l'intermédiaire des personna­
lités les plus compétentes dans la science
et dans la technique.
Le prem ier volum e de l’ouvrage sort des
presses, il contient dans le chapitre de tête
les P ro grè s scientifiques et techniques
réalisés par les industries chimiques et
dérivées, en les envisageant par leur côté
scientifique; ce chapitre est rédigé surtout
par des savants spécialisés chacun dans
la question traitée; il est précédé d’une
préface dans laquelle M. le professeur
Charles Moureu traite des conditions géné­
rales de la recherche scientifique en
France.
L e second chapitre expose XEffort indus­
trie l de la F ra nce pendant cette période
décennale.
C ’est généralement le président de la
chambre syndicale de chaque industrie,
bien placé pour être renseigné, qui présente
l’effort particulier de cette industrie, signale
:à l’attention les conséquences pratiques des
méthodes nouvelles, et met sous les yeux
tous les renseignements statistiques et
toutes les données économiques concernant
la fabrication relevant de son syndicat.
M. Ciémentel, ancien ministre du C om ­
merce, préface ce second chapitre.
Les industries ne peuvent se dévelop per
C H R O N IQ U E
que dans des pays munis d’un outillage é co ­
nomique approprié. M. Ÿ v ë§ L ë Thoéquën
ancien ministre des Tràvriiix |3Ublicfe, en
apporte la prëüve dans là préfaça dü cha­
pitre de tête du second volume ; éé chapitre
est consacré à YOutiUâg'e étànom iqüe de
la France-, c’ést-à-dire à l’éip b s ë de tous
ses
moyens généraux d’action : forces
hydrauliqués, énergie électrique, postes et
télégraphes, rouies, moyens dé transports
ferroviaires et fluviaux, ports ë i transports
maritimes,
automobiles ëf
transports
automobiles, aéronautique et navigation
aérienriej banques et finances, etc. M. Henri
Hauser, avec sa com pétence bien connue,
termine l’ouvrage par le bilan écono­
mique de la France.
Les colonies apportent aux industries
chimiques de la m étropole un grand
nombre de matières premières : produits
amylacés, plantes
oléagineuses,
condi­
ments, plantes médicinales, parfums, subs­
tances tannantes, gommes, cires, résines,
textiles, bois, etc. ; le derniër chapitré,
l' E ffo rt colonial de la Prance , est consacré
à l’examen des conditions de production
de ces produits coloniaux^ il établit les
progrès accomplis dans cette production
de 1914 à 1924 et montre tout cë t|ue l’avënir doit nous donner avec un effort con­
tinuel et persévérant. M. H enry Simon,
ancien ministre des Coloniesj préface ce
dernier chapitre par une belle étude Ü’ënsemble sur la France coloniale.
Mi Daniel Berthelot, qui Sait exposer
avec tant d’autorité et de clarté les ques­
tions les plus délicates et les plus élevées
de la Science, nous montre, dans Une
magnifique introduction, le rôle capital dé
la Chim ie dans l ’évolution modérnë du
monde matériel, tandis que MM. Georges
Urbain, Auguste Béhal, Aléxan dre Desgrez
et Léon Lindet dressent chacun un tableau
magistral de l’évolution de la chimie
spécialisée qui a fait l’objet de leurs
études: chimie générale, chimie organique,
322 .
66 t
ëhim ie
b iologique
et
chimie
agricole.
C ’est sous lë patronage des Pouvoirs
publics ët des grandes Chambres syndi­
cales qu’a été édité cp volumineux ouvrage
dé documentation; en particulier la Con­
fédération générale de la Production fran­
çaise, le Com ité des Forges, le Comité des
Houillères, l’Union des Industries chi­
miques ont tenu à s’associer à l’œuvre de
la Société de Chimie industrielle.
1914-1924
va constituer une véritable
encyclopédie pratique, complément indis­
pensable de notre organe Chimie et Indus­
trie en vue de l’étude rétrospectivé des
sujets qui y sont traités chaque mois. C'est
Unè bonne fdrtune pour les étudiants
ë0fnmè pôiit* les professeurs, pour les ingé­
nieurs com m e pour les directeurs et admi­
nistrateurs
des
sociétés
industriélles
d’avoir désormais
sous la main une
documentation aussi complète, tant en pro­
fondeur qu’en étendue, sur l’objet de leurs
travaux et de leurs préoccupations, ainsi
Çuë dank lës domaines industriels qui sont
en dehors de leur spécialité.
Nous devons féliciter notre administratëür si attif, M. Jean Gérard, auquel nous
dévtiris la conception de D ix ans d ’efforts
scientifiques et industrièls \ il a su gr6üper
àutour dë lüi, isans côntëstë, lës personna­
lités fràriçaisés les plus compétentes dans
châéuriëdës branchés de là chimië püre et
appliquée et assürër ainsi là publication
d’un ouvragé qui n’à jusqü’ici son égal dàns
aucun payfe et qui fera grandemërlt honneur
à la chimie françaisé.
Nos remerciements vont aussi à tous les
côllabôràteürs, qui ont bien vôiilü apporter
leur concours individüèl pour aboutir à
cette püblicàtiôn documentaire, qui contri­
b u é e , j ’ën suis convaincu, à iniëux faire
côhïiàîtrë, chez nous ét â l'êtrangër, lé
développem ent dë nôtre outillage indus­
triel dàn^s tous les domaines dë là Chimie.
Camille M atign on *
Vol. 15. -* N° -3;
M hfs
1 9 26^
LA FABRICATION INDUSTRIELLE
DE L ’ALCOOL ABSOLU
661.722
J
'u s q u ’a c e s d e r n i è r e s à iin é e s , l 'a lc o o l a b s o lu
n’é ta it p a s à p r o p r e m e n t p a r le r u n p r o d u it
in d u s t r ie l. S o n e m p l o i s e lim it a it 3 la p r é ­
g ro sses
d if fic u lt é s f u r e n t r ë t lc o n t r é e s d a tis le s
e s s a is e n
m a n iè r e
gra n d ,
pour
f a ir e
c h e m in e r
c o n t in u e d ’ im p o r t a n t e s
d ’une
q u a n t it é s
de
p a ra tio n d e q u e lq u e s c o m p o s é s o r g a n iq u e s d e
c h a U x v i v e ; t o u t e n le s fa is a n t t r a v e r s e r p a r le s
s y n th è s e ,
v a p e u r s d 'â jc o o l. C e p r o c é d é fu t m o n t é d a n s
p lu s ie u r | u s in e s , n ia is à n o t r e c o n n a is s a n c e il
e t la c o n s o m m a t io n
en
F ra n fc e
ne
d é p a s s a it p a s 200 h l. p a r a h .
n ’ e s t p lu s e m p id y é :
GOMMENT S'EST POSÉ, EN FRANCE, LE PROBLÈM E
DE L A F A B R IC A TIO N IND U STRIE LLE
DE L ’ALC O O L ABSOLU
L e p r ô b lè r h ë d e la fa b r ic a t id h i n d u s t r ie lle d e
l'a lc o o l à b s o lii s ’é s t b r u s q u e m e n t p o s é ë n 1921
lo r s q u e l’ E ta t a d û s o n g e r à s e d e b d r h t s s e r d e Ses
s to c k s d 'a l c o o l , a c c u m u lé s a il ië h d è h ia in d e la
g u e rr e : O n p e n s a a u s s it ô t à l ’ u t ilis e r c o iiim e
c a r b u ra tit fcli m é l a n g e a v e c l'e s s e n c e ; m a is o n
Se h e u rta à u n e g r o s s e d if f i c u l t é d u fa it d e la
riori m iS c Ib ilit é
de
l’ a lc o o l
o r d i n a i r e a v e c l'e s -
s e n c ë ; l ’ i r ig é n ié u r d é s P o u d r e s
L o r ie tte p r é c o ­
nisa a lo r s la f a b r ic a t io n ë n g r a n d d e l ’a lç o o l
à n h ÿ d r ë s ü ^ c ë p t iB lé d ë d o n n e r a v e c l'e s s e n c e
des rh ë la rig ë s m is fc ib le à e h
to ü të S p r o p o r t io n s .
Le s t r a v a u x e f fe c t u é s d ’à iit r e p a r t, s o u s le s
a u sp ices d u G d h i i i é s fciê H tilic ]u ë ilu C a r b u r a n t
N a tio n a l, a y a n t m is e n
é v i d e n c e le s p r o p r ié t é s
O n p ro p osa
e n s u it e le t r a it e m e n t d ir e c t d e s
r iië lâ r ig e s d ’â lë o d l e t d ’ é s s c n c ë p a r d e s s e ls d é s ­
h y d r a t a n t s , c o m b lé le c d t b d n S t è dfe p b ta s s e .
C e lu i- c i
a g it ëri ë f fë t d ’ u rié m a n iè r e
b è à u c b tip
p lu s e f fic a c e si l ’a lc o o l à d ë s h ÿ iir d t ê r e s t r tié ln n g é
a u p r é a la b le a v e c
d e s p r o p o r t io n s im p o r t a n t e s
d ’ h y d r o c a r b u r e s (t>; C e t t e s b lu tio r i, ti;ès é c o n o ­
m iq u e ; a v ilit l ’ i n c o n v é n i e n t d e c o n d u ir e à u n
a lc o o l d é jà c a r b u r é e t e l l e n e r e t i n t p a s l ’a t t e n t io n
d u S e r v i c e d e s P o u d r e s . C ’e s t t o u t e f o is
eh
e s s a y a n t d ’e x t r à l r ë l ’ a lc o o l à b ^ o lu d e m é la n g e s
d ’ h y d r o c a r b u r e s e t d ’a lc o o l p r é a la b li m e n t t r a it é s
au c a r b o n a t e d e p o ta s s e q u e l’ a u t e u r a é t é
a m e n é à l ’ é tu d e e t à ia r é a lis a t io n d u
in d u s t r ie l, o b je t d u p r é s e n t a r t ic le .
p ro céd é
E n 1921, u n p r o c é d é tr è s i n g é n i e u x , d û à V a n
R u ÿ m b e k e , p e r f e c t io n n é e n 1922 p a r M a r i l l e r
e t O r a n g e r , a t t i r a e n s u it e l’a t t e n t io n . 11 c o n s is t e
c a r b u r a n ts
à f a ir e a r r i v e r au s o m m e t d ’ u n e c o l o n n e à p la ­
à lc o iJ l-é S 'e rtc e e t fa it r e s s o r t ir to u t l’ in t é r ê t t e c h ­
t e a u x un l i q u i d e tr è s a v i d e d ’ e a u , f o r m é d e g l y ­
n iq u e d e la q u e s t io n , d e n o m b r e u x c h e r c h e u r s
se m ir e n t à l œ u v r e e t d if fé r e n t s p r o c é d é s p r ir e n t
c é r in e
d y a n a rh ic ju e s
nâiS siin cê
r e m a r q u a b le s
dont
q U ë lq ü e s - ü h s
dés
fu r e n t
essayés
in d d ^ tr ië llë m e r it. A v a n t d é t u d ie r , a v e c q u e lq u e
d é ta il, i e p r o c é d é u t ilis a n t la r e c t if ic a t io n d e
l'a lc o o l
è ii
p r ë s e r ïç è
d 'H y d r o c a r b u r e s , q u i e s t
âc tü ë llë frife tîf d e
b e a u c o u p lfe p lu s e m p ld v é ,
riëüs à llo h S p'riSsër r a p i d e m e n t e n f e v ü è le s p r in ­
cip a les
s o lu t io n s
p ro p o S ëës
a ii fcbü ts d e
cës
q ü d trë d e f n i è r e s a n n é e s ë t q u i o n t d o r ih é lie u à
dès r é a lis a t io n s in d u s t r ie lle s .
t e n a n t e ii
d is s o lu t io n
du
c a rb o n a te d e
p o ta s s e . O r i d i r i g e à là p a i t i e i n f é r ie u r e <le là
c o lo n n e d e s v a p e u r s d ’a lc o o l h y d r a t é , q u i a b a n ­
d o n n e n t le u r e a u e n b a r b o t a n t d a n s le liq u id e
d e p lü S e n p lu s a n h y d r e . O n o b t ie n t au s o m m e t
d é la c o lo n n e d e s v d p e u r s d 'a lc o o l d é s h y d r a t é .
L a m is e âü p o in t d e
ce
p ro céd é
s e m b le
a v o ir
s o b î ë v é c e r t a ih ë s d if fic u lt é s ; p u is q u e le s in v e n t ë ü r s ë c l i d ü ë r ë n t d ’a B o r d d à r is d e u x in s t a lla t io n s ,
p a r a is s e n t
s ü tfn o n té e s
a u jo u r d ’ h u i, la r r ié th o d è é t a n t ë n
n ia is
ces
d if fic u lt é s
e x p lo it a t io n
n o r m a le d a n s iin e r io iit ’ë lle in s t a lla t io n .
PR IN CIPALE S SO LU TIO N S INDUSTRIELLES
P R O PO SÉ ES D EPUIS 1921.
O n e s s a y a t o u t d ’a b o r d d ’ a d a p t e r à ia p r a t iq u e
in d u s tr ie lle le s a n c ie n n e s m é t h o d e s d e d é s h y ­
d ra ta tio n à 'i â c h a u x .
Le
Vbi.15. — N S 1
Mars
1926.
le
p lu s
rem arqu é.
M a is d e
le s
tr a ­
l ’a z é o t r o p e e à ü - d lc o o l à ü c jü ë l ô h s ê h e u r t e d 'd r -
p ro c é d é L b H é itë c o n -
sistan tà f a i r e p a s s e r d e s v a p e u r s d ’a ic o o l s û r d e
la ch au x v i v e fu t
P lu s r é c e m n iè n t , B a r b ë t , r e p r e n a n t
v a u x d ë A lë r r in ià n ( 2), à p r o p o s é d 'o j i é r ê r là r e c ­
t if ic a t io n s o u s v i d e , a f i n d ’ê v i t é t là f o r n ià iid h d e
p.
(1) G u i n o t , Congrès des Combustibles liquidés. 1922,
723 et 72S.
(2) M e r r i m a n , Chem. Soc., 1913, 103, p . 635.
x
f,7 T
f g x m w rcn ; — {
X s L J m is a m ü
LA F A B R IC A T IO N IN D U S T R IE L L E D E L ’A L C O O L ABSOLU
dinaireen distillant à la pression atmosphérique.
Les difficultés techniques soulevées par ce
procédé semblent avoir été résolues
par
M. Barbet ; toutefois, cette méthode ne permet
pas une déshydratation très poussée, celle-ci
étant fonction du vide sous lequel on opère; or,
on se trouve industriellement limité par la diffi­
culté de condenser des vapeurs à basse tem­
pérature. Rappelons que sous une pression
de 95 mm., l ’azéotrope eau-alcool bout à 33°3 et
contient encore 0,5 % d ’eau en poids.
EN
M ÉTH ODE D E
D É S H Y D R A TA TJO N
P A R D IS T IL L A T IO N
P R É S E N C E D E L IQ U ID E S
A ’ O .V M IS C IB L E S A L 'E A U
Nous arrivons enfin aux procédés qui appa­
rurent en 1923 et utilisent la distillation de
l’alcool en présence de liquides insolubles dans
l’eau, comme le benzène.
Au cours
de
ces
deux dernières
années,
250.000 hl. d’alcool ont déjà été déshydratés en
France parcetteméthode, contre 30.000 environ
pour la totalité des autres procédés. Les instal­
lations actuellement montées en France per­
mettent de traiter 1.600 à 1.800 hl. par jour, et à
l’étranger 400 hl. par jour.
On peut donc aujourd’hui considérer l’alcool
absolu comme un nouveau produit industriel,et
nous allons nous efforcer de montrer, dans la
dernièrepartiede cette étude, que dans l’avenir,
son prix arrivera à être inférieur à celui de
l’alcool rectifié à 95 96° dont on dispose actuel­
lement poùr tous les usages industriels.
Nous allons tout d’abord exposer sommaire­
ment les principes
essentiels sur lesquels
s’appuie cette méthode.
O n s a it, d e p u is G a y - L u s s a c ,
P R IN C IP E
DE L A M ÉTH O D E
q u e lo r s q u 'o n d is t ille d e u x
l i q u id e s
in s o lu b le s à le u r
p o in t d 'é b u llit io n , c o m m e p a r
e x e m p l e le b e n z è n e e t l’ e a u , la c o m p o s it io n d e s
v a p e u r s é m is e s e t l a t e m p é r a t u r e d ’é b u llit io n d u
m é l a n g e r e s t e n t fix e s a u s s i lo n g t e m p s q u e le s
d e u x c o n s t it u a n t s d e m e u r e n t e n p r é s e n c e . D a n s
l e c a s e n v i s a g é , le b e n z è n e b o u illa n t à 80° s o u s
,
760 m m . f o r m e a v e c
l ’e a u , à la m ê m e p r e s s io n ,
u n m é l a n g e h é t é r o g è n e s e n s ib le m e n t c o n s t it u é
p a r S, 9 p a r t ie s d ’e a u e t 91,1 p a r t ie s d e b e n z è n e ,
m é l a n g e q u i d i s t i l l e à u n e t e m p é r a t u r e f ix e
d e 69' 2.
Cette expérience fait déjà entrevoir la possi­
324
68 T
bilité d’enlever de l’eau par distillation à une
température bien inférieure à 100°, grâce à la
présence d’un liquide insoluble comme le ben­
zène, que nous appellerons corps entraîneur.
Il peut toutefois sembler téméraire de se pro­
poser d’enlever l'eau contenue dans l’alcool en
utilisant le benzène. Nous devons en effet
redouter a p rio ri de nous trouver en face d’une
impossibilité, quand il s’agira de séparer l’alcool
et le benzène dont les points d’ébuliition se
con fondent presque.Young a indiqué cependant,
dès 1902, la possibilité de résoudre le problème
et il a donné un moyen élégant (mais peu pratiquesouslaforme indiquée) de préparer l'alcool
absolu au laboratoire. De cette méthode, dérive
le procédé industriel actuel.
Y ou n g a montré l’existence d’un
mélange ternaire à point d’ébullit ion
minimum bouillant à
64°9, formé de 7,4 parties d’eau,
18,5 parties d’alcool, 74,1 parties de benzène et
celle d’un mélange binaire à point d’ébuliition
minimum bouillant à 68°2 entre l’alcool et le
benzène, contenant 67,6 parties de benzène.
EXPÉRIENCES
DE YO UNG
Si donc on ajoute une quantité suffisante de
benzène à de l’alcool hydraté et qu’on distille en
utilisant une puissante colonne, il passe d’abord
lemélange ternaire contenant l'eau, puislorsque
cette dernière est totalement éliminée, il distille
à 68°2 le mélange binaire alcool-benzène; enfin
dans le récipient de distillation reste l’alcool
absolu. En un mot, grâce au benzène, l’eau
devient produit de tête et l'alcool absolu produit
de queue.
P our l ’étude théorique complète de la ques­
tion, nous renvoyons le lecteur au travail si
documenté de M. Barbaudy (*).
R É A L I S A T I O N I N D U S T R I E L LE
D E L A M ÉTH ODE
M ISE EN ORDRE DE M AR C H E DE L ’A PP A R E IL
Dans une colonne à distiller ( A ) du type or­
dinaire (fig. 1). on place de l’alcool et on distille
en rétrogradant tout d’abord la totalité des
vapeursconderisées. P ar le tuyau d ’alimentation
(T ) on ajoute ensuite peu à peu du benzène.
Celui-ci donne aussitôt naissance, avec l'eau et
l’alcool, au mélange ternaire bouillant à 64°9. Au
fur et à mesure de l’addition de benzène, les
thermomètres échelonnés tout au long de la
( t ) Bariîaudy, Contribution à l’étude de la distillation des
nié'anges ternaires hétérogènes, Thèse de doctorat, Hermann,
éditeur, Paris.
V o l. 1 5 . - N ° 3.
M a rs 1 926.
LA F A B R IC A T IO N IN D U S T R IE L L E D E L 'A L C O O L A B S O L U
colonne ( A ) accusent de proche en proche une
baisse de température. On arrête l’addition du
liquide entraîneur lorsque le thermomètre t„
placé 8 ou 10 plateaux au-dessus du soubasse­
ment, commence à fléchir de 2 ou 3 degrés, ce
qui indique la présence de quelques pour cent
de benzène sur les plateaux correspondants.
d é s h y d r a t a t io n
PRO PREM ENT
D IT E
envoyée dans une première colonnette Ci où
un léger chauffage la prive du peu de benzène
q u ’elle contient, celui-ci retournant dans la
colonne principale sous forme de mélange
azéotropique ternaire.
L ’alcool dilué s’écoulant au bas de la colonnette C, est envoyé dans une seconde colonnette C. qui scinde
le liquide en eau,
d’une part, et en
alcool à 95°, d’au­
tre part ; ce der­
nier retourne dans
la colonne princi­
pale A avec l’al­
c o o l d ’alimenta­
tion.
La colonne est
alors prête une fois
pour toutes pour
la déshydratation,
le benzène ajouté
de v a n t travailler
indéfiniment en
Dans la colonne
cycle fermé avec
A, l’alcool hydraté
une très faible usu­
descend de plateau
re ; on fait arriver
en plateau, cédant
l’alcool à déshy­
peu à peu son eau
drater par le tuyau
au b e n z è n e q u i
T, vers la partie
l ’ entraîne comme
supérieure d e la.
produit de tête ;
c o l o n n e , en un
aussi, vers la par­
point où précisé­
tie inférieure de la
ment la proportion
colonne, trouvede benzène est éle­
t-on une zone de
vée, ce qui est fa­
plateaux chargés
vorable à une dés­
d’alcool anhydre et
hydratation r a p i ­
de benzène corres­
de. En m ê m e
pondant sensible­
temps, on envoie
ment au mélange
dans le décanteur
binaire azéotropi­
D u ne partie du
£—— 3 Déshydratation def'alcoot pu f
que b o u i l l a n t à
liquide condensé
I tléments a ajouter poup deshydratep
68"2.
et purifier simultancmcnLles qlcools
dans le réfrigé­
nnpuwi
Q u a n t à l'a lc o o l
rant R ; sans ap­
a n h y d r e p u r , il se
port e x t é r i e u r
kig. 1.
t r o u v e r e je té d an s
d'eau, ce liquide
le soubassement,
se sépare en deux
après s’être complètement débarrassé de benzè­
couches dont la composition en volumes, prise
ne, sur les plateaux situés au-dessous du ther­
à 15°, se rapproche des chiffres suivants :
momètre
tx. O n l’évacue au moyen d’un dispo­
eau . . . .
32
°L
C ouche in férieu re
sitif automatique quelconque.
11,6
'
b enzène
(16 v o l.)
32,6 —
a lc o o l.
Au lieu d’envoyer dans le décanteur le liquide
Contraction.
condensé dans le réfrigérant R, on peut aussi le
déshydrater directement au moyen de sub­
0.5 %
eau . .
stances avides d’eau comme le carbonate de
Couche supérieure
84,5
r+
benzène
(S4 v o l.)
potasse qui agit puissamment grâce à la forte
15 —
a lc o o l .
proportion d'hydrocarbure contenue dans le
mélange.
La couche supérieure riche en benzène
Cette variante permet de supprimer les
retourne au sommet de la colonne A pour aller
colonnettes Cl et C 2 et de réaliser une certaine
extraire une nouvelle quantité d’eau.
économie de vapeur. Toutefois cette économie
La couche inférieure est, au contraire.
Vol. 15. — N ° 3 .
M a rs 1 9 2 6 .
325
69 T
LA F A B R IC A T IO N IN D U S T R IE L L E D E L 'A L C O O L ABSOLU
est assez limitée, puisque c’est la colonne A
qui absprbe lq pliis grande partie de la chaleur
dépensée, les trois quarts environ.
Avant de chiffrer la dépense de
vapeur, i| nous faut, tout d ’abord,
signaler une particularité de la
méthode. Supposons la colonne
A normalement chargée en liquide entraîneur
et chauffée ^ sa pression de régime. Alimentonsla fiiiblement erç alcool à déshydrater; la petite
quantité d'eau ainsi apportée sera très aisément
retenue par le benzène des premiers plateaux
et entraînée au sommet de l.i colonne A ; un
grand nombre de plateaux médians n’auront
donc pas à travailler à l ’enlèvement de l’eau et
l’alcool déshydraté ' marqueta très rigoureu­
sement 100°.
DÉPENSE
DE VAPEUR
Si nous augmentons progressivement l’ali­
mentation en alcool à déshydrater, un plus
grand nombre de plateaux fortement chargés
en benzène entreront de proche en proche
e;n fonctionnement, de sorte que le degré
de l’alcool obtenu se maintiendra un cer­
tain temps égr\} à lui-même. Mais il arrivera
nécessairement un moment où, l’alimentation
croissant toujours, les plateaux contenant du
berçzènç serçnt chargés d’eau au maximum; le
degré de l’alcool déshydraté' commencera alors
à fléchir, toutefois le fléchissement sera trèslent
par rapport à ('augmentation d'alimentation.
Cela tient à ce que l’enlèvement de l’eau
s'effeçtue d’autant plus rapidenu nt que le pourc e n t a ^ d’eau est plus g ran d; et réciproque­
ment. C ’e^t pourquoi les derniers dixièmes au
voisinnge de 100° sont les plus difficiles à
atteindre.
Ainsi un appareil capable de produire à la
limite 100 hl. d';ilcool à 100° par jo ur (en par­
tant d’alcool à 96°) sera capable de fournir, sans
augmentation sensible de consommation de
^vapeur (1 ). 150 hl. d’alcool à 99n8.
Dans le même ordre d’idées, la production
d’un appareil diminue relativement peu lors­
qu’on part d’alcool à déshydrater de degré plus
faible, par exemple 94 au lieu de 9G. En un
mot, la dépense de vapeur n’est pas du tout
proportionnelle à la quantité d’eau enlevée.
Ces réserves étant faites, on peut compter
sur une dépense maxima de 200 kg. de
vapeur sèche pour produire 1 hl. d’alcool à 100°
(1) On aura naturellement à chauffer davantage les colonnettes Q et C s qui devront traiter une quantité plus grande
de couche inférieure.
326
10 T
en partant d’3lç°ol ^ 9§°. Cette dépense est
réduite à 135 kg. si l’on së contente d’un qlcooi
titrant 99n8, degré largenient suffisant dans la
plupart d?§ cas. Partant d'alcool à 94°, la con­
sommation dç vapeur est d’environ 160 kg.
pour obtenir de l’alcool à 99 S.
Industriellement, au lieu debenzène pur, il est préférable d’uti?
liser un mélange de benzène et
d ’h y d r o c a r b u r e s r e t i r é s de
l’essence de pétrole et bouillant
entre des limites de température très resserrées.
Bien entendu, le liquide entraîneur, en parcou­
rant indéfiniment son cycle fermé, donne lieu à
une légère perte, mais celle-ci reste toujours
inférieure à 0,2 % de la production d’alcool
déshydraté. Contrairement à ce q u ’on a pré­
tendu, celui-ci peut être obtenu pratiquement
exempt d'hydrocarbures. Il suffit pour cela de
conserver, à la partie inférieure de la colonne A,
un nombre suffisant de plateaux de garde cor­
respondant à la pureté désirée. P our un débit
donné d’alcool, il est possible d’établir une cor­
respondance entre la température indiquée par
le thermomètre A et la minime proportion de
benzène entraîné dans l’alcool 0).
DÉPENSE
DE LIQUIDE
E NTR AINE U R
Pour contrôler l’absence de benzène dans l'alcool absolu, on
dilue une prise d'essai avec
trois ou quatre fois son volume
d’eau, puis on distille très lente­
ment sans colonne en recueillant seulement les
toutes premières gouttes. Si l’alcool absolu con­
tient des hydrocarbures, le distillât donne un
trouble avec l’eau; ce trouble est d'autant plus
accentué que la quantité d'hydrocarbure est
plus grande; on peut retrouver ainsi jusqu’à
1/10.000.
L ’alcool absolu obtenu par la méthode azéotropique n’est « taché » par aucune odeur désa­
gréable.
On révèle cependant, par dilution à l’eau,
une faible odeur particulière np rappelant
pas celle du liquide entraîneur utilisé. Encore
serait-il possible d’atténuer cet inconvénient si
besoin était.
CONTROLE
DE L ’A LC O O L
OBTENU
(1)
La température t x est en effet fonction de la proportion
de benzène contenue sur le plateau correspondant; plus cette
température sera élevée, m oindie sera le pouicentage de ben­
zène entraîné dans l’alcool, et réciproquement. Ce raison­
nement cesserait évidemment d’être applicable au voisinage
du mélange azéotropique alcool benvène. mais, par définition,
la température t 1 doit être maintenue plus élevée que Geile dè
ce mélange.
V ol. 15. — N ° 3.
M a rs
1926.
d
LA F A B R IC A T IO N IN D U S T R IE L L E D E L ’A L C O O L A B S O L U
C A S D U T R A IT E M E N T
D 'A L C O O L S IM P U R S
déhvde, acétal, le furfurol,
aliphatiques, etc.
£w-itsW£IBl£
les
acides
gras
Dans ce qui précède, nous ayons uniquement
Troisième catégorie. — Impuretés dont la
le traitement d’alcool pur; on peut se
volatilité est voisine de celle de l’alcool, comme
demander si le procédé resterait applicable en
par exemple, l’acétate d’éthyje. l’alcool isopropartant d’alcools non préalablement rectifiés,
pvlique, la méthyléthylcétope, etc.
certaines impuretés pouvant à la longue venir
P r e m iè r e C a t é g o r ie .
s e concentrer dans une région de l’appareil et
provoquer des ano­
IM P U R E T É S
malies de fonction­
PLU S VOLA­
nement. Des essais
T IL E S Q U E
p r a t i q u a s ont pp
L 'A L C O O l
effet m o n t r é q u e
Après
un certain
dans certains cas,
temps de marche,
la déshydratation
ces Impuretés vien­
devenait impossible
nent se classer en
après un c e r t a i n
tête de la colbnne
temps de marche,
principale, amenant
mais M est relative­
une baisse lente de
ment facile d’éviter
température ; com­
les difficultés ren­
me elles sont géné­
contrées. N o s r e ­
ralement très solu­
cherches nous ont
bles dans l’eau, elles
conduit à la mise au
s’accumulent s u r ­
poi nt çj’une rpéthoçle
tout dans la couche
de déshydratation et
inférieure du décan­
de purification s i ­
teur et e m p ê c h e ­
multanées des al­
raient bientôt la dés­
cools industriels, la
hydratation et la dé­
purification é t a n t
c a n t a t i o n si l ’on
obtenue p r e s q u e
n ’ipieryenait p a s .
g r a t u i t e m e n t en
Mais grâce à leur
profitant de la çha^
grande volatilité et
l e u r nécessaire à
à leur concentration
l ’é l i m i n a t i o n de
rel^tjyerpent élevée
l’eau.
dans la çpuche infé­
Pour la compiorieure, il est facile
dité de l'exposé,
de les séparer par
npus £)vons classé
distillation tlftp"- une
les impuretés ren­
petite p p j o n n e j t e
contrées habituelle­
aççesspjrg Ç }(fig.2).
ment dans les al­
cools industriels en
f i g . 2.
d é s h y d r a t a t io n
trois çatégories :
e n v is a g é
• Première catégorie . — Impuretés plus volati­
les que l’alcool, comme par exemple l’aldéhyde
acétique, l’acétone, I!éiher sulfürique, l'alcool
méihylique, certaines aminés grasses, etc.
deuxième catégorie,. — Impuretés moins
yolfitiles que ('alcool, cornme par exemple : les
alcools propylique, butylique çt isobutylique,
aniyljg^e et isqanîyliqqe, les éthçrs (ourds,
butyrgtpgj valéri^nâtes, les prçjç}yij§ (Jç conden­
sation fie l’gjfléhyde acétique, ajdgl, çrotfipàjVq1.’-15. —
< 9 2 6.
D ’ALCOOL
C O NTENANT DU M É TH ANO L COMME IM PU R E TÉ
La déshydratation d’alcool chargé de nié*!™"
nol e{ la séparatiop quantitative à l’état ppr de
ce dernier prpdpit constitue une iippliçalipn
remarquable des principes que nous venons
d'exposer. Nous avons été anienéq entrepr endre
l’étude de cette question afip c(e pouvoir traiter
les alcools impurs provenant des lessives résidufiires de sulfite. On sait que le méthanol bouil­
lant h 64-5. ’fst regardé comme frè? difficile à
£ 5 T ïT IM lE ~ î
'l
Ah_JNmK[Bl£j
.
LA F A B R IC A T IO N IN D U S T R IE L L E D E L 'A L C O O L AB S O LU
éliminer complètement de l’alcool par distilla­
tion ordinaire, d’où son emploi comme dénatu­
rant.
Dans notre méthode, nous profitons de la
propriété que possède le benzène (ou certaines
essences de pétrole sélectionnées) de pouvoir
foifrnir avec le méthanol un mélange azéotro­
pique binaire bouillant h 57"5, constitué par
65 vol. de benzène et 35 vol. de méthanol; et
ce, même en présence d’alcol éthylique et d’eau.
Dans la pratique, tout se passera donc comme
si on avait affaire à un nouveau corps pur bouil­
lant à 57°5, celui-ci étant totalement exempt
d’alcool éthylique. L ’adaptation industrielle est
des plus simples. O n Utilise (fig. 2 ) comme*
nous Tavons dit, une petite colonnette acces­
soire (C ,) alimentée avec une fraction de la
couche inférieure du décanteur D, qui donne
naissance au mélange binaire benzène-méthanol. Ce dernier est traité par l’eau dans une
petite tour de lavage pour séparer le benzène
qui retourne sur la colonnette. La solution
aqueuse distillée donne du méthanol pur
exempt d’alcool éthylique.
S É P A R A T IO N Q U A N T IT A T IV E E T G R A T U IT E
existant autrement qu’à l’état de traces dans les
liquides alcooliques naturels. Du fait de sa plus
grande efficacité comme témoin de la fraude, il
pourrait être utilisé à des doses plus faibles que
ne l’est actuellement le méthanol. Industrielle­
ment, on peut le produire par hydrogénation
de l’acétone, mais d’autres synthèses semblent
possibles qui permettraient de le fournir à un
prix convenable.
D eux ièm e C a t é g o r ie .
IM P U R E T É S M O IN S V O LA TJLES
Q U E L ’A L C O O L
Les impuretés types de cette catégorie sont les
alcools supérieurs; nous trouvons grand avan­
tage à profiter de l’absence complète d’eau au
bas de notre colonne principale pour en effec­
tuer la séparation. O n connaît les difficultés
rencontrées dans la rectification ordinaire pour
débarrasser l’alcool des produits de queue; il
faut consentir dans la colonne rectificatrice une
grande dépense de calories afin d’élever péni­
blement le degré de l’alcool au voisinage de96°5
et être-ainsi placé dans les conditions les
meilleures pour la séparation.
DU M ÉTHANOL
Il est particulièrement intéressant d’observer
que, par stiiie de la forte ébullition nécessaire
dans la colonne ( A ) pour déshydrater l'alcool,
les produits de têie comme le méthanol se
trouvent éliminés d’une manière totale de
l’alcool anhydre. Nous avons pu contrôler indus­
triellement ce fait en Suède, en travaillant sur
des alcools de sulfite contenant 4 à 5 % de
méthanol et 0,5 à 1 % d’acétone et d ’acétaldéhyde. L ’alcool, une fois déshydraté, ne contenait
plus aucune trace de ces divers produits, de
méthanol en particulier. Ce fait présente de
l’importance, puisqu’il nous amène à conclure
que le méthylène, utilisé comme dénaturant
en France et dans divers pays étrangers, n’est
plus capable désormais de remplir son rôle de
témoin de la fraude. Peut-être pourrait-on envi­
sager son remplacement par l’isopropanol sur
les propriétés duquel nous avons déjà appelé
l’attention (1).
L ’isopropanol bout à 82°. Il est pratiquement
inséparable de l’alcool même par la présente
méthode de distillation dont nous venons de
démontrer cependant la réelle efficacité. A notre
connaissance, il n ’a pas été signalé comme
(1 )
H.
G
u in o t .
— Étude sur les mélanges essence-alcool.
Congrès des Combustibles liquides, 1922, p. 727.
328
72 T
Tout se simplifie dans le cas
actuel et, toujours profitant de
DES ALC O O LS
la dépense nécessaire à la déshyS U P É R IE U R S
dratation, on opère gratuitement
le classement des produits lourds
avec le maximum d’efficacité. Prenons en effet
le cas de l’alcool iso-amylique; son point d’ébullition est de 131°, mais en présence d’eau, dans
laquelle il est peu soluble, il donne naissance à
un mélange à point d’ébullition minimum
bouillant à 95° environ; dans la rectification
ordinaire, c’est de ce mélange qu’il faut séparer
l’alcool; la différence des points d’ébullition
n’atteint que 16‘’5; en milieu anhydre, au con­
traire, elle devient égale à 53°5, permettant ainsi
un travail beaucoup plus efficace.
La réalisation industrielle est simple. Au lieu
d’extraire l’alcool absolu dans le soubassement
de la colonne (A), comme à l’ordinaire, on le
prend en vapeur quelques plateaux au-dessus.
Les produits les moins volatils viennent peu à
peu s’accumuler dans le soubassement ; on les
retire sous forme très concentrée au bas de la
petite colonnette C ‘ alimentée par débordement
de la colonne principale (A ).
Toutes ces séparations peuvent paraître un
peu compliquées a p rio ri ; en réalité, la conduite
générale de l’appareil est extrêmement facile,
S É P A R A T IO N
V ol. 15.— N ° 3.
Mars
1 926.
fS T ÏÏT N T lE 'I
t
LA F A B R IC A T IO N IN D U S T R IE L L E D E l.\ L CO O L A B S O L U
les réglages pouvant s’exécuter de manière très
précise par suite des différences de température
importantes q u ’on est amené à constater.
T r o isièm e
C atég o r ie.
IM P U R E T É S D O N T L A V O L A T IL IT É
EST V O IS IN É D E C E L L E D E L 'A L C O O L
Leur séparation n’est pas toujours possible,
maisfcet inconvénient est limité en ce sens que
les impuretés de ce groupe ne gênent générale­
ment pas la déshydratation. Nous retrouvons
dans cette catégorie le cas de l’alcool isopropylique, dont nous avons déjà parlé, et celui de
l’acétate d’éthyle, beaucoup plus important, car
cet éther se trouve quelquefois en proportion
notable dans les alcools bruts; il se comporte de
façon très particulière puisque, par suite de sa
faible solubilité dans l’eau, il peut lui même être
utilisé comme liquide entraîneur; il bout à 77°
et donne avec l’eau et l’alcool un mélange azéotropique ternaire bouillant à 70°3 contenant 7 %
d’eau environ ; avec l’alcool seul un mélange
binaire bouillant à 71°8.
Dans ces conditions, que se passe-t-il quand
on déshydrate un alcool contenant de l’acétate
d'éthyle? Cejui-ci commence tout d’abord à
s’accumuler dans la région de la colonne, où la
température correspond aux mélanges azéotropiques signalés ci-dessus; aussi l’alcool absolu
préparé tout d’abord se trouve-t-il débarrassé
d’acétate d’éthyle, mais peu à peu, l’accumula­
tion d’étheracétiqueaugmentantdansla colonne
et l’alcool étant beaucoup plus difficilement
privé de ce produit que de benzène sur les pla­
teaux inférieurs de la colonne (A ), il arrive que
l'acétate d’éthyle commence à être éliminé avec
l’alcool absolu. La teneur en éther croît ensuite
peu à peu ju squ ’à devenir équivalente à celle de
l’alcool d’alimentation; la déshydratation peut
alors se poursuivre normalement sans aucune
autre perturbation.
É LIM IN A TIO N D E L ’A C É T A T E D ’ É THYLE
DURANT L A D É SH Y D R A TA TIO N DES ALC O O LS
B RU TS OU FLECM ES
Mais lorsque l’acétate d’éthyle existe en quan­
tité modérée, com medansles flegmes provenant
de fermentations industrielles, il peut être inté­
ressant de s’en débarrasser au cours de la
déshydratation- Nous y parvenons par saponifi­
cation au moyen de lessives alcalines, diluées
au besoin dans l’alcool à traiter et introduites
dans la colonne quelques plateaux au-dessous
de l’alimentation ; leur action est énergique et
Vol. 15. — N ° 3.
Mars
1 926.
complète, les conditions de milieu étant parti­
culièrement favorables. Les sels organiques
formés sont solubles dans l’alcool et dans les
produits de queue, ils sont éliminés au bas de la
petite colonnette accessoire C 4.
Prenons par exemple le cas d’un flegme titrant
2 mol. d’éther par hecto (soit 176 gr. exprimés
en acétate d’éthyle) et 0 mol. 5 d’acidité libre.
Pour obtenir la saponification désirée il suffira,
pour chaque hectolitre d’alcool traité, d’ajouter
de manière continue dans la colonne ( A ) une
solution constituée par 230 cm3 de lessive de
soude à 36J Béidiluée dans un litre d’alcool. On
introduit ainsi une quantité d’eau supplémen­
taire d’environ 200cm3, négligeable par rapport
aux quelque soixante litres existant dans
l’alcool.
Les bases pyridiques et les aminés grasses
généralement mises en libertédors de ce traite­
ment, se comportent soit comme produits de
tête, soit comme produits de queue, et sont éli­
minés comme tels.
Nous n’avons pas eu, pour le moment, à étu­
dier d’autres cas particuliers dans cette caté­
gorie d’impuretés pour laquelle il n’est pas
possible de formuler de règles générales pré­
cises, contrairement à ce qui a lieu pour les
deux précédentes.
É V E N T U A L I T É D 'A P P L IC A T IO N
D E L A M É T H O D E D E P U R IF IC A T IO N
E T D E D É S H V D R A TA T IO N C O M B IN É E S
A UX FLEG M ES B RU TS D U COM M ERCE
NÉCESSITÉ DE D ISPO SE R DE FLEGM ES
A H A U T DEGRÉ
Nous pensons avoir montré la très grande
généralité d ’applications de celte méthode de
déshydratation et de purification combinées des
alcools bruts, même dans les cas réputés les
plus difficiles. Aussi le traitement des flegmes
ordinaires du cpmmerce provenant de la distil­
lation de moûts alcooliques de bettaraves, de
grains, de mélasse, se présentera-t-il de façon
particulièrement simple.'-Toutefois, il convient
d’observer que pour conserver tout son avan ­
tage à la méthode, il est nécessaire de disposer
de flegmes à haut degré.
O r comment les choses se passent-elles dans
la fabrication de l'alcool rectifié ordinaire? On
part dans tous les cas de moûts très dilués et on
prépare tout d’abord des flegmes bruts à bas ou
à haut degré, titrant de 70 à 92° G. L., puis on
fait subir à ces alcools impurs une rectification
pour laquelle on dépense 350 kg. de vapeur
environ par hectolitre.
329
73 T
tTÎTMirT“ |
M
IN D U S T R IE .
LA F A B R IC A T IO N IN D U S T R IE L L E D E L ’A L C O O L ABSOLU
L ’O B TE N TIO N DIRECTE DE FLEGMES A 94-95°
EST PO SS IB LE SANS DÉPENSE SU PPLÉ M E N TAIR E
DE CHALEUR
Si l’on envisage la fabrication de l’alcool
absolu directement à partir des flegmes, il serait
désirable de ne disposer que de flegmes à très
haut degré titrant au minimum 92-93°. O r cette
condition est très facile à remplir, car il est
démontré que l'obtention directe de flegmes
titrant 94-95° ne demande pas une dépense de
chaleur plus grande que l'obtention de flegmes
à plus bas degré; tout se réduit à {'addition de
quelques plateaux supplémentaires aux col on nés
insuffisantes. P our l’étude complète de ce point
particulier, nous renvoyons au remarquable
travail de M. P. Savarit sur l’étude graphique
des colonnes h distiller (*).
LE P R IX DE REVIENT DE L ’A LC O O L AB SO LU
D O IT DEVENIR M OINDRE QUE C ELU I DE L'ALC O O L
R E CTIFIÉ OR D IN AIR E
Ainsi envisagée à partir de flegmes à 94-95°
la production d’alcool anhydre pur nécessjte
une dépense d ’enyiro^ 175 à 250 kg. de
vapeur sujviint que j’on désifie oljtenjr un degré
de 99°.8 ou 100°. La rectification ordinaire exi­
geant en moyenne 300 kg. de vapeur (2>, on voit
que l'avantage reste nettement en faveur d e l à
mélfipde de déshydratation e* de purification
combinées. Çopinie d ’autre part la séparation
directe et totale des Impuretés soy.^ yne forme
concentrée constitue au-si un avantage apptéciable(3), nous pouvons conclure à la possibilité
de produire l’alcool déshydraté pur à un prix
de revient un peu inférieur à Gelui de l'alcool
ordinaire.
Dans ces conditions, on trouvera presque
toujours avantage à utiliser Industriellement
l’alcool anhydre en lieu et place d’ajcool à 96°,
car le plus souvent on se ne soucie pas, sauf en
parfumerie, de ce que les distillateurs appellent
la « neutralité parfaite » de l’alcool.
QUELQUES A P P L IC A T IO N S INDUSTRIELLES
DE L ’ALC O O L AB SO LU
Comme applications immédiates iniportantes
de l’alcool absolu, nous pouvons envisager la
fabrication des esters éthyliques, de lether sulfuriqueet surtout celle des vernis, des laques,
des cojlodions. L ’alcool anhydre se montre, en
effet, dans presque tous les cas, bien supé­
rieur comme solvant à l’alcool ordinaire, pour
les résines en particulier. Mélangé avec des
pourcentages relativement faibles de solvants
comme l’acétate d ’ethyle et l’acétone, il donne,
avec les éthers cellulosiques 0), d’excellents
collodions dont le prix de revient est particuliè­
rement bas.
Pour terminer, notons enfin q u ’avec cette
métho |e. et ceci n’est pas son moindre avan­
tage, l’adjonption d’un décanteur et de quelques
colonnettes à un appareil à rec ifier du type
ordinaire suffit pour le transformer en appareil
de déshydratation et de purification simultanées
de l'alcool, tout en laissant au distillateur la
faculté de revenir à l’opération de rectification
ordinaire si les circonstances l’exigent.
C O N C L U S IO N ! S
L'alcool absolu est devenu un produit indus­
triel nouveau, susceptible à bref délai d'applica­
tions intéressantes en dehors de son utilisation
actuelle comme carburant. Si beçoin était ,on en
pourrait produire en France plus de 1.600 hl.
par jo ur avec les seules installations actuel­
lement montées. Dans un avenir prochain,
son prix de revient pourra devenir équivalent
ou même légèrement inférieur à celui de l’alcool
à 96°, actuellement utilisé pour tous les. usages
industriels.
La méthode de fabrication décrite dans lp
présente étude a permis de résoudre, chemin
f i ) P. Savakit, Étude graphique de* colonnes à distiller les
mélanges b naires et ternaires S Congrès des Combustibles
jiçutffps,' J922.
148.
(2 ) Dépende ramenée à l'hectolitre d’alcool rectifié obtenu.
(3 ) l£n particulier de* huiles de fusel dont on connaît la
grande valeur commerciale.
H . G u in o t ,
Laboratoire de Recherches.
D istilleries dès Deux Sèvres.
(1) Mautico DgïCHiENs, L ’acétate de cellulose et ses eroplok
industriels Chimie et Industrie , vol. 2, N? 5, .Mai 192y,
p 591-607! Notes sur les enduits d-aviation' (article en
Qpurs à Çhim . et
Vol. 15.
330
:
faisant, quelques problèmes de distillation
difficiles comme la séparation quantitative à
l’état pur du méthanol contenu dans l’alcool.
Pour terminer, notons enfin qu’avec cette
méthode, et ceci n’est passon moindre avantage,
l’adjonction d’un décanteur et de quelques
colonnettes à un appareil à rectifier, du type
ordinaire, suffit pour-le transformer en appareil
de déshydratation et de purification simultanées
de l’alcool, tout en laissant au distillateur la
façylt£ de revenir à l’opération de rectification
ordinaire, si les circonstances,1’exigent.
T
tt 'N ?
3.
ÉTUDE CHIMIQUE MICROSCOPIQUE
ET BACTÉRIOLOGIQUE DES ALIMENTS
POUR ENFANTS
613.29
Qui ne connaît les alinients pour e n f a n t s ,
DE RENSEIGNEMENTS
farines nutrilives, phosSÜR CETTE Q UESTIO N
phatines, etc. ? Qui de
nous ne les a utilisés,
soit dans son enfance, soit pour les siens ? Les
malades, les convalescents ne dédaignent pas
de trouver dans ces aliments des forces nou­
velles. Les médecins les conseillent. On en use
largement dans les œuvres de l'enfance et,
chose paradoxale, on est rarement renseigné
sur leur composition, leurs caractéiistiques.
Sauf pour quelques produits assez bien connus
et de composition presque uniforme, essayez
de vous rendre compte de ce que renferment
ces belles boîtes décorées d’enfqnts joufflus, de
médailles d'honneur et de réclames aussi allé-,
chantes que les mets qu ’elles annoncent ! Les
hommes de l’art ne sauront vous répondre; ils
yous diront pourtant que tel aliment est excel­
lent, qu’il a donné tel et tel résultat. On citera
des bébés, merveilleux témoins de l'efficacité de
Palimcnt. On dirades cures merveilleuses. P o u r ­
tant, en dehors de ces constatations pratiques,
assurément intéressantes et utiles, on n’obtient
guère de données vraiment précises. Certains
produits sont accompagnés de réclames, de
bulletins d'analyse, mais il est bon de ne pas
trop se fier à ces renseignements.
Laissant de côté l’abondante littérature médi­
cale que nous ne pouvons envisager ici et qui
est relative à l'alimentation de l'enfance par les
farines lactées, nous trouvons que la bibliogra­
phie analytique des aliments infantiles est rela?
tivement pauvre et déjà ancienne. En effet,
presque tout ce que l’on connaît à ce sujet se
trouve dans les ouvrages de Koeuig (4 5T6) (*)..
Or ces publications nous reportent à trente ou
quarante ans. Beaucoup d?analysesrelatéesdans
cette compilation datent de 1877 à 1882 et
quelques-unes de 1896 et 1898. Ce ne sont pas là
des. renseignements très récents. Il suffit de
comparer avec ces données celles fournies par
MANQUE
(1) Voir la bibliographie à la fin de l’article.
Vol. 15. — N ° 3.
M 'a r s ~ 1 9 2 6 .
des auteurs plus modernes (p a r exemple de
1910 à 1921) pour constater qu'en dehors des
chilfres répétés de; Koenig, on ne trouve guère
de choses nouvelles et essentielles, parfois
même les auteurs donnent des traductions, des
paraphrases plus ou moins heurt uses des textes
de Koenig. Citons comme analyses plus récentes
celles de PelLerin (8) d’après Vallée.
On comprendra immédiatement pourquoi,
lorsqu’il s’agit de définir des aliments pour
enfants , désignation que nous prêterons celle
de farines lactées, on ne rencontre chez |es
divers auteurs que des idées déjà anciennes,
vieillies. Quelques-uns parlent, il est vrai, de
vitamines, mais c’est là un sacrifice fait aux
préoccupations actuelles de la science.
En réalité, ona groupé squsle nom
d'alitnen spourenfants,farineslactées, kindermehle, des choses très
diverses. Koenig avait distingué les farines de
biscuits et les autres farines pour enfants, dont
certaines sous forme sirupeuse, des soupes. En
dehors des chiffres analytiques}, les renseigne­
ments sur la constitution et la préparation de
ces aliments, bien que parfois détaillés, ne
laissent pas de dérouter lorsque l'on veut se
faire une idée générale de ce§ produits. Cer­
taines de ces préparations sont même assez
bizarres : addition de bicarbonates, peptonification, addition d ’œufs, d ’aleuronate, de produits
maltés. Les produits sont traités de façons par­
fois vraiment barbares. Certaines formules ten­
dent à fabriquer avec de la farine, du sucre et
des produits chimiques, des aliments complets
donnant à l’analyse la composition du lait de
vache, du lait de; femme; on y ajoute aussi de
l’eau, des alcalis, des ^ c r e s divers, des extraits
de céréales, de la crème, du ferment pan­
créatique, etc. Toutes ers élucubrations chi­
miques so,nt gravefnpnt consignées dans l'ouYfage de Koenig ; des brevets innombrables en
assurent l’exploitation.
En cjejiors de ces parties descriptives, qui
laissent une impression déroutante et trouble,
D É FIN ITIO N
331
l5 T
J® ^JN liU S IE iE J
ÉTUDE
C H IM IQ U E D E S
on trouve des indications plus intéressantes sur
les conditions que doivent présenter les ali­
ments pour enfants dans Koenig (5) p. 753 et
381, des bases d’appréciation dans le Manuel
suisse des Denrées alimentaires, 1919(7) p. 41,
dans Pellerin f8) p. 590, dans Koenig (6)
p. 650, dans Villavecchia (10) p. 200. Chevalier
(2) a donné quelques renseignements au sujet
des farines maltées. Mais tout cela est très
monotone. Les bases suisses en donnent un
bon résumé, elles stipulent que ces produits
doivent avoir la saveur agréable et douce d’un
produit frais et ne renfermer ni débris de
graines étrangères, ni moisissures, ni aca­
riens. La teneur en eau doit être aussi faible
que possible et ne pas excéder 7 %. La graisse
ne doit pas être altérée. Il ne doit y avoir que
des traces de cellulose. Les hydrates de car­
bone doivent autant que possible être sous
forme soluble et ne pas provenir seulement du
sucre ajouté; les farines lactées ne doivent pas
renfermer d’agents conservateurs chimiques.
O n ne doit les mettre dans le commerce que
convenablement stérilisées et dans un embal­
lage approprié et résistant. Pellerin (8) fixe à
4 % le minimum de matières grasses. Koenig
(5) insiste sur la nécessité d’utiliser des matières
premières de choix et sur la faible acidité que
doivent présenter les aliments pour enfants.
La législation française, d ’après Kling (3) :
décrets du 22 Mars 1919 et du 24 Novem bre 1920,
demande l’inscription des mentions suivantes :
nature du produit, poids net du produit, indica­
tion quantitative des éléments entrant dans le
mélange, prix de vente au détail. En Suisse, on
impose de faire connaître la composition exacte
des farines lactées, ainsi que le mode d'emploi.
Si nous ajoutons à cet ensemble de notions
les prescriptions techniques de l’analyse chi­
mique, que chacun des ouvrages cités dans la
littérature donne plus ou moins complètement,
nous avons le principal de ce qui intéresse les
chimistes.
Quel ne doit être l’embarras d’un expert
auquel on demande une appréciation ! Il est
vrai que les données de la littérature sont si
variées, sont tellement amples que l'on peut tou­
jours donner un semblant de réponse. Mais si au
lieu de donner un avis sur un produit isolé, on
demande de comparer toute une série d'entre
eux, de faire un choix, il est évident que les
bases très larges et très commodes de la littéra­
ture s p é c i a l ne suffisent plus. C ’est pour avoir
eu à répondre à des questions parfois embarras­
santes des Commissions médicales du Comité
national et de l’Œuvre nationale de l’Enfance de
332
76 T
A L IM E N T S
POUR
EN FAN TS
Belgique que nous avons été amené à étudier
la question de plus près. Ce n’est qu'après avoir
procédé à un nombre assez grand d'analyses de
produits divers que nous avons pu nous
orienter.
A u début, à partir de 1916, le Laboratoire
intercommunal n’a eu en fait d ’aliments pour
enfants que des produits de guerre. Ce n’était
pas là un matériel sur lequel on pût se baser,
tout intéressant qu’il fût. Nous avons pensé
bien faire d’attendre que les conditions du com­
merce fussent à peu près normales pour avoir
des bases comparatives. Il nous manque des
renseignements sur ce quêtaient en Belgique
les aliments pour enfants avant 1914. Depuis
1916, et surtout depuis 1920, nous avons ana­
lysé environ 80 produits, soit belges, soit de
provenance étrangère. Nous avons procédé
systématiquement à l’analyse chimique, à
l’examen microscopique et, dans quelques tas, à
l’analyse bactériologique des farines pour
enfants. Ce n’est que par l’ensemble de ces
recherches, qui demandent un personnel très
spécialisé dans diverses directions analytiques,
que l’on peut espérer mettre un peu d’ordre
dans un domaine chaotique. L ’analysechimique
à elle seule est insuffisante pour solutionner le
problèmeet.c'est à un ensemble de conditions de
travail, qui ne sont pas toujours réunies dans
beaucoup de laboratoires, que nous avons pu
trouver le fil conducteur servant à l’appréciation
des aliments pour enfants.
11 a fallu abandonner le groupement proposé par Koenig.
Il y a lieu de grouper autre­
ment les produits analysés. Allons du simple
au complexe. Certains aliments pour enfants,
ou vendus comme tels, ne sont constitués que
par un seul élément : du riz, ou de la farine de
froment, du lait en poudre, non additionnés de
sucres ou d ’autres substances nutritives. On ne
peut véritablement accorder à ces produits
simples l’appellation d'aliments pour enfants,
comprise dans le sens que les médecins attri­
buent généralement à ces produits.
Un autre groupe est formé par un mélange
de deux produits simples, auxquels on adjoint
du sucre, habituellement du saccharose, plus
rarement des produits de saccharification de
diverses farines.
Viennent ensuite des produits décomposition
plus complexe ou de préparation plus raffinée.
Les uns sont des biscuits réduits en poudre,
additionnés, suivant les cas, de sucre, dégraissé,
de poudre de lait. Les autres sont des mélanges
CLASSIF1CATION
V o l. 15.— ÎS°3.
M ars
1926.
t&'CHlMTC~"S
ÉTUDE
C H IM IQ U E
DES
A L IM E N T S
POUR
de corps variés : deux ou plusieurs sortes de
farines ou fécules, hydrolysées ou crues, dont
la complexité s’accroît lorsque l’on saura qu ’on
y incorpore des éléments variés : du cacao, de
la poudre de lait, du saindoux, des phosphates
solubles, du phosphate de chaux, des éléments
minéraux, des farines de malt, de la peptone et,
dans quelques cas, des substances à propriétés
spéciales, desgalactogènes. Parfois, on a trouvé
des farines de légumineuses variées, .de la
caséine, de la cannelle.
Notons que, plus souvent qu’on ne le pense,
on trouve de tels produits, altérés généralement
par des moisissures, parfois par une grande
multiplication de microbes, spécialement dans
les produits trop humides ou mal conservés
dans des sachets en papier ou des boîtes de
carton insuffisantes. On y trouve ainsi des pro­
duits de qualité secondaire : farines avec spores
de carie, des acariens, des larves de coléoptères
ou de teigne, de la farine de seigle au lieu de
faripede froment. Toutes ces circonstances agis­
sent soit sur la conservation, soit sur les qualités,
l’odeur et le goût, et l’on plaint les bébés obligés
d’avaler ces bouillies que les adultes refuseraient
carrément.
La. composition si variée des aliments pour
enfants explique que. pour interpréter une ana­
lyse, il faille examiner chaque cas en particulier
et en détail. L ’établissement de groupes facilite
cet examen et montre, ainsi qu’on le verra plus
loin, que, suivant les éléments constitutifs, on
obtient des résultats qui peuvent parfaitement
être comparés entre eux. P our cela, il est indis­
pensable d ’unir les notions fournies par l’examen
microscopique détaillé à celles de la chimie et
de la bactériologie. Nous avons calculé le
nombre de calories en multipliant les chiffres
analytiques par 9,3 pour les matières grasses,
par 4,2 pour les matières azotées et par 4,1 pour
l’ensemble des hydrates de carbone. Bien que
les valeurs ainsi obtenues ne soient pas rigou­
reusement exactes, elles permettent néanmoins
une comparaison entre les divers produits,
comparaison suffisante dans la pratique cou­
rante.
1ro C * t é c , o r i e . — FARINES P O U R ENFANTS
CONSTITUÉES P A R UNE SEULE FAR IN E CRUE
On ne s’imagine pas, à première vue, que des
produits yendus comme aliments pour enfants
puissent n’être que de la semoule de riz ou de
la farine ordinaire de froment. Pourtant les
boîtes qui les renferment sont pourvues de
certificats et d’attestations
élogieuses avec
signature de laboratoires connus. 11 est évident
Vol. 15. — N ° 3.
M ars
1926.
ENFANTS
que fournis comme aliment nutritif, dont les
vertus sont vantées, un aliment aussi pauvre
que du riz est une tromperie d’autant plus dan­
gereuse que les mamans et les médecins
pensent y trouver un aliment complet. Il ne
s’agit pas là de produits de guerre, mais de
produits courants.
Voici d'ailleurs les analyses :
Farines de riz :
Moyenne
Produit n°
2480
—
Cendres. . .
Mat. grasses
Mat a/oiées.
Am idon, etc.
Colories. . .
Poids net (1)
—
.
.
.
.
.
.
13,47
0.61
0,47
7,48
77.97
3.555c.
227,84
• 250
2IÏ71
-
2f»7G Moyenne.
-
-
0/
%
%
12.21
13 37
13^01
0,57
0,42
0,53
0.41
0,47
0,45
7.17
7,13
7,26
79,64
78.61
78.74
3.G04 c 3 566 c. 3.5/5 c.
238.87 246
—
250
% de subst.
sèchc.
—
%
0,62
0,51
8,35
90,51
___
250
Le n° 2480 est de la semoule de riz avariée
par des larves d'insectes, les n032674 et 2676 sont
constitués par de la semoule ordinaire de riz.
Farines de froment :
P rod u it ti°
Cendres. . .
M a t. gra s s e s .
M a t . a zo té e s . .
Am idon, etc. .
Calories . . .
Poids net.
238
2551
3665
M oyenne.
O/
o/
%
%
12,70
14,29
12,91
13,30
0,40
0,61
0,57
0,54
0,61
1,29
1.18
1,03
10,09
11.90
10,69
10.87
74, G1
74,25
73,50
74,G5
3.569
3.633
3.,619
3.591
456,1 , , 412,65
—
3fr.
—----3fr.
300
500
M oyenne
% d c subst.
sîch e.
0/
__
0,60
1.18
12,58
85,66
_
—
Ces trois produits sont constitués par du fro­
ment pur présentant une composition normale.
Aucun des six produits dont nous venons de
donner les analyses ne renfermait de sucre
(saccharose), ni de sucres réducteurs. Leur
composition correspond à celle des farines
d’origine et ne révèle aucun élément susceptible
de justifier le prix exorbitant demandé pour de
pareils produits.
2
C a t é g o r ie . —
FARINES P O U R E NFANTS
CO NSTITU É E S P A R DEUX FARINES ADDITIONNÉES
DE P R O D U IT S DIVERS (SUCRES, GRAISSE, C A C A O )
Nous abordons ici l’étude de produits qui
méritent, mieux que les précédents, l’appella­
tion de farines pour enfants, nous les avons
(1)
L e numérateur indique le poids constaté, le dénomina­
teur le poids garanti à l'acheteur. Nous indiquons également
le prix de détail qui nous a été signalé.
333
77 T
tHIMIE’JT-:
ÈTÙDÈ
INDUSTRIE.-
rangés en diverses catégories
compbsitibn.
^.ZTZyiæ-ZïICi
Prôduit n°
%
Humidité . . . .
Mat grasses. . .
Mat. azotées. . .
Sacih aiose . . .
Sucre léducteur .
Am idon, etc . . . .
.
.
. .
.
r\ :_ : ~
™
3330
2081
__
d’après
—
_
%
%
5.21
6.92
0,54
2,80
1.98
0.72
6.39
S,07
26,79
34,94
0
5,96(1)
50,49
19.19
3.892
3.837
C H IM IQ U E
léür
;;
Moyenne
% de s. sa
sans
Movtnne. saccharose.
--%
%
—
6,06
2,52
1,62
1.35
2,08
7.23
11,40
—
30.87
4,22
2,98
79.59
49,84
_
3.864
Le n° 2081 est indiqué comme l'égal du lait
maternel, il est additionné de matières minérales
et renfermé du maïs et du seigle (2). Le n° 3336
est Constitué par du riz et du froment, il est
annoncé comme produit non chocolaté pour
enfants, convalescents et vieillards, d'une digestibilité facile et parfaite;
L ’addition de cacao vieîit souvértt corser ces
produits. Cette addition ne modifie que peu
la composition de ces mélanges, elle donne
une couleur lilas agréable à voir et appétissante.
P rod u it n°
Hühüdité. . . .
Cendres . . . ,
Mat. grasses . ,
Mat. azotées .
Skccli&rose. .
SuCl-e réducteur
Amidon, etc. .
Calories . . .
Poids net. . . ,
1192
2,32
61,44
36,24
2132
2243
2.86
1 32
2,55
3,32
50,97
C>40
S.77
7,93
2 56
o.r»3 0.46
1.71
i.i,3 1,17
e,34 3.-16
. 7.00
31,19 48,49 35.30
38; 98
4.064
52.12
3.8*5
3 lr.
%
2876
M oyenne
% tles.s.
sans
SiibËrha3602 M oyenne, rose.
%
0
//
o
307
400
1.40
2.31
1,04
5.00
45,48
3.22
44.80
51.20
3.939
3.851
301.95
84,82
0
37.14
4.027
%
5.74
n
di05
.0
400
Lë n° 1192 était vendu comme un parfait
aliniènt pliüsjlhaté, on ÿ trouvait de là féculti de
prihune Ue térl-fe, du riz, Ud càcàH et Uès cHstâüx
fréquents fieu solubles dë phosphaté.
Lë fa° 2132 ëst p;lrtibulier, il rénfërtüë surtout
du manioc mëiarigé à du frbtiiéht âVèfc üh peu
de cacao.
Le n° 2243 est de la fécule de pifcitiimfe dë térre
et du froment avec cacao.
Le n° 2S76 est formé defrom ent et de riz;
Le ri0 36Ô2 est de la fécule de pommes dé térre,
du riz, àvec un peu de cacao et des cristaux peu
solubles dé phosphatés.
Arrêtons-noüs un instant ici. Biëfi q u ’il ÿ ait
( I ) En lactose.
(21 llans l'éiiüfflîfâyofi-aë| élëniëiits microscopiques, nous
nîëilonS toujoiirs éri te.’té le l t 'h i é n i dominant dans la com po­
sition , d ’après l'appréciation microscopique.
3&
_
DÉS
A L lM É N ÏS
POUR
ENFANTS
une grande analogie entre ces produits, nous
voyons que leur composition varie dans de
grândes IiirliteS. Là où il ÿ à dii riz, dé là
fécule, là composition éh éléhiénts intéressants
s’appauvrit, la présence de froment exerce une
influence en sëns inverse.
La quantité de sucré agit pour aügmentër
le nombre des calories. Enfih, l’addition d'élé­
ments minéraux (phosphates) — on en àjôüte
généralemèiit 1 % — modifie la teneur dés
cendres. Rien que par l’examen dés chiffrés on
peut désigner lés jlrdduits enrichis en phos­
phates minéraux; cè que vient d’àilleiirs confir­
mer l'examen microscopique; les cristaux peu
solubles des phosphates étant parfaitement
identifiables. L addition de cacao, Souvent faite
dalis des profxlrtions comprises entre 2 et 5 %,
rie vient pas chrfrigér sërisibléinerit là composi­
tion dé ces aliments, dont l'éléiriérit féculent a
une composition qui â pour êxtièiriés celle dé la
fécule ét celle du frômént.
PàssonS maintenant dit stàdè plüs avancé
dans ce groupe de produits et voyons ceux qui
renferment, outre lës éléments précédënts, delà
graissé ajoutée.
Moyenne
% des. s.
sàhs ’
traduit n'1
—
Humidité . .
Cendres
M at. grasses.
Mat azôtéëfc.
Saccharose. .
S. reHucieur .
GUIu ôsë.
Amidonj etc. .
Calories . . .
Indicé dé téftâctir n .dé
la m a tiè re
grasse à 40
_ ----- ' •
.
941
—
942
%
0.47
S,30
11,54
5.25
1,17
0.27
64,31
3.919
%
1.1.19
0.49
4,75
12.25
4,70
1,31
0.18
f- V 3
3.878
54>>f
55»
i 0,69
î)43 Moyenne. sâccharosé.
—
—
—
%
%
%
10 96
11 oo
0,68
0,57
0.76
6,39
5,37
5.06
14,49
12,76
12.18
—
4,95
4.91
1.36
1,15
0.96
0.36
0,31
0,47
76,72
64.51
64.0 <
3.895
3.888
È2S
53" C.
T't •
— • r-;..
~~r
Ï 1 S’à g it ic i d é p r o d u it s d e g ü é i'r è , fd u r n is âù
Ç lb h iité r ià tio r ià i. L ê s ri*” 941 e t 942 fe h fë r ifià i'é h t
du
f r o m e n t e t d u s ë i g l é j lé ri® 943 é t a it a d d i­
t io n n é d ’ u h p e u dfc p b u d r ë d e c a c à b ; L à c a r a c ­
t é r is t iq u e d ë t e s p r o d u it s
ë § t la présëricfe
d ’e n v i r o n 5 % d é g r a i s s é e t d ’ u n e f a ib le qu â H titë
d e s a c c h a r o s e , e n v i r o n 5 %.
À la ig ié
ce lle
u n e com position
des
ë r i fa r it s
autres
rie
p ro d u its ,
diîfôrérit
^üèrë,
assez d ifféren te
ces
àü
fa rin es
point
dë
de
pour
V ue
c a l b r i g é r i i q ü é , d ë c'èliëS 'qÜi d r it étÉ feriVÎSâgéés
an térieu rem en t.
DaiiS rérisëinbië, lés farinés pdür 'ëhfdnts,
constituées par dëufi fàrinek avec dès dtljiivnnts
variés, cibrifiëht ëri iribyèlihfc lfes fésliitàts
suivants, pour dix ânülÿ'sëS :
VoM 5. — üiCl.
ÉTU D E
C H IM IQ U E
DES
A L IM E N T S
Matières grasses. .
Matières azotées. .
Saccharose i . :
Sucres réducteurs.
C e llu lo s e...............
Amidon et indosé .
Calories..................
2,85
0,46
0,72
3,32
4J0
0.
0,18
.37,14
3.8l5
7,55
1.23
2;82
7,89
30,40
1,33
ôM
£2.52
3.908
M axim u m .
M ini ni liai.
1,81
4,02
11,65
0.36
80,96
Numéros.
Humidité..............
Cendres .................
Matières grasses . .
Matières azotées . .
Saccharose..............
Sucres réducteurs .
Cellulose.................
Amidon et indosé .
Calories . . . . . .
1842
7^33
1.49
3.89
12.66
5,32
2.1,28
11.92
45,11
3.953
I960
8dK)
1,00
0.59
S,93
33,87
10,88
.0.62
35,21
3.710
8,44
0,56
86,88
â) Biscuits siùiplês ‘r tïTûîïs ën poudre :
N° 3.217.
—
H u m id it é ..................
C é n d rc s ..................
MaHér&s grasses . . .
Matières azotées . . .
Saccharose. . : ; . .
Sucres réducteurs . .
Am idon et indosé. .
C alories......................
Pour ÏOO g r.
de matière
Scchë.
—
—
1,15
Podr 100 gr.
du produit
boit:
—
. .
.
.
.
.
4,91
2.00
10.79
0.00
1,90
10.26
0,00
20.11
61,72
.
.
.
.
21,15
64,91
—
Ce produit fortne une poudre brun clair, à
goût de biscuit et sucré; elle ne renferme pas
de saccharose. Dans l’ensemble, en tenant
compte de la transformation de l’amidon en
hydrates de carbone plus solubles (sucres réduc­
teurs), l'analyse se rapproche fort de celle des
farines simples; les hydrates de carbone totaux
forment : 81,83 % du produit et 86,06 % d e l à
matière sèche.
O n trouve rarement des produits présentant
cette simplicité de composition; par contre,
les fit-oduits suivants, qui sont formés dés
mêmes éléments, niais enrichis par lé siiCre
ordinaire, sont courants.
Ce§ produits diffèrent, ëii général, de tous les
aütt-es aliments poür enfarits en ce qu’ils sont
formés par des iiiélanges variés, depüis leS plus
simplés jusqù’àux plus cbiri(ilit]üés, qui ont été
transformés en biscuits réduits en poudre. 11 èst
évident que la cuisson amène la formation de
substances réductrices variées qui constituent
l’üneüès caractéristiques de ces matières. C ’est
d’ailleurs la production des hydrates de car­
bone réducteurs qui permet une assimilation
aiséé et considérée par les spécialistes comme
ün des availtages de ces farines pour enfants.
)
7,49
15,17
—
3e C à t è o o r ik . — FARINES PO U R ENFANTS
CONSTITUÉES P A R DES B ISCUITS
RÉD UITS EN POUDRE
b
4,35
üë
Les adjuvants qui modifient les résultats
généraux sont, en premier lieu, le saccharose,
ensuite la matière grasse; pour les cendrés,
l’adjonction de phosphates minéraux fait varier
les chiffres obtenus. Én dëhbrs de ces éléments,
la côthpositidn générale de ces produits est fondahiëntalemënt déterminée par leürs éléments
constitutifs (froment, seigle, fécule de pommé
de terre, niais, riz); l’additiqn de faibles quan­
tités de poudre de cacao ne change’ pas essen­
tiellement les résultats analytiques globaux.
t
La physionomie générale de
ces produits est plus bu moins
modifiée suivant qu’ils sont addi­
tionnés de saccharose et de
graisse. Nous commençons leur
étude par les produits les plus
simples et examinerons succes­
sivement les modifications ap­
portées par l’adjonction de ma­
tières nutritives diverses.
M oventie. M axim um .
—
8,56
1,24
5,87
—
0
0,21
72,34
11,19
2.80
6,30
12,76
61;44
5,96
0,47
.65,13
4.064
t e ,CHTw nrr~~
H E U m i R IL
ENFANTS
P o u r 100 gr. de m atière sèche
sans saccKârbüë.
P o u r 100 gr. 3 ii p rodu it brut.
M oyenne.
POUR
Biscuits moulus additionnes de saccharoseP ou r /00 grammes du produit brut
21ÎS
* 6.29
0,80
0,42
8,(19
29.51
16,29
—
38,60
3.973
Poids nét ( g r . ) .
2236
3,8!)
1,15
1i 14
9.19
49.84
4 57
___
30,22
3. 961
3-H (4 ,5 fr .)
2629
2877
23.11
5,41
1,07
1.89
10,72
24,6(5
3;07
7,97
2.76
1(23
8,88
26.67
1,51
9,97
1.40
1,09
9,93
19.0G
3,00
—
53;18
3.943
—
50,98
3.732
—
55,55
3.71)0
3026
3DÜ
3235
3273
Bî
iiTso
0,77
2,16
Ü.82
11,07
1,16
3,33
9,84
8721
0.76
,3,34
10,33
4,99
1,79
4,66
1,23
1.35
9.90
37,48
7,65
5,23
✓ 1,17
2,28
10.28
21,30
23,33
70,58
37,73
3.916
3.940 .
243.35
345*17
36,41
.966
361,28
+
+
+
—
65,41
3.832
—
74.11
avarié
258,75
-
250
3603
—
250
P ou r 1Ô0 gf-âmmês de matière sèche sans saccharose ■ :
Cendres
..................
Madères grasses :
•Matières azotées .
Sucres réducteurs .
Cellulose. . . . . . .
Am idon e t in d o s e
Hydrates de C. . .
1,71
4,45
14 50
26.65
1,05
51,64
79,34
Vol: 15. - N ° 3.
M à F s 1 926.
Î.74
1,04
15,59
19;05
1,04
61.54
81,63
1,53
1,25
0;63
12 60
25,37
2 48
2.46
19.86
9,88
—
—
60.13
85,50
65,32
75*20
76,05
8 1>44
.2;.7Q
15;3Î
4,39
4,?2
1:8$
13 59
2,31
—
78,00
80,31
l.d7
1,54
13.0?
4,23
—
78.27
82,50
0.96
2,70
14,74
•i
—
81,60
—
—
—
~
—
0,88
3;R5
11,90
2,06
—
81,31
83,37
2,13
2,33
17; 11
13,22
■W .»
65,21
7S;43
1,59
3,10
13,91)
31,76
49,56
81,32
î& î CH
1
ÉTUDE
v.
C H IM IQ U E
DES
A L IM E N T S
P O .U R
ENFANTS
Le produit n° 3233 renferme du cacao, on y a
Tous ces produits ont comme caractères com­
trouvé, outre les éléments de la farine et du
muns d’être des poudres de couleur brune plus
cacao, ceux d ’une farine de légumineuses. Le
ou moins claire, de toucher sableux, un peu col­
produit n° 3236 renferme les éléments du maïs
lant, de goût sucré et de biscuits. Certains de
avec ceux du froment.
ces produits ( n os 1842, 3603) renfermaient de
l’orge et ayaient une odeur de malt.
d ) Biscuits moulus avec sucre
Voici les particularités présentées par le
et matières grasses.
n° 1966: donné comme «e n ric h i par les vita­
mines et les phosphates provenant de la cuticule
Dans cette catégorie, nous avons rangé des
des grains », renferme peu d’éléments du son ;
biscuits additionnés soit de graisse (saindoux),
soit de matière grasse du lait (poudre de
sa teneur en cellulose n’est d'ailleurs pas exces­
lait, etc.).
sive. On peut se demander comment, dans un
produit biscuit, toutes les vita­
N» 237
237 A
237 B
2004
2077
mines, éléments essentiellement
sensibles, peuvent résister.
Hum idité.
. .
9,88
11,22
8,61
5.40
6,17
—
_
0,34
C e n d re s ......................
1,60
1,32
Le produit n° 2877 est additionné
Matières grasses . . .
5.36
6,20
6,17
5.30
9,14
d’une assez forte quantité de fécule
1—
—
Matières azotées . . .
8.89
10,10
6,69
—
_
Saccharose. . . . . .
9,28
22,10
35,66
de pommes de terre. Cette addition
—
—
6,65 (1)
Sucres réducteurs .
7,80(1)
7,03 (2)
n’est suffisante que pour abaisser
—
—
Am idon et indosé. . .
59,60
47,10
33,99
•—
_
—
Cellulose......................
0,60
la teneur en autres éléments tels
T—
Calories
3968
4074
4050
que les matières azotées et les su b­
stances réductrices.
Les produits n° 237, 237A et 237 B sont des
Dans le produit ri0 2964, on a trouvé du seigle.
produits qui étaient destinés à l’alimentation
Le produit n°3094 était manifestement avarié et
des enfants pendant la guerre.
envahi par les moisissures. Dans le n°3603, on a
Le produit n" 237 est celui qui était fourni
trouvé de l’orge parmi les éléments constitutifs.
dans les œuvres, les produits 237A et 237B
Les moyennes de ces douze analyses sont
ont été fabriqués sous contrôle direct du Codonnées dans le tableau suivant :
1 mité National, le fabricant ayant
P o u r 100 jjr de m atière sèche
prétendu que la graisse s’évapo­
P o u r 100 jjr. du p rodu it brut.
sans saccharose.________
rait (!) durant la transformation
M inim um . M oyenne. M axim um .
M in im u m . M oyenne. M axim um .
en biscuit.
—
—
—
7,35
11,56
3,S9
H um idité..............
Le contrôle montre qu’il n’en
4,22
2,76
0,76
1,23
0,88
1,86
C e n d r e s ..............
0,65
2,42
4,45
0.42
• 1,99
3.89
Matières grasses .
est rien et que l’on devait attri­
10,05
14,83
19,86
12.66
11.90
8,09
Matières azotées .
buer la différence en graisse à
—
—
—
49,84
5,32
23,98
Saccharose. . . .
2,06
13,89
•1.51
9,53
28.28
31.76
Sucres réducteurs.
un bénéfice particulier de fabrica­
0.77
0,92
1 04
1,04
1,05
0,62
Cellulose...............
tion,
auquel on mit fin, avec de
81.31
70,58
49.56
66.70
45,36
Amidon et indosé. 30,22
—
—
—
75,20
81,15
justes raisons.
85,50
Hydr. de c. totaux.
3875
3973
3700
—
—
—
Calories . . . . .
Le n° 237A est le produit cru.
non cuit.
c) Biscuits de farines diverses
Dans le produit n° 2004, on à trouvé du fro­
avec ou sans cacao.
ment et de l’orge.,Le produit n°2077 renfermait,
Nous n’avons eu que deux produits de ce
à côté du froment, de la fécule de pommes,
genre dont voici les analyses et les moyennes :
de laterre et un peu de caséine (lait en poudre).
Les moyennes fournies par ces
Moyenne.
Pour 100 gr. de matière riche
produits
(sauf le 231A ) riches en
Produit
sans saccharose.
graisse, sont données dans le ta­
brut.
Minimum. Moyenne. Mnximuü
X» 3233
N» 3236
bleau de la colonne suivante.
_
__
—
8,57
8.76
8.38
La caractéristique de ces produits
1,00
0,92
1
03
0,96
0,86
1,05
C e n d r e s ...............
4,59
4,77
5,06
5,53
4,48
4,19
Matières grasses .
est leur teneur en matières grasses
12,49
12,96
12,35
10,76
11,50
13,43
Matières azotées .
et leur puissance calorigène, supé2.71
—
—
0,00
5,43
Saccharose. . . .
s ~
2,24
2.46
2,60
2,24
2,24
2,53
Sucres réducteurs.
rieùres à celle des autres aliments
7S.47
69,58
7S.38
78,42
71,60
67.56
Amidon et indosé.
de
ce groupe.
—
—
—
3955
3979
3931
Calories . . . . .
Poids net . . . .
Hvdr. de c. totaux.
336
80 T
239,9
244,8
—
—
250
250
_
80,93
—
—
( 1) En maltose.
80,95
80,98
(2) En lactose.
V ol. 15. — N° 3.
M ars
1926.
ÉTUDE
C H IM IQ U E
DES
A L IM E N T S
P o u r 100 gr. du produit brut.
M inim um .
7,51
1,09
6,49
8,56
22,35
7,16
0,60
46,89
4030
—
ENFANTS
P o u r 100 gr. de m atière sèche.
M oyenne. M axim um .
5,40
Humidité. . . .
0,34
C en dres..............
5,30
Matières grasses .
6,69
Matières azotées .
9,i8
Saccharose . . . .
Sucres réducteurs.
6,65
0,60
Cellulose..............
Amidon et indosé . 33,99
3968
Calories...............
H y d ra te s de c.
totaux ..............
—
POUR
M inim u m .
M oyenne. M axim um .
—
9,88
t,60
9,14
10,10
36,66
7,80
0,61)
59,60
4074
_
_
0,42
6.63
11,00
1,63
8,48
13,55
2,25
11,50
15,72
8,23
0,83
58,43
10,49
0,83
65,70
12.50
0,83
73,72
76,69
81,95
_
_
70,73
—
_
_
_
~----d
)
Biscuits sucrés avec poudre de lait.
Nous n’avons eu à l’analyse qu’un seul pro­
duit de cette catégorie, analyse n° 3666, qui est
une poudre brun clair, fine, de toucher rugueux
un peu collant, à odeur et goût agréables, sucré
de biscuit. On y a trouvé les éléments de la
farine et de la poudre de lait. 11 a donné :
No 3666
produ it brut*
Humidité .................................
Matières azotées......................
Saccharose.............................
Sucres réducteurs (en lactose).
Amidon et in d o s é ..................
Poids net.................................
Hydrates de carbone totaux .
P o u r 100 gr. de
m atière sèche
sans saccharose
4,43
4,97
8,14
7,39
30,36 ,
3,83
40.88
4145
263,46 .
—
_
7,62
12,48
11,33
_
_
_
68,57
4e C a t é g o r i e . — F AR IN E S
PO U R ENFANTS CONSTITUÉES
P A R LE M É LANG E DE DIVERSES
FARINES AVEC DES ADJUVANTS
VARIÉS (S U C R E , C A C A O , E T C .)
Nous entrons ici dans un domaine où des
combinaisons multiples sont réalisées et où
les variations analytiques sont commandées à
la fois par la composition des farines de base et
l’addition du sucre. Dans quelques cas, l’adjonc­
tion de matières minérales, de graissé, influence
dans l’un ou l’autre sens la composition globale.
P our ces produits, l’examen microscopique est
un élément essentiel d'appréciation venant en
aide aux résultats de l'analyse centésimale.
a
5,88
62,69
O n voit immédiatement, par la
comparaison de cette catégorie avec
les aliments de la 2e et à plus forte
raison de la l re toute la supériorité
de ces produits en aliments utili­
sables et en valeur générale.
)
Farines diverses additionnées de sucre.
Nous désignons par des lettres les éléments
constitutifs de ces produits, à savoir F =•- fro­
ment; S == seigle, O = orge, A = avoine, AI =niaïs
R = riz, Pt = fécule de pommes de terre, Po =
pois, L = légumineuses, H = haricots (fèves),
Cr == céréales indéterminées, Ca = cacao. Les
composants sont rangés dans l’ordre d’impor­
tance, les plus abondants en tète.
Nous venons de passer en revue toute une
série de produits qui forment dans les aliments
pour enfants un groupe bien déli­
2030
484
2080
2327
2244
N“
3895
mité, par leur mode de préparation
(cuisson) qui détermine la forma­
Constituants . . . F S R P tP o KM R G rF O P tM R P tS F F S P tR L Pt.MRF
8,21
6,41
9,37
11,27
11,61
Humidité..............
■ 6,45
tion d’hydrates de carbone solubles
2,07
0,44
0,94
0,47
C e n d re s ...............
0,48
0,66
plus ou moins abondants, facilitant
0,6 2
1,01
Matières grasses .
1,58
1,08
1,22
0,69
5,05
4,09
9,52
5,40
Matières azotées .
10.59
l’assimilation.
4.59
51,64
34.30
20,14
Saccharose. . . .
7,30
8.61
■17,95
Suivant que l’on enrichit ces pro­
—
—
_
0,00
4,67
(1)
0,00
Sucres réducteurs.
—
—
—
_
duits avec du sucre, des matières
0,19
0,51
Cellulose..............
49,41
58,65
Amidon et indosé.
35,30
70.36
67,50
39,36
grasses (saindoux, poudre de lait),
3.600
3.791
3.687
3.6S4
C a lo rie s ...............
3.678
3.849
on obtient toute une gamme d’ali­
403,5
3,95
Poids net . . . .
3 99
—
—
286.9
y
ments de valeur calorigénique de
500
400
400
plus en plus élevée.
=========
Voici la moyenne de vingt analyses de ces
Le produit n° 484 donné comme phosphatine
produits biscuités.
est une poudre blanche farineuse, ne contenant
—
comme phosphates que ceux, peu
P o u r 100 gr. du produ it brut.
P o u r 100 gr. de m atière sèche.
abondants, de ses éléments consti­
M inim um .
M oyenne. M axim um . Minimum., M oyenne. M axim um .
tutifs.
II en est de même pour le pro­
_
_
_
3,89
7,24
11,56
Cendres..............
duit 2.030 où le froment est l’élé­
0,34
0,42
1,36
4,97
7,62
2,01
Matières grasses .
0,42
9,14
3,39
0,65
12,4S
4 26
ment dominant.
Matières azotées .
6,69
9,84
10,79
13,99
19,86
12,66
Le n° 2.0S0 est une phosphatine
Saccharose. . . .
—
—
■
_
v
0,00
22,91
49,84
Sucres réducteurs.
1,51
8,54
23.2S
2,06
34,76
12,12
lactée, il renferme en effet des
Cellulose..............
0,60
0,71
0,S3
0,97
0,92
1,05
phosphates et du lait écrémé en
Amidon et indosé. 30.22
49,17
71,60
49.56
81,31
67,56
Calories..............
Hydr. de c. totaux.
Vol. 15. - - N ° 3 .
Mars
1926.
3700
—
3929
—
4145
—
_
_
_
68,57
79,96
91,56
(1) Exprimé en lactose.
337
81 T
Tfca CHIMIE V
l
lU w INDUSTRIE.]
ÉTUDE
C H IM IQ U E
P O U R 100 G RAM M ES DU
—
0,78
—
P tF R M C a K (1)
P o P tR C a V (1)
RM HFPt
—
0,25
47,36
3747
—
R M P tF C a
54,25 '
55,10
6,25
6,49
0,66
0,70
25,68
25,07
3811
3824
—
2,70
5,25
5,60
5,05
54,60
37,21
34,70
22,33
1,70
3,80
34,90
44,64
48,33
64,35
3946
3853
3825
3900
—
—
0,70
0,63
0,52
—
—
—
3,87
4,26
18,10
36,03
—
—
67,32
52,39
3452
3931
t
—
53,70
46,23
3772
3859
4,58
37,76
2,75
2,56
2,23
2,23
3,55
2,88
3,90
5,93
8,01
5,95
0.50
1,14
1,06
0,87
1,00
1,40
1,76
1,45
7,14
5,01
1,44
0,94
2,13
1,37
1,47
1,67
2,23
1873
8,35
1,11
1915
1916
4,63
4,97
2003
2006
2031
2113
2114
2115
Farines e t éléments
composants.
Observations.
—
0,59
1,69
2,20
1,56
Poids
net.
—
3892
3442
3868
—
5,35
4,52
7,07
BRUT
38,69
37,00
30,14
48,63
47,03
52,06
539
681
1088
P R O D U IT
C alories.
—
4,17
7,58
6,16
M atières
grasses.
—
ENFANTS
A m idon
e t indosé.
—
Sucres
réducteurs.
—
Cendres.
—
POUR
'C ellu iose.
—
Saccliarose.
—
Eau.
—
A L IM E N T S
L ’étude des diverses analyses montre immé­
diatement l’inflence des constituants sur les
produits. La présence de fécule de pommes de
terre, de riz, de maïs amène une diminution
sensible dans les chiffres obtenus pour' les cen­
dres, la graisse, les matières azotées; par contre,
la teneur en amidon augmente. La présence de
froment et de céréales agit en sens contraire.
La plus ou moins grande quantité de sucre in­
tervient pour diminuer ou augmenter la pro-
poudre, il a un arrière-goût butyreux et l’on
y a trouvé des acariens morts.
Le produit 2.244 est une poudre blanc-crème,
fine, onctueuse, à goût de farine peu sucré.
Dans le produit n° 2.327 on a trouvé des
spores de carie assez fréquentes.
Enfin le n" 3.895 est une poudre grise, fine,
sableuse, à odeur désagréable, nauséabonde, le
le goût est sucré, désagréable. Ce produit est
avarié par de nombreux acariens vivants.
Prod u it
num éro.
—
DES
M atières
azotées.
J* ---
—
—
—
—
Acariens
A carien s, avarié
—
PtFC aC n (1)
M P tF S C a
Carie.
—
—
—
Carie.
M P tR O C a A ? K
P tF O R A C a
Carie
—
2117
2220
9,05
6,09
1,46
3,26
1,90
2,60
3,94
7,55
27,07
34,27
2,88 (2)
0
2314
9,34
4,06
1,92
3,65
22,53
2,74
—
55,76
3654
2326
6,94
0,92
1,62
7,05
34,73
0
—
48,74
3869
2732
3036
5,79
7,02
0,79
0,75
2,28
0,77
4,57
1,65
54,47
30,36
.
0
5,59
—
—
32,10
53,66
3955
—
3158
4,63
0,59
1,28
3,80
48,54
traces
—
41,16
3956
3159
4,28
0,58
1,30
3,81
46,77
traces
—
43,26
3972
471,5
500
472,42
—
M FRCa
FM RC a
FS M R C a
P tF O S R L C a
233,65
25U
496,63
500
401,4
40Ü
P tR A C rC a K
P tL M O S A ?C a K
P tM R A F O C aK
P tH S F C a
P tR O C a F A ?
M FR C rV C a
(Coques)
A va rié, moisi.
3166
4,44
1,63
1,81
3,70
55,59
0
3648
3649
3679
8,02
9,17
7,26
2,59
1,57
2,12
2,45
2,17
1,29
5,82
5,38
2,30
26,04
25,58
31,10
traces
traces
0
3835
7,32
0,54
1,19
4,29
33,94
3836
4,65
0,39
1,11
3,11
51,42
M
in i m u m
M
oyenne
3,90
6,34
0,39
1,50
0,59
1,66
1,65
4,47
M
a x im u m
9,34
4,06
2,60
7,3.8
—
32,83
3949
—
55,08
56,13
45,93
379S
3778
3785
0
—
52,72
3844
0
—
39,32
3957
18,10
. 39,24
0
1,63
0,25
0,60
25,07
45,06
3442
3825
- 55,59
6,49
0,78
67,32
3972
’
—
—
(1) K
cristaux de phosphore peu solubles — Cil
Cannelle — V - ■ vanilline.
(2) En lactose, une faible quantité de poudre de lait était ajoutée au produit.
500
492,12
5Ü0
—
—
299.3S
492,70
5Ü0
4S5,90
500
PtM RCrCa
P tM F R C a
M FRLC aA?V
M R LC rC a
M P tL R S C a
M P tR C a
M FR C a
M R FC a
ÉTUDE
C H IM IQ U E
DES
A L IM E N T S
POUR
f & t H t M i r t,— 1
îS s - iM s iâ iJ ü
E N F A N TS
portion ; des éléments utiles autres que les
hydrates de carboné solubles.
Les moyennes, les minima et maxima de
compositionsont donnés dans le tableau suivant,
ces valeurs résultent de six analyses.
assez fréquents: la présence de légumineuses
confère à cette poudre un goûtez//' generis.
Le produit 1873 a une odeur indéfinissable, on
y a trouvé des acariens. Il ne passe pas au
tamis à 40 mailles par centimètre, à celui de 30
—
—
_
on a un résidu de 9,1 % et
o Sr. de matière sèche
à celui de 20 un résidu de
Pbur 100 Rr. de produit brut.
sans saccharose.
. 1
8,6 % , il passe complète­
Mini mu m. Moyenne. Maximum. Minimum. Moyenne. Maximum,
ment au tamisde 10. C'est un
produit avarié et impropre à
__
__
_
6,41
Hum idité......................
8,86
11.61
0,44
0.84 ,
2,07
Cendres.........................
0,58
. 1,72
2,93
la consommation.
0,62
1,03
Matières grasses, 1 . .
1,58
1,33
1,67
2.75
Le n° 1915 renferme de la
6,57
Matières azotées. . . .
4,09 J î
10.58
5,80
10,41
13,26
—
__
__
Saccharose
7,30 ^
28,32
51,64
carie et est constitué par des
Sucres réducteurs . . .
0,00 j i J ,5 6
4,67
0,00
2,21
6,64
matières premières laissant
0,19
0,35
0,51
C ellu lose......................
0,45
0,67
0,89
à désirer. Il en est de même
Amidon et indosé . . .
35,30
53,96
70,36
83,20
85,28
86,97
,
__
_
__
3.849
3.600
3.729
des n082113 et 2115.
Hydrates de C. totaux.
83,20
86,54
89,84
—
—
—
Le produit 3036 était additionné de coques de cacao
La comparaison des valeurs obtenues pour la
au lieu de poudre de cacao, l’examen micro­
matière sèche sans saccharose avec celle des
scopique a montré que les coques de cacao
produits de la 2e catégorie (deux farines comme
étaient la cause de la forte infection par des
base), la comparaison des valeurs calorigénimoisissures.
ques indique que les produits repris dans la
Complétons les renseignements sur ces pro­
4e datégorie A sont nettement inférieurs, au
duits en donnant la composition pour 100 gr.
point de vue analytique, aux produits de la
de matière sèche sans saccharose.
2e catégorie. Ce résultat est à pré­
Pour 100 gr. de matière sèche sans saccharose.
voir, vu la pauvreté en éléments
biogéniques de produits tels que
Hydrates de
le riz, la fécule de pommes de terre,
C totaux
la farine de maïs.
Amidon ( réducteurs
b)
Farines diverses, sucre
et cacao.
H Ce groupe d’aliments pour enr
fants est de loin le plus important
dans le commerce et a donné lieu
à un grand nombre d'analyses que
nous détaillons dans le tableau de
la page précédente.
Ces poudres ont une teinte lilacée plus ou moins accentuée sui­
vant l’importance de l’addition de
cacao, elles sont parfqis aroma­
tisées par de la cannelle, par de la
vanilline.
Voici quelques particularités que
nous n’avons pu noter dans le ta­
bleau de la page précédente.
Les n03 539 à 1088 sont des pro­
duits vendus pendant la guerre.
Le n° 539 renfermait du cacao dé­
graissé avec forte proportion de
coques. Le produit 684 avait un
goût indéfinissable, peu agréable.
Le n° 1088 avait la même particula­
rité, on y a trouvé des acariens
Vol. 15.- - N ° 3.
M a r s 1 9 26 .
Matières
Produit N° Cendres. grasses.
—
—
—
539 . . . . . 3,67
3,20
684 . . . . . 4,05
3,45
1088 . . . . . 3,82
5,46
1873 . . . . . 2,06
1,09
1915 . . . . . 6,69
5,42
1916 . . . . . 6,41
5,59
2003 . . . . . 1,20
2,41
2006............ . 2,01
2,46
2031 . . . . i. 1,85
3,07
2113 . . . . . 1,22
2,02
2114 . . . . . 1,92
2,85
2115 . . . . . 1,59
2,32
2117 . . . . . 2,29
2,97
2220 . . . . . 5,47
4,36
2314 . . . . . 5,96
2,82
2326 . . . . . 1,58
2,78
2732 . . . . . 1,99
5,74
3036 .
. . . 1,20
1,23
3158 . . . . . 1,26
2,73
3159 . . . . . 1.18
2,66
3166 . . . .
4,08
4,53
3648 . . . . . 3,93
3,71
3649 .
. . . 2,41
3,32
. 4,11
2.50
3835 . . . . . 0,92
2,03
3836 . . . . . 0,89
2,53
M
M
o yenne
M
a x im u m
in im u m
.
. .
. .
. 0,89
. 2,83
1.09
3,20
.
.
5,74
6,69
Matières lucres
et
azotées. réiWtrurs. Cellulests. indosé.
—
—
—
—
_
:__
9,06
84,07
__
—
15,64
76,37
_
15,07
1,91
73,74
—
8,50
0.46
87,89
8,63
15,20
1,61
62,45
7,21
16,25
1,75
62,79
6,51
4,09
84,10
1,69
9,23
6,68
1,11
78,51
—
9,77
0,91
84,40
—
_
7,04
89,72
_
—
5,18
90,05
_
_
7,23
88,86
__
6,17
4,51
84,06
_
12,66
0
77,51
_
5,36
4,02
81,84
_
12,08
0
83,56
_
11,50
0
80,77
_
2,64
8,96
85,97
—
8,12
traces
87,89
_
7,78
traces
88,38
_
9,25
0
82,14
_
8,83
traces
85,53
__
8,25
traces
86,02
—
4,45
0
88,94
—
7,30
0
89,75
7,08
0
89,50
—
5,36 (1) 0
8,72
3,31
15,64
16,25
cellulose,
amidon).
—
84,07
76,37
75,65
88,55
79,26
80,79
89,88
85,30
85,31
89,72
90,05
88,86
88,57
77,51
85,86
83,56
80,77
94,93
87,89
88,38
82,14
85,53
86,02
88,94
89,75
89,50
0,46
1,35
62,45
80,33
75,65
85,12
1,91
89,75
90,05
(1) Sauf le N ° 3036 non compté qui a donné 2,64, ce produit étant avarié.
339
83 T
S
cHiMiè'-r""
y
FARINES P O U R E N FAN TS A BASE
DE PO U D R E DE L A IT ADDITIONNÉE OU NON
D ’INGRÉDIENTS VARIÉS
ÉTUDE
C H IM IQ U E
C a té g o rie . —
Nous abordons dans ce chapitre une catégorie
de farines pour enfants toute différente de
celles que nous avons
passées en revue
ju squ ’ici.
Nous trouverons ici encore toute une série
de possibilités en passant successivement de la
poudre de lait simple à des aliments de plus en
plus compliqués suivant l'importance de l’addi­
tion de saccharose, suivant le nombre et les
caractères des farines utilisées, l’emploi de
cacao et de poudres de lait non écrémé ou plus
ou moins écrémé.
D ES
A L IM E N T S
POUR
ENFANTS
« phosphatine ». O n y a trouvé les éléments de
la farine et du son de froment.
Donnons, pour finir, les moyennes générales
relatives aux aliments pour enfants, de la qua­
trième catégorie ; elles résultent de trentedeux analyses (v o ir le tableau au bas de la
colonne précédente).
La comparaison avec les première, deuxième
et troisième catégories montre que, dans les
grandes lignes, les farines de la quatrième.catégorie sont plutôt en dessous de la moyenne et
se placent entre la première et les deux autres.
L a raison en est principalement la diminution
en éléments utiles résultant de l’introduction,
dans ces aliments pour enfants, de farines
ou fécules riches en amidon et
a )
Poudres formées principalement de poudre de lait.
pauvres en sels, matières azotées
et grasses. L ’addition de sucre sac­
P o u r 100 gr. de m atière
sèche '
P o u r 100 gr. du produit brut
charose vient augmenter la quan­
tité des hydrates de carbone mais
2040
2039
2039
2040
2038
2038
N um éros.
est impuissante à coriipléter la va­
_
_
_
H u m i d i t é .............................. . .
5,41
4.08
6,53
leur calorigénique de ces aliments,
4,24
4,24
1,26
1,18
4,01
13,97
13,06
16,50
11,28
10,67
. . 15,83
de plus cette addition de sucre
M a t iè r e s g r a s s e s . . . .
10,56
9,47
9,47
9,53
9,99
M a t iè r e s a z o t é e s . . . .
. .
9,14
vient diminuer d’autant l’impor­
et
Extractifs
non azotés
69,76
tance d’éléments plus essentiels
73,92
69,92
67,76
69,73
i n d o s é ............................... . . 66,88
—
—
—
4297
4472
C a l o r i e s .............................. . .
4397
______ pour
l’organisme (matières azotées
et graisse, principalement). En te­
nant compte de ce que très généralement l’ami­
Le n° 2038 est une poudre sableuse, de cou­
don est sous forme crue, non hydrolysée, on
leur crème, à goût peu sucré etj butyreux, à
comprendra les raisons multiples pour les­
odeur de poudre de lait. O n n’y a pas trouvé
quelles les aliments de cette quatrième catégorie
d éléments végétaux et amylacés, présence de
ne sont supérieurs qu ’à ceux de la première.
globules gras et de caséine. D'après le prospec­
Leur complexité cache leur pauvreté relative
tus, une partie additionnée de six parties d ’eau
et ne justifie pas toujours les hauts prix qu’on
donne un produit ayant la constitution du lait
de femme. Il ne fautpastropcroirele prospectus.
en demande.
Le n° 2039 est une poudre grossière, sableuse
Nous ne pouvons que répéter pour les pro­
et de toucher gras, à goût de poudre de lait.
duits que nous venons de détailler ici les con­
clusions que nous avons formulées pour les
Mêmes caractéristiques microscopiques que le
précédent. Dilué dans la proportion de 1 à 6
farines diverses additionnées de sucre (4e caté­
avec de l’eau, ce produit donnerait du lait natu­
gorie A). Dans les aliments pour enfants que
nous venons d ’étudier, on notera l’importance
rel au point de vue de sa composition.
primordiale que prend l’examen microscopique
Le produit n° 2040 est une poudre grasse,
blanchAtre, à goût de poudre de lait et de
complet pour une appréciation raisonnée de ces
produits qui ne présentent pas tou­
jours, à l’analyse approfondie, les
m atière sèche
hautes qualités annoncées par les
sans saccharose
Pour 100 gr. de produit brut
vendeurs.
Minimum. Moyenne, Maximum. * Minimum. Moyenne. Maximum.
Ces p r o d u i t s diffèrent de la
—
—
—
—
—
—
__
__
__
6,82
11,61
poudre de lait par leur teneur éle­
3,90
Humidité . . . .
4,06
0,58
Cendres..............
0,44
1,38
2,59
6,69
vée en extractifs non azotés, ils
1,54
2 60
1,09
2,92
Matières grasses.
0,59
5,74
sont vraisemblablement addition­
Matières azotées.
4,86
10,58
7,75
15,64
1,65
5,36
—
—
—
55,59
37,19
Saccharose . . .
7,30
nés de farines hydrolysées (malt).
6,49
0,00
t,G2 %
0,00
3,49
16,25
Sucres réducteurs.
On n’y a pas trouvé de saccharose.
0,55
0,78
0,45
Cellulose
. . .
0.19
1,91
1,19
70,36
62,45
46,64
78,61
87,89
25,07
Am idon, indosé ,
Leur c o m p o s i t i o n moyenne,
—
—
3972
3442
3804
Calories ■ . . . .
minimale
et maximale, est la sui­
Hydrates
de C
__
__
75,65
90,05
vante :
85,35
340
84 T
V o l. 15.— N » 3.
M ars
1926.
ÉTUDE
C H IM IQ U E
DES
A L IM E N T S
P o u r 1 00 gr. de produ it brut
M inim um .
Humidité . . . .
Cendres..............
Jlalières grasses.
Matières azotées.
E x t r a c t if s non
azotées, etc . .
Calories..............
b
)
M oyenne.
4,08
1,18
10,67
9,14
5,34
3,09
13,19
9,53
66,88
4277
68,45
4382
POUR
ENFANTS
P o u r 100 gr. de m atière sèche
position de ces produits résultan
de l’addition de farines pauvres
(riz, fécule de pomme de terre)
à du lait pcrémé en poudre. Les
résultats analytiques montrent
immédiatement l’importance de
ces variantes ( voir le tableau
Maximum. M inim um . M oyenne. Maximum.
6,53
4,07
15,83
9,99 .
69,92
4472
_
_
_
1,26
11.28
9,47
3,25
13.92
9,85
4,24
16,50
10,56
69,73
71,14
73,92
—
Produit formé de poudre de lait,
de saccharose et d'une farine.
Nous n’avons rencontré qu’un
seul produit de cette constitution.
C’est une poudre floconneuse,
légère, blanc crème, à goût de
poudre de lait peu sucrée.)
On y a trouvé du froment et les
plaques albuminoïdiques carac­
téristiques des poudres de lait,
ce produit semble enrichi par
i à 2 % de matières minérales
(phosphates). Il avait la composi­
tion suivante :
—
—
au bas de la page précédente).
Ces farines pour enfants se présentent sous forme
de poudre gris lilas ou rosé, elles sont sucrées.
Elles ont la composition moyenne suivante :
..... .. ■
P o u r 100 gr. de produit brut.
M in i­
mum.
.
.
.
Matières azotées . . . .
.
..................
Saccharose
.
.
Amidon, etc................. .
Hydrates de C . . . . .
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
. , 4,56
.
1,56
.
0,65
.
3,61
.
48,01
.
5,26
.
0,33
.
28,13
. . 85,82
.
3860
M a x i­
M oyenne.
mum.
5,01
1,62
0,92
4,95
49,35
6,15
0,33
31,92
87,33
3879
5,67
1,68
1.09
5,81
51,24
6.85
0,33
34,90
89,25
3906
P o u r 100 gr. de m atière
sèche sans saccharose
M in i­
M a x i­
mum. M oyenne. mum.
__
__
3,29
1,47
7,61
3,21
2,00
11,06
—
11,48
0,75
65,56
80,93
—
__
3,82
2.38
12,80
—
—
13.45
0,75
69,53
83,26
—
15,60
0,75
73,58
86,95
—
O n voit immédiatement, en comparant ce
groupe C avec le groupe A et même B, l'in■i* fluence modificatrice amenée d’abord par l’em3232.
ploi de lait écrémé en poudre et l’addition de
4,67 1
— ’l
Humidité................. i . .
riz et de fécule de pommes de terre.
5,17
Cendres............................
4,50
6,93
6,03
Matières grasses.................
Il y a un fléchissement général pour tous les
21,73
18,91
Matières a zo té e s ..............
éléments : cendres, matières azotées, graisse,
—
8,30
Saccharose
....................
28 85
lactose.
Sucres réducteurs (lactose).
25,11
37,32
32,48
L ’addition de saccharose vient renforcer le
—
4047
Calories. .
groupe des hydrates de carbone solubles, mais
492,65
Poids n e t.
est insuffisante, malgré son importance (environ
500
50 % ), à corriger la valeur calorigénique du
La composition de ce produit correspond
produit.
approximativement à un mélange de 60 parties
En effet, alors que les produits à base de
de lait non écrémé en poudre et 40 p. de fropoudre de lait entier dépassent largement
ment avec des sels.
4.000 calories, nous tombons au voisinage de
3.900 calories, chiffre qui, quoique un peu élevé
c) Mélange de poudre de lait, de deux
farines, de saccharose et 1de cacao.
nous ramène néanmoins vers la quatrième caté­
gorie d’aliments pour enfants que nous avons
En suivant notre méthode d’exposition, nous
examinée plus haut.
faisons maintenant une étape nouvelle, la comP o u r 100 gram m es
de m atière’
du produit sèche sans
b r u t .____ saccharose.
P o u r 100 gr. de produ it brut.
Numéros.
Eléments...............................
Humidité...............................
Cendres ..............................
Matières grasses.................
Matières azotées....................
Saccharose . ........................
Sucres réducteurs (en* lactose).
Cellulose . . . . . . . . . .
Amidon, indosé....................
.Calories.................................
Poids net..............................
2005
RFCa
4,79
1,68
0,65
5,63
51,24
6,85
0,33
28,83
3860
—
2753
R P tC a
5,67
1,61
1,09
5,81
48,51
5,26
_
32,05
3873
245,5
250
Vol. 15.— N ° 3.
M a r « 1926.
3978
P o u r 100 gr. de m atière
sèche sans saccharose.
2005
__
P tR C a
—
4,56
3,82
1,56
1,47
1,02
12,80
3,61
—
48,01
6,34
15,60
—
0,75
65,56
34,90
—
3906
—
—
2753
—
—
3,51
2,38
12,68
—
11,48
—
69,95
—
“7
3978
—
—
3,29
2,15
7,61
—
13.37
—
73,58
— —
d
Mélange de poudre
de lait, de plusieurs
farines et de cacao.
)
Voyons finalement une série
de produits de composition plus
complexe en ce sens qu’il y a
plusieurs farines, mais qui ne
difièrent pas e s s e n t i e i r e m e n t
comme composition chimique du
groupe C que nous venons de
voir :
341
85 T
s & r T îT iM ïn r n
H S l -INDUSTRIE i
ÉTUDE
C H IM IQ U E
H our KM) gr. lit- produit brut,
F o u r 100 gr. de m atière
sèche San?, saccharose.
2965
N um éros.
DES
E lém ents.................................P tR C rC a PtR C rC a PtR Cr?Ca
,4,14
4,08
H u m id ité.................................
4,87
1,55
1,51
Cendres....................................
1,32
1,06
0,99
Matières grasses......................
1,21
5,90
8,85
4,99
Matières a z o t é e s ..................
53,21
52,33
54,25
S acch a ro se.............................
4,24
8,61
Sucres réducteurs (en lactose).
3,40
30,85
22,68
29,96
Am idon, indosé......................
3924
39,35
Calories....................................
3914
251,3
254,8
Poids n et.................................
253,1
2965
3091
3837
3,23
2,96
12,20
3,56
2,28
13,55
3,54
2,48
20,72
8,32
73,29
9,74
70,87
20,16
53,10
Au point de vue de l’aspect général, ces produits ressem­
blent fort à ceux du groupe C, ils ont donné la composition
moyenne suivante :
P ou r 100 gr. d e p rodu it brut.
Mini­
mum.
Humidité . . . .
Cendres..............
Matières grasses.
Matières azotées.
Saccharose . . .
Lactose...............
4,08
1,32
0,99
4,99
3,40
22,68
84,50
3914
Calories.
Moyenne.
4,33
1,46
1,08
6.58
53 29
5,42
27,83
86,51
3924
M axi­
mum.
4,87
1,55
1,21
8,85
" 54,25
S.61
30,85
87,61
3935
P o u r 100 gr. d e matière
sèche sans saccharose.
Mini­
Maximum. Moyenne, muni.
_
_
3,23
2,28
12,20
_
3,44
2,57
15,49
3,56
2,96
20,76
__ 2
8,32
53,10
73,26
12,74
65,75
78,49
20,1
73,29
_
—
_
—
81,61
—
Nous ne pouvons, pour ce groupe, que répéter les conclu­
sions données pour le groupe C précédent.
Dans l’ensemble, la catégorie des aliments pour enfants
dans lesquels la poudre de lait forme un élément caracté­
ristique a une physionomie assez particulière, indiquée par
la moyenne générale (10 analyses) suivante :
P o u r 100 gr. de produ it brut.
Mini­
mum.
—
H u m idité..........................
Cendres............................
Matières grasses. , . . .
Matières azotées . . . .
Saccharose ......................
Sucres réducteurs. . . .
C ellu lo se..........................
Am idon et indosé. . . .
Calories............................
Hydrates de C totaux .
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
. .
. .
4,08
1,18
0,65
3,61
0,00
3,40
0,33
22,68
3S60
—
Moyenne.
—
4,88
2,30
5,16
8,21
45,14
8,54
0,33
30.24
4060
—
M axi­
mum.
—
6,53
4,50
15,83
18,91
54,25
25.11
0,33
34,90
4472
=
P o u r 100 gr. de m atière
sèche sans saccharose.
M in i­
M axi­
mum. M oyenne, mum.
—
—
—
—
___
—
1,26
1,47
7,61
—
S,32
0.75
37,32
—
66,17
Bien que cette catégorie d’aliments pour
enfants ne soit pas très homogène, elle com­
prend en effet deux groupes bien différents
suivant que la poudre de lait entier domine ou
qu’il y a emploi de lait écrémé en poudre et de
farines amylacées; on constate néanmoins qu’en
général ces produits donnent des moyennes
supérieures à la troisième catégorie étudiée
plus haut.
Ici encore, nous voyons l’influence amoindris­
sante de l’addition d ’éléments variés et notam­
ment de la fécule de pommes de terre, de riz.
342
86 T
3,59
6,24
13,08
—
15,33
0,75
63,31
—
76,49
4,24
16,50
20.72
—
28,85
(1,75
73,92
—
86,95
A L IM E N T S
POUR
EN FAN TS
C ’est là une règle générale : plus
un aliment devient complexe et
moindre est sa valeur effective. Les
exemples divers que nous avons
donnés illustrent bien ce fait.
M O YE N N E GÉNÉRALE
D E S A L IM E N T S
P O U R ENFANTS
Nous venons de terminer la
revue des diverses catégories d’a­
liments pour enfants. A vrai dire,
nous avons affaire à des produits
de composition très variée.
L ’amplitude des variations des
divers éléments constitutifs est
très grande, aussi ne doit-on
prendre les moyennes résultant
des analyses que comme des
indications.
Déjà, nous avons vu dans les
diverses catégories envisagées des
différences manifestes de compo­
sition ; elles deviennent beaucoup
plus marquées pour, l’ensemble
et, après ce que nous avons dit
au début de cette étude, on ne
peut se baser sur les moyennes
générales pour donner une appré­
ciation de ces produits.
N o u s d o n n o n s pourtant les
chiffres et nous les comparerons
aux moyennes générales obte­
nues d’après les analyses publiées
antérieurement par Kœnig et di­
vers autres auteurs (Balland, Rolet, agenda chimique allemand)
chiffres qui ont servi jusqu’à
présent de base d’appréciation.
L ’intérêt des valeurs ainsi trou­
vées est p l u t ô t documentaire.
Nous n’y ^attachons pas plus d'im­
portance qu’il ne faut.
P o u r 100 gram m es_de produit brut.
Nom bre
d'ana­
lyses.
E au .........................
Cendres..................
Matières grasses. .
Matières azotées. .
Saccharose . . . .
Sucres réducteurs *
C e llu lo s e ...............
Amidon et indosé .
Calories. . .
Hydrates de carbon
(sucre et amidon) .!
77
77
77
76
64
52
16
74
75
74
Données du présent travail.
Maximun
Minimum.
Moyenne.
2,86
0,34
0,41
1,65
0,00
0,00
0,18
22,68
3442
7,25
1,44
2,66
7,24
34.00
4,80
0,52
49,71
3813
14,29
4,97
15,83
18,91
55,59
25,11
0,92
79,64
4472
82,59
-
—
*
V o l. 1 5 .- - N ° 3.
M a r s
1926.
ÉTUDE
C H IM IQ U E
DES
A L IM E N T S
POUR
P o u r 100 gram m es de produits brut.
Nombre
tli»analyses.
Données de la littérature.
Minimum.
17
18
18
17
4,11
0,26
0,33
6,8
6,94
1,34
2,71
11,45
16,0
3,0
7,0
18,0
—
—
—
—
—
..
Cendres ..............
Matières grasses. .
Matières azotées. .
Saccharose
.
Sucres réducteurs .
Cellulose . . .
Amidon et indosé .
Calories..................
Hydrates d e c a r ­
bone ( s u c r e et
amidon)..............
—
—
Moyenne.
—
0,60
6
0,33
—
—
—
—
3440
3844
20
48,61
Maximum. *
0,92
■
73,20
—
ENFANTS
2 à 5 cm’ de soude normale pour 100 grammes
de produit brut. La présence de son et surtout
celle de moisissures augmente nettement les
valeurs obtenues (v o ir le tableau de la page
suivante).
Ces dosages se justifient dans les cas où l’on
attribue aux aliments pour enfants certaines
qualités particulières,
notamment lorsqu’il
s’agit d’addition de phosphates.
4472
90,0
A LC A LIN IT É DES CENDRES
On exprime en carbonate 'de soude anhydre
l’alcalinité des cendres évaluée à la phénolphtaléine, et rapporte à 100 gr. du produit brut :
Pour 100 grammes de matière sèche
sans saccharose.
Nombre
Donnée;- du présent travail.
---------------------- — ■
d'ana­
lyses. Minimum. •Moyenne. Maximum.
75
75
74
52
16
Matières grasses. .
Matières azotées. .
Sucres réducteurs.
C ellu lose..............
Amidon et indosé .
Hydrates de c a r ­
bone totaux. . .
G0
0,42
0,47
5,36
0,00
0.21
49,59
2,32
3,67
11,22
7,58
0,97
75,68
7,62
16,50
20,72
31,76
1,91
90,74
69
66,17
82,26
90,74
Nous venons de voir les résultats généraux relatifs aux
aliments pour enfants. Voyons maintenant quelques résultats
de dosages moins courants que ceux de l’analyse centésimale
globale. Nous donnons le numéro des échantillons qui ont
fait lobjet de recherches spéciales, on pourra ainsi avoir une
idée plus complète des divers produits analysés.
Ce dosage est intéressant pour apprécier le degré d ’altération d’un produit,
l’acidité résultant de l’action micro­
bienne et des moisissures. Kœnig [6, 2e partie]
fixe comme limite 1,5 cm3 de soude normale
pour 100 grammes du produit brut.
Noussuivons pour la technique celle indiquée
par le M anuel suisse des Denrées alimen­
taires (7). Voici, pour lixer les idées, quelques
résultats obtenus, exprimés en centimètres
cubes de soude normale pour 100 grammes de
produit brut :
ACIDITÉ
P o u r 100 gram m es
d e produit.
Catégorie Analyse
groupe. numéro.
III B
III
III
IV
IV
IV
IV
IV
V
B
D
B
B
B
B
B
C
1966
3094
2004
1873
1915
1916
2003
2006
2005
sec sans
brut. :saccharose,
cm*.
cm*.
12,66
52,50
3,10
5,18
4,8
4,15
2,00
4,73
3,58
22,12 |
_
O bservations.
Produit « vitaminé », son
assez abondant.
Avarié par des moississures.
4,27
9,61 A varié, acariens vivants.
11.67
Spores de carie
10,39
4,82
8.31
8,14
Pour les produits ne présentant pas de carac­
tères anormaux ou défavorables, l’acidité va de
Vol. 15.— N » 3.
M a r s 1926.
P o u r 100 gr. du produit.
C a tégorie
groupe.
A n a lyse
num éro.
brut-
sec sans
saccharose.
IV B ...................................... 3648
IV B .........................
3649
IV B .........................
3679
0,14
0,08
0,04
0,21
0,12
0,077
L ’alcalinité des cendres pour les farines est
en rapport avec la quantité de son qu’elles
renferment.
INDICE DE R É FR AC TIO N DE L A M ATIÈ R E GRASSE
Cet indice permet de vérifier la nature des
graisses incorporées aux aliments pour enfants.
Nous donnons l’indice à 40° C.. observé au réfractomètre d’Abbe-Zeiss, des graisses extraites
à l’éther. Les produits 941, 942, 943 additionnés
de graisse ont donné respectivement 54,55 et 52°.
Le produit n° 1088 (catégorie IV B ) a donné
dans les mêmes conditions 49°8. Il est évident
que les produits à base de poudre de lait
doivent donner l’indice caractérisant le beurre.
C O N S ID É R A T IO N S G É N É R A L E S
R É S U L T A N T D E L ’E X A M E N
D E S A L IM E N T S P O U R E N F A N T S
Nous venons de passer en revue toute une
série de produits variés vendus pour l’alimen ­
tation de l’enfant. Leur composition dans
l’ensemble varie entre deux produits : d'une
part, un aliment très pauvre, le riz ; d’autre part,
la poudre de lait entier. Entre ces extrêmes, on
trouve toute une gamme d ’aliments dont les
caractéristiques diffèrent considérablement sui­
vant la nature des ingrédients et les manipula­
tions subies.
C ’est ainsi qu’il y a lieu de considérer les
biscuits réduits en poudre, où l’hydrolyse des
hydrates de carbone joue un rôle intéressant, et
les farines pour enfants constituées par un
mélange de farines et fécules crus, n’ayant pas
subi de préparation spéciale.
Nous avons vu précédemment qu’à l’origine
343
87 T
ÉTUDE
C H IM IQ U E
DES
A L IM E N T S
POUR
ENFANTS
CENDRES INSO LU BLE S D AN S L ’EAU E T D AN S LES ACIDES, PH O SPH ATE S
fabricants : c’est l’analyse
E T C H AU X
_________ complète et détaillée, joi­
gnant à l’examen chimique
l’examen microscopique et
sec sans
sec sans
sec, sans
sec sans
C a tég orie A n a lyse
même bactériologique.
saccharose.
brut.
saccharose.
brut.
Gm
unn.
num
éro.
saccharose*
brut.
saccharose.
rou pe,
éro, brut.
Un point sur lequel la plu­
0,77
0,07
0,08
0,10
0,11
0,67
1842
II I B
part des auteurs sont d’ac­
1,688
0,69
IV H
1088
cord, c’est l’importance des
0,538
0,09
0,29
0,167
IV B
1873
1,622
0,023
0,056
0,667
IV B
hydrates de carbone solu­
0,015
0,036
1915
1,655
0,107
1,025
2,567
0,661
0,043
IV B
1916
bles. En réalité, dans un
2,718
4,56
2220
IV B
grand
nombre d’aliments
5,75
0,023
0,03
3,92
IV B
2314
—
—
pour enfants, c’est le sac­
on avait voulu réaliser pour les aliments d’e n -'
charose qui est le sucre soluble le plus utilisé.
fants des produits présentant la composition du
Son pouvoir sucrant élevé, son abondance dans
lait. Cette idée alchimique, à laquelle s’étaient
le commerce et son prix inférieur à d’autres su­
attachés des chimistes aussi réputés que Liebig,
cres considérés comme plus assimilables, tel le
était peut-être défendable à un moment où les
lactose, justifient commercialement son emploi.
fournitures en lait laissaient fort à désirer.
La facilité avec laquelle il peut être mélangé
Actuellement il n’en est plus ainsi et nul médecin
aux ingrédients farineux est aussi un élément à
ne songerait à remplacer le lait par un tel
considérer, seul le lactose facilement obtenu en
poudre sèche lui est comparable; à ce point de
aliment artificiel.
vue le glucose, les maltoses industriels trop
II est bien plus logique de considérer que pour
collants ne sont pratiquement utilisables que
l'enfance l’alinient de base doit être le lait, et,
à défaut du lait maternel, le lait de vache frais,
pour la confection d’aliments pâteux, d’ailleurs
très peu répandus.
pur, sain et propre. Dans ces conditions,les ali­
ments pour enfants joueront le rôle d'adjuvant
Un autre procédé pour obtenir des hydrates
précieux qui permet de renforcer l’alimentation
de carbone solubles, procédé dont les défenseurs
générale. C ’est jci que la connaissance exacte de
justifient l’emploi en raison de leur facile assi­
la constitution de ces produits est importante.
milation, consiste à hydrolyser les farines par
divers procédés. Les uns forment une pâte
On a vu plus haut que la constitution des ali­
traitée préalablement qui est transformée en
ments pour enfants est très variée et inégale, il
biscuits, réduits en poudre; les autres ajoutent
importe donc que le médecin qui les prescrit
des farines diastasées (orge maltée) ou hydrolysache d’une façon très précise de quoi ils sont
sées par divers procédés, d’autres enfin se
composés. A ce point de vue, il serait abso!ur
contentent d’ajouter une diastasequi devra agir
ment nécessaire que l’étiquette ou le prospectus
au moment de la confection des panades.
donnent, d'une façon claire et ne prêtant pas à
Alors que par les premiers procédés le produit
confusion, lesquantités et la nature des éléments
renferme les hydrates de carbone hydrolysés,
constitutifs. Suivant les besoins de l’organisme,
les autres nécessitent un mode de préparation
on peut vouloir lui fournir les calories néces­
spécial permettant aux diastases d ’agir au mo­
saires ou bien donner un complément de ma­
ment de la confection de l’aliment. Il y a donc
tières grasses, de matières azotées, parfois un
lieu de vérifier au laboratoire si les produits
appoint de sels. En excluant les produits à
annoncés comme diastpsiques répondent effec­
action plus spécialement médicamenteuse, il
tivement à l’annonce, ce qui n’est pas toujours
importe d’obtenir en général des produits assi­
le cas. L'inconvénient de tels produits est que
milables au maximum, faciles à digérer. Aucun
les ménagères ignorent généralement le mode
aliment pour enfant ne présentant à la fois
d’emploi et qu’elles se contentent, même lors­
toutes les qualités désirables, il y a lieu de faire
qu’il est prescrit de laisser ces farines diastasées
un choix judicieux.
à la température de 50° à 70° C. pendant quelque
11 est évident que l’adjonction d ’amidons diffi­
temps, de faire bouillir la panade, tuant ainsi
ciles à digérer (farines crues, fécules, riz, maïs),
les zymases utiles.
de matières azotées de légumineuses doit être
L ’addition de cacao, dans les proportions de
évité pour les organismes jeunes encore, inca­
2 à 5 % généralement, sert à donner une teinte
pables de les assimiler. Suivant l’âge des enfants,
agréable aux produits, parfois à masquer des
on aura à leur doser ces produits et à éliminer
colorations déplaisantes, par exemple grisâtres
certains d’entre eux. P our cela il n’y a qu’une
pour les farines de seigle ou les farines de frométhode, en l’absence d’indications exactes des
In solu bles d, l'eau. In solu bles d. les ac.
CaO
P *0
P o u r1 0 0 g r.d e p rod . P o u r lOOgr. de prod. Pou r lOOgr. de prod. P o u r1 0 0 g r.d e prod
344
88 T
V o l. 15.— N °3 .
M a r s ^ !9 2 6 .
ÉTUDE
C H IM IQ U E
DES
A L IM E N T S
POUR
ment de second choix, verdâtres pour les farines
de pois, jaunâtres pour celles de fèves ou de
maïs. Dans quelques cas, au lieu de farine de
cacao, on s’est contenté d’employer des coques
de cacao et, comme dans le produit n° 3.094
(III B), cette addition de coques a amené une
altération complète de l'aliment par les moisis­
sures de ces rebuts d ; fabrication.
Quelle que soit l’opinion que l’on puisse avoir
sur l’utilité des phosphates, soit solubles, soit
insolublès, ajoutés aux aliments pour enfants,
leur présence est facilement décelée par l’éléva­
tion de la quantité de cendres et, pour les phos­
phates de chaux, par la présence de cristaux à
l’examen microscopique. Au besoin, un dosage
de l’acide phosphorique et de la chaux per­
mettra de décider en dernier ressort de l’exacti­
tude des indications commerciales.
La question des vitamines mérite d’attirer
l’attention du laboratoire. On suivra pour leur
recherche les indications données par Mme Randoin ( Annales des Falsifications, 1925, p. 325),
mais il ne faut pas se faire trop d’illusions sur
leur existence dans des produits tels que des
biscuits, soumis d’abord à un chauffage puis au
broyement, opération destructrice des vita­
mines. Certains annonceurs disent que leur
produit est additionné de son, produit riche en
vitamines, le lecteur superficiel ne verra que
que le mot vitamines, d'ailleurs bien mis en
évidence, et ne songera pas au reste.
D’ailleurs, le chauffage servant à la préparation
des panades interviendra pour réduire la quan­
tité des vitamines, et il est plus pratique d’utili­
ser des jus de fruits, de l’huile de foie de morue,
du beurre, etc., pour donner à l’organisme la
quantité de vitamines diverses qu’il réclame.
Les auteurs recommandent gravement de
n’utiliser, pour la fabrication des aliments pour
enfants, que des farines et produits de premier
choix. Ces sages recommandations ne sont pas
toujours suivies : c’est ainsi que l’on rencontre
assez fréquemment des farines cariées; le rem­
placement de froment par du seigle est pratiqué;
la présence d'acariens vivants ou morts n’est
pas*rare. Il ne suffit pas, on le voit, que les éti­
quettes signalent l’emploi de produits de pre­
mière qualité, préparés avec soin. La réalité est
parfois tout autre.
Les soins avec lesquels les produits sont
emballés et conservés manquent parfois : la
découverte de chenilles, la présence de blocs
farineux agglutinés par des filaments, des larves
vivantes ou leurs débris montrent la négligence
des fabricants ou des vendeurs qui conservent
leurs produits dans des conditions défavorables.
Vol. 15. — N ° 3.
M ,a r s 192 6.
ENFANTS
L ’emballage est souvent peu soigné. Alors que
ces produits devraient être placés dans des
boîtes propres (par exemple métalliques) et her­
métiques, on rencontre le plus souvent des
paquets en carton, mal fermés, ou plus souvent
encore de simples sachets de papier qui n’offrent
que de faibles garanties à tous points de vue.
Les étiquettes présentent généralement une
débauche de réclames alléchantes, mais ne
portent pas les indications essentielles pour les
intéressés : la composition et la constitution
exacte du produit, les éléments utiles qu’il ren­
ferme, chose indispensable pour le médecin. On
n’y trouve pas non plus le poids net du produit
vendu,
POIDS NET
Nous avons donné, dans la description des ali­
ments pour enfants, les indications du poids net
et du poids garanti par le vendeur, renseigne­
ment qui n’est pas toujours donné, et pour cause.
Afin de faciliter la comparaison, nous don­
nons ci-dessous le poids net constaté pour un
kilogramme de produit vendu. O n verra que
pour 28 produits, seulement 5 dépassaient le
poids annoncé, tandis que les quatre cinquièmes
étaient en dessous.
Voici les chiffres trouvés :
P o id s inférieurs
. à 1.000 gr.
P o id s .supérieur
à 1.000 gr.
1085,0
1003.4
1012.4
1005,2
1017,6]
En m oyenne.
991,36
955,48
984,00
912.20
885,30
992,50
904,87
973,40
959,60
r 979.20
987,50
997.50
1024,7
955.38
934,60
993,26
943,00
941,84
9^4,24
985,40
971.8C
985,30
■982,00
966,00
963,86
O n voit que, plus souvent, on ne reçoit pas le
poids net garanti et annoncé par le vendeur.
B ACTÉ R IO LO G IE DES
ALIM EN TS
PO U R
ENFANTS
Il y a peu de données et de renseignements
sur ce sujet. Kœnig [6, 2° partie] indique la
technique générale (p. 649 et 154); on répartit
un gramme environ dans un litre d’eau stérile
froide et ensemence un centimètre cube ou
moins de la suspension en plaque de Pétri. II
n ’y a pas, dans la littérature que nous avons
consultée, de relation de numérations micro­
biennes. O n ne trouve que d e s indications géné­
rales assez vagues et peu précises dans Kœnig
et le Manuel suisse des Denrées alimentaires.
345
S9T
§ 5 Ü Î I M i r T ""1
J U V - IN D U S T R I E I
ÉTUDE
C H IM IQ U E
Kœnig [5 et 6, 2* partie] dit que les aliments
pour enfants doivent être fabriqués le plus pro­
prement possible et être presque privés de
germes, et se conserver dans ces conditions, vu
la sensibilité des enfants aux infections. Il
ajoute, autre part, qu'il n’y faut pas de moisis­
sures ou de levures et de bactéries, ces dernières
en petit nombre. On doit rejeter avec sévérité
tout produit qui renferme des organismes sus­
pects pour l’homme. C ’est pour ces raisons
qu ’il convient de conserver les farines lactées
dans des boîtes bien fermées; elles seront stéri­
lisées et tenues dans des locaux secs et sans
poussières.
Le M anuel suisse des Denrées alimentaires
[7] donne des indications analogues : ni moisis­
sures, ni acariens; les récipients ne doivent être
mis dans le commerce que convenablement
stérilisés et dans un emballage approprié et
résistant.
Voici comment nous opérons : le récipient
intact est ouvert avec précaution avec des pinces
flambées. Au moyen d’une spatule solide,
flambée, on mélange intimement le produit
pour obtenir un échantillon aussi homogène
que possible, et l’on transporte une petite quan­
tité du produit avec la spatule stérile dans un
tube à essai stérilisé, peséau préalable. On déter­
mine exactement le poids de l’échantillon pré­
levé (environ 0,5 à 1 gramme) par une nouvelle
pesée, et l’on ajoute, en opérant suivant la
technique habituelle, une quantité d’eau phy­
siologique stérile, exactement mesurée avec une
pipette flambée au four, soit 10 à 15 centimètres
cubes.
O n agite vigoureusement le tube, au besoin
on disperse convenablement les éléments micro­
biens au moyen d’un agitateur de verre stérile.
On obtient ainsi une suspension homogène du
produit, à partir de laquelle on fait les dilutions
appropriées, les cultures sur milieux spéciaux
(recherche du colibacille et analogues), les ense­
mencements pour isolement des germes, etc.
O n emploie les milieux (gélose et gélosine) ou
bouillon pour les recherches ordinaires; pour
la recherche spéciale des moisissures et levures,
on prendra les milieux de choix. Nous avons
recherche le colibacille en ensemençant un cen­
timètre cube de I’émulsiôn dans le bouillon phénique et en continuant la recherche suivant la
méthode que nous avons décrite pour l’analyse
du colibacille dans les eaux 0). Il est aussi bon
de mettre à l’étuve ce qui reste de l’émulsion;
(1) K u ffe ra th H., dans la traduction du Précis de Bactério­
logie agricole de F. Lôhnis. Editeur H. Lam ertin à Bruxelles.
346
90 T
DES
A L IM E N T S
POUR
E N F A N TS
l’examen des microbes qui se développent peut
donner des indications intéressantes; le milieu
est suffisamment nutritif par lui-même pour
favoriser le développement microbien. A titre
documentaire, on abandonnera une portion de
l'émulsion à la température ordinaire, générale­
ment, alors, il y a développement prédominant
de moisissures. En cas de nécessité, par exemple
si des enfants ont été incommodés par l’inges­
tion de farine, on procédera à l’inoculation à la
souris ou au cobaye. De cette façon, on pourra
émettre une appréciation suffisamment complète
sur les qualités bactériologiques des aliments
pour enfants.
Voici quelques résultats d’analyse bactério­
logique.
Le produit n° 3476, fourni dans un sachet en
papier, était manifestement avarié, on y a
trouvé à l’examen microscopique de très nom­
breuses moisissures. O n a obtenu sur gélose
au bouillon, après dix jours, 6.562.838 germes
dont 2.732.810 moisissures (41.6 % ) par gramme
du produit brut. L a dilution originale est cou­
verte par un abondant feutrage mycélien après
quelques jours.
L ’aliment n° 3602, en boîte métallique hermé­
tique, a donné après dix jours 2102 germes
par gramme dont 700 moisissures (33 % ) et 350
microcoques chromogènes jaunes liquéfiants;
il y avait six sortes de germes. La liquéfaction
de la gélatine n ’a pas permis une meilleure
munération. Sur gélose, après dix jours, on a
obtenu 45.119 germes dont 6.313 moisissures,
présence de bacilles mésentériques, deux ba­
cilles non sporulés dont un en minces filaments
de bacille dont les bâtonnets sont disposés en
palissades comme ceuxde la diphtérie (colonies
jaunâtres) et de staphylocoques blancs. On a
trouvé des Pénicillium à végétation glauque et
une moisissure rose. Absence de colibacilles.
La farine n ° 3.603, qui était emballéedans une
boîte métallique hermétique, est un biscuit en
poudre. Elle a donné, après dix jours sur géla­
tine nutritive, 13.169 germes par gramme de
matière dont 849 (6,4 % ) moisissures 525 (3,9%)
de liquéfiants chromogènes jaunes, il y avait
huit espèces différentes de microbes. Sur gélose
on a obtenu 6.227germes dont 1.062 moisissures
(16,9 % ) 212 levures roses et 212 chromogènes
jaunes (3.4 %). On a obtenu huit sortes de
germes parmi lesquels |des Actinomyces, un
staphylocoque blanc, Phycomyce$, Pénicillium.
On n’a pas trouvé de colibacilles.
Le liquide de dilution mis a 37° C. a fermenté;'
on y a trouvé trois sortes de bacilles, un strep­
tocoque banal et des bacilles sporulés. Des
V o l. 15. — N » 3.
M a rs
1 9 26 .
^
ÉTUDE
C H IM IQ U E
DES
A L IM E N T S
POUR
levures ont poussé dans le bouillon phéniqué.
On a trouvé dans ce produit une quinzaine
d’espèces différentes au moins.
Le produit n° 3.665 n’est pas, à vrai dire, un
aliment pour enfants. C ’est de la farine de fro­
ment. Elle était emballée dans une boîte de
carton. On y a-trouvé 1.949 germes sur gélose
au bouillon, dont 169 moisissures (8,6 %); il y
avait quatre sortes de germes. Sur gélatine
29.607 germes ont cultivé après neuf jours dont
1.268 moisissures et 3.170 liquéfiants; il y avait
quatre sortes de germes. On n’a pas trouvé de
colibacilles.
Le produit n° 3.679 est à base de farines
diverses et de cacao emballé dans une boîte
métallique. On y a trouvé après sept jours, sur
gélatine au bouillon, 52.473 germes dont 5.356
liquéfiants et 212 moisissures. Sur gélose on a
obtenu après sept jours 97.892 germes par
grammes de matière dont 2.143 moisissures: Le
liquide d’ensemencement déposé à l’étuveà 37°
fermente.
Le produit n° 3.895 formé de farines diverses
et de sucre, était emballé dans une boîte en car­
ton; ce produit était avarié par des acariens. On
y a trouvé pour un gramme de produit brut
40.993 germes par gramme de matière après
huit jours sur gélose au bouillon dont 1931 moi­
sissures et cinq sortes de germes. Sur gélatine
après huit jours, on a obtenu 20.817 germes
dont 6.088 liquéfiants et 618 moisissures, cinq
sortes de germes. La liquéfaction a empêché
une numération plus complète. Absence de coli­
bacilles. Présence de bacilles sporulés.
Ces quelques analyses montrent combien
grandes sont les variations de la teneur en
germes des aliments pour enfants, même si l’on
ne tient pas compte des deux produits examinés
manifestement avariés. Nous sommes loin,
évidemment, des produits privés de germes ou
du petit nombre de germes préconisés par
Koenig dans ses 'bases d’appréciation. Nous
avons toujours trouvé des moisissures en nom­
bre assez considérable, 169 à 6.313 par gramme,
pour les produits paraissant non altérés. Cer­
tains produits, tel le n° 3.603, renfermaient une
flore très variée.
De tels résultats montrent qu’en réalité, on
n’accorde pas au traitement et aux manipu­
lations des aliments pour enfants des soins
particuliers en rapport avec les exigences de
l’hygiène. De plus, les emballages sont souvent
défectueux et cela doit certainement contribuer
au grand développement des germes. Nous
continuons nos recherches sur cette matière. Il
est, en effet, intéressant de réunir des docu­
Vol. 15. — N ° 3.
Mars
1926.
ENFANTS
“ CHIMIE &.
?
ï ï h J l .lN D U S TIU F j
ments sur la réalité des infections microbiennes
et de rechercher quelles sont les limites que
l’on peut admettre.
Les causes d’infection sont multiples: l’emploi de farines crues en est une, l’humidité des
produits est une cause favorisante. Plus un
produit sera sec et moins il permettra la multi­
plication des germes qu’il renferme ; c’est pour
ces raisons qu’il y a lieu de donner la préfé­
rence aux produits les moins riches en eau.
Nous avons vu, par un exemple typique, que le
produit n° 3.476 semble avoir été infecté par des
moisissures par l’addition de coques de cacao.
Le choix des matières premières est donc des
plus importants. Bien que divers auteurs insis­
tent sur la nécessité de stériliser les produits
pour enfants, il semble que cette pratique ne
soit guère suivie.
Une pratique, qui n’est pas exceptionnelle,
consiste à introduire dans les boîtes des pros­
pectus de réclame. C ’est là une chose que l’on
devrait éviter, les manipulations par les ouvriers
peuvent être la cause d’introduction de germes
variés, sans compter ceux de maladies conta­
gieuses telles que la tuberculose. L ’emballage
et les manipulations mécaniques évitent de
pareilles contaminations.
Nous n’avons que peu d’indications à donner sur cet examen, qui ne présente pas de
difficultés spéciales autres
qu’une connaissance approfondie des caractères
microscopiques des divers ingrédients entrant
dans les farines pour enfants. Nous avons assez
insisté sur l’importance de la microscopie et
sur les précieux renseignements qu’elle fournit
à l’analyse pour l’appréciation de ces produits.
Le microscope permet, en effet, de reconnaître
les diverses farines mélangées, leurs altéra­
tions soit par suite de manipulations spé­
ciales (chauffage, action des zymases), soit
par suite d’altérations d’origine microbienne,
les parasites animaux (acariens) ou végétaux
(carie, rouille) donnant des indices sur la qua­
lité des éléments mis en œuvre. On reconnaît
aussi facilement les poudres de lait, la pré­
sence de cristaux (phosphates), rarement des
grains de sable. Enfin la présence de parasites
(moisissures, levures, bactéries) abondants est
facile à déceler.
E XAM EN
M IC R O SC O PIQ U E
F R A U D E S E T FA LS1F1CA T IO N S
Les aliments pour enfants, en raison de leur
irix relativement élevé, sont l’objet de certaines
raudes et falsifications. L ’une des plus prati-
Ï
347
91 T
s,
gSTHIMlE i
)
O k -lN D U 5 T B ÎL l
ÉTUDE
C H IM IQ U E
quées est la tromperie sur la quantité de la mar­
chandise vendue, fraude d’ailleurs largement
pratiquée aux dépens du public. Une tromperie
dont nous avons signalé des cas, consiste à
vendre, sous la dénomination de farines pour
enfants, du riz crt semoule ou en poudre très
fine, de la farine de froment. Les consomma­
teurs se fiant aux réclames tapageuses achètent
de pareils produits de confiance; ils sont
doublement trompés d’abord sur la qualité et
ensuite, ce qui est plus grave, en risquant de
donner aux bébés des aliments pauvres ou
insuffisants.
Une fraude plus difficile à découvrir consiste
à substituer à des éléments constitutifs de pre­
mier choix des éléments de valeur moindre,
par exemple du seigle en place de froment, du
lait écrémé en poudre au lieu de lait entier
desséché, l’emploi de farines de rebut (froment
carié, riz non marchand avec brisures), le rem­
placement de la poudre de cacao par des pou­
dres où dominent les coques, l’emploi de
farines de légumineuses (haricots, etc.), au lieu
de céréales.
Dans tous ces cas, la réalité ne correspond
pas à l'annonce des produits.
Doit encore être considérée comme fraude
l’absence de phosphates en quantités supé­
rieures à celle des farines mises en œuvre dans
des produits dénommés phosphatines, aliments
phosphatés, etc., que l’on achète précisément
parce que l’on croit y trouver ces sels néces­
saires à la constitution du squelette de l’en­
fant. Est encore une tromperie celle d’annoncer
un produit lacté dans lequel il n'entre aucun
élément du lait.
Outre ces fraudes, Villavecchia [10] indique
qu’il y a lieu de rechercher les édulcorants
artificiels et les colorants. Kling [3] et Pellerin [8] recommandent de rechercher les anti­
septiques, notamment l’acide salicylique.
11 est évident que la recherche de falsifications
est pleine de difficultés. La raison en est dans
la complexité de ces produits dont la constitu­
tion est tenue secrète. Alors que l’appréciation
des altérations (moisissures, acariens) ne donne
pas lieu à discussion, l’établissement de la
réalité d’une falsification est malaisée, sauf
dans le cas où le fabricant doit suivre une for­
mule déterminée. Nous avons signalé des
exemples de ces faits. C ’est ainsi que le Comité
national a pu prendre des mesures répressives
contre un fabricant qui n’ajoutait pas aux ali­
ments pour enfants, qu’il était chargé de confec­
tionner, la quantité de graisse qui lui avait ét^
accordée dans ce but. Nous avons pu trouver
34S
92 T
DES
A L IM E N T S
POUR
EN FAN TS
que des produits vendus à la fois aux œuvres
(à prix réduit) et au public ne correspondaient
pas à l’examen. La réduction du prix avait
amené une réduction correspondante de la
valeur des produits, ce qui n’était pas dans les
conventions.
Mais ce sont là des exceptions et l’on com­
prend qu’il soit parfaitement justifié que le
législateur réclame, comme on l’a fait en France
(décret du 22 Mars 1919), l’obligation de men­
tionner la nature du produit, le poids net,
l’indication quantitative des éléments entrant
dans le mélange, le prix de vente au détail.
(V o ir Kling [3] vol. IV, p. 54). Le Manuel suisse
des Denrées alimentaires [7] dit aussi qu’il est
désirable de voir indiquer sur l’emballage et les
prospectus : la composition du mélange, la
constitution chimique et le mode d’emploi,
vœu déjà émis par Kœnig.
L ’intérêt de tout ce qui, touche à l’alimenta­
tion de l’enfance justifie de telles mesures, dont
le bien-fondé est indiscutable. Elles permet­
traient une vérification, nécessaire, nous l’avons
vu, et donneraient à la fois aux médecins et aux
. intéressés des garanties que la législation
belge ignore.
Le présent travail résulte de la collaboration
analytique de M. Wilmet, Mlles Darwans et
Braecke, MM. Pinguair, Charliers et Tchetchéroff, des services scientifiques du Laboratoire
intercommunal de Bruxelles, Chacun ,dans sa
partie a contribué à l’élaboration des analyses et
permis de réunir un ensemble de données que
nous n’avons fait que présenter au lecteur.
J’adresse à mes collaborateurs mes sincères
remerciements.
H.
K u fferath ,
D irecteur du Laboratoire Intercommunal
de Bruxelles.
B IB L IO G R A P H IE
H a r t w ic h f.t K lim m e r , H a n d b u c h
Nahrungsm ittel-Untersuchung, 1914, vol. I.
1. B e y t h ie n ,
der
2. C h evalier J., Le malt, les
extraits de malt, les farines
maltées. Deuxième Congrès d rAlim entation, Liège,
1911. fasc. II, p. 252.
3. K ling A ., Méthodes actuelles d ’expertise employées au
Laboratoire m unicipal de P a ris, vol. IV , 1922.
Chemie der menschlichen Nahrungs-und
Genussmittel, 1903, vol. I.
K oenig J. (2), Chemie der menschlichen Nahrungs-und
Genussmittel, vol. II, 1904
K oenig J. (3), Chemie der menschlichen Nahrungs-und
Genussmittel, vol. I I I , 1914.
Manuel suisse des Denrées alimentaires, édition 1919.
P eller in , Guide pratique de l ’expert-chimiste, p. 590.
R olet A., Les industries annexes de la laiterie, p. 65.
V illavecchia , Traité de chimie analytique appliquée,
4. K oenig J „
3.
f>.
7.
8.
9.
10.
1921, vol. II, p. 198.
V ol. 15.— N °3 .
M a r a 19 26.
1
RECHERCHES EN PETIT LABORATOIRE
T em pératu re
num éro d ’O c to b re 1920 d e Chimie et Indus­
de
trie , sous le titre d e Recherches industrielles
l'opération .
en p etit laboratoire, avait consacré quelques
pages aux essais du L a b o ra to ire de Cellulose .. et
50»
Papiers. L 'a rtic le m en tion nait n otam m en tu n ensem ble
e
L
de travaux rela tifs à des « pâtes plastiques » d ’un typ e
donné. L e lab orato ire d e Cellulose et Papiers a dû
arrêter ses travaux sans en tire r parti, par suite de la
maladie de M. A . L. C., son fon dateu r et directeur.
Du dossier des pâtes plastiques, il a sem blé intéres­
sant d’extraire les notes qui suivent. Elles résum ent
seulement des à-côtés du travail prin cipal. La prem ière •
note se rattache à la cellulose pulvérulente, dont le
laboratoire s’était occu p é com m e élém en t constituant
des objets en pâtes plastiques. Dans les différents
essais effectués pour ob ten ir cette cellulose pulvéru­
lente, on a été am ené à étu d ier spécialem ent la cellu­
lose chlorée, et celle-ci est devenue la base d ’un
nouveau p ro céd é d e fab rication de Yacétate de cellu­
lose. Nous réunissons ici les trois notes quoique leurs
sujets soient dissem blables, p arce que ceux-ci p ro ­
cèdent d’un m êm e p oin t d e départ, d ’un enchaînem ent
de constatations successives.
C ELLULO SE PU LVÉRU LEN TE
Cherchant à obtenir de la cellulose en poudre,
comme élément de constitution de pâtes plas­
tiques, on s’était proposé seulement d’atteindre
la plus grande finesse de la matière, en écartant
les causes de coloration. O n a employé princi­
palement l’acide sulfurique pour l’hydrolyse de
la pâte chimique à papier. Les principaux fac­
teurs qui interviennent dans la production de
la cellulose pulvérulente sont : la quantité et la
concentration de l’acide, la température et la
durée de l’opération.
En se servant de récipients ouverts, ou fermés
non hermétiquement, on a pu utiliser une quan­
tité minima de bain, comprenant 500 parties de
liquide pour 100 parties de cellulose. Bien en­
tendu, il faut des précautions pour que la cellu­
lose soit travaillée également par le bain.
Des essais comparatifs ont démontré que la
quantité de solution de H aS O ‘ n’influe pas sur
le résultat d’une manière (notable; l'emploi du
minimum est donc indiqué.
Plusieurs séries d’essais ont été ainsi effec­
tuées, toujours avec le minimum d'acide, sur
la pâte chimique à papier blanchie ; voici le
résumé de ces essais, indiquant la température
Température
l’opération.
100°
—
—
—
75°
—
—■
—
—
Densité
de
l’acide.
5°
7°
10°
15°
20°
B.
B.
B.
B.
B.
5°
10°
15°
20°
25°
B.
B.
B.
B.
B.
Vol. 15. — N » 3.
M a r s 1 9 26 .
Durée
de
l’opération.
2 h. 1/2
2 h.
1 h. 1/2
55'
30'
10 h.
7 h.
3 h. 1/2
1 h. 3/4
1 h.
Résultat
obtenu.
P o u d re blanche
—
ï—
—
—
—
jau n e clair
jaune
jaune-brun
Insuffisant
P ou d re blanche
—
—
—
■
30»
D ensité
de
l’acide.
D u rée
de
Résultat
obtenu.
l’opération.
15» B.
20» B.
25» B.
35» B.
43» B.
10
6
4
1
1/2
25» B.
35» B.
43» B.
50» B.
10 h.
7 h.
3 li.
h.
h.
h.
h.
h.
1/2 h.
Insuffisant
Poudre blanche
—
jaunâtre
Insuffisant
Poudre blanche
Poudre jaune clair
—
jaunâtre
(mais une partie
de la cellulose se
dissout)
A froid.
(15-18°)
35» B.
43» B.
48» B.
50» B.
52» B.
60 h.
48 h.
à 10 li.
5 h.
3 h.
Insuffisant
Poudre blanche.
—
jaunâtre
jaune-brun.
et la durée de l’opération, la densité de l’acide,
et le résultat obtenu, avec un faible effort
mécanique.
Ces tableaux peuvent se traduire en.courbes.
P our l’obtention de la cellulose pulvérulente
blanche, il faut non seulement augmenter la
teneur en acide, mais aussi la durée de l’attaque,
quand on diminue la température. Tout compte
fait, il semble que la cuisson à 100°, avec l’acide
entre 7° et 10° Bé., soit la plus indiquée.
Une autre série d’essais effectués parallèle­
ment aux premiers a prouvé que la durée de
l’opération peut être réduite, par l’adjonction
d’un travail mécanique à l’attaque par l’acide.
Le gain obtenu peut être évalué à 20-30 % de la
duréede l’opération, suivant la force du broyage
et la température à laquelle on opère C1).
L ’emploi de la force mécanique devient
intéressant dès que la cellulose se trouve assez
hydrolysée.
La cellulose pulvérulente, obtenue avec
l’adjonction du broyage mécanique, par exemple
au moyen d’un broyeur à boulets, arrive facile­
ment à dépasser le degré de finesse du tamis 200.
D ’une manière générale, nous n’avons pas
poussé la pulvérisation plus loin, la poudre
cellulosique au tamis 200 étant entièrement
suffisante pour notre but. Il résulte cependant
de quelques essais que le degré de finesse obtenu
au moyen du broyage, pendant la durée du trai­
tement à l’acide, permet d’agglomérer mécani­
quement la cellulose pulvérulente, après lavage.
L ’hydrolyse de la cellulose au moyen de
l’acide chlorhydrique ne présente rien de spécial.
Le résultat est sensiblement le même, au point
de vue de la cellulose pulvérulente, qu’avec
l’hydrolyse par l’acide sulfurique.
L ’acide sulfurique et l’acide chlorhydrique
peuvent être remplacés, dans certains cas, par
—
jau n e faib le
jau n e
(1) ]Brevet n° 513.999,
domaine public en 1925.
du J8 Octobre 1919, mis dans le
349
93 T
f c TH IM lET ^
RE C H E R C H E S
d’autres acides ou sels acides, tels que le perchlorure de fer ou autres. La cellulose pulvéru­
lente obtenue par l’emploi du perchlorure de fer
garde une teinte foncée ; même au moyen d’un
lavage ordinaire très prolongé, on ne peut pas
la ramener à sa couleur primitive. Cette cellu­
lose peut servir à des usages spéciaux, par
exemple comme désinfectant en poudre, etc.
Les différentes espèces de cellulose ne se
comportent pas de la même façon à l’égard de la
pulvérisation. En effet, la cellulose de l’alfa est
plus facile à hvdrolyser que celle de la pâte
chimique d’épicéa ; par contre, la pâte méca­
nique, les papiers fabriqués et, plus générale­
ment, les celluloses impures demandent un peu
plus de travail. En raison du but limité de nos
recherches sur la pulvérisation de la cellulose,
nous n’avons pas poursuivi quelques autres
essais sur les emplois possibles de la cellulose
pulvérisée. Notons cependant que la cellu­
lose pulvérisée pourrait jouer un rôle dans
la fabrication des papiers couchés, dans des
conditions données.
H Y D R O C E LLU LO S E C H LO RÉE
L ’emploi du chlore gazeux présente un intérêt
particulier, comme action sur la cellulose. Le
commencement de l’attaque du chlore gazeux
sur la cellulose est visible à la température
du laboratoire, au bout de dix à douze heures,
et l’hydrolyse entière se produit au bout
de quarante-huit heures. Quand on élève la
température, la durée de l’hydrolyse diminue :
à la température de 50-60°, certaines celluloses
sont déjà hydrolysées en 30 à 60 minutes.
Cependant l’emploi du chlore gazeux pour
l'hydrolyse se trouve plutôt contre-indiqué pour
la production de la cellulose pulvérulente. Le
chlore gazeux n’agit pas seulement directement;
il agit aussi par l’intermédiaire de l’acide chlorhydrique, formé lui-même par l’attaque du
chlore sur l’eau de la cellulose. A froid, l’emploi
du chlore gazeux exige beaucoup de temps ; et
à chaud, la moindre inattention suffit pour
brûler la cellulose.
Mais l’action du chlore sur la cellulose ne se
borne pas à l’hydrolyse seule. La cellulose ab­
sorbe une certaine quantité de chlore; son poids
augmente; elle prend une couleur jaune, et elle
sent très fortement le chlore. Cet état de la cel­
lulose ne persiste pas très longtemps si on la
laisse à l’air libre. Mais pendant qu’elle se trouve
imprégnée de chlore, elle présente des carac­
tères spéciaux : elle acquiert une plus grande
facilité d’éthérification (acétylation).
L ’obtention de la cellulose imprégnée de
chlore et le produit nouveau constitué par la
« cellulose chlorée » avaient fait, en 1920, l’objet
d’un brevet, mis maintenant dans le domaine
public 0). Au cours des essais effectués sur le
( t ) Brevet n» 525.594, du 5 Octobre 1920.
350
94 T
EN
P E T IT
L A B O R A T O IR E
traitement de la cellulose dans le chlore gazeux,
nous avions constaté.que la «cellulose chlorée»,
suivant le nom que nous lui avions attribué,
pouvait jouer un rôle important dans la fabri­
cation de l’acétate de cellulose. Nous sortions
du point de départ de la cellulose pulvérulente,
destinée à nos « pâtes plastiques », et nous
entrions dans l’étude d’un autre mode d’utilisa­
tion de la cellulose.
A C É T A T E D E C ELLU LO SE
Nos travaux sur l’acétafe de cellulose datent
de 1920, et ont été repris en 1921 et 1924 pour
préciser quelques détails. L ’ensemble de nos
recherches représente plusieurs centaines de
fiches globales, et se divise en plusieurs sections
traitant des problèmes distincts.
1° O B TE N TIO N DE L 'A C É T A T E 5DE CELLULOSE
EN P A R T A N T DE L A C ELLU LOSE CHLORÉE
En essayant d’utiliser notre « cellulose pul­
vérulente », — pâte à papier chimique blanchie,
hydrolysée, — pour la production de l’acétate
de cellulose, nous n’avons abouti que médio­
crement. Quelle que fût la proportion des
liquides acétylants (anhydride acétique et acide
acétique), l’attaque directe de l’hydro-cellulose
pulvérulente n’a pas donné de résultats satis­
faisants. Par contre,J’hydrocellulose pulvérisée
chlorée se laisse attaquer très facilement par le
mélange d’acide et d’anhydride acétique, avec
un échauffement de la masse très marqué.
" ~~
Ce point acquis, nous avons voulu déterminer
les minima nécessaires pour l’acétylation com­
plète de la « cellulose chlorée ». '
L ’anhydride acétique seul agit comme facteur
éthérifiant, l’acide acétique n’étant qu’un dissol­
vant de l’acétate de cellulose, q u ’on pourrait
remplacer par tout autre solvant de l’acétate, et
même par une solution neutre, comme on le
verra par la suite.
- -O n peut attaquer la « cellulose chlorée» par
l’anhydride acétique, mais la réaction devient
trop violente; la température monte trop et
brûle la cellulose. Même si on se sert de petites
quantités d ’anhydride acétique, introduites pro­
gressivement, la cellulose se trouve partielle­
ment brûlée. Aussi, la présence de l’acide acé­
tique ou d’un autre dissolvant de l’acétate de
cellulose est-elle indispensable pour la bonne
marche de la réaction, qui doit être effectuée
à 40-45°. Nos recherches des minima néces­
saires du mélange éthérifiant ont abouti à la
formule suivante :
H y d rocellu lo se pulvérisée c h lo ré e . 100 parties.
A n h y d rid e a c é t iq u e ............................150
—
—
A c id e a cétiqu e c r is t a llis é ................150
Dans la préparation de l’hvdrocellulose des­
tinée à l’obtention de l’acétate de cellulose, on a
essayé de remplacer le chlore par un autre gaz,
actif ou neutre, comme l’acide chlorhydrique,
la vapeur rutilante, l’acide azotique, l’acide carV o l. 15.- N » 3.
M a r i
1926.
RECHERCHES
EN
P E T IT
bonique, la vapeur de Fiode ; mais toutes ces
tentatives sont restées sans résultat, ou n’ont
fourni que des résultats très inférieurs à ceux
qu’on obtient avec le chlore gazeux.
2»
ACÉTYLATIONJ DE L A C ELLU LO SE CHLORÉE
DANS UN M ILIE U NEU TRE, NON SO LVANT DE
L’ACÉTATE DE C ELLU LOSE
Comme il a été dit précédemment, on peut
remplacer l’acide acétique par un liquide neutre,
mais à deux conditions :
•dit0 Le liquide employé doit être en quantité
suffisante pour baigner entièrement la cellulo.se;
2° La quantité d’anhydride acétique doit être
augmentée.
De nombreux essais effectués avec divers
liquides neutres ont prouvé que la quantité
minima de liquide doit s’élever à environ sept
fois le poids de Fhydro-cellulose pulvérisée
chlorée, et que la quantité d’anhydride acétique
doit, dans ces conditions, être égale à deux fois
le poids de la matière, pour l’acétylation.
Comme on pouvait s’y attendre, les résultats
sont presque indépendants du choix du liquide
neutre, à condition, bien entendu, qu’il soit
vraiment neutre, aussi bien par rapport aux
matières premières employées q u ’au produit de
la réaction. O n est arrivé à la conclusion que la
benzine, l’essence minérale, et même le pétrole
lampant, conviennent parfaitement. 11 ne faut
pas perdre de vue que, le volume total des
produits employés étant fortement accru, la
quantité de chaleur produite par la réaction
devient insuffisante pour réchauffement néces­
saire (40 à 45°) ; la masse devra donc être
réchauffée artificiellement.
3“ P R É P A R A TIO N DE L 'A C É T A T E DE CELLULOSEjjg
EN P A R T A N T D U C O TO N
L’acétate de cellulose, ou plus exactement
l’acétate d’hydro-cellulose obtenu au moyen des
méthodes décrites ci-dessus, présente un incon­
vénient : ses solutions dans les dissolvants
ordinaires de l’acétate de cellulose ne donnent
pas de bonnes pellicules. En effet, les pellicules,
quoique parfaitement transparentes, sont peu
solides. Les pellicules produites par la méthode
ordinaire de l’acétylation, en partant de l’hydrocellulose pulvérisée non chlorée, présentent le
même défaut, ce qui prouve que la cause en est
due à l’état de la cellulose et non à la méthode
d’acétylation. Pour supprimer cet inconvénient,
on a essayé de produire l’acétate en partant de
la cellulose non hydrolysée ou hydrolysée très
faiblement. Le problème paraît assez compli­
qué, étant donné le nombre des variables à
chercher : durée de l’attaque du chlore sur la
cellulose; température de l’attaque; quantité
d’acide acétique ; quantité d’anhydride acétique ;
température de l’attaque à l’acide; durée de
l’attaque à l’acide; catalyseurs supplémen­
taires : leur qualité et leur quantité.
Au
p r e m ie r
Vol. 15.— N « 3.
Mars
1926.
a b ord ,
il
S B T în w m r-
L A B O R A T O IR E
s e m b le q u ’ il y a it u n
G k jM is iia iL
grand nombre de combinaisons possibles, mais
quelques essais préliminaires montrent que ce
nombre est relativement restreint.
1° L ’imbibition du coton par le chlore, sans
hydrolyse, se fait dans des limites assez étroites
de température et de durée. En effet, à la tem­
pérature du laboratoire, la durée de la chloru­
ration utile est de six à douze heures; elle peut
même être prolongée ju sq u ’à vingt-quatre
heures et davantage, sans nuire à Facétylation,
quoiqu’il se produise déjà une hydrolyse par­
tielle. Le temps nécessaire pour la chloruration
diminue avec l’élévation de la température ;
ainsi à 40-45", deux à trois heures suffisent. Une
température plus élevée devient dangereuse ; si
l’on dépasse 60-65", une partie de la cellulose
sera brûlée avant que la masse entière’ prenne
cette température. Comme on n’a aucun avan­
tage à opérer à une température très basse, il ne
reste en somme que le choix entre deux possi­
bilités : de six à douze heures, ou à la rigueur
dix-huit heures, à la température normale du
laboratoire ; ou bien, de deux à trois heures, à
40-45°. Dans les deux cas, il se produit évidem­
ment un commencement d’hydrolyse de la
cellulose, plutôt utile pour l’acétylation ;
2° Les essais ont prouvé qu’il est avantageux
d’ajouter un catalyseur supplémentaire ( I P S O 1)
en petite quantité, afin de déclencher la réaction,
mais il faut avoir soin de s’en tenir au minimum
nécessaire, pour empêcher que l’acétate obtenu
en état de pellicules devienne très fragile.
La préparation de la cellulose ainsi fixée, et
le catalyseur choisi, le nombre des variables,
dans la recherche des meilleures conditions de
l ’acétylation du coton, se trouve sensiblement
réduit. Comme, d ’autre part, il résulte des essais
effectués avec l’hydro-cellulose que :
1° L ’acétylation ne peut être faite à une tem­
pérature dépassant 45 à 50°;
2° La vitesse de la réaction diminue, comme
il est évident, avec la température ;
tout le problème se réduit à la recherche du mini­
mum des quantités d ’acide/ acétique et d ’anhy­
dride acétique, dans les limites, restreintes, des
températures possibles. En effet, ici aussi, et pour
dès raisons identiques à celles mentionnées
plus haut, l’emploi de l’anhydride seul n’est pas
indiqué. En outre, pour diminuer la quantité
de solution acétylante nécessaire, il faut couper
le coton en petits fragments.
Dans ces conditions, on obtient un bon résul­
tat avec les proportions suivantes :
C oton (c o u p é ) chloré.
A c id e sulfurique. . .
100 parties.
5à7 —
A c id e a cétiq u e. . .
A n h y d rid e acétiqu e.
250 parties.
250
—
Comme on ne manquera pas de le remarquer,
ces chiffres présentent un avantage sensible
par rapport aux proportions usuelles, qui sont :
C o t o n ................ .
A c id e sulfurique . .
100 p arties.
20
—
A c id e acétiqu e . . .
A n h yd rid e acétiqu e.
400 parties.
400
—
La température de la réaction ne doit pas
351
95 T
K
CHIWIE' T ' I
- JiU a U S IB IE J
RECHERCHES
dépasser 45°, sinon l’acétate obtenu deviendrait
gris. La réaction dégageant beaucoup de cha­
leur, il faut avoir soin, pour éviter réchauffe­
ment excessif de la partie de la masse immédia­
tement attaquée, de malaxer la masse entière
assez énergiquement.
Dans un récipient bien calorifugé, sans
chauffage extérieur, la chaleur dégagée suffit
pour élever la température à 40-45°. Q uand on
opère sur de très petites quantités de coton, il
est nécessaire de chauffer légèrement la masse.
P our de très fortes quantités, au contraire,
il faudrait presque certainement prévoir un
refroidissement artificiel.
La durée de la réaction est en moyenne de
3 à 5 heures environ, suivant la température.
L ’acétate ainsi obtenu est analogue à l’acétate
produit par les méthodes usuelles. P our le
rendre soluble dans l’acétone ou le tétra­
chlorure d’éthane, il faut l’hydrolyser par les
moyens connus.
11
ne faut pas perdre de vue que l’eau est très
nuisible pour la réaction de l’acétylation ; il
importe par conséquent de partir de la cellulose
bien séchée, et de l’acide acétique pur, exempt
d’eau, si l’on veut obtenir l’acétate de cellulose
avec un minimum de solution acétylante.
On peut aussi appliquer un
ni^PRÉ PARATÏON
DÈ L’ACÉTATE
DE CELLULOSE’
autre m0d(r ° P ératoire' P ° ur
P ^ p a r e r 1acétate de cellu° f ■ O n imprègne la cel­
lulose chloree d un excès
d’acide acétique glacial. O n en enlève ensuite
l’excès, par essorage ou par pression, pour n’y
laisser qu’une quantité égale, ou inférieure, aux
250 parties prévues dans la formule indiquée
plus haut. Enfin, on ajoute le mélange acétylant,
consistant en 250 parties d’anhydride acétique,
mélangé avec 5 parties d’acide.sulfurique, plus
le complément de l’acide acétique ju sq u ’à la
quantité indiquée dans la formule ci-dessus,
c’est-à-dire 250 parties.
L ’avantage de ce mode opératoire consiste
en ceci :
1° La cellulose uniformément humidifiée par
l’acide acétique se mélange beaucoup plus faci­
lement avec une petite quantité de solution
acétylante ;
2° Au cas où la cellulose ne serait pas suffi­
samment sèche, le lavage préliminaire à l’acide
acétique glacial lui enlèverait l’excès d’humidité.
D ’autre part, ce procédé présente l’inconvé­
nient de la dilution de l’acide glacial par l’humi­
dité du coton; puis, il est nécessaire d'opérer
rapidement, pour que le chlore retenu par la
cellulose ne puisse pas passer dans l’acide
acétique.
En attaquant le coton au chlore plus forte­
ment, soit par un excès de durée, soit par un
excès de température, on l’hydrolyse plus ou
352
% T
EN
P E T IT
L A B O R A T O IR E
moins complètement. Il est clair qu’on peut
acétyler l’hydrocellulose ainsi formée avec une
quantité de solution acétylante comprise entre
les deux formules indiquées pour l’hydrocellulose pulvérulente et le coton chloré. Par une
attaque du coton au chlore pendant 2 h. 30, à
50-55°, on obtient le coton suffisamment hydrolysé pour pouvoir l’acétyler avec un mélange
de 200 % d’anhydride acétique et 200 % d’acide
acétique. Mais l’acétate obtenu de cette manière
ne donne pas de pellicules aussi solides que
dans le cas de l’emploi du coton chloré non
hydrolysé. Les essais d’acétylation du coton
chloré dans une solution neutre n’ont pas paru
intéressants : en raison du grand volume du
coton, la solution devrait être employée en trop
grande quantité.
4° A C É T A T E DE CELLU LOSE PR É P A R É
AVE C L A P A T E C H IM IQ U E A P A P IE R CHLORÉE
Les essais d’acétylation de la pAte chimique
à papier, ainsi que de la pâte de chiffons blancs,
ont donné des résultats sensiblement analogues
à ceux obtenus avec le coton partiellement
hydrolysé. Ces résultats peuvent s’énoncer par
la formule suivante :
P â te chim iqu e
)
ou
> c h lo ré e . . . 100 p.
P â te de chiffons )
5
A c id e su lfu riq u e ...........................
A c id e a c é tiq u e ............................... 200
A n h y d rid e a c é t i q u e ....................200
La réaction peut se faire à une température
plus basse, avec une durée de 3 à 4 heures.
D’autre part, nous avons procédé à quelques
essais d’acétyîation de cellulose brute. Dans
certaines conditions, il se produit une réaction
très nette, avec échauffement de la masse. Nous
n’avons pas poussé ces essais, dont les résultats
n’ont pas parti intéressants.
C O N C L U S IO N
Nos recherches sur l’acétate de cellulose, en partant de la
cellulose chlorée, ont donné lieu, en 1920, à un brevet et à
une addition de brevet (1), que nous avons mis dans le
dom aine public en 1925. Nos essais de laboratoire n’ont pas
été appliqués en forme industrielle. Nous nous sommes bornés
à produire une certaine quantité de pellicules minces, résis­
tantes et d’une certaine longueur, avec nos moyens de labo­
ratoire. Peut-être nos travaux analysés ci-dessus pourront-ils
présenter un certain intérêt pour l’industrie de l’acétate de
cellulose.
Restant dans l’ordre d'idées des « pâtes, plastiques », nous
nous sommes bornés à examiner en form e sommaire différents
modes d’emploi de l’acétate de cellulose : vernis, fils, pellicules,
éléments de pâtes. Nos recherches sur la « cellulose pulvéru­
lente », la « cellulose chlorée » et l’acétate de cellulose, for­
maient en effet, seulement, un chapitre du dossier de nos
« pâtes plastiques ». Il n’en résulte pas moins que notre pro­
cédé pour la préparation de l’acétate de cellulose à base de
cellulose chlorée aurait pu être rattaché à un autre objet
industriel.
C . DE N e YM AN ,
Licencié ès sciences,
Ancien Chef du Laboratoire de « Cellulose et Papiers ».
(1) Brevet n° 525.738, du 9 Octobre 1920 et Addition
n" 24.257 du 13 Décembre 1920.
V o l. 15.— N ° 3.
M ars
1926.
DOCUMENTATION
“ Chimie et Industrie ” décline toute responsabilité au
sujet de la clarté des résumés de brevets étrangers dont
le texte o rig in a l est souvent volontairement obscur.
CHIM IE M IN É R A L E
R. 2.
5 4 6 .2 6 .0 3
5 4 6.9 1 .04
Sur l'oxydation anodlque de l’or III. — F. J
ir s a e t
J. J e l i n e k . — Chern. L is ty , 1924. T . 18, N ° 9, p. 337.
1° En déduisant le prod u it ion iqu e de l’h yd roxyd e
aurique de sa s o lu b iliié dans H N O 3 les auteurs
trouvent :
[ A u - ] X ( O H ') s = 5,5 X 1 0 - 46
c'est-à-dire une valeu r voisine de celle qui d écoule
de la solubilité d e Au ( O H ) s dans H 2S O * (9 x 10:..*6) ;
2° La solubilité d e l’h yd roxyle aurique est de
2,4 X 10 _ 12 m ol. gr. dans un litre d 'ea u ;
3° Les auteurs discutent de nouveau la solu b ilité de
Au (O H ) 3 dans H 2SO *, et a rriven t à la conclusion que
Au (O H )’ passe à l ’état de IIA u (S O * )s. En adm ettant
cette transform ation, ils évaluent la constante d ’affi­
nité de l’h yd roxyd e aurique à 1,1 X 10 —6;
La basicité d e A u ( O H ) 3 est donc d e l ’o rd re d e celle
de l’hydrazine N 'H 'O H (3 x 1 0 - ° ) ;
4° Les mesures faites p erm etten t d ’évaluer le p oten ­
tiel normal A u ^ —^ A u '" à 1,37 v o lts ; cette valeur ne
diffère que de 0,02 volts de c e lle calcu lée antérieu­
rement.
M. C. 332.
5 4 6 .2 6 .0 2
Sur l’absorption des vapeurs
E.
U r b a in .
par le
— C. R . Acad. Sc.,
charbon. —
1 92 4. T . 180, N °
1,
p. 63-G8. 5 J a n v ie r .
On sait <^ue le p o u v o ir absorbant d ’un m êm e
charbon varie avec la nature des vapeurs absorbées;
l’auteur attribue ce fa it à la « com p acité » C du
charbon ou ra p p o rt :
M. P A S C A L .
Le point de fusion et la vaporisation du graphite. —
E.
R y s c h k k w it s c h . —
Z . E le k tro c h e m ., 1925. T. 3t.
N ° 2, p. 54-63. Février.
E xpériences exécutées avec du grap h ite à 0,1 %
d ’im puretés en atm osphère d ’argon. Dans l’ arc, les
électro d es se recou vren t de g ou ttelettes ayant la d en ­
sité du grap h ite non poreux : 2,232, et que l'au teu rattribue à une fusion véritable,san s intervention d'un rôle
qu elcon que des intpuretés. Il d éterm in e éga lem en t
ju squ ’à 4.300° la tension de vapeur du graph ite.
P. P . 1.0X6.
5 4 6 .4 7 .0 4
Emploi de l ’arc lum ineux à zinc com m e réducteur.
M . S t o c k A r n o i.d B r a n d t e t H . F is c h e r . —
B e r . d eu tsch . c h c m . Ges., 1925. T . 58. N° 4, p. 643657. 15 A vril.
L ’éclatem en t d ’un arc é le ctriq u e en tre deux é le c ­
trodes p lon gées dans un liqu ide, m et au c o n ta c t les
vapeurs de ces électro d es et le liqu id e environn ant ;
le refroid issem en t brusque con sécu tif à la réaction
m et en œ uvre un m oyen d e travail excep tion n el, en
p articu lier lorsque le m étal e m p lo yé est fortem en t
réducteur, com m e le zinc.
O n ob tien t ainsi la transform ation de C S 2 en C* S 2 ;
de Si C l4 en S i2 Cl® et de Si Cl* en Si C l', au con tact
d e l ’air; de P C I3 en P et P 2 Cl* ; de B C P en B et
B 2 Cl*. L ’am algam e de sodium donne seulem ent le
m éta llo ïd e en agissant sur les m êm es corps.
P . P . 1.086.
5 4 6 .7 4
c
- ï<l>
dans lequel V est le volu m e réel du charbon et <1* le
volume apparent, c’ est-à-dire la som m e du volu m e V
et du volum e v occu p é p ar les pores.
Pour d éterm iner v, un p oids P de charbon bien
desséché est im b ib é d ’un liq u id e de densité o, le
nouveau poids étant P ', on a :
P' — P
p = — S”
Pour avoir V , on pèse le charbon p lon gé dans le
liquide p a rla m éth od e de la balance hydrostatique.
Résultats d ’exp érien ces sur le chlore, le benzène et
la chloropicrine qui m ontrent l’existence d ’un optim um
dabsorption p ou r une certain e valeu r d e la com p a­
cité, ces op tim a paraissant présen ter un certain rap­
port avec la tem pératu re d ’éb u liition .
L. L. S81.
Vol. 15.— N ° 3.
M a r s 1926.
La solubilité du n ick e l dans l’eau carbonatée. —
R . R o b l . — Z . a n g e w . C hem ., 1924. T. 37, N° 52,
p. 938-939. Novembre.
Les exp érien ces faites par l'auteur m ontrent que le
nickel, com m e le fer, est attaqué notablem en t par l’eau
ch a rg ée de C O *, avec form atian d 'h vd ro ca rb o n ate de
nickel. A in si, au bout de deux jou rs, on peut déjà
d éceler N i dans l’eau d istillée saturée de C O 2 au
con tact de laqu elle il séjourne. Dans de l’eau distillée
ord inaire, il n’est d écelab le qu ’au bout de quatre jours,
p rob ab lem en t à cause de la fa ib le teneur en CO*,
puisque dans l’eau distillée com p lètem en t p rivée
de C O 2, il n’y a aucune dissolution.
Il y a lieu de pren dre en con sid ération cette attaque
du N i par l’eau carbonatée, étant donnés la to xicité
des sels d e N i et l ’em p lo i gén éralisé de ce m étal pour
les b atteries d e cuisine.
G. M. 2.738.
353
193 D
R. 3.
CHIMIE ORGANIQUE
547.211.1.05
La réduction de l’oxyde de carbone en méthane au
moyen des divers métaux. — F . F i s c h e r . —
F. T ro p s c h e t D ilt h e y . —
/yrennsIo/f-C/teni.,\925.
T . 6, N ° 17,p, 265-271. 1er S e p te m b re .
O n sait qu’à 250° la réaction :
i
C O + 3H* = C H * + H *0
est com p lète en présence de nickel, et que la réaction :
C O ’ + 4 H* = C II* + 2 H *0
est à peu près to tale à 300°; com m e réaction
secondaire, il y a lieu d e sign aler la d issociation de
l’o x yd e d e ca rb o n e ;
2 C O = C O '2 + C
Il résulte éga lem en t des études de S a ba tier et
Senderens que le cob a lt se c o m p orte d ’une m anière
analogue. D ’autres auteurs ont étu d ié le fer, le m o ly b ­
dène, etc. Les auteurs de ce m ém oire ont repris la
question en tenant com p te de ce fait que les m étaux
p récéd em m en t indiqués, sont susceptibles de se co m ­
bin er à l’ox yd e de carbon e pour don n er des m étauxcarbonyles. L e catalyseur était placé dans un tube de
porcelaine, d e 1 m ètre de lon g et de 1 cm. 5 de d ia ­
m ètre, chauffé par une résistance électriq u e en a lliage
chrom e-nickel.
L e nickel était p rép aré par calcination du nitrate et
réduction de l’o x yd e obten ue par l’h yd rogèn e ; ils con s­
tatent que le m eilleu r ren d em en t s’obtien t à 250° avec
du nickel réduit p rép aré à 300°; en ajoutant d e l’ox yd e
d ’alum inium (15 % ) au nickel (c a lc in e r un m élan ge des
deux nitrates, puis réduire p ar I I), on ob tien t une
réaction in com p arab lem en t plus rapide. R ésu ltats ana­
logues avec le cobalt. P o u r le fer, la réaction est plus
difficile, mais qu alitativem en t on arrive aux m êm es
conclusions.
Les auteurs étu d ient ensuite l’action du p latin e ;
celui-ci, obtenu par réduction du chlorure de platine
par la form aldéh yd e, se m ontre actif. Sabatier avait
conclu à l’inactivité avec du platin e obtenu en traitan t
P tC l* par le zin c; les auteurs exp liqu en t ce fa it en
adm ettant la présence d’ un peu d e zin c dans le p latin e
zinc qui jou e , le rôle d ’an ticatalyseu r; ils constatent
d ’ailleurs que d ’autres m étaux tels que le m agnésium
em p êch en t éga lem en t l’ action ca ta ly tiq u e; avec le p la­
tine pur, la m eilleu re tem pératu re de réduction est
400°.
L e m ém oire se continue par l’étude d ’autres m étaux
du grou p e du platin e tels que ruthénium, palladium ,
osmium, iridium , rhodium : c’ est le ruthénium qui se
m ontre le plus actif, plus m êm e qu e le nickel, la
tem pératu re o p tim a étant 300°. La p résence d e c om b i­
naisons sulfurées (te lle s qu e C ’ S ) dans le m élange
abaisse le p ou voir catalyseur du ruthénium, mais il
suffit d e le chauffer dans un courant d ’air p ou r lui
ren d re son a c tiv ité ; enfin en étudiant le ruthénium,
les auteurs con clu en t qu’il est le m eilleu r catalyseur
p ou r la synthèse d e l’am m oniaque à p artir des élém ents.
P arm i les autres métaux, l’ argen t m ontre une lé g è re
activité non au gm en tée par ad d ition d ’alum ine; le
m olyb d èn e éga lem en t a c tif a vec augm entation par
354
194 D
M . D E L E P IN E
addition d ’A l 'O ’ ; l ’or, le cuivre, l’antim oine, MnO et
C r’ O* se m on trèren t inactifs.
P o u r term in er, les auteurs ran gen t les métaux par
o rd re d ’activ ité catalytiqu e d écroissan te pour la for­
m ation du m éthane, et ob tien n en t la série suivante :
Ru, Ir, Rh, N i, C o, Os, Pt, Fe, M o, P d , A g.
Leurs recherches ne p erm etten t pas de relier le pou­
v o ir catalyseur à la form a tion d e métaux-carbonyles,
car on n’a pas obtenu ju squ ’ici de com binaisons avec
l’osm ium , le palladium , l ’iridiu m et le rhodium .
L. L. 881.
547.41.05
Préparation des éthers-oxydes de la série grasse. —
J.-B.
S en d eren s.
—
C. R . Acad.
Sc., 1925.
T. 181, N° 20, p. 698-699. 16 Novembre.
Su ite des travaux entrepris par l’auteur sur la pré­
paration des éthers-oxydes par déshydratation des
alcools au m oyen d e l ’acid e sulfurique: celui-ci agit
com m e catalyseur, mais il faut en m ettre une notable
p ro p o rtio n afin d ’éle ve r la tem pératu re d ’ébullition
du m élan ge, la réaction se produisant à une tempéra­
ture g én éralem en t supérieure à la tem pérature d’ébullition de l’alcool, surtout dans le cas des alcools à
p oin t d ’éb u llition bas.
L ’ auteur donne la m éth od e d ’ob ten tion de l’oxyde
d ’h ep ty le (C ’ H 15) ’ © (a jo u te r 3 % S O * H 2, réaction à
145»), de l’o x y d e de c é ty le ( C 16H ” ) sO (4 % S O *H 23H!0 ,
réaction à 145°), d e l’ ox yd e de p en tyle secondaire
f r u i __CH2__CH2
Z|U , > C H ) 2 (2,5 % S O * H 2, réaction à 120°)
CH2
et de l ’ox yd e d ’a llyle (C H a = C H — C I F ) 0 (1/4 de
volu m e de SO * H2, 3 H *O t réaction à 105°).
En som m e, la réaction s’ap p liqu e aussi bien aux
a lcools non saturés qu ’aux autres; l’im portant est
d 'e m p lo y e r une p rop ortion con ven able d ’acide sulfuricjue, l'a lc o o l secondaire en exig ea n t m oins que le
p rim aire correspondant, ainsi que le 'm ontre le tableau
suivant :
A Ic o o ls h rim a irc s .
P o in t d ’ebu llitîon
A lcools.. Ethers.
Éthylique . .
Propvliqu e .
Butylique. .
Isobutylique.
Isoamvlique,
Heptylique .
C étyliq u e. .
78»
97°4
117
108
130
175
144
34»S
87-88
140-141
122-124
171-172
261,5
>300
Valeur
d'acide sulfu­
rique à 66° lié.
employé
T em p ératu re pour ÎOÜ vol.
d'alcool.
d’éth eri fi cation.
135°-140»
120-125
123-126
120-122
130-135
140-145
140-145
100
40
25
20
10
3
<2
A lc o o ls s e co n d a ire s .
Propanol-2
Butanol-2.
PentanoI-2
Octanol-2.
.
.
.
.
83
101
118
179
67-68
120-122
162
263-264
98-100
103-104
120
135
15
5
2,5
1,5
Enfin il y a lieu, dans cette prép aration de main­
ten ir constante la con cen tration de l’acide sulfurique
pendant toute la durée d e la réaction.
L. L. 881.
V o l. 15.— N° 3.
M ars
1926.
CHIMIE
B IO LO G IQ U E
M. G. B E R T R A N D
R. 4.
59.1-1.46
L’action de l’Insuline su r la sécrétion
I. N i t z e s c u
et
G.
N ic o l a u . —
du lait. —
C. R . Soc. B iol.,
1924„T. 91. N® 37, p. 1.462-1.463. 7 Décembre.
L'insuline ne paraît pas av o ir d 'in flu en ce sur la sécré­
tion du lait, du m oins cette influence est bien faible.
Toutefois la quantité d e lactose, qui est d'une constance
remarquable quand on ne donne pas d ’insuline,
diminue, d ’une façon faib le il est vrai, quand on en
administre.
E. P . 547.
547.786.13.061
Étude sur la réaction du ferrlcyanure de potassium
sur l’hémoglobine, l’oxyhémogloblne, l’hémoglo­
bine oxycarbonée, et teneur en oxygène de la
méthémogloblne. — M. N i c l o u x e t J . R o c h e . —
C. R . Soc. B io l., 1295. T. 18, N » 35, p. 1373-1377.
4 Décembre.
Les auteurs ont repris l'étu d e quantitative de la
formation de la m éth ém oglob in e, par l’action du
FeK* (C N )* sur l’h ém og lob in e (H b ), l'o x yh ém o g lo b in e
(HbO1), et l'h ém oglob in e ox ycarb on ée (H b C O ). C eci,
en vue de d éterm iner la qu antité d e O- contenu dans
la méthémoglobine.
Ils ont op éré sur l’ h ém og lob in e oxycarb on ée, et
démontrent (en se basant sur les quantités de F e K 3
(CN)‘ entré en réaction et d e C O d é g a g é ) que la
formule de la m éth ém o glo b in e est H b O .
Cela confirm e les résultats obtenus antérieurem ent
(Nicloux et R oche, C. R ., 1925, t. C L X X X , p. 1968,
C.R. Soç. Biol., 1925, t. X C I I I , p. 275.)
Cette form ule ne correspon d pas à ce lle indiqu ée
par Reinbold, H b O H ou ( I l b ) 20 (R e in b o ld , Z . b h v s io l.
Chern., 1913, t. L X X X V , p. 250-285).
En résumé, la réaction du F e K 3 (C N )* sur l'hém olobine, l’oxyh ém oglobin e et l ’h ém og lob in e oxycaronée doit s’écrire :
Hb + 2 F eK 3 (C N )* + K 30 = H b 0 + 2 F eK * (C N )*
HbO1 + 2 F eK 3( C N ) * + K 20 = H b 0 + 2 F eK * (C N )* + O 2
H bC O +2 FeK * ( C N ) * + K - 0 = H b 0 - f 2 F e K * (C N )* + C O
58.11.97
Fonction
de
l'Insuline d e s
vitam in es
et
des
hor­
— N. R.
D i i a r . — Chem. der Z elle , 1925. T. 12, N® 3, p. 217225. Juillet.
m ones
au
point
de
vue
catalytique.
Le d iabète est vraisem b lab lem en t dû à une o x yd a ­
tion incom p lète des hydrates de carbone dans le sang
et dans les tissus, et il est possible que l’oxyd ation
in co m p lète des graisses soit un facteu r im portant
dans cette m aladie.
Il sem ble éga lem en t que l'insuline jou e un rôle
essentiel pour favoriser l’oxyd ation du glucose par l’air
en présence d ’enzym e; ce serait en som m e un cata­
lyseur d ’oxydation. O n sait du reste qu'on a préconisé
les sels de fer et le fer co llo ïd a l pour le traitem en t du
diabète.
La vitam ine A serait p rob ab lem en t un catalyseur de
l'ox yd a tio n des graisses, tandis que la vitam in e B
favoriserait au con tra ire l’oxydation des hydrates de
carbone.
L 'au teu r pense que les horm ones ne sont pas autre
chose que des catalyseurs d e réactions telles que
l’oxyd ation , la catalyse, etc.
p. 557.
58.11.99
S. N i s h i m u r a .
— Chem. der Zelle, 1925. T. 12, N» 3, p. 202-216.
Juillet.
O n trou ve dans la takadiastase — qui est 011 le sait
une enzym e proven an t du m icelle d e l ' Asperffil/us
oryzæ — les enzym es suivantes : am ylase, saccharase,
m altase, protéase, catalase, lipase, labenzym e, lactase,
inulase, sulfatase, am idase.
P a r adsorption par l’a rgile co llo ïd a le ces enzym es
p euvent être retirée* quan titativem en t du liqu id e qui
les contient, et une solution phosphatée, faib lem en t
alcalin e d e />„ = 8, les extrait du précipité. P a r p réci­
pitations successives on peut augm en ter notablem en t
l'action de l’enzym e et m od ifier m êm e dans une cer­
taine mesure la p ro p ortion des ferm ents qui y sont
contenus.
p p
Recherches
s u r la
T ak ad lastase.
—
M . J. 12.001.
58.11.97
58.11.97
La synthèse des v itam in es par d iv ers e s e s p è c e s de
levures. — R o s a Z a j d e l e t C a s i m i r F u n k . —
Chem. d e r Z e lle , 1925. T . 12, N ° 3, p. 228-237.Juillet.
En étudiant le besoin en vitam ines de diverses races
de levures, on peut classer ces d ern ières en deux
groupes : celui des levures qui sont cultivées depuis
longtemps et qui ne peuvent pas pousser sans la v ita ­
mine D, et celui des ievures sauvages qui on t la p ro ­
priété de fabriquer des vitam ines.
Les auteurs ont é ga lem en t trou vé un troisièm e
groupe qui, m algré des passages successifs, se co m ­
porte, quant au besoin en vitam ine, com m e des
cellule* sauvages.
E. F. 567.
Vol. 15.— N® 3 .
Ms r *
1926.
Q u e l q u e s tr a its d e l a c h i m i e et d e la p h y s i o l o g i e d e s
vitam ines. — A . B
ruce
M
açallum.
— Can. Chem
Métal., 1925. T. 9, N® 8, p 175-177. Août.
Exam en des m éthodes em p loyées pour la recherche
des, vitam ines d on t les deux principaux réactifs em ­
p loyés sont l’acid e phosphotungstique et le ré a c tif de
L loyd .
L ’acid e phosphotu ngstique p récip ite tou te la fra c ­
tion active B dans un m élange d 'acides diam inés
e t d e bases organ iqu es; l’auteur indiqu e com m en t à
l’aid e du d eu xièm e r é a c tif on peut d ifléren cier cer­
taines vitam ines. S e re p o rte r au m ém oire.
E. F. 567.
355
1J5D
,
CHIMIE ANALYTIQUE
M M . K L I N G & L A S S IE U R
5 4 6 .2 2 .0 6 2
Séparation rapide du soufre précipité dans les réac­
tions analytiques. — M . A w s c h a l o m . — An.
Asoc. Quirn. Argent., 1924. T . 12, N° 64, p. 461-462.
Novembre-Décembre.
P o u r séparer le soufre en question, l’auteur reco m ­
mande, d e rem p la cer le sulfure d e carbon e par l’éth er
ordinaire.
C e d ern ier solvan t a jou té au liq u id e a pour p ro­
p r ié t é de coagu ler le soufre qui s’attache aux parois du
tube après une agitation convenable. O n n’ a plus qu ’à
d éca n ter ou à filtre r le liqu id e pour élim in er le soufre.
C e p ro c éd é est à la fois sensible et rapide.
M. C. 332.
5 4 5 .2 .5 4 6 .7 8
Emploi d’am algam es liquides dans l’analyse volu­
métrique II. Dosage oxydlmétrlque du Tu au
moyen d’am algam es de Pb et de Bl. — K i n i c h i
S omeya. —
Science R ep ort Tohoku Im per. Univ.,
1925. T . 14, N ” 3, p. 235-250. Juillet.
L ’am algam e de p lom b liqu id e réd u it les sels ferriques et uraniques à l ’état de sels ferreu x et uraneux
et les acides m olybd iqu e, titan iqu e et tungstique, et
cela peut être utilisé dans les dosages oxyd im étriqu es.
L ’am algam e d e bismuth réd u it l’acid e tungstique
qu a n tita tivem en t à la fo rm e pentavalente, ce qui peut
aussi être utilisé pour le d osage du tungstène. Les
am algam es de cadm ium et d e zinc réduisent l ’acide
tungstique quantitativem ent.
R . G. 2.434.
5 4 7 .5 2 .0 6 2
identification m lcrochlm lque du “ méta " — G.
n ig è s.
—
13e-
B u ll. Soc. Pharm . Bordeaux, 1925.
T . 4, N ° 00, p. 207-212.
L a m étaldéh yde, p o ly m è re d e l'ald éh yd e ordinaire,
qui n’ est autre chose que l ’éthanal trim érisé, est em ­
p lo y é e actu ellem en t sous le nom de « m éta » com m e
com bustible. C ’ est un p rodu it solide d on t on peut
faire des com prim és. Il s’allum e au con tact d ’une
flam m e et il brûle tranqu illem ent en d égagean t une
od eu r qui n’est pas désagréab le.
C om m e sa diffusion tend à d even ir assez grande,
dès chim istes d o iv e n t p ou vo ir l’id en tifier. L ’auteur
p ro p ose dans ce but d ’exam iner au m icroscop e les
cristaux obtenus par sublim ation en évap oran t la #
solution ch lo ro fo rm iqu e. P o u r exam iner le sublimé, il
a p ro p osé un d is p o s itif d on t en trou vera la discription dans le B a il. Soc. Pharm . Bordeaux (1922,
p . 50,1923, p. 64).
L e sublim é obten u avec la m étald éh yd e se présente
sous l ’aspect de lon gu es aiguilles prism atiques, b r il­
lantes, souvent ju xtap osées pour fo rm e r des X ou des
fourches très caractéristiqu es.
E. F. 567.
5 4 5 .5 : 5 4 7 .8 2
Méthode de titrage sim ple pour la détermination du
nltrobenzène. — J . M. K o l t h o f f . — Chem.
Weekbl., 1925. T . 22, N ° 47, p. 558.
L ’on sait que les com posés nitrés sont réduits à
l ’état d ’am ines corresp on dantes par le trichlorure de
titane. L a vitesse de cette réaction d épen d essen tiel­
lem en t d e la con cen tration en ions h y d ro g è n e; en
solution acide, elle n’a lieu qu e len tem en t, et il est
nécessaire de chauffer p end ant qu elqu e tem ps pour
qu’e lle soit c om p lète ; en p ré ie n c e d ’une fa ib le c on ­
356
196 D
cen tration d ’ions h yd ro gèn e, la réduction est beau­
coup plus ra p id e ; c’est en m ilieu alcalin qu’elle a
lieu le plus rapidem ent.
L a m éth od e éla b o ré e par l’auteur se pratique comme
suit. Dans une fiole d ’ E rlen m eyer ferm ée par un bou­
chon ro d é à l’ém eri, on in trodu it 25 cm ’ du liquide
contenant le nitroben zène, et 5 cm 5 d e soude caus­
tiqu e 4 N, puis, go u tte à gou tte, une solution de
chloru re d e titane à 15 % , ju sq u ’à ce que le précipité
n o ir se m aintien ne au m oins p en d an t deux minutes;
com m e le n itroben zène est assez volatil, il est néces­
saire d e b ou ch er le flacon. O n a g ite pendant cinq
minutes à plusieurs reprises, on ou vre le flacon, et on
rem ue ju sq u ’à ce que tou t l’h yd roxyd e titaneux soit
ox yd é en h y d ro xy d e titan iqu e blanc, ce qui a généra­
lem en t lieu au bout de cin q minutes. O n ajoute alors
de 0,5 à 1 g r. d e brom u re alcalin, 10 cm 3 d’acide
ch lorh yd riqu e 4 N et 25 cm 3 de b ro m a te de potassium
0,1 N et bouche la fiole. A u bout de cinq minutes, on
ajo u te 1 g r. d ’iod u re d e potassium et après avoir
laissé rep o ser p en d an t deux m inutes, on titre l’excès
d ’io d e avec d e l’hyposulfite. 1 cm® de bromate
0,1 N corresp on d à 2,05 m g. de nitrobenzène.
E. V. 2.323.
5 4 5 .2 : 546.79
Dosage oxydlmétrlque de l’uranium . — O.
K o b lic .
— Chem. Listy, 1925. T. 19, N» 1.
Lo rs q u ’on réd u it U O l à l’éta t de U ,v par les mé­
thodes classiques, une p artie (p e tite , il est vrai) du sel
d ’uranyle est con ve rtie en d érivés inférieurs d’ura­
nium. O n ob tien t p ar conséquent, des résultats non
seulem ent trop élevés, m ais en core variables.
L ’auteur recom m an d e d ’o p é re r cette réduction par
du p lom b et de l ’acid e c h lo rh y d riq u e ; ce qui lui
don ne des chiffres con co rd an t a vec les valeurs théo­
riques.
Mode opératoire. — Dans une fiole de 500 cm1 on
in tro d u it 0,5 gr. en viron de substance. Après avoir
ajou té 2 gr. d e p lom b et 25 cm 3 d e HC1 (1 :1), on
chauffe environ une d em i-h eu re dans un faible courant
d e g a z carboniqu e. A u bout de ce tem ps, on ajoute au
liqu id e réaction n el une solution obten ue en mélan­
gea n t 15 cm 3 d ’une solution d e M n S O 1 (1 : 10), 50 cmJ
d e H 2S O ‘ (1 : 4 ) et 300 cm 1 d ’eau, préalablement
chauffée.
Sans se sou cier du P b S O * form é, on procède
im m éd iatem en t au titra g e à l’aide d ’une solution de
K M n O * N/10.
L a m éth od e a don né à l ’auteur des résultats prati­
qu em en t id en tiqu es à ceux que fournit la méthode
p on d éra le de P atera.
M. C. 332.
5 43.346.1
La déterm ination de l’arsenic et de l ’argent dans les
arsénobenzènes argentlques. — U. C a z z a n i. —
B o ll. Chim. Pharm ., 1925. T. 64, N° 17, p. 513-515.
15 Septembre.
L ’auteur e m p lo ie la m éth od e de Lehm ann légère­
m en t m od ifiée. V o ic i com m en t il opère. 0,20 gr. de
novarsén ob en zol argen tiq u e est m élangé dans un
K je ld a h l d e 250 cm 3 a vec 1 gr. de M n O aK finement
.pulvérisé. O n ajou te au m éla n ge 5 cm 3 de SO'H1 a
30 % , puis 10 cm 3 d e S O * H a concentré. O n abandonne
quelques m inutes et on tra ite p a r H 20 - en petites
p ortion s ju s q u ’à form a tion d ’un liqu id e lim pide incoV o l. 1 5 .- N » 3.
Mars
1926.
i & T HrM i r r n
iS s - jM is is id
CHIMIE A N A L Y T IQ U E
iore qu’on dilue a v e c 30 cm 3 d ’eau. É vap orer d ou ce­
ment jusqu’à ap p arition d e fum ée acide. Laisser
refroidir. A jo u te r peu à peu 40 cm 3 .d’eau, puis 2 cm 2
d’HCI. Filtrer, laver le p ré c ip ité avec un peu d’eau. On
refroidit et on ajou te 2,50 gr. d e K l.
Après une heure, on titre l’io d e lib é ré par l’hyposulfite N/10.
1 cm 3 = 0,003748 As.
Il est bon d ’élim in e r l’iod u re d ’argen t qui peut se
former quand on ajou te l'io d u re d e potassium , car le
précipité rend la réactioh m oins nette.
Pour d éterm in er l’argen t, on traite 0,30 d e novarsébenzol nrgentique par 2 g r. d e perm angan ate. On
ajoute 10 cm 3 S 0 4H 2 à 30 % puis 10 cm 3 S 0 4H 2 conc.
On laisse r e fro id ir pendant quinze m inutes. O n dilue
avec 50 cm 3 d ’eau e t on titre p ar la m éth od e de
Volhard avec du sulfocyanure d ’am m onium N/100.
1 cm3 = 0,00108 A g .
E. F. 567.
Dosage
L.
du
E.
D.
lactose
dans
E n d ooren
de
le
pain. — W .
Jong.
6 1 4 .3 .2
Schut e t
— Chem. Weekbl.,
1925. T. 22, N » 43, p. 517-520. 24 Octobre.
En H ollande, la con fectio n du pain au lait est
réglementée par une loi en d ate du 25 A v r il 1922.
L'auteur a rech erché une m éth od e p erm ettan t de
déterminer, dans ce produit, la présence et la teneur
du lait sous la form e d'un de ses constituants essen­
tiels, le lactose.
La m éthode la plus sim p le et la plus ra p id e pour
cette recherche est la m éth od e b io lo g iq u e ; l’ap pareil
et le procédé adoptés sont ceux qu ’a im agin és le
Dr A. J. K luyver, et q u 'il a d écrits dans son ou vrage
« Biochemische S u ik erb ep alin gen » (D éterm in a tion s
biochimiques du sucre), pu b lié à L e y d e en 1914. La
méthode en question est basée sur la ferm en tation
d’une quantité d éterm in ée d e liqu id e contenant du
sucre, sous l’action de cultures pures de certains
ferments. Si l’on a à d éterm in er la teneur en lactose
on opère 1° a vec un ferm en t cap ab le de faire ferm en ter
le lactose (e t p ar conséqu ent aussi le ga la ctose et le
glucose), on déterm in e la quantité d e lactose-glucose
(et éventuellement aussi de quelqu es autres m onoses)
en mesurant le volu m e d e C O 2 qui se d é g a g e d ’ après
les formules :
C13H 12 O u + H 20 = 4 C O 2 + 4 C 2H 5O H
(a )
C*H l20 * = 2 C O 2 + 2 C î H 5O H
(b )
2° avec un ferm ent qui ne fa it fe rm e n te r qu e le glu ­
cose (e t quelques autres m onoses), p ar exem ple,
Toruta monosa, on d éterm in e la qu an tité d e glu cose
en présence (p ro d u it éven tu ellem en t p ar l’am idon),
en mesurant le volu m e d e C O 2 qui se d é g a g e d ’après
la formule :
C*H 120 * = 2 C O 2 + C 2H 5O H
La différence entre ces volum es, réduits à 0° C. et
à 76 cm., donne directem en t, d ’après la form u le a, la
mesure de la qu antité de lactose présent. 11 est à
remarquer que la levure de b ou la n ger (Saccharomyces çerevisiaé) n’a g it pas sur le lactose.
L’auteur d écrit en d étail l ’ap p areil d e K lu yver, le
mode opératoire et le résultat de ses expériences.
E. V . 2.323.
543.1 : 664,316
Simplification d e la d éterm in ation du b e u rre de
coco dans la m a rg a rin e . — S. H. B e r t r a n , J. P .
K. V a n d e r S t u r e t F. V e r h a e g e n . — Chem.
Weekbl., 1925. T. 22, N° 46, p. 549-550. 14 Novembre.
Les auteurs se sont p rop osé d ’a b rég e r la m éth od e
Vol. 15. _
Mars
N ° 3.
1926.
orig in a le de d éterm in ation du beurre d e coco dans la
m argarin e, p u b liée dans le m êm e jou rn al (t. 20, p. 610,
1923) et dans Z . Deutsch. O el- u. Fett. Ind. (t. 44,
p. 445 et 459, 1924). Ils on t exam iné l’influence que
p eu ven t exercer sur les nom bres A et B les m o d ifica­
tions ap p ortées à divers facteurs, tels que : sap on ifi­
cation, durée et m od e de p récip itatio n des savons de
M g, tem pératu re à laq u elle on abandonne les p ré c i­
pités, tem ps p endant lequ el on abandonne les p ré c i­
pités d e M g et d ’A g à 20° C., influence qu’exerce sur
le n om bre A la neutralisation des solutions d e savon
de M g, influence de la vitesse d e distillation , dans la
déterm in ation du n om bre B, influence des appareils
avec lesquels on p ro cèd e à la d istillation en vue
d ’é ta b lir le n om b re B.
C om m e résultat d e ces recherches, les auteurs p r o ­
p osen t d ’a p p orte r les sim plications suivantes à la
déterm in ation des nom bres A et B :
1° P o u r p ré c ip ite r les savons m agnésiens, on s’ai­
dera d ’un ag ita te u r à com m a n d e é le ctriq u e ; dans ces
conditions, la solution de sulfate d e m agnésium peut
être ajou tée d irectem en t ; on ag ite pendant dix
m inutes à 70-80° C. ;
2° Il est superflu d e laisser rep o ser les p récip ités
pendant une h eu re; il suffit de les am en er à 20° C . et
des les laisser rep o se r quelqu es m inutes ;
3° O n peut é ga lem e n t sup p rim er l’em p lo i du bainm arie à 20° C.
A v e c les m éthodes A et B, l ’erreu r dans la d éter­
m ination du b eurre de c o c o reste dans les lim ites de
0 à 0,25 % . L ’erreu r m oyen ne calcu lée sur une gran d e
série d ’observation s a été de 0 ,4 % , et l’erreu r absolue
d e — 0,03.%.
E. V. 2.323.
5 4 5 .2 : 546.15
Nouvelles méthodes lodométrlques basées sur la
formation et la mesure du cyanure d’iode. —
R.
Lang.
T . 142,
N«
—
Z . anorg.
allqem.
3-4, p . 229-256 à 280-299. 5
Chem., 1925.
Février.
Ces m éthodes (m êm e p ériodiq u e, 1,22, 1922, 332)
on t pour but le d osage des com posés ox yd ab les par
K I O 3 en solution d ’acid e m inéral (H C I, H 2S '0 4) en
p résence de H C N . L a réduction d e l ’io d a te d ’après
l ’équ ation IQ*- + H C N + 511 + = IC N + 3 H 20 + 4<+>
donne tran sitoirem en t I libre, qui c o lo re en bleu
l’am idon solubilisé, em p lo yé com m e in dicateu r; fin ale­
m ent tout l’ I est à l ’état de IC N (d é c o lo ra tio n ).
L ’exactitu d e de la m éth od e a été v é rifié e par le
d osage des iodures alcalins :
21
+ I 0 3- + 3 H C N + 3 H + = 3 IC N + 3 H 20
2 K l corresp on den t à I O 3.
En g én éral, tou te ox yd ation par H I O 3 p eu t se
ram en er à un d osa g e d ’ I : on fa it d ’ab ord réa g ir le
corp s à o x y d e r avec un com p osé d e 1+ tel que ICI,
IC N , IO H , il se fo rm e une quantité équ ivalen te de 1
lib re qu’ on dose avec I O 3. C e tte gén éralisation p erm et
d ’éten d re la m éth od e d e l’iod ate à des com posés qui
réagissen t a vec IO H , p ar exem ple, com m e H C H O et
H 2Ô 2 e t ne sont pas d irectem en t titrab les par H I O 3;
de plus les con dition s restrictives d e certains dosages
directs (lim ites d e con cen tration et d e sen sib ilité)
disparaissent.
A p rè s l ’étu d e d e l’ action de IB r sur H C N , d e l’in­
fluence d e la con cen tration d e H C I, H C N , des sels de
A g , H g et l’in dication de la p rép aration d e IO H , IC I,
IC N , e t le d osage des iod u res alcalins en présence de
357
197 D
CH[MIL'
C H IM IE
m étaux lourds (F e, Cu, Pb, H g, A g ), l ’auteur donne
les dosages suivants :
1° Dosaqe des sels d 'A sm et Sblu : lO 3.
l O ’ - + 2 As+-H- + H C N + 5 H + = IC N
+ 2 A s + + + + + + 3 H20
m êm e réaction avec S b m (S b C l3, solution sulfurique
d’ém étiqu e).
O n prépare, une solution de sulfate d ’A s 111 par dis­
solution de A s -O 3 dans H -S O 4 étendu, à chaud, titrée
par 0,1 N .I en présence d ’un excès de bicarbonate, et
am enée à la concentration 0,05 m ol. Uft volum e V de
cette solution (5-40 cm 3) est add ition n é d ’un égal
volum e de 2,5 N. HC1 (ou 5 N. H 2S 0 4) + 5 cm 3 0,5 N.
K C N et am idon solubilisé. La coloration bleue dispa­
raît quand on a versé un volum e V de 0,025 m ol. K I O 3.
M êm es résultats si l ’on ajoute 0,5-1 gr. K B r ou
1-2 gr.. N aC l à 100 ctn3 de la solution d ’A s 111.
M odification s pour de faibles quantités d ’As. In­
fluence des sels ferreux et ferriques.
2° Dosage de Cu, Fe, Cu + Fe + A s 111 ;
3° Dosaqe de l ’hvdrazine :
l O 3- + N *H « + H C N + H + = IC N + N 2 + 3 H 20 .
•
L e sulfate d'hydrazin e séché à 100’ (0,10 à 0,32 gr.)
est dissous dans N. H Cl, ad d ition né de 5-10 cm* K C N
e t d ’em pois d'am idon, on titre avec 0,025 m ol. K I O ’
jusqu’ à décoloration . On peut inversem ent doser
l’iod ate par le sulfate d’hydrazine avec titrage en
retour.
4° Dosage d'hydrazine + hydroxylamine ;
5° Dosage des sélénites alcalins;
6° Dosages de H C N , IIC N S , fen-o-cyanures alcalins
seuls ou en m élan ge;
7° Dosage de J l-O - ; on oxyd e d 'ab ord par IO H .
Une solution d'en viron 0,1 N. H20 2 est additionnée
d'un excès de IO H (p rép aré en ajoutant à 20cm 3 N aO H
2,5 n. 5 cm 3 IC I 1/2 m ol.). O n chasse O par agitation,
acidifie par 20 cm 3 H C I (1-1) ajoute 10 cm 3 0,5 N. K C N
et am idon solubilisé, et titre par 0,025 m ol. K IO *
jusqu’à d écoloration . 10-24-30 cm* H'-O2 nécessitent
9,70-19,82-29,70 cm 3 K I O 3 (0,025 N .) volum e qui sont
les mêm es qu 'avec le titrage par 0,1 N. K M n O 4.
V. G. 10.108.
546.27 : 062
Détermination quantitative de l'acide borique en
présence de sels d’alum lnlum (de fer ou de
chrom e). — H. Fu.nk, H. W i n t e r . — Z. anorq.
allqem.
Chem*, 1925.
T. 142, N°* 3-4, p. 257-268.
5Février.
Le dosage pon déral de B o20 3 par le borate de
m éthvle (R o s e n b la d t et G o o c h ) donne des résultats
trop faibles en présence de sels d ’A l, Fe, Cr. On a des
pertes de 10 à 20 % pour un rap p ort B20 3/A120 3
0,1-0,15, un peu m oindres avec C r et plus faibles
avec Fe. Il faut séparer ces métaux avant de doser
B o 20 3. O n ne peut pas en lever A l ou C r en liqueur
alcaline, parce que les p récip ités d ’ox yd e entraînent du
B o O 3, avec Fe (su lfu re) il n’y a pas entraînem ent.
P o u rs é p a re r A lo n s e sert d e là réaction A lC l3+ 3 H sO
= A l (O H ) 3 + 3 H C I, qui devien t quantitative quand
on ajoute le m élange K I- K I O 3, lib éran t une quantité
de I correspon dant à 3 HCI. L a m ajeure partie de I
est chassée par évap oration au bain-m arie ( 1/2 h.
60-70° ) ; on filtre pour séparer A l(O H ) 3 et on lave
jusqu'à disparition des acides, ce qui a lieu quand le
filtre et le p récip ité ne contiennent plus 1 et que l'eau
passe incolore. Les eaux de lavage et le filtrat sont
358
198 D
ANALYTIQ UE
débarrassés du reste d’ I par ad dition ménagée de
S O 2. On neutralise par N a O H et on applique la méthode
R osen b lad t et G ooch.
B20 * se sépare com p lètem en t du C r par une méthode
analogue. On op ère plus sim p lem en t en amenant Cr
à l’état de chrom ate (N a O H — H 20 2) que l’on précipite
par B aC l2 en solution acé tiq u e ; on sépare BaCrO4.
T o u t B o2O s est contenu dans le filtra t jo in t aux eaux
de lavage.
V. G. 10.108.
542.2
Le réactif de Nessler sans lodure de potassium. —
L. \V. W i n k l e r . — Z . Untersuchung der Nahr.
u. Genussmittel, 1925. T . 49, N ° 4, p. 163-165. Avril.
C e réa ctif ne, con vien t que pour la recherche qua­
lita tive d e N H 3 dans l ’eau ordinaire, parce que son
introdu ction dans la solution d e N H 4C1, pour compa­
raison colorim étriq u e, p roduit un trouble gênant, ce
qui n’a pas lieu avec le r é a c tif contenant K l.
Composition ; 1 gr. H g l2; 5 gr. K B r ; 2,5 gr. NaOH
dans 25 cm 3 H 2Ô . On com p lète à 180 cm 3.
Dans le but d ’ em p êcher la form ation d'un précipité
dans les eaux ordinaires naturelles, on em ploie une
solution de sel d e S eig n ette qui dans 250 cm3 contient
100 gr. sel de S e ig n e tte en cristaux et 1 gr. NaOH.
C ette solution a été débarrassée de N i l 3 éventuelle
par ébullition, puis traitem en t à fro id par 0,2 gr. Hgl*.
A 10 cm 3 de l’eau à exam in er on ajoute 5 cm3 de
solution de sel de S eig n ette et 5 cm 3 du nouveau réactif.
On a encore une coloration pour 0,1 rng. N H 3 par
litre.
Les deux solutions se conservent en flacons bruns non
bouchés, placés dans un exsiccateur (sans corps
desséchants) contenant un vase à large ouverture
rem p li d ’eau.
V. G. 10.10S.
543.1
Dosage de l’acide benzoïque dans les confitures. —
F e l l e n b e r g . — Z . Untersuchung der Nahr.
u. Genussmittel, 1925. T. 49, N ° 5, p. 165-162. Avril.
Th.
La prise d ’essai diluée avec H * 0 , acidulée par
I I 2S 0 4, est épuisée par l’éth er; on traite la solution
éthérée par N a O H , la solution sodiqu e est de nouveau
épuisée par l’éther après acidulation. La nouvelle
solution éth érée,tra itée com m e la prem ière, donne une
solution sodique que l’on ox yd e au bain-m arie par le
perm anganate dont l’excès est chassé par NaH SO ’
solide, ajouté avec précaution. O n purifie ainsi le
benzoate de Na dissous. On acidulé et reprend par
l ’éther que l’on chasse par distillation sans pour­
suivre jusqu’à dessiccation pour é v ite r des pertes en
C aH sC 0 2H. On recom m en ce la m êm e opération et sur
le résidu on sépare C ‘ H';C 0 2H par sublim ation suivant
la m éthode d e K. A m b e rg e r (dans Abderhaldcn ,
H andb.d. b iolog.A rb . M eth .).
Détails opératoires. — P o u r les confitures semifluides, l’ épuisem ent s’op è re dans une fiole conique
m unie d ’un bouchon creux term in é par un petit tube
ouvert ; on évite ainsi les surpressions qui, avec bou­
chon plein, peuvent causer des p rojection s par sou­
lèvem ent. O n prend 20 gr. + 10-20 gr. H 20 , suivant la
consistance. On épuise six fois avec 30-40 cm3 d’éther
(suivant H 20 a jo u tée) chaque fois. On agite 10-20 fois,
tube du bouchon ouvert, et 200 fois, plus fortement,
en bouchant le tube avec un d oigt. Les acidulations
se fon t avec 1 cm 3 3 n. H 3S 0 4, les alcalinisations avec
10 cm* N O H ; C *H 5C 0 2H est obtenu p ar différence des
p oids du p etit tube le contenant et du tube vide,
après dissolution d e l’acide (é th e r ) que l’on dose
volu m étriqu em en t pour con trôle. C ette m éthode de
V o l. 15. — N °3 .
M a rs 1 926.
CHIMIE A N A L Y T IQ U E
l’Institut d ’h ygièn e de B erne a été étab lie pour vérifier
si l'addition d 'acide b enzoïqu e ne dépasse ie m axim um
toléré : 1 gr. C ‘ H 'C O '-N a = 0,85 gr. C H F C O ’H par
kg. de confiture.
V. G. 10.108.
La com binaison resp ective de ces deux m éthodes
avec celles d e dosage des iodures p erm et de doser
de deux m anières les iodures et brom ures en m élange.
5 4 6 .5 1 .0 6 2 .6 6 2 .9 4
L e p eriod a te ne paraît pas présenter de grands
avantages pour les titrations directes, il ne réa git
rap idem en t avec les iodures qu’en présence de quan­
tités notables de brom u res; il pourrait peut-être être
em p lo yé pour des analyses ind irectes ; des recherches
à ce sujet sont en cours.
V. G . 10.108.
R e c h e rc h e et d o s a g e
du p l o m b d a n s la
benzine. —
Z . Untersuchung der Nahr.
u. Gennussmittel, 1925. T . 9, N ° 4, p. 173-178. A vril.
Th. F e lle n b e r g . —
Le corps toxiqu e
P b (C -H 5) 4 est introdu it dans
l’essence des m oteurs (b enzin e de p é tro le ) pour régu­
lariser la com bustion, dans les prop ortion s de 0,05 à
0,25 %.
Recherche. — O n fait brû ler la benzine à essayer
dans une p etite lam p e à alcool avec m èche en coton
(1 mm. de d iam ètre) et on place à 1 cm au-dessus de
la pointe de la flam m e un tube à essais assez large
rempli d ’eau ; si la benzine contient Pb, on observe
un dépôt noirâtre à la partie inférieu re du tube. On
dissout ce d épôt dans quelques cm 3 d ’acide acétique
dilué et on p récip ite par H'2S. Il suffit d’o p érer pen­
dant 15 m inutes (1 cm 5 de benzine b rû lée) pour
obtenir une réaction p ositive pour des teneurs en
composé plastique variant de 0,005 à 0,05 % .
Dosatje. — O n introdu it dans un ballon de K je ldahl 10 cm* benzine, 2,5 cm 3 d e solution saturée de
permanganate et 1 cm 3 iV S O *c o n ce n tré ,o n a g ite fo rte ­
ment pendant 2 m inutes en chaulfanten m ôm e tem ps
par im mersion dans H'20 très chaude. C e tem ps est
suffisant pour d éco m p o ser le com p osé p lom bique
beaucoup plus attaquable que la benzine. On ajoute
avec précaution un lé g e r excès de N a lIS O 3 s o lid e ; on
sépare la benzine non attaquée (b ou le à décantation)
de la partie aqueuse que l ’on rep lace dans le ballon,
on concentre ju squ ’à brunissem ent (benzines lou rdes)
qu’on fait disparaître par addition de 0,1-1 cm 3 HiNO3
et on évapore à sec. A p rès refroidissem ent, on traite
le résidu par 5 cm 3 H - 0 qui laisse P b S O 4 in s o lu b le;le
liquide décanté est cen trifu gé; la partie liqu id e sert à
entraîner le P b S O 4 du ballon dans le tube de centri­
fugation; on recom m ence ju squ ’à ce que tout le P b S O 4
soit dans ce tube. O n sépare le liquide lavé avec H'2S 0 4
(1: 10), puis à l’alcool à 95° (2 fois), le tout par centrifu­
gation. On sépare ainsi Na- et M n S O 4 qui se trou­
vaient dans le résidu é v a p o ré; P b S O 4, extrait du tube
est séché, calciné, pesé.
V. G. 10.108.
545.2
No u v e l l e s m é t h o d e s l o d o m é t r l q u e s b a s é e s s u r
f o r m a t i o n et la m e s u r e d u c y a n u r e d ’io d e .
R. L a n g . — Z. anorg. allgem.
T. 144, N°* 1-2, p. 75-85.9 Avril.
la
—
Chem., 1925.
Nouvelles applications des m éthodes iodom étriqu es
de l’auteur (v o ir extrait antérieur).
Dosage des bromures alcalins.
a) M éthode à l’iod ate : on ox yd e à 45° les brom ures
en solution sulfurique, par un excès d ’iod ate en p ré ­
sence de KCÎS'; B r passe à l’état de B rC N ; l’iod a te en
excès est dosé (a m id o n ) par addition d ’un volum e de
solution de sulfate d ’h vd rogèn e suffisant pour obten ir
la coloration brune, on titre en retou r par l’iodate
jusqu’à d écoloration ;
b) M éthode à l'hyposulfite : on oxyde, à la tem p é­
rature ordinaire les bromures en solution sulfurique
ou phosphorique. par un excès de perm anganate en
présence de K C N (N a N O * +
urée pour H'2S 0 4 ;
sulfate ferreux am m oniacal par H3P 0 4) et titre
BrCN form é, qui ne réa g it pas avec l ’iodate, par
1hvposulfite en présence de K l.
Vol. 15. — N ” 3.
M ars
1926.
Em ploi du periodate comme réa ctif oxydimétrique.
5 4 6 .6 8 .0 6 2
Séparation du gallium de l’alum inium et du fer. —
R. F r i c k e . —
Z. anorq.
allgem.
Chem., 1925.
T . 144, N » 3, p. 267-268. 15 Avril.
La m éthode de séparation du Ga de Fe et A l par
précip itation des solutions avec un excès d e N H 3
(p récip itation s répétées avec centrifu gation du p réci­
p ité et lavage avec N H 3 con cen trée chaque fo is ) ne
con vien t que pour débarrasser une solution d e Ga
de p etites quantités d e Fe et A l. Si ceux-ci sont en
quantités notables, il vaut m ieux em p lo ye r Pébullition
avec Cu'20 .
Cependant, dans le cas d e A l la m éthode avec N H 3
donne de m eilleurs résultats qu 'avec Fe (il y a m oins
d ’oxyd e entraîné avec le précip ité d ’A l20 3 m êm e pour
une qu antité n o tab le) et m érite une étude plus co m ­
p lète qui se poursuivra avec celle des p rop riétés
basiques de G a (O H ) 3 sur lesquelles on ne possède*
Jusqu’ici que peu de renseignem ents. V .G . 10.108.
54 5.6 6 1 .2 4 2
Nouveau procédé d'analyse des gaz de grillage. —
H. B r u s s . — Z . anqeio. Chem., 1925. T. 38, N“ 22,
p. 488-489. 28 Mai.
Les gaz de g rilla g e des pyrites sont form és essen­
tiellem en t d'un m élange de SO'2, O et N. Les conduc­
tib ilités calorifiques absolues à 0° de ces gaz sont
resp ectivem en t 1,95 10-5~5; 5,68 IO-5 et 5,2i0-5. Les
deux dernières sont d e m êm e ord re et la p rem ière est
in férieu re de 34 % à celle de l’ O. La déterm ination de
la con d u ctib ilité du m élange p erm et de calculer SO'2,
si on con sidère O + N com m e un gaz unique ayant la
con du ctibilité de O qui est prédom inant. Les varia­
tions de cette con du ctibilité, dans un ap p areil en
m arche, correspon dant à des variations à la teneur en
SO'2, sont déterm inées autom atiquem ent par un enre­
gistreu r lié au voltm ètre d ’ un pont de W h eatston e dont
ies résistances à com p arer sont form ées chacune de
deux fils de platine, parallèles et tendus dans quatre
cylin dres creusés dans un b loc m étallique, inatta­
quables par les g az de g rilla g e . Les cylindres des deux
prem iers fils sont parcourus par les gaz de grillage,
d on t la variation d e con du ctibilité calorifiqu e fait
va rier la résistance électriqu e des deux fils chauffés
p a r le cou ran t; les cylindres des deux autres fils sont
parcourus p ar un courant d ’air. Les indications du
voltm ètre transm ises à l’enregistreu r sont exprim ées
en % de S O 2.
Les dosages de S O '2 effectués avec cet ap pareil d it
« doseur d e gaz » d iffèren t de 0,1 — 0,2 % de ceux
obtenus par les m éthodes chim iques.
On peut suivre et régulariser la com bustion.
| V. G. 10.108.
5 4 7 .6 6 4 .0 6 2
Analyse des m élanges gazeux d’hydrocarbures, en
particulier au point de vue des oléfines. —
H.
T ro psh et
E.
D it t r ic h .
— Brennstoff-Chem.,
1925. T . 6, N° 2, p. 169-177. 1” Juin.
L ’exam en des courbes de tension
de v a p e u r'd e s
359
199 D
0
C H IM IE
hydrocarbures (h. saturés et oléfin es) à basses tem péî ratures et faibles pressions m ontre qu ’on peut séparer
les p rem iers term es des deux séries ; C H * possède une
tension de vapeu r n otab le à une tem pératu re à laqu elle
C 2H ’ et les carbures suivants on t une tension p ra ti­
qu em ent n u lle; de m êm e p ou r les oléfines. P o u r les
term es supérieurs à p artir de C 5 (carbu res n orm au x)
les tensions sont voisines et la séparation n’est plus
possible par refroid issem en ts fractionnés. O n op ère
p ar con den sation dans un ap p areil m aniable, trans­
portab le, dont les p arties essen tielles sont : 4 tubes
en U (20 cm 3), un p etit ballon grad u é à lon g col cylin ­
d rique, 2 m anom ètres et un b arom ètre ayant m êm e
réservo ir de M g et deux p om pes (T ô p le r et G a e d e )
p erm ettan t de faire circu ler et d 'ex tra ire les vapeurs.
L e refroid issem en t est op é ré exclusivem ent a vec l’air
liq u id e (d is p o s itif d e Stock p ou r ob ten ir des tem p é­
ratures d éterm in ées), on m esure t par des couples
th erm oélectriqu es Cu-Constantan.
L a p rem ière condensation par l’air liq u id e p erm et
d e séparer C H 4 p ar la p om p e de T ô p le r, tous les
autres hydrocarbures restant condensés. O n les fait
repasser à l’état d e vapeurs et on les condense de
nouveau à des tem pératu res décroissantes. On ob tien t
ainsi une fra ction A qui con tien t tout C *H * et C 2H 4 en
to talité avec p artie d e C 3H S et C 3H 5 d on t le reste se
trou ve dans la fra ction B avec tout C *H t0 et C *H 8
(n orm au x), ces deux fractions sont enlevées par la
p ôm p e de T ô p le r. L a d e rn ière fraction C ' est recu eillie
dans le p e tit ballon gradué, car les carbures C 5H 12 «
4- C 5H 10 et leurs hom ologu es supérieurs se condensent
dans la p om p e qui ne peut fon ctionn er.
O n d éterm in e ensuite la teneur des fractions en
oléfines. Les hom ologu es supérieurs d e C -H 4 sont
absorbés par H'2S 0 4 pur à 87 % qui n'ab sorb e pas
l’éth ylèn e qui est en levé par I I 2S 0 4 activé (p o u r 2 cm 3:
0,125 cm 3 H 2S 0 4 pur saturé de N iS O 4 et 1,87 5 cm 3
H 2S 0 4 pur contenant 0,6 % A g 2S 0 4). L a solution d ’a b ­
sorption est d ilu ée dans 30 cm 3 H 2S 0 4 et ox yd é e par
K I Ô 3 d on t on d éterm in e l’excès par l’hyposulfite, en
présence de K L après av o ir chassé I form é pendant
l ’oxyd ation . 1 gr. K I O 3 correspon d à 87,2 cm 3 C H 8
(0°,760 m m.). O n a ainsi le pou rcen tage des oléfines
( C H 2) 11. Les hyd rocarb u res saturés se dosent par la
m éth od e de com bustion de J â g e r (m ê m e p ériodiq u e,
5, 285, 385,1924).
V. G. 10.108.
A N A L Y T IQ U E
fo rte acid ification p ar H N O 8, dose l ’h a logèn e par les
m éthod es connues.
Si le corps est insoluble dans l’alcoo l on em ploie
l’alcool m éthylique, H aO et H 20 alcoolisé.
L e corp s organ iqu e ne d o it pas con ten ir S 1, P, As,
H g qui paralysent la catalyse.
C haqu e op ération nécessite 30 mg. d e P d ; le cata­
lyseur peut servir deux ou trois fo is (ap rès lavage à
fon d et dessiccation à l ’a ir) et P d se récupère.
V . G. 10.108.
545.6 6 8 .7 3
Dosage du goudron prim aire dans l’appareil dlstlllatolre en alum inium de Fischer. — O. K u n l e . —
Brennstoff-Chem., 1925. T. 6, N° 15, p. 235.1 « Août.
L e gou d ron qui reste à l ’état d ’enduit à l’extrém ité
du tube de d éga g em en t dans l’essai de certains char­
bons au m oyen de l’ap p areil de F ischer se récupère
p ar entraîn em ent d e vapeurs de xylèn e, qu’on distille
(20 g r.) dans l ’ap p areil jusqu’à ce que le distillât,
d ’abord brun, d evien n e in co lore. L ’e x tra it sec du
d istillâ t (2 h. à 140°) est ajou té au n om bre trou vé pour
le gou d ron prim aire.
V. G. 10.108.
5 4 4 .4 : 663.462
Méthode rapide de détermination des gaz dissous
dans la bière et les autres liquides colloïdaux. —
H. D . M u r r a y . — J.
N ° 3, p. 137-139. Mars.
Inst. Brewinq,.
1925. T. 31,
L ’ap p areil d é crit par l’auteur pour le d osage des gaz
dissous d an sla b iè re est schém atisé par le croquis cicontre.
A , B et C sont des récip ien ts de verre à parois
épaisses ayant resp ectivem en t 1.500, 2.000 et 600 cm*
d e capacité. Chacun est relié à .un réservo ir de mercure
que l ’on peut é le v e r ou abaisser. A con tien t la bière,
C est rem p li de m ercure et, à travers C, on aspire
150 cm* d ’une solution et d em ie de potasse.
On élim in e l ’air d e l'ap p areil par le je u des réser­
voirs et fa it le vid e dans B et C. O n ou vre alors les
rob inets supérieurs de cesjré c ip ie n ts , puis le robinet
d e A et fa it passer la b ière dans B à une vitesse telle
qu e la m ousse retom b e en gou ttelettes. Pendant ce
546.12/062
Détermination quantitative des halogènes liés à un
corps organique. — M . B u sch . — Z . angew.
Chem., 1925. T . 38, N ° 23, p. 519-521. 4 Juin.
L e dosage des halogèn es dans les corp s organiqu es
au m oyen de la catalyse par le palladium (B e r.
deutsch. chem. Gcs., 49, 1063, Busch et S tô w e ) est
inexact pour certains com posés h alogén és (C * H ‘ C1,
C «H ! Br, par exem p le), une ad d ition d ’h yd rogèn e p er­
m et de l ’e m p lo y e r dans tous les cas,
On dissout (b a llo n de 150 cm 3) 0,1 — 0,2 gr. du corps
dans 30 cm 3 a lcoo l et ajoute successivem ent 10 cm 3 de
K O H a lcoo liqu e pure, in c o lo re (10 % ), 3 gr. C a C O 3
p allad ié à 1 % , p rép aré spécialem ent, et 10 gouttes
d ’hydrate d ’hydrazine. O n chauffe d em i-h eu re au
réfrigé ra n t ascendant (b a in -m a rie). On filtre pour
séparer C a O C O 3, lave A l’alcool, puis H !0 ju squ ’à
d isparition des réactions des halogènes. O n chauffe le
filtra i pour en lever la m ajeu re p artie de l’ alcool,
sépare, s’il y a lieu, après refroid issem en t, l’ insoluble
dans l’eau (p ro d u its de d écom p osition du corps halogéné),' étend la liqu eu r aqueuse à 100-150 cm* et, après
360
200 D
tem ps, on é lève et abaisse len tem en t le mercure
dans C afin de fa c ilite r l ’ab sorptjon du gaz carbonique
p ar la potasse. Q uand on a fait arriver dans B 1.000 à
1.500 cm 3 de bière, on ferm e le rob in et de A et fait
passer le g az résiduaire d ’a b ord dans C, puis dans D,
où on m esure son volum e. Sa com p osition peut être
d éterm in ée par absorption au m oyen d ’une pipette
d ’O rsat relié e en F.
V o l. 15. — N °3 .
M a r s 1926.
es cïïiM in rn
C H IM IE A N A L Y T IQ U E
H k ü M Ù S IB lL J
Dans le cas d e m esures.précises, il est bon d e ten ir
com pte du g az m aintenu en dissolution dans la b ière
(la correction est in férieu re h 1 % ).
Y . B. 10.113.
5 4 7 .5 .0 6 2
Nouveau p r o c é d é d e déterm inatio n d e s p h é n o ls d a n s
l e s e s s e n c e s . — L. R e t i . — Ann. Chem. Applic.,
1925. T . 15, N° 8, p. 317-319. Août.
L ’auteur cherche à d éterm in er le contenu de phé­
nols dans des produits qui ne se m onten t qu’à quelqu es
centimètres cubes, tandis que les diverses m éthodes
proposées p ou r le d osage des phénols req u ièren t gén é­
ralement non m oins d e 5 cm 3 de substance.
L ’auteur étu d ie un.nouveau p ro c éd é p erm ettan t non
seulement la d éterm in ation exacte des phénols, avec
l'em ploi de p etites quantités de substance, mais il d oit
être aussi ra p id e et d 'exécu tion sim ple. L a m éthode
générale pour cette d éterm in ation consiste dans la
déterm ination d e la dim in ution de volu m e qu e subit
l’essence à analyser p ar traitem en t avec une solution
diluée de soude caustique. La lectu re du volu m e
d’huile non ab sorb ée par l'a lca li est fa ite après un
repos variable de douze à vin gt-qu atre heures.
Il fut possible à l'auteur d ’ob ten ir des résultats
satisfaisants en réduisant notam m en t la quantité
d’essence e m p lo yé e dans l’analyse. En opéranjt avec
10 cm', on note un phénom èn e qui peut p o rte r p réju ­
dice à l'exactitu de d e l à déterm in ation : l’adhérence de
particules d'essence aux parois du récip ien t. D e telles
gouttelettes ne peuven t v e n ir à la superficie qu’en
parties réduites, en secouant d ou cem en t le ballon ,
mais l’erreur, qui est n é g lig e a b le lorsqu ’on op ère avec
10 cm*, se fait, au con traire, sentir lorsqu ’on em p lo ie
seulement quelqu es centim ètres cubes de produit.
L ’auteur a réussi à é lim in er d e tels incon vén ien ts au
moyen du c en trifu gea g e de l ’ap pareil qui sert à
l’absorption. D e cette m anière, on o b v ie en core à une
autre cause d ’erreu r rela tive à la lecture exacte du
volume résiduel de l'huile. L a lim ite entre les deux
liquides est p arfa item en t nette après le cen trifu geage.
Enfin, on note, et en cela réside p eut-être l’avantage
principal du nouveau p rocéd é, que le c e n trifu geage
du liquide rend superflu d ’a tten d re pendant beaucoup
d’heures avant d e p ro c éd e r à la lecture, effectuant
celle-ci im m éd iatem en t après le cen trifu geage.
M. M. 12.000.
9 4 94 9
Dosage de la caféine dans les conserves de café. —
J. L u k a s e t D r. A . J i l e k . —
T. 18, N ° 9, p. 345.
Chem. Listv, 1924.
Pour d éterm in er la caféin e dans ces conserves,
aucune des m éthodes courantes (K a tz, L en d rich N ottbohm -Fendler, etc.) ne peut être utilisée te lle
quelle. C ela tie n t à ce que le sucre contenu dans la
conserve donne, p ar agitation avec l’eau (ou l ’am m o­
niaque) et le ch lo ro fo rm e, un sirop épais reten ant de
la caféine lors de l'épu isem ent.
Pour rem éd ier à cet inconvénient, les auteurs
apportent à la m éth od e d e F en d ler la m od ification
suivante : dans un ballon muni d ’un réfrigéra n t à
reflux, on fa it bou illir, 30 gr. (ou d a v a n ta g e ) de la
conserve essayée, p end ant une dem i-h eu re avec 10 gr.
d’am moniaque à 10 % . A p rè s refroid issem en t co m p let
on p rocèd e com m e dans la m éth od e de F en d ler en
pesant lacaféin e p réala b lem en t purifiée. Si l ’on em p loie,
non pas de l’am m oniaqu e (c o m m e le font Lendrich ,
Nottbohm et F en d ler), m ais sim plem en t d e l ’eau
(10 cm1), on p eut d oser la caféin e en déterm inan t
l’azote.
Quant à la m éth od e F orster-R iech elm an n , les
Vol. 15. — N ° 3.
Mars
1926.
auteurs l’ap p liqu en t aux conserves d e café, en opérant
d e la m an ière su ivan te: 30 g r. d e conserve d e café
sont dissous à chaud dans 100 cm 3 d ’eau et, après
refroid issem en t additionnés de 5 à 10 cm 3 de N a O H à
10 % . L e tout est balayé dans un p erforateu r de
Fischer, et épuisé au c h lo ro fo rm e pendant d ix heures.
A p rès évap oration d e l’extrait, le résidu sec est salifié
par H 2SO * et l ’azote dosé par titrage (en em p loyan t le
rou ge de m éth vle com m e in d icateur). En m ultipliant
les % d ’azote par 3,4585, on a la caféine.
Les auteurs constatent que, pour épuiser la caféine,
le ch lo ro fo rm e con vien t le m ieux, en tout cas mieux
que le tétrach loru re de carbone.
M. C. 332.
44999
Modification de la méthode de dosage des acides
organiques volatils. — A . B o i i a n e s . — Chem.
Listv, 1925. T. 19, IS° 4, p. 122-123.
L ’auteur cherche à ob ten ir une distillation in tég ra le
des acides volatils et à réd u ire la durée d e c elle-ci.
Dans ce but, il m od ifie le m od e op é ra to ire com m e
suit : il ajou te au liqu id e à d istiller un corps à point
d ’éb u llition supérieur à celui d e l’acid e acé tiq u e pur,
e t qui, m êm e quand il passe dans le distillât, n’en
augm en te pas l ’acidité. C e corps est la g lycérin e.
Q uand il s’a g it de quantités peu con sidérables d ’acides
v olatils (c o m m e dans le cas des vins tournés), on
d istille (sans in trodu ction d e vapeur d ’eau ) 100 cm*
d e la prise d ’essai avec 50 cm 3 d e glycérin e, ju sq u ’à
ce que la tem pératu re du liq u id e s’é lève un peu audessus d e 120°. Si le passage des vapeurs cesse ou que
la tem pératu re s’é lè ve trop rap idem ent, on arrête
l’op ération qu elqu e tem ps; on a jou te au résidu refroid i
25 à 35 cm* d ’eau et l’on d istille à nouveau jusqu’à ce
qu’ on atteign e la tem pératu re in d iqu ée plus haut
(120° ou un peu au-delà). Le d istillât est titré.
Dans le cas où la teneur en acides organ iqu es volatils
est plus con sidérable, on o p è re d ’abord com m e cidessus ; mais, arrivé au p oin t où la tem pératu re du
liq u id e dépasse 120°, on fa it passer un courant de
vapeu r d ’eau tout en m aintenant la tem pératu re à 120°.
C e t entraîn em ent à la vapeu r d ’eau est continué jus­
qu’à d isparition d e la réaction acid e dans le distillât.
Ic i encore, la distillation est plus ra p id e que dans le
p ro c éd é habituel.
M. C. 332.
545.1
Em ploi du ferrocyanure de potassium dans l’analyse
gravim étrlque. — G. L u f f . — Chem. Z tc)., 1925.
T . 49, N » 74, p. 513-514. 20 Juin.
L e ferrocyan u re d e K don n e avec les solutions
am m oniacales (con ten an t des sels am m oniacau x) de
sels d ’une série de m étaux lourds (C d , Cu, Zn, N i,
C o, Ca, M g ) des p récip ités bien cristallisés, faciles à
rassem bler et à sécher (creuset de G oo ch ).
P o u r é v ite r la' d éco m p o sition du ferrocyan u re par
les sels am m oniacau x à chaud, il suffit d 'a jo u ter un
excès d ’am m oniaqu e; ainsi une solution contenant
dans 100 cm 3 10 gr. N H ‘ C1, 20 cm3 N H 3 (d == 0,92) et
2 gr. ferrocyan u re, ne se trouble pas p ar chauffage à
100° s’il n 'y a pas d e p erte en N H 3.
Une série d ’exp érien ces effectuées avec C dC l* m on­
trent que la p récip itatio n s’effectu e au m ieux dans le
m élange am m oniacal ci-dessus, à 50°; on laisse d ig é re r
quatre heures à cette tem pérature, on filtre, lave à
l ’eau contenant 2,5 % NH*, sèche à 100° et pèse.
L e ferrocyan u re ajouté par p etites p ortion s à l’état
solide, on cesse l’addition quand une gou tte p ré le v é e
bleu it p ar F eC P .
Le p récip ité séché [C d (N H * )! Fe(C N )*J con tient
31,16 % C d.
V. H. 10.10S.
361
201 D
INSTALLATION e t
AMENAGEMENTdeL'USINE
R. 7.
MM. B E R N AR D
2 5 4.6 7
R ech erch e sur la 'filtra tlo n . — lî. W . C i.a r k e e t J.
W . Hi.Ncm.KY.
— /ris/. Chem. Engin., 1925.
28 Janvier.
L es recherches d écrites dans cet article on t pour
but de v é rifie r si la form u le de S p e rry et A llio t est
ap p licab le aux filtres à fe u illets et ,en outre, d e con ­
trô le r les alfim ation s d e Hatschek, rela tivem en t à la
structure du gâteau pour des valeurs variab les de la
pression de filtration . Les exp érien ces fu ren t faites
avec des p récip ités de carbon ate d e M g, de Ca, de
phosphate de Ba et d ’alum ine hydratée. L e s résultats
obtenus sont résum és 'd an s divers tableaux et des
courbes.
H. S. 1.273.
542.7
T h é o r ie de l'a b s o rp tio n d es g a z d ans le s a p p a reils à
con tre-cou ran t. — E d w i n M. B a k e r . — Amer,
lnst. Chem. Engin., 1923. T. 15, N° 1. p. 195-211.
Etude m athém atiqu e du p ro b lèm e basée sur la
con cep tion d ’un systèm e d ’ad sorption com p osé d ’une
série d ’unités dans chacune desquelles le liqu id e et le
gaz sont am enés à l’é q u ilib re eu form a n t un nouveau
gaz et un nouveau liqu id e qui sont d éplacés dans le
systèm e en d irections opposées.
R. G. 2.434.
BREVETS
5 4 2 .4 8 (0 0 8 )(4 4 )
Ap p areil é v a p o ra te u r à m a rc h e con tin u e et à p as s a ge s
m u ltip les d e solu tion à con cen tra tion s d ifféren tes
d ans une c h a m b re d ’é vap oration unique. —
E. D . D e e r r o i s , F ra n c e . — B. F. N° 582.800. Dem. le
18 Juin 1924. Del. le 20 Octobre 1924.
La solution à con cen trer passe h plusieurs reprises
et à des d egrés d e con cen tration d ifféren te dans la
cham bre unique sans que ces diverses portions de la
solution puissent se m élanger. Les d ifféren tes portions
du liqu id e parcou ren t l ’appareil de haut en bas et
sont entretenues à leur point d ’éb ullition par une
succession de réchauffeurs disposés, autour de la
cham bre évap oratrice, les uns au-dessous des autres.
Les vapeurs d e c e tte éb ullition sont im m éd iatem en t
aspirées par la p o m p e à vid e.
P a r trop plein des réchauffeurs, la solution b ou il­
lante se déverse successivem ent de la cu vette évaporato ire supérieure dans la cu vette é v a p o r a to ir e s itu é e
im m éd iatem en t au-dessous, et ainsi d e suite jusqu'au
bas d e l’ap pareil, l’évap oration se p ro lon gean t pendant
le séjour d e la solution dans lesdites cuvettes.
Les vapeurs ém ises par les solutions des cuvettes
inférieu res perm etten t le m axim um d ’évap oration de
la solution des cuvettes situées au-dessus.
M. D. 444.
D ispositif pour le la v a g e d es g az.
5 4 2 .7 Ï (0 0 8 ) (4 4 )
— M lle M. S t a h i .,
F ra n c e . — B F. N° 582.395. Dem. le 4 Septembre 1923.
Dél. le 13 Octobre 1924.
C e systèm e d e ’garn itu re des tours com p orte une série
d e diaphragm es id en tiqu es, in d iv id u e lle m e n t a m o v i­
362
202 D
et
L O R R A IN
bles, percés sur'tout ou p artie de leur surface, de»préférence, dans leur partie centrale, d ’un gran d nombre
de fines ouvertures.
C e s d ia p h r a g m e s
sont introduits dans
la tour, s'appliquant
con tre ses parois p ar
tout leur pourtour,
form ant sur toute la
hauteur de la tour,
par leu r ju x ta p osi­
tion, une succession
de surfaces inclinées,
en zigzags.
Une partie du li­
qu id e
de
la v a g e
tom b e en pluie à tra­
vers le diap h ragm e,
le reste ruisselant à
sa surfaceen form ant
jo in t h y d r a u l i q u e
entre les parois d e la
tour et le pou rtou r
(6299)
du d iap h ragm e. L es
ficj. 629$ et 6299) rep résen ten t une des form es d’exé­
cution de l'in ven tion .
M. D. 444.
5 4 2 .6 2 (0 0 8 ) (43)
P ro c é d é de p rod u ction de g ro s cristaux au m oyen de
s olu tion s s a lin e s con ten an t des Im p u retés en sus­
p en sion . — M e t a i . l w e r k e , A.-G ., A llem agn e. —
D. R. P. N » 390.787. Dem. le 26 Février 1921.
P ro c é d é d 'ob ten tion de cristaux par décantation ou
filtration de solutions plus ou m oins faciles à clarifier
d e sels de m étaux lourds, caractérisé p ar ce fait que
les lessives chaudes sont assujetties à une cristallisa­
tion troublée, les corps en suspension séparés par
décantation rap id e de l’eau m ère et les petits cristaux
ainsi lavés transform és ensuite en cristaux plus
volum ineux.
L. L. 881.
Vol. 15.— N° 3.
M ars
1926.
COMBUSTIBLES EN GENERAL
R. 8
M. C h . B E R T H E L O T
6 6 2.6 6
Recherches sur la géochim ie du processus de c a r­
bonification. — W . P e t r a s c h e c k . — M ontan.
Runds.
1 9 2 5 . T . 17. N ° 1, p. 17. 1" J a n vier.
et on le pèse ; la perte de poids, m oins l'eau, indiqu e
la teneur en constituants volatils.
Si l'on ob serve les p rescriptions ci-dessus, la tem ­
pérature, à l’intérieu r du creuset, attein dra 950° C.,
L ’ influence de la p ro fon d eu r du gisem en t sur la
com position du charbon est assez faib le, elle se
traduit gén éra lem en t par une dim inution de la teneur
en oxygèn e.
D ’autre part, la nature des espèces v é g é ta le » ayant
donné naissance au charbon est sans influence sur
la com p osition c h im iq u e ; Jes m êm e végétau x four
nissant toute la g am m e des houilles, la pression paraît
être le gran d facteu r qui présid e à la carbonisation.
R . J . 1.2%.
6 6 2 .8 2 (4 2 .9 )
Cas de combustions spontanées observées dans la
région houillère du sud du Pays de Galles. —
I v o n G r a h a m et T . D a v i d J o n e s . — Coltiery
Guardian, 1925. T. 129, N” 3.365, p. 1561-1563. 26 Ju in.
J.
Les auteurs étudient les causes de com bustions spon­
tanées dans deux veines (S ou th F a w r et N in e -F e e t
Seams sur le versant sud) des m ines du pays de G alles
qui sem blent être particu lièrem en t susceptibles de
présenter ce phénon.ène.
On attribue ces incendies à la réunion de plusieurs
facteurs : présen ce de p yrite finem ent p u lvérisée et
dissém inée dans la masse, fria b ilité du charbon qui
favorise l’ox yd ation ; épaisseur de la vein e qui se trou ve
mieux is o lé e ; h u m idité dans la couche argileu se du
toit; enfin, p résence de vieux bois pourris, et présence
de déchets de charbon facilem en t oxydables.
Les auteurs étu d ient ensuite lon gu em en t, sur divers
échantillons d e ces veines, les points suivants :
1° A b s o rp tio n d e l ’ox yg èn e par le charbon ;
2° N ature des produits d 'oxyd ation .
D. F. 551.
662.621
Détermination de la teneur en constituants volatils
de la houille. — F. C. W i r t z . — H et Gas (L a
Haye), 1925. T. 45, N° 15, p. 388-30. 1 « Décembre.
La com m ission d ésign ée par l ’ Institut R o y a l pour
l’Etude des C om bu stibles a publié les instructions
résumées ci-après, pour le d osage des constituants
volatils des com bustibles.
De la prise d 'éch antillon, p rép arée par le p ro céd é
usuel, et qui d o it in tég ra le m e n t traverser le tam is B 20,
on pèse 1 gr. dans un creuset p o li, puis on p lace ce
dernier sur l ’ap p areil d é crit ci-après. L a pression du
gaz, d oit être d e 38-42 mm., la con som m ation d e gaz,
de 300 I. par heure (hauteur dte la flam m e 18-20 c m .);
valeur calorifiqu e du g az > 4.000 cal. O n chauffe p en ­
dant 7 min., puis on p orte le creuset dans un exsiccateurà acid e sulfurique c on cen tré; on l’y la is s e re fo id ir,
Vol. 15.— N » 3.
M ars
1926.
(6345)
et la flam m e entourera le creuset assez pour em pêcher
une fo rte oxyd ation
Les dim ensions sont indiqu ées (en m illim ètres) sur
la figure.
L e creuset et son cou vercle sont en p latin e à 3-4 %
d 'irid iu m ; le creuset pèse 12 à 12,5 gr., le cou vercle
6-6,5 gr.
Q uant au trian gle, il est en nickel chrom é, à trois
pointes d e platine.
Les facteurs susceptibles d ’influer sur les résultats
sont les suivants : tem pérature, rap id ité avec laqu elle
on attein t la tem p éra tu re voulue, durée d e celle-ci,
finesse de la prise d ’essai, teneur en eau, teneur en
cendres, vitesse avec laqu elle les constituants volatils
se d égagen t, substances étrangères, telles que l’o x y ­
gèn e contenues dans l’air ou les gaz d e chauffage.
E. V . 2.323.
B R E V E T S
5 4 4. (0 0 8 ) (4 3 )
Procédé de m esurage de m atières solides en fine
poudre, ou de m atières en fines gouttelettes,
m élangées aux gaz. — P . K i r c h h o f f , A lle m a gn e .
D. R. P. N° 346.324. Dem. le 24 Juin 1920.
C ette mesure s’ob tien t d e façon connue par leur
chute dans un cham p électriqu e à haute tension.
H. C. 2322.
363
203 D
DISTILLATION PYROGÉNÉE
561.4 3 2 .6 6 5 .51
L e p ro c é d é à V h yp och lorite. — E. D x j n s t a n . — Jaarvcrsl. Technol. G as, 1923-1924. T. 33, N° 80, p. 39-58.
24 Mars.
L es produits non raffinés du p é tro le contiennent
toujours du soufre, q u oiqu e en faibles p roportion s,
d ’où leur odeur caractéristiqu e; il en est surtout ainsi
des produits dénom m és « gazolin e » et « kérosine » ;
les com posés en question sont surtout des m ercaptans,
des bases azotées et des acides naphténiques ou
thionaphténiques.
L ’auteur d écrit le p ro céd é de raffin age à l’h v p o c h lo rite ; il com prend, dans ses gran des lignes, les
opération s suivantes : la va g e in itial à la soude, lavage
à P hypochlorite, second la va g e à P hyp ochlorite, la va g e
final à la soude, la va g e à l’eau, à d istillation sur de la
soude, pour don ner un d istillât de benzine et un
résidu d e kérosène que l’on filtre à travers de la
bauxite.
Les diverses op ération s sont décrites en détail. Les
avantages de ce p ro c éd é sont les suivants :
1° Le p rix d e revien t du raffin age est m oindre. Le
rem p lacem en t de la soude par la chaux et de l'hypoch lorite d e sodium par P h yp och lorite d e calcium peut
en coreréd u ire ce p rix de revien t;
2° L e raffin age entraîn e m oins d e pertes, de sorte
que la quantité de p rod u it final est plus gran d e ;
3° Il n’y a pas form a tion d e boues acides, et il n ’v a
pas lieu d’ installer des app areils pour la récupération
d e l’a c id e ;
4° L ’op ération peut se faire dans des récipients
d ’acier ordinaires, la corrosion est don c beaucoup
m oins forte qu ’avec l’a cid e; il n’est pas nécessaire
d ’em p loyerd es app areils doublés d e p lom b ;
5° Les op ération s sont d ’une exécution plus facile
que dans le raffin age au m oyen de l’acide, ce d ern ier
entraînant le traitem en t subséquent des boues;
6° C e p ro c éd é est ap p lica b le
tous les distillats
légers d e p étro le brut con tenan t du soufre;
7° Les hydrocarbures arom atiqu es ne m anifestent
aucune tendance à se c o n ve rtir en acides su lfoniques;
il n’y a pas non plus form a tion d ’alkyl-sulfates solubles
dans l’ huile, susceptibles d e se d éco m p o se r ultérieum ent en donnant d e l*acide sulfurique, qui attaque les
réservoirs.
E. V. 2.323.
6 65.5 5 .54 1 .3
Fabrication de benzine par cracking d’huiles lourdes.
— L.
S in g e r .
—
Petroleum ,
1 92 5.
T.
21, N » 23,
p. 1.433-1.438. 10 A o û t .
L ’auteur divise les m éth od es de cra ck in g actuel­
lem en t em p loyées en trois gro u p es p rin cipau x :
1° L e liqu id e est soum is à une tem pérature et à des
pressions déterm in ées ;
2° L e s vapeurs sont chauffées avec ou sans pression;
3° Le liqu ide ou la vapeur sont chauffés en présence
d ’un catalyseur.
Il indiqu e ensuite rapidem ent les caractéristiqu es
des p rocéd és les plus em p loyés en A m é riq u e : Burton,
B urton-C lark, Dubbs, G reen street, Hall, Rittm an,
M e A fe e (au chlorure d ’alum inium ), Cross, F lem ing,
Jenkins, C oast-C osden et Isom .
L e p ro céd é B urton est le plus répandu ; viennen t
ensuite les procéd és C ross et Dubbs.
G . R. 1.772.
364
204 D
m. B A r i l
665.51
L ’état dans lequel existent les asphaltènes et les
résines de pétrole dans le pétrole, et les produits
qu’on en retire. — A . S a c i i a n e n . — Petroleum
1925. T. 21, N» 23, p. 1.441-1.443. 10 Août.
L ’état dans lequ el existent les asphaltènes dans
p é tro le et les. produits qu ’on en retire d épen d avant
tout de la com p osition de l’huile m inérale. Si les
h ydrocarbures d érivés du m éthane et les naphtènes
sont en m ajorité, les huiles et les m azouts ne dissolvent
pas les asphaltènes, qui restent en suspension. Si, au
con traire, les hydrocarbures arom atiqu es ou les résines
d e p étro le d om inent, les asphaltènes fournissent des
solutions collo ïd a les plus ou m oins dispersives. On
com p ren d facilem en t que la ten eu r en asphaltènes des
huiles légères et des produits légers est très faib le. Les
huiles à c ylin d re et surtout les gou drons et les huiles
résineuses con tien n en t beaucoup plus d ’asphaltènes
(ju s q u ’à 11) % et d avan tage), ces solvants ayant une
teneu r en résine élevée.
G. R. 1.772.
665.51
La séparation et la purification des acides naphté­
niques. — L. G u r w i t s c h . — Brennstoff-Chem.,
1925. T . 6, N » 20, p. 322-323. 15 Août.
Séparation. — Les sels d e soude sont traités par
l ’an hydrid e sulfureux ; on ob tien t ainsi l ’acid e naphtén iqu e et du sulfite ou du bisulfite d e sodium , à partir
desquels on peut rég é n é rer la soude, à la con dition
d ’é v ite r l ’accès d e Pair qui fa vorisera it la transform a­
tion du sulfite en sulfate. La réaction est lim itée et
s’a rrête lorsqu e la quantité d e SO * d evien t les soixante
centièm e, d e la qu antité qu ’il faudrait e m p lo y e r pour
m ettre en lib e rté tout l’acid e naphténique.
Purification. — O n m élange les acides naphténiques
avec d e l'a cid e sulfurique con cen tré ou fumant, de
façon a ob ten ir un liqu id e h o m o gèn e ; au bout d ’une
heure, on ajou te une qu antité d éterm in ée d ’eau :
l’acid e sulfurique se sépare sous form e d e goudron
lé g e r ; on lave les acides naphténiques à Peau et sèche.
L. L.' 881.
5 4 6.2 8 .66 5 .5 1
Désulfuration des résidus de la distillation du pétrole
au moyen du gel de silice. — H. I. W a t e r m a n e t
J.
T.
N.
I.
P e r q u in .
— B rennstoff-C hem ., 1925.
6, N » 16, p. 255-257. 15
Août.
L e g e l em p lo yé est p rép aré en partant d e silicate de
densité 1,35. O n p ré c ip ite par l’acid e sulfurique et on
lave ju sq u ’à élim in ation totale de l’a c id e ; le g el est
rendu ensuite actif, soit en le chauffant, à 200°, dans
un courant d ’air desséché sur H 'S O 1, soit en le
chauffant à 300°, dans le vide.
O n réalise la désulfuration en agitant, pendant
plusieurs heures, le g el a vec les résidus à tra ite r; la
p ro p ortion d e soufre fixé attein t ju sq u ’à 60 à 70 % .
G. R . 1.772.
6 6 5.7 4 2
Facteurs modifiant l’activité des oxydes de fer pour
l’élim ination de l ’hydrogène sulfuré du gaz de
ville. — A . D u n k i . e y e t D ' L e i t c h . — B ur. Mines,
Techn. P a p er , 1924. N ° 332, p. 1-24.
Les auteurs on t étu d ié l’ influence de différents fac­
teurs sur l’activ ité de H ’ S vis-à-vis de différen ts oxydes
de fe r (o x y d e m agn étiqu e, ocres, oxyd es p récip ités).
V o l. 15. — N ° 3 .
Mars
1 9 26,
g
D IS T IL L A T IO N
L ’exp érien ce m ontre qu e l ’a c tiv ité cro ît avec l’hum i­
d ité d e l'ox yd e, passe par un m axim um , puis décroît,
la con cen tration correspon dant au m axim um d ép en ­
dant de l’ox yd e étudié, les oxydes n oir et rouge
fon cé étan t 'les plus sensibles aux variations d ’hum i­
d ité; un o x y d e desséché et réim b ib é d ’eau ne recou vre
son activ ité qu’au b ou t de quelqu es jo u rs ou de
quelques sem aines.
L ’activ ité c ro ît avec la tem pératu re ju s q u ’à 48°,5 C.
environ (10 % de 4°,5 C. à 48°5 C .), puis décroît. En
présence d e faib les con cen tration s de H 2S, l’a ctivité
de tous les oxyd es est à peu près la m êm e, puis elle
d écroît lorsqu e la con cen tration croît, cette dim inution
dépen dant de la nature de l'o x yd e e m p lo y é ; cette
variation paraissant due à la présence du goudron
dans l’oxyd e. Enfin la p résence d ’un acid e ou d ’un
alcali dans l’ o x yd e a peu d’influence.
L. L. 881.
6 6 2 .7 4
La carbonisation à basse température. Le procédé
.Mac Laurln. — E. B r o w n l i e . — Combustion,
1925. T. 12, N° 1, p. 44-50. Janvier.
L e p ro c éd é M ac Laurin, in ven té p ar R o b e rt M ac
Laurin, est ap p liqu é p ar la « M ac Laurin C a rb o n i­
sation, L t d » ,q u i a une usine en m arche à G rangem outh
(E cosse) : le p rocéd é" peut se com p arer au vieu x four
à cok e en fo rm e de ruche, une partie du charbon
dans la cornue est brû lée p ou r fou rn ir la chaleur
nécessaire à la distillation , m ais la tem pératu re est
rég lé e et m aintenue strictem en t dans les lim ites
de basse tem pérature, dans lesquelles le s . produits
gazeux et volatils sont recueillis.
L a cornue v e rtic a le e m p lo y é e ressem ble qu elqu e
peu à un p e tit haut fourneau ; elle a 12 m. 20 a e haut,
et 2 m. 43 d e d iam ètre h la partie la plus large. L e
charbon concassé g rossièrem en t est versé au som m et,
descend con tin u ellem en t dans la cornue sous l ’action
de la pesanteur et sort par le bas. Une sou fflerie d ’air
débouche près du bas de la cornue et on la
règ le de m anière que dans la com bustion p a rtielle du
charbon la tem pératu re ne dépasse pas 675° C-> te m ­
pérature à laq u elle les huiles se séparent. La durée
du passage dans la cornue est de v in g t heures et la
production est d ’environ 22 t. par vin gt-qu a tre heures.
La distillation est fra ction n ée puisque le charbon va
en d escend an t et qu e les huiles et les produits gazeux
s’ élèven t et sont évacués à mesure de leur form ation.
L a prod u ction d ’une tonne de hou ille (1.016 kg.)
m oyenne, sans d épen se de chaleur extérieure, qui
correspond, dans bien des p rocédés, à 12-15 % du
charbon, est d e 501,9 m 3 de g az pauvre (à cause de la
sou fflerie), ayant 2225 calories par m ètre cube, 70 I.
d ’huiles, 9 kg. d e sulfate d ’am m oniaque et 558 kg.,
soit 0,55 % de com bu stible sans fum ée tenant 4 % de
m atières volatiles. L a com p osition des huiles est très
particulière, d ifféren te de ce lle des autres procédés,
ne contenant pas d ’huile lé g è re ni d ’essence pour
m oteurs et une très fo r te p ro p ortion , plus de 50 % de
phénols, crésols et xylénols.
C. B. 99.
661.513
Récupération directe ou Indirecte de l ’am m oniaque.
— A . G.
O w en.
— Gas W orld , 1925. T . 83, N°2155,
p. 18-19. 7 Novembre.
Etant don n ée la sim p licité du p ro c éd é d irect de la
récu pération de N H 3 qui fon ction n e dans les usines
de fours à coke, l’ auteur se dem an d e si ce p ro céd é
est ap p licab le aux con dition s de travail des usines à
gaz et s’il serait avan tageu x de l ’em p loyer.
Dans le p ro c éd é direct, la tem pératu re du gaz est
V ol. 15. — N ° 3.
M ars
1 92 6.
tRTWl E - g - 't
PYRO GÉNÉE
m aintenue au-dessus du p oin t de rosée (77° C .) pen­
dant son passage à travers l ’extracteu r de goudron,
l’aspirateur et le saturateur; dans les usines À gaz, la
tem pératu re du g az est m aintenue au-dessous du p oin t
d e ro s é e; il faudrait d on c des changem ents im p o r­
tants dans la construction et dans le fon ctionn em ent
d e cette p artie d e l’usine pour ren d re p ossible la
récu pération d irecte.
Dans le p ro c éd é sem i-direct, le. g a z est refro id i à
30° C. lorsqu 'il q u itte le fou r ; la liqu eu r con tient
en viron la m oitié de N H ’ ; e lle est d is tillée et les
vapeurs en voyées dans le courant gazeu x principal qui
transp orte N'iH* dans le saturateur. L ’auteur indiqu e
com m en t il est possible d ’ad a p ter avantageusem ent
ce p ro c éd é sem i-d irect au fon ction n em en t des usines
à gaz, en p a rtic u lie r, en e m p lo ya n t des saturateurs de
d im en sions d ifféren tes en été et en hiver, en récu p é­
rant la chaleur perdue, en réglan t la qu antité d e S H 2
du g az (saturateur C o llin ), en évita n t l ’entraîn em en t
d ’acid e du saturateur, etc.
En résum é, quand on a du com b u stib le à bon
m arché et, p ar suite, d e la vapeur disponible, le p ro ­
cédé in d irect est p ré fé ra b le et prod u it du sel de m e il­
leu re qualité. D ’autre part, quand on a peu d ’eau à sa
disposition , il vaut m ieu x e m p lo y e r le p ro céd é direct.
G. M. 2.838.
6 6 2 .7 4
La distillation de com bustibles m édiocres et son
avenir. — A n o n t m e . — Z . des Ver. deutsch. lnqen.,
1925. T. 69, N» 17, p. 555-561. Avril.
Sous le v oca b le de « p ro céd és de d istillation », il
faut com p ren d re tous les p rocéd és où l'on op è re à des
tem pératures inférieu res à 500° C., c ’est-à-dire a p p li­
quant un traitem en t ne nécessitant qu ’une chaleur
suffisante p ou r d é g a g e r seulem ent les élém en ts très
volatils, tels que le gou d ron , de m anière que le résidu
puisse b rû ler sans fum ée.
La tem pératu re nécessaire p ou r le d é ga g e m e n t du
gou d ron et des h yd rocarb u res v a rie d ’ailleurs suivant
le com bustible. O n peut a p p e ler distillation , un tra ite ­
m ent qui est term in é lorsqu e la to ta lité des vapeurs
d e gou d ron et des hydrocarbures volatils est chassée.
Im portance de la distillation pour la mise en valeur
de combustibles médiocres. — L es d ifférents p rocéd és
d ’am élioration n’on t pas seulem ent pour but d ’am é-,
lio re r la valeu r calorifique, m ais l’ob ten tion d ’une form e
u tilisable est le but prép on d éran t.M ais à ces deux c on ­
ditions s'ajouten t d'autres circonstances qui, ju sq u ’ici,
n ’on t pas été bien m ises en lum ière : la p orosité, le d e gré
d ’inflam m ation , etc. L a pdrosité sera im p o rtan te pour
toutes les com bustions oil l ’on veu t ob te n ir une m arche
rég u liè re avec le m oins de p e rte d e tira g e com m e poul­
ies chauffages continus. La basse tem pératu re d ’in­
flam m ation sera très im p o rtan te p ou r l ’ utilisation sous
form e d e poussière, là il ne faut pas son ger seulem ent
au chau ffage par poussière, m ais en core aux m achines
brûlant des com bustibles en poussière, tâche que D iesel
a d é jà essayer d e m ener à bien et qui, aujourd’hui, m érite
beaucoup d ’atten tion , m algré que 'la question ne soit
pas e n core solutionn ée. Un autre p oin t im portan t est
l’absence de fu m ée pendant la com bustion qui est
aussi p ro n o n cée pour les prod u its d e la distillation
qu e p ou r ceux de la cuisson. O n sait qu e ce p oin t de
vue a été d ’im portan ce p rim o rd ia le pour le d é v e lo p ­
pem ent de l’industrie de distillation en A n g le te rre . En
A lle m a gn e , on n’a pas en core fa it v a lo ir si fortem en t
ce p o in t; m ais il est ind u b itablem en t vrai que l’absence
de fum ée pendant la com bustion des résidus d e la
d istillation est un fa it im portan t qui peut avoir une
365
205 D
sgr rHiMiE' G~"i
H k jM isim E J
influence d écisive p ou r la concu rrence en tre les
produits am éliorés et les com bustibles bruts.
L a distillation a l'avan tage d e p rod u ire des com bus­
tibles ayant une p orosité suffisam m ent gran d e et une
basse tem pératu re d ’inflam m ation, et qui brû lent sans
d é g a g e r aucune fum ée.
L a teneur en cendres sera d on c le facteu r qui d é c i­
dera d e l ’utilisation du p rocéd é. Dans certains cas,
p ou r des com bustibles à très fo rte teneur en goudron,
ce p oin t d e vue peut être n é g lig é un peu, m ais de
façon gén érale, on d oit s’e ffo rc e r de n’e m p lo y e r pour
la d istillation que des com bustibles pauvres en cendres
autant que possible. A ce point d e vue, il est un fait
d ’im portan ce p rim ord iale : ju stem en t, les com bustibles
lig n itiq u es récents m ontrent une gran d e pauvreté en
cendres, tandis que dans les charbons bruns la teneur
en cendres est sensiblem ent plus gran d e. Les lign ites
bruns, ainsi que la tou rb e viennent en p rem ière
lig n e pour la distillation , p arce que le sem i-cok e se
présente en bons m orceau x. C e fait a son im portance.
Possibilité d ’utilisation du semi-coke. — Les p ro ­
p riétés du sem i-cok e ou coke d e d is tilla tio n — nom qui
m e sem b le plus a p p ro p rié — le fon t ap p araître com m e
utilisable pour d ivers usages qui seront exp liqu és ciaprès.
D ’ abord, il est avantageux pour rem p lacer le charbon
d e bois, s’il est en m orceaux et de s o lid ité suffisante,
com m e com bustible de hauts fourneaux ; ensuite, d ’une
façon gén érale, com m e m oyen d e réduction dans les
usines et l’industrie chim ique. Là, il est utilisable, en
raison de sa pureté et de l’absence d e soufre, partout
où le cok e ord in aire ne réussit pas et d o it être
rem p lacé par le charbon de bois.
Il faut m en tion ner prin cipalem en t la fab rication de
carbures à la place du coke. L e charbon de bois peut
en core être rem p lacé à la fo rg e où, la plupart du
tem ps, on attache une très gran d e im portan ce à
l ’absence de soufre.
Un autre d om ain e d o it en core être m en tion né où
l’on em p lo ie souvent du charbon de bois, c ’est-à-d ire
là où il s’ag it d ’a m éliorer les m étaux à l’aide de
carbone, com m e p ou r la cém entation d e l'acier.
Le sem i-cok e, dans ces dern ières dizaines d ’années,
a trou vé une utilisation de plus en plus gran d e com m e
m oyen de chauffage dom estique.
lîn d ern ier dom aine et pas le m oins im p o rtan t dans
l’avenir, est le chau ffage par com bustibles pulvérisés.
En raison du bas p oin t d ’ inflam m ation vis-à-vis de
celui du coke, on peut s’atten dre à ce que le cok e de
distillation se com p ortera aussi avantageusem ent que
le com bustible brut. C om p a ré à ce dern ier, le cok e de
distillation o ffre l ’avan tage d ’un b ro ya ge m oins d ifficile,
d ’être plus fa c ile à em m agasin er et à tran sp orter parce
que l'in flam m ation ou l’exp losion ne se m anifestent
pas autant qu’avec le com b u stib le brut rich e en gaz.
C ec i a donc une gran d e im portan ce pour le chauffage
par com bustibles pulvérisés, p arce qu’il ne serait donc
plus nécessaire d e construire l’ installation de p rép ara­
tion à côté de chaque lieu d ’ utilisation. C ette p rép a­
ration pourra être fa ite par le producteur, e t donnera
la possib ilité d e faire p ro fite r les petits usagers de ce
m oyen de chauffage nouveau et avantageux.
Dans ce t o rd re d ’idées, citons en core l’em p lo i de
cette poussière dans des m oteurs à com bustion. O n a
d éjà utilisé, à cet effet, de la poussière d e charbon de
bois, à titre d ’essai, et dans ce dom aine, sur l'im pulsion
de R iesel, on a d éjà fait d e tels p rogrès qu’on peut
espérer un d é ve lo p p e m en t avantageux. Il faut en core
fa ire m en tion d e ce que le cok e de distillation peut
366
206 D
D IS T IL L A T IO N
PYRO GÉNÉE
e n core se rv ir d e m atière p re m iè re pour la gazéification ■
dans des in stallation s m obiles, c om m e loco m o tives à
gaz, voitu res à m oteu r à gaz, etc., p arce que d ’une
façon gén érale, le cok e — en raison du m âch efer —
et les com bustibles bruts — en raison du nettoyage
d iffic ile — ne sont pas prop res à cet usage. Dans ce
dom aine d ’em p lo i, ce d é ve lo p p e m en t perm ettan t de
grands espoirs, on d oit u tiliser du cok e de distillation
si l’on ne veut pas se servir d e charbon de bois.
Revue des procédés de distillation. — L e m oyen le
plus p ro p re d ’en trep ren d re cette d istillation dans des
cornues à chau ffage 'extern e est d ’é v ite r autant que
p ossible l’en trée d e l’air pour gara n tir les g az et élé­
m ents d e gou d ron d égagés con tre une d ésagrégation.
C ’est le m êm e m oyen que celui e m p lo yé pour la
cokéfaction , dans les usines à gaz, les cokeries, etc.
O n a trou vé un m od e avantageux d e distillation
dans le fou r tournant. C e m oyen a été exam iné, il y a
des dizaines d ’années et à d ifféren tes rep rises; mais
seulem ent depuis les essais en lab oratoires entrepris
par Franz Fischer, à M ühlheim , il a passé dans la pra­
tiqu e chez Thyssen et C le. L e com bu stible ne se trou­
vant que sur un sixièm e du pou rtou r du tam bour, la
p aroi du tam bour peut d on c récu p érer de la chaleur
sur cinq sixièm es d e son chem in qui, ensuite, par la
rotation continue du tam bour, est rap idem en t trans­
m ise au com bustible. La dépense de chaleur sera donc
m oin d re que dans les cornues fixes, mais e lle est
encore con sidérable, car la tem pératu re de la paroi
d oit être, sur toute son étendue, plus é le vé e que la
tem pératu re nécessaire à la distillation ; l ’em p lo i du
courant con traire est im possib le et les g az et vapeurs
d égag és quittent le tam bour, en m êm e tem ps que le
coke, par l’extré m ité op p osée à celle d 'en trée du com ­
bustible. L ’avan tage essentiel d e cette construction,
ad op tée par Felln er, Z ie g le r et autres, réside dans
la gran d e cap acité de ren d em en t par u n ité; car un
tam bour d e 2,6 m. d e d iam ètre et 25 à 30 m ètres de
lon gu eu r peut tra iter jou rn elle m e n t environ 80 tonnes
d e charbon. M ais cette gran d e cap acité d e rendem ent,
abstraction faite des autres points faibles m entionnés,
se paie par une action m écanique extrêm em en t forte
sur le com b u stib le qui, p ou r la plupart, am ène une
d é tério ration d e la structure et une pulvérisation du
goudron.
T a n t qu’on ne con naîtra un m oyen sûr de séparer
du gaz les vapeurs de gou d ron et la poussière, cette
con sidération em pêchera l’em p lo i du tam bour tour­
nant, autant qu’il ne s’a g it pas de com bustibles
ayant des qu alités d ’a g glo m é ra tio n et d e co n glo m é ra ­
tion. En outre, le ren dem ent th erm iqu e d éfa vo ra b le
sur les com bustibles qui ont une fo rte teneur en eau
entre en lig n e de com p te et ainsi, d e l ’avis général," ce
gen re d e construction d evrait être em p lo yé prin cipa­
lem en t pour la distillation de la houille.
Un m od e d e construction d ifféren t et dans certains
cas plus avan tageu x est le four tournant v ertica l de la
M aison M eguin. Dans celui-ci, le com b u stib le se trouve
en couche m ince entre les parois extérieu re et inté­
rieu re du tam bour et est chauffé p ar l’in term éd iaire
d e la p aroi extérieu re, les g az et vapeurs form és
passent par d e nom breux trous de la p aroi intérieure'
dans le c ollecteu r à gaz qui se trou ve au centre. C et
agen cem en t ra p p elle le fou r R o lle et em p êch e certa i­
n em en t les surchauffages et les d éco m p o sition s; de
plus, l ’espace cen tral agissant com m e sac à poussière
et ayant une tem pératu re rég u lière d o it être très
avantageux. Mais, ni au p oin t d e vue de l’action m éca­
nique sur le com bustible, ni au p oin t d e vue d e l’éco­
V ol. 15.— N ° 3.
Mars
1 926.
-C R T M irr -INPUS.TR1L
D IS T IL L A T IO N P Y R O G É N É E
T
ableau
I
Essais de distillation avec diverses sortes de charbons.
Charbons
de
IlauteSilésie.
Charbons
pulvérisés
HauteSilésïe.
Charbons
bitumineux.
Licnite
Je
Stvrie.
Charbons
bruns
de liesse.
Charbons
bruns
de Hesse.
Pouvoir calorifique sup . . . Cal.
. • • . %
Production de coke .
^
! Éléments volatiles . . . . . . —
6.259 r
6,95
65, OS
27,97
9,48
6.719
5,75
66,32
27,93
10,14
5.710
9,60
56,07
34,33
11,18
4.226
27,65
38,45
33,90
7,85
2.276
61,80
17,65
20,55
4,45
2.1S1
49,50
29,50
21,0
15,14
0/
Récupération i
par 100 kg. ) Goudron primaire sans eau . . —
m*
Gaz de distillation . . . . .
de charbons
bruts
*^ Benzine de ga z. . . .
69,50
10,20
17,8
70
72,66
8,84
9,95
39
65,00
6,2
13,8
—
45,2
4,5
7,85
15
20,04
7,5
18,8
2S,5
45,0
2,3S
11,5
21’
( Pou voir calorifique sup.. . . Cal.
\ E a u .............................. . . . . %
6.588
2,8
7,59
16,23
6.982
6,3
11,0
14,2
5.868
4,25
12,2
18,57
5.708
9,
17,7
15,2
6.237
1,9
8,9
20,1
4.615
1,5
13,3
39,4
5.200
1,27
5.780
0,48
4.790
3.360
2,3
3.930
0,54
3.450
Charbons
bruts.
Semicoke
•
i H u m id it é ..................
)
(
Pouvoir calorifique inférieur des g a z . . . . Cal.
nomie de la chaleur, ce m ode de construction ne doit
présenter des différen ces sensibles avec le four tou r­
nant horizontal. L e d om aine de l'utilisation sera peut
être un peu é la r g i; mais, pour des com bu stibles n ette­
ment inférieurs, le lou r tournant ve rtic a l ne d oit pas
être em p loyé ou seulem ent dans le cas où l'on injecte
la vapeur clans le four.
En face de ce gro u p e se trouvent les procéd és par
chauffage in tern e; ceux-ci aussi sont v ie u «. L e plus
connu est p rob ab lem en t le systèm e M ac Lau riji qui
est com posé d’un g a zo g è n e à g rille plane et d'un
cylindre de d istillation plus grand, faisant suite au
gazogène. Dans le p rem ier gazogèn e, on gazéifie une
partie du cok e de distillation prod u it et la chaleur de
ce gaz qui est am ené sous la g rille du second cylin dre
provoque la distillation . C e p ro céd é a été d é ve lo p p é
pour la distillation de la h o u ille; les p ro céd és plus
récents en diffèren t p rin cip a lem en t par leur fait que
ce n’est pas la chaleur sensible du gaz de g azogèn e qui
est utilisée, m ais celle du g az d e com bustion qui en
dérive. L a qu antité de g az p rod u it par la com bustion
étant plus que d ou b le et produisant plus d e chaleur,
la consom m ation de sem i-coke est n atu rellem ent plus
petite p rop ortion n ellem en t. C om m e 011 est tenu à un
réglage exact d e la com bustion pour évite r autant que
possible tout excéd en t d ’oxygèn e, il sem b lait nécessaire
d’abord de g a zéifier une p artie du sem i-cok e p rodu it
pour ob ten ir du gaz exem p t de goudron. Dans cer­
taines installations, on a utilisé des g azogèn es dont
les gaz suffisent pour ces besoins. O n a en core utilisé
des gazogènes ord in aires pour com pustibles bruts, et
le gaz, avant la com bustion, est épuré dans une
deuxièm e installation. Dans cet o rd re d ’idées, on
trouve de nom breuses différences, mais toutes ne sont
pas de nature p rim ord iale. Les divers p rocéd és de
Arneinann, de la A . V . G. à B erlin, de P intsch et C 10,
de Seidenschnur, de Pap e, sont sem blables com m e
principes; les g az brûlés servent à transm ettre la cha­
leur et, par suite, les g az d e b alayage et les gaz de
distillation sont de 1 : 0,15, ce qui ne p erm et pas
l’utilisation de ce m éla n ge après d éga g em en t des
vapeurs de goudron. En d ern ier lieu, il y a en core le
procédé de L im b e rg. O n utilise dans ce cas, égalem ent,
du gaz de g a zo g è n e et le chauffage interne pour la
Vol. 15___N ° 3.
M ars
1 92 6.
1,0
distillation qui se fait dans des cylin d res identiqu es à
ceux du p ro céd é R o lle . Le résultat est d ’autant plus
d é fa vo ra b le que le com bustible est plus hum ide. Un
p rogrès sensible a été obtenu avec le p ro céd é de la
Lu rgi A . G. 0 C1 la d istillation est séparée du séchage.
Un autre m oyen consiste à em p lo ye r le g a z de d is­
tillation en circuit ferm é et de le chauffer chaque fois
à la tem pératu re vou lu e; en raison de la d écom p osition
facile des hydrocarbures, ceci ne peut être exécuté
dans les surchaufleurs tubulaires à chauffage externe,
mais seulem ent dans les préchauffeurs à g rille . C e
p ro c éd é — pour lequ el la Deutsche M ondgas und
iN'ebenproducte G esselschalt a pris un b revet — sera
plus ap p ro p rié pour tous les com bustibles qui on t une
teneur m inim e en hu m id ité; le p ro céd é de la L u rgi A. G.
sem ble recom m an d ab le pour les com bustibles riches
en eau, surtout, si l'exp érien ce doit p rou ver qu e de
pareils com bustibles donnent une m eilleu re production
de gou d ron après séchage.
A u p oin t d e vue technique, on peut s’en fa ire une
id ée en calculant, par exem ple, la chaleur à fournir
pour un com bustible ayant 40 % d 'hu m idité. L e gaz
con du cteu r d o it d é ve lo p p e r la quantité suivante de
chaleur :
T
ableau
II
Pour 1 kg. de charbon brut on obtient 400 gr. de
H 20 dont l’évaporation e x i g e .............................
Il reste environ 420 gr. de coke de distillation qui
doivent être chauffés à 450“ C. : 0,42 x 450 x 0,3.
T
otal
. . .
L e gaz devant être au moins de 50° plus chaud
que la matière à distiller et sortant, d’autre
part, à 120° C. environ, 1 m3 de gaz conducteur
fournit donc (500 — 120) x 0,32 ..........................
11 faut donc environ 2.27 m* de gaz conducteur
pour 1 kg. de combustible; le chauffage d u 'gaz
de 50” (après le nettoyage) à 500° C. exige par
m5............................. ... . .....................................
Soit ensemble pour 1 kg. de combustible..............
220 cal.
57 cal.
277 cal.
122 cal.
150 cal.
340 cal.
Suivant le ren dem ent de l’ensem ble d e l’installation
ou suivant le préchauffage et le m oyen d e production
du gaz, il découle de cette form u le une dépen se de
chaleur (p o u r 40 % d e p erte p a r rayonn em ent dans-le
367
207 D
D IS T IL L A T IO N PY R O G É N É E
cylin d re d e d istillation et dans le p réch a u ffa ge) éga le
570 cal. Dans les deux p rocéd és indiqu és en d ern ier
lieu, on dispose de la chaleur contenue dans le co m ­
bustible don né qu’on peut évalu er à 250 ou 300 cal.
11 reste d on c un d écou vert d e 300 cal. environ qui
d o iv e n t être fournis par le g az d e gazogèn e, en tenant
c o m p te de l ’efficacité de la gazéification (ra m e n ée au
gaz fro id 0,7), le supplém ent effectivem en t nécessaire
est d e 430 cal., soit environ 12 % d e la m atière p re ­
m ière. 11 est visib le que la con som m ation de gaz avec
les p rocéd és indiqués en p rem ier lieu, travaillan t avec
des fum ées, d oit être plus gran d e, m êm e si le p ou rcen­
ta g e d e p erte par rayonn em ent est plus p etit, car par
0,8 déjà, e lle est au m oins d e 430 ca l.; ceci p eut être
con sidéré com m e lim ite inférieu re, pendant qu’on d oit
com p ter — en r è g le g én é ra le — d ’après les expériences,
avec environ 18 % d e la m atière p rem ière.
à
Économie. — A titre d’e x e m p le ,le tableau ///donne
les indications p u bliées par S perr, ayant pour base du
charbon d e terre de 34 à 35 % d ’élém ents volatils. C e
tableau n’a trait qu'aux sous-produits et pourrait p ro ­
v oq u er l'id é e fausse que la d istillation est très désavan­
tageu se; en réalité, la d ifféren ce est très m inim e si l'on
com p te pour la carbonisation 600 kg. d e cok e et pour
la distillation 750 kg. d e sem i-coke, les deux au p rix
d e 28 mk. la tonne. L a recette totale est d on c de
39 m k. 14 dans le p rem ier cas et d e 36 mk. 20 dans
le d eu xièm e cas. L a d ifférence encore, existan te p ro ­
v ien t des p rix élevés appliqués au g az de cok erie
(0,042 m. par m3) pendant que le g az de d istillation , plus
fort en chaleur, n'est évalué qu'à 0,05 m. p ar m 3, en
ram enant le p rem ier p rix à la norm ale de 0 m k. 035, la
d ifférence disparaît presque entièrem ent. M a lg ré cela,
ce tableau m ontre que la distillation des charbons de
terre chers ne peut être en visagée qu e lorsque la
cok éfaction est im possible et en core seulem ent dans
le cas o"u une utilisation con ven ab le du sem i-coke peut
ê tre assurée.
T ableau
111
M ode de carbonisation
H aute tem pérature
Q u antité.
Q u an tité,
V aleu r
(m a rk s).
345
45
9,8
14,49
2,52
2,18
150
76
9,8
7,56
4,30
2,18
3,15
4,5
Gaz . . . . M. c.
Goudron . . . L .
Benzol . . . K g.
Sulfate d’ammonique. . . K g .
V
Basse tem p ératu re
V a leu r
(m a rk s ).
aleur to ta le en
11,3
m arks
.
.
22,34
1,26
15,30
En basant sur du lig n ite à 3.500 cal. à 5 m k . la tonne,
il faut cherch er si le cok e de distillation peut être
fab riq u é à un p rix équ ivalen t à celui des briquettes,
15 mk. 50 la tonne. En com p tan t 7 % d e gou d ron et
100 ms de g az p ar tonne qui peut être évalu é à 0,02 mk.
le m 3, en com p tan t ensuite seulem ent 42 % d e cok e de
distillation , alors le cok e d e d istillation revien t à
9 mk. la tonne d ’après les valeurs expérim entées, que
ce soit le p ro çéd é avec chauffage extern e ou celui avec
chauffage interne.
Si l ’on arrive à p rod u ire un cok e en bons m orceau x
d e bonne structure, le p rix de ven te attein d ra non
seulem ent le p rix du cok e (24 à 30 m k.), m ais pourra
m êm e le dépasser facilem ent, le p rix actuel du charbon
d e bois étan t d e 70 à 100 mk. L es con ditions é c o n o ­
m iques sont m eilleures pour le sem i-coke destiné aux
usages dom estiques.
368
208 D
Il faut m en tion n er en core les schistes bitumineux
C eu x-ci d iffè re n t des com bustibles ord inaires parce
que, pendant la distillation , les substances combus­
tibles son t d é g a g é e s sous fo rm é d ’huile ou d e goudron.
L a chaleur contenue dans le cok e est bien plus basse
et celle du g az d e distillation form é tout à fa it négli­
g ea b le, g én éralem en t 10 % . En distillant cette matière,
on d o it d ’avan ce ren on cer à la récu p ération du gaz et
que le co k e qui con tient environ 80 % d e cendres et
20 % seulem ent de cok e ne peut pas ê tre utilisé comme
com bustible. P o u r le schiste huileux, la m atière com ­
b ustible contenue dans le reliq u at sert donc à la
d istillation . Dans les p rocéd és utilisés ju sq u ’ici, on
e m p lo ie le cok e d e schiste com m e m atière à gazéifier
dans la partie in férieu re d e la cornue et la chaleur
sensible du sem i-gaz ainsi p rod u it fo rm e l ’agent de
chau ffage pour la distillation . P o u r des schistes plus
pauvres, ce p ro c éd é ne peut être em p loyé, car la pro­
duction de gaz, p end ant la gazéifica tion , est trop
m in im e pour qu’on puisse d isposer suffisam m ent de
chaleur sensible. 11 vaut d on c m ieu x choisir le moyen
suivant : g a zé ifier le cok e d e schiste et b rû ler les gaz
fo rm é s ; on utilise alors la chaleur sensible des gaz
brûlés. La com bustion de gaz perm ettan t de lim iter
toujours l ’excès nuisible d ’air, on ob tien t d e bons
résultats p ar ce m oyen. L ’e x p érien ce de l’industrie
écossaise du schiste m ontre qu e la présence de la
vap eu r d ’eau, pendant la d istillation , influe favorab le­
m en t sur le ren d em en t en produits récupérés de la
distillation . P ou r cette raison, il est donc avantageux
d e tran sform er l’excéd en t de chaleur en vapeur au
lieu d e l’an éantir par sim ple r é g la g e de la tem pérature.
C ela peut se faire dans d e s « évaporateurs », analogues
à ceux em p loyés d éjà dans l’industrie du gazogène,
pour la saturation de l’air de gazéification . En interca­
lant un évaporateur, il n’ est pas du tout nécessaire de
d é g a g e r le g az du cok e pour le brû ler ensuite, mais
on le peut en recourant à un chauffage ap p rop rié ou
sur une g r ille m obile, de façon à p roduire, avec ce
coke, des g az brûlés à fa ib le teneur en oxygèn e. Les
m oyens récents indiqu és ont leur im portan ce pour le
d é ve lo p p e m en t d e l ’industrie des schistes huileux, non
seulem ent p arce qu’ils ren den t possib le la distillation
d e schistes pauvres, m ais en core p arce que, tout
com m e pour la distillation d e com bustibles m édiocres,
on peut utiliser des cylin dres de gran d diam ètre, ce
qui p erm et un fo rt ren d em en t par unité. En même
tem ps, les frais gén érau x et les frais du cap ital dim i­
nuent fortem en t, ce qui est natu rellem en t d é c is if pour
une m a tière p rem ière qui ne fournit qu’un seul produit
fini : le gou d ron ou l ’huile. L e traitem en t des schistes
bitum ineux peut en core être influencé dans un sens
fa v o ra b le lorsqu'on arrivera à utiliser leur cok e pour
la fab rication d e cim en t.
C. B. 99.
6 6 5 .5 5 .0 0 4 8
Utilisation des résidus acides du raffinage des huiles
de graissage aux Etats-Unis. — N. A. Stephans
And. J . Vai.enti.nk. — A z e rb a ïd j. N c ft. Choz.,
1925. N° 12 (48). N » 12, p. 74-80.
Un p ro c éd é des plus anciens et des plus usités
pour débarrasser les huiles des asphaltes et autres
produits sim ilaires con sistait à les tra iter par l ’acide
sulfurique dans des con ditions déterm in ées de tem pé­
rature et d e temps.
L e résidu acid e con tien t en m oy en n e :
A c id e sulfurique . . .........................25
% ( 66° b.)
A sp h alte. ............................................ 60
%
H u iles reten ues m écan iqu em en t. .
5%
Au tres com p osés organ iqu es .
. . 10 % ,
V o l. 15. — N® 3.
Mars
1 926.
Di s t i l l a t i o n
M
pyro g én ée
P ou r des raisons d ’o rd re écon o m iq u e et d ’ord re
hygiénique la question s’est posée : com m en t rég én érer
l’acide et les com posés organ iqu es du résidu acide ?
Les nom breuses recherches qui ont été entreprises
dans cette voie, ont abouti à un résultat positif. Un
rendem ent de 65 % d ’acid e et 95 % d e com posés
organiques est rém unérateur, les com posés organiqu es
étant utilisés com m e un bon com bustible. M ais la
régénération présente des difficu ltés techniques, c’est
pourquoi en A m ériqu e, dans la partie C en tra le des
Etats-Unis, la régén ération
n’est pratiqu ée que
sur 30 % des résidus acides.
Le p é tro le de l’A m é riq u e C en tra le ap p artien t au
groupe in term éd iaire des pétroles à base d ’asplialte et
de paraffine. L e p é tro le brut con tien t de 2,5 à 4,8 %
d’asphaltes. 11 résiste à la chaleur et p eu t être p orté à
la tem pérature de 400° C. sans se décom p oser. O n le
distille g én éralem en t à 345° C. et dans ces con dition s
les huiles lourdes ren ferm en t ju s q u ’à 2 5 % d ’asphaltes.
On les raffin e en les traitant a vec 5 % d e leur volum e
d’acide sulfurique con cen tré; 6 % des asphaltes sont
éliminés par ce traitem ent.
La régén ération telle qu’elle est p ratiqu ée dans
l’A m ériqu e C en trale com p ren d les op ération s sui­
vantes :
M
i n — t
H k jik iu â m id
BREVETS
6 6 2 .7 4 ( 0 0 8 ) ( 4 2 )
Distillation des m atières charbonneuses. — H . Lain g
N i e l s e n , A n g le te rre . — E. P. N 0 243.857. Dem. le
10 Octobre 1924.
Dans la distillation des com bustibles, des m oyens
sont prévus pour ad m ettre un g az de chauffage en
différents p oin ts d'une cornue, d e te lle m anière que la
quantité de chaleur ou la qu alité et la quantité du
fluide d e chau ffage puissent être réglées ou changées.
Les g a z chauds en trent dans la cornue C par une
ou verture E, et une p ortion p énètre dans un tube c on ­
cen triqu e A , pour s’écou ler dans la m atière p ar des
orifices a1, con trôlés p a r des valves a-, une v a lv e B
étant d isposée à l'extrém ité du tube. La m atière à c a r­
boniser est am enée par un conduit D 2 et sort p ar une
ou verture D*, le m élan ge des gaz chauds et d istillés
quittent l’ap pareil par un con du it C 1. L e tube A peut
être d ép la cé lon gitu d in alem en t dans la cornue. Dans
1° L e résidu ou goudron acide est d irig é dans des
chaudières;
2° P ou r em p êch er le gou d ron à se d ép o ser sur le
fond des chaudières, on m unit celles-ci d ’une couche
liquide de « gou d ron lé g e r » proven an t du traitem en t
avec de l’acide des fractions légères. La couche liqu id e
doit av o ir une densité ap p ro xim ativem en t é g a le à ce lle
du « gou d ron lourd » et qui varie gén éralem en t de
1,225 à 1,255. P en d an t le ch argem en t des chaudières
avec du « gou d ron lou rd » la couche liqu id e d o it être
continuellem ent rem uée à l ’aid e d ’un courant de
vapeur;
3U L e ch argem en t du gou d ron lourd term iné, on
envoie dans les chaudières d e la ga/.oline dans la p ro ­
portion de 1 : 1,25 p a r rap p o rt à la teneur en com posés
organiques du gou d ron lourd ;
4“ L ’eau est ajo u tée en quantité te lle que l'acid e
sulfurique obtenu ne dépasse pas la con cen tration
de 25° B aum é ;
5° O n chauffe pendant deux heures à la tem pérature
de 105° C. en agitan t con tin u ellem en t par un je t de
vapeur;
6° La clarification dem an d e trois heures au m inim um ,
après quoi on d écan te l'a cid e sulfurique fa ib le ;
7° A p rès l'acid e, on laisse s’écou ler le « goudron
humide » com p osé d ’asphaltes très lourds, de coke,
de 2 à 3 % d ’acid e et de 6 à 8 % d ’h u m idité (après
dessication). C e gou d ron est brûlé sous la chaudière
sur des grille s m ob iles d e construction spéciale. L e
« goudron hum ide » représen te de 60 à 65 % de g o u ­
dron lé g e r ;
8° En d ern ier lieu, on retire la ga zolin e avec les
asphaltes légers du « gou d ron lou rd ».
Joutes ces op ération s durent d e seize à vin g t heures
suivant la nature du goudron. L ’ acid e sulfurique faib le
(25° Baum é) est ram en é p ar un traitem en t ap p rop rié
à 66° Baumé. L e ren dem ent m oyen en acid e à 66“ est
de 64% . 11 varie avec la quantité d e gazolin e em p loyée,
avec la quantité d ’eau ajou tée et avec d’autres facteurs
encore.
L 'article finit p ar la descrip tion d é taillée de l’instal­
lation d ’une usine d e régén ération .
M. D. 10.120.
Vol. 15. — N ° 3.
Mars
1 9 26.
une m odification (fiç/. 6343) des passages ou canaux
sont m én agés dans l’en velop p e F 1 de la cornue, et les
g az chauds, étran glés p ar un rétrécissem ent G, sont
forcés dans les canaux et à travers des orifices /, c o n ­
trôlés par des valves f l. La cornue peut être in clin ée
ou vertic a le ou être ro ta tive et, quand on traite des
charbons fortem en t collants, ceux-ci peuvent passer à
travers une zone de chau ffage et une zone de r e fr o i­
dissem ent avant chauffage ultérieur, d e façon à év ite r
l’obstruction de la cornue. P ou r p réven ir les con d en ­
sations dans la cornue vers la sortie du gaz. un peu
du g az de chauffage peut être am ené par un by-pass
de m anière à se m éla n ger avec les g az qu ittan t la
cornue et é le v e r leur tem pérature.
Les cornues d écrites dans les E. P . N 03 178.537,
202.738, 223.302 ou 227.880, peuvent être m od ifiées pour
travailler de la m anière ci-dessus d écrite.
L . V. 12.006.
6 6 2 .7 4 1 .3 5 ( 0 0 8 (4 3 )
Extinction à sec de m atières com bustibles en petits
morceaux, fortement chauffés. — H. A . G unski.
— A llem a gn e. D.R.P., N° 421-999.25 novembre 1924.
P ro c é d é d ’extin ction , consistant à fa ire glisser, à
l’abri de l'air, des m atières com bustibles fortem en t
chauffées, entre des parois de tô le refro id ie s extérieu ­
rem ent par un courant d ’eau, par un courant d ’air ou
p a r le s deux ensem ble. C es parois sont diposées o b li­
quem ent d e façon que leu r con tact avec les m atières
à r e fro id ir soit aussi in tim e qu e possible.
M.J.12.001
369
209 D
PÉTROLES,
HYDROCARBURES
M. G U 1 S E L IN
5 4 9 .8 8 2
La graisse d’algues et son rôle dans la formation
du pétrole. — J. M a r c u s s o n . — Chem. Z t q , 1925.
T
49, N ° 64, p. 455-456. 2S Mai.
Dans le but de v é rifie r l’hypothèse d 'E n g le r qui
attrib u e à la graisse d 'algu e un rô le dans la fp rm alion
des huiles m inérales, l'auteur a recu eilli de grandes
quantités d'algu es ( Microcystis jlos aquae) et en a
extrait la graisse, dont elles con tiennen t ju sq u ’à 6,8 % .
L es caractéristiqu es de cette graisse sont les suivantes :
in d ice d ’acid e : 135; in d ice d e saponification : 190;
indice d 'io d e : 91; acides gras solides et liquides en
quantités sensiblem ent é g a les ; in d ice d ’iod e des acides
liq u id e s : 151; insap on itiab le: 12,4 % (stérines et
alcools aliphatiques supérieurs) ; teneur de la graisse en
stérine : 0,29 % . On en dédu it que :
1“ La graisse d ’algues est fortem en t hydrolysée, la
teneur en acides gras lib res étant d e 70 % . D 'après
Engler, la p rem ière m od ification des corps gras en
voie de transform ation en huiles m inérales con sisterait
dans la séparation d e la glycérin e. C ette thèse paraît
con firm ée par les résultats obtenus par l'au teu r:
2° L a graisse d’algues a les p ro p riétés d'un g ly c é rid e
et ne se com p orte pas com m e une cire. L 'in d ice de
saponification trouvé (190) est norm al pour un glycérid e;
3° P a r leur com p osition , les graisses d ’algues se
rap proch en t des huiles de poissons et d ’animaux
marins.
G. R . 1.772.
Combustibles liquides extraits
F . F is c h e r . —
6 6 2 .7 5 2
gaz â
du
l'eau. —
Ineiustr. Engin. Chem., 1925. T . 17,
N " 6, p. 574-576. Juin.
On sait depuis lon gtem p s qu’ en p résen ce de certains
catalyseurs tels qu e m étaux divisés du g ro u p e du fer,
se p rod u it la réaction :
2CO
C + COD e m êm e, on connaît depuis d éjà de lon gu es années
la réaction catalytiqu e de S a ba tier :
C O + 3 H2 -
C H 4 + H !0
et la form ation de form ia te par action sous pression
d e l'o x y d e de carbone sur un h y d ro xy d e m étalliqu e :
CO + KOH = H
COOK.
L ’auteur in d iqu e qu’on pouvait espérer, en opérant
sous des pressions analogues à celles qui sont m ises en
oeuvre dans la synthèse d e l'am m on iaqu e, ob ten ir dans
la seconde réaction des produits tels qu e le m éthanol,
synthol et synthine, et passe en revue la form a tion de
quelques-uns de ces produits ;
Méthanol. — S e p rép are d ’après la réaction :
C O + 2 Hs = C H ’ O H
en présence d ’ox yd e d e zin c com m e catalyseur, les
con ditions les plus favorab les étant une tem pératu re
d e 400D et une pression d e 150 atm osphères; l'auteur
e xp liqu e cette catalyse par form ation et destruction
de form ia te de zinc. L e ren d em en t de la réaction est
p resqu e théorique.
Form ation de synthol■— On sait que le m éthanol
est un m auvais com b u stib le pour m oteurs; il contient,
en effet, une m olécule d ’eau pour un g ro u p em en t C H S;
l'a lc o o l éth yliqu e est m eilleu r puisqu’il con tien t deux
grou p em en ts C H * pour une m olécu le d ’eau, et l ’on
370
210 D
voit, d ’ après ce raisonnem ent, qu’en s’éleva n t dans la
série des alcools, on ob tien dra des com bustibles de
plus en plus p arfa its; un m élan ge d e ces a lcools cons­
titue le syn thol; on l’obtient' à 400-420° sous 150 atm o­
sphères en présence d e lim a ille de fer c om m e cata­
lyseur. O n peut ad m ettre qu ’il se p rod u it les réactions
suivantes :
C O 4- 2 II-
:
C IP O ll
C 1 P O II + C O = C H 3 — C O O H
2 C il3— C O O H
CU3
C H 3 — C O C H 8 + H -O + C O ­
C O O H f H2 = CH 3
CHO +
CH3
C H O +, H- =--■ C ! H 5O H
C JH 5O H
f C O = C !H 5
H!0
C O O H , etc.
F in alem en t on trouve, dans le prod u it obtenu,surtout
des alcools ju s q u ’en C 5, puis des acides, aldéhydes,
cétones, environ 2 % d'éth ers et 1 % d ’hydrocarbures.
C e produit, d'une densité un peu supérieure à 0,8, a
une chaleur de com bustion de 8.000 calories environ
par kilogram m e.
Chauffé à 400° en autoclave, le synthol se décom pose
et on ob tien t un p rodu it an alogu e au p étrole, auquel
l'auteur don ne le nom de synthine.
L. L. 881.
665.51
Argiles pour blanchim ent naturelles ou préparées. —
R . A . W i s c h i n . — Petroleum, 1925. T . 21, N ° 33,
p. 2055-2057. 20 Novembre.
La question des : argiles
6 6 2 .7 6 3pour le blanchim ent des
huiles et des graisses ayant fait l'o b je t de nombreuses
publication s très souvent con tra d icto ires (référen ces
dans l’o rig in a l), l’auteur cherch e à m ettre les choses
au point.
Il fait d 'a b o rd l ’h istorique de la qu estion ; puis, se
plaçant au p oin t de vue strictem en t pratique, il com ­
pare les argiles naturelles et celles qui ont été
préparées.
C es argiles d écoloran tes sont des hydrosilicates
d'alum ine et de m agnésie.
L e p rodu it am éricain (U . S. A .), vendu sous le nom
de F lo rid in e et in tro d u it-e n Europe, en 1890, par
Bensm ann, est très a c tif et s’e m p lo ie sans subir aucun
traitem ent.
Les produits européens sont beaucoup moins actifs.
On les active en les soum ettant g én éralem en t à l’action
de l’acide ch lorh ydrique.
C e traitem en t leur com m u nique, outre une activité
plus gran d e, mais tem poraire, des p ro p riétés gênantes.
U est d on c im portant, p ou r le praticien, de savoir s’il
a affaire à un p rod u it naturel ou activé artificiellem en t.
A p rè s a v o ir énum éré les inconvénients des argiles
activées a rtificiellem en t (a c tiv ité tem p o ra ire, résidus
d ’acid e im possibles à élim in e r com p lètem en t, etc.),
l'auteur conclut qu’ une a rgile naturelle de la qualité
d e la florid in e est bien supérieure à n’im p o rte quel
p ro d u it activé.
M. J. 12.001.
547.21.001
F o r m a t i o n c a t a l y t i q u e d e s h y d r o c a r b u r e s d e pé t ro le ,
â partir d e s g r a i s s e s . —
J. M a r c u s s o n e t W .
B a u e r c h â fe r . —
Chem. Ztg., 1925. T . 49, N ° 150,
p. 1045. 15 Décembre.
A . M ailhe a m ontré (Chem . Zentralhl., 1921, IV,
p. 1190 et 1923, IV , p. 504) que les huiles et les graisses,
V ol. 15. - N » 3.
Mars
1 926.
i
PÉTROLES,
^ cT T T M rrrn
HYDROCA RBURES
•
soumises d ’abord à une d écom p osition catalytiqu e,
puis à une hyd rogén ation , fournissent un m élange
dans lequel les h ydrocarbures du p étro le form en t une
proportion im portante.
M ailhe in d iqu e (C h e m . Z c n tra lb l ., 1923, IV ,
p. 504) qu’ il n'a jam ais obtenu de produits lourds ou
visqueux.
Les auteurs ont repris ces expérien ces et m ontrent
que les produits de d éco m p o sition obtenus par M ailhe
proviennent de réactions secondaires, et qu'en réalité,
il se form e d ’ab ord des huiles lou rdes et à point
d’ébuliition élevé, qui peuvent être isolées si la d é co m ­
position catalytiqu e est effectu ée à une tem pératu re
suffisamment basse (300° au lieu d e 650°). En chauffant
pendant v in g t heures à des tem pératures au plus
égales à 300°, des huiles ou des graisses m élangées à
un cinquièm e de leur poids d e kieselgu hr ou de sel
marin, les auteurs ont obtenu des m élanges de corps
contenant des hydrocarbures non saturés, des alcools
et des cétones.
Ces m élanges sont beaucoup plus lourds et visqueux
que ceux de M ailhe. L a p ro p ortion d 'hydrocarbures
non saturés qu ’ils contiennent est plus é le vé e que dans
les produits naturels. L ’article se term in e par qu e l­
ques considérations sur la form ation des p étroles
naturels, suivant lesquelles les huiles lourdes se form en t
d’abord, les huiles légères ensuite; opin ion déjà sou­
tenue par Marcusson en 1905 ( Chem. Umschau , 1905,
T. 12, p. 3).
M. J. 12.001.
BREVETS
665.51 (0 0 8 ) (4 4 )
P erfection n em en ts a p p o rté s à la purification des
h yd rocarb u res liq u id e s . — F. lî. T u o l f . S. T.
C a r d , A n g le t e r r e . - - B. F. N ° 589.401.
15 Novembre 1924. Del. le 20 Février 1925.
Dem.
le
L'élim in ation des com posés de soufre des h y d ro ­
carbures liqu id es par le traitem en t avec un hypochlorite en présence d ’alcali lib re peut être accélérée
d’après ce p rocéd é, par une réduction de la teneur en
ion hydroxyle. A cet effet, on fa it a rriver dans l’h y d ro­
carbure, avant ou durant le traitem en t, du gaz ca rb o ­
nique ou un sel m étalliqu e form an t un h yd ro xyd e
insoluble.
Cela évite tout excès local nuisible d 'a c id e et une
destruction prém atu rée et spontanée de l'h vp och lo rite.
M. A". 12.004.
66.551 (0 0 8 ) (4 2 )
Distillation fra c tio n n é e d e s p é tro le s bruts. — P. M a t i i e r , A n g le te r r e .— E. P. N ° 182.827. Dem. 11 Jan­
vier 1921.
Le pétrole brut, ou tout autre liqu ide, est préchauffé
et évaporé en partie, par les résidus de cornue et les
actions de vapeu r chau de; des séries d ’échangeurs
de tem pérature sont disposées d e te lle sorte qu e les
diverses unités sont traversées en séries par les résidus
de cornues, circulant en sens con tra ire du pétrole, et
aucune des autres unités est traversée par une
vapeur d’une tem pératu re plus é le v é e que celle de
l’action d e l'unité p récéd en te.
M. I). 444.
546.11 : 6 6 5.5 (0 0 8 ) (4 2 )
Purification et hydrogénation des hydrocarbures. —
In t e r n a t io n a l e
K o l e .n c h e m i e
et
B e r g in C o m p a g n ie V o o r
H o f s a s s , A lle m a g n e .
O l ie en
—
E. P .
N° 213.661. Dem. le 2 Janvier 1923.
On obtient des produits raffinés à p a rtir des huiles
minérales lourdes, du naphtalène, de l ’anthracène, et
Vol. 15. — N ° 3.
Mars
1926.
autres produits d e distillation des gou drons de houille,
en les chauffant sous pression à une tem pératu re supé­
rieu re à 100° C. en présence d e sodium , potassium , ru­
bidium ou césium . P a r exem ple, on .chauffe 50 kg.
d e charbon de Silésie, 50 kg. d e gou d ron et 3 kg. de
sodium à 430° sous une pression d 'h y d rog èn e de
100 atm osphères : il reste un résidu d e 3 à 6 kg. de
charbon et le reste est fractionn é par distillation .
‘L. L. 881.
6 6 5 .5 5 (0 0 8 X 4 2 )
Purification d es hu iles m in é ra les . — G r o s s R . ,
A n g le te rre . — E. P. N » 227.084. Dem. le 27 Octobre'l924.
Les h ydrocarbures légers : gazolin e, naphte, benzine,
p étro le lam pant, sont purifiés en filtrant leur vapeur
ou le liq u id e lui-m êm e, à chaud ou à froid, m ais à
travers une substance m inérale à gran d p ou vo ir absor­
bant, m élan gée à un m étal ou à des sels se com binan t
aisém ent au soufre. On peut y a jou ter des substances
basiques, com m e N a O H ou to u t' autre alcali, des
oxyd es d e M g, Ca, Ba, Sr, afin de neutraliser l’acid ité
du liquide. O uan t aux m étaux, ils peuvent être Cu, Fe,
P b , Mn, Zn, Sb.
Les absorbants indiqu és sont des silicates d'alum ine
hydratés, des zéolithes, par exem p le : bentonite, terre
à foulon, sables verts, perm utite, refinite, b orrom ite,
heulandite, phillip site, horm atone, stib b ite ou des­
m ine, laum ontite, chabazite, analcite, natrolite, scolocite, thom sonite, p yrop h yllite, ainsi que les gels
obtenus en traitant par S O * H 2 les silicates doubles
d ’A l et de N a ou d 'A l et de Cu.
On ob tien t la com binaison la plus active en dissol­
vant un sel du m étal dans l'eau, l ’alcool, la g lycérin e,
l'é th y lè n e -gly c ol ou tout autre liq u id e non m iscib le à
l’hyd rocarb u re et en fabriquant une sorte de pâte
a vec de l’argile c o llo ïd a le pour le chauffer ensuite de
120° à 650° C, afin de chasser le solvant et de réd u ire
le sel à l’état m étalliqu e ou d ’oxyd e. C ette m atière
peut aussi être rég é n é rée aux m êm es tem pératures.
E. B. 2.850.
665.51 (0 0 8 ) (4 3 )
S ép arateu r de s a b le s p étro lifère s . — D e u t s c h e E r d ô
A k t . - U e s ., A lle m a g n e . — D. R. P. N ° 351.692. Dem.
le 25 A v ril 1919. Addition au I}. R. P. N°340. 357.
Dans cet ap p areil séparateu r de sables p é tro lifè re s
où la yapeu r est utilisée pour l’agitation , l’op ération
est effectu ée sous pression.
M. D. 444.
6 6 2 .7 5 2
Carburant. —
F a r b e w e r k i : v o r m . M e is t k r L u c iu s
B r Ü NING , A lle m a g n e . —
und
I). R. P. N ° 421.814. Dem.
le 18 Décembre 1925.
C arburant constitué par les acétals des aldéhydes et
des alcools, spécialem en t ceux de la form a ldéh yd e, de
l’acétald éh yd e ou des alcools m éth yliqu e et éthylique.
Ces corps sont utilisés soit seuls, soit m élangés avec
des liqu id es com bustibles organ iqu es appropriés.
M. J. 12.001.
665.51 (0 0 8 ) (4 3 )
P ro c é d é d ’ép u ration d es hu iles. — F . H o f m a n n et '
M. D u n k e l, A lle m a g n e . — D. R. P. N ° 421.909.
Dem, le 12 Décembre 1923.
P ro c é d é de p réparation d'huiles stables à l'a ir et à
la lum ière, en partant d'huiles brutes, com m e les
benzols, les pétroles, les gou d ron s p rim aires de lign ite
et de h o u ille; caractérisé par le fait que ces diverses
substances sont chauflées, soit sans pression, soit sous
des pression), inférieu res à 100 atm osphères.
M. J. 12.001.
371
211 D
INSTALLATION
M . C. P O U L E N C
542.71
542.231
Appareil de construction sim ple pour la production
du gaz. — P. Fucus. — Chem. Ztq., 1925. T. 49,
.
N» 37, p. 277 Mars.
Applications d’un nouvel appareil pour
la destruction des m atières orga­
n iq u e s .— E. R e m y . — Chem. Zq.,
Le.flacon A con tien t l’acide, B est rem p li à peu près
à m oitié de caillou x siliceu x d ’environ 1 cm- de d ia­
m ètre, surmontés d ’une couche de la substance [sur
laqu elle d o it ré a g ir l ’acid e de A ; le m ém oire don ne
des indications d étaillées sur le fon ction n em en t de
l’ap p areil qu ’il est fa c ile d ’im agin er p a r l ’exam en de
la figure.
L. L. 881J*
5 4 2 .2 3 1
A p p areil à d é te rm in e r l ’oxyde ferre u x . — F. M e y e r .
—
Chem. Ztg., 1925. T . 49, N ° 89, p. 622. 25 Juillet.
C ei appareil, rep résen té par la figu re ci-con tre, a
p ou r but d ’em p êch er la ren trée de
l’air extérieu r pendant le refro id is ­
sem ent de la fiole d ’ E rlen m eyer. A
y i p.
la fin de la réduction du sel ferriq u e
O
en sel ferreux, on ajou te dans la fiole
es
50 cm* d ’acid e ch lorh yd riqu e conï;
i
c en tré
et
quelqu es centim ètres
cubes d ’une solution saturée d e biE:
carbon ate d e soude, puis on fixe le
d is p o s itif sur le col île la fiole au
t
-J
m oyen d ’un bouchon : ce d is p o s itif
2- 3
est rem p li d ’une solution con cen ­
trée de b ica rb o n a te d e soude.
£
L ’acid e carbon iqu e se d é ga g e
A
par la soupape qui est au haut
\
du d is p o s itif; pendant le refroid is-
0
/
\
\
\
\
\
\
sement, il se p rodu it un vid e, la soupape se fe rm e et un peu de solution
d e b icarb on ate se trouve aspiré
dans sa fio le ; l'acid e carbon iqu e
qui se d é g a g e com pen se la contraction due au refro id is s em e n t; ce
1925. T. 49. N » 55, p. 392. 7.Mai.
P o u r d étru ire les m atières o rg a n i­
ques par H C I et K C IO *, on se sert avan­
tageusem ent d ’un ap p areil form é de trois
parries réunies par des rodages. L e b al­
lon qui con tien t le m éla n ge m atière +
HC I, est surm onté d ’ un réfrigéran t
ascendant à boules, dont la p artie in fé ­
rieure est traversée p ar un tube T avec
bouchon en verre, p erm ettan t d ’in tro­
duire dans le ballon K C IO 3, par p etites
portions.
Le réfrigé ra n t est surm onté d ’un
tube cylin d riqu e à la rge ouverture,
com m u niquant avec le réfrig é ra n t par
deux tubes plus étroits munis de ren fle­
m en ts; on place dans ce tube un m é­
langé’ d e 2 p. chaux sodée gran u lée et
1 p. hyposulfite d e Na, pour ab sorb er Cl
d égagé. On chauffe au bain-m arie.
C et ap p areil peut aussi se rv ir pour
les dosages de cellulose, les hydrolyses
des m atières album inoïdes, sucrées et
contenant de l'am idon ; dans ces cas on
se sert du tube T p ou r y fa ire passei- un
th erm om ètre.
V. G 10 108
542.1
A . M ui.lkr. —
Chem. Z tg., 1925. T. 49, N» 114, p. 807. 22 Sep­
tembre.
C et ap pareil, rep résen té p ar la figu re ci-con­
tre, se com p ose d ’un récip ien t ( 1) en verre, en
p orcela in e ou en m éta l;
il possède
un cou vercle
„ n
rod é ( 2), p ercé de cinq
„
j II___
-- il
@
ouvertures p o r t a n t un
j H
ro d a g e et servant à sou- \ I H ® i
\
ten ir un en ton n oir â roi , \ ) ) C?
bin et (3 ); un tube m uni
- /'• "V./ ; \
JJ
d ’un rob in et et d e stin é \\
à recu eillir les g az (4 );
(J ^ ><S,
-t,' ••
un réfrig é ra n t de S oxh let
(5 ); un th erm om ètre ( 6)
®
et (7 ); enfin
l’ap p areil
,f e j - n uu- iJ
d ’agitation
d on t l'étanch éité est p a rfa ite ( 8), (9),
( 10) et ( 1^ .
A v e c l'ap p areil, on liv re
^
quatre bouchons
rod és
® '' Ç
sans trou et un en ton n oir
à la rg e col pour substan­
ces solides
(6273)
L e cou vercle est fixé au
récip ien t (1 ) par un d is p o s itif sim ple. L 'ap p areil peut
être liv ré en v e rre sous des grandeurs différentes.
H. C. 2.322.
Nouvel agitateur de laboratoire. —
T T n M ïïr s
IN S T A L L A T IO N
Procédé
de
ET
prod uction
de
AMÉNAGEMENT D U
l ’h y d r o g è n e
5 4 6 .2 2 2
su lfuré. —
A. H e n w o o d , R . G a r e y , W . G o l d b e r g e t E. F i e i .d .
— J . Franklin Jns/it., 1925. T. 199, N° 5, p. 685-6S6.
Mai.
Ce p rocéd é, qui v;i être d écrit plus loin, est rec o m ­
mandé à l ’atten tion des chim istes et possède les
caractéristiques suivantes :
a) L ’ap p areil e x ig é est très , sim p le et peu d ispen­
dieux : il consiste sim plem en t en un tube à essai de
15 cm. de lon gu eu r p ortan t un bouchon p ercé d ’un
trou dans lequ el est fixé un tube à d é ga g e m e n t ;
b ) Le volum e d ’ h yd rogèn e sulfuré d é g a g é par unité
de volum e d e ch arge est très grand. 10 cm ’ de charge
donnent environ 2.000 cm 3 de g az H sS.
c ) L e gaz se d é g a g e en courant rap id e par l’a p p li­
cation d'une flam m e d'un brûleur Bunsen et celle-ci
ne doit pas dépasser 2 cm . de hauteur;
tl) L e d éga g em en t du g a z cesse une m inute après
qu’on a é lo ig n é la flam m e. C ec i est un réel avantage,
car le d a n g er de con tam in er l'a ir du la b ora to ire est
réduit au m inim um ;
c)
A p rès l’épuisem ent d e la charge, le résidu restant,
qui consiste en une masse sèche et fria b le est retiré,
du tube avec la plus gran d e facilité, laissant celui-ci
tout prêt pour une nouvelle charge ;
f ) Le résidu est d ’un fa ib le volu m e et ne possède
aucun des inconvénients qui existent a vec la m éthode
habituelle de prép aration faite avec le sulfure de fer
et l’ acide ch lorh yd riqu e ;
q) L ’h yd rogèn e sulfuré est très pur, il est exem pt
d’nydrogène et n’entraîn e aucune trace de solution
métallique ; par conséquent, l ’em p loi d ’un flacon
laveur est com p lètem en t inutile.
La réaction utilisée consiste à faire a g ir le soufre
sur de la paraffine à la tem pératu re où le soufre prend
l’état plastique, c'est pourquoi la flam m e d ’un b ec
Bunsen ré g lé e à 2 cm . de hauteur correspon d à la
condition e x ig é e pour un d é ga g e m e n t copieux de
gaz.
L ’action du soufre sur la p araffin e paraît être la
suivante :
O H 2«+2 + ( « + 1) S = (n + i ) H 2S + n C
L ’auteur a trouvé con ven ab le d 'in c o rp o rer les
matières réagissant
avec de
l’am iante finem ent
divisée. C ec i fa c ilite le n e tto y a ge du tube et é vite le
danger de v ola tiliser le soufre et la paraffine.
L'appareil est représen té p ar la fig. 6333.
Une charge d e 5 gr. de m élange ou 5 cm 3 d e celuici est suffisante pour le d égag em en t de H ’ S néces­
saire à la précip itation d e 3 gr. d e cuivre à l’ état de
CuS.
H . C. 2.322.
V ol. 15. — N ° 3.
M a r s 1 9 2 6.
L A B O R A T O IR E
S
in d u s t r ie .
5 4 2 .4 8
Appareil d’extraction à grande échelle pour lab ora­
toire. — W . E. P a t t e r s o n . — Can. Chem. Met.,
1925. T. 9, N * 11, p. 239-240. Novem bre.
C e t appareil, représen té par la figu re ci-contre, cons­
titue un ap p areil d ’extraction à m arche continue
pouvant être construit avec les accessoires en verre
que l’on trouve dans tous les lab oratoires.
Il
ne possède aucune sou d u re; les différentes
parties sont réunies entre elles par des tubes con ve­
nablem ent recourbés, avec des jo in ts a p p rop riées pour
le cas où des dissolvants du caoutchouc peuvent être
em ployés.
L e dissolvant est placé dans le ballon d e 4 1. à col
court A , La vapeur qui se d é g a g e d e ce ballon
s’échappe dans un réfrig é ra n t de L ie b ig de 50 cm. de
lon gu eu r B, lequel est chauffé par la vapeur d ’eau
p roven ant d ’un ballon K . L e s vapeurs chaudes du
dissolvant arriven t ainsi par le tube C, dans un p etit
réfrig é ra n t D. Si le tube C est entou ré de coton dans
tou te sa hauteur, il ne se prod u it aucune condensation
des vapeurs et toutes celles-ci sont condensées dans
le flacon à tubulure in férieu re E, d ’un litre de capacité.
P a r le siphon F, le liqu id e condensé en E s’écoule
dans la gran d e ép ro u vette G , laq u elle est rem p lie de
la substance qu e l ’on désire extraire. L e liqu id e d ’ex­
traction s'écou le dans la partie basse de l ’ép rou vette
pour se ren d re ensuite dans le ballon A , par l ’in ter­
m éd iaire du tube I.
Il
est à recom m an d er de p lacer au-dessus du r é fr i­
g éran t B un p e tit flacon tubulé L , lequ el p orte un
rob in et sur sa tubulure in férieu re, afin de pouvoir, le
cas échéant, in tro d u ire dans l’ap p areil du nouveau
liqu id e dissolvant, sans p ou r cela reta rd e r l ’extraction,
H . C. 2.322.
373
213 D
^ F T R F m rT —)
IN S T A L L A T IO N
1ÎT A M É N A G E M E N T
5 4 2 .4 8
A p p areil p ou r l ’extraction d es liq u id e s au m oyen
d ’un solvan t à poids s p éc ifiq u e é le vé . — H.
S c i i .u a i . f u s s HT H. Y V e r n k r .
—
J. P ra k t. Chem., 1925.
T. 110, N°« 1-2, p. 37-39. Mai.
C et ap p areil est rep résen té
par la figu re ci-contre. On verse
dans le
ballon
rond K , 3 à
4 cm. de liau teu r du solvan t;
on verse ensuite dans le m êm e
ballon, mais p a r le réfrigéran t,
la solution à e x tra ire ; enfin on
rem p lit de solvan t le ballon R
ju squ ’à sa m oitié environ.
Ce
ballon
est chauffé fortele solvant
it du réfri-
gérant.
cas il n’est
Dans beaucoup
pas nécessaire de chauffer le
ballon K surtout lors que le solvant em p lo yé est ilu cl îlo ro fo rm e .
II. 1. 2.232.
DU
L A B O R A T O IR E
un m anchon d 'ap p a reil donné. V o ir fig . 6349 : le
liqu id e sortan t par exem p le d’un bain à 25° traverse le
manchon et tom b e f dans un récip ien t contenant la
valve d 'en trée d e la p om p e, c elle-ci étan t actionnée
p ar l’aspiration d ’une trom p e à eau, le liqu id e est
é le vé d'en viron six p ieds et retom b e dans le bain
in itial : la cham bre de la p om p e est en verre de
45 mm. de d iam ètre in térieu r et 26 mm. de long, fermée
par deux solides bouchons en caoutchouc, celui infé­
rieur étant tran sform é en une valve. On v o it d ’après
la figu re le fon ction n em en t de l'ap p areil. L. L. 881.
5 4 2 .2 3
F lacon pour la
distillation
sou s le
vid e. — R. L.
SiiRiÿKR. lndust. Engin Chem., 1925. T. 17, N » 6.
p. 569. Juin.
A p p a reil destiné à la distillation dans le vide de
liquides à p oin t d ’ébullution élevé, tels que des acides
gras solid es et dont les vapeurs très chaudes attaquent
les bouchons d e caoutchouc. L ’ap p areil est en verre
P yre x soufflé (v o ir fig . 6347); les join ts à l ’ém eri sont
(6337)
(6347)
5 4 2 .2 3
P o m p e de la b o ra to ire .
D. H. C a m e r o n . — Industr.
Engin. Chem., 1925. T. 17, N° 6, p. 585. Juin.
P o m p e d estinée à p rod u ire la circulation d'un
liquide, par exem p le eau à tem pérature con stante dans
Vers l'a s p ira tio n
(6349)|
374
214 D
lubrifiés à l’aide d ’un m éla n ge de talc et de cire
d 'a b eille tenant le vid e: la lon gu eu r de la colonne à
d istiller d épen d du p oin t d ’é b u llition et du degré de
fraction n em en t désiré. A v e c cet ap pareil, 2 kg. de
substance ont été d istillés sous un v id e à 5 à 7 mm. de
la tem pératu re finale du bain de m élange W o o d étant
d e 400».
. ‘ L. L. 881.
5 4 2 .4 4
F o u r s é l e c t r i q u e s d e l a b o r a t o i r e s . — J. L. H a u c h t o n .
— Métallurgiste 1925. P. 66-69. 29 Mai.
O n trouve surtout des appareils du type à enroule­
m ent de fil autour d ’un tube réfractaire. O n voit
ap paraître le four N orthrup à haute fréqu en ce et le
four à résistance d e carbone. T ro is types de ce dernier
son t çn usage : le fou r à creuset où le courant passe
dans la masse à chauffer, le four à spirale de carbone
qui est très fra gile, le fou r à anneaux de carbone qui
est constitué par la ju x tap ositio n d ’anneaux de gra­
phite. Dans la construction d ’un fou r du ty p e à enrou­
lem en t il faut con sid érer le rendem ent, la facilité de
c on trô le et l'ob ten tion d ’une tem pératu re uniform e. Il
en résulte que c’est surtout le but à attein dre, l’utili­
sation du four qui d éterm in e sa construction. — Il
faut ad m ettre qu'on ne cherch era pas avec un tel four
à attein d re une tem pératu re supérieure à 1100° C. On
p ren d en g én éral un tube de silice reco u vert d ’amiante
e t on enrou le un fil de nichrom e. L'en rou lem en t est
plus serré aux extrém ités qu'au centre. O n recouvre
d'un cim ent réfractaire (P u rim a c h os ). L e tout est
in stallé dans un la rge tube d e fer rem p li dans la partie
annulaire d ’am iante e t de m agnésie. D eux join ts en
V o l. 15. — N ° 3 .
M ars
19*26-
\
^ T ïïiM n r ï— i
IN S T A L L A T IO N
ET
AMÉNAGEMENT
uralite com p lèten t le m ontage. Ces app areils peuvent
être verticau x ou horizontaux, rem p lis d ’une atm os­
phère déterm inée, munis d'un régu lateu r de tem p é­
rature à dilatation, de tous dispositifs pour faire
varier la vitesse de refroid issem en t.
R . G. 2.434.
5 4 5 .2
Burette et fla c o n au tom atiqu e p ou r le s solu tion s
a lcalin es titrées. — H. R. M i l l i n . — lndustr.
Eni/in. Chem., 1 9 ’5. T. 17, N° 6, p. 592. Juin.
L ’appareil est construit en v e rre P y re x qui n’est pas
attaqu é par les solutions alcalines
titrées.
L ’ap pareil se com pose d ’un ballon A
d e trois litres de cap acité et à fond
plat.
D isposé sur un anneau en subinite B
d e 17 cm. d e d iam ètre extérieu r; C
est un tube d e P é lig o l de 13 cm., et
D un tube chlorure de calcium de
13 cm., E la burette de 50 cm., avec,
à la p artie in férieu re un rob in et à
trois voies, des ressorts F m aintien­
nent le ballon sur l'anneau de stibér ite ; enfin un disque de p lom b G d ’en ­
viron 1.000 gr. assure l'é q u lib re du
DU
L A B O R A T O IR E
pond à peu près à 50 m illièm es de m m g. s’observe à
l'a id e d une len tille b i-con vexe ; la partie supérieure est
en verre, la balance s’é c la i­
rant d ’en haut. La charge
m axim um est de 30 gra m ­
mes.
L. L. 881.
5 4 3 .2
D is p o s it if p o u r a p p a r e i l s à
v i d e . — R. F. M e h l e t
D. P. S m i t h . — Indust.
Enc/in. Chem., 1925.
T. 17, N° 6, p. 598. Juin.
A p p a r e il destiné à rem ­
p lacer les robinets pour
i’adm ission d ’un gaz dans
un ap p areil vide. Lorsqu 'on
a fa it le v id e en A , le
m ercure m onte dans les
deux tubes con cen triques C
et I), D en acier, C en verre
fo r t; C a un d iam ètre in té ­
rieu r de 4 mm., D de
12 m m .; leur hauteur est de
80 cm. L e g az est am ené
par le tube recoui bé F
d on t l'e x tré m ité est in tro ­
d uite à la partie inférieu re
évasée d e C ; les bulles de
g az en m ontant entraînent
le m ercure, à travers les
trous m én agés à la partie
supérieure de C ; le m er­
cure retom b e dans l’espace
annulaire D et le gaz passe
dans A (fig. 6351).
L. L. 881.
5 4 2 .2 3
A p p a r e i l d e F i s c h e r p o u r la d is t il la ti o n f r a c t i o n n é e
s o u s l e v id e . —• L. S a t t l e r . — lndustr. Engin.
Chem., 192 ). T. 17, N° 6, p. 583. Juin.
R ésu m é d ’une note de Fisch er parue dans le Ber.,
p. 2.160 (1902); l’auteur sign ale l'u tilité du réservoir
système. Le tube de P é lig o l con tient une solution de
kott destinée à ab sorb er l'an h yd rid e carboniqu e de
l’air entrant lorsque le liqu id e est en voyé dans la
burette.
L. L. 881.
6 1 4 .8 4
Avec quoi com b at-on le plus e ffic a c e m e n t le s In cen ­
d ies? — K. H a e r t i n g . — Z. angezu. Cliem., 1925.
N° 29, p. 629.631. 16 Juillet.
Après avoir in d iqu é quels sont les différents p ro ­
cédés préconisés pour com b attre les incendies (e x tin c ­
teurs humides et extincteurs secs). L ’auteur exam ine
les avantages et les inconvénients de ces différentes
substances. L e rep o rte r au m ém oire.
L. L. 881.
5 4 2 .1 .6 8 1 .1 6
— F. H o t z , — Chem. Ztg., 1925.
T. 49, N° 130, p. 916-917. 29 octobre.
L’im age d ’un trait fin est p ro je té e sur une p etite
échelle de verre à l'a id e d'un m iro ir fixé au fléau, et
l'image est ob servée à l’aid e d ’un m icro s c o p e ; les
dimensions sont telles qu’un m illiè m e d e m m g. corres­
pond à une division de l'éch elle. L e fon d de la cage est
constitué par un m iro ir afin d ’au gm en ter l’éclairem en t;
l’échelle de l’a igu ille du fléau dont une d ivision corres-
L’u l t r a - b a l a n c e .
Vol. 15. — N ° 3 .
M ars
1 9 2 6.
placé au-dessous du rob in et d ’arrêt 2, et perm ettant
d ’v rassem bler les produits de la d istillation pendant
qu'on change de récipient. Les rob inets d 'arrêt 1, 3 et
4 on t 1 mm. de voie, le rob in et 2,2 m m.
L. L. 881.
375
215 D
R. 15.
5 4 6 .8 8
Histoire de la production et usages du tantale ductile.
— C. W . B a l k e . — Smithsonian 1ns/.Refit., 1925.
P. 233-239.
L e tantale fut d écou vert par E ck eb erg dans des
m inerais venant de S u èd e( en 1802, un an après la
d écou verte d e l’o x yd e d e niobium p ar H atchett.
En 1866, M arign ac d é velo p p a la m éth od e classique de
séparation de ces deux m étaux par la d ifférence de
solubilité de leurs fluorures doubles avec le K . C ’est
B erzélius qui ob tin t le p re m ie r le tantale sous form e
de m étal en 1824, puis Moissan en 1902, et en 1903 le
Dr. H. von B oltin, travaillan t en A llem a gn e, m it au
point un p ro céd é p erm ettan t d e p rép a rer du tantale
suffisam m ent pur pour l ’e m p lo y e r com m e fil dans les
lam pes à incandescence, et de 1905 à 1911, plus de
ÎOO.ÔOO.OOO d e ces lam pes furent fabriquées. C e m étal
fut ensuite rem p lacé par Tu.
Dans ce m ém oire, l’auteur in d iqu e un p ro c éd é de
prod u ction du T a pur pouvant être tra v a illé sous form e
de lam e, tiges ou fils. L a tantalite, qui est le m inerai
principal, con tien t 60 % d ’ox yd e de tantale, et un peu
d ’ox yd e d e niobium . O n l ’attaque soit par du
b isu lfate de potassium ou de la potasse, et on prépare
du fluorure d ou b le de potassium et de tantale, à
p artir duquel on peut ob te n ir l'o x y d e par p récip itation
et calcination.
L e T a m étalliqu e en p ou d re peut être obtenu par
réduction du fluorure d ou b le par le N a m étalliqu e ou
par K , en op éran t dans le vid e p ou r ob ten ir un p r o ­
duit plus pur. O n lave
l’eau et aux acides m inéraux
pour en lever les sels adhérents et les im p u retés; on
com p rim e la p ou d re et on la fon d dans le v id e. O n
peut prod u ire du m étal à 99,5 de Ta, il ressem ble
alors au Pt. Son p oin t de fusion est de 2850° C. ; il est
très d u ctile et m alléable. 11 a une résistance à la ten ­
sion con sidérable, supérieure à celle du Cu et du Pt,
m ais inférieu re à ce lle du M o ou du Tu. Son c oefficien t
d e dilatation est supérieur à celui du M o e t du Tu, et
seulem ent lé gè re m e n t in fé rie u r^ celui du P t ; on peut
le souder au verre.
Sa résistance é le ctriq u e est huit fois ce lle de Cu et
trois fois ce lle d e Tu.
A il p oin t d e vu e chim ique, sa p rin cip a le p ro p rié té
est sa résistanee à la corrosion. 11 n’est attaqué ni par
C IH , ni par N O ’ H, ni par l ’eau rég a le fro id e ou chaude,
mais len tem en t p ar S 0 4H* con cen tré et b o u illa n t; les
solutions d'alcalis caustiques sont sans action. F H
l’attaque, mais si le m étal et l'a c id e sont purs, l’action
est très lente.
Une dissolution ra p id e est obten ue p ar un m é­
lan ge de F H et d e N O *H . Il s’ox yd e à l ’air vers 400°
où sa surface d evien t bleue, puis noire à une
tem pératu re plus é levée. Il se com b ine avec H, O , N
et absorbe 140 fois son volu m e de H ; il se com b in e h
C l gazeux, mais l ’eau d e C l est sans action. Il n’est
pas attaqué par les solutions chim iqu es ou an tisep ­
tiques e m p lo yées en d entisterie ou en chirurgie.
L es usages de T a reposent sur son p oin t de
fusion élevé, sa résistance à la corrosion et sa ten ­
376
216 D
dan ce à ab sorb er les gaz, m ais sont lim ités par sa
tem pérature d ’oxydation. Il peut être em p lo yé pour
les instrum ents dentaires et chirurgicaux et peut être
durci par la chaleur. Il peut servir à fa ire des plumes,
des poids, des organes d e pom pes, des cathodes, des
régulateurs de vid e, des valves électro lytiq u es, etc.
G. M. 2.738.
669.715.8
S u rla solidification des alliages ternaires alumlnlumm agnéslum -cadm lum . — J. V a l e n t i n et G. C h a u ­
d r o n . — C. R . A cad.S c., 1925. T. 180, N ° *1, p. fil63. 1er Janvier.
Les résultats des exp érien ces sont con sign és dans
le d ia g ra m m e (v o ir fig. 62S2) : la solid ifica tion com ­
m en çante se fait sur’ six na[?pes; trois courbes de
d ép ô t eu tectiqu e se coupent en o, p oin t eutectique
tern aire à 395°.
Sur la nappe I, il y a n o n -m iscib ilité à l ’état liqu ide;
le lin g o t est form é de deux alliages : une solution
solid e rich e en A l à la partie supérieure,
solution solid e rich e en C d
la base.
et une
Sur la n appe U, il se dépose une solution solide,
riche en A l ;
Sur la
Mg Cd ;
nappe
I II, on trou ve
le
Sur la n appe IV , se dépose une
rich e en C d ;
*
com posé
défini
solution solide,
Sur la n appe V, la p rem ière an om alie de la courbe
de solid ification correspon d au d ép ô t d ’une solution
solide, rich e pn M g ;
S u r la n appe V I, lim ité e par les lign es eutectiques
ao et bo, se fo rm e un d é p ô t d ’une solution solide riche
en A l’ M g*.
L. L. 881.
V o l. 15.— N ” 3.
Mars
1 926.
M IN E R A 1S ,
M É T A L L URG1E,
6 6 9 .0 0 4 6
Expérience s u r la c o r r o s i o n e x é c u t é e a u la b o r a t o ir e .
— W . C a l c o ï t e e t J. W h e t z e l. — Trans. Am er,
lnst. Chem. Engin., 1923. T. 15, N ° 1, p. 1-113.
La tendance à la corrosion d ’un m étal par une solu­
tion dépend : 1° du p oten tiel e ffectif, d éterm in é par la
combinaison du p oten tiel du m étal, du survoltage, de
la concentration des ions d e m étal et de. m ilieu c o rro ­
sif; 2° de la résistance offerte par un revêtem en t p ro ­
tecteur, et 3° d e la dépolarisation enlevant l’hyd rogèn e
et les produits de corrosion protecteurs.
La vitesse d e corrosion varie a vec la surface du
métal exposée, avec les con ditions de diffusion dans
le milieu corrosif, avec la con cen tration du m étal dans
le milieu c o r ro s if et avec le m ouvem en t du m ilieu
corrosif. Dans des con ditions bien déterm inées, la
vitesse de corrosion n’ est u n iform e qu’après une e x p o ­
sition de quaran te-huit heures au m oins dans le milieu
corrosif. C e taux c ro ît a vec la tem pérature. Son lo g a ­
rithme est une fon ction lin éaire de la tem pérature.
On précise un essai norm alisé où tous les facteurs
sont bien fixés. O n exam in e les m éthodes d ’essai
électrochim iques, m icroscopiqu es, aux indicateurs,
etc. On fournit d e nom breux tableaux de résultats
expérim entaux a vec des référen ces qui p'euverit être
utiles dans la pratique.
Mais il faut surtout sign aler que ce m ém oire c on ­
tient une très abondante b ib liog ra p h ie du sujet de
la corrosion jusqu’à l’année 1919.
R. G. 2.434.
6 9 .1 4 4 .3
Le ter Inoxydable. — H. S. P rim e ro s e. — M eta llur-
gist, 1925. P. 74-77. 29 Mai.
M on ograph ie som m aire des aciers au chrom e e m ­
ployés com m e résistant à la corrosion. Fabrication
à l’aide d ’acier doux et de ferroch rom e. On peut
aussi l’ob ten ir en partant de m inerai d e chrom e,
réduit au fou r électriq u e par du ferro-siliciu m ,
avec un laitier qui absorbe la silice p roven ant
du silicium. L e ferro-siliciu m d oit être riche en sili­
cium et toutes, les m atières prem ières d oiven t être
aussi pauvres que possible en carbone.
Les effets du chrom e sont les suivants : il abaisse la
teneur en carbon e de l’eu tectoïd e p ro p o rtio n n e lle ­
ment à sa con cen tra tion ; il élève la tem pératu re de
transformation de l ’acier; il d im in ue la diffusion du
carbone dans l ’acier.
Au point de vue des p ro p riétés physiques, il faut
signaler la dim inution très lente de la résistance entre
* 600 et 750° C., ce qui fa c ilite le revenu. C et a llia g e est
résistant à la corro sion atm osphérique. Les eaux de
mine sont sans action corrosive. 11 ne paraît pas
nécessaire qu’il soit poli pour être inoxydable, mais
avec un film d ’ox yd e prqven an t du lam inage, il rou ille
facilement. 11 résiste assez bien à l ’oxyd ation à haute
température. A v e c quelqu es précautions, il se lam ine
et se fo rg e très bien. O n le recuit à 780° C. II peut
être décapé aux acides, poli, soudé sans difficultés
particulières.
Ses applications sont très nom breuses pour a fa b ri­
cation d’ustensiles susceptibles de ro u ille r et d oiven t
se d évelopp er dans les prochain es années.
R . F. 2.434.
5 . 5 5 6 .7 2 . 0 4
L’influence d es é lé m e n ts m éta lliq u e s sur la c o r r o ­
sion du fe r et de l ’a c ie r. — Y h t t i r o U t i d a e t
S a i t o . — Science rep. Tohoku Imper.
Univ., 1925. T. 14, N®3, p. 295-312. Juillet.
M akato
On a traité la c o rro d ib ilité d e spécim ens de fe r et
d’acier contenant des élém ents spéciaux dans les
Vol. 15. — N ° 3.
Mars
1 9 2 6.
B T n iH in r
H&L-INPUSTRIE
M É TA U X
acides N O ’ H, C1H et S O ‘ H’ . La c o rro d ib ilité n’est pas
la m êm e dans les trois acides. L es spécim ens con te­
nant du ch rom e sont m oins corro d ib les dans l’acide
nitriqu e à 10 % , mais sont fa cilem en t corro d és par
l’ acid e ch lorh yd riqu e à la m êm e concentration. Le
nickel et le silicium donnent une g ra n d e résistivité à
l’é ga rd des acides.
L ’effet com b in é du n ickel et du chrom e dans le fer
a vec un peu de carbone est intéressant.
L e fer contenant du chrom e est attaqué par l’acide
c h lorh yd riqu e et celui qui con tient du nick el résiste
é n ergiqu em en t au m êm e acide, m ais l’effet com biné
des deux élém ents donne un m eilleu r résultat que les
m étaux isolés. Les m êm es résultats sont obtenus avec
l’acid e sulfurique.
Dans le cas de l’acid e chlorh ydrique, il y a de plus
a van tage à é le v e r la teneur en carbon e de 0,1 à 0,07 % ,
tandis que, dans l’acid e sulfurique, 0,3 % de carbone
donne le m eilleu r résultat.
L a corrosion par les m élanges d ’acides est plus
gran d e que par les acides purs. C ep en d an t les alliages
contenant une forte p rop ortion de nickel et de chrom e
résistent aussi aux m élanges.
R. G. 2.433.
6 6 9 .0 2 4
La structure Interne des alliages. II. — W . R o skn iia in
— ./. R. Soc. Arts. 1925. T. 73, N® 3.904, p. 1022-1037.
lfi Octobre.
Dans un exp osé p récéden t, on a e xp liqu é com m en t
on d oit c o n cevoir le réseau cristallin d ’un m étal pur.
C ette fois, on se p rép ccu p e d ’e x p liq u e r les m od ifica­
tions qui se produisenl dans la form a tion des réseaux
des solutions solides. Les m esures de densité prouvent
que les atom es du m étal en solution s’ intercalent dans
le réseau du solvant en se substituant aux atom es de
ce m étal. Dans ces con ditions, il d oit se prod u ire une
d istorsion du réseau.
C ette d istorsion d o it être fa ib le si les atom es sont
analogues, au con traire e lle d oit être im portan te si
ces atom es sont très différents. M ais la distorsion pos­
sible est lim itée. Il s’ensuit que les m étaux durs peu­
vent fo rm e r a vec d ’autres m étaux des solutions solides
de g ra n d e con cen tration , tandis que les m étaux mous
ne le peuvent pas. D ’autre part, la solution solide est
plus dure que le m étal et cela d ’autant plus qu e le
réseau est plus distordu.
Il
s’ensuit que le p ou vo ir durcissant est en raison
inverse de la solubifité. C ette distorsion exp liqu e
aussi que la tem pératu re de fusion est variab le entre
deux lim ites, que c’est d ’abord le m étal dissous qui
d om in e dans la solution fondue.
La distorsion prod u ite p ar le travail à fro id d ’une
solution solid e doit a voir pour résultat d e durcir le
m étal.
Si la distorsion m axim a est prod u ite à haute te m ­
pérature, la réorgan isation ne peut se p rod u ire au
cours d ’un refroid issem en t rap id e et l’accroissem ent
de dureté se conserve : c ’est la trem pe. Si on réchauffe,
la réorgan isation peut se p rod u ire (rec u it et revenu ).
L a distorsion et les tensions internes qui en sont la
con séqu en ce p erm etten t de se faire une id é e de la
diffusion du m étal étran ger dans le m étal d e base.
En résum é, l ’auteur s’effo rce d ’e x p liq u e r toutes les
p ro p riétés des solutions solides par la con cep tion de
la distorsion du réseau cristallin rév é lé e par l’analyse
aux rayons X .
R. G. 2.434.
377
217 D
f f f l ^U ^TM e J
M IN E R A I S ,
6 6 1 .7 5 2 .6 6 9 .1 4
L ’emploi du carbure de calcium com m e dèsoxydant.
— A n o n y m e . — Chem. Ztg., 1925. T . 49, N ° 64
p. 456-457.28 Mai.
Durant la guerre, le p rix é levé des m inerais de m an­
gan èse et la quasi-im possibilité d e s'en p rocu rer ont
am ené les m étallurgistes allem ands à rech ercher
d ’autres désoxydants. O n a p rop osé le carbu re de
calcium , en insistant sur ce que son action désoxvd ante est due tant au calcium qu'au c arb o n e: il devait
é ga lem en t exe rce r une action désulfurante. L ’auteur
rend com p te d ’essais exécutés dans une usine a lle ­
m ande ap pliquan t le p ro c éd é Thom as. Il en ressort
que la con som m ation de m anganèse est restée sensi­
b le m e n t la m êm e, en présence ou en l’absence de
carbu re de calcium . C ela serait dû à la gra n d e d iffé ­
rence de densité e n tre le carbure et l'a c ie r fondu, à
l’écart entre leurs points de fusion et au fait que le
calcium ne s’allie pas au fer.
G. R. 1.772.
6 6 9 .2 9 1 .3
Le vanadium contenu dans les minéraux de fer, et
son extraction. — R u t g e r V. S e t i i . — M in in g
./. Press, 192">. T . 120, N » 2, p. 51-i6. 11 Juillet.
M algré l’existence des dépôts am éricains il peut être
intéressant, à cause de la d em an de croissante, d e ,
cherch er une m éthode écon om iq u e d 'ex tra ction du
vanadium dans les m inerais d e fer. C ’est le but pour­
suivi par l’auteur. L es m inerais d e L o rra in e (m inettes
oo lith iq u es) con tiennen t du vanadium (0,16 % à l’état
d ’o x yd e en viron ). D es m inerais anglais m ontrent des
teneurs analogues. En A m é riq u e et en N orvè g e , On
trou ve surtout le vanadium dans les m agn étites riches
en titane.
Les m inerais d e fer vanadiés con tien n en t toujours
du titane ou du phosphore, cepen dan t l’acid e vanad iqu e ne paraît pas jo u e r le m êm e rôle que l’acide
phosph orique ou que l ’acide titanique. 11 sem ble plutôt
que l ’ox yd e de vanadium accom p agn e l'o x y d e de
fer.
Dans le haut fourneau utilisé avec des m inettes, le
vanadium retrou vé dans la fon te n’est que 60 % de
celui du m inerai. Dans la transform ation en acier
Thom as, presque tout le vanadium passe dans le
laitier. A u four électriqu e, on recon n aît la plus facile
réduction de l'o x y d e d e vanadium que d e l'o x y d e de
titane. L e vanadium est p ro té g é de l’ox yd ation par le
siliciu m et le titane.
O n peut cherch er :\ enrichir le m inerai en vanadium
par con cen tration m agnétique. On a cherché aussi à
le con cen trer dans le laitier, mais l'extraction ne paraît
pas facile. L e vanadium en trera it dans la fon te dans
ia réduction, au haut fourneau. Puis au raffin age, il
passerait dans le sp rem iers m om ents d e l'o p éra tio n dans
le laitier. P en d an t ce tem ps passent aussi le silicium ,
le titane, le m anganèse, mais pas le phosphore. O n fait
l ’op ération dans deux convertisseurs, le p rem ier
revêtem en t acide. L e laitier est soum is à un g rilla g e
chlorurant et le vanadium est dissous à l’éta t d e vanadate de sodium , puis le vanadate d e fe r réduit
ensuite.
R. G. 2.434.
6 6 9 .0 5 3 1
Flottage différentiel des sulfures de cuivre et de fer.
—
H a r m o n E. K
eyes.
— h. M ining. J. Press',
1925. T. 120, N » 4, p. 135-136. 25 Juillet.
La p ossib ilité de séparer par flotta ge le sulfure de
cuivre du sulfure de fe r existant sous form e de m iné­
raux dépend, en p rem ier lieu, du d e g ré d ’association
de ces m inéraux e t secondem en t d e leur flo tta b ilité
37SJ
218 D
M É T A L L U R G IE ,
M É TA UX
relative. Si le d e g ré d ’association p erm et d ’arriver à
une séparation m écanique sans nécessiter un broyage
excessif, la séparation d ifféren tielle du sulfure de
cuivre et des sulfures de fe r est possible par les pro­
cédés m odern es d e flottage.
Des essais effectués sur les m inerais d e sulfure de
cuivre les plus réfractaires ont m ontré les avantages
du cyanure d e sodium pour le flo tta g e d ifférentiel des
sulfures de cuivre en présence de pyrite. C ette der­
n ière to m b e a vec la gangue, tandis que les autres
sulfures présents dans le m inerai sont récupérés par
flottage, soit collectivem en t, soit sélectivem en t. Le
m inerai est b ro yé à l’état de pulpe contenant de 30 à
80 % d'eau et est traité par une solution d'un mélange
de cyanure et d ’un sel alcalin (ca rb o n a te ou bicarbo­
nate). Un m éla n ge de 1,8 kg. de cyanure et de 0,45 à
4,5 kg. d e sel alcalin par tonne d e m inerai donne de
bons résultats. L e cyanure et le sel alcalin sont mélan­
gés avec la pulpe de m inerai avant le flo tta g e ; il est
recom m an d é d e chauffer la pulpe avant le flottage.
Q uan d du zinc et du p lom b sont é ga lem en t présents,
le cuivre va avec l’un ou avec l’autre d e ces métaux,
selon la form e sous laqu elle il est présent dans le
m inerai. A in si quand le cuivre existe sous form e de
ch alcopvrite, il est entraîné avec le sulfure d e plomb,
mais quand il est présent sous fo rm e d e chalcocite ou
d e core llite , il est entraîné en gran d e p artie avec le
•sulful'e de zinc.
Le cyanure a g ira it sur le sulfure d e fe r form ant un
enduit d e fe rro et ferri-cyan ures com p lexes convertis
à leur tou r en ox yd e h yd raté de fe r par l’action de la
base présente.
En pratique, l'o n arrive une récu pération de 80,5 %
du cuivre dans les con cen trés; 10,3 % se trouvent
dans les m ixtes et 10,1 % dans les stériles.
M. D. 444.
6 6 9 .1 4 4
Alliages
d’a cier
C. H. S. T
pour
uph o lm b.
l’Industrie
—
automobile.
Metallnrgist, 1925. p. 98-
100. 31 Juillet.
Les p ro p riétés réclam ées par l’industrie autom obile
sont très variées et de nom breux aciers spéciaux ont
été préparés pour elle.
On utilise surtout des aciers au chrome. — L ’acier
de cém entation le plus fréqu em m en t em p lo yé est le
su ivan t: C 0,10 0,20; Mn 0,35 0,65; S 0,04 m ax; P 0,04
m ax ; Si 0,25 m ax ; C r 0,55-0,75. C e t acier est normalisé
h 855° C et trem p é à l ’huile à c e tte tem pérature. On
m od ifie beaucoup les p ro p riétés en élevant la teneur
en carbon e de 0,10 à 0,28 et le chrom e d e 0,55 à 0,80
et en choisissant le traitem en t th erm ique. Cette
fa m ille d ’aciers est très largem en t utilisée. En passant
pour le carbone à 0,47 et «p ou r le ch rom e à 0,85, on
ob tien t un m étal qui peut être substitué aux aciers de
cém entation. Les aciers pour ressorts sont lim ités dans
un dom aine très restreint C 0,47-0,52; Mn 0.80-1,00;
C r 1,00-1,20; S 0,04 m a x ; P 0,04 m a x ; Si 0,25 max.
C et acier recu it à 830° C est trem p é à l'huile à la
m êm e tem pérature.
Un acier au nickel très p rop re à la cém entation est
de la com p osition suivante C 0,10-0,20; Mn 0,50-0,80;
N i 3,25-3,75; S. 0,045 m ax ; P , 0,04 m ax-recu it à SIO” C
et trem p é à 815° C. On a ccro ît la teneur au nickel
pou r a m é lio rer la résistance à la traction et au choc. .
L ’e ffe t du nickel est assez g én éralem en t d ’abaisser la
tem pératu re d e trem pe, ce qui é v ite la distorsion.
A ciers au nickel et au chrome. — C es alliages
possèdent les qualités des aciers à un élém en t et con­
ven ab lem en t préparés, ils se travaillen t bien, se
y o l.1 5 . — N ° 3 .
Mars
1 92 6.
M IN ERA IS , M É T A L L U R G IE ,
MÉTAUX
cémentent u n iform ém en t avec une bonne diffusion
des carbures et sont trem p és sans distorsion. D ifférents
types sont utilisés.
Les aciers au chrome et au vanadium sont dès
aciers au ch rom e am éliorés p ar le vanadium , lis sont
intéressants par la ra p id ité de cém entation . Diverses
com positions ont des usages. M ais le m eilleu r ac ie r à
reSsorts est un acier contenant C 0,48-0,52; Mn 0,851,00; C r 1,00-1,25: V a 0,15 mn ; S, 0,04 max. O n le
trempe à l’huile à 840° C.
Aciers au chrome et au molybdène. — L ’utilisation
du m olybdène en com binaison avec le nickel a perm is
des m odifications rad icales dans beaucoup d e pièces
cémentées. La fa c ilité d e travail au tour a tellem en t
accru la durée des outils que ce facteu r seul a souvent
fait choisir ces aciers.
R. G. 2.434.
6 6 9 .2 6 5
Fabrication et emploi de la stelllte. — W . II.
Losee.
— Chem. lndust., 1925. T. 44, N° 36, p. 451 T. 432 T.
4 Septembre.
C’est essen tiellem ent un a llia g e cob alt-ch rom etungstène, p roduit p ou r la p rem ière fois par Elxvood
Haynes. En 1891, il prép ara un a llia g e tungstène-nickel
qui résistait bien aux influences atm osphériques, mais
n’était pas résistant aux acides. Il trouva ensuite que
les alliages de nickel à 12-15 % de chrom e, préparés
par alum inotherm ie, résistaient à l ’action d e l’acide
nitrique et se laissaient bien travailler. L 'a llia g e
cobalt-chrom e é tait aussi intéressant. L ’ad dition de
tungstène ou de m olyb d èn e au gm en tait beaucoup la
dureté. C ela a perm is d ’en faire des lam es et surtout
de l'utiliser sous le nom de stellite p ou r la fabrication
d'outils à coupe rapide. Il se c om p orte très bien à
chaud.
Presque tou te la production , au Canada, est faite au
four électriqu e : four cylin d riq u e à deux électro d es en
graphite, dont l'une, la supérieure, est m obile, L 'in té ­
rieur du four est recou vert d e m agn ésie calcinée.
Au m om ent tle la fusion, les pertes de m étal sont
faibles = oxydation du ch rom e et volatilisation du
cobalt. Les pertes de tungstène sont n égligeab les.
La chaux est q u elqu efois utilisée c om m e fon dant.
On coule à 1500-1fi00° dans des creusets en grap h ite
doublés d'alundum ou d ’ a rg ile réfra cta ire bien séchés
au four électriqu e avant l'usage. Les m oules sont en
graphite et construits de m anière à p ou vo ir servir au
plus grand n om b re d ’op ération s possible. L e m étal
solidifié est m eulé.
Les outils en stellite on t leur m axim um d ’efficacité
vers 560° et d oiven t être l ’o b je t d e soins attentifs.
R. G . 2.434.
669.3
La soudure oxy-acétylénlque du cuivre.
S . S m it h .
—
C y r il
— M étal. Ind. (N e w York), 1925. T . 23
N° 9, p. 360-361. Septembre.
Le cuivre est plus d iffic ile à souder à l’au togèn e que
1acier, à cause 1° de la g ra n d ec o n d u c tib ilité therm ique
du cuivre (s e p t fois plus gra n d e que ce lle d e fe r ) qui
rend le chauffage de la p ièce d iffic ile ; 2° à cause de
"absorption, par le cuivre fondu, des g az qui, étant
libérés au refroid issem en t, ren den t le jo in t poreux et
fragile ; 3° le gran d échauffem en t local crée une zone
de fragilité. O n rem éd ie au p re m ie r in con vén ien t en
chauffant toute la p ièce vers 700°. L ’ab sorp tion des gaz
est difficile à é v ite r cepen dant avec une flam m e bien
réglée on ne trouve pas d ’o x y g è n e dans le cuivre fondu.
Ceci est en accord a vec la th éo rie ; la flam m e de C'-H2
est a 3.000. A cette tem pératu re la d issociation de
Vol. 1 5 .— N » 3.
M ars
1 926.
H 20 est c o m p lète ainsi que c e lle de C O - (C O - —
C O -f- O ). L ’a cétylèn e b rû le donc en donnant C O +
II- (C -H - - f O - = ' 2 C O + H 2) et ces 2 gaz brû lent à
leur tour quand ils arriven t au contact de l ’air en
produisant ainsi une zone isolan t la flam m e de l’air
extérieur. Il est nécessaire cepen dant d ’em p lo yer des
désoxvdants, et de chauffer avec précautions, car le
cuivre fondu absorbe, ou tre l'oxygèn e, C O et les gaz
réducteurs de la flam m e.
L e phosphore don ne de bons résultats. L ’argen t
introdu it dans là baguette d e soudure {1 % ) est é g a le ­
m en t excellent. A v e c des alliages à 5 % d ’ argen t, on a,
en A llem a gn e, rép aré très bien des loyers de
loco m o tives.
En présence d 'argent, lequel ne d im in ue pas la
teneur en oxygèn e, la structure eu tectiqu e est su ppri­
m ée et le Cu20 se trouve sous form e de grains isolés
qui ne sont pas plus nuisibles que le C uj O présent
dans le cuivre lim iné.
L e chauffage dans le voisin a ge du join t est très
mauvais et la rupture des p ièces se p ro d u it en dehors
de la soudure à quelqu es m illim ètres, dans la zone
fra gile, laqu elle a été chauffée au-dessus du p oin t de
fusion de l’eutectique, mais en dessous du p oin t de
fusion de Cu.
La régén ération du m étal p eut se faire par recuit
d'une heure à 800°.
Il est possible que la zone fra g ile soit due â l'action
des gaz réducteurs sur le cuivre, action plus nocive
sur le cuivre à 850° qu’ au point de fusion. D ’après
l’auteur, égalem ent, il est possible, c on tra irem en t à
l'op in io n adm ise de rég é n é rer le cuivre par recu it et
fo rgea g e, de préféren ce, dans une atm osphère d'H .
Les soudures faites avec em p lo i de borax sont plus
fra gile s que celles faites sous flux désoxydant, ce p h é­
nom ène serait dû au b orate d e cuivre in fu sib le; la
cassure se p rodu it dans le jo in t et non pas à côté,
dans la zone fra gile. L es soudures contenant du
phosphore ont une résistivité é le ctriq u e de 1,95 à deux
m icrohm s par C C , alors que les soudures contenant
A g n'ont que 1,78, et celles faites a vec du Cu électro lv tiq u e ont une résistivité éga le à 1,73.
Les grandes pièces, à la rge section, sont beaucoup
plus d iffic ile à souder, car il est très d iffic ile d 'e m p ê ­
cher l’action des gaz.
P. R. 10.083.
5 4 6 .2 1 .6 6 9 .3
Observation sur l'oxygène con tenu dans le cuivre. —
F. J o h n s o n . — M éta l Ind. (L o n d o n ), 1925. T. 27.
N° 10, p. 205-209. Septembre.
L ’o x yd e cuivreux a un effet d é p lo ra b le sur les' p ro ­
p riétés m écaniques du cuivre à froid. Il est aussi la
cause des défauts q u ’on voit ap p araître au polissage
du cuivre.
L a présence de l'ox yd u le 0,03 % d’oxygèn e rend le
cuivre recuit m oins dur que le cuivre pur recuit à la
m êm e tem pérature, entre 209 et 5 0 0 '; au-dessous et
au-dessus la dureté est la m êm e.
Les fils de cuivre exem p t d ’ox yg èn e ont une con du c­
tib ilité supérieure à ce lle des fils d e cuivre contenant
Cu^O.
P a r exemple :
Cu à : 0,0888 % d ’oxygène ;
Conductibilité 99,78 (recuit)
96,65
Cu à ; 0,0315 % d’oxygène;
Conductibilité 100,45 (recuit) et 97,64
C u .à : 0,0063 % d’oxygène;
Conductibilité 100,70 (recuit) et 907,93
La ténacité est la m êm e (47 kg/mm1) et l ’a llo n g e ­
m ent 1 % .
379
219 D
M IN E R A IS ,
L ’ox v gè n e ;i été déterm in é par d ifféren ce après
dosages des im pu retés P b A g A s etc.
L a teneur en Cu était, pour ces trois éch an tillon s:
99.893 % , 99.953 % , 99,976 %•
P a r des teneurs assez élevées en ox yg èn e l’a llo n g e ­
m ent dim inue et passe de 20 à 4 % pour des tôles
lam inées à froid et de 58à 34 % pour les m êm es tôles
réduites, la teneur en ox yg èn e variant de 0,015 % à
0,36 %.
L 'o x y g è n e se trou ve dans le cuivre surtout au
som m et des lingots, ce phénom ène ne serait pas dû à
l’ab sorption de l'o x yg è n e d e l’air, m ais à une s é g r é g a ­
tion de la solution solid e Cu C u20 . Lès eutectiques
ont, en gén éral, un retrait m oindre que les m étaux
purs, ceci exp liqu erait que par suite du retrait inégal
il se produit des criques au som m et des lingots
lesquelles se rem arqu en t surtout au lam inage.
U ne (ois recuit, le cuivre contenant C u20 a sensible­
m ent la m êm e structure qu e le cuivre pur. Dans le
ou ivre lam iné à chaud les cristaux de l’a llia g e entectiqu e sont orientés dans le sens du lam inage.
L ’ eutectique CuaO -C u contient 0,47 % O. D ’ après
certains auteurs la c on d u ctib ilité du Cu à 0,05 %
d ’o x v g è n e serait plus gran d e que celle de cuivre m oins
oxygéné.
O n peut exp liqu er ce fa it en adm ettant que les
autres im pu retés m étalliques, quand il n’y a pas
d ’ox yg è n e , form en t des solutions solides qui dim inuent
la c on d u ctib ilité ; au con traire, com binées
avec l’ox yg è n e ces im pu retés m étalliques
donnent des oxyd es qui, insolubles dans le
cuivre, sont sim plem en t dissém inées sous
form e d ’inclusions.
P. R. 10.083.
M É T A L L U R G IE ,
M ÉTAU X
de dissociations dont le résultat est d ’au gm en ter lachaleur d e com bustion du gaz. 11 est lo g iq u e d ’adm ettre
que ces deux rôles op posés p réd om in en t successive­
ment. En effet, le rô le de c a lo rifu g e est fon ction de
l ’épaisseur de la couche de poussière, le rôle d ’agent
de dissociation est fon ction surtout d e la surface de
ces couches, Dans ces con ditions on peut p révoir que
le ren d em en t g lo b a l du récu p érateu r d o it passer par
un m axim um et, par suite, la durée d e l’op ération par
un m inim um . C ela est en accord avec le fait déjà
constaté qu’un four M artin ne fon ction n e bien qu’au
bout d ’un assez gran d n om b re de charges.
R. G. 2.434.
BREVETS
6 6 9 . 0 5 5 1 . ( 0 0 8 ) (44 )
Four pour le chauffage, à l’aide de m atières combus­
tibles, pour l’exploitation de procédés chimiques
continus, en particulier des procédés m étallur­
giques. — A. H e l f e n s t e in , Autriche. — B. F.
N° 582.600. Dem. le 7 Juin 1924. Dél. le 17 Octobre 1924.
Lorsque, dans un four continu, on cherche à réaliser
la fusion méthodique et continue des matières à
traiter, on rencontre des difficultés dont les principales
sont les suivantes :
1° Usure ra p id e d e la m açon n erie sous l’action des
g az chauds;
6 60.1 8 5 .5
Cémentation des métaux par les sels vo­
latils. — T . P e c z a l s k i . — C. R. Acari.
Sc., 1925. T . 181. N ° 15, p. 463-465.12 Octobre.
Le prin cipe d e la m éth od e consiste à
chauffer les m étaux en présence de sels vo­
latils : les observation s ont p orté sur deux
chlorures, C rC l’ et NjCl*, chauffés au contactdu cuivre ou du fer. Un tube d e fer, ren fer­
mant une tig e d e cuivre entou rée du sel
étudié, est chauffé dans un four é le ctriq u e à 800°, p en ­
d ant quinze heures; les sels com m en cen t à se volatiliser
à 600°.
A v e c N iC l\ la couche extérieu re d e la b agu ette de
cuivre s’est séparée, e lle est plus rich e en N i que la
p artie c e n tra le ; d ’ailleurs le fe r du tube se cém ente
égalem en t. O n avait placé aux deux extrém ités du
tube de fe r du carbon e pulvéru len t p ou r em p êcher
l ’action de l ’ox yg è n e de l’air, et rem p li le tube
d ’am iante. En supprim ant le carbone, il y a d é g a g e ­
m ent de chlore, et ia cém entation est d ifféren te.
L. L. 881.
(6300)
2° D é té rio ra tio n de la m êm e m açonn erie sous
l'action du bain liq u id e et des chocs.
L e présent b revet a pour but de p réserver la maçonneiie. 11 consiste a c ré e r le lo n g d e celle-c i un talus
avec les m atières qui sont à fon dre.
669.183.21
Dissociation du gaz de gazogène à travers les récu­
pérateurs de fours Martin. — J a c q u i î S G u y o t . —
I\cv. d e M étallurgie ‘ 1925. T . 22, N ° 8, p. 515-521.
Août.
O n étab lit exp érim en ta lem en t l ’existence d ’une
dissociation du gaz de g azogèn e, à son passage dans
les em p ilages. C ette dissociation est influen cée par la
p résence des poussières d 'o x y d e s m étalliques divers
qui se déposen t dans les cham bres. L a présence de
ces poussières sem b le d on c jo u e r un d ouble rôle.
D ’une part, elles c alorifu gen t p a rtiellem en t les e m p i­
lages et nuisent aux échanges therm iques. D ’autre
part, p ar leu r présence, elles fa c ilite n t un ensem ble
380
220 D
(6301)
P o u r cela, on dispose, le lon g du four, des trémies
qui ren ferm en t lesdites m atières. C es trém ies, grâce
à un d is p o s itif de poussoirs, p erm etten t le chargement
de la m atière à fon dre.
V o l. 15. — N °3 .
Mar s
1 926.
S S r tïïT M lT 'ï
M IN ER AIS,
M É T A L L U R G IE ,
Le gaz nécessaire à la fusion arrive p ar un ajutage.
Les croquis ci-con tre exp liq u e n t clairem en t le
principe de ce d is p o s itif :
I = fo u r; 2 = m açonn erie à p r o té g e r ; 3 = trém ie
recevant la m atière fon d u e; 4 = p o r te ; 5 = tuyère
d’arrivée d e g a z ; 6 = p e tite p o rte ; 7 = avant fo y e r;
8 = d is p o s itif d ’enfou rn em ent ; 9 = d is p o s itif d ’ en ­
fournement.
B. 12.003.
6 6 9 .6 3 5 (0 0 8 ) (4 4 )
P r o c é d é s d e d é s é t a m a g e d ’o b j e t s é t a m é s e n c u i v r e ,
o u e n l a i t o n . — ■M . F o r r e r , F r a n c e . — B. F . N ° 582.413.
Dem. le 12 Septembre 1923. Dél. le 13 Octobre 1924.
Le but est d e d éséta m er d es ob jets én cuivre ou en
laiton, afin de récu p érer le cuivre.
On se sert d ’une solution aqueuse acidu lée de sul­
fate de cuivre. O n r è g le la tem pératu re du bain et
l’acidité, de façon
ob ten ir le m eilleu r résultat.
Pratiquem ent, l’acid e e m p lo y é est le S O *H -.
Les ob jets à d ésétam er constituent l’ an ode, la
cathode est réa lisée d ’une façon spéciale.
II est de tou te nécessité après d ésétam age d ’évite r
sur les ob jets un d é p ô t de cuivre aux lieu et p lace de
l'étain enlevé. On arrive par le p résent p ro céd é à ce
résultat que les ob jets ne présen ten t aucune trace de
cuivre. L e résultat est obtenu par un rég la g e app rop rié
de la d ifférence d e p oten tiel entre l’an od e et la
cathode. 11 faut é g a le m e n té v ite r l ’é lectro lyse d e l’eau.
B. 12.003.
6 6 9 .1 4 (0 0 8 ) (4 4 )
Procédé de réduction des m inerais de fer, plus spé­
cialement des m inerais de fer fin. — J. G . A a r t s .
Pavs-Bas. — B. F. N ° 582.058. Dem. le 11 Juin 1924.
Dél. le 18 Octobre 1924.
Lorsqu’on o p è re la réd u ction du m inerai de 1er au
haut fourneau, il se form e autour de chaque m orceau
une couche s corifiée qui em p êch e la réduction de l'in ­
térieur du m inerai. C e b revet est r e la tif à un p ro c éd é
permettant de pousser cette réduction.
Dans ce p ro c éd é la scorie ferrugineuse est réduite
par le carbone à l’état de fer. C elu i-ci, au contact de
l’oxyde qui constitue le noyau intérieu r du m orceau
du m inerai s’oxyd e, on ob tien t ainsi une réduction qui
se propage de l’extérieu r vers l’intérieur. F in alem en t
tout le m inerai est transform é en fer. Si l’on exam ine le
mécanisme d e cette transform ation on v o it que le fer
de la couche extérieu re jo u e le rô le d e catalyseur.
L’auteur sp écifie qu e le p ro céd é rep ose sur les p ro ­
priétés d ifférentes du carbon e a et du carbone p. Le
carbone * ag it com m e réducteur au-dessous d e 600“,
le carbone fi est inactif, il n’absorbe pas d 'oxygèn e.
Les gaz circu len t dans le fou r en sens in verse
du minerai. A 250° il y a réd u ction d irecte. D e 250° à
600°la réduction p ro fo n d e se fait par l ’in term éd iaire du
fer agissant com m e catalyseur et véh icu le du c arb o n e
à l'intérieur du m orceau d e m inerai. A u d elà de 600°
le fer ne sert plus d e véhicu le, il se carbu re et se
transforme en fonte.
Tout four de réd u ction d e m in erai est susceptible
d’application du p ro céd é. C ette ap p lication est plus
particulièrem ent in d iq u ée lorsqu ’on a à traiter des
minerais à l’état divisé.
B. 12.003.
6 6 9 .1 4 4 .7
Perfection n em en ts à la fab rication des a c ie rs m a g n é ­
tiques à haute te n e u r en siliciu m . — F. T h u a u d ,
France. — B. F. N ° 582.896. Dem. le 22 Septembre 1923.
Dél. le 22 Octobre 1922.
Ces perfection n em en ts con sisten t essen tiellem en t à
introduire du nickel et du titane dans la com p osition
Vol. 15. — N ° 3.
M a rs
1 9 2 G.
i
J S w J â Ü Ü S IS IL l
MÉTAUX
du m étal par fusion et additions au four électriqu e.
L e m étal après lam in age est recu it en vases clos en
présence d ’ox yd e de fe r m agn étiqu e finem en t p u lvé­
risé, qui a p ou r effet de d éca rb u rer le m étal d on t la te ­
neur en carbon e a pu m on ter au cours des opération s
antérieures.
R . G . 2.434.
6 6 9 .7 2 (0 0 8 ) (4 3 )
Procédé de fabrication de m agnésium exempt de
silicium . — C h e m i s c h e F a b r i k G r i e s h e i m E i .e k t r o n , A lle m a gn e . — D. R. P. N ° 372.023. 5 Aoû t 1922.
La carn allite qui sert d ’é le c tro ly te est purifiée par
cristallisation dans une solution d e chloru re de
m agnésium .
R. G. 2.434.
6 6 9 .7 2 (0 0 8 ) (4 3 )
Alliages
de
magnésium .
G rie s h e im
E le k tro n ,
—
C h e m its c h e
A llem a gn e.
D.
F a b rik
R.
P.
N “ 392.022. 29 Décembre 1922.
A lliages Magnésium. — S ilic iu m avec une teneur
de 0,2 à 8 % de silicium . C on vien t pour pistons de
machines à com bustion interne.
R- G. 2.434.
6 6 9 .1 4 .0 0 4 6
Procédé de fabrication d'un produit polir dérouiller
et nettoyer le fer et l’acier. — H. S i e g e l u n d
E. P o d d e r , A lle m a g n e .
Dem. le 11 Juillet 1923.
—
D.
R.
P.
N “ 393.756.
M élan ge de soude et de p erm an gan ate de potassium .
R. G. 2.434.
6 6 9 .5
Procédé de graissage des tôles de zinc et d'autres
métaux. — A . S t r a n g , A lle m a g n e .
D. K. P.
N ° 395.182. Dem. le 3 Mai 1923.
M élan ge de 1,5 kg. de soude caustique et 0,5 kg.
d ’am m oniaqu e con cen trée dans 100 litres d'eau,
auquel on ajoute de la sciure, de m anière que. le bain
soit pâteux.
R. G. 2.434.
6 6 9 .1 7 (0 0 8 ) (4 3 )
Procédé de réduction des m inerais oxydés de fer, le
méthane, ou des gaz contenant du m éthane. —
B E R G W E R K S - A K T .G e s ,
A lle m a ­
g n e .— D. K. P. N ° 421-462. Dem. le 25 Janvier 1924.
G k i.s e n k ir c h e n e r
P ro c é d é d e réduction des ox yd es de fe r par le
m éthane ou gaz analogues, à tem pératu re é le v é e mais
in férieu re à 700°, et caractérisé p ar ce fait qu'on
m éla n ge aux oxydes de fe r une certa in e qu antité de
fe r m étalliqu e.
E. P . 10.104.
6 6 8 .1 4 (0 0 8 ) (4 3 )
Alliage analogue à l’acier pour cloches d 'é g lise .—
F ranz
L
ange
uno
P.
S t e i n e i .,
A llem a gn e.
—
D. R. P. N- 421.576. Dem. le 10 Février 1922.
A llia g e an alogue à l’a c ie r caractérisé p ar la c o m p o ­
sition s u iv a n te : carbone, 2,8 % ; silicium , 0,24 % ;
m anganèse, 0,31 % ; phosphore, 0,64 % et soufre,
0,08 % .
E. P . 10.104.
6 6 9 .5 3 ( 0 0 8 ) (4 3 )
Procédé de dézlngage des blendes ayant subi le
grillage chlorurant. — M. S c h m i d t , A lle m a g n e . —
D. R. P . N « 422.044. Dem. le 15 Juillet 1924.
L e p ro c éd é consiste en un lessivage des blendes et
une p ré c ip ita tio n du zinc.
Les lessives sont classées suivant leu r teneur en
(5 0riches
8 ) (4 4 )sont utilisées pour le lessi­
sulfate. Les lessives
v a g e des blendes neuves, d e sorte qu e finalem ent la
lessive s'en rich it en zin c tandis que la teneur en sulfate
dim inue. F inalem en t on p ré c ip ite le zinc des lessives
les plus riches p ar ad dition de C a C l3, taudis que celles
à fa ib le teneur en zinc sont traitées au lait de chaux.
M . B. 12.003.
381
221 D
MÉT A UX
54 6.9 1 ,58
La formation d’or à partir de m ercure sous l’action
des décharges électriques. — V. A . M i e t h e . —
Z . Techn. Phys., 1925. N° 2, p. 74-75.
L'au teu r ra p p elle com m en t il a d éco u vert la trans­
form a tion du m ercure en o r dans les lam pes en quartz
à .vapeur de m ercure, sous l’ influence de la d éch arge
électriqu e, et réfu te les ob jection s qui lui avaient été
faites sur la pureté du m ercure, du quartz, des é le c ­
trodes et sa m éthode d ’analyse.
L. L. 881.
5 46.91-58
Détermination de l ’or dans le
S t a m m r e ic h .
m ercure. — V. H.
— Z . Tech. Phrs:, 1925. N° 2,
p. 76-
78.
Exposé de rech erches ayant pour but de p rép a rer
du m ercu re absolum ent exem p t d 'or, et de d éterm in er
la présence d e traces d ’o r dans le m ercure : pour p ré ­
p arer le m ercure pur, l'auteur recom m an d e une
m éth od e d e distillation. P o u r analyser le m ercure, il
com m en ce par distiller, sous une pression de 6 à
20 mm., et traite le résidu d e la d istillation par de
l'a c id e azotique absolum ent exem p t d 'a c id e h a lo g én é :
l'o r reste à l'éta t de pou d re cristallin e p oreu se; on le
dissout dans l’eau régale, ajou te du n itrate de m ercure
pur, et réd u it par le sulfate d 'hydrazin e. L . L. 881.
5 4 6 .5 7 3
É t u d e d e s o x y d e s s u p é r i e u r s d ’a r g e n t . —
F.
J ir s a . —
Chem. Listv, 1925. T. 19, N ° 1, p. 8-9.
C es oxyd es se form en t, d ’ une façon gén érale, par
l’oxyd ation én ergiqu e d e l'argen t m étalliqu e ou des
sels d’argen t. Su ivant la nature de l ’argen t e t son
p ou voir oxydan t, on ob tien t des produits ren ferm ant
soit A g O seul soit A g O à côté de A g'-O 3.
C es derniers produits ne sont pas des corps purs,
mais con tiennen t constam m ent du sel argen tiqu e
initial, d on t la p ro p ortion v a rie a vec le m od e de
p rép aration . Dans les con ditions ordinaires, l’ox yd e
A g ‘- O s ne paraît pas exister à l’état pur.
L orsqu ’on chauffe les produits ren ferm ant A g 20 3
à des tem pératu re ne dépassant pas 100°, il y a
d issociation suivant le schéma.
2
A g 2 O 3 e - > 2 Ag- O 2 + O 2
ou A g 7 N O 11 s —> 3 Ag'- O'2. -f A g N O * + O 2.
L orsque le p rodu it d e la réaction est traité à l'eau
bouillante, il perd A g N O 3 et abandonne l'o x y d e A g 2 O 2
à l'éta t presqu e pur.
L ’ox yd e A g 2 O 3 a ccélère catalvtiq u em en t la d isso­
ciation de A g 2 O 3.
M. C. 332.
6 6 9 .2 2 8 .5
La séparation électrolytlque de l'argent. — E. R
PRÉCIEUX
M. J. V O IS IN
L 'a rg e n t se d épose à la cath ode en longu es aiguilles :
pour év ite r les courts-circuits, des p eign es en bois,
anim és d ’un m ou vem en t lent de va-et-vient, détachent
ces aigu illes dès qu’elles atteign en t une certaine
longueur.
Des sacs en laine en velop p en t les anodes, pour
p erm ettre de rec u e illir les schlamms, d'où l ’on récupère
i’o r et le platine.
Le cu ivre reste en solution et ne gên e pas, tant que'
sa teneur est au-dessous d e 50 gr. par litre.
J. V. 1.50G.
669 .2 2
L ’absorption des gaz, le rochage et le retrait de
l’argent. — W . S t a i i l . — Chem. Ztg., 1925. T. 49,
*
N » 97, p. 675-676. 13 Août.
L ’auteur ra p p e lle que l'a rge n t fondu « roche » par
suite du d é ga g e m e n t de l’o x y g è n e absorbé à chaud.
C e roch age ren d le m éta l poreux et, par suite, peu
p ro p re au travail ultérieur. D ifférents m oyens sont
e m p lo yés pour 1 é v ite r: cou vertu re de charbon de bois,
de sels fondus, de scories, etc.
L'a u teu r p récon ise pour su pprim er le rochage,
l'a d d ition d ’une m inim e qu an tité d'alum inium pur.
G râ ce à sa gran d e affinité pour l’ox yg èn e, ce métal
agit très effica cem en t ; son la ib le p oid s atomique
p erm et d e n'en m ettre que de m inim es quantités :
(qu elqu es centièm es pour cen t). L ’alum ine formée
s’élim in e com p lètem en t à la surface du bain fondu.
Les traces d ’A l restant dans l'argen t sont sans aucun
d om m a ge pour le travail du m étal.
J. V. 1.506.
BREVETS
6 6 9 . 2 3 1 . 5 (0 0 8 ) (4 3)
Alliage dur résistant à l’action des acides et du
bisulfate de potassium fondu. — L. D u p a r c ,
Suisse. — E. P. N » 200.074. Dem. le 8 Juin 1923.
A llia g e de p latin e et d e tantale contenant de 1 ü
5 % d e tantale, obtenu soit en fondant des pastilles
de tan tale com p rim é dans le .platine fondu, soit en
fon dant dans un creuset de zirconiu m des pastilles
com p rim ées d'un m élange de tantale et de platine
spongieux.
La fusion est réalisée dans un fou r com prenant un
tube de tungstène et des électrodes, enferm ées dans
une enceinte r e fr o id ie et plein e d ’azote sous pression
réduite.
L ’a llia g e obtenu est dur, m alléab le et résiste aux
acides et au bisulfate de potassium fondu.
J .J . 10.002.
o e s te l.
6 6 9 . 2 3 1 . 5 (0 0 8 ) ( 4 2 )
Ztq., 1925.
Alliage de métaux précieux. — C. F. Fink, Etats-Unis.
L es déchets d ’a rgen t à affin er sont fondus en
plaques qui servent d'anodes, la solution est à 2 % de
N 0 3A g et 1 % d e N 0 3II. A l'acid e, l’a rge n t se dissout
et l ’o r ■et le p latin e tom b en t dans les « schlam m s ».
Les m étaux com m uns restent en solution, ou tom bent
aussi dans les schlamms.
A llia g e pour jo a ille r ie de p latin e et ustensiles résis­
tants aux acides, dentiers, fils dte lam pes électriques,
etc., m alléab le et ductile. Il est constitué par parties
é ga les de m olybd èn e et d e nickel, avec 0,2 à 2 % de
m anganèse et 0,1 à 1 % de titane, N i pouvant être
rem p lacé par C o, avec ou sans cuivre et M o par Tu.
— Techn. u. Ind. u. Schzv. Chem.
N cs 3*4, p. 23-24. 28 Février.
Dans une usine, d on t
huit heures, l’argen t
99,95 % . Il y a qu atre
série, ou fa ire tra v a ille r
3S2
222 D
la production est d e 35 kg. en
fin obtenu
titre au moins
bains, qu’on peut g ro u p er en
isolém en t.
— E. P. N » 210.508. 30 Octobre 1922.
Exemple : 20 % M o, 60 % C o, 20 % Ni.
La com p osition
peut varier pour obten ir un
coefficien t de dilatation voisin d e celui du verre ou du
p latin e!
P . D.
V o l. 15 — N ° 3.
M ars
1 926.
GRANDE INDUSTRIE
CHIMIQUE.
M. F L E U R E N T
R. 17.
666.91 : 6 6 3.6 5
La chaux dans le traitem ent des déchets Industriels.
— R. H . F er g u so n . — Canad. Chem. M etall., 1924.
T. 8, N » 12, p. 292-294. Décembre.
La chaux peut être e m p lo yé e com m e agen t de p ré­
cipitation ou d e coagu lation : résidus des tanneries,
des teintureries, du lavage des laines, des pap eteries,
des crém eries, des usines à con serves, des fabriques
d'ainidon, etc.; com m e base p ou r neutraliser des eaux
acides (m éta llu rgie , teintureries, p a p e te rie s ); pour
am éliorer l'état physique des boues et les transform er
en engrais ; com m e é le c tro lv te dans le traitem en t des
eaux d 'égou t p ar le p ro c éd é Selo.
Ces em plois sont loin d’épuiser la liste des possi­
bilités, et il y a là un vaste cham p ou vert aux rech er­
ches.
G. R. 1.772.
661.27
L'Industrie de l'acide chlorhydrique et le four tour­
nant pour la fabrication de ce dernier. — R it t e r .
— Chem. A pp., 1924. T. 11, N°23, p. 181-184. DécembreLes fabriques allem and es de sels de potasse p ro ­
duisent des quantités én orm es de solutions de c h lo ­
rure de m agnésium .
Dès 1880, on avait son gé à u tiliser les eaux mères
pour la fab rication d e l’ acide ch lorh yd riqu e, mais il
fallait attein dre de très hautes tem pératures pour
décom poser le chlorure, et l'id é e fut abandonnée.
Des essais en gran d furent tentés au d é p a rt de
M gO .M gC l2 qui, vers 600“, com m en ce à se d éco m p o ser
d’après la réaction :
M g O ,M g C I* + H sO = 2 M g O + 2 H C I
Les résultats furent satisfaisants avec un oxych lorure à haute ten eu r en m agn ésie, ce qui l’em pêche
de londre, et, actu ellem en t le p ro céd é est rég u liè re ­
ment ap pliqué pour la fab rication continue de I1C1.
On part d ’oxych loru re desséché, puis réd u it en poudre,
qu’on introdu it dans un four tournant in clin é analogue
à ceux qu’on utilise dans la fab rication du cim ent.
A l’entrée du four, on brûle des gaz d e g a zog è n e et,
tandis que le p rod u it d éco m p o sé descend, les gaz de
combustion entraîn en t H C I et, après a voir d éposé
l’oxychlorure entraîn é dans une cham bre ad hoc , se
refroidissent dans une série d ’a llon ges en quartz et
von^ abandonner H C I dans des touries en grès ou
dans des tours. A sp irés par un ventilateur, les gaz
traversent un d e rn ier laveur et sont évacués par une
cheminée. La m agn ésie tom b e du four dans en
cylindre tournant où elle se re fro id it, puis est entraînée
par une vis sans fin dans un m alaxeu r où on la lave.
Après égou ttage, le p rod u it est com p rim é en b ri­
quettes.
Ces briques peuvent s e rv ir de revêtem en t pour les
tours m étallurgiques. La m agnésie ne fondant que
vers 2.500°, ce sont des b riques tout à fait réfractaires
et résistant à l’action des alcalis fondus.
Quarante m ètres cubes de solution d e chloru re de
magnésium pesant 52 t. et contenant 15,6 t. de chlorure
fournissent 50 t. d ’acid e ch lorh yd riqu e et 8 t. de
magnésie.
Vol. 15.— N ° 3.
M a r s 1926.
O n 'a éga lem en t proposé d e réd u ire au rou ge blanc
la m agn ésie par lech arb on , pour ob ten ir du magnésium.
G. R. 1.772.
661.311.12
R e c h e r c h e s s u r le s c a u s e s d e la c o lo ra tio n ro u g e â t r e
q u e p re n d le c h l o r u r e d e m a g n é s i u m Industriel.
F.. K o rd es: — K a li. 1925. T. 19, N°* 2 et 3, p. 24-43.
Janvier-Février.
La colo ra tion rou geâtre que prend parfois le ch lo­
rure d e m agnésium industriel est due à un com p osé
contenant de la m agn ésie et du fe r à l ’état d ’oxyd u le
ou les hydrates correspondants. C ette com binaison,
stable en présence des liqu id es neutres et alcalins,
est im m éd iatem en t d éco m p o sée par les acides.
C om m e l’a d éjà m ontré R eim er, elle ne peut être
prod u ite a rtificiellem en t par ad dition de sels ferreux
à du chlorure d e m agnésium pur qu’en présence \le
traces d e cuivre.
La coloration ne se p rodu it q u ’avec une teneur
d éterm in ée en eau et en m agnésie. O u an t à la d é c o ­
ration, elle n’est pas due à une oxyd ation , mais bien à
l’absorption de l ’eau.
G. R. 1.772.
6 3 .2 9 .5 5
C. W . Drurj- e t C. W .
Sim .m on s. — Canad. Chem. M eta!., 1925. T. 9, N°8,
p. 179-182. Août.
Etude de la p rod u ction des in secticid es aux EtatsUnis. A p rès a v o ir in d iqu é les quantités fabriquées,
l’auteur passe en revue les m éthodes de préparation.
L ’acide arsénique se p répare par oxyd ation de
l’an h ydrid e arsénieux par l ’acid e a zo tiq u e ; avec
l’acid e à 36° Bé, on a la réaction la plus avantageuse :
F a b r i c a t i o n d ’i n s e c t i c i d e s .
3 A s 20 3 -f 4 N O 3H + 7 H 'O
»- > 4 NO
+6
A s 0 4H 3
L a récu pération de l'acid e azotique est très im p o r­
tante, si l'on veut que la m éth od e soit p ratiqu em en t
réalisable. L 'a c id e arsénique com m ercial est un
liqu id e d e den sité 2 et contenant environ 80 % de
A s U 4H 3.
L ’arséniate de calcium se p répare d ’après la
réaction :
2 A s O 4H 3
f
3 C a (O H )* » ~ > ( A s 0 4) ! Ca* + 6 H aO
La réaction d em an de à être faite dans des co n d i­
tions de con cen tration , de tem pératu re et d 'a gita tio n
rigou reu sem en t d éterm in ées; le prod u it com m ercial
con tien t 40 à 45 % A s -O 5 au lieu de 57,79 % th éo ­
riqu e; c'est en réa lité un m élange d ’arsén iaté h ydraté
et d’arséniate basique avec un excès de chaux.
O n connaît plusieurs arséniates de p lom b :
(A s O 4)* P b H 4, - A s 0 4P b H .
(A s O 4)2 P b 3,
A s 20 7P b H ’ et As>20 ’ P b 3
Les arséniates du com m erce s'obtienn en t par double
d écom p osition entre l ’ârséniate de sodium et l'acétate
ou l’azo tate de plom b. On peut en core dissoudre la
lith a rg e dans l’acid e acétiqu e ou l'a cid e azotique, et
a jou ter au liqu id e d e l’ acid e arsénique étendu. On
ob tien t avec l'acétate de l'arsén iate ( A s 0 4)! P b 3, avec
l’azotate de l'arsén iate A s 0 4P b H .
383
n3 D
GRANDE
L e vert d e Paris est un a céto-a rsén ite de cuivre :
(C JH 30 2) 2C u , A s l O sC u3 con tenan t th éoriqu em en t
68,55 % d ’A s 20 3, 31,39 % C aO , 11,84% acid e acétiqu e;
le p ro d u it du com m erce con tient resp ectivem en t 57 % ,
27 % , 15 % d e chacun de ces produits. On le p rép are
actuellem en t en ajoutant un m éla n ge d’arsén ite et
d ’acétate de sodium à une solution acétiqu e d e sulfate
de cuivre de con cen tration con ven ab le; la couleur du
p rod u it peut être m od ifiée par de petites quantités
d ’im pu retés (fe r ) et d épen d des dim ensions des
cristaux.
L. L. 881.
661.851.7
La fabrication de la céruse par l’ancien procédé
hollandais au procédé de la chem inée. — R.
V a e l t y . — C h e m .M e ta ll.E n g in ., 1 92 5. T. 32, N °1l,
p. 491*494. Mai.
L ’ auteur fa it l'h istoriqu e du p ro céd é d it hollandais,
très ancien, puisque son e m p lo i d ate de vingt-deux
siècles, puis il d écrit l'a p p a reilla g e utilisé dans la
fab riq u e de céruse W -P . F u ller andC °, San Francisco,
dans l’installation de laqu elle on a particu lièrem en t
soign é toute l;i> partie ayant trait à l’en lèvem en t des
poussières d e toute nature.
G. li. 1.772.
661.254
Nouvelle méthode de concentration de l’acide sulfu­
rique. — T y l e r . — Chem. M etall. Enc/in., 1925.
T. 32, N® 11, p. 487-490. Mai.
L e p rix de rev ie n t d e l'a c id e sulfurique con cen tré
p eut ê tre réd u it de 10 % au m oins par l’em p lo i île la
tour de G lo v e r, systèm e Stantial. Dans cette tour, utilisée
depuis 1923 par la M errim a c C hem ical C°, d e Boston,
(M assachusetts), les g az chauds proven ant du four où
s’op è re la com bustion du s o u fr e 'a rr iv e n t d irectem en t
à la base île la tour, laqu elle est d ivisée vertica lem en t
en deux com p artim en ts travaillan t en parallèle. L ’un
des com p artim en ts p ro d u it de l ’acid e fo rt d e 63 à 66°
Bé, l’autre d e l’ac id e plus faible, dénitré, de 58 à.
60° Bé, qui est en voyé à la tour de Gay-Lussac.
La tour Stantial d iffè re des autres tours de G lo v e r
en ce que : 1° à l’aid e d ’une tour cloison née, on p ro­
duit sim u ltaném ent de l'a c id e fo rt et de l’acid e faib le
pour G ay-L u ssac; 2° on fa b riq u e d irectem en t de
l’acid e de G ay-Lussac de densité con ven ab le et sans
aucune d ilu tion u ltérieu re et qu’ enfin on p ro d u it de
l ’acid e à 63-66° Bé, sans utiliser d ’autre chaleur que
c e lle prod u ite par les fours à soufre.
G. R . 1.772.
661.421
—
Canad. Chem. M etall., 1925. — T. 9, !S° 1, p. 3-7.
L'Industrie du salpêtre du Chili. — C. L.
E m s lie .
J a n v ie r .
A r tic le de revue contenant des renseignem ents
gén érau x sur les gisem ents de salp être du C hili, les
m éthodes em p lo yées pour l'extra ction et la purifica­
tion du m inerai et quelqu es données statistiques sur
la con som m ation, sans a p p orte r rien de nouveau.
L ’ auteur term in e en indiqu ant la valeu r rela tive de
qu elqu es engrais com posés à base de nitrate.
C . R . 1.772.
661.416
Le m aniem ent du chlore liquide. — A n o n y m e . —
Chem. Age, 1925 T. 12, N » 291, p. 28-29. 10 Janvier.
Extrait d’une brochure rem ise p ar la « CastnerK e lln e r A lk a li C°, Ltd, à ses clients, pou r leur indiqu er
les précautions à pren dre lors d e la m anipulation et
de l ’em p lo i des récip ien ts contenant du ch lore liqu id e,
tant tubes que w agon s-citernes. Nous n’y relevon s
rien qui ne soit déjà connu.
G. R. 1.772.
384
224 D
I N D U S T R IE
CHIMIQUE
BREVETS
1.432 (003X 44)
Procédé de fabrication d’hypochlorltes alcalins et
produits en résultant. — T h e M a t h i e s o n A lkali
W o r k s I. C., E ta ts -U n is d ’A m ériq u e. — B. F.
N °574-088. Dem. le 7 Décembre 1923. Dél. le 10 Avril 1924.
1° P ro c é d é de fab rication d ’h yp och lo rites alcalins
consistant à p rép arer une solution aqueuse d’acide
hypochloreux et d 'acid e ch lo rh yd riq u e; à y ajouter un
alcali faib le,«tel que le b icarb on ate de sodium ou le
carbonate de calcium , qui réa gira a vec l ’acide chlor­
hydrique, m ais ne ré a g ira pas avec l ’acid e hypochlo­
reu x; à séparer l ’acid e h yp och loreu x du chlorure
form é, au m oyen d ’un dissolvant qui dissoudra l ’acide
hyp ochloreu x mais ne dissoudra pas le chlorure; à
faire a g ir sur l’acid e h yp ochloreu x un alcali fort, tel
que la soude ou la potasse ou la chaux éteinte, pour
form er un h y p o é h lo rite; à séparer ce d ern ier île tout
alcali restant, puis à séch er le p rod u it résultant, ce
p ro céd é pouvant d 'ailleu rs être caractérisé, en outre,
par un ou plusieurs des points suivants :
a ) L e dissolvant d on t on fait usage est une subs­
tance non m iscib le à l’eau, com m e l ’éther, le chloro­
form e, le chlorure d ’éthylène, le tétrach loru re de car­
bone, le tétrachloréth ane, ou un m élan ge de deux ou
de plus de deux de ces corps, et il con tien t également
une p etite qu antité d ’un a lcoo l tel que l’alcoo l méthylique, éth yliqu e, isop rop yliq u e, b utylique, etc,
b ) C e dissolvant est un a lc o o l te l que l'alcoo l éthy­
liqu e ;
c ) L'a lca li fo rt d on t on fait usage est de l’hydroxyde
d e calcium et l'on y ajou te assezd ’eau pour que la quan­
tité d ’eau présente soit lé gè re m e n t supérieure à celli'
nécessaire pour fo rm e r le trih yd rate C a (O C I)23 H20 ;
2“ Corinne produits nouveaux : l’hypochlorite de
calcium ne con tenan t pas de quantités appréciables
d e chlorures île calcium est rem arqu ab le par sa stabi­
lité, ainsi que le p rodu it résultant du traitem ent de la
chaux avec l'extra it d ’acid e hypochloreux obtenu
suivant 1°.
'
q . R. 1.772.
5 4 6 .4 6 (00 8) (44)
Procédé de fabrication de sels de m a g n é s ie .— A.
N ih o u l , France. — B. F. N ° 582.441. Dem. le 19 Sep­
tembre 1923, Dél. le 15 Octobre 1924.
P ro c éd é de fab rication des sels de m agnésie à l’état
de gran d e pureté, consistant essentiellem ent à traiter
soit du carbon ate de m agnésie, soit de la dolom ie, soit
de la d o lo m ie calcinée, m is en suspension dans l’eau
ou tout autre liqu id e ap p rop rié, p ar du gaz acide
carbon iqu e en p résence d e sulfate de calcium , ou de
tout autre sel ou solution capable de don ner du sulfate
de calcium , ce qui donne lieu à la form ation , dans la
solution, d ‘un b icarb on ate d e m agn ésie réagissant sur
le sulfate de calcium , solution d on t on p art pour pré­
p arer le sulfate, le carbon ate e t l ’o x yd e de magnésium,
dans les con ditions suivantes :
1° La séparation du sulfate pur d e m agnésie a lieu
par filtration du p ré c ip ité de carbon ate de calcium et
par éb u llition de la solution filtrée, qui donne un pré­
c ip ité de carbonate de m agn ésie que l’on filtre pour
ob ten ir finalem ent, par évap oration , le sulfate de
m agnésie cristallisé à l’ éta t de p u reté;
2° L a prép aration , par traitem en t de la solution de
sulfate de m agn ésie obtenue, com m e il a été spécifié,
p a r le carbonate de soude,d'un carbonate de magnésie
d'une lé g è re té excep tion n elle à cause d e la présence,
dans ces solutions, d e b icarb on ate de m agn ésie;
V o l. 15. — N °3 .
M ars
19 2 G.
GRA N D E 1N D U S T R IE CH 1M IQ U É
3° La prép aration d ’o x yd e d e m agnésium d ’une
légèreté excep tion n elle, p ar calcin ation du carbonate
de m agnésie ainsi form é.
G. R. 1.772.
661.14 (008) (44)
Procédé p ou r l ’obten tion d e solu tion d e silicate de
soude ou de potasse en partant du silicate
vitreux. — G. B r i o i s , France. — B. F. N ° 5S2.518.
Dem. le 28 Mai 1924. Dél. le 16 Octobre 1924.
Procéd é caractérisé p a r le fa it que l’eau de con den ­
sation de la vapeu r ne se m éla n ge pas à la solution à
obtenir, l'ap p areil p ou r réaliser l ’op ération c o m p o r­
tant un autoclave fixe, dans lequ el sont placés des
becs portés eu x-m êm es sur des trains d e roues ou
suspendus à des galets rou lan t sur des rails. La solu­
tion étant obten ue dans des bacs, elle n’est de ce fait
jamais en con tact ni avec les parois de l’autoclave, ni
avec les organes de ferm etu re, d ’en trée ou de sortie
d'eau ou de vapeur.
r . 1.772.
661.27 (0 0 8 X 4 4 )
P erfection nem en t d ans le s dispositifs pou r la syn thèse
et la solution dans l'eau d e l ’a c id e ch lo rh yd riqu e.
— G. A n o I e a n i , Italie. — lî. F. N° 582.947. Dem. le
18 Juin 1924. Dél. le 23 Octobre 1924.
Four p erfection n é servant à la synthèse et à la solu­
tion dans l’eau de l’acid e ch lorh ydrique, et caractérisé
par le fait qu’il est fo rm é de m atières réfractaires et
antiacides, arm é au dehors avec des poutres m étalli­
ques reliées entre elles par des tirants m étalliques
r r m T ^ r ir n
i
qui se vap orise par
l'e ffe t d e la chaleur
et se m éla n ge au
chlore.
L ’eau à vap oriser
d ébouche dans un
p e t i t p u i t s ap p ro­
p rié, soutenu par une
colon n e d e m atière
réfracaire, et destin é
à au gm en ter la sur­
face de vaporisation
d e cette eau.
L e four est pourvu
à sa base d ’un com ­
partim en t de form e
particu lière en en ton ­
noir, se d éch argean t
dans un con du it c o l­
lecteur et de d é ­
charge des vapeurs
acides qui se c o n ­
densent dans led it
com partim ent.
G . R. 1.772.
661.3(008X44)
N o u v e a u procédé
de traitem ent de
sels alcalins en
dissolution, en
com binaisons
ou en mélanges.
— A.
L a m b e rt,
H
(6310)
Etats-Unis d ’A m é riq u e. — B-
N °582.639. Dem. le 11 Juin 1924. Del.
le
F.
17 O c t o b r e 1924.
T ra ite m e n t des sels de m étaux alcalins (en c o m b i­
naison ou dissolution ou à n’im p o rte qu el é ta t) par
de l'a c id e carboniqu e en p résence d ’am m oniaque
synthétique ou autre.
A titre d ’exem ple, ce p ro céd é peut s’ exp liqu er :
1° A u téqu esqu ite (sel proven ant de l'é v a p o ra ­
tion des lacs salins du M exiqu e et autres), ce sel
com b in é étant en dissolution à 20° Baum é et p orté
à 33° C. environ, au m om en t de la filtra tion ;
2° A u x sels naturels de potasse d ’A lsace, d’ Es­
pagne, et d ’autres p avs;
3° A u caliche du Chili.
G. R 1.772.
,
546.788 (008) (42)
Fabrication de tungstates, de vanadates et de molyb*
dates alcalins. — B r i t i s h T h o m s o n - H o u s t o n Co,
Angleterre. — E. P. N ° 226.217, Dem. le 12 Décembre
1924.
et divisé à l’intérieu r en deu x com partim ents séparés
par une g rille ; le com p artim en t supérieur étant des*ln® a rec e v o ir à l’aide d ’une trém ie la charge de
charbon et le com p artim en t in férieu r recevant, à
aide de tuyaux, le ch lore gazeux com p rim é et la
vapeur d ’eau destinés à constituer le m élange.
A la place de la vapeur d ’eau, on peut introdu ire
dans le dispositif, dans le m êm e but, de l’eau liqu id e
Vol. 15.— N ° 3.
Mars
1926.
On fon d des m inerais d e tungstène, vanadium ou
m olyb d èn e avec un n itrite alcalin, tel que le n itrite
de sodium^ lequ el fournit des com posés solubles tels
que les tungstates, mais laisse inattaqués la silice, le
fer, etc. A titre d 'ex em p le, l ’auteur d é crit la fusion
d'un m élan ge d e w o lfra m ite et d e n itrate de sodium .
L e p rod u it de la réaction est traité par l’eau e t la
solution de tungstate de sodium é v a p orée ou tra ité e
en vue d e la p rod u ction d ’acid e tungstique.
G. R . 1.772.
6 6 1 .2 5 4 (0 0 8 X 4 2 )
Fabrication d’acide sulfurique. — G e n e r a l CnEMicAi,
Co, Angleterre. — E. P. N» 22(à618. Dem. le 21 Dé­
cembre 1923.
A p p lic a tio n du p ro céd é p ar contact, dans laqu elle
la prod u ction d e l’an h ydrid e sulfurique est réalisée
385
225 D
G R A N D !1 IN D U S T R IE
®n plusieurs temps, le produit de la réaction étant
haque Fois absorbé entre deux stades et la chaleur des
gaz avant réagi dans un stade déterminé étant utilisée
pour effectuer une réaction ultérieure. G. R. 1.172.
661.851.7
— D i c k è r , A n g le te rre . —
E. P. N* 266.689. Dem. le 22 Janvier 1924.
O n ob tien t d e la céruse de deh sité phts é le vé e que
d 'ord in a ire par p récip itation , en partant d e solutions
d ’acétate basique de p lom b
32-34" B é; la p ré c ip ita ­
tion étant term in ée lorsque la densité d e la solution n
été ram eiiée à 18-18° Bé.
F abrication
de
céruse.
On opère de préférence à basse température : O " C.
et au-dessous.
G. R . 1.772.
661.31 (0 0 8 X 4 2 )
Décomposition de silicates alcalins atumineiix.
JoU RDA N, Angleterre. — E. P. N>* 226.819. Dem. le
23 Décembre 1924.
Au cours du traitem en t à hautes tem pératu res dë
silicates con ten an t des m étaux alcalins et de l'aluniinium, tels qu e la leucite, par la chaux oti le carbonate
d e chaux, eri vue de la production d'alum inates a lca­
lins, la masse fondue est refro id ie len tem en t et coulée
en blocs d e dim ensions aussi élevées que possible. Ces
derniers, traités par l'eau, se réduisent facilem ent en
pou d re et fournissent U n e p ro p ortion é le vé e d 'alu m inate alcalin soluble. L a fusion du m éla n ge est fa cilitée
par l'ad d ition d ’un fon dant tel qu’un m éla n ge de car­
b on ate de fe r ou d 'o x y d e de fe r et de charbon. L ’acide
carbon iqu e prod u it lorsqu ’on em p lo ie >du calcaire
peut être utilisé pour p ré c ip ite r l'alum ine de la solu­
tion d'alu m inate alcalin, et p ré p a re r en même, tem ps
le carbon ate alcalin corresp on dan t. L es gnz s’échap­
pant du fou r sont filtrés en vue de la récu p ération des
com posés potassiques.
G. lî. 1,772.
665.31 (0 0 8 ) (42
P a r k e r , A n gle te rre .
Traitem ent des argiles. —
E. P. N ° 243.929. Dem. le 5 Février 1925.
Solutions colloïdales', séparation jm r voie humide.
— De l'a rg ile à l’état dispersé dans un m ilieu liqu id e
est d éflocü lée par a d d ition de silicate de sodium et
d ’un acide, par exem p le de l'acid e sulfurique ou ch lor­
h yd riq u e em p lo yé en p rop ortion insuffisante pour
neutraliser la to ta lité de la teneur en alcali du silicate.
L ’a rgile d éllocu lée peut être p ar la suite ilocu lée par
ad d ition d'un acid e ou d'un sel a c id e eii p rop ortion
insuffisante pour e'ffectuer une neutralisation Com plète.
L. V. 12.0UG.
,
6 61.752 (0 0 8 ) (4 3 )
Procédé de fabrication de c a rb u re s .'— C. È. E h r k n bk r h et H. W ie u k r h o l d , Allemagne. — D. R. P.
N° 421.268. Dem. le 30 Novembre 1925.
On mélange des matières contenant de l’acide
humique, telles que la tourbe, par exemple, avec des
bases, comme la chaux, avec ou sans addition d'eau,
on laisse sécher la masse, la comprime en briquettes,
la cokéfie, puis passe la masse cokéfiée au four à
carbure ou à cyanamide.
G. R . 1.772.
661.24 (0 0 8 ) (4 3 )
Procédé de fabrication d’anhydride sülfurèux au
moyen de sulfates alcallno-terreux, de m agné­
sium et de fer. R h en a n ia V k r e in C hemisc .h er
F a b r ik BN A k t .-G e s , Allem agne.— D.R. P. N ° 394.362.
Dem. le 9 Août 1919.
P ru céd é d e fab rication d 'an h yd rid e sulfureux, en
partant des sulfates alcalirto-terreux, d e magnésiurn
ou d o fer, à l'a id e
fe r m étalliqu e, d 'autres m étaux
lourds susceptibles d 'ê tre réduits par l'h yd ro gèn e, ije
leurs oxyd es ou d e m élanges de ces corps réducteurs,
386
226 D
C H IM IQ U E
d ’après le D. R. P. N ° 38G.295, caractérisé par ce fait
que les corps réducteurs étant em p loyés en q u a n tité
suffisantes pour la p roduction d e sulfurés* le soufre
est ensuite o x yd é et transform é éri an hydride sulfureux
par chauffage du p rodu
(0 0 8it) de
(4 2la
) réduction dans un cou­
rant de g az con tenan t d e l ’oxvgèrie e l de la vapeur
d ’eau.
"
G. R. 1.772.
6B1.27 (0 0 8 ) (43)
Appareil à fabriquer des sulfates et de l'acide chlork iÔ ih ydrlque. — II. F r is c h e r . Allemagne. — D, R. P.
N° 421.319. Dem. le 6 Août 1919.
A p p a reil pour la fab rication d e sulfates et d'acide
ch lorh yd riqu e, en p artant lie chloru re de sOtliüln et
d ’acid e sulfurique ou de bisulfate, com prenant tlrt
tam bour à réaction chauffé, m uni intérieurem ent d’ itn
agitateu r-m éla n geu r.
G. R . L772.
661.612 (0 0 8 ) (43)
Procédé de fabrication de thénardlte et dè sel dé
Glàubél". — G e w e r k s c h a f t Bu rh a c ii £ t J . WikN IÎR T , Allemagne. — D. R. P. N » 421.325. Dem. le
6 Décembre 1923.
P ro c é d é de fab rication de th én ardite et de sel de
G latlbér, d ’après lequel on fa it r é a g ir l'un sur l'autre
dit c h lô n lr e d e sodium et du sulfate de m agnésie, pour
p ro d u ire de la varithoffite, et caractérisé par ce fait
qu e la kieserite, m êm e sous fo rm e d iffic ile m e n t soluble,
oti des résidus de traitem en t de sels potassiques con­
tenant de la k ieserite sont traités p ar le Sel gemmé,
pour don ner d e la vailtliûffite. C e Corps est ensuite
séparé par lavage des produits non solubles et la solu­
tion, saturée d e sel g em m e, fournit, à chaud, de la
th én ardite et, par refroid issem en t, du sel de Glauber.
G. R . 1.772.
6 6 1.254
Procédé de fabrication de l’acide sulfurique. — M kTALLBANKUNI» M e TÀLLURGISCHE G e SBi Il SCRAFT A k T .
Allemagne. — D. R. P. N» 421.796. Dem, le 3 Juin 1921.
C e p ro c éd é de fab rication d e l'acid e sulfürique en
partant de g a i con tenan t d e l'an h yd rid e sulfureux, à
l'a iile de com posés oxygén és de l'azo te, est caractérisé
p ar ce que les g az sulfureux sont additionnés de la
quantité m axim a de com posés o x yg én és d e l’azote,
le d é p ô t d e l'a c id e su lfuriqiie se faisant autant que
p ossib le en évitant la dissolution ou la précipitation
îles com binaisons d ’o x y g è n e et d ’azote, par exem ple
d ans un cham p électrostatiqu e.
G. R. 1.7/2.
•
6 6 1 .2 4 (0 0 8 X 4 3 )
Procédé pour absorber l ’anhydride sulfureux contenu
dans les mélanges de gaz; — M. S chrcede R,
Allemagne. — D. R. P. N* 421.725. Dem. le 13 Août 1924.
P ro c é d é d ’ab sorption d e l’acid e sulfureux contenu
dans des m élanges gazeu x par d e l’eau ou des lèSsivés
alcalines sous pression, dans' lequ el lés gaz à traiter
sont com p rim és èt traversent, en sens inverse du
liq u id e absorbeur, un ap p areil dans lequ el la pression
est m aintenue durant tout le passage p a r étranglem ent
du tuyau de sortie des j£iz non absorbés.
D e cette m anière, la fo rc e d ’expansion d e ces gaz
peut être utilisée pour la com pression de nouvelles
quantités de gaz, en m arche continue. G. R. 1.772.
661.213 (0 0 8 ) (43)
Procédé de purification du soufre. — B a d i s c h e
A n iijn u n d S o d a F a b r i k , Allemagne. — D. R. P.
N« 421.785. Dem', le 22 Juillet.
P ro c éd é d e p u rification du soüfre par fusion eir
p résence d ’eâu et sous pression, dans leqü él on opère
en présence de solutions étendues d ’alcalis ou de
com posés alcalins â réaction alcaline. G- R . 1.772.
V ol. 15.— N ° 3.
M ars
1926.
: -
.
" "S
ÉLÈCTRO CHIMIE
J
R. 18.
MM. C H A U M A T & JO B
5 4 7 .3 6 .0 5
Nouveau p ro c éd é d e réd u ctio n par v o le étectro-catalÿtlque. — F. Is h iw à r a . — Ber. deütsch. chem.
Ges., 1924. T. 57, N » 7, p. 1125-1126. 9 Juillet.
La réduction de la fo n ctio n céton iqu e d e ln 3.4-dioxÿw-m éthylam ino-âcétophériône, en fon ction alcoo l se­
condaire, se fait en solation aqueuse, en présence de
chlorure de palladium , dans un courant d 'h ydrogèn e, à
l'aide d ’un courant électriq u e d e 10 volts et 6 am pères
par 100 cm 2. L ’an ode est en n ickel e t la cath od é en
palladium.
On obtien t ainsi en une d em i-h eu re uni ren d e­
ment dé 9G % d ’adrén alin e inactive en utilisant
750 cm1 d’h y d ro gèn e p ou r 10 gr. c|e ch lo rh yd rate de
la basé céton ique. C ette ad rén aline est plus a ctive que
l'adrénaline n aturelle com m erciale. La m éth od e d é­
crite peut é ga lem en t Servir à l ’ox yd a tion si on em ­
ploie une anode de pallad iu m et une cath od e «le
nickel. L a 3.4-dioxy-<o-chloro-acétopliénone peut être
Condensée en m ilieu alcalin à la tem p éra tu re du bainmarie avec le p-am in ob en zoate d ’éth y le ou anesthésine; le chlore est rem p lacé par le résidu amriié. L e
produit obtenu se présente en aigu illes blanches
■F.201».
Avec I;r p h énétidin e au lie il d ’anesthésinë on a'
obtenu une substance brune, F. 83°, qui ne con tient
pas d'halogène, niais qu’on a pu fa ire recristalliser.
J. M . 951.
621.36&.O36.0
Les charbon s p ou r é le c tro d e s et le u r e m p lo i d ans le s
usines à c a rb u re de c a lc iu m , à alum iniu m et à
ch lorures alcalin s. — 1C. A k n d t . — Z. cnigcui.
Chem., 1925. T . 3S. N » 15, p. 310-315. 9 Avril.
La consom m ation d ’é lectro d es en charbon augm ente
chaque année. L a seule usine de P ie steritz près de
W ittenberg en con som m e 500 à G00 t. p a r m ois. La
tendance actuelle est à l’em p lo i d e grosses é lectro d es r
certains fours de 8.000 k\v„ p ou r la fab rication du car­
bure de calcium , on t des é lectro d es d e 0,5 X 0,5 m. dé
section et d ’une hauteur de 1,80 ni. D ’autres atteign en t
un diam ètre de 0,80 m. et une hauteur d e 3 m ètres.
Les m atières prem ières em p loyées dans la fab rication
des électrodes sont le coke, l’a n th ra cite,'le charbon de
cornues.
Ces matières, aussi pures que possible, sont finem ent
pulvérisées e t m alaxées avec du brai et du goudron.
La pâte est c om p rim ée dans une presse chauffée à la
vapeur. Les électro d es sont ensuite placées debout
dans des fours chauffés au g a z de g a zo g è n e , entourées
de poudre de charbon, e t la tem pératu re poussée ju squ à 1.100°, puis on laisse r e fro id ir lentem ent. La résis­
tance électrique attein t 70 à 100 oh m sp ou ru n e section
de 1,2 m. et une lon gu eu r d e 1 m ètre.
fabrication du carbure. — L ’une des électrodes
est formée de plusieurs prism es, l ’autre d e plaques
recouvrant la p laqu e de m étal qui constitue le fon d du
four. Le carbure form é est cou lé à in tervalles réguliers.
Les usines de P ie steritz et de C h o rzo w on t d e s fours
de 8.000 kvv., fab riqu an t p ar jo u r 50 t. d e carbure. La
Vol. 15.— N « 3 .
M a r s 192 6 .
I
d ern ière usine utilise du triphasé et le fou r com p ren d
trois compartiments* oit p lon gen t trois électro d es ; c ’est
le cârbu re tondu qui assure le passage du courant. Les
p ièces dé fon te qu i a m è n e n t le courant aux é lectro d es
sont refroid ies p aru n courant d ’éau. lt faut donc, p o u r
une m atière aussi fra g ile qu e ce charbon, p orté d'un
c ô té »3.0'>0° et d e l’autre fortem en t refroid i, e m p lo y e r
des produits de p rem ière qualité, p ou r é v ite r le bris
des électrodes. I l arrivé, m algré cela, qu’il se produise
des ruptures et le rep êch age de ce* électrodes, d'un
poid s atteign an t 700 kg., est un travail d ifficile.
Fabrication de /'aluminium. — Les anodes sont
v ite brû lées aueours d e là fa b rication ,la con som m ation
atteignant au m oins deux tiers dü p oids d ’alum inium
fabriqué. E lles d o iv e n t être absolum ent exem ptes de
cendrés, l’alum inium ne devant pas con ten ir plus de
1 % d e fer et d e silicium . O n I c i fab riq u e en con sé­
quence a vec du cok e de p é tro le et on réd u ita u minim um
la résistance spécifique.
Plaques pour iélcctrolyse. — Les plaques étaien t
anciennem ent fab riqu ées en grap h ite A ch eson ; actu el­
lem en t les fab riqu es d ’électro d es transform en t le char­
bon ord in a ire en g rap h ite en se servan t des plaques,
p réala blem en t chauffées au four à g a z,com m e d e résis­
tances dans un fou r électriqu e, ce qui les p orte à
2.000“ et vola tilis e toutes les im puretés, L e charbon
grap h itiqu e ainsi p rép aré ne con tien t plus gu ère que
0,1 % de cendres.
Essai des électrodes. — L es charbons ainsi obtenus
sont étudiés m icrograp h iqu em en t. O n d istingue très
nettem ent la qualité des charbons et notam m en t les
charbons graphités.
Les échantillons sont aussi essayés au p oin t de vue
de leur résistance au choc, sous l’action d ’une sorte de
burin ch argé d e p oids et tom b an t d ’ une certaine
hauteur.
O n déterm in e leur résistance à l ’érosion en d ép la ­
çant à leur surface une p oin te arron d ie de diam ant
ou d ’acier, ch argée d ’un p oid s connu et en étudiant le
trait-obtenu au m icroscop e. Sa largeu r plus ou m oins
gran d e donne une id é e de la dureté des m atériaux
em ployés. O n étu d ie en ou tre les cendres, la p orosité,
la résistance électriq u e, d ’après les m éthodes connues.
G. R . 1772.
BREVET
3 3 2 .2 6 (0 0 8 ) (41)
P ro c é d é pour la fab rica tion d ’é le c tro d e s d e p lom b
p ou r accu m u lateu rs é le c triq u e s . — A . S t k a s s e r
& C. M u l l e r , Suisse. — B. F., N° 578.020. Dem. le
3 Mars 1924. Dél. le 30 Juin 1924.
L e p lom b m étalliqu e est allié à un m étal alcalin (d u
sodium d e p ré fé re n c e ) c a p a b le d e réd u ire l’eau. L ’a l­
lia g e obtenu est in trodu it dans des tubes ou gaines
isolantes perforées, de p ré fé re n ce après assem blage
d ’un certain nom bre de ces tubes ou g a in e s ; ceux-ci
sont plon gés dans de l’eau suffisam m ent lon gtem p s
p ou r extraire le m étal alcalin et ob ten ir dans chaque
gain e, avec recristallisation du p lom b, une masse d e
p lom b p arfa item en t creuse.
M. D . 444.
387
227 D
COMPOSÉS deL'AZOTE
V__________________________________________
R . 19.
M. M A T IG N O N
661.512
Récupération directe ou Indirecte de l’am m oniaque
dans les usines à gaz. — J . P a r k e r . — Gaz
W orld , 1925. T. 84, N? 2.164, p. 27-29. 9 Juin.
C et a rticle com p ren d une suite de réflexion s et de
critiques sur la p ublication faite par M. A. G. O w ers,
dans laq u elle il discute les avan tages et les in co n vé­
nients des procéd és de récu p ération d irecte, sem idirecte et in d irecte du sulfate d ’am m oniaqu e dans les
usines à g a z .‘ (V o ir The Gas W orld , t. 83, p. 17-19,
7 no v. 1925).
G. M. 2.738.
661.51
Solubilité d’un m élange d’hydrogène et d’azote dans
l ’am m oniac liquide. - A . T. L a r s o n e t C. A.
B la c k . —
p. 715-716.
lndust. Enqin. Chem ., 1925.
Juillet.
Les auteurs on t d éterm in é la solu b ilité
d ’un m éla n ge de H et d e N (3 : 1) dans
T . 17, N
N H 3 liq u id e à^des tem pératu res varian t de — 25,2“
à + 22° C. et pour des pressions de 50, 100 et
150 atm osphères.
La m éth od e exp érim en ta le consiste à faire passer
le m éla n ge gazeu x à travers un laveu r d ’acier conte­
nant N H 3 liqu id e (fig. 6302) e t d ’un volum e de
200 cm 3. De tem ps en tem ps, des échantillons de NH*
étaien t en voyés dans un ap p areil d ’absorption , repré­
senté schém atiqu em en t p ar la fig. 6303 et contenant
S O *H a titré, saturé par un m éla n ge de H et de N
(3 : 1 ) : N H 3 é ta it d éterm in é par titration de l’acide et
le ga/. recu eilli dans l’am poule analysé.
Le s résultats sont représentés par la fig. 6304. Le
co e fficie n t de tem pératu re est positif. P o u r une éléva­
tion de tem pératu re d e 50° C., la s olu b ilité d ’un tel
m éla n ge gazeu x fa it plus que dou b ler. L ’ elfet de la"
pression est c o n fo rm e à la loi de solu b ilité des gaz de
H en ry.
G. M. 2.738.
547.813.05
fabrication [en grand de l’urée destinée à servir
d’engrais. — M. C. B r i d e . — Chem. Met. Engin.,
1925. T . 32, N » 16, p. 791-793. Octobre.
En 1921, la Union C a rb id e C o fit une étude prélim i­
naire en E urope d e la transform ation de la cyanamide
d e calcium en urée par le p ro c éd é Lid hom , puis
continua
ses travaux aux Etats-Unis. A p rès de
nom breuses exp érien ces de lab oratoire, cette compa­
gn ie é rig e a en 1924 une usine ty p e à N iaga ra Fnlls,
pour l’essai d e ce p ro céd é. I l consisté à traiter de la
cyan am id e de calcium en suspension dans l ’eau par
388
228 D
V o l. 15. — ' N ° 3.
M ars
1 9 26 .
CO M POSÉS
DE
s a rtH iM iE r n
m jM is îE iE j
L 'A Z O T E
CO* pour ob ten ir de la cyan am id e lib re que l ’on
transforme ensuite en urée par h yd rolyse au m oyen
d'une p etite qu an tité de SO *H *. O n élim in e ensuite
l’acide presque qu antitativem ent, en traitant par
CO’ Ca et filtrant ; le filtra t est é v a p oré et donne un
sirop qui est d e l’urée contenant un peu d ’eau et une
quantité d ’im pu retés n é g lige a b le : ainsi l’usine a p ré­
paré de l ’urée contenant plus d e 44 % d e N total
(l’urée pure con tien t environ 46,6 % d e N ) : 40 % de
N sont à l’état d ’urée, 1 % sous form e de com posés
ammoniacaux, ces deux variétés assim ilables par les
plantes ; il n’y a que 1 % sous form e d e d icyan odiamide, qui est nuisible.
Afin d ’é v ite r l’action d e l’hu m idité sur l ’urée, Lidliohm souffle un courant d ’air fro id sur l’urée sirupeuse
qui sort du ro b in e t à vide, e lle se solid ifie alors en
petites g ou ttelettes d on t la surface est p olie, et q u i'
sont sous une form e particu lièrem en t p rop re pour être
mélangées à d ’autres engrais.
D’après des recherches publiées d e différents côtés
sur la valeur d e l ’urée com m e engrais, on peut con ­
clure que p ratiqu em en t il est avan tageu x de fou rn ir N
sous cette fo rm e à toutes les plantes.
Au p oin t de vue du p rix d e revien t, les résultats
obtenus à N ia ga ra Falls con firm en t les estim ations
laites par M. B eck et en m ai 1924, d eva n t le C om ité
d’AgricuIture du Sénat, dans l’hypoth èse d ’utiliser la
Nitrate P lan t n° 2, à M uscle Shoals, à la fab rication de
l’urée. 11 pense qu ’on peut p rod u ire l ’urée à S 44 par
tonne d ’engrais à 20 % d e N, et qu ’ainsi cet engrais ne
coûterait aux ferm iers am éricains que les deux tiers
de ce qu’ ils p aient pour le nitrate du C h ili ; de plus il
y aurait une écon om ie de cin q huitièm e sur le fret, si
on l’exp éd iait sous form e con cen trée à plus d e 42 %
deN .
G. M. 2.738.
661.661
Développement et situation actuelle de l’industrie du
salpêtre du Chili. — P . K r a s s a . — Z . angetu.
Chem., 1925. T. 38, N° 41, p. 921-925. 8 Octobre.
Depuis la gu erre, les con ditions écon om iqu es de
l’industrie du n itrate du C h ili ont beaucoup changé :
autrefois le seul con cu rrent du nitrate était le sulfate
d'ammoniaque, sous-produit des cokeries, et la quantité
de ce corps ne p ou vait au gm en ter in d éfin im en t;
aujourd'hui on peut faire des produits azotés synthé­
tiques en quantité illim itée et qui l'em p orteron t sur le
nitrate s’ils sont à m eilleu r m arché. C e t a rticle exam ine
si l’industrie du n itrate est en état de lu tter avec les
produits synthétiques.
En 1914, le p rix m oyen p ou r 100 kg. à 95 % de
nitrate était de M 17,25, ce qui corresp on d à M 1,10 par
kg. de N. En 1919, il s’est fon d é une union entre les
producteurs de n itrate (A ssocia cion d e prod u ctores de
salitre d e C h ile ) qui a rég lem en té la production et
décrété, entre autres choses, qu e les nouveaux g is e ­
ments ne pou rraien t être acquis que par lës m em bres
de l’Association. P o u r les années 1924, 1925 et 1926, elle
a établi des p rix varian t d e M 1,22 à 1,35 par kg. de N.
Le G ou vernem ent soutient la p o litiq u e des p rix peu
élevés parce qu’il est intéressé à la plus gran de p ro ­
duction p o s s ib le : le d ro it d ’e xp ortation par tonne
correspond environ à M 55. D e plus, cette industrie a
une im portance énorm e pour le Chili, car une grande
partie de la popu lation en v it : en plein travail, cette
industrie occupe environ 100.000 têtes.
En_ 1921,
44.000 travailleurs durent être soutenus p ar l’État, et
les ouvriers péruviens et b olivien s qu ittèren t le pays.
En ju illet 1923, 38.000 hom m es seulem ent travaillaien t
Vol. 15.
M ars
N ° 3.
1 9 26 .
dans 63 usines ; en avril, S3usines fon ct;onna;entjm a is
elles ne travaillen t qu’avec 75 % de leur cap acité
totale et 64 installations, la plupart anciennes
d ’ailleurs, ne fon ction n en t pas encore. P a r une étude
des prix de revient, l’auteur con clu t qu ’il serait possible
d ’abaisser le p rix ju sq u ’à 0,77 M par kg. d e N, en
laissant d e c o té la question de l'io d e qui, par suite de
la fa ib le production , est sans influence.
L ’auteur exam ine ensuite les traitem en ts techniques
que l ’on fait subir au n itrate et les divers p e rfe c tio n ­
nem ents qu e l’on a essayé d ’ap p orter. L e travail à la
m ain est é n o rm e ; on ne p eut e x p lo ite r que des m in e­
rais ayant une teneur de 12 % ; la d épen se d e charbon
est con sidérable. Dans le traitem en t des lessives, il y a
p rod u ction de schlam m s et de croûtes très gênantes.
O n a prop osé d ivers p ro céd és pour les é v ite r dont les
principaux son t: le p ro c éd é M arin k ow itch qui consiste
à p la cer les serpentins de chauffe dans le d ou b le fond
des récip ien ts de d issolution; il est e m p lo yé dans
d ivers endroits, m ais ne s’est pas gén éralisé. L e p ro c éd é
T re n t consiste à traiter les fins dans des cuves en
m ou vem en t et à une tem pérature allant ju squ ’à 90°. La
Firm e G u ggen h eim , qui d o it construire une installation
géan te pour cou vrir 12 % de la p rod u ction totale, a
tra v a illé un nouveau p ro céd é consistant à re fro id ir
artificiellem en t à 5° environ les lessives obtenues à
tem pératu re m oyenne. L 'e x p lo ita tio n de ce p ro c éd é
d o it am ener une dim inution d e m ain d ’œ uvre et de
consom m ation de ch arb on ; c'est vra im en t la p rem ière
tentative sérieuse pour l ’am élioration de l’industrie du
nitrate. D 'au tre part, P ru d h om m e a essayé d e fa ire un
lavage systém atiqu e du résidu qui con som m erait
m o itié m oins d e com bustible, et D uvieussart récu p ère
la chaleur perd u e en refroid issan t les lessives par du
p é tro le circulant en con tre courant, le p é tro le chaud
servant ensuite à réch auffer les lessives froides.
En som m e, en exam inant l’état actuel de l'in d u strie
des nitrates, on est fra p p é p ar le peu d e p rogrès fait
dans les quarante dern ières années, puisqu’on em p lo ie
toujours le p ro céd é Shank, m algré ses inconvénients ;
c ela tien t sans doute à la b rilla n te situation écon o­
m iqu e qu’a eue p end ant lon gtem p s cette industrie, qui
ne voy ait pas la nécessité d e progresser, et aux con d i­
tions géo gra p h iq u es et clim atiqu es d éfa vora b les dans
lesquelles e lle est placée.
G. M. 2.738.
66 1.522
Les conditions m écaniques du sulfate d’am m onium .
—
A . D. CuMitiHGs. —
The Gas World., 1925.
T . 83, N » 2.157, p. 470-471. 21 Novembre.
Les con dition s dans lesquelles les agriculteu rs
reç o ive n t le sulfate d ’am m oniaque sont p a rticu lière­
m en t im portan tes p ou r l’em p lo i qu’ ils ont à en faire.
L ’auteur exam ine ces con ditions au p oin t de vue de la
grosseu r des grain s du sulfate^ de la croissance des
cristaux, d e leu r couleur, du d e g ré d ’h u m idité du sel
et de sa tendance à l’agglo m ératio n .
D ’une façon gén érale, il serait plus avan tageu x que
les cristaux soient un peu plus gros. Les p etits satu­
rateurs, p ou r les usines d on t la p rod u ction va ju sq u ’à
trois tonnes p ar jo u r, fournissent de petits cristaux,
m ois rem arqu ab lem en t uniform es, ce qui rend facile
leur m anipulation. P o u r les saturateurs plus im p o r­
tants, il y a de g ro s cristaux m éla n gés à beaucoup de
petits.
II est d iffic ile de v o ir com m en t on pou rrait augm en­
te r la croissance des cristaux, mais il faut déjà con­
trô le r soigneusem ent Ja m arche du satu rateu r: il faut
que l ’acid ité du bain soit voisin e de 2 % d ’acide
libre. O n a essayé d ’a m é lio rer le sel après sa sortie du
389
229 D
l& tU IM IE
H L . iNansTWE i
COM POSÉS
saturateur : en chargeant len tem en t le ce.ntrifugeur,
on favorise la croissance des cristaux et la d isposition
des p etits; on a é ga lem e n t p ro p osé de tra iter le sel
par la liqu eu r m ère dans des cylin dres tournants.
L e su lfate d ’am m oniaqu e est c o lo ré prin cipalem en t
p ar le fe r qui p rovien t d e l ’acid e, par la p yrid in e qui
d istille et par l'écu m e du saturateur qui con tien t du
sulfure de cuivre, du S libre, des m atières g o u ­
dronneuses, du charbon, du sulfate de plom b, du
sulfure d 'arsenic etc., le fe r et la p yrid in e le colo re n t
en jau n e et brun et l’jfcum e en gris. O n peut am é lio rer
cette c olo ration par l'e m p lo i d ’acid e plus pur, par
l'élim in ation du fe r par o x yd ation et filtra tion et
l'e n lè v em e n t d e l ’écume.
L ’hu m idité est élim in é par cen trifu ga tion et séch age :
un centritugeur, à revêtem en t efficace, peut réduire
l ’hu m id ité ù 1 % . D ans le séch age indirect, on chauffe
par la vapeu r ou d ’autres m oyens ; dans le séchage
direct, on chauffe par l’air ou les g a z chauds, ou l'a ir à
la tem pératu re ord inaire. Dans certains cas o îi il faut
év ite r la chaleur, après la cen trifu ga tion , la chaleur du
sel suffit à é v a p o rer l’hum idité.
L 'a g g lo m é ra tio n des cristaux se p ro d u it par suite dç
la p erte d 'h u m id ité : à la surface du cristal, l'h u m id ité
fo rm e une solution saturée; au séchage, ij se p rodu it
de petits cristaux agissant com m e un cim ent. C ela a
lieu m êm e avec le sel sec, car* il absorbe l ’hu m idité.
B caum ont et M osney on t m ontré qu e dans de l ’ air
p resque saturé. le sulfate d ’am m oniaque eo absorbait
22, 4 % (s e l a c id e ); le sel neutre en absorbe ju squ ’à
10 % , et cette absorption est au gm en tée par les traces
d :im puretés.
C ’est pou rqu oi il est d ésirab le que le spl soit en
é q u ilib re avec l ’air d e la salle d e m agasin age avant
d ;être m is en sac.
P o u r é v ite r cette ag glo m éra tio n , il faut surtout
essayer d 'a v o ir de gros cristaux, aérer la cham bre de
m agasin age et a jo u ter au sel une substance servan t de
revêtem en t aux cristaux et les séparant, m ais l ’huile
qui a réussi dans le cas du nitrate d ’am m on iaqu e ne
paraît pas con ven ir pour le sulfate.
G. M. 2.738.
BREVETS
5 47.12 (0 0 8 ) (4 4 )
Procédé de préparation de l’acide cyanhydrjque. —
DEUTSCHE G o i. I ) UND Sll-BERSCIIEIDEANSTALT R o E S -
A lle m a g n e . — Addition N ° 29.117. au B . P .
N ° 574.055. Dem. le 11 Juin 1924. Dél. le 10 Février 1925.
S IE K ,
A d d itio n au b re v e t n° 574.055 (d u 1er d écem b re 1923)
d e prép aration de C N H par réaction entrp 400 et 800°
d é c o m p o s é s azotés gazeux (N H ’ ) et de com binaisons
carbonées gazeuses (C O ) en p résence de C actif. Les
mnüeurs rendem ents sont obtenus p ar les charbons
actifs neutres et surtout alcalins. O n peut alcalin iser
ou ren fo rce r l ’alca lin ité d e ces charbons en Ips im p ré ­
gnant de corps tels que les alcalis caustiques,' les
alcalin o-terreu x, leurs carbonates, silicates, borates,
phosphates, cyanures, sulfures, etc. pu en core de
sulfates, form a tes çt acétates alcalin s ou alcalin oterreu x sg transform ant dans le traitem en t en corps
alcalins.
A u lieu d e charbon a c tif ou à coté, on peut em p lo yer
com m e catalyseur des charbons p oreu x alcalins
(ch arb on d e bois). O n peut p rod u ire les catalyseurs
carbonés au cours m êm e du processus de p réparation
de CES H à p artir de corps carbonisables (bois, cellu­
lose, sels alcalins on alcalin o terreux d ’acides gras
ayant un poids m olécu laire élevé, e tc .) avec alcalin isa­
tion sim ultanée.
G . M. 2.738.
390
230 D
DE
L ’A Z O T E
661.5 1 .07 .
P ro c é d é d e p rod u ction d ’un m é la n g e d ’azote et
d ’h y d ro g è n e p.our la fab rication synthétique de
l ’a m m o n ia q u e . — F. \ ÿ . J a i j n , Etats-Unis. —
B. F. N” 587.275. Dem. le 18 Septembre 1924. Del. le
15 Janvier 1925.
C e p rocéd é, qui .consiste à tra iter un m élange de
N, H et C O par d e la vapeu r en présence d ’un cataly­
seur, est caractérisé en ce qu'on p rép are un mélange
gazeux brut d on t la teneur en K est systém atiquem ent
m aintenue en dessous d e la teneur d ésirée, le manque
d e N étant ensuite com p en sé par la com bustion d un
g az com b u stib le p ar des quantité? rég léês d ’air. Le gaz
com b u stib le peut être constitué p ar une partie du
m élan ge gazeu x hrut qui est con tin u ellem en t soutirée
de celui-ci ayant qu’il soit soum is à un échange de
chaleur avec les gaz sortan t du catalyseur de C O . Ce
p ré lè v e m e n t est conduit, en m êm e tem ps qu’une
qu an tité m esurée d ’air, à un brû leu r qu i d ébite I»)
flam m e dans lp g az à son en trée dans le convertisseur
de C O .
G. M. 2.738.
6 6 1.5 8 2 5 (0 0 8 ) (44)
P ro c é d é de fabrjpatlon d e nitrate d ’a m m o n iu m . —
L. H. G r e a t h o u s e , Etats-Unis. — B . p . Pf“ 587.70G.
Dem. le 16 Septembre 1924. Dél. le 21 Janvier 1925.
P ro c é d é d e fab rication d e n itrate d ’ammonium,
caractérisé par l ’ab sorption d irecte d ’oxyd es d ’azote
par un sel am m oniacal a p p ro p rié (ca rb o n a te ou bicar­
bon até d’am m onium ) en vue d ’ob ten ir un m élange de
n itrite d ’amm.onium, .ce d ern ier étant ensuite trans­
form é en n itrate par oxyd ation , au m oyen de N O ’ H.
Dans la réalisation d e ce p rocéd é, les oxyd es d ’azote
sont d ’abord mis en con tact avec d e l’eau qui en
absorbe une p artie pour fo rm e r N 0 3H ; l e restant de
ces oxyd es est ensuite traité p ar le carbonate d ’ammo­
nium pour fo rm e r le m élan ge d e n itrate et de nitrite
qui est m is en con tact a vec N O ’ PI fo rm é en prem ier
lieu.
L ’ox yd ation du nitrite contenu dans la solution de
nitrate et d e n itrite est activée par le passage d ’un
courant d ’air à travers la solution.
Les oxydes d ’azote d é ga g é s au cours de l ’oxydation
par N O ’ H sont ren voyés dans !e courant initial
d 'oxyd es cj’azote.
C O - d é g a g é au cqurs do la p rod u ction du nitrate et
du njtrjte d ’am m onium est réabsorb é dans une solution
d'eau am m oniacale et ram en é ensuite en con tact avec
le t oxyd es d ’azote.
L a solution de carbonate ou de b icarbonate d'am ­
m onium est saturée de C O - et r e fro id ie environ h 0° C.
Un pou rcen tage de C O 2, corresp on dan t à environ
0,2 — 0,3 % d e N i l 3 libre, est m aintenu dans la solution
d e n itrate et de n itrite ju squ ’à ce qu 'e lle soit soumise
à l ’oxydation.
G- M. 2.738.
661.51.07
P e rfe c tio n n e m e n ts d ans la p rod u ction synthétique de
l ’a m m o n îa e
obtenu
liq u é fié . — G. P a t a r t ,
France. — U. F. N* 587.722.' Dem. le 6 Octobre 1924.
Dél. le 21 Janvier 1925.
C e b re v e t a pour o b je t l’ap p lication des propriétés
de N i l 3 liqu éfié obtenu par synthèse, pour faciliter,
régu lariser et ren d re plus écon om iqu es différentes
op ération s au cours de à cette synthèse.
O n peut utiliser révap.Qratipn de N H * liqu éfié pour
le refroid issem en t des gaz à leur aspiration par les
cylin dres des com presseurs utilisés p ou r la com pres­
sion du m élan ge gazeu x en vue de la synthèse de
NH*, ce refroid issem en t pouvant être grad u é de
V o l. 15. - N ° 3.
M a r s 1 9 2 G.
s s r c iiiM io r ~ ?
COMPOSÉS
DE
L 'A Z O T E
manière à fa ire va rier le d é b it d e ces com presseurs ou
de certains de leurs cylin d res sans m o d ifier la vitesse,
Cette m êm e évap oration peut être e m p lo yée pour
refroidir le m élangé gazeux ou les constituants avant
la purification, afin d é fa c ilite r l’ab sorp tion des im pu ­
retés par tes absorbants ap p rop riés. C ette évaporation
peut éga lem en t servir, dans la préparation d e N et de
H, à com pen ser les pertes d e fro id des app areils et en
particulier l ’im p erfectio n des échangeurs d e te m p é ­
rature par refroid issem en t des différents produits
gazeux avant ou après leur com pression.
Enfin N H 3 liq u id e peut être e m p lo y é com m e absor­
bant du m éla n ge gazeux com p rim é avant son in tro­
duction dans la cham bre de catalyse. G. M. 2.738.^3
661.51.07.
Procédé pour la fabrication de l'am m oniaque et de
composés am m oniacaux à partir de la cyana­
mide. — F a b r i q u e n a t i o n a l e pu P r o d u i t s c h i m i ­
d ' E x p l o s i f s , B elgiqu e. — JJ. F . N ° 587.803.
Dem. le 21 Octobre 1924. Dél. le 22 Janvier 1925.
La cyanam ide est soum ise à la d istillation sèche
après avoir été m éla n gée avec des m atières cellu lo­
siques ou autres analogues d ’o rig in e v égéta le (sciure
de bois, tourbe, lig n ite , pulpe de b etterave, tannée,
drèchgs de brasserie, tourteaux, etc.) ; l'eau résultant
de la d écom p osition d e ces m atières, il la tem pérature
de distillation, ré a g it sur la cyanam ide avec form ation
de N H ’ qui se com b in e totalem en t ou p artiellem en t
avec les autres produits résultant d e la distillation,
sous form e notam m en t d ’acétate ou de carbonates
d’ammoniaque.
Quand on utilise des m atières azotées, le m élangé à
distiller est ad d ition n é d ’une base1 alcaline, ou les
matières azotées sont im bibées de soude ou d e potasse
avant leur m élange a vec la cyanam ide, afin de
transformer en NH? l’azote com b in é d e ces m atières.
G . M, 2.738.
5 4 7 . 16. (0 0 8 ) (4 4 )
qu es e t
Procédé pour la préparation d’une solution de cyana­
mide calclque à partir de la cyanam ide calcique
du com m erce. — C o m p a g n i e d e l ’ A z o t e e t i>es
F e r t i l i s a n t s , S. A., Suisse. — B. F. N “ 588.653. Dem.
le 7 Novembre 1924. Dél. le 5 Février 1925.
On introdu it la cyan am id e calciqu e du com m erce
dans de l’eau que l'on sature con tin u ellem en t d e CO-,
de préférence sous pression. O n effectu e cette in tro­
duction p ar petites portions, en attendant, avant
l'introduction de chaque n ou velle p ortion , que le.
dégagem ent de S H 3 résultant de la d éco m p o sition de
ÇaS toujours p résént dans le prod u it com rnerçial, par- C O 2, ait attein t son m axim um .
Pour cela, on p ré lè v e de tem ps en tem ps
un volume d éterm in é du g az sortant de
l'appareil et l ’on dose S H 2 qu’il con tien t :
la teneur d ’ab ord nulle augm en te brusque­
ment, passe par un m axim um pour d é cro ître
et s’annuler. L ’e x p érien ce m ontre qu’il n’ya
plus de cyanam ide com b in ée à la chaux
quand le d é ga g e m e n t de SH J attein t sa plus
grande valeur.
G. M . 2.738.
661.521
Procédé pour la fabrication du chlorure d'am m onium
et du sulfate de soude à partir du chlorure de
sodium et de sulfate d’am m onium . — E. A , E.
W a c h e , France. — B. lr. iX° 589.191. Dem. le 21 Jan­
vier 1924. Dél. le 18 Février 1925.
Ce procédé consiste en une d ou b le d écom position
entre^ le C lN a et le S O * (N H 4)* du com m erce : la
réaction, faite suivant les p ro p ortion s m oléculaires,
Vol. 15. - - N ° 3.
Mars
1926.
s’o p è re à une tem pératu re de 90 à 95° environ, afin
d ’ob ten ir la séparation im m éd iate et d irecte à l’état
sensiblem ent pur du S O <Na- form é. O n refro id it alors
le liq u id e restant à une tem pératu re d ’environ 30°
pour p rovoqu er la cristallisation du C 1N H 4 p ratiqu e­
m ent e xem p t d e S 0 4Na*. La liqu eu r qui reste sert à
dissoudre une n ou velle q u a n tité de S O * (N H -)* sur
lequ el on fait réa gir vers 9;i° une n ou velle qu antité de
C lN a. Les op ération s sont ainsi continues sans qu’il
soit nécessaire à aucun m om en t d e p ro c éd e r à une
évap oration qu elcon que.
G . M . 2.738.
. 661.512 (0 0 8 ) (4 4 )
Procédé d’extraction de l ’am m oniaque et des com bi­
naisons am m oniacales des gaz. — F o r s t ,
•" A llem agn e. —(0B.
0 8F.
) (4N°
4 ) 589.786. Dem. le 19 Juin 1924.
Z 3 g é l . le 27 Février 1925.
C e p ro céd é a pour but d 'ex traire des g az et notam . m ent des g az p roven ant de la distillation de com b u s­
tibles, séparém en t NH’ lib re et les com binaisons
am m oniacales.
L e m élange gazeux arrivan t du lieu de p rod u ction
est lavé chaud (d on c, le cas échéant, sans av o ir été
refro id i ou bien après a voir été refro id i, m ais d e façon
que sa tem pérature reste supérieure au p oin t de rqsée)
dans des souffleries
je ts , des laveurs ou analogues,
au m oyen de son p rop re prod u it d e condensation mis
en circulation constnnte par une p om p e et re fro id i en"
m êm e tem ps ou après, dans un refroidisseu r, avec
l'eau de lavage, ou selon la tem pératu re d ’entrée du
gaz, chauffé
nouveau, de façon que le gaz qu itte le
refroid isseu r à une tem pératu re supérieure à son
p oin t de rosée. L es com binaison s am m oniacales fines
sont élim in ées dans cette op ération sous form e d ’une
solution con cen trée, tandis que N H * lib re contenue
dans le gaz s'éch appe avec celu i-ci; elle est ensuite
con den sée dans l ’eau du g az par un refroid issem en t
ultérieur, ou bien e lle est absorbée dans le saturateur
acide.
G. M. 2.738
6 61.262 (0 0 8 ) (4 4 )
Production d’acide nitrique en partant de l’am m o­
niaque. — L. H. G r e a t h o u s e , E tats-U nis d ’ A m éÆ ÎSrique. — B. F. N° 587.707. Dem. le 18 Septembre 1924.
Del. le 21 Janvier 1925.
C e p rocéd é, qui con cern e p articu lièrem en t la p ro ­
duction de N 0 3H con cen tré, est caractérisé par le
fait que l’oxyd ation catalytiqu e d e N H 3 est effectu ée
sous pression, après qu oi le p rodu it gazeux de la
réaction est soum is à un refroid issem en t p ro d u it en
restant A une pression su p érieu re':! la pression atm os(6355)
«
R
phérique. L ’installation est schém ati­
qu em ent représen tée p ar la fief. 6355.
L e m élange gazeux d e N H 8 et d’ air ( 8 :ï
10 % d e N H 3 en volu m e) arrive en A , est com ­
0 8 ) cm-,
(4 4 ) puis sous cette pression
p rim é en B à 4 kg. 2(0par
soum is à la catalyse dans la cham bre d ’o x yd a ­
tion P , à une tem pératu re de 80(1-900° C. L e p ro d u it
gazeux chaud est refroid i m od érém en t par l'a ir en F,
puis à line tem pérature plus basse par l'eau en H. Le
condensât liqu id e et les produits gazeux passent dans
le réfrig é ra n t J oïl la tem pérature est encore abaissée,
par exem p le à 0°C. Il sort en K N 0 3H à 50-55 % ; il
faut rem arqu er qu e ju squ ’ici le liqu id e condensé et
391
231 D
tm tfm r
ilM lS IE IE J
C O M PO S É S
les g az circulent dans le m êm e sens et en con tact l’un
avec l’autre. En sortant de J , les liqu id es et les gaz
suivent des trajets différents, puis ils sont d e nouveau
rem is en contact, mais alors ils circulent en sens
op p osé. L e liq u id e passe en H à l’ap p areil d ’absorp­
tion O , re fro id i à — 10° C. Les gaz passent en P pour
a rriv e r au serpentin R , constituant le d eu xièm e a p p a ­
reil d'ab sorp tion , près d e la tubulure d e s ortie U du
liqu id e. Dans le p re m ie r ap pareil d’ absorption O , les
gaz et les liqu id es circu len t en sens opposé. En U il
sort d e l’acid e à 60-70 % de N O aH.
O n peut m o d ifier le p ro c éd é en ajoutant de l’O ou
de l’air au p rodu it de la réa ction catalytiqu e pendant
son refroid issem en t grad u el et a jou ter éga lem en t à ce
p rod u it de l’eau ou de la vapeur.
L e p ro d u it d e la réaction catalytiqu e peut être r e ­
fro id i par la d éten te des g az évacués. G. M. 2.738.
5 8 8 .6 0 7 (0 0 8 ) (4 4 )
Procédé pour l’épuration de gaz au moyen de so lu­
tions cuivreuses am m oniacales. — J. G . D e l y ,
Etats-Unis d ’A m é riq u e. — B. F. N » 588.607. Dem. le
2
Septembre 1924. Dél. le 4 Février 1925
C e p ro c éd é a pour o b je t l’élim in ation d e C O d ’un
m élan ge gazeux à l’aide d'une solution cuivreuse
am m oniacale, p rin cipa lem en t pour la synthèse d e N H 3;
L a solution cuivreuse descend dans la tour 1 d’une
façon continue, tandis que le g az circu le en sens
inverse, cette action se faisant sous une pression
supérieure à la pression atm osphériqu e et à une te m ­
pérature d ’environ 0°. La pression de la solution est
ensuite réd u ite à la pression atm osp h ériqu e par la
soupape c : le g az qui se sépare de la solution passe
par f dans la tou r de lavage 8 et consiste p rin cip a le­
m en t en C O , N et FI; le liqu id e passe dans une tour 4
où sa tem pératu re s’é lè v e de 16 à 30° C., dans un
(635-t)
DE
L'AZOTE
661.51.07.
Appareil pour la synthèse d e l’am m oniac. — SynA m m o n i a e t N i t r a t e s , A n g le t e r r e . — E. P.
N ° 226.224. Dem. le 13 Décembre 1924.
th e tic
Dans le p ro céd é d e synthèse d e N H 3 par catalyse,
dans lequ el on récu p ère N H 3 par réfrigération, on
r e fro id it les g az p roven an t de l'a p p a re il de synthèse
par de l ’air, d e l ’eau ou un autre liqu id e avant la véri­
ta b le phase de réfrigératio n , de façon à diminuer
l’én e rgie nécessaire
à l ’élim in ation d e
—f
-------- T------- f
0/
N H *.
Ain si, les gaz p ro ­
venan t du c o n v e r­
tisseur A , passent à
travers l’éch an geu r
de chaleur B , et
avant d ’en trer dans
l ’échangeur de fro id
C et le liqu éfacteu r D , ils sont refroid is dans les
serpentins F et G qui sont sim p lem en t exposés à
l’air, ou refro id is par d e l’eau ou un autre liquide.
On peut e m p lo y e r un seul serpentin, mais il est
p ré fé ra b le d ’utiliser les deux, avec une pom pe de
circu lation E in terp osée entre eux. N H 3 liquéfié est
e n levé du circu it aux poin ts H, H l, H 11 et H IIr.J
V o ir é ga lem en t la sp écification N ° 220.655.
G. M . 2.738.
66 1.743 (0 0 8 ) (42)
Fabrication d’acide cyanhydrlque. — B ic h o w sk y et
H a r t h a n , A n g le t e r r e . —
13 Février 1924.
E.
P . N ° 226.699. Dem. le
On p rép are C N H en traitan t un cyanure alcalin ou
alcalin o-terreu x, ou le prod u it résultant du procédé
exp osé dans la spécification N ° 190-390, par C O 1 en
présence d'hu m id ité et sous une pression ré­
duite, d e 50-700 m m. C N H peut être absorbé
p ar du charbon a c tif ou par un g e l de silice
sous pression réd u ite et l ’acid e pur ainsi obtenu
peut être récu p éré sous form e liquide, ou sous
form e de cyanure d e sodium en le faisant
passer sur de la soude caustique ou sur
C O aN a 2 à une tem pératu re d ’environ 500° C.
G. M. 2.738. fc661.51.07
Procédé de fabrication d’am m oniac synthé­
tique. — C. J a u s e r , Ita lie . — D. R. P.
N » 392.408. Dem. le 22 A v ril 1922.
Dans ce p ro céd é, l’eau qui sert à lu brifier les com­
presseurs est e m p lo yée pour l'ab sorption de NH*
p ro d u it; p ou r ob ten ir N H 3 anhydre à p artir de'ces
solutions, on utilise la chaleur des gaz, surtout de la
colon n e de synthèse.
G. M. 2.738.
échan geur de chaleur 5 et dans un réchauffeur à
vap eu r 6 où il attein t 65°, puis dans la cuve à rég é n é ­
r a tio n '7 où sa tem pératu re passe à 70-75° C. D e l’air
est in jecté dans cette cuve au m oyen de l’éléva teu r à
a ir 11. L es g az d égag és dans c e tte cuye sont renvoyés
à la tour 4 de façon que dans celle-ci la solution
réabsorbe la plus gran d e p artie d e N H 3 et autant de
C O 2 qu’il est nécessaire pour m ainten ir sa c om p osi­
tion pratiqu em en t constante. En qu ittan t la tour 4, le
g a z rejo in t le tube f pour se ren d re à la tour de
lavage 8.
L e liq u id e de la cuve de régén ération passe par
l’échangeur de chaleur 5 où sa tem pérature est très
rédu ite, puis arrive dans le réfrig é ra n t à saumure 10
où il attein t 0°.
G. M . 2.738.
392
232 D
5 4 7.8 1 3 (0 0 8 ) (43)
Procédé de fabrication de sels d'urée. —
S o c ié té
A llem a gn e.
— D. R. P. N » 422.074. Dem. le 30 A vril 1922.
D’ ÉrruDES c h i m i q u e s
pour
l ’in d u s t r ie ,
C e p ro céd é s'ap pliqu e particu lièrem en t à la prépation de nitrate d ’urée à p artir de cyanam ide. La solu­
tion de cyan am id e libre, enrichie par un procédé
connu, est ad d ition n ée d e S O 4^ , puis d'une quantité
équivalen te à cet acid e d ’un ou plusieurs sels contenant
le radical acid e du sel d 'u rée à p réparer, d e sorte que
celui-ci se form e im m éd iatem en t. P o u r la préparation
du n itrate d'urée, on ajou te à la solution sulfurique de
cyanam ide Un nitrate alcalin ‘ou alcalino-terreux,
n itrate de m agnésium ou d ’am m onium , par exemple.
G . M. 2.738.
V o l. 15. — N° 3.
M ars
1926.
CHAUX CIMENTS
MATERIAUXieCONSTRUCTIOS
R. 20.
M. R E N G A D E
6 7 4 .0 3 8 .4
L’Imprégnation du bois au moyen du fluorure et du
dlnltriphénol. — V. B. M a i . e n k o v i c . — Oesterr.
Chem.'Ztg., 1925. T. 28, N° 3, p. 17-19. 1“ Février.
C ette note est une suite d e celle p u bliée par N o w o tn y
dans le num éro 17 d e 1923 d e cette revue.
La p rem ière prép aration d in itro-flu orée em p lo yée
pour l ’im prégn ation des bois fut c e lle ind iqu ée par
l’auteur en 19Ô9 et d én om m ée p ar lui « basilite », dont
la com p osition é ta it : d in itrop h én yla n ilin e 11, 11 % ,
fluorure de sodium 88, 89 %■ U n e fou le de p rép ara­
tions sem blables suivirent. L ’une d ’ elle, la « m alénite »
de l'in gén ieu r B ecker, d e V ienn e, a une im portan ce
particulière ; e lle ren ferm e une ad d ition , com m e m or­
dant, d ’un sel d ou b le d ’an tim oine, par exem p le S b F 3,
SO *Na3.
L ’auteur discute à quoi servent les mordants.
II. S. 1.773.
6 7 4 .0 3 8 .4
Nouveau procédé rationnel d’imprégnation de bols.
— E. R. B e s e m f e b d k r . —
N » 7G, p. 525-526. 25 Juin.
Chem. Z tq . 1925. T. -19,
L e point faib le des p ro céd és actuels d ’im prégn ation
consiste dans le fa it suivant : le bois à im prégn er, au
moment où il est mis en con tact avec la substance
d’im prégnation, n’est pas com p lètem en t sec ni stérilisé.
Il en résulte que le bois, étant en core hum ide, n’absorbe
pas la substance d ’im prégn ation dans tous ses pores.
En outre, par suite d e l’ em p lo i d e pressions très
élevées, il reste de l’air em prisonn é dans le bois, qui
forme m atelas pend ant la com pression et qui s’échappe
ensuite au m om en t de la décom pression en donnant
naissance
de petits canaux qui fon t com m u n iqu er le
centre avec l’air extérieur.
L e nouveau p ro c éd é rem éd ie à ces inconvénients en
soumettant le bois avant im p régn atio n à un « v ie illis ­
sement artificiel rap id e » p ar lequ el on stérilise le bois
et on chasse c om p lètem e n t l’air de ses pores, avant
de les in jecter avec le liq u id e d ’im prégn ation. C ette
opération est effectu ée dans une chaudière dans
laquelle le bois est soum is à l ’action d ’un courant de
vapeur d ’une substance organ iqu e à p oin t d ’ébullition
constant.
H. S. 1.273.
546.15 : 666.9
Sur l’existence d’iode dans la poussière de cim ent. —
E. K e y s s n e r . — Chem.
p. 821. 26 Septembre.
S u ie ..........................................................
38.900 y
H. S. 1.273.
BREVETS
6 7 6 .6 9 1 .8 2 . (0 0 8 ) (4 4 )
Substance applicable au revêtement de murs, d’objets
en bols ou autres procédé et dispositif pour sa
préparation. —• M. P r e j s s , A lle m a g n e . — B. F .
N » 582.838. Dem. le 10 Mai 1924. Dél. le 22 Octobre 1924.
Du vieux p ap ier ou un m éla n ge d e substances
fibreuses d e rem p lissage et résineuses est m oulu
ju squ ’à la destruction com p lète d e fibress; la pûte ainsi
obten ue est battue en écum e après avoir été c on ve ­
nablem ent d ilu ée ; cette écum e est épaissie, tandis que
la pûte qui ne se tran sform e pas en écum e retourne
dans la m arche d e fab rication.
H . S. 1.273.
Minéralisation d es fibres. — ,
6 6 6 .9 4 (0 0 8 ) (4 2 )
J. R . C a s e e t
P N ° 225.912. Dem.
G a rro
N o v o c r e t e s , A n g le te rre . — E .
le 30 Août 1923.
Les fibres telles que sciure de bois, pulpe de bois,
liège, etc., sont im prégn ées avec une solution basique
d ’un sel m étallique, et un com p osé m inéral est p récip ité
d e la solution dans et sur les fibres. On peut utiliser,
par exem ple, un sel d e fe r tel que le chlorure ferrique,
fjendu basique par l’ ad d ition d ’un sel alcalin ou
alcalin o-terreux, dans une p ro p ortion te lle qu’un lé g e r
excès produise un p récip ité perm anent. II. S. 1.273.
6 66.9. (0 0 8 ) (4 3 )
Procédé de fabrication d’une matière Imitant la
pierre ou la p o rcelain e .— H e r m i n e M o r i n - K r o p p
g e b K r o p p , A lle m a g n e .— D. R. P. N° 421.422. Dem
le 9 Novembre 1923.
P ro c é d é caractérisé par le fa it que la tem pératu re
de cuisson est a rrêtée au-dessous de la fusion des
m atières constituées p a r un m éla n ge d e SiO *, A150 3.
C aO , K sO et N a-O .
H. S. 1.273.
6 6 6 .9 6 2 . (0 0 8 ) (4 3 )
Ztg., 1925. T . 49, N ° 116.
La présence d ’io d e dans les poussières d e cim en t a
été sign alée à plusieurs reprises. O n a attribué cette
présence à l’em p lo i de certains calcaires perm iens ou
jurassiques. C ep en d an t l ’analyse de ces derniers n’a
décelé aucune trace d ’iode. L ’ auteur adm et que cet
iode p rovien t du charbon d e com bustion, car diverses
analyses on t rév é lé la p résen ce d e petites quantités
d’iode dans la houille, présence qui s’exp liqu e si l’on
admet que la hou ille est une form a tion g é o lo g iq u e
marine et que l ’eau de m er ren ferm e d e l’iod e ainsi
que les plantes qui ont don né naissance aux dépôts
houillers.
Th. v. F ellen b erg, qui a fa it des études ap profondies
Vol. 1 5 .— N » 3.
M ars
1926.
sur la p résence de l’iod e dans la houille, donne les
chiflres suivants pour la teneur en io d e par kg. des
substances ci-dessous :
Houille...................................................
92 y (1)
Cendre...................................................
52 y
Poussière............................................... 138 y
Dépôt de cheminée..............................
19.000 y
Procédé et appareil pour le traitem ent des scories
liquidés de gazogènes et de foyers à com bus­
tibles liquides, en vue de la production de cim ent
Portland. — G. P o l y s i u s , A lle m a g n e . — D. R. P.
N* 421.427. Dem. le 20 Avril 1922.
P ro c é d é caractérisé p ar ce fait qu’on ajoute aux
cendres en core en fusion des m atières approp riées
pour ob te n ir la com p osition du cim en t P ortlan d,
com m e, par exem ple, du calcaire, d e la chaux v iv e ou
hydratée, de la silice, des oxyd es d e' fer et d ’alum i­
nium, du gypse, etc.
U. S. 1.273.
( 1) 1 y = |ig 393
233 D
VERRERIE CERAMIQUE
ÉMAILLERIE
R. 21.
VERRERIE
a
666.13
Notice su r un modèle nouveau de four à bassin â
récupération. — F. W . H o d k i n e t W . F. S. T u r n e r .
— J . Soc. Glass Techn., 1924. T. 8, N° 32, p. 252257. Décembre.
L e bassin est d ivisé en deux parties : la p artie ou
s’op è re la fusion, et la p a rtie où l’on travaille le v erre
p ar un d ou b le pont. C e d e rn ier est form é de trois
parois, séparées par des cavités, dans lesqu elles on
insuffle de la vapeur d ’eau.
La v ie du pont est n otab lem en t p ro lo n gé e par ce
d ispositif.
'
A . G. 668.
666.14
Notice su r certaines propriétés d'un bloç de grès
ayant servi dans un four à v e rre .— H. S. H o u l d s w o rth . —
J. Soc. Glass Techn., 1925. 'I'. 9, N ° 33,
•p. 3-9. Mars.
11 s’ag it d ’un b loc en grès siliceux. C e g rès pulvé­
risé a m on tré une plus gran d e résistance à l ’attaqae
d ’un v e rre sod ico-calcaire qü’une bonne briqu e rélVactaire après pulvérisation.
C e g en re d e p ierre a une structure com p acte qui
em p êch e la pén étration du v e rre fondu. A . G. 668.
à
la
666.1 (008) (44)
fabrication du verre. —
S o c ié t é c h im iq u e d e l a G r a n d e P a r o is s e .
France.
— B. F. N1? 575.279. Dem. le 5 Janvier 1924. Dél. le
18 Avril 1924.
L ’invention consiste dans l’ em p lo i d e sulfate fie
chaux pour in tro d u ire cette base dans le verre.
A . G . 668.
R . 21.
J.
de
C a s te llo - C u a lla n d e ,
T . 180, N °9 , p. G66-G68. 2 Mars.
D e la silice lé g è re c om p rim ée à 100 atm. p a r cm*
dans le v id e au gm en te de volu m e au sortir du m oule,
dès qu ’e lle est en con tact a vec l’ air p ar suite dé
l’absorption de ce dernier.
La densité absolue des silices exam inées par l’au­
teur varie en tre 2,30 et 2,36. C es silices em prisonn ent
des quantités d ’air con sid érab le : ju squ ’à 93,1 1 %■
O n observe des absorption s d’air é ga lem en t dans
les kaolins et les argiles.
A . G. 668.
666.76
L ’effet des noyaux rouges dans les briques réfractalres. — M. C. B o o z e . — J. Am er. Ceram. Soc.,
1925. T . 8, N ° 4, p. 227-230. A vril.
Les b riques qui con tiennen t des noyaux rouges
sont
nt, dans certaines applications, supérieures à celles
Suisse.
—
B.
F.
N» 579.87S. Dem. le 7 Avril 1924. Dél. le 1G Août 1924.
O n ap p liqu e sur la surface à traiter un enduit d ’or
liq u id e (d on t le b re v e t n’ indiqu e pas la com position)
et l'on cuit pour fixer cet enduit. On pose ensuite une
couchd d e couleur v itr ilia b le ? (o x y d e m étalliqu e) et
l’on g ra tte sur cette couche le dessin. On passe à un
deu xièm e feu qui m étallisé la décoration . A . G. 668.
677.521
Procédé de fabrication de verre filé. — C o r n i n g
G l a s s W o r k s , Ftats-Unis. — B. F. N ° 582.135. Dem.
le 2 Mai 1924. Dél. le 9 Octobre 1924.
O n d ispose la source du fil de v e rre dans un plan
p ratiqu em en t p erp en d icu laire
l’axe d e l’organ e sur
lequ el les fils v ien d ro n t s’enrouler. O n peut ainsi tirer
les fils ensem ble en un fil com p osé sons rupture et
sans em p lo i de guide.
L ’ap pareil com p ren d lin m écan ism e d e fila g e et un
m écanism e d ’enroulem ent, ce d ern ier ayant des dispo­
sitifs p ou r le faire tourner et des d ispositifs pour le
d ép la cer latéralem en t.
A- G. 668.
666.1 (008) (44)
G la c e s
et
P r o d u it s
M a n u fa c tu r e s
c h im iq u e s d e
des
S a in t- G o b a in
C h a u n y e t C i r e y , France. — B. F. N° 582.346. Dem.
le 30 Août 1923. Dél. le 13 Octobre 1924.
O n rem p lace l’action m écan iqu e de la p ince et du
p olissoir par la pression d ’un fluide qu elcon qu e agis­
sant sur la face in tern e d e la surface cylindriqu e à
éten d re. Les tuvaux de je ts ont leur axe parallèle ;1
celui de la surface à éten d re et laissent échapper le
fluide le lon g des gén ératrices.
A . G. 668.
CÉRAMIQUE, ÉMAILLERIE
666.31
Argiles, Kaolins, silices légères, densité, porosité, gaz
occlus, —
r— A . B i g o t . — C. R . Acarf. Sc., 1925.
394
231 Ü
669 : 666.1 (008) (44)
Procédé pour m étalllser des surfaces de v e r re .—
Procédé d’étendage du verre. —
BREVETS
Perfectionnem ent
M. B O U D O U A R D
M. G R A N G E R
de com p osition éq u ivalen te exem ptes d e ces noyaux.
Les prem ières sont plus solides, m oins déform ables
en service et, suivant toute p ro b a b ilité, se contractent
m oins qu e celles de cou leu r usuelle.
^ G 668.
666.71.16
Principes fondamentaux régissant la corrosion d’une
argile réfr^ctalre pgr un verre. — R. B. S o s m a n .
■— ./. Amer. Ceram. Soc., 1925. T. 8, N° 4, p. 191-204.
Avril.
L e p ro b lèm e d e la corrosion d ’ un p o t ou d’un
bassin par un verre sod ico-calcaire est un problèm e
d e phases cristallines en éq u ilib re à une certaine
tem pérature, avec une phase liqu id e alum ineuse des
quatre com posants S iO 3 || A130 5 II C a O II N a*0 .
La vitesse à laqu elle p rogresse le phénom ène pour
attein d re l ’éq u ilib re est une question de diffusion,
laqu elle d épen d de la viscosité du liq u id e vitreux.
A . G. 668.
V ol. 15. — N° 3.
M ars
1 926.
^ - r fïïïïm ;— i
C É R A M IQ U E ,
ÉM A1LLERJE
m _ lN llU S T R l£ j
6 6 6.2 6
L’analyse de la suspension de l'ém ail par l’argile, au
point de vue de la chim ie colloïdale. — E . P:
Poste. — J. Am er. Ceram. Soc., 1925. T. 8, N° 4,
p. 232-238. Avril.
v L ’aptitude d’une argile à m aintenir en suspension
des quantités relativement grandes de matières étran­
gères sans altération de leurs propriétés doit être
attribuée à la présence de matière, colloïdale. On
admet que les particules dispersées sont chargées
négativement; aussi, l’addition d’un éleçtrolyte chargé
négativement amène-t-elle la floculation. L ’ion positif
de i’éleçtrolyte a une grande influence en effectuant
la précipitation, l’ion acide ne jouant qu’un faible rôle.
Pour p rod u ire une p récip itation com p lète, une cer­
taine con cen tration en ions est nécessaire. C eci est
appelé con cen tra tion in itiale ou p oin t iso-électriqu e.
Une addition subséquente n'a pas d ’action, m ais si un
excès d ’é le ctro ly te est in tro d u it tout d ’un coup, le
point isp-électi-ique peut être passé avan t que la
coagulation se produise, et les particules pren nent une
charge de signe con tra ire à ce lle qu’elles avaient p ri­
mitivement. O n p eu t don c ob ten ir un sol stable en
présence d ’une con cen tration qui l’aurait coagulé.
A.
G. 6(58.
5 45.666.41
Analyse des argiles par sédimentation. —
E . Schrmann
et E. W . S c r ip tu r e . — J. Am er. Ceram. Soc., 1925.
T. 8, N» 4, p. 243-252. Avril.
On peut ap p liq u er la m éth od e de sédim entation à la
déterm ination des particules d ’argile. La séd im en ta­
tion sans d éflocu lant don n e de bonnes indications,
mais avec les argiles floculées la m atière se com p orte
comme une g e lé e et 1a m éth od e ne p eu t être ap p liqu ée
dans ce cas.
A . G. 668.
BREVETS
6 6 6 .4 (0 0 8 ) (4 4 )
Perfectionnements dans les installations de cuisson
des produits céram iques. —■S o c i é t é d e P r o g r è s
F ra n c e . -— Adition au B. F. N ” 28.017.
Dem. le 13 Aoû t 1923. Dél. le 15 Juillet 1924.
c é r a m iq u e ,
vérisé. On perce dans la voûte de chaque laboratoire
des orifices permettant l’introduction d'un appoint de
charbon dans la zone de cuisson.
A . G. 668.
6 6 6 .5 2 (0 0 8 ) (4 4 )
Couvertes colorées pour porcelaine dure. — ‘P . H.
M . A nQu e t , France. — B . F. N ° 577.374. Dem. le
14 A vril 1923. Dél. le 4 Juin 1924.
La couverte incolore initiale incolore est formée de :
P e g m a tit e .................. 25,5 à 30
Silice . . . . . . . .
30
K a o lin .................................. 20
C r a i e ................................. 24& 26
E lle cuit à la m ontre 13. On la c o lo re au m oyen des
p igm ents usuels,
A . G. 668.
6 6 6 .5 2 (0 0 8 ) (4 4 )
Perfectionnem ents apportés aux procédés de cuisson
des m atières céram iques, plus particulièrem ent
de la porcelaine dans un four tu n n e l.— P o r z e i .i.AfîFABRiK P u . R o s en t h a l e t C le., Allemagne. —
lî. F, N ° 577-545. Dem. le 20 Février 1924. Dél. le 11 Juin
1924.
On introduit dans la zone critique des
fourstunnel
et à proximité de son plafond avant que lespores des
produits céramiques aient pu se fermer, de l’air addi­
tionnel chauffé au préalable sous une certaine pression.
A . G . 668.
6 6 6.6
(0 0 8 ) (44)
Procédé m écanique pour la fabrication de com posi­
tions en matière cé ra m iq u e .— J . M e t t i .e r , A l l e ­
m a g n e . — B. F. N ° 578.001. Dem. le 1 " Mars 1924.
Dél. le 19 Juin 1924.
O n ajoute à des compositions argileuses, amaigries
et privées d’humidité, enrichies' en acide silicique
soluble, des matières de grosseur de grain appropriées.
Ces matières peuvent être des liants hydrauliques,
des acides, des bases, des matières siliceuses.
A . G . 668.
6 6 6 .5 2 5 (0 0 8 ) (4 4 )
Réglage automatique de la tem pérature des fours. ■
—
E. R o m e t C. Linke, T ous les deux F ra n ce .—
B. F. N ” 578.198, Dem. le 5 Mai 1923. Dél. l e 25 Juin 1924.
On ad join t à un fou r un séch oir à étagères (audessus de ce fo u r) avec reco u vrem en t du tout p ar une
toiture, de façon à rec u e illir la chaleur rayonnée par
les parois du four.
À . G. 668.
D ispositif monté sur un pont de W heatstone com­
mandant un relais qui règle la température.
A. G. 668.
6 6 6 .4 (0 0 8 ) (4 4 )
Procédé et dispositif pour la fabrication de gros iso­
lateurs électriques et autres pièces en porcelaine
ou en céram ique. — L a P o r c e l a in e h a u t e t e n s io n ,
Procédé de fabrication de briques, tulles, carrelages
et autres matériaux de construction, — G . M.'pÈ
M aud uit , France. — B . F. N° 575.497. Dem. le
14 Mars 1923. Del. le 23 Avril 1924.
On part d ’un m éla n ge contenant :
Magnésie calcinée. . . . . . . .
Chlorure de magnésium.............
Silicate de sodium (sec) . . . . .
S a b le .......................................
(i
1,50
4,25
88,25
à 20 %
à 5 %
à 14 %
à Cl %
On peut presser en m oules à parois polies, d e façon
il obtenir l’effet du m arbre.
A . G. 668.
6 6 6 .7 1 2 .2
Perfectionnements aux fours-tunnels pour produits
céramiques. — L . 'C . II. P o u g e t , F ra n c e . —
B. F. N » 576.978. Dem. le 8 Février 1924. Dél. le 24 Mai
1924.
On dispose, dans la
ratoires placés c ô te
alimentés soit p ar un
une conduite g én é ra le
Voj. 15. — N ° 3.
M ars
1926.
p artie m édian e, plusieurs la b o ­
à côte, d on t les brûleurs sont
g a zo g è n e ind ép end an t, soit par
d e gaz, soit p a r du charbon pul-
6 6 6 .5 2 (0 0 8 ) (4 4 )
F ra n c e . — B. F. N » 579.545. Dem. le 27 Juin 1923. Dél.
le 5 Aoû t 1924.
A u lieu de faire tourner la pièce lors du tournassage des isolateurs à jupes on laisse la pièce immobile
et fait tourner le tournassin.
A. G. 668.
6 6 6 .5 2 2
Procédé et appareil pour le séchage des produits
céram iques. — R i P q m ie s , F ra n ce . — B. F. N » 579604 Dem. le 19 Juin 1924. Dél. le 7 Aoû t 1924.
On place les produits
(0 0 8 ) (4 ;\
4 ) sécher dans un vase clos
chauffé extérieurement et percé d’un ou de plusieurs
orifices permettant l'expansion de la vapeur qui se
produit à l’intérieur du récipient clos. L é séchoir est
co n stitu é 'p ar une chambre à parois minces, bonnes,
conductrices de la ehaleur produite pendant 1 opé­
ration du séchage, cette chambre étant chauffée par
des gaz chauds provenant d ’une source de chaleur
appropriée.
A. G. 668.
395
235 D
PRODUITS ORGANIQUES '
INDUSTRIELS
_____ ____________________ __ ___________
y
R . 24
a
.
M. W A 1 IL
547 .7 71.5 >
Les acides naphténiques. — Y .
Tanaka,
S.
N a c a i.
—
J. Facult. Engin. Tokyo, 1924. T. 15, N ° G, p. 271-279.
Décembre.
Les lessives de raffinage du kérosène de Katsurané
sont acidulées et don nent ainsi un m élange d ’acides;
D = 1,4128 ; n — 1,4196; indice d ’acid ité 156,7. O n en
isole 8,6 % d ’acides naphténiques; D
0,9747;
n = 1,4796 et nom bre d ’a c id ité 231,8. U n e p ortion de
83 % d e l ’acide naphténique brut d istille entre 170 et
220° sous 9 mm. L es p ortion s qui bou illen t au-dessus
d e 200° on t un p oids sp écifiqu e in férieu r à celui des
portions de p oin t d ’éb u liition m oindre. L e m élange
des éthers m éthyliques de ces acides naphténiques a
une densité de 0,9470 et un in d ice d e réfraction de
1,4676.
E nviron 70 % de ces éthers d istillen t sous 9 mm.
entre 130 et 180°. L es acides naphténiques purs sont
régén érés des éthers.
D
0,9766; n = 1,4790 ; valeu r de neutralisation
230.2. E nviron 86 % d istillen t en tre 170 et 220° sous
9 m illim ètres.
J. M. 951.
547 .7 51.1
form a ld é h yd e gazeuse dans l’alcool absolu et qu’on
sature par de l’ acide ch lorh yd riqu e sec, les rendements
m onten t à 42-44 % . L ’ éth er d iéth vliq u e (3-monobromé
se p rép are par action du brom u re d ’éthylène sur
l’éth ylate de sodium . L e ren dem ent est de 43 % . 11 se
form e en m êm e tem ps l ’é th er d iéth vliq u e du glvcol.
J. M . 951.
547.451
Production de l’éthylène pour la fabrication du
brom ure d’éthylène à partir d’alcool éthylique
par contact. — W . K e s t i n g . — Z . anqezu. Chem..
1925. T . 38, N ° 17, p. 362-363. 23 A vril.
La masse catalytiqu e est con stituée par de l’alumine
pure désséchée, mais non calcinée. O n rem p lit de cette
alum ine gran u lée un tube à com bustion ordinaire et
on fa it passer sur le catalyseur chauffé à 230° de la
vapeur d ’alcoo l fo rm ée dans une cornue tubulée. Les
gaz sortan t du tube à catalyse traversen t un barboteur
à brom e et des épurateurs. O n ob tien t un rendement
de 90 % de la th éo rie en brom u re d ’éth ylèn e calculé
à p artir de l’a lcoo l réel e m p lo vé dans l’opération.
J. M. 951.
S acch arin e artificielle. — L. Hardi,ng.
lndustr. (C h em .' lndustr?),
■J .Soc. Chem.
1925. T. 44, N° 13.
BREVETS
555
p. 138-140. 27 Mars.
L e p p '-d ito lyle est sulfoné par la m on ochlorhydrin e
sulfurique. La masse p récip itée p ar la g la ce est traitée
par l ’am m oniaque en excès au bain-m arie. O n filtre.
11 reste une substance insoluble et une solution. La
substance insoluble ne con tient pas d ’azote ; c ’est la
sulfone du p p '-d ito lyle F. 219°. La solution con tien t
au con traire une sulfam ide qui est p ré c ip ité e par les
acides la p p "-d im é th y l-m m "-d is u lfa m id e du hipliénvle F 300° environ. C ette d isu lfam id e est ox yd é e en
m ilieu alcalin par le p erm angan ate de potassium . La
d i-im id e est p ré c ip ité e sous fo rm e gélatineu se par
ad d ition d ’acide. O n la redissout dans le carbonate de
sodium et fait cristalliser : on ob tien t le sel de sodium
de la disulfim ide. C ette substance est insipide.
O n a pensé a rriv e r à la m êm e substance en partant
de l ’acid e b en zid in e-d isu lfon iqu e (a cid e 44'-diam inob iphényl-33'-disulfon ique) en rem p laçant le grou p e
am iné par le cya n ogèn e grâce à la réaction de
Sandm eyer, puis en saponifiant le nitrile et en con ver­
tissant en im id e. Mais la fa ib le solu b ilité du nitrile
ren d les op ération s d ifficiles. Si, par con tre, on part de
l ’isom ère dans lequ el les grou p es sulfoniques sont en
orth o d e la soudure, on ob tien t une m on o-im id e entre
les groupes sulfon iques qui p orte deux grou p es
C O N H ' et qui est in sip id e e lle aussi.
J. M. 951.
547 .4 3
Préparation d’éthers substitués par les halogènes. —
H. P . F o r a n . — J. Soc. Chem. lndustr. (Chem.
lndustr.), 1925. T. 44, N ° 16, p. 173 T-174 T . 17 A vril.
P a r action d e l’acid e ch lorh yd riqu e gazeux sur un
m élan ge 4d ’alcool et de form a ld éh yd e aqueuse, les
rendem ents en ch lorm éth yl-éth yl-éth er sont seulem ent
d e 4 à 8 % . Si, par con tre, on fa it une dissolution de
•
396
236 D
Nouveaux composés sulfurés du phénol, de ses
produits de substitution et procédé pour leur
fabrication. — S o c i é t é A l s a c i e n n e d e P r o d u i t s
c h i m i q u e s , France. — B. F.
2- A v ril 1923. Dél. le 7 Juin 1924.
N ° 577.653. Dem. le
Jusqu’ici l ’on sulfurait le phénol p ar la m éthode de
H a itin ge r (M onatsh. Chem., 4, 66, 1883), qui consistait
à chau ffer ce p rod u it en m ilieu alcalin avec le soufre.
M ais cette réaction est in c o m p lè te et irrégu lière. On
ob tien t une sulfuration très satisfaisante, rapide et à
peu près to ta le en chauffant d irectem en t le phénol et
le sou fre avec un peu d ’iod e. A in si en chauffant 38 gr.
de phénol, on ne récu p ère qu ’un 1,8 gr. de phénol
in a ltéré si l’on em p loie. 3,5 at. d e soufre pour 2 moléc.
de p hénol et si on chauffe plusieurs heures en faisant
m onter p rogressivem en t la tem pératu re ju squ ’à 250°.
L e p rod u it visqueux obtenu se solid ifie par refroidis­
sem ent. Il p eut alors être pulvérisé et sa solution
alcaline possède la p ro p rié té d e se fixer sur les fibres
végétales. L e coton ainsi traité acqu iert d e l ’affinité
pou r les coloran ts basiques.
J. M. 951.
6 6 1 .7 3 1 (0 0 8 ) (4 3 )
Procédé de fabrication d’anhydride acétique et d’acide
acétique glacial. — C h e m i s c h e F a b r i k v o n H ey den
A k t.
C e s .,
A lle m a g n e .
—
D.
R.
P. N»
372.71G.
Dem. le 3 Février 1914.
O n ob tien t un m éla n ge d ’acid e acétiqu e g lacial et
d ’an hydride acétiqu e en faisant a g ir l’acid e chlorosu lfon ique m éla n gé avec l’an h ydrid e sulfurique, le
chlorure d e sulfüryle, le chlorure d e pyrosulfurvle, le
chlorure de sou fre sur l ’acétate de sodium , les acétates
alcalin o-terreu x, de p référen ce en p iésen ce d ’anhy­
d rid e acétique.
J .M . 951.
V o l. 15.— N °3 .
M ars
1926.
MATIÈRES
COLORANTES
R. 24
b
r
.
667.231
La constitution du vert de Guinée. — H.
W a i.e s .
—
J. Amer. Chem. Soc.. 1924. T. 46, N°9, p. 2.124-2.128.
Septembre.
L e di - ( p - sulfo - ben zyl-éth yl-am in o)-trip h én yIcarb inol est brun et p eut fo rm e r un sel m on osod iqu e et un
sel disodique. O n a pu suivre sp ectrom étriqu em en t la
neutralisation d e l'a cid e et d ém o n trer que le vert
guinée était le sel m onosodique. L e sel d isod iqu e est
incolore.
J. M. 951.
5 4 6 .2 2
L’action du soufre sur la couleur de certaines phtalélnes. — H. S. H oi.t e t E. E. R e id . — J. Am er.
Chem. Soc., 1924. T . 46, N° 10, p. 2.333-2.336. Octobre.
Si l’on fa it réa g ir l ’an h ydrid e p h taliqu e en présence
de chlorure de zinc sur l’éth er S-in éth yliqu e d e l’ooxy-thiophénol on ob tien t une oxy-m éth ylm ercap toanthraquinone. C ’est un p rod u it am orphe c o lo ré en
saumon, il fon d à 118° avec décom p osition . L ’éther
S-phénylique ne réa g it pas dans les m êm es conditions
avec l ’anhydride phtalique. O n a pourtant pu p rép arer
des phtaléines en condensant l ’acid e p -ox yb en zo vlbenzoïque avec les S-éth ers d e l ’o-oxyth iop h én ol, en
présence d e chlorure d e zinc. Les solutions alcalines
de ces indicateurs c olo rés on t une couleur plus bleue
que celles de la substance m ère. P a r contre, le gro u p e
m éthylsulfone in tro d u it en m êm e position que le
groupe m éthylthio-éther donne seulem ent une c o lo ­
ration oran gée.
J. M. 951.
L ']
m. w a h l - r *
i
■ H të é & s
d e vert ja d e |solédone. Elle p eut servir à la teinture
de la laine aussi bien qu’à c e lle du c o to n ; la péné­
tration du coloran t est excellen te et son a p p lica­
tion est facile. C ette substance, p rép arée p ar la
Scottish Dves, peut ren d re de grands services dans
la teinture de la soie, de la soie de viscose et du lin.
J. M. 951 —
6 6 7 .2 (4 2 )
Nouvelle découverte anglaise relative aux colorants
de cuve. — L . J . H o o l e y . — J .Soc.Chem. Industr.,
1925. T . 44. N* 1, p. 2-3. 2 Janvier.
: 5 4 7 .7 6 3 .4
L a p rin cip a le d écou verte dans le d om aine des c o lo ­
rants pour cuve est l’ap p lication de la m éth od e de
teinture d e B ad er e t Sunder à certains coloran ts pour
cuve anthraquinoniques, tels que les
colorants
caledones.
O n m en tion ne tou t spécialem en t le v e rt ja d e solédone qui est une form e soluble du v e rt ja d e calédone.
Ces produits on t été étudiés dans les lab oratoires
de M orton Sundour Fabrics e t de la S cottish D ves,
Ltd .
J. M. 951."
547.831
L’action de la lltharge sur l’o. o.-dlthio-anlllne. —
N. H. H o d g s o n . — Soc. D vers and Colour , 1925.
661.743.5
T. 41. N° 3, p. 99-102. Mars.
Si dans un m élan ge b ou illan t d ’ oo'-d ith ioa n ilin e et
d ’aniline, on introdu it peu à peu d e la lith arge, il se
p ro d u it une réaction v iv e quand on a jou te les p re ­
m ières p ortion s d ’ox yd e de plom b. C ette réaction se
calm e ensuite. O n dissout dans l’ alcoo l pour élim in er
le p lom b . O n évap ore, entraîn e à la vapeu r l ’an iline
non transform ée, on d étru it la dith ioan ilin c p ar réduc­
tion au sulfure de sodium ou au zinc en m ilieu acid e
et l’on élim in e le m ercaptan qui p ro v ie n t de cette
réd u ction p ar les alcalis.
Du résidu on extrait p ar l’a c id e ch lo rh yd riqu e un
m éla n ge d ’oo'-m on oth ioa n ilin e e to p '-m on o th io an ilin e,
dans lequ el le p rem ier de ces corps dom ine. D es gou ­
drons noirs qui se form en t toujours on a é ga lem en t
pu extraire un com p osé d ’un beau bleu insoluble dans
l’alcool et le sulfure de sodium . M ais dans c e tte réa c­
tion l’an iline entre e n je u car on ne le récu p ère pas
totalem en t. Dans une autre exp érien ce,on a d on c é v ité
l’an iline et on a utilisé le nitrobenzène.
Mais le fa ib le p ou vo ir oxyd an t du nitroben zène jo u e
alors un rô le im portan t. L e p rod u it de la réaction d oit
avoir une structure azinique. O n pou rrait lui attribu er
la form u le d ’une thiazine p ortan t par l’in term éd iaire
d ’un atom e de soufre un noyau am inoph ényle. C ette
base don ne un d é riv é a c é ty lé F 102°. C e tte base fournit
aussi un d érivé b en zo vlé et un com p osé diazoïqu e. C e
d ern ier corps est copu lable au sel de SchefTer et au
(3-naphtol, avec lequel il Ldonne un colo ran t rou ge
F 230°.
J. M. 951.
Progrès accom plis dans la fabrication des colorants
de cuve de l’anthraqulnone. — L. J . H o o l ev . —
Recherches sur les colorants du trlphénylm éthane.
5 4 6 .2 2 .5 4 7 .2 2 4
L’action du soufre sur la couleur d»s colorants du
trlphénylméthane. — H. S. H o lt e t E. E. R e i d .
— J. Am er. Chem. Soc., 1924. T. 46, N° 10,
p. 2.329-2.333. Octobre.
On a p rép aré les d érivés m agnésiens des éthers de
thiophénols orth o et parab rom és, et on les a fa it réa gir
sur la céton e d e M ischler. O n a ainsi obtenu des
dérivés tétram éth yldip aram id és du triphénylm éth ane
(des verts m alach ites) substitués dans le troisièm e
noyau par des grou p es thioéthers. O n a com p aré la
coloration des teintures sur laine, fournies par ces
corps à celles obtenues entre autres à l’aide des dérivés
m éthoxylés correspondants. Q uand on utilise des
colorants possédant en orth o ou en para du carbone
méthanique un gro u p e m éthoxyle, on a des- teintures
vert jaun âtre ternes. Un g ro u p e S C H en orth o don ne
au contraire un vert bleu turquoise et en para un bleu
rougeâtre terne. L e s coloran ts possédant en para des
groupes m ercaptans éthérifiés par des radicaux isopropyle ou isoam yle don nent resp ectivem en t sur laine
des teintures g ris bleu tern e et v e rt jaunâtre terne.
J. M. 951.
Chem. Age, 1925. T. 12, N° 290, p. 4-5. 3 Janvier.
Com m e le le u c o-in d ig o a été. transform é en in d igosel
précieux pour la teinture, on a p rép aré une substance
analogue au v e rt ja d e caléd on e. E lle a reçu le nom
Vol. 15.— N » 3.
M ars
1 9 26 .
5 4 7 .2 2 4
— W . D i l t h e y . — J . Prakt. Chem., 1926. N 0’ 9-11
p. 273-323. Avril.
L e m agnésien du b rom ob en zèn e don ne avec lV -benzoyln aphtalèn e le naph tyldiph én ylcarbinol, qu’on isole
397
237 D
MA T1ËRES
à l’état de chlorure, F 163-164°; il est soluble dans
l ’acid e sulfurique et l’acid e ch lorh yd riqu e acétique
avec une c olo ra tion rouge à re fle t bleu v e rd â tre ; il
d on n e aussi une coloration verd âtre avec le p h é n o l;
a vec l’acid e acétiqu e son anhydride ou lech lorob en zèn e,
il fou rn it des solutions in colores à fro id qui devien nent
verdâtres à chaud, puis se d éco loren t de nouveau par
refroidissem ent, mais en faisant place finalem ent à une
colo ra tion jaun e par p erte d 'acid e ch lorh yd riqu e.
C e tte d ern ière solution jau n e con tien t du phénylchrysofluorène, F. 194“.
L e d ip h én yln ap h tylb rom étlian e fon d entre 164 et 167°.
C es d érivés h a logèn és don nent a v e c l’am m oniac la
triarylm éth ylam in e in co lore correspon dante, F. 168°169®; picrate, F 250-251°, et avec la //i-nitraniline en
m ilieu benzénique la triarylm éth yin itran ilid e, F 173175* en cristaux jaunes.
L ’éther m éth yliqu e d u c a rb in o l s’o b tie n t à p artir du
chlorure de l ’alcoo l ihétlrvlique, F 140-141° ; éther
éth yliqu e, F. 128°.
C es deux éthers d on nent avéc l ’acid e sulfurique
con cen tré la m êm e c olo ration que lé carbiiiol. L e p lién ÿl-(4 -m éth ox y-p h ériyl) -1 -n aph tylch lorom éth an e, F.
171°( se p rép are à p artir d e la 4 -m éth oxyb eh zop h én oiie et du m agnésien du brom onaph talène. C e ch lo­
rure in co lore se dissout en rou ge dans l ’acid e sulfiiriqiie concentré. Il p erd aussi de l ’acide chltirhydriqiie,
p a r éb u llition dans le ch loroben zèné.
L e d é riv é brom é corresp on dan t fon d â 140°. L e càr, b in ol se com b in e à une d em i m olécu le d e p yrid in è
F. 92-94° (in c o lo r e ). L e /j-anisyl-phényl-naphtylm ëthane se p rép are à p artir du chlorure par la pou d re de
zinc en m ilieu acétique.
11 donne des aigu illes in co lores F. 112° restant in co­
lores par l ’acide sulfurique. O n a p rép aré de nom breux
corps de cette série en rem plaçant- les radicaux
phényles par des grou p es />-to lyle , ass-//;-xylvle,
b ip h én vlyle, etc.
L 'a rtic le est p récéd é d ’im portan tes con sidération s
th éoriques sur les relation s entre la cou leu r et la
con stitu tion chim ique.
J. M. 951.
COL ORA N T ES
Enfin les radicaux lib res du gen re triphénylm éthyle
d oiven t leur c o lo ra tio n à la désaturation d ’un atome
d e carbone.
J. M. 951.
544.6.841
D éterm ination d es fo rm u le s d e constitution des
m a tiè re s c o lo ra n te s p a r e x a m e n et discussion
d es fo rm e s d e le u r s p e c tre d ’ab sorp tion Ÿl. —
F. Kbiirmann, Al. Sandoz. — H elvetica Chim.
Acta, 1925. T. 8, N ° 3, p. 250-259. Avril.
L'au teu r exam ine les form u les à attrib u er au * diffé­
rents sels du phénylisonaphophénazonium .
L e d é riv é non am iné est su sceptible com m e la
th éorie le p révoit, de d on n er un m oiiosel et un disel
qiii ne peuvent a v o ir que des structures o-quinoniques.
Lé p re m ie r est oran gé et le second brun rougeâtre.
Tou s les d érivés am inés connus d e cette molécule
donnent des trisels de couleur tout à fa it com parable
à c e lle du d isel de la substance m ère. Tou s ces trisels
on t d on c une con stitution o-quinonique. Les dérivés
m drioamiriés 6, S, et 10 don nent des m onosels verts qui
d o iv e n t a v o ir une structure o-quinonique, car leur
ecitileur s’exp liq u e par introdu ction d e I’auxochrom e
am iriogèn e non salifié dans Uh c h rom og èn e d éjà assez
fortem en t coloré. Les diselâ dés d érivés m on Gammés
on t aussi une structure orthoquirionique. L e u r couletïr
ja u n e est c om p ara b le à celle du m onosel d e la subs­
tance m ère ; e lle p ro vien t d e l'an n ih ilation du pouvoir
de l'au xoch rom e p ar salification . Les d érivés m ono­
am inés 7 et 9 donnent d es m ondsels de structuré para
ou am phiquin on ique. 11 en est d e m êm e pour les
disels. Si le g ro u p e am iné est en deux, te m onosel est
violet. Il est tout à fait c om p ara b le à la rosindolulirie
et à l’aposafranine. L e disel est v e rt et a com m e le
m onosel une structure paraquindnique. L e s m ono et
disels des d érivés 3-am inés sont éga lem en t paraquinoniques. Enfin si uri g ro u p e am iné se tro u v e en para
sur le noyau phényl extérieu r fixé à l ’a zote nueléaire
il n’a que très peu d ’influence sur la coloration . Le
m ono et le disel sont de nuancés à peu près identiques.
J. M . 951.
667.211.53
Une nouvelle forme de l ’indigo et d’autres colorants
de cuve. — E. M u u .in . — Textile Colorist, 1924.
T, 47. iN'° 553, p. 22-27. Janvier.
P ro c éd é s de p rép aratio n de l’in d ig o s o l O et tein tu re
eh in d ig o à l’ aide de ce p rodu it. L ’article con tien t de
nom breuses recettes d e tein tu re et d ’im pression sur
différentes fibres et tissus.
J. M. 951.
5 4 7 .2 2 4
Là constitution des dérivés colorés du triphénylméthane. — F. Kehrmann. — H eliietica Cftim.
A cta , 1924. T . 7, N » G, p. 1057-1061. 1“ Décembre.
L a c olo ration des d érivés du trip h éiiylm éth a n e peut
avoir trois Causes. L es m onosels des d érivés am inés
du trip h éiiylm éth an e on t une structure quinonique. C e
sont dès sels de paraquin onim m oniu m qui, par l'action
des alcalis, donnent la base qu in on im id e. Si des
groupes m éthyles ne sont pas accum ulés en orth o des
grou p es am inéà initiaux cette base im ine s’H ydrate
facilem en t en base im m onium et cette d ern ière sous
l’influence de l ’eau, se transpose en base carbin ol
in co lore. C om m e les sels colorés, la base im m onium
qui leur corresp on d est plus p ro fon d ém en t colo rée
que la base im ine.
Les solutions d e coloran ts triphénylm éthaniques
dàns l’acid e sulfurique sont jaunes et presque id en ­
tiqu es à celles du trip h én ylcarb in ol lu i-m êm e; elles
d oiven t con tén ir des sels carbonium .
393
238 D
BREVETS
|567.61 (0 0 8 ) (44)
P ro c é d é pour lai p rép aration d e co lo ra n ts b leu s pour
cuve. — F a r h w e r k e M e i s t e r L u c i u s e t B r u s i n g ,
A lle m a g n e . — B. F. N® 575.314. Dem. le 7 Janvier
1924.Dél. le 18 Avril 1924.
L e 2,3-2'3'-bish aphth iophên e-in digo, du E). R. P.
N ° 240.118, ne teint pas en nuances bleues, com me
cela avait été indiqu é dans le b re v e t m entionné, mais
en noir-gris verd âtre. O r, par halogén ation de ce
coloran t, on ob tien t d ’une m anière surprenante des
coloran ts bleus.
■ 11 eh est de m êm e si on h a log èn e les coloran ts pour
Clives p rép arées p ar condensation des ot-arylides
d ’isâtine ou analogues a vec les p-oxynaphtothiophènes.
A ü lieu d ’effectu er une h alogén ation sur les colorants
term inés, on peut aussi arriver au m êm e résultat en
e m p lo yan t dans la fab rication du colo ran t des com ­
posantes d é jà lialogénées. C ’est ainsi que la tribrom uratiori du 2.3-n aphtothiophène-indoI-in digo est
id e n tiq u e au p rod u it de condensation de 1-bromo2 (S )- 3 (C O )-n a p h to ^ y th io p h è n e avec l’ot-chloritre dé
5.7-drbroniisatiné. O n d écrit l ’h a logén ation du 2.3.2'3'bis-nap h toth iop h èn e-in digo par le broriie en milieu
nitroben zén iqu e et en m ilieu sulfurique, la chlorura­
tion du m êm e coloran t par le ch lore en m ilieu nitrob enzénique (d ic h lo ré ) et par le chloru re d e sulfurhyle
V o l. 15.— N ° 3.
M à r s 1926.
«
m a t iè r e s
c o \
l o r a n t e s
(m onochloré). L a con den sation du 2.3-naphtoxythiophène avec le ch loru re de 5.7-dibrom isatine donne des
aiguilles cristallines bleues qui te ig n e n t lé coton en
bleu un peu verdâtre.
On peut.pour cette condensation, utiliser aussi le
1-b ro m o -2. 3 - n a ph tbxythiophène et le chlorure de
5.7-dicblorisatine.
Le l . l v-dichloro-2.3.2'3'-bisnaphtothiophène-indigO
teint le coton en bleu v i f d’une solid ité excellen te.
Pour le préparer, on part de l’acide l-ch lo ro -2 amino-3 naphtoïque d on t on remplace le groupe
aminogène par le chlore, par la méthode aux diazoïqties. L ’acid e difchlofOnaphtoïque jaune obtenu est
trâité en autoclave en présence d'hydrate cuivreux
par l’acide thioglycolique.
Oh cyclise ensuite en oxytliioriâp h ièn e par 1 anliydride acétique, on sapon ifie à la soude et o x yd e en
colorant par le ferricyan u re d e potassium.
J; M. 951.
5 6 7 .6 2 (0 0 8 ) (4 4 )
Nouveaux produits dérivés de l’anthraqulnone et
nouvelles m atières colorantes à cuve en déri­
vant, et procédés pour leur fabrication, — S o c i é t é
l ’In d u s tr ie
c h i m i q u e a B a l i î , France. —
B. F. N» 27.94i. Dem. lé 25 Avril 1923. Del. le 17 Juin.
Dans le H. F. N ° 546.773, on avait d é crit un m ode de
préparation d e coloran ts pou r cuve con sistan t à traiter
uiie 1.2-iiap litb qiiin on e con tenan t des grou p es m ob iles
par line an iino-anllirnquin on e autre que lés o-d iam in oanthraqiiinonës, puis à con den ser le pl-oduit obtenu
avec uns o-d iam ino-anthraqu in one. Dans le b revet
actuel, on d écrit la p rép aration de prod u its analogues,
niais nettem ent différents, en traitan t une 1.2-naphtuquirtonè contenant des atom es d ’ halogèn e m obiles,
pour
( tout d’abord par ùnê o-diamino-anthraquinoue puis en
condensant lé produit interm édiaire ainsi formé avec
Une ariiino-ahtnraquinône quelconque. C ette dernière
condensation se fait dans un solvant approprié comme
le_nitrobenzène, en présence d'un agent liant l'acide
dégagé Comiliê l'acétate de sodium fondu et d'un
catalyseur comme un sel de cuivre. Dans les exemples
on utilise Comme points de d ép a rt la 3- et la 6-bromO1.2-nâphtôq u i non e. Les colorants obtenus teignent à
la cuve en brun.
J.. M. 951.
5 6 7 .6 3 (0 0 8 ) (4 4 )
Colorants noirs teignant en cuve et teur procédé de
préparation.•— C o m p a g n i e n a t i o n a l e t>E M a t iè r e s
c o lo r a n t e s e t
de
B. F. No 575.512.
23 Avril 1924.
P k o d u its
Dem. le
France. —
16 Mars 1923. Dél. le
c h im iq u e s ,
Le produit de condensation du p-naphtol sous l’influénCe .du chlorure d ’ alum inium est fondu avec les
sulfurés alcalins à 305-310°. O n ob tien t ainsi un c o lo ­
rant noir pour coton d on t la cuve hydrosulfitique est
brun noir. O n ob tien t un colo ra n t an alogue si on part
de la 2.7-diônnphtalihe. Enfin on p eut aussi utiliser
comme p oin t de d épart le j3-dihaphtol qu’on cbaufle
avec le chlorure, d ’alum inium en poussant la réaction
suffisamment loin {jo u r que le p ro d u it hé con tienne
plus de d iox yp èrylèn e- OU d e l . i 2-péryièriequinone.
On obtient une cuvé n oirâ tre d ifférant d ’un autre
produit d é crit par la m êm e m aison dans un b revet
précédent. C e d ern ier p rod u it é ta it obtenu à p artir dedérivés .pérÿlêniques par fusion sulfurante, m ais se
dissolvaient dans les liydrbsulFlteS alcalins en donnant
une cuve violacée. De plus, à l ’in vërsë du p rod u it
actuel, il était solu b le dans l’ acid e sulfurique con cen tré
et chaud,
J, M . 951.
Vol. 15.— N ° 3.
Mats
1926.
777
Procédé de production de colorants trlsazoîques. —
F a b r i q u e d e P r o d u i t s c h i m i q u e s S andoz , Suisse.
B.
F. N° 575.761. Dem. le 11 Janv. 1924. Dél. le 26 Avril 1924.
Lés acides
1 - a ryla m in o -n a p h ta lè n e - sùlfoniques t
n’avaient été em p loyés ju s q u ’ici qu e p ou r fab riq u er
des coloran ts m ono- et disazoïques pour laine. O r en
les em p loyan t com m e com p osan te term in ale dans la
prép aration des trlsazoîques, on arrive à des colorants
p ou r c oto n très solides à la lu m ière e t au lavage. P o u r
p rép a rer ces colorants, on p art d ’un d ia zo ïq u e qu e l’on
cop u le avéc une am iné te lle qu 'on puisse red iazoter
le m on o-azoïqu e form é. O n cop u le le nouveau d ia ­
zo ïqu e a vec une anlirie identiqu e ou d ifféren te, mais
toujours capable d e conduire a un coloran t red iazota b lé d ’où l'on passé au coloran t trisazoïque. A in si en
em p loyan t l’acide de C lèv e s pour les trois prem ières
com posantes et l'acid e - 1-phénylam ino-riaphtalêrie8-sülfoh iqué com m e com posante term in ale on obtient
une p ou d re gris n o ir qui teint le coton en gris.
J. M. 951.
5 6 7 .6 4 (0 0 8 ) (4 4 )
Colorahts à cuve de la série de perylèpe et son
procédé pour leur préparation. — H. P e r e i r a
C o m p a g n ie
et
N a t io n a l e
de
M a t iè r e s
co lo ra
N +k s
M a n u f a c t u r e s d e P r o d u it s c h im iq u e s d u N o r d
K u h l m a n n , France. — B, F. N* 577.953. Dem.
le 29 Février 1924. Dél. le 18 Juin 1924.
~ Les h alogèn es naissants don nent des d érivés m onoh a lôgéiiés avec la 3.10-pérylène-quinone. On obtien t
ainsi Un d érivé m onochlpré par un m éla n ge de b iox yd e
dé m anganèse et d ’acid e ch lorh yd riqu e ; il constitue
un coloran t en a ig u ille jaunes qui se dissolven t dans
l’ acid e sulfurique c o n c e n tré en rouge v i f ; sa cuve est
rouge sang et teint le coton en jaune.
P a r le brom u re de potassium et l’acid e sulfurique,
on ob tien t d ’une m an ière analogue un d érivé m onob rom é en aiguilles, qui se dissout en ro u g e dans l’acide
salfurique concentré. Sa cuve rou ge sang tein t le coton
en jau n e oran gé. Le d é riv é itiôn och loré peut être
brom é, ce qui fournit iirî beau colo ran t pour cuve qui
tein t en oran gé. 11 petit être é ga lem en t m on on itré ce
qui p erm et d ’a rriv e r à un colo ran t à cuve o liv e verd âtre
très vif.
J. M . 951.
r é u n ie s
5 4 7 .6 5 (0 0 8 ) (4 4 )
Procédé de fabrication de préparations sèches pour
cuve. — S o c i é t é p o u r l ' I n d u s t r i e c h i m i q u e a
BALe, Suisse. — B. F. N® 580.415. Dem. le 15 Avril
1924. Dél. le 30 Août 1924.
O n pen sait ju s q u ’ici que les coloran ts quin on iques
â cuve pour laine ne se laissaient pas m ettre sous
fo rm e d e leu cod érivés solides, utilisables en teinture,
B .F . N ® 53G.481, D .R .P . N ° 368.161. On peut o b te n ird e s
prod u its solid es p oreu x fa cilem en t solubles eu é v a p o ­
rant dalis le vid e, à tem pératu re m od érée, les solutions
d e sels alcalin s des leu cod érivés de ces m atières c o ­
loran tes en présence de substances agissant à la fois
com m e c o llo ïd e s protecteurs et com m e agglutinants.
P a rm i ces substances, on sign ale la dextrihe, la mélasse,
le sucre, la p oix résiduelle d é cellu lose suifitique, la
colle, etc.
J. M. 951.
5 4 7 .3 6 .5 3 5 .3 7 (0 0 8 ) (4 3 )
Procédé de fabrication de colorants flu o re sce n ts.—
P la u s o n ’s
F o r s c h u n g s I n s t i t u t G. M. H., A lle ­
m agne.— D. R. P. N®387,291. Dem. le 13 Septembre 1919.
L es solutions aqueuses p roven an t de l’hyd rolyse des
géla tin es ou des album inoïdes sont chauffées en p ré­
sence d ’agents oxydants avec des d iphénols tels q u e ,
là résorcine ou scs dérivés.
J. M. 951.
399
239 D
PRODUITS
PHARMACEUTIQUES
R. 25.
PRODUITS ORGANIQUES
5 4 7 .7 8 2 .5 .6 1 5
Les propriétés antiseptiques du composé d’acrldlne
et de flavlne, à la lum ière et dans l’obscurité. —
S t e i >h . v a n d e r L i n c e n . — Central Bakt. P a ra sitenk., 1924. T . 91, N 01 7-8, p. 509. 30 A vril.
J.
Les essais ont m ontré que l ’an tisep tiqu e est plus
puissant à la lu m ière qu’à l’obscurité. C ette d ifférence
augm en te avec, la dilution.
L ’action an tiseptique est plus fo r te quand on ag ite
de tem ps en tem ps les tubes contenant les cultures et
l’ antiseptique, p ro b ab lem en t à cause de la rép artitio n
de l’ox vgèn e. 11 sem b le donc que l ’action de la flu o­
rescence soit au gm en tée par l ’oyygèn e.
C hose curieuse, les solutions à 1/2000 et 1/3000 sont
m oins actives que les solutions à 1/4000 et 1/5000.
L 'ion isa tion sem b le a voir une influence sur l’action
b actéricid e.
L 'a c tio n n’est certainem èn t pas due tout en tière à la
lum ière, car les m icro-organ ism es mis en œ uvre viven t
très bien dans la partie du sp ectre qui corresp on d à
ce lle de la flavine.
E. F. 567.
615.611.44,
Recherches sur la chloram ine heyden. — Dr. E.
B er-
— Central Bakt. Parasitcnk., 1924. T. 92,
Nos 5-6, p. 465-469. Août.
L a chloram ine est un bon an tisep tiqu e qui, à la
m êm e con cen tration que le sublimé, ag it aussi bien
que ce dern ier. E lle est supérieure aux liqueurs de
crésol habitu ellem en t em p loyées ; une solution à 1 %
de chloram in e a g it à peu près com m e une solution à
1 % de crésol.
L es solutions d e ch loram ine, quand elles sont c on ­
servées à l’abri de la lum ière, sont assez stables. Leur
em p lo i pou r le la v a g e d e s mains don n e à ces dern ières
une odeu r d e ch lore assez p ro n o n cée, qu’on fait
disparaître fa c ile m e n t avec un peu d ’hyposulfite.
L a chloram in e p eu t être m ise en tablettes, ce qui
est e xtrêm em en t com m od e.
L e m éla n ge avec du sérum dim inue n aturellem ent
la puissance antiseptique, mais cette dim inution est
plu tôt m oin d re qu ’avec le sublim é.
Les concen tration s les m eilleu res son t : pour les
mains, 0,25-0;5 % ; pour les selles, 1 % ; pour les
planchers, 1 % .
E. F. 567.
g in .
615.735.1
Existe-t-ll un c a c o d y la te de b ism u th ? D. G a n a s s i n i
e t U. S a n t i . —
Bol!. Chim. Farm., 1925. T. 64,
N » 100, p. 289-293. 30 Mai.
En chauffant à haute tem pératu re l’acétate d e soude
et l’ox yd e de bismuth, il se d é g a g e un gaz con tenan t
du bismuth, p ro b a b lem en t un c acod y late ou un oxyd e
de c acod yle bism uthique :
(C H * )'B i
>0
(?)
(C H »)* B i
d on t l’auteur se réserve de d éterm in er la com p osition
chim ique. C e qui caractérise ce gaz, c’ est qu’il est très
400
240 D
peu sensible aux agents chim iques ; il ne peut s’agir,
par conséquent, ni d ’ hvdrure de bismuth, ni de
bism uth-trim éthyle.
De toute façon, cette étude p ro m et d ’être assez
intéressan te.
E. F. 567.
515.783.12
'L'a ction th éra p e u tiq u e d es d é riv é s d e la m orphine
d ans s es rap ports a v e c le s d iv ers radicaux. —
A . Z a m p a r o . — Bail.C him : Farm., 1925. T. 64, N° 15,
p. 385-3S0. 15 Juillet.
Les d érivés de la m orph in e sont d e deux sortes :
dans les uns la fon ction p h én oliqu e de la m orphine est
substituée p ar un reste alc o y lé (ty p e cod éin e), dans
les autres, le substituant est un res te i^ ic id e (type
h éroïn e).
L ’in trodu ction d ’un a lcoyle dans la m orph in e en mo­
d ifie assez n otab lem en t les p ro p riétés physiologiques,
ainsi la m éth yl-m orp h in e (c o d é in e ) et l ’éthyl-m orphine
(d io n in e ) sont à la fois beaucoup plus stables et moins
toxiques que la m orphine.
A lo rs que d ’ habitude la m éthylation des substances
chim iques augm en te la to x ic ité (q u in in e par rapport
à la cinchonine, caféin e p ar ra p p o rt à la théobrom ine, etc.), la m éth ylation de la m orph ine, au contraire,
qui fournit la cod éin e, a fa it baisser la toxicité dans
de notables p rop ortion s. E lle m od ifie égalem en t les
p ro p rié té s p h ysiologiqu es.
Le
rem p lacem ent du
m éth yle par l’éth yle augm en te la to xicité, mais par
con tre, l’action an algésiqu e e t narcotiqu e est plus
forte. 11 ne sem ble pas que des essais nom breux aient
été faits avec d ’autres restes alcoylés, sau f toutefois le
reste b en zyle (p é ro n in e ).
Q uant à la d eu xièm e série de substituants, il semble
que le seul e m p lo yé ju sq u ’ici soit le d é riv é acétylé ou
héroïn e qui est un peu m oins to xiqu e que la morphine,
m ais d on t les effets th érapeutiqu es sont peu différents.
E. F. 567.
615.739.11
O b servation s sur le s é p re u v e s c h im iq u e s d esa rsén ob e n zè n e s , en p a rtic u lie r au point de vue de
l'in d ic e .— A l d o P a t t a . — Boll. Chim.Farm., 1925.
T. 64, N° 14, p. 417-424. 30 Juillet.
O n sait que M , d e M ytten aere a essayé d e baser
sur l’ analyse chim ique seule,in dépendam m en t de l’essai
de to x ic ité et de l’in d ice ch im ioth érapeu tiqu e, la valeur
des arsénobenzènes :
1° M. d éterm in e la teneur en azote. P o u r le 914 par
exem ple, qui est d e beaucoup la substance la plus
em p lo yée, e lle varie en tre 19 et 21 % , alors que
th éoriq u em en t la teneur d o it ê tre d e 32,16 % . Ce
dosage, tou tefois, ne don ne aucune ind ication sur la
to x ic ité des produits, car certains d 'en tre eux, fort
toxiques, con tien n en t m oins d ’arsenic que d ’autres
qui le sont fo rt p e u ;
2° Une d éterm in ation bien plus im portante, qui
im pliqu e, du reste, le d osage d ’arsenic, fournit le
ra p p o rt entre la qu an tité d ’arsenic et ce lle d e l’azote,
V ol. 15. — N ° 3 .
M a r s 1926.
P R O D U IT S
P H A R M A C E U T IQ U E S
O R G A N IQ U E S
qui doit être de 75/14 = 5,357. C e pou rcen tage indiqu e
la véritable teneur en arsénobenzèné. D'une façon
générale, quand le rap p o rt dépasse 5,6, le p rodu it est
toxique;
3° La p résence parm i les arsénobenzènes du co m ­
merce de substances d on t le ra p p o rt As/N est supérieur
à 5,6 à condu it M. à étu d ier la com p osition du co m ­
plexe arsenical augm en tan t le chiffre de l’arsenic. 11
a pensé que certains arsén obenzols du com m erce
devaient con ten ir l’arsenic sous une form e m inérale
ou facilem ent « m inéralisable », p récip ita b le par H-S.
La proportion de c e tte substance pouvant don n er des
indications sur le d e gré d e to x ic ité desdits produits.
Voici com m en t p ro c èd e M. :
a) On p ré c ip ite à chaud par l’acid e acétiqu e un
composé organ iqu e arsenical ;
b) On sépare le p récip ité. O n p ré c ip ite le liqu id e
filtré par I P S en solution acid e (H C l) ;
c ) T ra item en t du p ré c ip ité p ar du carbonate d ’am ­
moniaque qui dissout le sulfure d ’A s et sépare le
composé organ iqu e arsenical qui p eu t l ’accom p agn er ;
d) D osage d e l’arsenic dans la solution am m o­
niacale.
'
Le nom bre de cen tim ètres cubes de la solution
d’iode N/100, nécessaire pour p rod u ire dans le liquide
une couleur jau n e persistante, est l’in d ice D. M.
Pour M., quand le D. M. est supérieur à 12, les
substances possédant un d e gré de to x ic ité qui est plus
élevé que la lim ite to léra b le (d é te rm in é e par l ’essai
sur l’animal, 0,25 gr. par k ilo de lap in ).
En un mot* M. repousse les produits d on t le rap ­
port As/N dépasse 5,6 et d on t l’in d ice O. M. estsupérieur à 12.
De nom breuses discussions ont été en gagées sur
l’indice D. M. et, en p articulier, M M . V aleur et Launoy
en ont fait une critiqu e sévère. Ils disent que seul
l’essai p h ysiologiqu e peut d on n er des garanties et
permettre d ’affirm er d ’une m anière absolue l’innocuité
d’un produit pour l’ hom m e. C e qu’il y a de plus grave,
d’après V . 'e t L., c’est que, suivant le chim iste qui
procède, aux dosages, on peut ob ten ir des chiffres très
différents.
D’autre part, ils on t trouvé que certains produits,
dont l’indice D. M. é tait très é levé (24), n’étaient pas
plustoxiques que d ’autres produits d on t l'in d ice é tait
à peine supérieur à 5.
M. Patta a p ro céd é lu i-m êm e à quelqu es essais. Il a
déterminé l’in d ice D. M. de la to x ic ité pour un assez
grand nombre d e produits. Il en con clu t que la m éthode
préconisée par M. pour la d éterm in ation de l ’indice
I). M. ne perm et pas d’ob ten ir une valeu r constante et
qu'elle varie pour une m êm e série.
L'écart de certaines d éterm inations est q u elqu e­
fois des plus notables. ‘ L ’in d ice D. M. ne paraît
donc pas avoir un ra p p o rt régu lier a vec le d egré de
toxicité.
La principale cause d ’erreu r dans la m éth od e de M.
vient du chauffage avec l'a c id e a c é tiq u e ; suivant que
letemps de chau ffage est d e cinq, dix, vin g t ou trente
minutes, l'in d ice D. M. varie dans des prop ortion s
énormes, c ’est-à-dire entre 7,1 et 39.
Par conséquent, la durée du tem ps nécessaire
pour amener le liqu id e à l’éb ullition , la durée du
temps de refroidissem ent, etc., jo u e n t un rôle très
important, et il est possib le qu'en fin d e fcompte on
arrive à trouver une m éth od e chim iqu e donnant des
résultats plus en ra p p o rt avec les essais phvsiologiques.
E. F. 567.
Vol. 15.— N ° 3.
Mars
1926.
IH à -jiiD iJS ia iE j
665
Nouveau c o m p o s é o r g a n o -m é ta lliq u e e m p lo y é en
th érap eu tiqu e. — E . E n g e l h a r d t . Z . M ed izi-
nische Chem., 1925. T . 3, N ° 5, p. 41-42.
C ou rte revue des d érivés organ o -m étalliq u es em ­
p loyés en chim ioth érap ie, où il est question des d érivés
antimoniés : stibenyl, hevden, 471. hevden, 661, ces
d ern iers étant des d érivés substitués du stibenyl
(d érivés chlorés) qui agissent beaucoup m ieux que le
stibenyl dans le traitem en t des trypanosom inses. Le
rap p o rt entre la dose toxiqu e et la dose curative, qui
est de un dem i pour le stibenyl (a c id e acétylam in o
phénvlstib in iqu e), est de un quart p ou r le 661.
L e 661 com m en ce à être em p lo yé é ga lem e n t dans le
traitem en t des scléroses m ultiples (23 injection s en
com m en çant p ar 0 gr. 20 avec des in tervalles d e deux
à cinq jou rs ju sq u ’à la dose de 3 g r.). C e p ro d u it ag it
aussi con tre plusieurs m aladies à p ro tozoaires (le is h ­
m aniose, kala azat, fièvre récurren te, etc.).
Un autre m étal qui a fa it récem m en t son ap p arition
en ch im ioth érap ie est le cadmium, qui a été rec o m ­
m andé par K ochm an dans le traitem en t de la syphilis
(sous la form e salicylate). D ’après Levad iti, le cadm ium
n’a g ira it pas seul, mais il ren force con sid érab lem en t
l’action des arsénobenzènes.
Enfin le strontium (strontisal), sous la form e de
salicylate, trouve des indications dans le traitem en t de
la gou tte et de certaines névralgies.
E. F. 567.
6 1 5 .7 7 7 .6 6 8 .7 3 2
D ésinfectants extraits du goudro/i d e b asse te m p é ­
rature. — F. G r e e .n b a u m . — Chem. Ztg., 1925.
T . 28, N » 5, p. 3 4 .1 " Mars.
On em p lo ie surtout com m e désinfectants-des ém u l­
sions de produits de distillation de la houille passant
à une tem pératu re élevée, car ces ém ulsions sont peu
colorées. A u , con traire, les ém ulsions préparées avec
des p ro d u its 'd e distillation bouillant bas, se colo ren t
fortem en t en rou ge et c’est la raison pour laqu elle
ju sq u ’ici ils n’ont pas été utilisés, bien que* leur p ou voir
an tiseptique soit très puissant.
O r, on peut en lever les m atières coloran tes par des
lavages au carbonate de soude. Il est fa c ile ainsi
d 'o b te n ir des ém ulsions restant peu colorées. D ’après
l ’auteur, la substance extraite par le carbonate de
soude est un d é riv é du triphénylm éth ane possédant
deux fon ctions phénoliques. A u lieu de carbon ate de
soude qui nécessite des lavages à l’eau fo rt com pliqués,
à cause de la fa c ilité avec laqu elle les m élanges donnent
desém ftlsions, on peut encore d istiller des produits de
tête d e la d istillation des gou drons en présence de
lait de chaux.
E. F. 567.
615.7 7 6 .2
c h a u lm o o g ra et sa sap on ifica tion . —
F . G r e e n b a ü m . — Chem. Ztg., 1925. T . 28, N » 14,
L 'h u lle
de
p. 109-110. 15 Juillet.
La saponification de l’huile d e ch au lm oogra fournit
de la g lycérin e, des acides spéciaux, des phytostérines,
des glu cosides et en core d ’ autres substances in d éter­
m inées. Elle peut être pratiqu ée à fro id dans les
con dition s suivantes : 50 yr. d ’ huile de chau lm oogra
sont placés dans une fiok cylin d riqu e bouchée à
l’ém eri. O n y ajou te 50 gr. d ’eau et 14 gr. 25 d e soude
e t on a g ite pendant une dem i-heu re. La m asse d evien t
presque solide. On atten d en core douze heures. La
sap on ification est ainsi com p lète et le savon est
dissous en tièrem en t dans l’eau chaude à la con dition
d e se m aintenir dans certaines lim ites de dilution
correspon dant à 5 % d ’huile d e chau lm oogra, soit
10 % d e savon.
401
241 D
6
O n M lE X H
S
P R O D U IT S
L a qu an tité de soude est lin peu supérieure à la
th éo rie et si les solutions de savon sont p réparées
pour les injection s intram usculaires, il est nécessaire
d e neutraliser l'alcali lib re par en viron 2 cnv‘ d ’acid e
ch lorh yd riqu e ( 1,20) pour 10 cm 3 d e solution de savon.
Les solutions ainsi p rép arées on t quelqu es in co n vé­
nients pour l’em p lo i th érapeutiqu e, en p articu lier la
con cen tration en savon des solutions est trop fa ib le ;
le savon ne se dissout que dans l ’eau chaude, ce qui
d o it être évité à tout p r ix ; la quantité de N aC I
nécessité pour la neutralisation est trop élevée, etc.
L ’auteur a été am ené à m od ifier légèrem en t le p r o ­
c éd é o p ératoire. P o u r 13 cm 3 d ’huile de chau lm oogra,
il prend 40 cm 3 de solution a lcoo liq u e d e soude à
10 % . O n a g ite et en quelqu es m inutes la sap on ifica­
tion est c om p lète. On ob tien t un savon qui se prend
en masse et qu’on peut dissoudre instantaném ent par
l'ad d ition d'un peu d ’eau froid e. C e savon ainsi p ré­
p aré est très soluble dans l ’eau et p erm et d 'ob ten ir
des solutions à 20 % con tenan t par con séqu en t 10 %
d e chau lm oogra.
C o m m e l’ alcool g ên e pour les injection s intram us­
culaires, on le chasse en distillan t la masse à une
tem pératu re ne dépassant pas 40°. La soude en excès
est neutralisée par l’acid e chlorh yd riqu e, mais com m e
e lle est en quantité plus fa ib le que dans le cas p récé­
dent, le N aC I qui se fait dans les réactions ne dépasse
pas 0,8 % .
E. F. 567.
\
6 1 5 .7 5 2
Étude pharm aceutique de l’acide acétylsalicyliqu e.—
H a r r ie tt
S n id o w
et
H.
J.
Langen han .
—
J. Ain. Pharm . Assoc, 1925. T . 14, N ° 8, p. 094-703.
Août.
Les auteurs fon t une étude critiqu e sur l’acid e salicyliq u e qui entre d e plus en plus dans la com position
de spécialités pharm aceu tiques sans que, sem b le-t-il,
les spécialistes aient attaché une grande' im p o rtan ce à
sa facile altération. Dans beaucoup de cas, il d oit se
prod u ire dans les m élan ges une altération p rofon d e
d e l’aspirine avec m ise en lib e rté d ’acid e salicylique.
S. et L. étudient l’action de d ivers agents (eau,
citrate, b icarb on ate de soude, m agnésie, quinine,
a n tip yrin e) sur un certain nom bre de com binaisons.
Dans la plupart des cas, il y a m ise en lib e rté d ’acide
salicyliqu e qu’on peut m ettre en évid en ce par le
chlorure de fer.
E. F. 567.
6 1 5 .7 7 6 .2
R echerches pharm acologiques sur l’hulle de Plnus
m ughus. — A . M a n c i n i . — /?<>//. C h im ' Farm .,
1925. T . 04, N » 15, p. 449-459. 15 Août.
Des recherches p h arm acologiqu es faites par l ’auteur
11 résulte que l’ huile d e Pinus mughus se d ifféren cie
des autres baumes, tout spécialem en t de l’essence de
térébenthine, par le fa it qu’e lle est tout à fait d épou r­
vue d ’action locale, qu’elle n’a g it pas sur les reins et
qu 'e lle s’élim in e presque entièrem ent par cet organ e
sous la form e de d é riv é glvcu ron iqu e. Son p ou voir
an tisep tiqu e est faible.
L ’essence d e Pinus mughus est très e m p lo yée en
Autrich e, sp écialem ent dans le T v ro l, sous le nom de
« K ru m m h olzôl » ou « Latsch en k iefern ôl ». Elle est m é ­
lan gée d ’essence de Pinus d i rnugo; on la recu eille
p rin cipa lem en t dans la rég io n d e C ortin a d ’A m p ezzo.
C ’est un liq u id e lim pid e, d ’une c olo ration lé gè re m e n t
jaun e et d ’odeu r balsam ique, soluble dans l'alcool, le
ch lo ro fo rm e, l’éther, d e densité 0,8731, déviant à
gauche le plan d e polarisation. C ’est un m élange de
p inène lé v o g yre , d e phellandrène, de sylvestrène, de
cadinène et d ’ acétate de bornyle.
IfiE . F. 567.
402
212 D
P H A R M A C E U T IQ U E S
ORGANIQUES
615.739.11
Les arsénobenzènes utilisés en m édecine sont des
m élanges çle produits chim iques. Leur analyse
est du ressort de l’analyse chim ique. — F. d e
M y ttk n a k rk . — J- Pharm . Belg., 1925. T . 7, N» 45
p. 721-720. Novembre,
Dans le traitem en t de la syphilis on em p loie, comme
on le sait, trois sortes de d érivés arsénoïques qui déri­
vent plus ou m oins du dioxyd iam in o-arsén ob en zol ; ce
sont : le salvarsan ou G06 ou arsénobenzol, le 914 ou
ncosalvarsan ou novarsénoben zol, qui provient de
l’action du m éth ylèn e s u lfo x jla te de sodium sur le
salvarsan, et le sii/farsénol qui se p rép are en faisant
agir le m éthylèn e-bisulfite d e soude sur le salvarsan.
Entre les deux derniers, il y a une différence du
d e g r é d ’oxyd ation de la fon ction acide. L e 914 est
caractérisé par la fon ction N C H 2O S O N a , et le sulfarsénol par la fon ction N C H â0 S O 2Na.
C om m e il y a deux fon ctions am inées dans l ’arsénobenzol, elles peuvent être toutes les deux substituées
p ar le reste m éth ylèn e-su lfoxylate au m éthylène bisuliitique.
L es prod u its du com m erce sont gén éralem en t des
m élanges. Dans les uns d om in e le d é riv é di-substitué à
l'azote, et dans les autres le d é riv é mono-substitué. La
p rép aration de ces d érivés arsénoïqu es y laisse tou­
jou rs une certaine p ro p ortion d 'im pu retés et l’on n’v
trou ve pas la quantité d ’arsenic th é o riq u e ; mais, dans
tous les cas, le rap p ort entre l’arsenic et l’azote devrait
être constant et égal à 5,357. Dans les produits bien
préparés ce rap p ort varie entre 5 et 5,fi.
Les arsénobenzènes ainsi que leurs d érivés substitués
(915 et sulfarsén ol) con tien n en t plusieurs fonctions
réd u c tric e s; on a essayé d ’en doser les divers cons­
tituants en m esurant la quantité d ’ iod e utilisé par leur
. oxydation. O n em p lo ie g én éralem en t l’iode.
C om m e l'au teu r utilise souvent des abréviations
pour d ésig n er les chiffres analytiques, il est bon de les
connaître. Ain si l'ox yd a tio n par l'io d e en milieu acide
est désign ée par lui par les lettres ; P R P (pouvoir
réducteur p artiel ; l'ox yd atio n en m ilieu alcalin par;
I-’R T (p o u v o ir réducteur to (a l) qui exprim ent en
centim ètres cubes l'io d e N/10 ab sorb é p ar ' 1 gr. de
produit.
L 'o x y d a tio n en m ilieu alcalin ou acid e fournit avec
le 914 et le sulfarsénol les chiffres qui permettent
de distinguer, dans une certaine mesure, le pouvoir
réducteur appartenant à l ’arsénobenzol lui-même,
d on t le P R T corresp on d à 16 atom es d'iode, ainsi
que celui du m éthylèn e su lfoxylate et du méthylène
bisullitique.
Q n peut don c par l’analyse d éterm in er la quantité
du substituant en se basant sur les procédés analy­
tiqu es dont on trou vera la descrip tion dans le mémoire
origin al.
L ’ auteur affirm e que l'analyse chim ique permet
d ’é ta b lir la com p osition centésim ale, la nature et le
n om bre des substitutions et m êm e la toxicité.
Il faut ajou ter que les arsénobenzènes altérés par
l’oxydatio'u fournissent une certaine quantité de pro­
duits arsénicaux p récip itab les p ar l’h ydrogèn e sulfuré
auquel l'auteur attribue les toxicités variables des
arsénobenzènes du com m erce.
E. F. 567.
614.516
Traitem ent de la dysenterie par le Yatren. — Scm:lf.ns. — Pharm . Zentralhalle, 1925. T. 66, N” 51,
p. 832-833. Décembre.
L e yatren est l’acid e iodo-oxyquinoléinesulfom que
auquel on m élan ge un peu de b icarb on ate de soude
V ol. 15. — N®, 3.
M ars
1926.
S
PR O D U ITS
P H A R M A C E U T IQ U E S
O R G A N IQ U E S
pour en fa c ilite r la solution. 11 Contient 28 % d ’iode.
Sa form u le est la suivante :
S O "H
OH
N
Le vatren est solu b le dans l’eau dans la p ro p ortion
de 4 %• On le donne soit en lavem ent, soit par la
bouche. (L a v e m e n t : 200-300 cm 3 à environ 2 % qu ’on
garde aussi lon gtem p s que possible. V o ie buccale :
trois fois par jou r, qu atre pilules de 0,25 gr. ou, trois
fois par jou r, deux cachets de 0,50 g r.)
Si l’action p u rgative est trop forte, on dim inue la
dose. Le traitem en t dure d ix jo u r s ; après quoi on
laisse reposer le m alade pendant qu atorze jou rs et on
recommence le traitem en t pendant cinq jou rs. (V o ir
Mühlens, Arch. f. Sc/i. et Trop., 29 (1925.)
D’après S., il s’a g ira it là d ’une d éco u verte aussi
importante que ce lle du 205-Baver, en un m ot d ’ une
découverte d on t les A llem an d s p euven t être fiers. Il
semble ig n o re r c o m p lètem e n t les résulats très in té­
ressants obtenus avec le S tovarsol dans le traitem ent
des ambiases.
E. F. 567.
615.732.6
Action des sels de m ercure sur les véronals. Quel­
ques applications analytiques. — P a u i . F l e u r y .
— J. Pharm . et Ch., 1925. T . 117, N° 11. p. 465-476.
Décembre.
Un des caractères du véron al fourni par la phar­
macopée française est le suivant : « La solution
aqueyse de véronal, saturée à fro id , ad d ition née
d’azotate m ercurique dissous,donne un p récip ité blanc
gélatineux. »
L ’auteur s’est p rop osé d ’étu d ier l’action des sels
mercuriques sur toute la série des acides substitués
en usage à l’heure actu elle p ou r d éterm in er autant
que possible l’influence des substitutions et v o ir dans
quelle mesure la réaction pouvait s’a p p liqu er à' la
diagnose des hypnotiques de la série du véronal.
Voici la liste des m éd icam ents essayés : véronal,
gardénal, sonéryl (b u th yléth yle), som nifène (is o p ro pylallyle), dial (d ia lly le ). C om m e réactifs m ercuriels
il a em ployé le sulfate m ercurique et le bichlorure de
mercure.
*
La solution de sulfate d e m ercure neutre est p ré­
parée d e là façon su ivan te: sulfate m ercurique, 70 gr.,
Acide sulfurique pur (1,84), 45 cm 3, eau quantité suf­
fisante pour 1.000 cm 3. C ette solution n’est d ’ailleurs
neutre que par rap p o rt à ce lle de D enigès, qui com ­
porte l’em ploi d ’une quantité très fo rte d ’acide
sulfurique (H g O , 50 gr. — S O ‘ H*, 200 cm 3 - H 20 ,
1.000 cm1),
L’addition d ’un q u elcon qu e de ces réa ttifs à la
solution aqueuse d ’un acid e b arbitu riq u e disubstitué
donne un p récip ité blanc, insoluble dans les acides
sulfurique e t nitrique, très solu b le en présence d ’acide
chlorhydrique ; il faut'don c é v ite r avec soin la présence
de chlorures. Du reste, la solution de chlorure de
mercure em p lo yée dans les m êm es con d ition s que les
réactifs précédents ne don n e aucun p récip ité. T o u te ­
fois, si l’on op ère à chaud on peut ob te n ir des p r é c i­
pites avec les acides barbituriques contenant des
chaînes allyliques.
A plusieurs points de vue, cés chaînes se com p orten t
très différem m ent des autres. 4
|?Vol. 15
Mars
n» 3.
1926.
t î ï ï m i e ' t ;—
INDUSTRIE!
La sensibilité d e la réaction v a rie avec le sulfate
m ercurique de 1 pour 10.000 à 1 pour 80.000. A v e c le
b ichlorure d e m ercure, on n’a de bons résultats
qu’avec les d érivés allylés, com m e nous venons d e le
d ire, et la sensibilité attein t alors 1 pour 125.000.
En som m e, « la présence du ra d ica l’ a lly lé dans la
m olécu le des acides d ialcoylb arb itu riqu es im prim e un
caractère particu lier à la p récip itatio n d e ces corps,
par les sels de m ercure d 'a b ord ,en provoqu an t l’appa­
rition de p récip ités avec les solutions con cen trées du
■sublimé, ensuite en donnant lieu avec le sulfate m er­
curique à des précipités qui, com m e dans le cas du
bichloru re d e m ercure, présentent le caractère de
com posés d'ad sorp tion et se conduisent com m e des
com p lexes à m ercure p a rtiellem en t dissim ulé ».
E. F. 567.
614.542
Note sur les Injections d’hulle cholestérlnée dans la
tuberculose expérim entale
du c o b a y e .
—
L. J u i . ü e n . — C. R . Soc. B iol., 1925. T . 93, N» 34,
p. 1311-1312. Novembre.
La cholestérine, sous la form e d 'h u ile ch o lestérin ée
à 2 % , n'a aucune action retard an te sur la tuberculose
exp érim en tale du cobaye.
E lle n’a aucun effet fibrosant, et souvent m êm e,
le processus tuberculeux chez les cobayes cholestérinés évolu e plus rap idem en t vers la m ort que chez
les tém oins.
E. F. 567.
615.361.4
Recherches
sur l’adrénaline.
—
G.
Popovici. —
C. R . Soc. B iol., 1925. — T. 18, N » 34, p. 1321-1323.
27 Novembre.
L ’auteur a observé que l’adrén aline ren force la
fon ction du cœ ur isolé d e la gre n o u ille affaibli par une
perfusion p ro lo n g é e a vec le liqu id e de k in g e r, soit par
un traitem en t an térieu r par le Ca.
C es rech erches on t indiqu é l’influence favorab le
d ’un excès de Iv sur l’action de l’adrénaline, ainsi
qu ’une inh ib ition par le Ca. C es actions étan t discu­
tées par certains auteurs, P. a c o n trô lé les résultats
en faisant va rier dans le liq u id e de perfusion les ions
C a et K .
Il résulte de ces observations que l ’action de l’ ad ré­
naline est très com p lexe, qu’elle ag it en plusieurs
phases et que l'influ ence des ions s’e xerce tan tôt dans
un sens, tan tôt dans l’autre. T o u tefo is, l’excès d e K
augm en te l’action de l'ad rén alin e et l’excès de Ca Ja
dim inue.
E. F. 567. .
615.7 8 5 .4
Mécanism e de l ’action de l ’ésérlne. — G. P o p o v ic i .
C. R . Soc. B iol., 1925. T. 18, N“ 34, p. 1323-1325.
27 Novembre.
R ech erches analogues à celles du m êm e auteur sur
l’ad rén aline (m êm e jou rn al, m êm e num éro, p. 1321)
m ontrant l'influ ence des ions sur l ’action con tractante
de l'ésérin e sur le cœ ur isolé de la gren ou ille.
L ’ésérine au gm en te l ’am plitude des battem ents du
cœ ur qu’e lle d ép rim e ensuite.
Sou ven t cette action ne se prod u it pas, mais si l ’on
ren ou velle l’e xp éiien ce, la phase in itiale d ’au gm en­
tation s'ex agère m êm e quand on e m p lo ie des solutions
très diluées.
L ’ésérine sensibilise d on c p ou r d e nouvelles doses
ultérieures, m ais une dose plus fo rte accentue la
dépression. L es deux phases d e l’action sont favorisées
p ar un excès d e K dans le liq u id e de perfusion et
em p êch ées par une au gm en tation du Ca.
E. F. 567.
403
243 D
&
CHIMIE i.
TH . - '
in d u s t r ie .
P R O D U IT S
615.361.45
Identité d ’action ca rd io -v a s cu la ire du p rin cip e actif
du g e n ê t et de l ’a d rén alin e. — H. B u s q u e t e t
Ch. V is iin ia c . —
C. R . Soc. B iol.,
1925.
T . 18,
iN °3 6 , p. 1434-1438. 11 Décembre.
L e p rin cip e va so-con stricteu r du g en ê t (m êm e
jou rn al, t. 87, p. 1116), possède une action vasculaire
qui l ’ap p aren te à l ’ad rén aline : m êm e action hvpertensive, a b s e n c e
d ’eflet a p r è s l’adm inistration
d ’yohim bine, etc.
O n pourrait supposer que le ge n ê t est une substance
vaso-con strictive in d irecte possédant sim p lem en t la
faculté d e secréter l'ad rén alin e vasculaire, mais d'ap rès
les auteurs l'e ffe t hypertenseur lui ap p artien t en
p rop re.
T ou tes les substances agissant in d irectem en t épui­
sent très rapidem ent leur action, tandis qu’au c on ­
traire, l'e ffe t hypertenseur du g en êt se ren ou velle à
chaque injection successive.
E. F. 567.
612.814.465
M odification du c h im is m e san gu in d an s l’an esth ésie
g é n é ra le au s o m n lfè n e . — L. e t P . M é r i e i .,
J . E. A i î e l o u s . — C . R . Soc. B io l., 1925. T . 91,
N ° 37, p. 1399-1400. 27 Décembre.
L e som n ifèn e est, com m e on le sait, le p rem ier
h ypnotiqu e de la série b arb itu riq u e qui ait été em p lo yé
com m e anesthésique gén éral. D ’après les auteurs, il ne
sem ble a v o ir d ’action nocive ni sur le fo ie ni sur le
r e in ; il ne don ne pas d 'a lb u m in e : l'analyse d ’urine
avant et après l’interven tion ch iru rgicale m ontre qu ’il
n’y a aucun changem ent.
En som m e, localisan t son action to x iq u e à la cellu le
nerveuse, le som m ifèn e sem b le être un anesthésique
d e ch oix chez les sujets acidosiques, où d on t les reins
sont plus ou m oins atteints.
E. F. 567.
6 15.7 7 6 ,2
Aperçu n ouveau sur l’ hu ile d e fo ie d e m o ru e . —
B e r n a r d F a n t u s . — Am er. Pharm . Assoc., 1925.
T. 14, N » 7, p. 592-595. Juillet.
L 'h u ile d e fo ie de m orue contient, com m e on le
sait, une v itam in e d ite « V itam in e D », qui sem ble
p ro ven ir des algues de la m er et qui s’accum ule dans
les poissons vivant d e ces algues, passant ensuite de
ces poissons aux m orues qui en fon t leur nourriture.
D 'ap rès l'auteur, les vitam ines seraien t p ro d u ite s
p ar les rayons u ltra-violets aux dépens de certains
élém ents des plantes vertes ; selon lui, les vitam ines
elles-m êm es prod u iraien t les rayons u ltra-violets. C ’est
ce qui exp liq u e ra it l’action d e la lumièrfe sur certaines
m aladies, telles que la tuberculose et le rachitism e.
•
E. F. 567.
R e ch e rc h e s
W orm s.
615.739.11
e x p é rim e n ta le s sur le stovarsol. —
— Central hl. Bakt. Parasitenk., 1924.
T . 93, N<“ 1-4. p. 188-191.
D es doses de stovarsol de 0,125 gr. 0,25 et m êm e
0,33 par kg, ne suffisent pas pour fa ire disparaître c o m ­
p lètem en t des sp iroch ètes chez un lap in ayant été
inoculé avec du virus T ru ffi. — C es essa isso n ten co n trad iction avec ceux qui on t été publiés par L evad iti. 11
en est d e m êm e quand on s’adresse au Spir. Cuniculi.
Dans six essais a vec des doses de 0,25 par kg. seu le­
ment, dans trois cas, on a pu ob server la d isp a ritio n
des phénom ènes cliniqu es. T ou tefo is, la dose de
0,33 p ar kg. a pu fa ire d is p a ra ître c o m p lètem e n t les
spirochètes.
L es essais de p ro p h ylaxie sem b len t av o ir don né des
401
244 D
P H A R M A C E U T IQ U E S
ORGANIQUES
résultats plus fa vora b les; tou tefois l ’auteur se défend
d e don n er des conclusions définitives.
Dans la discussion, M. R e ite r d it que des essais ont
été faits p ar lui en collab oration avec M. Benda sur
d e nouvelles p rép a ra tio n s arsenicales, qu'ils sont
arrivés à ob ten ir des prod u its plus actifs que le Sto­
varsol, et par con séqu en t la p ro p h ylaxie et la guérison
d e la syphilis par v o ie buccale sem blent possibles. Ils
espèrent que dans le courant d e l ’année (1924) on
pourra m ettre dans le com m erce une préparation
allem an d e qui sera supérieure au stovarsol.
Il n’en reste pas m oins qu’après l ’a voir violem m ent
com battue, la p ro p h y la xie d e la syphilis par la voie
buccale sem ble une chose possible et qu ’à ce point de
vue la d éco u verte du stovarsol aura rendu de grands
services m êm e si ce n'est pas le p rod u it définitif.
E. P. 567.
614.452
R e ch e rc h e s sur la nature de la tu b ercu lin e. — R.
B i e l i n g . — Central hl. Bakt. Parasitenk., 1925.
T. 93, N “ 1-4, p. 56-59.
La tuberculine n ’est pas une particu le de bactérie;
ce n’est pas une album ine, ni une album ose, ni un
p o ly p ep tid e , ni une protéase. E lle ne don ne pas la
réaction du biuret quand e lle est pure. M êm e des
substances p ro ven an t des album ines ne donnant plus
la réaction du biuret, mais celle d e la ninhvdrine, ne
sont pas des constituants de la tuberculine. Toutes ces
substances ne p euven t en ê tre que les supports, sup­
ports con tre lesquels la tubercu line est tellem en t fixée
qu’ils l ’entraîn en t avec eux, de telle laçon que la tuber­
culine, qui cepen dant serait facilem en t dialysable si
e lle é tait isolée, ne dialyse plus ou presqu e plus.
E. P. 567.
58.119
Sur la fa çon d e se c o m p o rte r d es a lc a lo ïd e s dans les
g ra in e s qui en con tien n en t, au cou rs d e là ger­
m ination. — S a b a u t s c h k a et J u n g e r m a n n . —
Pharm . Zentralhalle, 1925. T. 66, N ° 31, p. 501-506.
Juillet.
Ces recherches m ontrent qu ’il n’v a pas de diffusion
a p p récia b le des a lcalo ïd es (L u p in , Datura, Strychnus).
C e n’est donc pas la fon ction des alcaloïdes, comme
on l’a dit, d e créer autour des grain es une espèce de
zone p ro tectrice. En som m e, l’alc a lo ïd e ne passe dans
le liqu id e exté rie u r que dans des conditions très
sp éciales et seulem ent quand la grain e se trouve
altérée.
E. F. 567.
615.778.4
E x p é rie n ce s e x é c u té e s in vitro sur l ’action bactéri­
cid e d e l ’ h ex al et du n é o h e x a l. — J. B r i n k m ann. —
Central bl. Bakt. Parasitenk., 1924.
T . 91, N ° 6. p. 426-444. Mars.
L ’hexal et le néohexal sont des d érivés du sulfosalic y la te d 'u ro tro p in e ; ils on t été p récon isés dans le
traitem en t de la g rip p e.
L ’auteur a étu d ié leu r p ou vo ir an tiseptique sur le
coli, le b a cille typ hiqu e, le stap h ylocoqu e doré, le
strep tocoqu e, le p n eu m ocoq u e, le b a cille
de la
d ip h térie, etc. N on seulem ent il a fait des e s s a i s dans
une solution p h y siolog iq u e d ’eau salée, mais égale­
m ent dans des m ilieu x con tenan t des albumines
(sérum , ag ar-aga r, agar-sang, etc.).
V o ic i le résultat des exp érien ces. L ’hexal et le
néohexal on t une action b a c té ric id e d ’une intensité
m oyenne, il faut dépas :er la con cen tration à 1/1000
pou r qu’ elle soit m anifeste. E lle est en core plus faible
dans un m ilieu con tenan t du sérum . O n n'observe
V o l. 15.— N° 3.
M ars
1926.
E T R T M in n
PR O D U ITS
P H A R M A C E U T IQ U E S
aucune action sp écifiqu e sur les b actéries étudiées.
L’action an tiseptique ne se m anifeste qu’au bout de
plusieurs heures, car elle est due à une m ise en lib erté
de form aldéh yde lente.
E. F. 567.
615.361.45
Réactions c o lo ré e s d e l ’a d rén a lin e. — R . G u y o t . —
Bull. Soc. Pharm . Bord., 1925. T . 4, N » , p.214-216.
En préparant des cachets contenant de l ’adrén aline
et du m étavanadate d e soude, l ’auteur a rem arqu é
l'apparition d ’une c olo ration rose d even ant ra p id e­
ment rouge.
Il a pensé que le m étavanadate agissait com m e
catalyseur oxydant, et il a alors p rép aré une solution
contenant :
Métavanadate de soude.............. ." 0,50
Lessive de soude............................. X X gouttes.
Eau distillée.....................................10 cm8
L ’addition de ce r é a c tif à une solution d ’adrénaline,
contenant deux gou ttes d'une solution 1/1000 dans
100 cm 3 d'eau distillée, fait ap p araître une coloration
rose qui p erm et d ’ap p récier 0,00001 d ’adrénaline.
E. F. 567.
615.783.11
1Sur la valeu r d e l ’opium p ro ven a n t d es pavots de
B oh èm e. —; E. S v a g r . — Chem. Listy, 1 925.
T. 19, N° 3, p. 73.
L ’opium retiré des pavots de B oh êm e d iffère des
autres sortes d 'op iu m par sa fo rte teneur en m atières
grasses et en résines. C e fait rend d iffic ile , v o ire m êm e
impossible, la fab rication des alcaloïdes corresp on ­
dants par les m éthodes habituelles élab orées pour
l’opium levantin.
L’opium des pavots de B ohêm e est très rich e en
morphine dont il con tien t 17,38 % , et en cod éin e dont
la proportion s’é lè v e à 1 ,4 9 % . P a r contre, la narcotine
fait com p lètem ent d éfau t com m e chez certaines
espèces d ’opium européen.
En résumé, on peut d ire que l ’opium extrait des
pavots de B ohêm e con vien t peu aux préparations
opiacées et à la fab rication des alcaloïdes.
M. C. 332.
615.775
Recherches s u r le salvarsa n d ’a r g e n t IV.— H. B a l s c i i
et
E. U r b s c h a t . — Z . angciu. Chem., 1925.
T. 38, N° 35, p. 740-743. 27 Août.
On sait que lorsqu ’on fait a g ir du n itrate d ’argen t
, sur du ch lorh ydrate de diam in o-d ioxyarsén ob en zol,on
obtient une solution noircissant rap id em en t à l’air et
dont ne se sépare aucune trace de chlorure d ’argent
(on peut m êm e dissoudre du chlorure et d e l ’iodure
d argent dans l’arsén ob en zol); La fon ction arsénoïque
étant très ox yd a b le et les fon ctions am in ée et phénolique augm entant en core l ’ox yd a b ilité d e la m olécule,
sous l’influence d ’un oxyd an t én ergiqu e, com m e le
nitrate d ’argen t (ou l'o x yd e , si on o p ère en p résence
d alcali), il se fait des réactions très com p lexes et la
constitution de la m olécu le d ’argen t c o llo ïd a le est très
difficile à définir.
Les travaux des auteurs m ontrent qu e la fixation de
1argent se fait sur un des atom es d'arsenic qui d evien t
ainsi pentavalent.
Si l’on prend du ch lorh yd rate d 'arsénob enzol et
qu’on y ajoute du nitrate d ’argen t, on ob tien t un corps
de la form e suivante :
Ag
NO’
\ /
R .A s = As — C 'H * (N H 1) (O H ),2 H C l
Vol. 15. — N* 3.
Mars
1926.
in d u s t r i e !
O R G A N IQ U E S
qui se transform e im m éd ia tem en t en un d é riv é où le
reste n itriqu e est rem p lacé par C l :
As — As
A ^ C l
et rem p lace à son tour une des m olécules de l’acide
ch lorh yd riqu e form an t le sel d e l’arsénobenzol. S i l ’on
traite alors ce com p lex e par le .b ic a rb o n a te de soude,
on enlève l ’acid e form a n t le sel et l’on peut isoler le
com p lex e ch lo ro a rg en tiq u e :
(N H *) (O H ) C ‘ H 3 — A s = A s — C aH 3 (O H ) ( N I I 1)
Ag
'fcl
En présence d e soude le C l est rem p lacé par O I L
exactem ent com m e dahs le cas d ’un e b lorom éth ylate
qu’on transform e en h ydrate d ’am m onium . E. F. 567.
615
L es solu tions d e lu m ln a l s o d lq u e dans la pratique
p h arm aceu tiqu e. — G i o v a n n i B a l d d i . — B oll,
Chim. Pharm ., 1925. T . 64, N » 18, p. 545-547. 30 Sep­
tembre.
L a solution d e lum inal sod iqu e est assez fortem en t
alcalin e au tournesol, l’acid e p lién yléth ylb a rb itu riqu e
étant un acid e faible. La m oin d re trace d ’acid e donne
un p ré c ip ité de luminal.
L ’ auteur exam ine les d iverses in com p atib ilités du
lum inal sodiqu e qui sont dues ju stem en t à ses p ro ­
priétés alcalines. En p articu lier dans les solutions
d ’alcaloïdes, il m et la base en lib erté. P a rfo is la base
se sépare, parfois au con traire e lle reste soluble.
P a r contre, le lum inal sodique ne peut être m élangé
avec des substances acides.
En présence d ’un peu de glycérin e, on peut ob ten ir
des solutions, m êm e avéc les sels d ’alcaloïd e. L ’alcoo l
p erm et aussi d ’év ite r la précip itation , mais bien
entendu, il y a beaucoup de cas oïl l’on ne peut em ­
p lo y e r ni la g ly c é rin e ni l ’a lcoo l et où, par conséquent,
les m élanges av e c les sels d ’alcaloïdes ou avec des
corps à p rop riétés acides sont im possibles.
E. F. 567.
/
543.4
Sur l ’a n alyse d e 'q u e lq u e s extraits m éd icin a u x. —
M i n g o i a Q u i n t i n o . — Bail. Chim. Farm., 1925
T . 64, N° 17, p. 515-522. 15 Septembre.
Les deux extraits étudiés sont l ’extrait de rhubarbe
et celui d e ratania. L ’analyse com p ren d des essais de
solubilité, l’id en tification et le dosage du prin cipe
actif, ém o d in e et ratanine.
La ratanine don ne quelqu es réactions de la tyro sin e:
il sem b le que ce soit la m éth yl-tyrosin e. Q uant à l’acide
ratan otam ique, qui est un autre prin cipe a c tif de
l’extra it d e ratania, c’est un tan no-glu cosid e d on t la
con stitution n’est pas en core bien définie. E. F. 567.
615.739.11
P rép aration In d u strielle du m éth ylarsln ate d e sou d e
— M. G. T a v e r n a r i . — B o ll. Chim. Farm . 1925.
T . 64, NO 20, p. 609-612. Octobre.
L ’ auteur don ne la prép aration d é ta illé e du m éth ylarsinate de soude en partant d e l’ iodure de m éth yle et
de l ’acid e arsénieux. C e tte prép aration étant très
connue nous n’en donnerons que quelqu es détails.
En partant d ’un kg. d ’alcool m éth vliqu e et 1 kg. 800
d ’iode, on ob tien t 1 kg. 750 d ’iodure de m éthyle.
P o u r p rép a rer l’ acide m éthylarsinique, on m élange
1 kg. 400 d ’ anhydride arsénieux, 5 kg. 620 de soude
caustique à 33° Bé. On laisse r e fro id ir pendant un
jo u r et on m élange la solution à l ’autoclave avec 2 kg.
d ’iod u te de m éthyle. O n ag ite et on chauffe p ro gressi­
405
245 D
j^ r ïïT M m r n
Æ k u iiiiy s iB iÊ J
P R O D U IT S
P H A R M A C E U T IQ U E S
ORGANIQUES
D e plus, com m e on l ’a vu plus haut, M. de Myttenaere
dem an de que la nature des chaînes latérales et leur
n om bre soient bien d éterm inés. Sur la nature de ces
chaînes, on peut être d ’accord avec lui, bien que ce que
l ’on d em an de surtout aux prod u its du typ e arsénob enzène, c’est d ’a g ir é n ergiqu em en t sur la syphilis
sans être to u tefois trop toxiques. L a nature des chaînes
latérales n’a d on c qu'une im p o rtan ce secondaire.
Q u an t à leur nom bre, tant qu’on n’aura pas isolé du
n ovarsénoben zol cristallisé et pur, contenant les chiffres
th éoriques en As, on ne v o it pas très bien pourquoi on
615.739.13
ad m ettrait 2 restes m éth vlèn e-su lfoxy late plutôt qu’un.
C o n s e r v a t i o n d e S a c c h a r a s f e r r i c u s . — N. S c h o o r l .
E. F. 5b7.
—
Pharm . Weekbl., 1925. T. 62, N° 46, p. 1210-1211.
14Novembre.
615.759.11
Les arsenobenzènes, le u r composition, le u r toxicité,
Saccharas ferricus est su sceptible de s’ a ltérér en
la nature de la substitution, la valeur de l’indice
ce sens que sa s olu b ilité c o llo ïd a le disparaît si on le
D . M. — F. d e M y t t e n a e r e . — • J . Pharm . et Ch.,
con serve dans une atm osp h ère tro p hum ide. Une
1925. T. 117, N » 10, p. 417-427. Novembre.
teneur en hu m idité d e 1 % ou plus est nuisible, une
hum idité de 0,5 % est sans effet. Il est recom m an d é
R ép o n se aux m ém oires d e M M . V a leu r et Launoy,
d e con server le p rod u it dans un flacon d on t le bouchon
M oredu et Pon toizeau , au sujet de l'in d ice D. M.
en v e rr e creux con tien t d e la chaux.
E. V . 2.323.
M. de M ytten aere rep roch e à M M . V aleu r et Launoy
d e ne pas a voir tenu com p te des con ditions exactes
615.739.11
qu’ il a précisées pour ob te n ir le p ré c ip ité par H ï S.
S u r l e s a r s é n o b e n z o l s . l e u r c o m p o s i t i o n , l e u r t o x ic it é,
M. de M ytten aere m aintien t toutes ses conclusions.
l a n a t u r e d e s s u b s t i t u a n t s , et la v a l e u r d e V l n d l c e
D 'ap rès lui, l ’arsenic p ré c ip ita b le par H ’ S est lin oxyde
D.M. — D e M y t t e n a e r e . — B oll. Chim. Farm.,
d ’arsine (il paraît cepen dant im p rob ab le que la petite
1925. T. 64, N » 21, p. 641-649. 15 Novembre.
quantité d 'o x y d e d ’arsine qui peut exister dans les
Dans cet article, l’auteur fait une c ritiq u e des
arsénobenzènes puisse d é te rm in e r des accidents).
travaux d e Launoy, de V aleu r et de A ld o P atta.
i
M. de M ytten aere a trou vé un appui dans les travaux
Nous avons déjà, à plusieurs reprises dans n otre
de l ’Institut pharm aceu tique de l’ Etat, à Varsovie. Les
ru briqu e, fait allusion aux travaux de de M yttenaere.
auteurs p olonais pensent éga lem en t qu e l ’indice D. M.
Il est très d iffic ile de les résum er, il faudrait une tra­
peut être con sidéré, pour les produits d'une même
duction c o m p lète qui serait un peu lon gu e. V oici
fabrication, com m e m esure de leur d e gré d e toxicité.
tou tefois les conclusions de l’auteur :
Les conclusions de l'a rtic le de M. de M yttenaere sont
a ) Tou s les d érivés arsén obenzoliques sont vendus
les m êm es que celles qu 'il a pu bliées dans le BoUetino
dans le com m erce sous la fo rm e d e spécialités phar­
Chim ico-Farm aceutico, N ° 21 (1925), p. 641.
m aceutiques. Les étiqu ettes d evraient m en tion ner :
E. F. 567.
1° L a com p osition chim iqu e (nature d e la chaîne
vem en t A p rès un certain tem ps une réaction violen te
se d écla re qui se m anifeste par une pression assez
fo r te dans l'ap p areil. O n ag ite p end ant huit à dix
heures. O n con cen tre les liqueurs ju s q u ’à la densité de
46° Bé. O n filtre et on laisse cristalliser.
O n trou vera dans le travail des ren seignem ents sur
le traitem en t des eaux m ères, la p u rification
du
p ro d u it brut, etc.
18 kg. d 'iod u re d e m éth yle don nent 27 kg. 600 de
m éth ylarsin ate d e soude.
E. F. 5G7.
la té ra le );
2° L a teneur en arsen ic;
3° L a nature et la p rop ortion des m atières étrangères.
b ) Le d osage d e l'arsenic d o it don n er des chiffres
variant entre 19 et 21 % ;
, c ) L e rap p o rt As/N ne d oit pas être in férieu r à 5,
ni supérieur à 5,6;
d ) O n d oit in d iqu er é ga lem en t la teneur en soufre
total et c o m b in é ;
e ) L a déterm in ation d e l'in d ice D. M. (v o ir extraits
sur les travaux de M ytten aere). C et indice ne d oit pas
dépasser 12.
P o u r tous les produits ayant satisfait à ces essais, il
con vien t de rech erch er la to x ic ité sur l’animal.
En d éfin itive, M. de M ytten aere fait tout dépen dre
d ’une analyse chim iqu e d élica te dont les résultats
sem blent varier suivant les opérateu rs et qui, ce p e n ­
dant, le p o rte à repousser sans ap p el certains produits
qui sont p eu t-être d ’une gran d e a ctivité thérapeutiqu e
sans que leur toxicité, dépasse celle qui est acceptée
m aintenant par tous. Il sem b le que des exam ens phy­
siologiqu es — qui d evraien t co m p o rte r non seulem ent
les essais de to x ic ité mais aussi l'étu d e ch im ioih érap e u tiq u e - seraien t beaucoup m oins lon gs à faire que
les analyses chim iques et don neraien t des résultats
qui, p ratiqu em en t, auraient beaucoup plus d 'in térêt.
T ou tefo is, les essais que précon ise M. de M yttenaere
m ériten t d ’être pris en con sid ération et il serait
tout à fait utile qu'une com m ission, com p osée
des hom m es les plus com péten ts dans la m atière, pût
étu d ier ces p rop osition s et d on ner des conclusions
définitives.
406
246 D
666.1 : 615
Influence des verres neutres de
gène et des verres neutres
sur la conservation des
Réactif destiné à Identifier le
composition homo­
contenant du zinc,
produits stérilisés.
verre approprié.
E. B a r o n i . — B oll. Chim. Farm ., 1925. T. 64, N°22
p. '673-677. 30 Novembre.
Les verres destinés à con ten ir des solutions devant
être stérilisées à l’autoclave d oiven t être autant que
possible exem pts de baryum , de m étaux pesants,
m ais surtout de zin c car, par suite de la dévitrification,
les solutions peuven t se troubler. D ’autre part, les
m étaux lourds em p loyés dans l’industrie contiennent
p resqu e tous des im pu retés dangereuses.
11 fau d rait que tous les verres pour .am poules por­
tassent une m arque de fabrication qui perm ît de les
recon n aître et qui donnerait la g a ra n tie que ces verres
ne sont pas attaqués par l ’eau à 130°.
L ’auteur d on ne un certain n om bre de caractères et
d ’essais auxquels d o iv e n t rép o n d re les verres pour
am poules.
E. F. 567.
BREVET
615 (00 3) (42)
Fabrication
de produits thérapeutiques. —
Im ray,
A n g le t e r r e —rE . P. N 11226.372. Dem. le 29 Décembre 1923.
L es substances d on t il s’a g it p rovien n en t des ovaires,
du corp s jaune ou du placenta, et sont obtenues sous
la form e con cen trée en faisant d ’abord un extrait
alcoo liq u e ( d ’après le p ro c éd é indiqu é au brevet
N ° 113.311) et en traitan t1la solution par de l’acétate
de p lom b.
E. F. 567.
Vol. 15.— N» 3.
M a r s 1926.
g iP Ç
INDUSTRIES DELA
PHOTOGRAPHIE
M. S E Y E W E T Z .
R. 26.
7 7 .0 2 3 4
Valeur com parative des carbonates de potassium et
de sodium dans les révélateurs. — S . C. S h e p p a r d
et Andkrson. — B rit. J. Photogr. T . 72. N ° 3389.
Des bandes ciném atograp hiqu es négatives de m êm e
longueur on t été exposées dans des con ditions id en ,
tiques, dans le sensitom ètre d e Jones, et d évelo p p ées
d'une façon id en tiqu e pendant des tem ps croissants:
2, 4 et 8 minutes, tem pératu re 20° C., dans des rév é la ­
teurs au g én ol-h yd roqu in on e présentant les différences
suivantes :
Les N °s 1 et 2 ren ferm en t des quantités équ im olécu laires, l’un de carbon ate de soude et l ’autre de c a rb o ­
nate de potasse:
Le N u 3 con tient deux fois plus de carbonate de
soude que le N “ 1. O n a constaté ainsi qu'on avait
prévu que le révélateu r n° 3 donnait, quelle que soit
la durée de d évelo p p em en t, une grad ation supérieure
à celle qu’on ob tien t avec les révélateurs 1 et 2.
Les courbes caractéristiqu es m ontrent que dans le
cas d ’un d évelo p p em en t insuffisam m ent p ro lon gé, le
carbonate de soude est plus efficace, à teneur éga le ou
même un peu inférieu re, au carbonate de potasse.
L ’auteur con clu t qu'on peut ad m ettre que dans un
révélateur au gén ol-h yd roqu in on e. des prop ortion s
équim oléculaires de carbonate de soude et de potasse
donnent le m êm e résultat.
A . S . 1.305.
initiation d e l’hvposulfite de soude et on t rech erché
l'influence des d ivers adjuvants au bain de fixage en
précisant les durées du lavage dans des con dition s bien
établies. C ette étude leur a perm is d e d édu ire les con ­
ditions p ratiques suivantes :
L a cuve de lavage doit être à parois p olies et il vaut
mieux e m p lo y e r une p etite cuvette qu'une gran d e en
n’ utilisant q u è la quantité d ’eau ju s te suffisante pour
reco u vrir la plaque. La durée du ia v a g e est réduite, si
la vitesse du d éb it d e l’eau augm en te et la quantité
d’eau to tale pour le la va g e reste la m êm e. Dans la
durée du lavage, deux facteurs interviennent, l’un pour
le la va g e de la p laqu e, l ’autre pour ren ou veler l ’eau,
ce d e rn ier étant beaucoup plus im portan t que le
p rem ier.
La d u rée du la v a g e dans un ap pareil d éterm in é peut
être facilem en t étab lie en évaluant le tem ps nécessaire
pour que, dans un lavage norm al, l’eau de la cuve soit
d é co lo ré e après addition de 110 cm 3 d ’une solution à
1 % d e safranine p ar d écim ètre carré de surface de
plaque, ce qui correspon d à une con cen tration finale,
en h vposu lfite de soude de 1 m illio n iè m e : avec l'eau
d istillée, l'élim in ation d e l ’hyposullite d e soude ne suit
pas une loi exp on en tielle, il y a un fléchissem ent très
net quand le liq u id e en éq u ilib re avec la géla tin e passe
p ar une con cen tration d’environ 1/25000. L e gon flem en t
de la géla tin e influe notab lem en f sur les résultats.
A .S . 1315.
7 7 .0 2 3 .4
7 7 .0 2 3 7 4
Précipitation de l'or et de l'argent au moyen de sul­
fures métalliques. — A . S t e i g m a n n . — Chem. Ztg.,
1925. T. 49, No 60, p. 423. 19 Mai.
Exemple : 0.1 gr. d ’A u C l5 est dissous dans 200 c m 3
d eau. De cette solution, 1/4 de c m 3 est étendu à
100 cm 1. D e nouveau on pren d 1/4 de cm 3, de cette
dernière, ort y ajou te 10 cm* d ’une solution à 0,03 %
de H! 0 ! exem pte d 'a lca li et 10 cm 3 d e chacune des
solutions I et II du ren força teu r Lum ière. O n peut
apprécier environ 0,00015 m gr. d 'o r dans 130 cen ti­
mètres cubes.
J. Y. 1506.
7 7 .0 2 3 .8
lavage
des
plaques
photographiques.
—
K. C. H i c k m a n n e t D. A . S p e n c e r . — Phot. J .,
1924. T . 64, N» 11, p. 537-556.
Les auteurs on t com p aré les durées de lavage de
diverses qualités de plaques, on t con trô lé la loi d ’éliVol. 15.— N ° 3.
Mars
1 926.
R echerches sur le développement. Le voile de sulfu­
ration produit par des bactéries. M erle
L. D
Pour des solutions extrêm em en t , diluées d 'o r ou
d'argent, les m éthodes usuelles d ’analyse ne peuvent
s’appliquer, particu lièrem en t lorsqu 'il s’ag it d ’ép rou ver
la valeur des sulfures m étalliques com m e m oyen de
précipitation.
L ’auteur a essayé d ’ap p liqu er la réaction dénom m ée
« Keinunethode »o u m éth od e du g erm e, parZ sigm o n d v,
c est-à-dire le d é ve lo p p e m en t physique, au m oyen du
renforçateur Lu m ière à l’argent. Il y a. en somme,
catalyse en vertu de laq u elle les grains d’argen t p ro ­
duits par l'action de la lum ière sur une plaque sensible
fixée, s’accroissent gra d u ellem en t en fon ction de la
concentration d e la solution d ’argenr.
La m éthode peut s’ ap p liqu er à l'o r égalem ent.
Le
. e
unuon et
J. J. C
rabtree,
— Am er. Photoqr.,
1 925. T . 19, N o 2, p. 96-100,
L es auteurs exp osen t les circonstances acciden telles
qui les ont conduits à rech erch er les causes de ce voile.
A p rè s a voir d é ce lé chim iqu em en t l'h y d ro gè n e sulfuré
p ar le p lom b et le cadm ium , ils ont p rép aré des
plaques types de com paraison en les d évelopp an t dans
des révélateurs addition nés de Nn’ S en qu antité connue;
ainsi ils ont pu évalu er par exam en des voiles les quan­
tités de sulfure contenues dans les révélateurs altérés.
Ils ont ensuite étu d ié les causes de form a tion de ce
sulfure et les m oyens d ’en en rayer l'e ffe t; ce qui les a
am enés aux conclusions suivantes i
1° Dans plusieurs révélateurs qui se sont m is brus­
quem ent, en cours d ’usage, à v o ile r les plaques, il a été
■trouvé, du sulfure de sodium .
2° La con cen tration en sulfure dans deux révélateurs
ci-dessus avant été d éterm in ée par l’exam en com p a­
r a tif des voiles, on a trouvé des teneurs de 0,005 % et
0,02 % environ.
3° O uand on ajou te du sulfure de Na à un révélateu r
il se form e aussiôt d e l’ hyposulfite ou d'autres sels p o ly thiosulfurés, et le sulfure ne peut plus être décelé. La
form a tion du sulfure p ro ven a n t d ’un th iosulfate ou de*
caou tchou c en con tact avec le révélateu r est très
im p ro b a b le ; ces causes d ’ap p ort d ’ H “S sont donc à
élim in er.
4° D ivers m icroorgan ism es sont capables d e réduire
l ’hyposulfite, le sulfite, le sulfate de sodium à l ’état de
407
247 D
«r c fliM iË tr “ i
INDUSTRUü
IN D U S T R IE S
sulfure; certaines m oisissures et bactéries non id e n ti­
fiées et d on t plusieurs sont ch rom ogènes, peuvent être
con sid érées com m e les causes initiales du voile.
5° L a form ation de sulfure dans les révélateurs a été
rep rod u ite au lab orato ire p ar ad d ition de levu re ou de
boue. C ela a mis en éviden ce le fa it que le sulfure é tait
fo rm é p ar réd u ction du sulfite par les organism es
vivants.
6° Q uand un révélateu r a servi plusieurs fois, l’argen t
dissou p récip ite le sulfure à m esure qu’il se form e et
aucun.voile ne se p ro d u it; le p ou vo ir dissolvant d,es
révélateu rs vis-à-vis des halogénures d ’A g de diverses
ém ulsions a donc été d éterm iné.
7° Un d évelo p p ateu r qui don ne le v o ile d e sulfure ‘
peut être p u rifié p ar ad d ition d ’une p etite quantité
d 'acétate d e plom b, celui-ci p récip ite l’ H 2S ; 0,5g r .p a r
litre suffisent en gén éral.
8° A u cu n e substance n’a en core été trou vée qui
puisse p ro té g e r les révélateurs con tre les bactéries.
L .L . 10.016
7 7 .1 9 .0 23 4
Action des arsénltes sur la plaque photographique.
— W . C l a r k . — B rit. J . Phot. T. 72, N» 3384,
p. 155-157.
D iverses th éories on t été prop osées p ou r e xp liq u er
l ’action, sur les plaques p h otogra ph iqu es de l’arsénite
de soude, qui, on le sait, paraît a g ir com m e la lum ière,
les plaques noircissant par un révélateu r après tra ite ­
m ent, p ar l’arsénite d e soude. L iip p o -C ra m e r n’avant
con staté aucune réaction avec l’arsén ite m onosodiqu e
N aH * A sO 3, m ais seulem ent avec les arsénites di et
trisod iqu e, a supposé la form ation d ’un com plexe
fa c ile m e n t réductible.
L es nouveaux travaux de C lark ont am ené Lü p p oC ra m er à ad m ettre que la d écom p osition de faibles
quantités de com p lexes form és dans l’action d e l’arsénite sur le brom u re d ’argen t, é tait accélérée par les
g erm es de réduction qui se trouvent dans les grains,
car elle est re ta rd é e ; quand on élim in e les germ es par
l’acid e ch rom iqu e. Il sign ale en outre, que l’arsénite
v o ile au' si fa cilem en t les ém ulsions sans germ es que
les ém ulsions très rapides ren ferm an t de nom breux
germ es.
S h epp ard W ig h tm a n n et T riv e lli ont con firm é que
les arsénites di et tribasiques don nent des com p lexes
facilem en t réd u ctib les a vec A g B r et ont indiqu é que ce
sel est soluble dans l’arsénite m on osod iqu e qu’ ils
avaient p rép aré à p artir d ’an h ydrid e arsénieux et de
soude caustique, tandis que l ’auteur a e m p lo yé l’arsénite pur du com m erce, o r un p etit excès de soude
peut d on ner lieu à la form ation d'un com p lexe.
Si le brom u re d ’argen t est em p lo yé à l ’éta t humide,
il peut être p eptisé par une solution d ’arsénite de soude
et d on ner lieu à une solution collo ïd a le transparente
m ais présentant l’effet T y n d a ll. Les réducteurs donnent
a *e c c e tte solution une colo ra tion brune d ’argen t
réduit. On rem arqu e qu’une solution récen te d ’arsénite
non ad d ition n ée d e brom u re d 'a rg e n t së trou ble et
peut d on n er à la lon gu e un p ré c ip ité brun quand on
lui ajoute de l'h y p op h o sp h ite ou d 'h ydrosu lfite de
soude. Il n’ est d on c pas possible d ’ad m ettre que cette
réaction soit une preuve de l ’action de l’arsénite sur le
b rom u re d ’ a rg e n t; l ’auteur n’avait du reste observé
aucune réd u ction par ad dition du révélateu r gén olhyd roqu in on e à une solution d 'arsénite m aintenue
lon gtem p s en con act avec le brom u re d ’argent. En
em p loyan t les réducteurs indiqu és par Sh eppard, il a
obtenu après deu x jo u rs seulem ent un p ré c ip ité brun
408
248 D
DE
LA
P H O T O G R A P H IE
qui ne ren ferm ait pas d ’argen t, l’auteur n'a constaté la
présence d ’a rgen t par l’action des réducteurs que
lorsqu e les solutions don nent l'e ffe t T yn d all, c’est-àd ire ren ferm en t du brom u re d ’argen t à l'e ffe t col­
loïd al.
Si l ’on ad m et que l ’arsénite m on osod iqu e dissout des
traces d e brom u re d ’argen t p ou r fo rm e r un com plexe
instable, on peut e x p liq u e r ainsi que le bromure
d 'a rg e n t d evien t d é ve lo p p a b le après traitem ent à
l ’arsénite mais alors il ne serait plus p ossible d ’éviter
le v o ile d'une plaque par l’arsén ite car la réaction entre
l ’arsénite et le brom u re d 'a rg e n t aurait toujours lieu,
qu 'il y ait ou non des germ es sensibles.
L ’auteur a coulé sur des plaques trois solutions
d ’argen t c o llo ïd a l dans de la géla tin e à 8 % , dont les
couleurs à la lum ière transm ise sont' respectivem ent
rou ge-oran gé, violet et gris bleu. Ces plaques sont
coupées en deux et les deux m oitiés sont immergées
pendant vin gt-qu a tre heures, l ’une dans une solution à
10 % d ’arsénite m on osod iqu e et l ’autre dans l’eau dis­
tillée, puis rincées pendant le m êm e tem ps et séchées.
S ’ il y a coagulation, la couleur de la lum ière trans­
m ise d o it être d ép la cée vers le bleu gris tandis qu’un
accroissem en t du p ou voir d is p e rs if se traduirait par
un d épla cem en t vers le rouge. C ’ est ce d e rn ier phéno­
m ène qui se prod u it avec les plaques traitées par l’arsénite de soude, ce qui p laid e en faveu r d ’une peptisation
et non d ’une coagulation.
P o u r exp liq u er l ’inversion p rod u ite p a r le s arsénites,
L ü p p o-C ra m er suppose que le c om p lex e form é en
p résen ce d ’un gran d excès d ’arsén ite se réduit
m oins fa cilem en t ; l ’action de l’arsén ite m onosodique
v arie avec la nature des émulsions. D es émulsions de
rap idité croissante donnent, après traitem en t pendant
le m êm e temps, dans une m êm e solution d'arsénite, des
intensités croissantes.
C ertain es ém ulsions avec lesquelles on obtien t nor­
m alem ent un v o ile intense ne donnent pas ou presque
pas de v o ile par l’arsén ite de soude. ' L ’inversion que
l’on peut prod u ire a vec l’arsén ite s’e xp liqu e si l'on
ad m et qu’elle se p ro d u it par peptisation.
A .S. 1315.
76.153
La maturation des émulsions. — L üpho -C ramf.r . —
Z . wiss. Phot. T. 23, N° 5 16 Avril, p. 137-144.
L ’auteur sign ale le rô le p ro tecteu r des colorants
dans la prép aration des ém ulsions au gélatino-brom ure
d ’argent. Si l’on d ivise en deux parties 400 cm 3 d'une
solution à 5 % de géla tin e et qu’on ajou te 7 cm*
d ’une solution d e brom u re de potassium à l'un des
lots et 10 cm3 d ’une solution à 10 % de nitrate d ’argent
à l’autre lo t et qu'on m éla n ge ces deux solutions à
45° C., on obtien t une ém ulsion transparente. Si l’on
divise cette ém ulsion en plusieurs parties et qu’on
ajou te à chacune d ’elles 10 % de leur volum e de solu­
tion à 1/1000 des coloran ts suivants : érythrosine,
isocyanines, carbocyanines, v io le t cristallisé, phénosafranine, v io le t acid e + 0,5 % d ’am m on iaqu e conctri'-3’
trée, 1’ém ulsion sans colo ra n t se trou b le rapidem ent et
d evien t opaque, tandis que les solutions additionnées
de coloran ts restent transparentes après vingtquatre heures.
Dans la p réparation des ém ulsions au gélatino-bro­
m ure au chlorure d’argen t les p rop riétés diffèrent sui­
vant qu’on ajou te d ’ab ord à la g éla tin e le bromure
soluble ou le sel d ’argen t, surtout en présence d'am m o­
niaque. L e sel d ’argen t peut être réd u it partiellem ent
p ar la géla tin e si l ’on n’a pas d ’a b ord ajouté le sel
haloïde.
V o l. 1 5 .- s N ° 3 .
M ars
1 926.
IN D U S TR IE S
DE
LA
Si l’on p rép are une ém ulsion en ajoutan t d ’une part
à une solution d e géla tin e sucessivem ent du n itrate
d’argent, du brom u re de potassium et du chloru re de
sodium et, d ’autre part, en ajoutant les m êm es quanti­
tés de réactifs m ais dans l’ord re inverse, puis qu’on
fasse m ûrir ces ém ulsions par chauffage vers 60°, l'on
constate après une heure que les deux ém ulsions
donnent des im ages non voilées, mais la dern ière ém u l­
sion est vin gt-cin q fois plus sensible que la prem ière.
Si la m aturation est p ro lo n g é e en core deux heures
environ, la p rem ière ém ulsion est exem p te de voile,
tandis que la d eu xièm e est très voilée.
Les résultats sont les m êm es, qu ’il y ait peu ou beau­
coup de chlorure alcalin en excès.
La grosseur du grain est sensiblem ent la m êm e dans
les émulsions précéden tes.
Les variations dans les p ro p riétés sont don c dues
vraisem blablem ent à des différen ces de structure interne
des grains.
A . S. 1.315.
7 7 .0 2 3 6
Nouveaux colo ra n ts d é se n s ib ilis a te u rs .— R H o m o l k a .
— Photographische Ind., 1925. N° 13, p. 347.
Si l’on introdu it des grou p es auxochrom es, surtout
des groupes N H 2, dans le noyau phénanthrénique de
la flavinduline, on o b tie n t des coloran ts basiques
verts ^ qui
ont des p ro p riétés désen sibilisatrices
énergiques.
Ainsi, en chauflant un m éla n ge équ im olécu laire
d ’ o- aminodiphénylamine et d e 2 -aminophénanthrènc-quinonc , le liquide, qui est d ’abord jau n e
orangé, d evien t vert et l ’on o b tie n t des cristaux res­
sem blant'au p erm angan ate de potasse, solubles en
vert dans l ’eau et l'a lc o o l, d on t les solutions sont
douées de fortes p ro p riétés d ésen sibilisatrices et ne ,
teignent pas la g éla tin e :
OH* — C
N O H s\
I
N H S — C CH *— C
>C«H*
NOHH/
C «H « — C =
N
NH* — C«H* — C = N
+°
c/V .»H »
On peut rem p la cer l ’o-am in od ip h én ylam in e par
des hom ologues ou des produits d e substitution.
A . S. 1.315.
7 7 .0 2 3 6
L’addition d es d ésen slb llisa teu rs aux révélateu rs. —
A . v o n H ü b l . — Phot. Rundsch., 1925. T . 62, N° 6,
p. 114-117.
.A v e c la phénosafranine, on ob tien t un effet désensibihsateur plus gran d, à con cen tration égale, quand
on ajoute le coloran t dans le révélateu r que lorsqu ’on
1emploie com m e bain p réalable.
Si 1 on représen te par 1 la sensibilité norm ale d ’une
plaque, cette sensibilité to m b e à 0,08 si la p laque est
révélateu r au gén ol-h yd roqu in on e, à
sl. elle est tra ilé e par une solution à 1/20000 de
satranine et à 0,0035 si l’on in trodu it la m êm e quantité
de safranine dans le révélateu r gén ol-h ydroquin on e.
C3S ^ 'une P laqu e orth ochrom atiqu e, la sen­
sibilité au v e rt est beaucoup plus réd u ite que la sensi­
bilité au b leu; aussi l ’effet désensibilisateur est-il
Vol. 15. — N ° 3 .
Mars
1 9 2 G.
B tR im n ;— i
K k j£ jn U £ I B l£ i
P H O T O G R A P H IE
beaucoup plus grand quand on femploie une lum ière
a rtificielle dans laqu elle les radiations vertes dom inent.
On ob tien t un résultat an alogue a vec le révélateu r à la
g lycin e.
A . S. 1.315.
77.0 2 3 6
A . v a n H übl. —
Phot. Runds.ch, 1925. T . 62, N » 62. p. 135-137.
Notes
sur
la
dêsenslbillsatlon. —
O n sait que la p erte de sensib ilité par les désensi­
bilisateurs est toujours rela tivem en t plus gran d e pour
la sensibilité chrom atiqu e que p ou r la sensib ilité au
bleu, mais, pour ob ten ir une action co m p lète avec
une plaque rap id e ordinaire, il faut, par exem ple, une
m inute d e séjour dans un révélateu r au gén o l-h yd ro ­
quinone ad d ition n é d e v e rt de p inacryptol, tandis qu ’il
faut un tem ps d ou b le avec une m êm e p laqu e orth och rom atisée à Pérythrosine.
C ertain s colorants peuvent, en réagissant sur le
désensibilisateur, ralen tir son e ffe t; la tartrazine, par
exem ple, em p êche la safranine de se fixer sur la g é la ­
tine. P o u r que la fixation a it lieu, il faut ajou ter un
alcali à la safranine.
A . S. 1.315.
7 7 .02 36
I n f l u e n c e d e l a d u r é e d ’a c t i o n d e s d é s e n s l b l l i s a t e u r s
et d e l e u r t e m p é r a t u r e . — A . v o n H ü b l . — Phot.
Rundsch, 1925. T. 62. N» 12, p. 235-238. 15 Juin 1925.
L ’ auteur a d éterm in é la qu an tité d ’eau retenue par
la géla tin e de plaques 3 x 5 cm. après des tem ps
croissants d ’im m ersion, en élim in an t l’ excès d ’eau par
absorption avec du p ap ier buvard. 11 a en ou tre d é te r­
m iné le rap port des sensibilités d e la p laqu e sèche
(in itia le ) et de la p laqu e hu m ide (fin a le ) après diverses
durées d ’im m ersion d e plaques identiqu es dans une
solution à 1/5000 de v e rt de pin acryp tol. T em p éra tu re,
20? C. L ’effet m axim um paraît être obtenu après quinze
m inutes environ. La durée d ’ im m ersion réd u ite à une
m inute est insuffisante. A p rès quatre minutes, les trois
quarts de la désen sibilisation to ta le sont atteints. A v e c
les plaques à couche m ince, com m e les autochrom es,
une d em i-m in u te suffit.
L a quantité d e liq u id e ab sorb é varie beaucoup avec
la tem pérature. L ’auteur a fa it une série d ’ essais p en ­
dant le m êm e tem ps (c in q m inutes), en faisant va rier
la tem pérature. 11 a con staté que la qu antité d ’eau
ab sorb ée ainsi que la désensibilisation sont p ro p o r­
tionnelles à la tem pératu re. Si l'on durcit la g éla tin e
p ar l ’alun, on d im in ue notab lem en t la désen sibilisa­
tion. En em p loyan t l’alun de chrom e à 0,5 % et en lais­
sant sécher, puis désensibilisant dans la safranine,
com p arativem en t à une p laqu e tém oin non alunée,
les désensibilisations sont resp ectivem en t 40 et 150.
Enfin, le lavage p ro lo n gé d ’une p laque désensibilisée
la ram èn e peu à peu à sa sensibilité initiale, à m esure
que le désensibilisateur s’élim ine.
L a désensibilisation p araît p ro p ortion n elle à la
quantité de colo ra n t ab sorb é p ar la couche sensible.
A . S. 1.315. '
BREVETS
7 7 .8 7 (0 0 8 X 4 3 ),
R é v é l a t e u r s p h o t o g r a p h i q u e s et l e u r
procédé de fa­
B. M e r e j k o v s k y ,
Fran ce. — B. F. N° 578.730. Dem. le 6 Février 1924.
Dél. le 10 Juillet 1924:
P ro c é d é de préparation d e révélateurs p h o to g ra ­
phiques, basé sur le fait qu’on m élange des solutions
con cen trées de substances révélatrices avec des sulbrication
et d e p r é p a r a t i o n . —
409
249 D
m
r
o
i
îîk jiiiü J s im u
IN D U S T R IE S
fîtes alcalins, puis qu'on ajou te à ce m éla n ge des
acides con cen trés m inéraux ou organiqu es, leurs sels
acides, l’an h ydrid e sulfureux ou un m éla n ge d e ces
acides avec des sels acides, seuls ou avec de l’anliyd rid e sulfureux. O n m élan ge ensuite la solution
obten ue avec un excès d e carbonates alcalins ou
d ’alcalis caustiques.
L e s révélateurs obtenus, ainsi préparés, auraient,
paraît-il, d ’après les auteurs, la p ro p rié té de corriger,
dans de larges lim ites, les défauts d e surexposition ou
d e sous-exposition.
A . S. 1.315.
7 7 .8 6 (0 0 8 ) (4 3 )
Perfectionnem ents à la photographie en couleurs.—
L. M a n n e s e t L. G o d o w s k y , Etats-Unis. — B. F.
N- 587.395. Dem. le 9 Otobre 1924. Dél. le 1G Janvier 1925.
L a présente invention a prin cipalem en t pour o b je t
un p ro c éd é p erm ettan t d 'o b te n ir une im age en cou­
leurs naturelles n’ex ig e a n t qu’une seule exp osition et
une seule op ération d'im p ression et dans lequel le
d é ve lo p p e m en t peut être réa lisé en une seule op ération .
l Jou r réa liser le p ro céd é on fa it usage d ’un film ou
p laqu e transparent, ap p rop rié, du typ e ordinaire, et
l ’on m unit une des faces d e c e tte p laqu e d e deux
couches d'ém ulsion sensible. L e film ou p laque trans­
parent est d 'ab ord enduit d ’ une ém ulsion d e brom u re
d ’a rge n t rapide, sensibilisée d e façon à en registrer les
radiations rou ge ou ro u g e o ra n gé du sujet à p h o to­
g rap h ier. O n place d irectem en t sur c e tte prem ière
couche une seconde couche com p osée d'une émulsion
de brom u re d ’argen t plus lente, qui est sensibilisée
pour le vert. C om m e la sensib ilité pour le bleu p ré­
dom in e toujours, on in co rp ore à l'ém ulsion supérieure
une couleur jau n e fon cé qui se c om p orte à la façon
d ’un écran en supprim ant tous les rayons bleus et
violets d e l ’ém ulsion in férieu re et qui, en m êm e temps,
exclut une p artie d e la lum ière bleue de la p a rtie in fé ­
rieu re de la couche supérieure.
P o u r im pressionn er le film com prenant les deux
ém ulsions superposées qui n'en form en t p ratiqu em en t
qu ’une, on place ce film dans un ap p areil de prise de
vues du typ e ord in aire et l’on effectu e une pose
unique. La lum ière p énétrant dans l'ap p areil arrive
d 'ab ord au con tact de l’ém ulsion sensibilisée pour le
bleu vert du spectre, la partie de la lu m ière qui passe
à travers cette ém ulsion servant à im pressionn er la
couche d ’ém ulsion inférieu re, C om m e la qu an tité de
lum ière qui agit sur la couche in férieu re est m oindre,
c ette ém ulsion d oit être rap ide et les deux ém ulsions
sont constituées de telle sorte qu e l ’exp osition c o m ­
p lète d e chacune d 'elles ait lieu dans le m êm e tem ps.
Dans le d é ve lo p p e m en t du film ou p laqu e, les deux
couches sensibilisées peuvent être d éve lo p p é e s en
m êm e tem ps ou successivem ent et il n’est pas néces­
saire, dans un cas com m e dans l’ autre, d e p ro té g e r
une des couches pendant le d é ve lo p p e m en t de l’autre.
C eci est rendu possib le en raison du fait qu’une solu­
tion d e d évelo p p em en t ou de teintu re e xerce son
action p rogressivem en t de la surface de l'ém ulsion
vers l’intérieur, de sorte que le film peut être laissé
dans le révélateu r, en tira n tp a rtid u fait que l’ém ulsion
lente se d é ve lo p p e dans un tem ps rela tivem en t court,
tandis qu e l’ém ulsion rap id e e x ig e un tem ps plus
lon g. L e p ro c éd é est, en outre, fa c ilité par le fait que
la p artie d e chaque couche d ’ém ulsion qui est
influencée par la lum ière p end ant le tem ps d ’e x p o ­
sition est située à la surface de la couche envisagée.
L ’exécution du p ro c éd é peut être fa c ilité e en em ­
p loyan t pour les couches sensibilisées une gélatin e
•110
250 D
DE
LA
P H O T O G R A P H IE
rela tivem en t dure, q^ie les solutions colorantes ne .
p énètren t qu e très lentem ent.
L e film est soumis à l'action d ’un révélateu r à action
su p erficielle rapide, ju sq u ’il ce qu e l'im a ge form ée
dans l’ém ulsjon supérieure ait été com p lètem en t déve­
lop p ée. On en lève alors le film du bain révélateur et
on le lave à la m anière o rd in a ire ; il peut alors être
p lo n g é dans une solution d e colo ran t bleu-vert (telle
q u ’une solution de vanadate fe rriq u ’e ) ; on traite alors
p référa b lem en t le film p ar une solution d'hyposulfite
de sodium diluée, dans le but de ren d re transparente
l ’im age bleue verdâtre, et d ’en lever le résidu de ferro- .
cyanure qui subsiste après la teinture. Bien entendu,
on n’effectu e les op ération s de d évelo p p em en t èt de
colo ra tion qu e ju sq u ’à ce que l’im age supérieure ait
été d évelo p p ée, la couche d ’ém ulsion inférieu re n’étant
pas influencée.
L e film contenant l’im age en -bleu v e rt est alors
soumis à l’action d ’ une solution d'un révélateur tel
que le d iam idop h én ol ; on, laisse a g ir le révélateu r jus­
qu'à ce que l im a ge in férieu re ait été com plètem ent
d é ve lo p p é e , puis on retire le film du révélateu r et on
le fixe e t 'le lave de la m anière ordinaire. O n le mordance alors dans un bain con ven ab le ne blanchissant
pas ou n 'a lté r a n t, pas 1 im a g e bleu verd âtre située
dans la couch e supérieure de l'ém ulsion, puis on le
p lo n g e dans une solution d e tein tu re rou ge orangé,
de façon qu e l ’im a ge in férieu re, qui a été rendue
capable dn reten ir ou d ’ab sorb er la teinture, soit
c o lo ré e con ven ab lem ent. On e m p lo ie, par exem ple, un
m élange d e fuchsine, d ’auram ine et d ’acid e acétique
dilué. D e c e tte façon, le film p orte deux im ages super­
posées dont l’ une est c o lo ré e en bleu v e rt et l’autre en
oran gé rouge.
A l’achèvem en t du d évelo p p em en t, le film obtenu
'est un n é g a tif et les intensités du n oir et du blanc sont
par conséquent inversées. C^ .n ég a tif est alors imprimé
pour ob ten ir un positif, le p o s itif étant obtenu de la
m êm e façon que le n égatif. L ’im pression est réalisée
en une seule op ération à la m anière ordinaire, puis on
d é v e lo p p e et c o lo re le p o s itif com m e ci-dessus pour
ob ten ir l ’im age positive avec ses couleurs exactes.
A . S. 1.315.
7 7 .0 2 1 .2
Procédé d'obtention de couches de gélatine mates ou
dem i-m ates. — R. E. L i k s k g a n g , A llem a gn e. B. K.
N "587.772. Dem.le 21 Octobre 1924. Dél. le 22 Janvier 1925.
C e p ro c éd é a pour but d ’ob ten ir des couches de
géla tin e m ates ou dem i-m ates en r e m p l a ç a n t l'amidon
ou le sulfate d e b aryte habitu ellem en t em ployés par du
latex de caoutchouc.
S u ivant sa ten eu r en latex, la couche gélatin e est
très brillante, d em i-m ate ou com p lètem en t mate.
Un litre de solution de g éla tin e à 10 % don ne ainsi
a vec 125 cm 1 de latex une couche d em i-m ate et avec
300 cm 3 une couche m ate, dont la transparence aug­
m en te beaucoup par séchage. M êm e pour une teneur
très é le vé e en latex la transparence n’est pas inférieure
à ce lle du verre d époli.
En e m p lo yan t des m élan ges de latex et gélatine
pour ob ten ir des p apiers p h otograph iques, la profon­
deur d e l ’im a ge argen tiqu e est bien m eilleu re qu’avec
l ’am idon ou une autré poudre. Les solutions de géla­
tin e et de latex peuven t être em p lo yées dans un cer­
tain n om b re d e cas à la place de vernis mats. Les
p h o togra p h ies brillan tes seront ainsi rendues mates,
sans que l’intensité de l’im a ge ait à en souffrir.
A . S. 1.315.
V ol. 15.— N ° 3.
M ars
1926.
ESSENCES
PARFUMS
R . 28,
6 6 8 .5 4
P ro grès a c c o m p li dans la ch im ie d es parfu m s syn­
th étiques. — H . H e l i . e r .1 — Deutsch. P a rf. Z tq .,
1925. T. 11, N° 3, p. 55-56. Mars.
Les d érivés alc ov lé s de la p u légon e se p rép arent
par la pu légon e et les iodures d 'alcoyles, g râ c e à
l’amidure de sodium (H a lle r e t R am art, C. R. A c. Sc.,
179, 120).
Les carbures acétylén iqu es vrais se p rép aren t à
partir de leurs h o m o log u es inférieu rs par la m éthode
de Bourguel. L e d é riv é sod é du carbu re est traité par
le sulfate d.e m éth yle ; on rem p lace ainsi l’h y d ro gèn e
terminal p ar un m éthyle et on isom érise en carbu re
acétylénique Vrai p a r l'am id u re de sodium . O n a
préparé d e cette m anière la c velo h exy lp en tin e vra ie
.odeur anisée. B rin er (H elvetica chim. A cta, 7, 1018)
obtient le cam ph re par oxyd ation du born éol ou
de l'isobornéo! à l ’aid e de l’ozon e à -SO0 a vec un ren ­
dement de 93 % . L ’oxyd ation de l'isoeu gén ol en
vanilline par l'o zo n e est d'autan t m eilleu re que la tem ­
pérature est plus basse (B rin n e r H eh). Chim. A c ta ,
762).
Pour p ré p a re r l'a lc o o l cinnam ique, on peut partir
de l'essence d e cassie, au Heu de l'a ld é h y d e cinn am i­
que, qui peut trouver d e m eilleu resu tilisation s. (H ill et
Nason, J . A m . Chem. Soc., 46, 2236).
J. M. 951.
668.521
L'industrie d e l ’e s s e n c e d e rose en B u lgarie. —
P. M a r t e i . l . — Chem. Ztq., 1925. T. 49. N» 82,
569-571. 9 Juillet.
L’industrie de l’essence de rose en B u lgarie est une
très ancienne industrie.
Les roses app artien n en t à deux prin cipales espèces :
la rose de Dam as et la rose blanche.
La réco lte des roses com m en ce fin m ai et dure
/environ un m ois. Les fleurs d oiven t être soum ises à la
distillation le plus rap id em en t possible, après l’exécu ­
tion de la récolte.
Les principales d istilleries apparten aien t au trefois à
des sociétés françaises ; il existe, en outre, actu elle­
ment quelques sociétés bulgares.
La production est ab sorb ée p a r les pays suivants :
Allem agne, Fran ce, G ra n d e-B reta g n e, Etats-Unis.
M. C. 10.093.
6 6 8 -5 4
Les huiles e s se n tie lle s ob ten u es pàr extraction d e
fleu rs au m oyen d e solvan ts liq u id e s .—; D r H. Soden.— Deutsch. Pa rfu m Ztg., 1925. T. 2, N ° 8, p. 167169. Août.
Cette publication est la suite d e ce lle que fit le
même auteur en 1S04 (fü r prak. C hem ie, 2V série,
T. 69, p. 256, 1904) sur le m êm e sujet : H uiles essen­
tielles obtenues par extraction des fleurs fraîches avec
un dissolvant v o la til (é th e r de p é tr o le ); puis d is til­
lation à la vap eu r.
Extrait des feuilles de violettes. — A c ô té d e son
parfum principal, la v io le tte a une odeu r particu lière
secondaire, due à ces substances od oran tes localisées
surtout dans les feuilles. 1000 kg. de feuilles fraîches,
traitées à l'éth er d e pétrole, puis l'extra it distillé à la
Vol. 15. — N ° 3.
M ars
192G .
M. K O E H L E R
vapeur, on t d on né 20 gr. d ’huile jau n e vert d ’odeur
étourdissante.
■ D ls = 0.909 (0.920 pour l ’extra it des fleurs.
i 100= + 20° (104° pour l ’extrait de fleurs).
La trop p etite quantité de substance n’a pas perm is à
l’auteur d ’ id en tifier ses cctmposan.ts.
E xtra it de fleurs de mimosas. ■— 1.000 k g de fleurs
ont donné 180 gr. d ’extra it jau n e vert.
Dis = 0.816, in a c tif ou à p ein e lévog yre.
1000 kg. de fleurs
on t donné 1577 gr. d ’extrait in co lore lorsq u ’il est
fra îch em en t d is tillé et brunissant à l ’air.
E xtra it de fleurs de jonquilles.
D 15 = 1.0604
*100 = 2° 45'
C on tien t des quantités im portan tes de benzoates de
m éthyle e t d e b en zyle; d ’an thranvlate de m éth y le; de
cinnam ates, surtout celui de m éth y le; d ’ indol et de
linalol.
E xtra it de fleurs de narcisses jaunes. — 1000 kg,
d e fleurs on t fourni 60 gr. d ’extrait solid e fond à 20"-22°
I) 25 - 0,985; p ro b ab lem en t d e x tro g y re .
M. J. 1.2001.
BREVETS
517.785.-I2.07
Perfectionnem ent à la fabrication du mentol synthé­
tique. — I I o w a h h s e t W . J. B i . a c d e n , A n g le te rre .
H. F. N ° 575.205. Dem. le 3 Janvier 1924, Dél. le 17 A vril
1924.
Q uan d on h yd rogèn e catalytiqu em en t le th ym ol en
m enthol, on con sidère la réaction com m e term in ée
quand l’h yd ogèn e cesse d ’être absorbé. S i on refro id it
alors la masse de réaction, une p artie seulem ent se
solid ifie pour don n er du m enthol inactif. La partie
restant liq u id e est con sid érée com m e un isom ère du
m enthol. O r si l'h y d ro gén a tion étant arrivée à çe stade
on chaufle le p rodu it vers 110-120° en présence de cata­
lyseur et d 'h y d rog è n e on constate q u 'ap rès un certain
tem ps d ’agitation on o b tie n t beaucoup plus de m enthol
par refroid issem en t. D ’où un m oyen d ’am é lio rer les
rendem ents. 11 est possib le é ga lem en t de séparer le
m enthol com m e à l’ord in a ire et a jou ter du th ym ol au
résidu liqu id e pour effectu er une nouvelle h y d ro gé n a ­
tion. On peut, g râ c e à cette rem arque a rriv e r à un
ren d em en t presque th éorique en m enthol. J. M.951
6 6 8 .5 (0 0 8 ) (4 4 )
Procédé pour la préparation synthétique du farnésol
ou de son dérivé, le dlhydro-farnésol. — AI. N a f f
E T C ”, Suisse B. F. N » 578.882. Dem. le 19 Mars 1924.
Dél. le 17 Juillet 1924.
Dans l’acid e acétiqu e ou son an hydride, le nérolid ol,
alcoo l tertiaire, s’ox yd e en présence d ’an hydride chroniique en une ald éh y d e : le farnésal, qui p eut-être
réd u it en l ’a lcoo l p rim aire correspondant, le farnésol,
isom ère du n érolid ol. Le farnésol p eu t-être d irecte­
m ent em p lo yé com m e parfum ou être transform é en
d ’autres m atières odorantes. Si on p art du dihydronéro lid o l on arrive par uue suite de réaction s analogues
au dihvd rofarn ésol.
J. M . 951
411
251 D
CAOUTCHOUC
L
_____________ __________ ______ ________
M. F R IC
R. 30.
5 4 7 .2 2 2
plus récen t solvan t. — J. F.
S c h u s t e r . — India R u b b e r J ., 1925. T. G9, IS° 13,'
L e cyclo h exan ol, le
p. 11-12. 20 Mars.
L e point d 'éb u llition du cyclohexan ol est 160° et le
p oin t d ’inflam m ation 68°. Il fon d à 16-18°. Q uand il ne
con tien t ni acide, ni résine, il a une viscosité d e 3°,5
E ngler ou plus. C ’est un dissolvant et un ém ulsionnant. L ’od eu r n’est pas précisém ent agréable, mais
elle n’est pas nuisible.
Q uand on l’utilise à l’état assez concentré, on peut .
m asquer cet od eu r par d e la décaline. O n peut la "
tran sform er en éryth rène par chauffage il 500° en
présence d e platine, quart/., etc. C ’est un solvant ou
un ém ulsionnant pour les graisses, résines, cires,
résines artificielles, huiles m inérales, graisses oxydées,
linoxine, caoutchouc, acétvlcellu lose, cellu loïde, acides
gras et acides résineux, sels m étalliques, etc. L ’acétate
de cyclo h exylê est un excellen t succédané de l’acétate
d’ am yle. L e cyclohexan ol est pratiqu em en t insoluble
dans l’eau, m ais il est facilem ent soluble dans l’eau de
savon. Des savons liquides au cyclohexan ol sont
vendus sous les nom s d e savonade, texapon, texalin,
hydrdline, etc ..ll peut avoir aussi un grand débouché
dans la fab rication des vernis. Le phtalate d e cvclohexyl est un plastifiant rem arquable. A v e c les éthers
cellulosiques, il donne des film s d ’une gran d e rés i­
lience. 11 perm et la fab rication de masses plastiqués
m ixtes caou tcliouc-celluloïde.
11 est utilisé pour la préservation des sem ences et
du bois.
J. M. 951.
5 3 7.5 3 1 .6 7 8
S p e c tro g ra m m es
de
caou tch ou c
ob ten u s
aux
rayons X à d ivers d e g ré s de ten sion . — J. R .
K a t z . — C hem . Z tg ., 1925. T. 49, N ° 50, p. 353-354.
Avril.
L e caoutchouc d’hevea non tendu donne un spectrogram m e d e corps am orphe com m e un liqu id e ou un
verre. C ette apparence persiste si l’on étend le caout­
chouc non vulcanisé jusqu'il une augm entation de
longueur d e 100 % . Mais, il p artir de cette valeur de
l’extension, le sp ectrogram m e d evien t celui d’un corps
cristallin solide. 11 sem ble y a voir un très grand nom bre de p etits cristaux tous p arallèles entre eux et
parallèles à la direction de la traction. Les caout­
choucs vulcanisés présenten t des aspects qui varien t
suivant la nature du m élan ge avec lequ el on les a vu l­
canisés.
L a présence de m agnésie ou d 'oxy d e de zinc n’a
pour ainsi d ire pas d ’action. P a r contre, le c a rb o ­
nate de m agnésie sem ble a g ir de la m êm e m anière
que la traction. Les caoutchoucs exam inés ju squ ’ici
donnent des spectrogram m es différents de ceux
fournis par le caoutchouc naturel. On sait qu ’un corps
qui cristallise d é g a g e de la chaleur. L e phénom ène
ob servé serait donc en rap port avec les phénom ènes
therm iques observés déjii par J ou le dans la traction
du caou tchou c; ils s raient éga lem en t en rap p o rt avec
ce que l ’on ap p elle le « n e rf » du caoutchouc.
J. M. 951.
412
252 D
BREVETS
6 7 8 .0 0 4 8 (0 0 8 ) (44)
P e rfe c tio n n e m e n ts aux p ro c é d é s de rég én éra tion des
d é ch e ts de c a ou tch ou c, au m oyen de fib res de
c e llu lo s e ad join tes, en tou tes p rop ortion s, à du
la te x ou autre a g g lo m é ra n t. — P . d e M o n t g o i .F i e r , France. — B. F. N° 57G.774. Dem. le 5 Février
1924. Dél. le 21 Mai 1924.
P erfection n em en t aux p rocéd és de régén ération des
déchets dé caoutchouc ou analogues, caractérisé par
l ’adjon ction en toutes p ro p ortion s aux déchets de
caoutchouc ou analogues d ’une certaine quantité de
fibres cellu losiqu es ou latex ou autre agglom érant, tel
qu e p étro le, huiles de qu elqu e nature qu’ elles soient,
p erm ettan t d 'o b te n ir par com pression et chauffage un
p rod u it à bon m arché, il em p lois m ultiples. R. F. 579.
6 78 (0 0 8 ) (44)
P e rfe c tio n n e m e n ts à la fab rication de c om p osition s
de caou tch ou c. — S o c i é t é d u C a t a i . p o f r a n ç a i s ,
F rance. — 15. F. N° 577.710. Dem. le 23 Février 1924.
Dél. le 11 Juin 1924.
C e b re v e t vise la prép aration d ’un ty p e d ’argile
p ro p re il ê tre m élan gé au caoutchouc et ap portan t aux
m élanges qui le ren ferm en t des p rop riétés avanta­
geuses du fait de sa prép aration spéciale.
C ette prép aration consiste il p ro v o q u e r la peptisasation d ’une suspension aqueuse d 'a rg ile au moyen
d ’un r é a c tif a p p ro p rié (p a r exem p le 10 gr. de pyro­
phosphate de sodium et 3/4 de gr. de résine pour
4 kg. d ’a rgile d e F lo rid e en suspension dans 30 litres
d ’eau), il laisser d ép o ser les im puretés, puis à p rovo­
qu er ensuite la flocu lation de la suspension, par addi­
tion d e 7 gr. de sulfate d'alum ine. L e produit ainsi
obtenu a ccro ît les p rop riétés physiques d ’un mélange
d e caoutchouc auquel il est m élangé, notam m ent sa
résistance de traction , alors que si les op ération s pré­
cédentes sont rép étées sans ad jon ction de résine, il
faut a ccro ître d e six fois au m oins la prop ortion de
sulfate d ’alum ine p ou r p rod u ire la floculation, et le
m élan ge obtenu avec le p rodu it ainsi p rép a ré possède
une résistance réd u ite à la traction.
L t b re v e t reven d iq u e diverses m éthod es ayant pour
but d ’abaisser « l’a cid ité » du prod u it floculé, ce
term e étant entendu dans le sens de p ro p rié té rédui­
sant les qu alités du prod u it lorsqu ’on vise son emploi
dans l'industrie du caoutchouc, le p rod u it ainsi obtenu
et les com p osition s qui en ren ferm en t.
R . F. 579.
6 6 6 .4 3 .6 7 8
P ro c é d é et d isp o sitif p ou r l ’e m b a lla g e d es ob jets en
ca ou tch ou c. — A j a x R u b b e r C o m p a n y , EtatsUnis. — B. F. N’ » 588.494. Dem. le 4 Janvier 1924.
Dél. le 31 Novembre 1925.
P o u r é v ite r les effets nuisibles de vieillissem en t pen­
dant le m agasinage, les ob jets m anufacturés en caout­
chouc (p rin c ip a lem e n t les cham bres a ir) sont con­
servés dans des b oîtes opaques, vides d ’air ou rem plies
d ’un g az inerte. Des m atières d éliqu escen tes ou efflorescentes peuvent être placées dans la b oîte, mainte­
nant ainsi le d e g ré d ’h u m idité voulu. M . A . 12.004.
V o l. 15. — N ° 3.
M ars
1926.
MATIERES GRASSES
MM. JU M E LLE
R. 31.
546.15 : 6 6 5.3
L’I n di ce d ’io d e . — M. N a p h t a l i . —
Z . Dcutsch. Ô l-ti.
Fctl. lndustr., 1925. T . 45, N° 7, p. 77-79. 12 Février.
L ’auteur donne tout d ’abord un b r e f aperçu critiqu e
des m éthodes de d éterm in ation d e l ’in d ice d 'iod e. O n
rappelle les m éthodes d e H übl, m od ifiées par W a lle r,
puis celle de W ijs , qui fournit en gén éral des indices
plus élevés que ce lle de W a lle r. Les différences en
plus îles indices, d éterm inés p ar la m éth od e de W ijs,
sont (en unités) : p ou r l’huile de colza, de 4,5; pour
l’huile de lin, d e 17,7 ; pour l'h u ile d’olive, de 3,6; pour
le suint de laine, de 24,4. Un tableau m ontre encore
les variations plus con sidérables que l ’on peut avoir
dans la déterm in ation de l’in d ice d 'io d e des acides
naphténiques p ar la m éthode d e W ijs. 11 faut attribuer
ces différences à îles p h énom èn es d e substitution,
mais il est cepen dan t rem arqu ab le de constater le
crédit dont jo u it e n core la m éth od e d e W ijs . La raison
en est dans sa rap id ité d ’exécution, qui la rend com ­
mode pour le co n trô le du durcissem ent des huiles.
Le p rocéd é de plus en plus e m p lo yé aujourd'hui est
celui de Hanus. 11 a sur celui de W a lle r l’avan tage de
ne nécessiter qu’une durée d ’action de un quart d'heure
à trois quarts d ’heure. Il faut v e ille r a ne pas con server
la solution de Hanus à une tem pératu re inférieu re à
15°, afin qu’ il n’y ait pas cristallisation de l’acide
acétique et variation du titre.
Le p ro céd é d e R osenm und et Kuhnhenn, qui m et en
œuvre le d ib rom u re du su lfate de pyrid in e, e x ig e une
durée d’action en core plus cou rte de deux m inutes.
La précision est c om p ara b le à celle a ttein te dans la
méthode de Hanus, m ais la prép aration île la m atière
prem ière est difficile.
Le crédit dont jou issait le p ro c éd é de W in k le r a
notablement dim inué l'an dern ier. C e p ro céd é reposait
sur fa c tio n de l’acid e ch lorh yd riqu e sur une solution
de brom ure-brom ate. H o ld e en a m on tré tous les
inconvénients et l ’in exactitu d e : é vap oration du brom e,
réactions d e substitution.
Le seul avan tage que p résen tait en app aren ce cette
méthode, c’é tait le p rix peu é levé des réactifs. L e
Ministère de l ’A g ric u ltu re prussien l ’avait pour cela
adopté com m e m éth od e o ffic ie lle , ce d on t l ’auteur
s’étonne. D u b ow itz, qui a com p a ré p end ant des années
les m éthodes de W in k le r et de Hübl, rejette absolum ent
la prem ière de ces m éth od es qui, pour une huile de
lin, lui donne par e x e m p le 160-162, alors qu ’il ob tien t
180, d ’après Hübl.
L ’auteur a pensé que, p arm i ces m éthodes, ce lle qui
semblait la plus sim p le, la plus exacte et la plus rapide,
était la m éthode in d iqu ée par M argosch es et ses c o l­
laborateurs : on fait a g ir sur l’huile en dissolution dans
l’alcool à 96 % , ou dans l ’a lc o o l absolu, une solution
d iode dans l ’alcool à 96 % ; on étend a vec 200 cm*
d’eau; on m aintien t p en d an t cinq minutes, en a g ita n t;
puis, sans a jo u ter d ’ iodu re de potassium , on titre
im m édiatem ent en retour, avec le th iosu lfate N/10.
Les difficu ltés ren con trées par M argosch es e t ses
collaborateurs p rovien n en t du peu de solu b ilité des
huiles dans l’alcool.
Vol. 15.— N ° 3.
Mars
1926.
et
R1VALS
fJ L e processus consiste en une ad dition d ’acid e hvp oiodeux sur la d ou ble liaison avec libération d ’acide
iod h yd riqu e, de sorte qu'en pratique, il y a absorbtion
d’ une m olécu le d ’io d e pour chaque d ou b le liaison.
M argosch es pensait que la réa ction p rin cip a le se
produisait lors de la dilution p ar l ’eau; c’est là ce que
con teste N aphtali.
C ette m éth od e n’e x ig e ni c h lo ro fo rm e, ni iod u re d e
potassium , ni chlorure m ercurique, ce qui en rend le
coû t peu élevé. Dans le but d ’en dim inuer en core le
prix, l’auteur a essayé d e la p ra tiqu er avec d e l’alcool
dénaturé. 11 a op éré avec un alcool à 94 % en volu m e
sur une huile de savon et sur une huile d ’olive. Les
prem iers essais n’ont pas donné de résultats satisfai­
sants, com m e le m ontrent les tableaux indiqués. P ou r
ob ten ir des chiffres d'une valeur plus utilisable, l'auteur
a em p lo yé un alcool à 96 % , obtenu eii chauffant, deux
à trois heures, 300 cm 3 d ’alcoo l dénaturé avec 50 gr.
d e carbu re de calcium , et en élim in ant l’h yd ro gèn e
sulfuré au m oyen d ’o x yd e de cuivre en poudre.
Il est im portant, pour la réussite du p ro céd é, que
l ’huile soit en dissolution, ou tout au m oins en ém ul­
sion fine. La durée d e con tact avec la solution d ’iod e
ne doit être ni in férieu re à cinq minutes, ni supérieure
à huit minutes.
Les graisses durcies étan t très d ifficilem en t solubles
dahs l’alcool, on les soum et p réalablem en t à l’alcooiyse
en les chauffant p end ant vin gt minutes au réfrigé ra n t
ascendant avec de l’alcool ren ferm ant 2 % d ’acide
chlorh ydrique.
Les exp érien ces de l ’auteur m ontrent, en tous les cas,
que la m éth od e d e M argoch es et Hinnen fournit,
m êm e avec de l ’alcoo l dénaturé, des résultats satis­
faisants, lorsqu ’on o p è re conven ablem ent.
M. P. 10.075.
665.341
D é t e r m i n a t i o n d e l ’a b s o r p t i o n d ’i o d e et d e l a f o r m a ­
t io n
d es “ p ieds ” d an s
l ’h u l l e d e lin .
—
G . H. P i c k a r d . — J. O il Fet. lnd., 1925. T. II.
N° 2, p. 57-64. Avril.
L'in d ic e d ’iod e est im portan t aussi bien pour la
m esure d e la qu alité que pour celle de la pureté de
l'h u ile de lin, m ais ce n'est tou tefois pas une m esure
absolue de l'une ou île l ’autre d e ces p rop riétés. La
nature des g lyc é rid e s in tervien t pour m od ifier p ro fo n ­
d ém en t les p rop riétés d ’un film . L ’auteur estim e que,
pour ob te n ir un bon film d ’huile de lin, il est bon que
l’huile ne ren ferm e qu ’un m inim um des glyc é rid e s
extrêm es (lin o lén in e ou g ly c é rid e s saturés) et une
plus fo rte p ro p o rtio n des g ly c é rid e s m oyens.
L ' « A ssociation o f O ffic ia l A g ric u ltu ra l C h em ist »
am éricain e avait fa it en treprendre, il y a quelques
années une étude sur la d éterm in ation des indices
d ’iod e. La conclusion é tait que l’on o b te n a it de
m eilleurs résultats par les m éthodes de W ijs et de
Hanus,1que par celle de Hübl. C ’est la m éth od e de
Hanus qui donne les résultats les plus concordants
a vec celle de W ijs .
L ’ « A m erican S o c iety fo r T e stin g M aterials » avait
ad op té ces conclusions;
e lle avait, sans autres
413
253 D
« r t m M ï r ’S— i
ü L INilUSTRli J
M A T IÈ R E S
recherches, ad op té la m éth od e d e Hanus. L ’À m erican
C hem ical S o ciety, après d e m inutieuses expériences,
con seillait au con traire l ’em p lo i d e la m éth od e de
W ijs . La m éth od e d e H übl é tait reje té e a p rio ri en
raison du tem ps trop lon g nécessaire pour p ro d u ire
l’absorption com p lète d ’iode. Q u an t à la fa c ilité de
p réparation des solutions types, on constatait qu’il
n ’était pas plus d élica t île p rép arer c o rrectem en t la
solution de W ijs , qu e c e lle de Hanus. Les résultats
obtenus p ar la solution d e W ijs étaien t plus satisfai­
sants pour les huiles ayant un in d ice d 'io d e élevé.
T o u t récem m en t 1’ « A m erica n ch em ical S o c iety fo r
T e sh ln g m aterials » a com p aré pour le cas spécial de
l’huile d e lin les m éthodes d e W ijs et de Hanus. Elle
a ad op té les techniques ad op tées p ar l'A m eric a n
chem ical S o ciety. Dans les exp érien ces faites, par des
exp érim entateu rs différents;, en 1921 et 1924, les d iffé ­
rences m oyennes constatées entre les deux m éthodes
étaient de 4,5 à 4,6 % , exp rim ées en % de l’iod e
absorbé. Il sem ble d o n c con ven able de m ainten ir la
m éth od e de W ijs , qui est la plus gén éralem en t a d o p ­
tée, et qui donne, com m e on s'y attendait, les résultats
les plus élevés, e t de tran sform er les résultats d e la
m éth od e de Hanus en résultats de W ijs , en leur
ajoutan t 4,5 % .
Détermination des « hieds ». — Une autre indica­
tion d e la qu alité d ’une huile de lin est constituée par
la teneur en m atières p récip itées ou suspendues qu ’elle
contient.
Ces substances s o n t'a p p elées « pieds d e l'huile de
lin ». Elles sont de trois natures différentes : 1° Des
acides gras solides ; 2° D es m atières m ucilagineuses ;
3° D e l’eau. L ’a rtic le discu te les con ditions de fo r m a ­
tion des pieds. L a solu b ilité des produits m ucilagin eux
est m oins affectée, par exem ple, qu e ce lle des acides
gras par les variation s de tem pératu re.
Les trois élém ents sont, d ’après l ’auteur, dissous à
l ’état co llo ïd a l dans l ’huile, et par vieillissem en t de
l'huile, chacun d’eux se sépare en p ro p ortion d ifférente.
La m esure île la quantité d e « pieds e ffectifs » et de
« p ied s en puissance » de l’ huile de lin a coû té de
nom breux efforts à la S o c iété am éricain e d'essais des
m atériaux. O n a successivem ent essayé de laisser un
volu m e donné d ’huile pendant un tem ps d éterm in é;
puis.dedissoudre l ’huile dans l’éther d e pétrole, dans
l’acéton e, e t c ; on a e m p lo y é la cen trifu ga tion , etc.
La C om m ission con state le m anque de con cord an ce
des résultats pour une m êm e huile, traitée p ar le
m êm e opérateur, lorsqu e c e tte huile a subi les v a ria ­
tions qu 'e lle peut com m u ném en t ép ro u ver dans la
p ratiqu e com m erciale.
L e C o m ité étu d ie m aintenant le m oyen d e d é te rm i­
ner les « breaks », c ’est-à-d ire les substances qui se
séparent lorsque l’huile est chau ffée entre 4 et 500° Far.
En résum é, il n’y a aujourd'hui aucune série de
d éterm inations satisfaisantes p ou r ap p ré c ie r la qualité
d ’une hu ile de lin, mais les rech erches en treprises
actu ellem en t perm etten t de penser que l ’on arrivera à
un résultat dans ce but,
M. P . 10.075.
6 65.3
Étude c h im iq u e de Vhulle de C h a u lm o o g r a . — T a d a i-
— Arn. Chem. Soc., 1922. T. 47.
N ° 9, p. 2.323-2,332. Septembre.
L ’auteur d é crit un ap p areil très com p liq u é et qui
sem ble donner des résultats fo rt rem arqu ab lesp ou r la
d istillation dans le v id e de l'huile de chau lm oogra. (O n
en verra la descrip tion dans le m ém o ire .) U lui p erm et
d e d istiller l ’iiu ile dahsun v id e d e 0,01 mm. sans aucune
d ifficu lté.
c iii H a s h jh o t o .
414
254 D
GRASSES
Des produits d e d istillation il isole les substances
suivantes : 1° acid e ta ra k to gé n iq u e : C 30 H00 O 8.
F. = 113°5. In d ic e d ’ I == 42.51;
2° acid e is o g a d o lé ïq u e : C s0 H 38 O a. F. = 65°5-66° ;
3° une substance lacton iqu e C 18 H 32 O 2. F. = 11°;
4° un acid e qu’on n’avait pas en core rencontré dans
l ’huile, p rob ab lem en t de l’acid e arach id iqu e ; 5° une
m atière résinoïde, insoluble dans les solvants orga­
niques; 6” deux acides solides non identifiés.
'fo u s ces produits ont été isolés dans les dernières
p ortion s d e la d istillation que ju sq u ’ ici on n’était pas
a rriv é à fractionner. Dans les p rem ières portions la
présence d ’acid e ch au lm oogriqu e et hydnocarpiqu e a
é té con firm ée.
E. F. 567.
665.3
Le b la n c h im e n t d es hu iles et g ra is s e s a n im ales et
v é g é ta le s . — B. H a s s e l . — Chem. Ztq., 1925.
T. 49, N ° 79, p. 540-548. 2 Juillet.
L ’article s’occupe p articu lièrem en t de l ’action des
hydrosilicates et de celle d e l'eau -oxygén ée à 60 % H’ O*
(P r o d u it M erck, de D arm stadt).
En gén éral, une huile fraîch e se laisse décolorer
plus fa cilem en t qu’une huile ancienne, mais il n’y a
pas de d ifférence entre une huile fraîch e de presse et
une huile fraîch e d ’extraction.
L e blanch im ent des huiles p roven an t d e l’épuise­
m en t des terres est d ifficile.
L es nouvelles terres sont le plus souvent des hvdrosilicates d e calcium et d e m agnésium que l’on vend
sous des nom s divers. L e p rix d ’une terre ne doit pas
con stitu er le facteu r prin cipal d ’ ap p réciation de sa
valeur. Il faut avant tout n’a v o ir à e m p lo y e r qu’une
p ro p o rtio n fa ib le de ces agents, et, com m e les indus­
tries fab riqu ant ces terres p e rfe c tio n n e n t constam m ent
leurs produits, il con vien dra de faire toujours des
essais de lab orato ire, pour v o ir qu e l'on a b ien en main
la terre ad ap tée au p rod u it que l’on traite. Il est tou­
jou rs plus avan tageu x pour le blanchim ent d ’opérer
dans un ap pareil fe rm é et dans le vid e. L'agitation
m écan ique est de rigueur. La tem pératu re doit être
d e 60-70°. A p rès séparation d e la terre au filtre
presse; pour une op ération bien faite, le tourteau de
te rre ne d o it ren ferm er que de 17 à 25 % de son poids
d ’huile. Les huiles d 'ex traction des terrés ont une teneur
élevée en acides gras libres, et elles sont le plus sou-ven t très som bres. A lo rs que les m élanges de char­
bons et d e terres sont presque sans action, l ’eau oxy­
gé n é e à 60 % , b re v e té e p ar M erck pour cet usage, a
une action de blanch im ent rem arquable. Elle agit .en
peu de tem ps, avec un a p p a re illa g e très sim ple. L ’au­
teur a fait des exp érien ces sur les huiles de soja très
fon cées, sur des huiles de coco^ et sur des huiles
m arines p roven an t d ’e xtractio n au trichloréthylène.
C es huiles ont été éclaircies en peu de tem ps par l’eau
o x yg én ée, les huiles m arines ont m êm e m ontré une
sensible am élioration d ’od eu r; mais toutefois, lors­
qu’on sapon ifie les huiles m arines, elles reviennent il
leur couleur p rim itive, et les savons on t de nouveau
d e l'od eu r
L ’auteur in d iqu e l’ interp rétation que Grosser a
d on n ée en 1925 de ce fait.
Q u an t aux huiles végétales, qui son t très rapidem ent
d écolorées, il est nécessaire, si on veut les employerp ou r l'alim en tation , de fa ire suivre le blanchiment
d ’une neutralisation qui élim in e le g oû t laissé par l’eau
o x yg én ée. Su ivant la nature d e l’huile, on em ploiera
d e 1 à 3,5 % d ’ f P O 1; la tem pératu re nécessaire varie
de 55° à 75°. La durée de blanch im ent est de une heure
et d em ie à qu atre heures.
M. P . 10.075. ÿ
V o l. 15.— N ° 3.
M ars
1926.
MA T1ÈRES
GRA S S E S
6 6 5.3
Les oxydations d es g ra is s e s , résin es, te rp è n e s et
tanins. — A . T s c h i r g h . — Client. Umschau, 1925.
T. 32, N » 3-G, p. 29 31. Février.
Les autoxydations, qui se p roduisen t sans l’in term é­
diaire d'un transporteur d ’oxygèn e, se d ivisen t en deux
classes, celles qui sont réversib les e t celles qui ne le
sont pas.
C om m e tvp e d 'au to xyd ation réversib le, on cite la
transform ation de certains tanins en phlabophènes.
Dans la 2U classe d e transform ation s, un p re m ie r
groupe com p ren d celles p ou r lesqu elles se p rodu it une
désagrégation to tale de la m olécule. La con dition es­
sentielle pour que d e telles réactions puissent pren dre
naissance est la p résence de liaisons éthyléniques.
L'auteur cite com m e exem p le le rancissem ent des
graisses et l’autoxydntion des résines.
On indique les réactions successives du rancisse­
ment oléiqu e, par form a tion d e p é ro x y d e s et d ’ozonides.
Dans les d istillais d e la graisse d e p orc rance, on a
pu jusqu’ici d ém o n trer la présence d ’aldéhydes, de
cétones et d ’un acide bien cristallisé.
L’article insiste sur les phénom èn es d'au toxyd ation
de l’essence d e téréb en th in e. Une essence française
abandonnée pendant 30 ans n 'était pas com p lètem en t
résinifiée et la p ortion liqu id e séparée ne se résinifiait
pas à l’air. O n con sid ère le com p ortem en t d ifféren t du
pinène et du nopinène.
On rap pelle fin alem en t le m ém oire (le F ierz-D avid
sur le rancissem ent et T sch irch en distingue sa p rop re
théorie, qui se rap orte à des graisses ne renferm ant
pas d’acides saturés inférieu rs, graisses qu 'il a exp res­
sément exclues d e ses reèh erclies.
M. P . 10.075
543.6 1 5 .3
S u rl’lndlce d’a c é ty le d es c o rp s gras. M éthode sim p le
et rapide pour sa d éterm in a tion . — E. A n d r é . —
Bull. Soc. Chim. (/ 'ra n ce), 1925. T. 37-38, N° 2,
p. 335-339. Février.
L’auteur a d éjà in d iqu é précéd em m en t ( B. Soc.
Chim., 1925, T . 32, p. 98) com m en t on p ou vait sim ­
plifier la déterm in ation de l ’in d ic e d ’acétyle nu m oyen .
S ’ __S
de la form ule A =
■ ■■■—-„ , dans laqu elle A d ésigne
1-U, /üa
l’indice d ’acétyle ; S l ’indice de sap on ification de l'huile
étudiée ; S’ l'in d ice de sap on ification d e cette m êm e
liuile acétylée.- L a com m u nication présente a pour but
de faire con naître une n o u velle sim p lification de cette
méthode.
L’auteur réfute tout d ’ab ord quelqu es ob jection s
faites à sa form u le par des m athém aticiens. 11 donne
ensuite de l’in d ice d 'a c é ty le une d éfin ition logitjue. C et
indice exprim e en m illigram m es la quantité d’acide acé­
tique que peut fixer un corps gras par éthérification
de ses fonctions a lcools libres. L e m ode o p éra toire est
le suivant : dans deux petits ballons à fon d plat de
60 cm3on pèse environ 2 gr. pour chacun, du corps gras
à étudier. Dans le ballon Ns. 1, oii ajou te 3 gr. d ’an h y­
dride acétique fraîch em en t rectifié, et 25 cm 3 de xy lo l
commercial ; dans le N ° 2, on a jou te sim p lem en t 30 cm 3
de xylol. On chauffe les deux ballons au réfrigé ra n t à
reflux pendant 1 h. O n rem p lace les réfrigéran ts ascen­
dants par des réfrigé re n ts descendants et on d istille
au bain d ’huile tout ce qui passe jusqu’à ce que la te m ­
pérature du bain a tteign e 175°. O n recu eille ainsi,
pour chaque ballon d e 22 à 25 cm 3 au m oyen d ’un en ­
tonnoir à brom e, on fait alors cou ler successivem ent
2 fois 25 cm 3 de xy lo l dans chaque ballon, et à chaque
fois on recom m ence cet entraînem ent à la vapeur d e
xylol; ôh ag ite avec l ’eau le 3 °d istillât du ballon à anhy­
Vol. 15. — N ° 3 .
Mars
1926.
d rid e acétiqu e et on peut con stater qu e l'eau n’a pas
d e réaction acide, ce qui prou ve que tout l’anhydride,
a été chassé.
Il
ne reste plus qu’à d éterm in er les indices de s a p o ­
nification des deux prises. C e lle qui a été traitée par
l ’an hydride acétiqu e don ne o ; l ’ép reu ve à blanc, c ;
a— a = a rep résen te la qu antité d e potasse saturée par
l’acid e acétiqu e qui s’est fixée sur 1 gr. d ’ huile.
L'au teu r exp ose les avan tages d e son p ro céd é. L 'é ­
preuve à blanc est indispensable, car l'h u ile qui a subi
l'en traîn em en t par le xylèn e donne un in d ice de sap o­
nification qui est souvent in férieu r d e 4 à 6 points à
celui de l ’huile m êm e.
Un tableau d on ne les résultats obtenus par cette
m éthode sur des huiles d e pépins de raisin, d e lin,
d'hévéa, etc. A n d ré a d éjà in d iqu é au 3“ C o n g rès de
C h im ie In d u strielle les causes d'erreu rs de c e tte m é­
th ode. Il est notam m en t im possible d ’é v ite r l’acétolyse.
L ’auteur cherche actu ellem en t à c o m p léter la liste
d éjà trop cou rte des huiles pour lesquelles la d é te r­
m ination des a cid es-a lcools a été faite. Il in d iqu e
quelques-unes d e ces huiles appartenant à une m êm e
fa m ille b otan iqu e ; fam illes des E uphorbiacées, des
A m p elid é e s , des R osacées; huiles d e lin et d e soja.
M . P . 10.975
6 6 5 .3 5
La noix d e m aca d a m ia et son huile. — C. A . L a t h r o p .
— J .O ila n d F a tln d ., 1925. T. 2, N«2, p. 44-46. Avril.
L a noix d e m acadam ia, ou n oix de Q ueenslan d ( M a ­
(ernifolia,) est orig in a ire des districts
côtiers du Q ueensland, où elle est connue sous les
nom s de “ Bush N u t” et d e “ Possum N u t” . L ’arbre a
été introdu it à H a w a ï en 1883, e t s'y est d é ve lo p p é
depuis au p oin t d e laisser e n tre v o ir de gran d es esp é­
rances d e culture com m erciale.
L ’arbre attein t 35 pieds de hauteur. Les noix sont
isolées ou en grap p es com p renant ju squ ’à huit in d ivi­
dus. L 'e n v e lo p p e d e couleur ch o co la t a une épaisseur
d ’en viron 3 cm. L ’am ande, à peu près sphérique, a un
d iam ètre d e 19 mm. Les arbres p orten t des fruits de 3
à 8 ans après la plantation. L es n oix tom b en t à terre à
la m aturité, et n’e x ig e n t par con séqu en t pas d e récolte.
Les arbres sont robustes et ne sont pas attaqués par
les insectes.
Analyse immédiate (avant porté sur 300 n o ix ) — Ecorce :
cadamia
70,9 °/„; chair 9,1 °/°.
Analyse de la chair et du tourteau pressé.
Corps gras brut (extrait à l’étlier)
Cendres (matière minérale). . .
Extrait exempt d’a>tote (Hydrates
Cliair.
Tourteau.
8,0 »/„
7G,5 —
35,6 */.
1,7 1,9 8,2 —
3,1 —
8,0 —
7,0 —
7,7 —
33,7 —
8,0 —
Analyse de l 'huile pressée. — P oid s spécif, à 15°,5:
0,9149; ind. d e réfract. à 15° : 1,4698; ind. d e sap o­
n ific a tio n : 193,7; ind. d 'io d e : 74.2; in sap on ifiab le :
0,327 ; ind. d ’acid e : 0,22; p. d e solid ifie. : 12°,2.
C e tte huile est unique par le fa it qu ’e lle ne donne
pas d e d ép ô t au-dessus de 0°, et qu’e lle ne se so lid ifie
qu’à — 12°. E lle serait excellen te pour les usages
dom estiques, en p articu lier com m e huile pour salade.
L a teneur en huile de la graisse est encore plus
é le v é e qu e celle du P eca n (70 % ).
M. P . 10.075.
415
255 D
V
tm T O rT —
S
MATIÈRES
665.831
Composition chim ique de l'huile d’olive de Californie.
— G.S. Jamieson e t W .F . Baugiiman. — J . OU and
Fat Ind., 1925. T. 2, N° 2, p. 40-44. Avril.
Hazura et G rusoner avaient m on tré que les acides
non saturés de l'huile d 'o liv e ren ferm aien t ap p ro xim a ­
tivem en t 93 % d ’acide olé iq u e et 7 % d’a c id e lin oléiqu e.
H eb n er et M itc h e ll n’on t pas pu d é cé le r la présence
d ’acide stéarique p arm i les acides saturés. H old e, dans
son travail sur la séparation des acides saturés de
l’huile d ’olive, aurait trou vé un acide d e p oids m olécu ­
laire 368, 7, qui, d ’après L e w k o w itch , pou rrait cons­
titu er une p ortion d ’acid e lignoCérique.
L ’huile qui a servi de base à l ’étude actu elle a été
pressée en C a lifo rn ie dans une e x p lo ita tio n in dustrielle :
e lle p ro vien t des o lives « m ission », ré c o lte de 1923.
La couleur é ta it verdâtre, et l'od eu r, bonne.
P o id s sp écifique à 25° : 0,9119; indice de réfraction
à 20° : 1,4690; in d ice d ’a c id e : 1,5; in d ice d 'io d e (H an u s)
S5, 1 ; in d ice de saponif. : 190,6; in sap on ifiab le 1 % ;
in d ice d ’a céty le : 1.1,2 ; acides non saturés (c o r rig é s )
85,2; acides saturés (c o r rig é s ) 8,9.
L ’in d ice d ’ iod e des acides non Saturés, 84,8, m ontre
qu ’ils sont constitués par de l’acid e oléiqu e et d e l’acid e
linoléiqu e. L e calcul don ne : pour l’huile orig in a le
80,81 % acid e o lé iq u e; 4,39 % acid e lin oléiqu e, d ’où :
teneur en g ly c é rid e oléiq u e 84,4 % ; en g ly c é rid e lin o ­
léiq u e 4,6 % .
Une certaine quantité des acid es saturés, p rép arés
p ar la m éth od e des sels de p lom b éther, a été éthérifiée par l’a lc o o l m éthylique. L e m éla n ge des éthers
m éthyliques a été ensuite fra ction n é sous la pression
d e 6 mm.
L ’article don ne tous les détails sur la m an ière d on t
on a condu it le fractionn em ent, ainsi qu ’un tableau des
constantes des d ifférentes fractions.
L a prem ière fra ction indique, à c ô té du p a lm itate de
m éthyle, la présence d ’ un peu d e m yristate de m éth y le;
la d ern ière fra ction ren ferm e de l’arach id ate d e m é­
thyle.
O n a saponifié quelques-unes de ces fractions, et on
en a extrait les acides gras, qui ont été id en tifiés par
leur p oin t d e fusion. Les résultats de com p osition ont
été calculés en p ortan t des p oid s m oléculaires m oyen
des acides.
A c id e s saturés; acides dans l’ huile d 'o r ig in e % ; m yristiqu e : 0,01; p alm itiqu e : 6,55; stéariqu e : 2,21; arachid iqu e : 0,1.
R ésu m é g én é ra l; l’huile analysée con tien t les glycérides suivants :
G ly c é rid e de l’ acid e olé iq u e : 84,4 % ; lin o lé iq u e :
4,6 % ; m yristique : traces; p a lm itiq u e : 6,7; stéariqu e '•
2,3; arach id iqu e 0,1. (In sap on ifia b le : 1 %)■
M. P . 10075.
6 6 5 .3 5
Composition de l’huile des graines de mowrah. —
A .H . G ii.l e t C .C . Shah. — J. OU F a t Ind., 1925.
T. 2, N » 2, p. 46-48. Avril.
L ’huile de m ow rah p ro vien t du Bassin latifolia.
lîlle sert en stéarinerie, en savonnerie, et elle est
e m p lo yé e en m éd ecin e com m e onguent.
L ’huile est n ettem ent jaune, et sa coloration ne p ro ­
vient pas d ’ une c a rotin e; elle com m en ce rap idem en t à
blanchir et d evien t in co lore au con ta ct de l ’air. L e tour­
teau est toxiqu e en raison de la présence d’une saponine. Il est utilisé aux Indes com m e engrais, en A m é ­
rique, com m e poudre insecticide.
Les résultats donnés dans la b ib liog ra p h ie sur la
416
256 D
GRASSÈS
com p osition d e l ’huile d e m ow rah sont un peu incer­
tains.
Les auteurs ont utilisé p ou r leu r étude une huile
proven an t du G u d jera t; cette huile ren ferm a it une pro­
p ortion assez con sid érab le d ’acides libres, ce qui est un
fait assez fréquent.
In dices : sapon ification : 206,5; io d e (H an u s) : 57,9;
R eich ert-M eissl : 0,7; P olen sk e : 0,9; acétyle : 3,3;
a c id e : 14.15 ; insaponifiable : 0,8 %.
~
O n a étu d ié les acides en utilisant la m éthode de
G u sserow -V arren trap p , te lle qu ’e lle a été appliquée
p ar Baughm an et Fam ieson. dans leurs études sur les
huiles d e sojach de tournesol. Les acides saturés ont
é té déterm in és par l’étude de leurs éthers méthyliques.
L a m éth od e est m aintenant très sûre, et les auteurs se
con tentent d ’in d iqu er les résultats.
^
A c id e s : clu p an od on iqu e : traces; lin o lé iq u e : 13,3%;
oléiqu e : 40,2 % ; stéarique : 2,0 % ; p alm itiqu e [: 26,6;
m yristiqu e : 16,7 % ; insap on ifiab le : 0,8 % .
M.. P . 10.075.
668.1 : 615.777
W . S chrauth.
— J. O U and F a t Ind., 1925. T . 2, N0 2, p. 64-68. Avril.
L ’article passe en revue les op in ion s très variables,
qui ont été ém ises par les différents auteurs sur le pou­
v o ir d ésin fectan t des savons.
R ob . K och a m ontré par ses rech erches que le savon
mou ord in aire p ou vait arrêter le d évelo p p em en t des
spores charbonneuses à la dilution d e 1/5.000.
B ehring, qui en 1890, étudia quaran te espèces de
savons différents, con state que le savon de ménage
peut tuer en deux heures les bactéries charbonneuses
à la dilution de 1/70. Jolies, qui fait ensuite un esérie de
recherches en p ren ant com m e test les bactéries
typhiques, en conclut que le savon constitue le moyen
le plus con ven ab le pour d ésin fecter le lin g e pollué.
K o n ra d arrive au con tra ire à un résultat tout opposé.
C e n’est pas le savon lui-m êm e, mais bien les sub­
stances od oran tes qu’on y ajoute, qui sont les agents de
la désin fection.
Il
est d ’ailleurs presque seul d e son opin ion. Rodet,
d on t l ’article m en tion ne en d éta il les expériences, éta­
b lit nettem en t l’action an tisep tiqu e du savon de
M arseille ne contenant pas d ’excès d 'alcali, sur les sta­
ph ylocoqu es et sur les b acilles typhiques.
F in alem en t R asp est bien d ’op in ion que les savons
agissent c om m e antiseptiques, mais il ne pense pas
qu e l ’on puisse r e lie r cette p ro p rié té à la composition
chim ique ou m êm e â d ’autres constantes physiques du
savon, telles que sa con d u ctib ilité électriqu e.
R eich enb ach n’op éra it que sur les sels alcalins
d ’acides gras purs. Il a pu ainsi con clu re qu e les sels de
potassium des acides gras saturés possédaien t en géné­
ral un p ou voir d ésin fectan t con sid érab le, alors que les
sels d e potassium des acides gras non saturés n’ont à
ce p oin t d e vue p articulier q u ’une valeu r très faible.
Il
est fo rt p ossible qu’un savon possède un pouvoir
désin fectant d ’ autant plus fort, qu’il est plus hydrolysé.
R eich en b ach a en core m ontré qu e ce p ou vo ir désinfec­
tant dim inuait avec le p ou vo ir m olécu laire.
L ’article indiqu e les résultats obtenus par Reichen­
bach en m élangeant des solutions f a i b l e m e n t désinfec­
tantes d ’oléate de potassium avec des solutions égale­
m ent peu désin fectantes d ’ hydrate de potassium. On
o b tien t une action d ésin fectante très nette, dont le
m axim um se prod u it p ou r 1/6 d ’oléate de potassium
N/50 et 5/6 d e potasse N/50. On ne ten te d ’ ailleurs pas
d e don n er une exp licatio n p lu s'serrée de ce fait.
M .P . 10.075.
Le p o u v o ir désin fectan t d e s sa v o n s. —
V o l. 15. — N ° 3.
Mars
1 926.
e r tn m in ;— t
m a t iè r e s
grasses
5 4 7 ; 2 2 2 : 668.1
Déterm ination analytique des hydrophénols(cyclohexanols) dans les savons; leur m a n iè re de se
c o m p o rte r vis à-vis de l’acide chrom lque.— R.
L i n d n e r k t J. Z i c k k r m a n n . — Z.. Deutscli. Oelu. Fett. lndustr ., 1925. T. 45, N° 15, p. 189-190. 9
A v ril; N ° 16, p, 205-20S. 16 A v r il. .
11 sem ble que la d éterm in ation des hydrophénols
dans les savons présente des difficultés, car il y a sur
ce sujet une série d e publication s d on t certaines se
contredisent.
Hueter (1924) pense qu ’il n'est pas possible d ’arriver
à une déterm ination p récise lorsqu e les hydrophénols
sont associés à d ’autres dissolvants.
W oh vart (1924) a p ar con tre pu b lié les résultats d une
méthode d ’analyse p rop osée p ar la T etra lin gesellscliaft. On op ère par entraîn em ent à la vapeur d ’eau,
suivi d’une acétylation . Les chiffres donnés m ontrent
que le p ro céd é serait satisfaisant.
D’autres p rocéd és publiés an onym em ent sont m en­
tionnés dans l'article, qui se fon d en t en particu lier sur
l’extraction des h yd rop h én ols après transform ation
des savons en savons d e chaux.
Lindner et Z ickerm an n ont m ontré (1924) que l'en ­
traînement à la vapeu r perm ettait, en l’absence d ’autres
dissolvants, une séparation com p lète des hyd rop h é­
nols et des savons. Ils on t en ou tre m ontré que, par
oxydation chrom iqu e dans des con ditions données,
on pouvait arriver à une d éterm in ation qu a litative et
quantitative des hydrophénols.
K nigge (1924) a con firm é en gén éral ces résultats
sans d ’ailleurs c ite r les auteurs.
Jakes (1924) p ro cèd e par acétylation , m ais il arriv e
à des conclusions opp osées à celles de W e lw a rt. 11
extrait les hydrophénols au xvlèn e et il acétyle au sein
même de la solution xylén iqu e.
Les auteurs du présent article n’ont pas poursuivi
précisément des études systém atiqu es ; ce qu'ils
publient est sim p lem en t le résultat d ’exp érien ces
nombreuses faites dans un la b ora to ire industriel.
Ils ont acétylé par le p ro céd é W e lw a r t en procédant
sur des m élanges d ’hydrophénols, et d ’hvdronaphtalines. Les concen tration s d e m éthylhexalin e dans la
tétraline variaien t de 10 à 2 5 % ; les quantités de
méthylhexaline em p loyées pour l ’analyse variaien t de
0,5 gr. à 1,4 gr. O n a cétylait par la m éth od e ordinaire,
et on déterm inait ensuite par saponification à la
potasse alcooliqu e, la qu antité d ’éth er form é.
Les résultats obtenus variaien t de 50 à 70 % des
quantités de m éthylhexalin e m ise en œuvre.
D’autre part, lorsqu ’on traite à chaud p a rle sodium un
mélange de tétralin e et d ’hexaline pures, sans cétone.
il y a transform ation in tég ra le d e l'h exa lin e en d érivé
sodé, alors que dans les m êm es conditions, l'hexalin e
technique ne fournit que 60 % d e d érivé sodé. Les
auteurs ont attribué ce fait à la fo rte p ro p ortion de
cétone que ren ferm eraien t les hexalines com m erciales.
Ils ont pu con firm er leur hypoth èse par un traitem en t
au bisulfite de soude.
Le procédé de Jakes n’a de valeur que lorsqu ’à côté
des hydrophénols, il n’y a que des savons et des car­
bures à point d ’éb u liition élevé.
Dans le cas, où l ’on est sim plem en t en présence
d hvdropliénols et d e savons, le p ro c éd é des auteurs,
et de K n igge est le m eilleur.
On indique en détail la m an ière dont on pratique
1entraînement à la vapeur d’eau, pour séparer les
hydrophénols. O n distille 300 cm 3 en viron et on reço it
le distillât dans un bon entonn oir à robinet. L ’op éra­
tion exige d ’ailleurs trois entonnoirs à rob in et dans
Vol. 15. — N® 3 .
Mars
1 9 2 C.
in d u s t r ie !
chacun desquels on extra it les h ydrophénols au m oyen
de 50 cm 3 d'éther. L e s solutions éthérées sont séchées
sur du sulfate d e soude. 11 ne con vien t pas d 'év a p o re r
sim ultaném ent les trois extraits éthérés, car on risque
d ’av o ir ainsi des pertes sensibles par entraînem ent des
hydrophénols au m oyen des vapeurs d ’é îlie r. Lesauteurs
qui on t étudié en d étail cette question d'en traîn em en t
constatent par exem p le que pour 1,173 d e m éthylhexa­
line dans 50 cm 3 d ’éther, on ne retrou ve que 96.7 % de
la m éth ylh exalin e; et 2,46 gr., dans 150 cm 3 d ’éther,
on n ’en récupère que 94.2 % .
Un tableau des résultats d ’analyses d e m élan ges
p réparés d ’o léin e et de m éth ylh exalin e m on tre que,
par cette m éthode, on peut retro u ver de 92 à 97 % de
l'h exa lin e m ise en œ uvre. Suivent des résultats d ’ana­
lyses de « savonnade » qui con cord en t avec ceux de
K riigge.
Conduite des hydrophénols vis-à-vis de l'acide
chromique. — Les hydrophénols peuvent,com m e l ’on t
m ontré les auteurs, être oxyd és par l’ acid e ch rom iqu e ;
K n ig ge, qui est arrivé à la m êm e conclusion, part d e
l’h yp oth èse que cette oxyd ation p ourrait a lle r ju squ ’au
stade acid e carboniqu e et eau.
P a rtan t des données fournies p ar un m ém oire de
Baver, on en visage la form ation in term éd iaire d 'acid e
adipique. O n a chauffé l'h ydroph énol, éven tu ellem en t
m éla n gé à des hydronaphtalines, a vec un excès, d 'acid e
chrom ique, puis, après a v o ir étendu la liqueur, on a
p récip ité le chrom e à l'ébu llition par l'am m oniaqu e, à
l'é ta t d ’hydrate chrom ique, la qu antité d ’ox yd e ch ro­
m ique p erm etten t d ’estim er l’oxyd ation p ar la p ro p o r­
tion de chrom e hexavalent qui avait passé à l’état
tri valent.
On em p lo yait des solutions, soit plus fortes, soit
plus faib les que celles de K n ig ge.
Des tableaux indiqu en t les résultats. Ils m ontrent
qu’en aucun cas, l’ox yd ation ne va ju squ ’au stade
C O s + H 'O . II sem ble que l’on se fixe au stade de
l’acide adipique. Les variation s assez considérables,
constatées dans les résultats indiqu en t bien que l’on
ne saurait utiliser
ce
p ro céd é
pour l’analyse
quantitative.
668.2
Observations sur la préparation Industrielle d e là gly­
cérine. — A. C o n t a r d i . — Giorn. Chim. A p p licata, 1925. T. 7, N» 6, p. 333-341. Juin.
P u rifica tion de la glycérine brute. — L ’auteur
-rappelle que c’est en 1855 que la P ric e ’s P a te n t
C an d ie C om pa n y de B attersea introdu isit pour la
p rem ière fois la g lycérin e pure sur le m arché. C ette
com p a gn ie purifiait d é jà ses g lv c é r nés brutes par
d istillation . C e n'est qu ’en 1866 que D eite produisit
sur le con tinent de la g lyc é rin e pure, à la « P otsd a m er
S tea rin fa b rik ». O n ra p p elle la d éco u verte de N obel,
qui se con tentait encore en 1867 d'une g lycérin e bru te
à 30°, aussi pure qu e possible.
O n peut son ger à deux m éthodes, pour purifier la
g ly c é rin e ou la cristallisation, ou la distillation .
C on tard i indique quelques-uns des cas où l ’on s’est
trouvé en présence de fortes parties de g lycérin e
cristallisées. Ivraut et Nische avaien t pensé tire r un
p arti industriel de cette p rop riété, m ais les p rocéd és
brevetés se son t m ontrés cap ricieu x en pratique.
L ’auteur a eu à tra iter en 1912 une g lycérin e contenant
du trim éth ylèn e g ly c o l et des acides gras libres qui
cristallisait p arfa item en t à l'é ta t brut, mais que l’on
l’on ne p ou vait plus am ener à l’éta t solide dès qu 'e lle
avait é té purifiée.
417
257 D
'g r o T T K r r ir n
\MATI ÈRES
P o u r le d istilla teu r de g lycérin e, qui est rarem en t
lui-m êm e un gran d prod u cteu r de bruts, et qui d oit les
acheter sur le m arché, la base de son industrie d oit
ê tre constituée p a r le s g lycérin es p ou r dynam ites.
En Italie, en 1923-1924, la production d e g lycérin es
brutes a été d ’environ 3Ü0.000 tonnes. L ’im p ortation
et l’e xp orta tion on t été à peu près nulles.
Les divers procédés de saponification des graisses.
- L es p rocéd és qui fournissent les m eilleures g ly c é ­
rines brutes sont l’autoclavation, et le p ro céd é K reb itz.
Il n'y a qu'un cas où les g lycérin es d ’autoclavation
soient inférieu res, c’est lorsqu ’elles p rovien n en t de
graisses extraites àu tétrachlorure, les g lycérin es
laissent un n otab le résidu fixe, et les produits que
l'on ob tien t par distillation ren ferm en t des d érivés
chlorés que l’on n’élim in e que d ifficilem en t.
L e p ro céd é K re b itz fou rn it lui aussi des glycérin es
bonnes et aisém ent distillables, ne don nan t rien à la
réa ction d ’A n geli.
C on tard i ne peut pas p a rta g er l’op in ion de Lan gmuir, suivant laqu elle les g lycérin es obtenues par les
p ro céd é T w itc h e ll sont aussi bonnes qu e celles
fournies p ar les anciennes m éthodes.
A la fin d e la scission, ces réa ctifs passent pour une
bonne part dans les eaux glycérineuses, et ne peuvent
en être élim inés p ar v o ie chim ique. M êm e lorsqu ’on
les e m p lo ie en p e tite quantité, 0,75 à 1,5 % des g lycérid es traités, on -ne saurait n é g lig e r ces faits. Ces
réa ctifs ren ferm en t souvent aussi des im puretés. Ain si
l’auteur a eu en m ains îles g lycérin es d e T w itc h e ll,
ren ferm an t des traces de coloph an e qui p roven ait du
réa ctif, et qui, m êm e après deux distillation s présen­
taient en core l’odeu r et la
fluorescence verte
caractéristiqu es de cette im pureté.
Les p rocéd és de purification que l’on em p lo ie dans
les m éthodes catalytiqu es p erm etten t d ’en élim in er les
substances azotées. L e taux d 'azote d'une graisse à
sap on ifier peut souvent fournir des indications sur la
teneu r en azote de la lessive glycérin eu se à 28° B é qui
en résultera.
L a purification de la g lyc é rin e se com p liqu e du fait
de la présence de ces substances azotées, qui finissent
p ar don n er des am ides passant à la distillation avec
la g lycérin e. Il faut, après une p rem ière distillation,
faire subir à la g lycérin e un traitem en t à la soude
caustique à chaud, ju squ ’à c o m p lète élim in ation de
l’am m oniaque.
L a scission enzymatique des graisses. — O n rap ­
p e lle les rech erches de C onn stein et de ses c o lla b o ra ­
teurs. Baur p roposait l’em p lo i d e la stéapsine pancréa­
tiqu e dans le cham p industriel, mais sa m éth od e n’a
ja m a is eu de suites pratiques. A v e c la lipase du ricin,
il faut 10 % d ’ém ulsion aqueuse hvd rolysan te pour
100 p. de graisse. L ’ém ulsion ren ferm e 38 % de
graisses, 4 % de substances azotées et 58 % d ’eau.
S eu le parm i les substances azotées qui passent dans
les èaux glycérin eu ses, la ricin e, p eut être élim in ée
par un traitem en t à la chaux. C es g lycérin es, en plus
de leur résidu azoté, ren ferm en t du trim éth ylèn eglvc o l.
Il
est pratiqu em en t im possib le de les d istiller dans
des ap p areils à feu nu, et à agitation m écanique. C e
p ro céd é en zym atiqu e est le m oins bon p ro céd é
d ’ob ten tion des g lycérin es. Il don ne des produits
an alogues aux g lyc é rin e s « p ro to l ». L e p ro c éd é enzy­
m atiqu e n’est gu ère p ratiqu é en Ita lie que p ar la
firm e S irio. L ’a rticle én u m ère et dissipe quelques-uns
des p réju gés que l’on a con tre cette m éth od e. II
sign a le le g ra v e incon vén ien t d e la séparation finale
418
258 D
GRASSES
en trois couches. L e p ro c éd é est en som m e peu coû­
teux, mais il e x ig e une techn ique spéciale et pour
certains points, un très gran d soin. P a r exem ple, le
lavage d e l’acid e sulfurique qui a servi à l'épuration
d o it être total, car une p ro p o rtio n d e 0,08 % d'acide
arrête la scission.
Les g lycérin es proven an t d e la scission à l’acide
sulfurique ne son t pas, en gén éral, très inférieures
aux g lycérin es enzym atiques. Les g lycérin es de savon­
n erie ont le g ra v e d éfau t d e c on ten ir une grande
quantité d e sels in organ iques. Elles renferm ent de
plus, qu elqu efois, des com p osés de l ’arsenic, qui ne
sont pas- com p lètem en t
élim inables, m êm e par
distillation .
Appareils de distillation. — Les anciens appareils
ne sont plus utilisables que pour de très bonnes gly­
cérin es brutes. Les appareils O rm an d y (1882) ne se
p rêten t pas à la d is tillation des g lycérin es de
T w itc h e ll.
O n d é crit le p rin cipe et les avan tages présentés par
les appareils d e van lïu e y m b e k e et Jobbins. L ’ auteur a
fa it construire un ap p areil où la vap eu r est introduite
à la pression de 8-10 atm. puis réch auffée dans un
fou r à part après expansion. Il exp ose les avantages
de ses appareils, qui sont d ’une m anœ uvre sim ple et
d ’un n ettoyage rapide.
L a glycérine de fermentation. — C e p ro céd é n’est
apparu à l’éch elle ind u strielle qu e pendant la guerre,
en A llem agn e, en A u trich e et en A m ériqu e. Les
études en son t trop peu avancées pour qu ’on puisse
form u ler un ju g e m e n t au p oin t d e vue technique.
N eu berg, qui en a étudié la th éorie, est favorab le à sa
m ise en œ uvre pratique.
L ’a rticle donne en d éta il les vues et les expériences
de N en b erg ; trois form es possibles d e fermentation
du glucose qu e l’on peut sépa rer assez nettem ent au
lab oratoire, mais qui s’effectuen t en parties simulta­
ném ent dans la p ratiqu e industrielle. On discute les
possibilités de form a tion d ’ald éh yd e glycériqu e, de
d iox yacéto n e et surtout d ’acid e pyru viqu e C H 3 CO
C O U II, prod u it à trois atom es d e carb on e dont on a
pu clairem en t d ém o n trer la présence dans la dénjofitiori op é rée par la ferm en tation a lcooliqu e. (Fernbach
1913-1920, G rab 1921). O n m entionne l'im portance de
la carb oxylase de N eu berg. C ette diastase est plus
résistante que la diastase alcoo liqu e, d e sorte que les
levures incapables de p ro voq u er la ferm entation du
sucre p euven t qu elqu efois d éd o u b ler l’acide pyru­
vique.
Dès 1874, Dumas avait rem arqué que la présence
d e sulfites peut m o d ifier n o tab lem en t la fermentation
a lcooliqu e. On indiqu e le travail de MüllerrThurgau
et O s te rw a ld er (1915), sur la form a tion d'aldéhyde
acétiqu e et l’in terp réta tion c om p lète d e la réaction
par N eu b e rg en 1918, après qu ’e lle eut été appliquée
en gran d par C onn stein et Ludecke.
L 'a ld é h y d e acétique, en présence de sulfites, échappe
à la réduction, et l'h y d ro gè n e naissant form é se porte
alors sur le d é riv é à trois atom es d e carbone prove­
nant de la scission du glucose, d é riv é dont la nature
exacte fait en core l'o b je t d e discussions.
Si la ferm en tation g lyc é riq u e é tait totale, la théorie
m ontre qu e 51 % du poids d e glu cose devraient se
tran sform er en glycérin e. A u lab oratoire, on ne
trouve que 39 % et dans l'in d u strie 26 % à côté de
37,2 % C O 2, 23,4 % d 'a lc o o l éth yliqu e et 14,7 % d’ald é h v d e acétique. L ’action p ro te c tric e du sulfite sur
l'ald éh yde n’est donc pas com p lète. Les essais de
N eu b e rg et liein fu rth , pour m ieux p ro té g e r l’aldéhyde
V o l. 15. — N° 3.
Mars
1 926.
MATIÈRES
GRASSES
au moyen de d im éth yld ih yd rorésorcin e (D im ed o n )n’ont pas conduit à des résultats satisfaisants à Cause
de la toxicité de cette substance pour la levure.
En A m ériqu e, Eoff, L in d er et B e y e r op èren t en pré­
sence de carbonate d e soude, et, selon ces auteurs, le
rendement en g ly c é rin e serait id en tiqu e à celui obtenu
par le sulfite. C e p ro céd é présenterait des avantages
économiques, car il y aurait une quantité m oin d re de
liquide à évap orer, et le p ro tol ne ren ferm era it qu’une
proportion fa ib le de spls alcalins.
•..
Les liqueurs brutes donnent les résultats suivants :
glycérine 3,1 % , a lcoo l 6,7 % , substances sucrées non
fermentées 0,85 % , alcalin ité exp rim ée en carbonate
de soude 3,8 % .
Neuberg et H irsch in terp rèten t les réactions de ce
procédé par la form a tion d ’acide acétique. L ’ald éhyd e
n’est pas ici captée, mais p ro fo n d é m en t transform ée.
La technique d ’ E off réa lise un én orm e p rogrès sur
celle de C onnstein, surtout p ar l’é con o m ie de com bus­
tible qu’elle im pliqu e.
Al. P . 10.075.
665.1
Distillation c o m m e r c ia le d es a c id e s g ra s et de la
graisse de suint. — G. F. P ic k è r in g . — J . Soc.
Chem. ln d iist» 1925. T. 44, N° 33, p. 425 T.-430 T.
14 Août.
Depuis l’ introdu ction des p ro céd és T w itc h e li, la
distillation a pris une g ra n d e extension. Les acides
gras que l’on trouve sur le m arché sont variables, les
indices d ’iod e von t d e 45 à 170. C es acides obtenus
par les m éthodes T w itc h e li on t souvent un e,coloration
inférieure m êm e à celle des graisses d on t on est parti.
La distillation, tout en am élioran t cette coloration ,
facilite ainsi la séparation des acides solides et
liquides.
Le m atériel brut id éal pour le d istillateu r est celui
pour lequel le ra p p o rt des acides gras lib res aux
acides gras totaux est égal à 1, m ais c’est là un cas
rarement réalisé.
L’analyse chim ique ne don ne pas des résultats très
nettement utilisables surtout à cause de la présence
des glycérides m ixtes La fraction qui donne le plus
d’ennuis est ce lle des acides non saturés.
Le mieux pour étu d ier p réala b lem en t cette fraction
consiste à d éterm in er successivem ent les brom ures
insolubles dans l’éth er et les brom ures insolubles dans
l’éther de p étro le léger. En A n gle te rre , on achète
généralement d ’après le titre des acides gras, d ’après
(les nonnes introdu ites par AI. T a te , d e L iverp oo l.
Quant aux graisses de suint, la connaissance tjue
nous en avons est très précaire.
Aucun acide com m ercial n’est exem p t d e cendres,
on en rencontre q u elqu efo is ju sq u ’à 1 ,5 % . L ’auteur
examine la question de l’action catalytiqu e de ces
cendres, dans la distillation.
L’article don ne une d escription som m aire des
cornues de d istillation , ainsi que des types de ré fri­
gérants adoptés. L a cap acité des cornues varie d e 3 à
5 t., bien que les exp érien ces récentes aient prouvé
que, pour ob ten ir un ren d em en t m eilleur, la quantité
il acides gras à d is tiller à la fois d o it être m inim a. La
distillation est, en gén éral, p ratiqu ée par v o ie d iscon ­
tinue; chaque ch arge est éla b o ré e séparém ent. On
montre com bien sont en core peu utilisables les
courbes de tensions de vap eu r connues ju squ ’ici.
Distillation des acides gras. — La décom p osition
u" e graisse neutre en acides non saturées et h y d ro ­
carbures non saturés ne com m en ce que lorsqu e la
teneur en graisses neutres dans la cornue est d e 12 à
■5 %. Lorsque les g ly c é rid e s ren ferm en t d e 1 à 1,5 %
Vol. 15. — N » 3 .
■ 'la r s
1 9 2 6 .
I s - C H T M i'r r n
n k jM is iB iü
d’ alcools autres que la glycérin e, les carbures non
saturés, provenant de cette source, sont en faible p ro ­
portion. Sur les acides à plus d ’une d ouble liaison, la
distillation produit une p olym érisation , suivie de
d ém o lition d u polym ère. L ’ article ra p p e lle à ce sujet
les exp érien ces de D ubow itz.
En com parant les quantités d e brom ures insolubles
des acides bruts avec ce lle fou rn ie par les acides
distillés, on peut con stater que 75 % environ des
acides ren ferm ant plus d ’une d ou b le liaison sont
dém olis.
Les acides form és dans la d éco m p o sition sont tou­
jours des isom ères solides de l ’acide oléiqu e. Leur
form ation est le plus souvent d ésa gréab le au d istilla­
teur.
Il
se fo rm e toujours aussi des acides h y d ro x v lé s ; il
n’y a pas de d istillât qui ne fournisse un in d ice d ’acé­
tyle. 11 est à rem arqu er aussi que si, dans ces distillats,
on sépare les stéarines des oléines, l'in d ic e d ’acétyle
des oléin es est plus é le vé que celui des stéarines, ce
qu’il faut attrib u er à la form a tion d ’acides h y d roxvlés
liquides. L ’article discute la form a tion des anhydrides
d’acides. Q uan t à l’od eu r d e l’acroléine, dans les gaz
e t les distillats, en l ’absence de la réaction d e T ollen s,
on pense qu ’e lle d oit être p lutôt attribu ée à la form a ­
tion d ’anhydrides inférieurs. On constate toujours
aussi la p résence de petites quantités d e lactones.
L a poix qui reste est un m élange des produits de
p olym érisation des acides gras et des cendres. Au
lab oratoire, la polym érisatioin disparaît totalem en t
p ar chauffage avec la potasse alcoo liqu e, on peut
alors d éterm in er l’insaponifiable. C es p oix peuvent
ren ferm er ju squ ’à 80 % d e produits saponifiables.
D istillation des graisses de suint. — Les acides
vo la tils sont ici distribués à peu près éga lem en t entre
les acides libres et les acides com binés. Dans une
d istillation norm ale, le p rem ier tiers du d istillât est
con stitué par des acides libres. Puis, la d écom p osition
des acides gras h yd roxvlés com m en ce, il se form e dés
lactones, d on t quelques-unes d istillen t et d ’autres se
d écom p osen t en don nan t des acides non saturés.
Enfin, se p rod u it la réaction la plus im portan te de
toute la d is tilla tio n ; la d éco m p o sition des éthers
neutres en acides non saturés et carbures non saturés.
L a teneur m oyen ne des graisses de suint en éthers
étant de 6 5 % , on peut estim er à 30 % la teneur
m inim a du d istillât en carbures non saturés. L ’article
d iscu te en d étail la
décom p osition des acides
h yd roxvlés dans la
distillation ;
dans certaines
p ortion s du distillât, on ren con tre de 10 à 15 % de
lactones.
Les graisses de suint brutes peuven t ren ferm er
ju sq u ’à 39 % d ’acides ox yd és qui sem blent être des
m élanges d ’acides hyd roxylés et d ’acides polvm érisés.
Une p ortion se d é m o lit et 25 % se retrou ven t dans le
d istillât. Ces produits sont d ’ailleurs d ’une élaboration
p énible.
L ’article don ne les poids m oléculaires
trouvés p ou r ces acides oxydés.
Des tableaux in d iqu en t la succession des produits
retirés p ar le travail des distillats, ainsi que leurs
p rin cipa les constantes. La baisse d e l’indice d ’iod e
vers la fin de la distillation in d iqu e la présence de
carbures saturés.
L a p o ix qui reste dans la cornue consiste p rin cip a­
lem en t en carbures p olvm érisés, 85 % en m oyenne,
plus 12 à 15 % d ’acides gras, dont,40 à 65 % sont des
acides oxydés.
Séparation des acides solides et liquides p a r
pression.
L ’article en visage la constitution du dis4I9
259 D
M A T IÈ R E S
tillat à la lum ière de la r è g le des phases. L orsqu e le
liqu id e form e la phase continue, la pression néces­
saire p ou r la s é p a iation d ép en d d e la cohésion entre
le film liquide et les acides solides. O n indique
l'im p o rta n c e des déterm in ation s cap illaires et de v is ­
cosité pour la p ra t:que de l’ opération , le tem ps de
p ressage pouvant va rier du sim p le au qu in tu ple pour
l ’élim in ation de la m êm e, quantité d e liqu id e. Des
détails théoriques sont m entionnés à ce sujet.
En pratiqu e, on se sert d e presses hydrauliques, les
types horizontaux et verticau x ayant chacun leurs
avantages respectifs.
L e fabrican t d e b ou gies rech erch e les d istillats qui
d evien nent cristallins par refroid issem en t ; or, l’adul­
tération des suifs avec des graisses de suint don ne des
distillats ne cristallisan t pas con ven ablem ent.
M. P . 10.075.
5 4 5 .6 6 5 .3
Analyse des m é la n g e s d e gra is s e s . — M. Z a a y e r . —
Chem. Weekbl, 1925. T. 22, N° 37, p. 461-404. 12 Sep­
tembre.
L ’ auteur a vait à rech erch er des graisses dans des
biscuits, articles de b ou langerie, etc. II existe six
m éthodes p erm ettan t de doser le beurre contenu dans
des m élanges de graisses, à savoir celles d e : 1° K :rschner,
2° van d e r Laan (nouveau n om b re de K irsch n er),
3° c e lle de van d er Laan, légèrem en t m od ifiée par
van R aalte ; 4° B ertram , Bos et V erh agen {Chem.
Weekbl ., t. 20, p. 610, 1923); 5° E p ple et S p itzer {Ind.
Engin. Chem.. t. 16, n° 8, 1924); 6° G ilm ou r ( Analvst,
Juin 1925, p. 272).
Méthode Kirschner. — O n d éterm in e d 'a b ord l'in ­
dice d e R eich ert-M eissl et l ’in d ice d e PoIen-.ke. Au
liq u id e d ’in d ice R .-M . connu, on ajou te 0,5 gr. de
sulfate d ’argen t en fine pou d re et on agite ; après repos
d ’une heure, on filtre ; on introdu it dans un ballon
100 cm 3 de filtrat. 35 cm* d'eau, 10 cm 3 d ’acid e sulluriqu e et un bout de fil d'alum inium ; dans un ballon de
P o le n s k e on d istille, pendant vingt minutes. 110 cm 3, on
en p ré lè v e 100 cm 3 qu'on titre avec d e la soude 0,1 N
et de la phénolphtaléin e. L e nom bre île K irsch n er
„
-‘■•121 ( 00 + _>-) ,
est don né par 1 équation K = — ;— ^
----- - dans
la q u e lle * = n om bre de cm 3 de soude 0,1 N du d ern ier
titrage, y = n o m b ie de cm 3 du titra g e R.-M .
P o u r calcu ler la teneur en beurre, on soustrait du
n om bre K une correction pour la teneur en beurre de
coco, calcu lée d ’après le n om bre d e P olen sk e ; cette
correction est don née p a r la tab le d 'in terp o la tio n con ­
struite par Straub d'ap rès les chiffres de L é o p o ld
{Rec. Trav. chim. Pays-Bas. t. 43, p. 117, 1924). Le
n om bre de K irschn er c o rrig é x —— d on ne le %
en
beurre.
2° Méthode van der Laan. — L es acides g ra s sont
d éterm in és par titra g e au lieu d e l'ê tre par distillation.
Les solutions de nom bres de R .-M . et P olen sk e sont
introdu ites dans un ballon ja u g é de 200 cm 3, on y
ajou te un excès d e nitrate d 'a rg e n t (1,1 X la som m e
des titrages d e R .-M . et P .), on rem p lit ju sq u ’au trait,
on filtre, et dans 100 cm?, on dose l'a rge n t suivant
M ohr. Calcul : t = n om bre d e cm 3 d 'a rg e n t 0,1 N titrés
en retou r dans 100 cm 3 de filtra t; nouveau n om b re de
Kirschn er
z t — 0,1 (titra g e s R.-M . -4- P o l.). Le
titrage d'après M oh r est com p liqu é et donne des
résultats d ivergen ts.
3° Van R aalte a p rop osé de ne p ren d re que la_,
solution aqueuse et d 'y titrer l’argen t suivant Volh ard.
/;<
11( 1
GRASSES
L a solution du titra g e R .-M . est versée dans un ballon
ja u g é de 200 cm 3; on ajou te un excès de nitrate d’ar­
gent 0,1 N, on rem p lit ju s q u ’au tr a it; on agite, filtre,
et dans 100 cm 3 on titre A g , après addition d'acide
nitrique, avec solu lion de sulfocyanure et sulfate de
ferriam m onium com m e indicateur.
C alcu l: « n om bre nouveau de K irschn er » = 2 x cm3de
sulfocyanure 0,1 N, m oins la qu antité de nitrate d'ar­
gen t, ajou té en surplus de ce qu ’e x ig e le titrage R.-M.
Si l'on a ajou té a cm 3 de n itrate d’argen t 0,1 N et
qu’on a titré / cm 3 de sulfocyanure 0,1 N ,le «nom bre
nouveau K ir s c h n e r » est = r t — a -i- titra g e R.-M .
4° Méthode Bertram .
T rè s exacte, mais demande
25 gr. de graisse, ce qui, pour des biscuits, par exem­
ple, e x ig e une trop fo rte quantité de m atière.
5° Méthode Epple et Spitzer. — A rejeter.
6° Méthode Gilmour. — D em an d e deux saponifica­
tions et distillations, ce qui est lon g.
,
*
E. V. 2.323.
665.334: 544.67
Modifications qui se produisent dans la réaction de
l’huile de sésam e traitée par les absorbants. —
P. H o nig . — Chem. WekbI., 1925. T. 22, N°42, p.509512. 17 Octobre.
C ertain s pays, tels que la Scan dinavie et l'Alle­
m agne, p rescriven t l'a d d ition à la m argarine de
1 0 % d'huile de sésam e; la raison en est que cette
huile peut ê tre facilem ent décelée, et qu’il est par con­
séquent aisé de p rou ver la falsification de beurre
naturel au m oyen de m argarine.
P o u r rech ercher l ’huile de sésam e, on procède
com m e suit : 0,5 cm 3 d e m argarin e filtrée sont dilués
avec 9,5 cm 3 d ’huile d'arach id e, puis on y ajoute
10 cm 3 H C I (d e n s ité 1,19), et 4 g ou ttes d ’une solution
a lcoo liq u e d e furfurol à 2 % . O n a g ite vigoureusement
et après quinze m inutes, on d éterm in e la couleur du
m éla n ge au tin tom ètre de L o v ib o n d ; on d oit arriver
au m oins (dans un tube de 18 m m .) à 1,0 rouge et
0,2 jau n e (D a n em a rk ).
L ’on sait que l'in ten sité d e c e tte réaction peut varier
suivant le traitem en t p réala b le subi par l'huile, notam­
m ent par la terre à foulon. L ’auteur a étudié l'action
qu’exercen t sur l’ huile d e sésam e diverses argiles à
b lan ch ir; il a étu d ié en d étail la réaction décrite cidessus (réa ction de Baudouin), laqu elle est due à une
substance existant dans la partie insaponifiable de
l’ h u ile; la teneur en insaponifiable varie de 0,95 à
1,32 % ; on y a trouvé du p hytostérol, de la sésamine
et une « huile rouge visqueuse ».
C om m e conclusion à ses recherches, l’auteur a cons­
taté que :
1° L 'a c id ité ou l'alcalin ité d'un adsorbant, servant au
blanch im ent de l’huile de sésame, ag it sur l’intensité
île la réaction d e Baudouin, présen tée par l'huile en
question : les agents de blanchim ent acides décom­
posent la sésam ine en détruisant le sésam ôl volatil,
qui est le véhicule réel île la réaction ;
2° P o u r la d éco loratio n de l’ huile de sésame, les
agents de blanch im ent faib lem en t alcalins ou neutres
donnent les résultats les m eilleu rs;
3" La sésam ine est ad sorb ée p a r le s argiles à blanchir,
aussi bien que p ar le charbon d é c o lo ra n t;
4° O u tre la sésam ine, il existe dans l ’huile de sésame
un second com posé op tiq u em en t a c tif, dextrogyre, qui
n’est pas élim in é par les agents adsorbants;
5° P o u r que la réaction de Baudouin se produise, il
faut écarter les com posés susceptibles de donner de
l'o x v g è n e .
E. V. 2.323.
V o l. 15. — N° 3.
Mars
1 926.
MATIÈRES
gSTFÏÏM lF .'-î— i
Æ ^JN ÉU STRI e I
GRASSES
6 6 5 .2 4
de l ’hulle de s a r d i n e s u r la c ô t e d e
Californie. — C. E l s c i i n e r .
Seifensieder Ztc/.,
L’é pu ra t io n
1925. T. 52, N » 12, p. 23G. 18 Mars.
La pêcherie de sardines, industrie im portan te de
l’Etat de C a lif o r n ie , a son cen tre à Santa-Cruz. Les
bateaux à m oteur pèch ent durant six m ois environ,
sauf pendant les périodes d e plein e lune.
Le pressage d e l ’huile s’effectue sur les poissons
étêtés dans des presses à cônes p erforés. L ’huile
mélangée d ’eau se sépare à l ’état d ’ém ulsion, qu’ on
laisse reposer. Q uan t à la farine, qui ren ferm e encore
suivant les saisons de 8 à 18 % de corps gras, e lle est
utilisée pour l’alim en tation des porcs et des poulets.
Par refroidissem ent, cette huile d e sardine donne
une assez gran d e qu a n tité d e stéarine, qui d evrait
être élaborée à part.
Comme, par suite d ’actions enzym atiques, l ’huile
devient rapidem ent acide, on la neutralise par du
carbonate ou du b icarb on ate de soude en lé g e r excès,
en chauffant à la vapeur.
Dans cette « sapon ification à la soude », il se sépare
des savons de chaux et de m agnésie. P end ant le
chauffage avec le carbonate d e soude, il èst avantageu x
d’ajouter un peu d e sulfate d'alum ine.
On filtre sur un lit d e sel m arin, qui retien t les
savons, et qui p erm et à l’huile d e se séparer nettem ent
de la saumure. O n ren ou vellera au besoin le passage
sur filtre. Les m atières azotées sont entraînées dans
les savons. O n ob tien dra ainsi une huile ren ferm ant à
peine 0,1 % d ’acides libres, qui pourra être facilem ent
polymérisée sans n o irc ir p a r chauffage 150-160°.
En soumettant l'huile ainsi purifiée, en couche
mince, à l’action de l’ozone, on ob tien d ra une huile
presque incolore, et n’ayant plus d ’odeur.
Ces huiles purifiées se laissent h y d ro gén er beaucoup
plus aisément au nickel que les huiles d e poisson à
forte teneur en acides libres, et à od eu r p rononcée.
M. P. 10,075.
615.13
Contribution à l’étude des graisses de palm ier
d'Amérique sur le beurre de Murmuru. —
Eh. A n d r é et F. G
uiciiar d.
—
C. R . A cad. Sc.,
1925. T. 181, N » 5, p. 228-230. 3 Août.
Le genre astrocaryum com p te trente-hu it espèces
répandues dans les vastes rég ion s qui s’éten d en t du
Mexique au P éron . Les auteurs in diqu en t celles de ces
espèces qui croissent en Guyanne française, parmi
lesquelles se trouve l ’astrocaryum Murmuru, assez
abondant dans les forêts du bassin de l’am azone.
Ce palm ier ne dépasse pas 5 à 6 m. de hauteur. Les
feuilles peuvent a v o ir 4 m. L e fru it est une dru pe d e 5
à 6 cm. La chair de l’ép ica rp e est fib reu se; elle a une
saveur douce, et con tient une graisse.
L’hectolitre d e g ra in e pèse environ 60 kg. par
broyage et épuisem ent à l’é th e r d e p étrole, on en
retire 40 à 42 % d'une graisse présentant les caractères
suivants :
Point de fusion 34-35°; densité à 15°; 0,918; ind. de
saponification: 240-241,5; ind. d 'io d e ; (H an u s) 11,3;
Reichert-Meissl 3; P olen sk e 6,9; H ehn er 92,7.
On a alcoolisé cette graisse par l’a lcoo l m éthylique,
300 gr. de corps gras on t fourni 295 g r. d ’éthers m éthy­
liques, que l’on a fractionn és dans le vid e.
Un tableau donne les résultats obtenus. Les te m p é ­
ratures de distillation von t de l ‘t2° à 207°. Les indices
de saponification et d 'iod e, d éterm inés pour chaque
fraction, passent de 277 à 188,5 et 64,1.
L’acide lacoïque figu re en abondance. O n a carac­
Vol. 15. — N ° 3.
Mars
1 9 26.
térisé les acides cap ryliqu e, caprique. m yristique,
stéarique, palm itiqu e et oléiqu e. L ’acid e exp roïqu e
fait défaut. Il existe en ou tre un acid e gras, supérieur
à l ’acide stéarique, ce qui, avec le p oin t d e fusion
élevé, et l’abscence d 'acid e caproique, distingue le
beurre d e Murmuru des beurres de c o c o et de palm iste
auxquels il ressem ble par ailleurs.
|M. P . 10.075.
BREVETS
*
668 .1 1 (0 0 8 ) (4 2
H. G . C.. A n g l e ­
te rre . — K. P. N » 226.117. Dem. le 5 Juillet 1924.
Produits détergents. —
F a ir v e a th e r
C om position s moussant sans eau, obtenues en
m élangeant une solution de 80 livres d e savon en
copeaux et 22 livres de carbonate d e soude dans50 g a l­
lons d ’eau, avec une solution de 72 livres 1/4 de silicate
de soude dans 50 gallon s d'eau et faisant b ou illir le
tout ju sq u ’à ce que l’on obtien ne une masse se prenant
en g elé e par refroidissem ent.
E. B. 158.
2 2 6 .8 1 8 (0 0 8 ) (4 2 )
Blanchim ent
des
graisses.
—
N a a m lo o z e
V en -
H o l­
lande. — E. P. N° 226.818. Dem. le 27 Décembre 1923.
Les huiles, graisses et acides gras sont blanchis au
m oyen d e solution d e p e ro x y d e d ’h yd rogèn e (eau
o x y g é n é e ) ren ferm an t plus île 15 % d e p ero xy d e en
p oid s. On agite, par exem p le, à 30°, 5.000 kg. d'huile
de soja avec 75 kg. de p ero xy d e d ’h yd ro gèn e à 20 %
et l’on chauffe à 75°, ou bien on traite à 80° 5.000 kg.
d ’acides gras de coco par 100 kg. d e p ero xy d e à 40 % .
E. B. 158.
n o o t s c h a p A . J u r g e .n s ’ M a r g a r in e f a b r ie k e n ,
665 .2 1 1 (0 0 8 ) (4 3 )
Procédé
de distillation
de l’huile de poisson. —
C. S t i e p e l , A lle m a g n e . — D. U. P. N° 391.235. Dem.
le 4 Janvier 1922.
L e p ro céd é a pour o b je t la séparation des acides
gras norm aux et des acides gras p articuliers aux
huiles d'anim aux m arin s; il consiste
soum ettre les
acides gras des huiles d ’anim aux m arins à un tra ite ­
m ent qui les p olym érise et les rend anhydres, puis à
entraîn er les acides norm aux par distillation dans la
vapeur d ’eau, et enfin il soum ettre le résidu à un trai­
tem en t qui p olym érise et hydrate les acides gras
particuliers aux huiles d ’anim aux marins. E.B. 158.
6 6 8 .2 3 (0 0 8 ) (4 3 )
Procédé de fabrication continue d’acides gras, de
glycérine et de sulfate d'am m onium . — V.
G ra u b n er,
A llem agn e. — D. R. P. N° 421.438. Dem.
le 8 Juin 1924.
Les corps gras neutres sont saponifiés par l’ am m o­
niaque et le savon décom p osé par l'acid e sulfureux.
L ’ém ulsion d e corps gras neutres et d 'am m on iaqu e
est en voyée en je t continu ou pulvérisée, ou le corps
gras et l ’am m oniaqu e (gazeux, en solution ou liqu éfié)
sont envoyés séparém en t dans une gran d e m asse de
savon d’am m oniaque fini, chaud, sous une certaine
pression, une qu antité correspon dante de savon saturé
fini étant évacuée. Le savon am m oniacal est ensuite
d éco m p o sé par l'a c id e sulfureux et le sulfite transform é
en sulfate d e la m anière connue.
E. B. 158.
6 6 8 .2 3 (0 0 8 ) (4 3 )
Procédé de polymérisation des acides gras non
saturés à polymérisation élevée. — N o r d i s k e
F a b r i k e r , A lle m a g n e . — D. R. P. N° 421.463. Dem.
le 1er Juin 1919.
L e s acides gras sont transform és en savons ren fer­
m ant au m oins 70 à 75 % d ’acides gras et p olym érisés
par chauffage du savon entre 180 et 215°. E. B. 158.
421
261 D
r
CELLULOSE •
PAPIER
MM. V ID A L , T H IR IE T
R. 33
676.314
Comparaison entre les argiles am éricaines et les
argiles étrangères employées com m e charge de
la pâte à papier. — M. B S h a w w et G . W . B i c k i n c .
— TechnoL Pàpers Bureau o f Standards,
1924.
T . 18, N » 262. p. 337-380. 20 Août.
C es essais ont été effectués avec les appareils sem iindustriels des « Bureau o f Standards » sur huit échan­
tillon s d ’argile. O n a fait va rier l’ espèce et le pourcen­
ta g e d 'arg ile, et on a e m p lo yé l’eau crue ou l’eau de
condensation.
L ’étude com p ara tive d e sd ifféren tes argiles com p ren d
la p ro p ortion d ’a rgile fixée dans le papier, et celles
des p ro p riétés physiques du kaolin qui p euven t influer
sur la fab rication du papier, notam m en t la teneur en
graviers constitués presque exclu sivem ent par du m ica
et du quartz.
L e d osage du kaolin retenu dans le p a p ie r c om p orte
la prise d ’échantillons dans treize positions différentes
sur la m achine à papier.
L es conclusions des auteurs sont les suivantes :
L a p ro p ortion de kaolin retenu dans le p apier, qu elle
que soit la place où l’échan tillon a été p rélevé, est
p ratiqu em en t ind ép end an te d e la nature de l’a rgile
em p loyée.
Les caractéristiqu es physiques du p ap ier fini (résis­
tance à la rupture, aspect, etc.), sont essen tiellem en t
les m êm es p ou r toutes les a rgiles.
L ’étude des p ertes p ar « l’eau blanche », fa ite dans
une pap eterie, m ontre que l’em p lo i d'un « sauve-tout »
augm en te le p ou rcen tage d ’a rgile reten u e dans le
p a p ie r; l’em p lo i de cet ap p areil p erm et égalem en t
d ’écon om iser des m illiers de gallon s (4,53 I.) d ’eau.
Les don nées obten ues en p ap eterie sont entièrem ent
d 'a c co rd avec celles obtenues au m oyen des appareils
réduits du « Bureau o f Standards ».
L e s différen ces dans h-s p ro p riétés physiques des
argiles (c o lo ra tio n , graviers, etc.), sont légèrem en t, en
faveu r des argiles de source étran gère. C es d ifférences
ne sont pas cepen dant suffisantes pour ju s tifie r la
con sid ération dont jou issen t les argiles étrangères.
Il
n’existe aucune corrélation entre les p rop riétés
physiques des a rgile s e t celles des p apiers obtenus
av e c ces argiles.
L 'étu d e c om p orte, en ap p end ice, deux rapports
d ’essais industriels, illustré'» de tableaux et de rep ré ­
sentations graphiques, et des indications b ib lio g ra ­
phiques très c om p lètes sur ce sujet.
L ’étude elle-m êm e est illustrée d e ph otograph ies
m ontrant les appareils d ’essais : la pile, le Jordan, et
deux vues d ’une m achine F ou rd rin ier ainsi que huit
graphiques.
L es résultats num ériques sont résum és dans n eu f
tableaux.
R. D. 491.
6 7 6 .3 8 7
Recherches sur la conservation du papier fin, en
particulier du papier norm al du Gouvernement
suédois. — S . K o h l e r e t G. H vu/ — Svensk
P a p i e r s Tidtr,, 1925. T. 28. N ° 16. p. 421-425; N ” 17,
p; 446-449; N ° 18, p. 479-482. Août-Septembre.
L 'In stitu t d ’Essai des M atériaux du G ou vernem en t
422
2fi2 D
et
DOÜROF
suédois, à S tockholm , s’est livré à une série de recher­
ches sur la durée de con servation d e p ap ier à écrire
fab riq u é à partir de diverses m atières fibreuses, et
avec des m éthodes différentes d ’en colla ge. Parallèle­
m ent à ces recherches, il s'est liv ré à des essais physi­
ques et à des analyses chim iques du p ap ier et de la
pâte. Les résultats d e ces recherches ont été résumés
dans deux chapitres.
P r e m i è r e p a r t i e . — 1° Essais physiques. — Quand
on d éterm in e la résistance à la traction et l ’allongement
à la rupture à la m achine de Sch op p er, la vitesse de
l’ap p areil affecte le » résultats, en ce sens que la résis­
tance à la traction s’accroît, tandis que l’allongement
dim inue, à m esure que la vitesse de l ’appareil
augm ente.
2° Analyse chimique. — La d ésa grégation du papier
à l'éta t de p âte est fa ite dans un m oulin du modèle
K œ rn er.
P o u r d éterm in er le d e gré d 'a c id ifé , on a suivi là
m éth od e suivante ; 3 gr. de papier b ro yé son t extraits
par chauffage réitéré avec 250 cm ’ d ’eau chaude, pen­
dant une heure, au bain-m arie bouillant; le volume
d ’eau est m aintenu co n sta n t; la liqueur èx tra itiv e est
soutirée au m oyen d ’ un en ton n oir de Büchner. et le
ballon où a eu lieu l'extra ction est rincé avec 10 cm*
d'eau. Le filtrat est titré a vec d e la soude tV/lflO, et
avec de la p h én olp h laléin e com m e indicateur. L ’extrac­
tion se fa it dans une fiole d ’ E rlen m ever de 500 cm3
m unie d'un condenseu r constitué par un tube de 3 à
4 m ètres de long. P end ant qu’on chauffe au bain-marie,
on a g ite à deux ou trois reprises. P o u r la prem ière ex­
traction, l ’eau est ajou tée par p etites portions à la fois,
tandis qu ’on a g ite la pulpe, de façon à l'imprégner
com p lètem en t. Si l’essai p orte sur du p ap ier encollé à
la résine, le m éla n ge destiné à cette opération sera,
après ad d ition de la fa ib le quantité d ’ eau, vigoureu­
sem ent a g ité dans un flacon bouché. L e papier retient
én ergiqu em en t les constituants acides. Au cours de
l’ analyse de p apiers norm aux suédois, on a constaté
qu'après sept extractions, le p ap ier était encore acide.
Au début, l’extraction se fait rapidem ent, mais par la
suite, l’ allure se ralen tit de te lle sorte qu'après trois
ou qu atre extractions, l’a c id ité reste pratiquement
constante et ne dim inue plus que très lentement.
P o u r d éterm in er le d e g ré d ’acidité, on s’est servi de
l'in d ic e d ’acidité, c ’est-à -d ire le n om b re total, calculé,
de cm* d 'a lca li N /10 pour 100 gr. de papier, empluvés
pour les trois prem iers extraits. C om m e indicateur, on
s’ est servi de la phénolphtaléin e.
P a r durée du papier, on entend la p ropriété qu’il
possède de g a rd e r ses qualités origin elles, non seule­
m ent à l’usage, m ais aussi quand il est conservé dans
des con ditions norm ales. P o u r le p rem ier de ces
p oin ts de vue) ce sont ses p ro p riétés physiques qui
en trent en jeu ; et pour le second, ses propriétés chi­
m iques. L e présent travail a eu en vue surtout l’étude
d e la durée des p apiers à éc rire fabriqués au moyen,
d e diverses m atières fibreuses, additionnées de divers
■ ingrédients.
D e u x iè m e p a r t i e .
— P ou r a p p ré c ie r la durée rela­
V o l. 15. — N° 3.
Mars
1926.
CELLULOSE,
fS F c m F ïïr T r ")
Æ ^ j n c L's tr if ./
PA P I ER
tive d'tin papier, on exam ine surtout la résistance
qu’ il offre à l ’esSai par p lia g e, et, dans certains cas, son
iiidice de cuivre, la résistance qu’il présente à la trac­
tion; l'allon gem en t à la ruptüré, à la lum ière d irecte et
à 100° Cj dans une étuve chauffée électriqu em ent.
de N/20 à N/60. P o u r élim in e r les derniers globu les de
tétraline, on a recours au cen trifu geage. La tétraline
peut être purifiée par filtration ou par distillation , ce
qui en réduit la con som m ation à un m inim um .
E. V. 2.323.
a ) A u p oin t de vue de l ’influence de la m atière
675.313
fibreuse sur la d u rée du papier, on a constaté qu'un
L ’emploi de produits am ylacés dans la fabrication du
papier obtenu à p artir de cellu lose au sulfite, blan­
papier. — E. Tuompp. — P a p iër-Ê a b tik ., 1925.
chie, devenait, sous l’action de la lum ière et de la
T . 28, N ° 8, p. 109-111. 22 Février.
chaleur, m oins résistant au p lia g e que le p ap ier form é
On d écrit les essais en trepris à l'In stitu t royal
dé 50 % de chiffons et de 50 % de coton, le p ap ier de
d ’ Etude des Fibres, à D e lft, p ou r com p arer l'influence
chiffons blanchis et le p ap ier de coton non blanchi;
' d e la fécu le ds p om m e de terre et ce lle d'un p rod u it
on peut en con clu re que le p ap ier d e cellulose au
com m ercial am vlacé d én om m é « pap erin e ». La
sulfite a m oins d e durée au m agasinage.
« pap erin e » a m éliore la résistance au p lia g e et à la
Il
ne sem ble pas y a voir de d ifféren ce m arquée
rupture, e lle retient plus de résine.
entre le p ap ier m i-ch iffon m i-coton , le p ap ier de
M êm e en em p loyan t 1 d e pap erin e au lieu d e 3 île
coton blanchi et le p ap ier de coton non blan ch i; au
fé c u le ,’ e lle con stitue un agen t d ’e n c o lla ge plus
poirit de vue d e la durée, ces p apiers sont équivalents.
favorab le.
F. M. 1.877.
'Il sem ble qu’une augm entation de l’in d ice de cuivre,
6 7 6 .7 2
dans la m atière fibreuse, d én ote une durée m oindre.
La m icrostructure des fibres de cellulose et son rôle
b ) A u p oin t d e vue de l'in flu en ce du p ro céd é d ’en­
au point de vue de la désagrégation. — R. O.
collage sur la d u rée du papier, l’en colla ge à la résilié
IIf.R7.og. — Svensk P op p crs- Tidnintj, 1925. T. 4,
entraîne une dim in ution de la résistance au pliage, patN® 4, p. 78-79. Février.
rapport au m êm e p a p ie r non en c ollé ; l ’en colla ge à la
Q uand on fabriqu e d e la cellulose, non seulem ent
résine augm en te le d e g ré d ’acidité, il s’ ensuit que,
un systèm e m écanique extrêm em en t com p liq u é se
sous l’action d e là lum ière et de la chaleur, la rap idité
trouve détruit, mais, en m êm e tem ps, le processus de
de la transform ation d e la cellu lose de la m atière
la d ésa grégation transform e, au p oin t d e vue ch i­
fibreuse se trou ve accru e; c’est p rob ab lem en t là la
m ique, une série de corps, et cela d'une façon qu’on
raison pour laqu elle le p ap ier e n collé à la résine est
n’a pu en core élu c id er ju sq u ’ici ; il s'ensuit, dans les
moins durable que le p ap ier non encollé.
•%
m atériaux form an t les fibres ligneuses, m êm e s’ils
Toutefois, cet in convénient n’est pas tel qu’il fa ille
restent dans Itis rapports prim itifs, des transform ations
considérer com m e im p ro p re à être con servé in d éfin i­
provoqu ées par la perte de certains constituants ch i­
ment du p ap ier e n collé à la résine, du m om ent que
m iques et par l’absorption d e substances étrangères.
l’èncollage se fait; sans excès d e sulfate d ’alum ine ; il
Tou s ces processus peuvent av o ir leur répercussion
ne sem ble pas, d ’autre part, que la substitution de
sur les p ro p riétés physiques des fibres île cellulose.
l’acétate d'alum ine au sulfate présente aucun avantage
C e ne sera que lorsqu'on sera parvenu à étu d ier sys­
au point d e vue d e la durée.?
tém atiqu em en t ces facteurs, que l ’on pourra d é te r­
L ’en colla ge avec uue c o lle anim ale augm en te la
m iner lesquels d ’entre eux intéressent le fabricant.
résistance aü p liage, com p ara tivem en t au p ap ier non
E. V. 2.323.
encollé; mais cette su p ériorité disparaît rapidem ent,
6 7 6 .7 2
non seulem ent pour ce qui est de l’exp osition à la
L ’hydro- et l’oxycellulose. — K . H f . s s . — P a p icrlumière, mais aussi pour l'action de la chaleur, de
Fabrik., 1925. T . 23, N » 9, p. 122 127. Mars.
même que dans la con servation à la tem pérature ord i­
naire. Le d e g ré d ’a c id ité de l’e n c o lla ge en cuve n’a
I.
Les h vd rocrllu loses résultent d e l'action des
pas d ’action a p p réciab le sur la durée du papier.
acides sur |a cellulose.
Les
prem iers travaux de G irard,
H n ii'e r
et
Enfin, pour ce qui est d e l'in flu en cé de la charge
H erzfeld , K noeven h n gel, etc., m ontrent que l ’h yd rosur la durée du p ap ier au m agasinage, celle-ci ne se
c e llu lo ‘-e est une cellulose avec un g ro u p e ald éh yd e
trouve pas d im in u ée par l ’ad d ition d e kaolin, de
lib re et îles p ro p riétés réductrices.
gypse, de craie, d 'a sb ertiile ou de talc, eh p ro p o r­
tions m odérées; ces ad d ition s sem blent plutôt favoriser
En dissolvant les h vd rocellu loses dans la liqu eu r de
la conservation du papier.
E. V. 2.323.
S c h w e itze r et: en mesurant le p ou vo ir rotatoire, on
troü ve des résultats différents d e ceux donnés par la
6 7 6 .2 7 4
cellu lose prim itive. M ais on peut extraire des hydroL 'en lèvem en t de l'e n c r e d ’im p r im e r ie du vieu x
celluloses. qui sont des m élanges, une cellulose ayant
papier. — E. B e r i . e t W . F f a n n m u li. e r . — Z .
m êm e p ou vo ir rotatoire que le coton, m ais cepen dant
anijezu. Chem., 1925. T. 38, N » 39, p. S87-88S. 24 Sep­
solu ble dans la soude (cellu lose A ).
tembre.
L ’ancien schéma de destruction d e la cellu lose é tait :
La plupart des p rocéd és p rop osés ju squ ’ici pour le
désencrage des vieu x papiers rep o sen t sur l’em p lo i
d’agents chim iques : h ydrate d e calcium , m agnésie ou
soude caustique, chlorure de chaux, savons divers, etc. ;
toutefois; le n oir d e lum ée d e l'en cre reste à l'état
libre dans la m asse ou bien adhère m écan iquem en t
aux fibres.
L'auteur a im agin é d e com b in er, à l ’action de co m ­
posés chim iques (sou d e caustique, hypochlorites,
bisulfite), l’action d ’agents de flo tta ge (té tra lin e );
l effët est très efficace. Les m eilleurs résultats sont
obtenus avec la soude caustique d ’urie con cen tration
Vol. 15. — N ° 3 .
Mars 1926.
Cellulose B> > Hydrdcelltilose B—>
Cellulose-dextrine *>- > Sucre.
Il faut écrire aujourd'hui :
Cellulose 3 —> Cellulose A £*---■>
CelIuIosejoextrioe
* Sucre.
Hydrocelliilose
v
11. I^es oxycellu loses résultent de l’action d ’oxydants
sur la cellu lose; ce seraient aussi des m élanges c o n te ­
nant surtout de la cellu lose et de la cellu lose A ; les
produits d ’oxyd ation , variab les avec l’oxydant em p loyé,
se trou veraien t Surtout dans les solutions oxydantes
423
263 1)
e r c R T O i r x _ 't
Î4L.JNÛUSIB1ËJ
C ELLU LO S E,
elles-m êm es. L ’étude du p ou vo ir rotatoire des solu­
tions dans la liqueur de Sctn veitzer ap p ortera sans
doute qu elqu e clarté.
F. M. 1.877.
6 7 6 .7 2
L ’action
d ’u n
acide dilué sur la cellulose. — R.
S
ie ber .
— Papier-Fabrik., 1925. T. 23, N° 9, p. 127-131. Mars.
O n étu d ie l'action des acides étendus : 1° sur la pâte
chim ique, et 2° sur la cellu lose résistant à l’eau de
b a ryte extraite d e cette pâte. La réaction est étu d iée :
1° en mesurant la résistance à la b aryte, et 2° le ra p ­
p ort d e la cellu lose solu b le dans la b aryte à la
c ellu lose totale.
O n constate, surtout dans le cas d e la cellulose
purifiée, que les acides étendus abaissent la teneur en
cellu lose résistant à la baryte.
On p ublie aussi quelqu es données sur les quantités
d e sucres ferm en tescibles qui prennent naissance
pendant cette hydrolyse.
En faisant réa g ir des lessives bisulfitiques, à te m p é ­
rature élevée, sur des pâtes au bisulfite, il se form e
très peu d e sucres ferm entescibles, la p ro p ortion de
lign in e dim inue sensiblem ent, celle d e pentosane
s’abaisse m od érém en t, la qu an tité d e cellu lose résis­
tant à la baryte d im in u e, non seulem ent en valeur
absolue, m ais en core en com paraison avec la cellulose
to ta le.
F. M. 1.877.
5 4 7 .6 6 4
L ’Im age des fibres d’hydratês de cellulose obtenues
aux rayons X, et sa modification au cours d’essais
de retransform ation. — J. R . K a t z et H. M a r k . —
Z . Elektrochem. angetv. phys. Chem.., 1925. T. 31;
N° 3, p. 105-112. Mars.
1° L a m ercerisation par C1H n’altère pas le spectre
d e rayons X de la cellu lose p rim itive. La m ercerisation
par K O H , N a O H , L iO Il, N 0 3H ou par l'h yd rate de
cuivre am m oniacal d on ne la m êm e m od ifica tion d e la
c ellu lose;
2° Les hydrates de cellu lose étirés lorsqu ’ils sont
plastiques ont un p ou vo ir absorbant m oins gran d pour
l ’ eau et les substances dissoutes. C ette p ro p rié té est
relié e à une m eilleu re parallélisation des cris ta llites ;
3" P o u r e x p liq u e r l’a n a lo g ie d ’action ob servée en 1
pour les acides et les bases, on peut ad m ettre que la
m ercerisation transform e la cellu lose en un isom ère
que le lavage laisse p a rtiellem en t subsister;
4° L a
m ercerisation
au gm en te les dim en sions du
F. M. 1.877.
réseau cristallin d e la cellulose.
6 7 6 .7 2
La m icrostructure des fibres de cellulose et son
Im portance au point de vue de la désagrégation.
— R. O . H e r z o g . — Pa p ier-F a b rik ., 1925. T. 23,
N» 9, p. 121-122. 1 " Mars.
Les fibres élémentaires des plantes on t des lo n ­
gueurs varian t de 5 à 100 u; la m oyen ne est 20-30 u.
Elles sont elles-m êm es constituées par des fibres
prim itives ou fibrilles. Il en faut une centaine pour
ob te n ir une fibre élém entaire.
Enfin, les fibres p rim itives sont form ées d e cristal­
lites décelées p ar les rayons X. d on t les dim ensions
sont de quelques im. Une fibre élém en taire en contient
donc d ix m ille environ.
L e but du d é p ia g e est d 'iso le r les fibres élém entaires.
L ’exam en aux rayons X a m ontré l'id en tité des c e l­
luloses de diverses o rig in es et m êm e d e l’hyd ro- et de
l ’ ox ycellu lo se d on t le réseau cristallin est identiqu e.
424
264 D
P A P IE R
L e « m ûrissem ent » des solutions d e viscose est une
dim in ution de dim en sion des particules.
L ’étude de m od ification s de ce gen re pourra éclairer
les fabricants.
'.
F. M. 1.877.
676.382
Nouvelles recherches sur la question de l’encollage
du p ap ie r. — R. L o r e n z . — Pap ier-Fab rik ., 1925.
T . 23, N » 13, p. 205-208. 29 Mars.
T e ic h e r avait cru qu 'il fallait em p lo ye r les eaux
dures en très p e tite qu an tité pour l’en colla ge. L ’auteur,
ram enant l’étu d e à ce lle des collo ïd es, m ontre que la
quantité d ’eau dure n’influe pas, m ais que c ’est la
concentration des sels dissous qui im porte.
Les collo ïd es p ro tecteu rs: caséine, am idon, dextrine,
viscose, tanin, c o lle d e géla tin e, .etc., sont les corps
les plus efficaces pour évite r la floculation spontanée
de la c o lle d e résine.
L ’e n c o lla g e p ar voie m écan ique est en essais indus­
triels. Des m oulins fon t 3.000 à 12.000 tours par
m inute, d e façon à d on ner à la résine l’état colloïdal
en m êm e tem ps qu’ils « d épisten t » la m atière cellu­
losique.
.
F. M. 1.877.
676.79
Résultats expérimentaux de la détermination de la
résine et de la graisse contenues dans la cellululose. — H. S c h w a lb e . — P a pier-Fabrik., 1925.
T . 23, N ° 15, p. 246-247. A vril.
, Les appareils classiques d ’extraction son t le Soxhlet
et l’ap p areil d e Wislicenus.
L ’auteur e m p lo ie un au toclave en bronze phospho­
reux, ren ferm an t des perles de verre, la cellulose ( 2 gr.)
et son d issolvant (150 c m 3) électriqu em en t chauffé et
ag ité sur une m achine à secousses. Il est bon de renou­
v e le r le dissolvant toutes les deux heures. En six
heures l’op ération est term in ée. Il est u tile de faire
deux essais, l’un avec l’éther, l ’autre avec le mélange
alcool-b en zèn e :
E xtraction par éth er
Extraction par
____ a lco ol-b en zène
Schwalbe. Wislicenus *Sclnval he
C ellu lo se au sulfite
fa cile à blan chir .
C ellu lo se à la soude
fa cile à blan chir .
C ellu lo se au sulfite
blanchie aux 3/4 .
C ellu lo se au sulfite
B ois de pin
. . . .
isliccnus.
2.09
1,87
2.r,5
1,35
1.59
1.34
1.45
0,55
1.23
0,80
1,79
0.91
2,44
7,41
1,70
4,91
_
—
-
L ’ extrait est séché à 85° seulem ent et pesé en flacon
clos.
L ’extrait est-il uniquem en t constitué par de la résine
et d e la g ra is s e ? L es essais ont d ém on tré qu ’il y a moins
de m atières étrangères que lorsq u ’on em p loie les
anciens procédés, et cepen dan t le p oid s d ’extrait est
toujours sensiblem ent plus grand.
F. M. 1.877.
676.24
R echerches com paratives sur le rendem ent et les
propriétés de la cellulose préparée suivant la
méthode au sulfite, au moyen de bois de sapin
hum ide ou sec de diverses parties du tronc. —
E. H a g g l u n d . — Papier-Fabrik., 1925. T. 23, N° 17,
p. 279-284. 26 Avril.
O n com p are l’action de lessives d iversem ent con­
centrées sur des bois hum ides ou séchés à l'air, prove
nant de diverses parties du tronc, en étudiant la qualité
de la cellulose obtenue, le ren dem ent, la teneur en
cendres et en lig n ite et le ren d em en t en sucre dans la
lessive.
V ol. 15. — N° 3.
Mars
1 926.
CELLULOSE,
B ÿ 'C H T M t n r i
P A P IE R
La résistance à la rupture est m axim a quand les
lessives sont riches en chaux, sans excès de S O 5.
L ’abaissem ent d e la con cen tration de chaux dim inue
davantage la résistance au p lia g e que ne le fait
l’augm entation d e la teneur en S O z.
Les p rop riétés m écaniques d e la cellulose sont
indépendantes de la ten eu r en hu m idité du bois.
Le bois sec d on ne des rendem ents plus faibles de
1 à 1,5 % que le bois h u m ide; mais la cellu lose de bois
humide est plus riche en lign in e et plus d iffic ile à
blanchir.
Le bois du m ilieu du tronc donne un peu plus de
rendement que le bois du som m et (1 % en viron ). La
solidité des papiers est pratiqu em en t la m êm e. Les
branches donnent des ren dem ents inférieurs d e 10 %
à ceux du tronc et les papiers sont m oins solides (le
nombre de p lia g e n'est que le d ix iè m e). C ela tient à
la rapide attaque du bois des branches, en arrêtant la
cuisson au bon m om ent, elles peuvent d on n er une
bonne cellulose avec un ren d em en t norm al de 50 % .
Lé bois sec don ne un peu plus de sucres que le bois
humide; le ren dem ent en sucre est in d ép en d an t de la
partie de l’arbre em p lo yée.
F. M. 1.877.
6 7 6 .7 9 4
D osage d e la lig n in e
cellulosiques. —
dans
H. W
le
bols
enzl.
—
et
les
produits
Papier-Fabrik.,
1925. T. 23, N ° 19, p. 305-306. 10 Mai.
H.
Sch w alb e a don n é une! m éth od e de dosage
rapide de la lign in e ( P a p ier-F d b rik ., 1925, 11, 176).
Cette m éthode donne p eu t-être des chiffres com p a ­
rables entre eux. m ais certain em en t trop faibles. On
doit l’attribu er à une attaqu e de la lign in e ellemême dans le p rocéd é.
F. M. 1.877.
6 7 7 6 .9 4
Nouvelle
H.
méthode de dosage de la lignine. —
Schwai.be. — Papier-Fabrik., 1925. T. 23,
N® 11. p. 174-177. 15 Alars.
L ’auteur donne en détail le m od e d ’em p loi suivant
la teneur en lignine. En prin cipe, on traite par H C I,
S 0 41I2, on agite, on filtre sur creuset d e Gooch.
L'opération dure trois quarts d ’heure. F. M. 1.877.
547.5.04
Les aldéhydes non saturées et leurs relations avec
l'a-lignlne. — E. H a g g i . u n g . — Celluloscchcm.,
1925. T. 6. N » 3, p. 29-35. 22 Mars.
I u Klason a a p p elé a-lignin e le corps d on t le d érivé
sulfoné est p ré c ip ité par les aminés. Elle posséderait
une liaison éthyléniqu e pour 20 C et con tien d rait un
reste acroléine. C es hypothèses sont con firm ées p a r'le
travail présent;
2° L ’acide oc-ligno-sulfonique réa g it avec les am inés
aromatiques com m e l ’ald éh yd e |3-sulfopropionique ou
son dérivé m éthylé ou p h én ylé;
3° L ’acide a-Iign osu lfon iqu e est capable de subir
une sorte d ’ald olisa tion ;
4® La cellulose extraite du bois par le bisulfite de
calcium à haute tem p ératu re ou celle obtenue par
SO! contiennent toutes deux environ deux tiers de
leur poids total de lig n in e p ré c ip ita b le à l’état de
composé avec la naphtylam ine. Les lign in ès des deux
produits seraient donc de m êm e com position .
F. M. 1.877.
Vol. 15. — N® 3.
M a r s 1 9 26.
5 4 7 .6 6 4 : 6 7 6 .7 2
Résulta de l’examen aux rayons X du gonflement de
la cellulose dans diverses lessives alcalines. —
J. R . K a t z . —
p. 35-37. 22 Mars.
Celluloscchcm., 1925. T. 6, N ° 3,
En trem pan t la cellu lose dans des lessives de
diverses concentrations, on ob serve la form ation du
com posé C 12H 20O ‘°N o O H ou O W O ’ O N a.
Si on p rod u it le spectre de rayons X d e la cellulose
g o n flé e dans la soude, il est d ifféren t du sp ectre de la
cellu lose pure. O n a cherché p ou r q u elle con cen tra­
tion de la solution, le spectre d e la cellu lose pure
disparaît.
La con cen tration moléculaire, correspon dant à la
d isparition, con firm e les exp érien ces d ’analyse ch i­
m iqu e; e lle est la m êm e pour K O H — N a O H —
L iO H .
F. M. 1.877.
BREVETS
6 7 6 .2 4 2 (0 0 8 ) (4 3 )
Perfectionnem ents aux procédés
papiers à la résine. — M. F. D
de collage des
o b le r ,
France. —
B. F. N® 577.349. Dem. le 10 A vril 1923. Dél. le 3 Juin
1924.
L a p ré cip itatio n des savons résineux utilisés pour
l’e n c o lla g e se fait toujours p ar un alun ou du sulfate
d'alum ine en m ilieu acide. C ette acid ité des pâtes à
pap ier est très p réju d iciab le à la con servation et à la
bonne m arche du m atériel et des machines, et nuit de
plus à la coloration des p apiers par l'e m p lo i de
certa in es couleurs.
O r on peut, sans aucun d o m m a g e pour le p ré c ip ité
résineux collan t, neu traliser après la form a tion d e ce
p récip ité, p a rtiellem en t ou totalem en t, l'a c id e p a r des
substances telles1que le carbonate de chaux form ant,
a vec l’acide, un com posé neutre n’attaquant pas le
p ré c ip ité résineux.
La pâte à p ap ier ayant été c o llé e dans une p ile, dès
que le p récip ité résineux insolu b le est form é, on ajoute
à la masse d e la craie en p ou d re dans la p ro p ortion
de 1 kg. par kg. d’acide sulfurique à 66° B é à neutra­
liser. Le p ré c ip ité de sulfate d e chaux insoluble et
blanc reste dans le p ap ier :i
l'éta t d ç charge inerte, sans
a ltérer la teinte de la p âte .
qui peut ê tre ensuite aisé­
m ent c olo rée. R . I). 491.
6 7 6 .2 4 1 (0 0 8 ) (4 3 )
Culseur
à
cellulose. — J .
P in t s c h A k t . - G e s ., A l l e ­
m a g n e . — D. K. P. N"
388.214? Dem. le 11 Mars
1922.
La p a rtie in férieu re du
cylin d re est tronconiqu e. A
la p etite base est rivé un
c ylin d re de vid an ge (3 ) à
l'in térieu r duquel se trouve
un tam is éga lem en t c ylin d ri­
qu e (5). Un espace annulaire
(6 ) est donc m én agé entre le c ylin d re in férieu r et le
cylin d re tam iseur.
F. AL 1.877.
425
265 D
MATIERES PLASTIQUES
TEXTILES ARTIFICIELS
M M . C L É M E N T & R IV IÈ R E
barque à l'au tre et pouvant ê tre m is en rotation, au
cours du traitem en(0t,0 8
par
) (4 un
4 ) d is p o s itif de commande
com m un à toutes les bobines.
BREVETS
6 6 7 .3 8 3 .5
Produit d’im perm éabilisation et d’étanchem ent, et
procédé pour sa fabrication. — A . B a i . a y , France.
— B. F. N° 575.580. Dem. le 8 Janvier 1924. Dél. le
24 Avril 1924.
P ro d u it d ’ im perm éab ilisation, constitué par un
m élan ge de varech, savpn d e M arseille, fécule, c a rb o ­
nate d e soude et sulfate d ’ alum ine; les p ro p ortion s les
plus con ven ables étant les suivantes :
20 k ilogra m m es de varechs (lam in ariacées ou lam inariae, par e x e m p le ) ;
15
k ilogra m m es de savon b lanc (d e M arseille ou
a u tre) ;
5 k ilog ra m m es de fécu le ;
2 kilogra m m es d e carbonate d e soude;
10 k ilogra m m es de sulfate d ’alum ine.
S ou m ettre à l’éb u llition pendant un tem ps assez
lo n g (d ix heures en v iro n ) le m élange de ces d ifférentes
substances, à l ’excep tion du sulfate d ’al u m in e; ajou ter
ensuite ce d ern ier à la masse r e fr o id ie ; m alaxer le
tout, puis passer au tam is et é g o u tte r la substance
obtenue, qui peut être, con ven ab lem en t éten d u e d ’eau
s’ il y a lieu, soit in c o rp o ré e aux m atériaux à im p e r­
m éabiliser, soit étendue à la surface de ces derniers.
L. C. 321 ; C. R. 1.216.
6 21.186.4 (0 0 8 ) (4 4 )
Procédé de fabrication, par vole sèche, de
plaques ou dalles isolantes, Im perm éa­
bles â la chàleur et à t’humldlté et incom ­
bustibles. — G. B r a u c i i l i .n , Fran ce. —
B. F. N ° 575.628. Dem. le 10 Janvier 1924. Dél.
le 25 Avril 1924.
P ro c é d é d e fabrication, p ar v o ie sèche, de
plaques ou dalles isolantes, im p erm éab les à
la chaleur et à l ’hum idité, et incom bustibles,
caractérisé p a r un m élan ge de liè g e granulé,
de roseau ou d'autres m atiàres fibreuses et
d ’asphalte com p ressible naturel ou artificiel,
et par un traitem en t d e ce m éla n ge avec une
solution de silicate de potasse et d ’un carbonate(craie, chaux, m agn ésie b ru te) ou avec
une autre solution m inérale conven able, en
vue d e le rep d re incom bustible et résistant à
la chaleur.
L. C. 321 ; C. R.1.216.
iiÜ
lj-* •
s
rW
j- U r
6 7 7.4 6
(0 0 8 ) (4 4 )
Dispositifs pour le traitem ent continu des fils
de sole artificielle' et des matières a n a ­
logues. — J. P. B f.m b e k g , A . G., A lle ­
m agne. — B. F. N° 576.433. Dem. le 29 Janvier 1924. Dél. le 13 Mai 1924.
L 'in ven tio n a pour o b je t un d is p o s itif d e lavage
pour le traitem en t continu des fils de soie a rtific ie lle
et des m atières analogues, d is p o s itif constitué p ar une
ou plusieurs rangées d e barques rem plies de bains
a p p ro p rié s ; ces barques recevan t des p orte-b ob in es
susceptibles d ’être transportés à tou r de r ô le d ’une
426
266 D
L e d ispositit se d ifféren cie des installations connues
par le fait qu’ entre chaque p aire de barques voisines,
son t disposés des bâtis, dans lesquels sont logés les
organes d e com m ande des p orte-b ob in es, chacun^ de
ces dern iers com p ortan t d^ux b ob ines et pouvant être
placé à .v o lo n té sur l’un qu elcon qu e des bâtis précités.
V o l. 15.— N°3.
M a r s 1 9 2 G.
M A TIÈ R E S
P L A S T IQ U E S ,
T E X T IL E S
A R T IF IC IE L S
Les fig . 62S6, 62S I et 62SS Montrent respectivement
l’installation vue de face, par bout et en plan.
Con me on le voit sur ces figures, I, I sont les
barques à bains de lavage. Entre chaque groupe de
deux barques, est disposé un bâti 2, portant latérale­
ment des roues d’angle 3, montées sur un arbre
commun 4 et un dispositif-dé changement de marche 5.
L ’installation comprend de plus un certain nombre
de porte-bobines G, munis de dispositifs décommandé
pour les bobines 7. Ces porte-bobines G peuvent être
amenés au-dessus des bâtis 2 et, lors de leur des­
cente dans les barques respectives, ils viennent en
prise avec l'engrenage dont est muni chacun des bâtis
précités.
Les porte-bobines peuvent être transportés d’un
bâti à l'autre au moyen d ’un pont roulant 1G, dont le
noeud coulant reçoit le crochet 8 du porte-bobines.
Pour la translation des écheveaux, on fait monter les
porte-bobines à une certaine hauteur, après quoi on
manœuvre le pont roulant dans le sens désiré. Dès
qu'on a amené le porte-bobines au-dessus de la barque
appropriée, on le fait descendre sur le bâti correspon­
dant, en détachant ensuite du crochet 8 les chaînes ou
les câbles du pont roulant, de manière à permettre
l’utilisation de ce dernier pour le transport d'autres
porte-bobines.
L. C. 321 ; C. R . 1.216.
6 7 7.4 6 (0 0 8 ) (4 4 )
Procédé de dénitration et d’encollage de la sole. —
J. D e lp e c h , F ra n c e . — B. F. N ° 570.614. Dem. le
30 Mars 1923. Dél. le 16 Mai 1924.
Procédé de traitement de la soie artificielle, consis­
tant à intercaler entre les opérations de dénitration et
de blanchiment, un passage en savon suivi lui-même
d’une opération de blanchiment dans un bain acide,
de façon à fixer les acides gras sur les fibres et à les
blanchir en même temps.
/
Au lieu d’un bain d’hypochlorite alcalin, on utilise
pour le blanchiment un bain acide de permanganate;
de cette manière, le savon qui imprègne les fibres de
soie se trouve instantanément décomposé en un sel
alcalin, qui se dissout, et en acides gras, qui se fixent
sur les fibres de cellulose, et ces acides, généralement
jaunes dans le savon, ne peuvent jau n ir la soie puis­
qu’ils sont ensuite immédiatement blanchis par l’action
du permanganate.
La soie se trouve ainsi légèrement encollée par une
matière grasse qui l’assouplit sans que sa couleur ni
son éclat soient altérés; ceux-ci sont plutôt améliorés.
L. C. 321 ; C. R. 1.21 G.
6 7 7.4 6 (0 0 8 ) (4 4 )
Procédé de fabrication de textiles artificiels creux
brillants. — A i.s a S. A., Suisse, r - B. F. N ° 577.369.
Dem. le 13 A v ril 1923. Dél. le 4 Juin 1924
Pour obtenir des produits creux à aspect brillant,
avec âme intérieure gazeuse uniforme et continue, le
procédé faisant l’objet de la présente invention
consiste à filer une viscose peu mûrie contenant : soit
de l’air ou tout autre gaz neutre en suspension ou
dissolution, soit un corps susceptible de dégager, après
filage, à l’intérieur du textile, une âme gazetisé.
Par viscose peu mûrie, il y a lieu d’entendre une
viscose à point de sel élevé, c’est-à-dire à point de sel
supérieur à 7.
11 est bien entendu toutefoisq u’il faudra, dans le
choix de la viscose à point de sel supérieur à la limite
mininia de 7, tenir compte du diamètre du textile à
obtenir;
.....................
V ol. 15. — N °3.
M a r s 1-9 2 6.
Œ!
Ainsi l’on obtiendra des textiles artificiels creux
brillants, formant des tubes réguliers, en donnant à
la viscose un mûrissement correspondant à un point
de sel supérieur à 7, au cas où l'on filerait de la fibre
de 8 deniers.
P o u r l'obtention de fibre de 4 deniers dans les
mêmes conditions opératoires, le point de sel de la
viscose ne devra pas être inférieur à 10.
L. C. 321 ; C. R. 1216.
6 7 7 .4 6 (0 0 8 ) (4 4 )
Procédé pour la préparation de la sole artificielle. —
M. A. V. B e r g e n , S. N a a m lo o ze V en o o t sc h a i*
H oi.la n d sc h e K u e s t z u d e I n d u s t r ie , Pays-Bas. *—
B. F. N ° 578.219. Dem. le 7 Mars 1924. D é i.'le 26 Juin
1924.
On ajoute à la viscose, au bain de filage (de préfé­
rence consistant en solutions salées acides) un faible
pourcentage de mélasse ou de matières contenant de
la mélasse caramélisée.
L. C. 321 ; C. R. 121G.
675.81 (0 0 8 ) (4 4 )
Cuir artificiel et son procédé de fabrication. —
P. R e y n i e r , F ra n c e . — B. F. N° 577.637. Dem. le
25 A v ril 1923. Dél. le 7 Juin 1924..
Procédé de fabrication d’un cuir artificiel, consistant
à agglutiner, à l'aide d'un sirop obtenu en faisant
bouillir des déchets de cuir dans de l’eau contenant
de préférence une petite proportion d’ammoniaque,
un mélange intime de fibres de cuir et de fibres
textiles, auquel on ajoute une petite quantité d’huile
de lin.
Le tout est chauffé à petit feu jusqu’à obtention
d’une pâte épaisse, qu’on coule en des moules et qu’on
laisse sécher sous presse d’abord et ensuite à l’étuve,
après quoi les plaques sont trempées dans une émul­
sion de glycérine et de paraffine, séchées à nouveau et
finalement débitées aux dimensions désirées.
L. C. 321 ; C. R. 1216.
6 7 7 .4 6 (0 0 8 ) (4 4 )
Bain de filature destiné à précipiter les fils artificiels,
les films, les rubans et les produits analogues à
base de viscose. — A. K a m pf , Allemagne. — B. F.
N ° 578.159. Dem. le 7 Mars 1924. Dél. le 24 Juin 1924.
Bain de filature pour la précipitation de fils artifi­
ciels, de films, de rubans et d ’objets analogues à base
de viscose, ce bain étant constitué par des acides
sulfoniques solubles dans l’eau et faisant partie de la
série aromatique, de la série aliphatique ou du groupe
hydro-aromatique. Le bain précipitant est caractérisé
de plus par les points suivants :
1° Au lieu des niatières spécifiées ci-dessus, ou en
combinaison avec ces dernières, le bain de filature
peut contenir des produits aldéhydes comme la for­
maldéhyde ou des cétones, des aldoses ou des cétoses
ou avec les termes supérieurs de ceü séries;
2° E n dehors des matières spécifiées ci-dessus, le
bain peut contenir également un certain nombre
d’acides et, entre autres, d'acides minéraux, des sels
(sulfates) et en particulier des sulfonates.
L. C. 321 ; C. R. 1216.
6 7 7 .4 6 (0 0 8 ) (4 4 )
pour régulariser les tltrages’en filatures d e
sole artificielle. — J . D e L p e c h , France. — B. F.
A p p a reil
N » 578.350. Dem. 17 Mai 1923. Dem. le 30 Juin 1924.
Dans la fabrication de la soie artificielle, les tuyau­
teries employées pour filer les collodions comportent
427 ■
<2«7iï>
1 & O llM lF tT
I
JSLJmiSI&lJU
MATIÈRES
PLASTIQUES,
gén éralem en t une série de ram pes branchées sur
une con du ite gén érale, d esservie soit au centre,
soit à l’une de ses extrém ités, par des com presseurs
d ’alim entation.
P ou r rem é d ier aux variations d e pression p ro v o ­
quant des variation s de d ébit, qui sont une cause
T EXT I L ES
ARTIFICIELS
C es app areils sont m ontrés à titre d 'ex em p le au
dessin annexé par :
La fig. 6295 qui est une vue en coupe v erticale du
plateau -gu id e garn i de tiges p rêtes à être p iqu ées dans
la m atière plastique.
(6297)
d ’irrégu larités dans la filature de la soie, la présente
inven tion a pour o b je t un d is p o s itif sem i-au tom atiqu e
p erm ettan t de p ré v e n ir les trop fortes variation s d e ce
genre.
Un d is p o s itif de r é g la g e du d ébit est installé sur le
d ép a rt de chaque ram pe d e collo d io n et com p orte en
com binaison un rob in et pointeau, un filtre et un
m anom ètre régulateu r, les indications foui-nies p ar ce
d ern ier a p p areil p erm ettan t d 'a g ir en sens utile sur le
rob in et pointeau.
L c 321. c R j 216
671.163 (0 0 8 ) (4 4 )
P ro c é d é et a p p a reils p ou r le p iq u a g e d es tig e s dans
la m a tière plastiqu e et le c o lla g e d es p e rle s au
bout d es dites tig e s dans la fab rica tion d e la
p erle im itation . — J. M. A . T a r d i f , France. —
B. F. N° 5S1.243. Dem. le 25 Avril 1924. Oél. le
24 Septembre 1924.
Dans la fab rication de la p e rle fausse massive, les
op ération s dites « p iqu age » et « c o lla g e » se fon t à la
m ain et nécessitent un person nel nom breux.
L e « c o lla g e » consiste à c o lle r au bout d ’une tig e
de m étal ou d'un cure-dent en bois, la boule d e verre,
qui, u ltérieu rem ent, d evien d ra la fausse perle. L e
« p iq u a g e » con siste à p iq u er ces tiges m unies de la
p erle d e v erre dans une m atière plastiqu e contenue
dans un plateau d e bois ou d e m étal. Ces op ération s
sont fo rt longues.
Le p ro céd é e t les app areils décrits ci-dessous p e r ­
m etten t d e p iq u e r et d e c o lle r un gran d n om b re de
tig es et de perles à la fols et d e réd u ire la m aind'œ uvre.
428
268 D
L a fig. 6296 qui est une vue enjcoupe v erticale du pla­
teau porte-p erles celles-ci étant prêtes à recevoir les tiges.
La fig . 629^ est une vue en é léva tion montrant
l’op ération term in ée, c’est-à-dire la p e rle c o llé e sur
la tige.
L. C. 321 ; C. R.1.216.
6 7 7 .4 6 (0 0 8 ) (44)
Procédé pour l’am élioration de la sole artificielle en
fils ou fibres et des tissus en sole artificielle. -H. K a r p l u s , A lle m a g n e . — B. F. N° 581.460. Dem. le
9 Mai 1924. Dél. le 29 Septembre 1924.
O n peut au gm en ter con sid érab lem en t la solidité des
tissus m ouillés en soie artificielle, en évitant les incon­
vénients, lorsqu ’on les traite par des aldéhydes, en les
traitan t par des solutions aqueuses ou des vapeurs
d ’a ld éh vd e form iqu e, en présence de bases telles que
K O H , N a O H , C a (O H )* , Ba (O H )', M g ( O H ) 2 et à une
tem pératu re supérieure à 90°, en p articu lier entre 120
et 170°. L e s bases organiqu es peuvent éga lem en t être
em p loyées. D'autres substances éga lem en t indiquées
sont les sels à réaction alcaline, ainsi que les sels dont
le rad ical basique est celui d ’une base plus fo rte que
l’acid e du rad ical acid e correspondant, com m e par
exem p le les sels alcalins, alcalin o-terreux et m agné­
siens, de l'a c id e acétique, d e l’acid e form ique, de
l’acide lactiqu e, de l’acid e oxalique, d e l'acid e tartrique, de l'a c id e citrique, les sels alcalins et am m o­
niacaux de l’acid e carboniqu e, de l'a c id e boriqu e et de,
l’acid e su lfh vd riqu e, les phosphates alcalin s,les sulfites
alcalins, les silicates alcalins, les oléates alcamins. En
p articu lier, on o b tie n t de bons résultats par l'addition
d e form iates alcalins. Une a d d ition de sels am m onia­
caux d 'a cid es plus faib les que l'a c id e d i-chloroacétiqu e
V o l. 15.- N ” 3.
Mars
1926.
M A T IÈ R E S P L A S T I Q U E S , T E X T IL E S A R T IF IC IE L S
et plus forts que l'a cid e acétiqu e a donné é ga lem en t
de bons résultats bien que N H 3 soit une base lé g è r e ­
ment plus fa ib le que les acides en question.
L e p ro céd é est mis en p ratiqu e de la façon suivante :
on im prègn e les tissus en soie a rtificielle avec les
corps addition nels ci-dessus m entionnés ou plutôt avec
des solutions ou des lessives de ces corps, et on les
traite ensuite p ar une aldéhyde, par exem p le en
chauffant, ou bien en les im prégn an t d ’une solution
aqueuse d ’aldéhyde form iq u e ou de com binaisons
donnant d e l’ald éh y d e form iq u e, p ar ex e m p le des
solutions ou des lessives de produits de polym érisation
de l’aldéhyde form iq u e. tL a durée du traitem en t p ou ­
vant être com p rise en quelqu es minutes et plusieurs
heures. L e traitem en t par l’ald éh yd e peut éga lem en t
précéder le traitem en t par les m atières ad d ition nelles
étant dissoutes dans le bain d ’aldéhyde.
L ’im prégn ation avec d e l’aldéhyde, ou les corps
additionnels, ou les deux à la fois, peut se faire déjà
pendant l’op ération pour l’ ob ten tion de la soie a rti­
ficielle : par ex e m p le les fils de soie artificielle, aussitôt
qu’ils ont qu itté le bain de p récip itatio n e t alors qu’ ils
sont encore m ou illésjson t conduits à travers des bains
contenant l ’ald éh yd e ,ou les corp s additionnels, ou les
deux à la fois.
L. C. 321 : C. R. 1.216.
677.46 (008) (44)
Procédé de dissolution et de gélatinisation de la
nltrocellulose et autres dérivés de la cellulose.
— W . P i.im a t u s , Suisse. — B. F. N ° 581.651.
Dem. le 14 Août 1923. Dél. le l pr Octobre 1924.
La gélatinisation des éthers d e cellulose, dérivés
d’acides in organ iques ou organiqu es, au con tact
d’éthers-sels d ’acides organiqu es d ’ un alcool p oly v a ­
lent, est accélérée lorsqu e la viscosité d e ces agents
de dissolution ou de gélatinisation est dim in uée par
l’addition d ’un agen t de dilution (ralentisseu r de
réaction). O n e m p lo ie c om m e agents de dilution des
corps qui, em p loyés seuls, sont sans action sur ces
éthers de cellulose, c’est-à-dire qui ne peuvent euxmêmes ni se dissoudre, ni g éla tin iser les éthers de la
cellulose. En m êm e tem ps, l’on garantit, par l’ad dition
d ’un sem b lab le agen t d e dilution, la régu larité d e la
réa ction .
L ’accélération d e la réaction se p ro d u it égalem en t
lorsque l’agent de d ilu tion form e avec l ’agent de disso­
lution et de géla tin isation , non pas une dissolution
m oléculaire, m ais une ém ulsion, c’est-à-dire une disso­
lution collo ïd a le.
C om m e ralentisseur d e réaction, ou agent de d ilu ­
tion, vien t en p rem ière lig e e : l ’eau.
On peut don c g éla tin is e r la nitrocellu lose et autres
com posés de la cellulose, sans em p lo i de dissolvants
volatils. C es com posés de la cellulose sont travaillés
non pas avec des g ly c é rid e s synthétiques, c om m e par
exem ple des éthers-sels d’acides organiqu es, d érivés
d’alcools polyvalen ts ou des éthers-sels-alcools d ’acides
organiques à l’état concentré, mais avec ceux-ci à l’état
dilué dans certains cas p ar d e l’ eau, et en faisant
em ploi de l ’én ergie calorifiqu e et m écanique.
L. C. 321 ; C. R. 1.216.
677.46 (008) (44)
Bain de filature pour la viscose. —
n o o ts c h a p
N e d e r la n d s c h e
N a a m lo o z e V e n K u n s tz i.id e p a b r ie k ,
Pays-B as. — B. F. N - 582.547. Dem. le 5 Juin 1924.
Dél. le 16 Octobre 1924.
En ajoutant de l ’acid e azotique dans un bain de
filature de viscose contenant d e l ’acide sulfurique,
l’acide azotiqu e e xerce une influence très heureuse sur
le brillant de la soie a rtificielle et sur son toucher.
Vol. 15. — N » 3.
M a r s 1926.
D e faib les quantités d ’acid e azotiqu e suffisent d éjà
à p rod u ire un effet a p p réciab le et en ajoutan t environ
0,1 % d ’acid e azotique, son influence est d é jà p a rfa ite­
m ent
p ercep tib le.
Dans
certaines
circonstances
dépendant du d e g ré d e m aturité et de la com position
de la viscose et aussi du d e g ré de m aturité d e là cellu ­
lose sodée utilisée, il est d ésirab le d ’augm en ter la
qu an tité d ’acide azotique ajoutée, c e tte quantité
pouvant alle r ju squ ’à 5 % .
L. C j321 ; C. R . 1.126.
677.46 (008) (44)
Procédé pour la fabrication de solution de viscose
pour l’Industrie de la soie artificielle. — N a a m i. o o z e V e n n o o t s c i i a p N e d e r l a n d s c h e K u n s t / . ijd e F a b r i e k , Pays-Bas. — B. F. N ° 582.548. Dem. le
6 Juin 1924. Dél. le 16 Octobre 1924.
En se servant, pour la filature, d ’une viscose fa b ri­
quée en partant de coton, p ar exem p le des déchets de
coton, on ob tien t une soie a rtificielle qui possède des
p ro p riétés rem arquables au p oin t de vue d e la couleur,
du brillant, du toucher et de l'absorption de la tein ­
ture. En outre, en utilisant cette viscose, on ob tien t
une p ro p ortion de soie d e p rem ière qu alité et qui est
n otab lem en t plus é le vé e qu’avec la cellu lose de bois.
Enfin, la viscose obtenue est bien plus pure et bien
plus claire que la viscose habituelle, car e lle ren ferm e
beaucoup m oins d ’im pu retés; e lle exig e, par suite, une
filtration beaucoup m oins fréqu en te. O n ob tien t d éjà
une viscose beaucoup plus pure en substituant p a rtiel­
lem en t du coton à d e la cellu lose de bois et en u tili­
sant un m élange d e ces deux celluloses.
L. C. 321 ; C. R. 1.216.
667 (008) (44)
Rrocédé pour la fabrication de sole artificielle en
partant de solutions de viscose. — N a a m l o o z e
V e n n o o ts c h a p N e d e r la n d s c h e K u n s tz ijd e fa b r ie k ,
Pays-B as. — B. F. N ° 582.549. Dem. le 5 Juin 1924.
Dél le 16 Octobre 1924.
O n a trouvé qu ’il est possible d ’ob ten ir une soie
artificielle avec un brillant très é le vé en p artant de
viscose non soum ise à la m aturation, p rép a rée ellem êm e à l’aid e d e cellulose sodée é ga lem en t non mûrie,
pourvu que l’on conduise la filature d e telle m anière
que la coagu lation se produise d ’une m anière su ffi­
sam m ent lente, m ais pourtant com p lète. Dans ce but,
suivant la présente invention, on m aintien t le bain de
filature à une tem pératu re froid e, c ’est-à-dire co m ­
prise entre 10° et 15° C .; mais, par contre, les fils une
fois form és parcouren t dans le bain de coagu lation un
très lo n g tra je t qui va ju squ ’ à un ou deux m ètres. C e
bain se com p ose d ’une solution d ’acides m inéraux tels
que l ’acid e sulfurique sans addition d e sels. De cette
m anière, on arrive à ob ten ir des fils d e soie a rtificielle
qui ne cèden t en rien au point de vue de l'écla t aux
produits que l ’on ob tien t en partant de la viscose
m û rie ; et qui possèdent une très g ran d e'résista n ce à
la rupture.
L . C. 321 ; C, R. 1.216.
677.46 (008) (44)
Procédé pour la conservation des pellicules d’hydrate
ou d’éthers hydratés de la cellulose. — S o c i é t é
F r a n ç a is e
des
C r in s
B. F. N ° 582.808. Dem.
22 Octobre 1924.
a r tific ie ls ,
France. —
le 8 Novem bre 1923. Dél. le
P ou r le capsulage des récipients d on t on veut assu­
rer la p arfaite étanchéité, on utilise des pellicu les
cellulosiques.
P ou r s’ad ap ter à des ap p lication s industrielles de ce
gen re, les pellicu les d oiven t être ju squ ’au m om en t de
leur em p loi, p réservées con tre tou te con traction et.
429
269 D
fe» CHIMIE l.
?
ÏÏK ^
]
in d u s t r i e
M A T IÈ R E S
par conséquent, con tre tout c h a n ge m e n t d ’ état. C e
résultat ;a été obtenu ju sq u ’ic i'e n em m agasinan t les
p ellicu les dans un liqu id e rendu aseptique, afin d ’ em ­
pêch er le d é ve lo p p e m en t des m oisissures qui altèren t
la cellu lose hum ide.
__jL ’invention a pour o b je t un p ro céd é d e traitem en t
des pellicules, qui p erm et d e les con server avec le
d e gré d 'h ydratation voulu ju squ ’au m om en t de leur
em ploi.
U n utilise à cet effet la p ro p rié té qOe p ossèdent les
corp s déliquescents, d e se dissoudre dans l’eau de
l’hvd rate ou des éthers hydratés de la cellu lose sans
m o d ifier leur com position , à la seule con d ition d’être
m aintenus dans une atm osphère norm ale.
O n peut, par exem ple, im m e rge r les p ellicu les à
con server dans une solution de chlorure de m agnésium
à 40 % , d e te lle façon qu'elles en soien t com p lètem en t
im p ré g n é e s ; on les é go u ttera ensuite sim plem ent,
ju squ ’à ce qu’elles aient abandonné l’excéd en t d e cette
solution ; elles pou rront être a lo is em m agasin ée et
transportées com m e des ob jets quelconqutis.
L. C. 321 ; C. R. 1.216.
6 7 7 .4 6 (0 0 8 ) (4 4 )
P ro c é d é d e fab rication d e fils et de tissus en s o le
a r tific ie lle .— J . D eli-ech , F ra n c e .— B.F. N » 579.211.
Dem. le 4 Juin 1923. Del. le 26 Juillet 1924.'
L ’iqven tion consiste à p ré p a re r des tissus en fils
en core nitrés, com posés soit cie fils sim ples nitrés, soit
d e fils doublés et retordu s. Sous cet éta t nitré, la soie
a rtific ie lle étan t extrêm em en t élastique et solid e, on
peut sans d ifficu lté tisser des fils m êm e très fins.
P ou r le tissage, le fil est ap p rêté avec un liqu id e
légèrem en t hygroscopiqu e, tel que d e l’eau g ly c é rin é e
à 10-15 % ou de l’eau ad d ition n ée de chlorures do
calcium ou de zinc, ou tout sel h ygro sco p iq u e. D e
cette façon, la soie ne s’électrise pas en cours de
tissage.
O n doit av o ir soin de m ou iller abon dam m ent les
tissus au fur et à m esure de leur con fection pour
* évite r toute inflam m ation .
L a d énitration et le b lanch im ent en p ièces d oiven t
être effectués de te lle sorte que les étoffes soient
îoujour/s en présence de liq u id e en agitation ; dans ces
conditions, les réactions s’effectuen t régu lièrem en t.
Il
est d'ailleu rs avantageu x qu e les tissus soient
séchéssous lé g è re tension, afin d ’é v ite r les go n d o la g e s
des tissus; c e tte op ération de séchage peut se fa ire en
p articu lier en faisant passer les étoffes sur des rou­
leaux chauffés ou sur les m achines d ites m achines
rameuses (étend eu ses).
L. C. 321 ; C. R. 1216.
6 9 4 .6 3 1 (0 0 8 ) (4 4 )
N ou velle m a tière p lastiqu e pour ree p u v rem e n ts de
P la n ch er. — W . H . \Y. Id ris . A n gle te rre . — B. F.
N° 582.264. Dem. le 23 Mai 1924. Dél. le 11 O ctobre 1924.
M atière plastiqu e fo rm é en m éla n gea n t in tim em en t
ensem ble de la p on ce pulvérisée ou une substance
poreuse du m êm e gen re avec une huile s ic c a tiv e ; une
te lle m atière est p ro p re à ê tre e m p lo y é e pour reco u ­
vrir les planchers, spécialem en t p ou r la fab rication de
courts de tennis durs.
L. C. 321 ; C. R . 1216.
6 7 7 .4 6 (0 0 8 ) (4 4 )
P e rfe c tio n n e m e n ts à la fab rica tion d es fils et filam en ts
de s o ie a rtific ie lle , du crin artific ie l ou d es fils ou
fila m en ts a n a lo g u e s en partant d ’acetate de
c e llu lo s e . — H. D r e y f u s , A n g le t e r r e . — B. F.
N? 577.874. Dem. le 28 Février 1924. Dél. le 14 Juin 1924.
C ette invention est rela tiv e à la fab rication des
fils et filam ents de soie a rtificielle, du crin artificiel ou
430
270 D
P L A S T IQ U E S ,
T E X T IL E S
A R T IF IC IE L S
des fils ou filam ents analogues, en partant d ’acétate de
cellulose.
Dans le b re v e t français an térieu r N ° 568.820, en
d ate du 19 Ju illet 1923. et les brevets anglais corres­
pondants N ° 21.915 du 11 A o û t 1922 et N ° 27.083 du 6
O c to b re 1922, l’inventeu r a m on tré que, avec des
solutions d ’acétate d e cellu lose très con cen trées ou
rela tivem en t très con cen trées, on peut ob ten ir des
fils ou filam ents possédant des p ro p riétés spéciales, en
ce sens qu'ils ont une section plus ron d e et un étincellem en t m oindre.
P o u r la présente in vention, l ’inventeu r fait u?age
des acétates de cellu lose extrêm em en t visqueux qui
sont obtenus par les p rocéd és faisant l’o b je t du
b revet français N ° 564.654, en d ate du 30 A v r il 1923,
e t du b revet anglais correspon dant N ° 207.562 du 24
M ai 1922, ces brevets perm ettan t, ainsi qu’il ressort
de leur d escription , d e p rod u ire des acétates d e cellu­
lose possédant une viscosité élevée.
L ’ avan tage de l’e m p lo i des acétates d e cellulose
très visqueux est que la fo rm e ou con figu ration des
filam ents ou fils produits est d ifféren te, étan t donné
que, en d ép it de la dilution, ce| fils sont plus ronds
et qu’on é v ite l’étincellem en t.
IL. C. 321 ; C. R. 1216.
6 7 7 .4 6 (0 0 8 ) (4 4 )
P ro c é d é pour la fab rication de la fib re a rtificielle, de
la s o le a rtific ie lle et produits a n a lo g u e s en par­
tant de la v is c o s e non m atu rée. — O. F a u s t ,
A lle m a g n e . — B. F. N ° 572.176. Dem. le 25 Mars 1924.
Dél. le 25 Juillet 1924.
. L ’exp érien ce a m ontré que la filature d e la viscose
non m ûrie, et en p articu lier de la viscose obtenue
avec de la cellu lose alcalin e non m ûrie, com porte
certaines d ifficu ltés,lorsq u e les lilières utilisées sont
faites en m étal. En effet, les filam ents sortant des
filières tendent à form er, au voisin a ge d e la tête de la
filière, des masses com pactes, lesquelles ne s’en sépa­
ren t que très d ifficilem en t.
C e p ro céd é consiste à utiliser, pour l’ injection de la
viscose non m ûrie, dans le bain de filature, des filières
faites en m atière autre que les métaux.
L. C. 231 ; C. R . 1.216.
6 3 .7 1 .0 0 2 3 .3
P ro c é d é p ou r la fa b ric a tio n , par e m b o u tis s a g e et
e s ta m p a g e d’o b je ts de toutes fo r m e s et reliefs
en c a sa in e form a tée. — L. J o u f f r a y , France. —
B. P. N> 582.343. Dem. le 11 Aoû t 1923. Dél. le 13 Oc­
tobre 1924.
C e p ro céd é consiste à ra m o llir p réala b lem en t la
caséine fo rm o lé e en l’im m ergean t dans d e l’eau bouil­
lan te dont la tem pératu re est co m p ris e entre 100
et 110<I, puis à lui faire subir im m éd iatem en t les opéra­
tions d ’em boutissage et d ’estam pa ge exécu tées avec
des ou tils présentant une é lasticité rela tiv e grâce à
l ’in terp asition d'une m atière plastique. L e refroid isse­
m ent de l’o b je t em b ou ti est obtenu à sec par une pro­
je c tio n d 'a ir fro id .
L. C. 321: C . R. 1.216.
5 4 7 .3 -5 (0 0 8 ),(4 3 )
P ro c é d é d e fab rica tion d e prod u its d e con den sa tion
d es p h é n o ls et d es ald éh y d es. — F a r b w e r k e
v o b m . M e î s t e r Luctus u n d B r ü n i n g . — Allem agn e.
D. R. P. N ° 3S8.795. Dem. le 14 Janvier 1922. Addition au
D. R. P . N » 364.041.
C hauffage à 120 et 160° C. des produits d e conden­
sation, obtenus à fro id ou à chaud, des phénols ou
polyoxyb en zols, éthérifiés en partie, d'ap rès le procédé
du b revet N ° 364,041.
L. C. 321 ; C. R. 1.216.
V ol. 15. — N °3.
Mars
192 6 .
TEXTILES NATURELS
BLANCHIMENT-TEINTURE
IMPRESSION-APPRÊTS
V
MM. PI KO U ET
R. 35.
667.11
Essais de rendem ent d’un savon liquide pour lessive,
employé pour le traitem ent des textiles. — F. R.
M e G o w a n , F. W , S m i t h i - : r e t F. R . S c h o f f s t a i a .
— Paper s Bureau o [ Standards TechnoL 1924.
T . 19, N ° 273, p. 1-26. S Octobre.
Cette étude avait pour but d e com p arer les p rop riétés
d’un savon liq u id e p ou r lessive avec d'autres agents
détersifs, au p oin t de vue d e la p erte d e poids, du
rétrécissement, d e l'affaib lissem en t des couleurs, etc.
sur différentes m atières textiles, y com pris les tissus
tricotés, tissus de lain e,etc., et d ’en d éterm in er l’aspect
et le toucher après lessivage.
Les auteurs, après a v o ir in d iqu é les détails de leurs
nombreux essais, on t résum é toutes les valeurs ob te ­
nues dans vin gt tableaux, et m is ces résultats en évi­
dence au m oyen de tre ize graphiques.
Leurs conclusions sont les suivantes :
1° Dans le lessivage des vêtem en ts usagés, où le rétré­
cissement a une gran d e im portance, l'e m p lo i de ce
savon liqu id e m ontre une rée lle supériorité.
Dans le lessivage des flanelles d e laine, en faisant
varier la durée, la tem pératu re du lessivage, la su p é­
riorité du savon liqu id e s’affirm e encore. Un lessivage
de sept heures ne m od ifie pas la couleur, ou la p âlit à
peine, tandis qu’en e m p lo yan t un savon ord in aire et
du carbonate de soude, le tou cher n’est plus le m êm e,
d’autre p art une couleur bleue d evien t v erd âtre et
une rose d evien t brune.
Lorsqu’on em p lo ie ce savon liq u id e pour le nettoyage
des fils de laine m ohair, on constate que l’élim in ation
des im puretés et des ém ulsions qu e l’on a utilisées
pendant la filature se fait infin im ent m ieux que si l’on
emploie un savon ord in aire, un savon à l’huile d 'o liv e
ou toute autre espèce de savon. D e m êm e, le rétrécis­
sement en lon gu eu r est beaucoup m oindre,
Sur une très bonne qu a lité d e laine de brebis de
l'Utah, le lessivage fut fait à 58°C.-43'’ C.-54° C. L ’ aug­
mentation d e tem pératu re p ro d u it une lé g è re a u gm en ­
tation dans la p erte d e poids, mais la blancheur
obtenue est très supérieure à 54° C. Mais si l’on com p are
la perte de poids a vec c e lle des autres agents détersifs,
elle est beaucoup m oin d re avec le savon liquide.
Si l ’on fa it un p rem ier lessivage avec un savon à
l’ huile d 'o liv e et, après séchage, un second lessivage
avec le savon liqu id e, on ob tien t un blanc beaucoup
plus beau.
Le savon liqu id e e m p lo y é fut obtenu en prenant
une solution d'un savon d e potasse contenant environ
15 % d'un solvan t o rg an iqu e v o la til et environ 25 %
de. savon anhydre. 11 ne con ten ait ni m atières in so­
lubles, ni alcal ilib re, m ais seulem ent des traces d ’alcali
carbonate et d e chlore.
R . D. 491.
677.4
La sole et l’extraction des huiles et savons qui y sont
contenues. — B e n n l e y . — Textile Recorder, 1924.
T. 42, N » 504, p. 85. 14 Mars.
Avant d ’être utilisée, la soie est toujours p lo n gé e dans
des solutions d e savon, dans des ém ulsions d ’huiles,
ou dans des huiles sulfonées ou leurs émulsions, afin
Vol. 15. — N ° 3 .
•M ars 1 9 2 6 .
et
S1SLEY
d'assouplir la fibre sans cepen dant dissoudre le grès.
L ’auteur a essayé l ’action des solvants qu’il a p réala­
b lem en t purifiés et red istillés avant de les em p loyer.
Les d ifférentes soies essayées furent préalablem en t
séchées et conservées dans le v id e ju sq u ’ au m om en t de
l’em ploi, et l'ap p areil em p lo yé fut un ap p areil Soxhlet.
Il ne faut pas ou b lier que la soie ne se c o m p orte pas
toujours d e la m êm e façon avec un m êm e solvant; un cer­
tain n om bre de facteurs p eu ven t am ener des variations
dans les résultats, tels que l’espèce de ver à soie, son
état d e santé, la nourritu re qu 'il absorbe, les con d i­
tions atm osphériques pendant l ’éleva ge, qui peuvent
m o d ifier la com p osition e t les p rop riétés du ni. Dans
quelques cas, un exam en m icroscop iqu e p réala b le
p erm et d e v oir certaines m od ification s de la fibre.
Dans un autre o rd re d ’idées, un facteur dont il y a
lieu d e ten ir com p te est la durée du con tact entre le
solvant et l'échantillon.
Q uelques solvants tels que l'éth er don nent des
chiffres plus ou moins norm aux, m ais n’ont pas d ’action
effective sur la soie elle-m êm e.
D ans le cas d e l’alcool, on ob serve des changem ents.
L ’alcool récu p éré con tient une quantité plus gran de
d 'a c id e et d ’aldéhyde, et il reste sur la soie un résidu
plus ou m oins coloré, p ro b ab lem en t dû à une réaction
entre l'a lc o o l et la soie.
L es solvants chlorés mis en con tact avec de la soie
et un alcool réagissent égalem ent, et la soie absorbe
une p etite p ro p ortion de chlore.
Il
y a lieu d e c o n sid érer aussi les désavantages des
solvants tels que les risques d 'incendie. C ep en d an t
H uge précon ise l'acéton e à cause de sa solu b ilité dans
l ’eau et d e son p ou vo ir dissolvant sur les savons et les
huiles em p lo yés dans le tord age. La solu b ilité dans
l ’eau est une p reu ve d 'e ffic a c ité dans son action sur
des corps hvgroscop iqu es tels qu e la soie.
jjP a r extraction avec différents solvants, on trouve
environ 0.33 % de soluble qui d evraien t être déduits
de l’extra it huileux, mais l ’extraction n’étant pas ab so­
lum ent c om p lète, quelques-uns préten den t qu e cette
fraction m inim a d e vra it être n égligée.
En résum é, l’extraction par les solvants est très
satisfaisante, si l’on choisit con ven ab lem ent le solvant.
L ’ad d ition d'une p etite prop ortion d 'a lc o o l est tout
indiqu ée, car le savon est soluble dans l'a lcoo l, à l ’excep ­
tion des carbonates qu 'il contient.
R. D. 491.
648.3.677
Les mites et les moyens de s’en préserver. — E.
M u l l in F .
A.
I.
C — Textile Colorist, 1925. T.
47.
N 0; 555'356, p. 160-163, 229-231. Mars.
L es m ites sont des m icro lé p id o p tè res ap p artenan t à
la fam ille des Tineidæ. Il y en a plusieurs variétés
s'attaquant aux tissus, tapis, fourrures, etc. La Tineola
/we///(7//fl(H uram el), très com m une, qui s’attaque aux
étoffes, la Tineapel/ione/la L. qui s’attaqu esu rtou tau x
fourrures, et le rare Trichophacfa lapetzella L. qui
s'attaque surtout aux tapis et à tout ce qui est poil.
L a Tineola bisellialla est d e couleur u n iform ém en t
jau n âtre, pâle, sans taches, et peut qu elqu efois
431
271 D
T ïïiK n rî
\
INDUSTRIE.
attein d re un d em i-p ou ce d 'en vergu re, mais elle est
gén éralem en t plus petite.
Les ailes inférieu res sont légèrem en t plus faibles que
les ailes supérieures et sont frangées de soies. La larve
file une sorte d e tissu p artou t où e lle voyage. L o r s ­
qu’elle a sa p lein e croissance, e lle file un cocon recou - '
ve rt d’excrém ents et des fibres du tissu ravagé. La
larve passe la phase clirysalid aire dans ce cocon.
Q u o iq u ’elle con som m e la soie, les insectes séchés, la
caséine, etc., elle p ré fè re la laine.
L a Tirtea pellionella a m oins d'un d em i-p ou ce d ’en­
vergure. Les ailes supérieures et la tête sont jaun e
grisâtre ou brun jau n âtre, et sur les ailes se trouvent
des points som bres peu visibles. Les ailes inférieu res
sont soyeuses et de couleur gris argen té. L es deux
paires d 'ailes sont frangées de longues soies. La larve
se file une sorte de cocon qu 'e lle traîne a vec elle,
com p osé de soies et d e fibres dont e lle s’alim ente. A la
fin d e la croissance, le cocon attein t de 6,3 à 9,5 m illi­
m ètres. L a larve v o y a g e autour d e son cocon , perçant
un trou d e-ci de-là.
L o rs q u 'e lle s’alim en te ou se d épla ce, la tête et le
cou é m ergen t du cocon . En dehors de ces circon s­
tances, elle reste com p lètem en t cachée.
A u fur et à m esure de sa croissance, elle agran d it
son abri d ’une m anière assez curieuse, elle fend le
cocon en dessous sur environ la m o itié de sa lo n ­
gueur et construit une section nouvelle dans l’espace
ainsi ouvert, puis fend le c ô té op p osé et rép ète la
m êm e construction, après quoi e lle se renverse sur
elle-m êm e dans le cocon et recom m en ce le m êm e
travail à l ’autre e xtrém ité en ajoutan t d e nouvelles
assises pour accro ître la longueur.
L ’e xtérieu r du cocon con tient beaucoup de fibres
p roven ant du tissu détruit, m ais l’ intérieu r est reco u ­
vert de soie douce et blanche. Quand la larve est
432
272 D
T E X T IL E S
N ATU RELS
com p lètem en t d é velo p p ée, elle * fixe son abri par
quelqu es fils de soie et le fe rm e en filant pour passer
dans le cocon la phase clirysalidaire.
La Tricophaga tapeizella L. est heureusement
plus rare que les deux espèces ci-dessus. Son enver­
gu re attein t 20 mm. L a tête et le d eva n t des ailes
sont noirs, le reste est b lanc ou grisâtre, les ailes
inférieu res sont grises, et les deux ailes,
tout com m e la tête, sont frangées de
soies.
C ette m ite se d iffé re n c ie des autres dans
la structure de son cocon dans lequel elle
se tisse un abri extérieu r ; e lle d ou ble cet
abri de soie. L 'a b ri dans lequ el elle vit a la
foi ir e td'une lon gu e g a le rie qui traverse le
tissu jen d om m agé; la phase clirysalid aire se
passe dans la g alerie. Ces insectes recher­
chent les coins som bres, et la fem elle en
vole qu e lors­
qu’e lle ne peut
faire autrem ent.
L e s p a p illo n s e u sm êm es ne fon t par, de
grands dégâts. L a seule
m ission des fem elles est
de d ép o ser leurs œufs.
C eu x-ci sont blancs, de
fo rm e ovale, et ont 6 mm.
de long. Ils sont déposés
isolém en t ou en groupes,
mais rarem ent de plus de
25. P en d an t l ’été, l’éclosion d em an de de quatre
à huit jou rs. P a r tem ps
froid, e lle peut dem an der
trois semaines.
La larve, au m om en t de
l’éclosion, a 8 mm. E lle se
m et en qu ête d e nourri­
ture et com m en ce par
con som m er le corps de
sa m ère, après quoi elle
entam e le tissu.
D urant sa croissance,
elle subit d ix-sep t mues.
En som m e, l’alim en t de
la larve est la kératin e
que contiennent : la laine,
les ch’eveux, l’é p id e r m e
les on gles, etc.
(6279)
V ol. 15.— N » 3.
M a r s 1 926.
T E X T IL E S
NA TU R E LS
C’est pendant la phase larvaire que l ’insecte est le
plus sensible aux influences extérieu res : alim entation,
température, h u m id ité; la larve est cepen dant résis­
tante et peut rester fo rt lon gtem p s sans nourriture.
Au term e d e sa croissance, e lle attein t 12 mm. 7 en
cent jou rs dans les con ditions de tem pératu re les plus
favorables. E lle augm en te de 375 fois son p oids après
avoir consom m é quantité é g a le d ’alim ents.
La phase chrysalid aire dure environ huit jou rs en
été; par tem ps fro id ,e lle attein t six semaines. La vie de
l’adulte attein t m oins de deux semaines, mais com m e
au-dessous de 13° C. il est inactif, on peut le conserver
plusieurs m ois au-dessous de cette tem pérature.
Les sels d e ch rom e ou de cuivre, toxiques pour cer­
tains insectes, et qui servent souvent â m orda n cer les
laines, ne sem b len t pas in co m m od er les larves.
C ’est cepen dant sur les larves qu’il est p référa b le
d’agir. L ’auteur passe alors en revue un grand nom bre
de produits proposés pour la destruction des mites,
parmi lesquels la naphtaline, à la dose d ’une liv re par
six à dix pieds cubes d ’espace, mais elle n’ est pas p ra­
tique pour des vêtem ents que l ’on p orte par inter­
mittence, à cause de son odeur. D e m êm e pour le
paradichlorobenzène.
Une tem pérature m axim a de + 5 ° C. est très e ffi­
cace, mais n’est pas p raticab le pour tout le m onde.
L ’acide cyanhydrique ne peut s’ em p loyer, m algré
son prix, que p ou r n ettoy er un im m euble.
Le sulfure de carbon e ne peut s’e m p lo y e r qu’en vase
clos, et présente des dangers d ’in cen d ie; on l’utilise à
la dose de quatre à six livres par 1.000 pieds cubes.
Le fluorure de sodium et les fluorures sont très
actifs, niais dem an d en t à être appliqués con ven a­
blement.
^
L ’essence d e lavan de (p as les fleurs) et la créosote
donnent aussi d e bons résultats.
L ’anhydride arsénieux d on ne des résultats certains,
mais son caractère to xiq u e en restreint l ’em p loi.
Parm i les autres produits é ga lem en t em ployés, les
plus communs sont les extraits d e tabac ou les solu­
tions de nicotine, les fleurs de lavande répandues à la
surface des tissus, le p o iv re de C aven n e en poudre, la
racine d’an gélique, les tiges d e p yrè th re (p a s le s fleurs),
le soufre, le quassia, tous ces produits étant pulvérisés,
les pulvérisations d ’ald éh yd e form iq u e à 1/10, etc.
La plupart des coloran ts ne sont pas attein t par le
processus- d ig e s tif des larves, cepen dant ce processus
provoque une alcalinité, car si les larves consom m ent
de la laine tein te avec du tournesol rouge, on vo it
apparaître une c olo ra tion b leu e dans l ’intestin, c o lo ­
ration qui repasse au rou ge au m om en t de l’éjection
par l'anus, grâce à la p résence d e l’acid e urique. Si la
larve con som m e du jau n e d e naphtol (d in itro a
naphtol) l’intestin ap p araît d ’un beau rou ge et les
excréments sont bruns.
La plupart des coloran ts azoïques sont réduits et les
excréments sont jaunâtres.
On a rem arqué depuis lon gtem p s que la laine teinte
en vert é tait beaucoup m oins attaquée par les mites,
surtout si le vert é ta it obtenu en com binan t un bleu
avec le jau n e d e naphtol. O n a d on c cherché un p ro ­
duit incolore, in o d ore, cap ab le d ’être fixé par la laine,
et dont l'action sur les larves soit la m êm e que celle
du jaune de naphtol. C ette rech erche a dem andé
huit ans et plus de deux m ille essais avant d 'ob ten ir
1eulan. L ’eulan est un fluorure com p lex e tel qije le
fluor se trouve com b in é à la laine. Il suffit d ’im prégn er
les tissus avec une solution d ’eulan à 10°Bé pour les
protéger contre les mites. P o u r les tapis d éjà usagés,
on peut o p érer p ar trem p age, tandis que p ou r les
Vol. 15. — N ° 3.
Mars
1 9 26.
f
râ u M T Z -l - . . IN D U STR iE.
tissus on peut m ettre l ’eulan dans le bain d e teinture
L a dépense en eulan revien t à 1 d ollar 5 par 100 livres
de m atière» traitée.
L e p rod u it est réellem en t efficace, ainsi que le m on ­
trent les figures, la laine traitée n’ayant pas été tou ­
chée. L a fig. 6277 m on tre la com paraison de la partie
traitée (g a u c h e ) et la partie non txaitée (d ro ite ). Dans
l’essai en tube, le m êm e volu m e d e lain e tra ité e à l’eulan
et non traitée a été in trodu it a vec cinqu ante œufs de
mites. S ix m ois après les tubes présen taien t l ’aspect de
la p h oto (fief. 6279). T o u te la lain e non tra ité e était
consom m ée, tandis que l'au tre n’é tait pas touchée, les
larves étant m ortes peu après l’éclosion. R . D. 491.
667.236
La teinture de la s o le a rtific ie lle dans le s a rticles de
m e r c e r ie .— W o l s t e n h o l M e . — Textile Recorder,
1925. T. 62, N » 505, p. 81-83. Avril.
Les articles de m ercerie peuvent être tout soie, ou
faits de tissu m ixte, soie a rtificielle et coton, soie
a rtificielle et laine, célanèse (acéta te de cellu lose) et
coton, et m êm e laine, soie naturelle et soie artificielle,
etc. La soie a rtificielle peut être d e la viscose, d e la
soie de T u b ize (n itro cellu lo se), de la soie au cuivre, ou
de l ’acétate de cellulose. Les trois p rem ières se
teig n en t rap id em en t avec les coloran ts d irects pour
coton, tandis que dans les m êm es con ditions, la soie à
l ’acétate n’est pas touchée et p erm et alors d ’ob ten ir
des effets colorés.
O n ne peut d ire que la soie
jl’acétate fasse une
con cu rrence sérieuse à la viscose, car on ne l ’em p lo ie
que dans certains cas.
Un p re m ie r p oin t très im portant est le ch oix d e la
m achine à teindre, et l’auteur exam ine rap idem en t les
différents m odèles pouvant être utilisés. Bain ouvert,
m achine G orrie, m achine à cylin dres rotatifs perforés,
m achines dans lesquelles les ob jets restent im m obiles,
mais dans lesquelles c ’est le bain qui circule.
L e s qbjets à teindre d oiven t être exem pts d'huile,
cepen dan t la teintui-e est bien m eilleu re lorsqu ’on ne
p ro cèd e pas à un lessivage préalable. L es tissus sont
entrés à l’ébullition, ce qui est con traire à la règ le
gén érale, ipais en op éran t ainsi, on ob tien t une bien
m eilleu re pénétration aux talons des bas et aux
coutures, et la nuance est beaucoup plus unie.
Dans la teinture en nuances claires, il est bon
d 'a jo u ter une p etite quantité d ’alcali et peu ou pas de
sulfate de soude. Une ad d ition d’huile p ou r rouge
turc est é ga lem en t utile, surtout si l'on em p lo ie des
m achines rotatives. L ’huile pour rou ge turc non seule­
m ent retard e la teinture, m ais sert aussi com m e lub ri­
fiant. Dans ce cas, on ne doit, bien entendu, em p lo yer
que de l’eau douce.
,
P ou r les nuances m oyennes et foncées, on ajoute
10 à 20 % d e sulfate de soude calculés sur le p oid s des
tissus. La durée de la teinture est d ’environ une heure
à l’ébullition.
Les coloran ts q u 'il est p référa b le d ’e m p lo y e r pour
les tissus m ixtes soie a rtificielle ét coton, sont les
suivants : jau n e d ip hényle ch loré F F et B, oran ge
polyp h én vle R extra, et dans les coloran ts diphényles :
brun B B N extra, brun M G , brun solid e G N extra,
brun n èg re A S C , catéchin e G extra, v ert K G I, n oir
solide B, v io le t solid e C4B, enfin pour les noirs, le
n oir form iq u e C concentré.
L es bleus directs ne peuvent s’em ployer, car ils ne
p e rm etten t pas d ’ob ten ir une nuance unie.
A p rès teinture en noir, on passe souvent en bain de
form a ld éh yd e qui augm en te la s olid ité au lavage. L es
noirs au soufre donnent d e belles nuances, m ais ne
433
273 D
8
B r e m M T T T "!
n k jM im u J
p euven t s 'em p loy er ni avec la viscose, ni avec la soie
d e n itrocellu lose, car elles s’attaquent dans les
liqueurs alcalines chaudes.
Les tissus m ixtes soie a rtificielle et laine sont beau­
coup plus d élicats à tein d re et une soigneuse sélection
des coloran ts d o it être faite. L es couleurs directes
p ou rraien t être em p loyées, m ais la nuance obten ue sur
laine est tan tôt plus claire que sur soie, et tantôt plus
fon cée.
O n p eut em p lo y e r les coloran ts suivants qui donnent
un ton plus fon cé sur les fibres végétales que sur les
fibres anim ales : jau n e d ip h én vle ch loré F F et B. jaun e
soleil 3 G , o ra n ge polyp h ériyïe R extra, et, parm i les
coloran ts d iphénylés : catéchin e G extra, brun solide
G N extra, brun V et B V V , n oir s olid e B. O n peut
ensuite nuancer la laine en bain neutre avec des c o lo ­
rants acides, tels que rou ge et v io le t neutres, v irid in e *
ério B, bleu acid e b rilla n t R extra, oran ge II et
jasm in.
Q uan d les tissus con tiennen t de la célanèsc, on peut
e m p lo y e r des coloran ts d irects p ou r coton qui ne
teign en t pas la célanèse. La tem pératu re ne d oit
jam ais dépasser 85° C. et on d o it su pprim er tout alcali,
la teinture d o it être rap id e pour que la soie conserve
on brillant.
Enfin p ou r les m élanges : coton, soie a rtific ie lle et
soie naturelle, on teindra à une tem pératu re un peu
in férieu re à l'ébu llition en présence de sulfate de
soude et avec ou sans savon.
R. D. 491.
667.351
Les colorants “ Hydrone ’’ pour Im pressions sur
calicot. — A n o n y m e . — Textile Co/orist, 1925.
T . 47, N ° 556, p. 224-225. A vril.
Les coloran ts « H y d ron e » peuvent s’e m p lo y e r sui­
vant les recettes ci-dessous :
T E X T IL E S
ch lorh yd riqu e de d — 1,160 pour 1.000 p. de liqueur,
puis lavés.
2° Im pression en m ilieu m od érém en t alcalin, colo­
rant à cuve.
O n hum ecte soigneusem en t :
30
30
50
220
40
20
à
à
à
à
à
à
60
80
50
69
60
40
p.
p.
p.
p.
p.
p.
20 à 40 p.
500 à 450 p.
20 à 40 p.
50 à 120 p.
200 p. de colorant hydrone en pâte avec
*
800 p. (l'épaississant hydraldite P. S. H. et
p. d’épaississant à l amidon neutreet à la dextrine.
1 000 p.
L ’épaississant h yd ra ld ite P. S. H. s’ob tien t lui-m êm e
en faissant b ou illir un m élan ge de :
70
415
120
185
40
80
p.
p.
p.
p.
p.
p.
d’amidon de blé
d’eau
de dextrine
de potasse
de sel dissolvant B
de glycérine, onlaisse refroidir à 70" C.
et on dissout dans ce
mélange :
90 p. d'hvdraldite C extra finementpulvérisée
------et on remue jusqu’à refroidissement.
1.000 p.
L ’épaississant à l'am idon neutre et à la d extrin e
con tien t ~
70 p.
690 p.
40 p.
200 p.
-----1.000 p.
d'amidon de blé
d'eau
de glycérine
de dextrine que l'on fait bouillir ensemble et agite
jusqu’à refroidissement
A p rès im pression et lé g e r séchage, les tissus sont
vaporisés à la vapeur hu m ide pendant deux ou quatre
m inutes puis rincés A gra n d e eau, savonnés à chaud,
rincés et séchés. L es tissus peuvent aussi être passés
après le v a p orisage dans un bain chauffé à 30-50° C.
contenant 2 à 4 p. d e b ichrom ate de soude et 40 p.
d ’acid e a cétiqu e d e densité = 1,045, ou 2 à 4 p. d ’ acide
434
274 D
de colorant hydrone en poudre avec
d’alcool et eau à 1 pour 4, et on ajoute
de glycérine
d’ eau
de lessive de soude caustique de d -- 1,375
de carbonate de soude (ou quantité corresp.
de potasse)
de sel dissolvant B
d’épaississant B. N. S. 100. L e mélange est
chauffé à 70° C.
hydrosulfite concentré en poudre et
hydraldite C. en poudre extrêmement fine,
1.000 p.
L ’épaississant B. W . S. 100 s’ob tien t en faisant
b ou illir et en agitan t jusqu'à refroid issem en t :
280
100
20
600
p.
p.
p.
p.
de dextrine
d’amidon
de sel dissolvant B
d’eau
1 ,0U0 p.
L'au teu r ajoute une m od ification de cette recette
perm ettan t l'e m p lo i des colorants hydrone en pâte.
L e vap orisage, rinçage, etc. sont faits com m e dans la
recette précéden te.
3° Im pression en m ilieu fortem en t alcalin.
O n chauffe ensem ble à en viron 70" C. et jusqu’à ce
que l’am idon soit dissous.
100 à 150
50
80
400
1° Im pression en m ilieu m od érém en t alcalin , c o lo ­
rant non à cuve.
O n m élan ge à fro id :
10 à
500 à
460
N ATURELS
On ajoute alors
p.
p.
p.
p.
de .colorant hydrone en pâte
de glycérine
d’eau
de s o u d e c a u s t i q u e de
d
1,375
300 à 285 p. d’amidon brûlé brun
20 à 40 p. d'hydrosulfite concentré en
poudre
50 à 75 p. d’hydraldite C. extra finement
pulvérisée
O n e m p lo ie surtout cette form u le pour faire des
enlevages. L e vap orisage, le rinçage, etc. s’appliquent
com m e pour la rec e tte n° 1.
L a résistance d e coloran ts hydrane à l'hydraldite
p erm et leur em p lo i pour la prod u ction d'enlevages
sur fonds teints avec les couleurs diam ine et qui sont
d ’une solid ité à tou te ép reu ve à la lum ière, au lavage
et au frottem en t.
C ertain s coloran ts hydrone tels que : bleu ciel
hydrone F K en pâte, écarla te h yd rone 2 B et 3 B, rose
h yd rone F K et FB , oran ge hydrone R F peuvent être
em p loyés p ou r en levage au m oyen de l'h yd rald ite avec
ad d ition de leu cotrop e W . La rec e tte est la suivante :
On mélange bien : 200 p. d’épaississant à la dextrine 1 :1
avec
120 p. d'eau
80 p. de glycérine
100 p. de blanc de zinc 1 : 1
100 à 200 p. de leucotrope W concentré
100 à 200 p. d'hydraldite C L
Et on chauffe p en d an t environ dix m inutes à 70u C. en
agitant. O n ajou te alors 60 à 100 p. d e potasse (ou de
carbonate de sou d e) et le m élange est rem ué jusqu'à
refroid issem en t. On passe à travers une mousseline.
O n im p rim e sur le tissu teint et vaporise pendant trois
à six minutes puis on presse deux fois de suite pendant
V ol. 15. — N °3 .
Mars
1 926.
T E X T IL E S
NATURELS
une dem ie à une m inute dans une liqu eu r bouillante
contenant un qu art à un et d em i % d e silicate de
soude dans 45 1. d ’eau.
On lave bien, savonne, rince et sèche.
Ces colorants p erm etten t é ga lem en t de faire des
réserves et peuvent s’e m p lo y e r sim u ltaném ent avec la
diazotation sur fib re p ou r prod u ire des effets colorés.
K. D. 491.
677.4
La sole et ses essais. — T h o m s o n . — Textile Colorist ,
1925. T . 47, N r* 556-557, p. 221-223 et 293-295. A v rilMai.
L’auteur ' ra p p e lle succinctem en t les p ro p riétés et
l’obtention de la soie. C e tte fibre dont la nature
intrinsèque peut varier, et particu lièrem en t sa résis­
tance et son élasticité, selon les con ditions clim atériques, les influences b iologiqu es, est prod u ite par la
chenille d ’un papillon.
Dans un é le va g e surveillé, on exam in e les fem elles
aussitôt après la p on te et on d étru it im m édiatem en t
les œufs de celles qui sont reconnues m alades.
Aussitôt après l'éclosion , les chenilles sont réparties
sur des claies et on leur donne leur nourritu re six ou
huit fois par v in gt-qu a tre heures. La plus gran de p ro­
preté est de rigueur. En trente à quarante jou rs, les
chenilles s’accroissent d 'en viron d ix m ille fois leur
poids initial. Au bout de ce tem ps, les chenilles
cessent de m anger et cherchent un em p lacem en t pour
filer leurs cocons. L e cocon est filé avec une extrém ité
moins épaisse p ou r fa c ilite r la sortie du papillon. C e
dernier, pour sortir du cocon , s é crè te un fluide alcalin
qui ram ollit les fibres et lui p erm et de les écarter.
On ne con serve pour l'éclosion qu’ un nom bre de
cocons suffisant pour assurer la reproduction. Tou tes
les autres chrysalides sont tuées dans le cocon pour
ne pas en d om m ager la soie.
Le.fil continu avec lequel est construit le cocon est
composé de d e u x .p e tits filam ents ap p elés brins. Us
constituent à prop rem en t p a rler la soie ou fibroïne,
mais sont entourés et cim entés ensem ble par une
gomme ou séricine. Q u o iq u e de p rop riétés tout à fait
différentes, ces deux produits ont une com position
chimique très voisine. C e sont des protéines analogues
à la laine. La fib roïn e rép on d à la form u le C 1! H 23N“0 '
et la séricine à-la form ule C l;'U -5N 50 a.
La constitution chim ique exacte n’ en est pas
connue.
La fibroïne se solid ifie im m éd iatem en t en ém ergean t
des filières de la ch en ille et la séricine plus lentem ent.
La cause du m écanism e de cette solidification a été
attribuée au séch age, à l'ox yd atio n et aussi à l'action
des enzymes.
Le fil n'est pas uniform e, sa longueur varie de 400 à
1.300 mètres. Les deux brins n’ont pas nécessairem ent
le même diam ètre et ce d ia m ètre e s j m oindre vers la
fin du cocon. L e fil n’est pas rond, mais presque trian­
gulaire et son épaisseur est très variable, environ
1/2500e de pouce.
La soie apparaît com p osée de très fines fib rilles
beaucoup plus petites que les brins, et des p h o tog ra­
phies à l'aid e dés rayons X m ontrent les fibrçs consti­
tuées par de minuscules cristaux ayant un axe p arallèle
à la direction de la fibre.
Les p rop riétés chim iques de la soie sont en gén éral
celles des protéines, résistance à l ’eau et aux acides
modérément forts dans les con ditions norm ales, mais
attaque par les alcalis et dissolution, s'ils sont assez
concentrés. D es traces sont solubles dans l'eau dans
les conditions ordinaires, cependant l'A ssociation
Vol. 15. — N ° 3 .
Mars 1 926.
e s an M rE T T i
fly£i_iHCiiâxiiiiJ
Britannique de R ech erches sur la soie a m ontré que
l’ eau d istillée à l'éb u llition peut en dissoudre 9 1/2 %
en trois heures.
La séricine est beaucoup m oins résistante que la
fibroïne, elle est rap idem en t soluble dans l’eau b o u il­
lante et aisém ent élim in ée par le savon et les alcalis.
L e d é vid a g e présente une gran de im portan ce cinq à
sept cocons, qu elqu efois plus ou m oins, sont m is à
bou illir, puis à flo tter sur un bassin d ’eau chaude
pour ra m o llir la gom m e, les bouts des fils sont passés
dans un œ illet et reçus sur un d é v id o ir après av o ir
subi un m ouvem ent de torsion sur une lon gu eu r de
plusieurs pouces, les fils s’enroulent sur eux-m êm es
pour d on ner un fil unique à peu près rond.
L e n om bre des fibres constituant le fil varie a vec la
grosseur des fibres, elle-m êm e varia b le suivant les
origin es et m êm e suivant: les cocons.
L ’auteur indiqu e com bien il est nécessaire d ’évite r
les irrégu larités du fil, nœuds, boucles, épaississem ent.
L ’ hum idité a d op tée norm alem en t p ou r la soie est
11 % sur le poids sec, elle varie avec les con ditions
atm osphériques. Dans l'a ir sec e lle attein t environ
5,5 % . A 18 % la soie ne paraît pas humide, et dans
une atm osphère hum ide, elle, peut ab sorb er d e 29 à
30% .
P ou r les transactions, la soie-'est soum ise au co n d i­
tionnem ent. c’est-à-dire à la d éterm ination d e 1 hu m i­
d ité dans des con ditions précises. On o p ère sur des
échantillons de 300 à 500 gr. Les pesées sont faites au
d écig ra m m e près et l’on chauffe à 140° C. pour ob ten ir
la siccité absolue. La rep rise d ’hum idité de 11 %
gén éralem en t ad op tée correspon d d on c à une hum i­
d ité con tinue d e 9,91 % .
O n p ro cèd e ensuite à un essai de lessivage. La soie
brute jap on aise con tien t de 16 à 24 % de gom m e, les
autres soies un peu plus, m ais la gom m e de la soie
jap on aise s'élim in e plus facilem en t que c e lle de la
soie de C hine ou d 'Ita lie.
La soie absorbe très facilem en t les m atières m in é­
rales d e l’eau ; aussi le d évid ag e, le lessivage, la tein ­
ture et l’ap p rêt d oiven t-ils être faits avec des eaux
douces.
L e s p rop ortion s de gom m e contenues dans la soie
varien t avec les saisons et avec l’o rig in e de la fibre.
L ’essai est fait dans un bain de bon savon contenant
en savon 25 % du poids de la soie et on donne
deux bouillons successifs d'une d em i-h eu re chacun.
A p rès le p re m ie r bouillon, la soie est égou ttée, tordue
et rincée trois fois à l’eau chaude. A p rès le second
bouillon, elle est tordue, lavée à l’eau chaude puis à
l ’ acide acétiqu e dilué, puis à l’eau, et enfin tordue
e t séchée.
La d ifféren ce en tre le poids trouvé et le p oids de
soie brute don ne la gom m e.
Un défaut que peut présenter la soie et qu’on ne
peut d é ce le r par les m éthodes habituelles est d 'être
duveteuse. Il sem ble qu e le fil se fende et se sépare en
fib rilles élém entaires. Le savon et l'alcali non seule­
m ent enlèvent la gom m e, mais pénètren t la fibre, et
les fib rilles au lieu d ’adhérer entre elles sont brisées
\ détachées, et retroussées. L ’aspect de la soie est tout
d ifféren t, les p rop ortion s de lum ière absorbée et
refléch ie n’étant plus les m êmes. D 'autre part, l'affinité
pour les coloran ts n'est p ro b ab lem en t pas la m êm e.
Un exam en m icroscop iqu e des fibres et un essai de
lessivage et de teinture pourra d on ner d'utiles indica­
tions car l'a ffin ité pour les coloran ts est p rob ab lem en t
d ifféren te, et l'asp ect duveteux est très visible sur des
soies teintes avec des coloran ts jau n âtres foncés.
435
275 D
f
u k jM & im J
T E X T IL E S
J
H.
S. M u d ge recom m an d e l’em p lo i de l’acétone,
pour l’extractio n du savon, des huiles sulfonées, huiles
m inérales et graisses p ro ven an t des traitem en ts suc­
cessifs, du fa it de sa fa c ile m iscib ilité à l’eau. O n
u tilise l’ap p areil S o x h let e t avec six siphon ages on
o b tien t un extra it com p let. L e solvant est é v a p oré et
le résidu séché e t pesé. Si l ’on veut con naître la nature
et les prop ortion s des constituants d e l’extrait, on
e m p lo ie les m éthod es usuelles d ’analyse pour leur
séparation.
R . D. 491.
6 7 7 .3 1
La
laine de m auvaise qualité ou détériorée, sa
recherche dans les tissus de laine. — T r o t m a n .
Textile Recorder, 1925. T. 63, N° 506, p. 70-71. Mai.
L ’em p lo i d ’une certaine p ro p ortion de laine de
m auvaise qualité dans les tissus cause des d ifficu ltés
dans le blanchim ent, la teinture et l’apprêt. C elles
concernant la teinture on t été d écrites dans un p ré­
céd en t article (Text. Rec., N o vem b re 1923, p. Gl). O n
peut en m en tion ner une ou deux autres : augm en­
tation de la p erte d e p oids pendant le lessivage, le
blanchim ent ou la chloruration, et une d ifficu lté é v i­
d ente p ou r ob te n ir un b el aspect dans l’apprêt.
O n peut d é celer les fibres anorm ales par un exam en
m icroscop iqu e, m ais la d éco m p o sition naissante de la
k ératin e qui accom p agn e toutes espèces de d é té rio ra ­
tions ne se v o it pas et cette d éco m p o sition p récèd e
g én éralem en t la d étério ra tion visible. Il est im portan t
d e p ou voir la d éceler, car c ’est le facteu r principal
qui influe sur le poids du tissu apprêté.
L orsqu e les protéin es sont attaquées par un r é a c tif
chim ique ou par des enzym es secrétées par des b ac­
téries, il se p ro d u it une hyd rolyse qui am ène la
d é gra d a tio n d e la m olécu le c om p lex e de p ro téin e
c o llo ïd a le en corps m oins com p lexes et finalem ent en
com posés non c ollo ïd a u x qui devien n en t successive­
m ent plus solubles dans les solutions d ’alcalis, d ’acides
et m êm e dans l ’eau. L ’h yd ro lyse peut se schém atiser
ainsi :
P ro téin es
eh->
P ro téoses eh-> P e p to n e s b —>■
P o ly p e p tid e s
A c id e s am inés.
Les p rotéoses sont solubles dans l’ eau, coagu lab les
par l’acid e nitriqu e en présen ce de chloru re de sodium
m ais non p ar la chaleur com m e les p ro téin es elles
sont p ré c ip ita b le s par le sulfate d ’am m oniaque. Elles
don nent en v io le t rou geâtre la réaction du b iu ret et
sont lé g è re m e n t diffusibles. Les p eptones sont solubles
et rap id em en t difl'usibles, non coagu lab les par les
acid e ou la chaleur, ni p récip ita b les par le sulfate
d'am m on iaqu e. L a réaction du biuret p rod u it une cou­
leu r rose. C es trois classes de corp s : protéines, p r o ­
téoses et p ep ton es p ré c ip ite n t par l’acid e tannique et
donnent des chloram ines avec le ch lore ou les hypoclilorites.
C es corp s peuven t être séparés les uns des autres
par éb u llition qui coagu le les protéines. O n filtre,
sature le filtra t d e sulfate d ’am m oniaqu e pour p ré c i­
p ite r les protéoses, on filtre à nouveau, puis dans le
filtra t on p ré c ip ite les pepton es par l ’alcool.
L es p oly p ep tid es et les am ino-acides sont bien
connus, leur con stitution est en gén éral élu cid ée e t on
en a rep rod u it un certain n om bre par synthèse.
Dans le cas p articu lier de l’h yd rolyse d e la kératine,
il se fo rm e aussi des sulfures solubles et cette fo rm a ­
tion e it un des signes les plus nets d e l'hyd rolyse.
436
276 D
NATURELS
O n peut donc rech erch er les fibres détériorées par
v o ie m icroscop iqu e et chim ique. L ’exam en m icrosco­
p iqu e avec o b je c tif f = 1/4 ou 1/6 d e pouce montre
nettem en t les fibres détériorées.
A llw ô rd e n (J . Soc. Cliem. Ind., 1916, p. 416) monte
les fibres dans une go u tte d ’eau de chlore à demi
saturée. Les fib res en d om m agées apparaissent avec
une série d e gon flem en ts g lob u laires entre les écailles
épith éliales et le tissu cortical. H e rb ig (J. Soc. Chem.
Ind., 1919, 355 A ) em p lo ie l ’eau d e b ro m e saturée qui
a g it d e la m êm e m anière et, colo ran t la fibre, en fait
m ieux ressortir l’aspect.
L ’auteur d é cè le l ’attaque par les alcalis par l’essai
au chlorure stanneux de B ecke. L a laine non attaquée,
chaufTéè dans une solution d e chlorure stanneux aci­
dulée p ar l ’acide acétique, ne don ne pas de solution
colo rée. Dans le cas con traire, la liqu eu r devient
brune p ar suite d é form a tion de sulfure d ’étain. Becke
a soigneusem ent étu d ié une réaction analogue à celle
du biu ret (J . Soc. Chem. Ind., 1912,380) et établi la
technique suivante : il p rép are des solutions-types
pour une com paraison colo rim étriq u e. O n dissout
1 gr. d e laine dans une solution d e soude, neutralise
par l ’acid e ch lorh yd riqu e et chasse l’h yd rogèn e sulfuré
p ar éb u llition . O n étend à volu m e connu et opère sur
des fractions représen tant de 0 à 0,1 gr. d e laine. On
les traite p ar un m êm e volu m e d e sulfate de cuivre
N/20 et de soude N. O n com p are ensuite les colora­
tions produites. P a r ce p rocéd é, on p eut essayer les
liqueurs, pour savoir si d e la lain e a été dissoute. Les
tissus son t essayés de m êm e après trem p age dans
l ’eau ou une solution cen tin orm ale d e carbonate de
soude pendant trois heures.
P o u r a v o ir une exactitu d e plus gran d e, on peut
con cen trer au B. M. une fra ction de la solution et
d éterm in er l’azote par la m éth od e de K jelda h l.
R. D. 491.
BREVET
6 6 7 .2 3 3 (0 0 8 ) (A4)
Procédé de teinture. —
S o c ié t é
d ’E x p lo it a t io n
des
P r o c é d é s E s c a i c h , F ra n c e . — B. F. N ° 576.062. Dem.
le 27 Septembre 1923. Dél. le 5 Mai 1924.
C e p ro c éd é utilise l’action des nitrites pour le
d é ve lo p p e m en t des couleurs autogèn es sur fibres ani­
m ales et v é gé ta le s tannées. Il sert à m ultiplier les
nuances des couleurs à la g la c e et des colorants
basiques utilisant les tanins com m e m ordants.
Les substances anim ales se c olo ren t d éjà à froid
dans des bains acides con tenan t des nitrites alcalins et
des sels m étalliques, et les tanins fixés sur fibre
don nent des couleurs utilisables ou susceptibles de
servir de pieds aux basiques. E xem ple : 20 litres d ’eau;
10 à 40 gram m es nitrite de sou d e; 10 à 40 grammes
sulfate d e cuivre. U n séjou r d e v in gt-qu a tre heures à
fro id dans ce bain don ne un vieu x rose sur soie. Ajou­
tant un peu d ’acid e acétiqu e, les teintes sont plus
m arquées.
Tous les sels m étalliques don n eron t des résultats,
m êm e à très fa ib le dose. L ’on p eut m éla n ger ces bains
à des ba'ins de d iazotage, e t ce p ro céd é peut être
ap p liqu é, en im pression com m e en teinture, à toutes
les fibres ainsi q u ’aux peaux et aux fourrures.
E. B. 10.085.
V o l. 1 5 .— N °3 .
M a r s 1 926.
delaTANNERIE
et
ANNEXES
M. M E U N IE R
R. 36.
675
La nature du tannage. — V . G. Po w arn in . — C ollegium , 1925. T. 6, N° 662, p. 289-304.
L ’auteur ra p p elle les nom breuses hypothèses aux­
quelles le phénom ène du tannage a don né naissance.
Il en dresse un schém a qui m ontre leu r enchaînem ent
et l'évolution des con ceptions depuis Dumas et B erzelius jusqu’à l’ép oqu e actuelle. 11 expose ensuite son
point de vue et le résum e com m e suit :
1° L e tannage se prod u it toujours par des actions
multiples, le n om b re d e ces phases varie avec les
divers tannages. Il n’y a pas de scissions d ’élém ents
de la peau au cours du tan nage;
2° Dans tous les cas, une p rem ière phase est une
phase d ’attraction cap illaire, qui est sous la d ép en ­
dance de la structure h isto log iq u e d e la peau;
3° Il existe des pseudo-tannages et des tannages
vrais ; dans les prem iers, des actions physico-m écan i­
ques entrent seules e n je u ; dans les secondes, il se
produit des actions p h ysico-ch im iqu es;
4° Le pseu do-tan nage peut être m écan ique ou c o l­
loïdal. C e d e rn ier d épen d de la p récip itatio n par
l’eau de sels colloïd a u x p ortan t des charges opposées;
5° Dans le tannage chim ique, la phase in itiale est
l'adsorption; e lle est influencée, dans une plus ou
moins gran de mesure, par la p résence de groupes
ionisés, ou par leur im m obililé. Si le processus s’arrête
à cette phase, on se trou ve en présence d'un tannage
d'adsorption ;
6° Dans ces processus, dans lesquels le tanin est
formé sur la fibre, se p rod u it une troisièm e phase qui
consiste dans son altération p ar oxyd ation , ou réd u c­
tion, ou de toute autre m an ière ;
7° Une dern ière phase du tan nage paraît être la
fixation des m atières tannantes par réaction chim ique
avec d ’autres grou p es que ceux qui on t agi par
adsorption. D e m êm e que pour l'ad sorption, les
groupes actifs fa c ilite n t ces réa ction s;
8° La com p lexité des solutions tanniques rend pos­
sible la com binaison d e ces différents processus;
9° Tout tannage est plus ou m oins rév e rsib le ;
10° L ’altération des constantes physiques de la peau
peut servir de m esure du tan nage : résistance à la
traction, tem pérature de retrait, résistance vra ie à
l’eau (W . W . B .), souplesse, résistance à l ’hyd rolyse
par les agents b a ctério logiqu es, chim iques, e tc ;
11° La fixation des m atières coloran tes est une
forme spéciale du tannage.
p_ c , 10.086.
668.31
Colles â bols. — A n o n y m e . — S u r. Standards, Techn.
Note, 1925. N» 207.
Ces colles peuvent
classes suivantes ;
être
rangées
dans
les
cinq
1° Coites anim ales. — Elles sont fab riqu ées à p artir
des peaux, os, tendons ou débris d 'écliarn a ge des
peaux, elles d o iv e n t ê tre dissoutes et em p loyées à
chaud; ce sont celles qui con vien n en t le m ieu x aux
Vol. 15. — N® 3.
M a r s 1926.
industries du bois, et qui donnent les jo in ts les plus
résistants; mais elles sont coûteuses.
2° Colles de caséine. — E lles sont p rép arées au
m oyen de la caséine du la it et de la chaux, elles p eu ­
v e n t être em p loyées à fro id . L eu r fo rc e est suffisante
pour le co lla g e des jo in ts et le placage. Elles ont une
bon ne résistance à l ’eau, supérieure à celle des colles
animales, m ais elles tachent certains bois et sont de
m auvaise conservation.
3° Colles végétales. — Elles sont p rép arées à p artir
d e l ’am idon (d e m anioc le plus souvent), avec ou sans
ad dition d ’ alcalis. E lles sont les m oins chères, leur
fo rc e est faible, elles ne résistent pas à l’action de
l'eau, elles donnent des jo in ts m éd iocres et c on vien ­
nent pour le p lacage si l ’on cherche le bon m arché.
Si elles sont alcalines, elles tach en t certains bois.
4° Colles d 'a lb u m in e de sang. — S e p rép aran t par
sim ple dissolution à fro id , elles sont les plus résis­
tantes à l ’action de l ’eau et con vien nent tout p articu ­
lièrem en t à l’industrie du bois courbé, m od elé hu­
m id e ; elles ne tachent pas le bois, m ais sont très
colorées.
5° Colles liq u id e s . — Elles on t des p ro p riétés anaogues à celles des colles an im ales; leur avantages
résid e dans le fait qu’elles sont p rêtes pour l ’em ploi,
m ais les d ifférentes m arques présentées ont des va ­
leurs très diverses, et il n’existe pas de bonnes m é ­
thodes p erm ettan t leur con trôle.
P.
C. 10.086.
5 4 3 .6 7 5
L ’essai par fluorescence, nouvelle méthode d’identi­
fication de tanins artificiels dans les extraits
tannants végétaux naturels. — O. G e r n c r o s s ,
N . B a n e t G . S a n d o r . — C ollegium , 1925. T. 11,
N ° 667, p. 565-577.
L es réactions, réalisées ju squ ’à ,c e jou r, p ou r la
rech erche des succédanés des tanins en m élan ge avec
les tanins naturels, sont souvent insuffisantes. Les tanins
synthétiques qui sont obtenus à p artir de produits
présentant le p hénom ène de la fluorescence d oiven t
présen ter eux-m êm es ce phénom ène, ce qui p erm ettra
de les caractériser dans leurs m élanges a vec des tanins
naturels ne m ontrant pas cette p rop riété.
L es essais des auteurs con firm en t ces prévisions.
Les tanins synthétiques exam inés ainsi que différentes
m arques dë celluloses sulfitiques présentent une
fluorescence. Il n’y a pas de relations en tre les résul­
tats de la réaction de P ro c te r H irst et le phénom èn e
de fluorescence. Dans les m élanges de tanins naturels
et d e tanins synthétiques, le phénom èn e d e T yn d a ll
m arque la flu orescen ce; o n ob vie à cet in convénient en
diluant fortem en t les solutions. Dans les solutions
pures, la fluorescence des tanins synthétiques est
en core visible à la dilu tion de 1/100.000. C ette sensi­
b ilité est con sid érab lem ent dim in uée p ar la p résence
des tanins naturels. L e s auteurs on t résum é leürs
résultats dans un tableau qui in d iqu e les p rop ortion s
de divers tanins synthétiques décelab les dans divers
m élanges. La cellulose sulfitique ne peut être m ise en
évid en ce que dans les coupages à 30 ou 40 % .
437
277 D
W "
c h im ie i
1
in d u s t r ie .
IN D U S T R IE S
L 'influence d e la con cen tra tion en ions H + n’est, en
gén éral, pas con sidérable. Un seul des tanins synthé­
tiques exam iné, le' « T an esco », a une fluorescence
trèsau gm en tée par l ’alcalinisation de la solution, cette
fluorescence v ire au v e rt par m odification .
L e s résultats de c e tte étude con firm en t en tièrem en t
les résultats obtenus p récéd em m en t par M eu n ier et
B onn et dans leur étude sur la fluorescen ce des tanins
naturels.
P. C. 10.086.
6 6 8 .3
Les
a d h é s if s et l e u r a ction .
D. G. H o p k i n s . — J. Phys.
—
J.
W . M c B a in et
Chem., 1925. T. 29, N “ 2,
p. 188-204. Février.
Des adhésifs nom breux ont été essayés sur des
surfaces diverses (bois, m étaux). L a résistance des
jo in ts a été d éterm in ée soit par tension, soit par cisail­
lem en t; les auteurs on t pu en tire r les conclusions
suivantes :
Les colles et géla tin es donnent, sur le bois, les
jo in ts les plus résistants, il n’ est cepen dant pas d é ­
m on tré qu ’il se produise une interaction sp écifiqu e
telle que l’adsorption . L a géla tin e est ad sorb ée par la
silice fon du e et peut unir des surfaces de silice polies.
L es jo in ts obtenus en collan t des surfaces de bois
de c h âtaign ier a vec du silicate d e soude on t une résis­
tance m axim um pour une com p osition du silicate
N a2O ,3 S i0 J.
L a plupart des adhésifs peuvent c o lle r les surfaces
m étalliques polies, et l’on peut m êm e ob ten ir avec la
g o m m e laqu e tend re et flexib le, des jo in ts présentant
une résistance de 2 t. par pouce carré. Il sem ble qu 'il
y ait un certain p arallélism e entre la résistance de
ces jo in ts sur surfaces m étalliqu es et les p rop riétés
m écaniques des m étaux eux-m êm es (telles que leur
résistance à la traction, leur com p ressibilité, leur
volu m e atom ique, etc.).
P. C. 10.086.
6 6 0 .3 1
P r o g r è s a c c o m p l i s d a n s la c h i m i e e t l ’I n d u s t r i e d e s
c o l l e s . — R. K i s s u n g . — Chem. Umschau, 1925.
DE
LA
T A N N E R IE
ET
ANNEXES
la fois de l'ad h éren ce entre la c o lle et les surfaces a
réunir et de la cohésion de la c olle. A p rè s contro­
verse entre d ivers savants, on a pu conclure que la
force adhésive de la g éla tin e est plus grande que celle
de la colle ord in aire.
B ogu e a effectué des recherches approfondies
(analysées dans cette ru b riqu e) sur la transformation
du c o lla g è n e en gélatine.
11
a pu conclu re qu ’il existe une relation entre
le collagèn e et la géla tin e, an alogu e à celle qui existe
entre la géla tin e et les pepton es ; la transformation
du c o lla g è n e en g éla tin e ne serait pas un phénomène
sensible.
O u tre ces travaux scientifiques, l’ auteur cite briève­
m ent les travaux ayant trait S la techn ique m êm e dè
la fab rication : traitem en t p réala b le des matières,
cuisson, dessiccation. Il traite ensuite des emplois de
la colle, puis il donne une lisfe des brevets pris pour
ia con fectio n des substituts aux colles de gélatine.
P. C. 10.086.
668.31
L'em ploi du fluorure de sodium com m e colle
•
— E. O . R a s s e r . — Chem.
N » 14, p. 211. 21 A vril.
à
froid.
techn. Ind., 1925. T. 25,
L e fluorure de sodium peut être em p lo yé dans la
fab rication des colles :\ fro id , soit com m e agent de
conservation, soit com m e m atière de rem plissage et
de liaison. On trouvera dans l’a rticle un gran d nombre
de form u les de c olles à base d'am id on , de fécule, de
dextrin e, con fectio n n ées avec em p lo i du fluorure de
sodium et s’ap p liquan t à des industries diverses.
P . C. 10.086.
545.547.751.52
, La d é t a n n ls a t lo n
M e
C a n d lis c h ,
dans l’analyse
F. C .
THO.MPSOiN
des tanins.—
e t R . A tk in .
—
J . Soc. Leather Trades Chem., 1925. T . 9, N° 4,
p. 161-166. A vril.
Les auteurs on t effectué deux séries d'expériences
dans le but d e d éterm in er l'in flu en ce :
— T. 32, N°" 9-10. p. 49-51. Mars.
1° D e la texture et de la finesse;
G ou lévitch {Chem. Zerttra!bl.,\9U, 216), a isolé dans
2° D e l ’a cid ité de la poudre de peau sur les résultats
les prod u its d ’h yd rolyse de la g éla tin e des sels de
de l'analyse tannique.
l’arginine.
Dans le p rem ier cas, ils ont effectu é la détermina­
S. E. S ch ppard et S. S . S w ee t, Chem. Zetitralbl.,
tion des non-tanins avec des fractions plus ou moins
1924,1458) on t discu té le p ro b lèm e e n core obscur de
fines d e pou d re de peau, ces fra ction s étant obtenues
l’élasticité des colles.
par tam isage.
E.
Sauer {Chetn. Ztg., 1921, 473) a étu d ié l’influence
Dans le second, les acidités d ifférentes ont été
du chauffage et de la pressien sur la d égra d a tio n de la
obtenues par la va g e p réala b le de la poudre de peau
m olécu le d e gélatin e. C ette d égrad atio n é ta it estim ée
au m oyen d e solutions tam pons (a c id e acétique + acé­
par la chute de la viscosité des solutions. E. Sau er a
tate de sodium ).
en visagé : le chau ffage des solutions, leur traitem en t
Leurs résultats m ontrent que l'influence de la
par la vapeur d ’eau sous pression, leur évap oration
finesse de la p ou d re de peau est faib le, mais que, par
sous des pressions plus ou m oins réduites.
contre, l'in flu en ce d e l'a c id ité est g ran d e. La poudre
H.
B ech old et S. Neum ann (Z . angexo. Chem., d e peau am enée p ar la va g e à p „ = 4,6 paraît donner
1924, 534), ont effectu é d e très intéressantes rech er­
les résultats les plus concordants.
P . C. 10.086.
ches sur la transparence des solutions e t la ferm eté
675
des gelé e s obten ues avec la colle.
Relation existant entre les propriétés physiques et
L a transparence a été d éterm in ée n ép hélom étriqu eles propriétés chim iques des cuirs traités parle
ment, la fe rm e té au m oyen de l’élastom ètre d e Schade.
tannage végétal et leur qualité. III. — D. W ooC es auteurs ont con staté que les colles de peau ne se
d r o f f e . — J. Soc. Leather Trades Chem., 1925.
com p orte n t pas com m e les colles d ’os.
L a m esure d e la résistance à la traction d e la colle
a été fa ite en m esurant la résistance d e bandes de
p apiers im p régn és de- la solution d e colle. En se
plaçant dans des con ditions id entiqu es, on peut, par
ce p rocéd é, effectuer des m esures com p aratives dont
les résultats con cord en t assez bien (3 % en viron ). En
ce qui con cerne la résistance des join ts, e lle d ép en d h
438
278 D
T . 9, N° 4, p. 149-152. A vril.
L ’auteur a d éterm in é la densité d ’un gran d nombre
d ’échantillons d e cuir. C ette d éterm in ation a été faite
par la p esée d ’un m orceau d e cuir d e surface et
d ’épaisseur connues. L a teneur eu m atières solubles
dans l’eau d e ces cuirs a é té d é te rm in é e parallèlement.
L e grap h iqu e obtenu avec ces deu x séries de résultats
V o l. 15. — N °3 .
M ars
1926.
c r r o ir - s T n
_ ia c i£ ffijju
S
IN D U STR IE S D E LA T A N N E R IE E T A N N E X E S
montre que, pour les résultats m oyens d ’un gran d
nombre d ’échantillons, la densité est une fonction
linéaire de la teneur en m atières solubles, la densité
étant d'autant plus gran d e que la teneur en m atières
solubles est plus élevée.
P . C. 10.086.
676
Relation existant entre les propriétés physiques et
les propriétés chim iques des cuirs traités par
le tannage végétal et le u r qualité. IV. — D.
W o o d r o f i t : . — ./. S oc. L e a th e r Tra d es C h em .,
1925. T . 9, N« 4, p. 153-156. A vril.
L'auteur a pu con stater que la teneur en cendres du
cuir est directem en t p rop ortion n elle à sa teneur en
matières solubles dans l’eau. Il exp liqu e ce résultat en
considérant que :
1" Les extraits tannants secs sont souvent plus riches
en matières m inérales que la peau;
2” Q ue la fab rication d ’un cuir rich e en tanin non
combiné et donnant par con séqu en t un chiffre élevé
de m atières solubles, nécessite l'em p loi d ’agents de
blanchiment riches en m atières m inérales.
C. P. 10.086.
677
Le rôle des non-tanlns dans le tannage végétal. —
U. J. T h u au . —
J . S o c. L e a th e r T ra d e s Chem .,
1925. T . 9, N° 5, p. 208-216. Mai.
On désigne sous le nom de non-tanins toutes les
substances qui, par la m éth od e o ffic ie lle d ’analyse
tannique, ne sont pas absorbées par la poudre de
peau.
Ces substances sont nom breuses et diverses, beau­
coup sont mal définies, leur taux aussi bien que leur
nature dépend de la m atière tannante envisagée.
L’acheteur ne tient com p te actuellem ent, dans
l’appréciation d'un extrait tannant, que de la richesse
en tanin.
L'auteur pense qu 'il d e vra it attacher une im p o r­
tance à la teneur de l'extra it en non-tanins et à leur
nature.
Les non-tanins peuvent, en effet, jouer un rôle
(favorable ou .d éfa v o ra b le selon leur nature) dans
le processus du tannage. C ertain s non-tanins peu­
vent, dans les con ditions pratiques, être absorbés,
enfin certains non-tanins en solution aqueuse se
modifient et d evien nent absorbables par la peau.
P. C. 10.086.
678
Nature de la réaction qui se produit entre le tanin et
les hydrates de carbone. — H. B. S t o c k s et
C, V. G r e e n w o o d . — J . S oc. L e a th e r
Chem., 1925. T. 9, N » 7, p. 315-322. Juillet.
Tra d es
Les auteurs ont étu d ié com p ara tivem en t l'action des
solutions de tanin sur les solutions de géla tin e et
d’albumine d ’une part, et d ’autre part sur les solutions
de gom m e tragasol (le tra g a s o l est un hydrate de
carbone qui, par h yd rolyse au m oyen des acides, se
dédouble en galactose et m annose). V oici leurs
conclusions :
L hydrate d e carbon e « tragasol » est p récip ité par
le tanin de la m êm e m anière que l'album ine ou la
gélatine.
La précipitation du com p osé, form é entre le tanin et
le tragasol, a lieu pour une série d e valeurs de p u à
partir de p n 4. L a valeu r corresp on dan te pour la
gélatine est/>H8.
Les films de tragasol absorben t avec avid ité le tanin
Vol. 15.- N ° 3.
M ars
1926.
d e ses solutions à des con cen tration s variées et se
com b inent avec lui.
Les films de géla tin e sont im bibés par les solutions
d e tanin, mais ne se com b inent pas avec lui.
Si le tragasol et la g éla tin e sont présents à la fois
dans une solution, l'a d d itio n d e tanin p récip ite un
c om p lex e g éla tin e-tragasol-tan in .
p_
10.086.
545.675
A n a l y s e d u cuir pour s e m e l l e s à t a n n a g e v é g é t a l . —
J. R. B lo k e y . — J . Soc. Leather Trades Chem.,
1925. T. 9, N ° 7, p. 382-389. Août.
La m éthode d ’analyse p ro p osée c o m p o rte : des
prescriptions pour la prise d e l'éch antillon, la d escrip ­
tion des m éthodes de d osage de l’hum idité, des
cendres, des m atières grasses, des m atières lavables à
l'eau, d e la substance derm iqu e, du glucose, du sulfate
de m agn ésie et de l'a c id ité m inérale.
Ces m éthodes d e dosage, qui ont été d écrites anté­
rieurem ent à cette place, ne sont pas m odifiées de
façon im portante,
p . c . 10.086.
5 4 5 .6 6 1 .7 3 .4 2
L ’a c t i o n d e l a c o n c e n t r a t i o n e n I o n s h y d r o g è n e s u r
l ’a n a l y s e d e s t a n i n s . — J. S. R o g e r s . — J. Amer.
Leather Chem. Assoc., 1925. T. 20, N° 8, p. 370373. Août.
L ’étude m éthodiqu e de l’influence d e l'acid ité dans
les différen tes phases d e l’analyse tannique a conduit
à des résultats qui ne se prêten t à aucune conclusion.
P. C. 10.086.
5 4 5 .6 7 5
Déterm ination d e s m a tiè res
T . J. M o s s e r . — J. Am er.
solubles
du
cuir.
—
Leather Chem. Assoc.,
1925. T . 20, N° 8, p. 378-382. Août.
La,C om m ission d ’analyse a effectu é l’extraction du
cuir à analyser dans l’ap p areil d e P ro cter. C e tte extrac­
tion a été faite tantôt d e façon continue, tantôt de
façon interm ittente, tan tôt à 50°, tan tôt à 4° C. Les
résultats varien t avec le m ode o p éra toire adopté. Un
m êm e m od e op é ra to ire bien ob servé dans ses détails
con du it à des résultats concordants.
D ’autre part, le rap porteu r con sid ère que l’ob jet
prin cipal du dosage des m atières solubles dans le cuir
est de d éterm in er la teneur, com p ara tivem en t avec
d ’autres cuirs d e m êm e classe, le taux de ce que l'on
con vien t d 'a p p e le r la charge. C om m e la difTusion des
m atières solubles dans l'eau sem ble être, dans une
la rg e mesure, sous la dépen dance d'un p hénom ène
d 'éq u ilib re, il sem ble que le ren seignem ent désiré
pou rrait être obtenu par une m éthode basée sur_ la
d éterm in ation des m atières solubles dans une solution
en équ ilib re avec le cuir.
Q u elqu es' essais pratiqués dans ce sens ont m ontré
que cet éq u ilib re est atteint par un contact de quatre
heures entre l'eau et le cuir moulu, à une tem p éra­
ture d e 42° C.
Note du traducteur. — Depuis plus de dix ans, les chi­
mistes français ont constaté que la perte en lavables à l'eau
d'un cuir pouvait très simplement être déterminée par cette
méthode « d’équilibre ». La méthode officielle française con­
siste à laisser 5 gr. de cuir en contact, sur un agitateur, avec
250 cm ' d’eau à 17° C. et à doser ^nsuite l ’extrait sec de
la liqueur de digestion obtenue. Ce mode opératoire est à la
fois le plus simple et le plus rationnel, les modifications qu'on
pourrait y introduire ne peuvent être que des complications
439
279 D
IN D U S T R IE S D E L A T A N N E R IE E T ANNEXES
6 7 5.6 6 1 .8 7 6 .
La double nature du tannage au chrom e. — K . H.
— J. Am er. Leather Chem. Assoc.,
1925. T. 20. N» 8, p. 382-389. Août.
G u stavso n.
P a r des recherches antérieures, l’auteur a m ontré
que dans le tannage au chrom e, il se p rod u it une réac­
tion entre les com p lexes é lectro n éga tifs du chrom e et
la pro téin e p ositive. C ette action secon d aire se p roduit
con cu rrem m ent avec la réa ction entre les cations
c h rom e et la substance eau ; elle p eu t-être très im p o r­
tante quand la con cen tration des bains de tan nage est
élevée.
Dans le cas du tan nage à deux bains, le chrom e se
trouve en présence de la peau à haute concentration.
P o u r étu d ier cette action secon d aire, l'auteur a p ré ­
paré une solution d ’ un ox a la te ch rom iqu e com p lexe,
dans laq u elle tou t le ch rom e fait p artie d ’un noyau
c h argé n é g a tiv e m e n t; cette solution est obtenue en
réduisant 200 gram m es d e b ich rom ate d e sodium pur
dissous dans 150 cm 8 d ’eau par 950 gram m es d ’acid e
ox aliqu e pur en solution saturée et chau de. C ette
d ern ière solution est ajo u tée gou tte à gou tte à la
p rem ière :
d on t l ’extraction à chaud est plus d iffic ile ; 4°) des subs­
tances très d iffic ile m e n t extractib les et qui sont des
p rod u its d ’h yd rolyse du cuir. Les lavables des catégo­
ries 2, 3, 4, sont utiles et con trib u en t à don ner au cuir
à sem elles les qu alités requises.
P . C. 10086
675
Contribution à l’étude des fonctions chim iques de la
peau. — A . P o n t e . — J. Soc. Leather Trades
Chem. 1925. T . 9 N ” 9 p. 386-400. Septembre.
L ’auteur a étu d ié l ’action, sur la peau en tripe, des
solutions de divers acides, e t m esuré les quantités
d ’acides retenues par la peau. C es expériences ont
été faites à des con cen tration s variées. Les échan­
tillons de peau traités par les solutions d ’acid e ont été
ensuite soum is à des lavages successifs, les quantités
d’acides retenues après la va g e on t été également
m esurées. Les d osages d e l ’a c tiv ité d e la peau ont été
effectués par d ép la cem en t de l’acid e retenu au moyen
d ’une solution d ’orth op h osp h ate disodique, et titrage
a lcalim étriqu e d e cette solution.
L es quantités d ’acides fixées p ar la substance peau
sont gran d es; elles d ép en d en t d e la nature et de
l ’é n e rg ie chim iqu e de l ’acide, de sa valence (les acides
polybasiques sont fixés en plus gran d e quantité que les
N’ a2 C r2 O 7. 2H'20 + 7 H 2 C 2 O*. 2 H 20 =
acides m onob asiqu es), et, dans une mesure moindre,
2 N a [ ( H - 0 - ) C r ( C 20 * ) 2] + 1 9 H 2 O + G C O 2
d e la con cen tration .
L e c om p lex e obtenu est le ch rom i-d iaqu o -d io xala te
P a r lavage, l’action h y d ro lytiq u e d e l’eau s’exerce
d e sodium .
d e façon rem arqu ab le, et par suite d e cette hydrolyse,
L a solution est de couleur violette. L ’analyse m ontre
dans la m a jo rité des cas, plus d e la m o itié de l’acide
,
ox yd e d e chrom e
,
. .
,
fixé a pu être élim in é. L ’acid e qui est fixé après un
que le ra p p o rt-----V ; — -------------------------------------------- n------------ est . très voisin du
p rem ier lavage est com b in é de façon assez stable pour
acid e oxalique
qu’un lavage ultérieu r ne dim inue que très peu la
ch iffre th éorique. L a m igration du chrom e par cataquantité fixée.
phorèse est exclusivem ent arrodique. Les réa ctifs du
Dans tous ces essais, l ’acid e fixé avant lavage à
C r em p loyés à faib le concentration donnent des résul­
tats négatifs. Les solutions chaudes d ’alcalis forts
l ’eau a été d éterm in é après la va g e à l ’alcool de façon à
détruisent le com plexe. L a solution à lO gr. par litre
é lim in er l ’acid e retenu p ar im b ib itio ji sans provoquer
est à fin 1,73 im m éd iatem en t après sa préparation et
l’h ydrolyse du com p osé peau-acide.
P . C. 10.086.
à fi n 1,59 après 3 sem aines de repos. C ette acid ité
545.546.32
très é levée indiqu e que les grou p es C 20 4 sont activés
Dosage du soufre total dans les extraits tannants. —
et d én ote la présence d e grou p es hyd roxyles attachés
G. P a r s y . — J. Soc. Leather Trades Chem., 1925.
à l’atom e central.
T . 9, N° 9, p. 400-402. Septembre.
O n a effectu é des essais d e tannage, de la poudre
L e d osage du soufre total dans les extraits tannants
de peau, ou d ’échantillons de peau en trip e avec cette
peut se fa ire avec p récision au m oyen de l ’obus calo­
liqueur. Dans ces essais, on a fa it v a rier l’acid ité et la
rim étriqu e de M ahler. 10 gr. d ’extra it sont additionnés
concentration. Les échantillons de peau traités dans
de 1 g r. de M g O pure, séchés à 100° et broyés. On
les solutions dont les valeurs de fin sont d e l ’ord re de
o p è re aloPs sur la poudre h o m o gèn e obtenue comme
4 à 5 p résenten t l ’aspect du cuir tanné; ils peuvent
p ou r le dosage du s o u fre dans un com bustible. L ’article
con ten ir ju squ ’ à 2,1 d e C r 2 O 1 pour 100 d e substance
don n e des détails d ’o rd re p ratiqu e sur la conduite de
peau.
ce dosage.
P . C. 10.086.
C ette étude m et en éviden ce l ’action tannante de
certains com plexes négatifs du chrom e placés dans
con dition s convenables.
P C. 100S6
675
R e ch e rc h e s sur le cu ir à s e m e lle . — C. S c h ia p a r k lu .—
J. Soc. Leather Trades Chem. 1925. T. 9 p. 418-426.
Septembre.
L ’auteur a étu d ié deux cuirs à sem elles provenant
d ’une m êm e peau décou p ée en deux b an d es; celles-ci
avaient été traitées com m e pour un tannage rapide,
mais l ’une d ’elle avait séjourné en outre qu atre m ois
en fosse. Les résultats obtenus à l ’analyse, les résultats
d ’essais d e p erm éab iliié, de résistance à l’usure, n’on t
été que très légèrem en t m eilleurs dans le cas du cuir
ayaut subi la fosse. P ratiqu em en t, ces deux cuirs peu­
vent ête considérés com m e identiques.
L ’auteur con sid ère que les lavables à l’eau sont de
qu atre catégories : 1° ) les lavables extraits à fr o id ; 2°)
les lavables extraits aisém ent à chaud; 3°) des lavables
440
280 D
545.675
Contribution à la recherche d’une méthode d’unlficatlondans la présentation des résultats d’analyses
de tannées. — G. C o l c h e n et A . V i e v e z . —
J. Soc. Leather Trades Chem., 1925. T. 9, N® 9,
p. 408-411. Septembre.
L ’o b je t p rin cipa l de l ’analyse des tannées, ou autres
m atières tannantes usagées, est d e renseigner le
tanneur sur leur d e g ré d ’ép u isem ent çt de lui permettre
d e calcu ler la p erte en tanin résultant de leur rejet.
L es résultats analytiques sont gén éralem en t calculés
pou r 100 d e m atière sèche ou hum ide. Il serait plus
com m o d e de les e x p rim e r p ou r 100 de substances
insolubles.
L ’analvse de la substance fraîch e perm ettant éga­
lem en t de calcu ler la teneur in itia le en tanin pour
100 d ’insolubles, il d evien t aisé d e calculer le tanin
d e l ’épuisem ent.
P . C. 10.086.
V o l. 15. — N° 3.
M ars
1926.
;
IN D U STR IE S D E LA T A N N E R IE E T A N N E X E S
545.675
Méthodes provisoires pour l'analyse, et essai des
cuirs tannés au tanin, de la Section tchéco­
slovaque de la Société des Chimistes des Indus­
tries de cuir. — A n o n y m e . — J. Soc. Leather
Trades Chem., 1925. T. 9, N" 9, p. 380-382. Septembre.
Cette m éth od e com p ren d : des prescriptions pour la
prise d ’échantillons, la d escrip tion d ’essais physiques
et mécaniques (essai de p liage, d éterm ination du poids
spécifique, de l ’u n iform ité du tannage, de la résistance
à la traction, de l’ab sorp tion d e l ’eau), les dosages de
l’humidité, des m atières grasses, des m atières solubles
à l’eau, du sucre, des cendres.
Ces- m éthodes de dosage ont été d écrites à cette
place. L e présent article n’ap p orte pas à leur technique
de m odifications im portantes, sauf en ce qui con cerne
l’extraction des m atières solubles dans l’eau et le
dosage de l ’hum idité.
L ’échantillon (20 g r.) destiné au d osage des m atières
solubles dans l ’eau est placé dans un tube de 150 mm.
de lon g et 25 m m . de d iam ètre, pourvu d ’un siphon ;
ce tube est p lo n gé dans un BAI à 35°-42°, l’extraction
est conduite à cette tem pératu re avec de l ’eau distillée
de façon à ob ten ir 1.000 cm* d ’extrait en n eu f heures.
La m éthode sign ale la p ossib ilité de doser l’hum idité
par entraînem ent au x y lo l (m éth o d e an ologu e à celle
em ployée pour d oser l ’eau dons les huiles sulfonées).
P . C. 10.086.
668.31
Emploi de l’ozone dans la fabrication de la colle de
peau et dans l ’Industrie de la gélatine. —
V. H. A. K r a u s s . — Chem. Ztq., 1925. T . 49, N° 124,
p. 880-881. 15 Octobre.
Les m atières prem ières servan t à la fabrication de
la colle et en p articu lier les carnasses d e tan nerie ren ­
ferment des produits d ’altération et de dégrad ation
provenant de leur traitem en t antérieur. Elles donnent
des colles très colorées, m alod oran tes et de faible
pouvoir adhésif. E lles son t ord in airem en t traitées par
la chaux ; les bouillons obtenus ensuite par cuisson
sont traités par l'a c id e sulfureux en vue de leur d é co ­
loration et d e leur antisepsie. C e traitem en t est peu
efficace.
L ’ozone, qui a été récem m en t proposé, don ne de
bons résultats. L a colle se trou ve par son action d é co ­
lorée, aseptisée, en m êm e tem ps que les produits de
dégradation sont détruits, ce cjui condu it à des colles
de qualité supérieure. L e traitem en t par l ’ozone ou
l’air ozonisé se fait avant la cuisson.
Selon le D. R . P. N ° 413.683 du 12 M ai 1925, les carnasses sont soum ises à l ’action de l’ozon e soit dans
des appareils spéciaux, soit dans les appareils de
lavage ord in airem en t em p loyés.
P. C. 10.086.
58.11.99: 675.024
Fermentation des liqueurs tannantes. — K . S e s k a C h o u - D a r y . — J. Soc. Leather Trades
Chem., 1925. T. 9, N » 3, p. 111-123. Mars.
c h a la m
C et article constitue une étude b ib liog rap h iqu e sur
la ferm entation des liqueurs tannantes, à laqu elle
l'auteur a jo in t quelqu es résultats d ’exp érien ces p er­
sonnelles.
La ferm entation des liqueurs tannantes a pour effets
l’acidification de ces liqueurs et la p erte d ’une partie
du tanin.
L ’acidification n’est pas le fa it d ’une, ferm entation
unique, mais de trois ferm en tation s distinctes : la fe r­
mentation a lcooliqu e, la ferm en tation acétique, la fe r ­
mentation lactiqu e. E lles d on nent p rin cipalem ent
Vol. 15. — N ° 3.
M ars
1926.
naissance à d e l ’acid e carbon iqu e, d e l’a lcoo l et de
l ’acide acétique et de l ’acid e lactiqu eym ais il se form e
en outre de petites quantités d ’acides propionique,
b utyrique et m alique.
Les diverses infusions de m atières tannantes ne
ferm en ten t pas avec la m êm e fa c ilité pour don ner des
acides.
A ndreash a exam in é un certain n om bre de m atières
tannantes à ce p oin t d e vue et les a classées com m e
suit d ’après leurs capacités croissantes à d on ner des
liqueurs acides par ferm en taiion :
1° É corce de pin ; 2° sumac et é c o rce de chêne;
3° m yrobolam s ; 4° valon ées et écorces d ’hem lock ;
5° bois de chêne ; 6° k noppern et bois d e quebracho.
La destruction du tanin par ferm en tation se fait
aussi de façon très variab le pour les diverses m atières
tannantes qui il ce p oin t d e vue p euven t être classées
com m e suit;
/cr groupe. — M atières perdan t peu ou pas d e tanin
par ferm entation. Ecorces de m im osa et de m anyrone,
sumac, bois et extrait d e quebracho, ga m b ier;
2egroupe. — M atières perdant en soixante jou rs 8 à
16 % d e tanin. Ecorces de chêne et de pin, bois de
chêne et de ch âtaign ier, noix de g a lle ;
3° groupe. — M atières subissant une p e rte con sid é­
rab le en tanin, 23 à 30 % en soixante jou rs, trillos,
m yrobolam s, d ivi-divi, valonées.
L'auteur étudie l ’action d e d ivers antiseptiques dont
l ’em p lo i est lim ité soit par leur prix, soit par leur action
p ro p re sur la substance peau.
|P . C. 10.086.
BREVETS
6 61.734.2
Appareil â dissoudre le quebracho. — S. A . F. A . et
H.-G. d e W y e r et C 0., B elgiqu e. — B. F. N° 582.641.
Dem. le 11 J u in 1924. Dél. le 17 Octobre 1924.
C et ap p areil est caractérisé p a r le fa it que la m atière
à tra iter repose, en gran d e p artie, d irectem en t sur le
serpentin de chau ffage à vapeur, une autre partie re p o ­
sant sur une tô le m étalliqu e perforée,' le serpentin et
la tôle divisant la cuve en deux cham bres superposées,
don t la supérieure reç o it la m atière à tra iter et l’in fé­
rieu re la solution obtenue. La solution peut être brassée
par un agitateu r m écan iqu e; un tube à en ton n oir p er­
m et d ’in tro d u ire dans cette solution les m atières utiles
à son traitem ent.
P . C. 10.086.
668.31 (0 0 8 ) (4 2 )
Adhésif. — R. A r n o T j A n g le t e r r e . — E. P . N° 225.953.
Dem. le 15 Septembre 1923.
C e tte com position adhésive peut é ga lem en t être
u tilisée dans la con fectio n de com p osition s im p erm éa ­
bilisantes ou de m atières plastiques. E lle se com p ose
d ’un m élan ge d ’une résine a rtificielle et d e g éla tin e ou
de p rotéin es sim ilaires rendues liquides par une h y d ro­
lyse partielle.
D ’autres m atières protéiques, telles que le sang,
l ’album ine ou la caséine, peuvent être ajoutées, et
dans ce cas la colle liqu id e peut être rem p lacée par
d’autres m atières colloïdales, telles qu e des ém ulsions
huileuses, des glycérosols, des glucososols, des sols
d ’am idon, d’agar-agar, des résinâtes, des lin o lé a te s ou
du caoutchouc.
L a résine a rtificielle peut être p rép a rée p ar con den­
sation des phénols, des iiaphtols ou de leurs h o m o­
logu es avec des aldéhydes en présence d ’un h yp och lorite com m e accélérateur. D es exem ples sont donnés.
P . C. 10.086.
R. 38.
L’action diastasique
M .F E R N B A C H
et la réaction
663.445
du milieu. —
A no nym e.
P etit Brasseur , 1925. T. 33, N° 1318,
p. 253-259. 27 Février.
C om p te rendu d ’ une con féren ce que M. F leu ry
a faite, il y a quelqu es mois, à la S o c iété de C him ie
b io lo g iq u e de France.
D é jà K je ld a h l a con staté en 1879 que les acides
ajoutés à une solution diastasique ren forcen t son
a ctivité ju sq u ’à un certain optim um au-dessus duquel
ils l'abaissent. L ’au gm en tation de l’action diastasique
est la m êm e pour tous les acides ; par con tre, l’abaisse­
m ent varie avec l’acid e et il est d ’autant plus rap id e
qu e l’acide em p lo yé est plus fort. P a r ra p p o rt à
l'am ylase du m alt, ce phénom èn e s’exp liqu erait,
suivant Fernbach, d e la façon suivante : l’am ylase
con tien d rait un m élange d e phosphates m on op otas­
sique et dipotassique ; l’action diastasique serait
d'autan t plus fo rte que la teneur en phosphate monobasique serait plus g ra n d e ; elle serait à l'op tim u m
lorsque tous les phosphates bibasiques seraient trans­
form és en phosphates m onobasiques. Les prem ières
portions d 'a c id e ajou té auront pour effet de trans­
fo rm e r le phosphate d ip otassiqu e en phosphate m on o­
potassique, cet acid e passant lui-m êm e à l’état d e sel
potassique. Tous les acides agira ien t donc de la
m êm e façon, puisqu'ils passeraient tous à l’état
de sel tant qu’ il y aurait de phosphates bibasiques
à tran sform er en phosphates m onobasiques. M ais
aussitôt cette transform ation finie, chaque acide
recou vre son action person n elle et la chute qu'il
d éterm in e est d'autant plus fo rte qu e sa dissociation
en ions II est plus gran de. C e ne seraien t donc que les
ions 11 libres qui a gira ien t sur la diastase.
L ’optim um varie a vec la tem pérature. Plus la te m p é ­
rature s'élève, plus le p H optim um se rapproch e d e la
neutralité absolue.
La présence d ’ions autres que l'io n II influe sur
l'optim um . Ain si, pour l ’am ylase salivaire, la présence
de chlorures et de brom ures fixe l’op tim u m à 6,7 de p H ;
les nitrates le fixen t à 6,9 et les sulfates à 6,6.
Il en résulte qu e l ’on peut, par l'e m p lo i d ’un m élan ge ■
a p p ro p rié de sels, rap proch er l’optim um de la neutralité
M. D. 10.120.
663.237.42
Action com binée de l’anhydride sulfureux et de la
chaleur sur la levure elliptique. — L. M usso. —
IJŒ nophi /<r,1925. T. 32, N° 3. p. 42-45. Mars.
L a levure e llip tiq u e est très sensible à l’ action
sim ultanée de la chaleur et du gaz sulfureux.
A 5 0 °avec une dose d e S O 5 lib re d e0 ,0 1 6 gr.,la levure
se trouve activée.
A v e c 0,080 gr. de S O a par litre, la levure non
chauffée ne souffre pas, mais elle est d étru ite plus
rap idem en t par la chaleur. Il ne faut que six minutes
d e chauffe à 55°.
A v e c 0,100gr. de S O 8, il y a retard à la ferm entation.
Si l’on chauffe à 50° la levure, est tuée en quelqu es
m inutes.
442
282 D
En résum é :
Une élévation de tem pératu re en tre 50 et 60"
augm en te l’action de S O 1 e t in versem ent des doses
de 0,100 à 0,500 de S O 2 augm en tent l’action de la
chaleur sur la levure ellip tiqu e.
D. E. 10.111.
BREVETS
663.81 (008) (44)
Procédé et appareil pour production de vins et
cidres privés d’alcool. — E. B a r b e t e t Fils
e t C lc, France. — B. F. fs'° 563.923. Dem. le 1er Juillet
1922. Dél. le 6 Octobre 1923.
La présente invention est rela tive à un procédé
pour la production de boissons p rivées d’alcool, à
base d e vins, cidres, etc., le d it p ro c éd é consistant
essentiellem ent dans la com binaison des opérations
(6313) '
suivantes : ferm en tation dans les m eilleures condi­
tions d e pureté à basse tem pératu re des jus de
fruits envisagés, extraction d e l ’alcoo l par distillation
continue spéciale sous vid e profon d et, facultativem ent,
réin trod u ction dans la boisson ob ten u e de l'acide
carbon iqu e recu eilli lors d e la ferm entation et des
arôm es récupérés par l’ap p areil m êm e ; la nouvelle
boisson pouvant être éd u lcorée ou non avant expédid ition ou au m om en t d e la consom m ation.
L ’ap pareil servan t à l’obten tion de la d ite boisson
* étant constitué essen tiellem en t par une colonne à
plateaux travaillan t en continu sous vid e profond
(a p p a reil constitué en m atériau x qui ne puissent pas
d on ner de tache à la boisson), chauffée par serpentin •
ou tubulaire, et faisant l’ extraction d e l ’alcoo l de la
V o l. 15. — N ° 3 .
Mars| 1 9.2 6 .
BRA S S E R IE ,
S 3 S T ÏÏT M T E "~ £
liqueur ferm entéô, l’eau -d e-vie e xtra ite à bas d egré
étant rec u e illie séparém en t et les g az incondensables
étant lavésd a ns une colon n e à plateaux pour rec u e illir
les arom esvi n e u x avec les d ern ières traces d 'alcool.
M. C . 332.
6 6 3 .2 5 7 .3
Nouveau procédé de clarification des vins de Cham ­
pagne ou mousseux. — L. B o l a n d , F ra n ce.— B. F.
N° 552 48t. Dem, le 20 Février 1923.Dél. le 6 Septembre
1923.
C e nouveau p ro c éd é de clarification des vins de
Cham pagne et mousseux est p articulièrem en t carac­
térisé par
1° L ’association, dans une m êm e solution, et , en
proportions égales ou quelconques, des tanins dits
physiologiques et des tanins dits p ath ologiqu es;
2° L ’adjon ction à la c o lle d e poisson d ’une quantité
égale d ’acide citriqu e et la stérilisation dudit p rodu it
par la m éth od e de T y n d a ll ;
3° L ’em p loi sim ultané de ces deux solutions en p ro­
portions d éterm inées et très faib lem en t variables, et
perm ettant l'ob ten tion d ’une clarification sûre, rapide,
en m êm e tem ps qu'une é con o m ie d e m ain-d ’œ uvre;
4° Les produits industriels nouveaux ainsi créés.
M. C. 332.
6 6 3 .4 5 (0 0 8 ) (44)
Procédé
pour la production de la levure. — A.
P o i .l a k , Autriche. — B. F. N° 564.231. Dem. le
22 Mars 1923. Dél. le 16 Octobre 1923.
L ’invention a pour o b je t :
1° Un p ro céd é pour la prod u ction de la levure, de
l’aéro-levure en particu lier, consistant à em p lo ye r une
levure m ère d on t la p ro p rié té d ’assim iler de 1 azote a
été augm entée soit p ar l'accroissem en t de la p erm éa­
bilité des m em branes cellulaires, soit par l’acclim ata­
tion des cellules aux produits des actions vitales de la
levure elle -m ê m e;
2° Un m od e de réalisation d e ce p ro céd é consistant
à traiter la levure m ère par des solutions contenant,
en dehors des enzym es p rotéolytiqu es, des enzym es
capables de d éco m p o ser l’ hém icellu lose, com m e patexem ple des céréales et légum ineuses germ ées, du suc
gastrique des rum inants, d e la p ancréatine des solu­
tions obtenues d'une levure m ortifiée ou des produits
des actions vitales ou d ’autolyse de fungi de l’espèce
aspergillus ou m ucor;
3° Un autre m od e de réalisation de ce p rocéd é con ­
sistant à soum ettre la levure m ère à l'influence d'une
concentration plus é le v é e des H et des O H ;
4° Un autre m od e de réalisation de ce p ro céd é con ­
sistant à p orter la levu re m ère dans un m ilieu enrichi
des produits des actions vitales d e la levu re elle-m êm e,
par 1ad dition d e vinasses ou de produits de d é c o m p o ­
sition de la levure ;
5° Une variante de réalisation d e ce p ro céd é consis1tant à soum ettre la levure m ère à une ferm entation
préalable dans un m ilieu enrichi des produits des
actions vitales ou de l ’autolyse d ’aûtres m icro -o rg a ­
nismes p rovoqu ant une ferm entation, surtout les p ro ­
duits de ferm entation form és par les fungi de l’espèce
aspergillus ou m ucor;
6°_ Une autre varian te d e ce p ro céd é consistant à
acclimater la levure m ère, d on t la cap acité à assim iler
de 1azote a été poussée p ar l'accroissem en t de la p e r­
méabilité des m em branes cellulaires aux produits des
actions vitales d e la levu re e lle -m ê m e ;
Vol. 15.— N ° 3.
M a r s 1 9 26.
}
KÈCMÜliSI&lEJ
M A L TE R IE
7° Un m od e de m ise en pratiqu e du p ro céd é suivant
l’un ou l'au tre de ces m odes d e réalisation consistant
à a jou ter une d eu xièm e partie de levure m ère au
cours de la ferm entation, quand la reproduction des
cellules est d éjà bien ralen tie ou quand e lle a p a rfa i­
tem ent cessé, la (0
p ro
0 8p) rié
(4 té
4 ) qu'a cette levure d ’assi­
m iler de l’azote ayant été au gm en tée soit par l ’accrois­
sem ent de la p erm éab ilité des m em branes cellulaires,
soit par acclim atation aux produits des actions
vitales de la levure (o u d’autres m icro-organ ism es
provoquant une ferm en ta tion ) ou bien par la co m ­
binaison des deux m esures ;
8° Un m ode d e m ise en oeuvre de ce p ro céd é consis­
tant à e m p lo y e r une levure soum ise à une plasm olyse
p réala b le et éven tu ellem en t soum ise à une ferm en ta­
tion acclim atante, pour réa ctiver la rep rod u ction des
cellules par une seconde dose de levure m ère.
M. C. 332.
6 6 3 .4 3 4 .3
Four-séchoir continu et à température réglable pour
malt, céréales et autres matières. — F r a t e i .u
P e l l e c r i n o , Italie. — B. F. iN“ 563.025. Dem.
3 Mars 1923. Dél. le 19 Septembre 1923.
le
Il s’ag it d'un d is p o s itif com prenant :
1° Fou r-séch oir continu pour céréales et autres m a­
tières, plus particu lièrem en t con ven ables pour le
m alt, caractérisé par :
a)
Une série de caissons de séchage, dont le fond
est en to ile m étalliqu e pour le passage d e l'a ir chaud
qui traverse les iftatières à séch er;
h ) Une cloison m ob ile de séparation des caissons
successifs, les m atières à sécher étant faites passer
d'un caisson à l'autre en enlevant lad ite cloison;
c)
Des prism es trian gu laires disposés entre les cais­
sons successifs, lesquels o b lig e n t les m atières à se
rem êler lors d e leur passage d'un caisson à l'autre;
cl) Des tubes de chauffages à l’air parcourus par de­
là vapeu r ou des fluides chauds, l ’air qui a parcouru
la su iface externe d e ces tubes allant en. u ite dans un
condu it latéral à travers des fenêtres réglables, d isp o­
sées en des points successifs d e la cham bre de
réch auffem ent et au-dessous du fon d des caissons par
un certain n om bre (une pour chaque caisson) de
fenêtres réglables, le conduit collecteu r pouvant être
divisé en plusieurs sections au m oyen de papillons, de
vannes ou autres ;
2° F ou r-séch oir suivant 1°, caractérisé par :
Une cham bre d e réchauffem ent située à un niveau
con sid érab lem en t plus bas que la série des caissons,
d e sorte que la circu lation de l’air a lieu par tirage
naturel.
M. C. 332.
6 6 3 .2 5 7 .7 (0 0 8 ) (4 4 )
Dispositif de traitem ent des liquides par le froid. —
E. B rüm .m, France. — B. F. N° 564.291. Dem. le
24 Mars 1923. DI. le 16 Octobre 1923.
Il s’a g it d ’un d isp o sitif de traitem en t continu des
liquides par le fro id , com prenant :
1° Des récip ients calorifu gés à parois intérieures
inattaqu ables ou neutres vis-à-vis des liqu id es à
traiter, dans lesquels il est d isposé des faisceaux évaporateurs, reliés par des tuyauteries calorifu gées à des
groupes frig o rig èn e s d on t une p om p e à vide aspire
dans les faisceaux le liq u id e volatil qui y est contenu
et le refou le dans un condenseur où il se liqu éfie
avant d e retou rn er auxdits faisceaux;
2° Un ou plusieurs récip ien ts à revêtem en ts c a lo ri­
fugés dans lesquels est en voyé, en core à basse te m p é ­
443
283 D
f5 T ïïM m r ~
U K INDUSTRIE
B R A S S E R IE ,
rature, le liq u id e puisé à la fin de l’op ération dans les
cuves du traitem en t e t d ’où i l s’écou lera en traversan t
dans une autre cuve un faisceau réfrig é ra n t sur lequ el
ruisselle le liq u id e à tra iter qui s’accum ule au fon d de
lad ite cu ve;
3° Une ou plusieurs p om pes et leu r tuyauterie c a lo rifu gée a p p ro p riée,p o u r puiser le liqu id e et le refo u ler
dans les différentes cuves.
C et ensem ble présentant l’avan tage d e soum ettre
au traitem en t par le fro id des quantités de liquides
im portantes, rép ond ant aux nécessités des e x p lo ita ­
tions industrielles, en m arche continue et avec le ren ­
d em en t frig o rifiq u e m axim um , ç râ c e à la réalisation
d ’un échan ge continu, entre le liqu id e allant subir le
traitem en t et celui venant de le subir, des frig o rie s
produites au sein m êm e du liqu id e par l'éva p o ra tion
d irecte d ’un liqu id e volatil contenu dans des faisceaux
étanches im m ergés dans le liquide.
M . C. 332.
6 6 3 .4 5 (0 0 8 ) (4 4 )
Procédé et appareil pour réaliser la récupération
automatique du gaz carbonique provenant de la
fermentation et l ’incorporer à la bière. —
P. L a n d o Üz y , France. — B. F. N » 555.335. Dem. le
21
Avril 1923. Dél. le 6 Novembre 1923.
C ette in ven tion vise :
Un p ro c éd é de ferm en tation des bières à levure
haute ou basse, dans lequ el le rem p lissa ge autom a­
tiqu e et la d écantation des levures sont réalisés dans
deux récip ien ts en com m u nication placés l'un audessus de l’autre, com p ortan t une cuve in férieu re de
ferm en tation et un ballon supérieur recevan t les
mousses et l’acid e carboniqu e p ro d u it par la ferm en ­
tation, p ar une p om p e à fon ction n em en t autom atique,
com m an d é au besoin électriqu em en t, qui l’en voie dans
les foudres ou tanks ren ferm ant la b ière finie, laqu elle
s’en sature ou la pousse dans des app areils saturateurs
continus ou interm ittents connus qui l’in c o rp o re n t à
la bière finie.
M . C. 332.
M A L T E R IE
tances plus d ifficilem en t utilisables, on utilise égale­
m ent des liqu id es résiduaires, con tenan t encore une
certain e p ro p ortion d e m atières nutritives, par exem ­
ple, des vinasses;
d ) O n e m p lo ie des liquides, qui on t d éjà produit
une ferm en tation p a rtielle ou co m p lète du sucre en
présence d e phosphates ou d e com posés du phos­
phore, ne proven an t pas des céréales ou d e la mélasse,
m ais ajoutés a rtificiellem en t com m e liquides de fer­
m entation, avec ou sans ad d ition d ’autres matières
nu tritives;
e) O n utilise les inodes op ératoires indiqués cidessus p ou r l ’a m élioration d e la qu alité de la levure
obten ue d ’une m anière qu elcon qu e ;
/ ) O n utilise ultérieu rem en t le liqu id e, résultant de
l’a m é lioration de la qu a lité de la levure, pour une
culture u ltérieu re de levure.
3° C om m e produits industriels nouveaux, les levures
obtenues d ’après les procéd és indiqu és en 1° et 2°.
M. C. 332.
6 6 3 .5 5 (0 0 8 ) (44)
A p p a reil p ou r la p rod u ction sim u lta n ée d ’eau-de-vie
brute et d’e a u -d e-vle fin e d ans la d istillerie et au
la b o r a to ire .— R . S t i h l e r , A lle m a g n e . — D. R. P.
N «'362.376. Dem. le 4 Janvier 1921.
L ’ap p areil com p ren d une chaudière à eau-de-vie
brute et une chau dière à eau-d e-vie fine ayant un
fo y e r com m un.
L a p rem ière chau dière est dans un bain-m arie. Ce
qui caractérise l ’ap p areil en question, c’est qu’ à l’inté-
6 6 3 .4 5 (0 0 8 ) (4 4 )
Proédé pour la
fabrication de levure
pressée. —
E. K l e i n , A u trich e. — B. F. N° 565.464. Dem. le
24
Avril 1923. Dél. le 7 Novembre 1923.
L ’in ven tion vise :
1° Un p ro c éd é pour la fab rication de levu re pressée
d’après le p ro c éd é p ar a é ra tio n ; caractérisé p a r l a
culture de la levu re d ’une m aniéré te lle qu’ une ou plu­
sieurs p ériod es p en d an t lesquelles des substances plus
d ifficilem en t utilisables sont assim ilées par la levure,
soien t suivies par une ou plusieurs p ériodes pendant
lesquelles des substances rela tivem en t plus faciles à
utiliser, sont assim ilées par la levure dans une mesure,
te lle qu'au m oins lu % de la to ta lité des espèces de
sucres assim ilés soient assim ilés dans ces d ern ières
périodes.
2° Une fo rm e d e réalisation du p ro c éd é suivant 1°
caractérisée p a r le s points suivants :
a) O n retire la levure du liq u id e d e ferm en tation à
un m om en t où e lle assim ile des substances plus fa c i­
lem en t utilisables que dans l’une des p ériod es p r é ­
céden tes ;
b) O n rè g le les p ério d es- de l ’assim ilation des subs­
tances plus d iffic ile m e n t utilisables d ’une m anière
te lle que, p end ant une ou plusieurs p ériodes, il existe,
en l’absence p ratiqu e de sources d ’ap p ort de carbone
plus fa cilem en t assim ilables, un excès d e sources d ’ap­
p ort d ’azote, de p ré fé re n ce fa c ile m e n t assim ilables, en
vu e d e p ou vo ir u tiliser com p lètem en t les sources
d ’ap p ort d’ azote plus d iffic ile m e n t utilisables ;
c ) P en d an t les p é rio d e s d e l’assim ilation de subs­
444
284 D
rieu r d e la ch am breràTu m ée a se trou ve un serpentin
de vap eu r b qui sert p rin cip a lem en t au chauffage de
la chau dière à eau -d e-vie fine c, tout en chauffant,
d’autre part, le b ain -m a rie m êm e.
M. C. 332.
663.14 (0 0 8 ) (43)
P ro c é d é de la v a g e de la le v u re p re s s é e dans des
filtre s -p re s s e s . — A . W o i i l , A llem a gn e. — D. R. P.
N° 360.194. Dem. le 7 Avril 1920.
L e p ro c éd é est caractérisé p ar ce que l ’on ne fait
passer qu ’une quantité d e levu re te lle que le lavage
soit en core possib le et qu e la consistance de la levure,
d éjà lavée, à évacuer et à presser soit te lle que le pom­
p a g e en soit facile.
M. C. 332.
V o l. 1 5 .— N° 3.
M a r s 1 926.
MATIÈRES ALIMENTAIRES EN GÉNÉRAL
R - 39
MM. R O U X & B O R D A S
642.21
Les matières pectlques et l’Influence de l’acidité sur
leur formation. — A . M e h m t z . — Z . Techn. B iol.,
1925. T. 11, N » 3, p. 134-153. Mars.
L ’auteur s’est p rop osé d ’étu d ier l ’action des ions
hydrogène sur la form a tion des substances pectiques.
Les expériences on t p orté sur des extraits aqueux de
pommes p réalablem en t pressurées, pour les débar­
rasser du sac, soigneusem ent desséchées. Etudiés aux
points de vue de leur densité, d e l'a c id ité totale, de
leur teneur en substances pectiqu es et ions h y d ro­
gène, tous les extraits p réparés à fro id se m ontraient
identiques. L a d éterm in ation de substances pectiques
était faite par là m éth od e d e H a rrio tte et H aynes :
on traite l’extra it aqueux, av e c de la soude caustique,
ce qui, d ’une part, hyd rolyse l ’éth er m éthylique de
l’acide p ectiqu e et, d ’autre part, transform e l’acide
pectique form é et celui préexistan t en sel de soude;
on ajoute ensuite de l’acid e acétiqu e et du chlorure
de chaux, il se p ro d u it un p ré c ip ité de pectate de
chaux.
Lorsqu’on d éterm in e la teneu r d ’un extra it aqueux
en substances pectiques, p ar la m éth od e de H arriotte
et Haynes et q u ’on le traite ensuite à la tem pérature
d’ébullition par un acid e fort, on constate qu’une
partie des substances p ectiqu es se d ép récie en passant
à l’état d ’acid e n iétapectiqu e.
Pour d éterm in er l ’influence qu’exercen t les ions
hydrogène sur la form a tion des substances pectiques,
l’auteur faisait b ou illir les extraits aqueux, obtenus à
fro id avec de l’eau d istillée, avec des solutions d 'acid e
tartriqu e 1/1000 N, 1/500 N, 1/250 N, 1/100 N , 1/75 N,
1/40 N, 1/30 N et 1/10 N. Il a obtenu les résultats
suivants :
1° L e ren dem ent en substances extraites augm ente
avec l ’acidité, si lé g è re soit-elle ;
2° L e 'rendem ent en substances pectiqu es augm ente
é ga lem en t sous l’action de la m oin d re élévation
d 'a c id ité ;
3° L ’augm en tation ra p p o rtée à la tota lité des sub­
stances extraites, substances pectiques, aussi bien
qu’autres, est maxirna avec la solution 1/50 N d ’acid e
tartrique ;
4° L a con cen tration de l’acide tartriqu e augm entant
de 1/50 et ju squ ’à 1/20 N, le rap port' des substances
pectiques aux autres substances extraites dim inue, ce
qui fait que la qu alité de l ’extrait baisse;
5" La con cen tration des ions h y d ro gèn e augm en te
rap idem en t avec la con cen tration de l’acide ju squ ’à la
solution 1/100 N, cette con cen tration dépassée, elle
dim inue progressivem en t ;
6° L ’acid e tartriqu e peut être rem p la cé par des
acides organiqu es d on t l’affin ité est voisine de la
sienne p rop re, tels l ’acid e oxaliqu e, l'acid e citrique,
l’acid e form iqu e et l’acid e salicylique.
M . D. 10.120.
LAITERIE
547.742 : 637.1.0041.3
La teneur en acide citrique de la poudre de lait. —
D. W . S t e u a r t . — Analyst, 1924. T. 49, N° 583, •
p. 465-467. Octobre.
La teneur en acid e c itriqu e des poudres d e la it est
considérable. L ’auteur
a étu d ié
deux m éthodes
pour son dosage : par pesée, sous form e de p entabrom oacétone, ou de sel d ou b le d e H g d e l ’acid e acétonedicarbonique :
1° M éthode de S ta h re: 5 gr. d e pou dre de lait sont
dissous dans 45 cm* d’eau tiède. O n ajou te 10 cm 3 d ’une
solution à 50 % d 'H î S O ‘ et 2 cm 5 d ’une solution à
40 % de K Br, puis 20 cm 3 d ’acid e phosphotungstique
à 10 % ; on m éla n g e; on filtre. L e filtre est lavé à l’eau
jusqu’ à ce que le filtrat m esure 150 cm 3. O n ajoute alors
un excès d’eau de Br fra îch e et am ène la tem pérature
à 50° pendant cinq m inutes. O n ajou te alors gou tte à
goutte et lentem ent, pour que la tem pératu re ne s’élève
pas trop, une solution à 5 % d e K M nO *, ju squ ’à fo r­
mation d ’un p ré c ip ité brun. O n rem ue tout le tem ps.
On verse alors une solution de sulfate ferreu x jusqu’à
décoloration du p récip ité. O n laisse une nuit e t' oh
filtre sur G ooch, lave à l ’eau sulfurique, puis à l ’eau
Vol. 15. — N ° 3.
M ars
1926.
M. P O R C H E R
d istillée. On sèche vin gt-qu a tre heures dans le vid e
sulfurique :
Poids du précipité x 0,424 = acide citrique anhydre
Poids du précipité x 0,464 = acide citrique cristallisé.
%
L a m éthode, essayée sur de l ’acid e citriqu e pur, a
donné 92 % (en m oyen n e) d e la théorie. L a faiblesse
des résultats est due à une oxyd ation excessive.
2° M éth ode de Beau : on m et 5 gr. d e pou dre de lait
et 100 cm 3 d ’eau dans une fiole de 200 cm 3. O n ajoute
50 cm* du réa ctif au sulfate de H g, et quelqu es gouttes
d ’acide phosphotu ngstique à 10 % . On affleure à 200.
O n filtre. A 100 cm* du filtrat am ené à l’ébullition , on
a jou te gou tte à gou tte une solution de K M n O 1. On
ag ite constam m ent ju squ ’à form a tion du p ré c ip ité
brun. On fa it b ou illir à nouveau. O n ajou te un peu
d’eau o x yg én ée p ou r éc la irc ir le p récip ité. On recu eille
sur G ooch, lave à l ’eau, sèche à 105° C. pendant deux
heures.
Poids du précipité x 0,271 = acide citrique anhydre
Poids du précipité x 0,296 j= acide citrique cristallisé.
Dans cette m éthode, le p ré c ip ité est plus d ifficile à
la v e r que dans la prem ière.
445
285 D
t
CHIMIE t ’ " i
^ in-d u s t k leJ
L A IT E R IE
L a p rop ortion d 'a c id e citriq u e trou vée dans les laits
en poudre est con sid érab le : un cinqu ièm e du poids
des cendres.
Les c h iffies m oyens obtenus :
A vec des poudres de laits écrémés
. . . .
A v e c des poudres de laits nun écrémés. .
I 53 %
t,!6 %
et ces chiffres sont plutôt au-dessous île la vérité.
A . A. 10.107.
63.711.21
L ’azote total des petlts-lalts, du lait cru et bouilli. —
rv
L.
C o s m o v ic i.
—
C. R . Soc. B iol., 1925.
T . 92, N° 1, p. 20-21. 16 Janvier.
La la cto glo b u lin e et la lactalb u m ine n’existent plus
dans le p etit-lait bou illi. Elles ont été en glob ées dans
le caillot, au m om ent d e la coagu lation du lait bou illi
par la présure.
L e caillot don n é par le lait cru n’est pas com p a ­
rab le au c a illo t d on né par le lait bou illi. C elu i-ci con ­
tient les trois p ro téiqu es : caséine, lacto glo b u lin e,
lactalbum ine, le p re m ie r ne con tien t que la caséine.
L'au teu r con seille, pour d éterm in er l'azote, de faire
c a ille r par la présure et de ce n trifu ger dès coagulation.
La présure, en continuant son action, risqu erait d 'en ri­
ch ir en protéines solubles et cela d ’autant plus que le
con tact caséine-présure serait plus long. D.E. 10.111.
63.71.0044
Le/>„ du lait change-t-ll quand le lait a été chauffé â
différentes températures-? — N- L. C o s m o v i c i . —
C. R. Soc. Biol., 1925. T . 92, N » 2, p. 73-74. 23 Jan­
vier.
S i l'on fa it chau ffer du lait ce n trifu gé à diverses
tem pératures, on ob serve qu e le pu du lait dim inue
p rogressivem en t avec l’éléva tion de la tem pératu re et
la d u rée d'action d e celle-ci.
C ette action est irréversib le, e t l ’état d ’équ ilib re des
com p lex es c ollo ïd a u x du lait est m od ifié par la
chaleur.
1). E. 10.111.
63.71.001
Le lait chauffé à différentes tem pératures se com ­
porte-t-il de la mêm e m anière que le lait cru,
envers la présure, en milieu oxalaté ? — N. L.
C o sM A vtci. — C. R . Soc.
N ° 3, p 130-132. 30 Janvier.
B iol., 1 9 2 5 . T. 92,
Des exp érien ces d e l ’auteur, il résulte que : l'ion
calciqu e est indispensable pour la coagu lation par la'
présure ;
L ’ox alate neutre de potassium , qui en lève le C a fix é
à la caséine, rend le lait in coagu lab le ;
L ’ a ciion de la chaleur est d o u b le ;
E lle ag it sur la caséine, la rendant m oins coagulable.
Elle agit sur la lactoglobu lin e et la lactalbum ine, les
rendant plus coagulables.
L ’action de la ch deur et de l ’oxalate m ontre qu’il
faut m oitié m oins d ’oxalate pour le lait bouilli et présuré que pour le lait cru ou présuré pour le ren d re
incoagu lable.
L ’ox alate est an tagoniste du ferm ent, car il em pêche
la coagulation de la caséine, de la lacto glo b u lin e et
de la lactalbum ine.
D. E. 10.111.
63.71.001
Rôle de l’acidité dans la rétractilité du caillot. —
N. L. C o s m o v i c i . — B u ll. Soc.
T. 7, N° 2, p. 153-154. Février.
Chim. Biolog., 1925.
Les sels d e calcium sont nécessaires à la form ation
du c a illo t et à sa consistance ; l'acid e à la rétractilité
du c a illo t et à l’expulsion du petit-lait.
D. E. 10.111.
446
286 D
^
63 .7 1 .0 0 1
L ’action des Ions H sur la coagulation du lait. —
L.
C o s m o v ic i.
— B u ll. Soc. Chim. Biol., 1925. T. 7,
N ° 2, p. 124-145. Février.
La coagu lation sp ontanée du la it se fait pour un
p n bien déterm iné.
Le lait cru ou bouilli se coagu le pour ce m êm e pu.
La quantité m inim a de présure nécessaire pour
am ener la coagu lation du lait cru ou b ou illi est fonc­
tion de ce pu.
L ’ad d ition d ’o.valate au gm en te le p » . L ’addition
d ’acides ou d e chloru re d e calcium tend à ramener
pu au p oin t initial. Mais avec le chloru re de calcium,
il faut m oins de présure. L e calcium jo u e un rôle spé­
cifiqu e favorab le. On constate que l ’action des ions Ca
et H est ad d itive. Mais ces deux ions ne sont pas
interchan geables, car la p ro p o rtio n n a lité n’est pas
sim ple.
D. E. 10.111.
6 3 .7 1 .0 0 1
De l’Influence des divers procédés de pasteurisation
par chauffage sur la digestlbillté des constituants
album lnoïdes et minéraux du lait. — F. T e r r o in e
ET H . Si'i.NDLER. — Lait, 1925. T . 5, N » 43, p. 241-256.
Mars.
Q u el que soit le m od e o p é ra to ire : stérilisation
basse, stérilisation haute, p ro c éd é Stassano, le lait cru
ou le lait ainsi traité ont m êm esco efficien ts d ’utilisation
des m atières azotées.
Les c oefficien ts d ’u tilisation ne sont pas spécifiques
pou r une espèce anim ale. Ils sont les m êm es pour
l'h om m e et pour le porc.
M êm e chez le jeune, l ’alim en tation au lait seul ne
laisse à l’organ ism e que 50 % d e m atières azotées,
tout au plus.
D. E. 10.111.
6 3 .7 3
Une fraude du lait, peu connue des Industriels
from agers. — E. V a i l l a n t . — Rev. lndust. Lait,
1925. T . Cl, p. 5-9. A vril.
P o u r récu p érer d e suite le p e tit-la it dans un but
d éloyal, le prod u cteu r peut éc ré m er à la ferm e une
p a rtie du lait et rem p lacer ce p e tit lait par une égale
qu an tité d ’eau à laqu elle il réajou te la crèm e.
C om m en t d é ce le r sim p lem en t ce la it reconstitué â
la ferm e dans la B eu rrerie ou la F ro m a g e rie ?
L ’ auteur m esure sim p lem en t la d en sité du lait avec
les précautions d ’usage, puis, à l ’aid e de la table de
Fleisclunann, d éterm in e l’extrait sec total. P a r simple
différence, si on connaît la teneur en m atières grasses,
on ob tien t l’extrait sec dégraissé, constante caracté­
ristique d ’un lait légal.
P ou r 35 de m atières grasses, il sera de 80
—
—
40
45
—
—
—
—
85
90
On peut donc aisém ent d é ce le r c e tte fraude très
p ré ju d ic ia b le au fro m a ger.
D. E. 10.111.
5 4 3 .2
De la présence de lait m alsain dans les laits de
ram assage. — A n o n y m e . — Schiveiz. Milchz.,
1925.-T. 35. N°* 34 et 35. 28 A v ril et 1 « Mai.
On a l’habitude d ’exam in er le lait au point de vue
chim ique ; il faudrait aussi l’exam in er au point de vue
santé, c ’e s t-à -d ire b a ctério logiqu e. Les m éthodes sont
la sédim entation , l’ ép reu ve a lcooliqu e, l’épreuve au
b leu d e m éthylène, la d éterm in ation du sucre et du
chlore.
V ol. 15. — N° 3.
M ars
1 926.
CONSERVES
ET
js r r im iin r — >
C H A R C U T E R IE
C’est ainsi que beaucoup de laits renferm ent des
streptocoques typiques.
La seule m éth od e sûre est la sédim entation avec
l'examen m icroscop iqu e du dépôt.
D. E. 10.111.
5 4 3.2
Emploi de la cryoscople pour identifier le lait neu­
tralisé. — W . K o e n i g e t H. K lu c e . — Chem. Ztg.,
1925. T. 49, N» G2, p. 437-438. 23 Ma!
L ’auteur se sert du cry oscop e de Beckm an. Le
manteau d 'air isolant est indispensable. L e th erm o­
mètre donne 5° sur une lon gu eu r de 25 cm. 11 est
divisé en centièm es, le m illièm e de d e gré peut être
apprécié, on vé rifie le th erm om ètre au m oyen de
chlorure de sodium ou d ’urée. Le m élange réfrigé ra n t
donne de — 6° à — 4°. O n se sert d e perles d e verre
perforées. L es 10 cm 3 de lait sont versés s n rle s perles
contenues dans un p e tit becher.
Si le lait a plus de 7° d ’acidité, pour av o ir
10» à 7»
'I,
retrancher à la valeur trou vée 0,7 par d egré
d ’a cid ité supérieur à 7.
Si A, 102 ram ené à 7° d ’acid ité est supérieur à 55,4,
on peut soupçonner une neutralisation.
C ep en d an t la crvo sco p ie ne p erm et pas
elle seule
une telle affirm ation.
D. E. 10.111,
CONSERVES ET CHARCUTERIE
BREVETS.
63.71 (0 0 8 ) (4 4 )
Procédé et dispositifs pour la pasteurisation de la
crème, du lait ou autresliquldes ou semi-liquides.
— M M . J. C o n n e i .i . e t H. IL K k r r , A u s tr a lie .—
B. F. N° 576.423. Dem. le 28 Janvier 1924. Dél. le 13 Mai
1924.
v
Appareil pour pasteuriser, lait, crèm e et auties
liquidesLe liquide en traitem en t ne peut a d h érer aux
M. M A R R E
élém ents de chauffage, grâce â des b arres racloirs, et
le [liq u id e est em pêché d e passer en tre les élém ents
de chauffage au n oyen d'une barre d on t la section est
en fo rm e de V.
L 'a p p a re il c om p orte des élém ents d e chauffage
rotatifs, une cuve d e collection et de distribution,
des appareils d ’alim entation pour les liquides des
élém ents de chau ffage et d ’autres faisant v a rie r la
tem pérature (fig ).
I). F. 10.111.
6 6 7 .9 4 (0 0 8 ) (4 4 )
Procédé pour la conservation des denrées alim en­
taires par enrobage dans une saum ure gélatinlforme. — L. Ch. H a m o n , France. — B. F. N» 579.020.
Dem. le 3 Mars 1924. Del. le 21 Juillet 1294.
Saum ure g éla tin ifo rm e com p osée d e g élo se v é g é ­
tale, .ou agar-agar, de chlorure de sodium pur et d ’eau,
dans les prop ortion s respectives d e 20, 230, 750 % 0 ; le
m élange est chauffé à 70° puis ram ené à 50° et versé
alors sur la substance à conserver.
La con servation de cou rte durée dans un récip ien t
non clos est p ro lon gée si l’on recou vre cette saumure
d ’une m ince couche d ’huile d ’olive.
F ile peut être ad d ition n ée d ’épices, de condim ents,
e lle est alors com estible, ou de salpêtre.
R am en ée à l'éta t hum ide, elle peut s e rv ira la cuisson
de la substance ou être reje té e sans difficulté.
.M. C. 10.070.
6 6 3 .9 3 (0 0 8 ) (4 4 )
Procédé d’extraction de la caféine des grains de
café. — N a a m l o o z e V e n n o o t s c h a p I n d u s t r i e e n
H a n d e l M a a t s c u a p p ij
« M a c »,
Pays-Bas. —
B. F. N ° 572.521. Dem. le 23 Octobre 1923. Dél. le
22 Février 1924.
L ’ inventeu r a trou vé c^u’en em p loyan t des solvants à
point d ’éb u llition supérieur à 45", certaines huiles et
résines arom atiqu es passent dans la solution de
caféin e ; cet in convénient est é v ité en em p loyan t des
solvants à bas p oin t d ’ébullition, de plus l’élim in ation
du solvan t se fait beaucoup plus facilem ent.
L e p ro d u it d 'extraction précon isé est le chlorure de
m éthylèn e C H ’ CI* qui bout à 40°.
Les grains de café sont d ’abord im p régn és par trai­
tem en t à la vapeur ou à l’eau, d e façon que leur
teneur en eau soit de 18 à 30 % suivant la qualité ;
c'est l ’op ération « d ’ou verture ».
P. R. 10.083.
+
Vol. 15. — N® 3.
Ma r s 1 9 2 6 .
447
287 D
GIE CHIMIQUE AGRICOLE
SOLS- UTILISATION des ENGRAIS
M. G I R A R D
R. 40.
6V167-612-1
A quels sels de potasse accorder la préférence pour
la fumure des pommes de te rre ? — L e o n h a r d s . —
K a li, 1925. T. 19, N ° 4, p. 49-55. 15 Février.
D e n om b reu x essais on t été institués pour p erm ettre
de com p arer, dans des con dition s d ’em p lo i différentes,
les p rin cipaux engrais potassiques. L es essais ont mis
en œ uvre : la kaïnite, le sel à 40 % , le chlorure de
potassium , le sulfate d e potasse, et le sulfate d ouble
d e m agnésie et d e potasse. L es conclusions tirées sont
les suivantes :
1° L ’action u tile des sels potassiqu es sur la p rod u c­
tion et la teneur en am idon des pom m es d e terre a été
m ise en éviden ce. En présence d'une qu antité c on ve ­
nable de fum ier, l ’utilisation d e la potasse pour les
pom m es d e terre et le ren d em en t en tubercules sont
fo rte m e n t accrus ;
2° L e ren d em en t en tubercules est nettem en t am é­
lio ré p ar l ’em p lo i d e k a ïn ite; mais, à é g a lité d e prix,
le sel à 40 % d o it être p ré fé ré . L a su p ériorité du sel à
40 % sur la kaïn ite con cern e à la fois la teneur et la
prod u ction to ta le en am idon. C ependan t, p ou r le ren ­
dem en t en tubercules, la k aïn ite et le sel rich e peuvent
être con sidérés c om m e sensiblem ent équ ivalen ts;
3° Les sels bruts on t une action .d’autant moins
favorab le qu ’ils sont épandus plus ta rd ivem en t et que
le clim a t est p lu s sec ;
4° L e sulfate d ou b le d e potasse e t de m agn ésie
donne, p ou r la teneur en am idon, les m eilleurs résul­
tats. Il est, à ce p oin t de vue, lé gè re m e n t supérieur au
sulfate de potasse e t au sel rich e
40 % . L ’em p lo i du
sulfate de m agn ésie p eut d on c être préconisé, si on
attache à la teneur en am idon une certain e im portan ce
5° D e nom breux essais on t fa it ressortir qu e les
ép an d ages potassiques effectués en autom ne c o m p o r­
ten t tou jou rs certaines p ertes pour les plantes. L ’e m ­
p loi en cette saison des sels riches est con tre-in diqu é.
C ette rem arqu e est surtout va la b le pour les terrains
légers, sablon neux ou m arécageu x;
6° Un ép an d age tard if, en couverture, d e sels potas­
siques riches p eut p ro d u ire d e bons résultats, m ais il
n’v faut rec o u rir qu’au cas d 'ex trêm e nécessité. L ’uti­
lisation d e la potasse est en e ffe t subordonnée aux
con dition s de clim at et à la présen ce d e la quantité
d ’eau in d ispensable à la dissolution des sels.
A. G. 10.084.
63-113
Recherches sur l’échange des bases dans les sols de
Rothamsted. — A n o n y m e . — Transactions o f tlic
Faraday Soc., 1925. T. 20, N° GO, p. 575-5S6. Avril.
Les auteurs on t étu d ié les variation s des teneurs des
bases échan geab les du sol, sous diverses influences.
L es essais on t p o rté sur des terrains calcaires, et sur
des terrains acides. O n en .peu t d on n er le résum é
suivant:
N
1° P o u r des terrains con tenan t un excès d e chaux,
les p ro p o rtio n s rela tives des d ifféren tes bases (C a O ,
448
288 D
M g O , K - O ) d ép en d en t d ’une m anière étroite des
apports fertilisants. Dans tous les sols, la majeure
partie des bases suceptibles d ’échan ges (en viron 90 % )
est con stituée par de là chaux. La qu antité totale des
bases éch an geables d'un sol sem b le relié e à la quantité
to ta le de m atières organ iqu es ou des particules
m inérales très fines (m oin s d e 0,005 m m. de diam ètre).
Il y a sans d ou te une tran sform ation grad u elle de la
potasse éch an geab le en potasse fixée et vice-vcrsa.
C e tte transform ation d épen d d e l ’em p lo i plus ou
m oins intense des engrais potassiqu es;
2° P o u r les terrains acides, la m o b ilité des ions
calcium est natu rellem en t relié e à la valeu r du fin du
sol, les ions Ca étant d ’autant plus facilem en t échan­
gea b les que le sol est plus acide.
A . G. 10.084.
63-113
Le rôle des ions électronégatifs dans les réactions
qui ont lieu entre les sols et les électrolytes. —
N. AI. C o m b e r . — Transactions o f thc Faraday
Soc., 1925. T . 20, N » 15, p. 5G7-572. A vril.
1° On peut, dans le traitem en t du sol p a r un acide,
d istingu er trois groupes de phénom ènes : élimination
des bases absorbées, d éco m p o sition des colloïdes du
sol et destruction de la structure m inérale. Ces deux
dern ières actions ne se p roduisen t qu’au contact des
acides forts. L e seul p h énom èn e d on t on ait pratique­
m ent à ten ir com p te con siste dans l ’élim ination des
bases. C ette élim in ation peut être étudiée, en déter­
m inant les besoins en chaux d ’un sol soumis à l’action
de solutions acides à d ifféren tes concentrations. Il a
été constaté que les besoins en chaux s’accroissent
avec la con cen tration d e l’acid e ju s q u ’à un maximum
corresp on dan t à l’élim in ation totale des éléments
basiques du sol (C a O , M g O , K 20 , N a ’ O , A P O 3, Fe! Os;
2° L ’absorption par le sol des radicaux acides
dépen d de leur nature. C ertain s radicaux (phosphates,
oxalates, e tc .) sont fa cilem en t absorbés, tandis que
d'autres sont reb elles
à
l ’ab sorption
(chlorure,
nitrate, etc.). L e m écanism e de cette absorption n’est
pas élu cidé. C ertain s l’attribuent à une précipitation
des sels insolubles, d ’ autres à des phénomènes
d ’ad sorp tion ;
3° La p récip itatio n des phosphates de fer et d ’alu­
m ine est un facteu r p rép on d éran t dans l’absorption
des ions P ’ O 5 par le sol. Il a été éta b li que si l’on met
en con tact une te rre con tenan t des phosphates alca­
lin o-terreu x avec une solution faib lem en t acide, le
phosphore passe d 'a b o rd dans la solution, puis, au
cours du tem ps, est ab sorb é à nouveau par les bases
du sol. C es d ifférents faits sont dus à une dissolution
ra p id e des phosphates par l ’acide m inéral, suivie d'une
solubilisation len te du fer et d e l ’alum ine, com me le
m ontrent les essais suivants :
Solu bilisa tion dans une
solu tion U N O 3 N 20.
P »0 ‘
dissous.
Après 10 minutes. . ,
—
24 heures. . . ,
7,39
4,56
1-e‘O* + Al’O*
dissous.
G3,8
221,0
V o l. 15. — N °3 .
M a r s 1926.
s t in r o n r
SOLS
—
U T IL IS A T IO N
D ES
E N G R A IS
Le fe r et l’alum ine atteign en t une con cen tration à
partir de laqu elle le P 20 5 dissous se re p ré cip ite sous
io r m e 'd e phosphates. C e p h énom èn e ne se p rodu it
qu’avec les- acides m inéraux. 11 n’a pas lieu avec les
acides organiqu es, com m e l’acid e citriqu e, qui m ain­
tiennent les com posés d e fe r et d ’alum ine en solution.
D’autre part, l ’a c id ité de la solution s’op p ose é g a le ­
ment, à p artir d ’une certain e valeu r,à la p récipitation.
Les quantités de P 'O 5 élim in ées sont plus gran d es en
présence de petites quantités d ’acid e n itriqu e qu’en
solution p hosp h oriqu e neutre, m ais elles atteign en t
une valeur m axim a, à p artir de laqu elle l’action solu­
bilisante de l’acid e n itriqu e se fa it sentir. C ’ est ce
qu’indiquent les essais suivants :
Concentration en UNO 3 d ’une
solution de Na*HPO*. . .
P! Os (en ramgr.) absorbé par
25 gr. du s o l .....................
0
8,1
N/100
N/50
N/40
12,3
11,5
10,G
4° L ’action n o cive des sels d ’alum ine, dans un sol
non acide, a sans doute son o rig in e dans l’ in ertie de
ces sels aux phénom ènes de diffusion, les ions H
s’accum ulant au voisin a ge des racines p lu tô t que dans
la solution du sol, tandis que les anions se con cen tren t
dans cette d ern ière. Les ions A l s’op p oseraien t d on c
aux échanges entre la p lante et le sol, et créeraien t
une sorte de d é sé q u ilib re p réju d icia b le à la végétation .
A . G. 10.084.
6 3 .1 1 3
Le rôle de la s ilic e d an s la neu tralisation de la to x i­
cité due à la m a g n é s ie . — V . H. M a c i n t i r e , W .
M. S i i a w et J.-B. Y o u n g . — Soi/ Science, 1925.
T. 19, N° 5, p. 331-332. Mai.
On sait que la m agn ésie et les sels m agnésiens
exercent sur les plantes une action toxique. C ette
action peut être com battu e par l’em p lo i d ’argiles
riches en silice c o llo ïd a le. Les sels m agn ésien s sont
alors fixés sous fo rm e de silicates, dont l’action est
favorable pour la végétation .
Les auteurs ont étu d ié la n o civité des sels m agn é­
siens en présence d e silice. L e s essais on t p orté sur le
tabac :
1° Là m agnésie e m p lo yée seule, et en prop ortion s
équivalant à 4.000 kg. de C a O par acre (40,47 ares) est
toxique pour le tabac. C ette to x ic ité s’e xerce surtout
au début de la croissance de la p lante;
2° L a silice d im in ue la to x ic ité pour des application s
égales ou supérieures à 4.000 kg. d e S iO '2 par a c re;
3° L a dim inution de la to x ic ité est due à la c o m b i­
naison de M g O et d e S iO 2. P o u r ces ad d ition s s ili­
ceuses suffisantes, tout le M g O est tran sform é en
■ silicate ou en carbonate au bout d e d ix -s e p t mois.
A . G. 10.084%
6 3 -1 1 3
L’éch an ge d es b ases en rela tion s a v e c l ’a cid ité du
sol. — W . R o b i n s o .n e t R. W i l l i a m s . — Tran­
sactions o f the Faradav Soc. 1923. T. 20, N° 60,
p. 586-593. Avril.
Selon les auteurs, en m ilieu acide, les ions H ap p ar­
tiendraient soit aux acides com p lexes alum ino-siliciques, soit aux acid es humiques. Lorsque le sol est
en équilibre a vec un excès de C a C O 3, les ions. H sont
neutralisés avec form a tion de silico-alu m in ates et
humâtes de chaux. L ’acid ité du sol tien t d on c à l ’exis­
tence des acides lib res ou à l ’élim in atio n des bases
par lixiviation. Si un sol est con tin u ellem en t lessivé
par des eaux acides diluées ( C O 5), les bases peuvent
être entièrem en t entraînées et les acides restent à
Vol. 15. — N ° 3.
M ars 1926.
JSVJNÛUSIB1L
l’état lib re ; mais, par suite de leur insolu b ilité rela tive,
la solution aqueuse du sol n’in d iqu e alors qu’ un faible
d e g ré d ’acidité.
D es essais eflectu és dans un sol con tenan t peu
d ’a rg ile et de fortes quantités d e m atières organiqu es
on t m ontré que la présence des acides alum ino siliciqu e et hum ique libres n’est pas in co m p a tib le avec la
fertilité, et que, dans ces conditions, le chaulage
n’offre aucun avan tage. Il a été reconnu que le chau­
la g e est su p e rflu lorsque le sol con tien t des p rop ortion s
c o n sid é ra b les de chaux su sceptible d échanges (d osée
par la m éth od e H issink), et qu ’il est utile au cas
con traire. L ’extra it du sol par une solution d ’acide
ca rb o n iq u e dilué indiqu e que l’action u tile des ions
Ca est p ro p o rtio n n e lle à la teneur en chaux aisém ent
soluble. La m o b ilité des ions C a e x ercera it ainsi une
influence plus forte que l’acid ité du sol ou sa teneur
en alum ine. On peut tou tefois rem a rq u er qu e les
a ctivités des ions A l e t C a sont g én éralem en t en raison
inverse l’une d e l’autre.
Opinion. — On remarquera que sous une forme plus
abstraite ces conclusions sont en. tous points conformes à
celles de J. Ross Fleetwood.
A. G. 10.081.
6 3 .1 1 3
N ou veau x p ro c é d é s d e p rép aratio n d ’ un s o l nutritif
en S ilic e ; re c h e r c h e s sur la p h y s io lo g ie d e s s o l­
vants d e c e llu lo s e a é ro b ie s . — P. B o h a n o v s k y .
Centra/ Bakt. Parasitenkunde, 1925. T. 64, N0< 8-14
p. 222-235. 1 « Mai.
1° P a rm i les sols nutritifs inorganiques, les sols s ili­
ceux tiennent une gran d e place. A u point d e vue e x p é ­
rim ental, ils p résenten t l’in con vén ien t de ne p ou voir
être inoculés que par tre m p a g e dans une solution
con ven able. D e plus une étude des b actéries solvan tes
d e la cellu lose o b lig e à e m p lo y e r un sol qui ne c o n ­
tienne aucune autre substance o rg a n iq u e qu e des
com p osés cellu losiqu es;
2° L e sol n u tritif a été con stitu é p ar un g el d e silice
obtenu en p récip itan t une solution d e silicate de soude
p ar H C I. Un excès d ’acid e em p êche une p ré cip itatio n
tro p ra p id e du g e l, et les ions H form en t un « sol »
qui p erm et l ’élim in ation, par dialyse, de l’acide
c h lorh yd riqu e en excès et du N a C l form é. L es ions II
non élim in és s o a t neutralisés par ad d ition d ’ions O H .
P o u r que le sol ne d evien n e pas alcalin par ce
traitem en t, on utilise la chaux, qui est fin alem en t
carbonatée.
3n L es colo n ies solvantes form en t dans la cellu lose
des zones claires. O m elian sk i avait im pu té la présence
de ces zones à une dissolution des carbonates de
chaux au con tact des acides produits par les bactéries.
M ais si l ’on o p è re a vec précaution pour é lim in e r le C O de l’air, en v e illan t à ce que la cellu lose ne ren ferm e
pas d ’autres m atières organ iqu es qu e les m atières
cellulosiques, on rem arqu e que la prod u ction d e C O !
au voisin a ge des b actéries tient à une attaqu e dila cellulose. En ellet, si l ’on a g ite les cultures avecu ne
solution H C I, le d é ve lo p p e m en t des b actéries n ’est pas
entravé et sa production de C O - se produit.
A . G. 10.084.
6 3 .1 1 3
L ’action d e s s e ls a lca lin s sur l ’activité b a c té rio lo ­
g iq u e du sol, a m m o n ific a tio n . — \V. M . G i b b s ,
H. B a t c h e l o r e t H. P. M a g n u s o .n . — Soi!Science,
1925. T. 19, N» 5, p. 343-356. Mai:
O n a traité un sol neutre 'a rg ile u x par un ou plu ­
sieurs des sels suivants : N a -C O 3, N aC l. N a -S O 1, et
d éterm in é l ’action d e ces sels sur la form a tion d ’ ainm o449
289 D
>j
K t m w nr r ÎS u J m is ifiiE ,
niaque, peu de tem ps après application , après neuf
m ois et d em i et après vin gt-six m ois. Les sels solu­
bles dans l ’eau on t été sim ultaném ent dosés :
1° D es ap p lication s p rim itives d e 0,2-0,9 % N a 2C 0 3
n'ont laissé, après la d eu xièm e p ério d e, qu e 0,0880,312% et après la troisièm e p é rio d e 0,097-0,310% de
N a sC O ».
^ P otir des ap p lication s [d e 0,1-0,4% N aC I, on a
retro u vé ju squ 'à 0,095-0,257 % pour la deu xièm e p é rio d e
et 0,046-0,064 après la troisièm e période.
rtjjiEnfin des application s d e 0,2-0,9 % N asSO * on t été
presque en tièrem en t récu p érées après vin gt-six mois.
Des ^mélanges] des sels p récéden ts ont en traîn é la
m êm e récu p ération rela tiv e au bout des deux périodes
considérées.
2° L e carbonate de soude stim ule l’a m m on ification
du sang desséché. C ette am m on ification cro ît avec le
tem ps. L e N a C I est to xiqu e dans les p rem iers jou rs de
son em p loi, puis d evien t à la lon gu e un stim ulant. L a
to x ic ité n'est pas p ro p o rtio n n e lle à la récu pération du
sel. L e Na'JS O ‘ est to x iq u e pendant les p rem ière et
deu xièm e p ério d es et n’ex e rce une action u tile que
dans la troisièm e p é rio d e ;
3° L e m élange d e deux d e ces trois sels est toxiqu e
pendant les p rem ière et d eu xièm e p ériodes, m ais cette
to x ic ité s’ atténue dans la troisièm e p ériod e. La toxicité
des m élanges est ord in airem en t plus fo rte que la
som m e des to xicités dues aux constituants. C 'est ainsi
qu e le m élan ge N aC I et N asS O * a toujours con trarié
l ’am m onification, m êm e après v in g t-s e p t m ois, ce qui
n’est pas le cas p ou r l ’un ou l’ autre d e ces sels. L e
m éla n ge des trois Sels m on tre une to x ic ité plus forte
p our la troisièm e qu e pour la d eu xièm e p é rio d e . 11 n’y
a pas de rela tion en tre cette to x ic ité et la récu p é­
ration to ta le des sels solubles dans l'eau.
A . G . 10.084.
63.113
Nitrification. — W . M. G ibbs, H . W . B a t c h e l o r et H.
H. M a g n u s o n . — Soi/ Science , 1925. T. 19, N° 5,
p. 357-370. Mai.
L es essais ont été effectués suivant une m éthode
an alogu e à ce lle in d iq u ée ci-dessus. Les sels utilisés
étaien t N a2C O ’ , N a aS O ‘ , N aC I. La nitrification du
sulfate d 'am m on iaqu e fut d éterm in ée après quinze
jou rs, n e u f m ois et d em i, et quinze m ois :
1° D es ap p lication s de 0,2 % N a'-CO s stim ulent la
nitrification. L ’ action est nulle p ou r 0,4 % et d evien t
n o cive pour des teneurs de 0,6-à 0,9 % ;
2° L e N aC I est g én éra lem en t toxiqu e, m êm e à 0,10 ,2 % . P ou rtan t à des con cen tration s extrêm em en t
faibles, il e xerce une action stim ulante. L a to x ic ité
subsiste depuis l’é p oq u e des application s, pendant
plus de quinze m ois. L e % de sel dans l’ extrait
aqueux du sol d é cro ît nettem en t pendant la dern ière
p é rio d e c o n sid érée;
3° L e N a^SO 1 e x e rce une action stim ulante à des
doses inférieu res à 0 ,4 % et n ocive pour les doses
supérieures à 0,6 % .
4° L e carbon ate d e soude con tra rie la to x ic ité du
N aC I pendant les p rem ière, deu xièm e et troisièm e
périodes. L e m éla n ge d e N a C I et N a’ S O * est gén érale m e n t un peu to x iq u e ;
5° L e m éla n ge des trois sels stim ule la n itrification
surtout lorsqu e la con cen tra tion du carbonate n’est
pas in férieu re à c e lle du s u lfatelou du chlorure. Une
très fa ib le ten eu r en carbonate dans un m éla n ge riche
en sulfate a pour e ffet une action to x iq u e ;
450
290 D
■SOLS — U T IL IS A T IO N
DES
ENGRAIS
6° L ’action toxiqu e résultant des ap p lication s salines
a tendance à d isparaître avec le tem ps. 11 n’y a aucun
rap p o rt entre l ’action stim ulante ou toxiqu e des sels
étudiés à l’é ga rd du sulfate d 'am m on iaqu e et leur
récu p ération dans l'extra it aqueux du sol.'
A . G. 10.084.
6 3 .2 6 1 5 1
N ouveaux
In secticid es. — F r a n k A . H e r m a n n . —
Can. Chem. Met., 1925. T. 9, N° 6, p. 134-136. Juin.
L ’auteur étu d ie les p rop riétés, m odes d ’emploi,
dosages, etc., d e quelqu es in secticides introduits
récem m en t sur le m arché am éricain :
1° L a nicotine est un exc e lle n t insecticide, dont le
p rix é le vé restrein t pourtant la consom m ation. Les
succédanés proposés (m éla n g e de su lfate de nicotine
et de p yrid in e ) sont en core plus onéreux, si l’on tient
com p te de la quantité du corps a c tif qui entre dans
leur com p osition . La n icotin e se dose à l’état de silico-tu ngstate en solution H C I dilué. C e dosage ne peut
être effectu é en présence de p yrid in e ;
2° Les in secticid es collo ïd a u x paraissent pleins de
prom esses. Les principaux sont : l ’arséniate de plomb
et le soufre co llo ïd a l. O n les p rép are tous deux par
vo ie aqueuse, en présence de géla tin e com m e stabi­
lisant. L ’action du soufre c o llo ïd a l n’est nullement
com p ara ble à celle du S b ro yé m êm e finement. Les
particules de soufre c o llo ïd a l m esurent 3 à 6 |i et
s’o x yd e n t très rapidem ent, tandis qu e le s o u fr i moulu
pour passer au tam is 200 m esure de 8 à 40 a. Le pou­
vo ir couvrant èt le p ou vo ir a d h ésif des insecticides
collo ïd a u x sont supérieurs.
3° L a pou d re de Derris ellip tica esjt un insecticide
connu depuis peu d e tem ps. E m p lo yée de longue
date à Java, B orn éo et dans le s 'lie s Philippines, elle
vien t d ’ap p araître sur le m arché am éricain. Les cons­
tituants toxiqu es des racines de derris sont extraits
par l’alcool, la benzine, l ’éther ou le tétrachlorure de
carbone. Le p é tro le ne con vien t pas. C et insecticide
est e m p lo yé soit sous form e pulvérulen te, soit en solu­
tion avec ou sans ad d ition d e savon. Il ag it en para­
lysant les m ouvem ents des insectes ou directem ent
par ab sorp tion ;
4° Enfin l ’arséniate de calcium a donné lieu à de
nom breuses recherches. D e nouveaux essais semblent
in d iq u er qu e les brûlures causées parfois au feuillage
par l’em p lo i d e cet insecticid e sont en relation étroite
avec sa teneur en arsenic solu b le dans l’eau.
A . G. 10.084.
63.151
Le calc iu m a is é m e n t solu b le dans les sols, con sidéré
c o m m e un in d icateu r d e le u r réaction au chaula g e . — J. R o o s F i .e e t w o o d . — S oiI Science , 1925,
T. 19, N» 6, p. 441-458. Juin.
D es essais on t été faits sur différentes terres de
l ’ O hio, du Missouri, de PIIHnois et du Kentucky, en
vue d 'étu d ier l'in flu en ce du chau lage dans les condi­
tions les plus diverses. L ’ a cid ité des sols était déter­
m inée par la m éth od e de T ru o g , ainsi que la valeur
du pu et la teneur en chaux soluble dans une solution
d ’eau carbonatée 0,04 N. O n s’est effo rcé de relier ces
différents facteurs au b énéfice retiré d e l’em p loi de la
chaux :
1° Les sols fortem en t acides don nent généralem ent
de bons résultats p ar em p lo i d e la chaux. Il y a une
rela tion plus é tro ite e n core entre la qu an tité de chaux
soluble p résente dans le sol et le b én éfice du chaulage,
ces deux facteurs variant naturellem ent en raison
inverse l ’un d e l ’autre;
V o l. 15.— N °3 .
M a r s 1926.
r a n M m ;—
SO LS — U T IL IS A T IO N
DES
E N G R A IS
S
'2° Les sols m oyen nem en t acides in d iq u en t une rela ­
tion nette en tre la teneur en chaux solu ble et les
besoins en chaux. O n ne peut rattach er les unes aux
autres les valeurs de l’acid ité, du p" et des besoins en
chaux;
3° Les sols faib lem en t acides m on tren t une étroite
relation entre l ’acid ité, le p n et les besoins en c h a u x ;
échanges entre le sol et les engrais rend d iffic ile une
in terp réta tion des résultats obtenus. C ep en d an t la
tem pérature et la réa ction du sol, la solubilité et la
m ob ilité des ions fertilisants son t les facteurs qui
influent le plus sur la rép a rtitio n des engrais.
A . G. 10.084.
4° Les sols quijOnt d on né les m eilleurs résultats à la
suite du chau lage ren ferm aien t 570 kg. C a O soluble à
l’eau, par hectare, et dans une couch e de 0,14 m. de
profondeur. Les résultats les m oins favorab les ont été
obtenus avec des sels tenant 986 kg. C a O soluble. La
plupart de ces sois avaien t des acid ités souvent très
voisines. O n peut d on c d ire qu e le m eilleu r p ro céd é
de d éterm ination des besoins en chaux du sol consiste
à doser la teneur en C aO solu b le dans une eau ca rb o ­
natée 0,04 N. S i le titra g e corresp on d à m oins de
760 kg. C aO soluble par lia;, le chau lage aura d ’heu­
reux effets.
5° L a qu an tité de C a O solu b le et l’acid ité varien t
dans les différentes couches du sol. L e s essais n’ont
pas m ontré la nécessité d ’étu d ier d ’aiitres couches
superficielles;
L ’azote disponible du nitrate de soude, du sultate
d’am m onium et du sang séché en présence de
variations de la teneur de l’acide phosphorique
et de la potasse. — A. W . B l a ir e t A. L. P rin ch .
6° Il y a une • rela tion nette et g én é ra le entre la
fertilité des sols étudiés et les bénéfices retirés de
l’em ploi d e la chaux. L a d éterm in ation de la fe rtilité
d ’après les teneurs en N, P 20 6, K ! 0 , C a O , n’indiqu e
pas toujours avec exactitu d e les avantages du ch au lage;
7° Il ne sem b le pas y av o ir d e ra p p o rt précis entre
la valeur du />„ du sol et la qu an tité d e C a O soluble
dans l’eau carb o n atée;
~ 8° En résum é, ces essais tendent à lim ite r la valeur
des indications fournies par les m éthodes de d é te r­
mination d ’a c id ité du sol (m éth od es M itscherlich,
Truog, H asenbaum er, N eubauer, etc.). La d é te rm i­
nation du /),, sem ble superflue. P a r contre, la solu b ilité
calcique dans l ’extrait carbonaté du sol indiqu e d ’une
manière très précise les avantages que l’on pourra
retirer d ’ap p lication s calcaires c o n v e n a b le s .^ ^
A . G. 10.084.
63.151
Influence du chaulage, de la tem pérature et de la
com pacité sur le mouvem ent des sels solubles
dans les so ls. — L. C. W h e e t i n g . — S o it Science,
1925. T. 19, N » 6, p. 459-466. Juin.
Le chaulage des sols et son action sur l ’utilisation
des engrais, l ’influence d e la tem pératu re et de la
com pacité d e la terre sur la distrib u tion des sels
fertilisan ts, on t été étudiés au d ou b le p oin t d e vue
théorique et pratique. Les conclusions d e' cette étude
sont les suivantes :
1° Un traitem en t p rélim in a ire p ar l’eau de chaux
déterm ine une d istribution plus ra p id e du chlorure de
potassium ou du n itrate d e soude dans les sols, de
quelque nature qu’ ils soient. P a r con tre le phosphate
m onocalcique est fixé et ne subit aucune rem ise en
m ouvem ent;
2° Les sels ne diffusent que très len tem en t dans une
terre m aintenue à la tem p ératu re d e la g la c e fon dante.
A 15°, la vitesse de d ép la cem en t augm en te et d evien t
très rapide à 65°;
3° Il ne sem b le pas qu e la com p a cité du sol ait une
influence m arqu ée sur la vitesse d e d ép la cem en t des
sels. Mais ce facteu r peut re v ê tir une fo rte im portan ce
lorsque la teneur en hu m idité du sol est extrêm em en t
faible;
4° L e n om b re des
V ol. 15. — N ° 3 .
M ars
1926.
réaction s
sim ultanées et des
63.113
— Soi/ Science, 1925. T. 19, N° 6, p. 467-470. Juin.
O n a étudié, en présence de quantités variab les de
potasse et d e phosph ore, l’assim ilabilité et l’utilisation
d e l ’azote ^ous ses différentes fo rm e s : nitrate d e soude,
sulfate d ’am m oniaque, sang desséché. Les essais ont
p o rté sur cinq récoltes (o rg e , sorgh o, avoin e, colza,
sarrazin) et cou vert une p é rio d e de trois années. Les
résultats fournis dans cet article con cernent le sar­
razin et le colza et p euven t être ainsi résumés :
1° Si, a vec le colza, on d ou ble ou trip le la quantité
d ’acid e phosphorique, en laissant constante la fum ure
azotée, on ob tie n t, des résultats variables. P a rfo is le
ren d em en t est accru, p a rfo is il est dim inué. S i l’on
con sidère les m oyennes, on peut d ire que l’augm en­
tation des ap p lication s en phosph ore au d elà des doses
norm ales est sans action sensible sur la production .
Si l’on d ou b le la qu antité d e potasse norm alem en t
ap p liqu ée, le ren d em en t en m atière sèche est abaissé
dans presque tous les cas.
2° L a teneur en a zote de la m a tière sèche du colza
n’est pas sensiblem ent m od ifiée par la qu antité d ’acide
p h osph oriqu e utilisée. P a r con tre, l ’augm en tation des
am endem ents potassiques a pour con séqu en ce une
éléva tion lé g è r e de cette teneur.
L a récu p ération totale de l’azote dans le colza ou le
sarrazin d im in ue sen sib lem en t p ou r d e fortes a p p li­
cations phosphatées. Il en est d e m êm e lorsque les
ap p lication s potassiques sont doublées. Mais dans
l ’ensem ble, toutes les d ifféren ces constatées sont trop
faib les pour qu’on puisse leur a c c o rd er une im portance
p articu lière. La m oyen n e des cinq réco ltes in d iqu e
une lé g è re élé va tio n dans la récu p ération de l’azote
en présence de forts am endem ents phosphoriques,
alors que cette récu pération n’ est pas affectée p ar les
variation s des engrais potassiques.
3° A v e c le colza, le nitrate de soude don n e les
m eilleurs ren dem ents et la plus fo rte récu p ération
d ’azote. A u sang desséché corresp on den t, sous tous
rap ports, les résultats les plus faibles. P a r contre, la
culture du sarrazin qui succéda à ce lle du colza, sans
apport interm édiaire fertilisant , a m ontré que les
m eilleurs ren dem ents et la m eilleu re récupération
étaien t obtenus p ar l’e m p lo i de sang desséché.
L e sulfate d ’am m oniaqu e don ne des résultats in ter­
m éd iaires entre le nitrate d e soude et le san g desséché,
tant en ce qui con cern e la prod u ction en m atière
sèche que la récu p ération de l’azote. Enfin le m élange
des trois e n g ra is' azotés est in férieu r au n itrate de
soude em p lo yé seul en quantités équivalentes.
Opinion. — Les résultats d e ces essais p ouvaien t
ê tre p a rtiellem en t prévus. O n sait, en effet, que
lorsqu e toutes les con ditions qui favorisen t la v é g é ­
tation son t réalisées, une augm en tation des engrais
phosph oriques e x ig e gén éralem en t, pour ob ten ir son
plein effet, des augm entations corresp on dantes des
en grais azotés et potassiques. L a su p ériorité du nitrate
d e soude sur le sang desséché tien t à son action plus
451
291 D
*
|^CHilMlE/
'j
SO LS
rapide, l’azote n itriqu e étant, ainsi qu’on sait, plus
rap id em en t assim ilable que l’azote organiqu e.
A . G. 10.084.
58.11.42
Influence de l’eau et des solutions salines sur
ajj l’absorption et la germ ination des sem ences. —
i l l e m R u d o l f s . — Soi/. Science, 1925. T . 20, N» 1,
p. 15-38. Juillet.
L ’ auteur a étudié l’action de solutions salines à
d ifféren tes con cen tration s utilisées pour le trem p age
des graines. 11 a com p aré l ’ab sorption , la germ in atio n
et la croissance des grain es soum ises p end ant des
tem ps variables et à diverses tem pératu res au con tact
des solutions salines. Les sels utilisés étaien t M g S O 4,
N aN O *, C a (N O 5) 1, N aC I, K C l, H * K P O ‘ , K N O 3 et une
solution m ixte d e M gS O *, Ca (N O *)2 et H *K P O *. Les
pressions osm otiqu es des solutions variaien t entre
0,001 et 7 atm osphères. Les essais ont p orté sur le
lupin, le from en t, les haricots, le m elon d ’eau, les pois,
le colza, etc. L a germ in atio n était effectu ée entre
deux lits d e p a p ier-filtre. L es conclusions sont résum ées
ci-d essoiis :
1° L e tre m p a g e des grain s dans l’eau d istillée nuit
toujours à la germ in ation . L e b lé est le m oins a ffe c té ;
2° L a facu lté d e germ in atio n et, p ar suite, la crois­
sance des racines et des tiges dim inuent, dans tous les
cas, avec l’ab sorption rela tive des graines. L ’ absorption
d ’un certain n om bre de grain es et leur germ in atio n
est m eilleu re en solution fa ib lem en t saline que dans
l’eau d is tillé e ;
3
L ’action d e K sC 0 3 est très nocive. Les solutions
de M g S O * et K ’ C O 3 entravent la croissance des racines
e t entraînent d e nom breuses an om alies dans la
v é gé ta tio n ;
4° Ca (N O 3)’ a une action n o cive sur la g erm in ation
et la croissance des racines. L e blé seul fa it exception .
L a germ in ation du blé est stim ulée par les solutions
alcalines, si con cen trées soient e lle s ;
5° M g S O 1 stim ule le blé. L e lupin résiste m ieux aux
solutions m agnésiennes qu’aux autres solutions salines.
L e N a N O 3 ex e rce sur lui une action b ien faisan te;
W
6° Il
est possible que l ’intensité d ’ ab sorp tion
d é p e n d e des d ifférences d e pressions osm otiq u es dans
les solutions salines et à l ’intérieu r des g ra in s;
7H L ’absorption , la g erm in ation et la croissance des
racines d im in uent gén é ra le m e n t lorsq u ’on augm en te
la con cen tration saline. Un trem p age p ro lo n g é des
grain s s’est toujours m on tré n o c if ;
8° A toutes concentrations, K 'C O 3 est nocif. A v e c le
blé, les solutions de H 2K P O * favorisen t la croissance
des racines ;
9° L es différen ces d e tem pératu re et les durées de
con tact n’on t pas d ’effet a p p réciab le sur l’absorption
rela tive des solutions salines, m ais elles agissent sur la
vitesse d e cette ab sorp tion ;
10° La sen sib ilité des d ifférents végétau x à l’action
des sels est très variab le. Les pois, le lupin, le m elon
d ’eau sont beaucoup plus sensibles que le m aïs ou le
from en t.
A . G . 10.084.
63 .3 4 3 .3
L ’acidité du sol et la culture de la
A n o n y m e .—
betterave. —
Ver. deutsch. Zucker., 1925. p. 511-520.
Juillet.
Dans ces essais, effectués à G em b lou x, l ’a cid ité et
les besoins en chaux du sol étaient d éterm inés par
différentes m éthodes qui, à l’usage, fou rn iren t des
résultats concordants : d évelo p p em en t des b actéries
452
292 D
—
U T IL IS A T IO N D E S EN G RA IS
azotées (C h risten s en ); teneur du sol en C aC O * ou en
chaux solu b le dans le sel am m oniac (m éth od e M eyer);
titra g e d ire c t d e l ’acid ité p ar ad d ition d ’eau de chaux
(V e itc h ),p a r io d o m é trie (G r é g o ir e ), par le sulfocyanure
ou le salicylate d e potasse (C o m b e r), ou enfin par
é lectro m étrie.
1° L e s sols étudiés étaien t fortem en t décalcifiés.
Leu r teneur en C a C O 3 é tait très fa ib le et les d iffé­
rentes m éth od es indiqu aient une acid ité plus ou moins
forte. O n put é tab lir que lés ren d em ents en betteraves
é tait d ’ autant plus fa ib les qu e le sol était plus acide.
Les ap p lication s calcaires avaien t toujours d’heiireux
effets.
.2° Les ap p lication s calcaires d oiven t être faites en
quantités m odérées. Un excès de chaux est aussi nui­
sib le qu ’une a cid ité trop élevée. Il con vien t de se
m ainten ir près du p oin t neutre, et d ’utiliser, à cet
effet, la m éth od e qu a litative de C o m b e r qui fournit
d ’une m anière sim p le des résultats satisfaisants.
3° On e m p lo y a it autrefois, pour les applications
calcaires, la chaux vive. On tend aujourd’hui à
e m p lo y e r de plus en plus des calcaires finement
m oulus ou des sous-produits d e diverses industries.
Il est su ggéré d ’u tiliser à cet effet les boues de décan­
tation des sucreries d on t la com p osition est la
suivante :
C aO : 38 % ; N org. : 0,35 % ; P -O : 0,88 % ; K -0 :
0,18 % ; M at. org . : 27 % .
C es boues se p résenten t sous form e d ’une poudre
finem en t divisée. L e phosph ore et la potasse y sont
assim ilables et com p lèten t l ’action fertilisan te de la
chaux. Il est intéressant de n o ter que les résidus de
sucreries p euven t ê tre ainsi utilisés pour la culture
ded betteraves sucrières. Il sem b le possible, après un
séch age con ven able, d ’ap p liq u er les boues d’une
m anière an alogu e à la chaux pulvérisée, d on t l’épand a g e se fa it au sem oir.
A . G. 10.084.
58.4.43
L a t e n e u r e n C O - d o l ’a i r d u s o l c o m m e f a c t e u r de
l ’a b s o r p t i o n d e s é l é m e n t s i n o r g a n i q u e s p a r le s
p l a n t e s . — F. W . P a r k e r . — S o i! Science, 1925.
T. 20, N° 1, p. 39-44. Juillet.
L ’auteur a étu d ié l’influence du g az carbonique
contenu dans le sol sur l’ ab sorption des éléments
m inéraux par les végétau x."D an s une p rem ière série
d’essais, il a utilisé le colza, l ’avoin e et le trèfle
rou ge dans une terre pauvre, sablonneuse, sans autre
ap p ort fertilisan t que le n itrate de soude. Une seconde
série d ’essais a p orté sur le s 'p o is et le sorgho, dans
des cultures add ition n ées de phosphate d e roche ou
d e superphosphate. Dans chacun des cas, le rende­
m ent total, les cendres, et les teneurs en chaux et
ph osph ore on t été d éterm inés. Les résultats obtenus
peuvent être résum és d e la façon suivante :
1° La substitution du g az carbon iqu e à l’air du sol
n’a m ontré, en aucun cas, d ’influence n otable sur la
prod u ction ;
2° L a teneur d e la p lante en p hosp h ore a été légère­
m ent augm en tée, dans les con dition s des premiers
essais, par ad d ition d e C O s à l ’air du sol. L es résultats
des seconds essais in d iqu en t cepen dant que cette
ad d ition de C O 2 n’e x e rce aucune influence sur
l’assim ilation des phosphates de roch e;
3° Dans la plu p art des cas, le g a z carboniqu e ne
m od ifie pas la teneur en chaux des plantes. Une
lé g è r e au gm en tation d e c e tte teneu r a été pourtant
ob servée avec les pois ;
V o l . 15.— N °3.
M a r s 1 9 26 .
SOLS
—
U T IL IS A T IO N
DES
t
E N G R A IS
4° Le % des cendres n’est g én éralem en t pas altéré
par la présence de C O 2. L ’avoin e fait cepen dant
exception et accuse une teneur en cendres p ro p o r­
tionnelle à l’ad d ition de g az carboniqu e.
A . G. 10.084.
63.16
Essais d e f u m u r e s a v e c d e s d o s e s c r o i s s a n t e s d e
potasse,
p o ursuivis
pendant
quatre ans. —
K u h n k r t . — Z . Pflanzericrnâhr. Düngung, 1925.
N
pArties superficielles . .
Parties p r o fo n d e s . -, . .
0,19 %
0,07
P‘0 '
0,07 %
0,07
K’O
0,03 %
0,0G
C aO
CO*
0,015 %
0,03
0,03 %
0,02
L ’h om ogén éité des p arcelles étudiées p erm it d ’e ffe c ­
tuer des essais com p aratifs, en présence de quantités
croissantes d e sels potassiques à 40 % . L ’engrais de
base était constitué par 30.000 kg. d e fum ier, 200 kg. de
cyanam ide et 200 kg. d e scories. O n ajouta successive­
ment 200, 400 et 600 kg. de potasse.
Les essais com m en cés en 1920 se poursuivirent
jusqu’en 1924, et p ortèren t successivem ent sur les
pommes d e terre, le s e igle et l’avoin e. La com paraison
des rendem ents obtenus sur les parcelles am endées
a\'ec ceux des p arcelles tém oin s est fou rn ie par le
tableau ci-dessous, où les chiffres in d iqu en t l'au gm en ­
tation de la ré c o lte en k ilogra m m es par hectare :
11)20
1921
1923
1924
Engrais p o tassiqu e : 200 kilogram m es.
3.700 p. de terre
140 seig le
2.800 p. de terre
230 seigle
Engrais potassique : 400 kg. par hectare.
3.(>00 p. de terre
160 s eig le
4.900 p. d e ,te rre
390 seigle
Engrais potassique : 600 k g . par hectare.
6.500 p. de terre
250 seig le
5,100 p. de terre
410 seigle
L ’action de la p otasse est m eilleu re en 1924 qu ’en
1921, par suite d e la sécheresse excessive de l ’année 1921.
Enfin les résultats glob au x in d iqu en t que sur un sol
aussi pauvre en engrais que celui étudié, l'a d d itio n de
quantités croissantes d e potasse p erm et d ’ob ten ir des
rendem ents n ettem ent am éliorés.
A . G. 10.084.
63.16
L'action d ’ad d ition s s im p le s et c ro is sa n te s d ’a zote,
de p otasse et de p h osp h ate, sur le s d iverses
plantes c u ltivées. — D r O. N o l t e et L e o n h a r d s .
— Z. Pflanzenernâlir. Dünqunq,i925. T. 4, N» 7,
p. 286-306. Juillet.
1° L ’action des engrais phosphatés ou potassiques
exige une étu d e plus a p p ro fo n d ie que c e lle des
engrais azotés, p ar suite de la lenteu r des réactions
d’assimilation, et d e la facu lté qu ’ont ces élém ents de
rester dans le sol sans d on n er lieu à une utilisation
im médiate. D e plus, l’assim ilation du phosph ore et de
la potasse d épen d d e la nature de la végéta tion et de
l'état antérieur du sol et de ses besoins actuels en
engrais. P a r suite, une étude sérieuse d o it p o rte r sur
les résultats com p ara tifs d e plusieurs années d ’essais
consécutifs;
2° Il convient, dans tous les essais d e ren dem ent, de
juger les résultats au p oin t d e vue économ iqu e, en
Vol, 15. — N ° 3.
M ars
1 926.
INDUSTRIE.
faisan t intervenir, d ’une part, le ,p r ix des engrais et,
d ’autre part, l ’au gm en tation d e valeu r p révu e pour la
réco lte. O n peut ainsi é ta b lir un tableau indiquant,
pour chaque plante, l ’au gm en tation de réc o lte (en k g.)
n écessaire p ou r cou vrir les frais des d ifférents engrais.
C e tableau, étab li d ’après les données du m arché a lle ­
m and en 1925, reste sensiblem ent le m êm e et peut
être con sid éré com m e suffisam m ent exact sur le
m arché français :
T . 4, N° 7, p. 307-310. Juillet.
Résultats d'essais effectués pendant qu atre années
consécutives sur un sol très pauvre en élém ents fe rti­
lisants. L 'analyse du sol avant les essais é ta it la
suivante :
CHIMIE i
N
N
N
K *0
salpêtre. Arn'SO*. CN’ Ca. KU.
K *0 P «O s P *O s
laînite. super, s.orirs.
B lé et seig le . . ., .
6,8
5,8
5,3
1,4
0,9
2,3
1,6
A vo in e . . . . . . , .
8,4
7,2
6,6
1,0
2,0
10,7
P o m m e de terre ,. .
45,0
38,5
35,0
1.7
9,0
5,7
2,8
15.0
B etter. su cre. . . .
.
F o i n ............... . «
67,5
57,5
52,5
13,5
8,5
22.5
16,0
27,0
23,0
21,0
3,8
3,4
9,0
6,4
W a g n e r a m ontré, par exem ple, qu’ en p résence de
quantités con ven ables de K sO et P 20 “, 1 k ilogra m m e
d 'a zote prod u isait les augm en tations d e ren dem ent
suivantes :
18,2
kg. grains ( b lé ); 100 k ilogra m m es p om m es de
te r re ; 125 k ilogra m m es betteraves.
L a com paraison d e ces résultats a vec les chiffres de
la p re m iè re colon n e du tableau ci-dessus m on tre que,
dans ce cas, les ap p lication s azotées p résenten t un
réel in térê t;
3° Des essais effectués sur les céréales et les pom m es
de terre ont m on tré qu’en présen ce d ’un engrais de
base en qu an tité suffisante, les ad d ition s de salp être
éta ien t avantageuses dans tous les cas. Les variations
ob servées dans les ren dem ents tenaien t surtout aux
con d ition s d e clim at. P o u r les années les plus fa v o ­
rables, une au gm en tation d 'ap p o rts azotés entraîn e
une au gm en tation corresp on dan te d e la production.
P o u r les années fro id es ou hum ides, par con tre, le
m axim um d e ren d em en t est obtenu avec des a p p lic a ­
tions m od érées. D ’une m anière gén érale, on peut
p récon iser l’utilisation d e 40-50 k ilogra m m es d ’azote
p ar h ectare p ou r les céréales, et de 50-60 kilogra m m es
pour les p om m es de te rre ;
4° Dans tous les cas, les engrais potassiques on t eu
pour effet une au gm en tation de ré c o lte p ro p o rtio n ­
n elle aux application s. O n p eut estim er qu e 1 k ilo ­
g ra m m e d e K * 0 entraîn e une au gm en tation de
2 k ilogra m m es de grain. P o u r les p om m es d e terre,
l'a m élio ra tion de la ré c o lte est plus nette encore. L e
résultat le plus fa ib le obtenu, corresp on da n t à des
app lication s m assives d e k aïnite (400 k ilog ra m m es de
K 20 par hectare), fait en core ressortir une surproduc­
tion d e 12 k ilogra m m es de p o m m e de te rre par k ilo ­
g ram m e K 'O . L e ren d em en t est nettem ent supérieur
p ou r de faib les ap p lication s p otassiqu es;
5° L es engrais phosphatés p roduisen t une a m é lio ­
ration du ren d em en t en grains de 6-7 kilogra m m es
pour un k ilo g ra m m e de P 20 5, chiffre nettem en t supé­
rieu r au m inim um nécessaire pour cou vrir le prix des
engrais ( 2,3 k g.). 11 sem ble que le m axim um d e ren d e ­
m en t d o iv e corresp on d re à 30-40 k ilog ra m m es de
P * O s par hectare. P o u r les p om m es d e terre, des
ap p lication s d e 51 k ilog ra m m es P 2O s par h ectare sont
les m eilleures, bien que l ’on puisse en core les p o rte r
avan tageu sem ent ju squ 'à 80 k ilogram m es.
6° Une com paraison des ren d em ents obtenus avec
le salpêtre, le A m *S O * et la cyan am id e fa it g é n é ra le ­
m ent ressortir une sensible su p ériorité des engrais
azotés m inéraux. C ette su p ériorité assez fa ib le pour
453
293 n
S O LS
les céréales d evien t cepen dan t assez fo rte pour les
pom m es de terre, les b etteraves. P o u r ces dernières,
le salp être l’e m p o rte é ga lem en t sur le
su lfate,
d ’am m oniaque.
A . G. 10.084.
63.16
L e p ro c é d é M ltsch erllch , p ou r d é te rm ln e r le s b esoin s
en e n g ra is du s o l. — D r G e r la c h . — Z. Pflart-
senernâhr. Düngung , 1925. T . 4, N ° 7, p. 273-285.
Juillet.
L e D r G erla ch poursuit la discussion rela tive au
p ro c éd é de M itscherlich, et rep rod u it, avec de nou­
veaux d évelop p em en ts, les critiqu es soulevées par
l’em p lo i d ’une form u le m athém atiqu e pou r la d é te rm i­
nation des engrais :
1° Les essais d e M itscherlich exig en t que lorsqu'on
fait va rier un des facteurs de la croissance des plantes,
tous les autres facteurs soient présents en quantité
suffisante. S i on ne p ren d pas soin, p ar exem p le, dans
des essais sur les besoins en potasse, d e fou rn ir au
sol un am en d em en t d e base azoté, les augm entations
d e ren d em en t obtenues par la potasse seront très
m inim es. L e s résultats ne sont vérita b lem en t sign ifica ­
tifs q u ’en présence d ’une ten eu r suffisante en azote.
C ’est ce qu e m etten t en évid en ce les essais suivants,
effectu és sur l ’avoin e :
Sans a zote.
Pas d’engrais potassique. .
A vec 6 grammes de K aS 0 4
Augm entation de rend.
. . 5,2 gr.
. . 5,5
. . 0,3
3,8 gr. A m *S O *.
29,8
63,9
34,1
gr.
Les essais en présence d ’azote ne fon t pas appa­
raître les besoins du sol en potasse. 11 n’en est plus de
m êm e en présence de A m sS O *;
2° L ’auteur ne peut ac c o rd er des valeurs constantes
aux élém ents nu tritifs des plantes sous leurs d iffé ­
rentes form es. L e co e fficie n t 0,122, a p p liqu é par
M itsch erlich à l ’azote, sous form e d ’am m oniaque, de
nitre, d e cyanam ide ou d’urée, ne sem ble pas p ou vo ir
être ad op té, l’action fertilisan te de l ’azote étant, ainsi
qu’on le sait, très d ifféren te dans ces divers engrais.
S c h n eid ew in d a m on tré par des essais sur le seigle,
l’avoine, les betteraves, l’o rg e, etc., que si l’on com p are
des quantités égales d ’azote sous fo rm e de salpêtre,
de sulfate d ’am m on iaqu e et de cyanam ide, on ob tien t
les résultats suivants :
A v e c N a ’ N O ’ : 100 % ; avec A m 2S O * : 82 % , S1 % ,
118 % , 103 % , 81 % , 93 % .
A v e c la cyan am id e s 69 % , 72 % , 89 % , 71 % , 78 % ,
76 % . L ’a zo te am m oniacal est parfois inférieu r, parfois
supérieur à l ’azote n itriq u e; l ’azote d è la cyanam ide a
une valeur fertilisan te nettem en t m oindre.
D es essais effectués p a r l’ auteur sur la b ettera ve
s jc r iè r e ont donné les augm en tations de ren dem ent
suivantes :
A v e c 40 kilogram m es d ’azote du salp être p ar h ectare:
5.100, 1.300, 7.000, 3.600 k ilogra m m es par hectare, soit
une m oyen n e d e 4.200;
A v e c 40 k ilogra m m es d ’azote d e la cyanam ide :
1.700, 200, 4.700, 3.400 k ilogra m m es par hectare.
M oyen n e : 2.500.
L e rap p o rt des ren dem ents d e l’a zote du salp être et
d e la cyan am id e est donc d e 100/60.
. O n sait qu ’il en est de m êm e p ou r l ’acid e phosphoriqu e. L e co e fficie n t 0,60 d e M itscherlich ne peut
in d istin ctem en t s’ap p liq u er à l’acid e soluble eau des
supers, au soluble citrate alcalin des phosphates p ré ­
cip ités ou à l ’acid e phosp h oriqu e total des scories
T h o m as;
454
294 0
—
U T IL IS A T IO N
DES
E N G R A IS
3° Enfin, certains facteurs extérieurs, qui n’inter­
viennen t pas dans la form u le d e M itscherlich (te m p é ­
rature, h u m id ité) exercen t une influence p rép on d é­
rante sur le ren dem ent. Les différentes plantes exigent,
pour la- prod u ction d e quantités éga les de produits
secs, des quantités d ifféren tes d ’hum idité. D e plus, les
plantes d ’une m êm e espèce n’utilisent pas toujours
l ’eau d ’une m anière un iform e. Freckm ann a m ontré
que les différen tes sortes de pom m es de terre utilisent
des quantités d ’eau différentes pour p rod u ire des
quantités égales d e m atière sèche et d ’am idon.
4° Enfin G erla ch réfu te les critiqu es élevées par
M itscherlich con tre son m ode op ératoire, et conclut
qu ’il sem ble d iffic ile de d éterm in er les besoins du sol
en engrais, autrem ent qu e p ar un exam en a tten tif
basé sur des observations p ro lon gées de toutes les
con ditions d e la végétation .
A. G. 10.084.
\
63.2
Destruction d e s parasites au m oyen d ’a m o r c e s c on ­
ten an t de l ’arsen ic. — D r K r i e g . — Ccntralblatt
Bakter. Parasit. und /n/ektionskrankh., 1925.
T . 65, N°» 1/5, p. 59-62. 30 Juillet.
O n sait que l’arsenic est ord in airem en t em ployé
con tre les insectes, en solution ou en poudre. Sous
cette form e, il recou vre les feu illes d ’une m ince couche
toxique, et les p ro tè g e con tre l’action des parasites.
Il est prop osé de com b attre les parasites animaux à
l'a id e d ’appâts com posés par des sels d'arsenic : les
sels arsenicaux sont g én éralem en t constitués par de •
l’arsénite ou arséniate de soude, qui sont solubles et
coûtent très bon m arché. O n peut aussi em p lo yer le
vert de S ch w ein fu rt (arsén ite d e c u iv re ) et l’arséniate
d e p lom b. Les m atières toxiqu es sont in corp orées à
des produits divers, tels que mélasses, cannes à sucre,
sirops, variant a vec les parasites :
1° Les rats et souris peuven t être com battus avec
des grain s em poisonnés. O n e m p lo y a it ju squ ’ ici le
phosph ore et la strychnine. Il est p ré fé ra b le de faire
trem p er les grains pendant une heure dans une solu­
tio n à 2-4 % d ’arséniate d e soude et de les verd ir par
le bleu d e m éthylène. T ou s les rats et souris sont tués
en m oins d e vin gt-qu a tre heures après ab sorption ;
2° Les chenilles sont com battues p a r pulvérisation
du liqu id e suivant :
100 I. d'eau ; 2-3 kg. de sucre; 0,75-1,5 kg. d'arsénite
de soude. II faut év ite r que ces pulvérisations toxiques
ne v ien n en t au con tact des plantes;
3° Les insectes destructeurs des olives peuvent être
détruits en pulvérisant le m élan ge’ il raison de un tiers
d e litre p ar o liv ie r :
/
10
kg. de m élasse; 300 gr. d'arsén ite de soude dans
100 1. eau. L ’em p lo i de cet insecticid e en G rèc e et en
Italie, où les insectes d étru isaien t un tiers de la
réco lte to ta le des oliviers, a perm is d ’ob ten ir des
résultats très satisfaisants;
4° A v e c les plantes sensibles à l’action de l’arsénite
de soude, on utilisera l'arsén iate d e p lom b sous la
fo rm e suivante :
600 gr. d ’arséniate d e p lo m b ; 3 I. m élasse ; 1001. eau.
A . G. 10.08-4
63.231
L’oxydation b a c té rie n n e du s o u fre d an s le s terrains
d ’é tan gs et son rôle. — D r H e r m a n n F i s c h e r . —
Centralblatt Bakter. Parasit. und Infektionskrankh, 1925. T . 65, N °" 1/5, p. 35-42. 31 Juillet.
1° La form a tion des sulfates par oxyd ation du soufre
se produit, dans le sol, d ’une m an ière an alogu e à celle
d e la nitrification . E lle est due à l ’existence de m icro­
V o l. 15. — N °3.
M a r sj 1 926.
^ r tîT ïT ^ r T r n
SOLS
—
U T IL IS A T IO N
DÉS
E N G R A IS
organismes, d on t l'action est accrue p ar l’alcalin ité du
sol ou des eaux, m ais con trariée par l’a cid ité du
milieu et la p résence de substances organ iqu es ;
2° Le processus du phénom ène peut être facilem en t
représenté, si l’on con sid ère que la réaction o rig in e lle
du sol d o it être m aintenue pour p erm ettre l ’action des
bactéries. C ette con dition e x ig e que les ions SO*,
formés dans l’ox yd ation du soufre et des sulfures,
soient neutralisés au fur et à m esure de leur p rod u c­
tion par les carbonates in itialem en t présents dans le
sol con sidéré;
3° Il est p ro b ab le que la form a tion des ions S O 4
entraîne une solu b ilisation d e l ’acid e p h osph oriqu e du
sol et augm ente la m o b ilité des ions P O *. L ’en traîn e­
ment de l’acid e phosp h oriqu e par les eaux est ainsi
facilité;
4° Les p h énom èn es observés au cours des essais
avec le sulfate d ’am m oniaque, la kaïnite, la k iesérite, etc., 'd oiven t être é ga lem e n t attribués h des
réactions éven tuelles des ions SO*.
A . G. 10.084.
666.951.63.11
Sur le p ou voir nitrifiant d e la p o u zzo la n e . — S. C es a r e e t G u e r c i L. — A Tin. Chim. Applic., 1925.
d ’autres auteurs sur l’ab sorp tion dans des con ditions
p articulières, d ’une certain e qu an tité d ’acid e phosph o­
riqu e par l’humus et vu leurs résultats discordants,
l’auteur trou ve intéressant de rep ren d re l ’étu d e laissée
en suspens p ar Dum ont, p ou r d é cid e r s’ il s’a g it e ffe c ­
tivem en t de com b in aison sch im iq u esou de phénom ènes
d ’autre nature.
R I l recherche parm i les diverses substances qui p ren ­
nent p art à la réa ction celles qui son t à m êm e d 'a b ­
s o rb er l’ acid e p h osph oriqu e. P u isque des rech erches
de beaucoup d ’auteurs il résulte que l’humus e s ffo r m é
d e d ifféren ts acides hum iques vrais et définis, d ’acides
d e la série grasse et arom atiqu e, de bases organiqu es,
l ’ auteur exam in e le co m p o rte m e n t d e ces groupes
envers l’ac id e phosp h oriqu e et arrive à la conclusion
suivante :
L ’hum ophosphate ne d o it pas être con sidéré com m e
un com p osé défin i, m ais bien com m e un hum ate de
calcium accom p agn é d ’une qu an tité plus ou m oins
g ra n d e de phosphates b ic a lc iq u e e t tricalciqu e, form és
par suite d e l’action rétro g ra d e de l’alcali e m p lo yé
com m e solvan t d e la m atière hum ique.
s M. M . 12.000.
T. 15. N° 7, p. 309-316. Juillet.
63.163.1.05
Des recherches des auteurs p ou r é ta b lir l’im portan ce
de la qualité du terrain p ou r la fixation de l’azote
atm osphérique résulten t les don nées suivantes :
Les eaux p roven an t des terrains volcan iqu es récents
contiennent, en quantités plus ou m oins grandes, des
nitrates, tandis que les n itrites et l’am m oniaqu e sont
en quantités à p ein e app réciab les.
Cette quantité de n itrate ne d o it pas être attribuée
à des m atières organiqu es, en d écom p osition , vu leur
résistance dans les eaux exam inées et leur qu antité
très élevée. A u lieu d e cela, on d o it l’attrib u er à la
transform ation de l’am m oniaque, d ’orig in e p ro b a b le ­
ment volcan ique, en nitrates, transform ation qui n’a
pas lieu p ar l'action d e bactéries nitrifiantes, m ais par
faction catalytiqu e des pouzzolanes en 'p résen ce d ’eau
et d’oxygèn e atm osphérique.
Cette action n’est pas une action de s u rf.c e , mais
une action caractéristiqu e des pouzzolanes lorsqu ’on
opère à une tem pératu re non su périeure à 100° C. L a
présence de nitrates dans les eaux de terrains v o lc a ­
niques exp liq u e com m en t, dans l ’A g r o R om an o, les
engrais azotés n’ ont pas d ’effic a c ité sur l’augm entation
delà production , c om m e il y a des années, les p ro ­
ducteurs d 'en grais l’on t constaté, car dans les eaux du
sous-sol les n itrates sont en quantités suffisantes p ou r
la végétation. C ela s’exp liq u e en ou tre dans des te r­
rains irrigués, on a un ren d em en t é le vé de la culture du
blé, aussi sans engrais azotés.
M. M. 12.000.
63.9.043
Le p ro b lèm e du r e m p la c e m e n t de l ’alb u m in e p ar d es
sels d ’am m o n iu m et de m a tiè re s a m ld ê e s dans
l’alim en tation d e s an im au x. — S c h a r r e r e t
A . S t r o b e l . — Z. Angerv. Chem., 1925.T. 38. N° 28,
p. 601-609. 9 Juillet.
L on g a rtic le d ’ensem ble com p ren a n t l’analyse de’
presque 130 travaux sur la valeu r n u tritive des corps
amidés et des sels d ’am m onium . L es auteurs arriven t
à la conclusion que cette question, au m oins autant
que cela con cerne le représen tant le plus im p o rta n t du
groupe, l ’urée, reste toujours pendante.
M. D. 10.120.
63.167.25
Les h u m osp h osp h ates. — E.
B o t t in i.
— Anrt. Chim.
Applic.,\925. T . 15. N° 8, p. 358-362. Août.
Après avoir passé en revu e les exp érien ces faites par
Vol. 15. — N'° 3.
M ars
1 92 6 .
La m atu ration du fu m ier. — E.
B o t t in i.
— Ann. Chim.
A p p lic., 1925. T . 15. N ° 8, p. 346-357. Août.
A p rès a v o ir énum éré une série d e transform ation s,
que le fu m ier subit avan t d ’être in co rp oré à la terre,
et don n é sa c o m p osition ch im iqu e et m icrob ien n e et
les d ifférents com p ortem en ts dp ses com posants, l’au­
teur, arrive à des conclu sions g én érales suivantes:
1° L a cellulose, très résistante dans les prem iers
tem ps d e la m aturation, se d éco m p o se ensuite ra p i­
dem ent, d e façon qu’après qu atre m ois e lle $e trouveplus qu’à m o itié d éco m p o sée par l’accum ulation de ses
produits d e destruction, l’action m icrob ien n e s’affaib lit
n otab lem en t ;
2° Les substances p rotéiqu es sont aussi très résistantes.
R ien de p récis ne peut être a ffirm ésu r leur vra i d e g ré
d e résistance, vu que b ien p ro m p tem en t en tren t en
action les bactéries fixatrices d ’azote, lesqu elles aug­
m en ten t la teneur en substances organ iqu es azotées :
d e fa it déjà, après deux m ois de m aturation, l'influence
d e ses Im icro-organ ism es se m anifeste de m anière
sensible;
3° Les substances grasses m anifestent d é jà au bout de
deux m oisune dim inution sensible qui s’accentue dans
les deux m ois suivants ; le phénom èn e d isparaît ensuite
g ra d u ellem en t' grâ c e aux substances grasses qui se
form en t p ar la d é co m p o sition d e la cellu lose e t des
substances protéiqu es. Des don nées obtenues, il résulte
que d e telles substances e m p lo ien t en viron six m ois
pou r attein d re un tel p oin t d e d é grad atio n ;
4° Les pentosanes disparaissent g rad u ellem en t du
com m en cem en t à la fin, et après huit m ois leur poids
est d im in ué d ’en viron 1,80% .
Les m éthyl-pen tosan es se c o m p o rte n t d e m êm e;
ils atteign en t d é jà après s ix m ois leur m axim um
dé d é co m p o sition ;
6° L es substances m inérales ne subissent naturellem en tp as d e variation s sensibles pendant la m aturation
du fum ier.
,
M. M. 12.000.
63.162.5
R e c h e rc h e s réc e n tes e x é c u té e s sur la d éterm in a tion
d e s b e so in s en e n g ra is d ’un sol. — D r F r it z
M a rtin . — C e n tra lb l.Z u ck e rin d , 1925. T. 33, N°34,
p. 1112-1115. 22 Août.
L ’auteur exam ine, d ’un sim p le p o in t de vue p ra­
tiqu e, les m éth od es a ctu ellem en t utilisées? p ou r la
455 ^
295 D
SOLS
d éterm in ation de la réaction du sol et de ses besoins
en en grais,:
1° Méthode Comber au sulfocyanure de potassium .
—
O n tra ite 2-3 gr. du sol par 5 cm 3 d ’une solution
con tenan t 4 gr. d e sulfocyanure dans 100 cm 3 d ’alcool
absolu ou d ’acéton e pure. Un sol acid e c o lo re en
ro u g e la solution. Un. sol alcalin d é co lo re la solution
p réa la b lem en t rou gie ;
2° Méthode Comber modifiée au salicylate d e p otas­
sium. — O n traite 2-3 gr. du sol par 5 cm ’ d ’ une solu­
tion contenant 5 gr. de salicylate de potasse dans
100 cm 3 d ’eau. Un sol acid e c o lo re la solution en brun.
Un sol alcalin la c o lo re en jau n e ;
L e s m éthodes C o m b e r sont qu alitatives. E lles ne
don nent pas la con cen tration en ions M du sol;
3° Méthode Hasènbaumer au chloru re de potassium .
— O n traite, p end ant trois heures. 30 gr. du sol par
100 cm 8 d ’une solution neutre d e KC1. On filtre, prend
10 cm 3 du filtrat, ajou te 3 gouttes d e m éth yloran ge et
com p are la coloration ob ten u e a vec des solutions
types. L es colo ration s typ es sont réalisées à l ’aide de
solutions d e phosphate de soude, de phosphate de
potasse, d e chlorure de sodium et d ’acid e citrique. L e
m élange d e ces sels, en p ro p ortion s variables, p erm et
d ’ob te n ir toutes les con cen tration s en ions H com prises
entre pu = 3.53 et p « = 8,04,
C om m e indicateur, on peut u tiliser le m éth yloran ge,
m ais il est p référa b le d ’em p lo ye r l ’in dicateur de
Niklas, qui don ne des vira ges nets pour toutes les
acid ités que l'on peut p ra tiqu em en t ren con trer. C et
in d icateu r est constitué par un m éla n ge : bleu de
phénol brom é, rou ge de crésol brom é, m éth yloran ge,
bleu de th ym ol brom é, dans les p ro p ortion s 4-1-6-4;
4° La méthode de Daikuhara sert surtout à d é te r­
m iner les besoins du sol en chaux. O n ag ite pendant
une heure 100 gr. du sol a vec 250 cm 3 d ’ une solution
norm ale de K C I. On filtre, prend 125 cm 3 du filtrat et
ajou te 15 gouttes de m éth yloran ge, et titre p ar la
soude N/10 jusqu'au v ira g e au jaune. Le n om b re de
centim ètres cubes ainsi trouvé, m u ltip lié par 3,5,
don ne l ’acid ité to ta le d e tOO gr. du sol. Si l'on prend
pour p oids du sol par hectare, sur une p ro fon d eu r de
20 centim ètres, le nom bre de 3.000 tonnes, on peut
ainsi calcu ler la quantité de chaux nécessaire à l’hec­
tare pour neutraliser l’ acidité. En effet, 1 cm 3 de soude
N/10 corresp on d à 0,0005 gr. de C a C O 8;
5° L a méthode de Christensen est basée sur lès
variation s d 'a c tiv ité des bactéries azotées a vec l’aci­
d ité du sol. O n m et dans un réc ip ie n t 5 gr. de terre
et ajoute 50 cm 3 d ’une solution à 2 % de m annite et
.0,02 % de phosph ate de potasse. Si on inocule à cettç
culture des bactéries azotées, et si le sol est assez
rich e en chaux, il se form e en deux ou trois jo u rs une
sorte de g o m m e mucilagineu.se. Si cette m oisissure
ne se form e pas, c’ est qu e les b ac té rie s ,q u i sont extrêm ent sensibles à l’acid ité, n’on t pu se d évelo p p er. Les
besoins de la terre en chaux sont ainsi mis en
é v id e n ce ;
6° La méthode Neubauer d éterm in e les besoins du
sol en engrais (K .*ü, P aO \ N ) en utilisant les résultats
des essais en pots ;
!
7° L e p n du sol d oit être r é g lé d e m anière à p e im ettre d ’ob te n ir les ren dem ents op tim a. Ces ren de­
m ents varien t avec la nature d e la v é gé ta tio n . A rrh enius a in d iqu é que les m eilleurs résultats sont obtenus
a vec les p u suivants :
5,7-8,0 pour l'a v o in e ; 7,4 pour l ’o r g e ; 8,8 pour les
p o is ; 7,2 pour le fro m e n t d ’é t é ; 4,5-8,9 p ou r les choux456
296 D
—
U T IL IS A T IO N
DES
E N G R A IS
navets ; C,0-8,8 pour les b ettera ves su crières; 5,2 pour
les p om m es de terre ; 7,9 p ou r la lu zern e; 6,1-8,4 pour
le trèfle rouge.
Opinion. — C et article résum e d ’une manière
sim p le les résultats des études entreprises depuis de
nom breuses années par les S tation s agronom iqu es
allem andes. Les m odes o p ératoires concernant les
diverses m éth od es de dosage de l’acid ité y sont pré­
sentés sous une form e pratique, qui n é g lig e les dis­
cussions th éoriqu es e t les con troverses auxquelles ces
questions ont trop souvent donné lieu.
A . G. 10.084.
63.34
L'influence du milieu sur la teneur en protéines du
blé. — F r a n k T . S h u t t . — Cnn. Chem. Met.,
1925. T . !9, N° 9, p. 195-197. Septembre.
1° L a teneur en p ro téin e d ’un m êm e from en t varie
dans de gran d es lim ites avec le lieu et les conditions
de son d é ve lo p p e m en t;
2° En un m êm e lieu, la teneur en p rotéin e dépend
des con dition s extérieures, telles qu e hum idité, tem ­
pérature, nature physique et chim iqu e du sol, m ode
de culture, etc. II est d on c nécessaire, pour expliquer
certains résultats excep tion n els, d e les rattach er à ces
diverses variables. Des essais systém atiques ont permis
de conclu re dans certains cas p articu liers. C ’est ainsi
qu’on a reconnu que le from en t à fo rte teneur en p ro­
téine (15,5 à 18 % ) poussait surtout dans des terrains
secs, tandis que les faibles teneurs (12,5 à 14,5 % )
corresp on da ien t aux région s hu m ides;
3° Une tem p ératu re élevée, lors du m ûrissem ent du
grain, a ccro ît sa teneur en p ro téin e;
4° L e fro m e n t m ûri p rém atu rém en t — et m êm e le
from en t touché par la g e lé e — offre gén éralem ent
une teneur plus fo rte que le grain m ûri norm alem en t;
5° L 'a c tio n des d ifférents engrais n’a pas encore été
m ise en éviden ce, et les seules conclusions pratiques
que l’on puisse actu ellem en t tire r in d iqu en t que la
valeu r du fro m e ijt est surtout fon ction des conditions
d e clim at, une tem pératu re et un sol sec devant être
con sidérés c om m e sp écialem en t favorab les.
A . G. 10.084.
546.66 58.11.43
La teneur en alum inium de la solution du sol et ses
relations avec la réaction du sol et la croissance
des plantes. — G. C. M a g i s t a d . — Soit Science ,
1925. T. 20, N° 3, p. 181-226. Septembre.
L ’ auteur a rech erch é si l’action d ép rim an te exercée
sur la v é gé ta tio n par l'a c id ité du sol devait être attri­
buée à un e ffet to xiq u e des sels solubles d ’alum ine ou
à une con cen tration ex a g é ré e en ions II.
Les essais ont p orté sur le trèfle, le blé, l ’avoine, le
houblon, l ’orge, etc. Ils on t été effectués en serre, dans
une terre qunrtzeuse, arrosée a vec une solution
fertilisan te, rich e ou d épou rvu e en sels d’alumine.
L ’alum ine était d osée' p on déralem en t à l ’état de
phosphate, p a r p récip itation au sein d'une solution de
•= 5.0. La chaux restant en tièrem en t en solution, on
calcin ait et pesait le p ré c ip ité que l’on corrig ea it du
p oid s du phosphate ferreux sim u ltaném ent obtenu.
O n a d éterm in é la solu b ilité des com posés alumi­
neux dans l’eau et les solutions du sol présentant des
réa ction s variables. L es courbes d e ces solubilités
sont identiqu es et d épen den t u n iquem en t du p B de la
solution. O n peut donc, p a r une étude sim p le de la
solu b ilité en solution alcalin e ou acide, connaître la
solu b ilité dans les solutions du sol. L a dialyse des
V ol. 15. — N° 3.
M ars
1 9 26.
>
SOLS
—
U T IL IS A T IO N
DES
E N G R A IS
solutions acid es ou alcalines des sols à travers une
paroi de c o llo d io n a m ontré que l’alum ine s’y trouve
à l'état d e solution vraie.
1° La solu b ilité de A120 3 dans l’eau est très faib le
pour p n = 5 (e n v iro n 1 partie pour 1.000.000 p ). Si
l'acidité dim inue, la solu b ilité s’annule. Si e lle aug­
mente, la solu b ilité croît peu à peu, puis très ra p id e ­
ment pour des valeurs de p n in férieu res à 4,5;
2° P o u r de très fortes acidités, toutes les plantes
souffrent é ga lem en t de la to x ic ité des sels d 'A l et des
ions H. L ’a lfa m eu rt rap idem en t, que les sels d'alu ­
mine soient ou non présents;
3° A u x faib les acid ités {p = 5) la luzerne, le trèfle,
l'avoine subissent à peine l’action de l ’alum ine, tandis
que cette action reste sensible pour le blé, l’orge, etc.
En ce qui con cern e la to x ic ité des ions H, c elle-ci se
fait surtout sentir sur l ’alfa et le trèfle, mais reste
faible pour le b lé et l’a voin e;
4° La plupart des sols dits « acides » corresp on den t
à des pressions d e solution com prises entre p a = 5 et
p ,[ = 7. Les essais p erm etten t ainsi de conclure que
le bénéfice retiré de. l ’em p lo i de la chaux dans ces
terrains tient à une dim in u tion de l’a cid ité plutôt
qu'à une insolubilisation des sels d ’alum ine. Pou rtan t
dans le cas du blé et du houblon, les deux causes
peuvent é ga lem en t jouer. Dans le cas e xcep tion n el où
l'acidité du sol serait supérieure à p n = 5,0, le b én é­
fice du chau lage tien d rait à l’ insolubilisation de l’alu­
mine et à la dim inution de l'a c id ité ;
5" C on trairem en t à tou te attente, il a été reconnu
que les sols très alcalin s pouvaien t con tenir de
grandes quantités d ’alum ine soluble. C 'est ainsi qu’une
solution du sol ayant un p n d e 9,01 con ten ait 31 p
pour 1.000.000 p d ’alum ine soluble. O n peut attrib u er
à ce fait les m auvais résultats obtenus en terrain
alcalin;
6° Si on analyse les sels de fe r ou d ’alum ine dans
des plantes cu ltivées en m ilieu rich e en sels alum i­
neux solubles, on con state une dim inution du % de
fer au p ro fit de l’alum ine. 11 est d on c possible que
l'action nocive de l’alum ine tienn e à des phénom ènes
de déplacem ent.
A . G. 10.084.
668.3
La lutte c o n tre le s rats. Essais d es p oison s. — D r .
A i.e x a n d e r
L u s z t ig .
— Cenlralblatt Bakter,
Parasit. und Infektionskrankh. 1925. T. 65,
N « 14-21, p. 307-310. Octobre.
On lutte gén éralem en t con tre les rats, soit au m oyen
d’animaux (chiens, chats, b elettes, chouettes), soit au
moven de pièges, soit par des gaz toxiques (o x y d e de
carbone, acétylèn e, g az sulfureu x), soit enfin par des
appâts em poisonnés (arsen ic, p hosphore, strychnine).
Malheureusement ces d ern iers m oyens qui sont les
plus efficaces sont une source d e dan gers pour
l'hom m e et les anim aux dom estiques.
Une prép aration de scille, la « rattoxin e », d on t
l’em ploi est préconisé, con stitu e un poison sp écifiqu e
violent pour les rats, il des doses où e lle est sans
danger pour l'h o m m e et les anim aux. In c o rp o rée
dans des appâts con ven ables, elle est facilem en t
absorbée par ies rats, tandis que tous les autres an i­
maux la rejetten t. Les p rem iers sym ptôm es de l'in ­
toxication apparaissent au bout de une à deux heures,
et se m anifestent p ar de la roideur, de la paralysie
des extrém ités, et une bave sanguinolente. La m ort
survient en six à huit heures.
A . G . 10.084.
Vol. 15.— N » 3.
M ars 1 9 2 6 .
63.113
Effets d e certa in s a n tisep tiq u es su r le s a m ib es d es
sots p a rtie llem e n t sté rilis é s . — L. B. S e w k r t z o f f .
— Centralblatt Parasit. und Infektionskrankh.
1925. T . 65, ISoa 14-21, p. 278-291. 8 Octobre.
O n sait que la stérilisation du sol est g én éralem en t
effectu ée soit par chauffage à 95-98° C, soit par ad d i­
tion d ’antiseptiques stables ou volatils. L e sol ainsi
stérilisé p ro d u it ord in airem en t une réc o lte plus ab on ­
dante et plus riche en azote. Il est d on c intéressant
d’étu d ier l'action des an tiseptiques sur les m icro -o r­
ganism es qui viven t dans les couches su p erficielles du
sol. C ette étude con du it aux résultats suivants :
1° Si l’an tisep tiqu e se dissout bien dans l ’eau, il
tue, à d e très faib les doses, les am ibes e t les bactéries;
2° L es quantités d 'an tisep tiqu e nécessaire pour
d étru ire les am ibes du sol sont considérables. P r a ti­
quem ent, ces quantités sont si fortes qu’il ne faut
jam ais co m p te r détru ire entièrem ent, dans une terre
arable, tous les p ro tozoaires qui s’y trou ven t;
3° P a rm i les prin cipau x agents stérilisants, on peut
cite r : le sulfure de carbone, qui ne peut d étru ire
toutes les am ibes du sol, m êm e à des doses atteignant
60 % en poids. II en est d e m êm e pour l ’éth er et le
c h lo ro fo rm e. La chaux ne tue pas les am ibes pour des
ap p lication s in férieu res â 25 % du p oids du sol. Le
ch lore et l ’eau d e chlore qui, en solution aqueuse,
détru isent les p rotozoaires à la d ose de 60/1000, ne
les détruisent pas dans le sol, â des doses cinq fois
plus fortes. C aS ap p liqu é à raison d e 5 % ne détru it
n i,les am ibes ni les spores d e b actéries;
4° Les spores des b actéries du sol possèdent une
plus gran d e résistance aux an tiseptiques qu e les kystes
des am ibes;
5° Dans les essais d e la b o ra to ire on rem arqu e d’im ­
portan tes fluctuations dans le n om b re des am ibes et
b actéries présentes dans le sol. L ’ hypothèse d'une loi
d e variation inverse du n om bre des b actéries et de
celui des am ibes d oit être rejetée, et les fluctuations
d oiven t être attribuées aux altern atives de séchage et
d ’hu m idification des sols d e culture;
6° L e traitem en t d ’un sol stérilisé par de p etites
quantités de C aS (0,5 à 1,5 % ), n’entraîne qu ’une
dim inution in signifian te du n om bre des am ibes. C ette .
dim inution est a ccom p agn ée par un abaissem ent
p arallèle du n om bre des b actéries, m ais dans tous les
cas, cette destruction p a rtielle de la m icroflo re est
in férieu re à c e lle qui résulte des fluctuations consta­
tées au cours des essais;
7° L e traitem en t d'un sol stérilisé par d e fortes
doses de C aS (5 % ) prod u it d 'a b ord une dim inution,
puis une au gm en tation du n om bre des am ibes et des
bactéries. Il n’y a aucune relation entre les variation s
d e ces m icro-organ ism es. L e traitem en t d ’un sol non
stérilisé p ar des doses m od érées de C aS (1,5 _ % )
n’entraîne aucune dim inution du n om bre des am ibes
p résentes;
8° La stérilisation p a rtie lle du sol, lorsqu ’e lle est
effectu ée con ven ab lem en t, a pour résultat d ’accro ître
le n om bre total des bactéries. M ais cet accroissem ent
et l ’augm entation de réc o lte qui en résulte ne sont
possibles que si la stérilisation p artie lle du sol est
norm ale, c 'est-à -d ire effectu ée avec des quantités
m inim es d ’antiseptiques.
A. G. 10.084.
457
297 D
*
8 5 t ÏÏ T M lF '£
ÎSu-JNÜllâllilL
63.42.1923.4
Expériences exécutées à Rothamsted en 1923 et
1924. — J. R u s s e ll. — J. M in is try A q r., 1925.
T. 32, N® 5, p. 393-409. Août.
1° L e s engrais exercen t d 'ord in a ire une double
action : ils accroissent le d é ve lo p p e m en t des plantes,
e t m od ifien t les p rop ortion s resp ectives des divers
o rgan es des végétau x. C ’ est ainsi qu e le phosphate et
la potasse favorisen t les racines, tandis que l’azote
e xerce surtout son action sur les feuilles. C es particu ­
larités d oiven t être utilisées, soit pour au gm en ter la
valeu r des plantes,,soit pour leur p erm ettre d e lutter
a vec effic a c ité con tre les m aladies et les insectes ;
2° Les en grais azotés accroissen t la production
d ’une façon très constante. Les apports d o iv e n t en être
faits d ’une m an ière m od érée. L ’accroissem ent de
ren d em en t en grain s est très fa ib le pour un excès de
sels azotés et ne com p en se plus les dépenses effectuées.
Des essais ont m ontré qu’il ne con ven ait pas, pour le
from ent, de dépasser 200 kg. d e sulfate d ’am m oniaque
par acre (40 ares 47), m ais ce résultat ne d o it pas
être con sid éré com m e ayant une valeu r absolue. 11
v arie avec les con dition s de culture, d e sol, de clim at,
et surtout avec la nature et la qu antité des autres
engrais phosphatés ou potassiques ;
3° Une com paraison effectuée, p end ant ces quatre
d ern ières années, entre le A m ’ SO * et le A m C l est
fa vora b le à ce dernier. Si l’on rap p o rte à 100 % les
p roduction s en b lé en présence de sulfate d ’ am m o­
niaque, les résultats suivants on t été obtenus avec le
chloru re : en 1921 : 106 % , en 1922 : 103 % , en 1923 :
109 % et en 1924 :104 % . L ’action du ch loru re est plus
sensible sur le grain que sur la p aille ;
4° L e chlorure d ’am m onium est en g én éra l d ’une
valeu r in férieu re au sulfate pour la culture des pom m es
d e terre. En saison sèche, cette in fé rio rité est très
n ette ; en saison hum ide, e lle s’atténue. L ’action des
engrais azotés sur les tubercules d épen d beaucoup de
l’é p oq u e de leur ap p lication . Il est p ré fé ra b le de les
a p p liqu er au m om en t des sem ailles, p lutôt qu’ à
l ’é p oq u e de la pousse ;
5° Les engrais potassiques e xercen t sur les pom m es
d e te rre d ifférentes in flu en ces: ils accroissent la résis­
tan ce d e la plante, la ra p id ité d e sa croissance, le
ren d em en t en tubercules et la teneu r en am idon. L e
s u lfate et le chlorure d e potassium on t une valeur
égale, le p re m ie r m ontran t une lé g è re su p ériorité par
tem ps sec, et une fa ib le in fé riorité dans les années
pluvieuses ;
6° L e chlorure de sodium , contenu parfois dans le
chlorure de potassium , e xerce une action nocive. C ’est
au sel de soude qu e d o it être sans d oute attribu ée
l ’in fé rio rité de la kaïn ite et de la sylvin ite.
A . G. 10.0S4.
63.167,21
Questions en vue du m eilleur emploi des engrais
phosphatés. — E. S t r e i c h e r . — Zentralblatt
Kunstdùnger., 1925. T. 30, N « 20, p, 155-157. 15 Octo­
bre.
L ’ agricu ltu re allem an d e s’est trou vée, à la suite de
la^guerre, dans une situation d iffic ile . La n écessité de
n ourrir une p opu lation dont la d en sité était accrue, la
p erte d e provinces fertiles, la crise des changes, l e 1
m anqu e de p h osph orites ont o b lig é les stations a g ro ­
n om iques et les paysans allem ands à un d ou ble e ffo rt :
d ’une part, des terrains m arécageu x et des landes ont
été assainis, d éfrich és et livrés à l ’agricu ltu re ; d ’autre
458
298 D
SO LS
—
U T IL IS A T IO N
DES
E N G R A IS
part, le m od e d ’action des engrais phosphatés adon né
lieu à des recherches nom breuses en vue d ’une utili­
sation ration n elle des p h osph orites ou de la décou­
v e rte de succédanés convenables.
Les rech erches les plus récen tes ont mis en évidence
les besoins en en gra is phosphatés de la plupart des
terres allem andes et l’utilisation d iffé re n te du phos­
phore suivant la nature de la végéta tion et, le degré
d ’acid ité du sol. Le choix des divers engrais phospha­
tés d o it être étab li suivant différents poin ts de vue :
1° P o in t d e vue ch im iqu e, a cid ité (R e fo rm , super)
ou a lcalin ité (R h en a n ia,'p h osp h ates bruts) des engrais
nécessaires ;
2° S o lu b ilité dans l’eau (su p er), le citrate d ’am m o­
niaque (R h en a n ia, bip h osp h ate) ou l ’acid e citrique
(R e fo r m , scories) ;
3° T en eu r en I ^ O 5, variab le entre 15 % (scories) et
35 % (p . p ré c ip .);
4° P rix de l’unité d e P ! 0 \ com p ris entre 19 pfennigs
(p h osph ates bruts) et 47 p fen n igs (p h osp h ate bicalciqu e).
En se basant sur les résultats obtenus par les
stations, l ’auteur cro it p ou vo ir con clu re qu e les rende­
m ents des d ifféren ts engrais phosphatés sont très
com parables, et d ép en d en t surtout des con ditions de
m ilieu, clim at, etc. O r la situation écon o m iq u e actuelle
con du it à a c cord er une influence prép on d éran te au
facteu r prix de revient. On d o it par suite p référer à
tout autre les phosphates bruts moulus, et les utiliser
p articu lièrem en t en vue de con stitu er les réserves
phosphatées des terrains récem m en t livrés à l ’agricul­
ture,
A . G. 10.084.
58.11.3
La s u ralim en tatio n d es plantes par le g a z carb o­
n ique. — A n ton in R o i . e t . —■Revue Générale des
Sciences. — T. 3G, N° 19, p. 541-546. 15 Octobre.
De nom breux essais ont été faits en A lle m a g n e en
vue d ’utiliser lè C O 1 des hauts fourneaux com m e
engrais. Des cham ps d e gazéification on t été installés
à D ortm und, B ro m b erg, etc., sur plusieurs dizaines
d ’hectares. L es résultats obtenus sont généralem ent
favorab les. V o ic i les données les plus saillantes établies
par d ivers exp érim en tateu rs :
Raszach : Le ren d em en t des plantes p ota gères a
d o u b lé ;
F isch er : R en d em en t accru d e 8 % (a v o in e ) à 60 %
(|iaricot) ;
■
R ie d e l : R en d em en t accru d e 50 % (b etteraves)
à 200 % (p o m m e s de te rre ) ;
S ch ultze : L e ren d em en t en sucre des betteraves a
doublé.
P a r con tre, quelqu es expérim entateurs, tels que
K lein
et G erlach, n’on t trouvé d ’augm entations
sensibles que dans certains cas particuliers.
Il sem ble que l’action de C O * varie non seulement
a vec sa p ro p ortion , mais aussi avec I’éclairem ent, la
tem pérature, le d e g ré d e fe rtilité du sol. D e plus, l’ali­
m en tation a rtific ie lle en C O s c o m p o rte com m e corol­
laire une fertilisation p a rallèle plus intense du sol en
azote, ph osp h ore et potasse, ainsi qu ’une réa liiation
au m axim um des autres facteurs d e la production.
Enfin, au p oin t d e vue écon om iq u e, il im porte de
savoir si les excéd en ts constatés dans le rendem ent
cou vren t et au d elà les frais et l ’am ortissem ent des
in stallation s d e g az carb o n iqu e (ép u ra tion du gaz,
ven tilation , canalisa'tions d ’am enée et d e distribution,
etc.).
A . G. 10.084.
V o l. 15. — N °3 .
M ars
1 9 2 6.
LISTE de BREVETS
DEMANDES DEIBBREVETS ANGLAIS
INSTALLATION ET AMÉNAGEMENT DE L ’USIN E
2.215, 26 Janvier 1926.
yV° 2.755, 30 Janvier 1926.
A ° 2.870 1« F é v rie r 1926.
Filtre-presse. A l u o t t E. A .
Four tournant. E n k e F. K. J.
Filtres. S c h e i b l e r F.
A '0
C O M B U S T IB LES EN G ÉN ÉRAL
Procédé de concentration
( " R o b in s o n A.
Traitement de la tourbe. M
de la
houille,
A 0
des
sûmes, etc.
2.070, 25 Ja n vier 1926.
annesm ann
MINERAIS. — M ÉTA LLU RGIE. — MÉTAUX
A.
N » 2.889, / « F é v rie r 1926.
■
EAUX
Traitem ent des eaux résiduaires. B a r b e t E. A.
A ° 2.780, 30 Ja n vier 1926.
Traitem ent des eaux d’égouts par les boues activées. F i e s F.
Ar° 3.348, 5 r évrier 1926.
Procédé d’introduction de désincrustants dans des chaudières
f à vapeur. B o w i c k J. M.
rA °J 3.804, 10 F évrier '1926.
Procédé de fusion du fer.
D
A. A.
yer
N * 2.184, 25 Janvier 1926.
DISTILLATION PYRO G ÉN ÉE’I
Procédé de chargement des cornues à
M a t t h e w s F. G. e t A l d r i d g f . J. G. W .
A 0
gaz
horizontales.
2.644, 29 Ja n vier 1926.
Procédé de carbonisation de la houille. F a i r w e a t h e r II.G . G.
A'° 2.894, / « F é v rie r 1926.
Appareil pour la fabrication de gaz de houille. H o w g a t b A .
3.090, 3 F é v rie r 1926.
A °
Production d’un gaz m ixte à partir de charbon bitumineux,
avec récupération de sous-produits. P o w e r g a s C o r p o r a t i o n ,
L td.
A »
3.152, 3 F é v rie r 1926.
Procédé de carbonisation.
T
W . E.
rent
Appareil pour métallisation
P
rocesses,
L
td
,
et
T
par shérardisation.
h o r n t o n J. E.
N ° 2.192, 25 Ja n vier 1926.
Four de fusion.
Four de fusion.
H
B
a il w o o d
utler
R.
C i m a p p o n i M.
A » 2.309, 26 Ja n vier 1926.
E. A.
A » 2.348-49,27 Janvier 1926.
R . F.
N ° 2.391, 27 Ja n vier 1926.
Protection de surfaces métalliques contre la corrosion.
A. L., T h a l h o f e r e t T h a l i i o f e r W .
N ° 3.831, 10 F é v rie r 1926.
Procédé de raffinage des huiles minérales. F ' r a s e r J J . P .
A » 2.075, 25 Janvier 1926.
Production d’émulsions bitumineuses. H u t t o n H . W . e t
F u l t o n C. W . e t W i g l e y F . S.
A 0 2.194, 25 Janvier 1926,
Traitement des distillats d’huiles minérales. B u r m a h On. C°.
ÿLTD .
A ° 2.362, 27 Janvier 1926.
CHAUFFAGE IN D USTRIEL.
Gazogène. A p p l e b y E. G.]
Four à combustibles pulvérisés.
Gazogène.
P
atent,
R
e to rts,
L
A °
A 0
Traitem ent des minerais.
2.287, 26 Janvier 1926.
td
A » 4.122, 12 F év rie r 1926.
A
Traitement du gaz d’échappement des moteurs à combustion
interne. ^ V h i t e C. W .
A » 2.347, 27 Ja n vier 1926.
Vol. 15.— N ° 3.
M a r s 1926.
D
enecke
W.
3.052, 2 F é v rie r 1926.
s iic r o f t
MÉTAUX PR ÉC IEU X
ÉLEC T R O M ÉT A LLU R G IE
Bains pour le dépôt électrolytique des métaux. B a u e r E.
A 0 2.159, 25 Ja n vier 1926.
Four électrique. P r e n t i c e .
A0
3.255, 4 F é v rie r 1926.
Fabrication de tôles métalliques par dépôt électrolytique.
P e d e r s e n A. Z .
A»
3.667, 5 F é v rie r 1926.
{GRANDE
IN D U STRIE
Appareil pour la production
S
c h im a o z u
CHIMIQÙE
continue d’oxyde de plomb,
G.
Fabrication d’acide sulfurique.
CHAUFFAGE IN D U ST R IEL. — FO RC E MOTRICE
H.
Extraction des métaux précieux des boues provenant du
raffinage du cuivre. T r u s t U r a l k u p f e r e t B a r a b o s c h i k i n N.
A 0 2.289, 26 Janvier 1926.
rass
.
a t h e s iu s
E. A .
A » 3.249, 4 F é v rie r 1926.
Traitem ent métallurgique des composés ou alliages plombifères. A s h c r o f t E. A .
A ° 3.251, 4 F é v rie r 1926.
Extraction du zinc et du plomb de la poudre bleue. A s h c r o f t
E. A .
A ° 3.252, 4 F é v rie r 1926.
Concentration des minerais. M i n e r a l s S é p a r a t i o n , L t d .
A » 3.720, 9 F é v rie r 1920.
J.
A 0 2.396, 27 Janvier 1926.
B
M
Fabrication d’alliages de cuivre et de silicium.
P ÉT R O L E S
HYDROCARBURES.
ond
N ° 2.913, 1” F é v rie r 1926.
DES
Distillation du-goudron. C a r m i c h a e l J. F. et C a r m i c h a e l a n d
C °, L t d .
N ° 2.342, 27 Ja n vier 1926.
Raffinage du benzol. K i r b y J. I.
N ° 2.775, 30 Ja n vier 1926.
Traitement de produits de la distillation des matières bitumi­
neuses. B u b e K. e t E r l e n b a c h E .
yV° 3.160y 3 F évrier 1926.
Fabrication de benzol brut. P e a s e a n d P a r t n e r s , L t d .
M
2.438, 27 Ja n vier 1926.
A -
Épuration du gaz de hauts fourneaux.
C O M BU STIBLES LIQ U ID ES D ÉRIVÉS
C O M BU S T IBLES SOLIDES-
ustpro o f
Traitement des minerais d’étain.
3.573, 8 F évrier 1926.
A °
R
A °
F
2.420, 27 J a n vier 1926.
ie l d in g
A °
S
ir
C.
AV.
2.666-67,29Ja n vier 1926.
Préparation et emploi d’un catalyseur. A u d i b e r t E.
A ° 2.76S, 30 Ja n vier 1926.
459
299 D
r tm M iE T r n
fc-JHWÎSIBlEJ
S
B R E V E TS
Séparation de sels de manganèse ou de fer de leurs mélanges
avec du chlorure de zinc fondu. A s h c r o f t E. A .
N » 3.250, 4 F é v rie r 1926.
A N G L A IS
CAOUTCHOUC
Fabrication d’objets-poreux en caoutchouc.
B
11.
eckm ann
N ° 2.393, 27 Ja n vier 1926.
Fabrication d ’oxvdes ferriques. N e i l l O . S.
Ar° 3.749, 9 F é v rie r 1926.
M A T IÈ R E S G RASSES
C O M PO S É S
Fabrication d’ammoniaque.
T
DE L 'A Z O T E
W.
hom as
B
et
Extraction des graisses.
l a c k iiu r n
N ° 3.402, 9 Juin 1925.
Fabrication de nitrate d’ammonium.
T
o n io l o
P
W . T.
o w in g
N ° 2.652, 29 Janvier 1926.
H. W .
Fabrication de savons.
H
azlew ood
S
and
ons,
L
td
.
No ,4.049, 12 F évrier 1926.
C.
3.592, S F é v rie r 1926.
A '»
Evaporation de solutions de nitrate d’ammonium.
T
C.
C O U LE U R S . —
C.
Peinture antirouille. M e Minn S. A.
o .n i o l o
LAQ U E S . — V E RNIS
N°. 3.593, 8 F é v rie r 1926.
Concentration de solutions de nitrate d'ammonium.
T
o n io l o
i\o 2.360, 27 Janvier 1926.
N ° 3.594, 7 F é v rie r 1926.
Fabrication de nitrate de calcium.
T
o n io l o
Encaustique pour meubles.
C.
A
L
avadouw
et
E.
S tockton
No 2.987, 2 F évrier 1926.
N ° 3.356, 5 F é v rie r 1926.
j\° 3.595, 8 F évrier 1926.
Vernis.
J. W .
llen
E.
CHAUX. — C IM E N T S
C E L L U L O S E . — PA P IE R
M A TÉ R IAU X DE C O N S T R U C T IO N
Procédé de coloration de ciments. Ros
B
et
arton
Fabrication d’un papier imperméable
F.
Production d'un béton bitumineux.
W
estrom
Agents
catalytiques positifs pour chaux
hydrauliques'
S c h n e i d e r C . N 0 2.490, 2S Ja n vier 1926.
Production d'une glaçure sur du béton. C a r n e s G.
No 3.7SO, 10 F é v rie r 1926.
F
de
L.
a b r ie k y a n
dérivés sulfurés des
11 F é v rie r 1926.
C
h e m is c h e
P
phénols.
L
ondon,
L
td
K
C
h e m is c h e
P
de
naphtols.
Fabrication de vulcanite.
S
et
F
a b r ie k
van
Traitem ent des composés aliphatiques. B r i t i s h C b l a n e s e , L t o
e t S k e r t c h l y W . P.
N ° 4.194, 13 F évrier 1926,
Production d'acides mono-oxamiques dérivés des diaminoanthraquinoncs. B r i t i s h D y e s t u f f s C o r p o r a t i o n , L t d .
No 2.398,19 Décembre 1924.
B
r it is h
D
yestu ffs
C
and
C°,
N ° 2.498, 2S Janvier 1926.
C
lark
F. H.
à
base de cellulose.
o r p o r a t io n
, L
H
o o pbr
L.
I).
Production d’articles moulés et de matières plastiques. B u r m e i s t e r H.
N ° 3.870, 10 F évrier 1926.
Appareil à filer les filaments en soie artificielle. B o y d T. A.,
B o y d , L t d , J. e t T . B o y d H. A.
Fabrication de produits cellulosiques analogues à la laine.
B o y d T . A., B o y d , L t d , J. f. t T . e t B o ï d H. A.
N 0 4.175, 13 Février 1926.
Procédé de filage de la soie artificielle.
td
.
No 4.096, 12 F é v rie r 1926.
P R O D U IT S P H A R M A C E U T IQ U E S O R G AN IQ U E S
Extraction des alcaloïdes de la noix vomique. W a r r J , H.
N ° 2.402, 27 J a n vier 1926.
H a r r is o n
H. T.
N ° 3.748, 9 F é v rie r 1926.
Fabrication de soie artificielle.
B
randenberger
J. E.
No 4.180, 13 F é v rie r 1926.
M A T IÈ R E S C O L O R A N T E S
Colorants azoïques.
ros
A. J.
te v e Ss
N ° 2.259, 26 Janvier 1926.
ro d ucten.
B
N ° 3.901. 1 ! Février 1926.
E.
raus
ro düctbn.
dérivés sulfurés
A R TIFIC IE LS
r if f it h s
N ° 2.363, 27 Janvier 1926.
.
No 2.258, 26 Ja n vier 1925.
Fabrication de
G
No 2.972, 2 F évrier 1926.
P R O D U IT S O R G A N IQ U E S IN D U S T R IE L S
Production
T E X T IL E S
P L A S T IQ U E S .
Fabrication de résines artificielles.
Fabrication d’une matière
;V° 3.125, 3 F évrier 1926.
No 3.941,
J. L.
No 2.766, 30 Janvier 1926.
P rod u ctio n d’ un ch arbon a ctif. B r o s W ., BonniN C°, L t d .
■
M A T IÈ R E S
Fabrication du linoléum.
P E T IT E IN D U S T R IE C H IM IQ U E
■
im c e r
L.
N ° 2.403, 27 Ja n vier 1926.
P ro d u c tio n d ’ un g e l de silice. B u rn
S
No. 3.237, 4 F é v rie r 1926.
M » 2.376, 27 Janvier 1926.
T E X T IL E S N A T U R E L S . — B LA N C H IM E N T .
T E IN T U R E . — IM P R E S S IO N E T A P P R Ê T S
Fabrication de colorants et procédé
D
yes
, L
td
,
et
T
Traitem ent des teintures.
de teinture.
S
c o t t is ii
N a 2,291, 26 Ja n vier 1926.
hom as.
G
ardner
D,
N o 3.127, 3 F évrier 1926.
Procédé de teinture de l'acétate de cellulose. S i l v e r
B l e a c h i n g a n d D y e i n g C°, L t d , e t H a l l A . J.
S
p r in g s
No 3.783. 10 F évrier 1926.
Procédé de teinture.-Scorrisn
D
yes
, L
td
,
et
W
ylam
B.
N ° 4.104, 12 F évrier 1926.
IN D U S T R IE DE LA P H O T O G R A P H IE
S U C R E R IE .
Procédé de photographie en couleurs. H o w s e H .
No 3.047, 2 F évrier 1926.
Fabrication d’un produit photographique. W a d s w o r t h , W a t c h
C a s e C ° f.t W a d e H.
N ° 3.264, 4 F év rie r 1926.
Procédé photographique. W a d s w o r t h , W a t c h C a s e C ° .
N 0 3 261-62-63, 4 Fév. 1926.
POUDRES
E T E X P L O S IF S
Procédé d e production d e fumée. K in g A. A.
N » 2.440, 27 Ja n vier 1926.
460
300 Ü
—
F E C U LE R IE .
—
A M ID O N N E R IE .
—
G LU C O S E R IE
Traitem ent de la betterave à sucre. H a w e s C°.
/V° 2.4S4, 28 Janvier 1926Procédé de traitement de betteraves pour en extraire le
O w e n B. J.
N o 3.8S6, 11 F é v rie r
Traitement de jus sucrés. C a m p b e l l L . E. e t H e n d r i c k
.Y" 4.008, 11 F évrier
É p u ra tion de jus sucrés. O w e n B. J .
sucre.
1926.
S. G.
1926.
N ° 4.064, 12 F évrier 1926.
V o l. 15.- - N ° 3.
M a r s 1926,
DEMANDES iDE "BREVETS ALLEMANDS
IN S T A L L A T IO N E T A M É N A G E M E N T D E ■L ’ USINE
C H AU FFAG E IN D U S T R IE L . — F O R C E M O TR IC E
Procédé de réalisation de réactions et de mélanges entre
corps gazeux et liquides. H . E i c h e l e r .
A'0 27.276, 25 Octobre 1921.
Brûleur pour combustibles liquides. N. G a l a s s i .
/V° 61.509 , 31 M a i 1924.
Foyer destiné à brûler des déchets de bois en même temps
que du charbon pulvérisé. F i r m a B e r g u n d C 1'.
A ddition au D. R . P . N ° 4 ! t . 63/.
Appareil tournant destiné à pulvériser des liquides et à les
mélanger à des gaz. F i r m a M e l m s u n d P f e n n i n g ê r .
N “ 120.241, S Juin 1925.
No 73.074, 24 M ars 192!.
EAUX
Procédé et appareil pour séparer les constituants volatils des
mélanges ou des liquides. N a a m l o o z e
V e n n o o t s c iia p
K
o n i n k l i .ik f .
S
t e a r in e
K
a a r s e n f a b r ie k
G
ouda.
N ° 23.376, 1S A oût 1923.
P r o c é d é d e c h a r g e m e n t u n ifo r m e
d e filtr e s
m o y e n d ’ u n d is p o s it if p o u v a n t se m o u v o ir
f ilt r e .
E.
L
to u rn a n ts
a u -d e s s u s
au
du
A '0 63.329, 5 F évrier 1925.
angguth.
Procédé de fabrication d’eaux minérales artificielles. F i r m a
F o r t s c h e m i s c i i f . W e r k e . G. m . n. H.
A'» 57.312, 13 Novem bre 1924.
Installation pour boues activées destinées à l ’épuration des
eaux résiduaires et comportant un bassin d ’aérage et un
bassin supplémentaire. K. I m h o f f .
N ° 25.554, 22 Décembre 1924.
Procédé d’épuration des eaux résiduaires. T .
C O M B U S T IB L E S EN G É N É R AL
M IN E R A IS . —
M É T A L L U R G IE . —
A van t-foyer pour cubilot. G.
D IS T IL L A T IO N
Production des gaz
H
il k e r
PYR O G É N É E
au moyen
’N °
.
de
charbon pulvérisé.
C.
92.373, 12 Ja n vier 1923.
Procédé et four pour la distillation des combustibles bitumi­
neux. S y n d i k a t f Or G a s f o r s c i i u n g u . E s t m s c h e S t e i n ô l .
N ° 62.04S, / « F évrier 1923.
Dispositifs de sûreté pour gazogène. A. B e s t a .
N " 113.779, 17 A v r il 1924.
Procédé d’extraction des constituants organiques des mélanges
eazeux. H o l z v e r k o h l u n g s - I n i >u s t r i e A k t . - G e s .
F
ranz
.
N ° 55.300, 21 Ja n vier 1924.
Dispositifs servant à renverser la gouttière de refroidissement
des briquettes dans les fabrications des briquettes de
lignite. H. W o i .t e r .
A>° 73.951, 22 A v r il , 1925.
S
im o n .
P.
R
M É TA U X
ütten.
A'0 68.265, 31 Décembre 1924.
Appareil pour le chargement de hauts fourneaux au moyen
de coke en morceaux. M a s c h i n .î n b a u A k t . - G e s .
N ° S7.951, 14 Ja n vier 1925.
Dispositifs pour la manœuvre et le chargement des fours de
fusion basculants. E. F. Russ.
/V° 63.499, 20 F é v rie r 1925.
Procédé de production d’acier destiné aux constructions.
E. B o s s i i a r d t .
N ° 120.693, 4 Ju ille t 1925.
A ddition a u D . R . P .
N ° 39S.20S
N ° 99.S2S, 22 Décembre 1924.
Procédé et appareil pour la distillation de la houille, des
schistes ou du bois, etc. K. M a t t i i a e i .
A '0
65.92S, 7 M a i 1924.
Procédé de séparation de couches de charbon, en particulier
de la zone de séchage et de la zone de distillation dans les
appareils à distiller la houille. F. L a n d s b e r g .
/V» 60.347, 27 M a i 1924.
M ÉTAU X PR É C IE U X
Extraction du plom b et de l’argent de leurs minerais sulfurés.
E. L a n g g u t h .
i\° 62.049, 21 Décembre 1924.
É LEC TRO M ÉTALLU RG I E
Four à réduction. E. F. T u t /.
■
A ddition au D R P A '0 423.350.
N » 60.838, 2S Mars 1924.
Procédé et appareil pour la distillation des combustibles.
D i s p o s i t i f s s e r v a n t à c o u p e r l e c o u r a n t é l e c t r i q u e d a n s le s
E. Chur.
/V° 35.382, 3 Janvier 1925.
f o u r s é l e c t r i q u e s d e f u s i o n , e n c a s d e r u p t u r e d e l ’é l e c t r o d e .
Dispositif pour l’extinction à sec du coke. K. Iv o p p e r s .
D e u t s c h V. M a s c h i n e n f a h r i k . A . G.
A'0 92.396, 8 Ja n vier 1925.
N ° 48.819, 18 Septembre 1925.
Four à coke, chaulfé par du gaz extérieur. F i r m a C o i . l i n u n o
Cls e t H, E v l e r s .
A ’° 36.296, 25 Février 1925.
P E T IT E IN D U S T R IE C H IM IQ U E
Procédé de désulfuration du coke. R. T o r m i n .
Procédé de fabrication de solutions colloïdales de métaux.
N * 30.378, 19 M a i 1925.
C
C O M B U S T IB L E S
LIQ U ID E S
DÉRIVÉS
DES
C O M B U S T IB L E S S O LID E S
Procédé de fabrication de produits stables ne se résinifiant
pas, à partir de goudron prim itif de houille. Z e c h e M à t h i a s .
S t in n e s
et
A. W
e in d e l .
N ° 13.969, 4 Septembre 1925.
F
h e m is c h e
a b r ik
vorm
. H
eyden
A
k t .- G es.
A '“ 38.852, 21 Novem bre 1922.
Procédé de fabrication de charbon activé de charbon déco­
lorant, etc., G. W i l k e n i n g .
A r° 65.133, 22 Décembre 1923.
Procédé de fabrication d’un gel de silice. F i r m a C h e m i s c h e
F a b r i k . A u f A c t i e n ( v o r m . E. S c h e r i n g ).
N ° 35.647, 3 Novembre 1924.
H YD R O C A R B U R E S . — P É T R O L E S
Procédé de traitement pour la chaleur sous pression, des
huiles minérales lourdes. E r d ô l u.vn K Ô h l e - V b r w e r TONG
A. G.
A '0 26.345, 9 Mars 1921.
Procédé de fabrication d’huiles hydrocarburées épurées.
D
eutsche
E
r d ü i.
A
Séchage du gel de silice précipité.
a u f A c t i e n ( v o r m . E. S c h e r i n g ).
G. F
A
kt
.-G
C
h e m is c h e
es.
F
ir m a
C
Procédé de fabrication de colorants azoïques. .1. G.
IN D U S T R IE L
Procédé de conduite de gazogènes pour charbons agglutinants.
F. F i s c h e r .
N ° 55.644, S Mars 1924.
Vol. 15. — N ° 3.
M a rs 1 9 2 6 .
*
a b r ik
.
h e m is c h e
M A T IÈ R E S C O L O R A N T E S
A ’» 39.626, 2 M a i 1925.
C H A U FFA G E
F
N « 36.777, 3 Novembre 1924.
Addition à la demande N ° 36.769.
k t .-G e s .
a r b e n in d u s t r ie
ir m a
Procédé de fabrication d’un gel de silice.
F a b r i k a u f A c t i e n ( v o r m . E. S c h e r i n g ) .
N » 39.294, 18 Mars 1921.
Carburants. I.
F
N ” 36.769, 3 N ovembre 1924.
in d u s t r ie
A
F
arben-
k t ie n g e s e l l s c h a f t .
N ° 54.506, 6 A o û t 1923.
A ddition à la demande N " 54,167.
461
301 D
«& CH IM IL r ' ~ l
B R E V E TS
flk jM T s .ia u u
Procédé, de fabrication de colorants de cuve et de leurs pro­
duits intermédiaires. G e s . f u r C h e m is c h e I n d u s t r i e in
60.465, 18 Ju ille t 1923
et 12 Ja n vier 1924. •
Ad dition à la demande N ° 59.116.
B a s e l.
Procédé d’épuration des huiles et des graisses.
und
M
e t a l l u r g is c h e
INDUSTR1E A
kt IENGESELLSCHAFT.
G.
N ° 34.972, 7 Juin 1924.
W .
S
a e c h t l in g
Appareil
à
N * 56.290, 10 J u in 1924.
Procédé de fabrication de dibenzyl-pyrène-quinone halogénée.
F a r b e n in d u s t r ie A k t i e n g e s e lls c h a f t .
N ° 56.289, 10 Juin 1924.
Procédé de fabrication de colorants de cuve. I. G.
N 0 119.884, 15 M a i 1925.
No 56.669, 20 A oû t 1924.
A d dition au D . R . P . N ° 412.053.
G.
F arb en ­
in d u s t r ie A k t i e n g e s e l l s c h a f t .
N ° 35.411, 29 Septembre 1924.
G . F a rb en ­
in d u s t r ie A k t i e n g e s e l l s c h a f t .
No 35.483, 3 Octobre 1924.
a r b e n in d u s t r ie
A
k t ie n g e s e l l ­
N ° 36.205, 12 F é v rie r 1925.
P R O D U IT S P H A R M A C E U T IQ U E S O R G AN IQ U E S
Procédé de préparation d’un médicament ^anti-diabétique, au
moyen de glandes pancréatiques. J. H o f f m a n n L a R o c h e
N ° 96A 10, 10 Mars 1924.
Procédé d ’extraction de la théobromine des produits naturels.
I. G . F a r b e n in d u s tr ie A k t ie n g e s e lls c h a ft .
^IN D U S TR IE
DE L A ~ P H O T O G R A P H IE
d’ un révélateur
N ° 56.946, 24 Septembre 1924.
Procédé de fab ri' ition d’enduits imperméabilisants et servant
à protéger les matières enduites^ contre l’action des intem­
péries, des bactéries et des parasites de toute espèce. I. G.
N ° 58.433, 24 Septembre 1924.
N< 99.889, 29 Décembre 1924.
F ab rica tion d ’un en du it bron zé à éc la t m éta lliq u e très pro­
noncé. FlRMA GeBR. L. SC HOPFLOCHER.
* N ° 75.417, 15 Septembre 1924.
Procédé de production d e'réserves blanches ou multicolores
sur les fibres végétales. F i r m a C h e m is c h e F a b r i k . vo rm .
photographique.
N ° 70.57!, 20 M a i !924.
l ’ iocédé de blanchiment des fibres végétales se prêtant diffi­
cilement au blanchiment. I. G. F a r b e n i n d u s t r i e A k t ie n c b -
N ° 47.867, 21 Octobre 1920.
conservation] des
H . B o llm a n n .
huiles comestibles
M A T IÈ R E S
IN S T A L L A T IO N E T A M É N A G E M E N T
épurées.
DE L ’ U SIN E
N ° 1.309, 24 Mars
N ° 1.747, 26 Mars
1923.
1924.
Appareil pour chauffer les liquides par l’énergie électrique en
vue de la distillation, de la concentration, etc. O e s t e r r . C h e ­
m is c h e W e r k e G .m . b . H .
—
P L A S T IQ U E S
ARTIFICIELS
B R AS S E R IE . — M ALTER IE .
Procédé d’épuration de mélasse en vue de la fabrication de
levure. R. H a m b u r g e r et S. K a e s z .
jV° 92.210. 23 Décembre 1922.
IN D U S T R IE jD E S B O IS S O N S
A d dition au D . R . P . N ° 295.502.
Procédé
C O N S E R V E S E T C H A R C U T E R IE
de conservation des aliments et des
N â h r m itte l- F a b r ik .
N ° 5.765, 28 Octobre 1924.
Procédé pour séparer les mélanges gazeux. M.
S ch roed er.
No 3.250, S Juin 1925.
J.
fourrages.
P b n n er.
N » 23.106, 17 A v r il 1924.',
DE BREVETS
Procédé et appareil pour sécher les corps liquides. O e s t e r r
L a n d w ir ts c h a fts g e s .
N ° 4.945, 28 A oû t
1920.
Procédé pour fabriquer des diaphragmes et filtres poreux,
V V ild e r m a n n - M a y e r .
Filtre. L . S t a r k .
T E X T IL E S .
Procédé de fabrication de viscose. W . J a c o b s .
/V» 22.788, 23 JuinJ922.
[N ° 111.969, 7 Décembre^ 1923.
DEMANDES
N “ 36.709, 19 M a i 1925.
s e lls c h a ft.
Procédé dejfabrication d’unjsuccédané du café au moyen de cé­
réales. L . A . v o n H o r s t .
;V° S8.252, 29 Décembre 1921.
.'M A T IÈ R E S G RASSES
462
302 D
N 0 34.836, 7 M a i 1924.
S an doz.
Procédé d’oxydation ou de chloruration de fibres textiles
animales telles que la laine, la soie, etc. \V. H. S c i i w e i t z e r .
Procédé d’oxydation rapide de liquides, en “(particulier fde
liquides visqueux tels que les graisses, huiles, acides
gras, etc. F a r b - u n d ^ G e r b s t o f f w e r k e G . F l e s c h , E. L e s t
de
k t ie n g e s e l l s c h a f t .
Procédé de fabrication d’un lia D t pour couleurs à base d’ocres,
de composés chimiques ou de enaux O . B r a t k e .
N ° 70.693, 5 Ju in 1924.
A d dition à la demande N ° 70.514.
e t O . A b e li^ a n n .
k t ie n g e s e l l s c h a f t .
D IS T IL L E R IE .
No 35.273, 13 A oût 1924.
Procédé de fabrication
P. S c h e s t a k o f f *
A
T E X T IL E S N A T U R E L S . — B L A N C H IM E N T
T E IN T U R E . — IM P R E S S IO N E T A P P R Ê T S
No 56.664, 13 A oût 1924.
Procédé de fabrication de colorants azoïques. I.
a r b e n in d u s t r ie
G . F a rb en ­
in d u s t r ie A k t i e n g e s e l l s c h a f t .
Procédé de fabrication de colorants azoïques. 1.
F
F a rb en ­
in d u s t r ie A k t i e n g e s e lls c h a f t .
Procédé de fabrication de colorants de cuve. I.
o llm ann.
C O U L E U R S , LA Q U E S , V E R N IS
F a r b e n in d u s t r ie A
No 56.525, 21 Ju illet 1924.
I. G .
B
N ° 117.963, 2 F é v rie r 1925.
F arb en ­
in d u s t r ie A k t i e n g e s e l l s c h a f t .
Procédé de fabrication de colorants de cuve.
N ° 67.835, 24 Novembre 1924.
.
distiller les acides gras. H.
Procédé^ de fabrication d ’enduits imperméabilisants. J. G.
Procédé de fabrication de colorants de cuve de la série de
l’anthracène. I . G. F a r b e n i n d u s t r i e A k t i e n g e s e l l s c h a f t .
A k t.-G e s .
etallbank
N ° 87.878, 10 Janvier 1925.
et en Angleterre le 6 F é v rie r 1924.
F a r b e n in d u s tr ie A k t ie n g e s e lls c h a ft .
F
M
es.
No 81.294, 28 A v r il 1923.
Procédé de fabrication de colorants bleu-vert, d e là série du.
triphényl-méthane, résistant à l’action des alcalis. I. G .
schaft.
.-G
Procédé pour augmenter la possibilité d’éplirer et de blanchir
les huiles végétales. H. B o l l m a n n .
No 55. S10, 29 Mars 1924.
ï. G .
kt
Procédé de décolorants de l’huile brute de coton. D. iM c N i c o l l .
F a rb en -
INDUSTRIE AKTIENGESELLSCHAFT.
Procédé de diazotation.
A
Procédé de blanchiment et d’amélioration des savons durs.
P rocédé'de"fabrication 4de colorants azoïques. I.
Procédé
es.
F a rb en -
No 54.506, 6 A o û t 1923.
Addition à la demande N ° 54.167.
I. G .
G
iV °
Procédé de fabrication de colorants azoïques. I. G.
A U TR IC H IE N S
AUTRICHIENS
D IS T IL L A T IO N
D ispositif pour éteindre le coke.
PYR O G É N É E
G e b r. S ü lz e r .
N ° 947, 14 F é v rie r 1925.
Procédé pour briqueter le coke.
L. W eb er.
N ° 1.393, 6 Mars 1925.
H YD R O C A R B U R E S . — P É T R O L E S
Procédé d’émulsion des hydrocarbures. R . L u s z a k .
N ° 5.804, 21 Décembre 1923.
..Vol. 15.— N ° 3.
M ars
1926.
K T H l M i r ’J T "-
BREVETS
A U T R IC H IE N S
C H A U FFA G E
G é n é ra te u r à a c é ty lè n e . W
IN D U S T R IE L
endlande
et
K
IN D U S TR IE DE LA P H O T O G R A P H IE
och.
N ° 4.954y 3 Septembre 192t.
Installation pour régler automatiquement la composition du
mélange de Pair et du combustible dans les appareils de
chauffage. A- G n o z d i k .
N ° 259♦ 15 Ja n vier 1925.
Chauffage par l e charbon pulvérisé. H. S c h l e n k e r m a n n .
;V° 3.9431 15 Ju ille t 1925.
M IN E R A IS . — M É T A L L U R G IE . —
Four pour la fabrication du fer
et de
M ÉTAUX
l’acier. F.
C
Procédé pour exécuter des procédés chimiques et métallur­
giques à de hautes températures. A . H e l f e n s t e i n e t H k l l E K T R O -O f EN
M ATIÈ R E S GRASSES
C O U LE U R S . —
N ° 5.616, 21 Octobre 1924.
G RAND E IN D U S T R IE C H IM IQ U E
N ° 4t 101y 12 Septembre 1923.
Procédé de préparation de sulfate de zinc à partir des mine­
rais. G e w e r k s c h a f t S a c h t l e b e n e t H. P u t z k r .
Àr° 651y 7 F é v rie r 1924.
Procédé de fabrication de l’acide sulfurique très concentré.
M
e t a l l u r g is c h é
G
P L A S T IQ U E S . —
gand
C O M PO S É S DE L ’A Z O TE
H.
I a n is t y n .
N ° 5.29S, 20 Septembre 1920.
{C H A U X . —
M ATÉR IAU X
corne artificielle à
G
É M A IL L E R IE
Procédé de fabrication de liants hydrauliques au moyen des
cendres de lignites riches en chaux. H. Lrrrsciinv..
A'» !..577, 2 ! Mars 192!.
Procédé de fabrication de masses de magnésite rélractaires.
E n g e lh o m e t C 1'.
A '0 4.644, 25 Août 1924.
Procédé pour enlever les taches des étoffes. B.
de
fabrication
d e c h lo r u r e
d'éthvle. H.
S
u id a .
E . I m m endorfbr, H . L o e w
PROD U ITS
P H A R M A C E U T IQ U E S
O R G AN IQ U E S
Vol. 15.— N ° 3.
Mars
1926.
.
K
au l.
e
.
15 Décembre 192J.
IN D U S TR IE S DE LA T A N N E R IE
E T AN N E X E S
Procédé de fabrication d’une colle végétale. W . L e o n h a r o t .
A '0 2.553. 2 Juin 1923.
S U C R E R IE . —
F É C U LE R IE . — A M ID O N N E R IE . —
G LU C O SE R IE
Procédé de saccharification de la cellulose et des matières
cellulosiques. R. G o l d b e r g e r .
No 3.445, 20 J u in 1925.
D IS T IL L E R IE . — BR AS S E R IE . —
Procédé de
fabrication d’un
l e is c h m a n n
C
produit
de
M A L T E R IE
levures stables.
N ° 2.430,16 Mat 1922.
'-
Procédé de fabrication d’un produit de levures riches en
vitamines. D i a m a l t A.-G.
No 2.716, 13 Juin 1923.
IN D U S T R IE DES BOISSONS
Procédé de préparation d’ un café exempt de caféine. K a p f e e
H a n d e l s A.-G.
No 4.663, 19 Octobre 1923.
Procédé de fabrication d’une boisson ressemblant au vin, au
moyen du malt. E. J a l o n e t z e t M, H a m b u r g .
-
N ° 5.889, 4 Novembre 1924.
C O N S E R V E S E T C H A R C U TE R IE
N " 1.211, 25 F é v rie r 1925.
Procédé de tabrication de substances thérapeutiques conte­
nant des métaux et des glucosides. « N o r g i n e » e t V. S t e i n .
A '» 1.598, 19 Mars 1924.
em pter
N ° 1.640, 16 Mars 1925.
N » 427, 1 i' F évrier 1924.
A '» 749. 26 Ja n vier 1924.
Procédé de fabrication d ’acides organiques et inorganiques.
A. M e y e r h o f e r .
A '0 1.551, 17 Mars 1924.
Procédé pour transformer les huiles cétoniques et les fractions
les plus hautes des huiles de bois, en dissolvants pour les
éthers-sels o u éthers de cellulose. M. Ouv.
A '» 41, 3 Janvier 1925.
Procédé de fabrication d’acides carboxyliques aromatiques.
E s s e f f C h e m is c h e I n d u s t r i e H a n d e l s A.-G .
la
Procédé de précipitation de colorants basiques avec des
matériaux contenant de l'acide silicique. W . E b e r l e i n .
A '» 3.593. 6 Août 1923.
Procédé de traitement de fibres animales. M. B e r g m a n n ,
F
P R O D U IT S O R G A N IQ U E S IN D U S T R IE L S
partir de
es.
■ A '0 5.654,
N ° 5.891y 4 Novembre 1924.
Procédé
G
T E X T IL E S N A T U R E L S — B L A N C H IM E N T
T E IN T U R E . — IM P R E S S IO N E T A P P R Ê T S
DE C O N S T R U C T IO N
C É R A M IQ U E . —
a l a l it h
A '0 3.144, 30 M a i 1924.
Procédé de fabrication d’une solution de viscose. F. K
A'0 4.290, 4 Août 1924.
C IM E N T S
Procédé pour conserver ou teindre le bois. G e b r . H i m m e l s b a c h .
iV° 4.568y 22 A oût 1924.
Procédé et appareil pour mélanger des matières à longues
fibres avec du ciment. A u s t r o - A m e r i c a n M a g n e s i t e C°.
A R T IF IC IE L S
N ° 2.575, 2 M a i 1924.
.
Procédé de fabrication de
caséine. I n t e r n a t i o n a l e
N ° 18, 2 Ja n vier 1925.
fa b r ic a t io n d e n itr u r e s .
T E X T IL E S
Procédé de fabrication de résines artificielles. F. G r ü n b a u m .
A '° 1.252, 22 Mars 1923.
Procédé de fabrication d’écailles au moyen de solutions de
composés cellulosiques. W o l f p e t C ° , E . C z a p k k , R. W e i n -
es.
Procédé de fabrication de bicarbonate de soude et de chlorure
d’ammonium. G e s , f u r K o h l e n t b c h n i k m . b . H.
de
eu-
Procédé de fabrication de cellulose par cuisson du bois avec
des bisulfites. A. P f. e t z .
N ° 2.914, 19 M a i 1924.
N ° 5.781, 29 Octobre 1924.
Procédé
L. N
N ° 3.136, 9 Ju illet 1923.
s t a d t l.
M ATIÈR E S
U n io n
Procédé de fabrication d’un engrais au moyen de lessive de
sulfite et de phosphates. E. K r e b s .
e tallb an k und
V E R N IS
C E L L U L O S E — PAPIE R
É L E C T R O M É T A L L U R G IE
Installation pour charger les fours électriques. A. E. G.
M
LA Q U E S .
Procédé de fabrication d’une crème pour chaussures.
N * 1.651, 24 Mars 1924.
l e k t r iz it a t s g e s .
e y d f ..
1925.
G . M. B. I I .
Aciers au chrome et au manganèse. M. B a e k e .
Ar° 4.604 , 17 Octobre 1923.
E
L
Procédé de fabrication d’acides gras. A . W k l t e r .
A ’0 5.454, 13 Octobre 1924.
Procédé dépuration de solutions de savons
et de soude.
A. S t e r n .
N ° 720, 5 F é v rie r
1925.
o r s a l l i.
N ° 1.196, 3 Mars 1921.
FENSTEIN E
Film positif pour la photographie en couleurs. E.
A '0 620, 30 J a n v ier
Appareil pour conserver, pasteuriser et stériliser les jus de
fruits. F. H i n k o .
No 3.666. 30 Ju in 1924.
No 3.739, 4 J u ille t . 1924.
Appareil
à
conserver les aliments. G f.b r . B a u m a n n .
jV° 4.647, 27 A oû t 1924.
463
303 D
DEMANDES DE BREVETS TCHÉCOSLOVAQUES
IN S T A L L A T IO N E T A M E N A G E M E N T DE L 'U S IN E
Pulvérisateur pour liquides. D a n g o f. t D i e n e n t h a l .
N ° 1.650, 7 A v r il 1921.
Procédé pour éliminer les corps étrangers des gaz et vapeurs.
F. K im .
N ° 2.149, 5 M a i 1924.
Filtre pour huiles. S o c i é t é d i t e : « O s t r a v i a » e t C s e e t C°.
i\°
4.56718 Octobre 1924.
C O M B U S T IB L E S EN
GÉNÉRAL
, Procédé pour trier les lignites en vue 'du. briquetage. W .
H a s t m a n n et A . D a s b a c k . N ° 3.543, 2S J u ille t 1921.
Procédé de fabrication de briquettes résistant à l’eau. A k c i o va
S
p o l ie c n o s t B k e it f e l d
/
D
anek
i
Nc
S p o l e t J. P l o c h m a n n .
4.118, 6 Septembre 1924.
D IS T IL L A T IO N PYR O G É N É E
Procédé dépuration
M
e t a l l u r g is c h e
P
de gaz.
r o d u k t io n
V e r e in
U s t i.
fu r
C
h e m is c h e
CHAUX. — C IM E N T S
M ATÉR IAU X DE C O N S T R U C T IO N
Procédé de fabrication de liants hydrauliques. M.
Procédé de fabrication d’un mortier. H.
k c io v a ,
S
po lecn o st,
S
kodovy
Z
avody,
V.
P
l y n i.
N ° 3.578, 30 Ju ille t 1924.
Procédé de fabrication d’un produit destiné à faire dispa­
raître les incrustations de chaudières. S t R a d e c k i .
N ° 4.13S, S Septembre 1924.
Procédé de précipitation de sels incrustants des eaux d’ali­
mentation. I . S i c i i e r t .
N ° 4.293, 19 Septembre 1924.
M IN E R A IS . — M É T A L L U R G IE . — M ÉTAUX
Procédé de séparation du carbone des métaux. L o h m a n n
M etall.
N ° 2.593, 31 Mars 1921.
Procédé de fabrication de fer et d’acier brut au haut four­
neau. J. A a r t s .
N ° 1.256, 17 Mars 1924.
Fonte très fine. H. L a n z .
N ° 1.823, 16 A v r il 1924.
Four métallurgique. A . H e l f e n s t e i n .
2.779 , 7 Juin 1924.
Acier n o n m a g n é t i q u e . P o l d i n a H u t .
N ° 2.828, 11 J u in 1924.
N * 1.641, 5 A v r il 1924.
P E T IT E IN D U S T R IE C H IM IQ U E
Procédé de fabrication d’un charbon décolorant.
und M e t a l l u r g i s c h e P r o d u k t io n
Procédé de fabrication de l’acétaldéhyde. H o l z v e r k o h l u n g s
I n d u s t r ie A . - G .
Ar° 444, 30 Janvier 1924.
Procédé pour préparer des’ gaz riches en éthylène. H . S u id a .
N ° 3.437, IS J u ille t 1924.
Procédé de fabrication d’un mélange d’alcool et d’hydroeàrbures. R . G e r l a c h .
N ° 4.391, 26 Septembre 1924.
Procédé de fabrication d’éthers-sels de la 4-oxypipéridine.
H. S
t a u d in g e r .
e t a l l u r g is c h e
r C h e m is c h e
U s ti.
P
r o d u k t io n
U
p Or
s t i.
V e r e in
fü r
C h e m is c h e u n d M e t a l l u r g i s c h e P r o d u k t i o n U s t i .
j V » 1.095, 26 Mars 1923.
m is c h e u n d M e t a l l u r g i s c h e
P r o d u k tio n
V e r e in
U s ti.
fü r
N ° 1.595, 15 A oû t 1919.
Procédé de
K
u zelo ve.
Procédé
J. R
de
fabrication
de
R. Falek.
savons
décomposition
multicolores.
B
ratoi
de
graisses,
huiles et
cires.
N * 5.112, 11 Novembre 1924.
ie d e l .
Procédé
de
N ° 4.134, S Septembre 1924.
fabrication
de
savons
solides,
alcooliques.
N ° 5.113, 11 Novembre 1914.
Procédé de fabrication de composés sulfonés de la graisse de
laine. O . H e r d o g .
N * 109, 9 Janvier 1925.
C O U LE U R S . — L A Q U E S — V E RNIS
Procédé de fabrication d’un siccatif. H . J a n s e n .
Procédé de fabrication d’une peinture stable et de solutions
de sels changeant de couleurs. B . S e t l i k .
N ° 1.225, 19 Septembre 1925.
C E L L U L O S E . — ' P A P IE R
Procédé de fabrication de cellulose à partir des matières
végétales. P. K rais.
N ° 1.575, 2 A v r il 1924.
A ppareil pour préparer la cellulose en vue de la fabrication
de papier. A . B i f f a r .
N ° 4.626, 11 Octobre 1924.
M A T IÈ R E S
P L A S T IQ U E S . —
T E X T IL E S
ARTIFICIELS
de
fabrication d’une corne artificielle. P.
H . E g g e r t e t A . W a g n e r . N ° 1.051, 6 M ars 1924.
Matière isolante. S o c i é t é d i t e : « K r i s t a l c o ».
B a d er,
N ° 807, 19 F évrier 1925.
C he­
N » 2.117, 3 M a i 1924.
Procédé de décomposition de chlorures alcalins par la vapeur
d’eau. J. J C e r s t e n .
A'° 4.079, 4 Septembre 1924.
Procédé de fabrication de sels d’aluminium à partir des silicates
et des roches alumineuses. O. L e d e r e r e t W . S t a n c z a k .
A'» 363, 24 Janvier 1925.
464
304 D
1.421, 26 Mars 1925.
M A T IÈ R E S G R ASSES
*
Procédé de fabrication d’une graisse comestible imitant le
saindoux. A . G r a n i c h s t â d t e n .
Procédé
N " 6S2, 26 F é v rie r 1923.
Procédé de fabrication de phosphate de magnésie.
Procédé de fabrication d’acide titanique.
yV °
Procédé de fabrication de 4-oxypipéridine. H. S t a u d i n g e r .
A'0 1.492, 26 Mars 1925. ^
N ° 2.747, 3 Ju in 1925.
A,u 598, 20 F é v rie r 1923.
Procédé de fabrication d'engrais de phosphates. V e r e i n
M
elene.
N ° 4.694, 28 Décembre 1923.
G R AN D E IN D U S T R IE C H IM IQ U E
Procédé de fabrication d’un engrais. V e r e i n f ü
und
E. J
N ° 1.576, 2 M a i 1923.
Enduit pour meubles. F. Fiska.
J. R e e s .
A '0 506, ! F é v rie r 1924.
ca rb on e.
Procédé de précipitation du chrome métalliqufc par l’électrolvse de solutions aqueuses. R. K im e t E. K a l m a n .
Ar° 629, 12 , èvrier 1924.
Procédé d e z in g a g e e t d’étamage. H e r m a n n iN i e r .
A '» 2.636, 31 M a i 1924.
h e m is c h e
.
C É R A M IQ U E . — É M A IL L E R IE
Appareil de flottage pour le kaolin. H. R e i c h e l t .
É L E C T R O M É T A L L U R G IE
C
l e in
P R O D U IT S O R G A N IQ U E S IN D U S T R IE LS
#
Ar° 3.698, 8 A oû t 1924.
Procédé pour empêcher la formation d’incrustations dans les
chaudières. H. D e e d e r s . N ° 3.530, 28 Ju illet 1924.
Procédé d’épuration des eaux d’alimentation. H/ R e i s e r t .
Electrode composée de
K
Procédé de fabrication de matériaux de construction isolants
et poreux. E. B a v e r .
N° 4.195, 9 Septembre 1924.
Procédé de fabrication d’un ciment. H. K ü h l .
A'0 4.184, 2 Octobre J924.
Procédé de fabrication de liants hydrauliques, M. G e n s b a u r .
A '» 4.593, 9 Octobre 1924.
EAUX
Procédé pour empêcher la formation d’incrustations de chau­
dières. I. K o b s e f f .
N°
3.517, 31 Ju illet 1922.
Procédé pour chauffer et gazéifier les eaux d’alimentation.
A
ensbaur.
■V» 3.266, 7 Ju illet 1924.
und
Ar° 9 1 ,9 Ja n vier 1924.
Procédé d ’ amélioration du coke. B i ï r g - u n d H ü t t e w e r k s G e s .
e t A . P o b ie t .
N°
1.253, 17 Mars 1924.
G
N° 1.623, 4 M a i 1923.
T E X T IL E S N A T U R E L S . — B LA N C H IM E N T . —
IM PR E S S IO N E T A P P R Ê T S
Installation pour teindre et étondre les échevçaux surtout
pour les colorants de cuve ou sulfurés. R . L i c i i t n e r .
jV° 1.164, 30 Mars 1923.
Procédé pour dégraisser la laine. A. B r u c k i i o f f .
A f0 3.468, 21 Ju illet
1924.
V o l. 1 5 .— N °3 .
M ars
1 9 2 6.
il ORGANISATION
ÉCONOMIQUE
NOTRE INDUSTRIE CHIMIQUE EN 1925
L ’ in d u s trie
c h im iq u e
reste
en 1924 à environ 1.550.000 t., a dépassé ce
chiffre en 1925 d’environ 60.000 t., par suite de
la plus grande production des différents sulfates
et de la demande assez élevée notée pour les
superphosphates.
l’un
LA GRANDE
INDUSTRIE
CHIMIQUE
d es p ilie r s d e n o tr e fo r c e é c o n o n iiq u e . Il n ’est pas b e s o in d e rapp e le r ic i l’é n o r m e d é v e lo p p e m e n t
q u ’e lle a p ris d e p u is 1913, é p o q u e
où nous d é p e n d io n s d e l’é t r a n g e r p o u r la p lu ­
part
d es
fa b r ic a tio n s .
A u jo u r d ’hui
nou s
som m es sur le p o in t d e p r e n d r e dan s le m o n d e
une p la c e q u e n ou s n ’a u rio n s pu e s p é r e r c o n ­
q u érir a v a n t la g u e r r e , e t l ’a n n é e 1925 a é té
p rosp ère d an s la p lu p a rt d es b ra n ch es d e p r o ­
du ction , m a lg r é les d iffic u lté s fin a n c iè re s et
é c o n o m iq u e s q u e n o u s a v o n s tra v e r s é e s .
En acide nitrique, notre production est restée
sensiblement semblable à celle de 1924, car nous
n’avons pas encore les moyens de lutter contre
les produits synthétiques importés d ’Allemagne.
Nos importations se sont élevées à 2.833 t.
2.703 en 1925. Quant à nos exportations, elles
ont atteint environ 500 t. contre 1.35S en 1924.
Notre production de soude est toujours très
élevée et les usines établies sur le territoire
français suffisent largement à la consommation.
Le tonnage sorti de nos usines montre une
augmentation sur celui de l’an passé et la
balance de notre commerce extérieur s’est de
nouveau améliorée.
Voici comment se chiffre notre commerce
extérieur pour les principaux produits de la
grande industrie chimique :
Pour la grande industrie chimique, notre
production d’acide sulfurique, qui s’était élevée
1° T
onnage
(en tonnes métriques).
Im portation s.
Acide nitrique...........................
Acide sulfurique......................
Acide m u r ia tiq u e ...................
Ammoniaque liquide anhydre.
Soude caustique......................
Carbonate de s o u d e ...............
-
E xportation s
1925
1924
1923
2.832
17.1%
911
25
110
13
2.702
12.758
1.321
23
82
8
1 532
13.550
1.537
36
177
8
2° V a l e u r
1925
499
12.933
1.789
189
43.851
35.941
Acide nitrique.................. ...
Acide sulfurique..............................
Acide m u ria tiq u e ................... ... .
Ammoniaque liquide anhydre. . .
Soude caustique..............................
Carbonate de s o u d e .......................
Vol. 15. — N °3 .
Ma r s 1 9 2 6 .
3.949.000
3.243.000
149.000
201.000
275.000
8.000
1.358
38.936
4.906
151
36.878
-63.322
1.106
21.093
3.672
326
30.438
50.719
(en francs).
Exportation s.
Im portation s.
1925
1923
1921
1924
3.404.000
2.136.000
154.000
188.000
264-000
8.000
1923
1.495.000
1.640.000
115.000
173.000
276.000
4.000
1925
1.050.000
2.328.000
134.000
696 000
6.904.700
17.162.000
1921
1923
2.750 000
7.460.000
372.000
798.000
74.226.000
30.307.000
1.317.000
3.875.000
367.000
1.484.000
41.092.000
12.690.000
465
65
E
N O T R E IN D U S T R IE C H IM IQ U E E N 1925
P our les produits des indus­
tries secondaires, si notre
change a facilité certaines
exportations de produits que
nous fabriquons en abondance, il nous a, par
contre, rendu les importations très coûteuses.
Il convient donc de confier l’importation
à un office de répartition qui connaîtrait
exactement les besoins de chacune de nos
industries.
Il nous manque, en effet, un certain nombre
de produits que nous sommes obligés d’acheter
à l’étranger. Notre industrie chimique, dont la
renaissance a commencé pendant la guerre, a
suivi un remarquable élan depuis l'armistice.
Mais pendant quelques années encore, nous
serons obligés de demander à l’étranger certains
produits que nous ne fabriquons pas encore.
LES PRIX
EN 1925
LES INDUSTRIES
SECONDAIRES
Si l’on envisage la question du prix
des produits chimiques, on s’aperçoit q u ’une hausse sensible s’est
manifestée pendant 1925.
L ’acide nitrique, qui était coté 145 francs en
Janvier 1925, vaut aujourd’hui 215 francs;
l’acide sulfurique 53°, qui valait alors 18 francs,
est coté 21 fr. 50; par contre, l’ammoniaque n’a
pas varié, grâce à une certaine régularité des
disponibilités françaises, mais la plupart des
autres produits ont augmenté dans des propor­
tions assez graves.
Parmi les produits les plus employés de l’in­
dustrie secondaire, notons les suivants dont les
importations et les exportations s’établissent
comme suit :
La situation financière est, en grande partie,
(E n tonnes métriques.)
Exportations.
Im p o rta tio n s.
Sulfate de s o u d e '...................................................................... .
Chromate et bichromate de potasse et de soude.................. .
Bisulfite de soude l i q u i d e ....................................................... .
Carbonate de p o t a s s e .............................................................. .
Chlorure de chaux..................................................................... .
Acid e arsénieux......................................................................... .
Tétrachlorure de c a r b o n e ....................................................... .
1925
1924
1923
1925
1924
—
—
—
—
—
—
. .
. .
. .
285
3.533
4
32.410
21
676
18.800
11
\1.290
23.498
9
. .
. .
. .
3.187
59
684
136
4.648
3
3.507
—
768
7.906
316
221
220
1.099
56
1.233
981
8.211
148
9.332
120
84
. .
Litliopone....................................................................................
. . .
Acide acétique.............................................................................
Acide o x a liq u e ..........................................................................
. . .
C ’est à l’importation des produits chimiques
q u ’il importe de prendre garde au moment de la
conclusion des accords économiques francoallemands.
Nous avons, en effet, intérêt à demander à
l’Allemagne les produits qui nous font défaut,
parce que leur valeur vient en déduction de
notre créance et aussi parce que ces produits
sont généralement de bonne qualité. Mais ces
entrées de produits chimiques allemands pré­
sentent un danger pour notre propre industrie
si leur répartition n’est pas contrôlée. O n connaît
le génie commercial des Allemands qui, en
plaçant directement dans la clientèle française
des produits dont elle a besoin, regagneraient
peu à peu la place qu'ils ont perdue pour les
produits que nous pouvons fabriquer nousmêmes.
466
66 E
>
78
396
542
607
10.493
—
286
668
12.240
319
143
189
3.660
■
-r-
3.338
1923
1.688
512
7.313
484
408
58
943
465
216
831
26
1.053
111
257
20
19
18
la cause de cette hausse, car l’ascension de la
livre qui, des environs de 100 francs, est passée à
130 francs, a impressionné le cours de la plupart
des matières premières dont beaucoup viennent
de l’étranger.
Les produits chimiques de l’industrie des engrais sont l’objet
d ’un commerce extrêmement important et occupent une indus­
trie puissante dont le développe­
ment s’est encore affirmé pendant l'année qui
vient de s ’écouler.
L:INDUSTRIE
DES ENGRAIS
EN 1925
Le cultivateur français comprend de plus en
plus la nécessité de l’emploi des engrais qui,
malgré les prix actuels, lui permettent de réa­
liser des excédents de récolte, se traduisant par
des bénéfices appréciables.
V ol. 15. — N °3 .
Mars
1 926.
NO TR E IN D U S T R IE C H IM IQ U E E N 1925
Les
statistiques
douanières
donnent une approximation de
l’importance de notre commerce
extérieur des engrais (voir ta­
bleau ci-dessous).
En engrais azotés, un gros effort a été fait par
l’industrie pour la production du sulfate d’amm o­
niaque de récupération et de la cyana­
mide.
D ’autre part, les travaux de l’usine de Tou ­
louse, qui produira de grosses quantités d'am­
moniaque synthétique, ont été activement pous­
sés, et les procédés Georges Claude et Casale
en cours d'installation, paraissent devoir bientôt
entrer dans la période productive.
D ’ailleurs, de plus en plus l’azote ammoniacal
prend dans le monde entier une importance qui
s’étend d’année en année.
LECOMMERCE
EXTÉRIEUR
Im portation s
Scories <................................................
Phosphates a u t r e s .............................
T
otal
des
pho sph atés
1.324.000
463.000
<>7.000
. . .
...................
Nitrate de s o u d e ................................. . . .
Nitrate de chaux et cyanamide . . .
. .
Sulfate d’a m m o n ia q u e ......................
T
otal
des azo tés
.............................
Sylvinite 12/16.....................................
Sylvinite r ic h e ......................
1925.
1.345.000
401.000
1.295.000
485.000
22.000
Chlorure de p o t a s s e ..........................
Sulfate de p o ta s s e ..............................
T
o tal des
po tasses
.
1923.
4.000
11.000
5.000
2.000
130.000
234.000
13.000
1.835.000
1.817.000
69.000
282.000
21.000
121.000
326.000
29.000
126.000
368.000
424.000
481.000
42.000
20.000
31.000
45.000
13.000
1. i)2C. 000
264.000
25.000
—
. . .
. . .
E xportation s
1924.
1923.
Phosphates n a tu r e ls .......................... . . .
Pyrites
............................. . . .
Superphosphates................................. . . .
(tonnes).
■' 1— '
—
—
.■
—
.
—
—
^
15.000
—
4.000
.............................
—
(tonnes).
1924.
4.000
1.000
233.000
1925.
3.000
—
468.000
27.000
229.000
751.000
31,000
384.000
733.000
1.014.000
2.000
2.000
10.000
6.000
1.000
5.000
3.000
1.000
9.000
10.000
16.000
13.000
22.000
631.000
29.000
4 000
30.000
633.000
41.000
1.000
31.000
666.000
43.000
1.000
5.000
15.000
686.000
725.000
741.000
Engrais o rga n iq u es..........................;
. . .
Sulfate de cuivre.....................................
26.000
32.000
208.000
219.000
44.000
188.000
14.000
12.000
14.000
8.000
19.000
6.000
. .
2.532.000
2.515.000
2.533.000.
1.106.000
1.496 000
2.793.000
T
otaux g é n é r au x
.......................................
En ce qui concerne le tonnage, nos importa­
tions ont peu varié dans l’ensemble depuis 1923,
tandis que nos exportations progressaient très
sensiblement, 1925 ayant plus que doublé 1923.
Quant à la valeur des importations et des
exportations, elle a dépassé le milliard pour la
Im portation s
Engrais potassiques
Antres.....................
T otaux . . . .
Vol. 15.— N ° 3 .
Mars 19 2 G.
tions du Bureau d ’études E. 1. A .
(millions t’e //.).
Exportations
(millions de fr.).
1924.
1925.
1923.
1924.
1925.
337
430
157
1
525
171
2
51
9
68
85
21
18
134
139
43
165
3
53
19
15
193
149
17
538
651
749
183
310
374
1923.
Engrais azotés. . .
Engrais phosphatés.
première foiÿ en 1925, atteignant 1.123 millions
de francs, dont un tiers pour les exportations et
deux tiers pour les importations. En voici cidessous le détail, en m illions de francs, d’après
M. Albert Couturier dans la Feuille d 'in fo rm a ­
467
67 E
B s x F r r a r r '" ')
N O T R E IN D U S T R IE C H IM IQ U E E N 1925
P r o d u c t io n m o n d ia l e
d e s u l f a t e d ’a m m o n i a q u e
(e n t o n n e s ).
1.912.000
127.000
1.000
417 500
15.000
1925
2.077.500
162 000
1.000
468.000
17.000
2.472.500
2.725.500
1924
Kurope et E gyp te .......................... .
A s ie et lies de la S on d e...............
A friq u e ............................................
A m ériqu e........................................
Australie et Nouvelle-Zélande. .
T
o taux
.
.
Si, d’autre part on considère seulement l’azote
contenu dans les différents produits azotés, on
arrive aux comparaisons suivantes :
P r o d u c t i o n m o n d i a l e d ’a z o t e
Am m oniaque
récupérée..................
Am m oniaque s y n th é tiq u e ...............
C y a n a m id e .........................................
A zote am m oniacal.............................
A zo te n it r iq u e .................................
G ra n d t o t a l.
. .
(en tonnes).
1923-24
275.000
231.000
104.000
110.000
410.000
1924-25
290.300
254 800
115.000
160.000
448.000
1.020.000 1.108.100
La production de l’ammoniaque synthétique,
qui augmente plus rapidement que celle de
l’ammoniaque récupérée, va trouver en France
de nouvelles sources avec la mise en route,
prochaine, espérons-le, de l’usine de Toulouse.
Il est maintenant urgent de disposer de moyens
financiers accrus pour l’achèvement et la mise
en exploitation de cette usine. Même en
ajournant les dépenses d’établissement, qui ne
sont pas strictement indispensables à la réalisa­
tion du progr.immede fabrication correspondant
à la fixation journalière de 100 t. d ’azote, il ne
sera pas possible de réduire la dépense au-des­
sous de 175 millions de francs, alors que les cré­
dits accordés ne dépassent pas 150 millions. Si
l’on ajoute à cettesomme les capitaux nécessaires
au remboursementdesinstallationscédées pa rle
service des poudres et à la constitution du fonds
de roulement, on arrive aux 250 millions du
projet.
Tout en félicitant le Gouvernement de cher­
cher à limiter l’effort financier de l’Etat dans ce
domaine, il est permis de regretter, dans l’inté­
rêt général, que l’indifférence du Parlement ait
empêché la constitution, en 1921, de la « Com ­
pagnie nationale de l’Azote », dont le but était
de reprendre à l’Etat, pour l’exploiter, le contrat
passé le 11 N o vem bre 1919 avec la « Badische ».
Cinq ans ont été perdus depuis en discussions
stériles, et le procédé Haber, acheté et payé à la
k Badische », ainsi que le remarque M. A. Mërfy
dans la F euille d ’Inform ations du Bureau
d'études E. 1. A ., n ’est pas encore appliqué
en France.
46S
68 E
P o u r les engrais phosphatés
nous restons les producteurs
principaux de superphosphate,
avec plus de 2 millions de tonnes.
O n a vu d’ailleurs plus haut qu’ainsi que les
années précédentes, le commerce des engrais
phosphatés tient la tête, au point de vue du ton­
nage, aussi bien à l’importation qu’à l’exporta­
tion; ils ont cependant perdu 100.000 t. en deux
ans à l’importation, la diminution portant sur­
tout sur les superphosphates et les scories, dont,
par contre, les exportations ont doublé pour les
superphosphates et triplé pour les scories pen­
dant la même période.
LES ENGRAIS
PHOSPHATÉS
'Les scories de déphosphoration, sous-produits
de la fabrication de l’acier, prennent dans notre
industrie et dans noire commerce une place de
plus en plus importante.
Enl913,en effet,la France produisait617.0001.
de scories, l’Allemagne 2.020.000t. (plus 378.0001.
pour la Sarre) et la Belgique 480.000 t. En 1923,
nous produisions 633.000 t. en France et 160.000
dans la Sarre; en 1924, ces chiffres atteignaient
respectivement 950.000 et 222.600. Pour 1925,
bien que les chiffres officiels ne puissent être
encore connus, on estime à 1.100.000 t. la pro­
duction des usines françaises et à 300.000 t. celle
des usines sarroises, soit un total de 1.400.000 t.
contrôlées par la France, alors que la production
mondiale est voisine de 3 millions.
L ’utilisation des scories en France a fait de
grands progrès depuis quelques années. En 1913,
n os cultivateurs en employaient environ 410.000t.
Ce chiffre est passé à 450.000 t. environ en 1924.
P o u r 1925, on l’évalue à 550.000 t., ce qui laisse
encore, on le voit, une marge importante pour
l’exportation.
Q u a n t a u x engrais potassiques,
le u r p r o d u c tio n en F ra n c e s’acc r o ît d ’a n n é e en a n n é e . En 1925,
les m in e s d ’ A ls a c e o n t produit
p rè s d e 2 m illio n s d e to n n e s d e s y lv in ite s contre
1.664.606 en 1925.
LES ENGRAIS
POTASSIQUËS
En ce qui concerne le commerce extérieur, ils
viennent en seconde ligne après les engrais
phosphatés. Nous n’en importons presque plus,
tandis que leur exportation, en progrès sen- *
sible, a doublé de valeur.
O n sait qu 'un accord est intervenu en 1925
entre les mines alsaciennes et les mines alle­
mandes pour la fourniture à l’étranger des sels
potassiques.
Cet accord, qui doit être renouvelé prochai­
nement, donne 30% des livraisons mondiales à
V o l. 15. — N° 3 .1 1
Mars
1 9 2 6 . '.
NOTRE IN D U S T R IE C H IM IQ U E
la France et 70 % à l’Allemagne, chacun des
deux pays se réservant son propre marché.
En cer qui concerne l’amodiation des mines
alsaciennes, aucun statut définitif n’a encore été
adopté.
La Chambre précédente avait retenu, avant
de se séparer, le principe de l'amodiation des
mines de potasse séquestrées à une Société
anonyme unique à participation ouvrière; le
projet rapporté devant le Sénat, par Al. Léon
Perrier, propose, au contraire, de charger dè
l’exploitation de ces mines, devenues doma­
niales depuis le 24 Mai 1924, un Office, établi
sur des bases analogues à celles de l’Office
national de l’Azote.
Les statuts de ce Comptoir de vente, dit
l’article II, contiendront une formule fixant,
d’après le nombre de puits existants, le con­
tingent de chaque exploitation dans les ventes
en France et à l’étranger, étant entendu qu’aucun
contingent ne sera attribué aux puits qui n’au­
raient pas atteint la couche de potasse à la date
de la promulgation de la présente loi, tant que
les puits en exploitation à cette date suffiront à
satisfaire aux commandes.
Le but essentiel de cette dernière clause,
inspirée aussi de l’Allemagne, malgré la diffé­
rence des situations, est d ’éviter la surproduc­
tion. Or, non seulement il n'y a pas de sur­
production, mais la Société commerciale des
Potasses d’Alsace s’est trouvée dans l’obligation
d’importer d ’Allemagne 15.000 tonnes de chlo­
rure qui lui faisaient défaut sur le marché fran­
çais et de faire exécuter à l’étranger par son
concurrent, le Kalisyndikat, d’importantes
livraisons qu’elle n’était pas en mesure de
fournir.
Les causes de cette insuffisance de production
sont multiples, mais il semble bien que les puits
actuels soient très près de leur maximum de
puissance et les deux groupes alsaciens : mines
domaniales et Kali-Sainte-Thérèse viennent de
décider, l’un et l’autre, d’en foncer de nouveaux.
De nouvelles concessions sont d’ailleurs sur le
point d'ètre accordées.
Il serait donc particulièrement dangereux de
limiter le développement du bassin potassique
français au moment où l’entente ( voir plus
haut) conclue entre la Société commerciale des
Potasses d’Alsace et le Kalisyndikat, spécifie
précisément que ces deux groupements s’effor­
ceront d’élargir considérablement les débouchés
de la potasse dans le monde par une active et
commune propagande.
Vol.
15. - N
Mar s
» 3.
1920.
^ T iT lM T E T Î
J
E S ^ - iM s ib ie J
E N 1925
Les prix des engrais ont subi
une hausse sensible pendant
l’année sous revue : le super­
phosphate est passé de 21 fr.
environ les 100 kg. logés en sacs, départ
usines, à 25 fr. ; les scories 18 % de 17,10 fr.
à 18 fr. ; le nitrate de soude de 110 à 150 fr. ; le
sulfate d’ammoniaque de 110 à 133 fr. ; la sylvinite 22 % de 12,10 fr. à 13^0 fr. Cette plus-value
représente donc que 6 à 10% pour les engrais
phosphatés ; 20 à 25 % pour les engrais azotés
et 8 à 10 % pour les engrais potassiques. Mais il
faut remarquer qu’elle n’a pas été provoquée
par de simples causes commerciales, dont l’op­
portunité pourrait être discutée, mais q u ’elle
est la conséquence d’une situation générale
mauvaise dont l’influence s’étend sur toute la
vie économique.
LE PRIX
DES ENGRAIS
La dépréciation du franc a entraîné, en effet,
une succession d’ajustements que les produc­
teurs ou importateurs d’engrais ont été obligés
de faire dans, l’établissement de leurs prix de
revient. La livre, qui valait de 72 fr. à 88 fr. de
Mai à Juillet 1924, est montée à 92 et 104 fr.
de Mai à Juillet 1925 et à 128 en Décembre,
soit une plus-value de 15 à 60 %.
C O N C L U S IO N
En résumé, il faut citer, en 1925, quelques faits
commerciaux importants.
C ’est, d'abord, le vote de la loi du 19 Mars 1925,
qui modifie l'article de la loi de 1888, sur la
répression des fraudes en matières d’engrais, et
impose aux négociants une rédaction de fac­
tures et un mode d’étiquettes plus précis que
précédemment.
P o u r les scories, c’est la suspension des
exportations pendant deux mois, Septembre et
Octobre, pour permettre de servir à temps le
cultivateur français.
P our la potasse, citons l'accord intervenu
entre les mines alsaciennes et le Kalisyndikat
allemand, qui fixe la proportion des ventes de
chacun des deux pays sur le marché mondial.
Pour
par M.
l’Office
société
l'azote, signalons le projet de loi établi
de Monzie et tendant à transformer
national industriel de l’Azote en une
nationale.
Jehan-H. L u c a s ,
Secrétaire général
du Bureau d'Etudes économiques ,
industrielles et agricoles.
469
69 E
ORGANISATION
LE CONSEIL NATIO NAL ÉCONOMIQUE
première session du Conseil national
économique s’est tenuediscrètementdu 11
au 14 Janvier, à la présidence du Conseil.
Après avoir rapidement examiné les pro­
testations de certains groupements économiques
qui n'avaient pas été admis au Conseil, et avoir
établi son règlement intérieur, le C. N. E. a
étudié le « problème du logement » et discuté le
projet qui avait été établi par sa commission
permanente.
Avant de faire un compte rendu de la session,
nous croyons utile d’exposer l’organisation et
la composition du Conseil
national
éco­
nomique.
a
L
L ’idée première d’un Conseil
national économique, en France,
est née d’une suggestion de la
Confédération générale du Travail, accueillie
d’abord
favorablement
par
le
ministère
Clemenceau, en 1919. La tentative n’aboutit
pas: la C. G. T. montra peut-être trop de
prétention et les syndicats patronaux peut-être
trop de méfiance. La C. G . T. fonda alors, en
association aVcc les coopératives et l’Union des
Techniciens du Commerce, de l’Agriculture et
de l'Industrie, un Conseil national économique
u n ila téra l , et les principaux syndicats patro­
naux, sous l’influence de M. Clémente], ministre
du Commerce, s’unirent pour fonder la Confé­
dération générale de la Production française.
Aucun rapprochement ne se fit entre les deux
groupements. Le Conseil national économique
de la C. G. T. débuta avec éclat, mais ses
débats ne pouvaient que rester académiques,
en l’absence de contact avec les pouvoirs
publics: il languit et disparut.
Le changement d’orientation politique qui
suivit les élections de 1919 ne fut pas favorable
à l’idée du Conseil national économique, qui
rie fut reprise que par le ministère Herriot, en
Juin 1924.
Un e Commission fut constituée au Ministère
du Travail et chargée d’établir un projet d’orga­
nisation d’un Conseil national économique qui
devait « avoir pour objet d’étudier les pro­
blèmes intéressant la vie économique du pays,
d’en rechercher les solutions et de proposer
HISTORIQUE
470
70 E
l’adoption de ces solutions aux
pouvoirs
publics >’.
Les travaux de cette Commission aboutirent,
au mois de Septembre 1924, à l’établissement
d’un projet qui proposait la création d’un Con-'
seil national économique composé de 80 mem• bres, choisis parmi les représentants des
employeurs, des salariés et des techniciens.
Les attributions données au Conseil étaient
très étendues, puisque, par le mécanisme des
« recommandations », il pouvait émettre des
avis qui devaient être obligatoirem ent trans­
formés en projets de loi p a r le Gouvernement.
Le Conseil recevait donc, indirectement, une
certaine compétence législative.
Sous cette forme, le C. N. E. ne pouvait être
créé que par une loi. Les circonstances se mon­
trant peu favorables à un examen par le Parle­
ment, le Gouvernement, pour pouvoir aboutir,
réduisit les attributions du Conseil, dont un
nouveau projet fit un organisme purement
consultatif. Le nombre des délégués fut en
outre fortement diminué. Après cette nouvelle
étude, le C. N. E. fut enfin institué par. un
décret du 16 Janvier 1925, signé Gaston Doumergue et contresigné par M M . Herriot, prési­
dent du Conseil et ministre des Affaires étran­
gères ; Justin Godart, ministre du Travail;
Clémente!, ministre des Finances; Raynaldy,
ministre du Commerce et de l’Industrie;
Queuille, ministre des Travaux publics ; Daladier, ministre des Colonies.
Un arrêté du 9 Avril désignait les délégués
qui avaient été choisis par leurs organisations
professionnelles.
BUTS, ORGANISATION ET COMPOSITION
DU CONSEIL
Le préambule du décret s’exprime ainsi :
L a création du C. N . E. est ju s tifié e par la com­
p le x ité de la v ie écon o m iq u e et sociale, qui est telle
que les d ifférents d ép a rtem en ts m inistériels, qui ont
pour tâch e de d é v e lo p p e r ou de c o n trô le r l ’activité
écon o m iq u e d e la N ation , n’on t pas entre eux un lien
suffisant. O ’autre part, l ’im p o rta n ce des .intérêts éco­
nom iqu es est à ce p oin t vita le que le Gouvernem ent
et les p ouvoirs publics doiven t, à tou t moment, se
trou ver en éta t d ’utiliser les avis consultatifs émanant
d e p erson nalités qui, ou tre leu r com p éten ce spéciale
V o l. 15.- N » 3.
M a r s 1 926.
^ T ÎÎIM T r T * “
L E C O N S E IL N A T IO N A L É C O N O M IQ U E
et technique, puissent être con sidérées com m e rep ré ­
sentant la pensée des gran d es organisations p ro fe s ­
sionnelles qui les auront d élégu ées au C onseil.
C e C onseil c o n su lta tif p erm ettra au G ou vern em en t
de poursuivre une p o litiq u e synthétique et d 'é v ite r
l’écueil, toujours m enaçant dans ce dom aine, des
décisions fra gm en taires et insuffisam m ent co o rd o n ­
nées. Les diverses forces économ iqu es du pays sont,
en effet, à la fois solidaires et com p lém en taires.
L ’organisation p ro je té e a un caractère d'exp érien ce.
Elle ne sera, en aucune façon, un P a rlem en t ou m êm e
une C ham bre profession n elle, c om m e cela a été tenté
dans certains pays voisin s. E lle laisse entières la sou­
veraineté du P a rlem e n t et l'a u to rité gouvern em en tale.
Elle d iffère cepen dan t des con seils adm inistratifs ou
interm inistériels en ce que, com p osée de rep résen ­
tants d ésign és lib rem en t p ar les organism es p ro fes­
sionnels ou sociaux les plus représen tatifs, elle
cherchera des solutions gén érales. Elle constituera,
pouvons-nous d ire, un cen tre d e résonance de l’o p i­
nion publique.
. C et organ ism e d evra con stitu er éga lem en t un foy er
de docum entation écon o m iq u e im portan t, accessible à
la fois aux d ifférents d épa rtem en ts m inistériels, aux
deux C ham bres et aux intéressés...
L’art. 3 du décret détermine la composition
du Conseil. Quarante-sept délégués doivent y
représenter toutes les forces économiques du
pays, classées de la manière suivante :
I. P O P U L A T IO N ET C O N S O M M ATIO N
a) Coopératives de consommation et ligues
d’ach eteu rs...............................3 délégués.
Associations des maires, municipalités .
. 2
c) Usagers des Services publics. . . . . . .
2
d ) Pères et mères de fam ille et mutualité.
. 2
b)
—
—•
—
n . T R A V A IL
a)
T ra va il in tellectu el et enseign em en t
b) Travail de direction :
a) In d u s trie ................................................... . .
b ) A g r ic u ltu r e ...................................................
c) Commerce..................................................
d ) T ra n s p o rts ............................................
c) Coopération................................................
f ) Services publics.....................................
c ) Travail salarié :
a ) Fonctionnaires.......................................
b ) Techniciens............................................
c ) Main-d’œ uvre:
1° Industrie............................................
2° C om m erce........................................
3° Agriculture........................................
4° Transports.........................................
D) M étiers urbains et ruraux (artisan s)
3 délégués.
3 délégués.
2
—
1
1
1
—
—
—
2 délégués.
5 délégués.
1
—
2
—
2 délégués.
IU . C A P IT A L
a)
Capital industriel et com m ercial. . . 3 délégués
u) Capital im m obilier (propriété rurale
et urbaine). . v................................. 2
—
c) Banque, bourse, assurance et caisses
d’é p a r g n e ........................................ 3
—
A p r e m iè r e le c tu r e , c e te x te p rê te à d e n o m ­
breuses c ritiq u e s , e t e lle s n e lu i o n t pas été
ép a rgn ées. N o u s n e nou s y a r r ê te r o n s q u e s o m ­
m a ire m e n t.
D’u n e m a n iè r e g é n é r a le , on p eu t d ir e q u 'o n
Vol. 15 — N u 3.
Mars
1 926.
S
a voulu une représentation trop complète des
forces économiques. N ’aurait-il pas été préfé­
rable de se borner à faire un Conseil de la P r o ­
duction ? La C. N. E. groupe des professions,
c’est là une de ses caractéristiques essentielles.
Or, la consommation n’est pas une profession,
elle a sa représentation naturelle dans le suf­
frage universel, elle est organisée géographi­
quement et non corporativement.
P our des raisons de convenance, on a voulu
néanmoins l’introduire au C. N. E. ; elle y est
donc dotée d’une représentation quantitativement et qualitativement insuffisante. N e u f délé­
gués sur quarante-sept pour représenter, en
somme, la nation tout entière ! Et neuf délégués
choisis par des associations éminemment utiles
et sympathiques, certes (la Fédération des Coo­
pératives de Consommation, la Ligue natio­
nale des Consommateurs, l’Association des
Maires de France, les Offices régionaux des
Transports, le Touring-C lu b de France, la
Fédération nationale des Familles nombreuses,
la Fédération nationale de la Mutualité), mais
qui ne représentent qu’une infime minorité de
la « Population » et de la « Consommation ».
L ’Agriculture peut prétendre à une représen­
tation plus importante. Elle possède un délégué
dans la catégorie main-d’œuvre (nommé par la
C. G. T .) et trois dans la rubrique Travail de
direction (nommés par la Confédération natio­
nale des Associations agricoles et la Société
nationale d'Encouragement à l’Agriculture).
Le manque d’organisation des agriculteurs
ne permettait pas de les représenter d ’une façon
satisfaisante.
Dans la catégorie Travail, une meilleure
représentation était possible, les syndicats de
patrons, d’ouvriers et de techniciens étant
bien organisés.
Pourtant, une confusion fâcheuse a été faite :
les mots Tra vail de direction prêtent à ambi­
guïté. Ces mots désignent en réalité, le patronat.
Si on considère, en effet, les associations
choisies :
C on féd ération nationale d e la P ro d u c­
tion fra n ça ise...........................................
C on féd ération nationale des A s s o c ia ­
tions a g ric o le s .......................................
S o ciété d ’ E ncou ragem en t à l’A g ric u l­
ture ..........................................................
C om ité national du C om m erce e x té ­
r ie u r ..........................................................
F éd ération des C om m erça n tsd étaillan ts
A lim en ta tion parisienne, Fédération
nationale d e Boissons, e t c ................
A REPORTER. . . .
3 délégués.
2
—
1
—
1
—
1
—
8
—
471
71 E
rm M T rr'
JilGUSlBlE
3
L E C O N S E IL N A T IO N A L ÉC O N O M IQ U E
R eport. . . .
C o m ité de D irec tio n des gran ds R é ­
seaux ........................................................
C h am b re des A ssociation s d e P ro d u c ­
t io n ................................ .............................
Union des Syndicats d ’ É le ctric ité . . .
T o t a l .. . .
8 délégués.
1
—
1
1
—
Il
on voit qu’il s'agit bien et uniquement des
syndicats patronaux, qui ont une importante et
très légitime représentation. Pourquoi avoir
l’air de la dissimuler? Ge qui a permis à certains
de dire que le capital, avec ses huit représentants,
(3e catégorie : capital) était noyé dans la repré­
sentation massive des salariés ainsi répartis :
Fonctionnaires
F éd éra tion nationale
des S yn d icats de
F onctionnaires,avec
Techniciens :
S ection des T e ch n i­
ciens du Com m ence
et d e l'In d u strie de
la C. T . I ., avec. .
M a in -d ’œuvre :
La M a in -d ’ œ u v r e
industrielle, c o m ­
m erciale, a g r i c o l e
étant
représen tée
p a r .............................
3 délégués,
10
On remarquera l’insuffisance de la représen­
tation des techniciens. Malgré l’importance de
plus en plus grande que ceux-ci jouent dans la
vie économique du pays, les pouvoirs publics
n’en sont encore qu’à les tolérer, à titre’indicatif, dans les organismes officiels.
Malgré les réserves que nous avons faites au
cours de l’examen de la composition du Conseil,
il faut reconnattre que le C. N. E. réunit tout de
même les représentants les plus importants de
la production. La difficulté à résoudre était
grande en .présence de l’organisation insuffi­
sante de certaines catégories professionnelles,
de leur diversité de formes et de leur contra­
diction de doctrines.
Les délégués ne sont pas
nominativement désignés par
le Gouvernement. Celui-ci,
sur la proposition du Ministre
du Travail, choisit « la ou les organisations le
plus représentatives » qui désignent elle-même
ou elles-mêmes leurs délégués (art. 4 du décret).
Certes, ce mécanisme laisse place à l’arbitraire,
mais on ne voit guère quel autre aurait pu lui
être opposé. II est d ’ailleurs corrigé par la
472
72 E
L ’art. 11 institue des experts permanents
auprès du C. N. E. Ils sont de deux sortes : les
, uns, nommés par le Gouvernement, sont dési­
gnés, à raison de deux par Ministère, par les
Ministères du Travail et de l’Hygiène, du Com­
merce, de l’Agriculture, des Finances, des Tra­
vaux Publics et des Colonies, les autres choisis
par le Conseil.
Le rôle de ces experts sera important. Il y a
lieu d’espérer que le Conseil saura consulter
des personnalités qualifiées et indépendantes
pour les associer à ses travaux, le nombre des
fonctionnaires nommés d’office paraissant, par
ailleurs, suffisant.
alors que le capital industriel, agricole, com­
mercial, immobilier et financier, a en réalité
dix-neuf représentants.
N O M IN A T IO N
DES D É LÉ G U É S
faculté laissée au Conseil de statuer pour le cas
où la détermination de la ou des organisa­
tions les plus représentatives serait contestée.
Les articles suivants définissent la durée du
mandat des délégués (deux ans), le nombre et la
durée des sessions, etc. Dans l’intervalle des
sessions, la permanence du Conseil est assurée
par une Commission de dix membres, nommée
par le Conseil et dont les pouvoirs sont définis
par lui.
Bien qu’il n’ait qu’un caractère
consultatif, le C. N. E. est doté
d’attributions plus é t e n d u e s
que celles des Commissions ministérielles. Elles
sont énumérées dans les art. 15 à 18 du décret.
II peut, à la majorité des deux tiers, inscrire à
son ordre du jo u r toute question ; ses communi­
cations sont transmises directement, sous forme
de rapports, au président du Conseil ; si ces
rapports sont transformés en recommandations,
le président du Conseil doit aviser le C. N. E.,
dans le délai d’un mois, de la suite qui leur a été
donnée; il est saisi par le Gouvernement de
tous les projets ou propositions de loi présentant
un intérêt économique, etc.
A T T R IB U T IO N S
De cet examen de la composition et des attri­
butions du Conseil national économique résulte
une double impression. Si l’on s’en tient à la
lettre du texte, il semble que le C. N. E. ne
difTère pas essentiellement des Commissions
consultatives ordinaires, il est seulement ratta­
ché à la présidence du Conseil et son objet, au
lieu d ’être étroitement défini, est théoriquement
illimité. Si l’on considère en revanche sa com­
position et le mode d’élection de ses membres,
nommés par leurs groupements professionnels,
il est tout autre chose.
Son importance et son utilité seront ce qu’il
les fera lui-même. Il pourra ou bien mener une
vie étriquée et se borner à donner des consulV o l. 15. — N ° 3 .
M a r s 1 926.
LE C O N SEIL
N A T IO N A L É C O N O M IQ U E
tâtions qui lui seront demandées, ou bien se
saisir hardiment des grandes questions écono­
miques et proposer des solutions qui s’impose­
ront aux pouvoirs publics, avec l’autorité que
lui donnera le fait d’avoir été établi par un
accord entre les différents éléments de la pro­
duction.
P R E M IÈ R E S E S S IO N
Dans quelle voie s ’est-il engagé pendant la
première session ? Il a examiné, nous l’avons
dit, le problème du logement.
Sans doute, le problème' du logement est
d’importance, mais, à la vérité, il a été étudié
d’une façon très approfondie par de multiples
organismes et un haut commissariat a été tout
spécialement créé pour le résoudre. L’action du
C. N. E., en l’occurrence, semblait donc super­
flue, à moins q u ’il n’envisageât la question sous
son plus vaste aspect.
En réalité, le problème du logement ne peut
être considéré isolément : c’est un phénomène
secondaire qui résulte des crises financières,
économiques, sociales engendrées par la guerre.
Ce sont les causes de ces crises et leurs remèdes
qui semblaient être dignes de l’attention du
Conseil national économique. II pouvait peutêtre les examiner spécialement dans leurs inci­
dences sur la crise du logement, mais il semblait
impossible de restreindre étroitement le débat:
c!est pourtant ce qu'il a fait.
Laissant de côté toute idée générale, ne
s’occupant même pas du problème du logement
dans son ensemble, le Conseil national écono­
mique s’pst borné à examiner les moyens de
permettre la construction de logements, soit
par le prêt de capitaux à faible intérêt aux orga­
nismes constructeurs, soit en garantissant à
ceux-ci une rémunération suffisante des capi­
taux qu’ils engageraient dans la construction.
La solution proposée consiste en la fondation
d’une caisse nationale qui serait alimentée par
diverses ressources, dont la principale fournie
par un faible prélèvement (3 % par exemple)
sur la valeur locative actuelle des immeubles,
cette taxe étant établie au moment où de nou­
velles majorations seront permises par la légis­
lation de protection des loyers.
Nous n’entrerons pas dans l’examen technique
du projet. C ’est, croyons-nous, une œuvre de
bon sens, moyenne dans son inspiration comme
— probablement — dans ses résultats.
C O N C L U S IO N
Doit-on conclure que la tendance restrictive
qu’a montrée le C. N. E. est définitive et que
Vol. 15. — N ° 3.
Mars
1 9 26.
les espoirs exprimés dans le préambule du
■décret qui l’a constitué resteront vains ? Au lieu
d'avoir créé un Conseil permettant « au Gouver­
nement de poursuivre une politique synthétique
et d’éviter l’écueil, toujours menaçant dans ce
domaine, des décisions fragmentaires et insuf­
fisamment coordonnées... », a ’a-t-on institué
qu’une nouvelle Commission ministérielle, plus
solennelle que d’autres, mais aussi étroite
d’esprit ?
Deux dangers menacent lè C. N. E., qui
l’engageront sans doute à être prudent.
En premier lieu, il doit compter avec l’hosti­
lité des milieux parlementaires. Ceux-ci voient
dans le rôle, bien modeste pourtant, donné au
Conseil, un empiètement sur leurs attributions,
ou plutôt ils craignent d’apercevoir dans ce
Conseil une timide ébauche de cette représenta­
tion professionnelle que l’on oppose parfois à la
représentation géographique. Et le C. N. E. a
besoin tout au moins de la tolérance du Parle­
ment pour exister.
En second lieu, il est menacé par un danger
intérieur. Le Conseil économique de l'Empire
allemand y a trouvé la cause de son échec. Ses
membres n’ont pu oublier qu’ils étaient des
représentants de classes sociales et les questions
soumises au Conseil, au lieu d’être considérées
uniquement au point de vue technique, ont été
envisagées au point de vue des intérêts immé­
diats de classe. A chaque vote, deux groupes
d ’importance à peu près égale se sont constitués,
renouvelant la lutte classique du Capital et du
Travail. L ’autorité du Conseil allemand a gran­
dement souffert de cet état de choses, l’opinion
publique s’est désintéressée d’un organisme
dans lequel elle avait mis un grand espoir, et le
Conseil économique d’Empire, au lieu de voir
son importance s’accroître, comme l’avait prévu
la Constitution de 1918, est soumis en ce moment
à une reconstitution qui l’annihilera complète­
ment.
Le Conseil national économique français
doit éviter cet écueil. Il en semble capable, par
suite de son organisation plus variée, par la
souplesse du caractère français, par l’habitude déjà acquise entre les représentants du Capital
et du Travail, de discuter face à face.
Si, comme nous l’espérons, ses membres,
sans oublier pourtant qu’ils doivent défendre
les intérêts professionnels, savent concilier ces
intérêts avec l’intérêt général, le C. N . E. a
devant lui une belle carrière, et il peut rendre
des services éminents au pays.
Paul Duuois.
473
73 E
SOURCES
'
ET
DÉBOUCHÉS
APERÇU SUR LA CARBONISATION
DU BOIS EN VASE CLOS
6 6 2 .7 2
N a dit, et on dit encore bien des inexac­
titudes sur la carbonisation du bois en
vase clos; autant, au coursdesdernières
années, on a répandu le bruit que c’était une
industrie des plus florissantes, appelée au plus
brillant avenir, autant, depuis dix-huit mois,
l’opinion s’est faite exagérément l’écho du cri
d’alarme poussé pa rle s techniciens de la distil­
lation du bois, en annonçant la disparition à bref
délai de cette malheureuse industrie.
Dans les deux cas, la vérité se trouvait déna­
turée. Il nous paraît utile de tenter de remettre
ces choses au point en faisant le simple exposé
des événements depuis 1918.
O
Comme toutes les industries chimiques, et peutêtre même davantage, parce qu’elle avait pour la
plupart l’attrait de la nou­
veauté, la carbonisation
des bois fut après la guerre l’objet d’un véritable
engouement. Peu connue jusque là, elle venait
de montrer, pendant les quatre années que
durèrent les hostilités, son importance consi­
dérable pour la défense nationale, puisqu’aucun
de ses produits n’avait été inutilisé( 1). Elleavait
été de ce fait mise en vedette, une légende s’était
concrétisée autour d’elle sur ses débouchés
futurs, son extension probable, ses bénéfices. 11
n’était alors pas de propriétaire forestier, pas
d’exploitant un peu important qui ne voulût
créer une usine de distillation; les inventeurs
en mal d ’enfant, les constructeurs sans com­
mandes se tournaient avec enthousiasme vers
cette industrie, permettant des combinaisons
multiples d’appareillage et grosse mangeuse de
matériel coûteux.
La situation réelle de la carbonisation était
cependant loin d’être encourageante Les besoins
de guerre avaient accru, tant en France q u ’à
L A C A R B O N IS A T IO N
DU BO IS
D A N S L A PÉ R IO D E
D 'A P R È S G U E R R E
(1) Cf. R . P. D u c h f.m in , Rapport au Comité consultatif
des Arts et Manufactures sur ta carbonisation du bois.
J. M a u g e r , Rapport au Congrès forestier du Touring-Club,
Grenoble, Juillet 1925.
474
74 E
l’étranger, la capacité de production des usines
de près d ’un tiers, des stocks considérables, cor­
respondant à la production d ’un an, s’étaient
trouvés accumulés : c’était, au fond, un horizon
plutôt sombre, mais l’on sait avec quel aveu­
glement et quelles illusions se lançaient à cette
époque, dans la mêlée des affaires, les moins
préparés à la lutte.
La crise commerciale de 1921 se chargea d’ail­
leurs de calmer les enthousiasmes et ne laissa
subsister que ceux qui avaient soit l’avantage
d’une expérience de longue date et d’un impor­
tant amortissement, soit' des conditions écono­
miques exceptionnelles. A peine remis de la
secousse, ils allaient d ’ailleurs subir les assauts
d’un nouvel ennemi, plus dangereux qu’une
crise passagère : la synthèse.
O.n peut dire que la carbonisation du bois en vase
clos a pour unique objet
l’obtention de quatre pro­
duits que nous qualifierons
de produits primaires de la distillation du bois :
l’acide acétique, l’alcool méthylique, le charbon
de bois, le goudron. Si nous laissons ce dernier
momentanément de côté, nous constatons que
si, pour le charbon de bois, l’industrie de la car­
bonisation se trouvait en concurrence avec les
producteurs en forêt, elle avait l'exclusivité de
la production des deux premiers, tout au moins
pour les usages industriels, l’acide acétique de
fermentation étant réservé, à cause de son prix,
à la consommation de bouche. Telle n’est plus
maintenant sa situation, car elle rencontre, sur
le marché, l’acide acétique et l’alcool méthylique
de synthèse.
Nous ne reprendrons pas la description des
procédés de production synthétique de l’acide
acétique, étudiés d'une façon très complète dans
cette revue par i\I. Deschiens (1). Nous rap­
pellerons seulement que les différents stades de
L A SYN TH È S E
C ONTRE
L A C AR B O N IS A T IO N
(1) M. D e s c h i e n s , Fabrication de l’acide acétique nu départ
du carbure de calcium, Chimie et Industrie. Vol. 5, MarsAvril-Slai 1921.
V o l. 15. — N °’ 3.
M a r s 1 926.
A P E R Ç U S U R LA
C A R B O N IS A T IO N D U B O IS E N V A S E CLOS
la fabrication, du carbure de calcium à l'acide
concentré, étaient déjà connus avant la guerre
et avaient fait l’objet de nombreux brevets. Ce
n’est toutefois que pendant les hostilités que,
poussées par les besoins croissants de la con­
sommation, de nombreuses sociétés tentèrent la
réalisation industrielle, aussi bien en Allemagne
qu’en Suisse, Italie, France, Grande-Bretagne
et au Canada. Les divers procédés essayés,
basés sur les mêmes réactions et par suite assez
voisins l’un de l’autre, ne semblèrent pas mon­
trer partout une supériorité manifeste sur la
carbonisation, puisque l’après-guerre entraîna
le ralentissement ou même l’arrêt pour les usines
qui les appliquaient. Cette trêve fut néanmoins
de courte durée.
M. Audibert ( ’). Ce n’est guère qu’au cours de
1924 qu’on put dire que l’industrie de la carbo­
nisation du bois n’avait plus l'exclusivité de la
production du méthanol. Ce produit commence
en effet, à cette date, à sortir des tubes cataly­
seurs de la Badische à raison de 5 à 600 t. par
mois. Dès cette époque, l’usine productrice,
grâce à ses bas prix de revient, put se permettre
d’en diriger un tonnage important sur les ÉtatsUnis et ce, au-dessous du cours alors pratiqué.
En Allemagne, en effet, on avait vu plus
grand, et il semble que l’on s’était rapproché
davantage de la mise au point définitive :
et ce n’était pourtant là
que le début d’une situation qui de plus en plus
allait empirer. Les articles signalés plus haut ont
montré q u ’en France également les laboratoires
n ’avaient pas négligé la question, et il n’est pas
indiscret de dire que des fabrications indus­
trielles doivent être prochainement basées sur
les procédés décrits.
Le sort semblait donc s’acharner sur la
malheureuse industrie de la carbonisation qui,
de quelque côté qu ’elle se tournât, trouvait
toujours un nouveau concurrent. On doit dé­
clarer, en effet, qu’en outre des deux synthèses
précédentes, celle de l’acide monochloracétique
par hydrolyse du trichloréthylène (2) et la pro­
duction par fermentation d’acétone, à côté d’al­
cool butylique, par le procédé Fernbach (3),
lui fermaient un important marché pour son
acétate de chaux.
P o u r comble de malheur, alors que l’appari­
tion du gazogène pour poids lourds semblait
devoir apporter au tableau une note plus claire
en assurant un débouché nouveaij au charbon
épuré, tout indiqué pour des appareils à épura­
tion de gaz encore imparfaite, une réclame
intense, faite dans un but très louable, aux
fours mobiles de carbonisation, en vue de
satisfaire à des besoins malheureusement en­
core illusoires, vint détruire cette heureuse
perspective sans aider beaucoup, d’ailleurs, à
la propagation du gazogène (4). On peut facile­
Le Consortium fur Elektrochemische Indus­
trie, la Griesheim-Elektron, les Farbwerke
vorm. Meister Lucius und Brüning, etc., avaient,
en 1918, des installations importantes et très
au point, capables d’inonder le marché à des
prix particulièrement bas que, dès cette époque,
nous avons estimés, après examen approfondi,
comme très dangereux pour la carbonisation.
L ’usine d’Hoechst, à elle seule, pouvait pro­
duire en acide pur plus que toutes les usines
françaises réunies en acide brut, soit plus de
12.000 t. d’acide par an. Le succès de ces indus­
triels, dû à une étude très poussée du procédé
en vue d’éviter les pertes coûteuses du cataly­
seur constitué par des,sels de mercure, fit rapi­
dement école et, peu à peu, des fabrications
viables s’installèrent : la Société La Lonza, en
Suisse, les usines de Shawinigan, au Canada,
l’Acétosynthèse, de fondation plus récente, en
France, fabriquent maintenant pour la vente
des tonnages importants d ’un produit d’une
pureté irréprochable.
En ce qui concerne l’alcool méthylique, les
progrès furent moins rapides, et cependant, dès
la fin de la guerre, il devenait probable que, vu
le nombre de chercheurs attelés à la question,
vu les progrès considérables effectués par la
technique industrielle des catalyses sous pres­
sion par la mise au point de la synthèse de
l’ammoniaque, la réalisation de la fabrication
synthétique du méthanol n’était plus qu’une
question de temps.
Comme pour l’acide acétique, nous renver­
rons le lecteur, pour l’étude détaillée des pro­
cédés, aux deux articles parus dans ce même
journal et signés, l’un de M. Patart, l’autre de
Vol. 15.— N ° 3.
M â r s 192 6 .
SITUATION
CRITIQUE
DE L INDUSTRIE
DE LA DISTILLATION
DU BOIS
O n p eu t se fig u r e r l’é m o i
p r o v o q u é p a r c e tte app aritio n d an s le m o n d e des
c a rb o n is a te u rs , m a lg r é la
s c ie n c e a v e r t ie d es uns et
j e s c e p tic ism c d es a u tres;
(1 )G . P a ta r t, La production industrielle de l'alcool méthy­
lique de synthèse; M E. Aü dibrrt, La fabrication des carbu­
rants synthétiques, Chimie et Industrie, t. 13, N ° 2, Février
1925.
(2 )
L. J S imon et G. C havanne , E. P. 129.320; B. F. 503.158.
(3) A. F krnbach et Ë. S tranc.e , B. F. *148 364. 1912.
(4) Voir sur cette question . Concours de Bue, 1924; Congrès
dt* Blois 1^23; Concours Forêt de Sénart 1925; Concours de
Bue 1925; Guisblin, Lt*s enseignements du dernier congrès de
Motoculture de Bue, B u ll. Soc. ln g . C i v Janvier 1925; J.
M auger, Congrès Forestier du Touring-Club, Grenoble 1925.
475
75 E
ïïh .'
in d u s t r je J
A P E R Ç U S U R LA C A R B O N IS A T IO N D U B O IS E N V A SE CLOS
ment s’imaginer combien la lutte allait être
dure, dans des conditions pareilles.
Comme durant la crise générale de 1921,
des usines s’arrêtèrent, presque toutes se con­
tingentèrent et malgré ces restrictions dans la
production, malgré les facteurs de hausse qu’ap­
portait le renchérissement de toutes les matières
premières, on assista, au cours de l'année 1924,
à une baisse progressive des prix des produits
de la distillation du bois.
L ’issue fatale paraissait prochaine : les carbonisateurs eux-mêmes ne cherchaient pas à
cacher le danger, et c’est alors que peu à peu
l’enthousiasme des années précédentes qui se
révélait encore dans la parution d’une série
d’ouvrages techniques sur la carbonisation, fit
place rapidement à un pessimisme qui ne fit
qu’aller en s’exagérant.
Etait-ce cependant la mort
pour cette malheureuse inL A C A R B O N IS A T IO N
dustrie?
Allait-on
être
DU BO IS
obligé, en dernier recours,
de faire appel à un appui
gouvernemental en raison de l’heureuse réper­
cussion qu’elle a sur la sylviculture C1), du rôle
joué par le méthylène dans la dénaturation de
l’alcool (2), de sa contribution à la défense na­
tionale, si manifeste qu’on l’a classée sans
hésiter dans la liste des.industries clés?
Il eût été facile de trouver des arguments de
valeur. L ’importance de la place prise par la
carbonisation du bois dans les pays forestiers
ne justifie-t-elle pas que rien ne soit négligé
pour l’empêcher de périr?
Près de huit millions de stères de bois sont,
en effet, traités annuellement dans les cornues
des usines de distillation du monde entier, des
milliards de francs y sont mobilisés, aussi bien
en matériel dans l’appareillage dont le cuivre
est l’élément essentiel, q u ’en bois et en matières
premières diverses, des milliers d’ouvriers y
travaillent, soit dans les ateliers, soit dans les
coupes.
O n admettra facilement qu’une industrie de
cette puissance ne pouvait s’incliner avec rési­
gnation devant le sort. Le premier émoi passé,
on fit le bilan de la situation en se tournant
R AISO N S D 'Ê TR E DE
(1 ) R. P D u c h b m in , R ev. G£n. Chim ie pure et appl., 1901,
Rapport à la Commission parlementaire d’enquête sui' les
emplois industriels et domestiques de l'alcool, 1907. Rapport
au Com ité consultatif des Arts et Manufactures sur la carbo­
nisation du bois; J. M a u g e r , Congrès Forestier de Grenoble,
Juillet 1925; Rapport sur la carbonisation des bois en vase
clos.
(2) L e gouvernement des Etats-Unis vient de m odifier sa
formule de dénaturation dans le but évident de venir en aide
à la carbonisation menacée.
476
76 E
vers les moyens susceptibles de Ja rétablir. Les
éléments ne manquaient pas. Malgré sa répu­
tation de routine, provoquée peut-être un peu
par la simplicité voulue et indispensable de
certains de ses appareils, la carbonisation du
bois n’était pas, en effet, restée à l’écart des
progrès scientifiques, depuis une vingtaine
d’années principalement; des essais avaient été
faits, aussi bien dans des laboratoires de l'exté­
rieur que dans les usines, sur tous les facteurs
d’augmentation de rendement C1), d’économie
de combustibles, etc. ; l’appareillage avait été
modifié dans le même sens, les appareils distillatoires continus remplaçant, pour la rectifi­
cation du méthylène, les cucurbites primitives,
le dégoudronnage et la saturation directe pre­
nant peu à peu la place des appareils à trois
chaudières; le chauffage par gazogène, le
séchage artificiel du bois, l’évaporation et la
distillation en multiple effet, les séchoirs con­
tinus pour l’acétate de chaux étaient autant de
perfectionnements apportés au cours de ces
dernières années.
L ’étude des produits dérivés n’avait pas non
plus été négligée, mais, contrairement à l’avis
de personnes étrangères à notre industrie, qui
voient l’avenir dans la transformation à l’ex­
trême des produits primaires (ce qui n’écarterait
pas la menace de la synthèse, mieux placée pour
les faire), les hommes de métier envisagent la
question plus sagement en cherchant en premier
lieu à réduire le prix de revient de ces produits
primaires, se basant, pour ce faire, sur les
recherches antérieures signalées ci-dèssus. Bien
plus, on commence à s’attaquer aux méthodes
d ’extraction des produits primaires dans le
pyroligneux. C ’est, à notre avis, la voie la
plus féconde, à condition toutefois de ne pas
négliger pour cela les autres perfectionne­
ments possibles; aussi nous étendrons-nous un
peu sur ce point spécial, essentiel pour l’avenir
de la distillation en vase clos.
Les seuls procédés encore
employés
pour
extraire
l’acide acétique du pyroligneux brut sont basés sur
sa transformation en sels
de soude ou de chaux, produits intermédiaires
pour la production des autres dérivés. Est-il
possible de faire mieux? Peut-on fabriquer
directement, à partir du pyroligneux, l’acide
acétique ou l’un de ces dérivés?
LES B ASES
D ’U N P R O G R A M M E
D ’A V E N IR
(1) V o ir pour les travaux de Klason, Palm er, H aw ley, etc.,
H. M. B u n b u r y . The destructive d istillation o f zuood. — Ch.
M a r ille r ,
L a carbonisation des bois.
Vol. 15. — N ° 3.
Mars
1 926.
f3 T R T M IE ~ £ — 1
A P E R Ç U S U R LA
C A R B O N IS A T IO N D U B O IS E N VASE C LO S
Deux procédés, assez anciens déjà, semblent
répondre à ces desiderata : la transformation
en acétate de méthyle par catalyse en milieu
liquide (1), la transformation en acétone par
catalyse en milieu gazeux (2), sont bien des
procédés directs, mais si le premier s’est trouvé
consacré par une marche industrielle de près
de vingt ans, le second, par suite de la sensi­
bilité du catalyseur aux impuretés pyrogénées,
ne s’est pas développé comme il aurait dû le
faire.
L ’extraction par rectification pure et simple
du pyroligneux avait tenté également les techni­
ciens; sans se laisser décourager par les courbes
de tension de vapeur des mélanges eau-acide,
peu favorables mais pas du tout prohibitives (3),
pn avait pu montrer que la séparation était possibleavecdes colonnes suffisamment puissantes,
niais le facteur rétrogradation intervenant, la
consommation de combustible est considérable.
La difficulté a été tournée soit au moyen de ther­
mo-compresseurs (4), soit en employant le prin­
cipe du multiple effet (5), mais d’autres solutions
étaient également possibles, la formation de
mélanges azéotropiques, par exemple (6).
Tous cesprocédés, quoique applicables, néces­
sitent encore des quantités importantes de
vapeur. L ’extraction méthodique du pyroligneux
liquide par un solvant approprié de l’acide acé­
tique semble devoir parer à cet inconvénient.
Les procédés de Bang et Ruffin (7) et de
Duchemin (8) n'avaient envisagé que le net­
toyage de solutions acides par un solvant. Au
cours des essais, on s’était bien aperçu que le
dissolvant des matières goudronneuses provo­
quait la concentration de l’acide, mais l’obliga­
tion de vaporiser la totalité du dissolvant moins
volatil que l’acide acétique, les pertes qui
résultent de cette distillation, avaient conduit à
réduire au minimum la quantité employée, et le
rendement en acide concentré s’en ressentait.
En outre, dans le cas de certains composés
chlorés, excellents solvants du goudron, on se
heurtait à l’hydrolyse et à la formation d’acide
chlorhydrique, d’où attaque des appareils. Le
procédé envisagé dans le D .R .P , N°302.673, qui
(1) H e l b r o n n e k et C m y u E B E u r , B. K. 463.646,18 Janvier 1913.
(2) P a g e s , C a m u s et O , B. F. 361.379.
(3) C h . M a r i l l e r , L a carbonisation des bois, p . 196-203.
(4) Ch. M a r i l l e r , La carbonisation des bois, p. 203.
(5) Société des I-rod u its Chimiques du Bois B.F. 556,
891.
'
(6) Lee M a r c k w a l d . D .R .P . 172.931; G o i .o u e t z , y , Soc.PhysChimie russe. 1911 ; Guinot C .R. Acad. Sc.. 1926. T. 176, N°23
4 Juin, p. 1623-1626.
(7) L e B o i s , P ie Encyclopédie B illo n , V o l . 17, p. 67, 1921.
(8) R. P. D u c h e m in , B. F. 506.281.
Vol. 15. — N° 3.
Mar s 1 9 2 6 .
ÏS& ~J^I2UH BIEJ
traite l’acide acétique dilué par le chloroforme
~n présence de kieserite doit se heurter à cette
difficulté. L ’écartant par le choix de l'éther sul­
furique, ne reculant pas devant l’emploi des
doses massives, le procédé Brewster (1) a donné
des résultats techniques intéressants, et c’est
sur lui que les carbonisateurs américains fon­
dèrent leurs plus grandes espérances, dans leur
émoi provoqué par l’apparition, sur leur mar­
ché, du méthanol de la Badische. A notre avis,
si la consommation de vapeur est réduite, les
pertes résultant de l’emploi d’un intermédiaire
aussi volatil compensent largement l’économie
obtenue.
Un autre procédé semble susceptible de
donner de meilleurs résultats : c’est celui ima­
giné par le professeur Suida, de Vienne, et
basé sur la solubilité des vapeurs d ’acide acé­
tique dans un solvant à point d’ébullition plus
élevé que le sien (2). La dépense de vapeur se
trouve réduite, d’autant plus qu’on peut, là aussi,
faire appel à l’économie résultant des principes
du multiple effet et de la thermo-compression,
les pertes de solvant sont minimes. Les essais
actuellement en cours sont convaincants, puis­
q u ’ils conduisent à un rendement de 95% pour
l’acide, avec obtention d’acide à 80% et une
consommation de vapeur maximum de 2 kg.
par kg. de pyroligneux brut.
On voit, par ce bref exposé de la question,
que, de même que la faim fait sortir les loups
du bois, la concurrence de la synthèse fait se
perfectionner une industrie qui, pourtant, était
loin d’être routinière. 11 est vraisemblable que
d’autres procédés vont voir le jour, que des per­
fectionnements vont être apportés aux méthodes
connues.
O n peut, en outre, tenter de valoriser les pro­
duits primaires actuellement négligés. Si les
débouchés pour le charbon de bois et les agglo­
mérés de poussier peuvent croître du fait de
l’extension des gazogènes pour poids lourds,
nous avons vu que cet accroissement de consom­
mation est largement compensé du fait du pro­
gramme prévu pour la carbonisation en forêt ;
on fait, en effet, valoir que les 60 ou 70.000 t.
de charbon de bois produites par les usines de
distillation en vase clos, sont peu de chose
auprès des 500.000 t. que nécessiterait, approxi­
mativement, l’alimentation des poids lourds.
O n encourage, donc, l’extension de la carboni­
sation, mais, avant que ne se soit établi un
équilibre normal entre la production et la
(1)
(2 )
557, 505.
B.F. 582. 685. 593. 091, 594. 061, 594. 925.
B r e w s t e r , B .F .
H . S u id a ,
477
77 F
CFTI7îÏÏt;~r-l
E
A P E R Ç U S U R L A C A R B O N IS A T IO N D U B O IS .E N VA S E CLOS
consommation, il est évident qu’une concur­
rence néfaste doit régner, pendant quelques
années, entre le charbon de forêt et le charbon
épuré.
P a r contre, les charbons granulés absorbants,
employés au cours des hostilités pour les
masques antigaz, ont montré q u ’il était possible,
par activation du charbon de bois, d’obtenir des
absorbants et décolorants susceptibles d’appli­
cations.
Qu'il soit réalisable d ’activer du charbon
moyen obtenu par les procédés habituels de
distillation en cornues, ou qu’au contraire on
s’attache à récupérer les produits de pyrogénanation, qui se dégagent au cours de la première
phase delà carbonisation des matières ligneuses
destinées à l’activation, il semble qu’un rappro­
chement s’impose entre les usines existantes et
les fabriques de charbon actif.
Quant au goudron, peu employé dans le
cas des bois durs autrement que pour le chauf­
fage, il semble que les usines traitant les rési­
neux soient ju s q u ’à présent les seules suscep­
tibles d’arriver à une valorisation, à condition
toutefois d’obtenir une qualité régulière et
marchande; dansle cas contraire, quoique moins
touchées par la synthèse puisque leurs faibles
rendements en produits acétiques et méthyléniques donnent la prédominance dans leur bilan
de fabrication aux produits huileux et goudron­
neux, elles se verraient, comme le fait très ju s­
tement remarquerleprofesseur Dupont, dans un
récent article de la Technique moderne ( i ) , dans
l’obligation de céder le pas aux meules ou fours
mobiles qui doivent être susceptibles de donner
en forêt un goudron convenable, seul produit de
récupération possible dans les cas.
On doit dire, d’ailleurs, que c’est à ce pro­
blème que sê sont attaqués déjà les construc­
teurs d’appareils transportables, et que cette
année, le concours qui doit avoir lieu dans la
région de Bordeaux, mettra en évidence diffé­
rentes formes de sa réalisation. Nous ne dou­
tons pas q u ’on aboutisse de ce côté, puisque la
qualité la plus appréciée du goudron dit « de
Norvège » est obtenue, non pas en cornues
fixes, mais en fours.
Dans le cas des bois durs, il en est tout
autrement, car le goudron brut, simplement
désacidifié, ne peut pas être considéré comme
un produit marchand, et n’a, par suite, aucune
( i ) D u p o n t , L 'aven ir de l’Industrie de la Distillation des
Bois, Technique moderne , t. 17, N ° 22, 15 Novem bre 1925,
p, 725.
478
78 E
valeur pour la carbonisation ambulante; sa
récupération en forêt n’offre donc aucun intérêt
et il reste le privilège des usines fixes; comme
nous le disons plus haut, ces dernières l’em­
ploient, pour la plupart, comme combustible,
mais on peut admettre que des études plus
approfondies de la question, dont certaines ont
d’ailleurs été déjà commencées, puissent con­
duire à l’emploi, en thérapeutique, de certaines
fractions du goudron, autres d’ailleurs que la
créosote, et à l’application, dans la technique
électrique, des qualités isolantes des résines
contenues dans le goudron.
Il doit y avoir, également, quelque chose à
faire en ce qui concerne une meilleure utilisa­
tion des gaz incondensables employés, eux
aussi, ju s q u ’alors, comme combustibles.
C O N C L U S IO N
On peut donc, en réunissant tous ces éléments,
envisager l’avenir avec une certaine confiance.
II faut considérer, d’autre part, que le prix de
l’acide de synthèse dépendra toujours du cours
du carbure de calcium, produit de grande con­
sommation et dont le cours est très variable,
parce q u ’il résulte, à la fois, de l’intensité de
la demande et de la fluctuation dans la pro­
ductivité des usines, très influencée par les
conditions atmosphériques : absence de neige,
sécheresse, etc. ; qu’en outre, si la distillation
en vase clos paraît moins armée contre le
méthylène de synthèse, il y a lieu de noter
q u ’elle fabrique trois parties d ’acide pour une
d alcool méthylique, et qu’en sus le méthanol
synthétique, produit pur, ne saurait suppléer
ju s q u ’à nouvel ordre, pour la dénaturation,
le méthylène régie, produit riche en impuretés
pyrogénées.
Nous serions heureux, si cette tentative de
mise au point de la question pouvait rendre
service à l'industrie de la carbonisation du bois
en vase clos, aussi bien en empêchant la créa­
tion de nouvelles usines, basées sur les pro­
cédés connus et, de ce fait, vouées à l’insuccès,
q u ’en orientant les chercheurs désireux de
s’attaquer aux problèmes soulevés par la dé­
composition pyrogénée d e là cellulose. La voie,
pour eux, nous semble toute tracée par ce que
nous avons dit plus haut : elle doit tendre vers
l’amélioration des rendements, l’étude de nou­
veaux procédés d'extraction des produits pri­
maires et la valorisation des sous-produits.
J acques M auger,
Ingénieur Chimiste.
V ol. 15.— N ° 3 .
M a r s 19 2 6 .
LES
NÉGOCIATIONS
FRANCO-ALLEMANDES DE PARIS
bout de seize mois et douze jours, exac­
tement, les négociations franco-allemandes, commencées à Paris le 1er 0c>
tobre 1924, ont engendré un résultat, ou plutôt
un « produit intermédiaire », « l’Arrangement
commercial » du 12 Février 1926 0).
u
A
Les mots indiquent déjà
suffisamment que le but vériSENS DE
table des négociations n’est
L’ARRANG EM ENT
pas atteint encore. Il ne s’agit
pas, en effet, d’un traité, pas
même d’un accord pa rtiel, dont les résultats
seraient ensuite intégrés de piano dans le
corps d’un document définitif ultérieur. Il n’est
pas inutile, pensons:nous, d’insister sur le carac­
tère un peu spécial de cet événement, véritable
incident dans le cours de pourparlers fastidieux
qu’on pouvait supposer stériles.
LE V É R ITAB LE
La preuve du
de confiance qui
poursuivre leur
de croire longue
nouvelle.
contraire a suscité un regain
permet aux négociateurs de
tâche — qu’on a tout lieu
encore — avec une conviction
Nous sommes ainsi en présence d’un « arran­
gement » c’est-à-dire d’un compromis,de quelque
chose de volontairement restreint. Il ne s’ap­
plique, comme on peut voir, qu’à une seule
catégorie de produits du côté français, et à six
seulement du côté allemand. Il est, de plus, pro­
visoire, puisque la validité des conventions
qu’il renferme ne devra pas dépasser trois
mois.
D’autre part, il a été expressément mentionné,
clans le premier alinéa du protocole de signa­
ture, que les hautes parties contractantes ne se
considèrent pas comme engagées par l ’Arran­
gement, vis-à-vis du traitement qu’elles se réser­
veront plus tard dans le traité définitif.
Tout ceèi veut dire, en langage clair, que
(1) Cf. J. Of. du 27 fév. 1926.
Vol. 15.— Nr° 3.
M a r s 19 2 6 .
l’Arrangement du 12 Février représente un fait
exceptionnel, survenu en dehors de la volonté
expresse des négociateurs, et avec lequel ceuxci ont dû compter.
La presse commerciale allemande, la pre­
mière, a insisté sur 1’ « importance relative » de
ce qu elle appelle le « petit accord ». Il lui était
plus facile de le faire q u ’à nous, d’abord parce
qu’elle fut régulièrement tenue au courant du
cours des conversations par l’Ambassade de la
rue de Lille et, en second lieu, parce que ce ne
fut pas dans le clan allemand q u ’ont pris nais­
sance les pressions qui devaient, avec une sur­
prenante rapidité, réussir à dériver — pour
un temps — le cours qu’on croyait immuable
des pourparlers à la Direction des Accords
commerciaux.
Après ces explications préd e s Ln é g o c u t o n s
;imi " aire4 de1 nées sur;
out ^ préciser le sens et
la portée des termes dont
usent avec quelque mali­
gnité les initiés du jargon diplomatique, nous
nous trouvons naturellement amenés à évoquer
les circonstances desquelles est sorti l’Arrange­
ment.-
APRÈS LA RUPTURE
DE JUILLET 1925
On se souvient peut-être que, dans notre pre­
mière étude sur « les négociations commerciales
franco-allemandes de Paris » 0), nous avions,
en terminant, indiqué ce que nous croyions
être les conditions fondamentales d ’un traité
définitif: réforme douanière, stabilisation du
franc, orientation de la politique extérieure du
Reich.
Nous avions cru pouvoir expliquer la rupture
du 3 Juillet 1925 par le peu de cas qu’on faisait
alors de ces conditions.
A l’exception de la troisième, qui est mainte­
nant acquise, puisque l’Allemagne a adhéré au
(1) Chimie et Industrie, vol. 14, 8 Août 1925.
479
79 E
fS T ÏÏM n T T
|
les
N É G O C IA T IO N S F R A N C O -A L L E M A N D E S
P a c te d e L o c a r n o , le 27 N o v e m b r e d e r n ie r , le s
deux premières conditions sont restées en sus­
pens, et cela suffit pour empêcher d ’aboutir.
L ’incertitude de notre politique douanière,
qui est cause q u ’on n’envisage pas le dépôt du
nouveau tarif avant Juillet prochain, et la baisse
de notre change qui risque de provoquer l’appli­
cation à nos exportations de taxes d ’anti-dumping par nos voisins (même amis), font plutôt
obstacle à une conclusion définitive que notre
attitude réputée, bien à tort pour intransigeante.
A preuve, qu’après avoir été, par étapes succes­
sives, ju squ ’aux extrêmes limites des conces­
sions conciliables avec la sécurité de notre
économie et de notre défense nationale, en ce
qui concerne les key-itidustries, qu’après avoir
répété encore une fois, en Juillet, qu’il nous
était impossible d'aller plus loin dans cette voie,
nous avons pourtant cédé bien d’autres fois
depuis.
L ’esprit de conciliation n’est pas ce qui nous
manque. Ne peuvent se montrer intransigeants
que les gens qui possèdent une doctrine rigou­
reuse, et ce n’est pas notre cas.
La reprise des conversations avait eu lieu
le 15 Septembre, sans grand enthousiasme, mais
non pas sans entraîner des remaniements pro­
fonds des listes de produits qu’on avait eu tant
de peine à établir.
Des listes A, B et C, on en lit deux.
O n avait de part et d’autre, conscience de se
* trouver sur un terrain mouvant et de bâtir avec
du sable.
Les points même q u ’on croyait acquis man­
quaient successivement, si bien qu’on en est
arrivé à éprouver le besoin de faire un nouveau
rappel de principes, bien que le protocole du
28 Février 1925 existât encore.
Aussi bien les Allemands avaient-ils à nouveau
élevé la prétention d ’obtenir le traitement géné­
ral de la nation la plus favorisée. M. Tréndelenburg s’était attaqué à notre loi fondamentale
du 29 Juillet 1919 (!) avec une ardeur toute
sportive.
Il est tout à fait remarquable qu’il réussit à
ébranler la conviction de ses auteurs eux-mêmes,
comme chacun peut s’en convaincre en lisant,
dans le Journal O fficiel du 21 Novem bre 1925,
le compte rendu des interpellations de MM. Serre
et Victor Jean.
C ’est le moment que le Vaucluse choisit pour
u aller en dissidence ».
LE PROTOCOLE DU 19 DÉCEMBRE 1925
C ’est dans cette atmosphère singulière, déjà
décrite, qu’après maintes péripéties, fut com­
posé le second protocole de principes du
19 décembre.
Les premiers tirs effectués par les marchands
de choux-fleurs du Midi avaient assez bien porté.
Les primeurs marquèrent un point ; mais les
Allemands aussi.
Le communiqué de notre Ministère du Com­
merce, constatant l’accord théorique des thèses
allemandes et françaises, déguisait sous sa diplo­
matique ambiguïté une nouvelle reculade, qu’on
essayait de compenser par la liberté qui nous
était reconnue de remanier notre tarif, au cas
où l’indice des prix de gros s’élèverait de plus
de 20 %. La doctrine de 1919 était sacrifiée,
mais avec les formes respectueuses d’une tradi­
tion bien assise, et avec le souci d’éviter les
apparences d’une rétractation. O n semblait
vouloir y donner un démenti à ce brocard de
nos vieux jurisconsultes que « donner et retenir
ne vaut ».
Du protocole de février 1925 et de la situation
particulière de l’Alsace-Lorraine, il n’était plus
question. Même le nouveau Ministre du Com­
merce M. Daniel Vincent, successeur de M. Chaumet, avait réussi à inaugurer une nouvelle
procédure, consistant à s’entretenir person­
nellement avec le chef de la Délégation
allemande.
C ’est q u ’il fallait aboutir très vite. Les protes­
tations des agriculteurs du Midi devenaient de
jo ur en jo ur plus vives, et l’on craignait au fond
« ces gens qui subitement ruinés » auraient pu
ne « pas rester calmes ». Leurs mandataires ne
manquaient non plus ni d’audace, ni de rouerie.
Les demandes d’interpellations succédaient aux
interpellations ; le moment était bien choisi
d’attaquer un ministre novice.
Devant des listes de plusieurs dizaines de
questions, toutes plus insidieuses les unes que
les autres C1), concernant la politique commer­
ciale du Gouvernement, il eût été imprudent de
ne pas chercher à composer. On composa en
effet... on composa le fameux protocole du
19 décembre qui était bien du goût des Alle­
mands, mais.qui devait surtout permettre d’ob­
tenir un arrangement destiné à donner satisfac­
tion aux exportateurs de primeurs, de raisins
frais et de fleurs coupées.
(1)
(1 ) Chimie et Industrie, vol. 14, 8 Déc. 1925.
480
S0 E
D E P A R IS
et
Ces questions avaient été préparées par MM.
R a y n a ld y
L a n d ry.
V o l. 15. — N ° 3.
Mars
1 926.
rcn O T n rs—
LES N É G O C IA T IO N S F R A N C O -A L L E M A N D E S D E P A R I S
Certains milieux allemands ne cachèrent pas
leur contentement de voir, sous une pression
qui ne venait pas d’eux, la- direction de notre
politique se modifier dans leur sens.
Ils apprécièrent également fort certains petits
détails par lesquels on évitait de leur causer le
moindre tort qu’ils n’eussent pas eu la faculté de
* compenser. Enfin ils avaient obtenu ce qu ’ils
désiraient avant tout, l’assurance de voir, au
bout de quatorze mois de régime transitoire, les
droits de notre tarif minimum s’appliquer auto­
matiquement à leurs exportations en France.
A défaut du traitement de la nation la plus
favorisée de ju re, ils étaient assurés de béné­
ficier du même traitement de facto.
II semble qu’on veuille maintenant rouvrir de
nouvelles discussions sur ce dernier point : les
Allemands ont depuis peu émis cette nouvelle
prétention d ’obtenir, à la fois, des garanties
pour l’avenir, concernant le tarif minimum, et
des avantages immédiats pendant la période
intermédiaire. Ce sont là querelles de Germains
et de docteurs.
Seuls au milieu de ces disL‘ARRANGEM ENT
putes, les maraîchers de ProDU 22 FÉVRIER
v.ence ne perdaient pas de
vue leur programme, qui
consistait essentiellement à prendre d'urgence
toutes dispositions pour permettre l’envoi de
leurs produits en Allemagne au cours des trois
, mois de Mars, Avril et Mai. On ne transige pas
avec une industrie saisonnière !
Grande était leur hâte, et on comprend que
tous les moyens — même les moins orthodoxes
— aient été mis en œuvre pour aboutir plus
vite.
En moins de deux mois, on est parvenu à
extraire de l’étonnante confusion des textes et
des listes, multipliée par seize mois d’ardeur
toujours égale, seize lignes pour les demandes
françaises, et quarante-deux pour les demandes
allemandes. On est parvenu également à établir
des compensations, à déterminer des droits et
des contingents. Le nouveau chef de la Déléga­
tion allemande, M. Posse, a eu le temps de por­
ter les projets à Berlin pour en référer à son
Gouvernement, et de revenir assez tôt pour que,
le 12 Février, les textes définitifs fussent signés
à Paris.
Le Reichstag, ne voulant pas être en reste
d’empressement, donnait son approbation en
troisième lecture, le 20 Février ; cinq jours plus
tard, les documents de ratification étaient échanVol. 15. — N » 3.
Mars
926.
1
S
gés à Paris ; si bien que la date de mise en vigueur
a pu être fixée au 1er Mars.
On avait au moins démontré qu’avec de la
volonté et de la bonne volonté, on peut toujours
aboutir, même rapidement, en dépit d’obstacles
réputés insurmontables.
Faisant un rapprochement entre la durée des
pourparlers et la petitesse du résultat, on a dit
que « la montagne avait accouché d’une souris i.
Examinons de plus près cette petite chose :
Pour les agriculteurs du Midi de la France,
l’Arrangement représente incontestablement un
grand bienfait. Le tarif allemand du 13 Août 1925
équivalait à une prohibition absolue d’importa­
tion des primeurs et des raisins français en
Allemagne. Ainsi, pour les choux-fleurs de V aucluse — pour commencer par ce légume qui
fut mis particulièrement en vedette par le Sénat
— les droits avaient été portés à 1 fr. 20 par tête.
Quant aux raisins, ils auraient dû payer 225 fr.
par 100 kg, d’après le nouveau tarif auto­
nome.
La liste A, qui comprend l’ensemble des
produits français admis à bénéficier temporai­
rement du traitement exceptionnel ménagé par
les Allemands, compte exactement neuf postes,
qui sont les pommes de terre, le houblon, les
légumes frais, les fleurs, les oranges, les amandes
fraîches, les dattes, les raisins et les branches
d ’asperges.
Que représente donc la valeur de ces expor­
tations de France vers l’Allemagne ?
La statistique des Douanes ne donne à ce
sujet que des indications plutôt vagues. On y
lit que nous avons vendu aux Allemands, en
1925, pour 132.046.000 fr. de fruits, contre
85.597.000 en 1924, et 19.376.000 en 1913 ; et pour
120.035.000 fr. de houblon contre 63.378.000 en
1924.
A u x termes de l’accord en question, les pro­
duits désignés dans la liste A jouissent, pour
leur importation en Allemagne, du traitement
de la nation la plus favorisée (c’est-à-dire du
tarif applicable à l’Italie) ; et dans certains cas,
d’une réduction conventionnelle. Mais ces
avantages sont en quelque sorte limités par
l’établissement de contingents, notamment pour
le houblon et les légumes frais.
Ces quelques indications nous permettent de
rendre cette justice à l’arrangement de Février,
que c’est véritablement un important accord de
second ordre. Les Allemands ne l’ont jamais
tenu pour autre chose.
481
81 E
n
$5rTHIMl£"'<6
'
ïf i u J £ m £ I R l £ .
L E S N É G O C IA T IO N S F R A N C O -A L L E M A N D E S
Nous avons ainsi apprécié les avantages réels
qu’il réservait à un intéressant commerce local;
essayons de découvrir maintenant le prix auquel
ceux-ci ont été payés.
Les compensations figurent dans la Jliste B,
dans six postes différents, concernant autant de
variétés de marchandises, tandis que la listeA
n’intéressait qu’un seul commerce français (deux
tout au plus, si l’on fait une place à part au
houblon).
On serait tenté d’imaginer au premier abord
que l’Allemagne obtient plus que la France.
C ’est une opinion qu ’ont spontanément ceux
qui chez nous, ne sont pas intéressés par
l’Arrangement du 12 Février, et ils composent
une imposante majorité. Circonstance assez
délicate pour nos représentants, qui ont évi­
demment pour devoir de ne pas même paraître
favoriser les intérêts des uns plutôt que ceux
des autres.
En réalité on ne voit pas très bien comment
l'Allemagne tirerait un profit excessif de con­
cessions qui équivalent pratiquement sans
doute à l’octroi de notre tarif minimum aux
produits de la liste B, mais qui se trouvent
compensés par :
La cherté absolue des
mandes ;
marchandises
alle­
La diminution de notre pouvoir d'achat ;
Le jeu des prestations.
On n’a pas manqué de faire remarquer que
la balance de notre commerce avec le Reich
était devenue nettement déficitaire dans les
derniers mois. Mais'on a négligé de faire observer
que ce renversement de l’équilibre était dû à
notre recours grandissant aux réparations en
nature (*).
Personnellement, nous ne croyons pas que
les avantages indiqués sur la liste B puissent
nous faire craindre d’être, d’ici le l or Juillet (2),
submergés par des produits allemands, même
en dehors de tout contingentement, même sans
l’éventualité d’une majoration de 30 % de notre
tarif.
(1) Janvier 1926 : Im p o rta tio n s ..................
—
E x p o rta tio n s ..................
248.092.000 fr.
215.265.000 fr.
(2) L'accord n’entre en effet en vigueur que le 1er A v ril pour
l'industrie allemande, qui a demandé ce délai pour prendre
ses dispositions.
482
82 E
D E P A R IS
Il faut bien se dire que l’attraction pour
les primeurs françaises en Allemagne est
incomparablement plus grande que pour les
articles de ménage, made in Germany, en
France.
L ’avantage,
notre côté.
s’il y
en a
un, doit être
de
O n peut prévoir dès maintenant, sans risque
de se tromper, que les contingents français
seront épuisés bien avant les contingents
allemands.
Le sacrifice demandé à l’industrie chimique
française ne paraît pas excessif, puisqu’il s’agit
d ’introduire 1.750 quintaux, au maximum, de
produits que nous sommes déjà obligés d’acheter
à l’étranger.
Enfin, par l’arrangement du 12 Février, les
hautes puissances contractantes se sont res­
pectivement engagées à n’apporter aucune
entrave aux facilités d’exportation des marchan­
dises visées dans les listes A et B, par lç moyen
de prohibitions et de restrictions. De plus, les
voyageurs de
commerce bénéficieront du
traitement réciproque de la nation la plus
favorisée.
Vu sous cet angle, l’Arrangement apparaît
vraiment assez séduisant, ét puis il fournit aux
deux pays l’occasion de renouer des relations
interrompues généralement depuis le 10 Janvier
1925.
Il peut être interprété comme le signe pré­
curseur d’une entente plus vaste, dont le désir
réciproque a commencé à s’affirmer.
Il tient beaucoup à nous que cet accord
partiel et provisoire se consolide rapidement en
un traité général définitif; nous en avons dit
les conditions, il faut souhaiter qu’on s’appli­
quera à les remplir sérieusement. Il est en effet
difficilement admissible que, depuis tantôt huit
années que la guerre est terminée, le Gouver­
nement ne soit pas encore en possession d’une
doctrine et d’une politique économique solide­
ment établies.
L ’instabilité des hommes au pouvoir et la
mobilité de leurs idées ont des conséquences
ruineuses pour la vie industrielle et commer­
ciale du pays.
Paul M a q u e n n e .
V o l. 15. — N ° 3 .
M a r s 1926.
LEGISLATION
REVUE
TAXE SUR
LES LO CAUX
MEUBLÉS
L a V ille d e P a ris a été autorisée par
la loi du 15 J a n vier 1926 à p e rc e v o ir
à son p ro fit une taxe sur les locaux
m eublés destinés à la location pour
usage p rivé, soit profession nel, soit
d’habitation.
La taxe sera étab lie
meublés sur la valeur
valeur est d éterm in ée
tion ram ené à l’année,
soires autres que ceux
au nom des loueurs de locaux
lo c a tive d esdits locaux. C ette
p ar leur p rix habituel de lo c a ­
y com pris tous les frais acces­
d e nourriture.
La taxe n’est pas ap p liqu ée aux locaux suivants :
1° Cham bres d 'h ôtel d on t le p rix de location est
inférieur à 25 fr. p ar jou r, à m oins qu’elles ne consti­
tuent des annexes de locau x im posables à la m êm e
taxe;
2° Les cham bres et appartem ents m eublés ne d é­
pendant pas d ’un hôtel, loués au m ois ou pour une
durée supérieure, d on t le p rix d e location est inférieu r
à 500 fr. par m ois;
3° Les locaux m eublés d ’habitation, dépen dan t ou
non d ’un hôtel, qu el que soit leur prix de location,
lorsque les occupants de ces locaux sont assujettis à
là taxe sur les locaux d ’habitation.
Taux de la taxe :
A . —-H ôtels m eublés.
Hôtels pour lesquels le p rix m oyen d e location est
compris :
1° entre
2° —
3° —
4» r
5° —
6» —
25 et 60 fr. par jo u r 1 %
50 — 75
75 — 100
100 — 200
200 — 500
500 et plus
—
—
—
—
1 —
2
3
4
5
6
—
—
—
—
—
B. — Cham bres et appartem ents m eublés ne d épen ­
dant pas d ’ un hôtel.
Locaux pour lesquels le p rix d e location est
compris :
1° entre
2°
—
3°
—
4°
—
500 et
600 par
600 —
800
800— 1.000
1.500 — plus
mois 1 %
—
2 —
—
3 —
—
4 —
Le prix m oyen d e loca tion s’ ob tien t en divisant la
valeur locative de l ’ensem b le des locau x im posables
faisant partie d ’un m êm e im m eu b le par le n om bre de
ces locaux im posables donnant lieu ha bitu ellem en t à
des locations distinctes.
C.— Les locau x à usage profession n el,lou és m eublés
20 CC Un Personnel à la d isposition d e l’occupant,
Vol. 15. — N » 3 .
Mars 1926.
DU
MO I S
Les taux ci-dessus seront doublés en cas de fraude
rela tive au m ontant rée l des p rix perçus com m e au
cas d ’inexisten ce du reg istre de p olice, lorsqu ’il s’agit
de locau x qui donnent lieu à la tenue d e ce registre.
L a taxe sera due, chaque année, d ’après les faits
constatés au 1er Janvier.
En cas de cessation de la location en m eublé, au
cours de la p é rio d e d ’ap p lication de la taxe, les d roits
ne seront dus que p ou r le passé et le m ois courant.
P o u r b én éficier de cette d isposition, les parties in té­
ressées d evron t présenter, dans les trois m ois à d ater
de la fin de la location, une d em an de en d éch arge du
surplus de la taxe.
C eux qui entreprendron t, au cours de la p ério d e
d ’ap p lication de la taxe, la location m eu blée ne seront
assujettis à la présente taxe, qu’à p artir du p rem ier
jo u r du m ois dans lequ el ils on t com m en cé d ’exercer.
Un supplém ent de d ro it sera dû p ar ceux qui m et­
tront en location des locau x m eublés d ’un lo y e r supé­
rieu r à celui des locau x pour lesquels ils on t été p ri­
m itivem en t im posés.
La taxe sera éta b lie par le,s con trôleurs des co n tri­
butions directes. A cet effet, le reg istre de p olice
rég le m e n ta ire d evra être tenu à la disposition des
contrôleurs.
Les rôles seront établis, publiés et recou vrés et les
réclam ations présentées, instruites et ju g é e s com m e
en m atière d e contributions directes.
Il est prévu qu’à p artir du m om en t où la V ille de
P aris sera autorisée à p e rc e v o ir une taxe d e séjour, la
taxe sur les m eublés cessera d ’être ap p lica b le e t tous
les contribuables qui y sont assujettis seront dégrevés
d ’o ffic e des term es restant à courir.
Ces op ération s on t fait l’o b je t d ’un
d é c re t en d ate du 1er J a n vier 1926:
Q uicon qu e fait p rofession ou co m ­
m erce d e recu eillir, acheter ou vendre,
escom pter, encaisser ou payer des m onnaies ou devises
étrangères, coupons, titres d ’actions ou d ’ob ligatio n s
négociab les, quels que soient leur d énom ination et le
lieu d e leur création, d on t le m ontant ou le p rix est
payab le à l ’é tra n g er en m onnaies étrangères ou p aya­
bles en F ran ce pn m onnaie françaises sur une d isp o­
sition de l’é tra n g er ou après n égociatio n à l ’étran ger,
est tenu d e faire, avant toute opération , la déclaration
d e cette p rofession ou de ce com m erce.
La d écla ration se fait au bureau d e l’en registrem en t
de la résid en ce et, s’il y a lieu, au bureau d e l’en regis­
trem en t d e chacune de ses succursales ou ag e n c e »
effectu an t des op ération s d e change.
O P É R A TIO N S
DE CH ANG E
La déclaration d o it être accom p agn ée d e l’autorisa­
tion éc rite du m inistre des F inances, p rescrite p ar la
loi du 22 M ars 1924.
S o n t dispensées de cette d écla ration les personnes
483
83 E
R E V U E D U M O IS
qui on t souscrit la déclaration p révu e par la lo i du
22 M ars 1924, ou qui sont dispensées par cette loi.
L a d écla ration d o it être sign ée par le c h e f de
l’établissem ent, s’il s’a g it d ’une société, ou par ses
représentants.
Elle fa it connaître, s’ il y a lieu, le nom des associés
s o lid airem en t responsables ; e lle con tien t la d ésign a­
tio n des agences et des succursales qui effectuen t des
op ération s d e ch an ge.
Une d écla ration d oit être fa ite en cas d e ch an gem ent
d e s iège de l'étab lissem en t p rin cipa l ou des agences,
en cas d e création d e succursales, en cas de cessation
des op ération s soit de l ’établissem ent prin cipal, soit
des succursales, soit d e retra it de l’autorisation du
m inistre des Finances.
L es op ération s assujetties à l’im p ô t prévu par la loi
du 13 J u illet 1925 son t les opération s d ’achat et de
ven te d e change con tre francs réalisées en F ran ce et
inscrites au ré p e rto ire gén éral d on t la tenue est
p rescrite p ar la loi du 1er A o û t 1917.
L a taxe est liq u id é e sur le m ontant de l’op ération en
francs, calcu lée sur le cours d é co m p té au client, sans
dédu ction des frais d e com m ission ou autres. E lle est
perçu e sur la valeu r nom in ale des effets à échéance
sous dédu ction d e l’ escom p te.
L a p ercep tion des d roits s’effectu e au vu d ’ états
déposés au bureau où a été souscrite la déclaration
d ’existence.
L e d é p ô t des états est accom p agn é du m ontant des
d roits calculés sur le p ied d e 0,10 p ou r 1.000 ou fra c­
tion d e 1.000 fr. du m ontant de chaque opération .
Les assujettis qui possèdent des succursales d oiven t
fa ire ten ir par ces succursales les m êm es rép ertoires
que l’étab lissem ent prin cipal. Elles d oiven t d époser
les m êm es états et fa ire des versem en ts dans les
m êm es conditions.
T ou tefo is, sur leur dem an de, les assujettis pou rront
être autorisés à centraliser toutes les op ération s faites
dans les succursales.
L e d ro it d e com m u nication des fon ctionn aires de
l’en registrem en t s’e xerce dans les con ditions prévues
par la loi du 22 A o û t 1871 et la loi du 21 Juin 1875,
tant au siège p rin cipa l que dans les succursales.
C e d ro it s’étend aux rép ertoires des op ération s .de
change.
L e s rép e rtoire s et toutes les pièces soum ises au d ro it
d e com m u nication d e l'ad m in istra tion d oiven t être
conservés pendant cinq ans.
T o u te in fraction aux d isposition s du d é cre t est punie
d ’une am ende d e 100 à 5.000 francs en p rin cipal.
A u x term es de la loi du 12 Janv ie r 1926, à l ’exp iration d ’un d élai
de trois m ois, d on t le p oin t de
d ép a rt sera fixé par arrêté,
les
bons d e m onn aie d e 2 fr., 1 fr.,
0,50 et 0,25 ém is par les C ham bres
d e C o m m erce cesseront d ’a v o ir cours et ne pourront
plus ê tre utilisés dans les transactions com m e m oyen
d e payem ent.
L ’ a rrêté du 28 J an vier 1926 a fixé au 1 " F év rie r 1926
le p oin t d e départ du d éla i d e trois m ois prévu pour
la liqu id ation des ém issions d e bons d e m onn aie e ffec­
tuées depuis le m ois d ’A o û t 1914.
P a r conséquent, à p artir du 1er M ai 1926, les b illets
BONS
DE M O N N AIE
DES C H AM BRES
DE CO M M ERCE
484
84 E
p récités cesseront de circu ler entre p articuliers et ne
seron t plus adm is dans les caisses publiques.
Jusqu’au 30 A v r il 1926 inclusivem ent, ces billets
p ou rront être échan gés aux caisses publiques contre
des je to n s m étalliqu es ou des b illets de la Banque de
Fran ce dans les con ditions suivantes:
A Paris et dans le d é p a rte m e n t de la Sein e, les cou­
pures ém ises par la C ham b re de C o m m e rce de Paris,
à l ’exclusion des b ille ts des autres com p agn ies, seront
reçues à la C aisse centrale du T ré s o r public, à la
rec e tte cen trale des Finances ainsi qu ’à la Caisse des
receveu rs-p ercep teu rs des v in g t arrondissem ents de
P aris et des p e rc e p te u rs ‘d e la banlieue.
Dans les départem ents, les trésoriers-payeurs géné­
raux, receveurs particu liers des Finances et percep­
teurs p ro c éd e ro n t à l’échan ge des b illets des Chambres
de C o m m e rce ém is dans leur d ép a rtem en t ou dans les
départem en ts lim itrophes.
Jusqu’au 30 A v ril, la B anque de F ran ce continuera à
échan ger, par l’in term éd iaire de ses succursales et
bureaux auxiliaires, tous les b illets des Cham bres de
C om m erce, qu el que soit le lieu de leur émission.
E xcep tion est faite to u tefois pour les bons de
m onnaie ém is dans les territo ire s envahis pendant
l ’occu p atiop en n em ie et d on t le retra it a été prescrit
par la loi du 31 M ai 1921.
Si l'anthenticité d ’un b ille t est con testée, le porteur
recevra un récépissé d e d é p ô t et la C ham b re de Com ­
m erce intéressée se p ron on cera sur la v a lid ité du billet
douteux.
Les porteurs qui n’auront pas dem an d é l'échange de
leurs coupures avant l’exp ira tion du d élai im parti à
l ’article p rem ier du présent arrêté, seron t déchus de
tout d ro it au rem boursem ent, tant vis-à-vis de l’Etat
que des co lle c tiv ité s ém ettrices.
Il est im portan t que, par une large
publicité, les ju g em en ts déclaratifs
d e fa illite soient connus de tous
ceux qui on t in térêt à connaître
la situation d e leur débiteur. C'est
p ourquoi, dans son a rticle 442, le C o d e d e C om m erce a
prévu cette p u b licité en stipulant que les jugements
d écla ratifs de fa illite seront affichés et insérés par
extra it dans les journaux, tant au lieu où la faillite
aura é té d écla rée que dans tous les lieux où le failli
aura des établissem ents com m erciaux, suivant le mode
étab li par l’article 42 du C o d e d e C om m erce. Cet
a rtic le a d ’ailleurs été a b ro g é et rem p lacé par les
articles 55 et suivants d e la loi du 24 Ju illet 1867 où le
rég im e d e p u b licité des sociétés com m erciales a été
com p lètem en t réorgan isé et qui p révoien t notamment
la pu b lication dans l ’un des jou rn au x désignés pour
r e c e v o ir les annonces légales
P U B L IC IT É
DES JUGEMENTS
DE F A IL L IT E
La loi du 20 J an vier 1926 a co m p lété l’article 442 du
C o d e de C o m m e rce pour la disposition suivante:
« Les ju g em en ts seront, en outre, insérés dans un
supplém ent du Journal officiel qui sera vendu séparé­
m en t ou par abonnem ents distincts. »
L ’ad jon ction de ce paragrap he assurera aux ju ge­
m ents d e fa illite la p u b licité la plus large, puisqu'elle
s’éten d ra ainsi à tout le te rrito ire français.
A n dré T o u l o u s e ,
A voca t à la Cour de Paris.
V o l. 15. — N°3.
M a r s 1 926.
INFORMATIONS
CHRONIQUES ÉTRANGÈRES
ANGLETERRE
La section d e L on d res d e là F o ire des Industries B ri­
tanniques (B ritish Industries P air), qui s’est ou verte
le 11 F évrier p ou r se clo re le 26 du m êm e m ois, c on ­
tient bon n om bre de stands intéressants au p oin t de
vue chim ique, en p articu lier dans les d om aines de la
médecine et de la pharm acie. P arm i les exposants, il
faut m entionner la m aison B oake, R ob erts and Co, qui
expose un6 série d ’huiles essentielles et d e parfum s
synthétiques, d e prod u its pharm aceu tiques tels que le
menthol naturel et le m en thol synthétique, divers
éthers-sels, du th ym ol, des succédanés de l’alcool,
divers produits chim iques em p lo yés dans les industries
textiles et de la soie, des huiles sulfonées, de l’acide
acétique, du n o ir d e fum ée. L a m aison M ay and Baker,
Ltd nous m ontre des produits chim iques fins et des
drogues, tels que des sels de bismuth, de m ercure,
des glucosides, des prod u its arsenicaux. Q u an t à la
maison Johnson and Sons, e lle exp ose une série im ­
posante de produits chim iques em p lo yés en p h o to g ra ­
phie, dans la tein tu re des fourrures, dans l'industrie
textile ; signalons éga lem en t des produits chim iques
fins destinés aux la b orato ires de m étallogra p h ie.
La maison H ow a rd s and Sons, L td , d on t la ren om ­
mée est d éjà ancienne, exp ose un certain n om bre de
produits chim iques récem m en t lancés sur le m arché,
en particulier les solvants du g ro u p e du cycloh exan ol,
parmi lesquels le cycloh exan ol pur ou industriel
(sextol), l'a céta te d e cyclo h exan ol (s e x ta te), et la
cvclohexanone (s e x to n e ) ; le pu b lic peut assister à des
démonstrations sur leur p ou voir dissolvant vis-:Vvis des
graisses, huiles, cires, résines, caoutchouc, celluloïde,
résines synthétiques, n itrocellu jose, etc., et au p oin t de
vue de leur em p lo i dans la fab rication d e savons pour
la lessive et p ou r les textiles, le la va g e de la laine, du
feutre et des écheveaux, du n ettoy a ge à sec, du
décreusage de la soie, etc. Ces solvants se distinguent,
paraît-il, par ce fait qu’au p oin t d e vue du risque
d’incendie, ils sont in co m p arab lem en t m oins d an ge­
reux que tous ceux d on t on s’est servi ju sq u ’ici. P a rm i
les autres produits exp osés par la m aison H ow ard s,
citons le th ym ol e t le m enthol syn thétique que cette
maison a, la p rem ière, fa b riq u é et lan cé sur le m arché
mondial.
D'autres maisons exp osen t é ga lem en t des produits
chimiques fins ou des produits pharm aceutiques.
Hopkin and W illia m Ltd, Graesser-M onsanto C h em i­
cal W ork s L td , W h iffe n and Sons Ltd, |Thomas T y re r
and C o Ltd, W . J. Bush and C o, B ritish D ru g Houses
Ltd, Thom as M orson and Sons.
Sous le titre de « P h ilo so p h ie sur la p lace publique »,
le docteur H e rb e rt L evinstein a pron on cé une allocu ­
tion p résidentielle devan t la M anch ester L ite r a ry and
Philosophical S o c iety ; il y a d é crit le rô le essentiel
que la science d e la ch im ie est a p p elée jo u e r dans la
conduite et le d é ve lo p p e m en t d e nos industries, et il a
insisté non seulem ent sur l’ im portan ce des travaux de
Vol. 15.—-N ° 3.
M a r s 1926.
lab oratoire, mais aussi sur le b esoin vita l d e l'u tilisa­
tion des résultats recueillis, et sur la valeur p articu lière
que les connaissances scien tifiques c on fèren t à ceux
qui b rigu en t des postes de d irectio n élevés. Un p oin t
im p o rtan t qu ’il fit ressortir au cours de son allocu tion ,
c’est que les décou vertes chim iques, en qu elqu e pays
q u ’elles soient faites, sont p ubliées et lues sim u ltané­
m ent p ar tous ceux qu’elles peuven t intéresser, dans
le m onde*entier.
C e n'est pas p arce qu’ une invention a é té fa ite en
A n g le te r re qu’elle d o it nécessairem ent être e x p lo ité e
dans ce pays.
C ’est ainsi que la chim ie de la naph talin e a été étu ­
d iée surtout par deux chim istes anglais, A rm s tro n g et
W y n n e ; mais la m oisson in dustrielle a été réc o lté e
surtout par la société B ayer; de m êm e, s’il est vrai que
l'a c id e J a é té is olé pour la p rem ière fois en A n g le ­
terre, ce sont les A llem an d s qui ont réalisé les bénéfices
sur l’écarlate b rilla n t 4B. Si l’on passe en revue les
p ro grès saillants accom plis en ces d ern ières années
dans l’ industrie chim ique organiqu e, le p ro céd é d e la
B adische pour la fab rication de l’ in d igo, le p ro céd é
H ab er pour la fixation de l'azote et le p ro céd é de
fab rication d e la soie a rtificielle de viscose s’im posent
surtout à l ’attention. T ou s ces procéd és m on tren t biei.
la d ifféren ce fon d a m en tale qui existe entre la d éco u ­
v erte d ’une réaction et son ap p lication industrielle.
P o u r ce qui est d e l'in d ig o, par exem ple, le p ro céd é
fut d éco u vert en 1890 par le professeur H erm ann, et
fut p ro p osé à la Badische, laqu elle l ’étudia pendant
sept années entières, avan t d e p arven ir à m ettre sur le
m arché d e l’in d ig o fab riq u é par le p ro céd é Herm ann.
L e cas de la soie d e viscose est analogue. La réaction
fut d écou verte par Cross et Bevan, mais l’ap plication
industrielle du p ro céd é fut l ’œ uvre d e nom breux cher­
cheurs, et l'on est red eva b le de cette fabrication surtout
au cou rage et à la persévéran ce d e M M . Courtaulds.
L e docteu r Levinstein exposa le p ro je t original,
consistant
faire du L a b o ra to ire de R ech erch es C h i­
m iques récem m en t créé à T e d d in g to n , le cen tre de
d ocum entation techn ique d e l'industrie chim ique
anglaise. A u p oin t d e vue pratique, tous les brevets
étrangers présentant qu elqu e in térêt au p oin t d e vue
ch im iqu e y seraien t étudiés dès leur publication , et
l’on y ferait un rap p o rt p rélim in aire sur leur valeu r ;
a ctu ellem en t ce travail est laissé à l’in itiative des
lab orato ires particuliers.
Le d octeu r A lfr e d R ée, ex- présid en t de la S o c iety
o f D yers and C olourists, et présid en t de la C ham bre
de C o m m e rce de M anchester, a a ccep té l'in vitation
que lui on t faite les directeurs de la B ritish Dyestuffs
C orp o ra tion , L td , d ’e n trer dans le con seil d ’ad m inis­
tration de cette société. L e d octeu r R é e s’est occupé
p récéd em m en t de la fab rication des p rod u its ch i­
m iqu es; en qu alité de directeu r d e la C h am b re de
C o m m erce d e M anchester, il a, en ces d ern ières
années, eu l’occasion d ’étu d ier d e près les besoins
industriels et com m erciau x de cette ville.
485
85 E
C H R O N IQ U E S ÉTRANGÈRES
L e d octeu r A . W . C rossley, directeu r de la B ritish
C otto n R esearch Association , qui avait été élu p rési­
d en t d e la C hem ical S o c iety au cours d e la dern ière
assem blée annuelle, a été em p êché par la m aladie
d e rem p lir ses fon ctions pendant toute la durée
de son m an d at; le professeur H. B rereton Baker,
M . A., D. Sc; F. R . S., professeur de C h im ie à l’Im p eria l
C o llè g e o f S cien ce and T e ch n o lo g y , à South K ensington, a été élu en qu a lité de nouveau président de la
C hem ical S o ciety.
L e num éro du 30 J an vier d e Chem ical A ge c on ­
tien t un intéressant a rticle r e la tif aux plus récents
p erfection n em en ts ap p ortés au « filtre à lign es de
couran t ». C e filtre est actu ellem en t construit en un
certain n om b re de m odèles norm alisés, d on t le ren d e­
m ent varie d'un gallon par heure à m ille gallons. On
s’est liv ré à des études ap p ro fon d ies sur la nature et
le traitem en t du p ap ier nécessaire pour que le m ilieu
filtrant ait une durée suffisante.
O n fab riq u e actu ellem en t trois sortes de filtres,
suffisants p ou r la p lu part des cas, et dont 1^ durée est
garantie attein d re d e six m ois à un an. 11 est notam ­
m ent un em p lo i p ou r le q u e l ce m od èle d e filtre est
p articu lièrem en t ap p ro p rié, c ’est la récu p ération de
l'huile pour carters — p oin t des plus im portants
p ou r le fon ction n em en t des m oteurs à com bustion
interne.
C e filtre réalise, paraît-ilj le p rem ier systèm e e ffi­
cace, sur une éch elle industrielle, pour débarrasser
en tièrem en t les huiles de cette sorte, des asphaltènes
et autres h ydrocarbures solid es nuisibles.
D ’après le té m o ig n a g e d e qu elqu ’un qui s’est servi
d e ce gen re d ’ap p areil pour filtre r l'h u ile e m p lo yée
dans des m oteurs à d é m arrage à froid , on peut, de
la sorte, réaliser annuellem ent une écon o m ie de
2.000 livres.
Il existe un m o d è le récen t de ce filtre, destiné aux
cas où il s’a g it de reten ir d e gran des quantités de
m atières solides et de les récu p érer à l ’état aussi sec
qu e possible : c’est le filtre tournant autom atique.
Dans cet appareil, le m ilieu filtran t pren d la form e
d ’ une fe u ille d isposée dans un châssis de profil étoilé.
L e liq u id e est en voyé à travers les feuilles sous l ’action
du vid e, tandis que le châssis reç o it un m ouvem ent de
rotation d ’une cam e d e G en ève. L e tourteau est tout
d ’abord d é sa gré gé par d e l ’air com p rim é, puis enlevé
par un râcloir.
G râce à la cam e de G en ève, le châssis en form e
d 'é to ile reste im m o b ile, tandis qu e le râ c lo ir se d é ­
p lo ie le lo n g des amas de m a tiè re ; puis, quand le
râ c lo ir achève sa course, la cam e d e G en ève fait
tou rn er le châssis de façon à lui fa ire p ren dre une
nou velle position.
Une v alve de d istribu tion tourn ante est disposée
d e te lle façon que le filtra t est soutiré dans un réci­
pien t où règn e le vid e, tandis que d e l’air com p rim é
a g it sur les points où c ’est nécessaire. A u besoin, on
peut la v e r le tourteau.
A u cours d ’une récen te séance de la R o y a l S o c iety
o f A rts, le D r. H. H ou istou M organ , p résident d e la
O il and C o lo u r C hem ists A ssociation, a tra ité de
divers aspects intéressants des recherches sur les
peintures et vernis. P o u r résoudre les nom breux p r o ­
blèm es rela tifs à la tec h n o lo g ie des couleurs et vernis,
il est nécessaire, d ’après lui, d e posséder une connais­
sance a p p ro fo n d ie des p ro p riétés des m atières p re ­
m ières et du rô le exact qu e chacune d ’elles jo u e dans
la valeur écon om iq u e d e la couche sèche. P arm i ces
m atières p rem ières, la p rin cip a le est l'huile de lin,
qu e l’on ran ge parm i les huiles sicca tives; ses p ro ­
4S6
86 F.
p riétés spéciales, à ce p oin t de vue, sont attribuées à
l’ox yd a tion des g lyc é rid e s non saturés contenant des
liaisons éthénoïdes. C ette ox yd a tion constitue proba­
blem en t l'une des nom breuses m od ification s qui se
produisent au cours de la s o lid ifica tion d ’une pellicule
d ’huile d e lin ; aussi sem b le-t-il vain d ’attribuer une
form u le chim ique ou m êm e une com p osition définie et
universelle, à une p ellicu le d ’huile de lin séchée. La
vitesse d ’exsiccation , de m êm e que la com position et
les p rop riétés d e la p ellicu le form ée, Varient grande­
m en t suivant les m od ification s des con ditions physi­
ques et la présence de substances étrangères. Les
points suivants m ériteraien t d ’être étudiés de façon
a p p rofon d ie, ét leur é lu cid ation ren d rait de signalés
services à l’ industrie des peintures et vernis ; le rôle
e xact jo u é p ar le m ilieu, dans les couleurs; l’influence
de la grosseur des p articules sur les p rop riétés des
p igm en ts; enfin, les relation s existant entre les pro­
p riétés fon dam entales d ’un pigm ent, telles que la
grosseur e t la form e des particules, l’absorption de
l’huile, le p ou vo ir couvrant, l’op a cité et la couleur. Ce
sont là des points essen tiels; si l’on parvenait à les
élucider, on a id era it con sid érab lem en t les fabricants à
a m éliorer et à m ain ten ir la qu a lité d e leurs produits
et à réd u ire leurs frais d e fa b ric a tion ; en outre, on
m ettra it le con som m ateur à m êm e d e faire l ’essai des
peintures, en un tem ps suffisam m ent cou rt et d’une
façon satisfaisante.
V ic to r L e f e b u r e .
B E L G IQ U E
C e débu t d ’année est assez irrég u lier au p oin t de vue
d e la situation de nos diverses industries chimiques.
A p rès a voir connu une p é rio d e d e p ro sp érité inouïe,
l’industrie de la soie a rtific ie lle sem b le faiblir. iN'ous ne
possédons pas en core d e chiffres p erm ettan t d ’évaluer
le fléchissem ent de la p rod u ction , mais plusieurs de nos
usines ont con géd ié, en ces dern iers tem ps, des cen­
taines d 'ouvriers et surtout d ’ou vrières. Incontestable­
m en t la prod u ction , pour suivre la dem ande, fut forcée,
et d eva it abou tir tô t ou tard à une lim ite qu’il était iné­
v ita b le de dépasser. Situation qui n’ est d ’ailleurs que
tem pora ire, p rob ab lem en t, et en tout cas peu alar­
m ante ju sq u ’à présent. Il est s ig n ific a tif de signaler
que, parallèlem en t, on n ote un sérieux malaise dans
l’ industrie des fils de c6to n ; p ar le fait m êm e, les nom­
breuses usines d e blanchim ent, d ’ ap p rêt et de teintu­
rerie dissém inées dans les deux F landres travaillent
au ralenti.
O n ne sign ale jifs q u ’à présent aucun accord entre
fabrican ts de sucre et cultivateurs, au su jet des condi­
tions dans lesquelles on pren dra en gagem en t pour la
p rochain e cam pagne. L à aussi le m alaise général
s’insinue, e t vien t trou b ler l ’ord on nan ce économique
d'une de nos plus b elles industries chim iques. Les taux
des derniers contrats seront-ils m aintenus? En géné­
ral, les sucriers, peu rassurés par les d isponibles et les
p rix, ne paraissent pas disposés à en assurer le renou­
v e llem en t sur les m êm es bases. O n assure qu’il en est
qui pencheraient plu tôt à im p o ser des conditions
nouvelles très sensiblem ent m oins favorab les que les
précéden tes. M ais les producteurs de la m atière pre­
m ière — la b ettera ve à sucre d on t la culture est une
d e nos richesses ag rico les — ne sem blent pas vouloir
transiger. Il est à souhaiter que ce d ébat trouve une
solution rap ide, satisfaisant les deux parties en tenant
com p te des im posants intérêts en jeu . L ’industrie
sucrière est une des forces écon om iqu es dont nous
avons trop besoin.
V o l. 15.- N » 3.
M ars
1 9 26 .
CH RONIQUES É T R A N G È R E S
Chaque m ois, nous avons à sign aler une n ou velle
étape vers la transform ation m écan iqu e de la fa b ri­
cation du verre. R é ce m m e n t encore, on a mis en
activité, à la S o c ié té des V e rreries d e Jum et, les
installations d ’é tira ge m écanique. Il y a d on c actu elle­
ment huit app areils en a ctivité dans cette usine. La
production est de 200.000 m’ . O n peut dire dès m ainte­
nant qu’avant peu d ’années, toutes les verreries se
seront com p lètem en t transform ées. Il est peu d ’exem ples
u'un aussi ra p id e bouleversem en t d ’une industrie. La
situation v e rriè re reste toujours satisfaisan teetn esu b it
guère de m od ification im portan te pour le m om ent. En
glacerie, la fab rication est toujours poussée a c tiv e ­
ment, plus activem en t m êm e qu ’en verrerie, tandis
qu’en g o b e le te rie et en flaconnerie, la situation est
indécise, par suite de l ’insuffisance des ordres.
Une nou velle c ok erie à récu pération vien t d ’être
mise en a ctivité à O u grée-M arih aye, d e m êm e qu’une
nouvelle installation centralisant le travail des minerais
et des charbons. O n com m en ce enfin à en visager une
am élioration du m arché charbonnier. Nous avons parlé
longuement, dans les chroniques antérieures, du conflit
sidérurgique qu e nous venons de subir. C e conflit
dépassait l ’activ ité d e l ’industrie sidérurgique, et fut
une m enace qui pesa sur toutes nos industries. L ’in ­
dustrie chim ique eût été l’une des prem ières à en souf­
frir. En p lein e effervescen ce du conflit, l’Association
charbonnière du bassin d e C h arlero i et d e la BasseSambre in tervin t auprès du p re m ie r m inistre pour lui
signaler, sans p ren dre parti dans le désaccord, la néces­
sité qu’ il y avait d e p ro té g e r les travailleurs jo u rn e lle ­
ment brim és p a r le s grévistes. L ’A ssociation des V errerie s à V itre s b elges fit la m êm e dém arche. Il est heureux
que ce con flit soit pour le m oins aplani, ce qui donnera
le temps d ’abou tir à une solution m oins h yb rid e et net­
tement stabilisatrice. Nous traversons des m om ents
déjà suffisamment d ifficiles, qu e seraien t venues co m ­
pliquer encore des grèves persistantes, s’étendant
de jou r en jo u r sur les autres industries. A u débu t de
Février, il y avait en a c tiv ité dans le pays trente-sept
hauts fourneaux à fieu con tre tren te-d eu x au débu t de
Janvier. L a p rod u ction d e ces app areils a été de
137.790 tonnes de fon te en Jan vier, con tre 161.480 tonnes
en Décem bre. C es chiffres m ontrent suffisam m ent dans
quelle m esure les grè v e s on t affecté la production
sidérurgique du pays. Nous avons d é jà d it que notre
production de zinc n’a pas en core attein t son chiffre
d’avant guerre, la prod u ction a fa ib li au débu t de
l’année: 13.470 tonnes d e zin c brut en Jan vier, con tre
15.860 tonnes en D écem b re. L a dem an d e est toujours
modérée en cim ents e t chaux. L a construction s’an­
nonce calm e; o r n om b re d e nos p etites industries chi­
miques dépen den t étro ite m en t de la construction.
C’est dire qu’a ctu ellem en t nos fab riq u es d e couleurs,
de vernis, d e m atériaux artifïcièls, etc., ont ju ste les
débouchés, qu’il faut pour ne pas lim ite r leur p ro­
duction au m inim um .
Nous ne voulons pas term in er cette chron ique sans
dire quelques m ots du V I e C o n g rès d e C him ie indus­
trielle, qu’organise à Bruxelles, en S e p te m b re prochain,
la Société de C h im ie ind u strielle d e France. C ette
manifestation a réuni ra p id e m e n t le concours des
savants belges et les adhésions des industriels. Dès
maintenant, la gran d e industrie chim ique, la m étallu r­
gie, les verreries, les charbonnages, etc., donnent, à
l’organisation du C ongrès, l ’appui de leu r influence et
de leur activité. Il sem b le que ce C on g rès é tait attendu,
et rarement, j e pense, on v it plus d e sp ontanéité et de
fructueuse ém u lation, dans la m ise sur p ied d ’une
manifestation an alogue. C ’est que depuis quelques
Vol. 15. — N ° 3.
Mars
1 9 26 .
^ rrn T O T trrn
IN D U S T R IE 1
années, on a com pris en B elgiqu e, com m e partout, la
place im portan te qui d o it être don n ée à la C him ie. Un
C on grès com m e celui qui se prép are, et qui p ro m et
d ’être un évén em en t dans n o tre pays, m ontrera les
résultats féconds d e la collab oration d e la C him ie et
d e l’ Industrie. Dès m aintenant,,on p eu t augurer que
les résultats obtenus seront n om b reu x et que le reten ­
tissem ent du V I e C on grès d e C h im ie ind u strielle sera
con sidérable, dans les annales d e la C h im ie b elge.
F. L a m b e r m o n t .
ÉTA TS- U NIS
Les chim istes, ingénieu rs ou industriels d’ Europe,
qui se p rop osen t de se trou ver en A m é riq u e, du 10 ou
15 M ai prochain, fe ro n t bien de visiter l ’ E xp osition de
l’O u tilla ge chim ique, à C lev e la n d ; en effet, non seule­
m ent cette exposition, qui fera v oir les d ern iers p e r­
fectionn em ents apportés à l ’ou tillage, sera p leine
d ’in térêt par elle-m êm e, mais, en outre, la rég ion offre
d e nom breux points susceptibles d ’in téresser les
visiteurs.
D ’après la pu b licité faite par la « C levela n d E n gi­
n eerin g S o c iety », les « A ssociated T ech n ical S o cieties »
de Cles'eland, et 1’ « A ssociatio n o f C hem ical Equipm en t M anufacturées », une dizain e de branches de
l ’o u tillag e chim ique jo in d ro n t leurs efforts p ou r faire
d e cette exp osition un évén em en t industriel sans p ré ­
cédent. Les sections ou grou p es intéressés représen tent
resp ectivem en t 1’ « A m erican C hem ical S o c iety »,
1’ «A m e r ic a n A ssociation o fE n g in e e r s », 1‘ « A m erican
E lectro ch em ical S o c iety », la « S o c iety o f Industrial
E n g in eerin g », 1’ « A m e ric a n S o c iety fo r S teel T reatin g », 1’ « A m erican S o c iety o f H e a tin g and V en tilatin g E ngineers », 1’ « A m erica n S o c iety o f M echanical
Engineers », 1’ « A m erican W e ld in g S o c ie ty », et
1’ « A m erican Institute o f M in in g and M eta llu rgica l
Engineers ».
Un com ité représen tant ces divers groupem ents
s’est chargé d ’arrêter le p ro gram m e de la sem aine de
l ’ E xp osition ; il com p ren d :
J.-H. H e rr o n .d e la Jam es H. H erron C o, p résid en t;
C .-B . M urrav, de l’A m erica n Institute o f M in in g and
M etallu rgical E ngineers; E.-A. W e a g e r, d e l’A m erican
S o c iety o f H e a tin g and V e n tila tin g E ngineers » ; J.-R .
B row n, de 1’ « A m erican S o c iety o f M ech anical E n gi­
neers » ; W .-H . Eisenm an, de l ' « A m erican S o ciety
fo r S teel T re a tin g » ; H.-1I Dyar, de 1’ « A m erican
W e ld in g S o c ie t y » ; G .-T . T ru n d le Jr, d e la « S o c iety
o f Industrial E ngineers » ;R .- D . Landrum , de la « T i t a ­
nium A llo y M anu factu rin g C o » ; L.-C . D refah l, de la
« G rasselli C hem ical C o » ; A .-B . R ob erts, d e la
« C lev e la n d E n gin eerin g S o c iety » ; et C .-R . Sabin, de
la m êm e société.
L e p ro gra m m e c om p orte tout d ’ab ord un aperçu
pratiqu e des p ro céd és chim iques, exp osé p ar des au to­
rités reconnues, puis une revue des p rocéd és é le c tro ­
chim iques, des m atériaux de construction, des alliages
ferreux et non ferreu x, du caoutchouc, des produits
céram iques, des appareils d e concassage et de b roya ge,
d e la précip itation, etc.
Les sections et grou p es on t in vité les sections ana­
logues, dans un rayon de cinq cents m illes, à p arti­
c ip er aux séances qui se tiendron t, pendant tou te cette
sem aine, avec l’ E xposition com m e illustration et p oin t
de rendez-vous. A e n ju g e r p ar les dem andes d e rensei­
gnem en ts reçues par lettres ou p ar télép h on e, on peut,
d ’ores et déjà, assurer qu e l’ E xposition sera un vrai
succès et qu e les séances techniques com p tero n t au
bas m o t trois m ille assistants.
487
87 E
fS T H IM IE
~G"~t
C H R O N IQ U E S
V o ic i ce qu’a d écla ré G .-O . C arter, p résident du
gro u p e des fab rican ts d ’o u tilla g e :
« Les expositions d ’o u tilla g e chim iqu e d e notre
association ne d oiven t pas être com parées à tant
d ’autres exhibitions. E lles on t pour but essentiel de
m ettre en valeur, ^ e faire con n aître et d e faire
e m p lo y e r
les
idées
d irectrices
de
l ’industrie
am éricaine.
« Il n’existe p eut-être rien de plus m alaisé à faire
con n aître du gran d p ublic qu e l'o u tilla g e ind u striel;
m ais une fois qu e les id ées essentielles en auront été
com prises, il n’est rien qui puisse être m is en p ratiqu e
avec plus d e p rofit.
« O r, présenter, vu lgariser et faire a d o p te r ces con ­
ceptions, cela sign ifie bien plus que d ’organ iser une
sim p le « exp osition » quelcon que. En un m ot, il s’ag it
de com p oser un tableau d ’en sem b le dans lequ el le
chim iste, l ’in gén ieu r chim iste et le constructeur
d ’appareils chim iques, a vec les produits d e leur
activité, se trou ven t représentés dans leurs rapports
exacts avec l’in gén ieu r m écanicien, l ’in gén ieu r civil
et les autres catégories d ’ingénieurs, et avec toute
la série d e représentants d e la physique et d e la
chim ie. »
L e p ro gram m e de l’ E xposition d e C levela n d m ontre
suffisam m ent qu e l ’id é e essentielle de 1’ « A ssociation
o f C hem ical É quipm en t M a n u fa c tu re r » se trouve
réalisée d ’une façon rem arqu ab le. Dans un tube à
essai, une nou velle p a rcelle d e 110s connaissances
n otre esprit. L ’em p lo i d e la
chim iques se d é vo ile
vapeur ou de la pression m od ifie l ’arra n gem en t des
m olécules, je t t e les bases d ’une industrie nouvelle,
d on t le pays est a p p e lé à p rofiter. C ’est le d e v o ir de
l’in gén ieu r chim iste et de la s ociété d e construction
d ’o u tillage chim ique d e réaliser, sur une éch elle indus­
trielle, cette réaction qui avait lieu dans un tube à
réaction. M ais il arrive fréqu em m en t qu e l’ingénieur
m écan icien jo u e un rôle d e p rem ier plan, en tran sp or­
tant dans le d om ain e de la réalisation pratiqu e, les
facteurs d e pression, ou d e résistan ce à la corrosion,
ou de vid e, dont l’in gén ieu r chim iste p rescrit l ’em p loi.
D e m êm e, il arrive bien souvent que d e rriè re les
m atériaux qui p én ètren t dans l’usine, figu re le fru it
des rech erches spécialisées de l ’in gén ieu r m étallu r­
g is te ; et l ’in gén ieu r spécialisé dans l’essai des m atériaux
est bien souvent, lui aussi, indispensable.
Dans la con cep tion et la construction d e l’usine de
fab rication , qui d o it le plus souvent rép o n d re à des
con dition s très précises, et dans la liaison de la cen ­
trale de fo rc e m otric e avec les d iv ers d épa rtem en ts de
l ’usine, in tervien d ro n t l ’in gén ieu r civil, l ’électricien ,
l’in g én ieu r industriel, l’in gén ieu r spécialisé dans le
chau ffage et dans la ventilation . P e u t-ê tre n’aura-t-on
pas recours d irectem en t à eux, m ais sous une form e
ou une autre, le résultat d e leur activ ité se trou ve
d eva n t nos yeuS. Ils intervien n en t dans la fabrication
et celle-ci les pousse dans leu r carrière et dans leurs
progrès.
T o u t ceci n’est qu ’un aperçu des plus som m aires de
l ’in térêt qu e p résente la te c h n o lo g ie de la fab rication .
C ’est cette idée, dans tou te sa d iversité, que l ’E x p o ­
sition d e C levela n d a voulu con crétiser.
Et il est hors de d oute que, p récisém en t à cause du
caractère des séances techniques qui auront lieu, et
de l’ E xp osition elle-m êm e, les trois m ille industriels,
techniciens et chim istes qui y assisteront con stitu eron t
une é lite te lle que ja m a is il ne s'en est réu nie pour
J’étu d e d ’une question d éterm in ée.
A u cours du hu itièm e C on grès annuel du N ation al
R esearch C ouncil du C anada, qui s’est tenu réc e m ­
488
88 E
ÉTRANGÈRES
m ent à O tta w a, on a exam in é un certain nom bre de
questions im portantes, p arm i lesquelles les progrès
accom p lis par l ’industrie des produits de la magnésite,
les recherches relatives à l’indu strie d e la cellulose et
du papier, l’ em p lo i d e l ’acid e carbon iqu e solide comme
réfrigéra n t, e t d ivers p ro b lèm es relatifs aux alcools
éth y liqu e et m éthylique.
L e c o lo n e l G audet a notam m en t présenté un rap­
p ort très co m p let sur la situation de l’industrie de
l’a lcoo l éth yliqu e au Canada. L ’im p o rtan ce industrielle
d e ce p rod u it ne fait que s’accroître. Actuellem ent, on
en con som m e chaque année environ 2.500.000 gallons,
tandis qu ’aux Etats-Unis, la con som m ation atteint
environ 123 m illion s de gallons, rien que pour les
m élanges « an ti-gel ».
L e p rix coûtant actuel de l’a lc o o l éth yliqu e pur est
d ’environ 27 dollars le g a llon , dans la province de
Q u é b e c ; dans ce prix, 9 2 % représen ten t diverses taxes
e t frais d e m anutention perçus par le Gouvernement
du D om inion et par celui de la p ro v in c e ; aussi la ten­
tation d e la fab rication clandestine est-elle grande.
La plus gran d e p artie d e l’a lc o o l d ’industrie qu’on
trou ve sur le m arché est fa b riq u ée à p artir de mélasse,
à cause du bas p rix d e cette d ern ière. Il faut alors le
d énatu rer au m oyen d e qu elqu e p rod u it tel que
l’ alcool d e bois, les bases p yridiques, le benzol, l’iode,
le p htalate d iéth y liq u e ou le sulfate d e brucine, le
ch oix du dénatu rant dépen dan t de l’usage auquel est
destiné l’alcool. L e dénaturant id éal d o it : 1° avoir une
saveur ou une od eu r suffisam m ent fo r te pour empê­
cher l ’alcoo l de servir d e b oisson ; 2° ne pas se laisser
élim in er fa c ile m e n t; 3° être aisém ent d é c e lé ;4° ne pas
m o d ifier de-façon ap p réciab le les p ro p riétés chimiques
d e l’a lc o o l; 5° enfin, ne pas en accro ître sensiblement
le p rix de revien t.
Aucun des dénaturants a ctu ellem en t en usage ne
réa lise la to ta lité d e ces con ditions. L e plus important
est l’a lcoo l m éth yliqu e, m ais il est trop coûteux;
d ’autre part, il a causé d e nom breux em poisonnem ents
m ortels. Aussi la qu an tité p rescrite p a r les règle­
m ents offic ie ls d o it-e lle être ram en ée au minimum
indispensable.
En A n g le te rre , les form u les e m p lo yées à dénaturer
l’a lc o o l ne sont p a s ‘ p u bliées o ffic ie lle m e n t, étant
con sidérées c om m e con fid en tielles, et constituant la
p ro p rié té du fabricant.
A u x Etats-Unis, plus d e qu a tre-vin g ts mélanges
divers on t été autorisés, pour des usages variés. Au
Canada, les règlem en ts on t eu en vu e surtout la vente
des boissons spiritueuses, et l’on n’a- autorisé l’emploi
que de d ix m élanges d énatu ran ts; il en résulte qu’un
certain n om b re de prod u its chim iques ne peuvent
ê tre fabriqués, au Canada, dans des conditions leur
perm ettan t d ’e n tre r en con cu rrence a vec les produits
im portés d e l'étran ger, et fab riqu és au m oyens d’alcools
exem pts d e droits. En 1923-1924, le G ouvernem ent a
encaissé, sous form e de d roits fra p p an t l ’alcool non
destiné à la boisson, la som m e de 1.292.195 dollars. Il
existe un a rticle de la lé gislatio n canadienne qui cons­
titue une en trave sérieuse p ou r les industriels, c’est
celui d ’après lequ el les locau x et les appareils doivent
être réservés exclu sivem ent à un seul produit chi­
m iqu e en vertu d ’une licen ce u n iqu e; on ne peut en
e x p lo ite r deux à la fois. L e Canada aurait besoin, pour
certaines industries, d ’un a lc o o l dénatu ré avec 5 %
seulem ent d ’h yd rate de m éth y le; ceci est autorisé aux
Etats-U nis, en A n g le te rre , et dans divers autres pays
d ’ Europe, m ais au C anada, le m inim um autorisé est
de 10% .
F. M. T u r n e r Jr.
V o l. 15. — N° 3.
M a r s 1 926.
s s r c m M iE ' x--"
CH RO N IQ U ES
ÉTRANG ÈRES
Ü K
ITALIE
Entre la F éd ération N ation a le des C ultivateurs de
Betteraves de B ologn e, et la S o c iété des Fabricants de
Sucre, groupant quarante-six sucreries situées au
nord de l'A p en n in , c’est-à-d ire la m ajeure partie de
la production italienne, a été conclu un accord r e la tif
au nouveau p ro je t d e con trat in d ivid u el pour la culture
des betteraves en 1926-27.
Ce nouveau con trat est caractérisé par ce fait, qu’il
est basé sur le titre en sucre des b ettera ves ; celles-ci
seront donc payées aux cultivateurs en raison du
suCre produit. O n a, d ’autre part, d éterm in é dans le
contrat les m od alités de paiem en t, et les règles suivant
lesquelles d oiven t se fa ire le d éco lleta g e, le con trôle
du poids, l'étab lissem en t d e la tare, etc. P o u r l’analyse,
on a nom m é une C om m ission techn ique p résid ée par
le directeur d e la Staition exp érim en ta le pour la Culture
des Betteraves, à R o v ig o ; c ’est à e lle qu 'il appartient
de choisir entre la d éterm in ation d irecte du titre en
sucre au p ola rim ètre, com m e on l’a fa it en 1924, et la
déterm ination d e la densité du ju s au densim ètre,
corrigée au m oyen d ’un c oefficien t de correction
moyen (ra p p o rt entre la polarisation de la pulpe et la
densité du ju s), d éterm in é p ou r chaque zone d e p ro ­
duction. L a rétribution a c c ord ée aux cultivateurs sera
établie sur la base des q u in tau x-d egrés livrés ; les
conditions accord ées aux cultivateurs sont nettem ent
plus favorab les que celles qui leur étaien t faites
jusqu’ici.
Au m ois d e D écem b re, s ’est tenu à B ologn e un
Congrès pour la culture des betteraves, présidé par
Son Exc. P e g lio n , sous-secrétaire d ’ Etat à l’A g ric u l­
ture. O n s’é ta it p ro p osé de tracer un p rogram m e
d'études et d ’essais en vue d e l ’am élioration de la
production du sucre d e b etteraves, qui a à soutenir
une lutte de plus en plus dure con tre le sucre de
canne. A p rès les d is c o u rs 'd e s députés C asalicch io et
Peglion, le p rofesseu r M arozzi exp osa la situation du
pays, au p oin t d e vue d e la p rod u ction du sucre,
industrie qui, après la g ra v e crise qui l ’a secouée, est
en train de rep ren d re son équ ilib re. L e professeur
Marozzi, directeu r de l’ Institut Su périeur d ’A gricu ltu re
de M ilan, exp osa ensuite les plus récentes recherches
exécutées dans le d om ain e d e la fum ure des cultures
de betteraves, études poursuivies dans diverses
régions, avec la collab oration des chaires am bulantes
d’agriculture.
D ’après les expérien ces faites ju sq u ’ici, il sem ble
que l’em p loi des engrais potassiques n’est pas indis­
pensable. Q uan t aux ten tatives de substituer aux
superphosphates acides les phosphats naturels fin e­
ment pulvérisés, elles n’ont pas, jusqu’ici, donné de
résultats concluants, et il est d on c p ré fé ra b le d e con ­
tinuer à s’en ten ir aux anciens procédés. D ’autre part, il
y a lieu d ’a c cord er une gran d e attention à l’em p lo i de
nouveaux engrais très concen trés, d on t le rô le peut
être fort im portant, en Italie, en perm ettan t la culture
intensive de certaines région s m ontagneuses peu
accessibles.
Le professeur M unerati, d irecteu r de la Station
Expérim entale p ou r la C ulture d e la B etterave, à
R ovigo, a exp osé le résultat d e ses recherches sur la
génétique et la sélection des betteraves. Il fit ressortir
ce fait, de con statation gén érale, que toute a m éliora­
tion dans le poids in d ivid u el des b etteraves, ne peut se
produire qu ’aux dépens d e la teneur en sucre. Le
cultivateur d o it donc s’effo rc e r d ’ob ten ir le ren dem ent
maximum en sucre par hectare, c’est pou rqu oi il y a
lieu de con sid érer com m e un réel p rogrès l'ad op tio n
Vol. 15. — N ° 3.
M a r s 19 2 6 .
I N D U S T R IE .
du contrat basé sur le titre en sucre. L e professeur
M unerati fit con naître é ga lem en t les m esures d e p ro ­
tection à p ren dre con tre les ennem is de la b ettera ve;
notam m ent un insecte, X'Alticci, et une cryp togam e, la
Chercospore.
G râce aux p rojets techn iques en cours d’exécution,
et aux récents accords écon om iq u es conclus entre
cultivateurs et producteurs, il y a lieu d ’esp érer que la
fabrication va s'a ccroître n otab lem en t dans la p ro ­
chaine cam pagne.
C om m e on le sait, l’industrie sucrière a subi, l ’an
dernier, une g ra v e crise, et la prod u ction , sur laqu elle
on ne dispose pas en core d e statistiques officielles
com plètes, est restée in férieu re à 2 m illions d e qx,
soit environ la m o itié du pays. G râ ce aux stocks res­
tant d e l à cam pagn e p récéd en te, environ 1.700.000 qx,
on est parvenu à d om in er la situation. Q uant à la
cam pagn e p rochain e, on espère réaliser une p rod u c­
tion com p ara b le à ce lle de 1924-1925, qui fut de
3.750.000 quintaux.
D ’après une statistique récente, les établissem ents
s’ occupant de la fab rication du sucre, en Italie, sont
actu ellem en t au nom bre de cin qu an te-cin q ; o n y
com p te cinqu ante-trois fabriques, d on t qu atorze co m ­
p orten t une raffin erie annexée à l’u sine; deux ne sont
que des raffineries. L a m ajeure partie de ces éta ­
blissem ents se trou ven t dans la V én étie ( 20) et dans
l’ E m ilie (22).
Dans la eam pagn e qui va s’ouvrir, on verra p rob a­
blem en t s’éten d re le n om b re des usines fon ctionn ant
suivant le nouveau p ro c éd é D e Vecch is, qui n’a été
ap p liqu é jusqu’ici que dans les deux usines de V ite rb e
et de L o re o , lesquelles ont p lutôt le ca ra ctère d ’éta ­
blissem ents de recherches.
L e p ro céd é D e Vecchis, qui d iffè re notab lem en t du
p ro c éd é ord in aire, et se rattach e en qu elqu e sorte aux
essais de Schutzenbach et d e L a fo ille , consiste essen­
tiellem en t à traiter au p réala b le la p ulpe par la
chaleur. C e traitem en t consiste à sécher la pulpe,
lavée et b royée, dans un courant d ’air p o rté entre
90 et 110° C. On ob tien t ainsi un p rodu it sec, d ’un fort
b el aspect, dans lequ el l'h u m id ité est abaissée à 2-3 % ,
la teneur en sucre s’élevan t en prop ortion , la quantité
d e sucre d étru ite p ar l'action d e la chaleur étant
n é g lige a b le . L es m atières album inoïdes d e la pulpe
subissent, sous l'effet de la chaleur, une coagulation
quasi totale, et sont en m êm e tem ps stérilisées p a rtiel­
lem ent. On con çoit im m éd iatem en t l ’avan tage que
présente, pour l'industrie, le fait de se trou ver en p ré­
sence d ’ une m atière sèche, con cen trée et rendue
in altérab le, pouvant être transportée à peu de frais et
sans d anger, et pouvant être travaillée au b ou t d'un
d élai assez long, sans risqu er de se d étério rer. D ’autre
part, cette pulpe cèd e son sucre a vec la plus gran de
facilité, p ar sim p le lessivage à l'eau chaude en con trecou ran t; on o b tie n t fïnalem entun jus titran t5 0 °B é,n °4 ,
d une pureté supérieure de 5 à 6° à ce lle d ’un jus de
pression ord in aire p roven ant de betteraves fraîches.
Un autre p oin t de ce p ro céd é a trait à l'épu ration
du jus, d on t la pureté peut atteindre, suivant les b e tte ­
raves, 85 à 86°. L ’épuration se fait avec une quantité
très m inim e d e chaux, ne dépassant pas 1 % du jus,
soit 0,25 à 0,26 % du poids des betteraves. L ’op ération
se fait en une seule fois, et non pas en deux phases,
com m e dans le p ro c éd é ord in aire d 'épuration, lequ el
em p loie, com m e on le sait, une qu an tité d e chaux
équ ivalan t à 3 % du jus. L'élim in a tion de l’excès d’alcalin ite est ob ten u e non pas avec l'an h yd rid e carb o­
nique, m ais a vee du p erp hosph ate com m ercial, de
titre 14 à 16 % , ajou té au ju s dans la p rop ortion
489
89 E
C H R O N IQ U E S
d e 2 % , soit 0,5-0,6 % du poids des betteraves. Le
résidu de l ’épuration est séparé p ar filtration .
O n o b tie n t de cette façon un jus d'une pureté d e 9091°, le résidu ayant la com p osition suivante :
Hum idité : 51,8 % ;
P ! O s total : 9,5, calculé sur la matière sèche 19 % ;
P ! O s soluble dans le citrate d’ammoniaque : 16,82 % ;
P ’ O 5 soluble dans l’eau : 0,46 % , 8,11 % , 0,95 %.
C es résidus constituent un engrais de p re m ie r ordre,
alors que dans le p ro céd é ord inaire, les écum es de
d éféca tio n ne rep résen ten t qu’un p rod u it inutile et
encom brant.
P a rm i les autres avan tages du p rocéd é, il faut
m en tion ner les suivants :
1° L a pulpe traitée, contenant des m atières album inoïdes coagu lées et étan t virtu ellem en t à l’ abri d e la
p utréfaction, possède une valeu r alim en taire con sid é­
rab le p ou r le bétail ;
2° Les eaux résiduaires, qui pour beaucoup de
fabriques e m p lo yan t le p ro céd é ord in aire, con stituent
un em barras sérieux, se réduisent, dans le présent
p rocéd é, aux eaux d e la v a g e des b ettera ves et à la
fa ib le quantité d ’eau p roven an t des bassins de lessi­
vage, et ne contenant que fo r t peu d e m atières
putrescib les;
3° L a m élasse obten ue p ar le p ro c éd é D e V ecch is
est très a g ré a b le au goût, et ra p p e lle la m élasse des
co lo n ie s ; on p eu t l’e m p lo y e r p ou r la c o n fe c tio n 'd e
sirops, de confitures, de bonbons, etc.;
4° C om m e on peut su p p rim er les appareils d e diffu­
sion sous pression, les carbonateurs, etc., et com m e on
peut d ’autre part rép artir le travail sur toute' l’année,
au lieu de le lim ite r aux q u a tre -v in g t-d ix jo u rs de la
cam pagn e, les frais d ’installation et d ’ex p lo ita tio n se
trou ven t n otab lem en t réduits. C e p ro céd é con vien t
p articu lièrem en t aux installation s m odestes telles que
les distilleries agricoles.
Il y a lieu de sign a le r m aintenant les’ principaux
reproches qu ’on fa it à ce p ro c éd é :
1° L e sucre est en p artie d étru it au cours du
s éch age, p ar suite d ’une caram élisation et d ’une
inversion p artielles ;
2° C ette caram élisation est cause qu ’on ne peut
o b te n ir d e cristaux absolum ent blancs ;
3° L a con som m ation de com b u stib le en vue du
séchage d o it être con sid érab le sans être com pen sée
p ar l’éc o n o m ie d e com b u stib le due à la suppression de
l’ éva p o ra tio n ; d ’après l’inventeur, le ch iffre m inim um ,
avec utilisation d e la chaleur perd u e et em p lo i de
com bustibles pauvres, serait d e 14 % du p oid s des
b etteraves ; m ais il sem ble que ce chiffre soit un peu
trop faible.
En atten d an t des expérien ces nouvelles, on peut
affirm er que le p ro c éd é D e V ecch is est basé sur un
p rin cip e juste, bien qu’il e x ig e sans doute en core d ’être
mis au p oin t et d ’être essayé sur une plus vaste
échelle.
O n va l’a p p liq u e r en gran d, paraît-il, en A n gle te rre ,
où il a d e gran d es chances de succès, g râ c e aux co n d i­
tions p articu lièrem en t fa v o ra b le s dans lesqu elles le
gou vern em en t anglais a reçu la licen ce {lu b revet, des
mains d ’un gén éreu x industriel anglais, et g râ c e aussi
aux con dition s a g ric o les spéciales du pays,
qui
s’op p osen t à la culture de la b ettera ve sur de grands
espaces.
C arlô P a d o v a .n j .
490
90 E
ÉTRANG ÈRES
PO LO G NE
S i l ’on com p are l ’année 1925 à c e lle qui l’a précédée,
on peut résum er l ’ im pression qui s’en d é g a g e en
disant qu’elle a m arqué une certain e am élioration
dans l’industrie chim ique, bien que la crise indus­
tr ie lle ne soit pas en core term in ée. T ou tefo is, les
d iverses branches d e cette industrie n’ont pas réagi
de la m êm e façon. P o u r ce qui est d e la fabrication
des engrais phosphorés artificiels, elle n’ a pu déve­
lo p p e r ses p ossibilités d ’exportation, étan t lim itée par
la cap acité d ’ab sorp tion du m arch é intérieur.
La con som m ation des superphosphates p ar l ’agri­
culture n’a pas corresp on du aux besoins en engrais du
sol. L e ren d em en t des usines de superphosphates s’est
accru d ’environ 50.000 t. p ar an.
G râce à la m ise en m arche de l ’usine « L es super­
phosphates de K v a w y », à W lo c la w e k , la production
atteint actu ellem en t 550.000 t. C ette usine est une an­
cienne b riq u eterie qui, après a voir épuisé les gisements
d ’a rg ile des environs, a transform é ses vastes bâtim ents
en fab riq u e de superphosphates, désireuse de profiter
d e la v o ie de transport fluvial offerte par la Vistule,
pour le trafic des phosphates d e D antzig.
Dans l’industrie des engrais azotés, la situation a été
m eilleu re ; et le ren d em en t d e l ’ Usine d ’ E tat des com ­
posés nitrés, à C h orzo w , s’ est n otab lem en t accru :
alors qu’ en 19231a prod u ction m ensuelle de cyanam ide
d e calcium é ta it en m oyen n e de 3.400 t., elle atteint
2.000 t. en 1925.
L a fab rication d ’acid e sulfurique a utilisé presque
exclu sivem ent les fours d e g rilla g e des blendes, en
H au te-S ilésie ; en 1925, e lle s’est é le v e é à plus de
190.000 t. d ’acid e à 50° B é ; toutefois, on a égalem ent
eu recours à d ’autres sulfures. L a gran d e usine
« Dr. R om an M ay », à Poznan, a repris, vers la fin de
l’année d ern ière, la fab rication de l ’acid e sulfurique
pour ses prop res besoins, soit environ 50 t. d ’acide à
50° B é par jou r; les m atières p rem ières sont consti­
tuées à parties éga les p a r des p yrites espagn oles et
par des m arcasites du bassin de D o m b ro w a , en
P o lo g n e , titrant environ 41 % d e soufre.
Vers le m ilieu d e l ’année 1925, la fab riq u e d e p ro­
duits chim iques « A k w a w ik », de Poznan, a mis en
m arche le d épa rtem en t de P électrolyse du sel, en vue
d e fa b riq u er du ch lore liqu id e, du ch loroben zène, de
l’an hydride acétique, du c h lo ro fo rm e, etc. Quant aux
autres usines électroch im iqu es, produisant du carbure,
des ferrocyanures, des chlorates, etc., elles n’ont pas
fon ction n é à plein ren dem ent, la p e rte d e certains
débouchés ayant restrein t la fabrication.
L es d istilleries de gou d ron d e houille ont, en 1925,
traité en m oyen n e 3.500 t. d e gou d ron par m ois, et ont
trouvé des débouchés pour presque tous leurs produits,
soit dans le pays, soit à l’étra n g e r. O n a m ême, à
certains m om ents, ressenti une certa in e d isette de
g ou d ron , et on a été fo rc é d ’en im porter.
P a rm i les produits nouveaux lancés sur le marché, il
y a lieu d e sign aler que les usines de H a u te-S ilé sie ont
fab riq u é l’acid e b en zoïqu e et la résine d e coumarone.
L ’ année 1925 a m arqu é un sensible p ro grès dans la
fab rication des prod u its in term éd iaires organiqu es de
P o lo g n e . Les n itro-dérivés, d e m êm e que certains
dérivés am ino-sulfonés, sont fab riqu és en quantités
suffisantes pour satisfaire à la dem an d e intérieure.
P a r con tre, il a fallu im p o rter certains autres produits
in term éd iaires pour la fab rication des m atières c olo­
rantes. C ette d ern ière industrie, étroitem en t liée à
l ’industrie textile, et à ce lle d e la tannerie, a traversé
une crise très g ra v e , faute de débouchés.
V o l. 15. — N » 3.
M ars
19 26.
CHRON1Q U E S
ÉTR A N GÈRES
Dans le d om ain e des explosifs, il y a lieu de n oter
l’influence d irecte qu’exerce sur cette industrie la
situation d e l ’industrie hou illère ; or, celle-ci a été
plutôt d éfavorable.
La distillation p y ro g é n é e des bois feuillus a tra­
versé, en 1926, des con ditions particu lièrem en t dures.
Faute de fon ds d e rou lem en t suffisants, on n’a pu
procéder, en tem ps utile, à l ’achat des quantités
.premières, t t le m anque de subsides de l'E tat, sous
■ la form e de bois destinés au traitem ent, a causé un
fléchissement n o tab le d e la fab rication . Il y a lieu
égalem ent d e faire en trer en lig n e de com p te la con ­
currence des prod u its synthétiques, qui in ond ent le
marché m ond ial. Q uan t à la d istillation des résineux,
elle a é ga lem en t souffert du m anque de capitaux. H
n’est plus resté en a c tiv ité que quelqu es usines, p arm i
les entreprises les plus solid es; les petites fabriques
de térébenthine on t presque cessé de fon ctionn er. Il y
a lieu de sign aler la fon dation d ’un nouvel établisse­
ment fabriquant la coloph an e et la térébenthine par
le p rocéd é à l’e x tra c tio n ,'ce sont les établissem ents
Poturzyca « W a n d a », à C h risin op ol.
La fab rication de la soie artific ie lle fait, en P o lo gn e,
des p rogrès.in cessan ts. En 1925, on a f>u noter un
déplacem ent de l’é q u ilib re du c ô té d e la viscose, de
même qu’ un accroissem en t n o tab le de cette fabri■ cation. L e p ro céd é au collo d io n est devenu à peu près
nul, à cause du p rix é le vé d e l’alcool, en P o lo g n e ; et
si cette fab rication , . si im p o rta n te au p oin t de vue
m ilitaire, n’a pas été abandonnée entièrem ent, cela est
dû au m on o p ole de l’alcool, en vertu duquel on a
établi des p rix spéciaux pour l ’a lc o o l destiné à la
fabrication de la soie réservée à l’exportation.
Malheureusement, cette industrie m anque de débou­
chés sur les m archés intérieurs. P a r con tre, les marchés
extérieurs ' se sont étendus. Q uan t à l’industrie des
produits pharm aceutiques, elle a con tinu é à se d é v e ­
lopper, notam m ent au p oin t d e vu e des spécialités, ce
qui a perm is d 'affran ch ir le m arché p olonais des p ro ­
duits étrangers. C ette industrie a p ro fité de l’ appui
des Cham bres syn dicales d e m édecins, qui ont éner­
giquem ent con tribué à fa ire p ré fé re r les produits
nationaux. Mais là en core, le m anque d e fonds de
roulem ent a con stitué un ob stacle sérieux à la ré o r­
ganisation des usines; en outre, les p rescriptions et
règlements éd ictés par les divers organism es officiels
n'ont pas toujours aid é le dé ve lo p p e m en t de l’industrie
nationale; au lieu de se b orn e r à con trô ler la fa b ri­
cation, ces_ organism es lui on t plus d'une fois im posé
des prescriptions qui entravaien t la production.
Dans l ’industrie des huiles, il y a lieu d e sign aler la
mise en service, dans une hu ilerie, d ’une b atterie
d’extracteurs tout à fa it m odern e. D ’autre part, la
mise en service, en 1925, de deux raffin eries d'huiles
végétales a perm is d e se lib é re r entièrem en t de p ro ­
duits raffinés d ’o rig in e étran gère. C ependant, la fa b ri­
cation de la m argarine, basée sur les huiles raffinées,
à traversé, l’an passé, une p é rio d e très d ifficile. Les
prix peu élevés du beurre et du saindoux, surtout de
celui d ’origin e am éricain e, on t restreint n otablem en t la
consommation d e la m argarine, et l’industrie nationale
n’a pas ren contré les appuis efficaces qu’elle attendait.
La savonnerie a m arqué des progrès, surtout dans le
traitement des eaux glycérin eu ses; on a pu noter,
d autre part, une con cen tration de plus en plus
marquée d e la fab rication dans les gran des usines,
aux dépens des usines de m oin d re im portance.
L industrie d e la c o lle d'os a accusé une baisse de la
fabrication, parallèle, d ’ailleurs, à la stagnation crois­
sante de l'industrie te x tile ; quant à l'exp ortatio n , e lle a
Vol. 15.— N ° 3.
M a r s 1926.
ÿ* . cOTH m ;
j
presque en tièrem en t cessé, ce qui a fait arrêter
plusieurs usines. T ou tefois, vers la fin d e l ’année, les
prévisions d ’exp ortation se son t am éliorées, grâce
aux n égociation s entam ées a vec les syndicats des
p roducteurs étrangers.
T h ad ée Z a m o y s k i .
SU/S S E
Faisant suite à ma p récéd en te chron iqu e (1), j'a i
en core à sign aler quelqu es nouveaux produits in tro­
duits sur le m arché par les fabriques suisses d e p ro ­
duits chim iques.
Dans l’industrie des colorants, les fabriques qui
s’occu pent d e l'e x p lo ita tio n des coloran ts in digosols,
parm i lesquelles la S. A . Durand H uguenin et C°, à
Bâle, ont p résenté à leur c lien tèle deu x nouvelles
m arques de cette série intéressante, soit l'in d ig osol
O R e t le jau n e in d ig o s o l H C G . L a p rem ière de ces
m atières coloran tes est destinée à l'im pression du coton
en tons bleu m arine, soit en im pression d irecte, soit
p our c e lle des articles a vec réserves ; le d é v e lo p p e ­
m ent peut se faire aussi bien à la vapeur que par le
p ro céd é au nitrite, et l’on ob tien t ainsi, spécialem en t
sur m archandise non m ercerisée, des tons bleus plus
vifs qu’avec l'in d ig o s o l O . L e ja u n e in d igosol H C G est,
com m e les autres coloran ts analogues, solu b le à l’eau,
stable et donne des nuances v ie il o r ; il est destiné en
p re m ie r lieu à l’im pression et à l’article réserve,
com m e le p récéd en t. Sa fa c ile fixation p erm et de le
recom m ander, non seulem ent pour l'im pression m éca­
nique, m ais aussi p ou r ce lle à la m ain, et son d é v e lo p ­
pem en t se fait le m ieux à la v a p e u r; il peut aussi être
e m p lo yé pour la teinture de la laine e t de la soie. D e
jo lis échantillons illu strent la présentation de ces nou­
veautés.
L a S. A . J.-R . G eigy , à Bâle, a mis en vente, sous le
nom d 'éca rla te solid e pour laine G. conc., un nouveau
p rod u it de sa série des rouges solides p ou r la in e ; c’est
la m arque la plus jau n e d e ce grou p e, elle donne une
nuance très vive, particu lièrem en t rem arqu ab le par sa
s o lid ité à la lum ière ; cet é carla te est recom m an d é
pour la teinture des draps p ou r dam es, chapeaux,
chéchias, passem enteries, draps m ilitaires, etc. On peut
aussi l ’utiliser p ou r la teinture d e la soie, du coton et
du p ap ier en travaillan t, dans ce d ern ier cas, dans la
masse ou selon le p ro céd é au p lon ger. O n tein t la
laine en bain ad d ition n é d e 2 à 3 % d ’acide acétiqu e à
30 % , 10 % d e su lfate de soude cristallisé en entrant la
m archandise à 60° environ, on fait b ou illir une dem i
heure, on ajou te 1/2 % d ’a c id e sulfurique et on épuise
le bain par un nouveau bouillon d’ une dem i-heure
à une heure.
L ’erio-vert-cyan in e solid e G d e la m êm e M aison est
un colo ra n t p ou r lain e donnant des nuances vert
bleuâtre, qu e l ’on utilise selon les m éthodes habituelles
de teinture d e la lain e ; sa s olid ité à la lum ière est
in d iqu ée com m e excellen te d e m êm e que ce lle au sou­
fre, les solid ités au foulon et au la va g e sont bonnes et
p euven t être rehaussées par un traitem en t subséquent
au bich rom ate d e potasse ou en teig n a n t selon les
p ro céd és d e teinture des coloran ts au chrom e. O n peut
com b in er ce vert avec les autres coloran ts acides et il
sera spécialem en t a p p récié p ou r la p rod u ction des
nuances solid es sur la lain e en pièce, les draps d ’uni­
form es, la passem enterie, la lain e à brod er, à tricoter,
en b ou rre et p eign ée ; on pourra l’utiliser éga lem en t
dans l’industrie des tapis, ainsi qu e dans l'im pression
( i ) Chimie et Industrie, Décembre, p. 9G9.
491
91 E
5 & CHIMIE'Æ
n k _ iM i5 ia i£ ,
C H R O N IQ U E S
sur lain e et sur soie, ou en core dans la fab rication des
laques.
S ignalons deux fo rt beaux carnets d ’échantillons
présentés à sa c lien tèle p ar la S. A . J .-li. G e igy , intitu­
lés : « Les C oloran ts pour Lain e », a vec toutes les indi­
cations nécessaires sur chaque m arque et l ’im pression
sur filés d e coton.
A p ro p os de l’industrie suisse des m atières c o lo ­
rantes artificielles, la statistique du c om m erce e x té ­
rieu r d e la Suisse nous a p p o rte les ind ications sui­
vantes. L ’exp ortation des coloran ts en 1925 a été de
4.939.084 kg pour une valeu r de 52.130.426 fr.: la qu antité
a d on c lé g è re m e n t augm en té depuis l ’année dernière,
tandis que la valeu r a q u elqu e peu dim in u é (en 1924 :
4.659.478 k g et 52.694.239 fr.). 11 a été en outre exp orté
2.390.482 k g d ’in d ig o artificiel pour une valeu r de
9.853.044 (e n 1924: 3.966.781 kg. e t 13.924.838 fr.).
A v a n t d e qu itter les colorants, je me p e rm ettrai de
p a rler d ’une pub lication qui constitue une intéressante
con trib u tion à l’h istoire des p rem iers tem ps d e la
fab rication des m atières coloran tes organiqu es. C e
sujet a en effet été traité par M. J.-K .-F . P etersen dans
plusieurs articles publiés p ar un journal allem and ( 1).
M. P etersen a utilisé une précieu se d ocu m entation
et des souvenirs personnels, rem p lis de saveur, qu’ il
é tait bon de recu eillir pendant qu’il en est tem ps
e n c o re ; la g én éra tion de ceux qui on t assisté, de près
ou de loin, à cette p é rio d e palp itan te de l'éclosion
{l’une industrie d on t le d é ve lo p p e m en t a été si rap ide
et si riche en résultats, ne c o m p te en effet plus que
quelqu es rares représentants.
Il faut d ire que ce qu i a perm is à l ’auteur d 'a c co m ­
plir, a vec tant d e savoir et j e dirai aussi d e cœur, la
tâche qu ’il s’é tait assignée, c ’est que son père, F erd i­
nand Petersen, fut l’un des plus actifs p ion niers de
c e tte b elle industrie des coloran ts artificiels. C e fut lui
qui eut l'id ée , dès 1852, de fab riq u er ind u striellem ent
les p rem ières d ’en tre elles ; il fonda, dans des c on d i­
tions très m odestes tou tefois, la p rem ière ex p lo ita tio n
d estinée sp écialem en t et exclu sivem en t à cette fa b ri­
cation. Faisons ob server cepen dant que l’on connais­
sait depuis lon gtem p s d é jà l’ acid e picriqu e (1776) et
d ’autres coloran ts organiqu es, l’acid e p olych rom atiqu e
de B ou tin (2 ) par e x e m p le (1840). C elu i-ci a vait utilisé
la réaction ob servée p récéd em m en t (B racon n ot, L ie ­
b ig ) d e l ’acid e nitriqu e sur le suc d e l’ aloès et avait
précon isé l’em p lo i du coloran t qui en résulte dans la
teinture ; c’é tait sans doute un m élan ge, ren ferm ant
p rob ab lem en t des d érivés d e Panthracène. dont la p ré ­
p aration é ta it exécu tée par la M anufacture d e produits
chim iques d e N .-L . V auquelin, à P aris. O n peut sup­
poser tou tefois que la p rod u ction de ce coloran t ne fut
pas très con sid érab le.
M ais il s’agissait, en ce qui con cerne P etersen , de la
m u rexide et du carm in d e safranum ; nous ne possé­
dons m alheureusem ent pas de données sur la p ro d u c ­
tion d e ce dern ier, qui é tait du reste une m atière
c olo ran te naturelle, d éjà connue et p rép a rée par les
teintu riers (3).
L a m urexide, d on t la p rép aration con sistait à faire
( t ) Deutsche A l ///. Zeitu n q , Suppléments : K raft und S toff
des 15 et 23 Nov. 1925 et W eltverkehr des 17 et 31 Janv.
1926.
(2) Revue scientifique et industrielle
1840, T . I, p. 100.
du
ré a g ir l’am m oniaque sur l’alloxan e et l’alloxan tine, était
connue com m e une cu riosité de la b o ra to ire par les
travaux antérieurs de Sch eele, d e P ro u t, de L ie b ig et
W cih ler e n tre autres, datant d e 1776, 1818 et 1S38 ;
m ais c ’est à P e te rs e n que revien t le m érite d’avoir
com p ris tou t l ’in térêt que p ou vait présenter pour la
teinture, sa prod u ction vra im en t industrielle, car les
p ro p riétés de la m u rexide a v a ie n t d é jà été signalées
com m e utilisables en teinture. Il n’en est pas moins
vrai que^Petersen ou vrit ainsi un cham p lui paraissant
d ig n e d ’être cu ltivé et l ’on sait q u elle floraison m agni­
fiqu e s’épanouit ensuite dans le d om aine qu’il avait
com m en cé à d éfricher.
Q u elqu es années plus tard apparurent les premiers
coloran ts du gou d ron de houille, la m auvéine de
P erkin, puis la fuchsine d on t la fabrication indus­
trie lle est due au Français V ergu in , etc., etc.
Il est don c fort in stru ctif de suivre dans cette publi­
cation par qu elles voies la M aison P etersen se déve­
lo p p a peu à peu, d ’abord en France, à St-D enis, puis
en Suisse, à S ch w e ize rh a lle (B â le ), grâce à l’ énergie,
aux cap acités et à l ’activ ité de son c h e f ; on connaît le
résultat du p re m ie r ja lo n p lanté dans le dom aine de
l ’industrie des coloran ts a rtificiels qui com pte, en par­
ticu lier à Bâle, depuis la secon d e m o itié du siècle
dern ier, des représen tants d e p re m ie r ord re et connus
dans le m onde entier.
Aussi est-ce avec raison qu’ un ra p p o rt de l’ Exposi­
tion un iverselle de Londres, en 1862, se term inait en
faisant ressortir « qu e l’on d o it toujours se rappeler le
d é ve lo p p e m en t d e la fab rica tion de la m urexide
com m e l'un des ép isod es les plus intéressants et les
plus instructifs de l’h istoire chim iqu e des colorants »
et que la plus haute distin ction attrib u ée aux produits
chim iques, une m éd aille de bronze, fut décernée à
P etersen.
T ou s ceux qui se plaisent à étu d ie r ou à connaître,
l'h isto ire des coloran ts trou veron t un gran d intérêt
dans la lecture de ces articles où il est aussi incidem ­
m ent question d ’autres producteurs d e colorants et
d e coloran ts autres qu e la m u rexide ; souhaitons qu’ils
puissent ê tre traduits en français.
Si m ainten ant nous passons à la fabrication en
Suisse des parfum s artificiels, nous y trouvons aussi
quelques nouveautés intéressantes.
J ’ai p a rlé p récéd em m en t (1 ) du farnésol et du nerolid o l de la M aison M. N a e f et C 1" et j e citerai, comme
autres produits introdu its sur le m arché par cette
maison, le folial, d on t la p rép aration résulte de recher­
ches qui on t été pu bliées ; ( 2 ) il est caractérisé par une
od eu r fraîch e d e verdu re qui le fait em p lo yer avec
succès dans les lilas, les m uguets, la fleur d’oranger,
etc. ; le cheira, d on t l’od eu r ra p p e lle d ’une manière
fra p p an te la g iro flé e e t qui don ne l ’illusion du parfum
de la fleur fraîch e, et le chironiax, reprodu ction syn­
th étiqu e d e l ’essence contenue dans la vérita b le gomme
o p o p o n ax ; on sait que cette gom m e, origin aire de
P erse, a, p ou r des raisons qui ne sont pas encore éta­
blies, disparu du m arché. 11 est in d iqu é de n’em ployer
le ch iron iax qu'à des doses très m inim es, son pouvoir
od o riféra n t, qui ne d o it pas p réd om in er dans les pré­
parations, étant con sidérable.
F ré d é ric
Iîe v e r d in .
( A suivre.)
D r Q u e sn eville ,
( 3 ) Revue scientifique et industrielle, d u D r Q u e s n e v i l l e ,
1845, T . III, p. 418, D r H. Rupe. D ie Chemie der natürlichen
Furbstoffe, T . I, p. 270.
492
92 E
ÉTRANG ÈRES
(1 ) Chimie et Industrie, Janvier 1925.
(2) P . C h u i t et J. B o l l e , B u ll. Soc. chim.
t. 35, p. 200 (1924).
France (4).
V o l. 15.— N ° 3.
Ma r s
1926.
LIVRES NOUVEAUX
52.3
Éléments d’Astrophysique, par A lb e rt
p rési­
dent de la S o c ié té astron om iqu e de B ord eau x;
244 p. ; p rix : 20 fr. L ib ra irie scien tifiqu e A lb e r t
Blanchard, P aris.
N odon,
« P ar une sp len d ide nuit d 'été, j ’observais au téles­
cope le m erv e illeu x sp ecta cle du firm am ent étoilé, et
mon esprit cap tivé par ces visions de l’infini s’évada
loin de notre m on d e terrestre dans la con tem plation
de l’œuvre du C réateur. Je vis se d éro u ler dans mon
esprit la longu e th éorie des prob lèm es de l’univers : 1e
rayonnem ent perp étu el de l’é n e rg ie à travers l ’espace
sous ses form es m u ltip les; la gén ération de la m atière
pondérable et ses évolu tions successives; les m ystères
des atom es et des électron s ; les théories de la r e la ti­
vité. E t dans m a rêverie, j ’en trevoyais confusém ent les
obscurs p ro b lèm es de la g ravita tion , de l ’éther, du
principe de l'é n e rg ie et de la m atière, et l’insoluble
question d e la vie. »
C ’est en ces term es que l'auteur énum ère les ques­
tions dont il veu t en treten ir ses lecteurs et auxquelles
il tentera de d on n er une réponse, sinon com p lète et
définitive, du m oins plausible et satisfaisante. Il y a
moins d’ un quart d e siècle, une te lle tentative eût
semblé vaine, m ais les p ro grès réalisés depuis ce
temps dans les sciences physiques nous m ontrent la
solution d e ces p rob lèm es plus p roch e et m oins nébu­
leuse.
Toutefois il est d iffic ile , m êm e à des esprits cul­
tivés, mais non préparés p ar des études scientifiques
approfondies, d e suivre le d éta il des exp érien ces, des
observations et des raisonnem ents th éoriqu es; c ’est
pourquoi l’auteur a d iv isé son liv re en deux parties : la
prem ière, la plus étendue, est p rin cip a lem en t d ’ordre
descriptif et p ratiqu e ; la secon d e est com p osée de
notes th éoriques, de don nées num ériques et techni­
ques destinées à c o m p léter la p récéden te.
L ’ordre suivi est-il irré p ro c h a b le ? Je ne le crois pas,
car on ren contre dans certains chapitres quelqu e chose
com me un défaut de' liaison ; il m e sem ble que si
quelques-unes des notes d e la 's e co n d e partie avaient
été incorporées au texte de la p rem ière, la clarté n’y
aurait rien perdu et l ’ensem ble eût p résenté plus de
cohésion. C es réserves faites, nous ne pouvons que
faire l’é lo g e de cet ou vrage qui con tribu era à répan dre
la connaissance de l’astrophysique, cette je u n e sœur
de l’astronom ie, qui, autant et plus p eu t-être que son
aînée, étale à nos yeu x tant d e m erveilles qui con fo n ­
dent l’im agination. L a p lace m e m anque pour citer
en détail le contenu d e ce liv r e ; qu’il suffise d e d ire
que le p ro gram m e tracé plus haut a été réalisé autant
que le p erm et l'é ta t actuel de la science. C ependan t
quelques chapitres m ériten t d ’être signalés sp éciale­
ment; on y trou vera des notions bien m odernes, plus
ou moins h yp oth étiqu es il est vrai, mais qui ne
doivent pas être très loin de la vé rité ; tels sont les
chapitres sur les ultra-radiations, l’éther, la gravitation ,
l’étendue de l'univers. L e nom d e l’auteur, bien connu
dans le m onde savant, est d ’ailleurs une garantie
suffisante de la valeu r d e son livre.
A . C..2.900.
Vol. 15. — N ° 3 .
Mars
1926.
535
Pression de la lu m ière, par P ie r r e
traduit
70 p .; p rix 7.50. Paris,
L ébédef;
du russe par T . K o u s m i n e ;
A lb e r t Blanchard.
L a th éorie é lectro m a g n étiq u e d e M a x w e ll con du it à
ce résultat rem arquable, que la surface d ’un corp s qui
reç o it n orm alem en t un flux d ’é n e rg ie rayonnante est
soum ise à une pression d on t l’inten sité est é g a le au
qu otien t p ar la vitesse de la lum ière d e la qu antité
d ’én e rgie incid ente par unité de tem ps. B arth oli est
arrivé au m êm e résultat par des con sidération s d iffé ­
rentes de celles de M axw ell. C ette pression est très
fa ib le dans les con ditions ordinaires des exp érien ces
et c’est L é b é d e f qui le p re m ie r a réussi e xp érim en ta le­
m ent à la m ettre en évid en ce et à se débarrasser des
forces « rad iom étriqu es ». Les travaux de L é b é d e f ont
été publiés dans le Journal de la Société physicochim ique russe; en France, nous en avons seulem ent
une com m u nication a b rég ée dans les Rapports p ré ­
sentés au Congrès de Physique de 1900. L e phénom ène
de la pression ex e rcé e par la lum ière est d ’une gran d e
im portan ce théorique, et nous savons qu ’il jo u e un
rôle de p re m ie r o rd re en astrophysique, par exem p le
dans la form a tion des queues des com ètes et dans
l’éq u ilib re des atm osphères du soleil et des étoiles.
T ou s les physiciens a p p récieron t le service que leur a
rendu M. Kousm ine en m ettant à leur p o rté e le travail
de L é b é d e f, qui peut être con sid éré com m e un e x c e l­
lent m o d è le d e rech erch e e x p érim en ta le.
A .C . 2900
54:66
C hem istry in In d u s try .A coopérative w ork intended to g iv e ex a m p leso f the con trib u tion s made
to in d u stry b y c h e m is try . — E dited by
H. E. H ow e. 2 vol., X lV -372 et X IV -392 p .; cart.
T h e C h em ical Foundation, In c.; 85 B eaver Street,
N e w -Y o rk .
Bien que personne ne con teste plus les services ren­
dus par la C h im ie à l’ Industrie, le Commiltee on P riz e
Essavs o f the A m erican Chemical Society a ju g é que
ju sq u ’à ce jo u r les rapports de la chim ie et de l'indus­
trie n’avaient pas été exp rim és dans un la n ga g e fa c ile ­
m ent in tellig ib le à tous, ni dans les recueils accessibles
à des m illiers d ’étudiants qui sont intéressés à les
con naître. D e là l’ou vrage que nous présentons aux
lecteurs de Chimie et Industrie. C e n’est pas un traité
d e ch im ie ap p liqu ée aux arts indu striels; c ’est un
recueil de m onographies, d on t chacune, con sacrée à
une branche d éterm in ée de l’industrie, a été écrite par
un savant spécialisé dans cette partie. T ou tes ces
m onograp hies sont assez différen tes p ar leur form e et
leur style, et chacune reflè te la person n alité in te lle c ­
tu elle de son au teu r; mais elles ont toutes un caractère
com m un : elles sont écrites dans un lan gage dépourvu
de tou te préten tion scien tifiqu e et que tout le m onde
peut com p re n d re ; on n’y trou ve jam ais d ’équations et
rarem ent des form u les chim iques, et p ou rtan t ce n'est
pas d e la vulgarisation superficielle, mais bien de la
science d ép o u illée d e son revêtem en t m athém atiqu e
habituel. L e n om b re des m on ograp h ies contenues dans
493
93 E
g ft m T r a n i;— i
J j ^ -INÜU5TR1F.I
L IV R E S N O U V E A U X
les deux volum es est de 43; l ’ou vrage em brasse à peu
près toutes le s industries qui on t avec la ch im ie des
rapports plus ou m oins étroits.
L e plus souvent, chaque article com m en ce p ar des
d étails historiques toujours intéressants, rem on tan t
m êm e, quand il y a lieu, ju squ ’ à l ’an tiqu ité plus ou
m oins lé g e n d a ire ; l'évo lu tio n à travers les âges est
racon tée, et l ’état actuel est d é c rit avec d e nom breux
détails sur les m atières prem ières, sur les tran sform a­
tions qu’on leu r fait subir, sur les opération s chim iques
auxquels on les soum et, sur les p ro céd és de fab rication
reconnus les plus sûrs et les plus économ iques, sur les
prix d e ven te et de revien t, sur les bénéfices réalisés
ou réalisables, sans ou b lier les ren seignem ents statis­
tiques, écon om iqu es et con u rerciau x. L ’ou vrage est
orn é d ’illustrations et de tableaux hors texte au n om bre
d ’en viron 110 : p h o togra p h ies d ’usines ou d ’appareils,
d ’une exécu tion parfaite, et divers tableaux. B eaucoup
de m on ograp h ies sont suivies d ’une liste de m ém oires
ou d ’ou vrages à consulter.
En som m e, Chemistry in lnduslry sera lu avec p ro ­
fit par tous ceux qui s’intéressent au p ro grè s industriel
et scien tifiqu e; il sera m êm e lu avec plaisir, car en bien
des end roits il est aussi captivant que beaucoup de
rom ans ou autres œ uvres pu rem en t litté ra ire s ; m ais il
sera surtout u tile aux élèves-in gén ieu rs qui souvent ne
savent vers q u elle sp écialité in d u strielle ils d oiven t se
d ir ig e r ; les jeu n es chim istes trou veron t des indications
p récieuses sur les industries qui réclam en t des ch i­
mistes, sur les débouchés qu 'ils p euven t se créer, et
aussi, pour ceux qui ont l ’esprit tourné vers la
rech erche, sur les desid erata de diverses fabrications,
les p erfection n em en ts à a p p orte r et les décou vertes à
y faire, tout cela m oins p ou r la g lo ir e scien tifiqu e que
pour le p ro fit pécuniaire.
N ous savons qu e cet ou vrage à un succès ex tra o rd i­
naire en A m é riq u e , et nous n’en som m es pas éton n é ;
bien qu’ il s’ adresse aux A m éricain s, il peut in téresser
b eaucoup d e nos com p atriotes.
A .C . 2.900
54.6-15
The C hem istry o f D rugs, b y
in8°, 248 p. ; pr. cart. 32 sh. 6 d. Ernest Benn ; L on don,
8, B ou verie Street.
C e liv re traite d'une m anière assez succincte des
m édicam ents synthétiques (en viron 70 p ages), mais
d ’une m an ière un peu a p p ro fo n d ie des m édicam ents
naturels. 11 constitue un e x p osé c orrect,'m a is intéres­
sera peu les spécialistes.
Les référen ces n’v sont que très peu nom breuses, et
les étudiants trou veron t en langue française des traités
qui rem p lacen t avantageu sem ent cet ouvrage.
Un ap p en d ice de trois p ages est consacré à l ’étude
des relation s entre l’action p h ysiologiqu e et la^ con sti­
tution chim ique, et un second con tien t la liste des
principaux m édicam ents avec leur constitution.
J. M . 951.
N o rm an E vers ; gr.
The C h em istry o l D ry in g Oils, b y R . S.
667.212
Interm ed iates fo r Dyestuffs, by A .
gr.
in-8° ; X IV -256 p. ; pr. cart. 36 sh. Ernest Benn ;
L on d on , 8, B ou verie Street.
D a v id s o n ;
C e t ou vrage constitue un bon exp osé des propriétés
e t p rocéd és de prép aration des m atières interm édiaires
arom atiqu es servan t à la p rép aration s des matières
colorantes. Il est pou rtan t forc ém e n t très succinct. Il
paraît d 'ailleu rs peu d ’années après un liv re très
répan du traitan t du m êm e sujet. Les considérations
gén érales surles p rin cipales op ération s d e cette branche
de l'in d u strie; n itratioji,su lfo n ation , halogén ation,etc.,
d em an d eraien t peut-être à être plus d évelopp ées, et
les docum ents b ib liograp h iqu es sont trop rares. Pour­
tant la lectu re d e certains passages o ffr e un intérêt
p articu lier; on lira ainsi avec p laisir les renseignem ents
sur l ’oxyd ation catalytiqu e d e la naphtaline en anhy­
d rid e p htalique, bien que les détails techniques sur ce
sujet soien t très pauvres, puisque cette industrie est
en core bien récente. Il faut savoir g ré à l’auteur d ’avoir
a d jo in t à l ’in d ex alp habétiqu e un in d e x des opéra­
tions.
J.M.951
54 (058) (42)
665.34
The Chem ist’s Year Book, 1926: ed ited b y F .-W .
M orrel
1196 p .; pr. cart. : 21 sh., — M anchester, Eng la n d ; S h erratt and H u gh es; 34, Cross Street.
Nous avons d é jà p a rlé les années précéden tes de
ce t exc e lle n t annuaire, où les chim istes trouveront
rassem blés e t condensés tous les renseignem ents,
toutes les don nées num ériques, toutes les formules
chim iques, physiques et m athém atiqu es d on t ils peu­
ven t av o ir besoin dans les diverses ap p lication s de la
chim ie. La p résen te éd ition , pour 1926, con tient une
nou velle section, ce lle du graissage, par H. M oore.
and H. R . SVood ; in-8°, 224 p. ; pr. cart. 21 sh. —
Ernest Benn ; L on don, 8. B ou verie Street.
L a m o n o gra p h ie de M M . M o rre ll et M a d e sur la
chim ie des huiles siccatives est le p re m ie r volum e
d'u ne série d ’ou vrages consacrés à la chim ie des
p e in tu re s et qui p ro m etten t d ’être fo rt intéressants.
L e volu m e que nous avons sous les yeu x est tout à
fa it com p let. C haqu e chapitre est suivi d ’une b ib lio ­
graph ie, qui n’a n é g lig é aucun des m ém oires im p o r­
494
94 E
tants sur la question, et le te x te p erm et de constater
que les auteurs, qui sont d ’ailleurs des spécialistes de
la ch im ie dès huiles siccatives, ne se sont p oin t conten­
tés d ’une sèche énum ération de titres, .mais qu’ils ont
lu et ap p récié les travaux faits de d ivers côtés sur ces
questions si d élica tes et com plexes.
A p rès une in tro d u ction historique, on ,passe en
revu e la ch im ie des acides gras non saturés. On ne
laisse p oin t d e c ô té les acides des huiles marines, ces
d ern ières huiles pouvant bien au jou rd’hui être rangées,
à ju ste titre, p arm i les huiles siccatives.
C hacune des huiles les plus usuelles de cette caté­
g o rie est ensuite l’o b je t d ’une descrip tion spéciale, où
figu ren t m êm e des huiles en core peu utilisées chez
nous, telles que l’huile d ’otilica, ou l'huile de chia
(S a lv ia hispanica). L ’hu ile d e lin, l’huile de bois de
Chine, l'h u ile d e p e rilla sont traitées plus longuem ent.
L ’o x yd ation d e ces huiles est d é c rite en détail et on
en discute les différentes in terprétation s, depuis les
travaux de M u ld er ju s q u ’à ceux, tout récents, de
E ib n er et P allauf.
V ien n en t ensuite des chapitres plus strictem ent
consacrés au pressage et à l’extraction d e l’huile de
lin, puis aux huiles cuites, aux huiles soufflées.
L ’analyse des huiles siccatives n’est p oin t négligée.
Enfin, au m om ent où les travaux de M e Bain, de
C layton, d e Langm uir, de Z sigm ondy, d e Marcusson
etc., m on tren t d éjà avec évid en ce le rôle im portant
que les th éories de la chim ie c o llo ïd a le sont appelées
à jo u e r, dans tous les processus où entrent des
m atières grasses, les auteurs on t consacré un chapitre
des plus intéressants à la chim ie c o llo ïd a le des huiles
siccatives.
M. P . 10.075.
A tack,
V o l.15. — N °3 .
Mars
1 926.
CHIMÎITS
\
____ IN D U S T R IE ]
f
LIVR ES N O U V E A U X
Les m éthodes am éricain es contenues dans la section
de C him ie a g ric o le ou t é té revisées par A rth u r L.
Prince.
Enfin des révisions g én érales on t été effectuées
par les d ivers •collab orateu rs pour m ain ten ir cette
publication au couran t des connaissances actuelles.
/
A . C. 2.900.
54 (076).
Le P rob lè m e de Chim ie,
Jean D u v a l , 116 p . ;
pr. : 10 francs. — Paris, Blanchard, 3, place de la
Sorbonne.
par
R ecu eil d'une cinqu antaine de problèm es, avec
leurs solutions d éve lo p p é e s , choisis dans les divers
domaines d e la ch im ie m in éra le et de la chim ie o rg a ­
nique; il y a, en outre, quelqu es prob lèm es d on t les
solutions ne sont pas données. L ’utilité d e ce recueil
ne se borne pas à fa c ilite r leurs exam ens aux élèves
qui viennent d e com m en cer leurs études de chim ie,
car les travaux du la b o ra to ire posen t jou rnellem ent,
aux chim istes des p rob lèm es analogues à ceux qui
sont rassem blés dans ce livre. C et ou vrage s’adresse
principalem ent ' aux élèves des classes de m athém a­
tiques élém entaires et spéciales, aux étudiants d e P . C.
N. S. et aux candidats aux E coles du G ou vernem ent.
A . C. 2.900.
537 : 54
Les nouveaux axiom es de V E lectronique (M éca­
nique des E lectron s), p a r R . F e r r i e r , ingén ieu r des
Ponts e t Chaussées, 64 p .; p rix ; 3 francs. — Paris,
Blanchard, 3, p lace de la Sorbonne.
C et opuscule con tien t trois articles, assez ind ép en ­
dants l’un d e l’autre, dans lesquels l ’auteur s'efforce
d’établir une th éo rie ration nelle, réunissant l’é le c tro ­
statique, l’électro d y n a m iqu e classique, les idées d ’A m père et de M a x w e ll et la th éorie des quanta. Il sera lu
avec in térêt p ar les physiciens que n’effraye pas la
forme m athém atiqu e du raisonnem ent. A . C. 2.900.
543 : 666.94
Laboratorium sbuch fiir d ie Portlandzem entfabrik.
F r a n k K i m . i g . i -. In -8, p. 144, figures. Z em en tverlag,
G.
m. b. H. E diteur. B roché,
i C et ou vrage est surtout destiné au personnel des
laboratoires, inçénieurs-chim istes et opérateu rs ; ils
contient la d escrip tion p ra tiq u e e t d é taillée d esd iverses
méthodes d ’essais. C es essais on t été grou p és en deux
grandes ca tég ories : essais chim iques
et essais
physiques.
Les essais chim iques com p ren n en t l ’analyse des
matières p rem ières: calcaires, argiles, laitiers, etc., et
le dosage de leur m élanges ; l ’analyse des m atières
cuites, klinkers, et enfin l'analyse des m atières de la
combustion : gaz, cendres, fum ées.
Les essais physiques p orten t sur’la finesse d e m ou­
ture des m atières p rem ières et des produits fabriqués,
sur la durée d e prise, l ’in v a ria b ilité de volu m e du
ciment, le p oids spécifique, la den sité et enfin sur la
résistance à la traction et à l ’écrasem ent.
L ’ou vrage com p ren d ensuite des conseils sur l’ins­
tallation des lab orato ires dans les usines,des appareils
et fours d ’essais, et les norm es allem andes p ou r la
livraison et les essais des cim ents portland.
H. S. 1.273.
621.313
Les groupes
électrogènes, par R . B a r d i n , in -8
broché de 130 p ages avec 70 figures. 1926. P r ix :
15 fr. Editeurs, D esforges, G ira rd o t et C ie, Paris.
Les groupes électro gèn es, d on t l'usage est p articu ­
lièrem ent intéressant à la cam pagn e, dans les e x p lo i­
Vol. 15. — N ° 3 .
Mars
1926.
tations a g ricoles et à b ord des bateaux, dem an den t
une con du ite e t un entretien rationnels.
Lorsqu e le g ro u p e m oteu r-d yn am o est com p lété
p ar une b atterie d'accum ulateurs qui assure l’ éclairage pendant l ’a rrêt des m achines, l’entretien de
l'en sem b le est nécessairem ent plus délicat.
C et ou vrage p e rm e t p récisém en t à tou te personne,
m êm e ig n ora n te de la tech n iqu e m écan ique et élec­
trique, d ’acqu érir les notions prop res à la m eilleu re
utilisation des groupes électro gèn es.
En effet, il traite à fo n d du fon ction n em en t du
m oteur, de la dynam o et des accum ulateurs; du m on­
tage gén éral des grou p es électrogèn es, d e leur en tre­
tien, où le m oteur, la d yn am o et les accum ulateurs
sont exam inés séparém en t: des causes d e m auvais
fon ction n em en t des m achines et d e l’installation
électriqu e.
Enfin, des schémas de m on tage de lam pes, m oteur
et tableau de distribution com p lèten t cette étude.
C et ou vrag e s’adresse don c à tous ceux qui veulent
acqu érir les notions essentielles sur les groupes
électro gèn es e t assurer la bonne m arche de l ’ins­
tallation.
M. C. 332.
621.311.75
Les
rhéostats
et
con trôleu rs
électriques,
par
R . B a r d i n ; in-8 b roché de 64 pages, avec 42 figures
dont une hors texte. 1926. P r ix : 7 fr. 50. Editeurs,
D esforges, G ira rd o t et C ie, Paris.
L es rhéostats se ren con tren t dans toutes les installa­
tions d e machines électriqu es et jo u en t un rô le très
im p o rtan t dans leur fon ctionn em ent.
L eu r rôle et leur m on tage est va ria b le suivant le
gen re de m achine élc triq u e et d oit être étu d ié dans
chaque cas particulier.
C ’ est précisém en t le but de cet ou vrage, qui exa ­
m ine, a vec l’aide d e nom breux schémas, le fon ction n e­
ment, le m on tage e t l ’em p lo i des rhéostats d e r é ­
g la g e et de dém arrage, pour m achines à courant con­
tinu et altern atifs; les con trôleurs et régulateu rs pour
traction é le ctriq u e des tram w ays et chem ins d e fe r ; les
rhéostats dém arreu rs p ou r ascenseurs, treuils et ponts
roulants.
C e t ou vrage s’adresse d on c à tous ceux qui on t à
installer, con du ire ou en treten ir les m achines é le c ­
triques utilisant ces divers gen res d e rhéostats, d on t
la connaissance leur p erm ettra d ’assurer le m eilleu r
fo n ction nem en t d e l ’installation.
M. C. 332.
629.113
La rech erch e m éthodique des pannes d'automo~ biles, leurs causes et leu rs remèdes, p a r R . B a r In-16 b roché d e 46 pages. 1926. P rix : 2 fr, 50
E diteurs D esforges, G ira rd o t et C ie, Paris.
Dans les voitu res au tom ob iles m odernes, les a c c i­
dents dus à la rupture de p ièces m écaniques son t
rares; m ais p ar suite d ’un d é ré g la g e ou d ’un m auvais
entretien, il peut a rriv e r qu'un o rg a n e d e la voitu re, le
m oteu r en p articulier, vien n e à m al fon ction n er ou à
refu ser tou t service.
Si
certaines causes d e m auvais fon ction n em en t
sont apparentes et fa cilem en t rép arab les, il arrive par
con tre que des pannes dissim ulées sont longu es à
trouver.
d in .
11
V a l i e u d a n s c e c a s d ’o r i e n t e r le s r e c h e r c h e s a v e c
e s p r i t d e m é t h o d e , d ’ é l i m i n e r s u c c e s s i v e m e n t le s
c a u s e s d e m a u v a is f o n c t i o n n e m e n t p o s s ib le s , a fin d e
r e s tr e in d r e r a p id e m e n t le c h a m p d e s in v e s tig a tio n s .
U n e fois la cause trou vée, il est nécessaire d ’y
ap p o rte r rem èd e et d ’en é v ite r le retour.
C ’est pour p erm ettre à tout con du cteu r de se tirer
495
95 E
m x rn m rx r -'
JSvJLÎiOüâlElk
,
d ’affaire d a n s le cas d e m auvais fo n ctio n n e m e n t d ’un
o rg a n e d e la m ach in e, sans le secours d ’un spécialiste,
qu e son t tra ité e s m é th o d iq u e m e n t dans c e t o u v ra g e :
les pannes d e m oteur, les pannes d e transm ission et
d e châssis, les pannes d ’é c la ira g e et d e d é m a rra g e
éle ctriq u e, les pannes d e p neum atiqu es.
C e t o u v ra g e s’ad resse d on c à tous les u sagers de
l’a u to m o b ile et il leu r sera in d isp en sa b le sur la rou te,
où l’ a u to m o b ilis te est liv ré à lu i-m êm e et n e d o it
s ou ven t c o m p te r qu e sur ses p ro p re s ressou rces p ou r
se tire r d ’em b arras.
M . C. 332.
6 5 4 .6
Construisez donc vous-mêmes votre poste de télé­
phonie sans fil, p a r l ’ a b b é T h . M o r e u x . 1 vo lu m e
in-16 d e 180 p a g es a vec 69 figu res dans le texte.
1926.
P r ix : 6 francs. E d iteu r G aston D ou in, P aris.
E n core un ! Et o u i! e t cep en d a n t D ieu sait s’il en
existe d e ces p réten d u s traités d estinés à vou s in itie r
aux m erv e illes d e la T . S. F. M ais p ou r d ix qui p arais­
sent, co m b ien son t écrits p a r des auteurs c o m p é te n ts ?
L e s m eilleu rs coû ten t d ’ailleurs fo r t c h er et sont
in co m p réh en sib les p o u r les n on -sp écia listes; d ’autre
ne son t pas exacts et le lecteu r n’en a pas toujours
p ou r son a rgen t.
t
Il
y a v a it d o n c p la c e p ou r un volu m e é c rit d ’une
fa ç o n claire, sans term es tro p techn iques, et surtout à
l ’usage d ’un am ateu r ne p os s é d a n t pas un b a g a g e de
scien ce au tre qu e celui q u ’on e m p o rte d e l ’é c o le p ri­
m aire. E t v o ilà p ré c is é m e n t les qu alités d e l ’o u vra g e de
l ’a b b é M oreu x. D escen d a n t des hauteurs célestes, le
savant d ire rte u r d e l ’o b s e rv a to ire d e B ou rges n’ a pas
cra in t d e se fa ir e s im p le .p o u r p o u v o ir p a r le r av e c
fru it à d es lecteu rs c o m p lè te m e n t ign oran ts d e la
n o u velle scien ce. En suivant pas à pas les in d ication s
qu i se d é v e lo p p e n t au cours des chap itres, chacun se
tro u v e ra à m êm e d e se con stru ire son p oste d e
T . S. F. ou d e té lé p h o n ie sans fil, e t qui m ieu x est, de
c o m p re n d re ce q u ’il fait,
R ie n n’a é té é p a rg n é p o u r la c la rté du te x te qui est
a c c o m p a g n é d ’un luxe d e schém as in u sité et d e figu res
q u i su ffira ie n t sou ven t à elle s seules p o u r les in d ica tio n s
d es d iffé re n te s m on tages. L e sty le d e l ’o u vra g e est celui
d e la cau serie fa m iliè r e e t c e tte c irco n sta n ce n e sera
pas p o u r d im in u e r le succès d e ce p e tit volu m e, au
d em eu ra n t fo r t in téressa n t à lire .
M. C . 332.
66
W hat p rice progress (L e progrès à quel p r ix ) ?
H u g h F a r r e l ; 102 p., N e w - Y o r k C ity ; T h e
C h e m ic a l F ou n da tion .
L ’au teu r s’ad resse à l ’a ctio n n a ire d ’affaires indus­
trie lle s et com m ercia les, et en tre p re n d d e lui d é m o n ­
tre r qu e le d é v e lo p p e m e n t des scien ces et sp éc ia le m e n t
d e la c h im ie con stitu e p ou r lui une m en ace q u o ti­
d ie n n e s’il s’en d ésin téresse, et une sou rce de p ossi­
b ilité s tou jou rs ren ou velées si une p la c e suffisante
est r é s e rv é e aux h om m es d e science.
P re n a n t d e d ix en d ix des nom s d e valeu rs c o té e s sur
la lis te du S to c k Exch an ge, il é ta b lit sans p e in e qu e cha­
cune est sous la d é p e n d a n c e é tro ite des rech erch es ch i­
m iqu es : cim ents, sucres, m achines électriq u es, c h e w in g
gu m , eau x p ota b les, com b u stib les solid es ou liqu id es,
fo rc es m otrices, a lc o o ls é th y liq u e e t m éth yliqu e,
lam p es éle ctriq u es , fer, cuivre, alum iniu m , peintures,
v ern is, bas d e soie, d yn am ite, caou tchou c, en grais
ch im iqu es son t autant [d’o b je ts d ’esquisses rap ides
laissant v o ir les éc o n o m ie s c on sid é ra b les ou les r e m a r ­
qu a b les résu ltats des rech erch es scien tifiqu es.
C es rec h erc h e s p eu ven t être b orn ées aux questions
q u i s e m b le n t en ra p p o rt d irect, im m é d ia t, a vec les
p ro d u its ou les ind u stries con sid érés ; elles p eu ven t
by
L e Gérant :
R a v il y .
L IV R E S
NOUVEAUX
au c o n tra ire s’ é le v e r à un niveau supérieur. I l sem ble
q u ’une in d u strie ait d ’autant plus d ’in térê t à la re c h e r­
che qu ’e lle est plus im p o rta n te , q u e son c o n trô le est
plus con cen tré, e t qu e son cham p d ’a ctio n est plus
s p éc ia lis é ; e t il s e m b le alors qu ’ il c o n vien n e d e laisser
ces rec h erc h e sp éciales aux in d u stries q u i y sont
p a rtic u liè re m en t in téressées.
M ais il ex is te des ind u stries si dispersées, rép arties
en p e tite s unités où la c o o p é ra tio n est p ra tiqu em en t
im p o ssib le, où chacun g a rd e ce qu ’il trou ve. C ’est
alors le p u b lic qu i est le v é rita b le in téressé, et qui
g a g n e à cou p sûr au je u d e la rech erch e, car ses
in térêts e t ses besoins sont in fin im en t variés. C ’est
d o n c au p u b lic d e sou ten ir la re c h e rc h e fo n d a m e n ­
tale, c e lle qui ne d o it pas s’o p p o s e r à la rech erche
p riv é e , m ais s’y a d jo in d re et la fo rtifie r. L ’in e rtie est
in to lé ra b le non s eu lem en t p o u r la fie rté n a tion ale, mais
p o u r l ’ in térêt n ation al.
L e s la b o ra to ire s des u n iversités son t très peu dotés,
et la situ ation a p p e lle une réo rg a n isa tio n , une conso­
lid atio n des services officiels, afin d e c o u v rir toute
qu estion de rec h erc h e scien tifiq u e offra n t qu elqu e
p o s s ib ilité d e p ro d u ire des faits u tilisab les p a r l’in­
d u strie, la m é d e c in e l ’a g ric u ltu re e t la d é fe n s e natio­
nale. D e m êm e q u ’on d resse des cartes m arines et
terrestres, e t q u ’on e x p lo re les ressou rces du glob e,
il fa u t e x p lo r e r le m o n d e inconnu qui g ît en l ’attente
des chercheurs.
C e c i d e vie n t une tâ c h e qu i in c o m b e au G ou vern e­
m ent. Un c o m ité co m p o s é des plus h a u te s in te llig en c es
d e v r a it s é le c tio n n e r les tra y a illeu rs à e m p lo y e r dans
les d iv ers la b o ra to ire s n a tio n a u x ; s’assurer qu e ces
h o m m es son t les m eilleu rs q u ’on puisse trou ver, et
c o m p en s er p le in e m e n t leurs s acrifices en les plaçant
au-dessus d es ten tation s d e ceu x qui s’e ffo rc e n t de
d é to u rn e r p ou r eu x-m êm es les hom m es éprouvés.
Les rech erch es sur l’é le c tro n son t à la base des
a p p lic a tio n s des tubes à v id e ; tou te la c h im ie o rg a ­
niques s’a p p u ie sur les p ro p rié té s d e l’a to m e de
carb on e, e t la fix a tio n d e l’a zo te rep o se sur le travail
d e ceu x qu i é tu d iè re n t l’a to m e d ’azote.
N ou s avon s b esoin d e con naissances plus a p p ro­
fo n d ie s sur l ’ é ta t cristallin , sur l’ é ta t c o llo ïd a l de la
m a tiè re e t sur la nature c h im iq u e d e beaucoup de
choses les plus com m u nes. U n e b on n e organisation
d e la rec h erc h e n a tion a le a ttire ra it un san g nouveau
dans tou tes les bran ch es va riées d e la ch im ie et
p résen tera it un b u t d ig n e d e to u te a m b itio n .’
A . B. 10.029.
The Chemical E n gin eerin g L ib ra ry . — Chaque
vol. cart., 6 sh. — L on d o n , E rn est B enn, 8, B ouverie
S treet.
D eu x nou veau x volu m es vie n n e n t d e p a ra ître dans
c e tte in téressa n te c o lle c tio n .
Centrifugal D ry ers and Separators, p a r
E ustace
A . A l u o t t , 152 p., 36 fig. ou g rap h iqu es.
. L ’auteur s’ëst a p p liq u é à d o n n e r les p rin cip es des
exsiccateu rs et des sép a rateu rs à fo r c e cen trifu ge
p lu tô t qu e la d e s c rip tio n d'un g ra n d n o m b re d e ces
m achines. L e s calculs m ath ém atiqu es, qu ’ il est im pos­
s ib le d ’é v ite r dans un tel su jet on t é té sim p lifiés 'dans
la m esure du p ossib le.
M odem D ry in g M achinery, b y H. B.
C ronshaw ,
160 p., 19 fig.
D e s c rip tio n d es ty p es les plus im p o rta n ts d ’appa­
reils m écan iqu es e m p lo y é s pour, la d essication des
d iverses substances.
A . C. 2.900.
Annuaire des Chimistes et des Industries chim i­
ques, 1926. 14/22 cm . G . P e rn et, éd iteu r, P aris.
Im prim erie de Vaugirard, H.-L.
M o tti,
dir.,
8 à
15, impasse Ronsin, Paris. — 1926.