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ORGANE M E N S UE L \ DE LA SOCIÉTÉ CHIM IE£INDUSTRIELLE t R édacteur en C hef : A d m in is t r a t e u r : Vol. 15. DE Mars C a m il l e Jean M A T IG N O N GÉRARD 1926. N° 3. C H R O N IQ U E ’événement sans précédent dans l'his toire du monde qu’a été la guerre mondiale a entraîné, dans tous les domaines de l ’activité humaine, une discontinuité très accentuée dans leur courbe d’évolution. Les industries de la chi mie n’ont pas échappé à cette révolution. L C’est le tableau com plet des progrès scientifiques et techniques, dont elles ont été l’objet, que l’ouvrage /g i 4-1 g 2 .f nous dresse par l'intermédiaire des personna lités les plus compétentes dans la science et dans la technique. Le prem ier volum e de l’ouvrage sort des presses, il contient dans le chapitre de tête les P ro grè s scientifiques et techniques réalisés par les industries chimiques et dérivées, en les envisageant par leur côté scientifique; ce chapitre est rédigé surtout par des savants spécialisés chacun dans la question traitée; il est précédé d’une préface dans laquelle M. le professeur Charles Moureu traite des conditions géné rales de la recherche scientifique en France. L e second chapitre expose XEffort indus trie l de la F ra nce pendant cette période décennale. C ’est généralement le président de la chambre syndicale de chaque industrie, bien placé pour être renseigné, qui présente l’effort particulier de cette industrie, signale :à l’attention les conséquences pratiques des méthodes nouvelles, et met sous les yeux tous les renseignements statistiques et toutes les données économiques concernant la fabrication relevant de son syndicat. M. Ciémentel, ancien ministre du C om merce, préface ce second chapitre. Les industries ne peuvent se dévelop per C H R O N IQ U E que dans des pays munis d’un outillage é co nomique approprié. M. Ÿ v ë§ L ë Thoéquën ancien ministre des Tràvriiix |3Ublicfe, en apporte la prëüve dans là préfaça dü cha pitre de tête du second volume ; éé chapitre est consacré à YOutiUâg'e étànom iqüe de la France-, c’ést-à-dire à l’éip b s ë de tous ses moyens généraux d’action : forces hydrauliqués, énergie électrique, postes et télégraphes, rouies, moyens dé transports ferroviaires et fluviaux, ports ë i transports maritimes, automobiles ëf transports automobiles, aéronautique et navigation aérienriej banques et finances, etc. M. Henri Hauser, avec sa com pétence bien connue, termine l’ouvrage par le bilan écono mique de la France. Les colonies apportent aux industries chimiques de la m étropole un grand nombre de matières premières : produits amylacés, plantes oléagineuses, condi ments, plantes médicinales, parfums, subs tances tannantes, gommes, cires, résines, textiles, bois, etc. ; le derniër chapitré, l' E ffo rt colonial de la Prance , est consacré à l’examen des conditions de production de ces produits coloniaux^ il établit les progrès accomplis dans cette production de 1914 à 1924 et montre tout cë t|ue l’avënir doit nous donner avec un effort con tinuel et persévérant. M. H enry Simon, ancien ministre des Coloniesj préface ce dernier chapitre par une belle étude Ü’ënsemble sur la France coloniale. Mi Daniel Berthelot, qui Sait exposer avec tant d’autorité et de clarté les ques tions les plus délicates et les plus élevées de la Science, nous montre, dans Une magnifique introduction, le rôle capital dé la Chim ie dans l ’évolution modérnë du monde matériel, tandis que MM. Georges Urbain, Auguste Béhal, Aléxan dre Desgrez et Léon Lindet dressent chacun un tableau magistral de l’évolution de la chimie spécialisée qui a fait l’objet de leurs études: chimie générale, chimie organique, 322 . 66 t ëhim ie b iologique et chimie agricole. C ’est sous lë patronage des Pouvoirs publics ët des grandes Chambres syndi cales qu’a été édité cp volumineux ouvrage dé documentation; en particulier la Con fédération générale de la Production fran çaise, le Com ité des Forges, le Comité des Houillères, l’Union des Industries chi miques ont tenu à s’associer à l’œuvre de la Société de Chimie industrielle. 1914-1924 va constituer une véritable encyclopédie pratique, complément indis pensable de notre organe Chimie et Indus trie en vue de l’étude rétrospectivé des sujets qui y sont traités chaque mois. C'est Unè bonne fdrtune pour les étudiants ë0fnmè pôiit* les professeurs, pour les ingé nieurs com m e pour les directeurs et admi nistrateurs des sociétés industriélles d’avoir désormais sous la main une documentation aussi complète, tant en pro fondeur qu’en étendue, sur l’objet de leurs travaux et de leurs préoccupations, ainsi Çuë dank lës domaines industriels qui sont en dehors de leur spécialité. Nous devons féliciter notre administratëür si attif, M. Jean Gérard, auquel nous dévtiris la conception de D ix ans d ’efforts scientifiques et industrièls \ il a su gr6üper àutour dë lüi, isans côntëstë, lës personna lités fràriçaisés les plus compétentes dans châéuriëdës branchés de là chimië püre et appliquée et assürër ainsi là publication d’un ouvragé qui n’à jusqü’ici son égal dàns aucun payfe et qui fera grandemërlt honneur à la chimie françaisé. Nos remerciements vont aussi à tous les côllabôràteürs, qui ont bien vôiilü apporter leur concours individüèl pour aboutir à cette püblicàtiôn documentaire, qui contri b u é e , j ’ën suis convaincu, à iniëux faire côhïiàîtrë, chez nous ét â l'êtrangër, lé développem ent dë nôtre outillage indus triel dàn^s tous les domaines dë là Chimie. Camille M atign on * Vol. 15. -* N° -3; M hfs 1 9 26^ LA FABRICATION INDUSTRIELLE DE L ’ALCOOL ABSOLU 661.722 J 'u s q u ’a c e s d e r n i è r e s à iin é e s , l 'a lc o o l a b s o lu n’é ta it p a s à p r o p r e m e n t p a r le r u n p r o d u it in d u s t r ie l. S o n e m p l o i s e lim it a it 3 la p r é g ro sses d if fic u lt é s f u r e n t r ë t lc o n t r é e s d a tis le s e s s a is e n m a n iè r e gra n d , pour f a ir e c h e m in e r c o n t in u e d ’ im p o r t a n t e s d ’une q u a n t it é s de p a ra tio n d e q u e lq u e s c o m p o s é s o r g a n iq u e s d e c h a U x v i v e ; t o u t e n le s fa is a n t t r a v e r s e r p a r le s s y n th è s e , v a p e u r s d 'â jc o o l. C e p r o c é d é fu t m o n t é d a n s p lu s ie u r | u s in e s , n ia is à n o t r e c o n n a is s a n c e il e t la c o n s o m m a t io n en F ra n fc e ne d é p a s s a it p a s 200 h l. p a r a h . n ’ e s t p lu s e m p id y é : GOMMENT S'EST POSÉ, EN FRANCE, LE PROBLÈM E DE L A F A B R IC A TIO N IND U STRIE LLE DE L ’ALC O O L ABSOLU L e p r ô b lè r h ë d e la fa b r ic a t id h i n d u s t r ie lle d e l'a lc o o l à b s o lii s ’é s t b r u s q u e m e n t p o s é ë n 1921 lo r s q u e l’ E ta t a d û s o n g e r à s e d e b d r h t s s e r d e Ses s to c k s d 'a l c o o l , a c c u m u lé s a il ië h d è h ia in d e la g u e rr e : O n p e n s a a u s s it ô t à l ’ u t ilis e r c o iiim e c a r b u ra tit fcli m é l a n g e a v e c l'e s s e n c e ; m a is o n Se h e u rta à u n e g r o s s e d if f i c u l t é d u fa it d e la riori m iS c Ib ilit é de l’ a lc o o l o r d i n a i r e a v e c l'e s - s e n c ë ; l ’ i r ig é n ié u r d é s P o u d r e s L o r ie tte p r é c o nisa a lo r s la f a b r ic a t io n ë n g r a n d d e l ’a lç o o l à n h ÿ d r ë s ü ^ c ë p t iB lé d ë d o n n e r a v e c l'e s s e n c e des rh ë la rig ë s m is fc ib le à e h to ü të S p r o p o r t io n s . Le s t r a v a u x e f fe c t u é s d ’à iit r e p a r t, s o u s le s a u sp ices d u G d h i i i é s fciê H tilic ]u ë ilu C a r b u r a n t N a tio n a l, a y a n t m is e n é v i d e n c e le s p r o p r ié t é s O n p ro p osa e n s u it e le t r a it e m e n t d ir e c t d e s r iië lâ r ig e s d ’â lë o d l e t d ’ é s s c n c ë p a r d e s s e ls d é s h y d r a t a n t s , c o m b lé le c d t b d n S t è dfe p b ta s s e . C e lu i- c i a g it ëri ë f fë t d ’ u rié m a n iè r e b è à u c b tip p lu s e f fic a c e si l ’a lc o o l à d ë s h ÿ iir d t ê r e s t r tié ln n g é a u p r é a la b le a v e c d e s p r o p o r t io n s im p o r t a n t e s d ’ h y d r o c a r b u r e s (t>; C e t t e s b lu tio r i, ti;ès é c o n o m iq u e ; a v ilit l ’ i n c o n v é n i e n t d e c o n d u ir e à u n a lc o o l d é jà c a r b u r é e t e l l e n e r e t i n t p a s l ’a t t e n t io n d u S e r v i c e d e s P o u d r e s . C ’e s t t o u t e f o is eh e s s a y a n t d ’e x t r à l r ë l ’ a lc o o l à b ^ o lu d e m é la n g e s d ’ h y d r o c a r b u r e s e t d ’a lc o o l p r é a la b li m e n t t r a it é s au c a r b o n a t e d e p o ta s s e q u e l’ a u t e u r a é t é a m e n é à l ’ é tu d e e t à ia r é a lis a t io n d u in d u s t r ie l, o b je t d u p r é s e n t a r t ic le . p ro céd é E n 1921, u n p r o c é d é tr è s i n g é n i e u x , d û à V a n R u ÿ m b e k e , p e r f e c t io n n é e n 1922 p a r M a r i l l e r e t O r a n g e r , a t t i r a e n s u it e l’a t t e n t io n . 11 c o n s is t e c a r b u r a n ts à f a ir e a r r i v e r au s o m m e t d ’ u n e c o l o n n e à p la à lc o iJ l-é S 'e rtc e e t fa it r e s s o r t ir to u t l’ in t é r ê t t e c h t e a u x un l i q u i d e tr è s a v i d e d ’ e a u , f o r m é d e g l y n iq u e d e la q u e s t io n , d e n o m b r e u x c h e r c h e u r s se m ir e n t à l œ u v r e e t d if fé r e n t s p r o c é d é s p r ir e n t c é r in e d y a n a rh ic ju e s nâiS siin cê r e m a r q u a b le s dont q U ë lq ü e s - ü h s dés fu r e n t essayés in d d ^ tr ië llë m e r it. A v a n t d é t u d ie r , a v e c q u e lq u e d é ta il, i e p r o c é d é u t ilis a n t la r e c t if ic a t io n d e l'a lc o o l è ii p r ë s e r ïç è d 'H y d r o c a r b u r e s , q u i e s t âc tü ë llë frife tîf d e b e a u c o u p lfe p lu s e m p ld v é , riëüs à llo h S p'riSsër r a p i d e m e n t e n f e v ü è le s p r in cip a les s o lu t io n s p ro p o S ëës a ii fcbü ts d e cës q ü d trë d e f n i è r e s a n n é e s ë t q u i o n t d o r ih é lie u à dès r é a lis a t io n s in d u s t r ie lle s . t e n a n t e ii d is s o lu t io n du c a rb o n a te d e p o ta s s e . O r i d i r i g e à là p a i t i e i n f é r ie u r e <le là c o lo n n e d e s v a p e u r s d ’a lc o o l h y d r a t é , q u i a b a n d o n n e n t le u r e a u e n b a r b o t a n t d a n s le liq u id e d e p lü S e n p lu s a n h y d r e . O n o b t ie n t au s o m m e t d é la c o lo n n e d e s v d p e u r s d 'a lc o o l d é s h y d r a t é . L a m is e âü p o in t d e ce p ro céd é s e m b le a v o ir s o b î ë v é c e r t a ih ë s d if fic u lt é s ; p u is q u e le s in v e n t ë ü r s ë c l i d ü ë r ë n t d ’a B o r d d à r is d e u x in s t a lla t io n s , p a r a is s e n t s ü tfn o n té e s a u jo u r d ’ h u i, la r r ié th o d è é t a n t ë n n ia is ces d if fic u lt é s e x p lo it a t io n n o r m a le d a n s iin e r io iit ’ë lle in s t a lla t io n . PR IN CIPALE S SO LU TIO N S INDUSTRIELLES P R O PO SÉ ES D EPUIS 1921. O n e s s a y a t o u t d ’a b o r d d ’ a d a p t e r à ia p r a t iq u e in d u s tr ie lle le s a n c ie n n e s m é t h o d e s d e d é s h y d ra ta tio n à 'i â c h a u x . Le Vbi.15. — N S 1 Mars 1926. le p lu s rem arqu é. M a is d e le s tr a l ’a z é o t r o p e e à ü - d lc o o l à ü c jü ë l ô h s ê h e u r t e d 'd r - p ro c é d é L b H é itë c o n - sistan tà f a i r e p a s s e r d e s v a p e u r s d ’a ic o o l s û r d e la ch au x v i v e fu t P lu s r é c e m n iè n t , B a r b ë t , r e p r e n a n t v a u x d ë A lë r r in ià n ( 2), à p r o p o s é d 'o j i é r ê r là r e c t if ic a t io n s o u s v i d e , a f i n d ’ê v i t é t là f o r n ià iid h d e p. (1) G u i n o t , Congrès des Combustibles liquidés. 1922, 723 et 72S. (2) M e r r i m a n , Chem. Soc., 1913, 103, p . 635. x f,7 T f g x m w rcn ; — { X s L J m is a m ü LA F A B R IC A T IO N IN D U S T R IE L L E D E L ’A L C O O L ABSOLU dinaireen distillant à la pression atmosphérique. Les difficultés techniques soulevées par ce procédé semblent avoir été résolues par M. Barbet ; toutefois, cette méthode ne permet pas une déshydratation très poussée, celle-ci étant fonction du vide sous lequel on opère; or, on se trouve industriellement limité par la diffi culté de condenser des vapeurs à basse tem pérature. Rappelons que sous une pression de 95 mm., l ’azéotrope eau-alcool bout à 33°3 et contient encore 0,5 % d ’eau en poids. EN M ÉTH ODE D E D É S H Y D R A TA TJO N P A R D IS T IL L A T IO N P R É S E N C E D E L IQ U ID E S A ’ O .V M IS C IB L E S A L 'E A U Nous arrivons enfin aux procédés qui appa rurent en 1923 et utilisent la distillation de l’alcool en présence de liquides insolubles dans l’eau, comme le benzène. Au cours de ces deux dernières années, 250.000 hl. d’alcool ont déjà été déshydratés en France parcetteméthode, contre 30.000 environ pour la totalité des autres procédés. Les instal lations actuellement montées en France per mettent de traiter 1.600 à 1.800 hl. par jour, et à l’étranger 400 hl. par jour. On peut donc aujourd’hui considérer l’alcool absolu comme un nouveau produit industriel,et nous allons nous efforcer de montrer, dans la dernièrepartiede cette étude, que dans l’avenir, son prix arrivera à être inférieur à celui de l’alcool rectifié à 95 96° dont on dispose actuel lement poùr tous les usages industriels. Nous allons tout d’abord exposer sommaire ment les principes essentiels sur lesquels s’appuie cette méthode. O n s a it, d e p u is G a y - L u s s a c , P R IN C IP E DE L A M ÉTH O D E q u e lo r s q u 'o n d is t ille d e u x l i q u id e s in s o lu b le s à le u r p o in t d 'é b u llit io n , c o m m e p a r e x e m p l e le b e n z è n e e t l’ e a u , la c o m p o s it io n d e s v a p e u r s é m is e s e t l a t e m p é r a t u r e d ’é b u llit io n d u m é l a n g e r e s t e n t fix e s a u s s i lo n g t e m p s q u e le s d e u x c o n s t it u a n t s d e m e u r e n t e n p r é s e n c e . D a n s l e c a s e n v i s a g é , le b e n z è n e b o u illa n t à 80° s o u s , 760 m m . f o r m e a v e c l ’e a u , à la m ê m e p r e s s io n , u n m é l a n g e h é t é r o g è n e s e n s ib le m e n t c o n s t it u é p a r S, 9 p a r t ie s d ’e a u e t 91,1 p a r t ie s d e b e n z è n e , m é l a n g e q u i d i s t i l l e à u n e t e m p é r a t u r e f ix e d e 69' 2. Cette expérience fait déjà entrevoir la possi 324 68 T bilité d’enlever de l’eau par distillation à une température bien inférieure à 100°, grâce à la présence d’un liquide insoluble comme le ben zène, que nous appellerons corps entraîneur. Il peut toutefois sembler téméraire de se pro poser d’enlever l'eau contenue dans l’alcool en utilisant le benzène. Nous devons en effet redouter a p rio ri de nous trouver en face d’une impossibilité, quand il s’agira de séparer l’alcool et le benzène dont les points d’ébuliition se con fondent presque.Young a indiqué cependant, dès 1902, la possibilité de résoudre le problème et il a donné un moyen élégant (mais peu pratiquesouslaforme indiquée) de préparer l'alcool absolu au laboratoire. De cette méthode, dérive le procédé industriel actuel. Y ou n g a montré l’existence d’un mélange ternaire à point d’ébullit ion minimum bouillant à 64°9, formé de 7,4 parties d’eau, 18,5 parties d’alcool, 74,1 parties de benzène et celle d’un mélange binaire à point d’ébuliition minimum bouillant à 68°2 entre l’alcool et le benzène, contenant 67,6 parties de benzène. EXPÉRIENCES DE YO UNG Si donc on ajoute une quantité suffisante de benzène à de l’alcool hydraté et qu’on distille en utilisant une puissante colonne, il passe d’abord lemélange ternaire contenant l'eau, puislorsque cette dernière est totalement éliminée, il distille à 68°2 le mélange binaire alcool-benzène; enfin dans le récipient de distillation reste l’alcool absolu. En un mot, grâce au benzène, l’eau devient produit de tête et l'alcool absolu produit de queue. P our l ’étude théorique complète de la ques tion, nous renvoyons le lecteur au travail si documenté de M. Barbaudy (*). R É A L I S A T I O N I N D U S T R I E L LE D E L A M ÉTH ODE M ISE EN ORDRE DE M AR C H E DE L ’A PP A R E IL Dans une colonne à distiller ( A ) du type or dinaire (fig. 1). on place de l’alcool et on distille en rétrogradant tout d’abord la totalité des vapeursconderisées. P ar le tuyau d ’alimentation (T ) on ajoute ensuite peu à peu du benzène. Celui-ci donne aussitôt naissance, avec l'eau et l’alcool, au mélange ternaire bouillant à 64°9. Au fur et à mesure de l’addition de benzène, les thermomètres échelonnés tout au long de la ( t ) Bariîaudy, Contribution à l’étude de la distillation des nié'anges ternaires hétérogènes, Thèse de doctorat, Hermann, éditeur, Paris. V o l. 1 5 . - N ° 3. M a rs 1 926. LA F A B R IC A T IO N IN D U S T R IE L L E D E L 'A L C O O L A B S O L U colonne ( A ) accusent de proche en proche une baisse de température. On arrête l’addition du liquide entraîneur lorsque le thermomètre t„ placé 8 ou 10 plateaux au-dessus du soubasse ment, commence à fléchir de 2 ou 3 degrés, ce qui indique la présence de quelques pour cent de benzène sur les plateaux correspondants. d é s h y d r a t a t io n PRO PREM ENT D IT E envoyée dans une première colonnette Ci où un léger chauffage la prive du peu de benzène q u ’elle contient, celui-ci retournant dans la colonne principale sous forme de mélange azéotropique ternaire. L ’alcool dilué s’écoulant au bas de la colonnette C, est envoyé dans une seconde colonnette C. qui scinde le liquide en eau, d’une part, et en alcool à 95°, d’au tre part ; ce der nier retourne dans la colonne princi pale A avec l’al c o o l d ’alimenta tion. La colonne est alors prête une fois pour toutes pour la déshydratation, le benzène ajouté de v a n t travailler indéfiniment en Dans la colonne cycle fermé avec A, l’alcool hydraté une très faible usu descend de plateau re ; on fait arriver en plateau, cédant l’alcool à déshy peu à peu son eau drater par le tuyau au b e n z è n e q u i T, vers la partie l ’ entraîne comme supérieure d e la. produit de tête ; c o l o n n e , en un aussi, vers la par point où précisé tie inférieure de la ment la proportion colonne, trouvede benzène est éle t-on une zone de vée, ce qui est fa plateaux chargés vorable à une dés d’alcool anhydre et hydratation r a p i de benzène corres de. En m ê m e pondant sensible temps, on envoie ment au mélange dans le décanteur binaire azéotropi D u ne partie du £—— 3 Déshydratation def'alcoot pu f que b o u i l l a n t à liquide condensé I tléments a ajouter poup deshydratep 68"2. et purifier simultancmcnLles qlcools dans le réfrigé nnpuwi Q u a n t à l'a lc o o l rant R ; sans ap a n h y d r e p u r , il se port e x t é r i e u r kig. 1. t r o u v e r e je té d an s d'eau, ce liquide le soubassement, se sépare en deux après s’être complètement débarrassé de benzè couches dont la composition en volumes, prise ne, sur les plateaux situés au-dessous du ther à 15°, se rapproche des chiffres suivants : momètre tx. O n l’évacue au moyen d’un dispo eau . . . . 32 °L C ouche in férieu re sitif automatique quelconque. 11,6 ' b enzène (16 v o l.) 32,6 — a lc o o l. Au lieu d’envoyer dans le décanteur le liquide Contraction. condensé dans le réfrigérant R, on peut aussi le déshydrater directement au moyen de sub 0.5 % eau . . stances avides d’eau comme le carbonate de Couche supérieure 84,5 r+ benzène (S4 v o l.) potasse qui agit puissamment grâce à la forte 15 — a lc o o l . proportion d'hydrocarbure contenue dans le mélange. La couche supérieure riche en benzène Cette variante permet de supprimer les retourne au sommet de la colonne A pour aller colonnettes Cl et C 2 et de réaliser une certaine extraire une nouvelle quantité d’eau. économie de vapeur. Toutefois cette économie La couche inférieure est, au contraire. Vol. 15. — N ° 3 . M a rs 1 9 2 6 . 325 69 T LA F A B R IC A T IO N IN D U S T R IE L L E D E L 'A L C O O L ABSOLU est assez limitée, puisque c’est la colonne A qui absprbe lq pliis grande partie de la chaleur dépensée, les trois quarts environ. Avant de chiffrer la dépense de vapeur, i| nous faut, tout d ’abord, signaler une particularité de la méthode. Supposons la colonne A normalement chargée en liquide entraîneur et chauffée ^ sa pression de régime. Alimentonsla fiiiblement erç alcool à déshydrater; la petite quantité d'eau ainsi apportée sera très aisément retenue par le benzène des premiers plateaux et entraînée au sommet de l.i colonne A ; un grand nombre de plateaux médians n’auront donc pas à travailler à l ’enlèvement de l’eau et l’alcool déshydraté ' marqueta très rigoureu sement 100°. DÉPENSE DE VAPEUR Si nous augmentons progressivement l’ali mentation en alcool à déshydrater, un plus grand nombre de plateaux fortement chargés en benzène entreront de proche en proche e;n fonctionnement, de sorte que le degré de l’alcool obtenu se maintiendra un cer tain temps égr\} à lui-même. Mais il arrivera nécessairement un moment où, l’alimentation croissant toujours, les plateaux contenant du berçzènç serçnt chargés d’eau au maximum; le degré de l’alcool déshydraté' commencera alors à fléchir, toutefois le fléchissement sera trèslent par rapport à ('augmentation d'alimentation. Cela tient à ce que l’enlèvement de l’eau s'effeçtue d’autant plus rapidenu nt que le pourc e n t a ^ d’eau est plus g ran d; et réciproque ment. C ’e^t pourquoi les derniers dixièmes au voisinnge de 100° sont les plus difficiles à atteindre. Ainsi un appareil capable de produire à la limite 100 hl. d';ilcool à 100° par jo ur (en par tant d’alcool à 96°) sera capable de fournir, sans augmentation sensible de consommation de ^vapeur (1 ). 150 hl. d’alcool à 99n8. Dans le même ordre d’idées, la production d’un appareil diminue relativement peu lors qu’on part d’alcool à déshydrater de degré plus faible, par exemple 94 au lieu de 9G. En un mot, la dépense de vapeur n’est pas du tout proportionnelle à la quantité d’eau enlevée. Ces réserves étant faites, on peut compter sur une dépense maxima de 200 kg. de vapeur sèche pour produire 1 hl. d’alcool à 100° (1) On aura naturellement à chauffer davantage les colonnettes Q et C s qui devront traiter une quantité plus grande de couche inférieure. 326 10 T en partant d’3lç°ol ^ 9§°. Cette dépense est réduite à 135 kg. si l’on së contente d’un qlcooi titrant 99n8, degré largenient suffisant dans la plupart d?§ cas. Partant d'alcool à 94°, la con sommation dç vapeur est d’environ 160 kg. pour obtenir de l’alcool à 99 S. Industriellement, au lieu debenzène pur, il est préférable d’uti? liser un mélange de benzène et d ’h y d r o c a r b u r e s r e t i r é s de l’essence de pétrole et bouillant entre des limites de température très resserrées. Bien entendu, le liquide entraîneur, en parcou rant indéfiniment son cycle fermé, donne lieu à une légère perte, mais celle-ci reste toujours inférieure à 0,2 % de la production d’alcool déshydraté. Contrairement à ce q u ’on a pré tendu, celui-ci peut être obtenu pratiquement exempt d'hydrocarbures. Il suffit pour cela de conserver, à la partie inférieure de la colonne A, un nombre suffisant de plateaux de garde cor respondant à la pureté désirée. P our un débit donné d’alcool, il est possible d’établir une cor respondance entre la température indiquée par le thermomètre A et la minime proportion de benzène entraîné dans l’alcool 0). DÉPENSE DE LIQUIDE E NTR AINE U R Pour contrôler l’absence de benzène dans l'alcool absolu, on dilue une prise d'essai avec trois ou quatre fois son volume d’eau, puis on distille très lente ment sans colonne en recueillant seulement les toutes premières gouttes. Si l’alcool absolu con tient des hydrocarbures, le distillât donne un trouble avec l’eau; ce trouble est d'autant plus accentué que la quantité d'hydrocarbure est plus grande; on peut retrouver ainsi jusqu’à 1/10.000. L ’alcool absolu obtenu par la méthode azéotropique n’est « taché » par aucune odeur désa gréable. On révèle cependant, par dilution à l’eau, une faible odeur particulière np rappelant pas celle du liquide entraîneur utilisé. Encore serait-il possible d’atténuer cet inconvénient si besoin était. CONTROLE DE L ’A LC O O L OBTENU (1) La température t x est en effet fonction de la proportion de benzène contenue sur le plateau correspondant; plus cette température sera élevée, m oindie sera le pouicentage de ben zène entraîné dans l’alcool, et réciproquement. Ce raison nement cesserait évidemment d’être applicable au voisinage du mélange azéotropique alcool benvène. mais, par définition, la température t 1 doit être maintenue plus élevée que Geile dè ce mélange. V ol. 15. — N ° 3. M a rs 1926. d LA F A B R IC A T IO N IN D U S T R IE L L E D E L ’A L C O O L A B S O L U C A S D U T R A IT E M E N T D 'A L C O O L S IM P U R S déhvde, acétal, le furfurol, aliphatiques, etc. £w-itsW£IBl£ les acides gras Dans ce qui précède, nous ayons uniquement Troisième catégorie. — Impuretés dont la le traitement d’alcool pur; on peut se volatilité est voisine de celle de l’alcool, comme demander si le procédé resterait applicable en par exemple, l’acétate d’éthyje. l’alcool isopropartant d’alcools non préalablement rectifiés, pvlique, la méthyléthylcétope, etc. certaines impuretés pouvant à la longue venir P r e m iè r e C a t é g o r ie . s e concentrer dans une région de l’appareil et provoquer des ano IM P U R E T É S malies de fonction PLU S VOLA nement. Des essais T IL E S Q U E p r a t i q u a s ont pp L 'A L C O O l effet m o n t r é q u e Après un certain dans certains cas, temps de marche, la déshydratation ces Impuretés vien devenait impossible nent se classer en après un c e r t a i n tête de la colbnne temps de marche, principale, amenant mais M est relative une baisse lente de ment facile d’éviter température ; com les difficultés ren me elles sont géné contrées. N o s r e ralement très solu cherches nous ont bles dans l’eau, elles conduit à la mise au s’accumulent s u r poi nt çj’une rpéthoçle tout dans la couche de déshydratation et inférieure du décan de purification s i teur et e m p ê c h e multanées des al raient bientôt la dés cools industriels, la hydratation et la dé purification é t a n t c a n t a t i o n si l ’on obtenue p r e s q u e n ’ipieryenait p a s . g r a t u i t e m e n t en Mais grâce à leur profitant de la çha^ grande volatilité et l e u r nécessaire à à leur concentration l ’é l i m i n a t i o n de rel^tjyerpent élevée l’eau. dans la çpuche infé Pour la compiorieure, il est facile dité de l'exposé, de les séparer par npus £)vons classé distillation tlftp"- une les impuretés ren petite p p j o n n e j t e contrées habituelle aççesspjrg Ç }(fig.2). ment dans les al cools industriels en f i g . 2. d é s h y d r a t a t io n trois çatégories : e n v is a g é • Première catégorie . — Impuretés plus volati les que l’alcool, comme par exemple l’aldéhyde acétique, l’acétone, I!éiher sulfürique, l'alcool méihylique, certaines aminés grasses, etc. deuxième catégorie,. — Impuretés moins yolfitiles que ('alcool, cornme par exemple : les alcools propylique, butylique çt isobutylique, aniyljg^e et isqanîyliqqe, les éthçrs (ourds, butyrgtpgj valéri^nâtes, les prçjç}yij§ (Jç conden sation fie l’gjfléhyde acétique, ajdgl, çrotfipàjVq1.’-15. — < 9 2 6. D ’ALCOOL C O NTENANT DU M É TH ANO L COMME IM PU R E TÉ La déshydratation d’alcool chargé de nié*!™" nol e{ la séparatiop quantitative à l’état ppr de ce dernier prpdpit constitue une iippliçalipn remarquable des principes que nous venons d'exposer. Nous avons été anienéq entrepr endre l’étude de cette question afip c(e pouvoir traiter les alcools impurs provenant des lessives résidufiires de sulfite. On sait que le méthanol bouil lant h 64-5. ’fst regardé comme frè? difficile à £ 5 T ïT IM lE ~ î 'l Ah_JNmK[Bl£j . LA F A B R IC A T IO N IN D U S T R IE L L E D E L 'A L C O O L AB S O LU éliminer complètement de l’alcool par distilla tion ordinaire, d’où son emploi comme dénatu rant. Dans notre méthode, nous profitons de la propriété que possède le benzène (ou certaines essences de pétrole sélectionnées) de pouvoir foifrnir avec le méthanol un mélange azéotro pique binaire bouillant h 57"5, constitué par 65 vol. de benzène et 35 vol. de méthanol; et ce, même en présence d’alcol éthylique et d’eau. Dans la pratique, tout se passera donc comme si on avait affaire à un nouveau corps pur bouil lant à 57°5, celui-ci étant totalement exempt d’alcool éthylique. L ’adaptation industrielle est des plus simples. O n Utilise (fig. 2 ) comme* nous Tavons dit, une petite colonnette acces soire (C ,) alimentée avec une fraction de la couche inférieure du décanteur D, qui donne naissance au mélange binaire benzène-méthanol. Ce dernier est traité par l’eau dans une petite tour de lavage pour séparer le benzène qui retourne sur la colonnette. La solution aqueuse distillée donne du méthanol pur exempt d’alcool éthylique. S É P A R A T IO N Q U A N T IT A T IV E E T G R A T U IT E existant autrement qu’à l’état de traces dans les liquides alcooliques naturels. Du fait de sa plus grande efficacité comme témoin de la fraude, il pourrait être utilisé à des doses plus faibles que ne l’est actuellement le méthanol. Industrielle ment, on peut le produire par hydrogénation de l’acétone, mais d’autres synthèses semblent possibles qui permettraient de le fournir à un prix convenable. D eux ièm e C a t é g o r ie . IM P U R E T É S M O IN S V O LA TJLES Q U E L ’A L C O O L Les impuretés types de cette catégorie sont les alcools supérieurs; nous trouvons grand avan tage à profiter de l’absence complète d’eau au bas de notre colonne principale pour en effec tuer la séparation. O n connaît les difficultés rencontrées dans la rectification ordinaire pour débarrasser l’alcool des produits de queue; il faut consentir dans la colonne rectificatrice une grande dépense de calories afin d’élever péni blement le degré de l’alcool au voisinage de96°5 et être-ainsi placé dans les conditions les meilleures pour la séparation. DU M ÉTHANOL Il est particulièrement intéressant d’observer que, par stiiie de la forte ébullition nécessaire dans la colonne ( A ) pour déshydrater l'alcool, les produits de têie comme le méthanol se trouvent éliminés d’une manière totale de l’alcool anhydre. Nous avons pu contrôler indus triellement ce fait en Suède, en travaillant sur des alcools de sulfite contenant 4 à 5 % de méthanol et 0,5 à 1 % d’acétone et d ’acétaldéhyde. L ’alcool, une fois déshydraté, ne contenait plus aucune trace de ces divers produits, de méthanol en particulier. Ce fait présente de l’importance, puisqu’il nous amène à conclure que le méthylène, utilisé comme dénaturant en France et dans divers pays étrangers, n’est plus capable désormais de remplir son rôle de témoin de la fraude. Peut-être pourrait-on envi sager son remplacement par l’isopropanol sur les propriétés duquel nous avons déjà appelé l’attention (1). L ’isopropanol bout à 82°. Il est pratiquement inséparable de l’alcool même par la présente méthode de distillation dont nous venons de démontrer cependant la réelle efficacité. A notre connaissance, il n ’a pas été signalé comme (1 ) H. G u in o t . — Étude sur les mélanges essence-alcool. Congrès des Combustibles liquides, 1922, p. 727. 328 72 T Tout se simplifie dans le cas actuel et, toujours profitant de DES ALC O O LS la dépense nécessaire à la déshyS U P É R IE U R S dratation, on opère gratuitement le classement des produits lourds avec le maximum d’efficacité. Prenons en effet le cas de l’alcool iso-amylique; son point d’ébullition est de 131°, mais en présence d’eau, dans laquelle il est peu soluble, il donne naissance à un mélange à point d’ébullition minimum bouillant à 95° environ; dans la rectification ordinaire, c’est de ce mélange qu’il faut séparer l’alcool; la différence des points d’ébullition n’atteint que 16‘’5; en milieu anhydre, au con traire, elle devient égale à 53°5, permettant ainsi un travail beaucoup plus efficace. La réalisation industrielle est simple. Au lieu d’extraire l’alcool absolu dans le soubassement de la colonne (A), comme à l’ordinaire, on le prend en vapeur quelques plateaux au-dessus. Les produits les moins volatils viennent peu à peu s’accumuler dans le soubassement ; on les retire sous forme très concentrée au bas de la petite colonnette C ‘ alimentée par débordement de la colonne principale (A ). Toutes ces séparations peuvent paraître un peu compliquées a p rio ri ; en réalité, la conduite générale de l’appareil est extrêmement facile, S É P A R A T IO N V ol. 15.— N ° 3. Mars 1 926. fS T ÏÏT N T lE 'I t LA F A B R IC A T IO N IN D U S T R IE L L E D E l.\ L CO O L A B S O L U les réglages pouvant s’exécuter de manière très précise par suite des différences de température importantes q u ’on est amené à constater. T r o isièm e C atég o r ie. IM P U R E T É S D O N T L A V O L A T IL IT É EST V O IS IN É D E C E L L E D E L 'A L C O O L Leur séparation n’est pas toujours possible, maisfcet inconvénient est limité en ce sens que les impuretés de ce groupe ne gênent générale ment pas la déshydratation. Nous retrouvons dans cette catégorie le cas de l’alcool isopropylique, dont nous avons déjà parlé, et celui de l’acétate d’éthyle, beaucoup plus important, car cet éther se trouve quelquefois en proportion notable dans les alcools bruts; il se comporte de façon très particulière puisque, par suite de sa faible solubilité dans l’eau, il peut lui même être utilisé comme liquide entraîneur; il bout à 77° et donne avec l’eau et l’alcool un mélange azéotropique ternaire bouillant à 70°3 contenant 7 % d’eau environ ; avec l’alcool seul un mélange binaire bouillant à 71°8. Dans ces conditions, que se passe-t-il quand on déshydrate un alcool contenant de l’acétate d'éthyle? Cejui-ci commence tout d’abord à s’accumuler dans la région de la colonne, où la température correspond aux mélanges azéotropiques signalés ci-dessus; aussi l’alcool absolu préparé tout d’abord se trouve-t-il débarrassé d’acétate d’éthyle, mais peu à peu, l’accumula tion d’étheracétiqueaugmentantdansla colonne et l’alcool étant beaucoup plus difficilement privé de ce produit que de benzène sur les pla teaux inférieurs de la colonne (A ), il arrive que l'acétate d’éthyle commence à être éliminé avec l’alcool absolu. La teneur en éther croît ensuite peu à peu ju squ ’à devenir équivalente à celle de l’alcool d’alimentation; la déshydratation peut alors se poursuivre normalement sans aucune autre perturbation. É LIM IN A TIO N D E L ’A C É T A T E D ’ É THYLE DURANT L A D É SH Y D R A TA TIO N DES ALC O O LS B RU TS OU FLECM ES Mais lorsque l’acétate d’éthyle existe en quan tité modérée, com medansles flegmes provenant de fermentations industrielles, il peut être inté ressant de s’en débarrasser au cours de la déshydratation- Nous y parvenons par saponifi cation au moyen de lessives alcalines, diluées au besoin dans l’alcool à traiter et introduites dans la colonne quelques plateaux au-dessous de l’alimentation ; leur action est énergique et Vol. 15. — N ° 3. Mars 1 926. complète, les conditions de milieu étant parti culièrement favorables. Les sels organiques formés sont solubles dans l’alcool et dans les produits de queue, ils sont éliminés au bas de la petite colonnette accessoire C 4. Prenons par exemple le cas d’un flegme titrant 2 mol. d’éther par hecto (soit 176 gr. exprimés en acétate d’éthyle) et 0 mol. 5 d’acidité libre. Pour obtenir la saponification désirée il suffira, pour chaque hectolitre d’alcool traité, d’ajouter de manière continue dans la colonne ( A ) une solution constituée par 230 cm3 de lessive de soude à 36J Béidiluée dans un litre d’alcool. On introduit ainsi une quantité d’eau supplémen taire d’environ 200cm3, négligeable par rapport aux quelque soixante litres existant dans l’alcool. Les bases pyridiques et les aminés grasses généralement mises en libertédors de ce traite ment, se comportent soit comme produits de tête, soit comme produits de queue, et sont éli minés comme tels. Nous n’avons pas eu, pour le moment, à étu dier d’autres cas particuliers dans cette caté gorie d’impuretés pour laquelle il n’est pas possible de formuler de règles générales pré cises, contrairement à ce qui a lieu pour les deux précédentes. É V E N T U A L I T É D 'A P P L IC A T IO N D E L A M É T H O D E D E P U R IF IC A T IO N E T D E D É S H V D R A TA T IO N C O M B IN É E S A UX FLEG M ES B RU TS D U COM M ERCE NÉCESSITÉ DE D ISPO SE R DE FLEGM ES A H A U T DEGRÉ Nous pensons avoir montré la très grande généralité d ’applications de celte méthode de déshydratation et de purification combinées des alcools bruts, même dans les cas réputés les plus difficiles. Aussi le traitement des flegmes ordinaires du cpmmerce provenant de la distil lation de moûts alcooliques de bettaraves, de grains, de mélasse, se présentera-t-il de façon particulièrement simple.'-Toutefois, il convient d’observer que pour conserver tout son avan tage à la méthode, il est nécessaire de disposer de flegmes à haut degré. O r comment les choses se passent-elles dans la fabrication de l'alcool rectifié ordinaire? On part dans tous les cas de moûts très dilués et on prépare tout d’abord des flegmes bruts à bas ou à haut degré, titrant de 70 à 92° G. L., puis on fait subir à ces alcools impurs une rectification pour laquelle on dépense 350 kg. de vapeur environ par hectolitre. 329 73 T tTÎTMirT“ | M IN D U S T R IE . LA F A B R IC A T IO N IN D U S T R IE L L E D E L ’A L C O O L ABSOLU L ’O B TE N TIO N DIRECTE DE FLEGMES A 94-95° EST PO SS IB LE SANS DÉPENSE SU PPLÉ M E N TAIR E DE CHALEUR Si l’on envisage la fabrication de l’alcool absolu directement à partir des flegmes, il serait désirable de ne disposer que de flegmes à très haut degré titrant au minimum 92-93°. O r cette condition est très facile à remplir, car il est démontré que l'obtention directe de flegmes titrant 94-95° ne demande pas une dépense de chaleur plus grande que l'obtention de flegmes à plus bas degré; tout se réduit à {'addition de quelques plateaux supplémentaires aux col on nés insuffisantes. P our l’étude complète de ce point particulier, nous renvoyons au remarquable travail de M. P. Savarit sur l’étude graphique des colonnes h distiller (*). LE P R IX DE REVIENT DE L ’A LC O O L AB SO LU D O IT DEVENIR M OINDRE QUE C ELU I DE L'ALC O O L R E CTIFIÉ OR D IN AIR E Ainsi envisagée à partir de flegmes à 94-95° la production d’alcool anhydre pur nécessjte une dépense d ’enyiro^ 175 à 250 kg. de vapeur sujviint que j’on désifie oljtenjr un degré de 99°.8 ou 100°. La rectification ordinaire exi geant en moyenne 300 kg. de vapeur (2>, on voit que l'avantage reste nettement en faveur d e l à mélfipde de déshydratation e* de purification combinées. Çopinie d ’autre part la séparation directe et totale des Impuretés soy.^ yne forme concentrée constitue au-si un avantage apptéciable(3), nous pouvons conclure à la possibilité de produire l’alcool déshydraté pur à un prix de revient un peu inférieur à Gelui de l'alcool ordinaire. Dans ces conditions, on trouvera presque toujours avantage à utiliser Industriellement l’alcool anhydre en lieu et place d’ajcool à 96°, car le plus souvent on se ne soucie pas, sauf en parfumerie, de ce que les distillateurs appellent la « neutralité parfaite » de l’alcool. QUELQUES A P P L IC A T IO N S INDUSTRIELLES DE L ’ALC O O L AB SO LU Comme applications immédiates iniportantes de l’alcool absolu, nous pouvons envisager la fabrication des esters éthyliques, de lether sulfuriqueet surtout celle des vernis, des laques, des cojlodions. L ’alcool anhydre se montre, en effet, dans presque tous les cas, bien supé rieur comme solvant à l’alcool ordinaire, pour les résines en particulier. Mélangé avec des pourcentages relativement faibles de solvants comme l’acétate d ’ethyle et l’acétone, il donne, avec les éthers cellulosiques 0), d’excellents collodions dont le prix de revient est particuliè rement bas. Pour terminer, notons enfin q u ’avec cette métho |e. et ceci n’est pas son moindre avan tage, l’adjonption d’un décanteur et de quelques colonnettes à un appareil à rec ifier du type ordinaire suffit pour le transformer en appareil de déshydratation et de purification simultanées de l'alcool, tout en laissant au distillateur la faculté de revenir à l’opération de rectification ordinaire si les circonstances l’exigent. C O N C L U S IO N ! S L'alcool absolu est devenu un produit indus triel nouveau, susceptible à bref délai d'applica tions intéressantes en dehors de son utilisation actuelle comme carburant. Si beçoin était ,on en pourrait produire en France plus de 1.600 hl. par jo ur avec les seules installations actuel lement montées. Dans un avenir prochain, son prix de revient pourra devenir équivalent ou même légèrement inférieur à celui de l’alcool à 96°, actuellement utilisé pour tous les. usages industriels. La méthode de fabrication décrite dans lp présente étude a permis de résoudre, chemin f i ) P. Savakit, Étude graphique de* colonnes à distiller les mélanges b naires et ternaires S Congrès des Combustibles jiçutffps,' J922. 148. (2 ) Dépende ramenée à l'hectolitre d’alcool rectifié obtenu. (3 ) l£n particulier de* huiles de fusel dont on connaît la grande valeur commerciale. H . G u in o t , Laboratoire de Recherches. D istilleries dès Deux Sèvres. (1) Mautico DgïCHiENs, L ’acétate de cellulose et ses eroplok industriels Chimie et Industrie , vol. 2, N? 5, .Mai 192y, p 591-607! Notes sur les enduits d-aviation' (article en Qpurs à Çhim . et Vol. 15. 330 : faisant, quelques problèmes de distillation difficiles comme la séparation quantitative à l’état pur du méthanol contenu dans l’alcool. Pour terminer, notons enfin qu’avec cette méthode, et ceci n’est passon moindre avantage, l’adjonction d’un décanteur et de quelques colonnettes à un appareil à rectifier, du type ordinaire, suffit pour-le transformer en appareil de déshydratation et de purification simultanées de l’alcool, tout en laissant au distillateur la façylt£ de revenir à l’opération de rectification ordinaire, si les circonstances,1’exigent. T tt 'N ? 3. ÉTUDE CHIMIQUE MICROSCOPIQUE ET BACTÉRIOLOGIQUE DES ALIMENTS POUR ENFANTS 613.29 Qui ne connaît les alinients pour e n f a n t s , DE RENSEIGNEMENTS farines nutrilives, phosSÜR CETTE Q UESTIO N phatines, etc. ? Qui de nous ne les a utilisés, soit dans son enfance, soit pour les siens ? Les malades, les convalescents ne dédaignent pas de trouver dans ces aliments des forces nou velles. Les médecins les conseillent. On en use largement dans les œuvres de l'enfance et, chose paradoxale, on est rarement renseigné sur leur composition, leurs caractéiistiques. Sauf pour quelques produits assez bien connus et de composition presque uniforme, essayez de vous rendre compte de ce que renferment ces belles boîtes décorées d’enfqnts joufflus, de médailles d'honneur et de réclames aussi allé-, chantes que les mets qu ’elles annoncent ! Les hommes de l’art ne sauront vous répondre; ils yous diront pourtant que tel aliment est excel lent, qu’il a donné tel et tel résultat. On citera des bébés, merveilleux témoins de l'efficacité de Palimcnt. On dirades cures merveilleuses. P o u r tant, en dehors de ces constatations pratiques, assurément intéressantes et utiles, on n’obtient guère de données vraiment précises. Certains produits sont accompagnés de réclames, de bulletins d'analyse, mais il est bon de ne pas trop se fier à ces renseignements. Laissant de côté l’abondante littérature médi cale que nous ne pouvons envisager ici et qui est relative à l'alimentation de l'enfance par les farines lactées, nous trouvons que la bibliogra phie analytique des aliments infantiles est rela? tivement pauvre et déjà ancienne. En effet, presque tout ce que l’on connaît à ce sujet se trouve dans les ouvrages de Koeuig (4 5T6) (*).. Or ces publications nous reportent à trente ou quarante ans. Beaucoup d?analysesrelatéesdans cette compilation datent de 1877 à 1882 et quelques-unes de 1896 et 1898. Ce ne sont pas là des. renseignements très récents. Il suffit de comparer avec ces données celles fournies par MANQUE (1) Voir la bibliographie à la fin de l’article. Vol. 15. — N ° 3. M 'a r s ~ 1 9 2 6 . des auteurs plus modernes (p a r exemple de 1910 à 1921) pour constater qu'en dehors des chilfres répétés de; Koenig, on ne trouve guère de choses nouvelles et essentielles, parfois même les auteurs donnent des traductions, des paraphrases plus ou moins heurt uses des textes de Koenig. Citons comme analyses plus récentes celles de PelLerin (8) d’après Vallée. On comprendra immédiatement pourquoi, lorsqu’il s’agit de définir des aliments pour enfants , désignation que nous prêterons celle de farines lactées, on ne rencontre chez |es divers auteurs que des idées déjà anciennes, vieillies. Quelques-uns parlent, il est vrai, de vitamines, mais c’est là un sacrifice fait aux préoccupations actuelles de la science. En réalité, ona groupé squsle nom d'alitnen spourenfants,farineslactées, kindermehle, des choses très diverses. Koenig avait distingué les farines de biscuits et les autres farines pour enfants, dont certaines sous forme sirupeuse, des soupes. En dehors des chiffres analytiques}, les renseigne ments sur la constitution et la préparation de ces aliments, bien que parfois détaillés, ne laissent pas de dérouter lorsque l'on veut se faire une idée générale de ce§ produits. Cer taines de ces préparations sont même assez bizarres : addition de bicarbonates, peptonification, addition d ’œufs, d ’aleuronate, de produits maltés. Les produits sont traités de façons par fois vraiment barbares. Certaines formules ten dent à fabriquer avec de la farine, du sucre et des produits chimiques, des aliments complets donnant à l’analyse la composition du lait de vache, du lait de; femme; on y ajoute aussi de l’eau, des alcalis, des ^ c r e s divers, des extraits de céréales, de la crème, du ferment pan créatique, etc. Toutes ers élucubrations chi miques so,nt gravefnpnt consignées dans l'ouYfage de Koenig ; des brevets innombrables en assurent l’exploitation. En cjejiors de ces parties descriptives, qui laissent une impression déroutante et trouble, D É FIN ITIO N 331 l5 T J® ^JN liU S IE iE J ÉTUDE C H IM IQ U E D E S on trouve des indications plus intéressantes sur les conditions que doivent présenter les ali ments pour enfants dans Koenig (5) p. 753 et 381, des bases d’appréciation dans le Manuel suisse des Denrées alimentaires, 1919(7) p. 41, dans Pellerin f8) p. 590, dans Koenig (6) p. 650, dans Villavecchia (10) p. 200. Chevalier (2) a donné quelques renseignements au sujet des farines maltées. Mais tout cela est très monotone. Les bases suisses en donnent un bon résumé, elles stipulent que ces produits doivent avoir la saveur agréable et douce d’un produit frais et ne renfermer ni débris de graines étrangères, ni moisissures, ni aca riens. La teneur en eau doit être aussi faible que possible et ne pas excéder 7 %. La graisse ne doit pas être altérée. Il ne doit y avoir que des traces de cellulose. Les hydrates de car bone doivent autant que possible être sous forme soluble et ne pas provenir seulement du sucre ajouté; les farines lactées ne doivent pas renfermer d’agents conservateurs chimiques. O n ne doit les mettre dans le commerce que convenablement stérilisées et dans un embal lage approprié et résistant. Pellerin (8) fixe à 4 % le minimum de matières grasses. Koenig (5) insiste sur la nécessité d’utiliser des matières premières de choix et sur la faible acidité que doivent présenter les aliments pour enfants. La législation française, d ’après Kling (3) : décrets du 22 Mars 1919 et du 24 Novem bre 1920, demande l’inscription des mentions suivantes : nature du produit, poids net du produit, indica tion quantitative des éléments entrant dans le mélange, prix de vente au détail. En Suisse, on impose de faire connaître la composition exacte des farines lactées, ainsi que le mode d'emploi. Si nous ajoutons à cet ensemble de notions les prescriptions techniques de l’analyse chi mique, que chacun des ouvrages cités dans la littérature donne plus ou moins complètement, nous avons le principal de ce qui intéresse les chimistes. Quel ne doit être l’embarras d’un expert auquel on demande une appréciation ! Il est vrai que les données de la littérature sont si variées, sont tellement amples que l'on peut tou jours donner un semblant de réponse. Mais si au lieu de donner un avis sur un produit isolé, on demande de comparer toute une série d'entre eux, de faire un choix, il est évident que les bases très larges et très commodes de la littéra ture s p é c i a l ne suffisent plus. C ’est pour avoir eu à répondre à des questions parfois embarras santes des Commissions médicales du Comité national et de l’Œuvre nationale de l’Enfance de 332 76 T A L IM E N T S POUR EN FAN TS Belgique que nous avons été amené à étudier la question de plus près. Ce n’est qu'après avoir procédé à un nombre assez grand d'analyses de produits divers que nous avons pu nous orienter. A u début, à partir de 1916, le Laboratoire intercommunal n’a eu en fait d ’aliments pour enfants que des produits de guerre. Ce n’était pas là un matériel sur lequel on pût se baser, tout intéressant qu’il fût. Nous avons pensé bien faire d’attendre que les conditions du com merce fussent à peu près normales pour avoir des bases comparatives. Il nous manque des renseignements sur ce quêtaient en Belgique les aliments pour enfants avant 1914. Depuis 1916, et surtout depuis 1920, nous avons ana lysé environ 80 produits, soit belges, soit de provenance étrangère. Nous avons procédé systématiquement à l’analyse chimique, à l’examen microscopique et, dans quelques tas, à l’analyse bactériologique des farines pour enfants. Ce n’est que par l’ensemble de ces recherches, qui demandent un personnel très spécialisé dans diverses directions analytiques, que l’on peut espérer mettre un peu d’ordre dans un domaine chaotique. L ’analysechimique à elle seule est insuffisante pour solutionner le problèmeet.c'est à un ensemble de conditions de travail, qui ne sont pas toujours réunies dans beaucoup de laboratoires, que nous avons pu trouver le fil conducteur servant à l’appréciation des aliments pour enfants. 11 a fallu abandonner le groupement proposé par Koenig. Il y a lieu de grouper autre ment les produits analysés. Allons du simple au complexe. Certains aliments pour enfants, ou vendus comme tels, ne sont constitués que par un seul élément : du riz, ou de la farine de froment, du lait en poudre, non additionnés de sucres ou d ’autres substances nutritives. On ne peut véritablement accorder à ces produits simples l’appellation d'aliments pour enfants, comprise dans le sens que les médecins attri buent généralement à ces produits. Un autre groupe est formé par un mélange de deux produits simples, auxquels on adjoint du sucre, habituellement du saccharose, plus rarement des produits de saccharification de diverses farines. Viennent ensuite des produits décomposition plus complexe ou de préparation plus raffinée. Les uns sont des biscuits réduits en poudre, additionnés, suivant les cas, de sucre, dégraissé, de poudre de lait. Les autres sont des mélanges CLASSIF1CATION V o l. 15.— ÎS°3. M ars 1926. t&'CHlMTC~"S ÉTUDE C H IM IQ U E DES A L IM E N T S POUR de corps variés : deux ou plusieurs sortes de farines ou fécules, hydrolysées ou crues, dont la complexité s’accroît lorsque l’on saura qu ’on y incorpore des éléments variés : du cacao, de la poudre de lait, du saindoux, des phosphates solubles, du phosphate de chaux, des éléments minéraux, des farines de malt, de la peptone et, dans quelques cas, des substances à propriétés spéciales, desgalactogènes. Parfois, on a trouvé des farines de légumineuses variées, .de la caséine, de la cannelle. Notons que, plus souvent qu’on ne le pense, on trouve de tels produits, altérés généralement par des moisissures, parfois par une grande multiplication de microbes, spécialement dans les produits trop humides ou mal conservés dans des sachets en papier ou des boîtes de carton insuffisantes. On y trouve ainsi des pro duits de qualité secondaire : farines avec spores de carie, des acariens, des larves de coléoptères ou de teigne, de la farine de seigle au lieu de faripede froment. Toutes ces circonstances agis sent soit sur la conservation, soit sur les qualités, l’odeur et le goût, et l’on plaint les bébés obligés d’avaler ces bouillies que les adultes refuseraient carrément. La. composition si variée des aliments pour enfants explique que. pour interpréter une ana lyse, il faille examiner chaque cas en particulier et en détail. L ’établissement de groupes facilite cet examen et montre, ainsi qu’on le verra plus loin, que, suivant les éléments constitutifs, on obtient des résultats qui peuvent parfaitement être comparés entre eux. P our cela, il est indis pensable d ’unir les notions fournies par l’examen microscopique détaillé à celles de la chimie et de la bactériologie. Nous avons calculé le nombre de calories en multipliant les chiffres analytiques par 9,3 pour les matières grasses, par 4,2 pour les matières azotées et par 4,1 pour l’ensemble des hydrates de carbone. Bien que les valeurs ainsi obtenues ne soient pas rigou reusement exactes, elles permettent néanmoins une comparaison entre les divers produits, comparaison suffisante dans la pratique cou rante. 1ro C * t é c , o r i e . — FARINES P O U R ENFANTS CONSTITUÉES P A R UNE SEULE FAR IN E CRUE On ne s’imagine pas, à première vue, que des produits yendus comme aliments pour enfants puissent n’être que de la semoule de riz ou de la farine ordinaire de froment. Pourtant les boîtes qui les renferment sont pourvues de certificats et d’attestations élogieuses avec signature de laboratoires connus. 11 est évident Vol. 15. — N ° 3. M ars 1926. ENFANTS que fournis comme aliment nutritif, dont les vertus sont vantées, un aliment aussi pauvre que du riz est une tromperie d’autant plus dan gereuse que les mamans et les médecins pensent y trouver un aliment complet. Il ne s’agit pas là de produits de guerre, mais de produits courants. Voici d'ailleurs les analyses : Farines de riz : Moyenne Produit n° 2480 — Cendres. . . Mat. grasses Mat a/oiées. Am idon, etc. Colories. . . Poids net (1) — . . . . . . 13,47 0.61 0,47 7,48 77.97 3.555c. 227,84 • 250 2IÏ71 - 2f»7G Moyenne. - - 0/ % % 12.21 13 37 13^01 0,57 0,42 0,53 0.41 0,47 0,45 7.17 7,13 7,26 79,64 78.61 78.74 3.G04 c 3 566 c. 3.5/5 c. 238.87 246 — 250 % de subst. sèchc. — % 0,62 0,51 8,35 90,51 ___ 250 Le n° 2480 est de la semoule de riz avariée par des larves d'insectes, les n032674 et 2676 sont constitués par de la semoule ordinaire de riz. Farines de froment : P rod u it ti° Cendres. . . M a t. gra s s e s . M a t . a zo té e s . . Am idon, etc. . Calories . . . Poids net. 238 2551 3665 M oyenne. O/ o/ % % 12,70 14,29 12,91 13,30 0,40 0,61 0,57 0,54 0,61 1,29 1.18 1,03 10,09 11.90 10,69 10.87 74, G1 74,25 73,50 74,G5 3.569 3.633 3.,619 3.591 456,1 , , 412,65 — 3fr. —----3fr. 300 500 M oyenne % d c subst. sîch e. 0/ __ 0,60 1.18 12,58 85,66 _ — Ces trois produits sont constitués par du fro ment pur présentant une composition normale. Aucun des six produits dont nous venons de donner les analyses ne renfermait de sucre (saccharose), ni de sucres réducteurs. Leur composition correspond à celle des farines d’origine et ne révèle aucun élément susceptible de justifier le prix exorbitant demandé pour de pareils produits. 2 C a t é g o r ie . — FARINES P O U R E NFANTS CO NSTITU É E S P A R DEUX FARINES ADDITIONNÉES DE P R O D U IT S DIVERS (SUCRES, GRAISSE, C A C A O ) Nous abordons ici l’étude de produits qui méritent, mieux que les précédents, l’appella tion de farines pour enfants, nous les avons (1) L e numérateur indique le poids constaté, le dénomina teur le poids garanti à l'acheteur. Nous indiquons également le prix de détail qui nous a été signalé. 333 77 T tHIMIE’JT-: ÈTÙDÈ INDUSTRIE.- rangés en diverses catégories compbsitibn. ^.ZTZyiæ-ZïICi Prôduit n° % Humidité . . . . Mat grasses. . . Mat. azotées. . . Sacih aiose . . . Sucre léducteur . Am idon, etc . . . . . . . . . r\ :_ : ~ ™ 3330 2081 __ d’après — _ % % 5.21 6.92 0,54 2,80 1.98 0.72 6.39 S,07 26,79 34,94 0 5,96(1) 50,49 19.19 3.892 3.837 C H IM IQ U E léür ;; Moyenne % de s. sa sans Movtnne. saccharose. --% % — 6,06 2,52 1,62 1.35 2,08 7.23 11,40 — 30.87 4,22 2,98 79.59 49,84 _ 3.864 Le n° 2081 est indiqué comme l'égal du lait maternel, il est additionné de matières minérales et renfermé du maïs et du seigle (2). Le n° 3336 est Constitué par du riz et du froment, il est annoncé comme produit non chocolaté pour enfants, convalescents et vieillards, d'une digestibilité facile et parfaite; L ’addition de cacao vieîit souvértt corser ces produits. Cette addition ne modifie que peu la composition de ces mélanges, elle donne une couleur lilas agréable à voir et appétissante. P rod u it n° Hühüdité. . . . Cendres . . . , Mat. grasses . , Mat. azotées . Skccli&rose. . SuCl-e réducteur Amidon, etc. . Calories . . . Poids net. . . , 1192 2,32 61,44 36,24 2132 2243 2.86 1 32 2,55 3,32 50,97 C>40 S.77 7,93 2 56 o.r»3 0.46 1.71 i.i,3 1,17 e,34 3.-16 . 7.00 31,19 48,49 35.30 38; 98 4.064 52.12 3.8*5 3 lr. % 2876 M oyenne % tles.s. sans SiibËrha3602 M oyenne, rose. % 0 // o 307 400 1.40 2.31 1,04 5.00 45,48 3.22 44.80 51.20 3.939 3.851 301.95 84,82 0 37.14 4.027 % 5.74 n di05 .0 400 Lë n° 1192 était vendu comme un parfait aliniènt pliüsjlhaté, on ÿ trouvait de là féculti de prihune Ue térl-fe, du riz, Ud càcàH et Uès cHstâüx fréquents fieu solubles dë phosphaté. Lë fa° 2132 ëst p;lrtibulier, il rénfërtüë surtout du manioc mëiarigé à du frbtiiéht âVèfc üh peu de cacao. Le n° 2243 est de la fécule de pifcitiimfe dë térre et du froment avec cacao. Le n° 2S76 est formé defrom ent et de riz; Le ri0 36Ô2 est de la fécule de pommes dé térre, du riz, àvec un peu de cacao et des cristaux peu solubles dé phosphatés. Arrêtons-noüs un instant ici. Biëfi q u ’il ÿ ait ( I ) En lactose. (21 llans l'éiiüfflîfâyofi-aë| élëniëiits microscopiques, nous nîëilonS toujoiirs éri te.’té le l t 'h i é n i dominant dans la com po sition , d ’après l'appréciation microscopique. 3& _ DÉS A L lM É N ÏS POUR ENFANTS une grande analogie entre ces produits, nous voyons que leur composition varie dans de grândes IiirliteS. Là où il ÿ à dii riz, dé là fécule, là composition éh éléhiénts intéressants s’appauvrit, la présence de froment exerce une influence en sëns inverse. La quantité de sucré agit pour aügmentër le nombre des calories. Enfih, l’addition d'élé ments minéraux (phosphates) — on en àjôüte généralemèiit 1 % — modifie la teneur dés cendres. Rien que par l’examen dés chiffrés on peut désigner lés jlrdduits enrichis en phos phates minéraux; cè que vient d’àilleiirs confir mer l'examen microscopique; les cristaux peu solubles des phosphates étant parfaitement identifiables. L addition de cacao, Souvent faite dalis des profxlrtions comprises entre 2 et 5 %, rie vient pas chrfrigér sërisibléinerit là composi tion dé ces aliments, dont l'éléiriérit féculent a une composition qui â pour êxtièiriés celle dé la fécule ét celle du frômént. PàssonS maintenant dit stàdè plüs avancé dans ce groupe de produits et voyons ceux qui renferment, outre lës éléments précédënts, delà graissé ajoutée. Moyenne % des. s. sàhs ’ traduit n'1 — Humidité . . Cendres M at. grasses. Mat azôtéëfc. Saccharose. . S. reHucieur . GUIu ôsë. Amidonj etc. . Calories . . . Indicé dé téftâctir n .dé la m a tiè re grasse à 40 _ ----- ' • . 941 — 942 % 0.47 S,30 11,54 5.25 1,17 0.27 64,31 3.919 % 1.1.19 0.49 4,75 12.25 4,70 1,31 0.18 f- V 3 3.878 54>>f 55» i 0,69 î)43 Moyenne. sâccharosé. — — — % % % 10 96 11 oo 0,68 0,57 0.76 6,39 5,37 5.06 14,49 12,76 12.18 — 4,95 4.91 1.36 1,15 0.96 0.36 0,31 0,47 76,72 64.51 64.0 < 3.895 3.888 È2S 53" C. T't • — • r-;.. ~~r Ï 1 S’à g it ic i d é p r o d u it s d e g ü é i'r è , fd u r n is âù Ç lb h iité r ià tio r ià i. L ê s ri*” 941 e t 942 fe h fë r ifià i'é h t du f r o m e n t e t d u s ë i g l é j lé ri® 943 é t a it a d d i t io n n é d ’ u h p e u dfc p b u d r ë d e c a c à b ; L à c a r a c t é r is t iq u e d ë t e s p r o d u it s ë § t la présëricfe d ’e n v i r o n 5 % d é g r a i s s é e t d ’ u n e f a ib le qu â H titë d e s a c c h a r o s e , e n v i r o n 5 %. À la ig ié ce lle u n e com position des ë r i fa r it s autres rie p ro d u its , diîfôrérit ^üèrë, assez d ifféren te ces àü fa rin es point dë de pour V ue c a l b r i g é r i i q ü é , d ë c'èliëS 'qÜi d r it étÉ feriVÎSâgéés an térieu rem en t. DaiiS rérisëinbië, lés farinés pdür 'ëhfdnts, constituées par dëufi fàrinek avec dès dtljiivnnts variés, cibrifiëht ëri iribyèlihfc lfes fésliitàts suivants, pour dix ânülÿ'sëS : VoM 5. — üiCl. ÉTU D E C H IM IQ U E DES A L IM E N T S Matières grasses. . Matières azotées. . Saccharose i . : Sucres réducteurs. C e llu lo s e............... Amidon et indosé . Calories.................. 2,85 0,46 0,72 3,32 4J0 0. 0,18 .37,14 3.8l5 7,55 1.23 2;82 7,89 30,40 1,33 ôM £2.52 3.908 M axim u m . M ini ni liai. 1,81 4,02 11,65 0.36 80,96 Numéros. Humidité.............. Cendres ................. Matières grasses . . Matières azotées . . Saccharose.............. Sucres réducteurs . Cellulose................. Amidon et indosé . Calories . . . . . . 1842 7^33 1.49 3.89 12.66 5,32 2.1,28 11.92 45,11 3.953 I960 8dK) 1,00 0.59 S,93 33,87 10,88 .0.62 35,21 3.710 8,44 0,56 86,88 â) Biscuits siùiplês ‘r tïTûîïs ën poudre : N° 3.217. — H u m id it é .................. C é n d rc s .................. MaHér&s grasses . . . Matières azotées . . . Saccharose. . : ; . . Sucres réducteurs . . Am idon et indosé. . C alories...................... Pour ÏOO g r. de matière Scchë. — — 1,15 Podr 100 gr. du produit boit: — . . . . . . 4,91 2.00 10.79 0.00 1,90 10.26 0,00 20.11 61,72 . . . . 21,15 64,91 — Ce produit fortne une poudre brun clair, à goût de biscuit et sucré; elle ne renferme pas de saccharose. Dans l’ensemble, en tenant compte de la transformation de l’amidon en hydrates de carbone plus solubles (sucres réduc teurs), l'analyse se rapproche fort de celle des farines simples; les hydrates de carbone totaux forment : 81,83 % du produit et 86,06 % d e l à matière sèche. O n trouve rarement des produits présentant cette simplicité de composition; par contre, les fit-oduits suivants, qui sont formés dés mêmes éléments, niais enrichis par lé siiCre ordinaire, sont courants. Ce§ produits diffèrent, ëii général, de tous les aütt-es aliments poür enfarits en ce qu’ils sont formés par des iiiélanges variés, depüis leS plus simplés jusqù’àux plus cbiri(ilit]üés, qui ont été transformés en biscuits réduits en poudre. 11 èst évident que la cuisson amène la formation de substances réductrices variées qui constituent l’üneüès caractéristiques de ces matières. C ’est d’ailleurs la production des hydrates de car bone réducteurs qui permet une assimilation aiséé et considérée par les spécialistes comme ün des availtages de ces farines pour enfants. ) 7,49 15,17 — 3e C à t è o o r ik . — FARINES PO U R ENFANTS CONSTITUÉES P A R DES B ISCUITS RÉD UITS EN POUDRE b 4,35 üë Les adjuvants qui modifient les résultats généraux sont, en premier lieu, le saccharose, ensuite la matière grasse; pour les cendrés, l’adjonction de phosphates minéraux fait varier les chiffres obtenus. Én dëhbrs de ces éléments, la côthpositidn générale de ces produits est fondahiëntalemënt déterminée par leürs éléments constitutifs (froment, seigle, fécule de pommé de terre, niais, riz); l’additiqn de faibles quan tités de poudre de cacao ne change’ pas essen tiellement les résultats analytiques globaux. t La physionomie générale de ces produits est plus bu moins modifiée suivant qu’ils sont addi tionnés de saccharose et de graisse. Nous commençons leur étude par les produits les plus simples et examinerons succes sivement les modifications ap portées par l’adjonction de ma tières nutritives diverses. M oventie. M axim um . — 8,56 1,24 5,87 — 0 0,21 72,34 11,19 2.80 6,30 12,76 61;44 5,96 0,47 .65,13 4.064 t e ,CHTw nrr~~ H E U m i R IL ENFANTS P o u r 100 gr. de m atière sèche sans saccKârbüë. P o u r 100 gr. 3 ii p rodu it brut. M oyenne. POUR Biscuits moulus additionnes de saccharoseP ou r /00 grammes du produit brut 21ÎS * 6.29 0,80 0,42 8,(19 29.51 16,29 — 38,60 3.973 Poids nét ( g r . ) . 2236 3,8!) 1,15 1i 14 9.19 49.84 4 57 ___ 30,22 3. 961 3-H (4 ,5 fr .) 2629 2877 23.11 5,41 1,07 1.89 10,72 24,6(5 3;07 7,97 2.76 1(23 8,88 26.67 1,51 9,97 1.40 1,09 9,93 19.0G 3,00 — 53;18 3.943 — 50,98 3.732 — 55,55 3.71)0 3026 3DÜ 3235 3273 Bî iiTso 0,77 2,16 Ü.82 11,07 1,16 3,33 9,84 8721 0.76 ,3,34 10,33 4,99 1,79 4,66 1,23 1.35 9.90 37,48 7,65 5,23 ✓ 1,17 2,28 10.28 21,30 23,33 70,58 37,73 3.916 3.940 . 243.35 345*17 36,41 .966 361,28 + + + — 65,41 3.832 — 74.11 avarié 258,75 - 250 3603 — 250 P ou r 1Ô0 gf-âmmês de matière sèche sans saccharose ■ : Cendres .................. Madères grasses : •Matières azotées . Sucres réducteurs . Cellulose. . . . . . . Am idon e t in d o s e Hydrates de C. . . 1,71 4,45 14 50 26.65 1,05 51,64 79,34 Vol: 15. - N ° 3. M à F s 1 926. Î.74 1,04 15,59 19;05 1,04 61.54 81,63 1,53 1,25 0;63 12 60 25,37 2 48 2.46 19.86 9,88 — — 60.13 85,50 65,32 75*20 76,05 8 1>44 .2;.7Q 15;3Î 4,39 4,?2 1:8$ 13 59 2,31 — 78,00 80,31 l.d7 1,54 13.0? 4,23 — 78.27 82,50 0.96 2,70 14,74 •i — 81,60 — — — ~ — 0,88 3;R5 11,90 2,06 — 81,31 83,37 2,13 2,33 17; 11 13,22 ■W .» 65,21 7S;43 1,59 3,10 13,91) 31,76 49,56 81,32 î& î CH 1 ÉTUDE v. C H IM IQ U E DES A L IM E N T S P O .U R ENFANTS Le produit n° 3233 renferme du cacao, on y a Tous ces produits ont comme caractères com trouvé, outre les éléments de la farine et du muns d’être des poudres de couleur brune plus cacao, ceux d ’une farine de légumineuses. Le ou moins claire, de toucher sableux, un peu col produit n° 3236 renferme les éléments du maïs lant, de goût sucré et de biscuits. Certains de avec ceux du froment. ces produits ( n os 1842, 3603) renfermaient de l’orge et ayaient une odeur de malt. d ) Biscuits moulus avec sucre Voici les particularités présentées par le et matières grasses. n° 1966: donné comme «e n ric h i par les vita mines et les phosphates provenant de la cuticule Dans cette catégorie, nous avons rangé des des grains », renferme peu d’éléments du son ; biscuits additionnés soit de graisse (saindoux), soit de matière grasse du lait (poudre de sa teneur en cellulose n’est d'ailleurs pas exces lait, etc.). sive. On peut se demander comment, dans un produit biscuit, toutes les vita N» 237 237 A 237 B 2004 2077 mines, éléments essentiellement sensibles, peuvent résister. Hum idité. . . 9,88 11,22 8,61 5.40 6,17 — _ 0,34 C e n d re s ...................... 1,60 1,32 Le produit n° 2877 est additionné Matières grasses . . . 5.36 6,20 6,17 5.30 9,14 d’une assez forte quantité de fécule 1— — Matières azotées . . . 8.89 10,10 6,69 — _ Saccharose. . . . . . 9,28 22,10 35,66 de pommes de terre. Cette addition — — 6,65 (1) Sucres réducteurs . 7,80(1) 7,03 (2) n’est suffisante que pour abaisser — — Am idon et indosé. . . 59,60 47,10 33,99 •— _ — Cellulose...................... 0,60 la teneur en autres éléments tels T— Calories 3968 4074 4050 que les matières azotées et les su b stances réductrices. Les produits n° 237, 237A et 237 B sont des Dans le produit ri0 2964, on a trouvé du seigle. produits qui étaient destinés à l’alimentation Le produit n°3094 était manifestement avarié et des enfants pendant la guerre. envahi par les moisissures. Dans le n°3603, on a Le produit n" 237 est celui qui était fourni trouvé de l’orge parmi les éléments constitutifs. dans les œuvres, les produits 237A et 237B Les moyennes de ces douze analyses sont ont été fabriqués sous contrôle direct du Codonnées dans le tableau suivant : 1 mité National, le fabricant ayant P o u r 100 jjr de m atière sèche prétendu que la graisse s’évapo P o u r 100 jjr. du p rodu it brut. sans saccharose.________ rait (!) durant la transformation M inim um . M oyenne. M axim um . M in im u m . M oyenne. M axim um . en biscuit. — — — 7,35 11,56 3,S9 H um idité.............. Le contrôle montre qu’il n’en 4,22 2,76 0,76 1,23 0,88 1,86 C e n d r e s .............. 0,65 2,42 4,45 0.42 • 1,99 3.89 Matières grasses . est rien et que l’on devait attri 10,05 14,83 19,86 12.66 11.90 8,09 Matières azotées . buer la différence en graisse à — — — 49,84 5,32 23,98 Saccharose. . . . 2,06 13,89 •1.51 9,53 28.28 31.76 Sucres réducteurs. un bénéfice particulier de fabrica 0.77 0,92 1 04 1,04 1,05 0,62 Cellulose............... tion, auquel on mit fin, avec de 81.31 70,58 49.56 66.70 45,36 Amidon et indosé. 30,22 — — — 75,20 81,15 justes raisons. 85,50 Hydr. de c. totaux. 3875 3973 3700 — — — Calories . . . . . Le n° 237A est le produit cru. non cuit. c) Biscuits de farines diverses Dans le produit n° 2004, on à trouvé du fro avec ou sans cacao. ment et de l’orge.,Le produit n°2077 renfermait, Nous n’avons eu que deux produits de ce à côté du froment, de la fécule de pommes, genre dont voici les analyses et les moyennes : de laterre et un peu de caséine (lait en poudre). Les moyennes fournies par ces Moyenne. Pour 100 gr. de matière riche produits (sauf le 231A ) riches en Produit sans saccharose. graisse, sont données dans le ta brut. Minimum. Moyenne. Mnximuü X» 3233 N» 3236 bleau de la colonne suivante. _ __ — 8,57 8.76 8.38 La caractéristique de ces produits 1,00 0,92 1 03 0,96 0,86 1,05 C e n d r e s ............... 4,59 4,77 5,06 5,53 4,48 4,19 Matières grasses . est leur teneur en matières grasses 12,49 12,96 12,35 10,76 11,50 13,43 Matières azotées . et leur puissance calorigène, supé2.71 — — 0,00 5,43 Saccharose. . . . s ~ 2,24 2.46 2,60 2,24 2,24 2,53 Sucres réducteurs. rieùres à celle des autres aliments 7S.47 69,58 7S.38 78,42 71,60 67.56 Amidon et indosé. de ce groupe. — — — 3955 3979 3931 Calories . . . . . Poids net . . . . Hvdr. de c. totaux. 336 80 T 239,9 244,8 — — 250 250 _ 80,93 — — ( 1) En maltose. 80,95 80,98 (2) En lactose. V ol. 15. — N° 3. M ars 1926. ÉTUDE C H IM IQ U E DES A L IM E N T S P o u r 100 gr. du produit brut. M inim um . 7,51 1,09 6,49 8,56 22,35 7,16 0,60 46,89 4030 — ENFANTS P o u r 100 gr. de m atière sèche. M oyenne. M axim um . 5,40 Humidité. . . . 0,34 C en dres.............. 5,30 Matières grasses . 6,69 Matières azotées . 9,i8 Saccharose . . . . Sucres réducteurs. 6,65 0,60 Cellulose.............. Amidon et indosé . 33,99 3968 Calories............... H y d ra te s de c. totaux .............. — POUR M inim u m . M oyenne. M axim um . — 9,88 t,60 9,14 10,10 36,66 7,80 0,61) 59,60 4074 _ _ 0,42 6.63 11,00 1,63 8,48 13,55 2,25 11,50 15,72 8,23 0,83 58,43 10,49 0,83 65,70 12.50 0,83 73,72 76,69 81,95 _ _ 70,73 — _ _ _ ~----d ) Biscuits sucrés avec poudre de lait. Nous n’avons eu à l’analyse qu’un seul pro duit de cette catégorie, analyse n° 3666, qui est une poudre brun clair, fine, de toucher rugueux un peu collant, à odeur et goût agréables, sucré de biscuit. On y a trouvé les éléments de la farine et de la poudre de lait. 11 a donné : No 3666 produ it brut* Humidité ................................. Matières azotées...................... Saccharose............................. Sucres réducteurs (en lactose). Amidon et in d o s é .................. Poids net................................. Hydrates de carbone totaux . P o u r 100 gr. de m atière sèche sans saccharose 4,43 4,97 8,14 7,39 30,36 , 3,83 40.88 4145 263,46 . — _ 7,62 12,48 11,33 _ _ _ 68,57 4e C a t é g o r i e . — F AR IN E S PO U R ENFANTS CONSTITUÉES P A R LE M É LANG E DE DIVERSES FARINES AVEC DES ADJUVANTS VARIÉS (S U C R E , C A C A O , E T C .) Nous entrons ici dans un domaine où des combinaisons multiples sont réalisées et où les variations analytiques sont commandées à la fois par la composition des farines de base et l’addition du sucre. Dans quelques cas, l’adjonc tion de matières minérales, de graissé, influence dans l’un ou l’autre sens la composition globale. P our ces produits, l’examen microscopique est un élément essentiel d'appréciation venant en aide aux résultats de l'analyse centésimale. a 5,88 62,69 O n voit immédiatement, par la comparaison de cette catégorie avec les aliments de la 2e et à plus forte raison de la l re toute la supériorité de ces produits en aliments utili sables et en valeur générale. ) Farines diverses additionnées de sucre. Nous désignons par des lettres les éléments constitutifs de ces produits, à savoir F =•- fro ment; S == seigle, O = orge, A = avoine, AI =niaïs R = riz, Pt = fécule de pommes de terre, Po = pois, L = légumineuses, H = haricots (fèves), Cr == céréales indéterminées, Ca = cacao. Les composants sont rangés dans l’ordre d’impor tance, les plus abondants en tète. Nous venons de passer en revue toute une série de produits qui forment dans les aliments pour enfants un groupe bien déli 2030 484 2080 2327 2244 N“ 3895 mité, par leur mode de préparation (cuisson) qui détermine la forma Constituants . . . F S R P tP o KM R G rF O P tM R P tS F F S P tR L Pt.MRF 8,21 6,41 9,37 11,27 11,61 Humidité.............. ■ 6,45 tion d’hydrates de carbone solubles 2,07 0,44 0,94 0,47 C e n d re s ............... 0,48 0,66 plus ou moins abondants, facilitant 0,6 2 1,01 Matières grasses . 1,58 1,08 1,22 0,69 5,05 4,09 9,52 5,40 Matières azotées . 10.59 l’assimilation. 4.59 51,64 34.30 20,14 Saccharose. . . . 7,30 8.61 ■17,95 Suivant que l’on enrichit ces pro — — _ 0,00 4,67 (1) 0,00 Sucres réducteurs. — — — _ duits avec du sucre, des matières 0,19 0,51 Cellulose.............. 49,41 58,65 Amidon et indosé. 35,30 70.36 67,50 39,36 grasses (saindoux, poudre de lait), 3.600 3.791 3.687 3.6S4 C a lo rie s ............... 3.678 3.849 on obtient toute une gamme d’ali 403,5 3,95 Poids net . . . . 3 99 — — 286.9 y ments de valeur calorigénique de 500 400 400 plus en plus élevée. ========= Voici la moyenne de vingt analyses de ces Le produit n° 484 donné comme phosphatine produits biscuités. est une poudre blanche farineuse, ne contenant — comme phosphates que ceux, peu P o u r 100 gr. du produ it brut. P o u r 100 gr. de m atière sèche. abondants, de ses éléments consti M inim um . M oyenne. M axim um . Minimum., M oyenne. M axim um . tutifs. II en est de même pour le pro _ _ _ 3,89 7,24 11,56 Cendres.............. duit 2.030 où le froment est l’élé 0,34 0,42 1,36 4,97 7,62 2,01 Matières grasses . 0,42 9,14 3,39 0,65 12,4S 4 26 ment dominant. Matières azotées . 6,69 9,84 10,79 13,99 19,86 12,66 Le n° 2.0S0 est une phosphatine Saccharose. . . . — — ■ _ v 0,00 22,91 49,84 Sucres réducteurs. 1,51 8,54 23.2S 2,06 34,76 12,12 lactée, il renferme en effet des Cellulose.............. 0,60 0,71 0,S3 0,97 0,92 1,05 phosphates et du lait écrémé en Amidon et indosé. 30.22 49,17 71,60 49.56 81,31 67,56 Calories.............. Hydr. de c. totaux. Vol. 15. - - N ° 3 . Mars 1926. 3700 — 3929 — 4145 — _ _ _ 68,57 79,96 91,56 (1) Exprimé en lactose. 337 81 T Tfca CHIMIE V l lU w INDUSTRIE.] ÉTUDE C H IM IQ U E P O U R 100 G RAM M ES DU — 0,78 — P tF R M C a K (1) P o P tR C a V (1) RM HFPt — 0,25 47,36 3747 — R M P tF C a 54,25 ' 55,10 6,25 6,49 0,66 0,70 25,68 25,07 3811 3824 — 2,70 5,25 5,60 5,05 54,60 37,21 34,70 22,33 1,70 3,80 34,90 44,64 48,33 64,35 3946 3853 3825 3900 — — 0,70 0,63 0,52 — — — 3,87 4,26 18,10 36,03 — — 67,32 52,39 3452 3931 t — 53,70 46,23 3772 3859 4,58 37,76 2,75 2,56 2,23 2,23 3,55 2,88 3,90 5,93 8,01 5,95 0.50 1,14 1,06 0,87 1,00 1,40 1,76 1,45 7,14 5,01 1,44 0,94 2,13 1,37 1,47 1,67 2,23 1873 8,35 1,11 1915 1916 4,63 4,97 2003 2006 2031 2113 2114 2115 Farines e t éléments composants. Observations. — 0,59 1,69 2,20 1,56 Poids net. — 3892 3442 3868 — 5,35 4,52 7,07 BRUT 38,69 37,00 30,14 48,63 47,03 52,06 539 681 1088 P R O D U IT C alories. — 4,17 7,58 6,16 M atières grasses. — ENFANTS A m idon e t indosé. — Sucres réducteurs. — Cendres. — POUR 'C ellu iose. — Saccliarose. — Eau. — A L IM E N T S L ’étude des diverses analyses montre immé diatement l’inflence des constituants sur les produits. La présence de fécule de pommes de terre, de riz, de maïs amène une diminution sensible dans les chiffres obtenus pour' les cen dres, la graisse, les matières azotées; par contre, la teneur en amidon augmente. La présence de froment et de céréales agit en sens contraire. La plus ou moins grande quantité de sucre in tervient pour diminuer ou augmenter la pro- poudre, il a un arrière-goût butyreux et l’on y a trouvé des acariens morts. Le produit 2.244 est une poudre blanc-crème, fine, onctueuse, à goût de farine peu sucré. Dans le produit n° 2.327 on a trouvé des spores de carie assez fréquentes. Enfin le n" 3.895 est une poudre grise, fine, sableuse, à odeur désagréable, nauséabonde, le le goût est sucré, désagréable. Ce produit est avarié par de nombreux acariens vivants. Prod u it num éro. — DES M atières azotées. J* --- — — — — Acariens A carien s, avarié — PtFC aC n (1) M P tF S C a Carie. — — — Carie. M P tR O C a A ? K P tF O R A C a Carie — 2117 2220 9,05 6,09 1,46 3,26 1,90 2,60 3,94 7,55 27,07 34,27 2,88 (2) 0 2314 9,34 4,06 1,92 3,65 22,53 2,74 — 55,76 3654 2326 6,94 0,92 1,62 7,05 34,73 0 — 48,74 3869 2732 3036 5,79 7,02 0,79 0,75 2,28 0,77 4,57 1,65 54,47 30,36 . 0 5,59 — — 32,10 53,66 3955 — 3158 4,63 0,59 1,28 3,80 48,54 traces — 41,16 3956 3159 4,28 0,58 1,30 3,81 46,77 traces — 43,26 3972 471,5 500 472,42 — M FRCa FM RC a FS M R C a P tF O S R L C a 233,65 25U 496,63 500 401,4 40Ü P tR A C rC a K P tL M O S A ?C a K P tM R A F O C aK P tH S F C a P tR O C a F A ? M FR C rV C a (Coques) A va rié, moisi. 3166 4,44 1,63 1,81 3,70 55,59 0 3648 3649 3679 8,02 9,17 7,26 2,59 1,57 2,12 2,45 2,17 1,29 5,82 5,38 2,30 26,04 25,58 31,10 traces traces 0 3835 7,32 0,54 1,19 4,29 33,94 3836 4,65 0,39 1,11 3,11 51,42 M in i m u m M oyenne 3,90 6,34 0,39 1,50 0,59 1,66 1,65 4,47 M a x im u m 9,34 4,06 2,60 7,3.8 — 32,83 3949 — 55,08 56,13 45,93 379S 3778 3785 0 — 52,72 3844 0 — 39,32 3957 18,10 . 39,24 0 1,63 0,25 0,60 25,07 45,06 3442 3825 - 55,59 6,49 0,78 67,32 3972 ’ — — (1) K cristaux de phosphore peu solubles — Cil Cannelle — V - ■ vanilline. (2) En lactose, une faible quantité de poudre de lait était ajoutée au produit. 500 492,12 5Ü0 — — 299.3S 492,70 5Ü0 4S5,90 500 PtM RCrCa P tM F R C a M FRLC aA?V M R LC rC a M P tL R S C a M P tR C a M FR C a M R FC a ÉTUDE C H IM IQ U E DES A L IM E N T S POUR f & t H t M i r t,— 1 îS s - iM s iâ iJ ü E N F A N TS portion ; des éléments utiles autres que les hydrates de carboné solubles. Les moyennes, les minima et maxima de compositionsont donnés dans le tableau suivant, ces valeurs résultent de six analyses. assez fréquents: la présence de légumineuses confère à cette poudre un goûtez//' generis. Le produit 1873 a une odeur indéfinissable, on y a trouvé des acariens. Il ne passe pas au tamis à 40 mailles par centimètre, à celui de 30 — — _ on a un résidu de 9,1 % et o Sr. de matière sèche à celui de 20 un résidu de Pbur 100 Rr. de produit brut. sans saccharose. . 1 8,6 % , il passe complète Mini mu m. Moyenne. Maximum. Minimum. Moyenne. Maximum, ment au tamisde 10. C'est un produit avarié et impropre à __ __ _ 6,41 Hum idité...................... 8,86 11.61 0,44 0.84 , 2,07 Cendres......................... 0,58 . 1,72 2,93 la consommation. 0,62 1,03 Matières grasses, 1 . . 1,58 1,33 1,67 2.75 Le n° 1915 renferme de la 6,57 Matières azotées. . . . 4,09 J î 10.58 5,80 10,41 13,26 — __ __ Saccharose 7,30 ^ 28,32 51,64 carie et est constitué par des Sucres réducteurs . . . 0,00 j i J ,5 6 4,67 0,00 2,21 6,64 matières premières laissant 0,19 0,35 0,51 C ellu lose...................... 0,45 0,67 0,89 à désirer. Il en est de même Amidon et indosé . . . 35,30 53,96 70,36 83,20 85,28 86,97 , __ _ __ 3.849 3.600 3.729 des n082113 et 2115. Hydrates de C. totaux. 83,20 86,54 89,84 — — — Le produit 3036 était additionné de coques de cacao La comparaison des valeurs obtenues pour la au lieu de poudre de cacao, l’examen micro matière sèche sans saccharose avec celle des scopique a montré que les coques de cacao produits de la 2e catégorie (deux farines comme étaient la cause de la forte infection par des base), la comparaison des valeurs calorigénimoisissures. ques indique que les produits repris dans la Complétons les renseignements sur ces pro 4e datégorie A sont nettement inférieurs, au duits en donnant la composition pour 100 gr. point de vue analytique, aux produits de la de matière sèche sans saccharose. 2e catégorie. Ce résultat est à pré Pour 100 gr. de matière sèche sans saccharose. voir, vu la pauvreté en éléments biogéniques de produits tels que Hydrates de le riz, la fécule de pommes de terre, C totaux la farine de maïs. Amidon ( réducteurs b) Farines diverses, sucre et cacao. H Ce groupe d’aliments pour enr fants est de loin le plus important dans le commerce et a donné lieu à un grand nombre d'analyses que nous détaillons dans le tableau de la page précédente. Ces poudres ont une teinte lilacée plus ou moins accentuée sui vant l’importance de l’addition de cacao, elles sont parfqis aroma tisées par de la cannelle, par de la vanilline. Voici quelques particularités que nous n’avons pu noter dans le ta bleau de la page précédente. Les n03 539 à 1088 sont des pro duits vendus pendant la guerre. Le n° 539 renfermait du cacao dé graissé avec forte proportion de coques. Le produit 684 avait un goût indéfinissable, peu agréable. Le n° 1088 avait la même particula rité, on y a trouvé des acariens Vol. 15.- - N ° 3. M a r s 1 9 26 . Matières Produit N° Cendres. grasses. — — — 539 . . . . . 3,67 3,20 684 . . . . . 4,05 3,45 1088 . . . . . 3,82 5,46 1873 . . . . . 2,06 1,09 1915 . . . . . 6,69 5,42 1916 . . . . . 6,41 5,59 2003 . . . . . 1,20 2,41 2006............ . 2,01 2,46 2031 . . . . i. 1,85 3,07 2113 . . . . . 1,22 2,02 2114 . . . . . 1,92 2,85 2115 . . . . . 1,59 2,32 2117 . . . . . 2,29 2,97 2220 . . . . . 5,47 4,36 2314 . . . . . 5,96 2,82 2326 . . . . . 1,58 2,78 2732 . . . . . 1,99 5,74 3036 . . . . 1,20 1,23 3158 . . . . . 1,26 2,73 3159 . . . . . 1.18 2,66 3166 . . . . 4,08 4,53 3648 . . . . . 3,93 3,71 3649 . . . . 2,41 3,32 . 4,11 2.50 3835 . . . . . 0,92 2,03 3836 . . . . . 0,89 2,53 M M o yenne M a x im u m in im u m . . . . . . 0,89 . 2,83 1.09 3,20 . . 5,74 6,69 Matières lucres et azotées. réiWtrurs. Cellulests. indosé. — — — — _ :__ 9,06 84,07 __ — 15,64 76,37 _ 15,07 1,91 73,74 — 8,50 0.46 87,89 8,63 15,20 1,61 62,45 7,21 16,25 1,75 62,79 6,51 4,09 84,10 1,69 9,23 6,68 1,11 78,51 — 9,77 0,91 84,40 — _ 7,04 89,72 _ — 5,18 90,05 _ _ 7,23 88,86 __ 6,17 4,51 84,06 _ 12,66 0 77,51 _ 5,36 4,02 81,84 _ 12,08 0 83,56 _ 11,50 0 80,77 _ 2,64 8,96 85,97 — 8,12 traces 87,89 _ 7,78 traces 88,38 _ 9,25 0 82,14 _ 8,83 traces 85,53 __ 8,25 traces 86,02 — 4,45 0 88,94 — 7,30 0 89,75 7,08 0 89,50 — 5,36 (1) 0 8,72 3,31 15,64 16,25 cellulose, amidon). — 84,07 76,37 75,65 88,55 79,26 80,79 89,88 85,30 85,31 89,72 90,05 88,86 88,57 77,51 85,86 83,56 80,77 94,93 87,89 88,38 82,14 85,53 86,02 88,94 89,75 89,50 0,46 1,35 62,45 80,33 75,65 85,12 1,91 89,75 90,05 (1) Sauf le N ° 3036 non compté qui a donné 2,64, ce produit étant avarié. 339 83 T S cHiMiè'-r"" y FARINES P O U R E N FAN TS A BASE DE PO U D R E DE L A IT ADDITIONNÉE OU NON D ’INGRÉDIENTS VARIÉS ÉTUDE C H IM IQ U E C a té g o rie . — Nous abordons dans ce chapitre une catégorie de farines pour enfants toute différente de celles que nous avons passées en revue ju squ ’ici. Nous trouverons ici encore toute une série de possibilités en passant successivement de la poudre de lait simple à des aliments de plus en plus compliqués suivant l'importance de l’addi tion de saccharose, suivant le nombre et les caractères des farines utilisées, l’emploi de cacao et de poudres de lait non écrémé ou plus ou moins écrémé. D ES A L IM E N T S POUR ENFANTS « phosphatine ». O n y a trouvé les éléments de la farine et du son de froment. Donnons, pour finir, les moyennes générales relatives aux aliments pour enfants, de la qua trième catégorie ; elles résultent de trentedeux analyses (v o ir le tableau au bas de la colonne précédente). La comparaison avec les première, deuxième et troisième catégories montre que, dans les grandes lignes, les farines de la quatrième.catégorie sont plutôt en dessous de la moyenne et se placent entre la première et les deux autres. L a raison en est principalement la diminution en éléments utiles résultant de l’introduction, dans ces aliments pour enfants, de farines ou fécules riches en amidon et a ) Poudres formées principalement de poudre de lait. pauvres en sels, matières azotées et grasses. L ’addition de sucre sac P o u r 100 gr. de m atière sèche ' P o u r 100 gr. du produit brut charose vient augmenter la quan tité des hydrates de carbone mais 2040 2039 2039 2040 2038 2038 N um éros. est impuissante à coriipléter la va _ _ _ H u m i d i t é .............................. . . 5,41 4.08 6,53 leur calorigénique de ces aliments, 4,24 4,24 1,26 1,18 4,01 13,97 13,06 16,50 11,28 10,67 . . 15,83 de plus cette addition de sucre M a t iè r e s g r a s s e s . . . . 10,56 9,47 9,47 9,53 9,99 M a t iè r e s a z o t é e s . . . . . . 9,14 vient diminuer d’autant l’impor et Extractifs non azotés 69,76 tance d’éléments plus essentiels 73,92 69,92 67,76 69,73 i n d o s é ............................... . . 66,88 — — — 4297 4472 C a l o r i e s .............................. . . 4397 ______ pour l’organisme (matières azotées et graisse, principalement). En te nant compte de ce que très généralement l’ami Le n° 2038 est une poudre sableuse, de cou don est sous forme crue, non hydrolysée, on leur crème, à goût peu sucré etj butyreux, à comprendra les raisons multiples pour les odeur de poudre de lait. O n n’y a pas trouvé quelles les aliments de cette quatrième catégorie d éléments végétaux et amylacés, présence de ne sont supérieurs qu ’à ceux de la première. globules gras et de caséine. D'après le prospec Leur complexité cache leur pauvreté relative tus, une partie additionnée de six parties d ’eau et ne justifie pas toujours les hauts prix qu’on donne un produit ayant la constitution du lait de femme. Il ne fautpastropcroirele prospectus. en demande. Le n° 2039 est une poudre grossière, sableuse Nous ne pouvons que répéter pour les pro et de toucher gras, à goût de poudre de lait. duits que nous venons de détailler ici les con clusions que nous avons formulées pour les Mêmes caractéristiques microscopiques que le précédent. Dilué dans la proportion de 1 à 6 farines diverses additionnées de sucre (4e caté avec de l’eau, ce produit donnerait du lait natu gorie A). Dans les aliments pour enfants que nous venons d ’étudier, on notera l’importance rel au point de vue de sa composition. primordiale que prend l’examen microscopique Le produit n° 2040 est une poudre grasse, blanchAtre, à goût de poudre de lait et de complet pour une appréciation raisonnée de ces produits qui ne présentent pas tou jours, à l’analyse approfondie, les m atière sèche hautes qualités annoncées par les sans saccharose Pour 100 gr. de produit brut vendeurs. Minimum. Moyenne, Maximum. * Minimum. Moyenne. Maximum. Ces p r o d u i t s diffèrent de la — — — — — — __ __ __ 6,82 11,61 poudre de lait par leur teneur éle 3,90 Humidité . . . . 4,06 0,58 Cendres.............. 0,44 1,38 2,59 6,69 vée en extractifs non azotés, ils 1,54 2 60 1,09 2,92 Matières grasses. 0,59 5,74 sont vraisemblablement addition Matières azotées. 4,86 10,58 7,75 15,64 1,65 5,36 — — — 55,59 37,19 Saccharose . . . 7,30 nés de farines hydrolysées (malt). 6,49 0,00 t,G2 % 0,00 3,49 16,25 Sucres réducteurs. On n’y a pas trouvé de saccharose. 0,55 0,78 0,45 Cellulose . . . 0.19 1,91 1,19 70,36 62,45 46,64 78,61 87,89 25,07 Am idon, indosé , Leur c o m p o s i t i o n moyenne, — — 3972 3442 3804 Calories ■ . . . . minimale et maximale, est la sui Hydrates de C __ __ 75,65 90,05 vante : 85,35 340 84 T V o l. 15.— N » 3. M ars 1926. ÉTUDE C H IM IQ U E DES A L IM E N T S P o u r 1 00 gr. de produ it brut M inim um . Humidité . . . . Cendres.............. Jlalières grasses. Matières azotées. E x t r a c t if s non azotées, etc . . Calories.............. b ) M oyenne. 4,08 1,18 10,67 9,14 5,34 3,09 13,19 9,53 66,88 4277 68,45 4382 POUR ENFANTS P o u r 100 gr. de m atière sèche position de ces produits résultan de l’addition de farines pauvres (riz, fécule de pomme de terre) à du lait pcrémé en poudre. Les résultats analytiques montrent immédiatement l’importance de ces variantes ( voir le tableau Maximum. M inim um . M oyenne. Maximum. 6,53 4,07 15,83 9,99 . 69,92 4472 _ _ _ 1,26 11.28 9,47 3,25 13.92 9,85 4,24 16,50 10,56 69,73 71,14 73,92 — Produit formé de poudre de lait, de saccharose et d'une farine. Nous n’avons rencontré qu’un seul produit de cette constitution. C’est une poudre floconneuse, légère, blanc crème, à goût de poudre de lait peu sucrée.) On y a trouvé du froment et les plaques albuminoïdiques carac téristiques des poudres de lait, ce produit semble enrichi par i à 2 % de matières minérales (phosphates). Il avait la composi tion suivante : — — au bas de la page précédente). Ces farines pour enfants se présentent sous forme de poudre gris lilas ou rosé, elles sont sucrées. Elles ont la composition moyenne suivante : ..... .. ■ P o u r 100 gr. de produit brut. M in i mum. . . . Matières azotées . . . . . .................. Saccharose . . Amidon, etc................. . Hydrates de C . . . . . . . . . . . . . . . . . , 4,56 . 1,56 . 0,65 . 3,61 . 48,01 . 5,26 . 0,33 . 28,13 . . 85,82 . 3860 M a x i M oyenne. mum. 5,01 1,62 0,92 4,95 49,35 6,15 0,33 31,92 87,33 3879 5,67 1,68 1.09 5,81 51,24 6.85 0,33 34,90 89,25 3906 P o u r 100 gr. de m atière sèche sans saccharose M in i M a x i mum. M oyenne. mum. __ __ 3,29 1,47 7,61 3,21 2,00 11,06 — 11,48 0,75 65,56 80,93 — __ 3,82 2.38 12,80 — — 13.45 0,75 69,53 83,26 — 15,60 0,75 73,58 86,95 — O n voit immédiatement, en comparant ce groupe C avec le groupe A et même B, l'in■i* fluence modificatrice amenée d’abord par l’em3232. ploi de lait écrémé en poudre et l’addition de 4,67 1 — ’l Humidité................. i . . riz et de fécule de pommes de terre. 5,17 Cendres............................ 4,50 6,93 6,03 Matières grasses................. Il y a un fléchissement général pour tous les 21,73 18,91 Matières a zo té e s .............. éléments : cendres, matières azotées, graisse, — 8,30 Saccharose .................... 28 85 lactose. Sucres réducteurs (lactose). 25,11 37,32 32,48 L ’addition de saccharose vient renforcer le — 4047 Calories. . groupe des hydrates de carbone solubles, mais 492,65 Poids n e t. est insuffisante, malgré son importance (environ 500 50 % ), à corriger la valeur calorigénique du La composition de ce produit correspond produit. approximativement à un mélange de 60 parties En effet, alors que les produits à base de de lait non écrémé en poudre et 40 p. de fropoudre de lait entier dépassent largement ment avec des sels. 4.000 calories, nous tombons au voisinage de 3.900 calories, chiffre qui, quoique un peu élevé c) Mélange de poudre de lait, de deux farines, de saccharose et 1de cacao. nous ramène néanmoins vers la quatrième caté gorie d’aliments pour enfants que nous avons En suivant notre méthode d’exposition, nous examinée plus haut. faisons maintenant une étape nouvelle, la comP o u r 100 gram m es de m atière’ du produit sèche sans b r u t .____ saccharose. P o u r 100 gr. de produ it brut. Numéros. Eléments............................... Humidité............................... Cendres .............................. Matières grasses................. Matières azotées.................... Saccharose . ........................ Sucres réducteurs (en* lactose). Cellulose . . . . . . . . . . Amidon, indosé.................... .Calories................................. Poids net.............................. 2005 RFCa 4,79 1,68 0,65 5,63 51,24 6,85 0,33 28,83 3860 — 2753 R P tC a 5,67 1,61 1,09 5,81 48,51 5,26 _ 32,05 3873 245,5 250 Vol. 15.— N ° 3. M a r « 1926. 3978 P o u r 100 gr. de m atière sèche sans saccharose. 2005 __ P tR C a — 4,56 3,82 1,56 1,47 1,02 12,80 3,61 — 48,01 6,34 15,60 — 0,75 65,56 34,90 — 3906 — — 2753 — — 3,51 2,38 12,68 — 11,48 — 69,95 — “7 3978 — — 3,29 2,15 7,61 — 13.37 — 73,58 — — d Mélange de poudre de lait, de plusieurs farines et de cacao. ) Voyons finalement une série de produits de composition plus complexe en ce sens qu’il y a plusieurs farines, mais qui ne difièrent pas e s s e n t i e i r e m e n t comme composition chimique du groupe C que nous venons de voir : 341 85 T s & r T îT iM ïn r n H S l -INDUSTRIE i ÉTUDE C H IM IQ U E H our KM) gr. lit- produit brut, F o u r 100 gr. de m atière sèche San?, saccharose. 2965 N um éros. DES E lém ents.................................P tR C rC a PtR C rC a PtR Cr?Ca ,4,14 4,08 H u m id ité................................. 4,87 1,55 1,51 Cendres.................................... 1,32 1,06 0,99 Matières grasses...................... 1,21 5,90 8,85 4,99 Matières a z o t é e s .................. 53,21 52,33 54,25 S acch a ro se............................. 4,24 8,61 Sucres réducteurs (en lactose). 3,40 30,85 22,68 29,96 Am idon, indosé...................... 3924 39,35 Calories.................................... 3914 251,3 254,8 Poids n et................................. 253,1 2965 3091 3837 3,23 2,96 12,20 3,56 2,28 13,55 3,54 2,48 20,72 8,32 73,29 9,74 70,87 20,16 53,10 Au point de vue de l’aspect général, ces produits ressem blent fort à ceux du groupe C, ils ont donné la composition moyenne suivante : P ou r 100 gr. d e p rodu it brut. Mini mum. Humidité . . . . Cendres.............. Matières grasses. Matières azotées. Saccharose . . . Lactose............... 4,08 1,32 0,99 4,99 3,40 22,68 84,50 3914 Calories. Moyenne. 4,33 1,46 1,08 6.58 53 29 5,42 27,83 86,51 3924 M axi mum. 4,87 1,55 1,21 8,85 " 54,25 S.61 30,85 87,61 3935 P o u r 100 gr. d e matière sèche sans saccharose. Mini Maximum. Moyenne, muni. _ _ 3,23 2,28 12,20 _ 3,44 2,57 15,49 3,56 2,96 20,76 __ 2 8,32 53,10 73,26 12,74 65,75 78,49 20,1 73,29 _ — _ — 81,61 — Nous ne pouvons, pour ce groupe, que répéter les conclu sions données pour le groupe C précédent. Dans l’ensemble, la catégorie des aliments pour enfants dans lesquels la poudre de lait forme un élément caracté ristique a une physionomie assez particulière, indiquée par la moyenne générale (10 analyses) suivante : P o u r 100 gr. de produ it brut. Mini mum. — H u m idité.......................... Cendres............................ Matières grasses. , . . . Matières azotées . . . . Saccharose ...................... Sucres réducteurs. . . . C ellu lo se.......................... Am idon et indosé. . . . Calories............................ Hydrates de C totaux . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,08 1,18 0,65 3,61 0,00 3,40 0,33 22,68 3S60 — Moyenne. — 4,88 2,30 5,16 8,21 45,14 8,54 0,33 30.24 4060 — M axi mum. — 6,53 4,50 15,83 18,91 54,25 25.11 0,33 34,90 4472 = P o u r 100 gr. de m atière sèche sans saccharose. M in i M axi mum. M oyenne, mum. — — — — ___ — 1,26 1,47 7,61 — S,32 0.75 37,32 — 66,17 Bien que cette catégorie d’aliments pour enfants ne soit pas très homogène, elle com prend en effet deux groupes bien différents suivant que la poudre de lait entier domine ou qu’il y a emploi de lait écrémé en poudre et de farines amylacées; on constate néanmoins qu’en général ces produits donnent des moyennes supérieures à la troisième catégorie étudiée plus haut. Ici encore, nous voyons l’influence amoindris sante de l’addition d ’éléments variés et notam ment de la fécule de pommes de terre, de riz. 342 86 T 3,59 6,24 13,08 — 15,33 0,75 63,31 — 76,49 4,24 16,50 20.72 — 28,85 (1,75 73,92 — 86,95 A L IM E N T S POUR EN FAN TS C ’est là une règle générale : plus un aliment devient complexe et moindre est sa valeur effective. Les exemples divers que nous avons donnés illustrent bien ce fait. M O YE N N E GÉNÉRALE D E S A L IM E N T S P O U R ENFANTS Nous venons de terminer la revue des diverses catégories d’a liments pour enfants. A vrai dire, nous avons affaire à des produits de composition très variée. L ’amplitude des variations des divers éléments constitutifs est très grande, aussi ne doit-on prendre les moyennes résultant des analyses que comme des indications. Déjà, nous avons vu dans les diverses catégories envisagées des différences manifestes de compo sition ; elles deviennent beaucoup plus marquées pour, l’ensemble et, après ce que nous avons dit au début de cette étude, on ne peut se baser sur les moyennes générales pour donner une appré ciation de ces produits. N o u s d o n n o n s pourtant les chiffres et nous les comparerons aux moyennes générales obte nues d’après les analyses publiées antérieurement par Kœnig et di vers autres auteurs (Balland, Rolet, agenda chimique allemand) chiffres qui ont servi jusqu’à présent de base d’appréciation. L ’intérêt des valeurs ainsi trou vées est p l u t ô t documentaire. Nous n’y ^attachons pas plus d'im portance qu’il ne faut. P o u r 100 gram m es_de produit brut. Nom bre d'ana lyses. E au ......................... Cendres.................. Matières grasses. . Matières azotées. . Saccharose . . . . Sucres réducteurs * C e llu lo s e ............... Amidon et indosé . Calories. . . Hydrates de carbon (sucre et amidon) .! 77 77 77 76 64 52 16 74 75 74 Données du présent travail. Maximun Minimum. Moyenne. 2,86 0,34 0,41 1,65 0,00 0,00 0,18 22,68 3442 7,25 1,44 2,66 7,24 34.00 4,80 0,52 49,71 3813 14,29 4,97 15,83 18,91 55,59 25,11 0,92 79,64 4472 82,59 - — * V o l. 1 5 .- - N ° 3. M a r s 1926. ÉTUDE C H IM IQ U E DES A L IM E N T S POUR P o u r 100 gram m es de produits brut. Nombre tli»analyses. Données de la littérature. Minimum. 17 18 18 17 4,11 0,26 0,33 6,8 6,94 1,34 2,71 11,45 16,0 3,0 7,0 18,0 — — — — — .. Cendres .............. Matières grasses. . Matières azotées. . Saccharose . Sucres réducteurs . Cellulose . . . Amidon et indosé . Calories.................. Hydrates d e c a r bone ( s u c r e et amidon).............. — — Moyenne. — 0,60 6 0,33 — — — — 3440 3844 20 48,61 Maximum. * 0,92 ■ 73,20 — ENFANTS 2 à 5 cm’ de soude normale pour 100 grammes de produit brut. La présence de son et surtout celle de moisissures augmente nettement les valeurs obtenues (v o ir le tableau de la page suivante). Ces dosages se justifient dans les cas où l’on attribue aux aliments pour enfants certaines qualités particulières, notamment lorsqu’il s’agit d’addition de phosphates. 4472 90,0 A LC A LIN IT É DES CENDRES On exprime en carbonate 'de soude anhydre l’alcalinité des cendres évaluée à la phénolphtaléine, et rapporte à 100 gr. du produit brut : Pour 100 grammes de matière sèche sans saccharose. Nombre Donnée;- du présent travail. ---------------------- — ■ d'ana lyses. Minimum. •Moyenne. Maximum. 75 75 74 52 16 Matières grasses. . Matières azotées. . Sucres réducteurs. C ellu lose.............. Amidon et indosé . Hydrates de c a r bone totaux. . . G0 0,42 0,47 5,36 0,00 0.21 49,59 2,32 3,67 11,22 7,58 0,97 75,68 7,62 16,50 20,72 31,76 1,91 90,74 69 66,17 82,26 90,74 Nous venons de voir les résultats généraux relatifs aux aliments pour enfants. Voyons maintenant quelques résultats de dosages moins courants que ceux de l’analyse centésimale globale. Nous donnons le numéro des échantillons qui ont fait lobjet de recherches spéciales, on pourra ainsi avoir une idée plus complète des divers produits analysés. Ce dosage est intéressant pour apprécier le degré d ’altération d’un produit, l’acidité résultant de l’action micro bienne et des moisissures. Kœnig [6, 2e partie] fixe comme limite 1,5 cm3 de soude normale pour 100 grammes du produit brut. Noussuivons pour la technique celle indiquée par le M anuel suisse des Denrées alimen taires (7). Voici, pour lixer les idées, quelques résultats obtenus, exprimés en centimètres cubes de soude normale pour 100 grammes de produit brut : ACIDITÉ P o u r 100 gram m es d e produit. Catégorie Analyse groupe. numéro. III B III III IV IV IV IV IV V B D B B B B B C 1966 3094 2004 1873 1915 1916 2003 2006 2005 sec sans brut. :saccharose, cm*. cm*. 12,66 52,50 3,10 5,18 4,8 4,15 2,00 4,73 3,58 22,12 | _ O bservations. Produit « vitaminé », son assez abondant. Avarié par des moississures. 4,27 9,61 A varié, acariens vivants. 11.67 Spores de carie 10,39 4,82 8.31 8,14 Pour les produits ne présentant pas de carac tères anormaux ou défavorables, l’acidité va de Vol. 15.— N » 3. M a r s 1926. P o u r 100 gr. du produit. C a tégorie groupe. A n a lyse num éro. brut- sec sans saccharose. IV B ...................................... 3648 IV B ......................... 3649 IV B ......................... 3679 0,14 0,08 0,04 0,21 0,12 0,077 L ’alcalinité des cendres pour les farines est en rapport avec la quantité de son qu’elles renferment. INDICE DE R É FR AC TIO N DE L A M ATIÈ R E GRASSE Cet indice permet de vérifier la nature des graisses incorporées aux aliments pour enfants. Nous donnons l’indice à 40° C.. observé au réfractomètre d’Abbe-Zeiss, des graisses extraites à l’éther. Les produits 941, 942, 943 additionnés de graisse ont donné respectivement 54,55 et 52°. Le produit n° 1088 (catégorie IV B ) a donné dans les mêmes conditions 49°8. Il est évident que les produits à base de poudre de lait doivent donner l’indice caractérisant le beurre. C O N S ID É R A T IO N S G É N É R A L E S R É S U L T A N T D E L ’E X A M E N D E S A L IM E N T S P O U R E N F A N T S Nous venons de passer en revue toute une série de produits variés vendus pour l’alimen tation de l’enfant. Leur composition dans l’ensemble varie entre deux produits : d'une part, un aliment très pauvre, le riz ; d’autre part, la poudre de lait entier. Entre ces extrêmes, on trouve toute une gamme d ’aliments dont les caractéristiques diffèrent considérablement sui vant la nature des ingrédients et les manipula tions subies. C ’est ainsi qu’il y a lieu de considérer les biscuits réduits en poudre, où l’hydrolyse des hydrates de carbone joue un rôle intéressant, et les farines pour enfants constituées par un mélange de farines et fécules crus, n’ayant pas subi de préparation spéciale. Nous avons vu précédemment qu’à l’origine 343 87 T ÉTUDE C H IM IQ U E DES A L IM E N T S POUR ENFANTS CENDRES INSO LU BLE S D AN S L ’EAU E T D AN S LES ACIDES, PH O SPH ATE S fabricants : c’est l’analyse E T C H AU X _________ complète et détaillée, joi gnant à l’examen chimique l’examen microscopique et sec sans sec sans sec, sans sec sans C a tég orie A n a lyse même bactériologique. saccharose. brut. saccharose. brut. Gm unn. num éro. saccharose* brut. saccharose. rou pe, éro, brut. Un point sur lequel la plu 0,77 0,07 0,08 0,10 0,11 0,67 1842 II I B part des auteurs sont d’ac 1,688 0,69 IV H 1088 cord, c’est l’importance des 0,538 0,09 0,29 0,167 IV B 1873 1,622 0,023 0,056 0,667 IV B hydrates de carbone solu 0,015 0,036 1915 1,655 0,107 1,025 2,567 0,661 0,043 IV B 1916 bles. En réalité, dans un 2,718 4,56 2220 IV B grand nombre d’aliments 5,75 0,023 0,03 3,92 IV B 2314 — — pour enfants, c’est le sac on avait voulu réaliser pour les aliments d’e n -' charose qui est le sucre soluble le plus utilisé. fants des produits présentant la composition du Son pouvoir sucrant élevé, son abondance dans lait. Cette idée alchimique, à laquelle s’étaient le commerce et son prix inférieur à d’autres su attachés des chimistes aussi réputés que Liebig, cres considérés comme plus assimilables, tel le était peut-être défendable à un moment où les lactose, justifient commercialement son emploi. fournitures en lait laissaient fort à désirer. La facilité avec laquelle il peut être mélangé Actuellement il n’en est plus ainsi et nul médecin aux ingrédients farineux est aussi un élément à ne songerait à remplacer le lait par un tel considérer, seul le lactose facilement obtenu en poudre sèche lui est comparable; à ce point de aliment artificiel. vue le glucose, les maltoses industriels trop II est bien plus logique de considérer que pour collants ne sont pratiquement utilisables que l'enfance l’alinient de base doit être le lait, et, à défaut du lait maternel, le lait de vache frais, pour la confection d’aliments pâteux, d’ailleurs très peu répandus. pur, sain et propre. Dans ces conditions,les ali ments pour enfants joueront le rôle d'adjuvant Un autre procédé pour obtenir des hydrates précieux qui permet de renforcer l’alimentation de carbone solubles, procédé dont les défenseurs générale. C ’est jci que la connaissance exacte de justifient l’emploi en raison de leur facile assi la constitution de ces produits est importante. milation, consiste à hydrolyser les farines par divers procédés. Les uns forment une pâte On a vu plus haut que la constitution des ali traitée préalablement qui est transformée en ments pour enfants est très variée et inégale, il biscuits, réduits en poudre; les autres ajoutent importe donc que le médecin qui les prescrit des farines diastasées (orge maltée) ou hydrolysache d’une façon très précise de quoi ils sont sées par divers procédés, d’autres enfin se composés. A ce point de vue, il serait abso!ur contentent d’ajouter une diastasequi devra agir ment nécessaire que l’étiquette ou le prospectus au moment de la confection des panades. donnent, d'une façon claire et ne prêtant pas à Alors que par les premiers procédés le produit confusion, lesquantités et la nature des éléments renferme les hydrates de carbone hydrolysés, constitutifs. Suivant les besoins de l’organisme, les autres nécessitent un mode de préparation on peut vouloir lui fournir les calories néces spécial permettant aux diastases d ’agir au mo saires ou bien donner un complément de ma ment de la confection de l’aliment. Il y a donc tières grasses, de matières azotées, parfois un lieu de vérifier au laboratoire si les produits appoint de sels. En excluant les produits à annoncés comme diastpsiques répondent effec action plus spécialement médicamenteuse, il tivement à l’annonce, ce qui n’est pas toujours importe d’obtenir en général des produits assi le cas. L'inconvénient de tels produits est que milables au maximum, faciles à digérer. Aucun les ménagères ignorent généralement le mode aliment pour enfant ne présentant à la fois d’emploi et qu’elles se contentent, même lors toutes les qualités désirables, il y a lieu de faire qu’il est prescrit de laisser ces farines diastasées un choix judicieux. à la température de 50° à 70° C. pendant quelque 11 est évident que l’adjonction d ’amidons diffi temps, de faire bouillir la panade, tuant ainsi ciles à digérer (farines crues, fécules, riz, maïs), les zymases utiles. de matières azotées de légumineuses doit être L ’addition de cacao, dans les proportions de évité pour les organismes jeunes encore, inca 2 à 5 % généralement, sert à donner une teinte pables de les assimiler. Suivant l’âge des enfants, agréable aux produits, parfois à masquer des on aura à leur doser ces produits et à éliminer colorations déplaisantes, par exemple grisâtres certains d’entre eux. P our cela il n’y a qu’une pour les farines de seigle ou les farines de frométhode, en l’absence d’indications exactes des In solu bles d, l'eau. In solu bles d. les ac. CaO P *0 P o u r1 0 0 g r.d e p rod . P o u r lOOgr. de prod. Pou r lOOgr. de prod. P o u r1 0 0 g r.d e prod 344 88 T V o l. 15.— N °3 . M a r s ^ !9 2 6 . ÉTUDE C H IM IQ U E DES A L IM E N T S POUR ment de second choix, verdâtres pour les farines de pois, jaunâtres pour celles de fèves ou de maïs. Dans quelques cas, au lieu de farine de cacao, on s’est contenté d’employer des coques de cacao et, comme dans le produit n° 3.094 (III B), cette addition de coques a amené une altération complète de l'aliment par les moisis sures de ces rebuts d ; fabrication. Quelle que soit l’opinion que l’on puisse avoir sur l’utilité des phosphates, soit solubles, soit insolublès, ajoutés aux aliments pour enfants, leur présence est facilement décelée par l’éléva tion de la quantité de cendres et, pour les phos phates de chaux, par la présence de cristaux à l’examen microscopique. Au besoin, un dosage de l’acide phosphorique et de la chaux per mettra de décider en dernier ressort de l’exacti tude des indications commerciales. La question des vitamines mérite d’attirer l’attention du laboratoire. On suivra pour leur recherche les indications données par Mme Randoin ( Annales des Falsifications, 1925, p. 325), mais il ne faut pas se faire trop d’illusions sur leur existence dans des produits tels que des biscuits, soumis d’abord à un chauffage puis au broyement, opération destructrice des vita mines. Certains annonceurs disent que leur produit est additionné de son, produit riche en vitamines, le lecteur superficiel ne verra que que le mot vitamines, d'ailleurs bien mis en évidence, et ne songera pas au reste. D’ailleurs, le chauffage servant à la préparation des panades interviendra pour réduire la quan tité des vitamines, et il est plus pratique d’utili ser des jus de fruits, de l’huile de foie de morue, du beurre, etc., pour donner à l’organisme la quantité de vitamines diverses qu’il réclame. Les auteurs recommandent gravement de n’utiliser, pour la fabrication des aliments pour enfants, que des farines et produits de premier choix. Ces sages recommandations ne sont pas toujours suivies : c’est ainsi que l’on rencontre assez fréquemment des farines cariées; le rem placement de froment par du seigle est pratiqué; la présence d'acariens vivants ou morts n’est pas*rare. Il ne suffit pas, on le voit, que les éti quettes signalent l’emploi de produits de pre mière qualité, préparés avec soin. La réalité est parfois tout autre. Les soins avec lesquels les produits sont emballés et conservés manquent parfois : la découverte de chenilles, la présence de blocs farineux agglutinés par des filaments, des larves vivantes ou leurs débris montrent la négligence des fabricants ou des vendeurs qui conservent leurs produits dans des conditions défavorables. Vol. 15. — N ° 3. M ,a r s 192 6. ENFANTS L ’emballage est souvent peu soigné. Alors que ces produits devraient être placés dans des boîtes propres (par exemple métalliques) et her métiques, on rencontre le plus souvent des paquets en carton, mal fermés, ou plus souvent encore de simples sachets de papier qui n’offrent que de faibles garanties à tous points de vue. Les étiquettes présentent généralement une débauche de réclames alléchantes, mais ne portent pas les indications essentielles pour les intéressés : la composition et la constitution exacte du produit, les éléments utiles qu’il ren ferme, chose indispensable pour le médecin. On n’y trouve pas non plus le poids net du produit vendu, POIDS NET Nous avons donné, dans la description des ali ments pour enfants, les indications du poids net et du poids garanti par le vendeur, renseigne ment qui n’est pas toujours donné, et pour cause. Afin de faciliter la comparaison, nous don nons ci-dessous le poids net constaté pour un kilogramme de produit vendu. O n verra que pour 28 produits, seulement 5 dépassaient le poids annoncé, tandis que les quatre cinquièmes étaient en dessous. Voici les chiffres trouvés : P o id s inférieurs . à 1.000 gr. P o id s .supérieur à 1.000 gr. 1085,0 1003.4 1012.4 1005,2 1017,6] En m oyenne. 991,36 955,48 984,00 912.20 885,30 992,50 904,87 973,40 959,60 r 979.20 987,50 997.50 1024,7 955.38 934,60 993,26 943,00 941,84 9^4,24 985,40 971.8C 985,30 ■982,00 966,00 963,86 O n voit que, plus souvent, on ne reçoit pas le poids net garanti et annoncé par le vendeur. B ACTÉ R IO LO G IE DES ALIM EN TS PO U R ENFANTS Il y a peu de données et de renseignements sur ce sujet. Kœnig [6, 2° partie] indique la technique générale (p. 649 et 154); on répartit un gramme environ dans un litre d’eau stérile froide et ensemence un centimètre cube ou moins de la suspension en plaque de Pétri. II n ’y a pas, dans la littérature que nous avons consultée, de relation de numérations micro biennes. O n ne trouve que d e s indications géné rales assez vagues et peu précises dans Kœnig et le Manuel suisse des Denrées alimentaires. 345 S9T § 5 Ü Î I M i r T ""1 J U V - IN D U S T R I E I ÉTUDE C H IM IQ U E Kœnig [5 et 6, 2* partie] dit que les aliments pour enfants doivent être fabriqués le plus pro prement possible et être presque privés de germes, et se conserver dans ces conditions, vu la sensibilité des enfants aux infections. Il ajoute, autre part, qu'il n’y faut pas de moisis sures ou de levures et de bactéries, ces dernières en petit nombre. On doit rejeter avec sévérité tout produit qui renferme des organismes sus pects pour l’homme. C ’est pour ces raisons qu ’il convient de conserver les farines lactées dans des boîtes bien fermées; elles seront stéri lisées et tenues dans des locaux secs et sans poussières. Le M anuel suisse des Denrées alimentaires [7] donne des indications analogues : ni moisis sures, ni acariens; les récipients ne doivent être mis dans le commerce que convenablement stérilisés et dans un emballage approprié et résistant. Voici comment nous opérons : le récipient intact est ouvert avec précaution avec des pinces flambées. Au moyen d’une spatule solide, flambée, on mélange intimement le produit pour obtenir un échantillon aussi homogène que possible, et l’on transporte une petite quan tité du produit avec la spatule stérile dans un tube à essai stérilisé, peséau préalable. On déter mine exactement le poids de l’échantillon pré levé (environ 0,5 à 1 gramme) par une nouvelle pesée, et l’on ajoute, en opérant suivant la technique habituelle, une quantité d’eau phy siologique stérile, exactement mesurée avec une pipette flambée au four, soit 10 à 15 centimètres cubes. O n agite vigoureusement le tube, au besoin on disperse convenablement les éléments micro biens au moyen d’un agitateur de verre stérile. On obtient ainsi une suspension homogène du produit, à partir de laquelle on fait les dilutions appropriées, les cultures sur milieux spéciaux (recherche du colibacille et analogues), les ense mencements pour isolement des germes, etc. O n emploie les milieux (gélose et gélosine) ou bouillon pour les recherches ordinaires; pour la recherche spéciale des moisissures et levures, on prendra les milieux de choix. Nous avons recherche le colibacille en ensemençant un cen timètre cube de I’émulsiôn dans le bouillon phénique et en continuant la recherche suivant la méthode que nous avons décrite pour l’analyse du colibacille dans les eaux 0). Il est aussi bon de mettre à l’étuve ce qui reste de l’émulsion; (1) K u ffe ra th H., dans la traduction du Précis de Bactério logie agricole de F. Lôhnis. Editeur H. Lam ertin à Bruxelles. 346 90 T DES A L IM E N T S POUR E N F A N TS l’examen des microbes qui se développent peut donner des indications intéressantes; le milieu est suffisamment nutritif par lui-même pour favoriser le développement microbien. A titre documentaire, on abandonnera une portion de l'émulsion à la température ordinaire, générale ment, alors, il y a développement prédominant de moisissures. En cas de nécessité, par exemple si des enfants ont été incommodés par l’inges tion de farine, on procédera à l’inoculation à la souris ou au cobaye. De cette façon, on pourra émettre une appréciation suffisamment complète sur les qualités bactériologiques des aliments pour enfants. Voici quelques résultats d’analyse bactério logique. Le produit n° 3476, fourni dans un sachet en papier, était manifestement avarié, on y a trouvé à l’examen microscopique de très nom breuses moisissures. O n a obtenu sur gélose au bouillon, après dix jours, 6.562.838 germes dont 2.732.810 moisissures (41.6 % ) par gramme du produit brut. L a dilution originale est cou verte par un abondant feutrage mycélien après quelques jours. L ’aliment n° 3602, en boîte métallique hermé tique, a donné après dix jours 2102 germes par gramme dont 700 moisissures (33 % ) et 350 microcoques chromogènes jaunes liquéfiants; il y avait six sortes de germes. La liquéfaction de la gélatine n ’a pas permis une meilleure munération. Sur gélose, après dix jours, on a obtenu 45.119 germes dont 6.313 moisissures, présence de bacilles mésentériques, deux ba cilles non sporulés dont un en minces filaments de bacille dont les bâtonnets sont disposés en palissades comme ceuxde la diphtérie (colonies jaunâtres) et de staphylocoques blancs. On a trouvé des Pénicillium à végétation glauque et une moisissure rose. Absence de colibacilles. La farine n ° 3.603, qui était emballéedans une boîte métallique hermétique, est un biscuit en poudre. Elle a donné, après dix jours sur géla tine nutritive, 13.169 germes par gramme de matière dont 849 (6,4 % ) moisissures 525 (3,9%) de liquéfiants chromogènes jaunes, il y avait huit espèces différentes de microbes. Sur gélose on a obtenu 6.227germes dont 1.062 moisissures (16,9 % ) 212 levures roses et 212 chromogènes jaunes (3.4 %). On a obtenu huit sortes de germes parmi lesquels |des Actinomyces, un staphylocoque blanc, Phycomyce$, Pénicillium. On n’a pas trouvé de colibacilles. Le liquide de dilution mis a 37° C. a fermenté;' on y a trouvé trois sortes de bacilles, un strep tocoque banal et des bacilles sporulés. Des V o l. 15. — N » 3. M a rs 1 9 26 . ^ ÉTUDE C H IM IQ U E DES A L IM E N T S POUR levures ont poussé dans le bouillon phéniqué. On a trouvé dans ce produit une quinzaine d’espèces différentes au moins. Le produit n° 3.665 n’est pas, à vrai dire, un aliment pour enfants. C ’est de la farine de fro ment. Elle était emballée dans une boîte de carton. On y a-trouvé 1.949 germes sur gélose au bouillon, dont 169 moisissures (8,6 %); il y avait quatre sortes de germes. Sur gélatine 29.607 germes ont cultivé après neuf jours dont 1.268 moisissures et 3.170 liquéfiants; il y avait quatre sortes de germes. On n’a pas trouvé de colibacilles. Le produit n° 3.679 est à base de farines diverses et de cacao emballé dans une boîte métallique. On y a trouvé après sept jours, sur gélatine au bouillon, 52.473 germes dont 5.356 liquéfiants et 212 moisissures. Sur gélose on a obtenu après sept jours 97.892 germes par grammes de matière dont 2.143 moisissures: Le liquide d’ensemencement déposé à l’étuveà 37° fermente. Le produit n° 3.895 formé de farines diverses et de sucre, était emballé dans une boîte en car ton; ce produit était avarié par des acariens. On y a trouvé pour un gramme de produit brut 40.993 germes par gramme de matière après huit jours sur gélose au bouillon dont 1931 moi sissures et cinq sortes de germes. Sur gélatine après huit jours, on a obtenu 20.817 germes dont 6.088 liquéfiants et 618 moisissures, cinq sortes de germes. La liquéfaction a empêché une numération plus complète. Absence de coli bacilles. Présence de bacilles sporulés. Ces quelques analyses montrent combien grandes sont les variations de la teneur en germes des aliments pour enfants, même si l’on ne tient pas compte des deux produits examinés manifestement avariés. Nous sommes loin, évidemment, des produits privés de germes ou du petit nombre de germes préconisés par Koenig dans ses 'bases d’appréciation. Nous avons toujours trouvé des moisissures en nom bre assez considérable, 169 à 6.313 par gramme, pour les produits paraissant non altérés. Cer tains produits, tel le n° 3.603, renfermaient une flore très variée. De tels résultats montrent qu’en réalité, on n’accorde pas au traitement et aux manipu lations des aliments pour enfants des soins particuliers en rapport avec les exigences de l’hygiène. De plus, les emballages sont souvent défectueux et cela doit certainement contribuer au grand développement des germes. Nous continuons nos recherches sur cette matière. Il est, en effet, intéressant de réunir des docu Vol. 15. — N ° 3. Mars 1926. ENFANTS “ CHIMIE &. ? ï ï h J l .lN D U S TIU F j ments sur la réalité des infections microbiennes et de rechercher quelles sont les limites que l’on peut admettre. Les causes d’infection sont multiples: l’emploi de farines crues en est une, l’humidité des produits est une cause favorisante. Plus un produit sera sec et moins il permettra la multi plication des germes qu’il renferme ; c’est pour ces raisons qu’il y a lieu de donner la préfé rence aux produits les moins riches en eau. Nous avons vu, par un exemple typique, que le produit n° 3.476 semble avoir été infecté par des moisissures par l’addition de coques de cacao. Le choix des matières premières est donc des plus importants. Bien que divers auteurs insis tent sur la nécessité de stériliser les produits pour enfants, il semble que cette pratique ne soit guère suivie. Une pratique, qui n’est pas exceptionnelle, consiste à introduire dans les boîtes des pros pectus de réclame. C ’est là une chose que l’on devrait éviter, les manipulations par les ouvriers peuvent être la cause d’introduction de germes variés, sans compter ceux de maladies conta gieuses telles que la tuberculose. L ’emballage et les manipulations mécaniques évitent de pareilles contaminations. Nous n’avons que peu d’indications à donner sur cet examen, qui ne présente pas de difficultés spéciales autres qu’une connaissance approfondie des caractères microscopiques des divers ingrédients entrant dans les farines pour enfants. Nous avons assez insisté sur l’importance de la microscopie et sur les précieux renseignements qu’elle fournit à l’analyse pour l’appréciation de ces produits. Le microscope permet, en effet, de reconnaître les diverses farines mélangées, leurs altéra tions soit par suite de manipulations spé ciales (chauffage, action des zymases), soit par suite d’altérations d’origine microbienne, les parasites animaux (acariens) ou végétaux (carie, rouille) donnant des indices sur la qua lité des éléments mis en œuvre. On reconnaît aussi facilement les poudres de lait, la pré sence de cristaux (phosphates), rarement des grains de sable. Enfin la présence de parasites (moisissures, levures, bactéries) abondants est facile à déceler. E XAM EN M IC R O SC O PIQ U E F R A U D E S E T FA LS1F1CA T IO N S Les aliments pour enfants, en raison de leur irix relativement élevé, sont l’objet de certaines raudes et falsifications. L ’une des plus prati- Ï 347 91 T s, gSTHIMlE i ) O k -lN D U 5 T B ÎL l ÉTUDE C H IM IQ U E quées est la tromperie sur la quantité de la mar chandise vendue, fraude d’ailleurs largement pratiquée aux dépens du public. Une tromperie dont nous avons signalé des cas, consiste à vendre, sous la dénomination de farines pour enfants, du riz crt semoule ou en poudre très fine, de la farine de froment. Les consomma teurs se fiant aux réclames tapageuses achètent de pareils produits de confiance; ils sont doublement trompés d’abord sur la qualité et ensuite, ce qui est plus grave, en risquant de donner aux bébés des aliments pauvres ou insuffisants. Une fraude plus difficile à découvrir consiste à substituer à des éléments constitutifs de pre mier choix des éléments de valeur moindre, par exemple du seigle en place de froment, du lait écrémé en poudre au lieu de lait entier desséché, l’emploi de farines de rebut (froment carié, riz non marchand avec brisures), le rem placement de la poudre de cacao par des pou dres où dominent les coques, l’emploi de farines de légumineuses (haricots, etc.), au lieu de céréales. Dans tous ces cas, la réalité ne correspond pas à l'annonce des produits. Doit encore être considérée comme fraude l’absence de phosphates en quantités supé rieures à celle des farines mises en œuvre dans des produits dénommés phosphatines, aliments phosphatés, etc., que l’on achète précisément parce que l’on croit y trouver ces sels néces saires à la constitution du squelette de l’en fant. Est encore une tromperie celle d’annoncer un produit lacté dans lequel il n'entre aucun élément du lait. Outre ces fraudes, Villavecchia [10] indique qu’il y a lieu de rechercher les édulcorants artificiels et les colorants. Kling [3] et Pellerin [8] recommandent de rechercher les anti septiques, notamment l’acide salicylique. 11 est évident que la recherche de falsifications est pleine de difficultés. La raison en est dans la complexité de ces produits dont la constitu tion est tenue secrète. Alors que l’appréciation des altérations (moisissures, acariens) ne donne pas lieu à discussion, l’établissement de la réalité d’une falsification est malaisée, sauf dans le cas où le fabricant doit suivre une for mule déterminée. Nous avons signalé des exemples de ces faits. C ’est ainsi que le Comité national a pu prendre des mesures répressives contre un fabricant qui n’ajoutait pas aux ali ments pour enfants, qu’il était chargé de confec tionner, la quantité de graisse qui lui avait ét^ accordée dans ce but. Nous avons pu trouver 34S 92 T DES A L IM E N T S POUR EN FAN TS que des produits vendus à la fois aux œuvres (à prix réduit) et au public ne correspondaient pas à l’examen. La réduction du prix avait amené une réduction correspondante de la valeur des produits, ce qui n’était pas dans les conventions. Mais ce sont là des exceptions et l’on com prend qu’il soit parfaitement justifié que le législateur réclame, comme on l’a fait en France (décret du 22 Mars 1919), l’obligation de men tionner la nature du produit, le poids net, l’indication quantitative des éléments entrant dans le mélange, le prix de vente au détail. (V o ir Kling [3] vol. IV, p. 54). Le Manuel suisse des Denrées alimentaires [7] dit aussi qu’il est désirable de voir indiquer sur l’emballage et les prospectus : la composition du mélange, la constitution chimique et le mode d’emploi, vœu déjà émis par Kœnig. L ’intérêt de tout ce qui, touche à l’alimenta tion de l’enfance justifie de telles mesures, dont le bien-fondé est indiscutable. Elles permet traient une vérification, nécessaire, nous l’avons vu, et donneraient à la fois aux médecins et aux . intéressés des garanties que la législation belge ignore. Le présent travail résulte de la collaboration analytique de M. Wilmet, Mlles Darwans et Braecke, MM. Pinguair, Charliers et Tchetchéroff, des services scientifiques du Laboratoire intercommunal de Bruxelles, Chacun ,dans sa partie a contribué à l’élaboration des analyses et permis de réunir un ensemble de données que nous n’avons fait que présenter au lecteur. J’adresse à mes collaborateurs mes sincères remerciements. H. K u fferath , D irecteur du Laboratoire Intercommunal de Bruxelles. B IB L IO G R A P H IE H a r t w ic h f.t K lim m e r , H a n d b u c h Nahrungsm ittel-Untersuchung, 1914, vol. I. 1. B e y t h ie n , der 2. C h evalier J., Le malt, les extraits de malt, les farines maltées. Deuxième Congrès d rAlim entation, Liège, 1911. fasc. II, p. 252. 3. K ling A ., Méthodes actuelles d ’expertise employées au Laboratoire m unicipal de P a ris, vol. IV , 1922. Chemie der menschlichen Nahrungs-und Genussmittel, 1903, vol. I. K oenig J. (2), Chemie der menschlichen Nahrungs-und Genussmittel, vol. II, 1904 K oenig J. (3), Chemie der menschlichen Nahrungs-und Genussmittel, vol. I I I , 1914. Manuel suisse des Denrées alimentaires, édition 1919. P eller in , Guide pratique de l ’expert-chimiste, p. 590. R olet A., Les industries annexes de la laiterie, p. 65. V illavecchia , Traité de chimie analytique appliquée, 4. K oenig J „ 3. f>. 7. 8. 9. 10. 1921, vol. II, p. 198. V ol. 15.— N °3 . M a r a 19 26. 1 RECHERCHES EN PETIT LABORATOIRE T em pératu re num éro d ’O c to b re 1920 d e Chimie et Indus de trie , sous le titre d e Recherches industrielles l'opération . en p etit laboratoire, avait consacré quelques pages aux essais du L a b o ra to ire de Cellulose .. et 50» Papiers. L 'a rtic le m en tion nait n otam m en tu n ensem ble e L de travaux rela tifs à des « pâtes plastiques » d ’un typ e donné. L e lab orato ire d e Cellulose et Papiers a dû arrêter ses travaux sans en tire r parti, par suite de la maladie de M. A . L. C., son fon dateu r et directeur. Du dossier des pâtes plastiques, il a sem blé intéres sant d’extraire les notes qui suivent. Elles résum ent seulement des à-côtés du travail prin cipal. La prem ière • note se rattache à la cellulose pulvérulente, dont le laboratoire s’était occu p é com m e élém en t constituant des objets en pâtes plastiques. Dans les différents essais effectués pour ob ten ir cette cellulose pulvéru lente, on a été am ené à étu d ier spécialem ent la cellu lose chlorée, et celle-ci est devenue la base d ’un nouveau p ro céd é d e fab rication de Yacétate de cellu lose. Nous réunissons ici les trois notes quoique leurs sujets soient dissem blables, p arce que ceux-ci p ro cèdent d’un m êm e p oin t d e départ, d ’un enchaînem ent de constatations successives. C ELLULO SE PU LVÉRU LEN TE Cherchant à obtenir de la cellulose en poudre, comme élément de constitution de pâtes plas tiques, on s’était proposé seulement d’atteindre la plus grande finesse de la matière, en écartant les causes de coloration. O n a employé princi palement l’acide sulfurique pour l’hydrolyse de la pâte chimique à papier. Les principaux fac teurs qui interviennent dans la production de la cellulose pulvérulente sont : la quantité et la concentration de l’acide, la température et la durée de l’opération. En se servant de récipients ouverts, ou fermés non hermétiquement, on a pu utiliser une quan tité minima de bain, comprenant 500 parties de liquide pour 100 parties de cellulose. Bien en tendu, il faut des précautions pour que la cellu lose soit travaillée également par le bain. Des essais comparatifs ont démontré que la quantité de solution de H aS O ‘ n’influe pas sur le résultat d’une manière (notable; l'emploi du minimum est donc indiqué. Plusieurs séries d’essais ont été ainsi effec tuées, toujours avec le minimum d'acide, sur la pâte chimique à papier blanchie ; voici le résumé de ces essais, indiquant la température Température l’opération. 100° — — — 75° — —■ — — Densité de l’acide. 5° 7° 10° 15° 20° B. B. B. B. B. 5° 10° 15° 20° 25° B. B. B. B. B. Vol. 15. — N » 3. M a r s 1 9 26 . Durée de l’opération. 2 h. 1/2 2 h. 1 h. 1/2 55' 30' 10 h. 7 h. 3 h. 1/2 1 h. 3/4 1 h. Résultat obtenu. P o u d re blanche — ï— — — — jau n e clair jaune jaune-brun Insuffisant P ou d re blanche — — — ■ 30» D ensité de l’acide. D u rée de Résultat obtenu. l’opération. 15» B. 20» B. 25» B. 35» B. 43» B. 10 6 4 1 1/2 25» B. 35» B. 43» B. 50» B. 10 h. 7 h. 3 li. h. h. h. h. h. 1/2 h. Insuffisant Poudre blanche — jaunâtre Insuffisant Poudre blanche Poudre jaune clair — jaunâtre (mais une partie de la cellulose se dissout) A froid. (15-18°) 35» B. 43» B. 48» B. 50» B. 52» B. 60 h. 48 h. à 10 li. 5 h. 3 h. Insuffisant Poudre blanche. — jaunâtre jaune-brun. et la durée de l’opération, la densité de l’acide, et le résultat obtenu, avec un faible effort mécanique. Ces tableaux peuvent se traduire en.courbes. P our l’obtention de la cellulose pulvérulente blanche, il faut non seulement augmenter la teneur en acide, mais aussi la durée de l’attaque, quand on diminue la température. Tout compte fait, il semble que la cuisson à 100°, avec l’acide entre 7° et 10° Bé., soit la plus indiquée. Une autre série d’essais effectués parallèle ment aux premiers a prouvé que la durée de l’opération peut être réduite, par l’adjonction d’un travail mécanique à l’attaque par l’acide. Le gain obtenu peut être évalué à 20-30 % de la duréede l’opération, suivant la force du broyage et la température à laquelle on opère C1). L ’emploi de la force mécanique devient intéressant dès que la cellulose se trouve assez hydrolysée. La cellulose pulvérulente, obtenue avec l’adjonction du broyage mécanique, par exemple au moyen d’un broyeur à boulets, arrive facile ment à dépasser le degré de finesse du tamis 200. D ’une manière générale, nous n’avons pas poussé la pulvérisation plus loin, la poudre cellulosique au tamis 200 étant entièrement suffisante pour notre but. Il résulte cependant de quelques essais que le degré de finesse obtenu au moyen du broyage, pendant la durée du trai tement à l’acide, permet d’agglomérer mécani quement la cellulose pulvérulente, après lavage. L ’hydrolyse de la cellulose au moyen de l’acide chlorhydrique ne présente rien de spécial. Le résultat est sensiblement le même, au point de vue de la cellulose pulvérulente, qu’avec l’hydrolyse par l’acide sulfurique. L ’acide sulfurique et l’acide chlorhydrique peuvent être remplacés, dans certains cas, par — jau n e faib le jau n e (1) ]Brevet n° 513.999, domaine public en 1925. du J8 Octobre 1919, mis dans le 349 93 T f c TH IM lET ^ RE C H E R C H E S d’autres acides ou sels acides, tels que le perchlorure de fer ou autres. La cellulose pulvéru lente obtenue par l’emploi du perchlorure de fer garde une teinte foncée ; même au moyen d’un lavage ordinaire très prolongé, on ne peut pas la ramener à sa couleur primitive. Cette cellu lose peut servir à des usages spéciaux, par exemple comme désinfectant en poudre, etc. Les différentes espèces de cellulose ne se comportent pas de la même façon à l’égard de la pulvérisation. En effet, la cellulose de l’alfa est plus facile à hvdrolyser que celle de la pâte chimique d’épicéa ; par contre, la pâte méca nique, les papiers fabriqués et, plus générale ment, les celluloses impures demandent un peu plus de travail. En raison du but limité de nos recherches sur la pulvérisation de la cellulose, nous n’avons pas poursuivi quelques autres essais sur les emplois possibles de la cellulose pulvérisée. Notons cependant que la cellu lose pulvérisée pourrait jouer un rôle dans la fabrication des papiers couchés, dans des conditions données. H Y D R O C E LLU LO S E C H LO RÉE L ’emploi du chlore gazeux présente un intérêt particulier, comme action sur la cellulose. Le commencement de l’attaque du chlore gazeux sur la cellulose est visible à la température du laboratoire, au bout de dix à douze heures, et l’hydrolyse entière se produit au bout de quarante-huit heures. Quand on élève la température, la durée de l’hydrolyse diminue : à la température de 50-60°, certaines celluloses sont déjà hydrolysées en 30 à 60 minutes. Cependant l’emploi du chlore gazeux pour l'hydrolyse se trouve plutôt contre-indiqué pour la production de la cellulose pulvérulente. Le chlore gazeux n’agit pas seulement directement; il agit aussi par l’intermédiaire de l’acide chlorhydrique, formé lui-même par l’attaque du chlore sur l’eau de la cellulose. A froid, l’emploi du chlore gazeux exige beaucoup de temps ; et à chaud, la moindre inattention suffit pour brûler la cellulose. Mais l’action du chlore sur la cellulose ne se borne pas à l’hydrolyse seule. La cellulose ab sorbe une certaine quantité de chlore; son poids augmente; elle prend une couleur jaune, et elle sent très fortement le chlore. Cet état de la cel lulose ne persiste pas très longtemps si on la laisse à l’air libre. Mais pendant qu’elle se trouve imprégnée de chlore, elle présente des carac tères spéciaux : elle acquiert une plus grande facilité d’éthérification (acétylation). L ’obtention de la cellulose imprégnée de chlore et le produit nouveau constitué par la « cellulose chlorée » avaient fait, en 1920, l’objet d’un brevet, mis maintenant dans le domaine public 0). Au cours des essais effectués sur le ( t ) Brevet n» 525.594, du 5 Octobre 1920. 350 94 T EN P E T IT L A B O R A T O IR E traitement de la cellulose dans le chlore gazeux, nous avions constaté.que la «cellulose chlorée», suivant le nom que nous lui avions attribué, pouvait jouer un rôle important dans la fabri cation de l’acétate de cellulose. Nous sortions du point de départ de la cellulose pulvérulente, destinée à nos « pâtes plastiques », et nous entrions dans l’étude d’un autre mode d’utilisa tion de la cellulose. A C É T A T E D E C ELLU LO SE Nos travaux sur l’acétafe de cellulose datent de 1920, et ont été repris en 1921 et 1924 pour préciser quelques détails. L ’ensemble de nos recherches représente plusieurs centaines de fiches globales, et se divise en plusieurs sections traitant des problèmes distincts. 1° O B TE N TIO N DE L 'A C É T A T E 5DE CELLULOSE EN P A R T A N T DE L A C ELLU LOSE CHLORÉE En essayant d’utiliser notre « cellulose pul vérulente », — pâte à papier chimique blanchie, hydrolysée, — pour la production de l’acétate de cellulose, nous n’avons abouti que médio crement. Quelle que fût la proportion des liquides acétylants (anhydride acétique et acide acétique), l’attaque directe de l’hydro-cellulose pulvérulente n’a pas donné de résultats satis faisants. Par contre,J’hydrocellulose pulvérisée chlorée se laisse attaquer très facilement par le mélange d’acide et d’anhydride acétique, avec un échauffement de la masse très marqué. " ~~ Ce point acquis, nous avons voulu déterminer les minima nécessaires pour l’acétylation com plète de la « cellulose chlorée ». ' L ’anhydride acétique seul agit comme facteur éthérifiant, l’acide acétique n’étant qu’un dissol vant de l’acétate de cellulose, q u ’on pourrait remplacer par tout autre solvant de l’acétate, et même par une solution neutre, comme on le verra par la suite. - -O n peut attaquer la « cellulose chlorée» par l’anhydride acétique, mais la réaction devient trop violente; la température monte trop et brûle la cellulose. Même si on se sert de petites quantités d ’anhydride acétique, introduites pro gressivement, la cellulose se trouve partielle ment brûlée. Aussi, la présence de l’acide acé tique ou d’un autre dissolvant de l’acétate de cellulose est-elle indispensable pour la bonne marche de la réaction, qui doit être effectuée à 40-45°. Nos recherches des minima néces saires du mélange éthérifiant ont abouti à la formule suivante : H y d rocellu lo se pulvérisée c h lo ré e . 100 parties. A n h y d rid e a c é t iq u e ............................150 — — A c id e a cétiqu e c r is t a llis é ................150 Dans la préparation de l’hvdrocellulose des tinée à l’obtention de l’acétate de cellulose, on a essayé de remplacer le chlore par un autre gaz, actif ou neutre, comme l’acide chlorhydrique, la vapeur rutilante, l’acide azotique, l’acide carV o l. 15.- N » 3. M a r i 1926. RECHERCHES EN P E T IT bonique, la vapeur de Fiode ; mais toutes ces tentatives sont restées sans résultat, ou n’ont fourni que des résultats très inférieurs à ceux qu’on obtient avec le chlore gazeux. 2» ACÉTYLATIONJ DE L A C ELLU LO SE CHLORÉE DANS UN M ILIE U NEU TRE, NON SO LVANT DE L’ACÉTATE DE C ELLU LOSE Comme il a été dit précédemment, on peut remplacer l’acide acétique par un liquide neutre, mais à deux conditions : •dit0 Le liquide employé doit être en quantité suffisante pour baigner entièrement la cellulo.se; 2° La quantité d’anhydride acétique doit être augmentée. De nombreux essais effectués avec divers liquides neutres ont prouvé que la quantité minima de liquide doit s’élever à environ sept fois le poids de Fhydro-cellulose pulvérisée chlorée, et que la quantité d’anhydride acétique doit, dans ces conditions, être égale à deux fois le poids de la matière, pour l’acétylation. Comme on pouvait s’y attendre, les résultats sont presque indépendants du choix du liquide neutre, à condition, bien entendu, qu’il soit vraiment neutre, aussi bien par rapport aux matières premières employées q u ’au produit de la réaction. O n est arrivé à la conclusion que la benzine, l’essence minérale, et même le pétrole lampant, conviennent parfaitement. 11 ne faut pas perdre de vue que, le volume total des produits employés étant fortement accru, la quantité de chaleur produite par la réaction devient insuffisante pour réchauffement néces saire (40 à 45°) ; la masse devra donc être réchauffée artificiellement. 3“ P R É P A R A TIO N DE L 'A C É T A T E DE CELLULOSEjjg EN P A R T A N T D U C O TO N L’acétate de cellulose, ou plus exactement l’acétate d’hydro-cellulose obtenu au moyen des méthodes décrites ci-dessus, présente un incon vénient : ses solutions dans les dissolvants ordinaires de l’acétate de cellulose ne donnent pas de bonnes pellicules. En effet, les pellicules, quoique parfaitement transparentes, sont peu solides. Les pellicules produites par la méthode ordinaire de l’acétylation, en partant de l’hydrocellulose pulvérisée non chlorée, présentent le même défaut, ce qui prouve que la cause en est due à l’état de la cellulose et non à la méthode d’acétylation. Pour supprimer cet inconvénient, on a essayé de produire l’acétate en partant de la cellulose non hydrolysée ou hydrolysée très faiblement. Le problème paraît assez compli qué, étant donné le nombre des variables à chercher : durée de l’attaque du chlore sur la cellulose; température de l’attaque; quantité d’acide acétique ; quantité d’anhydride acétique ; température de l’attaque à l’acide; durée de l’attaque à l’acide; catalyseurs supplémen taires : leur qualité et leur quantité. Au p r e m ie r Vol. 15.— N « 3. Mars 1926. a b ord , il S B T în w m r- L A B O R A T O IR E s e m b le q u ’ il y a it u n G k jM is iia iL grand nombre de combinaisons possibles, mais quelques essais préliminaires montrent que ce nombre est relativement restreint. 1° L ’imbibition du coton par le chlore, sans hydrolyse, se fait dans des limites assez étroites de température et de durée. En effet, à la tem pérature du laboratoire, la durée de la chloru ration utile est de six à douze heures; elle peut même être prolongée ju sq u ’à vingt-quatre heures et davantage, sans nuire à Facétylation, quoiqu’il se produise déjà une hydrolyse par tielle. Le temps nécessaire pour la chloruration diminue avec l’élévation de la température ; ainsi à 40-45", deux à trois heures suffisent. Une température plus élevée devient dangereuse ; si l’on dépasse 60-65", une partie de la cellulose sera brûlée avant que la masse entière’ prenne cette température. Comme on n’a aucun avan tage à opérer à une température très basse, il ne reste en somme que le choix entre deux possi bilités : de six à douze heures, ou à la rigueur dix-huit heures, à la température normale du laboratoire ; ou bien, de deux à trois heures, à 40-45°. Dans les deux cas, il se produit évidem ment un commencement d’hydrolyse de la cellulose, plutôt utile pour l’acétylation ; 2° Les essais ont prouvé qu’il est avantageux d’ajouter un catalyseur supplémentaire ( I P S O 1) en petite quantité, afin de déclencher la réaction, mais il faut avoir soin de s’en tenir au minimum nécessaire, pour empêcher que l’acétate obtenu en état de pellicules devienne très fragile. La préparation de la cellulose ainsi fixée, et le catalyseur choisi, le nombre des variables, dans la recherche des meilleures conditions de l ’acétylation du coton, se trouve sensiblement réduit. Comme, d ’autre part, il résulte des essais effectués avec l’hydro-cellulose que : 1° L ’acétylation ne peut être faite à une tem pérature dépassant 45 à 50°; 2° La vitesse de la réaction diminue, comme il est évident, avec la température ; tout le problème se réduit à la recherche du mini mum des quantités d ’acide/ acétique et d ’anhy dride acétique, dans les limites, restreintes, des températures possibles. En effet, ici aussi, et pour dès raisons identiques à celles mentionnées plus haut, l’emploi de l’anhydride seul n’est pas indiqué. En outre, pour diminuer la quantité de solution acétylante nécessaire, il faut couper le coton en petits fragments. Dans ces conditions, on obtient un bon résul tat avec les proportions suivantes : C oton (c o u p é ) chloré. A c id e sulfurique. . . 100 parties. 5à7 — A c id e a cétiq u e. . . A n h y d rid e acétiqu e. 250 parties. 250 — Comme on ne manquera pas de le remarquer, ces chiffres présentent un avantage sensible par rapport aux proportions usuelles, qui sont : C o t o n ................ . A c id e sulfurique . . 100 p arties. 20 — A c id e acétiqu e . . . A n h yd rid e acétiqu e. 400 parties. 400 — La température de la réaction ne doit pas 351 95 T K CHIWIE' T ' I - JiU a U S IB IE J RECHERCHES dépasser 45°, sinon l’acétate obtenu deviendrait gris. La réaction dégageant beaucoup de cha leur, il faut avoir soin, pour éviter réchauffe ment excessif de la partie de la masse immédia tement attaquée, de malaxer la masse entière assez énergiquement. Dans un récipient bien calorifugé, sans chauffage extérieur, la chaleur dégagée suffit pour élever la température à 40-45°. Q uand on opère sur de très petites quantités de coton, il est nécessaire de chauffer légèrement la masse. P our de très fortes quantités, au contraire, il faudrait presque certainement prévoir un refroidissement artificiel. La durée de la réaction est en moyenne de 3 à 5 heures environ, suivant la température. L ’acétate ainsi obtenu est analogue à l’acétate produit par les méthodes usuelles. P our le rendre soluble dans l’acétone ou le tétra chlorure d’éthane, il faut l’hydrolyser par les moyens connus. 11 ne faut pas perdre de vue que l’eau est très nuisible pour la réaction de l’acétylation ; il importe par conséquent de partir de la cellulose bien séchée, et de l’acide acétique pur, exempt d’eau, si l’on veut obtenir l’acétate de cellulose avec un minimum de solution acétylante. On peut aussi appliquer un ni^PRÉ PARATÏON DÈ L’ACÉTATE DE CELLULOSE’ autre m0d(r ° P ératoire' P ° ur P ^ p a r e r 1acétate de cellu° f ■ O n imprègne la cel lulose chloree d un excès d’acide acétique glacial. O n en enlève ensuite l’excès, par essorage ou par pression, pour n’y laisser qu’une quantité égale, ou inférieure, aux 250 parties prévues dans la formule indiquée plus haut. Enfin, on ajoute le mélange acétylant, consistant en 250 parties d’anhydride acétique, mélangé avec 5 parties d’acide.sulfurique, plus le complément de l’acide acétique ju sq u ’à la quantité indiquée dans la formule ci-dessus, c’est-à-dire 250 parties. L ’avantage de ce mode opératoire consiste en ceci : 1° La cellulose uniformément humidifiée par l’acide acétique se mélange beaucoup plus faci lement avec une petite quantité de solution acétylante ; 2° Au cas où la cellulose ne serait pas suffi samment sèche, le lavage préliminaire à l’acide acétique glacial lui enlèverait l’excès d’humidité. D ’autre part, ce procédé présente l’inconvé nient de la dilution de l’acide glacial par l’humi dité du coton; puis, il est nécessaire d'opérer rapidement, pour que le chlore retenu par la cellulose ne puisse pas passer dans l’acide acétique. En attaquant le coton au chlore plus forte ment, soit par un excès de durée, soit par un excès de température, on l’hydrolyse plus ou 352 % T EN P E T IT L A B O R A T O IR E moins complètement. Il est clair qu’on peut acétyler l’hydrocellulose ainsi formée avec une quantité de solution acétylante comprise entre les deux formules indiquées pour l’hydrocellulose pulvérulente et le coton chloré. Par une attaque du coton au chlore pendant 2 h. 30, à 50-55°, on obtient le coton suffisamment hydrolysé pour pouvoir l’acétyler avec un mélange de 200 % d’anhydride acétique et 200 % d’acide acétique. Mais l’acétate obtenu de cette manière ne donne pas de pellicules aussi solides que dans le cas de l’emploi du coton chloré non hydrolysé. Les essais d’acétylation du coton chloré dans une solution neutre n’ont pas paru intéressants : en raison du grand volume du coton, la solution devrait être employée en trop grande quantité. 4° A C É T A T E DE CELLU LOSE PR É P A R É AVE C L A P A T E C H IM IQ U E A P A P IE R CHLORÉE Les essais d’acétylation de la pAte chimique à papier, ainsi que de la pâte de chiffons blancs, ont donné des résultats sensiblement analogues à ceux obtenus avec le coton partiellement hydrolysé. Ces résultats peuvent s’énoncer par la formule suivante : P â te chim iqu e ) ou > c h lo ré e . . . 100 p. P â te de chiffons ) 5 A c id e su lfu riq u e ........................... A c id e a c é tiq u e ............................... 200 A n h y d rid e a c é t i q u e ....................200 La réaction peut se faire à une température plus basse, avec une durée de 3 à 4 heures. D’autre part, nous avons procédé à quelques essais d’acétyîation de cellulose brute. Dans certaines conditions, il se produit une réaction très nette, avec échauffement de la masse. Nous n’avons pas poussé ces essais, dont les résultats n’ont pas parti intéressants. C O N C L U S IO N Nos recherches sur l’acétate de cellulose, en partant de la cellulose chlorée, ont donné lieu, en 1920, à un brevet et à une addition de brevet (1), que nous avons mis dans le dom aine public en 1925. Nos essais de laboratoire n’ont pas été appliqués en forme industrielle. Nous nous sommes bornés à produire une certaine quantité de pellicules minces, résis tantes et d’une certaine longueur, avec nos moyens de labo ratoire. Peut-être nos travaux analysés ci-dessus pourront-ils présenter un certain intérêt pour l’industrie de l’acétate de cellulose. Restant dans l’ordre d'idées des « pâtes, plastiques », nous nous sommes bornés à examiner en form e sommaire différents modes d’emploi de l’acétate de cellulose : vernis, fils, pellicules, éléments de pâtes. Nos recherches sur la « cellulose pulvéru lente », la « cellulose chlorée » et l’acétate de cellulose, for maient en effet, seulement, un chapitre du dossier de nos « pâtes plastiques ». Il n’en résulte pas moins que notre pro cédé pour la préparation de l’acétate de cellulose à base de cellulose chlorée aurait pu être rattaché à un autre objet industriel. C . DE N e YM AN , Licencié ès sciences, Ancien Chef du Laboratoire de « Cellulose et Papiers ». (1) Brevet n° 525.738, du 9 Octobre 1920 et Addition n" 24.257 du 13 Décembre 1920. V o l. 15.— N ° 3. M ars 1926. DOCUMENTATION “ Chimie et Industrie ” décline toute responsabilité au sujet de la clarté des résumés de brevets étrangers dont le texte o rig in a l est souvent volontairement obscur. CHIM IE M IN É R A L E R. 2. 5 4 6 .2 6 .0 3 5 4 6.9 1 .04 Sur l'oxydation anodlque de l’or III. — F. J ir s a e t J. J e l i n e k . — Chern. L is ty , 1924. T . 18, N ° 9, p. 337. 1° En déduisant le prod u it ion iqu e de l’h yd roxyd e aurique de sa s o lu b iliié dans H N O 3 les auteurs trouvent : [ A u - ] X ( O H ') s = 5,5 X 1 0 - 46 c'est-à-dire une valeu r voisine de celle qui d écoule de la solubilité d e Au ( O H ) s dans H 2S O * (9 x 10:..*6) ; 2° La solubilité d e l’h yd roxyle aurique est de 2,4 X 10 _ 12 m ol. gr. dans un litre d 'ea u ; 3° Les auteurs discutent de nouveau la solu b ilité de Au (O H ) 3 dans H 2SO *, et a rriven t à la conclusion que Au (O H )’ passe à l ’état de IIA u (S O * )s. En adm ettant cette transform ation, ils évaluent la constante d ’affi nité de l’h yd roxyd e aurique à 1,1 X 10 —6; La basicité d e A u ( O H ) 3 est donc d e l ’o rd re d e celle de l’hydrazine N 'H 'O H (3 x 1 0 - ° ) ; 4° Les mesures faites p erm etten t d ’évaluer le p oten tiel normal A u ^ —^ A u '" à 1,37 v o lts ; cette valeur ne diffère que de 0,02 volts de c e lle calcu lée antérieu rement. M. C. 332. 5 4 6 .2 6 .0 2 Sur l’absorption des vapeurs E. U r b a in . par le — C. R . Acad. Sc., charbon. — 1 92 4. T . 180, N ° 1, p. 63-G8. 5 J a n v ie r . On sait <^ue le p o u v o ir absorbant d ’un m êm e charbon varie avec la nature des vapeurs absorbées; l’auteur attribue ce fa it à la « com p acité » C du charbon ou ra p p o rt : M. P A S C A L . Le point de fusion et la vaporisation du graphite. — E. R y s c h k k w it s c h . — Z . E le k tro c h e m ., 1925. T. 3t. N ° 2, p. 54-63. Février. E xpériences exécutées avec du grap h ite à 0,1 % d ’im puretés en atm osphère d ’argon. Dans l’ arc, les électro d es se recou vren t de g ou ttelettes ayant la d en sité du grap h ite non poreux : 2,232, et que l'au teu rattribue à une fusion véritable,san s intervention d'un rôle qu elcon que des intpuretés. Il d éterm in e éga lem en t ju squ ’à 4.300° la tension de vapeur du graph ite. P. P . 1.0X6. 5 4 6 .4 7 .0 4 Emploi de l ’arc lum ineux à zinc com m e réducteur. M . S t o c k A r n o i.d B r a n d t e t H . F is c h e r . — B e r . d eu tsch . c h c m . Ges., 1925. T . 58. N° 4, p. 643657. 15 A vril. L ’éclatem en t d ’un arc é le ctriq u e en tre deux é le c trodes p lon gées dans un liqu ide, m et au c o n ta c t les vapeurs de ces électro d es et le liqu id e environn ant ; le refroid issem en t brusque con sécu tif à la réaction m et en œ uvre un m oyen d e travail excep tion n el, en p articu lier lorsque le m étal e m p lo yé est fortem en t réducteur, com m e le zinc. O n ob tien t ainsi la transform ation de C S 2 en C* S 2 ; de Si C l4 en S i2 Cl® et de Si Cl* en Si C l', au con tact d e l ’air; de P C I3 en P et P 2 Cl* ; de B C P en B et B 2 Cl*. L ’am algam e de sodium donne seulem ent le m éta llo ïd e en agissant sur les m êm es corps. P . P . 1.086. 5 4 6 .7 4 c - ï<l> dans lequel V est le volu m e réel du charbon et <1* le volume apparent, c’ est-à-dire la som m e du volu m e V et du volum e v occu p é p ar les pores. Pour d éterm iner v, un p oids P de charbon bien desséché est im b ib é d ’un liq u id e de densité o, le nouveau poids étant P ', on a : P' — P p = — S” Pour avoir V , on pèse le charbon p lon gé dans le liquide p a rla m éth od e de la balance hydrostatique. Résultats d ’exp érien ces sur le chlore, le benzène et la chloropicrine qui m ontrent l’existence d ’un optim um dabsorption p ou r une certain e valeu r d e la com p a cité, ces op tim a paraissant présen ter un certain rap port avec la tem pératu re d ’éb u liition . L. L. S81. Vol. 15.— N ° 3. M a r s 1926. La solubilité du n ick e l dans l’eau carbonatée. — R . R o b l . — Z . a n g e w . C hem ., 1924. T. 37, N° 52, p. 938-939. Novembre. Les exp érien ces faites par l'auteur m ontrent que le nickel, com m e le fer, est attaqué notablem en t par l’eau ch a rg ée de C O *, avec form atian d 'h vd ro ca rb o n ate de nickel. A in si, au bout de deux jou rs, on peut déjà d éceler N i dans l’eau d istillée saturée de C O 2 au con tact de laqu elle il séjourne. Dans de l’eau distillée ord inaire, il n’est d écelab le qu ’au bout de quatre jours, p rob ab lem en t à cause de la fa ib le teneur en CO*, puisque dans l’eau distillée com p lètem en t p rivée de C O 2, il n’y a aucune dissolution. Il y a lieu de pren dre en con sid ération cette attaque du N i par l’eau carbonatée, étant donnés la to xicité des sels d e N i et l ’em p lo i gén éralisé de ce m étal pour les b atteries d e cuisine. G. M. 2.738. 353 193 D R. 3. CHIMIE ORGANIQUE 547.211.1.05 La réduction de l’oxyde de carbone en méthane au moyen des divers métaux. — F . F i s c h e r . — F. T ro p s c h e t D ilt h e y . — /yrennsIo/f-C/teni.,\925. T . 6, N ° 17,p, 265-271. 1er S e p te m b re . O n sait qu’à 250° la réaction : i C O + 3H* = C H * + H *0 est com p lète en présence de nickel, et que la réaction : C O ’ + 4 H* = C II* + 2 H *0 est à peu près to tale à 300°; com m e réaction secondaire, il y a lieu d e sign aler la d issociation de l’o x yd e d e ca rb o n e ; 2 C O = C O '2 + C Il résulte éga lem en t des études de S a ba tier et Senderens que le cob a lt se c o m p orte d ’une m anière analogue. D ’autres auteurs ont étu d ié le fer, le m o ly b dène, etc. Les auteurs de ce m ém oire ont repris la question en tenant com p te de ce fait que les m étaux p récéd em m en t indiqués, sont susceptibles de se co m bin er à l’ox yd e de carbon e pour don n er des m étauxcarbonyles. L e catalyseur était placé dans un tube de porcelaine, d e 1 m ètre de lon g et de 1 cm. 5 de d ia m ètre, chauffé par une résistance électriq u e en a lliage chrom e-nickel. L e nickel était p rép aré par calcination du nitrate et réduction de l’o x yd e obten ue par l’h yd rogèn e ; ils con s tatent que le m eilleu r ren d em en t s’obtien t à 250° avec du nickel réduit p rép aré à 300°; en ajoutant d e l’ox yd e d ’alum inium (15 % ) au nickel (c a lc in e r un m élan ge des deux nitrates, puis réduire p ar I I), on ob tien t une réaction in com p arab lem en t plus rapide. R ésu ltats ana logues avec le cobalt. P o u r le fer, la réaction est plus difficile, mais qu alitativem en t on arrive aux m êm es conclusions. Les auteurs étu d ient ensuite l’action du p latin e ; celui-ci, obtenu par réduction du chlorure de platine par la form aldéh yd e, se m ontre actif. Sabatier avait conclu à l’inactivité avec du platin e obtenu en traitan t P tC l* par le zin c; les auteurs exp liqu en t ce fa it en adm ettant la présence d’ un peu d e zin c dans le p latin e zinc qui jou e , le rôle d ’an ticatalyseu r; ils constatent d ’ailleurs que d ’autres m étaux tels que le m agnésium em p êch en t éga lem en t l’ action ca ta ly tiq u e; avec le p la tine pur, la m eilleu re tem pératu re de réduction est 400°. L e m ém oire se continue par l’étude d ’autres m étaux du grou p e du platin e tels que ruthénium, palladium , osmium, iridium , rhodium : c’ est le ruthénium qui se m ontre le plus actif, plus m êm e qu e le nickel, la tem pératu re o p tim a étant 300°. La p résence d e c om b i naisons sulfurées (te lle s qu e C ’ S ) dans le m élange abaisse le p ou voir catalyseur du ruthénium, mais il suffit d e le chauffer dans un courant d ’air p ou r lui ren d re son a c tiv ité ; enfin en étudiant le ruthénium, les auteurs con clu en t qu’il est le m eilleu r catalyseur p ou r la synthèse d e l’am m oniaque à p artir des élém ents. P arm i les autres métaux, l’ argen t m ontre une lé g è re activité non au gm en tée par ad d ition d ’alum ine; le m olyb d èn e éga lem en t a c tif a vec augm entation par 354 194 D M . D E L E P IN E addition d ’A l 'O ’ ; l ’or, le cuivre, l’antim oine, MnO et C r’ O* se m on trèren t inactifs. P o u r term in er, les auteurs ran gen t les métaux par o rd re d ’activ ité catalytiqu e d écroissan te pour la for m ation du m éthane, et ob tien n en t la série suivante : Ru, Ir, Rh, N i, C o, Os, Pt, Fe, M o, P d , A g. Leurs recherches ne p erm etten t pas de relier le pou v o ir catalyseur à la form a tion d e métaux-carbonyles, car on n’a pas obtenu ju squ ’ici de com binaisons avec l’osm ium , le palladium , l ’iridiu m et le rhodium . L. L. 881. 547.41.05 Préparation des éthers-oxydes de la série grasse. — J.-B. S en d eren s. — C. R . Acad. Sc., 1925. T. 181, N° 20, p. 698-699. 16 Novembre. Su ite des travaux entrepris par l’auteur sur la pré paration des éthers-oxydes par déshydratation des alcools au m oyen d e l ’acid e sulfurique: celui-ci agit com m e catalyseur, mais il faut en m ettre une notable p ro p o rtio n afin d ’éle ve r la tem pératu re d ’ébullition du m élan ge, la réaction se produisant à une tempéra ture g én éralem en t supérieure à la tem pérature d’ébullition de l’alcool, surtout dans le cas des alcools à p oin t d ’éb u llition bas. L ’ auteur donne la m éth od e d ’ob ten tion de l’oxyde d ’h ep ty le (C ’ H 15) ’ © (a jo u te r 3 % S O * H 2, réaction à 145»), de l’o x y d e de c é ty le ( C 16H ” ) sO (4 % S O *H 23H!0 , réaction à 145°), d e l’ ox yd e de p en tyle secondaire f r u i __CH2__CH2 Z|U , > C H ) 2 (2,5 % S O * H 2, réaction à 120°) CH2 et de l ’ox yd e d ’a llyle (C H a = C H — C I F ) 0 (1/4 de volu m e de SO * H2, 3 H *O t réaction à 105°). En som m e, la réaction s’ap p liqu e aussi bien aux a lcools non saturés qu ’aux autres; l’im portant est d 'e m p lo y e r une p rop ortion con ven able d ’acide sulfuricjue, l'a lc o o l secondaire en exig ea n t m oins que le p rim aire correspondant, ainsi que le 'm ontre le tableau suivant : A Ic o o ls h rim a irc s . P o in t d ’ebu llitîon A lcools.. Ethers. Éthylique . . Propvliqu e . Butylique. . Isobutylique. Isoamvlique, Heptylique . C étyliq u e. . 78» 97°4 117 108 130 175 144 34»S 87-88 140-141 122-124 171-172 261,5 >300 Valeur d'acide sulfu rique à 66° lié. employé T em p ératu re pour ÎOÜ vol. d'alcool. d’éth eri fi cation. 135°-140» 120-125 123-126 120-122 130-135 140-145 140-145 100 40 25 20 10 3 <2 A lc o o ls s e co n d a ire s . Propanol-2 Butanol-2. PentanoI-2 Octanol-2. . . . . 83 101 118 179 67-68 120-122 162 263-264 98-100 103-104 120 135 15 5 2,5 1,5 Enfin il y a lieu, dans cette prép aration de main ten ir constante la con cen tration de l’acide sulfurique pendant toute la durée d e la réaction. L. L. 881. V o l. 15.— N° 3. M ars 1926. CHIMIE B IO LO G IQ U E M. G. B E R T R A N D R. 4. 59.1-1.46 L’action de l’Insuline su r la sécrétion I. N i t z e s c u et G. N ic o l a u . — du lait. — C. R . Soc. B iol., 1924„T. 91. N® 37, p. 1.462-1.463. 7 Décembre. L'insuline ne paraît pas av o ir d 'in flu en ce sur la sécré tion du lait, du m oins cette influence est bien faible. Toutefois la quantité d e lactose, qui est d'une constance remarquable quand on ne donne pas d ’insuline, diminue, d ’une façon faib le il est vrai, quand on en administre. E. P . 547. 547.786.13.061 Étude sur la réaction du ferrlcyanure de potassium sur l’hémoglobine, l’oxyhémogloblne, l’hémoglo bine oxycarbonée, et teneur en oxygène de la méthémogloblne. — M. N i c l o u x e t J . R o c h e . — C. R . Soc. B io l., 1295. T. 18, N » 35, p. 1373-1377. 4 Décembre. Les auteurs ont repris l'étu d e quantitative de la formation de la m éth ém oglob in e, par l’action du FeK* (C N )* sur l’h ém og lob in e (H b ), l'o x yh ém o g lo b in e (HbO1), et l'h ém oglob in e ox ycarb on ée (H b C O ). C eci, en vue de d éterm iner la qu antité d e O- contenu dans la méthémoglobine. Ils ont op éré sur l’ h ém og lob in e oxycarb on ée, et démontrent (en se basant sur les quantités de F e K 3 (CN)‘ entré en réaction et d e C O d é g a g é ) que la formule de la m éth ém o glo b in e est H b O . Cela confirm e les résultats obtenus antérieurem ent (Nicloux et R oche, C. R ., 1925, t. C L X X X , p. 1968, C.R. Soç. Biol., 1925, t. X C I I I , p. 275.) Cette form ule ne correspon d pas à ce lle indiqu ée par Reinbold, H b O H ou ( I l b ) 20 (R e in b o ld , Z . b h v s io l. Chern., 1913, t. L X X X V , p. 250-285). En résumé, la réaction du F e K 3 (C N )* sur l'hém olobine, l’oxyh ém oglobin e et l ’h ém og lob in e oxycaronée doit s’écrire : Hb + 2 F eK 3 (C N )* + K 30 = H b 0 + 2 F eK * (C N )* HbO1 + 2 F eK 3( C N ) * + K 20 = H b 0 + 2 F eK * (C N )* + O 2 H bC O +2 FeK * ( C N ) * + K - 0 = H b 0 - f 2 F e K * (C N )* + C O 58.11.97 Fonction de l'Insuline d e s vitam in es et des hor — N. R. D i i a r . — Chem. der Z elle , 1925. T. 12, N® 3, p. 217225. Juillet. m ones au point de vue catalytique. Le d iabète est vraisem b lab lem en t dû à une o x yd a tion incom p lète des hydrates de carbone dans le sang et dans les tissus, et il est possible que l’oxyd ation in co m p lète des graisses soit un facteu r im portant dans cette m aladie. Il sem ble éga lem en t que l'insuline jou e un rôle essentiel pour favoriser l’oxyd ation du glucose par l’air en présence d ’enzym e; ce serait en som m e un cata lyseur d ’oxydation. O n sait du reste qu'on a préconisé les sels de fer et le fer co llo ïd a l pour le traitem en t du diabète. La vitam ine A serait p rob ab lem en t un catalyseur de l'ox yd a tio n des graisses, tandis que la vitam in e B favoriserait au con tra ire l’oxydation des hydrates de carbone. L 'au teu r pense que les horm ones ne sont pas autre chose que des catalyseurs d e réactions telles que l’oxyd ation , la catalyse, etc. p. 557. 58.11.99 S. N i s h i m u r a . — Chem. der Zelle, 1925. T. 12, N» 3, p. 202-216. Juillet. O n trou ve dans la takadiastase — qui est 011 le sait une enzym e proven an t du m icelle d e l ' Asperffil/us oryzæ — les enzym es suivantes : am ylase, saccharase, m altase, protéase, catalase, lipase, labenzym e, lactase, inulase, sulfatase, am idase. P a r adsorption par l’a rgile co llo ïd a le ces enzym es p euvent être retirée* quan titativem en t du liqu id e qui les contient, et une solution phosphatée, faib lem en t alcalin e d e />„ = 8, les extrait du précipité. P a r p réci pitations successives on peut augm en ter notablem en t l'action de l’enzym e et m od ifier m êm e dans une cer taine mesure la p ro p ortion des ferm ents qui y sont contenus. p p Recherches s u r la T ak ad lastase. — M . J. 12.001. 58.11.97 58.11.97 La synthèse des v itam in es par d iv ers e s e s p è c e s de levures. — R o s a Z a j d e l e t C a s i m i r F u n k . — Chem. d e r Z e lle , 1925. T . 12, N ° 3, p. 228-237.Juillet. En étudiant le besoin en vitam ines de diverses races de levures, on peut classer ces d ern ières en deux groupes : celui des levures qui sont cultivées depuis longtemps et qui ne peuvent pas pousser sans la v ita mine D, et celui des ievures sauvages qui on t la p ro priété de fabriquer des vitam ines. Les auteurs ont é ga lem en t trou vé un troisièm e groupe qui, m algré des passages successifs, se co m porte, quant au besoin en vitam ine, com m e des cellule* sauvages. E. F. 567. Vol. 15.— N® 3 . Ms r * 1926. Q u e l q u e s tr a its d e l a c h i m i e et d e la p h y s i o l o g i e d e s vitam ines. — A . B ruce M açallum. — Can. Chem Métal., 1925. T. 9, N® 8, p 175-177. Août. Exam en des m éthodes em p loyées pour la recherche des, vitam ines d on t les deux principaux réactifs em p loyés sont l’acid e phosphotungstique et le ré a c tif de L loyd . L ’acid e phosphotu ngstique p récip ite tou te la fra c tion active B dans un m élange d 'acides diam inés e t d e bases organ iqu es; l’auteur indiqu e com m en t à l’aid e du d eu xièm e r é a c tif on peut d ifléren cier cer taines vitam ines. S e re p o rte r au m ém oire. E. F. 567. 355 1J5D , CHIMIE ANALYTIQUE M M . K L I N G & L A S S IE U R 5 4 6 .2 2 .0 6 2 Séparation rapide du soufre précipité dans les réac tions analytiques. — M . A w s c h a l o m . — An. Asoc. Quirn. Argent., 1924. T . 12, N° 64, p. 461-462. Novembre-Décembre. P o u r séparer le soufre en question, l’auteur reco m mande, d e rem p la cer le sulfure d e carbon e par l’éth er ordinaire. C e d ern ier solvan t a jou té au liq u id e a pour p ro p r ié t é de coagu ler le soufre qui s’attache aux parois du tube après une agitation convenable. O n n’ a plus qu ’à d éca n ter ou à filtre r le liqu id e pour élim in er le soufre. C e p ro c éd é est à la fois sensible et rapide. M. C. 332. 5 4 5 .2 .5 4 6 .7 8 Emploi d’am algam es liquides dans l’analyse volu métrique II. Dosage oxydlmétrlque du Tu au moyen d’am algam es de Pb et de Bl. — K i n i c h i S omeya. — Science R ep ort Tohoku Im per. Univ., 1925. T . 14, N ” 3, p. 235-250. Juillet. L ’am algam e de p lom b liqu id e réd u it les sels ferriques et uraniques à l ’état de sels ferreu x et uraneux et les acides m olybd iqu e, titan iqu e et tungstique, et cela peut être utilisé dans les dosages oxyd im étriqu es. L ’am algam e d e bismuth réd u it l’acid e tungstique qu a n tita tivem en t à la fo rm e pentavalente, ce qui peut aussi être utilisé pour le d osage du tungstène. Les am algam es de cadm ium et d e zinc réduisent l ’acide tungstique quantitativem ent. R . G. 2.434. 5 4 7 .5 2 .0 6 2 identification m lcrochlm lque du “ méta " — G. n ig è s. — 13e- B u ll. Soc. Pharm . Bordeaux, 1925. T . 4, N ° 00, p. 207-212. L a m étaldéh yde, p o ly m è re d e l'ald éh yd e ordinaire, qui n’ est autre chose que l ’éthanal trim érisé, est em p lo y é e actu ellem en t sous le nom de « m éta » com m e com bustible. C ’ est un p rodu it solide d on t on peut faire des com prim és. Il s’allum e au con tact d ’une flam m e et il brûle tranqu illem ent en d égagean t une od eu r qui n’est pas désagréab le. C om m e sa diffusion tend à d even ir assez grande, dès chim istes d o iv e n t p ou vo ir l’id en tifier. L ’auteur p ro p ose dans ce but d ’exam iner au m icroscop e les cristaux obtenus par sublim ation en évap oran t la # solution ch lo ro fo rm iqu e. P o u r exam iner le sublimé, il a p ro p osé un d is p o s itif d on t en trou vera la discription dans le B a il. Soc. Pharm . Bordeaux (1922, p . 50,1923, p. 64). L e sublim é obten u avec la m étald éh yd e se présente sous l ’aspect de lon gu es aiguilles prism atiques, b r il lantes, souvent ju xtap osées pour fo rm e r des X ou des fourches très caractéristiqu es. E. F. 567. 5 4 5 .5 : 5 4 7 .8 2 Méthode de titrage sim ple pour la détermination du nltrobenzène. — J . M. K o l t h o f f . — Chem. Weekbl., 1925. T . 22, N ° 47, p. 558. L ’on sait que les com posés nitrés sont réduits à l ’état d ’am ines corresp on dantes par le trichlorure de titane. L a vitesse de cette réaction d épen d essen tiel lem en t d e la con cen tration en ions h y d ro g è n e; en solution acide, elle n’a lieu qu e len tem en t, et il est nécessaire de chauffer p end ant qu elqu e tem ps pour qu’e lle soit c om p lète ; en p ré ie n c e d ’une fa ib le c on 356 196 D cen tration d ’ions h yd ro gèn e, la réduction est beau coup plus ra p id e ; c’est en m ilieu alcalin qu’elle a lieu le plus rapidem ent. L a m éth od e éla b o ré e par l’auteur se pratique comme suit. Dans une fiole d ’ E rlen m eyer ferm ée par un bou chon ro d é à l’ém eri, on in trodu it 25 cm ’ du liquide contenant le nitroben zène, et 5 cm 5 d e soude caus tiqu e 4 N, puis, go u tte à gou tte, une solution de chloru re d e titane à 15 % , ju sq u ’à ce que le précipité n o ir se m aintien ne au m oins p en d an t deux minutes; com m e le n itroben zène est assez volatil, il est néces saire d e b ou ch er le flacon. O n a g ite pendant cinq minutes à plusieurs reprises, on ou vre le flacon, et on rem ue ju sq u ’à ce que tou t l’h yd roxyd e titaneux soit ox yd é en h y d ro xy d e titan iqu e blanc, ce qui a généra lem en t lieu au bout de cin q minutes. O n ajoute alors de 0,5 à 1 g r. d e brom u re alcalin, 10 cm 3 d’acide ch lorh yd riqu e 4 N et 25 cm 3 de b ro m a te de potassium 0,1 N et bouche la fiole. A u bout de cinq minutes, on ajo u te 1 g r. d ’iod u re d e potassium et après avoir laissé rep o ser p en d an t deux m inutes, on titre l’excès d ’io d e avec d e l’hyposulfite. 1 cm® de bromate 0,1 N corresp on d à 2,05 m g. de nitrobenzène. E. V. 2.323. 5 4 5 .2 : 546.79 Dosage oxydlmétrlque de l’uranium . — O. K o b lic . — Chem. Listy, 1925. T. 19, N» 1. Lo rs q u ’on réd u it U O l à l’éta t de U ,v par les mé thodes classiques, une p artie (p e tite , il est vrai) du sel d ’uranyle est con ve rtie en d érivés inférieurs d’ura nium. O n ob tien t p ar conséquent, des résultats non seulem ent trop élevés, m ais en core variables. L ’auteur recom m an d e d ’o p é re r cette réduction par du p lom b et de l ’acid e c h lo rh y d riq u e ; ce qui lui don ne des chiffres con co rd an t a vec les valeurs théo riques. Mode opératoire. — Dans une fiole de 500 cm1 on in tro d u it 0,5 gr. en viron de substance. Après avoir ajou té 2 gr. d e p lom b et 25 cm 3 d e HC1 (1 :1), on chauffe environ une d em i-h eu re dans un faible courant d e g a z carboniqu e. A u bout de ce tem ps, on ajoute au liqu id e réaction n el une solution obten ue en mélan gea n t 15 cm 3 d ’une solution d e M n S O 1 (1 : 10), 50 cmJ d e H 2S O ‘ (1 : 4 ) et 300 cm 1 d ’eau, préalablement chauffée. Sans se sou cier du P b S O * form é, on procède im m éd iatem en t au titra g e à l’aide d ’une solution de K M n O * N/10. L a m éth od e a don né à l ’auteur des résultats prati qu em en t id en tiqu es à ceux que fournit la méthode p on d éra le de P atera. M. C. 332. 5 43.346.1 La déterm ination de l’arsenic et de l ’argent dans les arsénobenzènes argentlques. — U. C a z z a n i. — B o ll. Chim. Pharm ., 1925. T. 64, N° 17, p. 513-515. 15 Septembre. L ’auteur e m p lo ie la m éth od e de Lehm ann légère m en t m od ifiée. V o ic i com m en t il opère. 0,20 gr. de novarsén ob en zol argen tiq u e est m élangé dans un K je ld a h l d e 250 cm 3 a vec 1 gr. de M n O aK finement .pulvérisé. O n ajou te au m éla n ge 5 cm 3 de SO'H1 a 30 % , puis 10 cm 3 d e S O * H a concentré. O n abandonne quelques m inutes et on tra ite p a r H 20 - en petites p ortion s ju s q u ’à form a tion d ’un liqu id e lim pide incoV o l. 1 5 .- N » 3. Mars 1926. i & T HrM i r r n iS s - jM is is id CHIMIE A N A L Y T IQ U E iore qu’on dilue a v e c 30 cm 3 d ’eau. É vap orer d ou ce ment jusqu’à ap p arition d e fum ée acide. Laisser refroidir. A jo u te r peu à peu 40 cm 3 .d’eau, puis 2 cm 2 d’HCI. Filtrer, laver le p ré c ip ité avec un peu d’eau. On refroidit et on ajou te 2,50 gr. d e K l. Après une heure, on titre l’io d e lib é ré par l’hyposulfite N/10. 1 cm 3 = 0,003748 As. Il est bon d ’élim in e r l’iod u re d ’argen t qui peut se former quand on ajou te l'io d u re d e potassium , car le précipité rend la réactioh m oins nette. Pour d éterm in er l’argen t, on traite 0,30 d e novarsébenzol nrgentique par 2 g r. d e perm angan ate. On ajoute 10 cm 3 S 0 4H 2 à 30 % puis 10 cm 3 S 0 4H 2 conc. On laisse r e fro id ir pendant quinze m inutes. O n dilue avec 50 cm 3 d ’eau e t on titre p ar la m éth od e de Volhard avec du sulfocyanure d ’am m onium N/100. 1 cm3 = 0,00108 A g . E. F. 567. Dosage L. du E. D. lactose dans E n d ooren de le pain. — W . Jong. 6 1 4 .3 .2 Schut e t — Chem. Weekbl., 1925. T. 22, N » 43, p. 517-520. 24 Octobre. En H ollande, la con fectio n du pain au lait est réglementée par une loi en d ate du 25 A v r il 1922. L'auteur a rech erché une m éth od e p erm ettan t de déterminer, dans ce produit, la présence et la teneur du lait sous la form e d'un de ses constituants essen tiels, le lactose. La m éthode la plus sim p le et la plus ra p id e pour cette recherche est la m éth od e b io lo g iq u e ; l’ap pareil et le procédé adoptés sont ceux qu ’a im agin és le Dr A. J. K luyver, et q u 'il a d écrits dans son ou vrage « Biochemische S u ik erb ep alin gen » (D éterm in a tion s biochimiques du sucre), pu b lié à L e y d e en 1914. La méthode en question est basée sur la ferm en tation d’une quantité d éterm in ée d e liqu id e contenant du sucre, sous l’action de cultures pures de certains ferments. Si l’on a à d éterm in er la teneur en lactose on opère 1° a vec un ferm en t cap ab le de faire ferm en ter le lactose (e t p ar conséqu ent aussi le ga la ctose et le glucose), on déterm in e la quantité d e lactose-glucose (et éventuellement aussi de quelqu es autres m onoses) en mesurant le volu m e d e C O 2 qui se d é g a g e d ’ après les formules : C13H 12 O u + H 20 = 4 C O 2 + 4 C 2H 5O H (a ) C*H l20 * = 2 C O 2 + 2 C î H 5O H (b ) 2° avec un ferm ent qui ne fa it fe rm e n te r qu e le glu cose (e t quelques autres m onoses), p ar exem ple, Toruta monosa, on d éterm in e la qu an tité d e glu cose en présence (p ro d u it éven tu ellem en t p ar l’am idon), en mesurant le volu m e d e C O 2 qui se d é g a g e d ’après la formule : C*H 120 * = 2 C O 2 + C 2H 5O H La différence entre ces volum es, réduits à 0° C. et à 76 cm., donne directem en t, d ’après la form u le a, la mesure de la qu antité de lactose présent. 11 est à remarquer que la levure de b ou la n ger (Saccharomyces çerevisiaé) n’a g it pas sur le lactose. L’auteur d écrit en d étail l ’ap p areil d e K lu yver, le mode opératoire et le résultat de ses expériences. E. V . 2.323. 543.1 : 664,316 Simplification d e la d éterm in ation du b e u rre de coco dans la m a rg a rin e . — S. H. B e r t r a n , J. P . K. V a n d e r S t u r e t F. V e r h a e g e n . — Chem. Weekbl., 1925. T. 22, N° 46, p. 549-550. 14 Novembre. Les auteurs se sont p rop osé d ’a b rég e r la m éth od e Vol. 15. _ Mars N ° 3. 1926. orig in a le de d éterm in ation du beurre d e coco dans la m argarin e, p u b liée dans le m êm e jou rn al (t. 20, p. 610, 1923) et dans Z . Deutsch. O el- u. Fett. Ind. (t. 44, p. 445 et 459, 1924). Ils on t exam iné l’influence que p eu ven t exercer sur les nom bres A et B les m o d ifica tions ap p ortées à divers facteurs, tels que : sap on ifi cation, durée et m od e de p récip itatio n des savons de M g, tem pératu re à laq u elle on abandonne les p ré c i pités, tem ps p endant lequ el on abandonne les p ré c i pités d e M g et d ’A g à 20° C., influence qu’exerce sur le n om bre A la neutralisation des solutions d e savon de M g, influence de la vitesse d e distillation , dans la déterm in ation du n om bre B, influence des appareils avec lesquels on p ro cèd e à la d istillation en vue d ’é ta b lir le n om b re B. C om m e résultat d e ces recherches, les auteurs p r o p osen t d ’a p p orte r les sim plications suivantes à la déterm in ation des nom bres A et B : 1° P o u r p ré c ip ite r les savons m agnésiens, on s’ai dera d ’un ag ita te u r à com m a n d e é le ctriq u e ; dans ces conditions, la solution de sulfate d e m agnésium peut être ajou tée d irectem en t ; on ag ite pendant dix m inutes à 70-80° C. ; 2° Il est superflu d e laisser rep o ser les p récip ités pendant une h eu re; il suffit de les am en er à 20° C . et des les laisser rep o se r quelqu es m inutes ; 3° O n peut é ga lem e n t sup p rim er l’em p lo i du bainm arie à 20° C. A v e c les m éthodes A et B, l ’erreu r dans la d éter m ination du b eurre de c o c o reste dans les lim ites de 0 à 0,25 % . L ’erreu r m oyen ne calcu lée sur une gran d e série d ’observation s a été de 0 ,4 % , et l’erreu r absolue d e — 0,03.%. E. V. 2.323. 5 4 5 .2 : 546.15 Nouvelles méthodes lodométrlques basées sur la formation et la mesure du cyanure d’iode. — R. Lang. T . 142, N« — Z . anorg. allqem. 3-4, p . 229-256 à 280-299. 5 Chem., 1925. Février. Ces m éthodes (m êm e p ériodiq u e, 1,22, 1922, 332) on t pour but le d osage des com posés ox yd ab les par K I O 3 en solution d ’acid e m inéral (H C I, H 2S '0 4) en p résence de H C N . L a réduction d e l ’io d a te d ’après l ’équ ation IQ*- + H C N + 511 + = IC N + 3 H 20 + 4<+> donne tran sitoirem en t I libre, qui c o lo re en bleu l’am idon solubilisé, em p lo yé com m e in dicateu r; fin ale m ent tout l’ I est à l ’état de IC N (d é c o lo ra tio n ). L ’exactitu d e de la m éth od e a été v é rifié e par le d osage des iodures alcalins : 21 + I 0 3- + 3 H C N + 3 H + = 3 IC N + 3 H 20 2 K l corresp on den t à I O 3. En g én éral, tou te ox yd ation par H I O 3 p eu t se ram en er à un d osa g e d ’ I : on fa it d ’ab ord réa g ir le corp s à o x y d e r avec un com p osé d e 1+ tel que ICI, IC N , IO H , il se fo rm e une quantité équ ivalen te de 1 lib re qu’ on dose avec I O 3. C e tte gén éralisation p erm et d ’éten d re la m éth od e d e l’iod ate à des com posés qui réagissen t a vec IO H , p ar exem ple, com m e H C H O et H 2Ô 2 e t ne sont pas d irectem en t titrab les par H I O 3; de plus les con dition s restrictives d e certains dosages directs (lim ites d e con cen tration et d e sen sib ilité) disparaissent. A p rè s l ’étu d e d e l’ action de IB r sur H C N , d e l’in fluence d e la con cen tration d e H C I, H C N , des sels de A g , H g et l’in dication de la p rép aration d e IO H , IC I, IC N , e t le d osage des iod u res alcalins en présence de 357 197 D CH[MIL' C H IM IE m étaux lourds (F e, Cu, Pb, H g, A g ), l ’auteur donne les dosages suivants : 1° Dosaqe des sels d 'A sm et Sblu : lO 3. l O ’ - + 2 As+-H- + H C N + 5 H + = IC N + 2 A s + + + + + + 3 H20 m êm e réaction avec S b m (S b C l3, solution sulfurique d’ém étiqu e). O n prépare, une solution de sulfate d ’A s 111 par dis solution de A s -O 3 dans H -S O 4 étendu, à chaud, titrée par 0,1 N .I en présence d ’un excès de bicarbonate, et am enée à la concentration 0,05 m ol. Uft volum e V de cette solution (5-40 cm 3) est add ition n é d ’un égal volum e de 2,5 N. HC1 (ou 5 N. H 2S 0 4) + 5 cm 3 0,5 N. K C N et am idon solubilisé. La coloration bleue dispa raît quand on a versé un volum e V de 0,025 m ol. K I O 3. M êm es résultats si l ’on ajoute 0,5-1 gr. K B r ou 1-2 gr.. N aC l à 100 ctn3 de la solution d ’A s 111. M odification s pour de faibles quantités d ’As. In fluence des sels ferreux et ferriques. 2° Dosage de Cu, Fe, Cu + Fe + A s 111 ; 3° Dosaqe de l ’hvdrazine : l O 3- + N *H « + H C N + H + = IC N + N 2 + 3 H 20 . • L e sulfate d'hydrazin e séché à 100’ (0,10 à 0,32 gr.) est dissous dans N. H Cl, ad d ition né de 5-10 cm* K C N e t d ’em pois d'am idon, on titre avec 0,025 m ol. K I O ’ jusqu’ à décoloration . On peut inversem ent doser l’iod ate par le sulfate d’hydrazine avec titrage en retour. 4° Dosage d'hydrazine + hydroxylamine ; 5° Dosage des sélénites alcalins; 6° Dosages de H C N , IIC N S , fen-o-cyanures alcalins seuls ou en m élan ge; 7° Dosage de J l-O - ; on oxyd e d 'ab ord par IO H . Une solution d'en viron 0,1 N. H20 2 est additionnée d'un excès de IO H (p rép aré en ajoutant à 20cm 3 N aO H 2,5 n. 5 cm 3 IC I 1/2 m ol.). O n chasse O par agitation, acidifie par 20 cm 3 H C I (1-1) ajoute 10 cm 3 0,5 N. K C N et am idon solubilisé, et titre par 0,025 m ol. K IO * jusqu’à d écoloration . 10-24-30 cm* H'-O2 nécessitent 9,70-19,82-29,70 cm 3 K I O 3 (0,025 N .) volum e qui sont les mêm es qu 'avec le titrage par 0,1 N. K M n O 4. V. G. 10.108. 546.27 : 062 Détermination quantitative de l'acide borique en présence de sels d’alum lnlum (de fer ou de chrom e). — H. Fu.nk, H. W i n t e r . — Z. anorq. allqem. Chem*, 1925. T. 142, N°* 3-4, p. 257-268. 5Février. Le dosage pon déral de B o20 3 par le borate de m éthvle (R o s e n b la d t et G o o c h ) donne des résultats trop faibles en présence de sels d ’A l, Fe, Cr. On a des pertes de 10 à 20 % pour un rap p ort B20 3/A120 3 0,1-0,15, un peu m oindres avec C r et plus faibles avec Fe. Il faut séparer ces métaux avant de doser B o 20 3. O n ne peut pas en lever A l ou C r en liqueur alcaline, parce que les p récip ités d ’ox yd e entraînent du B o O 3, avec Fe (su lfu re) il n’y a pas entraînem ent. P o u rs é p a re r A lo n s e sert d e là réaction A lC l3+ 3 H sO = A l (O H ) 3 + 3 H C I, qui devien t quantitative quand on ajoute le m élange K I- K I O 3, lib éran t une quantité de I correspon dant à 3 HCI. L a m ajeure partie de I est chassée par évap oration au bain-m arie ( 1/2 h. 60-70° ) ; on filtre pour séparer A l(O H ) 3 et on lave jusqu'à disparition des acides, ce qui a lieu quand le filtre et le p récip ité ne contiennent plus 1 et que l'eau passe incolore. Les eaux de lavage et le filtrat sont 358 198 D ANALYTIQ UE débarrassés du reste d’ I par ad dition ménagée de S O 2. On neutralise par N a O H et on applique la méthode R osen b lad t et G ooch. B20 * se sépare com p lètem en t du C r par une méthode analogue. On op ère plus sim p lem en t en amenant Cr à l’état de chrom ate (N a O H — H 20 2) que l’on précipite par B aC l2 en solution acé tiq u e ; on sépare BaCrO4. T o u t B o2O s est contenu dans le filtra t jo in t aux eaux de lavage. V. G. 10.108. 542.2 Le réactif de Nessler sans lodure de potassium. — L. \V. W i n k l e r . — Z . Untersuchung der Nahr. u. Genussmittel, 1925. T . 49, N ° 4, p. 163-165. Avril. C e réa ctif ne, con vien t que pour la recherche qua lita tive d e N H 3 dans l ’eau ordinaire, parce que son introdu ction dans la solution d e N H 4C1, pour compa raison colorim étriq u e, p roduit un trouble gênant, ce qui n’a pas lieu avec le r é a c tif contenant K l. Composition ; 1 gr. H g l2; 5 gr. K B r ; 2,5 gr. NaOH dans 25 cm 3 H 2Ô . On com p lète à 180 cm 3. Dans le but d ’ em p êcher la form ation d'un précipité dans les eaux ordinaires naturelles, on em ploie une solution de sel d e S eig n ette qui dans 250 cm3 contient 100 gr. sel de S e ig n e tte en cristaux et 1 gr. NaOH. C ette solution a été débarrassée de N i l 3 éventuelle par ébullition, puis traitem en t à fro id par 0,2 gr. Hgl*. A 10 cm 3 de l’eau à exam in er on ajoute 5 cm3 de solution de sel de S eig n ette et 5 cm 3 du nouveau réactif. On a encore une coloration pour 0,1 rng. N H 3 par litre. Les deux solutions se conservent en flacons bruns non bouchés, placés dans un exsiccateur (sans corps desséchants) contenant un vase à large ouverture rem p li d ’eau. V. G. 10.10S. 543.1 Dosage de l’acide benzoïque dans les confitures. — F e l l e n b e r g . — Z . Untersuchung der Nahr. u. Genussmittel, 1925. T. 49, N ° 5, p. 165-162. Avril. Th. La prise d ’essai diluée avec H * 0 , acidulée par I I 2S 0 4, est épuisée par l’éth er; on traite la solution éthérée par N a O H , la solution sodiqu e est de nouveau épuisée par l’éther après acidulation. La nouvelle solution éth érée,tra itée com m e la prem ière, donne une solution sodique que l’on ox yd e au bain-m arie par le perm anganate dont l’excès est chassé par NaH SO ’ solide, ajouté avec précaution. O n purifie ainsi le benzoate de Na dissous. On acidulé et reprend par l ’éther que l’on chasse par distillation sans pour suivre jusqu’à dessiccation pour é v ite r des pertes en C aH sC 0 2H. On recom m en ce la m êm e opération et sur le résidu on sépare C ‘ H';C 0 2H par sublim ation suivant la m éthode d e K. A m b e rg e r (dans Abderhaldcn , H andb.d. b iolog.A rb . M eth .). Détails opératoires. — P o u r les confitures semifluides, l’ épuisem ent s’op è re dans une fiole conique m unie d ’un bouchon creux term in é par un petit tube ouvert ; on évite ainsi les surpressions qui, avec bou chon plein, peuvent causer des p rojection s par sou lèvem ent. O n prend 20 gr. + 10-20 gr. H 20 , suivant la consistance. On épuise six fois avec 30-40 cm3 d’éther (suivant H 20 a jo u tée) chaque fois. On agite 10-20 fois, tube du bouchon ouvert, et 200 fois, plus fortement, en bouchant le tube avec un d oigt. Les acidulations se fon t avec 1 cm 3 3 n. H 3S 0 4, les alcalinisations avec 10 cm* N O H ; C *H 5C 0 2H est obtenu p ar différence des p oids du p etit tube le contenant et du tube vide, après dissolution d e l’acide (é th e r ) que l’on dose volu m étriqu em en t pour con trôle. C ette m éthode de V o l. 15. — N °3 . M a rs 1 926. CHIMIE A N A L Y T IQ U E l’Institut d ’h ygièn e de B erne a été étab lie pour vérifier si l'addition d 'acide b enzoïqu e ne dépasse ie m axim um toléré : 1 gr. C ‘ H 'C O '-N a = 0,85 gr. C H F C O ’H par kg. de confiture. V. G. 10.108. La com binaison resp ective de ces deux m éthodes avec celles d e dosage des iodures p erm et de doser de deux m anières les iodures et brom ures en m élange. 5 4 6 .5 1 .0 6 2 .6 6 2 .9 4 L e p eriod a te ne paraît pas présenter de grands avantages pour les titrations directes, il ne réa git rap idem en t avec les iodures qu’en présence de quan tités notables de brom u res; il pourrait peut-être être em p lo yé pour des analyses ind irectes ; des recherches à ce sujet sont en cours. V. G . 10.108. R e c h e rc h e et d o s a g e du p l o m b d a n s la benzine. — Z . Untersuchung der Nahr. u. Gennussmittel, 1925. T . 9, N ° 4, p. 173-178. A vril. Th. F e lle n b e r g . — Le corps toxiqu e P b (C -H 5) 4 est introdu it dans l’essence des m oteurs (b enzin e de p é tro le ) pour régu lariser la com bustion, dans les prop ortion s de 0,05 à 0,25 %. Recherche. — O n fait brû ler la benzine à essayer dans une p etite lam p e à alcool avec m èche en coton (1 mm. de d iam ètre) et on place à 1 cm au-dessus de la pointe de la flam m e un tube à essais assez large rempli d ’eau ; si la benzine contient Pb, on observe un dépôt noirâtre à la partie inférieu re du tube. On dissout ce d épôt dans quelques cm 3 d ’acide acétique dilué et on p récip ite par H'2S. Il suffit d’o p érer pen dant 15 m inutes (1 cm 5 de benzine b rû lée) pour obtenir une réaction p ositive pour des teneurs en composé plastique variant de 0,005 à 0,05 % . Dosatje. — O n introdu it dans un ballon de K je ldahl 10 cm* benzine, 2,5 cm 3 d e solution saturée de permanganate et 1 cm 3 iV S O *c o n ce n tré ,o n a g ite fo rte ment pendant 2 m inutes en chaulfanten m ôm e tem ps par im mersion dans H'20 très chaude. C e tem ps est suffisant pour d éco m p o ser le com p osé p lom bique beaucoup plus attaquable que la benzine. On ajoute avec précaution un lé g e r excès de N a lIS O 3 s o lid e ; on sépare la benzine non attaquée (b ou le à décantation) de la partie aqueuse que l ’on rep lace dans le ballon, on concentre ju squ ’à brunissem ent (benzines lou rdes) qu’on fait disparaître par addition de 0,1-1 cm 3 HiNO3 et on évapore à sec. A p rès refroidissem ent, on traite le résidu par 5 cm 3 H - 0 qui laisse P b S O 4 in s o lu b le;le liquide décanté est cen trifu gé; la partie liqu id e sert à entraîner le P b S O 4 du ballon dans le tube de centri fugation; on recom m ence ju squ ’à ce que tout le P b S O 4 soit dans ce tube. O n sépare le liquide lavé avec H'2S 0 4 (1: 10), puis à l’alcool à 95° (2 fois), le tout par centrifu gation. On sépare ainsi Na- et M n S O 4 qui se trou vaient dans le résidu é v a p o ré; P b S O 4, extrait du tube est séché, calciné, pesé. V. G. 10.108. 545.2 No u v e l l e s m é t h o d e s l o d o m é t r l q u e s b a s é e s s u r f o r m a t i o n et la m e s u r e d u c y a n u r e d ’io d e . R. L a n g . — Z. anorg. allgem. T. 144, N°* 1-2, p. 75-85.9 Avril. la — Chem., 1925. Nouvelles applications des m éthodes iodom étriqu es de l’auteur (v o ir extrait antérieur). Dosage des bromures alcalins. a) M éthode à l’iod ate : on ox yd e à 45° les brom ures en solution sulfurique, par un excès d ’iod ate en p ré sence de KCÎS'; B r passe à l’état de B rC N ; l’iod a te en excès est dosé (a m id o n ) par addition d ’un volum e de solution de sulfate d ’h vd rogèn e suffisant pour obten ir la coloration brune, on titre en retou r par l’iodate jusqu’à d écoloration ; b) M éthode à l'hyposulfite : on oxyde, à la tem p é rature ordinaire les bromures en solution sulfurique ou phosphorique. par un excès de perm anganate en présence de K C N (N a N O * + urée pour H'2S 0 4 ; sulfate ferreux am m oniacal par H3P 0 4) et titre BrCN form é, qui ne réa g it pas avec l ’iodate, par 1hvposulfite en présence de K l. Vol. 15. — N ” 3. M ars 1926. Em ploi du periodate comme réa ctif oxydimétrique. 5 4 6 .6 8 .0 6 2 Séparation du gallium de l’alum inium et du fer. — R. F r i c k e . — Z. anorq. allgem. Chem., 1925. T . 144, N » 3, p. 267-268. 15 Avril. La m éthode de séparation du Ga de Fe et A l par précip itation des solutions avec un excès d e N H 3 (p récip itation s répétées avec centrifu gation du p réci p ité et lavage avec N H 3 con cen trée chaque fo is ) ne con vien t que pour débarrasser une solution d e Ga de p etites quantités d e Fe et A l. Si ceux-ci sont en quantités notables, il vaut m ieux em p lo ye r Pébullition avec Cu'20 . Cependant, dans le cas d e A l la m éthode avec N H 3 donne de m eilleurs résultats qu 'avec Fe (il y a m oins d ’oxyd e entraîné avec le précip ité d ’A l20 3 m êm e pour une qu antité n o tab le) et m érite une étude plus co m p lète qui se poursuivra avec celle des p rop riétés basiques de G a (O H ) 3 sur lesquelles on ne possède* Jusqu’ici que peu de renseignem ents. V .G . 10.108. 54 5.6 6 1 .2 4 2 Nouveau procédé d'analyse des gaz de grillage. — H. B r u s s . — Z . anqeio. Chem., 1925. T. 38, N“ 22, p. 488-489. 28 Mai. Les gaz de g rilla g e des pyrites sont form és essen tiellem en t d'un m élange de SO'2, O et N. Les conduc tib ilités calorifiques absolues à 0° de ces gaz sont resp ectivem en t 1,95 10-5~5; 5,68 IO-5 et 5,2i0-5. Les deux dernières sont d e m êm e ord re et la p rem ière est in férieu re de 34 % à celle de l’ O. La déterm ination de la con d u ctib ilité du m élange p erm et de calculer SO'2, si on con sidère O + N com m e un gaz unique ayant la con du ctibilité de O qui est prédom inant. Les varia tions de cette con du ctibilité, dans un ap p areil en m arche, correspon dant à des variations à la teneur en SO'2, sont déterm inées autom atiquem ent par un enre gistreu r lié au voltm ètre d ’ un pont de W h eatston e dont ies résistances à com p arer sont form ées chacune de deux fils de platine, parallèles et tendus dans quatre cylin dres creusés dans un b loc m étallique, inatta quables par les g az de g rilla g e . Les cylindres des deux prem iers fils sont parcourus par les gaz de grillage, d on t la variation d e con du ctibilité calorifiqu e fait va rier la résistance électriqu e des deux fils chauffés p a r le cou ran t; les cylindres des deux autres fils sont parcourus p ar un courant d ’air. Les indications du voltm ètre transm ises à l’enregistreu r sont exprim ées en % de S O 2. Les dosages de S O '2 effectués avec cet ap pareil d it « doseur d e gaz » d iffèren t de 0,1 — 0,2 % de ceux obtenus par les m éthodes chim iques. On peut suivre et régulariser la com bustion. | V. G. 10.108. 5 4 7 .6 6 4 .0 6 2 Analyse des m élanges gazeux d’hydrocarbures, en particulier au point de vue des oléfines. — H. T ro psh et E. D it t r ic h . — Brennstoff-Chem., 1925. T . 6, N° 2, p. 169-177. 1” Juin. L ’exam en des courbes de tension de v a p e u r'd e s 359 199 D 0 C H IM IE hydrocarbures (h. saturés et oléfin es) à basses tem péî ratures et faibles pressions m ontre qu ’on peut séparer les p rem iers term es des deux séries ; C H * possède une tension de vapeu r n otab le à une tem pératu re à laqu elle C 2H ’ et les carbures suivants on t une tension p ra ti qu em ent n u lle; de m êm e p ou r les oléfines. P o u r les term es supérieurs à p artir de C 5 (carbu res n orm au x) les tensions sont voisines et la séparation n’est plus possible par refroid issem en ts fractionnés. O n op ère p ar con den sation dans un ap p areil m aniable, trans portab le, dont les p arties essen tielles sont : 4 tubes en U (20 cm 3), un p etit ballon grad u é à lon g col cylin d rique, 2 m anom ètres et un b arom ètre ayant m êm e réservo ir de M g et deux p om pes (T ô p le r et G a e d e ) p erm ettan t de faire circu ler et d 'ex tra ire les vapeurs. L e refroid issem en t est op é ré exclusivem ent a vec l’air liq u id e (d is p o s itif d e Stock p ou r ob ten ir des tem p é ratures d éterm in ées), on m esure t par des couples th erm oélectriqu es Cu-Constantan. L a p rem ière condensation par l’air liq u id e p erm et d e séparer C H 4 p ar la p om p e de T ô p le r, tous les autres hydrocarbures restant condensés. O n les fait repasser à l’état d e vapeurs et on les condense de nouveau à des tem pératu res décroissantes. On ob tien t ainsi une fra ction A qui con tien t tout C *H * et C 2H 4 en to talité avec p artie d e C 3H S et C 3H 5 d on t le reste se trou ve dans la fra ction B avec tout C *H t0 et C *H 8 (n orm au x), ces deux fractions sont enlevées par la p ôm p e de T ô p le r. L a d e rn ière fraction C ' est recu eillie dans le p e tit ballon gradué, car les carbures C 5H 12 « 4- C 5H 10 et leurs hom ologu es supérieurs se condensent dans la p om p e qui ne peut fon ctionn er. O n d éterm in e ensuite la teneur des fractions en oléfines. Les hom ologu es supérieurs d e C -H 4 sont absorbés par H'2S 0 4 pur à 87 % qui n'ab sorb e pas l’éth ylèn e qui est en levé par I I 2S 0 4 activé (p o u r 2 cm 3: 0,125 cm 3 H 2S 0 4 pur saturé de N iS O 4 et 1,87 5 cm 3 H 2S 0 4 pur contenant 0,6 % A g 2S 0 4). L a solution d ’a b sorption est d ilu ée dans 30 cm 3 H 2S 0 4 et ox yd é e par K I Ô 3 d on t on d éterm in e l’excès par l’hyposulfite, en présence de K L après av o ir chassé I form é pendant l ’oxyd ation . 1 gr. K I O 3 correspon d à 87,2 cm 3 C H 8 (0°,760 m m.). O n a ainsi le pou rcen tage des oléfines ( C H 2) 11. Les hyd rocarb u res saturés se dosent par la m éth od e de com bustion de J â g e r (m ê m e p ériodiq u e, 5, 285, 385,1924). V. G. 10.108. A N A L Y T IQ U E fo rte acid ification p ar H N O 8, dose l ’h a logèn e par les m éthod es connues. Si le corps est insoluble dans l’alcoo l on em ploie l’alcool m éthylique, H aO et H 20 alcoolisé. L e corp s organ iqu e ne d o it pas con ten ir S 1, P, As, H g qui paralysent la catalyse. C haqu e op ération nécessite 30 mg. d e P d ; le cata lyseur peut servir deux ou trois fo is (ap rès lavage à fon d et dessiccation à l ’a ir) et P d se récupère. V . G. 10.108. 545.6 6 8 .7 3 Dosage du goudron prim aire dans l’appareil dlstlllatolre en alum inium de Fischer. — O. K u n l e . — Brennstoff-Chem., 1925. T. 6, N° 15, p. 235.1 « Août. L e gou d ron qui reste à l ’état d ’enduit à l’extrém ité du tube de d éga g em en t dans l’essai de certains char bons au m oyen de l’ap p areil de F ischer se récupère p ar entraîn em ent d e vapeurs de xylèn e, qu’on distille (20 g r.) dans l ’ap p areil jusqu’à ce que le distillât, d ’abord brun, d evien n e in co lore. L ’e x tra it sec du d istillâ t (2 h. à 140°) est ajou té au n om bre trou vé pour le gou d ron prim aire. V. G. 10.108. 5 4 4 .4 : 663.462 Méthode rapide de détermination des gaz dissous dans la bière et les autres liquides colloïdaux. — H. D . M u r r a y . — J. N ° 3, p. 137-139. Mars. Inst. Brewinq,. 1925. T. 31, L ’ap p areil d é crit par l’auteur pour le d osage des gaz dissous d an sla b iè re est schém atisé par le croquis cicontre. A , B et C sont des récip ien ts de verre à parois épaisses ayant resp ectivem en t 1.500, 2.000 et 600 cm* d e capacité. Chacun est relié à .un réservo ir de mercure que l ’on peut é le v e r ou abaisser. A con tien t la bière, C est rem p li de m ercure et, à travers C, on aspire 150 cm* d ’une solution et d em ie de potasse. On élim in e l ’air d e l'ap p areil par le je u des réser voirs et fa it le vid e dans B et C. O n ou vre alors les rob inets supérieurs de cesjré c ip ie n ts , puis le robinet d e A et fa it passer la b ière dans B à une vitesse telle qu e la m ousse retom b e en gou ttelettes. Pendant ce 546.12/062 Détermination quantitative des halogènes liés à un corps organique. — M . B u sch . — Z . angew. Chem., 1925. T . 38, N ° 23, p. 519-521. 4 Juin. L e dosage des halogèn es dans les corp s organiqu es au m oyen de la catalyse par le palladium (B e r. deutsch. chem. Gcs., 49, 1063, Busch et S tô w e ) est inexact pour certains com posés h alogén és (C * H ‘ C1, C «H ! Br, par exem p le), une ad d ition d ’h yd rogèn e p er m et de l ’e m p lo y e r dans tous les cas, On dissout (b a llo n de 150 cm 3) 0,1 — 0,2 gr. du corps dans 30 cm 3 a lcoo l et ajoute successivem ent 10 cm 3 de K O H a lcoo liqu e pure, in c o lo re (10 % ), 3 gr. C a C O 3 p allad ié à 1 % , p rép aré spécialem ent, et 10 gouttes d ’hydrate d ’hydrazine. O n chauffe d em i-h eu re au réfrigé ra n t ascendant (b a in -m a rie). On filtre pour séparer C a O C O 3, lave A l’alcool, puis H !0 ju squ ’à d isparition des réactions des halogènes. O n chauffe le filtra i pour en lever la m ajeu re p artie de l’ alcool, sépare, s’il y a lieu, après refroid issem en t, l’ insoluble dans l’eau (p ro d u its de d écom p osition du corps halogéné),' étend la liqu eu r aqueuse à 100-150 cm* et, après 360 200 D tem ps, on é lève et abaisse len tem en t le mercure dans C afin de fa c ilite r l ’ab sorptjon du gaz carbonique p ar la potasse. Q uand on a fait arriver dans B 1.000 à 1.500 cm 3 de bière, on ferm e le rob in et de A et fait passer le g az résiduaire d ’a b ord dans C, puis dans D, où on m esure son volum e. Sa com p osition peut être d éterm in ée par absorption au m oyen d ’une pipette d ’O rsat relié e en F. V o l. 15. — N °3 . M a r s 1926. es cïïiM in rn C H IM IE A N A L Y T IQ U E H k ü M Ù S IB lL J Dans le cas d e m esures.précises, il est bon d e ten ir com pte du g az m aintenu en dissolution dans la b ière (la correction est in férieu re h 1 % ). Y . B. 10.113. 5 4 7 .5 .0 6 2 Nouveau p r o c é d é d e déterm inatio n d e s p h é n o ls d a n s l e s e s s e n c e s . — L. R e t i . — Ann. Chem. Applic., 1925. T . 15, N° 8, p. 317-319. Août. L ’auteur cherche à d éterm in er le contenu de phé nols dans des produits qui ne se m onten t qu’à quelqu es centimètres cubes, tandis que les diverses m éthodes proposées p ou r le d osage des phénols req u ièren t gén é ralement non m oins d e 5 cm 3 de substance. L ’auteur étu d ie un.nouveau p ro c éd é p erm ettan t non seulement la d éterm in ation exacte des phénols, avec l'em ploi de p etites quantités de substance, mais il d oit être aussi ra p id e et d 'exécu tion sim ple. L a m éthode générale pour cette d éterm in ation consiste dans la déterm ination d e la dim in ution de volu m e qu e subit l’essence à analyser p ar traitem en t avec une solution diluée de soude caustique. La lectu re du volu m e d’huile non ab sorb ée par l'a lca li est fa ite après un repos variable de douze à vin gt-qu atre heures. Il fut possible à l'auteur d ’ob ten ir des résultats satisfaisants en réduisant notam m en t la quantité d’essence e m p lo yé e dans l’analyse. En opéranjt avec 10 cm', on note un phénom èn e qui peut p o rte r p réju dice à l'exactitu de d e l à déterm in ation : l’adhérence de particules d'essence aux parois du récip ien t. D e telles gouttelettes ne peuven t v e n ir à la superficie qu’en parties réduites, en secouant d ou cem en t le ballon , mais l’erreur, qui est n é g lig e a b le lorsqu ’on op ère avec 10 cm*, se fait, au con traire, sentir lorsqu ’on em p lo ie seulement quelqu es centim ètres cubes de produit. L ’auteur a réussi à é lim in er d e tels incon vén ien ts au moyen du c en trifu gea g e de l ’ap pareil qui sert à l’absorption. D e cette m anière, on o b v ie en core à une autre cause d ’erreu r rela tive à la lecture exacte du volume résiduel de l'huile. L a lim ite entre les deux liquides est p arfa item en t nette après le cen trifu geage. Enfin, on note, et en cela réside p eut-être l’avantage principal du nouveau p rocéd é, que le c e n trifu geage du liquide rend superflu d ’a tten d re pendant beaucoup d’heures avant d e p ro c éd e r à la lecture, effectuant celle-ci im m éd iatem en t après le cen trifu geage. M. M. 12.000. 9 4 94 9 Dosage de la caféine dans les conserves de café. — J. L u k a s e t D r. A . J i l e k . — T. 18, N ° 9, p. 345. Chem. Listv, 1924. Pour d éterm in er la caféin e dans ces conserves, aucune des m éthodes courantes (K a tz, L en d rich N ottbohm -Fendler, etc.) ne peut être utilisée te lle quelle. C ela tie n t à ce que le sucre contenu dans la conserve donne, p ar agitation avec l’eau (ou l ’am m o niaque) et le ch lo ro fo rm e, un sirop épais reten ant de la caféine lors de l'épu isem ent. Pour rem éd ier à cet inconvénient, les auteurs apportent à la m éth od e d e F en d ler la m od ification suivante : dans un ballon muni d ’un réfrigéra n t à reflux, on fa it bou illir, 30 gr. (ou d a v a n ta g e ) de la conserve essayée, p end ant une dem i-h eu re avec 10 gr. d’am moniaque à 10 % . A p rè s refroid issem en t co m p let on p rocèd e com m e dans la m éth od e de F en d ler en pesant lacaféin e p réala b lem en t purifiée. Si l ’on em p loie, non pas de l’am m oniaqu e (c o m m e le font Lendrich , Nottbohm et F en d ler), m ais sim plem en t d e l ’eau (10 cm1), on p eut d oser la caféin e en déterm inan t l’azote. Quant à la m éth od e F orster-R iech elm an n , les Vol. 15. — N ° 3. Mars 1926. auteurs l’ap p liqu en t aux conserves d e café, en opérant d e la m an ière su ivan te: 30 g r. d e conserve d e café sont dissous à chaud dans 100 cm 3 d ’eau et, après refroid issem en t additionnés de 5 à 10 cm 3 de N a O H à 10 % . L e tout est balayé dans un p erforateu r de Fischer, et épuisé au c h lo ro fo rm e pendant d ix heures. A p rès évap oration d e l’extrait, le résidu sec est salifié par H 2SO * et l ’azote dosé par titrage (en em p loyan t le rou ge de m éth vle com m e in d icateur). En m ultipliant les % d ’azote par 3,4585, on a la caféine. Les auteurs constatent que, pour épuiser la caféine, le ch lo ro fo rm e con vien t le m ieux, en tout cas mieux que le tétrach loru re de carbone. M. C. 332. 44999 Modification de la méthode de dosage des acides organiques volatils. — A . B o i i a n e s . — Chem. Listv, 1925. T. 19, IS° 4, p. 122-123. L ’auteur cherche à ob ten ir une distillation in tég ra le des acides volatils et à réd u ire la durée d e c elle-ci. Dans ce but, il m od ifie le m od e op é ra to ire com m e suit : il ajou te au liqu id e à d istiller un corps à point d ’éb u llition supérieur à celui d e l’acid e acé tiq u e pur, e t qui, m êm e quand il passe dans le distillât, n’en augm en te pas l ’acidité. C e corps est la g lycérin e. Q uand il s’a g it de quantités peu con sidérables d ’acides v olatils (c o m m e dans le cas des vins tournés), on d istille (sans in trodu ction d e vapeur d ’eau ) 100 cm* d e la prise d ’essai avec 50 cm 3 d e glycérin e, ju sq u ’à ce que la tem pératu re du liq u id e s’é lève un peu audessus d e 120°. Si le passage des vapeurs cesse ou que la tem pératu re s’é lè ve trop rap idem ent, on arrête l’op ération qu elqu e tem ps; on a jou te au résidu refroid i 25 à 35 cm* d ’eau et l’on d istille à nouveau jusqu’à ce qu’ on atteign e la tem pératu re in d iqu ée plus haut (120° ou un peu au-delà). Le d istillât est titré. Dans le cas où la teneur en acides organ iqu es volatils est plus con sidérable, on o p è re d ’abord com m e cidessus ; mais, arrivé au p oin t où la tem pératu re du liq u id e dépasse 120°, on fa it passer un courant de vapeu r d ’eau tout en m aintenant la tem pératu re à 120°. C e t entraîn em ent à la vapeu r d ’eau est continué jus qu’à d isparition d e la réaction acid e dans le distillât. Ic i encore, la distillation est plus ra p id e que dans le p ro c éd é habituel. M. C. 332. 545.1 Em ploi du ferrocyanure de potassium dans l’analyse gravim étrlque. — G. L u f f . — Chem. Z tc)., 1925. T . 49, N » 74, p. 513-514. 20 Juin. L e ferrocyan u re d e K don n e avec les solutions am m oniacales (con ten an t des sels am m oniacau x) de sels d ’une série de m étaux lourds (C d , Cu, Zn, N i, C o, Ca, M g ) des p récip ités bien cristallisés, faciles à rassem bler et à sécher (creuset de G oo ch ). P o u r é v ite r la' d éco m p o sition du ferrocyan u re par les sels am m oniacau x à chaud, il suffit d 'a jo u ter un excès d ’am m oniaqu e; ainsi une solution contenant dans 100 cm 3 10 gr. N H ‘ C1, 20 cm3 N H 3 (d == 0,92) et 2 gr. ferrocyan u re, ne se trouble pas p ar chauffage à 100° s’il n 'y a pas d e p erte en N H 3. Une série d ’exp érien ces effectuées avec C dC l* m on trent que la p récip itatio n s’effectu e au m ieux dans le m élange am m oniacal ci-dessus, à 50°; on laisse d ig é re r quatre heures à cette tem pérature, on filtre, lave à l ’eau contenant 2,5 % NH*, sèche à 100° et pèse. L e ferrocyan u re ajouté par p etites p ortion s à l’état solide, on cesse l’addition quand une gou tte p ré le v é e bleu it p ar F eC P . Le p récip ité séché [C d (N H * )! Fe(C N )*J con tient 31,16 % C d. V. H. 10.10S. 361 201 D INSTALLATION e t AMENAGEMENTdeL'USINE R. 7. MM. B E R N AR D 2 5 4.6 7 R ech erch e sur la 'filtra tlo n . — lî. W . C i.a r k e e t J. W . Hi.Ncm.KY. — /ris/. Chem. Engin., 1925. 28 Janvier. L es recherches d écrites dans cet article on t pour but de v é rifie r si la form u le de S p e rry et A llio t est ap p licab le aux filtres à fe u illets et ,en outre, d e con trô le r les alfim ation s d e Hatschek, rela tivem en t à la structure du gâteau pour des valeurs variab les de la pression de filtration . Les exp érien ces fu ren t faites avec des p récip ités de carbon ate d e M g, de Ca, de phosphate de Ba et d ’alum ine hydratée. L e s résultats obtenus sont résum és 'd an s divers tableaux et des courbes. H. S. 1.273. 542.7 T h é o r ie de l'a b s o rp tio n d es g a z d ans le s a p p a reils à con tre-cou ran t. — E d w i n M. B a k e r . — Amer, lnst. Chem. Engin., 1923. T. 15, N° 1. p. 195-211. Etude m athém atiqu e du p ro b lèm e basée sur la con cep tion d ’un systèm e d ’ad sorption com p osé d ’une série d ’unités dans chacune desquelles le liqu id e et le gaz sont am enés à l’é q u ilib re eu form a n t un nouveau gaz et un nouveau liqu id e qui sont d éplacés dans le systèm e en d irections opposées. R. G. 2.434. BREVETS 5 4 2 .4 8 (0 0 8 )(4 4 ) Ap p areil é v a p o ra te u r à m a rc h e con tin u e et à p as s a ge s m u ltip les d e solu tion à con cen tra tion s d ifféren tes d ans une c h a m b re d ’é vap oration unique. — E. D . D e e r r o i s , F ra n c e . — B. F. N° 582.800. Dem. le 18 Juin 1924. Del. le 20 Octobre 1924. La solution à con cen trer passe h plusieurs reprises et à des d egrés d e con cen tration d ifféren te dans la cham bre unique sans que ces diverses portions de la solution puissent se m élanger. Les d ifféren tes portions du liqu id e parcou ren t l ’appareil de haut en bas et sont entretenues à leur point d ’éb ullition par une succession de réchauffeurs disposés, autour de la cham bre évap oratrice, les uns au-dessous des autres. Les vapeurs d e c e tte éb ullition sont im m éd iatem en t aspirées par la p o m p e à vid e. P a r trop plein des réchauffeurs, la solution b ou il lante se déverse successivem ent de la cu vette évaporato ire supérieure dans la cu vette é v a p o r a to ir e s itu é e im m éd iatem en t au-dessous, et ainsi d e suite jusqu'au bas d e l’ap pareil, l’évap oration se p ro lon gean t pendant le séjour d e la solution dans lesdites cuvettes. Les vapeurs ém ises par les solutions des cuvettes inférieu res perm etten t le m axim um d ’évap oration de la solution des cuvettes situées au-dessus. M. D. 444. D ispositif pour le la v a g e d es g az. 5 4 2 .7 Ï (0 0 8 ) (4 4 ) — M lle M. S t a h i ., F ra n c e . — B F. N° 582.395. Dem. le 4 Septembre 1923. Dél. le 13 Octobre 1924. C e systèm e d e ’garn itu re des tours com p orte une série d e diaphragm es id en tiqu es, in d iv id u e lle m e n t a m o v i 362 202 D et L O R R A IN bles, percés sur'tout ou p artie de leur surface, de»préférence, dans leur partie centrale, d ’un gran d nombre de fines ouvertures. C e s d ia p h r a g m e s sont introduits dans la tour, s'appliquant con tre ses parois p ar tout leur pourtour, form ant sur toute la hauteur de la tour, par leu r ju x ta p osi tion, une succession de surfaces inclinées, en zigzags. Une partie du li qu id e de la v a g e tom b e en pluie à tra vers le diap h ragm e, le reste ruisselant à sa surfaceen form ant jo in t h y d r a u l i q u e entre les parois d e la tour et le pou rtou r (6299) du d iap h ragm e. L es ficj. 629$ et 6299) rep résen ten t une des form es d’exé cution de l'in ven tion . M. D. 444. 5 4 2 .6 2 (0 0 8 ) (43) P ro c é d é de p rod u ction de g ro s cristaux au m oyen de s olu tion s s a lin e s con ten an t des Im p u retés en sus p en sion . — M e t a i . l w e r k e , A.-G ., A llem agn e. — D. R. P. N » 390.787. Dem. le 26 Février 1921. P ro c é d é d 'ob ten tion de cristaux par décantation ou filtration de solutions plus ou m oins faciles à clarifier d e sels de m étaux lourds, caractérisé p ar ce fait que les lessives chaudes sont assujetties à une cristallisa tion troublée, les corps en suspension séparés par décantation rap id e de l’eau m ère et les petits cristaux ainsi lavés transform és ensuite en cristaux plus volum ineux. L. L. 881. Vol. 15.— N° 3. M ars 1926. COMBUSTIBLES EN GENERAL R. 8 M. C h . B E R T H E L O T 6 6 2.6 6 Recherches sur la géochim ie du processus de c a r bonification. — W . P e t r a s c h e c k . — M ontan. Runds. 1 9 2 5 . T . 17. N ° 1, p. 17. 1" J a n vier. et on le pèse ; la perte de poids, m oins l'eau, indiqu e la teneur en constituants volatils. Si l'on ob serve les p rescriptions ci-dessus, la tem pérature, à l’intérieu r du creuset, attein dra 950° C., L ’ influence de la p ro fon d eu r du gisem en t sur la com position du charbon est assez faib le, elle se traduit gén éra lem en t par une dim inution de la teneur en oxygèn e. D ’autre part, la nature des espèces v é g é ta le » ayant donné naissance au charbon est sans influence sur la com p osition c h im iq u e ; Jes m êm e végétau x four nissant toute la g am m e des houilles, la pression paraît être le gran d facteu r qui présid e à la carbonisation. R . J . 1.2%. 6 6 2 .8 2 (4 2 .9 ) Cas de combustions spontanées observées dans la région houillère du sud du Pays de Galles. — I v o n G r a h a m et T . D a v i d J o n e s . — Coltiery Guardian, 1925. T. 129, N” 3.365, p. 1561-1563. 26 Ju in. J. Les auteurs étudient les causes de com bustions spon tanées dans deux veines (S ou th F a w r et N in e -F e e t Seams sur le versant sud) des m ines du pays de G alles qui sem blent être particu lièrem en t susceptibles de présenter ce phénon.ène. On attribue ces incendies à la réunion de plusieurs facteurs : présen ce de p yrite finem ent p u lvérisée et dissém inée dans la masse, fria b ilité du charbon qui favorise l’ox yd ation ; épaisseur de la vein e qui se trou ve mieux is o lé e ; h u m idité dans la couche argileu se du toit; enfin, p résence de vieux bois pourris, et présence de déchets de charbon facilem en t oxydables. Les auteurs étu d ient ensuite lon gu em en t, sur divers échantillons d e ces veines, les points suivants : 1° A b s o rp tio n d e l ’ox yg èn e par le charbon ; 2° N ature des produits d 'oxyd ation . D. F. 551. 662.621 Détermination de la teneur en constituants volatils de la houille. — F. C. W i r t z . — H et Gas (L a Haye), 1925. T. 45, N° 15, p. 388-30. 1 « Décembre. La com m ission d ésign ée par l ’ Institut R o y a l pour l’Etude des C om bu stibles a publié les instructions résumées ci-après, pour le d osage des constituants volatils des com bustibles. De la prise d 'éch antillon, p rép arée par le p ro céd é usuel, et qui d o it in tég ra le m e n t traverser le tam is B 20, on pèse 1 gr. dans un creuset p o li, puis on p lace ce dernier sur l ’ap p areil d é crit ci-après. L a pression du gaz, d oit être d e 38-42 mm., la con som m ation d e gaz, de 300 I. par heure (hauteur dte la flam m e 18-20 c m .); valeur calorifiqu e du g az > 4.000 cal. O n chauffe p en dant 7 min., puis on p orte le creuset dans un exsiccateurà acid e sulfurique c on cen tré; on l’y la is s e re fo id ir, Vol. 15.— N » 3. M ars 1926. (6345) et la flam m e entourera le creuset assez pour em pêcher une fo rte oxyd ation Les dim ensions sont indiqu ées (en m illim ètres) sur la figure. L e creuset et son cou vercle sont en p latin e à 3-4 % d 'irid iu m ; le creuset pèse 12 à 12,5 gr., le cou vercle 6-6,5 gr. Q uant au trian gle, il est en nickel chrom é, à trois pointes d e platine. Les facteurs susceptibles d ’influer sur les résultats sont les suivants : tem pérature, rap id ité avec laqu elle on attein t la tem p éra tu re voulue, durée d e celle-ci, finesse de la prise d ’essai, teneur en eau, teneur en cendres, vitesse avec laqu elle les constituants volatils se d égagen t, substances étrangères, telles que l’o x y gèn e contenues dans l’air ou les gaz d e chauffage. E. V . 2.323. B R E V E T S 5 4 4. (0 0 8 ) (4 3 ) Procédé de m esurage de m atières solides en fine poudre, ou de m atières en fines gouttelettes, m élangées aux gaz. — P . K i r c h h o f f , A lle m a gn e . D. R. P. N° 346.324. Dem. le 24 Juin 1920. C ette mesure s’ob tien t d e façon connue par leur chute dans un cham p électriqu e à haute tension. H. C. 2322. 363 203 D DISTILLATION PYROGÉNÉE 561.4 3 2 .6 6 5 .51 L e p ro c é d é à V h yp och lorite. — E. D x j n s t a n . — Jaarvcrsl. Technol. G as, 1923-1924. T. 33, N° 80, p. 39-58. 24 Mars. L es produits non raffinés du p é tro le contiennent toujours du soufre, q u oiqu e en faibles p roportion s, d ’où leur odeur caractéristiqu e; il en est surtout ainsi des produits dénom m és « gazolin e » et « kérosine » ; les com posés en question sont surtout des m ercaptans, des bases azotées et des acides naphténiques ou thionaphténiques. L ’auteur d écrit le p ro céd é de raffin age à l’h v p o c h lo rite ; il com prend, dans ses gran des lignes, les opération s suivantes : la va g e in itial à la soude, lavage à P hypochlorite, second la va g e à P hyp ochlorite, la va g e final à la soude, la va g e à l’eau, à d istillation sur de la soude, pour don ner un d istillât de benzine et un résidu d e kérosène que l’on filtre à travers de la bauxite. Les diverses op ération s sont décrites en détail. Les avantages de ce p ro c éd é sont les suivants : 1° Le p rix d e revien t du raffin age est m oindre. Le rem p lacem en t de la soude par la chaux et de l'hypoch lorite d e sodium par P h yp och lorite d e calcium peut en coreréd u ire ce p rix de revien t; 2° L e raffin age entraîn e m oins d e pertes, de sorte que la quantité de p rod u it final est plus gran d e ; 3° Il n’y a pas form a tion d e boues acides, et il n ’v a pas lieu d’ installer des app areils pour la récupération d e l’a c id e ; 4° L ’op ération peut se faire dans des récipients d ’acier ordinaires, la corrosion est don c beaucoup m oins forte qu ’avec l’a cid e; il n’est pas nécessaire d ’em p loyerd es app areils doublés d e p lom b ; 5° Les op ération s sont d ’une exécution plus facile que dans le raffin age au m oyen de l’acide, ce d ern ier entraînant le traitem en t subséquent des boues; 6° C e p ro c éd é est ap p lica b le tous les distillats légers d e p étro le brut con tenan t du soufre; 7° Les hydrocarbures arom atiqu es ne m anifestent aucune tendance à se c o n ve rtir en acides su lfoniques; il n’y a pas non plus form a tion d ’alkyl-sulfates solubles dans l’ huile, susceptibles d e se d éco m p o se r ultérieum ent en donnant d e l*acide sulfurique, qui attaque les réservoirs. E. V. 2.323. 6 65.5 5 .54 1 .3 Fabrication de benzine par cracking d’huiles lourdes. — L. S in g e r . — Petroleum , 1 92 5. T. 21, N » 23, p. 1.433-1.438. 10 A o û t . L ’auteur divise les m éth od es de cra ck in g actuel lem en t em p loyées en trois gro u p es p rin cipau x : 1° L e liqu id e est soum is à une tem pérature et à des pressions déterm in ées ; 2° L e s vapeurs sont chauffées avec ou sans pression; 3° Le liqu ide ou la vapeur sont chauffés en présence d ’un catalyseur. Il indiqu e ensuite rapidem ent les caractéristiqu es des p rocéd és les plus em p loyés en A m é riq u e : Burton, B urton-C lark, Dubbs, G reen street, Hall, Rittm an, M e A fe e (au chlorure d ’alum inium ), Cross, F lem ing, Jenkins, C oast-C osden et Isom . L e p ro céd é B urton est le plus répandu ; viennen t ensuite les procéd és C ross et Dubbs. G . R. 1.772. 364 204 D m. B A r i l 665.51 L ’état dans lequel existent les asphaltènes et les résines de pétrole dans le pétrole, et les produits qu’on en retire. — A . S a c i i a n e n . — Petroleum 1925. T. 21, N» 23, p. 1.441-1.443. 10 Août. L ’état dans lequ el existent les asphaltènes dans p é tro le et les. produits qu ’on en retire d épen d avant tout de la com p osition de l’huile m inérale. Si les h ydrocarbures d érivés du m éthane et les naphtènes sont en m ajorité, les huiles et les m azouts ne dissolvent pas les asphaltènes, qui restent en suspension. Si, au con traire, les hydrocarbures arom atiqu es ou les résines d e p étro le d om inent, les asphaltènes fournissent des solutions collo ïd a les plus ou m oins dispersives. On com p ren d facilem en t que la ten eu r en asphaltènes des huiles légères et des produits légers est très faib le. Les huiles à c ylin d re et surtout les gou drons et les huiles résineuses con tien n en t beaucoup plus d ’asphaltènes (ju s q u ’à 11) % et d avan tage), ces solvants ayant une teneu r en résine élevée. G. R. 1.772. 665.51 La séparation et la purification des acides naphté niques. — L. G u r w i t s c h . — Brennstoff-Chem., 1925. T . 6, N » 20, p. 322-323. 15 Août. Séparation. — Les sels d e soude sont traités par l ’an hydrid e sulfureux ; on ob tien t ainsi l ’acid e naphtén iqu e et du sulfite ou du bisulfite d e sodium , à partir desquels on peut rég é n é rer la soude, à la con dition d ’é v ite r l ’accès d e Pair qui fa vorisera it la transform a tion du sulfite en sulfate. La réaction est lim itée et s’a rrête lorsqu e la quantité d e SO * d evien t les soixante centièm e, d e la qu antité qu ’il faudrait e m p lo y e r pour m ettre en lib e rté tout l’acid e naphténique. Purification. — O n m élange les acides naphténiques avec d e l'a cid e sulfurique con cen tré ou fumant, de façon a ob ten ir un liqu id e h o m o gèn e ; au bout d ’une heure, on ajou te une qu antité d éterm in ée d ’eau : l’acid e sulfurique se sépare sous form e d e goudron lé g e r ; on lave les acides naphténiques à Peau et sèche. L. L.' 881. 5 4 6.2 8 .66 5 .5 1 Désulfuration des résidus de la distillation du pétrole au moyen du gel de silice. — H. I. W a t e r m a n e t J. T. N. I. P e r q u in . — B rennstoff-C hem ., 1925. 6, N » 16, p. 255-257. 15 Août. L e g e l em p lo yé est p rép aré en partant d e silicate de densité 1,35. O n p ré c ip ite par l’acid e sulfurique et on lave ju sq u ’à élim in ation totale de l’a c id e ; le g el est rendu ensuite actif, soit en le chauffant, à 200°, dans un courant d ’air desséché sur H 'S O 1, soit en le chauffant à 300°, dans le vide. O n réalise la désulfuration en agitant, pendant plusieurs heures, le g el a vec les résidus à tra ite r; la p ro p ortion d e soufre fixé attein t ju sq u ’à 60 à 70 % . G. R . 1.772. 6 6 5.7 4 2 Facteurs modifiant l’activité des oxydes de fer pour l’élim ination de l ’hydrogène sulfuré du gaz de ville. — A . D u n k i . e y e t D ' L e i t c h . — B ur. Mines, Techn. P a p er , 1924. N ° 332, p. 1-24. Les auteurs on t étu d ié l’ influence de différents fac teurs sur l’activ ité de H ’ S vis-à-vis de différen ts oxydes de fe r (o x y d e m agn étiqu e, ocres, oxyd es p récip ités). V o l. 15. — N ° 3 . Mars 1 9 26, g D IS T IL L A T IO N L ’exp érien ce m ontre qu e l ’a c tiv ité cro ît avec l’hum i d ité d e l'ox yd e, passe par un m axim um , puis décroît, la con cen tration correspon dant au m axim um d ép en dant de l’ox yd e étudié, les oxydes n oir et rouge fon cé étan t 'les plus sensibles aux variations d ’hum i d ité; un o x y d e desséché et réim b ib é d ’eau ne recou vre son activ ité qu’au b ou t de quelqu es jo u rs ou de quelques sem aines. L ’activ ité c ro ît avec la tem pératu re ju s q u ’à 48°,5 C. environ (10 % de 4°,5 C. à 48°5 C .), puis décroît. En présence d e faib les con cen tration s de H 2S, l’a ctivité de tous les oxyd es est à peu près la m êm e, puis elle d écroît lorsqu e la con cen tration croît, cette dim inution dépen dant de la nature de l'o x yd e e m p lo y é ; cette variation paraissant due à la présence du goudron dans l’oxyd e. Enfin la p résence d ’un acid e ou d ’un alcali dans l’ o x yd e a peu d’influence. L. L. 881. 6 6 2 .7 4 La carbonisation à basse température. Le procédé .Mac Laurln. — E. B r o w n l i e . — Combustion, 1925. T. 12, N° 1, p. 44-50. Janvier. L e p ro c éd é M ac Laurin, in ven té p ar R o b e rt M ac Laurin, est ap p liqu é p ar la « M ac Laurin C a rb o n i sation, L t d » ,q u i a une usine en m arche à G rangem outh (E cosse) : le p rocéd é" peut se com p arer au vieu x four à cok e en fo rm e de ruche, une partie du charbon dans la cornue est brû lée p ou r fou rn ir la chaleur nécessaire à la distillation , m ais la tem pératu re est rég lé e et m aintenue strictem en t dans les lim ites de basse tem pérature, dans lesquelles le s . produits gazeux et volatils sont recueillis. L a cornue v e rtic a le e m p lo y é e ressem ble qu elqu e peu à un p e tit haut fourneau ; elle a 12 m. 20 a e haut, et 2 m. 43 d e d iam ètre h la partie la plus large. L e charbon concassé g rossièrem en t est versé au som m et, descend con tin u ellem en t dans la cornue sous l ’action de la pesanteur et sort par le bas. Une sou fflerie d ’air débouche près du bas de la cornue et on la règ le de m anière que dans la com bustion p a rtielle du charbon la tem pératu re ne dépasse pas 675° C-> te m pérature à laq u elle les huiles se séparent. La durée du passage dans la cornue est de v in g t heures et la production est d ’environ 22 t. par vin gt-qu a tre heures. La distillation est fra ction n ée puisque le charbon va en d escend an t et qu e les huiles et les produits gazeux s’ élèven t et sont évacués à mesure de leur form ation. L a prod u ction d ’une tonne de hou ille (1.016 kg.) m oyenne, sans d épen se de chaleur extérieure, qui correspond, dans bien des p rocédés, à 12-15 % du charbon, est d e 501,9 m 3 de g az pauvre (à cause de la sou fflerie), ayant 2225 calories par m ètre cube, 70 I. d ’huiles, 9 kg. d e sulfate d ’am m oniaque et 558 kg., soit 0,55 % de com bu stible sans fum ée tenant 4 % de m atières volatiles. L a com p osition des huiles est très particulière, d ifféren te de ce lle des autres procédés, ne contenant pas d ’huile lé g è re ni d ’essence pour m oteurs et une très fo r te p ro p ortion , plus de 50 % de phénols, crésols et xylénols. C. B. 99. 661.513 Récupération directe ou Indirecte de l ’am m oniaque. — A . G. O w en. — Gas W orld , 1925. T . 83, N°2155, p. 18-19. 7 Novembre. Etant don n ée la sim p licité du p ro c éd é d irect de la récu pération de N H 3 qui fon ction n e dans les usines de fours à coke, l’ auteur se dem an d e si ce p ro céd é est ap p licab le aux con dition s de travail des usines à gaz et s’il serait avan tageu x de l ’em p loyer. Dans le p ro c éd é direct, la tem pératu re du gaz est V ol. 15. — N ° 3. M ars 1 92 6. tRTWl E - g - 't PYRO GÉNÉE m aintenue au-dessus du p oin t de rosée (77° C .) pen dant son passage à travers l ’extracteu r de goudron, l’aspirateur et le saturateur; dans les usines À gaz, la tem pératu re du g az est m aintenue au-dessous du p oin t d e ro s é e; il faudrait d on c des changem ents im p o r tants dans la construction et dans le fon ctionn em ent d e cette p artie d e l’usine pour ren d re p ossible la récu pération d irecte. Dans le p ro c éd é sem i-direct, le. g a z est refro id i à 30° C. lorsqu 'il q u itte le fou r ; la liqu eu r con tient en viron la m oitié de N H ’ ; e lle est d is tillée et les vapeurs en voyées dans le courant gazeu x principal qui transp orte N'iH* dans le saturateur. L ’auteur indiqu e com m en t il est possible d ’ad a p ter avantageusem ent ce p ro c éd é sem i-d irect au fon ction n em en t des usines à gaz, en p a rtic u lie r, en e m p lo ya n t des saturateurs de d im en sions d ifféren tes en été et en hiver, en récu p é rant la chaleur perdue, en réglan t la qu antité d e S H 2 du g az (saturateur C o llin ), en évita n t l ’entraîn em en t d ’acid e du saturateur, etc. En résum é, quand on a du com b u stib le à bon m arché et, p ar suite, d e la vapeur disponible, le p ro cédé in d irect est p ré fé ra b le et prod u it du sel de m e il leu re qualité. D ’autre part, quand on a peu d ’eau à sa disposition , il vaut m ieu x e m p lo y e r le p ro céd é direct. G. M. 2.838. 6 6 2 .7 4 La distillation de com bustibles m édiocres et son avenir. — A n o n t m e . — Z . des Ver. deutsch. lnqen., 1925. T. 69, N» 17, p. 555-561. Avril. Sous le v oca b le de « p ro céd és de d istillation », il faut com p ren d re tous les p rocéd és où l'on op è re à des tem pératures inférieu res à 500° C., c ’est-à-dire a p p li quant un traitem en t ne nécessitant qu ’une chaleur suffisante p ou r d é g a g e r seulem ent les élém en ts très volatils, tels que le gou d ron , de m anière que le résidu puisse b rû ler sans fum ée. La tem pératu re nécessaire p ou r le d é ga g e m e n t du gou d ron et des h yd rocarb u res v a rie d ’ailleurs suivant le com bustible. O n peut a p p e ler distillation , un tra ite m ent qui est term in é lorsqu e la to ta lité des vapeurs d e gou d ron et des hydrocarbures volatils est chassée. Im portance de la distillation pour la mise en valeur de combustibles médiocres. — L es d ifférents p rocéd és d ’am élioration n’on t pas seulem ent pour but d ’am é-, lio re r la valeu r calorifique, m ais l’ob ten tion d ’une form e u tilisable est le but prép on d éran t.M ais à ces deux c on ditions s'ajouten t d'autres circonstances qui, ju sq u ’ici, n ’on t pas été bien m ises en lum ière : la p orosité, le d e gré d ’inflam m ation , etc. L a pdrosité sera im p o rtan te pour toutes les com bustions oil l ’on veu t ob te n ir une m arche rég u liè re avec le m oins de p e rte d e tira g e com m e poul ies chauffages continus. La basse tem pératu re d ’in flam m ation sera très im p o rtan te p ou r l ’ utilisation sous form e d e poussière, là il ne faut pas son ger seulem ent au chau ffage par poussière, m ais en core aux m achines brûlant des com bustibles en poussière, tâche que D iesel a d é jà essayer d e m ener à bien et qui, aujourd’hui, m érite beaucoup d ’atten tion , m algré que 'la question ne soit pas e n core solutionn ée. Un autre p oin t im portan t est l’absence de fu m ée pendant la com bustion qui est aussi p ro n o n cée pour les prod u its d e la distillation qu e p ou r ceux de la cuisson. O n sait qu e ce p oin t de vue a été d ’im portan ce p rim o rd ia le pour le d é v e lo p pem ent de l’industrie de distillation en A n g le te rre . En A lle m a gn e , on n’a pas en core fa it v a lo ir si fortem en t ce p o in t; m ais il est ind u b itablem en t vrai que l’absence de fum ée pendant la com bustion des résidus d e la d istillation est un fa it im portan t qui peut avoir une 365 205 D sgr rHiMiE' G~"i H k jM isim E J influence d écisive p ou r la concu rrence en tre les produits am éliorés et les com bustibles bruts. L a distillation a l'avan tage d e p rod u ire des com bus tibles ayant une p orosité suffisam m ent gran d e et une basse tem pératu re d ’inflam m ation, et qui brû lent sans d é g a g e r aucune fum ée. L a teneur en cendres sera d on c le facteu r qui d é c i dera d e l ’utilisation du p rocéd é. Dans certains cas, p ou r des com bustibles à très fo rte teneur en goudron, ce p oin t d e vue peut être n é g lig é un peu, m ais de façon gén érale, on d oit s’e ffo rc e r de n’e m p lo y e r pour la d istillation que des com bustibles pauvres en cendres autant que possible. A ce point d e vue, il est un fait d ’im portan ce p rim ord iale : ju stem en t, les com bustibles lig n itiq u es récents m ontrent une gran d e pauvreté en cendres, tandis que dans les charbons bruns la teneur en cendres est sensiblem ent plus gran d e. Les lign ites bruns, ainsi que la tou rb e viennent en p rem ière lig n e pour la distillation , p arce que le sem i-cok e se présente en bons m orceau x. C e fait a son im portance. Possibilité d ’utilisation du semi-coke. — Les p ro p riétés du sem i-cok e ou coke d e d is tilla tio n — nom qui m e sem b le plus a p p ro p rié — le fon t ap p araître com m e utilisable pour d ivers usages qui seront exp liqu és ciaprès. D ’ abord, il est avantageux pour rem p lacer le charbon d e bois, s’il est en m orceaux et de s o lid ité suffisante, com m e com bustible de hauts fourneaux ; ensuite, d ’une façon gén érale, com m e m oyen d e réduction dans les usines et l’industrie chim ique. Là, il est utilisable, en raison de sa pureté et de l’absence d e soufre, partout où le cok e ord in aire ne réussit pas et d o it être rem p lacé par le charbon de bois. Il faut m en tion ner prin cipalem en t la fab rication de carbures à la place du coke. L e charbon de bois peut en core être rem p lacé à la fo rg e où, la plupart du tem ps, on attache une très gran d e im portan ce à l ’absence de soufre. Un autre d om ain e d o it en core être m en tion né où l’on em p lo ie souvent du charbon de bois, c ’est-à-d ire là où il s’ag it d ’a m éliorer les m étaux à l’aide de carbone, com m e p ou r la cém entation d e l'acier. Le sem i-cok e, dans ces dern ières dizaines d ’années, a trou vé une utilisation de plus en plus gran d e com m e m oyen de chauffage dom estique. lîn d ern ier dom aine et pas le m oins im p o rtan t dans l’avenir, est le chau ffage par com bustibles pulvérisés. En raison du bas p oin t d ’ inflam m ation vis-à-vis de celui du coke, on peut s’atten dre à ce que le cok e de distillation se com p ortera aussi avantageusem ent que le com bustible brut. C om p a ré à ce dern ier, le cok e de distillation o ffre l ’avan tage d ’un b ro ya ge m oins d ifficile, d ’être plus fa c ile à em m agasin er et à tran sp orter parce que l'in flam m ation ou l’exp losion ne se m anifestent pas autant qu’avec le com b u stib le brut rich e en gaz. C ec i a donc une gran d e im portan ce pour le chauffage par com bustibles pulvérisés, p arce qu’il ne serait donc plus nécessaire d e construire l’ installation de p rép ara tion à côté de chaque lieu d ’ utilisation. C ette p rép a ration pourra être fa ite par le producteur, e t donnera la possib ilité d e faire p ro fite r les petits usagers de ce m oyen de chauffage nouveau et avantageux. Dans ce t o rd re d ’idées, citons en core l’em p lo i de cette poussière dans des m oteurs à com bustion. O n a d éjà utilisé, à cet effet, de la poussière d e charbon de bois, à titre d ’essai, et dans ce dom aine, sur l'im pulsion de R iesel, on a d éjà fait d e tels p rogrès qu’on peut espérer un d é ve lo p p e m en t avantageux. Il faut en core fa ire m en tion d e ce que le cok e de distillation peut 366 206 D D IS T IL L A T IO N PYRO GÉNÉE e n core se rv ir d e m atière p re m iè re pour la gazéification ■ dans des in stallation s m obiles, c om m e loco m o tives à gaz, voitu res à m oteu r à gaz, etc., p arce que d ’une façon gén érale, le cok e — en raison du m âch efer — et les com bustibles bruts — en raison du nettoyage d iffic ile — ne sont pas prop res à cet usage. Dans ce dom aine d ’em p lo i, ce d é ve lo p p e m en t perm ettan t de grands espoirs, on d oit u tiliser du cok e de distillation si l’on ne veut pas se servir d e charbon de bois. Revue des procédés de distillation. — L e m oyen le plus p ro p re d ’en trep ren d re cette d istillation dans des cornues à chau ffage 'extern e est d ’é v ite r autant que p ossible l’en trée d e l’air pour gara n tir les g az et élé m ents d e gou d ron d égagés con tre une d ésagrégation. C ’est le m êm e m oyen que celui e m p lo yé pour la cokéfaction , dans les usines à gaz, les cokeries, etc. O n a trou vé un m od e avantageux d e distillation dans le fou r tournant. C e m oyen a été exam iné, il y a des dizaines d ’années et à d ifféren tes rep rises; mais seulem ent depuis les essais en lab oratoires entrepris par Franz Fischer, à M ühlheim , il a passé dans la pra tiqu e chez Thyssen et C le. L e com bu stible ne se trou vant que sur un sixièm e du pou rtou r du tam bour, la p aroi du tam bour peut d on c récu p érer de la chaleur sur cinq sixièm es d e son chem in qui, ensuite, par la rotation continue du tam bour, est rap idem en t trans m ise au com bustible. La dépense de chaleur sera donc m oin d re que dans les cornues fixes, mais e lle est encore con sidérable, car la tem pératu re de la paroi d oit être, sur toute son étendue, plus é le vé e que la tem pératu re nécessaire à la distillation ; l ’em p lo i du courant con traire est im possib le et les g az et vapeurs d égag és quittent le tam bour, en m êm e tem ps que le coke, par l’extré m ité op p osée à celle d 'en trée du com bustible. L ’avan tage essentiel d e cette construction, ad op tée par Felln er, Z ie g le r et autres, réside dans la gran d e cap acité de ren d em en t par u n ité; car un tam bour d e 2,6 m. d e d iam ètre et 25 à 30 m ètres de lon gu eu r peut tra iter jou rn elle m e n t environ 80 tonnes d e charbon. M ais cette gran d e cap acité d e rendem ent, abstraction faite des autres points faibles m entionnés, se paie par une action m écanique extrêm em en t forte sur le com b u stib le qui, p ou r la plupart, am ène une d é tério ration d e la structure et une pulvérisation du goudron. T a n t qu’on ne con naîtra un m oyen sûr de séparer du gaz les vapeurs de gou d ron et la poussière, cette con sidération em pêchera l’em p lo i du tam bour tour nant, autant qu’il ne s’a g it pas de com bustibles ayant des qu alités d ’a g glo m é ra tio n et d e co n glo m é ra tion. En outre, le ren dem ent th erm iqu e d éfa vo ra b le sur les com bustibles qui ont une fo rte teneur en eau entre en lig n e de com p te et ainsi, d e l ’avis général," ce gen re d e construction d evrait être em p lo yé prin cipa lem en t pour la distillation de la houille. Un m od e d e construction d ifféren t et dans certains cas plus avan tageu x est le four tournant v ertica l de la M aison M eguin. Dans celui-ci, le com b u stib le se trouve en couche m ince entre les parois extérieu re et inté rieu re du tam bour et est chauffé p ar l’in term éd iaire d e la p aroi extérieu re, les g az et vapeurs form és passent par d e nom breux trous de la p aroi intérieure' dans le c ollecteu r à gaz qui se trou ve au centre. C et agen cem en t ra p p elle le fou r R o lle et em p êch e certa i n em en t les surchauffages et les d éco m p o sition s; de plus, l ’espace cen tral agissant com m e sac à poussière et ayant une tem pératu re rég u lière d o it être très avantageux. Mais, ni au p oin t d e vue de l’action m éca nique sur le com bustible, ni au p oin t d e vue d e l’éco V ol. 15.— N ° 3. Mars 1 926. -C R T M irr -INPUS.TR1L D IS T IL L A T IO N P Y R O G É N É E T ableau I Essais de distillation avec diverses sortes de charbons. Charbons de IlauteSilésie. Charbons pulvérisés HauteSilésïe. Charbons bitumineux. Licnite Je Stvrie. Charbons bruns de liesse. Charbons bruns de Hesse. Pouvoir calorifique sup . . . Cal. . • • . % Production de coke . ^ ! Éléments volatiles . . . . . . — 6.259 r 6,95 65, OS 27,97 9,48 6.719 5,75 66,32 27,93 10,14 5.710 9,60 56,07 34,33 11,18 4.226 27,65 38,45 33,90 7,85 2.276 61,80 17,65 20,55 4,45 2.1S1 49,50 29,50 21,0 15,14 0/ Récupération i par 100 kg. ) Goudron primaire sans eau . . — m* Gaz de distillation . . . . . de charbons bruts *^ Benzine de ga z. . . . 69,50 10,20 17,8 70 72,66 8,84 9,95 39 65,00 6,2 13,8 — 45,2 4,5 7,85 15 20,04 7,5 18,8 2S,5 45,0 2,3S 11,5 21’ ( Pou voir calorifique sup.. . . Cal. \ E a u .............................. . . . . % 6.588 2,8 7,59 16,23 6.982 6,3 11,0 14,2 5.868 4,25 12,2 18,57 5.708 9, 17,7 15,2 6.237 1,9 8,9 20,1 4.615 1,5 13,3 39,4 5.200 1,27 5.780 0,48 4.790 3.360 2,3 3.930 0,54 3.450 Charbons bruts. Semicoke • i H u m id it é .................. ) ( Pouvoir calorifique inférieur des g a z . . . . Cal. nomie de la chaleur, ce m ode de construction ne doit présenter des différen ces sensibles avec le four tou r nant horizontal. L e d om aine de l'utilisation sera peut être un peu é la r g i; mais, pour des com bu stibles n ette ment inférieurs, le lou r tournant ve rtic a l ne d oit pas être em p loyé ou seulem ent dans le cas où l'on injecte la vapeur clans le four. En face de ce gro u p e se trouvent les procéd és par chauffage in tern e; ceux-ci aussi sont v ie u «. L e plus connu est p rob ab lem en t le systèm e M ac Lau riji qui est com posé d’un g a zo g è n e à g rille plane et d'un cylindre de d istillation plus grand, faisant suite au gazogène. Dans le p rem ier gazogèn e, on gazéifie une partie du cok e de distillation prod u it et la chaleur de ce gaz qui est am ené sous la g rille du second cylin dre provoque la distillation . C e p ro céd é a été d é ve lo p p é pour la distillation de la h o u ille; les p ro céd és plus récents en diffèren t p rin cip a lem en t par leur fait que ce n’est pas la chaleur sensible du gaz de g azogèn e qui est utilisée, m ais celle du g az d e com bustion qui en dérive. L a qu antité de g az p rod u it par la com bustion étant plus que d ou b le et produisant plus d e chaleur, la consom m ation de sem i-coke est n atu rellem ent plus petite p rop ortion n ellem en t. C om m e 011 est tenu à un réglage exact d e la com bustion pour évite r autant que possible tout excéd en t d ’oxygèn e, il sem b lait nécessaire d’abord de g a zéifier une p artie du sem i-cok e p rodu it pour ob ten ir du gaz exem p t de goudron. Dans cer taines installations, on a utilisé des g azogèn es dont les gaz suffisent pour ces besoins. O n a en core utilisé des gazogènes ord in aires pour com pustibles bruts, et le gaz, avant la com bustion, est épuré dans une deuxièm e installation. Dans cet o rd re d ’idées, on trouve de nom breuses différences, mais toutes ne sont pas de nature p rim ord iale. Les divers p rocéd és de Arneinann, de la A . V . G. à B erlin, de P intsch et C 10, de Seidenschnur, de Pap e, sont sem blables com m e principes; les g az brûlés servent à transm ettre la cha leur et, par suite, les g az d e b alayage et les gaz de distillation sont de 1 : 0,15, ce qui ne p erm et pas l’utilisation de ce m éla n ge après d éga g em en t des vapeurs de goudron. En d ern ier lieu, il y a en core le procédé de L im b e rg. O n utilise dans ce cas, égalem ent, du gaz de g a zo g è n e et le chauffage interne pour la Vol. 15___N ° 3. M ars 1 92 6. 1,0 distillation qui se fait dans des cylin d res identiqu es à ceux du p ro céd é R o lle . Le résultat est d ’autant plus d é fa vo ra b le que le com bustible est plus hum ide. Un p rogrès sensible a été obtenu avec le p ro céd é de la Lu rgi A . G. 0 C1 la d istillation est séparée du séchage. Un autre m oyen consiste à em p lo ye r le g a z de d is tillation en circuit ferm é et de le chauffer chaque fois à la tem pératu re vou lu e; en raison de la d écom p osition facile des hydrocarbures, ceci ne peut être exécuté dans les surchaufleurs tubulaires à chauffage externe, mais seulem ent dans les préchauffeurs à g rille . C e p ro c éd é — pour lequ el la Deutsche M ondgas und iN'ebenproducte G esselschalt a pris un b revet — sera plus ap p ro p rié pour tous les com bustibles qui on t une teneur m inim e en hu m id ité; le p ro céd é de la L u rgi A. G. sem ble recom m an d ab le pour les com bustibles riches en eau, surtout, si l'exp érien ce doit p rou ver qu e de pareils com bustibles donnent une m eilleu re production de gou d ron après séchage. A u p oin t d e vue technique, on peut s’en fa ire une id ée en calculant, par exem ple, la chaleur à fournir pour un com bustible ayant 40 % d 'hu m idité. L e gaz con du cteu r d o it d é ve lo p p e r la quantité suivante de chaleur : T ableau II Pour 1 kg. de charbon brut on obtient 400 gr. de H 20 dont l’évaporation e x i g e ............................. Il reste environ 420 gr. de coke de distillation qui doivent être chauffés à 450“ C. : 0,42 x 450 x 0,3. T otal . . . L e gaz devant être au moins de 50° plus chaud que la matière à distiller et sortant, d’autre part, à 120° C. environ, 1 m3 de gaz conducteur fournit donc (500 — 120) x 0,32 .......................... 11 faut donc environ 2.27 m* de gaz conducteur pour 1 kg. de combustible; le chauffage d u 'gaz de 50” (après le nettoyage) à 500° C. exige par m5............................. ... . ..................................... Soit ensemble pour 1 kg. de combustible.............. 220 cal. 57 cal. 277 cal. 122 cal. 150 cal. 340 cal. Suivant le ren dem ent de l’ensem ble d e l’installation ou suivant le préchauffage et le m oyen d e production du gaz, il découle de cette form u le une dépen se de chaleur (p o u r 40 % d e p erte p a r rayonn em ent dans-le 367 207 D D IS T IL L A T IO N PY R O G É N É E cylin d re d e d istillation et dans le p réch a u ffa ge) éga le 570 cal. Dans les deux p rocéd és indiqu és en d ern ier lieu, on dispose de la chaleur contenue dans le co m bustible don né qu’on peut évalu er à 250 ou 300 cal. 11 reste d on c un d écou vert d e 300 cal. environ qui d o iv e n t être fournis par le g az d e gazogèn e, en tenant c o m p te de l ’efficacité de la gazéification (ra m e n ée au gaz fro id 0,7), le supplém ent effectivem en t nécessaire est d e 430 cal., soit environ 12 % d e la m atière p re m ière. 11 est visib le que la con som m ation de gaz avec les p rocéd és indiqués en p rem ier lieu, travaillan t avec des fum ées, d oit être plus gran d e, m êm e si le p ou rcen ta g e d e p erte par rayonn em ent est plus p etit, car par 0,8 déjà, e lle est au m oins d e 430 ca l.; ceci p eut être con sidéré com m e lim ite inférieu re, pendant qu’on d oit com p ter — en r è g le g én é ra le — d ’après les expériences, avec environ 18 % d e la m atière p rem ière. à Économie. — A titre d’e x e m p le ,le tableau ///donne les indications p u bliées par S perr, ayant pour base du charbon d e terre de 34 à 35 % d ’élém ents volatils. C e tableau n’a trait qu'aux sous-produits et pourrait p ro v oq u er l'id é e fausse que la d istillation est très désavan tageu se; en réalité, la d ifféren ce est très m inim e si l'on com p te pour la carbonisation 600 kg. d e cok e et pour la distillation 750 kg. d e sem i-coke, les deux au p rix d e 28 mk. la tonne. L a recette totale est d on c de 39 m k. 14 dans le p rem ier cas et d e 36 mk. 20 dans le d eu xièm e cas. L a d ifférence encore, existan te p ro v ien t des p rix élevés appliqués au g az de cok erie (0,042 m. par m3) pendant que le g az de d istillation , plus fort en chaleur, n'est évalué qu'à 0,05 m. p ar m 3, en ram enant le p rem ier p rix à la norm ale de 0 m k. 035, la d ifférence disparaît presque entièrem ent. M a lg ré cela, ce tableau m ontre que la distillation des charbons de terre chers ne peut être en visagée qu e lorsque la cok éfaction est im possible et en core seulem ent dans le cas o"u une utilisation con ven ab le du sem i-coke peut ê tre assurée. T ableau 111 M ode de carbonisation H aute tem pérature Q u antité. Q u an tité, V aleu r (m a rk s). 345 45 9,8 14,49 2,52 2,18 150 76 9,8 7,56 4,30 2,18 3,15 4,5 Gaz . . . . M. c. Goudron . . . L . Benzol . . . K g. Sulfate d’ammonique. . . K g . V Basse tem p ératu re V a leu r (m a rk s ). aleur to ta le en 11,3 m arks . . 22,34 1,26 15,30 En basant sur du lig n ite à 3.500 cal. à 5 m k . la tonne, il faut cherch er si le cok e de distillation peut être fab riq u é à un p rix équ ivalen t à celui des briquettes, 15 mk. 50 la tonne. En com p tan t 7 % d e gou d ron et 100 ms de g az p ar tonne qui peut être évalu é à 0,02 mk. le m 3, en com p tan t ensuite seulem ent 42 % d e cok e de distillation , alors le cok e d e d istillation revien t à 9 mk. la tonne d ’après les valeurs expérim entées, que ce soit le p ro çéd é avec chauffage extern e ou celui avec chauffage interne. Si l ’on arrive à p rod u ire un cok e en bons m orceau x d e bonne structure, le p rix de ven te attein d ra non seulem ent le p rix du cok e (24 à 30 m k.), m ais pourra m êm e le dépasser facilem ent, le p rix actuel du charbon d e bois étan t d e 70 à 100 mk. L es con ditions é c o n o m iques sont m eilleures pour le sem i-coke destiné aux usages dom estiques. 368 208 D Il faut m en tion n er en core les schistes bitumineux C eu x-ci d iffè re n t des com bustibles ord inaires parce que, pendant la distillation , les substances combus tibles son t d é g a g é e s sous fo rm é d ’huile ou d e goudron. L a chaleur contenue dans le cok e est bien plus basse et celle du g az d e distillation form é tout à fa it négli g ea b le, g én éralem en t 10 % . En distillant cette matière, on d o it d ’avan ce ren on cer à la récu p ération du gaz et que le co k e qui con tient environ 80 % d e cendres et 20 % seulem ent de cok e ne peut pas ê tre utilisé comme com bustible. P o u r le schiste huileux, la m atière com b ustible contenue dans le reliq u at sert donc à la d istillation . Dans les p rocéd és utilisés ju sq u ’ici, on e m p lo ie le cok e d e schiste com m e m atière à gazéifier dans la partie in férieu re d e la cornue et la chaleur sensible du sem i-gaz ainsi p rod u it fo rm e l ’agent de chau ffage pour la distillation . P o u r des schistes plus pauvres, ce p ro c éd é ne peut être em p loyé, car la pro duction de gaz, p end ant la gazéifica tion , est trop m in im e pour qu’on puisse d isposer suffisam m ent de chaleur sensible. 11 vaut d on c m ieu x choisir le moyen suivant : g a zé ifier le cok e d e schiste et b rû ler les gaz fo rm é s ; on utilise alors la chaleur sensible des gaz brûlés. La com bustion de gaz perm ettan t de lim iter toujours l ’excès nuisible d ’air, on ob tien t d e bons résultats p ar ce m oyen. L ’e x p érien ce de l’industrie écossaise du schiste m ontre qu e la présence de la vap eu r d ’eau, pendant la d istillation , influe favorab le m en t sur le ren d em en t en produits récupérés de la distillation . P ou r cette raison, il est donc avantageux d e tran sform er l’excéd en t de chaleur en vapeur au lieu d e l’an éantir par sim ple r é g la g e de la tem pérature. C ela peut se faire dans d e s « évaporateurs », analogues à ceux em p loyés d éjà dans l’industrie du gazogène, pour la saturation de l’air de gazéification . En interca lant un évaporateur, il n’ est pas du tout nécessaire de d é g a g e r le g az du cok e pour le brû ler ensuite, mais on le peut en recourant à un chauffage ap p rop rié ou sur une g r ille m obile, de façon à p roduire, avec ce coke, des g az brûlés à fa ib le teneur en oxygèn e. Les m oyens récents indiqu és ont leur im portan ce pour le d é ve lo p p e m en t d e l ’industrie des schistes huileux, non seulem ent p arce qu’ils ren den t possib le la distillation d e schistes pauvres, m ais en core p arce que, tout com m e pour la distillation d e com bustibles m édiocres, on peut utiliser des cylin dres de gran d diam ètre, ce qui p erm et un fo rt ren d em en t par unité. En même tem ps, les frais gén érau x et les frais du cap ital dim i nuent fortem en t, ce qui est natu rellem en t d é c is if pour une m a tière p rem ière qui ne fournit qu’un seul produit fini : le gou d ron ou l ’huile. L e traitem en t des schistes bitum ineux peut en core être influencé dans un sens fa v o ra b le lorsqu'on arrivera à utiliser leur cok e pour la fab rication d e cim en t. C. B. 99. 6 6 5 .5 5 .0 0 4 8 Utilisation des résidus acides du raffinage des huiles de graissage aux Etats-Unis. — N. A. Stephans And. J . Vai.enti.nk. — A z e rb a ïd j. N c ft. Choz., 1925. N° 12 (48). N » 12, p. 74-80. Un p ro c éd é des plus anciens et des plus usités pour débarrasser les huiles des asphaltes et autres produits sim ilaires con sistait à les tra iter par l ’acide sulfurique dans des con ditions déterm in ées de tem pé rature et d e temps. L e résidu acid e con tien t en m oy en n e : A c id e sulfurique . . .........................25 % ( 66° b.) A sp h alte. ............................................ 60 % H u iles reten ues m écan iqu em en t. . 5% Au tres com p osés organ iqu es . . . 10 % , V o l. 15. — N® 3. Mars 1 926. Di s t i l l a t i o n M pyro g én ée P ou r des raisons d ’o rd re écon o m iq u e et d ’ord re hygiénique la question s’est posée : com m en t rég én érer l’acide et les com posés organ iqu es du résidu acide ? Les nom breuses recherches qui ont été entreprises dans cette voie, ont abouti à un résultat positif. Un rendem ent de 65 % d ’acid e et 95 % d e com posés organiques est rém unérateur, les com posés organiqu es étant utilisés com m e un bon com bustible. M ais la régénération présente des difficu ltés techniques, c’est pourquoi en A m ériqu e, dans la partie C en tra le des Etats-Unis, la régén ération n’est pratiqu ée que sur 30 % des résidus acides. Le p é tro le de l’A m é riq u e C en tra le ap p artien t au groupe in term éd iaire des pétroles à base d ’asplialte et de paraffine. L e p é tro le brut con tien t de 2,5 à 4,8 % d’asphaltes. 11 résiste à la chaleur et p eu t être p orté à la tem pérature de 400° C. sans se décom p oser. O n le distille g én éralem en t à 345° C. et dans ces con dition s les huiles lourdes ren ferm en t ju s q u ’à 2 5 % d ’asphaltes. On les raffin e en les traitant a vec 5 % d e leur volum e d’acide sulfurique con cen tré; 6 % des asphaltes sont éliminés par ce traitem ent. La régén ération telle qu’elle est p ratiqu ée dans l’A m ériqu e C en trale com p ren d les op ération s sui vantes : M i n — t H k jik iu â m id BREVETS 6 6 2 .7 4 ( 0 0 8 ) ( 4 2 ) Distillation des m atières charbonneuses. — H . Lain g N i e l s e n , A n g le te rre . — E. P. N 0 243.857. Dem. le 10 Octobre 1924. Dans la distillation des com bustibles, des m oyens sont prévus pour ad m ettre un g az de chauffage en différents p oin ts d'une cornue, d e te lle m anière que la quantité de chaleur ou la qu alité et la quantité du fluide d e chau ffage puissent être réglées ou changées. Les g a z chauds en trent dans la cornue C par une ou verture E, et une p ortion p énètre dans un tube c on cen triqu e A , pour s’écou ler dans la m atière p ar des orifices a1, con trôlés p a r des valves a-, une v a lv e B étant d isposée à l'extrém ité du tube. La m atière à c a r boniser est am enée par un conduit D 2 et sort p ar une ou verture D*, le m élan ge des gaz chauds et d istillés quittent l’ap pareil par un con du it C 1. L e tube A peut être d ép la cé lon gitu d in alem en t dans la cornue. Dans 1° L e résidu ou goudron acide est d irig é dans des chaudières; 2° P ou r em p êch er le gou d ron à se d ép o ser sur le fond des chaudières, on m unit celles-ci d ’une couche liquide de « gou d ron lé g e r » proven an t du traitem en t avec de l’acide des fractions légères. La couche liqu id e doit av o ir une densité ap p ro xim ativem en t é g a le à ce lle du « gou d ron lourd » et qui varie gén éralem en t de 1,225 à 1,255. P en d an t le ch argem en t des chaudières avec du « gou d ron lou rd » la couche liqu id e d o it être continuellem ent rem uée à l ’aid e d ’un courant de vapeur; 3U L e ch argem en t du gou d ron lourd term iné, on envoie dans les chaudières d e la ga/.oline dans la p ro portion de 1 : 1,25 p a r rap p o rt à la teneur en com posés organiques du gou d ron lourd ; 4“ L ’eau est ajo u tée en quantité te lle que l'acid e sulfurique obtenu ne dépasse pas la con cen tration de 25° B aum é ; 5° O n chauffe pendant deux heures à la tem pérature de 105° C. en agitan t con tin u ellem en t par un je t de vapeur; 6° La clarification dem an d e trois heures au m inim um , après quoi on d écan te l'a cid e sulfurique fa ib le ; 7° A p rès l'acid e, on laisse s’écou ler le « goudron humide » com p osé d ’asphaltes très lourds, de coke, de 2 à 3 % d ’acid e et de 6 à 8 % d ’h u m idité (après dessication). C e gou d ron est brûlé sous la chaudière sur des grille s m ob iles d e construction spéciale. L e « goudron hum ide » représen te de 60 à 65 % de g o u dron lé g e r ; 8° En d ern ier lieu, on retire la ga zolin e avec les asphaltes légers du « gou d ron lou rd ». Joutes ces op ération s durent d e seize à vin g t heures suivant la nature du goudron. L ’ acid e sulfurique faib le (25° Baum é) est ram en é p ar un traitem en t ap p rop rié à 66° Baumé. L e ren dem ent m oyen en acid e à 66“ est de 64% . 11 varie avec la quantité d e gazolin e em p loyée, avec la quantité d ’eau ajou tée et avec d’autres facteurs encore. L 'article finit p ar la descrip tion d é taillée de l’instal lation d ’une usine d e régén ération . M. D. 10.120. Vol. 15. — N ° 3. Mars 1 9 26. une m odification (fiç/. 6343) des passages ou canaux sont m én agés dans l’en velop p e F 1 de la cornue, et les g az chauds, étran glés p ar un rétrécissem ent G, sont forcés dans les canaux et à travers des orifices /, c o n trôlés par des valves f l. La cornue peut être in clin ée ou vertic a le ou être ro ta tive et, quand on traite des charbons fortem en t collants, ceux-ci peuvent passer à travers une zone de chau ffage et une zone de r e fr o i dissem ent avant chauffage ultérieur, d e façon à év ite r l’obstruction de la cornue. P ou r p réven ir les con d en sations dans la cornue vers la sortie du gaz. un peu du g az de chauffage peut être am ené par un by-pass de m anière à se m éla n ger avec les g az qu ittan t la cornue et é le v e r leur tem pérature. Les cornues d écrites dans les E. P . N 03 178.537, 202.738, 223.302 ou 227.880, peuvent être m od ifiées pour travailler de la m anière ci-dessus d écrite. L . V. 12.006. 6 6 2 .7 4 1 .3 5 ( 0 0 8 (4 3 ) Extinction à sec de m atières com bustibles en petits morceaux, fortement chauffés. — H. A . G unski. — A llem a gn e. D.R.P., N° 421-999.25 novembre 1924. P ro c é d é d ’extin ction , consistant à fa ire glisser, à l’abri de l'air, des m atières com bustibles fortem en t chauffées, entre des parois de tô le refro id ie s extérieu rem ent par un courant d ’eau, par un courant d ’air ou p a r le s deux ensem ble. C es parois sont diposées o b li quem ent d e façon que leu r con tact avec les m atières à r e fro id ir soit aussi in tim e qu e possible. M.J.12.001 369 209 D PÉTROLES, HYDROCARBURES M. G U 1 S E L IN 5 4 9 .8 8 2 La graisse d’algues et son rôle dans la formation du pétrole. — J. M a r c u s s o n . — Chem. Z t q , 1925. T 49, N ° 64, p. 455-456. 2S Mai. Dans le but de v é rifie r l’hypothèse d 'E n g le r qui attrib u e à la graisse d 'algu e un rô le dans la fp rm alion des huiles m inérales, l'auteur a recu eilli de grandes quantités d'algu es ( Microcystis jlos aquae) et en a extrait la graisse, dont elles con tiennen t ju sq u ’à 6,8 % . L es caractéristiqu es de cette graisse sont les suivantes : in d ice d ’acid e : 135; in d ice d e saponification : 190; indice d 'io d e : 91; acides gras solides et liquides en quantités sensiblem ent é g a les ; in d ice d ’iod e des acides liq u id e s : 151; insap on itiab le: 12,4 % (stérines et alcools aliphatiques supérieurs) ; teneur de la graisse en stérine : 0,29 % . On en dédu it que : 1“ La graisse d ’algues est fortem en t hydrolysée, la teneur en acides gras lib res étant d e 70 % . D 'après Engler, la p rem ière m od ification des corps gras en voie de transform ation en huiles m inérales con sisterait dans la séparation d e la glycérin e. C ette thèse paraît con firm ée par les résultats obtenus par l'au teu r: 2° L a graisse d’algues a les p ro p riétés d'un g ly c é rid e et ne se com p orte pas com m e une cire. L 'in d ice de saponification trouvé (190) est norm al pour un glycérid e; 3° P a r leur com p osition , les graisses d ’algues se rap proch en t des huiles de poissons et d ’animaux marins. G. R . 1.772. Combustibles liquides extraits F . F is c h e r . — 6 6 2 .7 5 2 gaz â du l'eau. — Ineiustr. Engin. Chem., 1925. T . 17, N " 6, p. 574-576. Juin. On sait depuis lon gtem p s qu’ en p résen ce de certains catalyseurs tels qu e m étaux divisés du g ro u p e du fer, se p rod u it la réaction : 2CO C + COD e m êm e, on connaît depuis d éjà de lon gu es années la réaction catalytiqu e de S a ba tier : C O + 3 H2 - C H 4 + H !0 et la form ation de form ia te par action sous pression d e l'o x y d e de carbone sur un h y d ro xy d e m étalliqu e : CO + KOH = H COOK. L ’auteur in d iqu e qu’on pouvait espérer, en opérant sous des pressions analogues à celles qui sont m ises en oeuvre dans la synthèse d e l'am m on iaqu e, ob ten ir dans la seconde réaction des produits tels qu e le m éthanol, synthol et synthine, et passe en revue la form a tion de quelques-uns de ces produits ; Méthanol. — S e p rép are d ’après la réaction : C O + 2 Hs = C H ’ O H en présence d ’ox yd e d e zin c com m e catalyseur, les con ditions les plus favorab les étant une tem pératu re d e 400D et une pression d e 150 atm osphères; l'auteur e xp liqu e cette catalyse par form ation et destruction de form ia te de zinc. L e ren d em en t de la réaction est p resqu e théorique. Form ation de synthol■— On sait que le m éthanol est un m auvais com b u stib le pour m oteurs; il contient, en effet, une m olécule d ’eau pour un g ro u p em en t C H S; l'a lc o o l éth yliqu e est m eilleu r puisqu’il con tien t deux grou p em en ts C H * pour une m olécu le d ’eau, et l ’on 370 210 D voit, d ’ après ce raisonnem ent, qu’en s’éleva n t dans la série des alcools, on ob tien dra des com bustibles de plus en plus p arfa its; un m élan ge d e ces a lcools cons titue le syn thol; on l’obtient' à 400-420° sous 150 atm o sphères en présence d e lim a ille de fer c om m e cata lyseur. O n peut ad m ettre qu ’il se p rod u it les réactions suivantes : C O 4- 2 II- : C IP O ll C 1 P O II + C O = C H 3 — C O O H 2 C il3— C O O H CU3 C H 3 — C O C H 8 + H -O + C O C O O H f H2 = CH 3 CHO + CH3 C H O +, H- =--■ C ! H 5O H C JH 5O H f C O = C !H 5 H!0 C O O H , etc. F in alem en t on trouve, dans le prod u it obtenu,surtout des alcools ju s q u ’en C 5, puis des acides, aldéhydes, cétones, environ 2 % d'éth ers et 1 % d ’hydrocarbures. C e produit, d'une densité un peu supérieure à 0,8, a une chaleur de com bustion de 8.000 calories environ par kilogram m e. Chauffé à 400° en autoclave, le synthol se décom pose et on ob tien t un p rodu it an alogu e au p étrole, auquel l'auteur don ne le nom de synthine. L. L. 881. 665.51 Argiles pour blanchim ent naturelles ou préparées. — R . A . W i s c h i n . — Petroleum, 1925. T . 21, N ° 33, p. 2055-2057. 20 Novembre. La question des : argiles 6 6 2 .7 6 3pour le blanchim ent des huiles et des graisses ayant fait l'o b je t de nombreuses publication s très souvent con tra d icto ires (référen ces dans l’o rig in a l), l’auteur cherch e à m ettre les choses au point. Il fait d 'a b o rd l ’h istorique de la qu estion ; puis, se plaçant au p oin t de vue strictem en t pratique, il com pare les argiles naturelles et celles qui ont été préparées. C es argiles d écoloran tes sont des hydrosilicates d'alum ine et de m agnésie. L e p rodu it am éricain (U . S. A .), vendu sous le nom de F lo rid in e et in tro d u it-e n Europe, en 1890, par Bensm ann, est très a c tif et s’e m p lo ie sans subir aucun traitem ent. Les produits européens sont beaucoup moins actifs. On les active en les soum ettant g én éralem en t à l’action de l’acide ch lorh ydrique. C e traitem en t leur com m u nique, outre une activité plus gran d e, mais tem poraire, des p ro p riétés gênantes. U est d on c im portant, p ou r le praticien, de savoir s’il a affaire à un p rod u it naturel ou activé artificiellem en t. A p rè s a v o ir énum éré les inconvénients des argiles activées a rtificiellem en t (a c tiv ité tem p o ra ire, résidus d ’acid e im possibles à élim in e r com p lètem en t, etc.), l'auteur conclut qu’ une a rgile naturelle de la qualité d e la florid in e est bien supérieure à n’im p o rte quel p ro d u it activé. M. J. 12.001. 547.21.001 F o r m a t i o n c a t a l y t i q u e d e s h y d r o c a r b u r e s d e pé t ro le , â partir d e s g r a i s s e s . — J. M a r c u s s o n e t W . B a u e r c h â fe r . — Chem. Ztg., 1925. T . 49, N ° 150, p. 1045. 15 Décembre. A . M ailhe a m ontré (Chem . Zentralhl., 1921, IV, p. 1190 et 1923, IV , p. 504) que les huiles et les graisses, V ol. 15. - N » 3. Mars 1 926. i PÉTROLES, ^ cT T T M rrrn HYDROCA RBURES • soumises d ’abord à une d écom p osition catalytiqu e, puis à une hyd rogén ation , fournissent un m élange dans lequel les h ydrocarbures du p étro le form en t une proportion im portante. M ailhe in d iqu e (C h e m . Z c n tra lb l ., 1923, IV , p. 504) qu’ il n'a jam ais obtenu de produits lourds ou visqueux. Les auteurs ont repris ces expérien ces et m ontrent que les produits de d éco m p o sition obtenus par M ailhe proviennent de réactions secondaires, et qu'en réalité, il se form e d ’ab ord des huiles lou rdes et à point d’ébuliition élevé, qui peuvent être isolées si la d é co m position catalytiqu e est effectu ée à une tem pératu re suffisamment basse (300° au lieu d e 650°). En chauffant pendant v in g t heures à des tem pératures au plus égales à 300°, des huiles ou des graisses m élangées à un cinquièm e de leur poids d e kieselgu hr ou de sel marin, les auteurs ont obtenu des m élanges de corps contenant des hydrocarbures non saturés, des alcools et des cétones. Ces m élanges sont beaucoup plus lourds et visqueux que ceux de M ailhe. L a p ro p ortion d 'hydrocarbures non saturés qu ’ils contiennent est plus é le vé e que dans les produits naturels. L ’article se term in e par qu e l ques considérations sur la form ation des p étroles naturels, suivant lesquelles les huiles lourdes se form en t d’abord, les huiles légères ensuite; opin ion déjà sou tenue par Marcusson en 1905 ( Chem. Umschau , 1905, T. 12, p. 3). M. J. 12.001. BREVETS 665.51 (0 0 8 ) (4 4 ) P erfection n em en ts a p p o rté s à la purification des h yd rocarb u res liq u id e s . — F. lî. T u o l f . S. T. C a r d , A n g le t e r r e . - - B. F. N ° 589.401. 15 Novembre 1924. Del. le 20 Février 1925. Dem. le L'élim in ation des com posés de soufre des h y d ro carbures liqu id es par le traitem en t avec un hypochlorite en présence d ’alcali lib re peut être accélérée d’après ce p rocéd é, par une réduction de la teneur en ion hydroxyle. A cet effet, on fa it a rriver dans l’h y d ro carbure, avant ou durant le traitem en t, du gaz ca rb o nique ou un sel m étalliqu e form an t un h yd ro xyd e insoluble. Cela évite tout excès local nuisible d 'a c id e et une destruction prém atu rée et spontanée de l'h vp och lo rite. M. A". 12.004. 66.551 (0 0 8 ) (4 2 ) Distillation fra c tio n n é e d e s p é tro le s bruts. — P. M a t i i e r , A n g le te r r e .— E. P. N ° 182.827. Dem. 11 Jan vier 1921. Le pétrole brut, ou tout autre liqu ide, est préchauffé et évaporé en partie, par les résidus de cornue et les actions de vapeu r chau de; des séries d ’échangeurs de tem pérature sont disposées d e te lle sorte qu e les diverses unités sont traversées en séries par les résidus de cornues, circulant en sens con tra ire du pétrole, et aucune des autres unités est traversée par une vapeur d’une tem pératu re plus é le v é e que celle de l’action d e l'unité p récéd en te. M. I). 444. 546.11 : 6 6 5.5 (0 0 8 ) (4 2 ) Purification et hydrogénation des hydrocarbures. — In t e r n a t io n a l e K o l e .n c h e m i e et B e r g in C o m p a g n ie V o o r H o f s a s s , A lle m a g n e . O l ie en — E. P . N° 213.661. Dem. le 2 Janvier 1923. On obtient des produits raffinés à p a rtir des huiles minérales lourdes, du naphtalène, de l ’anthracène, et Vol. 15. — N ° 3. Mars 1926. autres produits d e distillation des gou drons de houille, en les chauffant sous pression à une tem pératu re supé rieu re à 100° C. en présence d e sodium , potassium , ru bidium ou césium . P a r exem ple, on .chauffe 50 kg. d e charbon de Silésie, 50 kg. d e gou d ron et 3 kg. de sodium à 430° sous une pression d 'h y d rog èn e de 100 atm osphères : il reste un résidu d e 3 à 6 kg. de charbon et le reste est fractionn é par distillation . ‘L. L. 881. 6 6 5 .5 5 (0 0 8 X 4 2 ) Purification d es hu iles m in é ra les . — G r o s s R . , A n g le te rre . — E. P. N » 227.084. Dem. le 27 Octobre'l924. Les h ydrocarbures légers : gazolin e, naphte, benzine, p étro le lam pant, sont purifiés en filtrant leur vapeur ou le liq u id e lui-m êm e, à chaud ou à froid, m ais à travers une substance m inérale à gran d p ou vo ir absor bant, m élan gée à un m étal ou à des sels se com binan t aisém ent au soufre. On peut y a jou ter des substances basiques, com m e N a O H ou to u t' autre alcali, des oxyd es d e M g, Ca, Ba, Sr, afin de neutraliser l’acid ité du liquide. O uan t aux m étaux, ils peuvent être Cu, Fe, P b , Mn, Zn, Sb. Les absorbants indiqu és sont des silicates d'alum ine hydratés, des zéolithes, par exem p le : bentonite, terre à foulon, sables verts, perm utite, refinite, b orrom ite, heulandite, phillip site, horm atone, stib b ite ou des m ine, laum ontite, chabazite, analcite, natrolite, scolocite, thom sonite, p yrop h yllite, ainsi que les gels obtenus en traitant par S O * H 2 les silicates doubles d ’A l et de N a ou d 'A l et de Cu. On ob tien t la com binaison la plus active en dissol vant un sel du m étal dans l'eau, l ’alcool, la g lycérin e, l'é th y lè n e -gly c ol ou tout autre liq u id e non m iscib le à l’hyd rocarb u re et en fabriquant une sorte de pâte a vec de l’argile c o llo ïd a le pour le chauffer ensuite de 120° à 650° C, afin de chasser le solvant et de réd u ire le sel à l’état m étalliqu e ou d ’oxyd e. C ette m atière peut aussi être rég é n é rée aux m êm es tem pératures. E. B. 2.850. 665.51 (0 0 8 ) (4 3 ) S ép arateu r de s a b le s p étro lifère s . — D e u t s c h e E r d ô A k t . - U e s ., A lle m a g n e . — D. R. P. N ° 351.692. Dem. le 25 A v ril 1919. Addition au I}. R. P. N°340. 357. Dans cet ap p areil séparateu r de sables p é tro lifè re s où la yapeu r est utilisée pour l’agitation , l’op ération est effectu ée sous pression. M. D. 444. 6 6 2 .7 5 2 Carburant. — F a r b e w e r k i : v o r m . M e is t k r L u c iu s B r Ü NING , A lle m a g n e . — und I). R. P. N ° 421.814. Dem. le 18 Décembre 1925. C arburant constitué par les acétals des aldéhydes et des alcools, spécialem en t ceux de la form a ldéh yd e, de l’acétald éh yd e ou des alcools m éth yliqu e et éthylique. Ces corps sont utilisés soit seuls, soit m élangés avec des liqu id es com bustibles organ iqu es appropriés. M. J. 12.001. 665.51 (0 0 8 ) (4 3 ) P ro c é d é d ’ép u ration d es hu iles. — F . H o f m a n n et ' M. D u n k e l, A lle m a g n e . — D. R. P. N ° 421.909. Dem, le 12 Décembre 1923. P ro c é d é de p réparation d'huiles stables à l'a ir et à la lum ière, en partant d'huiles brutes, com m e les benzols, les pétroles, les gou d ron s p rim aires de lign ite et de h o u ille; caractérisé par le fait que ces diverses substances sont chauflées, soit sans pression, soit sous des pression), inférieu res à 100 atm osphères. M. J. 12.001. 371 211 D INSTALLATION M . C. P O U L E N C 542.71 542.231 Appareil de construction sim ple pour la production du gaz. — P. Fucus. — Chem. Ztq., 1925. T. 49, . N» 37, p. 277 Mars. Applications d’un nouvel appareil pour la destruction des m atières orga n iq u e s .— E. R e m y . — Chem. Zq., Le.flacon A con tien t l’acide, B est rem p li à peu près à m oitié de caillou x siliceu x d ’environ 1 cm- de d ia m ètre, surmontés d ’une couche de la substance [sur laqu elle d o it ré a g ir l ’acid e de A ; le m ém oire don ne des indications d étaillées sur le fon ction n em en t de l’ap p areil qu ’il est fa c ile d ’im agin er p a r l ’exam en de la figure. L. L. 881J* 5 4 2 .2 3 1 A p p areil à d é te rm in e r l ’oxyde ferre u x . — F. M e y e r . — Chem. Ztg., 1925. T . 49, N ° 89, p. 622. 25 Juillet. C ei appareil, rep résen té par la figu re ci-con tre, a p ou r but d ’em p êch er la ren trée de l’air extérieu r pendant le refro id is sem ent de la fiole d ’ E rlen m eyer. A y i p. la fin de la réduction du sel ferriq u e O en sel ferreux, on ajou te dans la fiole es 50 cm* d ’acid e ch lorh yd riqu e conï; i c en tré et quelqu es centim ètres cubes d ’une solution saturée d e biE: carbon ate d e soude, puis on fixe le d is p o s itif sur le col île la fiole au t -J m oyen d ’un bouchon : ce d is p o s itif 2- 3 est rem p li d ’une solution con cen trée de b ica rb o n a te d e soude. £ L ’acid e carbon iqu e se d é ga g e A par la soupape qui est au haut \ du d is p o s itif; pendant le refroid is- 0 / \ \ \ \ \ \ sement, il se p rodu it un vid e, la soupape se fe rm e et un peu de solution d e b icarb on ate se trouve aspiré dans sa fio le ; l'acid e carbon iqu e qui se d é g a g e com pen se la contraction due au refro id is s em e n t; ce 1925. T. 49. N » 55, p. 392. 7.Mai. P o u r d étru ire les m atières o rg a n i ques par H C I et K C IO *, on se sert avan tageusem ent d ’un ap p areil form é de trois parries réunies par des rodages. L e b al lon qui con tien t le m éla n ge m atière + HC I, est surm onté d ’ un réfrigéran t ascendant à boules, dont la p artie in fé rieure est traversée p ar un tube T avec bouchon en verre, p erm ettan t d ’in tro duire dans le ballon K C IO 3, par p etites portions. Le réfrigé ra n t est surm onté d ’un tube cylin d riqu e à la rge ouverture, com m u niquant avec le réfrig é ra n t par deux tubes plus étroits munis de ren fle m en ts; on place dans ce tube un m é langé’ d e 2 p. chaux sodée gran u lée et 1 p. hyposulfite d e Na, pour ab sorb er Cl d égagé. On chauffe au bain-m arie. C et ap p areil peut aussi se rv ir pour les dosages de cellulose, les hydrolyses des m atières album inoïdes, sucrées et contenant de l'am idon ; dans ces cas on se sert du tube T p ou r y fa ire passei- un th erm om ètre. V. G 10 108 542.1 A . M ui.lkr. — Chem. Z tg., 1925. T. 49, N» 114, p. 807. 22 Sep tembre. C et ap pareil, rep résen té p ar la figu re ci-con tre, se com p ose d ’un récip ien t ( 1) en verre, en p orcela in e ou en m éta l; il possède un cou vercle „ n rod é ( 2), p ercé de cinq „ j II___ -- il @ ouvertures p o r t a n t un j H ro d a g e et servant à sou- \ I H ® i \ ten ir un en ton n oir â roi , \ ) ) C? bin et (3 ); un tube m uni - /'• "V./ ; \ JJ d ’un rob in et et d e stin é \\ à recu eillir les g az (4 ); (J ^ ><S, -t,' •• un réfrig é ra n t de S oxh let (5 ); un th erm om ètre ( 6) ® et (7 ); enfin l’ap p areil ,f e j - n uu- iJ d ’agitation d on t l'étanch éité est p a rfa ite ( 8), (9), ( 10) et ( 1^ . A v e c l'ap p areil, on liv re ^ quatre bouchons rod és ® '' Ç sans trou et un en ton n oir à la rg e col pour substan ces solides (6273) L e cou vercle est fixé au récip ien t (1 ) par un d is p o s itif sim ple. L 'ap p areil peut être liv ré en v e rre sous des grandeurs différentes. H. C. 2.322. Nouvel agitateur de laboratoire. — T T n M ïïr s IN S T A L L A T IO N Procédé de ET prod uction de AMÉNAGEMENT D U l ’h y d r o g è n e 5 4 6 .2 2 2 su lfuré. — A. H e n w o o d , R . G a r e y , W . G o l d b e r g e t E. F i e i .d . — J . Franklin Jns/it., 1925. T. 199, N° 5, p. 685-6S6. Mai. Ce p rocéd é, qui v;i être d écrit plus loin, est rec o m mandé à l ’atten tion des chim istes et possède les caractéristiques suivantes : a) L ’ap p areil e x ig é est très , sim p le et peu d ispen dieux : il consiste sim plem en t en un tube à essai de 15 cm. de lon gu eu r p ortan t un bouchon p ercé d ’un trou dans lequ el est fixé un tube à d é ga g e m e n t ; b ) Le volum e d ’ h yd rogèn e sulfuré d é g a g é par unité de volum e d e ch arge est très grand. 10 cm ’ de charge donnent environ 2.000 cm 3 de g az H sS. c ) L e gaz se d é g a g e en courant rap id e par l’a p p li cation d'une flam m e d'un brûleur Bunsen et celle-ci ne doit pas dépasser 2 cm . de hauteur; tl) L e d éga g em en t du g a z cesse une m inute après qu’on a é lo ig n é la flam m e. C ec i est un réel avantage, car le d a n g er de con tam in er l'a ir du la b ora to ire est réduit au m inim um ; c) A p rès l’épuisem ent d e la charge, le résidu restant, qui consiste en une masse sèche et fria b le est retiré, du tube avec la plus gran d e facilité, laissant celui-ci tout prêt pour une nouvelle charge ; f ) Le résidu est d ’un fa ib le volu m e et ne possède aucun des inconvénients qui existent a vec la m éthode habituelle de prép aration faite avec le sulfure de fer et l’ acide ch lorh yd riqu e ; q) L ’h yd rogèn e sulfuré est très pur, il est exem pt d’nydrogène et n’entraîn e aucune trace de solution métallique ; par conséquent, l ’em p loi d ’un flacon laveur est com p lètem en t inutile. La réaction utilisée consiste à faire a g ir le soufre sur de la paraffine à la tem pératu re où le soufre prend l’état plastique, c'est pourquoi la flam m e d ’un b ec Bunsen ré g lé e à 2 cm . de hauteur correspon d à la condition e x ig é e pour un d é ga g e m e n t copieux de gaz. L ’action du soufre sur la p araffin e paraît être la suivante : O H 2«+2 + ( « + 1) S = (n + i ) H 2S + n C L ’auteur a trouvé con ven ab le d 'in c o rp o rer les matières réagissant avec de l’am iante finem ent divisée. C ec i fa c ilite le n e tto y a ge du tube et é vite le danger de v ola tiliser le soufre et la paraffine. L'appareil est représen té p ar la fig. 6333. Une charge d e 5 gr. de m élange ou 5 cm 3 d e celuici est suffisante pour le d égag em en t de H ’ S néces saire à la précip itation d e 3 gr. d e cuivre à l’ état de CuS. H . C. 2.322. V ol. 15. — N ° 3. M a r s 1 9 2 6. L A B O R A T O IR E S in d u s t r ie . 5 4 2 .4 8 Appareil d’extraction à grande échelle pour lab ora toire. — W . E. P a t t e r s o n . — Can. Chem. Met., 1925. T. 9, N * 11, p. 239-240. Novem bre. C e t appareil, représen té par la figu re ci-contre, cons titue un ap p areil d ’extraction à m arche continue pouvant être construit avec les accessoires en verre que l’on trouve dans tous les lab oratoires. Il ne possède aucune sou d u re; les différentes parties sont réunies entre elles par des tubes con ve nablem ent recourbés, avec des jo in ts a p p rop riées pour le cas où des dissolvants du caoutchouc peuvent être em ployés. L e dissolvant est placé dans le ballon d e 4 1. à col court A , La vapeur qui se d é g a g e d e ce ballon s’échappe dans un réfrig é ra n t de L ie b ig de 50 cm. de lon gu eu r B, lequel est chauffé par la vapeur d ’eau p roven ant d ’un ballon K . L e s vapeurs chaudes du dissolvant arriven t ainsi par le tube C, dans un p etit réfrig é ra n t D. Si le tube C est entou ré de coton dans tou te sa hauteur, il ne se prod u it aucune condensation des vapeurs et toutes celles-ci sont condensées dans le flacon à tubulure in férieu re E, d ’un litre de capacité. P a r le siphon F, le liqu id e condensé en E s’écoule dans la gran d e ép ro u vette G , laq u elle est rem p lie de la substance qu e l ’on désire extraire. L e liqu id e d ’ex traction s'écou le dans la partie basse de l ’ép rou vette pour se ren d re ensuite dans le ballon A , par l ’in ter m éd iaire du tube I. Il est à recom m an d er de p lacer au-dessus du r é fr i g éran t B un p e tit flacon tubulé L , lequ el p orte un rob in et sur sa tubulure in férieu re, afin de pouvoir, le cas échéant, in tro d u ire dans l’ap p areil du nouveau liqu id e dissolvant, sans p ou r cela reta rd e r l ’extraction, H . C. 2.322. 373 213 D ^ F T R F m rT —) IN S T A L L A T IO N 1ÎT A M É N A G E M E N T 5 4 2 .4 8 A p p areil p ou r l ’extraction d es liq u id e s au m oyen d ’un solvan t à poids s p éc ifiq u e é le vé . — H. S c i i .u a i . f u s s HT H. Y V e r n k r . — J. P ra k t. Chem., 1925. T. 110, N°« 1-2, p. 37-39. Mai. C et ap p areil est rep résen té par la figu re ci-contre. On verse dans le ballon rond K , 3 à 4 cm. de liau teu r du solvan t; on verse ensuite dans le m êm e ballon, mais p a r le réfrigéran t, la solution à e x tra ire ; enfin on rem p lit de solvan t le ballon R ju squ ’à sa m oitié environ. Ce ballon est chauffé fortele solvant it du réfri- gérant. cas il n’est Dans beaucoup pas nécessaire de chauffer le ballon K surtout lors que le solvant em p lo yé est ilu cl îlo ro fo rm e . II. 1. 2.232. DU L A B O R A T O IR E un m anchon d 'ap p a reil donné. V o ir fig . 6349 : le liqu id e sortan t par exem p le d’un bain à 25° traverse le manchon et tom b e f dans un récip ien t contenant la valve d 'en trée d e la p om p e, c elle-ci étan t actionnée p ar l’aspiration d ’une trom p e à eau, le liqu id e est é le vé d'en viron six p ieds et retom b e dans le bain in itial : la cham bre de la p om p e est en verre de 45 mm. de d iam ètre in térieu r et 26 mm. de long, fermée par deux solides bouchons en caoutchouc, celui infé rieur étant tran sform é en une valve. On v o it d ’après la figu re le fon ction n em en t de l'ap p areil. L. L. 881. 5 4 2 .2 3 F lacon pour la distillation sou s le vid e. — R. L. SiiRiÿKR. lndust. Engin Chem., 1925. T. 17, N » 6. p. 569. Juin. A p p a reil destiné à la distillation dans le vide de liquides à p oin t d ’ébullution élevé, tels que des acides gras solid es et dont les vapeurs très chaudes attaquent les bouchons d e caoutchouc. L ’ap p areil est en verre P yre x soufflé (v o ir fig . 6347); les join ts à l ’ém eri sont (6337) (6347) 5 4 2 .2 3 P o m p e de la b o ra to ire . D. H. C a m e r o n . — Industr. Engin. Chem., 1925. T. 17, N° 6, p. 585. Juin. P o m p e d estinée à p rod u ire la circulation d'un liquide, par exem p le eau à tem pérature con stante dans Vers l'a s p ira tio n (6349)| 374 214 D lubrifiés à l’aide d ’un m éla n ge de talc et de cire d 'a b eille tenant le vid e: la lon gu eu r de la colonne à d istiller d épen d du p oin t d ’é b u llition et du degré de fraction n em en t désiré. A v e c cet ap pareil, 2 kg. de substance ont été d istillés sous un v id e à 5 à 7 mm. de la tem pératu re finale du bain de m élange W o o d étant d e 400». . ‘ L. L. 881. 5 4 2 .4 4 F o u r s é l e c t r i q u e s d e l a b o r a t o i r e s . — J. L. H a u c h t o n . — Métallurgiste 1925. P. 66-69. 29 Mai. O n trouve surtout des appareils du type à enroule m ent de fil autour d ’un tube réfractaire. O n voit ap paraître le four N orthrup à haute fréqu en ce et le four à résistance d e carbone. T ro is types de ce dernier son t çn usage : le fou r à creuset où le courant passe dans la masse à chauffer, le four à spirale de carbone qui est très fra gile, le fou r à anneaux de carbone qui est constitué par la ju x tap ositio n d ’anneaux de gra phite. Dans la construction d ’un fou r du ty p e à enrou lem en t il faut con sid érer le rendem ent, la facilité de c on trô le et l'ob ten tion d ’une tem pératu re uniform e. Il en résulte que c’est surtout le but à attein dre, l’utili sation du four qui d éterm in e sa construction. — Il faut ad m ettre qu'on ne cherch era pas avec un tel four à attein d re une tem pératu re supérieure à 1100° C. On p ren d en g én éral un tube de silice reco u vert d ’amiante e t on enrou le un fil de nichrom e. L'en rou lem en t est plus serré aux extrém ités qu'au centre. O n recouvre d'un cim ent réfractaire (P u rim a c h os ). L e tout est in stallé dans un la rge tube d e fer rem p li dans la partie annulaire d ’am iante e t de m agnésie. D eux join ts en V o l. 15. — N ° 3 . M ars 19*26- \ ^ T ïïiM n r ï— i IN S T A L L A T IO N ET AMÉNAGEMENT uralite com p lèten t le m ontage. Ces app areils peuvent être verticau x ou horizontaux, rem p lis d ’une atm os phère déterm inée, munis d'un régu lateu r de tem p é rature à dilatation, de tous dispositifs pour faire varier la vitesse de refroid issem en t. R . G. 2.434. 5 4 5 .2 Burette et fla c o n au tom atiqu e p ou r le s solu tion s a lcalin es titrées. — H. R. M i l l i n . — lndustr. Eni/in. Chem., 1 9 ’5. T. 17, N° 6, p. 592. Juin. L ’appareil est construit en v e rre P y re x qui n’est pas attaqu é par les solutions alcalines titrées. L ’ap pareil se com pose d ’un ballon A d e trois litres de cap acité et à fond plat. D isposé sur un anneau en subinite B d e 17 cm. d e d iam ètre extérieu r; C est un tube d e P é lig o l de 13 cm., et D un tube chlorure de calcium de 13 cm., E la burette de 50 cm., avec, à la p artie in férieu re un rob in et à trois voies, des ressorts F m aintien nent le ballon sur l'anneau de stibér ite ; enfin un disque de p lom b G d ’en viron 1.000 gr. assure l'é q u lib re du DU L A B O R A T O IR E pond à peu près à 50 m illièm es de m m g. s’observe à l'a id e d une len tille b i-con vexe ; la partie supérieure est en verre, la balance s’é c la i rant d ’en haut. La charge m axim um est de 30 gra m mes. L. L. 881. 5 4 3 .2 D is p o s it if p o u r a p p a r e i l s à v i d e . — R. F. M e h l e t D. P. S m i t h . — Indust. Enc/in. Chem., 1925. T. 17, N° 6, p. 598. Juin. A p p a r e il destiné à rem p lacer les robinets pour i’adm ission d ’un gaz dans un ap p areil vide. Lorsqu 'on a fa it le v id e en A , le m ercure m onte dans les deux tubes con cen triques C et I), D en acier, C en verre fo r t; C a un d iam ètre in té rieu r de 4 mm., D de 12 m m .; leur hauteur est de 80 cm. L e g az est am ené par le tube recoui bé F d on t l'e x tré m ité est in tro d uite à la partie inférieu re évasée d e C ; les bulles de g az en m ontant entraînent le m ercure, à travers les trous m én agés à la partie supérieure de C ; le m er cure retom b e dans l’espace annulaire D et le gaz passe dans A (fig. 6351). L. L. 881. 5 4 2 .2 3 A p p a r e i l d e F i s c h e r p o u r la d is t il la ti o n f r a c t i o n n é e s o u s l e v id e . —• L. S a t t l e r . — lndustr. Engin. Chem., 192 ). T. 17, N° 6, p. 583. Juin. R ésu m é d ’une note de Fisch er parue dans le Ber., p. 2.160 (1902); l’auteur sign ale l'u tilité du réservoir système. Le tube de P é lig o l con tient une solution de kott destinée à ab sorb er l'an h yd rid e carboniqu e de l’air entrant lorsque le liqu id e est en voyé dans la burette. L. L. 881. 6 1 4 .8 4 Avec quoi com b at-on le plus e ffic a c e m e n t le s In cen d ies? — K. H a e r t i n g . — Z. angezu. Cliem., 1925. N° 29, p. 629.631. 16 Juillet. Après avoir in d iqu é quels sont les différents p ro cédés préconisés pour com b attre les incendies (e x tin c teurs humides et extincteurs secs). L ’auteur exam ine les avantages et les inconvénients de ces différentes substances. L e rep o rte r au m ém oire. L. L. 881. 5 4 2 .1 .6 8 1 .1 6 — F. H o t z , — Chem. Ztg., 1925. T. 49, N° 130, p. 916-917. 29 octobre. L’im age d ’un trait fin est p ro je té e sur une p etite échelle de verre à l'a id e d'un m iro ir fixé au fléau, et l'image est ob servée à l’aid e d ’un m icro s c o p e ; les dimensions sont telles qu’un m illiè m e d e m m g. corres pond à une division de l'éch elle. L e fon d de la cage est constitué par un m iro ir afin d ’au gm en ter l’éclairem en t; l’échelle de l’a igu ille du fléau dont une d ivision corres- L’u l t r a - b a l a n c e . Vol. 15. — N ° 3 . M ars 1 9 2 6. placé au-dessous du rob in et d ’arrêt 2, et perm ettant d ’v rassem bler les produits de la d istillation pendant qu'on change de récipient. Les rob inets d 'arrêt 1, 3 et 4 on t 1 mm. de voie, le rob in et 2,2 m m. L. L. 881. 375 215 D R. 15. 5 4 6 .8 8 Histoire de la production et usages du tantale ductile. — C. W . B a l k e . — Smithsonian 1ns/.Refit., 1925. P. 233-239. L e tantale fut d écou vert par E ck eb erg dans des m inerais venant de S u èd e( en 1802, un an après la d écou verte d e l’o x yd e d e niobium p ar H atchett. En 1866, M arign ac d é velo p p a la m éth od e classique de séparation de ces deux m étaux par la d ifférence de solubilité de leurs fluorures doubles avec le K . C ’est B erzélius qui ob tin t le p re m ie r le tantale sous form e de m étal en 1824, puis Moissan en 1902, et en 1903 le Dr. H. von B oltin, travaillan t en A llem a gn e, m it au point un p ro céd é p erm ettan t d e p rép a rer du tantale suffisam m ent pur pour l ’e m p lo y e r com m e fil dans les lam pes à incandescence, et de 1905 à 1911, plus de ÎOO.ÔOO.OOO d e ces lam pes furent fabriquées. C e m étal fut ensuite rem p lacé par Tu. Dans ce m ém oire, l’auteur in d iqu e un p ro c éd é de prod u ction du T a pur pouvant être tra v a illé sous form e de lam e, tiges ou fils. L a tantalite, qui est le m inerai principal, con tien t 60 % d ’ox yd e de tantale, et un peu d ’ox yd e d e niobium . O n l ’attaque soit par du b isu lfate de potassium ou de la potasse, et on prépare du fluorure d ou b le de potassium et de tantale, à p artir duquel on peut ob te n ir l'o x y d e par p récip itation et calcination. L e T a m étalliqu e en p ou d re peut être obtenu par réduction du fluorure d ou b le par le N a m étalliqu e ou par K , en op éran t dans le vid e p ou r ob ten ir un p r o duit plus pur. O n lave l’eau et aux acides m inéraux pour en lever les sels adhérents et les im p u retés; on com p rim e la p ou d re et on la fon d dans le v id e. O n peut prod u ire du m étal à 99,5 de Ta, il ressem ble alors au Pt. Son p oin t de fusion est de 2850° C. ; il est très d u ctile et m alléable. 11 a une résistance à la ten sion con sidérable, supérieure à celle du Cu et du Pt, m ais inférieu re à ce lle du M o ou du Tu. Son c oefficien t d e dilatation est supérieur à celui du M o e t du Tu, et seulem ent lé gè re m e n t in fé rie u r^ celui du P t ; on peut le souder au verre. Sa résistance é le ctriq u e est huit fois ce lle de Cu et trois fois ce lle d e Tu. A il p oin t d e vu e chim ique, sa p rin cip a le p ro p rié té est sa résistanee à la corrosion. 11 n’est attaqué ni par C IH , ni par N O ’ H, ni par l ’eau rég a le fro id e ou chaude, mais len tem en t p ar S 0 4H* con cen tré et b o u illa n t; les solutions d'alcalis caustiques sont sans action. F H l’attaque, mais si le m étal et l'a c id e sont purs, l’action est très lente. Une dissolution ra p id e est obten ue p ar un m é lan ge de F H et d e N O *H . Il s’ox yd e à l ’air vers 400° où sa surface d evien t bleue, puis noire à une tem pératu re plus é levée. Il se com b ine avec H, O , N et absorbe 140 fois son volu m e de H ; il se com b in e h C l gazeux, mais l ’eau d e C l est sans action. Il n’est pas attaqué par les solutions chim iqu es ou an tisep tiques e m p lo yées en d entisterie ou en chirurgie. L es usages de T a reposent sur son p oin t de fusion élevé, sa résistance à la corrosion et sa ten 376 216 D dan ce à ab sorb er les gaz, m ais sont lim ités par sa tem pérature d ’oxydation. Il peut être em p lo yé pour les instrum ents dentaires et chirurgicaux et peut être durci par la chaleur. Il peut servir à fa ire des plumes, des poids, des organes d e pom pes, des cathodes, des régulateurs de vid e, des valves électro lytiq u es, etc. G. M. 2.738. 669.715.8 S u rla solidification des alliages ternaires alumlnlumm agnéslum -cadm lum . — J. V a l e n t i n et G. C h a u d r o n . — C. R . A cad.S c., 1925. T. 180, N ° *1, p. fil63. 1er Janvier. Les résultats des exp érien ces sont con sign és dans le d ia g ra m m e (v o ir fig. 62S2) : la solid ifica tion com m en çante se fait sur’ six na[?pes; trois courbes de d ép ô t eu tectiqu e se coupent en o, p oin t eutectique tern aire à 395°. Sur la nappe I, il y a n o n -m iscib ilité à l ’état liqu ide; le lin g o t est form é de deux alliages : une solution solid e rich e en A l à la partie supérieure, solution solid e rich e en C d la base. et une Sur la n appe U, il se dépose une solution solide, riche en A l ; Sur la Mg Cd ; nappe I II, on trou ve le Sur la n appe IV , se dépose une rich e en C d ; * com posé défini solution solide, Sur la n appe V, la p rem ière an om alie de la courbe de solid ification correspon d au d ép ô t d ’une solution solide, rich e pn M g ; S u r la n appe V I, lim ité e par les lign es eutectiques ao et bo, se fo rm e un d é p ô t d ’une solution solide riche en A l’ M g*. L. L. 881. V o l. 15.— N ” 3. Mars 1 926. M IN E R A 1S , M É T A L L URG1E, 6 6 9 .0 0 4 6 Expérience s u r la c o r r o s i o n e x é c u t é e a u la b o r a t o ir e . — W . C a l c o ï t e e t J. W h e t z e l. — Trans. Am er, lnst. Chem. Engin., 1923. T. 15, N ° 1, p. 1-113. La tendance à la corrosion d ’un m étal par une solu tion dépend : 1° du p oten tiel e ffectif, d éterm in é par la combinaison du p oten tiel du m étal, du survoltage, de la concentration des ions d e m étal et de. m ilieu c o rro sif; 2° de la résistance offerte par un revêtem en t p ro tecteur, et 3° d e la dépolarisation enlevant l’hyd rogèn e et les produits de corrosion protecteurs. La vitesse d e corrosion varie a vec la surface du métal exposée, avec les con ditions de diffusion dans le milieu corrosif, avec la con cen tration du m étal dans le milieu c o r ro s if et avec le m ouvem en t du m ilieu corrosif. Dans des con ditions bien déterm inées, la vitesse de corrosion n’ est u n iform e qu’après une e x p o sition de quaran te-huit heures au m oins dans le milieu corrosif. C e taux c ro ît a vec la tem pérature. Son lo g a rithme est une fon ction lin éaire de la tem pérature. On précise un essai norm alisé où tous les facteurs sont bien fixés. O n exam in e les m éthodes d ’essai électrochim iques, m icroscopiqu es, aux indicateurs, etc. On fournit d e nom breux tableaux de résultats expérim entaux a vec des référen ces qui p'euverit être utiles dans la pratique. Mais il faut surtout sign aler que ce m ém oire c on tient une très abondante b ib liog ra p h ie du sujet de la corrosion jusqu’à l’année 1919. R. G. 2.434. 6 9 .1 4 4 .3 Le ter Inoxydable. — H. S. P rim e ro s e. — M eta llur- gist, 1925. P. 74-77. 29 Mai. M on ograph ie som m aire des aciers au chrom e e m ployés com m e résistant à la corrosion. Fabrication à l’aide d ’acier doux et de ferroch rom e. On peut aussi l’ob ten ir en partant de m inerai d e chrom e, réduit au fou r électriq u e par du ferro-siliciu m , avec un laitier qui absorbe la silice p roven ant du silicium. L e ferro-siliciu m d oit être riche en sili cium et toutes, les m atières prem ières d oiven t être aussi pauvres que possible en carbone. Les effets du chrom e sont les suivants : il abaisse la teneur en carbon e de l’eu tectoïd e p ro p o rtio n n e lle ment à sa con cen tra tion ; il élève la tem pératu re de transformation de l ’acier; il d im in ue la diffusion du carbone dans l ’acier. Au point de vue des p ro p riétés physiques, il faut signaler la dim inution très lente de la résistance entre * 600 et 750° C., ce qui fa c ilite le revenu. C et a llia g e est résistant à la corro sion atm osphérique. Les eaux de mine sont sans action corrosive. 11 ne paraît pas nécessaire qu’il soit poli pour être inoxydable, mais avec un film d ’ox yd e prqven an t du lam inage, il rou ille facilement. 11 résiste assez bien à l ’oxyd ation à haute température. A v e c quelqu es précautions, il se lam ine et se fo rg e très bien. O n le recuit à 780° C. II peut être décapé aux acides, poli, soudé sans difficultés particulières. Ses applications sont très nom breuses pour a fa b ri cation d’ustensiles susceptibles de ro u ille r et d oiven t se d évelopp er dans les prochain es années. R . F. 2.434. 5 . 5 5 6 .7 2 . 0 4 L’influence d es é lé m e n ts m éta lliq u e s sur la c o r r o sion du fe r et de l ’a c ie r. — Y h t t i r o U t i d a e t S a i t o . — Science rep. Tohoku Imper. Univ., 1925. T. 14, N®3, p. 295-312. Juillet. M akato On a traité la c o rro d ib ilité d e spécim ens de fe r et d’acier contenant des élém ents spéciaux dans les Vol. 15. — N ° 3. Mars 1 9 2 6. B T n iH in r H&L-INPUSTRIE M É TA U X acides N O ’ H, C1H et S O ‘ H’ . La c o rro d ib ilité n’est pas la m êm e dans les trois acides. L es spécim ens con te nant du ch rom e sont m oins corro d ib les dans l’acide nitriqu e à 10 % , mais sont fa cilem en t corro d és par l’ acid e ch lorh yd riqu e à la m êm e concentration. Le nickel et le silicium donnent une g ra n d e résistivité à l’é ga rd des acides. L ’effet com b in é du n ickel et du chrom e dans le fer a vec un peu de carbone est intéressant. L e fer contenant du chrom e est attaqué par l’acide c h lorh yd riqu e et celui qui con tient du nick el résiste é n ergiqu em en t au m êm e acide, m ais l’effet com biné des deux élém ents donne un m eilleu r résultat que les m étaux isolés. Les m êm es résultats sont obtenus avec l’acid e sulfurique. Dans le cas de l’acid e chlorh ydrique, il y a de plus a van tage à é le v e r la teneur en carbon e de 0,1 à 0,07 % , tandis que, dans l’acid e sulfurique, 0,3 % de carbone donne le m eilleu r résultat. L a corrosion par les m élanges d ’acides est plus gran d e que par les acides purs. C ep en d an t les alliages contenant une forte p rop ortion de nickel et de chrom e résistent aussi aux m élanges. R. G. 2.433. 6 6 9 .0 2 4 La structure Interne des alliages. II. — W . R o skn iia in — ./. R. Soc. Arts. 1925. T. 73, N® 3.904, p. 1022-1037. lfi Octobre. Dans un exp osé p récéden t, on a e xp liqu é com m en t on d oit c o n cevoir le réseau cristallin d ’un m étal pur. C ette fois, on se p rép ccu p e d ’e x p liq u e r les m od ifica tions qui se produisenl dans la form a tion des réseaux des solutions solides. Les m esures de densité prouvent que les atom es du m étal en solution s’ intercalent dans le réseau du solvant en se substituant aux atom es de ce m étal. Dans ces con ditions, il d oit se prod u ire une d istorsion du réseau. C ette d istorsion d o it être fa ib le si les atom es sont analogues, au con traire e lle d oit être im portan te si ces atom es sont très différents. M ais la distorsion pos sible est lim itée. Il s’ensuit que les m étaux durs peu vent fo rm e r a vec d ’autres m étaux des solutions solides de g ra n d e con cen tration , tandis que les m étaux mous ne le peuvent pas. D ’autre part, la solution solide est plus dure que le m étal et cela d ’autant plus qu e le réseau est plus distordu. Il s’ensuit que le p ou vo ir durcissant est en raison inverse de la solubifité. C ette distorsion exp liqu e aussi que la tem pératu re de fusion est variab le entre deux lim ites, que c’est d ’abord le m étal dissous qui d om in e dans la solution fondue. La distorsion prod u ite p ar le travail à fro id d ’une solution solid e doit a voir pour résultat d e durcir le m étal. Si la distorsion m axim a est prod u ite à haute te m pérature, la réorgan isation ne peut se p rod u ire au cours d ’un refroid issem en t rap id e et l’accroissem ent de dureté se conserve : c ’est la trem pe. Si on réchauffe, la réorgan isation peut se p rod u ire (rec u it et revenu ). L a distorsion et les tensions internes qui en sont la con séqu en ce p erm etten t de se faire une id é e de la diffusion du m étal étran ger dans le m étal d e base. En résum é, l ’auteur s’effo rce d ’e x p liq u e r toutes les p ro p riétés des solutions solides par la con cep tion de la distorsion du réseau cristallin rév é lé e par l’analyse aux rayons X . R. G. 2.434. 377 217 D f f f l ^U ^TM e J M IN E R A I S , 6 6 1 .7 5 2 .6 6 9 .1 4 L ’emploi du carbure de calcium com m e dèsoxydant. — A n o n y m e . — Chem. Ztg., 1925. T . 49, N ° 64 p. 456-457.28 Mai. Durant la guerre, le p rix é levé des m inerais de m an gan èse et la quasi-im possibilité d e s'en p rocu rer ont am ené les m étallurgistes allem ands à rech ercher d ’autres désoxydants. O n a p rop osé le carbu re de calcium , en insistant sur ce que son action désoxvd ante est due tant au calcium qu'au c arb o n e: il devait é ga lem en t exe rce r une action désulfurante. L ’auteur rend com p te d ’essais exécutés dans une usine a lle m ande ap pliquan t le p ro c éd é Thom as. Il en ressort que la con som m ation de m anganèse est restée sensi b le m e n t la m êm e, en présence ou en l’absence de carbu re de calcium . C ela serait dû à la gra n d e d iffé rence de densité e n tre le carbure et l'a c ie r fondu, à l’écart entre leurs points de fusion et au fait que le calcium ne s’allie pas au fer. G. R. 1.772. 6 6 9 .2 9 1 .3 Le vanadium contenu dans les minéraux de fer, et son extraction. — R u t g e r V. S e t i i . — M in in g ./. Press, 192">. T . 120, N » 2, p. 51-i6. 11 Juillet. M algré l’existence des dépôts am éricains il peut être intéressant, à cause de la d em an de croissante, d e , cherch er une m éthode écon om iq u e d 'ex tra ction du vanadium dans les m inerais d e fer. C ’est le but pour suivi par l’auteur. L es m inerais d e L o rra in e (m inettes oo lith iq u es) con tiennen t du vanadium (0,16 % à l’état d ’o x yd e en viron ). D es m inerais anglais m ontrent des teneurs analogues. En A m é riq u e et en N orvè g e , On trou ve surtout le vanadium dans les m agn étites riches en titane. Les m inerais d e fer vanadiés con tien n en t toujours du titane ou du phosphore, cepen dan t l’acid e vanad iqu e ne paraît pas jo u e r le m êm e rôle que l’acide phosph orique ou que l ’acide titanique. 11 sem ble plutôt que l ’ox yd e de vanadium accom p agn e l'o x y d e de fer. Dans le haut fourneau utilisé avec des m inettes, le vanadium retrou vé dans la fon te n’est que 60 % de celui du m inerai. Dans la transform ation en acier Thom as, presque tout le vanadium passe dans le laitier. A u four électriqu e, on recon n aît la plus facile réduction de l'o x y d e d e vanadium que d e l'o x y d e de titane. L e vanadium est p ro té g é de l’ox yd ation par le siliciu m et le titane. O n peut cherch er :\ enrichir le m inerai en vanadium par con cen tration m agnétique. On a cherché aussi à le con cen trer dans le laitier, mais l'extraction ne paraît pas facile. L e vanadium en trera it dans la fon te dans ia réduction, au haut fourneau. Puis au raffin age, il passerait dans le sp rem iers m om ents d e l'o p éra tio n dans le laitier. P en d an t ce tem ps passent aussi le silicium , le titane, le m anganèse, mais pas le phosphore. O n fait l ’op ération dans deux convertisseurs, le p rem ier revêtem en t acide. L e laitier est soum is à un g rilla g e chlorurant et le vanadium est dissous à l’éta t d e vanadate de sodium , puis le vanadate d e fe r réduit ensuite. R. G. 2.434. 6 6 9 .0 5 3 1 Flottage différentiel des sulfures de cuivre et de fer. — H a r m o n E. K eyes. — h. M ining. J. Press', 1925. T. 120, N » 4, p. 135-136. 25 Juillet. La p ossib ilité de séparer par flotta ge le sulfure de cuivre du sulfure de fe r existant sous form e de m iné raux dépend, en p rem ier lieu, du d e g ré d ’association de ces m inéraux e t secondem en t d e leur flo tta b ilité 37SJ 218 D M É T A L L U R G IE , M É TA UX relative. Si le d e g ré d ’association p erm et d ’arriver à une séparation m écanique sans nécessiter un broyage excessif, la séparation d ifféren tielle du sulfure de cuivre et des sulfures de fe r est possible par les pro cédés m odern es d e flottage. Des essais effectués sur les m inerais d e sulfure de cuivre les plus réfractaires ont m ontré les avantages du cyanure d e sodium pour le flo tta g e d ifférentiel des sulfures de cuivre en présence de pyrite. C ette der n ière to m b e a vec la gangue, tandis que les autres sulfures présents dans le m inerai sont récupérés par flottage, soit collectivem en t, soit sélectivem en t. Le m inerai est b ro yé à l’état de pulpe contenant de 30 à 80 % d'eau et est traité par une solution d'un mélange de cyanure et d ’un sel alcalin (ca rb o n a te ou bicarbo nate). Un m éla n ge de 1,8 kg. de cyanure et de 0,45 à 4,5 kg. d e sel alcalin par tonne d e m inerai donne de bons résultats. L e cyanure et le sel alcalin sont mélan gés avec la pulpe de m inerai avant le flo tta g e ; il est recom m an d é d e chauffer la pulpe avant le flottage. Q uan d du zinc et du p lom b sont é ga lem en t présents, le cuivre va avec l’un ou avec l’autre d e ces métaux, selon la form e sous laqu elle il est présent dans le m inerai. A in si quand le cuivre existe sous form e de ch alcopvrite, il est entraîné avec le sulfure d e plomb, mais quand il est présent sous fo rm e d e chalcocite ou d e core llite , il est entraîné en gran d e p artie avec le •sulful'e de zinc. Le cyanure a g ira it sur le sulfure d e fe r form ant un enduit d e fe rro et ferri-cyan ures com p lexes convertis à leur tou r en ox yd e h yd raté de fe r par l’action de la base présente. En pratique, l'o n arrive une récu pération de 80,5 % du cuivre dans les con cen trés; 10,3 % se trouvent dans les m ixtes et 10,1 % dans les stériles. M. D. 444. 6 6 9 .1 4 4 Alliages d’a cier C. H. S. T pour uph o lm b. l’Industrie — automobile. Metallnrgist, 1925. p. 98- 100. 31 Juillet. Les p ro p riétés réclam ées par l’industrie autom obile sont très variées et de nom breux aciers spéciaux ont été préparés pour elle. On utilise surtout des aciers au chrome. — L ’acier de cém entation le plus fréqu em m en t em p lo yé est le su ivan t: C 0,10 0,20; Mn 0,35 0,65; S 0,04 m ax; P 0,04 m ax ; Si 0,25 m ax ; C r 0,55-0,75. C e t acier est normalisé h 855° C et trem p é à l ’huile à c e tte tem pérature. On m od ifie beaucoup les p ro p riétés en élevant la teneur en carbon e de 0,10 à 0,28 et le chrom e d e 0,55 à 0,80 et en choisissant le traitem en t th erm ique. Cette fa m ille d ’aciers est très largem en t utilisée. En passant pour le carbone à 0,47 et «p ou r le ch rom e à 0,85, on ob tien t un m étal qui peut être substitué aux aciers de cém entation. Les aciers pour ressorts sont lim ités dans un dom aine très restreint C 0,47-0,52; Mn 0.80-1,00; C r 1,00-1,20; S 0,04 m a x ; P 0,04 m a x ; Si 0,25 max. C et acier recu it à 830° C est trem p é à l'huile à la m êm e tem pérature. Un acier au nickel très p rop re à la cém entation est de la com p osition suivante C 0,10-0,20; Mn 0,50-0,80; N i 3,25-3,75; S. 0,045 m ax ; P , 0,04 m ax-recu it à SIO” C et trem p é à 815° C. On a ccro ît la teneur au nickel pou r a m é lio rer la résistance à la traction et au choc. . L ’e ffe t du nickel est assez g én éralem en t d ’abaisser la tem pératu re d e trem pe, ce qui é v ite la distorsion. A ciers au nickel et au chrome. — C es alliages possèdent les qualités des aciers à un élém en t et con ven ab lem en t préparés, ils se travaillen t bien, se y o l.1 5 . — N ° 3 . Mars 1 92 6. M IN ERA IS , M É T A L L U R G IE , MÉTAUX cémentent u n iform ém en t avec une bonne diffusion des carbures et sont trem p és sans distorsion. D ifférents types sont utilisés. Les aciers au chrome et au vanadium sont dès aciers au ch rom e am éliorés p ar le vanadium , lis sont intéressants par la ra p id ité de cém entation . Diverses com positions ont des usages. M ais le m eilleu r ac ie r à reSsorts est un acier contenant C 0,48-0,52; Mn 0,851,00; C r 1,00-1,25: V a 0,15 mn ; S, 0,04 max. O n le trempe à l’huile à 840° C. Aciers au chrome et au molybdène. — L ’utilisation du m olybdène en com binaison avec le nickel a perm is des m odifications rad icales dans beaucoup d e pièces cémentées. La fa c ilité d e travail au tour a tellem en t accru la durée des outils que ce facteu r seul a souvent fait choisir ces aciers. R. G. 2.434. 6 6 9 .2 6 5 Fabrication et emploi de la stelllte. — W . II. Losee. — Chem. lndust., 1925. T. 44, N° 36, p. 451 T. 432 T. 4 Septembre. C’est essen tiellem ent un a llia g e cob alt-ch rom etungstène, p roduit p ou r la p rem ière fois par Elxvood Haynes. En 1891, il prép ara un a llia g e tungstène-nickel qui résistait bien aux influences atm osphériques, mais n’était pas résistant aux acides. Il trouva ensuite que les alliages de nickel à 12-15 % de chrom e, préparés par alum inotherm ie, résistaient à l ’action d e l’acide nitrique et se laissaient bien travailler. L 'a llia g e cobalt-chrom e é tait aussi intéressant. L ’ad dition de tungstène ou de m olyb d èn e au gm en tait beaucoup la dureté. C ela a perm is d ’en faire des lam es et surtout de l'utiliser sous le nom de stellite p ou r la fabrication d'outils à coupe rapide. Il se c om p orte très bien à chaud. Presque tou te la production , au Canada, est faite au four électriqu e : four cylin d riq u e à deux électro d es en graphite, dont l'une, la supérieure, est m obile, L 'in té rieur du four est recou vert d e m agn ésie calcinée. Au m om ent tle la fusion, les pertes de m étal sont faibles = oxydation du ch rom e et volatilisation du cobalt. Les pertes de tungstène sont n égligeab les. La chaux est q u elqu efois utilisée c om m e fon dant. On coule à 1500-1fi00° dans des creusets en grap h ite doublés d'alundum ou d ’ a rg ile réfra cta ire bien séchés au four électriqu e avant l'usage. Les m oules sont en graphite et construits de m anière à p ou vo ir servir au plus grand n om b re d ’op ération s possible. L e m étal solidifié est m eulé. Les outils en stellite on t leur m axim um d ’efficacité vers 560° et d oiven t être l ’o b je t d e soins attentifs. R. G . 2.434. 669.3 La soudure oxy-acétylénlque du cuivre. S . S m it h . — C y r il — M étal. Ind. (N e w York), 1925. T . 23 N° 9, p. 360-361. Septembre. Le cuivre est plus d iffic ile à souder à l’au togèn e que 1acier, à cause 1° de la g ra n d ec o n d u c tib ilité therm ique du cuivre (s e p t fois plus gra n d e que ce lle d e fe r ) qui rend le chauffage de la p ièce d iffic ile ; 2° à cause de "absorption, par le cuivre fondu, des g az qui, étant libérés au refroid issem en t, ren den t le jo in t poreux et fragile ; 3° le gran d échauffem en t local crée une zone de fragilité. O n rem éd ie au p re m ie r in con vén ien t en chauffant toute la p ièce vers 700°. L ’ab sorp tion des gaz est difficile à é v ite r cepen dant avec une flam m e bien réglée on ne trouve pas d ’o x y g è n e dans le cuivre fondu. Ceci est en accord a vec la th éo rie ; la flam m e de C'-H2 est a 3.000. A cette tem pératu re la d issociation de Vol. 1 5 .— N » 3. M ars 1 926. H 20 est c o m p lète ainsi que c e lle de C O - (C O - — C O -f- O ). L ’a cétylèn e b rû le donc en donnant C O + II- (C -H - - f O - = ' 2 C O + H 2) et ces 2 gaz brû lent à leur tour quand ils arriven t au contact de l ’air en produisant ainsi une zone isolan t la flam m e de l’air extérieur. Il est nécessaire cepen dant d ’em p lo yer des désoxvdants, et de chauffer avec précautions, car le cuivre fondu absorbe, ou tre l'oxygèn e, C O et les gaz réducteurs de la flam m e. L e phosphore don ne de bons résultats. L ’argen t introdu it dans là baguette d e soudure {1 % ) est é g a le m en t excellent. A v e c des alliages à 5 % d ’ argen t, on a, en A llem a gn e, rép aré très bien des loyers de loco m o tives. En présence d 'argent, lequel ne d im in ue pas la teneur en oxygèn e, la structure eu tectiqu e est su ppri m ée et le Cu20 se trouve sous form e de grains isolés qui ne sont pas plus nuisibles que le C uj O présent dans le cuivre lim iné. L e chauffage dans le voisin a ge du join t est très mauvais et la rupture des p ièces se p ro d u it en dehors de la soudure à quelqu es m illim ètres, dans la zone fra gile, laqu elle a été chauffée au-dessus du p oin t de fusion de l’eutectique, mais en dessous du p oin t de fusion de Cu. La régén ération du m étal p eut se faire par recuit d'une heure à 800°. Il est possible que la zone fra g ile soit due â l'action des gaz réducteurs sur le cuivre, action plus nocive sur le cuivre à 850° qu’ au point de fusion. D ’après l’auteur, égalem ent, il est possible, c on tra irem en t à l'op in io n adm ise de rég é n é rer le cuivre par recu it et fo rgea g e, de préféren ce, dans une atm osphère d'H . Les soudures faites avec em p lo i de borax sont plus fra gile s que celles faites sous flux désoxydant, ce p h é nom ène serait dû au b orate d e cuivre in fu sib le; la cassure se p rodu it dans le jo in t et non pas à côté, dans la zone fra gile. L es soudures contenant du phosphore ont une résistivité é le ctriq u e de 1,95 à deux m icrohm s par C C , alors que les soudures contenant A g n'ont que 1,78, et celles faites a vec du Cu électro lv tiq u e ont une résistivité éga le à 1,73. Les grandes pièces, à la rge section, sont beaucoup plus d iffic ile à souder, car il est très d iffic ile d 'e m p ê cher l’action des gaz. P. R. 10.083. 5 4 6 .2 1 .6 6 9 .3 Observation sur l'oxygène con tenu dans le cuivre. — F. J o h n s o n . — M éta l Ind. (L o n d o n ), 1925. T. 27. N° 10, p. 205-209. Septembre. L ’o x yd e cuivreux a un effet d é p lo ra b le sur les' p ro p riétés m écaniques du cuivre à froid. Il est aussi la cause des défauts q u ’on voit ap p araître au polissage du cuivre. L a présence de l'ox yd u le 0,03 % d’oxygèn e rend le cuivre recuit m oins dur que le cuivre pur recuit à la m êm e tem pérature, entre 209 et 5 0 0 '; au-dessous et au-dessus la dureté est la m êm e. Les fils de cuivre exem p t d ’ox yg èn e ont une con du c tib ilité supérieure à ce lle des fils d e cuivre contenant Cu^O. P a r exemple : Cu à : 0,0888 % d ’oxygène ; Conductibilité 99,78 (recuit) 96,65 Cu à ; 0,0315 % d’oxygène; Conductibilité 100,45 (recuit) et 97,64 C u .à : 0,0063 % d’oxygène; Conductibilité 100,70 (recuit) et 907,93 La ténacité est la m êm e (47 kg/mm1) et l ’a llo n g e m ent 1 % . 379 219 D M IN E R A IS , L ’ox v gè n e ;i été déterm in é par d ifféren ce après dosages des im pu retés P b A g A s etc. L a teneur en Cu était, pour ces trois éch an tillon s: 99.893 % , 99.953 % , 99,976 %• P a r des teneurs assez élevées en ox yg èn e l’a llo n g e m ent dim inue et passe de 20 à 4 % pour des tôles lam inées à froid et de 58à 34 % pour les m êm es tôles réduites, la teneur en ox yg èn e variant de 0,015 % à 0,36 %. L 'o x y g è n e se trou ve dans le cuivre surtout au som m et des lingots, ce phénom ène ne serait pas dû à l’ab sorption de l'o x yg è n e d e l’air, m ais à une s é g r é g a tion de la solution solid e Cu C u20 . Lès eutectiques ont, en gén éral, un retrait m oindre que les m étaux purs, ceci exp liqu erait que par suite du retrait inégal il se produit des criques au som m et des lingots lesquelles se rem arqu en t surtout au lam inage. U ne (ois recuit, le cuivre contenant C u20 a sensible m ent la m êm e structure qu e le cuivre pur. Dans le ou ivre lam iné à chaud les cristaux de l’a llia g e entectiqu e sont orientés dans le sens du lam inage. L ’ eutectique CuaO -C u contient 0,47 % O. D ’ après certains auteurs la c on d u ctib ilité du Cu à 0,05 % d ’o x v g è n e serait plus gran d e que celle de cuivre m oins oxygéné. O n peut exp liqu er ce fa it en adm ettant que les autres im pu retés m étalliques, quand il n’y a pas d ’ox yg è n e , form en t des solutions solides qui dim inuent la c on d u ctib ilité ; au con traire, com binées avec l’ox yg è n e ces im pu retés m étalliques donnent des oxyd es qui, insolubles dans le cuivre, sont sim plem en t dissém inées sous form e d ’inclusions. P. R. 10.083. M É T A L L U R G IE , M ÉTAU X de dissociations dont le résultat est d ’au gm en ter lachaleur d e com bustion du gaz. 11 est lo g iq u e d ’adm ettre que ces deux rôles op posés p réd om in en t successive ment. En effet, le rô le de c a lo rifu g e est fon ction de l ’épaisseur de la couche de poussière, le rôle d ’agent de dissociation est fon ction surtout d e la surface de ces couches, Dans ces con ditions on peut p révoir que le ren d em en t g lo b a l du récu p érateu r d o it passer par un m axim um et, par suite, la durée d e l’op ération par un m inim um . C ela est en accord avec le fait déjà constaté qu’un four M artin ne fon ction n e bien qu’au bout d ’un assez gran d n om b re de charges. R. G. 2.434. BREVETS 6 6 9 . 0 5 5 1 . ( 0 0 8 ) (44 ) Four pour le chauffage, à l’aide de m atières combus tibles, pour l’exploitation de procédés chimiques continus, en particulier des procédés m étallur giques. — A. H e l f e n s t e in , Autriche. — B. F. N° 582.600. Dem. le 7 Juin 1924. Dél. le 17 Octobre 1924. Lorsque, dans un four continu, on cherche à réaliser la fusion méthodique et continue des matières à traiter, on rencontre des difficultés dont les principales sont les suivantes : 1° Usure ra p id e d e la m açon n erie sous l’action des g az chauds; 6 60.1 8 5 .5 Cémentation des métaux par les sels vo latils. — T . P e c z a l s k i . — C. R. Acari. Sc., 1925. T . 181. N ° 15, p. 463-465.12 Octobre. Le prin cipe d e la m éth od e consiste à chauffer les m étaux en présence de sels vo latils : les observation s ont p orté sur deux chlorures, C rC l’ et NjCl*, chauffés au contactdu cuivre ou du fer. Un tube d e fer, ren fer mant une tig e d e cuivre entou rée du sel étudié, est chauffé dans un four é le ctriq u e à 800°, p en d ant quinze heures; les sels com m en cen t à se volatiliser à 600°. A v e c N iC l\ la couche extérieu re d e la b agu ette de cuivre s’est séparée, e lle est plus rich e en N i que la p artie c e n tra le ; d ’ailleurs le fe r du tube se cém ente égalem en t. O n avait placé aux deux extrém ités du tube de fe r du carbon e pulvéru len t p ou r em p êcher l ’action de l ’ox yg è n e de l’air, et rem p li le tube d ’am iante. En supprim ant le carbone, il y a d é g a g e m ent de chlore, et ia cém entation est d ifféren te. L. L. 881. (6300) 2° D é té rio ra tio n de la m êm e m açonn erie sous l'action du bain liq u id e et des chocs. L e présent b revet a pour but de p réserver la maçonneiie. 11 consiste a c ré e r le lo n g d e celle-c i un talus avec les m atières qui sont à fon dre. 669.183.21 Dissociation du gaz de gazogène à travers les récu pérateurs de fours Martin. — J a c q u i î S G u y o t . — I\cv. d e M étallurgie ‘ 1925. T . 22, N ° 8, p. 515-521. Août. O n étab lit exp érim en ta lem en t l ’existence d ’une dissociation du gaz de g azogèn e, à son passage dans les em p ilages. C ette dissociation est influen cée par la p résence des poussières d 'o x y d e s m étalliques divers qui se déposen t dans les cham bres. L a présence de ces poussières sem b le d on c jo u e r un d ouble rôle. D ’une part, elles c alorifu gen t p a rtiellem en t les e m p i lages et nuisent aux échanges therm iques. D ’autre part, p ar leu r présence, elles fa c ilite n t un ensem ble 380 220 D (6301) P o u r cela, on dispose, le lon g du four, des trémies qui ren ferm en t lesdites m atières. C es trém ies, grâce à un d is p o s itif de poussoirs, p erm etten t le chargement de la m atière à fon dre. V o l. 15. — N °3 . Mar s 1 926. S S r tïïT M lT 'ï M IN ER AIS, M É T A L L U R G IE , Le gaz nécessaire à la fusion arrive p ar un ajutage. Les croquis ci-con tre exp liq u e n t clairem en t le principe de ce d is p o s itif : I = fo u r; 2 = m açonn erie à p r o té g e r ; 3 = trém ie recevant la m atière fon d u e; 4 = p o r te ; 5 = tuyère d’arrivée d e g a z ; 6 = p e tite p o rte ; 7 = avant fo y e r; 8 = d is p o s itif d ’enfou rn em ent ; 9 = d is p o s itif d ’ en fournement. B. 12.003. 6 6 9 .6 3 5 (0 0 8 ) (4 4 ) P r o c é d é s d e d é s é t a m a g e d ’o b j e t s é t a m é s e n c u i v r e , o u e n l a i t o n . — ■M . F o r r e r , F r a n c e . — B. F . N ° 582.413. Dem. le 12 Septembre 1923. Dél. le 13 Octobre 1924. Le but est d e d éséta m er d es ob jets én cuivre ou en laiton, afin de récu p érer le cuivre. On se sert d ’une solution aqueuse acidu lée de sul fate de cuivre. O n r è g le la tem pératu re du bain et l’acidité, de façon ob ten ir le m eilleu r résultat. Pratiquem ent, l’acid e e m p lo y é est le S O *H -. Les ob jets à d ésétam er constituent l’ an ode, la cathode est réa lisée d ’une façon spéciale. II est de tou te nécessité après d ésétam age d ’évite r sur les ob jets un d é p ô t de cuivre aux lieu et p lace de l'étain enlevé. On arrive par le p résent p ro céd é à ce résultat que les ob jets ne présen ten t aucune trace de cuivre. L e résultat est obtenu par un rég la g e app rop rié de la d ifférence d e p oten tiel entre l’an od e et la cathode. 11 faut é g a le m e n té v ite r l ’é lectro lyse d e l’eau. B. 12.003. 6 6 9 .1 4 (0 0 8 ) (4 4 ) Procédé de réduction des m inerais de fer, plus spé cialement des m inerais de fer fin. — J. G . A a r t s . Pavs-Bas. — B. F. N ° 582.058. Dem. le 11 Juin 1924. Dél. le 18 Octobre 1924. Lorsqu’on o p è re la réd u ction du m inerai de 1er au haut fourneau, il se form e autour de chaque m orceau une couche s corifiée qui em p êch e la réduction de l'in térieur du m inerai. C e b revet est r e la tif à un p ro c éd é permettant de pousser cette réduction. Dans ce p ro c éd é la scorie ferrugineuse est réduite par le carbone à l’état de fer. C elu i-ci, au contact de l’oxyde qui constitue le noyau intérieu r du m orceau du m inerai s’oxyd e, on ob tien t ainsi une réduction qui se propage de l’extérieu r vers l’intérieur. F in alem en t tout le m inerai est transform é en fer. Si l’on exam ine le mécanisme d e cette transform ation on v o it que le fer de la couche extérieu re jo u e le rô le d e catalyseur. L’auteur sp écifie qu e le p ro céd é rep ose sur les p ro priétés d ifférentes du carbon e a et du carbone p. Le carbone * ag it com m e réducteur au-dessous d e 600“, le carbone fi est inactif, il n’absorbe pas d 'oxygèn e. Les gaz circu len t dans le fou r en sens in verse du minerai. A 250° il y a réd u ction d irecte. D e 250° à 600°la réduction p ro fo n d e se fait par l ’in term éd iaire du fer agissant com m e catalyseur et véh icu le du c arb o n e à l'intérieur du m orceau d e m inerai. A u d elà de 600° le fer ne sert plus d e véhicu le, il se carbu re et se transforme en fonte. Tout four de réd u ction d e m in erai est susceptible d’application du p ro céd é. C ette ap p lication est plus particulièrem ent in d iq u ée lorsqu ’on a à traiter des minerais à l’état divisé. B. 12.003. 6 6 9 .1 4 4 .7 Perfection n em en ts à la fab rication des a c ie rs m a g n é tiques à haute te n e u r en siliciu m . — F. T h u a u d , France. — B. F. N ° 582.896. Dem. le 22 Septembre 1923. Dél. le 22 Octobre 1922. Ces perfection n em en ts con sisten t essen tiellem en t à introduire du nickel et du titane dans la com p osition Vol. 15. — N ° 3. M a rs 1 9 2 G. i J S w J â Ü Ü S IS IL l MÉTAUX du m étal par fusion et additions au four électriqu e. L e m étal après lam in age est recu it en vases clos en présence d ’ox yd e de fe r m agn étiqu e finem en t p u lvé risé, qui a p ou r effet de d éca rb u rer le m étal d on t la te neur en carbon e a pu m on ter au cours des opération s antérieures. R . G . 2.434. 6 6 9 .7 2 (0 0 8 ) (4 3 ) Procédé de fabrication de m agnésium exempt de silicium . — C h e m i s c h e F a b r i k G r i e s h e i m E i .e k t r o n , A lle m a gn e . — D. R. P. N ° 372.023. 5 Aoû t 1922. La carn allite qui sert d ’é le c tro ly te est purifiée par cristallisation dans une solution d e chloru re de m agnésium . R. G. 2.434. 6 6 9 .7 2 (0 0 8 ) (4 3 ) Alliages de magnésium . G rie s h e im E le k tro n , — C h e m its c h e A llem a gn e. D. F a b rik R. P. N “ 392.022. 29 Décembre 1922. A lliages Magnésium. — S ilic iu m avec une teneur de 0,2 à 8 % de silicium . C on vien t pour pistons de machines à com bustion interne. R- G. 2.434. 6 6 9 .1 4 .0 0 4 6 Procédé de fabrication d'un produit polir dérouiller et nettoyer le fer et l’acier. — H. S i e g e l u n d E. P o d d e r , A lle m a g n e . Dem. le 11 Juillet 1923. — D. R. P. N “ 393.756. M élan ge de soude et de p erm an gan ate de potassium . R. G. 2.434. 6 6 9 .5 Procédé de graissage des tôles de zinc et d'autres métaux. — A . S t r a n g , A lle m a g n e . D. K. P. N ° 395.182. Dem. le 3 Mai 1923. M élan ge de 1,5 kg. de soude caustique et 0,5 kg. d ’am m oniaqu e con cen trée dans 100 litres d'eau, auquel on ajoute de la sciure, de m anière que. le bain soit pâteux. R. G. 2.434. 6 6 9 .1 7 (0 0 8 ) (4 3 ) Procédé de réduction des m inerais oxydés de fer, le méthane, ou des gaz contenant du m éthane. — B E R G W E R K S - A K T .G e s , A lle m a g n e .— D. K. P. N ° 421-462. Dem. le 25 Janvier 1924. G k i.s e n k ir c h e n e r P ro c é d é d e réduction des ox yd es de fe r par le m éthane ou gaz analogues, à tem pératu re é le v é e mais in férieu re à 700°, et caractérisé p ar ce fait qu'on m éla n ge aux oxydes de fe r une certa in e qu antité de fe r m étalliqu e. E. P . 10.104. 6 6 8 .1 4 (0 0 8 ) (4 3 ) Alliage analogue à l’acier pour cloches d 'é g lise .— F ranz L ange uno P. S t e i n e i ., A llem a gn e. — D. R. P. N- 421.576. Dem. le 10 Février 1922. A llia g e an alogue à l’a c ie r caractérisé p ar la c o m p o sition s u iv a n te : carbone, 2,8 % ; silicium , 0,24 % ; m anganèse, 0,31 % ; phosphore, 0,64 % et soufre, 0,08 % . E. P . 10.104. 6 6 9 .5 3 ( 0 0 8 ) (4 3 ) Procédé de dézlngage des blendes ayant subi le grillage chlorurant. — M. S c h m i d t , A lle m a g n e . — D. R. P . N « 422.044. Dem. le 15 Juillet 1924. L e p ro c éd é consiste en un lessivage des blendes et une p ré c ip ita tio n du zinc. Les lessives sont classées suivant leu r teneur en (5 0riches 8 ) (4 4 )sont utilisées pour le lessi sulfate. Les lessives v a g e des blendes neuves, d e sorte qu e finalem ent la lessive s'en rich it en zin c tandis que la teneur en sulfate dim inue. F inalem en t on p ré c ip ite le zinc des lessives les plus riches p ar ad dition de C a C l3, taudis que celles à fa ib le teneur en zinc sont traitées au lait de chaux. M . B. 12.003. 381 221 D MÉT A UX 54 6.9 1 ,58 La formation d’or à partir de m ercure sous l’action des décharges électriques. — V. A . M i e t h e . — Z . Techn. Phys., 1925. N° 2, p. 74-75. L'au teu r ra p p elle com m en t il a d éco u vert la trans form a tion du m ercure en o r dans les lam pes en quartz à .vapeur de m ercure, sous l’ influence de la d éch arge électriqu e, et réfu te les ob jection s qui lui avaient été faites sur la pureté du m ercure, du quartz, des é le c trodes et sa m éthode d ’analyse. L. L. 881. 5 46.91-58 Détermination de l ’or dans le S t a m m r e ic h . m ercure. — V. H. — Z . Tech. Phrs:, 1925. N° 2, p. 76- 78. Exposé de rech erches ayant pour but de p rép a rer du m ercu re absolum ent exem p t d 'or, et de d éterm in er la présence d e traces d ’o r dans le m ercure : pour p ré p arer le m ercure pur, l'auteur recom m an d e une m éth od e d e distillation. P o u r analyser le m ercure, il com m en ce par distiller, sous une pression de 6 à 20 mm., et traite le résidu d e la d istillation par de l'a c id e azotique absolum ent exem p t d 'a c id e h a lo g én é : l'o r reste à l'éta t de pou d re cristallin e p oreu se; on le dissout dans l’eau régale, ajou te du n itrate de m ercure pur, et réd u it par le sulfate d 'hydrazin e. L . L. 881. 5 4 6 .5 7 3 É t u d e d e s o x y d e s s u p é r i e u r s d ’a r g e n t . — F. J ir s a . — Chem. Listv, 1925. T. 19, N ° 1, p. 8-9. C es oxyd es se form en t, d ’ une façon gén érale, par l’oxyd ation én ergiqu e d e l'argen t m étalliqu e ou des sels d’argen t. Su ivant la nature de l ’argen t e t son p ou voir oxydan t, on ob tien t des produits ren ferm ant soit A g O seul soit A g O à côté de A g'-O 3. C es derniers produits ne sont pas des corps purs, mais con tiennen t constam m ent du sel argen tiqu e initial, d on t la p ro p ortion v a rie a vec le m od e de p rép aration . Dans les con ditions ordinaires, l’ox yd e A g ‘- O s ne paraît pas exister à l’état pur. L orsqu ’on chauffe les produits ren ferm ant A g 20 3 à des tem pératu re ne dépassant pas 100°, il y a d issociation suivant le schéma. 2 A g 2 O 3 e - > 2 Ag- O 2 + O 2 ou A g 7 N O 11 s —> 3 Ag'- O'2. -f A g N O * + O 2. L orsque le p rodu it d e la réaction est traité à l'eau bouillante, il perd A g N O 3 et abandonne l'o x y d e A g 2 O 2 à l'éta t presqu e pur. L ’ox yd e A g 2 O 3 a ccélère catalvtiq u em en t la d isso ciation de A g 2 O 3. M. C. 332. 6 6 9 .2 2 8 .5 La séparation électrolytlque de l'argent. — E. R PRÉCIEUX M. J. V O IS IN L 'a rg e n t se d épose à la cath ode en longu es aiguilles : pour év ite r les courts-circuits, des p eign es en bois, anim és d ’un m ou vem en t lent de va-et-vient, détachent ces aigu illes dès qu’elles atteign en t une certaine longueur. Des sacs en laine en velop p en t les anodes, pour p erm ettre de rec u e illir les schlamms, d'où l ’on récupère i’o r et le platine. Le cu ivre reste en solution et ne gên e pas, tant que' sa teneur est au-dessous d e 50 gr. par litre. J. V. 1.50G. 669 .2 2 L ’absorption des gaz, le rochage et le retrait de l’argent. — W . S t a i i l . — Chem. Ztg., 1925. T. 49, * N » 97, p. 675-676. 13 Août. L ’auteur ra p p e lle que l'a rge n t fondu « roche » par suite du d é ga g e m e n t de l’o x y g è n e absorbé à chaud. C e roch age ren d le m éta l poreux et, par suite, peu p ro p re au travail ultérieur. D ifférents m oyens sont e m p lo yés pour 1 é v ite r: cou vertu re de charbon de bois, de sels fondus, de scories, etc. L'a u teu r p récon ise pour su pprim er le rochage, l'a d d ition d ’une m inim e qu an tité d'alum inium pur. G râ ce à sa gran d e affinité pour l’ox yg èn e, ce métal agit très effica cem en t ; son la ib le p oid s atomique p erm et d e n'en m ettre que de m inim es quantités : (qu elqu es centièm es pour cen t). L ’alum ine formée s’élim in e com p lètem en t à la surface du bain fondu. Les traces d ’A l restant dans l'argen t sont sans aucun d om m a ge pour le travail du m étal. J. V. 1.506. BREVETS 6 6 9 . 2 3 1 . 5 (0 0 8 ) (4 3) Alliage dur résistant à l’action des acides et du bisulfate de potassium fondu. — L. D u p a r c , Suisse. — E. P. N » 200.074. Dem. le 8 Juin 1923. A llia g e de p latin e et d e tantale contenant de 1 ü 5 % d e tantale, obtenu soit en fondant des pastilles de tan tale com p rim é dans le .platine fondu, soit en fon dant dans un creuset de zirconiu m des pastilles com p rim ées d'un m élange de tantale et de platine spongieux. La fusion est réalisée dans un fou r com prenant un tube de tungstène et des électrodes, enferm ées dans une enceinte r e fr o id ie et plein e d ’azote sous pression réduite. L ’a llia g e obtenu est dur, m alléab le et résiste aux acides et au bisulfate de potassium fondu. J .J . 10.002. o e s te l. 6 6 9 . 2 3 1 . 5 (0 0 8 ) ( 4 2 ) Ztq., 1925. Alliage de métaux précieux. — C. F. Fink, Etats-Unis. L es déchets d ’a rgen t à affin er sont fondus en plaques qui servent d'anodes, la solution est à 2 % de N 0 3A g et 1 % d e N 0 3II. A l'acid e, l’a rge n t se dissout et l ’o r ■et le p latin e tom b en t dans les « schlam m s ». Les m étaux com m uns restent en solution, ou tom bent aussi dans les schlamms. A llia g e pour jo a ille r ie de p latin e et ustensiles résis tants aux acides, dentiers, fils dte lam pes électriques, etc., m alléab le et ductile. Il est constitué par parties é ga les de m olybd èn e et d e nickel, avec 0,2 à 2 % de m anganèse et 0,1 à 1 % de titane, N i pouvant être rem p lacé par C o, avec ou sans cuivre et M o par Tu. — Techn. u. Ind. u. Schzv. Chem. N cs 3*4, p. 23-24. 28 Février. Dans une usine, d on t huit heures, l’argen t 99,95 % . Il y a qu atre série, ou fa ire tra v a ille r 3S2 222 D la production est d e 35 kg. en fin obtenu titre au moins bains, qu’on peut g ro u p er en isolém en t. — E. P. N » 210.508. 30 Octobre 1922. Exemple : 20 % M o, 60 % C o, 20 % Ni. La com p osition peut varier pour obten ir un coefficien t de dilatation voisin d e celui du verre ou du p latin e! P . D. V o l. 15 — N ° 3. M ars 1 926. GRANDE INDUSTRIE CHIMIQUE. M. F L E U R E N T R. 17. 666.91 : 6 6 3.6 5 La chaux dans le traitem ent des déchets Industriels. — R. H . F er g u so n . — Canad. Chem. M etall., 1924. T. 8, N » 12, p. 292-294. Décembre. La chaux peut être e m p lo yé e com m e agen t de p ré cipitation ou d e coagu lation : résidus des tanneries, des teintureries, du lavage des laines, des pap eteries, des crém eries, des usines à con serves, des fabriques d'ainidon, etc.; com m e base p ou r neutraliser des eaux acides (m éta llu rgie , teintureries, p a p e te rie s ); pour am éliorer l'état physique des boues et les transform er en engrais ; com m e é le c tro lv te dans le traitem en t des eaux d 'égou t p ar le p ro c éd é Selo. Ces em plois sont loin d’épuiser la liste des possi bilités, et il y a là un vaste cham p ou vert aux rech er ches. G. R. 1.772. 661.27 L'Industrie de l'acide chlorhydrique et le four tour nant pour la fabrication de ce dernier. — R it t e r . — Chem. A pp., 1924. T. 11, N°23, p. 181-184. DécembreLes fabriques allem and es de sels de potasse p ro duisent des quantités én orm es de solutions de c h lo rure de m agnésium . Dès 1880, on avait son gé à u tiliser les eaux mères pour la fab rication d e l’ acide ch lorh yd riqu e, mais il fallait attein dre de très hautes tem pératures pour décom poser le chlorure, et l'id é e fut abandonnée. Des essais en gran d furent tentés au d é p a rt de M gO .M gC l2 qui, vers 600“, com m en ce à se d éco m p o ser d’après la réaction : M g O ,M g C I* + H sO = 2 M g O + 2 H C I Les résultats furent satisfaisants avec un oxych lorure à haute ten eu r en m agn ésie, ce qui l’em pêche de londre, et, actu ellem en t le p ro céd é est rég u liè re ment ap pliqué pour la fab rication continue de I1C1. On part d ’oxych loru re desséché, puis réd u it en poudre, qu’on introdu it dans un four tournant in clin é analogue à ceux qu’on utilise dans la fab rication du cim ent. A l’entrée du four, on brûle des gaz d e g a zog è n e et, tandis que le p rod u it d éco m p o sé descend, les gaz de combustion entraîn en t H C I et, après a voir d éposé l’oxychlorure entraîn é dans une cham bre ad hoc , se refroidissent dans une série d ’a llon ges en quartz et von^ abandonner H C I dans des touries en grès ou dans des tours. A sp irés par un ventilateur, les gaz traversent un d e rn ier laveur et sont évacués par une cheminée. La m agn ésie tom b e du four dans en cylindre tournant où elle se re fro id it, puis est entraînée par une vis sans fin dans un m alaxeu r où on la lave. Après égou ttage, le p rod u it est com p rim é en b ri quettes. Ces briques peuvent s e rv ir de revêtem en t pour les tours m étallurgiques. La m agnésie ne fondant que vers 2.500°, ce sont des b riques tout à fait réfractaires et résistant à l’action des alcalis fondus. Quarante m ètres cubes de solution d e chloru re de magnésium pesant 52 t. et contenant 15,6 t. de chlorure fournissent 50 t. d ’acid e ch lorh yd riqu e et 8 t. de magnésie. Vol. 15.— N ° 3. M a r s 1926. O n 'a éga lem en t proposé d e réd u ire au rou ge blanc la m agn ésie par lech arb on , pour ob ten ir du magnésium. G. R. 1.772. 661.311.12 R e c h e r c h e s s u r le s c a u s e s d e la c o lo ra tio n ro u g e â t r e q u e p re n d le c h l o r u r e d e m a g n é s i u m Industriel. F.. K o rd es: — K a li. 1925. T. 19, N°* 2 et 3, p. 24-43. Janvier-Février. La colo ra tion rou geâtre que prend parfois le ch lo rure d e m agnésium industriel est due à un com p osé contenant de la m agn ésie et du fe r à l ’état d ’oxyd u le ou les hydrates correspondants. C ette com binaison, stable en présence des liqu id es neutres et alcalins, est im m éd iatem en t d éco m p o sée par les acides. C om m e l’a d éjà m ontré R eim er, elle ne peut être prod u ite a rtificiellem en t par ad dition de sels ferreux à du chlorure d e m agnésium pur qu’en présence \le traces d e cuivre. La coloration ne se p rodu it q u ’avec une teneur d éterm in ée en eau et en m agnésie. O u an t à la d é c o ration, elle n’est pas due à une oxyd ation , mais bien à l’absorption de l ’eau. G. R. 1.772. 6 3 .2 9 .5 5 C. W . Drurj- e t C. W . Sim .m on s. — Canad. Chem. M eta!., 1925. T. 9, N°8, p. 179-182. Août. Etude de la p rod u ction des in secticid es aux EtatsUnis. A p rès a v o ir in d iqu é les quantités fabriquées, l’auteur passe en revue les m éthodes de préparation. L ’acide arsénique se p répare par oxyd ation de l’an h ydrid e arsénieux par l ’acid e a zo tiq u e ; avec l’acid e à 36° Bé, on a la réaction la plus avantageuse : F a b r i c a t i o n d ’i n s e c t i c i d e s . 3 A s 20 3 -f 4 N O 3H + 7 H 'O »- > 4 NO +6 A s 0 4H 3 L a récu pération de l'acid e azotique est très im p o r tante, si l'on veut que la m éth od e soit p ratiqu em en t réalisable. L 'a c id e arsénique com m ercial est un liqu id e d e den sité 2 et contenant environ 80 % de A s U 4H 3. L ’arséniate de calcium se p répare d ’après la réaction : 2 A s O 4H 3 f 3 C a (O H )* » ~ > ( A s 0 4) ! Ca* + 6 H aO La réaction d em an de à être faite dans des co n d i tions de con cen tration , de tem pératu re et d 'a gita tio n rigou reu sem en t d éterm in ées; le prod u it com m ercial con tien t 40 à 45 % A s -O 5 au lieu de 57,79 % th éo riqu e; c'est en réa lité un m élange d ’arsén iaté h ydraté et d’arséniate basique avec un excès de chaux. O n connaît plusieurs arséniates de p lom b : (A s O 4)* P b H 4, - A s 0 4P b H . (A s O 4)2 P b 3, A s 20 7P b H ’ et As>20 ’ P b 3 Les arséniates du com m erce s'obtienn en t par double d écom p osition entre l ’ârséniate de sodium et l'acétate ou l’azo tate de plom b. On peut en core dissoudre la lith a rg e dans l’acid e acétiqu e ou l'a cid e azotique, et a jou ter au liqu id e d e l’ acid e arsénique étendu. On ob tien t avec l'acétate de l'arsén iate ( A s 0 4)! P b 3, avec l’azotate de l'arsén iate A s 0 4P b H . 383 n3 D GRANDE L e vert d e Paris est un a céto-a rsén ite de cuivre : (C JH 30 2) 2C u , A s l O sC u3 con tenan t th éoriqu em en t 68,55 % d ’A s 20 3, 31,39 % C aO , 11,84% acid e acétiqu e; le p ro d u it du com m erce con tient resp ectivem en t 57 % , 27 % , 15 % d e chacun de ces produits. On le p rép are actuellem en t en ajoutant un m éla n ge d’arsén ite et d ’acétate de sodium à une solution acétiqu e d e sulfate de cuivre de con cen tration con ven ab le; la couleur du p rod u it peut être m od ifiée par de petites quantités d ’im pu retés (fe r ) et d épen d des dim ensions des cristaux. L. L. 881. 661.851.7 La fabrication de la céruse par l’ancien procédé hollandais au procédé de la chem inée. — R. V a e l t y . — C h e m .M e ta ll.E n g in ., 1 92 5. T. 32, N °1l, p. 491*494. Mai. L ’ auteur fa it l'h istoriqu e du p ro céd é d it hollandais, très ancien, puisque son e m p lo i d ate de vingt-deux siècles, puis il d écrit l'a p p a reilla g e utilisé dans la fab riq u e de céruse W -P . F u ller andC °, San Francisco, dans l’installation de laqu elle on a particu lièrem en t soign é toute l;i> partie ayant trait à l’en lèvem en t des poussières d e toute nature. G. li. 1.772. 661.254 Nouvelle méthode de concentration de l’acide sulfu rique. — T y l e r . — Chem. M etall. Enc/in., 1925. T. 32, N® 11, p. 487-490. Mai. L e p rix de rev ie n t d e l'a c id e sulfurique con cen tré p eut ê tre réd u it de 10 % au m oins par l’em p lo i île la tour de G lo v e r, systèm e Stantial. Dans cette tour, utilisée depuis 1923 par la M errim a c C hem ical C°, d e Boston, (M assachusetts), les g az chauds proven ant du four où s’op è re la com bustion du s o u fr e 'a rr iv e n t d irectem en t à la base île la tour, laqu elle est d ivisée vertica lem en t en deux com p artim en ts travaillan t en parallèle. L ’un des com p artim en ts p ro d u it de l ’acid e fo rt d e 63 à 66° Bé, l’autre d e l’ac id e plus faible, dénitré, de 58 à. 60° Bé, qui est en voyé à la tour de Gay-Lussac. La tour Stantial d iffè re des autres tours de G lo v e r en ce que : 1° à l’aid e d ’une tour cloison née, on p ro duit sim u ltaném ent de l'a c id e fo rt et de l’acid e faib le pour G ay-L u ssac; 2° on fa b riq u e d irectem en t de l’acid e de G ay-Lussac de densité con ven ab le et sans aucune d ilu tion u ltérieu re et qu’ enfin on p ro d u it de l ’acid e à 63-66° Bé, sans utiliser d ’autre chaleur que c e lle prod u ite par les fours à soufre. G. R . 1.772. 661.421 — Canad. Chem. M etall., 1925. — T. 9, !S° 1, p. 3-7. L'Industrie du salpêtre du Chili. — C. L. E m s lie . J a n v ie r . A r tic le de revue contenant des renseignem ents gén érau x sur les gisem ents de salp être du C hili, les m éthodes em p lo yées pour l'extra ction et la purifica tion du m inerai et quelqu es données statistiques sur la con som m ation, sans a p p orte r rien de nouveau. L ’ auteur term in e en indiqu ant la valeu r rela tive de qu elqu es engrais com posés à base de nitrate. C . R . 1.772. 661.416 Le m aniem ent du chlore liquide. — A n o n y m e . — Chem. Age, 1925 T. 12, N » 291, p. 28-29. 10 Janvier. Extrait d’une brochure rem ise p ar la « CastnerK e lln e r A lk a li C°, Ltd, à ses clients, pou r leur indiqu er les précautions à pren dre lors d e la m anipulation et de l ’em p lo i des récip ien ts contenant du ch lore liqu id e, tant tubes que w agon s-citernes. Nous n’y relevon s rien qui ne soit déjà connu. G. R. 1.772. 384 224 D I N D U S T R IE CHIMIQUE BREVETS 1.432 (003X 44) Procédé de fabrication d’hypochlorltes alcalins et produits en résultant. — T h e M a t h i e s o n A lkali W o r k s I. C., E ta ts -U n is d ’A m ériq u e. — B. F. N °574-088. Dem. le 7 Décembre 1923. Dél. le 10 Avril 1924. 1° P ro c é d é de fab rication d ’h yp och lo rites alcalins consistant à p rép arer une solution aqueuse d’acide hypochloreux et d 'acid e ch lo rh yd riq u e; à y ajouter un alcali faib le,«tel que le b icarb on ate de sodium ou le carbonate de calcium , qui réa gira a vec l ’acide chlor hydrique, m ais ne ré a g ira pas avec l ’acid e hypochlo reu x; à séparer l ’acid e h yp och loreu x du chlorure form é, au m oyen d ’un dissolvant qui dissoudra l ’acide hyp ochloreu x mais ne dissoudra pas le chlorure; à faire a g ir sur l’acid e h yp ochloreu x un alcali fort, tel que la soude ou la potasse ou la chaux éteinte, pour form er un h y p o é h lo rite; à séparer ce d ern ier île tout alcali restant, puis à séch er le p rod u it résultant, ce p ro céd é pouvant d 'ailleu rs être caractérisé, en outre, par un ou plusieurs des points suivants : a ) L e dissolvant d on t on fait usage est une subs tance non m iscib le à l’eau, com m e l ’éther, le chloro form e, le chlorure d ’éthylène, le tétrach loru re de car bone, le tétrachloréth ane, ou un m élan ge de deux ou de plus de deux de ces corps, et il con tien t également une p etite qu antité d ’un a lcoo l tel que l’alcoo l méthylique, éth yliqu e, isop rop yliq u e, b utylique, etc, b ) C e dissolvant est un a lc o o l te l que l'alcoo l éthy liqu e ; c ) L'a lca li fo rt d on t on fait usage est de l’hydroxyde d e calcium et l'on y ajou te assezd ’eau pour que la quan tité d ’eau présente soit lé gè re m e n t supérieure à celli' nécessaire pour fo rm e r le trih yd rate C a (O C I)23 H20 ; 2“ Corinne produits nouveaux : l’hypochlorite de calcium ne con tenan t pas de quantités appréciables d e chlorures île calcium est rem arqu ab le par sa stabi lité, ainsi que le p rodu it résultant du traitem ent de la chaux avec l'extra it d ’acid e hypochloreux obtenu suivant 1°. ' q . R. 1.772. 5 4 6 .4 6 (00 8) (44) Procédé de fabrication de sels de m a g n é s ie .— A. N ih o u l , France. — B. F. N ° 582.441. Dem. le 19 Sep tembre 1923, Dél. le 15 Octobre 1924. P ro c éd é de fab rication des sels de m agnésie à l’état de gran d e pureté, consistant essentiellem ent à traiter soit du carbon ate de m agnésie, soit de la dolom ie, soit de la d o lo m ie calcinée, m is en suspension dans l’eau ou tout autre liqu id e ap p rop rié, p ar du gaz acide carbon iqu e en p résence d e sulfate de calcium , ou de tout autre sel ou solution capable de don ner du sulfate de calcium , ce qui donne lieu à la form ation , dans la solution, d ‘un b icarb on ate d e m agn ésie réagissant sur le sulfate de calcium , solution d on t on p art pour pré p arer le sulfate, le carbon ate e t l ’o x yd e de magnésium, dans les con ditions suivantes : 1° La séparation du sulfate pur d e m agnésie a lieu par filtration du p ré c ip ité de carbon ate de calcium et par éb u llition de la solution filtrée, qui donne un pré c ip ité de carbonate de m agn ésie que l’on filtre pour ob ten ir finalem ent, par évap oration , le sulfate de m agnésie cristallisé à l’ éta t de p u reté; 2° L a prép aration , par traitem en t de la solution de sulfate de m agn ésie obtenue, com m e il a été spécifié, p a r le carbonate de soude,d'un carbonate de magnésie d'une lé g è re té excep tion n elle à cause d e la présence, dans ces solutions, d e b icarb on ate de m agn ésie; V o l. 15. — N °3 . M ars 19 2 G. GRA N D E 1N D U S T R IE CH 1M IQ U É 3° La prép aration d ’o x yd e d e m agnésium d ’une légèreté excep tion n elle, p ar calcin ation du carbonate de m agnésie ainsi form é. G. R. 1.772. 661.14 (008) (44) Procédé p ou r l ’obten tion d e solu tion d e silicate de soude ou de potasse en partant du silicate vitreux. — G. B r i o i s , France. — B. F. N ° 5S2.518. Dem. le 28 Mai 1924. Dél. le 16 Octobre 1924. Procéd é caractérisé p a r le fa it que l’eau de con den sation de la vapeu r ne se m éla n ge pas à la solution à obtenir, l'ap p areil p ou r réaliser l ’op ération c o m p o r tant un autoclave fixe, dans lequ el sont placés des becs portés eu x-m êm es sur des trains d e roues ou suspendus à des galets rou lan t sur des rails. La solu tion étant obten ue dans des bacs, elle n’est de ce fait jamais en con tact ni avec les parois de l’autoclave, ni avec les organes de ferm etu re, d ’en trée ou de sortie d'eau ou de vapeur. r . 1.772. 661.27 (0 0 8 X 4 4 ) P erfection nem en t d ans le s dispositifs pou r la syn thèse et la solution dans l'eau d e l ’a c id e ch lo rh yd riqu e. — G. A n o I e a n i , Italie. — lî. F. N° 582.947. Dem. le 18 Juin 1924. Dél. le 23 Octobre 1924. Four p erfection n é servant à la synthèse et à la solu tion dans l’eau de l’acid e ch lorh ydrique, et caractérisé par le fait qu’il est fo rm é de m atières réfractaires et antiacides, arm é au dehors avec des poutres m étalli ques reliées entre elles par des tirants m étalliques r r m T ^ r ir n i qui se vap orise par l'e ffe t d e la chaleur et se m éla n ge au chlore. L ’eau à vap oriser d ébouche dans un p e t i t p u i t s ap p ro p rié, soutenu par une colon n e d e m atière réfracaire, et destin é à au gm en ter la sur face de vaporisation d e cette eau. L e four est pourvu à sa base d ’un com partim en t de form e particu lière en en ton noir, se d éch argean t dans un con du it c o l lecteur et de d é charge des vapeurs acides qui se c o n densent dans led it com partim ent. G . R. 1.772. 661.3(008X44) N o u v e a u procédé de traitem ent de sels alcalins en dissolution, en com binaisons ou en mélanges. — A. L a m b e rt, H (6310) Etats-Unis d ’A m é riq u e. — B- N °582.639. Dem. le 11 Juin 1924. Del. le F. 17 O c t o b r e 1924. T ra ite m e n t des sels de m étaux alcalins (en c o m b i naison ou dissolution ou à n’im p o rte qu el é ta t) par de l'a c id e carboniqu e en p résence d ’am m oniaque synthétique ou autre. A titre d ’exem ple, ce p ro céd é peut s’ exp liqu er : 1° A u téqu esqu ite (sel proven ant de l'é v a p o ra tion des lacs salins du M exiqu e et autres), ce sel com b in é étant en dissolution à 20° Baum é et p orté à 33° C. environ, au m om en t de la filtra tion ; 2° A u x sels naturels de potasse d ’A lsace, d’ Es pagne, et d ’autres p avs; 3° A u caliche du Chili. G. R 1.772. , 546.788 (008) (42) Fabrication de tungstates, de vanadates et de molyb* dates alcalins. — B r i t i s h T h o m s o n - H o u s t o n Co, Angleterre. — E. P. N ° 226.217, Dem. le 12 Décembre 1924. et divisé à l’intérieu r en deu x com partim ents séparés par une g rille ; le com p artim en t supérieur étant des*ln® a rec e v o ir à l’aide d ’une trém ie la charge de charbon et le com p artim en t in férieu r recevant, à aide de tuyaux, le ch lore gazeux com p rim é et la vapeur d ’eau destinés à constituer le m élange. A la place de la vapeur d ’eau, on peut introdu ire dans le dispositif, dans le m êm e but, de l’eau liqu id e Vol. 15.— N ° 3. Mars 1926. On fon d des m inerais d e tungstène, vanadium ou m olyb d èn e avec un n itrite alcalin, tel que le n itrite de sodium^ lequ el fournit des com posés solubles tels que les tungstates, mais laisse inattaqués la silice, le fer, etc. A titre d 'ex em p le, l ’auteur d é crit la fusion d'un m élan ge d e w o lfra m ite et d e n itrate de sodium . L e p rod u it de la réaction est traité par l’eau e t la solution de tungstate de sodium é v a p orée ou tra ité e en vue d e la p rod u ction d ’acid e tungstique. G. R . 1.772. 6 6 1 .2 5 4 (0 0 8 X 4 2 ) Fabrication d’acide sulfurique. — G e n e r a l CnEMicAi, Co, Angleterre. — E. P. N» 22(à618. Dem. le 21 Dé cembre 1923. A p p lic a tio n du p ro céd é p ar contact, dans laqu elle la prod u ction d e l’an h ydrid e sulfurique est réalisée 385 225 D G R A N D !1 IN D U S T R IE ®n plusieurs temps, le produit de la réaction étant haque Fois absorbé entre deux stades et la chaleur des gaz avant réagi dans un stade déterminé étant utilisée pour effectuer une réaction ultérieure. G. R. 1.172. 661.851.7 — D i c k è r , A n g le te rre . — E. P. N* 266.689. Dem. le 22 Janvier 1924. O n ob tien t d e la céruse de deh sité phts é le vé e que d 'ord in a ire par p récip itation , en partant d e solutions d ’acétate basique de p lom b 32-34" B é; la p ré c ip ita tion étant term in ée lorsque la densité d e la solution n été ram eiiée à 18-18° Bé. F abrication de céruse. On opère de préférence à basse température : O " C. et au-dessous. G. R . 1.772. 661.31 (0 0 8 X 4 2 ) Décomposition de silicates alcalins atumineiix. JoU RDA N, Angleterre. — E. P. N>* 226.819. Dem. le 23 Décembre 1924. Au cours du traitem en t à hautes tem pératu res dë silicates con ten an t des m étaux alcalins et de l'aluniinium, tels qu e la leucite, par la chaux oti le carbonate d e chaux, eri vue de la production d'alum inates a lca lins, la masse fondue est refro id ie len tem en t et coulée en blocs d e dim ensions aussi élevées que possible. Ces derniers, traités par l'eau, se réduisent facilem ent en pou d re et fournissent U n e p ro p ortion é le vé e d 'alu m inate alcalin soluble. L a fusion du m éla n ge est fa cilitée par l'ad d ition d ’un fon dant tel qu’un m éla n ge de car b on ate de fe r ou d 'o x y d e de fe r et de charbon. L ’acide carbon iqu e prod u it lorsqu ’on em p lo ie >du calcaire peut être utilisé pour p ré c ip ite r l'alum ine de la solu tion d'alu m inate alcalin, et p ré p a re r en même, tem ps le carbon ate alcalin corresp on dan t. L es gnz s’échap pant du fou r sont filtrés en vue de la récu p ération des com posés potassiques. G. lî. 1,772. 665.31 (0 0 8 ) (42 P a r k e r , A n gle te rre . Traitem ent des argiles. — E. P. N ° 243.929. Dem. le 5 Février 1925. Solutions colloïdales', séparation jm r voie humide. — De l'a rg ile à l’état dispersé dans un m ilieu liqu id e est d éflocü lée par a d d ition de silicate de sodium et d ’un acide, par exem p le de l'acid e sulfurique ou ch lor h yd riq u e em p lo yé en p rop ortion insuffisante pour neutraliser la to ta lité de la teneur en alcali du silicate. L ’a rgile d éllocu lée peut être p ar la suite ilocu lée par ad d ition d'un acid e ou d'un sel a c id e eii p rop ortion insuffisante pour e'ffectuer une neutralisation Com plète. L. V. 12.0UG. , 6 61.752 (0 0 8 ) (4 3 ) Procédé de fabrication de c a rb u re s .'— C. È. E h r k n bk r h et H. W ie u k r h o l d , Allemagne. — D. R. P. N° 421.268. Dem. le 30 Novembre 1925. On mélange des matières contenant de l’acide humique, telles que la tourbe, par exemple, avec des bases, comme la chaux, avec ou sans addition d'eau, on laisse sécher la masse, la comprime en briquettes, la cokéfie, puis passe la masse cokéfiée au four à carbure ou à cyanamide. G. R . 1.772. 661.24 (0 0 8 ) (4 3 ) Procédé de fabrication d’anhydride sülfurèux au moyen de sulfates alcallno-terreux, de m agné sium et de fer. R h en a n ia V k r e in C hemisc .h er F a b r ik BN A k t .-G e s , Allem agne.— D.R. P. N ° 394.362. Dem. le 9 Août 1919. P ru céd é d e fab rication d 'an h yd rid e sulfureux, en partant des sulfates alcalirto-terreux, d e magnésiurn ou d o fer, à l'a id e fe r m étalliqu e, d 'autres m étaux lourds susceptibles d 'ê tre réduits par l'h yd ro gèn e, ije leurs oxyd es ou d e m élanges de ces corps réducteurs, 386 226 D C H IM IQ U E d ’après le D. R. P. N ° 38G.295, caractérisé par ce fait que les corps réducteurs étant em p loyés en q u a n tité suffisantes pour la p roduction d e sulfurés* le soufre est ensuite o x yd é et transform é éri an hydride sulfureux par chauffage du p rodu (0 0 8it) de (4 2la ) réduction dans un cou rant de g az con tenan t d e l ’oxvgèrie e l de la vapeur d ’eau. " G. R. 1.772. 6B1.27 (0 0 8 ) (43) Appareil à fabriquer des sulfates et de l'acide chlork iÔ ih ydrlque. — II. F r is c h e r . Allemagne. — D, R. P. N° 421.319. Dem. le 6 Août 1919. A p p a reil pour la fab rication d e sulfates et d'acide ch lorh yd riqu e, en p artant lie chloru re de sOtliüln et d ’acid e sulfurique ou de bisulfate, com prenant tlrt tam bour à réaction chauffé, m uni intérieurem ent d’ itn agitateu r-m éla n geu r. G. R . L772. 661.612 (0 0 8 ) (43) Procédé de fabrication de thénardlte et dè sel dé Glàubél". — G e w e r k s c h a f t Bu rh a c ii £ t J . WikN IÎR T , Allemagne. — D. R. P. N » 421.325. Dem. le 6 Décembre 1923. P ro c é d é de fab rication de th én ardite et de sel de G latlbér, d ’après lequel on fa it r é a g ir l'un sur l'autre dit c h lô n lr e d e sodium et du sulfate de m agnésie, pour p ro d u ire de la varithoffite, et caractérisé par ce fait qu e la kieserite, m êm e sous fo rm e d iffic ile m e n t soluble, oti des résidus de traitem en t de sels potassiques con tenant de la k ieserite sont traités p ar le Sel gemmé, pour don ner d e la vailtliûffite. C e Corps est ensuite séparé par lavage des produits non solubles et la solu tion, saturée d e sel g em m e, fournit, à chaud, de la th én ardite et, par refroid issem en t, du sel de Glauber. G. R . 1.772. 6 6 1.254 Procédé de fabrication de l’acide sulfurique. — M kTALLBANKUNI» M e TÀLLURGISCHE G e SBi Il SCRAFT A k T . Allemagne. — D. R. P. N» 421.796. Dem, le 3 Juin 1921. C e p ro c éd é de fab rication d e l'acid e sulfürique en partant de g a i con tenan t d e l'an h yd rid e sulfureux, à l'a iile de com posés oxygén és de l'azo te, est caractérisé p ar ce que les g az sulfureux sont additionnés de la quantité m axim a de com posés o x yg én és d e l’azote, le d é p ô t d e l'a c id e su lfuriqiie se faisant autant que p ossib le en évitant la dissolution ou la précipitation îles com binaisons d ’o x y g è n e et d ’azote, par exem ple d ans un cham p électrostatiqu e. G. R. 1.7/2. • 6 6 1 .2 4 (0 0 8 X 4 3 ) Procédé pour absorber l ’anhydride sulfureux contenu dans les mélanges de gaz; — M. S chrcede R, Allemagne. — D. R. P. N* 421.725. Dem. le 13 Août 1924. P ro c é d é d ’ab sorption d e l’acid e sulfureux contenu dans des m élanges gazeu x par d e l’eau ou des lèSsivés alcalines sous pression, dans' lequ el lés gaz à traiter sont com p rim és èt traversent, en sens inverse du liq u id e absorbeur, un ap p areil dans lequ el la pression est m aintenue durant tout le passage p a r étranglem ent du tuyau de sortie des j£iz non absorbés. D e cette m anière, la fo rc e d ’expansion d e ces gaz peut être utilisée pour la com pression de nouvelles quantités de gaz, en m arche continue. G. R. 1.772. 661.213 (0 0 8 ) (43) Procédé de purification du soufre. — B a d i s c h e A n iijn u n d S o d a F a b r i k , Allemagne. — D. R. P. N« 421.785. Dem', le 22 Juillet. P ro c éd é d e p u rification du soüfre par fusion eir p résence d ’eâu et sous pression, dans leqü él on opère en présence de solutions étendues d ’alcalis ou de com posés alcalins â réaction alcaline. G- R . 1.772. V ol. 15.— N ° 3. M ars 1926. : - . " "S ÉLÈCTRO CHIMIE J R. 18. MM. C H A U M A T & JO B 5 4 7 .3 6 .0 5 Nouveau p ro c éd é d e réd u ctio n par v o le étectro-catalÿtlque. — F. Is h iw à r a . — Ber. deütsch. chem. Ges., 1924. T. 57, N » 7, p. 1125-1126. 9 Juillet. La réduction de la fo n ctio n céton iqu e d e ln 3.4-dioxÿw-m éthylam ino-âcétophériône, en fon ction alcoo l se condaire, se fait en solation aqueuse, en présence de chlorure de palladium , dans un courant d 'h ydrogèn e, à l'aide d ’un courant électriq u e d e 10 volts et 6 am pères par 100 cm 2. L ’an ode est en n ickel e t la cath od é en palladium. On obtien t ainsi en une d em i-h eu re uni ren d e ment dé 9G % d ’adrén alin e inactive en utilisant 750 cm1 d’h y d ro gèn e p ou r 10 gr. c|e ch lo rh yd rate de la basé céton ique. C ette ad rén aline est plus a ctive que l'adrénaline n aturelle com m erciale. La m éth od e d é crite peut é ga lem en t Servir à l ’ox yd a tion si on em ploie une anode de pallad iu m et une cath od e «le nickel. L a 3.4-dioxy-<o-chloro-acétopliénone peut être Condensée en m ilieu alcalin à la tem p éra tu re du bainmarie avec le p-am in ob en zoate d ’éth y le ou anesthésine; le chlore est rem p lacé par le résidu amriié. L e produit obtenu se présente en aigu illes blanches ■F.201». Avec I;r p h énétidin e au lie il d ’anesthésinë on a' obtenu une substance brune, F. 83°, qui ne con tient pas d'halogène, niais qu’on a pu fa ire recristalliser. J. M . 951. 621.36&.O36.0 Les charbon s p ou r é le c tro d e s et le u r e m p lo i d ans le s usines à c a rb u re de c a lc iu m , à alum iniu m et à ch lorures alcalin s. — 1C. A k n d t . — Z. cnigcui. Chem., 1925. T . 3S. N » 15, p. 310-315. 9 Avril. La consom m ation d ’é lectro d es en charbon augm ente chaque année. L a seule usine de P ie steritz près de W ittenberg en con som m e 500 à G00 t. p a r m ois. La tendance actuelle est à l’em p lo i d e grosses é lectro d es r certains fours de 8.000 k\v„ p ou r la fab rication du car bure de calcium , on t des é lectro d es d e 0,5 X 0,5 m. dé section et d ’une hauteur de 1,80 ni. D ’autres atteign en t un diam ètre de 0,80 m. et une hauteur d e 3 m ètres. Les m atières prem ières em p loyées dans la fab rication des électrodes sont le coke, l’a n th ra cite,'le charbon de cornues. Ces matières, aussi pures que possible, sont finem ent pulvérisées e t m alaxées avec du brai et du goudron. La pâte est c om p rim ée dans une presse chauffée à la vapeur. Les électro d es sont ensuite placées debout dans des fours chauffés au g a z de g a zo g è n e , entourées de poudre de charbon, e t la tem pératu re poussée ju squ à 1.100°, puis on laisse r e fro id ir lentem ent. La résis tance électrique attein t 70 à 100 oh m sp ou ru n e section de 1,2 m. et une lon gu eu r d e 1 m ètre. fabrication du carbure. — L ’une des électrodes est formée de plusieurs prism es, l ’autre d e plaques recouvrant la p laqu e de m étal qui constitue le fon d du four. Le carbure form é est cou lé à in tervalles réguliers. Les usines de P ie steritz et de C h o rzo w on t d e s fours de 8.000 kvv., fab riqu an t p ar jo u r 50 t. d e carbure. La Vol. 15.— N « 3 . M a r s 192 6 . I d ern ière usine utilise du triphasé et le fou r com p ren d trois compartiments* oit p lon gen t trois électro d es ; c ’est le cârbu re tondu qui assure le passage du courant. Les p ièces dé fon te qu i a m è n e n t le courant aux é lectro d es sont refroid ies p aru n courant d ’éau. lt faut donc, p o u r une m atière aussi fra g ile qu e ce charbon, p orté d'un c ô té »3.0'>0° et d e l’autre fortem en t refroid i, e m p lo y e r des produits de p rem ière qualité, p ou r é v ite r le bris des électrodes. I l arrivé, m algré cela, qu’il se produise des ruptures et le rep êch age de ce* électrodes, d'un poid s atteign an t 700 kg., est un travail d ifficile. Fabrication de /'aluminium. — Les anodes sont v ite brû lées aueours d e là fa b rication ,la con som m ation atteignant au m oins deux tiers dü p oids d ’alum inium fabriqué. E lles d o iv e n t être absolum ent exem ptes de cendrés, l’alum inium ne devant pas con ten ir plus de 1 % d e fer et d e silicium . O n I c i fab riq u e en con sé quence a vec du cok e de p é tro le et on réd u ita u minim um la résistance spécifique. Plaques pour iélcctrolyse. — Les plaques étaien t anciennem ent fab riqu ées en grap h ite A ch eson ; actu el lem en t les fab riqu es d ’électro d es transform en t le char bon ord in a ire en g rap h ite en se servan t des plaques, p réala blem en t chauffées au four à g a z,com m e d e résis tances dans un fou r électriqu e, ce qui les p orte à 2.000“ et vola tilis e toutes les im puretés, L e charbon grap h itiqu e ainsi p rép aré ne con tien t plus gu ère que 0,1 % de cendres. Essai des électrodes. — L es charbons ainsi obtenus sont étudiés m icrograp h iqu em en t. O n d istingue très nettem ent la qualité des charbons et notam m en t les charbons graphités. Les échantillons sont aussi essayés au p oin t de vue de leur résistance au choc, sous l’action d ’une sorte de burin ch argé d e p oids et tom b an t d ’ une certaine hauteur. O n déterm in e leur résistance à l ’érosion en d ép la çant à leur surface une p oin te arron d ie de diam ant ou d ’acier, ch argée d ’un p oid s connu et en étudiant le trait-obtenu au m icroscop e. Sa largeu r plus ou m oins gran d e donne une id é e de la dureté des m atériaux em ployés. O n étu d ie en ou tre les cendres, la p orosité, la résistance électriq u e, d ’après les m éthodes connues. G. R . 1772. BREVET 3 3 2 .2 6 (0 0 8 ) (41) P ro c é d é pour la fab rica tion d ’é le c tro d e s d e p lom b p ou r accu m u lateu rs é le c triq u e s . — A . S t k a s s e r & C. M u l l e r , Suisse. — B. F., N° 578.020. Dem. le 3 Mars 1924. Dél. le 30 Juin 1924. L e p lom b m étalliqu e est allié à un m étal alcalin (d u sodium d e p ré fé re n c e ) c a p a b le d e réd u ire l’eau. L ’a l lia g e obtenu est in trodu it dans des tubes ou gaines isolantes perforées, de p ré fé re n ce après assem blage d ’un certain nom bre de ces tubes ou g a in e s ; ceux-ci sont plon gés dans de l’eau suffisam m ent lon gtem p s p ou r extraire le m étal alcalin et ob ten ir dans chaque gain e, avec recristallisation du p lom b, une masse d e p lom b p arfa item en t creuse. M. D . 444. 387 227 D COMPOSÉS deL'AZOTE V__________________________________________ R . 19. M. M A T IG N O N 661.512 Récupération directe ou Indirecte de l’am m oniaque dans les usines à gaz. — J . P a r k e r . — Gaz W orld , 1925. T. 84, N? 2.164, p. 27-29. 9 Juin. C et a rticle com p ren d une suite de réflexion s et de critiques sur la p ublication faite par M. A. G. O w ers, dans laq u elle il discute les avan tages et les in co n vé nients des procéd és de récu p ération d irecte, sem idirecte et in d irecte du sulfate d ’am m oniaqu e dans les usines à g a z .‘ (V o ir The Gas W orld , t. 83, p. 17-19, 7 no v. 1925). G. M. 2.738. 661.51 Solubilité d’un m élange d’hydrogène et d’azote dans l ’am m oniac liquide. - A . T. L a r s o n e t C. A. B la c k . — p. 715-716. lndust. Enqin. Chem ., 1925. Juillet. Les auteurs on t d éterm in é la solu b ilité d ’un m éla n ge de H et d e N (3 : 1) dans T . 17, N N H 3 liq u id e à^des tem pératu res varian t de — 25,2“ à + 22° C. et pour des pressions de 50, 100 et 150 atm osphères. La m éth od e exp érim en ta le consiste à faire passer le m éla n ge gazeu x à travers un laveu r d ’acier conte nant N H 3 liqu id e (fig. 6302) e t d ’un volum e de 200 cm 3. De tem ps en tem ps, des échantillons de NH* étaien t en voyés dans un ap p areil d ’absorption , repré senté schém atiqu em en t p ar la fig. 6303 et contenant S O *H a titré, saturé par un m éla n ge de H et de N (3 : 1 ) : N H 3 é ta it d éterm in é par titration de l’acide et le ga/. recu eilli dans l’am poule analysé. Le s résultats sont représentés par la fig. 6304. Le co e fficie n t de tem pératu re est positif. P o u r une éléva tion de tem pératu re d e 50° C., la s olu b ilité d ’un tel m éla n ge gazeu x fa it plus que dou b ler. L ’ elfet de la" pression est c o n fo rm e à la loi de solu b ilité des gaz de H en ry. G. M. 2.738. 547.813.05 fabrication [en grand de l’urée destinée à servir d’engrais. — M. C. B r i d e . — Chem. Met. Engin., 1925. T . 32, N » 16, p. 791-793. Octobre. En 1921, la Union C a rb id e C o fit une étude prélim i naire en E urope d e la transform ation de la cyanamide d e calcium en urée par le p ro c éd é Lid hom , puis continua ses travaux aux Etats-Unis. A p rès de nom breuses exp érien ces de lab oratoire, cette compa gn ie é rig e a en 1924 une usine ty p e à N iaga ra Fnlls, pour l’essai d e ce p ro céd é. I l consisté à traiter de la cyan am id e de calcium en suspension dans l ’eau par 388 228 D V o l. 15. — ' N ° 3. M ars 1 9 26 . CO M POSÉS DE s a rtH iM iE r n m jM is îE iE j L 'A Z O T E CO* pour ob ten ir de la cyan am id e lib re que l ’on transforme ensuite en urée par h yd rolyse au m oyen d'une p etite qu an tité de SO *H *. O n élim in e ensuite l’acide presque qu antitativem ent, en traitant par CO’ Ca et filtrant ; le filtra t est é v a p oré et donne un sirop qui est d e l’urée contenant un peu d ’eau et une quantité d ’im pu retés n é g lige a b le : ainsi l’usine a p ré paré de l ’urée contenant plus d e 44 % d e N total (l’urée pure con tien t environ 46,6 % d e N ) : 40 % de N sont à l’état d ’urée, 1 % sous form e de com posés ammoniacaux, ces deux variétés assim ilables par les plantes ; il n’y a que 1 % sous form e d e d icyan odiamide, qui est nuisible. Afin d ’é v ite r l’action d e l’hu m idité sur l ’urée, Lidliohm souffle un courant d ’air fro id sur l’urée sirupeuse qui sort du ro b in e t à vide, e lle se solid ifie alors en petites g ou ttelettes d on t la surface est p olie, et q u i' sont sous une form e particu lièrem en t p rop re pour être mélangées à d ’autres engrais. D’après des recherches publiées d e différents côtés sur la valeur d e l ’urée com m e engrais, on peut con clure que p ratiqu em en t il est avan tageu x de fou rn ir N sous cette fo rm e à toutes les plantes. Au p oin t de vue du p rix d e revien t, les résultats obtenus à N ia ga ra Falls con firm en t les estim ations laites par M. B eck et en m ai 1924, d eva n t le C om ité d’AgricuIture du Sénat, dans l’hypoth èse d ’utiliser la Nitrate P lan t n° 2, à M uscle Shoals, à la fab rication de l’urée. 11 pense qu ’on peut p rod u ire l ’urée à S 44 par tonne d ’engrais à 20 % d e N, et qu ’ainsi cet engrais ne coûterait aux ferm iers am éricains que les deux tiers de ce qu’ ils p aient pour le nitrate du C h ili ; de plus il y aurait une écon om ie de cin q huitièm e sur le fret, si on l’exp éd iait sous form e con cen trée à plus d e 42 % deN . G. M. 2.738. 661.661 Développement et situation actuelle de l’industrie du salpêtre du Chili. — P . K r a s s a . — Z . angetu. Chem., 1925. T. 38, N° 41, p. 921-925. 8 Octobre. Depuis la gu erre, les con ditions écon om iqu es de l’industrie du n itrate du C h ili ont beaucoup changé : autrefois le seul con cu rrent du nitrate était le sulfate d'ammoniaque, sous-produit des cokeries, et la quantité de ce corps ne p ou vait au gm en ter in d éfin im en t; aujourd'hui on peut faire des produits azotés synthé tiques en quantité illim itée et qui l'em p orteron t sur le nitrate s’ils sont à m eilleu r m arché. C e t a rticle exam ine si l’industrie du n itrate est en état de lu tter avec les produits synthétiques. En 1914, le p rix m oyen p ou r 100 kg. à 95 % de nitrate était de M 17,25, ce qui corresp on d à M 1,10 par kg. de N. En 1919, il s’est fon d é une union entre les producteurs de n itrate (A ssocia cion d e prod u ctores de salitre d e C h ile ) qui a rég lem en té la production et décrété, entre autres choses, qu e les nouveaux g is e ments ne pou rraien t être acquis que par lës m em bres de l’Association. P o u r les années 1924, 1925 et 1926, elle a établi des p rix varian t d e M 1,22 à 1,35 par kg. de N. Le G ou vernem ent soutient la p o litiq u e des p rix peu élevés parce qu’il est intéressé à la plus gran de p ro duction p o s s ib le : le d ro it d ’e xp ortation par tonne correspond environ à M 55. D e plus, cette industrie a une im portance énorm e pour le Chili, car une grande partie de la popu lation en v it : en plein travail, cette industrie occupe environ 100.000 têtes. En_ 1921, 44.000 travailleurs durent être soutenus p ar l’État, et les ouvriers péruviens et b olivien s qu ittèren t le pays. En ju illet 1923, 38.000 hom m es seulem ent travaillaien t Vol. 15. M ars N ° 3. 1 9 26 . dans 63 usines ; en avril, S3usines fon ct;onna;entjm a is elles ne travaillen t qu’avec 75 % de leur cap acité totale et 64 installations, la plupart anciennes d ’ailleurs, ne fon ction n en t pas encore. P a r une étude des prix de revient, l’auteur con clu t qu ’il serait possible d ’abaisser le p rix ju sq u ’à 0,77 M par kg. d e N, en laissant d e c o té la question de l'io d e qui, par suite de la fa ib le production , est sans influence. L ’auteur exam ine ensuite les traitem en ts techniques que l ’on fait subir au n itrate et les divers p e rfe c tio n nem ents qu e l’on a essayé d ’ap p orter. L e travail à la m ain est é n o rm e ; on ne p eut e x p lo ite r que des m in e rais ayant une teneur de 12 % ; la d épen se d e charbon est con sidérable. Dans le traitem en t des lessives, il y a p rod u ction de schlam m s et de croûtes très gênantes. O n a prop osé d ivers p ro céd és pour les é v ite r dont les principaux son t: le p ro c éd é M arin k ow itch qui consiste à p la cer les serpentins de chauffe dans le d ou b le fond des récip ien ts de d issolution; il est e m p lo yé dans d ivers endroits, m ais ne s’est pas gén éralisé. L e p ro c éd é T re n t consiste à traiter les fins dans des cuves en m ou vem en t et à une tem pérature allant ju squ ’à 90°. La Firm e G u ggen h eim , qui d o it construire une installation géan te pour cou vrir 12 % de la p rod u ction totale, a tra v a illé un nouveau p ro céd é consistant à re fro id ir artificiellem en t à 5° environ les lessives obtenues à tem pératu re m oyenne. L 'e x p lo ita tio n de ce p ro c éd é d o it am ener une dim inution d e m ain d ’œ uvre et de consom m ation de ch arb on ; c'est vra im en t la p rem ière tentative sérieuse pour l ’am élioration de l’industrie du nitrate. D 'au tre part, P ru d h om m e a essayé d e fa ire un lavage systém atiqu e du résidu qui con som m erait m o itié m oins d e com bustible, et D uvieussart récu p ère la chaleur perd u e en refroid issan t les lessives par du p é tro le circulant en con tre courant, le p é tro le chaud servant ensuite à réch auffer les lessives froides. En som m e, en exam inant l’état actuel de l'in d u strie des nitrates, on est fra p p é p ar le peu d e p rogrès fait dans les quarante dern ières années, puisqu’on em p lo ie toujours le p ro céd é Shank, m algré ses inconvénients ; c ela tien t sans doute à la b rilla n te situation écon o m iqu e qu’a eue p end ant lon gtem p s cette industrie, qui ne voy ait pas la nécessité d e progresser, et aux con d i tions géo gra p h iq u es et clim atiqu es d éfa vora b les dans lesquelles e lle est placée. G. M. 2.738. 66 1.522 Les conditions m écaniques du sulfate d’am m onium . — A . D. CuMitiHGs. — The Gas World., 1925. T . 83, N » 2.157, p. 470-471. 21 Novembre. Les con dition s dans lesquelles les agriculteu rs reç o ive n t le sulfate d ’am m oniaque sont p a rticu lière m en t im portan tes p ou r l’em p lo i qu’ ils ont à en faire. L ’auteur exam ine ces con ditions au p oin t de vue de la grosseu r des grain s du sulfate^ de la croissance des cristaux, d e leu r couleur, du d e g ré d ’h u m idité du sel et de sa tendance à l’agglo m ératio n . D ’une façon gén érale, il serait plus avan tageu x que les cristaux soient un peu plus gros. Les p etits satu rateurs, p ou r les usines d on t la p rod u ction va ju sq u ’à trois tonnes p ar jo u r, fournissent de petits cristaux, m ois rem arqu ab lem en t uniform es, ce qui rend facile leur m anipulation. P o u r les saturateurs plus im p o r tants, il y a de g ro s cristaux m éla n gés à beaucoup de petits. II est d iffic ile de v o ir com m en t on pou rrait augm en te r la croissance des cristaux, mais il faut déjà con trô le r soigneusem ent Ja m arche du satu rateu r: il faut que l ’acid ité du bain soit voisin e de 2 % d ’acide libre. O n a essayé d ’a m é lio rer le sel après sa sortie du 389 229 D l& tU IM IE H L . iNansTWE i COM POSÉS saturateur : en chargeant len tem en t le ce.ntrifugeur, on favorise la croissance des cristaux et la d isposition des p etits; on a é ga lem e n t p ro p osé de tra iter le sel par la liqu eu r m ère dans des cylin dres tournants. L e su lfate d ’am m oniaqu e est c o lo ré prin cipalem en t p ar le fe r qui p rovien t d e l ’acid e, par la p yrid in e qui d istille et par l'écu m e du saturateur qui con tien t du sulfure de cuivre, du S libre, des m atières g o u dronneuses, du charbon, du sulfate de plom b, du sulfure d 'arsenic etc., le fe r et la p yrid in e le colo re n t en jau n e et brun et l’jfcum e en gris. O n peut am é lio rer cette c olo ration par l'e m p lo i d ’acid e plus pur, par l'élim in ation du fe r par o x yd ation et filtra tion et l'e n lè v em e n t d e l ’écume. L ’hu m idité est élim in é par cen trifu ga tion et séch age : un centritugeur, à revêtem en t efficace, peut réduire l ’hu m id ité ù 1 % . D ans le séch age indirect, on chauffe par la vapeu r ou d ’autres m oyens ; dans le séchage direct, on chauffe par l’air ou les g a z chauds, ou l'a ir à la tem pératu re ord inaire. Dans certains cas o îi il faut év ite r la chaleur, après la cen trifu ga tion , la chaleur du sel suffit à é v a p o rer l’hum idité. L 'a g g lo m é ra tio n des cristaux se p ro d u it par suite dç la p erte d 'h u m id ité : à la surface du cristal, l'h u m id ité fo rm e une solution saturée; au séchage, ij se p rodu it de petits cristaux agissant com m e un cim ent. C ela a lieu m êm e avec le sel sec, car* il absorbe l ’hu m idité. B caum ont et M osney on t m ontré qu e dans de l ’ air p resque saturé. le sulfate d ’am m oniaque eo absorbait 22, 4 % (s e l a c id e ); le sel neutre en absorbe ju squ ’à 10 % , et cette absorption est au gm en tée par les traces d :im puretés. C ’est pou rqu oi il est d ésirab le que le spl soit en é q u ilib re avec l ’air d e la salle d e m agasin age avant d ;être m is en sac. P o u r é v ite r cette ag glo m éra tio n , il faut surtout essayer d 'a v o ir de gros cristaux, aérer la cham bre de m agasin age et a jo u ter au sel une substance servan t de revêtem en t aux cristaux et les séparant, m ais l ’huile qui a réussi dans le cas du nitrate d ’am m on iaqu e ne paraît pas con ven ir pour le sulfate. G. M. 2.738. BREVETS 5 47.12 (0 0 8 ) (4 4 ) Procédé de préparation de l’acide cyanhydrjque. — DEUTSCHE G o i. I ) UND Sll-BERSCIIEIDEANSTALT R o E S - A lle m a g n e . — Addition N ° 29.117. au B . P . N ° 574.055. Dem. le 11 Juin 1924. Dél. le 10 Février 1925. S IE K , A d d itio n au b re v e t n° 574.055 (d u 1er d écem b re 1923) d e prép aration de C N H par réaction entrp 400 et 800° d é c o m p o s é s azotés gazeux (N H ’ ) et de com binaisons carbonées gazeuses (C O ) en p résence de C actif. Les mnüeurs rendem ents sont obtenus p ar les charbons actifs neutres et surtout alcalins. O n peut alcalin iser ou ren fo rce r l ’alca lin ité d e ces charbons en Ips im p ré gnant de corps tels que les alcalis caustiques,' les alcalin o-terreu x, leurs carbonates, silicates, borates, phosphates, cyanures, sulfures, etc. pu en core de sulfates, form a tes çt acétates alcalin s ou alcalin oterreu x sg transform ant dans le traitem en t en corps alcalins. A u lieu d e charbon a c tif ou à coté, on peut em p lo yer com m e catalyseur des charbons p oreu x alcalins (ch arb on d e bois). O n peut p rod u ire les catalyseurs carbonés au cours m êm e du processus de p réparation de CES H à p artir de corps carbonisables (bois, cellu lose, sels alcalins on alcalin o terreux d ’acides gras ayant un poids m olécu laire élevé, e tc .) avec alcalin isa tion sim ultanée. G . M. 2.738. 390 230 D DE L ’A Z O T E 661.5 1 .07 . P ro c é d é d e p rod u ction d ’un m é la n g e d ’azote et d ’h y d ro g è n e p.our la fab rication synthétique de l ’a m m o n ia q u e . — F. \ ÿ . J a i j n , Etats-Unis. — B. F. N” 587.275. Dem. le 18 Septembre 1924. Del. le 15 Janvier 1925. C e p rocéd é, qui .consiste à tra iter un m élange de N, H et C O par d e la vapeu r en présence d ’un cataly seur, est caractérisé en ce qu'on p rép are un mélange gazeux brut d on t la teneur en K est systém atiquem ent m aintenue en dessous d e la teneur d ésirée, le manque d e N étant ensuite com p en sé par la com bustion d un g az com b u stib le p ar des quantité? rég léês d ’air. Le gaz com b u stib le peut être constitué p ar une partie du m élan ge gazeu x hrut qui est con tin u ellem en t soutirée de celui-ci ayant qu’il soit soum is à un échange de chaleur avec les gaz sortan t du catalyseur de C O . Ce p ré lè v e m e n t est conduit, en m êm e tem ps qu’une qu an tité m esurée d ’air, à un brû leu r qu i d ébite I») flam m e dans lp g az à son en trée dans le convertisseur de C O . G. M. 2.738. 6 6 1.5 8 2 5 (0 0 8 ) (44) P ro c é d é de fabrjpatlon d e nitrate d ’a m m o n iu m . — L. H. G r e a t h o u s e , Etats-Unis. — B . p . Pf“ 587.70G. Dem. le 16 Septembre 1924. Dél. le 21 Janvier 1925. P ro c é d é d e fab rication d e n itrate d ’ammonium, caractérisé par l ’ab sorption d irecte d ’oxyd es d ’azote par un sel am m oniacal a p p ro p rié (ca rb o n a te ou bicar bon até d’am m onium ) en vue d ’ob ten ir un m élange de n itrite d ’amm.onium, .ce d ern ier étant ensuite trans form é en n itrate par oxyd ation , au m oyen de N O ’ H. Dans la réalisation d e ce p rocéd é, les oxyd es d ’azote sont d ’abord mis en con tact avec d e l’eau qui en absorbe une p artie pour fo rm e r N 0 3H ; l e restant de ces oxyd es est ensuite traité p ar le carbonate d ’ammo nium pour fo rm e r le m élan ge d e n itrate et de nitrite qui est m is en con tact a vec N O ’ PI fo rm é en prem ier lieu. L ’ox yd ation du nitrite contenu dans la solution de nitrate et d e n itrite est activée par le passage d ’un courant d ’air à travers la solution. Les oxydes d ’azote d é ga g é s au cours de l ’oxydation par N O ’ H sont ren voyés dans !e courant initial d 'oxyd es cj’azote. C O - d é g a g é au cqurs do la p rod u ction du nitrate et du njtrjte d ’am m onium est réabsorb é dans une solution d'eau am m oniacale et ram en é ensuite en con tact avec le t oxyd es d ’azote. L a solution de carbonate ou de b icarbonate d'am m onium est saturée de C O - et r e fro id ie environ h 0° C. Un pou rcen tage de C O 2, corresp on dan t à environ 0,2 — 0,3 % d e N i l 3 libre, est m aintenu dans la solution d e n itrate et de n itrite ju squ ’à ce qu 'e lle soit soumise à l ’oxydation. G- M. 2.738. 661.51.07 P e rfe c tio n n e m e n ts d ans la p rod u ction synthétique de l ’a m m o n îa e obtenu liq u é fié . — G. P a t a r t , France. — U. F. N* 587.722.' Dem. le 6 Octobre 1924. Dél. le 21 Janvier 1925. C e b re v e t a pour o b je t l’ap p lication des propriétés de N i l 3 liqu éfié obtenu par synthèse, pour faciliter, régu lariser et ren d re plus écon om iqu es différentes op ération s au cours de à cette synthèse. O n peut utiliser révap.Qratipn de N H * liqu éfié pour le refroid issem en t des gaz à leur aspiration par les cylin dres des com presseurs utilisés p ou r la com pres sion du m élan ge gazeu x en vue de la synthèse de NH*, ce refroid issem en t pouvant être grad u é de V o l. 15. - N ° 3. M a r s 1 9 2 G. s s r c iiiM io r ~ ? COMPOSÉS DE L 'A Z O T E manière à fa ire va rier le d é b it d e ces com presseurs ou de certains de leurs cylin d res sans m o d ifier la vitesse, Cette m êm e évap oration peut être e m p lo yée pour refroidir le m élangé gazeux ou les constituants avant la purification, afin d é fa c ilite r l’ab sorp tion des im pu retés par tes absorbants ap p rop riés. C ette évaporation peut éga lem en t servir, dans la préparation d e N et de H, à com pen ser les pertes d e fro id des app areils et en particulier l ’im p erfectio n des échangeurs d e te m p é rature par refroid issem en t des différents produits gazeux avant ou après leur com pression. Enfin N H 3 liq u id e peut être e m p lo y é com m e absor bant du m éla n ge gazeux com p rim é avant son in tro duction dans la cham bre de catalyse. G. M. 2.738.^3 661.51.07. Procédé pour la fabrication de l'am m oniaque et de composés am m oniacaux à partir de la cyana mide. — F a b r i q u e n a t i o n a l e pu P r o d u i t s c h i m i d ' E x p l o s i f s , B elgiqu e. — JJ. F . N ° 587.803. Dem. le 21 Octobre 1924. Dél. le 22 Janvier 1925. La cyanam ide est soum ise à la d istillation sèche après avoir été m éla n gée avec des m atières cellu lo siques ou autres analogues d ’o rig in e v égéta le (sciure de bois, tourbe, lig n ite , pulpe de b etterave, tannée, drèchgs de brasserie, tourteaux, etc.) ; l'eau résultant de la d écom p osition d e ces m atières, il la tem pérature de distillation, ré a g it sur la cyanam ide avec form ation de N H ’ qui se com b in e totalem en t ou p artiellem en t avec les autres produits résultant d e la distillation, sous form e notam m en t d ’acétate ou de carbonates d’ammoniaque. Quand on utilise des m atières azotées, le m élangé à distiller est ad d ition n é d ’une base1 alcaline, ou les matières azotées sont im bibées de soude ou d e potasse avant leur m élange a vec la cyanam ide, afin de transformer en NH? l’azote com b in é d e ces m atières. G . M, 2.738. 5 4 7 . 16. (0 0 8 ) (4 4 ) qu es e t Procédé pour la préparation d’une solution de cyana mide calclque à partir de la cyanam ide calcique du com m erce. — C o m p a g n i e d e l ’ A z o t e e t i>es F e r t i l i s a n t s , S. A., Suisse. — B. F. N “ 588.653. Dem. le 7 Novembre 1924. Dél. le 5 Février 1925. On introdu it la cyan am id e calciqu e du com m erce dans de l’eau que l'on sature con tin u ellem en t d e CO-, de préférence sous pression. O n effectu e cette in tro duction p ar petites portions, en attendant, avant l'introduction de chaque n ou velle p ortion , que le. dégagem ent de S H 3 résultant de la d éco m p o sition de ÇaS toujours p résént dans le prod u it com rnerçial, par- C O 2, ait attein t son m axim um . Pour cela, on p ré lè v e de tem ps en tem ps un volume d éterm in é du g az sortant de l'appareil et l ’on dose S H 2 qu’il con tien t : la teneur d ’ab ord nulle augm en te brusque ment, passe par un m axim um pour d é cro ître et s’annuler. L ’e x p érien ce m ontre qu’il n’ya plus de cyanam ide com b in ée à la chaux quand le d é ga g e m e n t de SH J attein t sa plus grande valeur. G. M . 2.738. 661.521 Procédé pour la fabrication du chlorure d'am m onium et du sulfate de soude à partir du chlorure de sodium et de sulfate d’am m onium . — E. A , E. W a c h e , France. — B. lr. iX° 589.191. Dem. le 21 Jan vier 1924. Dél. le 18 Février 1925. Ce procédé consiste en une d ou b le d écom position entre^ le C lN a et le S O * (N H 4)* du com m erce : la réaction, faite suivant les p ro p ortion s m oléculaires, Vol. 15. - - N ° 3. Mars 1926. s’o p è re à une tem pératu re de 90 à 95° environ, afin d ’ob ten ir la séparation im m éd iate et d irecte à l’état sensiblem ent pur du S O <Na- form é. O n refro id it alors le liq u id e restant à une tem pératu re d ’environ 30° pour p rovoqu er la cristallisation du C 1N H 4 p ratiqu e m ent e xem p t d e S 0 4Na*. La liqu eu r qui reste sert à dissoudre une n ou velle q u a n tité de S O * (N H -)* sur lequ el on fait réa gir vers 9;i° une n ou velle qu antité de C lN a. Les op ération s sont ainsi continues sans qu’il soit nécessaire à aucun m om en t d e p ro c éd e r à une évap oration qu elcon que. G . M . 2.738. . 661.512 (0 0 8 ) (4 4 ) Procédé d’extraction de l ’am m oniaque et des com bi naisons am m oniacales des gaz. — F o r s t , •" A llem agn e. —(0B. 0 8F. ) (4N° 4 ) 589.786. Dem. le 19 Juin 1924. Z 3 g é l . le 27 Février 1925. C e p ro céd é a pour but d 'ex traire des g az et notam . m ent des g az p roven ant de la distillation de com b u s tibles, séparém en t NH’ lib re et les com binaisons am m oniacales. L e m élange gazeux arrivan t du lieu de p rod u ction est lavé chaud (d on c, le cas échéant, sans av o ir été refro id i ou bien après a voir été refro id i, m ais d e façon que sa tem pérature reste supérieure au p oin t de rqsée) dans des souffleries je ts , des laveurs ou analogues, au m oyen de son p rop re prod u it d e condensation mis en circulation constnnte par une p om p e et re fro id i en" m êm e tem ps ou après, dans un refroidisseu r, avec l'eau de lavage, ou selon la tem pératu re d ’entrée du gaz, chauffé nouveau, de façon que le gaz qu itte le refroid isseu r à une tem pératu re supérieure à son p oin t de rosée. L es com binaison s am m oniacales fines sont élim in ées dans cette op ération sous form e d ’une solution con cen trée, tandis que N H * lib re contenue dans le gaz s'éch appe avec celu i-ci; elle est ensuite con den sée dans l ’eau du g az par un refroid issem en t ultérieur, ou bien e lle est absorbée dans le saturateur acide. G. M. 2.738 6 61.262 (0 0 8 ) (4 4 ) Production d’acide nitrique en partant de l’am m o niaque. — L. H. G r e a t h o u s e , E tats-U nis d ’ A m éÆ ÎSrique. — B. F. N° 587.707. Dem. le 18 Septembre 1924. Del. le 21 Janvier 1925. C e p rocéd é, qui con cern e p articu lièrem en t la p ro duction de N 0 3H con cen tré, est caractérisé par le fait que l’oxyd ation catalytiqu e d e N H 3 est effectu ée sous pression, après qu oi le p rodu it gazeux de la réaction est soum is à un refroid issem en t p ro d u it en restant A une pression su p érieu re':! la pression atm os(6355) « R phérique. L ’installation est schém ati qu em ent représen tée p ar la fief. 6355. L e m élange gazeux d e N H 8 et d’ air ( 8 :ï 10 % d e N H 3 en volu m e) arrive en A , est com 0 8 ) cm-, (4 4 ) puis sous cette pression p rim é en B à 4 kg. 2(0par soum is à la catalyse dans la cham bre d ’o x yd a tion P , à une tem pératu re de 80(1-900° C. L e p ro d u it gazeux chaud est refroid i m od érém en t par l'a ir en F, puis à line tem pérature plus basse par l'eau en H. Le condensât liqu id e et les produits gazeux passent dans le réfrig é ra n t J oïl la tem pérature est encore abaissée, par exem p le à 0°C. Il sort en K N 0 3H à 50-55 % ; il faut rem arqu er qu e ju squ ’ici le liqu id e condensé et 391 231 D tm tfm r ilM lS IE IE J C O M PO S É S les g az circulent dans le m êm e sens et en con tact l’un avec l’autre. En sortant de J , les liqu id es et les gaz suivent des trajets différents, puis ils sont d e nouveau rem is en contact, mais alors ils circulent en sens op p osé. L e liq u id e passe en H à l’ap p areil d ’absorp tion O , re fro id i à — 10° C. Les gaz passent en P pour a rriv e r au serpentin R , constituant le d eu xièm e a p p a reil d'ab sorp tion , près d e la tubulure d e s ortie U du liqu id e. Dans le p re m ie r ap pareil d’ absorption O , les gaz et les liqu id es circu len t en sens opposé. En U il sort d e l’acid e à 60-70 % de N O aH. O n peut m o d ifier le p ro c éd é en ajoutant de l’O ou de l’air au p rodu it de la réa ction catalytiqu e pendant son refroid issem en t grad u el et a jou ter éga lem en t à ce p rod u it de l’eau ou de la vapeur. L e p ro d u it d e la réaction catalytiqu e peut être r e fro id i par la d éten te des g az évacués. G. M. 2.738. 5 8 8 .6 0 7 (0 0 8 ) (4 4 ) Procédé pour l’épuration de gaz au moyen de so lu tions cuivreuses am m oniacales. — J. G . D e l y , Etats-Unis d ’A m é riq u e. — B. F. N » 588.607. Dem. le 2 Septembre 1924. Dél. le 4 Février 1925 C e p ro c éd é a pour o b je t l’élim in ation d e C O d ’un m élan ge gazeux à l’aide d'une solution cuivreuse am m oniacale, p rin cipa lem en t pour la synthèse d e N H 3; L a solution cuivreuse descend dans la tour 1 d’une façon continue, tandis que le g az circu le en sens inverse, cette action se faisant sous une pression supérieure à la pression atm osphériqu e et à une te m pérature d ’environ 0°. La pression de la solution est ensuite réd u ite à la pression atm osp h ériqu e par la soupape c : le g az qui se sépare de la solution passe par f dans la tou r de lavage 8 et consiste p rin cip a le m en t en C O , N et FI; le liqu id e passe dans une tour 4 où sa tem pératu re s’é lè v e de 16 à 30° C., dans un (635-t) DE L'AZOTE 661.51.07. Appareil pour la synthèse d e l’am m oniac. — SynA m m o n i a e t N i t r a t e s , A n g le t e r r e . — E. P. N ° 226.224. Dem. le 13 Décembre 1924. th e tic Dans le p ro céd é d e synthèse d e N H 3 par catalyse, dans lequ el on récu p ère N H 3 par réfrigération, on r e fro id it les g az p roven an t de l'a p p a re il de synthèse par de l ’air, d e l ’eau ou un autre liqu id e avant la véri ta b le phase de réfrigératio n , de façon à diminuer l’én e rgie nécessaire à l ’élim in ation d e —f -------- T------- f 0/ N H *. Ain si, les gaz p ro venan t du c o n v e r tisseur A , passent à travers l’éch an geu r de chaleur B , et avant d ’en trer dans l ’échangeur de fro id C et le liqu éfacteu r D , ils sont refroid is dans les serpentins F et G qui sont sim p lem en t exposés à l’air, ou refro id is par d e l’eau ou un autre liquide. On peut e m p lo y e r un seul serpentin, mais il est p ré fé ra b le d ’utiliser les deux, avec une pom pe de circu lation E in terp osée entre eux. N H 3 liquéfié est e n levé du circu it aux poin ts H, H l, H 11 et H IIr.J V o ir é ga lem en t la sp écification N ° 220.655. G. M . 2.738. 66 1.743 (0 0 8 ) (42) Fabrication d’acide cyanhydrlque. — B ic h o w sk y et H a r t h a n , A n g le t e r r e . — 13 Février 1924. E. P . N ° 226.699. Dem. le On p rép are C N H en traitan t un cyanure alcalin ou alcalin o-terreu x, ou le prod u it résultant du procédé exp osé dans la spécification N ° 190-390, par C O 1 en présence d'hu m id ité et sous une pression ré duite, d e 50-700 m m. C N H peut être absorbé p ar du charbon a c tif ou par un g e l de silice sous pression réd u ite et l ’acid e pur ainsi obtenu peut être récu p éré sous form e liquide, ou sous form e de cyanure d e sodium en le faisant passer sur de la soude caustique ou sur C O aN a 2 à une tem pératu re d ’environ 500° C. G. M. 2.738. fc661.51.07 Procédé de fabrication d’am m oniac synthé tique. — C. J a u s e r , Ita lie . — D. R. P. N » 392.408. Dem. le 22 A v ril 1922. Dans ce p ro céd é, l’eau qui sert à lu brifier les com presseurs est e m p lo yée pour l'ab sorption de NH* p ro d u it; p ou r ob ten ir N H 3 anhydre à p artir de'ces solutions, on utilise la chaleur des gaz, surtout de la colon n e de synthèse. G. M. 2.738. échan geur de chaleur 5 et dans un réchauffeur à vap eu r 6 où il attein t 65°, puis dans la cuve à rég é n é r a tio n '7 où sa tem pératu re passe à 70-75° C. D e l’air est in jecté dans cette cuve au m oyen de l’éléva teu r à a ir 11. L es g az d égag és dans c e tte cuye sont renvoyés à la tour 4 de façon que dans celle-ci la solution réabsorbe la plus gran d e p artie d e N H 3 et autant de C O 2 qu’il est nécessaire pour m ainten ir sa c om p osi tion pratiqu em en t constante. En qu ittan t la tour 4, le g a z rejo in t le tube f pour se ren d re à la tour de lavage 8. L e liq u id e de la cuve de régén ération passe par l’échangeur de chaleur 5 où sa tem pérature est très rédu ite, puis arrive dans le réfrig é ra n t à saumure 10 où il attein t 0°. G. M . 2.738. 392 232 D 5 4 7.8 1 3 (0 0 8 ) (43) Procédé de fabrication de sels d'urée. — S o c ié té A llem a gn e. — D. R. P. N » 422.074. Dem. le 30 A vril 1922. D’ ÉrruDES c h i m i q u e s pour l ’in d u s t r ie , C e p ro céd é s'ap pliqu e particu lièrem en t à la prépation de nitrate d ’urée à p artir de cyanam ide. La solu tion de cyan am id e libre, enrichie par un procédé connu, est ad d ition n ée d e S O 4^ , puis d'une quantité équivalen te à cet acid e d ’un ou plusieurs sels contenant le radical acid e du sel d 'u rée à p réparer, d e sorte que celui-ci se form e im m éd iatem en t. P o u r la préparation du n itrate d'urée, on ajou te à la solution sulfurique de cyanam ide Un nitrate alcalin ‘ou alcalino-terreux, n itrate de m agnésium ou d ’am m onium , par exemple. G . M. 2.738. V o l. 15. — N° 3. M ars 1926. CHAUX CIMENTS MATERIAUXieCONSTRUCTIOS R. 20. M. R E N G A D E 6 7 4 .0 3 8 .4 L’Imprégnation du bois au moyen du fluorure et du dlnltriphénol. — V. B. M a i . e n k o v i c . — Oesterr. Chem.'Ztg., 1925. T. 28, N° 3, p. 17-19. 1“ Février. C ette note est une suite d e celle p u bliée par N o w o tn y dans le num éro 17 d e 1923 d e cette revue. La p rem ière prép aration d in itro-flu orée em p lo yée pour l ’im prégn ation des bois fut c e lle ind iqu ée par l’auteur en 19Ô9 et d én om m ée p ar lui « basilite », dont la com p osition é ta it : d in itrop h én yla n ilin e 11, 11 % , fluorure de sodium 88, 89 %■ U n e fou le de p rép ara tions sem blables suivirent. L ’une d ’ elle, la « m alénite » de l'in gén ieu r B ecker, d e V ienn e, a une im portan ce particulière ; e lle ren ferm e une ad d ition , com m e m or dant, d ’un sel d ou b le d ’an tim oine, par exem p le S b F 3, SO *Na3. L ’auteur discute à quoi servent les mordants. II. S. 1.773. 6 7 4 .0 3 8 .4 Nouveau procédé rationnel d’imprégnation de bols. — E. R. B e s e m f e b d k r . — N » 7G, p. 525-526. 25 Juin. Chem. Z tq . 1925. T. -19, L e point faib le des p ro céd és actuels d ’im prégn ation consiste dans le fa it suivant : le bois à im prégn er, au moment où il est mis en con tact avec la substance d’im prégnation, n’est pas com p lètem en t sec ni stérilisé. Il en résulte que le bois, étant en core hum ide, n’absorbe pas la substance d ’im prégn ation dans tous ses pores. En outre, par suite d e l’ em p lo i d e pressions très élevées, il reste de l’air em prisonn é dans le bois, qui forme m atelas pend ant la com pression et qui s’échappe ensuite au m om en t de la décom pression en donnant naissance de petits canaux qui fon t com m u n iqu er le centre avec l’air extérieur. L e nouveau p ro c éd é rem éd ie à ces inconvénients en soumettant le bois avant im p régn atio n à un « v ie illis sement artificiel rap id e » p ar lequ el on stérilise le bois et on chasse c om p lètem e n t l’air de ses pores, avant de les in jecter avec le liq u id e d ’im prégn ation. C ette opération est effectu ée dans une chaudière dans laquelle le bois est soum is à l ’action d ’un courant de vapeur d ’une substance organ iqu e à p oin t d ’ébullition constant. H. S. 1.273. 546.15 : 666.9 Sur l’existence d’iode dans la poussière de cim ent. — E. K e y s s n e r . — Chem. p. 821. 26 Septembre. S u ie .......................................................... 38.900 y H. S. 1.273. BREVETS 6 7 6 .6 9 1 .8 2 . (0 0 8 ) (4 4 ) Substance applicable au revêtement de murs, d’objets en bols ou autres procédé et dispositif pour sa préparation. —• M. P r e j s s , A lle m a g n e . — B. F . N » 582.838. Dem. le 10 Mai 1924. Dél. le 22 Octobre 1924. Du vieux p ap ier ou un m éla n ge d e substances fibreuses d e rem p lissage et résineuses est m oulu ju squ ’à la destruction com p lète d e fibress; la pûte ainsi obten ue est battue en écum e après avoir été c on ve nablem ent d ilu ée ; cette écum e est épaissie, tandis que la pûte qui ne se tran sform e pas en écum e retourne dans la m arche d e fab rication. H . S. 1.273. Minéralisation d es fibres. — , 6 6 6 .9 4 (0 0 8 ) (4 2 ) J. R . C a s e e t P N ° 225.912. Dem. G a rro N o v o c r e t e s , A n g le te rre . — E . le 30 Août 1923. Les fibres telles que sciure de bois, pulpe de bois, liège, etc., sont im prégn ées avec une solution basique d ’un sel m étallique, et un com p osé m inéral est p récip ité d e la solution dans et sur les fibres. On peut utiliser, par exem ple, un sel d e fe r tel que le chlorure ferrique, fjendu basique par l’ ad d ition d ’un sel alcalin ou alcalin o-terreux, dans une p ro p ortion te lle qu’un lé g e r excès produise un p récip ité perm anent. II. S. 1.273. 6 66.9. (0 0 8 ) (4 3 ) Procédé de fabrication d’une matière Imitant la pierre ou la p o rcelain e .— H e r m i n e M o r i n - K r o p p g e b K r o p p , A lle m a g n e .— D. R. P. N° 421.422. Dem le 9 Novembre 1923. P ro c é d é caractérisé par le fa it que la tem pératu re de cuisson est a rrêtée au-dessous de la fusion des m atières constituées p a r un m éla n ge d e SiO *, A150 3. C aO , K sO et N a-O . H. S. 1.273. 6 6 6 .9 6 2 . (0 0 8 ) (4 3 ) Ztg., 1925. T . 49, N ° 116. La présence d ’io d e dans les poussières d e cim en t a été sign alée à plusieurs reprises. O n a attribué cette présence à l’em p lo i de certains calcaires perm iens ou jurassiques. C ep en d an t l ’analyse de ces derniers n’a décelé aucune trace d ’iode. L ’ auteur adm et que cet iode p rovien t du charbon d e com bustion, car diverses analyses on t rév é lé la p résen ce d e petites quantités d’iode dans la houille, présence qui s’exp liqu e si l’on admet que la hou ille est une form a tion g é o lo g iq u e marine et que l ’eau de m er ren ferm e d e l’iod e ainsi que les plantes qui ont don né naissance aux dépôts houillers. Th. v. F ellen b erg, qui a fa it des études ap profondies Vol. 1 5 .— N » 3. M ars 1926. sur la p résence de l’iod e dans la houille, donne les chiflres suivants pour la teneur en io d e par kg. des substances ci-dessous : Houille................................................... 92 y (1) Cendre................................................... 52 y Poussière............................................... 138 y Dépôt de cheminée.............................. 19.000 y Procédé et appareil pour le traitem ent des scories liquidés de gazogènes et de foyers à com bus tibles liquides, en vue de la production de cim ent Portland. — G. P o l y s i u s , A lle m a g n e . — D. R. P. N* 421.427. Dem. le 20 Avril 1922. P ro c é d é caractérisé p ar ce fait qu’on ajoute aux cendres en core en fusion des m atières approp riées pour ob te n ir la com p osition du cim en t P ortlan d, com m e, par exem ple, du calcaire, d e la chaux v iv e ou hydratée, de la silice, des oxyd es d e' fer et d ’alum i nium, du gypse, etc. U. S. 1.273. ( 1) 1 y = |ig 393 233 D VERRERIE CERAMIQUE ÉMAILLERIE R. 21. VERRERIE a 666.13 Notice su r un modèle nouveau de four à bassin â récupération. — F. W . H o d k i n e t W . F. S. T u r n e r . — J . Soc. Glass Techn., 1924. T. 8, N° 32, p. 252257. Décembre. L e bassin est d ivisé en deux parties : la p artie ou s’op è re la fusion, et la p a rtie où l’on travaille le v erre p ar un d ou b le pont. C e d e rn ier est form é de trois parois, séparées par des cavités, dans lesqu elles on insuffle de la vapeur d ’eau. La v ie du pont est n otab lem en t p ro lo n gé e par ce d ispositif. ' A . G. 668. 666.14 Notice su r certaines propriétés d'un bloç de grès ayant servi dans un four à v e rre .— H. S. H o u l d s w o rth . — J. Soc. Glass Techn., 1925. 'I'. 9, N ° 33, •p. 3-9. Mars. 11 s’ag it d ’un b loc en grès siliceux. C e g rès pulvé risé a m on tré une plus gran d e résistance à l ’attaqae d ’un v e rre sod ico-calcaire qü’une bonne briqu e rélVactaire après pulvérisation. C e g en re d e p ierre a une structure com p acte qui em p êch e la pén étration du v e rre fondu. A . G. 668. à la 666.1 (008) (44) fabrication du verre. — S o c ié t é c h im iq u e d e l a G r a n d e P a r o is s e . France. — B. F. N1? 575.279. Dem. le 5 Janvier 1924. Dél. le 18 Avril 1924. L ’invention consiste dans l’ em p lo i d e sulfate fie chaux pour in tro d u ire cette base dans le verre. A . G . 668. R . 21. J. de C a s te llo - C u a lla n d e , T . 180, N °9 , p. G66-G68. 2 Mars. D e la silice lé g è re c om p rim ée à 100 atm. p a r cm* dans le v id e au gm en te de volu m e au sortir du m oule, dès qu ’e lle est en con tact a vec l’ air p ar suite dé l’absorption de ce dernier. La densité absolue des silices exam inées par l’au teur varie en tre 2,30 et 2,36. C es silices em prisonn ent des quantités d ’air con sid érab le : ju squ ’à 93,1 1 %■ O n observe des absorption s d’air é ga lem en t dans les kaolins et les argiles. A . G. 668. 666.76 L ’effet des noyaux rouges dans les briques réfractalres. — M. C. B o o z e . — J. Am er. Ceram. Soc., 1925. T . 8, N ° 4, p. 227-230. A vril. Les b riques qui con tiennen t des noyaux rouges sont nt, dans certaines applications, supérieures à celles Suisse. — B. F. N» 579.87S. Dem. le 7 Avril 1924. Dél. le 1G Août 1924. O n ap p liqu e sur la surface à traiter un enduit d ’or liq u id e (d on t le b re v e t n’ indiqu e pas la com position) et l'on cuit pour fixer cet enduit. On pose ensuite une couchd d e couleur v itr ilia b le ? (o x y d e m étalliqu e) et l’on g ra tte sur cette couche le dessin. On passe à un deu xièm e feu qui m étallisé la décoration . A . G. 668. 677.521 Procédé de fabrication de verre filé. — C o r n i n g G l a s s W o r k s , Ftats-Unis. — B. F. N ° 582.135. Dem. le 2 Mai 1924. Dél. le 9 Octobre 1924. O n d ispose la source du fil de v e rre dans un plan p ratiqu em en t p erp en d icu laire l’axe d e l’organ e sur lequ el les fils v ien d ro n t s’enrouler. O n peut ainsi tirer les fils ensem ble en un fil com p osé sons rupture et sans em p lo i de guide. L ’ap pareil com p ren d lin m écan ism e d e fila g e et un m écanism e d ’enroulem ent, ce d ern ier ayant des dispo sitifs p ou r le faire tourner et des d ispositifs pour le d ép la cer latéralem en t. A- G. 668. 666.1 (008) (44) G la c e s et P r o d u it s M a n u fa c tu r e s c h im iq u e s d e des S a in t- G o b a in C h a u n y e t C i r e y , France. — B. F. N° 582.346. Dem. le 30 Août 1923. Dél. le 13 Octobre 1924. O n rem p lace l’action m écan iqu e de la p ince et du p olissoir par la pression d ’un fluide qu elcon qu e agis sant sur la face in tern e d e la surface cylindriqu e à éten d re. Les tuvaux de je ts ont leur axe parallèle ;1 celui de la surface à éten d re et laissent échapper le fluide le lon g des gén ératrices. A . G. 668. CÉRAMIQUE, ÉMAILLERIE 666.31 Argiles, Kaolins, silices légères, densité, porosité, gaz occlus, — r— A . B i g o t . — C. R . Acarf. Sc., 1925. 394 231 Ü 669 : 666.1 (008) (44) Procédé pour m étalllser des surfaces de v e r re .— Procédé d’étendage du verre. — BREVETS Perfectionnem ent M. B O U D O U A R D M. G R A N G E R de com p osition éq u ivalen te exem ptes d e ces noyaux. Les prem ières sont plus solides, m oins déform ables en service et, suivant toute p ro b a b ilité, se contractent m oins qu e celles de cou leu r usuelle. ^ G 668. 666.71.16 Principes fondamentaux régissant la corrosion d’une argile réfr^ctalre pgr un verre. — R. B. S o s m a n . ■— ./. Amer. Ceram. Soc., 1925. T. 8, N° 4, p. 191-204. Avril. L e p ro b lèm e d e la corrosion d ’ un p o t ou d’un bassin par un verre sod ico-calcaire est un problèm e d e phases cristallines en éq u ilib re à une certaine tem pérature, avec une phase liqu id e alum ineuse des quatre com posants S iO 3 || A130 5 II C a O II N a*0 . La vitesse à laqu elle p rogresse le phénom ène pour attein d re l ’éq u ilib re est une question de diffusion, laqu elle d épen d de la viscosité du liq u id e vitreux. A . G. 668. V ol. 15. — N° 3. M ars 1 926. ^ - r fïïïïm ;— i C É R A M IQ U E , ÉM A1LLERJE m _ lN llU S T R l£ j 6 6 6.2 6 L’analyse de la suspension de l'ém ail par l’argile, au point de vue de la chim ie colloïdale. — E . P: Poste. — J. Am er. Ceram. Soc., 1925. T. 8, N° 4, p. 232-238. Avril. v L ’aptitude d’une argile à m aintenir en suspension des quantités relativement grandes de matières étran gères sans altération de leurs propriétés doit être attribuée à la présence de matière, colloïdale. On admet que les particules dispersées sont chargées négativement; aussi, l’addition d’un éleçtrolyte chargé négativement amène-t-elle la floculation. L ’ion positif de i’éleçtrolyte a une grande influence en effectuant la précipitation, l’ion acide ne jouant qu’un faible rôle. Pour p rod u ire une p récip itation com p lète, une cer taine con cen tration en ions est nécessaire. C eci est appelé con cen tra tion in itiale ou p oin t iso-électriqu e. Une addition subséquente n'a pas d ’action, m ais si un excès d ’é le ctro ly te est in tro d u it tout d ’un coup, le point isp-électi-ique peut être passé avan t que la coagulation se produise, et les particules pren nent une charge de signe con tra ire à ce lle qu’elles avaient p ri mitivement. O n p eu t don c ob ten ir un sol stable en présence d ’une con cen tration qui l’aurait coagulé. A. G. 6(58. 5 45.666.41 Analyse des argiles par sédimentation. — E . Schrmann et E. W . S c r ip tu r e . — J. Am er. Ceram. Soc., 1925. T. 8, N» 4, p. 243-252. Avril. On peut ap p liq u er la m éth od e de sédim entation à la déterm ination des particules d ’argile. La séd im en ta tion sans d éflocu lant don n e de bonnes indications, mais avec les argiles floculées la m atière se com p orte comme une g e lé e et 1a m éth od e ne p eu t être ap p liqu ée dans ce cas. A . G. 668. BREVETS 6 6 6 .4 (0 0 8 ) (4 4 ) Perfectionnements dans les installations de cuisson des produits céram iques. —■S o c i é t é d e P r o g r è s F ra n c e . -— Adition au B. F. N ” 28.017. Dem. le 13 Aoû t 1923. Dél. le 15 Juillet 1924. c é r a m iq u e , vérisé. On perce dans la voûte de chaque laboratoire des orifices permettant l’introduction d'un appoint de charbon dans la zone de cuisson. A . G. 668. 6 6 6 .5 2 (0 0 8 ) (4 4 ) Couvertes colorées pour porcelaine dure. — ‘P . H. M . A nQu e t , France. — B . F. N ° 577.374. Dem. le 14 A vril 1923. Dél. le 4 Juin 1924. La couverte incolore initiale incolore est formée de : P e g m a tit e .................. 25,5 à 30 Silice . . . . . . . . 30 K a o lin .................................. 20 C r a i e ................................. 24& 26 E lle cuit à la m ontre 13. On la c o lo re au m oyen des p igm ents usuels, A . G. 668. 6 6 6 .5 2 (0 0 8 ) (4 4 ) Perfectionnem ents apportés aux procédés de cuisson des m atières céram iques, plus particulièrem ent de la porcelaine dans un four tu n n e l.— P o r z e i .i.AfîFABRiK P u . R o s en t h a l e t C le., Allemagne. — lî. F, N ° 577-545. Dem. le 20 Février 1924. Dél. le 11 Juin 1924. On introduit dans la zone critique des fourstunnel et à proximité de son plafond avant que lespores des produits céramiques aient pu se fermer, de l’air addi tionnel chauffé au préalable sous une certaine pression. A . G . 668. 6 6 6.6 (0 0 8 ) (44) Procédé m écanique pour la fabrication de com posi tions en matière cé ra m iq u e .— J . M e t t i .e r , A l l e m a g n e . — B. F. N ° 578.001. Dem. le 1 " Mars 1924. Dél. le 19 Juin 1924. O n ajoute à des compositions argileuses, amaigries et privées d’humidité, enrichies' en acide silicique soluble, des matières de grosseur de grain appropriées. Ces matières peuvent être des liants hydrauliques, des acides, des bases, des matières siliceuses. A . G . 668. 6 6 6 .5 2 5 (0 0 8 ) (4 4 ) Réglage automatique de la tem pérature des fours. ■ — E. R o m e t C. Linke, T ous les deux F ra n ce .— B. F. N ” 578.198, Dem. le 5 Mai 1923. Dél. l e 25 Juin 1924. On ad join t à un fou r un séch oir à étagères (audessus de ce fo u r) avec reco u vrem en t du tout p ar une toiture, de façon à rec u e illir la chaleur rayonnée par les parois du four. À . G. 668. D ispositif monté sur un pont de W heatstone com mandant un relais qui règle la température. A. G. 668. 6 6 6 .4 (0 0 8 ) (4 4 ) Procédé et dispositif pour la fabrication de gros iso lateurs électriques et autres pièces en porcelaine ou en céram ique. — L a P o r c e l a in e h a u t e t e n s io n , Procédé de fabrication de briques, tulles, carrelages et autres matériaux de construction, — G . M.'pÈ M aud uit , France. — B . F. N° 575.497. Dem. le 14 Mars 1923. Del. le 23 Avril 1924. On part d ’un m éla n ge contenant : Magnésie calcinée. . . . . . . . Chlorure de magnésium............. Silicate de sodium (sec) . . . . . S a b le ....................................... (i 1,50 4,25 88,25 à 20 % à 5 % à 14 % à Cl % On peut presser en m oules à parois polies, d e façon il obtenir l’effet du m arbre. A . G. 668. 6 6 6 .7 1 2 .2 Perfectionnements aux fours-tunnels pour produits céramiques. — L . 'C . II. P o u g e t , F ra n c e . — B. F. N » 576.978. Dem. le 8 Février 1924. Dél. le 24 Mai 1924. On dispose, dans la ratoires placés c ô te alimentés soit p ar un une conduite g én é ra le Voj. 15. — N ° 3. M ars 1926. p artie m édian e, plusieurs la b o à côte, d on t les brûleurs sont g a zo g è n e ind ép end an t, soit par d e gaz, soit p a r du charbon pul- 6 6 6 .5 2 (0 0 8 ) (4 4 ) F ra n c e . — B. F. N » 579.545. Dem. le 27 Juin 1923. Dél. le 5 Aoû t 1924. A u lieu de faire tourner la pièce lors du tournassage des isolateurs à jupes on laisse la pièce immobile et fait tourner le tournassin. A. G. 668. 6 6 6 .5 2 2 Procédé et appareil pour le séchage des produits céram iques. — R i P q m ie s , F ra n ce . — B. F. N » 579604 Dem. le 19 Juin 1924. Dél. le 7 Aoû t 1924. On place les produits (0 0 8 ) (4 ;\ 4 ) sécher dans un vase clos chauffé extérieurement et percé d’un ou de plusieurs orifices permettant l'expansion de la vapeur qui se produit à l’intérieur du récipient clos. L é séchoir est co n stitu é 'p ar une chambre à parois minces, bonnes, conductrices de la ehaleur produite pendant 1 opé ration du séchage, cette chambre étant chauffée par des gaz chauds provenant d ’une source de chaleur appropriée. A. G. 668. 395 235 D PRODUITS ORGANIQUES ' INDUSTRIELS _____ ____________________ __ ___________ y R . 24 a . M. W A 1 IL 547 .7 71.5 > Les acides naphténiques. — Y . Tanaka, S. N a c a i. — J. Facult. Engin. Tokyo, 1924. T. 15, N ° G, p. 271-279. Décembre. Les lessives de raffinage du kérosène de Katsurané sont acidulées et don nent ainsi un m élange d ’acides; D = 1,4128 ; n — 1,4196; indice d ’acid ité 156,7. O n en isole 8,6 % d ’acides naphténiques; D 0,9747; n = 1,4796 et nom bre d ’a c id ité 231,8. U n e p ortion de 83 % d e l ’acide naphténique brut d istille entre 170 et 220° sous 9 mm. L es p ortion s qui bou illen t au-dessus d e 200° on t un p oids sp écifiqu e in férieu r à celui des portions de p oin t d ’éb u liition m oindre. L e m élange des éthers m éthyliques de ces acides naphténiques a une densité de 0,9470 et un in d ice d e réfraction de 1,4676. E nviron 70 % de ces éthers d istillen t sous 9 mm. entre 130 et 180°. L es acides naphténiques purs sont régén érés des éthers. D 0,9766; n = 1,4790 ; valeu r de neutralisation 230.2. E nviron 86 % d istillen t en tre 170 et 220° sous 9 m illim ètres. J. M. 951. 547 .7 51.1 form a ld é h yd e gazeuse dans l’alcool absolu et qu’on sature par de l’ acide ch lorh yd riqu e sec, les rendements m onten t à 42-44 % . L ’ éth er d iéth vliq u e (3-monobromé se p rép are par action du brom u re d ’éthylène sur l’éth ylate de sodium . L e ren dem ent est de 43 % . 11 se form e en m êm e tem ps l ’é th er d iéth vliq u e du glvcol. J. M . 951. 547.451 Production de l’éthylène pour la fabrication du brom ure d’éthylène à partir d’alcool éthylique par contact. — W . K e s t i n g . — Z . anqezu. Chem.. 1925. T . 38, N ° 17, p. 362-363. 23 A vril. La masse catalytiqu e est con stituée par de l’alumine pure désséchée, mais non calcinée. O n rem p lit de cette alum ine gran u lée un tube à com bustion ordinaire et on fa it passer sur le catalyseur chauffé à 230° de la vapeur d ’alcoo l fo rm ée dans une cornue tubulée. Les gaz sortan t du tube à catalyse traversen t un barboteur à brom e et des épurateurs. O n ob tien t un rendement de 90 % de la th éo rie en brom u re d ’éth ylèn e calculé à p artir de l’a lcoo l réel e m p lo vé dans l’opération. J. M. 951. S acch arin e artificielle. — L. Hardi,ng. lndustr. (C h em .' lndustr?), ■J .Soc. Chem. 1925. T. 44, N° 13. BREVETS 555 p. 138-140. 27 Mars. L e p p '-d ito lyle est sulfoné par la m on ochlorhydrin e sulfurique. La masse p récip itée p ar la g la ce est traitée par l ’am m oniaque en excès au bain-m arie. O n filtre. 11 reste une substance insoluble et une solution. La substance insoluble ne con tient pas d ’azote ; c ’est la sulfone du p p '-d ito lyle F. 219°. La solution con tien t au con traire une sulfam ide qui est p ré c ip ité e par les acides la p p "-d im é th y l-m m "-d is u lfa m id e du hipliénvle F 300° environ. C ette d isu lfam id e est ox yd é e en m ilieu alcalin par le p erm angan ate de potassium . La d i-im id e est p ré c ip ité e sous fo rm e gélatineu se par ad d ition d ’acide. O n la redissout dans le carbonate de sodium et fait cristalliser : on ob tien t le sel de sodium de la disulfim ide. C ette substance est insipide. O n a pensé a rriv e r à la m êm e substance en partant de l ’acid e b en zid in e-d isu lfon iqu e (a cid e 44'-diam inob iphényl-33'-disulfon ique) en rem p laçant le grou p e am iné par le cya n ogèn e grâce à la réaction de Sandm eyer, puis en saponifiant le nitrile et en con ver tissant en im id e. Mais la fa ib le solu b ilité du nitrile ren d les op ération s d ifficiles. Si, par con tre, on part de l ’isom ère dans lequ el les grou p es sulfoniques sont en orth o d e la soudure, on ob tien t une m on o-im id e entre les groupes sulfon iques qui p orte deux grou p es C O N H ' et qui est in sip id e e lle aussi. J. M. 951. 547 .4 3 Préparation d’éthers substitués par les halogènes. — H. P . F o r a n . — J. Soc. Chem. lndustr. (Chem. lndustr.), 1925. T. 44, N ° 16, p. 173 T-174 T . 17 A vril. P a r action d e l’acid e ch lorh yd riqu e gazeux sur un m élan ge 4d ’alcool et de form a ld éh yd e aqueuse, les rendem ents en ch lorm éth yl-éth yl-éth er sont seulem ent d e 4 à 8 % . Si, par con tre, on fa it une dissolution de • 396 236 D Nouveaux composés sulfurés du phénol, de ses produits de substitution et procédé pour leur fabrication. — S o c i é t é A l s a c i e n n e d e P r o d u i t s c h i m i q u e s , France. — B. F. 2- A v ril 1923. Dél. le 7 Juin 1924. N ° 577.653. Dem. le Jusqu’ici l ’on sulfurait le phénol p ar la m éthode de H a itin ge r (M onatsh. Chem., 4, 66, 1883), qui consistait à chau ffer ce p rod u it en m ilieu alcalin avec le soufre. M ais cette réaction est in c o m p lè te et irrégu lière. On ob tien t une sulfuration très satisfaisante, rapide et à peu près to ta le en chauffant d irectem en t le phénol et le sou fre avec un peu d ’iod e. A in si en chauffant 38 gr. de phénol, on ne récu p ère qu ’un 1,8 gr. de phénol in a ltéré si l’on em p loie. 3,5 at. d e soufre pour 2 moléc. de p hénol et si on chauffe plusieurs heures en faisant m onter p rogressivem en t la tem pératu re ju squ ’à 250°. L e p rod u it visqueux obtenu se solid ifie par refroidis sem ent. Il p eut alors être pulvérisé et sa solution alcaline possède la p ro p rié té d e se fixer sur les fibres végétales. L e coton ainsi traité acqu iert d e l ’affinité pou r les coloran ts basiques. J. M. 951. 6 6 1 .7 3 1 (0 0 8 ) (4 3 ) Procédé de fabrication d’anhydride acétique et d’acide acétique glacial. — C h e m i s c h e F a b r i k v o n H ey den A k t. C e s ., A lle m a g n e . — D. R. P. N» 372.71G. Dem. le 3 Février 1914. O n ob tien t un m éla n ge d ’acid e acétiqu e g lacial et d ’an hydride acétiqu e en faisant a g ir l’acid e chlorosu lfon ique m éla n gé avec l’an h ydrid e sulfurique, le chlorure d e sulfüryle, le chlorure d e pyrosulfurvle, le chlorure de sou fre sur l ’acétate de sodium , les acétates alcalin o-terreu x, de p référen ce en p iésen ce d ’anhy d rid e acétique. J .M . 951. V o l. 15.— N °3 . M ars 1926. MATIÈRES COLORANTES R. 24 b r . 667.231 La constitution du vert de Guinée. — H. W a i.e s . — J. Amer. Chem. Soc.. 1924. T. 46, N°9, p. 2.124-2.128. Septembre. L e di - ( p - sulfo - ben zyl-éth yl-am in o)-trip h én yIcarb inol est brun et p eut fo rm e r un sel m on osod iqu e et un sel disodique. O n a pu suivre sp ectrom étriqu em en t la neutralisation d e l'a cid e et d ém o n trer que le vert guinée était le sel m onosodique. L e sel d isod iqu e est incolore. J. M. 951. 5 4 6 .2 2 L’action du soufre sur la couleur de certaines phtalélnes. — H. S. H oi.t e t E. E. R e id . — J. Am er. Chem. Soc., 1924. T . 46, N° 10, p. 2.333-2.336. Octobre. Si l’on fa it réa g ir l ’an h ydrid e p h taliqu e en présence de chlorure de zinc sur l’éth er S-in éth yliqu e d e l’ooxy-thiophénol on ob tien t une oxy-m éth ylm ercap toanthraquinone. C ’est un p rod u it am orphe c o lo ré en saumon, il fon d à 118° avec décom p osition . L ’éther S-phénylique ne réa g it pas dans les m êm es conditions avec l ’anhydride phtalique. O n a pourtant pu p rép arer des phtaléines en condensant l ’acid e p -ox yb en zo vlbenzoïque avec les S-éth ers d e l ’o-oxyth iop h én ol, en présence d e chlorure d e zinc. Les solutions alcalines de ces indicateurs c olo rés on t une couleur plus bleue que celles de la substance m ère. P a r contre, le gro u p e m éthylsulfone in tro d u it en m êm e position que le groupe m éthylthio-éther donne seulem ent une c o lo ration oran gée. J. M. 951. L '] m. w a h l - r * i ■ H të é & s d e vert ja d e |solédone. Elle p eut servir à la teinture de la laine aussi bien qu’à c e lle du c o to n ; la péné tration du coloran t est excellen te et son a p p lica tion est facile. C ette substance, p rép arée p ar la Scottish Dves, peut ren d re de grands services dans la teinture de la soie, de la soie de viscose et du lin. J. M. 951 — 6 6 7 .2 (4 2 ) Nouvelle découverte anglaise relative aux colorants de cuve. — L . J . H o o l e y . — J .Soc.Chem. Industr., 1925. T . 44. N* 1, p. 2-3. 2 Janvier. : 5 4 7 .7 6 3 .4 L a p rin cip a le d écou verte dans le d om aine des c o lo rants pour cuve est l’ap p lication de la m éth od e de teinture d e B ad er e t Sunder à certains coloran ts pour cuve anthraquinoniques, tels que les colorants caledones. O n m en tion ne tou t spécialem en t le v e rt ja d e solédone qui est une form e soluble du v e rt ja d e calédone. Ces produits on t été étudiés dans les lab oratoires de M orton Sundour Fabrics e t de la S cottish D ves, Ltd . J. M. 951." 547.831 L’action de la lltharge sur l’o. o.-dlthio-anlllne. — N. H. H o d g s o n . — Soc. D vers and Colour , 1925. 661.743.5 T. 41. N° 3, p. 99-102. Mars. Si dans un m élan ge b ou illan t d ’ oo'-d ith ioa n ilin e et d ’aniline, on introdu it peu à peu d e la lith arge, il se p ro d u it une réaction v iv e quand on a jou te les p re m ières p ortion s d ’ox yd e de plom b. C ette réaction se calm e ensuite. O n dissout dans l’ alcoo l pour élim in er le p lom b . O n évap ore, entraîn e à la vapeu r l ’an iline non transform ée, on d étru it la dith ioan ilin c p ar réduc tion au sulfure de sodium ou au zinc en m ilieu acid e et l’on élim in e le m ercaptan qui p ro v ie n t de cette réd u ction p ar les alcalis. Du résidu on extrait p ar l’a c id e ch lo rh yd riqu e un m éla n ge d ’oo'-m on oth ioa n ilin e e to p '-m on o th io an ilin e, dans lequ el le p rem ier de ces corps dom ine. D es gou drons noirs qui se form en t toujours on a é ga lem en t pu extraire un com p osé d ’un beau bleu insoluble dans l’alcool et le sulfure de sodium . M ais dans c e tte réa c tion l’an iline entre e n je u car on ne le récu p ère pas totalem en t. Dans une autre exp érien ce,on a d on c é v ité l’an iline et on a utilisé le nitrobenzène. Mais le fa ib le p ou vo ir oxyd an t du nitroben zène jo u e alors un rô le im portan t. L e p rod u it de la réaction d oit avoir une structure azinique. O n pou rrait lui attribu er la form u le d ’une thiazine p ortan t par l’in term éd iaire d ’un atom e de soufre un noyau am inoph ényle. C ette base don ne un d é riv é a c é ty lé F 102°. C e tte base fournit aussi un d érivé b en zo vlé et un com p osé diazoïqu e. C e d ern ier corps est copu lable au sel de SchefTer et au (3-naphtol, avec lequel il Ldonne un colo ran t rou ge F 230°. J. M. 951. Progrès accom plis dans la fabrication des colorants de cuve de l’anthraqulnone. — L. J . H o o l ev . — Recherches sur les colorants du trlphénylm éthane. 5 4 6 .2 2 .5 4 7 .2 2 4 L’action du soufre sur la couleur d»s colorants du trlphénylméthane. — H. S. H o lt e t E. E. R e i d . — J. Am er. Chem. Soc., 1924. T. 46, N° 10, p. 2.329-2.333. Octobre. On a p rép aré les d érivés m agnésiens des éthers de thiophénols orth o et parab rom és, et on les a fa it réa gir sur la céton e d e M ischler. O n a ainsi obtenu des dérivés tétram éth yldip aram id és du triphénylm éth ane (des verts m alach ites) substitués dans le troisièm e noyau par des grou p es thioéthers. O n a com p aré la coloration des teintures sur laine, fournies par ces corps à celles obtenues entre autres à l’aide des dérivés m éthoxylés correspondants. Q uand on utilise des colorants possédant en orth o ou en para du carbone méthanique un gro u p e m éthoxyle, on a des- teintures vert jaun âtre ternes. Un g ro u p e S C H en orth o don ne au contraire un vert bleu turquoise et en para un bleu rougeâtre terne. L e s coloran ts possédant en para des groupes m ercaptans éthérifiés par des radicaux isopropyle ou isoam yle don nent resp ectivem en t sur laine des teintures g ris bleu tern e et v e rt jaunâtre terne. J. M. 951. Chem. Age, 1925. T. 12, N° 290, p. 4-5. 3 Janvier. Com m e le le u c o-in d ig o a été. transform é en in d igosel précieux pour la teinture, on a p rép aré une substance analogue au v e rt ja d e caléd on e. E lle a reçu le nom Vol. 15.— N » 3. M ars 1 9 26 . 5 4 7 .2 2 4 — W . D i l t h e y . — J . Prakt. Chem., 1926. N 0’ 9-11 p. 273-323. Avril. L e m agnésien du b rom ob en zèn e don ne avec lV -benzoyln aphtalèn e le naph tyldiph én ylcarbinol, qu’on isole 397 237 D MA T1ËRES à l’état de chlorure, F 163-164°; il est soluble dans l ’acid e sulfurique et l’acid e ch lorh yd riqu e acétique avec une c olo ra tion rouge à re fle t bleu v e rd â tre ; il d on n e aussi une coloration verd âtre avec le p h é n o l; a vec l’acid e acétiqu e son anhydride ou lech lorob en zèn e, il fou rn it des solutions in colores à fro id qui devien nent verdâtres à chaud, puis se d éco loren t de nouveau par refroidissem ent, mais en faisant place finalem ent à une colo ra tion jaun e par p erte d 'acid e ch lorh yd riqu e. C e tte d ern ière solution jau n e con tien t du phénylchrysofluorène, F. 194“. L e d ip h én yln ap h tylb rom étlian e fon d entre 164 et 167°. C es d érivés h a logèn és don nent a v e c l’am m oniac la triarylm éth ylam in e in co lore correspon dante, F. 168°169®; picrate, F 250-251°, et avec la //i-nitraniline en m ilieu benzénique la triarylm éth yin itran ilid e, F 173175* en cristaux jaunes. L ’éther m éth yliqu e d u c a rb in o l s’o b tie n t à p artir du chlorure de l ’alcoo l ihétlrvlique, F 140-141° ; éther éth yliqu e, F. 128°. C es deux éthers d on nent avéc l ’acid e sulfurique con cen tré la m êm e c olo ration que lé carbiiiol. L e p lién ÿl-(4 -m éth ox y-p h ériyl) -1 -n aph tylch lorom éth an e, F. 171°( se p rép are à p artir d e la 4 -m éth oxyb eh zop h én oiie et du m agnésien du brom onaph talène. C e ch lo rure in co lore se dissout en rou ge dans l ’acid e sulfiiriqiie concentré. Il p erd aussi de l ’acide chltirhydriqiie, p a r éb u llition dans le ch loroben zèné. L e d é riv é brom é corresp on dan t fon d â 140°. L e càr, b in ol se com b in e à une d em i m olécu le d e p yrid in è F. 92-94° (in c o lo r e ). L e /j-anisyl-phényl-naphtylm ëthane se p rép are à p artir du chlorure par la pou d re de zinc en m ilieu acétique. 11 donne des aigu illes in co lores F. 112° restant in co lores par l ’acide sulfurique. O n a p rép aré de nom breux corps de cette série en rem plaçant- les radicaux phényles par des grou p es />-to lyle , ass-//;-xylvle, b ip h én vlyle, etc. L 'a rtic le est p récéd é d ’im portan tes con sidération s th éoriques sur les relation s entre la cou leu r et la con stitu tion chim ique. J. M. 951. COL ORA N T ES Enfin les radicaux lib res du gen re triphénylm éthyle d oiven t leur c o lo ra tio n à la désaturation d ’un atome d e carbone. J. M. 951. 544.6.841 D éterm ination d es fo rm u le s d e constitution des m a tiè re s c o lo ra n te s p a r e x a m e n et discussion d es fo rm e s d e le u r s p e c tre d ’ab sorp tion Ÿl. — F. Kbiirmann, Al. Sandoz. — H elvetica Chim. Acta, 1925. T. 8, N ° 3, p. 250-259. Avril. L'au teu r exam ine les form u les à attrib u er au * diffé rents sels du phénylisonaphophénazonium . L e d é riv é non am iné est su sceptible com m e la th éorie le p révoit, de d on n er un m oiiosel et un disel qiii ne peuvent a v o ir que des structures o-quinoniques. Lé p re m ie r est oran gé et le second brun rougeâtre. Tou s les d érivés am inés connus d e cette molécule donnent des trisels de couleur tout à fa it com parable à c e lle du d isel de la substance m ère. Tou s ces trisels on t d on c une con stitution o-quinonique. Les dérivés m drioamiriés 6, S, et 10 don nent des m onosels verts qui d o iv e n t a v o ir une structure o-quinonique, car leur ecitileur s’exp liq u e par introdu ction d e I’auxochrom e am iriogèn e non salifié dans Uh c h rom og èn e d éjà assez fortem en t coloré. Les diselâ dés d érivés m on Gammés on t aussi une structure orthoquirionique. L e u r couletïr ja u n e est c om p ara b le à celle du m onosel d e la subs tance m ère ; e lle p ro vien t d e l'an n ih ilation du pouvoir de l'au xoch rom e p ar salification . Les d érivés m ono am inés 7 et 9 donnent d es m ondsels de structuré para ou am phiquin on ique. 11 en est d e m êm e pour les disels. Si le g ro u p e am iné est en deux, te m onosel est violet. Il est tout à fait c om p ara b le à la rosindolulirie et à l’aposafranine. L e disel est v e rt et a com m e le m onosel une structure paraquindnique. L e s m ono et disels des d érivés 3-am inés sont éga lem en t paraquinoniques. Enfin si uri g ro u p e am iné se tro u v e en para sur le noyau phényl extérieu r fixé à l ’a zote nueléaire il n’a que très peu d ’influence sur la coloration . Le m ono et le disel sont de nuancés à peu près identiques. J. M . 951. 667.211.53 Une nouvelle forme de l ’indigo et d’autres colorants de cuve. — E. M u u .in . — Textile Colorist, 1924. T, 47. iN'° 553, p. 22-27. Janvier. P ro c éd é s de p rép aratio n de l’in d ig o s o l O et tein tu re eh in d ig o à l’ aide de ce p rodu it. L ’article con tien t de nom breuses recettes d e tein tu re et d ’im pression sur différentes fibres et tissus. J. M. 951. 5 4 7 .2 2 4 Là constitution des dérivés colorés du triphénylméthane. — F. Kehrmann. — H eliietica Cftim. A cta , 1924. T . 7, N » G, p. 1057-1061. 1“ Décembre. L a c olo ration des d érivés du trip h éiiylm éth a n e peut avoir trois Causes. L es m onosels des d érivés am inés du trip h éiiylm éth an e on t une structure quinonique. C e sont dès sels de paraquin onim m oniu m qui, par l'action des alcalis, donnent la base qu in on im id e. Si des groupes m éthyles ne sont pas accum ulés en orth o des grou p es am inéà initiaux cette base im ine s’H ydrate facilem en t en base im m onium et cette d ern ière sous l’influence de l ’eau, se transpose en base carbin ol in co lore. C om m e les sels colorés, la base im m onium qui leur corresp on d est plus p ro fon d ém en t colo rée que la base im ine. Les solutions d e coloran ts triphénylm éthaniques dàns l’acid e sulfurique sont jaunes et presque id en tiqu es à celles du trip h én ylcarb in ol lu i-m êm e; elles d oiven t con tén ir des sels carbonium . 393 238 D BREVETS |567.61 (0 0 8 ) (44) P ro c é d é pour lai p rép aration d e co lo ra n ts b leu s pour cuve. — F a r h w e r k e M e i s t e r L u c i u s e t B r u s i n g , A lle m a g n e . — B. F. N® 575.314. Dem. le 7 Janvier 1924.Dél. le 18 Avril 1924. L e 2,3-2'3'-bish aphth iophên e-in digo, du E). R. P. N ° 240.118, ne teint pas en nuances bleues, com me cela avait été indiqu é dans le b re v e t m entionné, mais en noir-gris verd âtre. O r, par halogén ation de ce coloran t, on ob tien t d ’une m anière surprenante des coloran ts bleus. ■ 11 eh est de m êm e si on h a log èn e les coloran ts pour Clives p rép arées p ar condensation des ot-arylides d ’isâtine ou analogues a vec les p-oxynaphtothiophènes. A ü lieu d ’effectu er une h alogén ation sur les colorants term inés, on peut aussi arriver au m êm e résultat en e m p lo yan t dans la fab rication du colo ran t des com posantes d é jà lialogénées. C ’est ainsi que la tribrom uratiori du 2.3-n aphtothiophène-indoI-in digo est id e n tiq u e au p rod u it de condensation de 1-bromo2 (S )- 3 (C O )-n a p h to ^ y th io p h è n e avec l’ot-chloritre dé 5.7-drbroniisatiné. O n d écrit l ’h a logén ation du 2.3.2'3'bis-nap h toth iop h èn e-in digo par le broriie en milieu nitroben zén iqu e et en m ilieu sulfurique, la chlorura tion du m êm e coloran t par le ch lore en m ilieu nitrob enzénique (d ic h lo ré ) et par le chloru re d e sulfurhyle V o l. 15.— N ° 3. M à r s 1926. « m a t iè r e s c o \ l o r a n t e s (m onochloré). L a con den sation du 2.3-naphtoxythiophène avec le ch loru re de 5.7-dibrom isatine donne des aiguilles cristallines bleues qui te ig n e n t lé coton en bleu un peu verdâtre. On peut.pour cette condensation, utiliser aussi le 1-b ro m o -2. 3 - n a ph tbxythiophène et le chlorure de 5.7-dicblorisatine. Le l . l v-dichloro-2.3.2'3'-bisnaphtothiophène-indigO teint le coton en bleu v i f d’une solid ité excellen te. Pour le préparer, on part de l’acide l-ch lo ro -2 amino-3 naphtoïque d on t on remplace le groupe aminogène par le chlore, par la méthode aux diazoïqties. L ’acid e difchlofOnaphtoïque jaune obtenu est trâité en autoclave en présence d'hydrate cuivreux par l’acide thioglycolique. Oh cyclise ensuite en oxytliioriâp h ièn e par 1 anliydride acétique, on sapon ifie à la soude et o x yd e en colorant par le ferricyan u re d e potassium. J; M. 951. 5 6 7 .6 2 (0 0 8 ) (4 4 ) Nouveaux produits dérivés de l’anthraqulnone et nouvelles m atières colorantes à cuve en déri vant, et procédés pour leur fabrication, — S o c i é t é l ’In d u s tr ie c h i m i q u e a B a l i î , France. — B. F. N» 27.94i. Dem. lé 25 Avril 1923. Del. le 17 Juin. Dans le H. F. N ° 546.773, on avait d é crit un m ode de préparation d e coloran ts pou r cuve con sistan t à traiter uiie 1.2-iiap litb qiiin on e con tenan t des grou p es m ob iles par line an iino-anllirnquin on e autre que lés o-d iam in oanthraqiiinonës, puis à con den ser le pl-oduit obtenu avec uns o-d iam ino-anthraqu in one. Dans le b revet actuel, on d écrit la p rép aration de prod u its analogues, niais nettem ent différents, en traitan t une 1.2-naphtuquirtonè contenant des atom es d ’ halogèn e m obiles, pour ( tout d’abord par ùnê o-diamino-anthraquinoue puis en condensant lé produit interm édiaire ainsi formé avec Une ariiino-ahtnraquinône quelconque. C ette dernière condensation se fait dans un solvant approprié comme le_nitrobenzène, en présence d'un agent liant l'acide dégagé Comiliê l'acétate de sodium fondu et d'un catalyseur comme un sel de cuivre. Dans les exemples on utilise Comme points de d ép a rt la 3- et la 6-bromO1.2-nâphtôq u i non e. Les colorants obtenus teignent à la cuve en brun. J.. M. 951. 5 6 7 .6 3 (0 0 8 ) (4 4 ) Colorants noirs teignant en cuve et teur procédé de préparation.•— C o m p a g n i e n a t i o n a l e t>E M a t iè r e s c o lo r a n t e s e t de B. F. No 575.512. 23 Avril 1924. P k o d u its Dem. le France. — 16 Mars 1923. Dél. le c h im iq u e s , Le produit de condensation du p-naphtol sous l’influénCe .du chlorure d ’ alum inium est fondu avec les sulfurés alcalins à 305-310°. O n ob tien t ainsi un c o lo rant noir pour coton d on t la cuve hydrosulfitique est brun noir. O n ob tien t un colo ra n t an alogue si on part de la 2.7-diônnphtalihe. Enfin on p eut aussi utiliser comme p oin t de d épart le j3-dihaphtol qu’on cbaufle avec le chlorure, d ’alum inium en poussant la réaction suffisamment loin {jo u r que le p ro d u it hé con tienne plus de d iox yp èrylèn e- OU d e l . i 2-péryièriequinone. On obtient une cuvé n oirâ tre d ifférant d ’un autre produit d é crit par la m êm e m aison dans un b revet précédent. C e d ern ier p rod u it é ta it obtenu à p artir dedérivés .pérÿlêniques par fusion sulfurante, m ais se dissolvaient dans les liydrbsulFlteS alcalins en donnant une cuve violacée. De plus, à l ’in vërsë du p rod u it actuel, il était solu b le dans l’ acid e sulfurique con cen tré et chaud, J, M . 951. Vol. 15.— N ° 3. Mats 1926. 777 Procédé de production de colorants trlsazoîques. — F a b r i q u e d e P r o d u i t s c h i m i q u e s S andoz , Suisse. B. F. N° 575.761. Dem. le 11 Janv. 1924. Dél. le 26 Avril 1924. Lés acides 1 - a ryla m in o -n a p h ta lè n e - sùlfoniques t n’avaient été em p loyés ju s q u ’ici qu e p ou r fab riq u er des coloran ts m ono- et disazoïques pour laine. O r en les em p loyan t com m e com p osan te term in ale dans la prép aration des trlsazoîques, on arrive à des colorants p ou r c oto n très solides à la lu m ière e t au lavage. P o u r p rép a rer ces colorants, on p art d ’un d ia zo ïq u e qu e l’on cop u le avéc une am iné te lle qu 'on puisse red iazoter le m on o-azoïqu e form é. O n cop u le le nouveau d ia zo ïqu e a vec une anlirie identiqu e ou d ifféren te, mais toujours capable d e conduire a un coloran t red iazota b lé d ’où l'on passé au coloran t trisazoïque. A in si en em p loyan t l’acide de C lèv e s pour les trois prem ières com posantes et l'acid e - 1-phénylam ino-riaphtalêrie8-sülfoh iqué com m e com posante term in ale on obtient une p ou d re gris n o ir qui teint le coton en gris. J. M. 951. 5 6 7 .6 4 (0 0 8 ) (4 4 ) Colorahts à cuve de la série de perylèpe et son procédé pour leur préparation. — H. P e r e i r a C o m p a g n ie et N a t io n a l e de M a t iè r e s co lo ra N +k s M a n u f a c t u r e s d e P r o d u it s c h im iq u e s d u N o r d K u h l m a n n , France. — B, F. N* 577.953. Dem. le 29 Février 1924. Dél. le 18 Juin 1924. ~ Les h alogèn es naissants don nent des d érivés m onoh a lôgéiiés avec la 3.10-pérylène-quinone. On obtien t ainsi Un d érivé m onochlpré par un m éla n ge de b iox yd e dé m anganèse et d ’acid e ch lorh yd riqu e ; il constitue un coloran t en a ig u ille jaunes qui se dissolven t dans l’ acid e sulfurique c o n c e n tré en rouge v i f ; sa cuve est rouge sang et teint le coton en jaune. P a r le brom u re de potassium et l’acid e sulfurique, on ob tien t d ’une m an ière analogue un d érivé m onob rom é en aiguilles, qui se dissout en ro u g e dans l’acide salfurique concentré. Sa cuve rou ge sang tein t le coton en jau n e oran gé. Le d é riv é itiôn och loré peut être brom é, ce qui fournit iirî beau colo ran t pour cuve qui tein t en oran gé. 11 petit être é ga lem en t m on on itré ce qui p erm et d ’a rriv e r à un colo ran t à cuve o liv e verd âtre très vif. J. M . 951. r é u n ie s 5 4 7 .6 5 (0 0 8 ) (4 4 ) Procédé de fabrication de préparations sèches pour cuve. — S o c i é t é p o u r l ' I n d u s t r i e c h i m i q u e a BALe, Suisse. — B. F. N® 580.415. Dem. le 15 Avril 1924. Dél. le 30 Août 1924. O n pen sait ju s q u ’ici que les coloran ts quin on iques â cuve pour laine ne se laissaient pas m ettre sous fo rm e d e leu cod érivés solides, utilisables en teinture, B .F . N ® 53G.481, D .R .P . N ° 368.161. On peut o b te n ird e s prod u its solid es p oreu x fa cilem en t solubles eu é v a p o rant dalis le vid e, à tem pératu re m od érée, les solutions d e sels alcalin s des leu cod érivés de ces m atières c o loran tes en présence de substances agissant à la fois com m e c o llo ïd e s protecteurs et com m e agglutinants. P a rm i ces substances, on sign ale la dextrihe, la mélasse, le sucre, la p oix résiduelle d é cellu lose suifitique, la colle, etc. J. M. 951. 5 4 7 .3 6 .5 3 5 .3 7 (0 0 8 ) (4 3 ) Procédé de fabrication de colorants flu o re sce n ts.— P la u s o n ’s F o r s c h u n g s I n s t i t u t G. M. H., A lle m agne.— D. R. P. N®387,291. Dem. le 13 Septembre 1919. L es solutions aqueuses p roven an t de l’hyd rolyse des géla tin es ou des album inoïdes sont chauffées en p ré sence d ’agents oxydants avec des d iphénols tels q u e , là résorcine ou scs dérivés. J. M. 951. 399 239 D PRODUITS PHARMACEUTIQUES R. 25. PRODUITS ORGANIQUES 5 4 7 .7 8 2 .5 .6 1 5 Les propriétés antiseptiques du composé d’acrldlne et de flavlne, à la lum ière et dans l’obscurité. — S t e i >h . v a n d e r L i n c e n . — Central Bakt. P a ra sitenk., 1924. T . 91, N 01 7-8, p. 509. 30 A vril. J. Les essais ont m ontré que l ’an tisep tiqu e est plus puissant à la lu m ière qu’à l’obscurité. C ette d ifférence augm en te avec, la dilution. L ’action an tiseptique est plus fo r te quand on ag ite de tem ps en tem ps les tubes contenant les cultures et l’ antiseptique, p ro b ab lem en t à cause de la rép artitio n de l’ox vgèn e. 11 sem b le donc que l ’action de la flu o rescence soit au gm en tée par l ’oyygèn e. C hose curieuse, les solutions à 1/2000 et 1/3000 sont m oins actives que les solutions à 1/4000 et 1/5000. L 'ion isa tion sem b le a voir une influence sur l’action b actéricid e. L 'a c tio n n’est certainem èn t pas due tout en tière à la lum ière, car les m icro-organ ism es mis en œ uvre viven t très bien dans la partie du sp ectre qui corresp on d à ce lle de la flavine. E. F. 567. 615.611.44, Recherches sur la chloram ine heyden. — Dr. E. B er- — Central Bakt. Parasitcnk., 1924. T. 92, Nos 5-6, p. 465-469. Août. L a chloram ine est un bon an tisep tiqu e qui, à la m êm e con cen tration que le sublimé, ag it aussi bien que ce dern ier. E lle est supérieure aux liqueurs de crésol habitu ellem en t em p loyées ; une solution à 1 % de chloram in e a g it à peu près com m e une solution à 1 % de crésol. L es solutions d e ch loram ine, quand elles sont c on servées à l’abri de la lum ière, sont assez stables. Leur em p lo i pou r le la v a g e d e s mains don n e à ces dern ières une odeu r d e ch lore assez p ro n o n cée, qu’on fait disparaître fa c ile m e n t avec un peu d ’hyposulfite. L a chloram in e p eu t être m ise en tablettes, ce qui est e xtrêm em en t com m od e. L e m éla n ge avec du sérum dim inue n aturellem ent la puissance antiseptique, mais cette dim inution est plu tôt m oin d re qu ’avec le sublim é. Les concen tration s les m eilleu res son t : pour les mains, 0,25-0;5 % ; pour les selles, 1 % ; pour les planchers, 1 % . E. F. 567. g in . 615.735.1 Existe-t-ll un c a c o d y la te de b ism u th ? D. G a n a s s i n i e t U. S a n t i . — Bol!. Chim. Farm., 1925. T. 64, N » 100, p. 289-293. 30 Mai. En chauffant à haute tem pératu re l’acétate d e soude et l’ox yd e de bismuth, il se d é g a g e un gaz con tenan t du bismuth, p ro b a b lem en t un c acod y late ou un oxyd e de c acod yle bism uthique : (C H * )'B i >0 (?) (C H »)* B i d on t l’auteur se réserve de d éterm in er la com p osition chim ique. C e qui caractérise ce gaz, c’ est qu’il est très 400 240 D peu sensible aux agents chim iques ; il ne peut s’agir, par conséquent, ni d ’ hvdrure de bismuth, ni de bism uth-trim éthyle. De toute façon, cette étude p ro m et d ’être assez intéressan te. E. F. 567. 515.783.12 'L'a ction th éra p e u tiq u e d es d é riv é s d e la m orphine d ans s es rap ports a v e c le s d iv ers radicaux. — A . Z a m p a r o . — Bail.C him : Farm., 1925. T. 64, N° 15, p. 385-3S0. 15 Juillet. Les d érivés de la m orph in e sont d e deux sortes : dans les uns la fon ction p h én oliqu e de la m orphine est substituée p ar un reste alc o y lé (ty p e cod éin e), dans les autres, le substituant est un res te i^ ic id e (type h éroïn e). L ’in trodu ction d ’un a lcoyle dans la m orph in e en mo d ifie assez n otab lem en t les p ro p riétés physiologiques, ainsi la m éth yl-m orp h in e (c o d é in e ) et l ’éthyl-m orphine (d io n in e ) sont à la fois beaucoup plus stables et moins toxiques que la m orphine. A lo rs que d ’ habitude la m éthylation des substances chim iques augm en te la to x ic ité (q u in in e par rapport à la cinchonine, caféin e p ar ra p p o rt à la théobrom ine, etc.), la m éth ylation de la m orph ine, au contraire, qui fournit la cod éin e, a fa it baisser la toxicité dans de notables p rop ortion s. E lle m od ifie égalem en t les p ro p rié té s p h ysiologiqu es. Le rem p lacem ent du m éth yle par l’éth yle augm en te la to xicité, mais par con tre, l’action an algésiqu e e t narcotiqu e est plus forte. 11 ne sem ble pas que des essais nom breux aient été faits avec d ’autres restes alcoylés, sau f toutefois le reste b en zyle (p é ro n in e ). Q uant à la d eu xièm e série de substituants, il semble que le seul e m p lo yé ju sq u ’ici soit le d é riv é acétylé ou héroïn e qui est un peu m oins to xiqu e que la morphine, m ais d on t les effets th érapeutiqu es sont peu différents. E. F. 567. 615.739.11 O b servation s sur le s é p re u v e s c h im iq u e s d esa rsén ob e n zè n e s , en p a rtic u lie r au point de vue de l'in d ic e .— A l d o P a t t a . — Boll. Chim.Farm., 1925. T. 64, N° 14, p. 417-424. 30 Juillet. O n sait que M , d e M ytten aere a essayé d e baser sur l’ analyse chim ique seule,in dépendam m en t de l’essai de to x ic ité et de l’in d ice ch im ioth érapeu tiqu e, la valeur des arsénobenzènes : 1° M. d éterm in e la teneur en azote. P o u r le 914 par exem ple, qui est d e beaucoup la substance la plus em p lo yée, e lle varie en tre 19 et 21 % , alors que th éoriq u em en t la teneur d o it ê tre d e 32,16 % . Ce dosage, tou tefois, ne don ne aucune ind ication sur la to x ic ité des produits, car certains d 'en tre eux, fort toxiques, con tien n en t m oins d ’arsenic que d ’autres qui le sont fo rt p e u ; 2° Une d éterm in ation bien plus im portante, qui im pliqu e, du reste, le d osage d ’arsenic, fournit le ra p p o rt entre la qu an tité d ’arsenic et ce lle d e l’azote, V ol. 15. — N ° 3 . M a r s 1926. P R O D U IT S P H A R M A C E U T IQ U E S O R G A N IQ U E S qui doit être de 75/14 = 5,357. C e pou rcen tage indiqu e la véritable teneur en arsénobenzèné. D'une façon générale, quand le rap p o rt dépasse 5,6, le p rodu it est toxique; 3° La p résence parm i les arsénobenzènes du co m merce de substances d on t le ra p p o rt As/N est supérieur à 5,6 à condu it M. à étu d ier la com p osition du co m plexe arsenical augm en tan t le chiffre de l’arsenic. 11 a pensé que certains arsén obenzols du com m erce devaient con ten ir l’arsenic sous une form e m inérale ou facilem ent « m inéralisable », p récip ita b le par H-S. La proportion de c e tte substance pouvant don n er des indications sur le d e gré d e to x ic ité desdits produits. Voici com m en t p ro c èd e M. : a) On p ré c ip ite à chaud par l’acid e acétiqu e un composé organ iqu e arsenical ; b) On sépare le p récip ité. O n p ré c ip ite le liqu id e filtré par I P S en solution acid e (H C l) ; c ) T ra item en t du p ré c ip ité p ar du carbonate d ’am moniaque qui dissout le sulfure d ’A s et sépare le composé organ iqu e arsenical qui p eu t l ’accom p agn er ; d) D osage d e l’arsenic dans la solution am m o niacale. ' Le nom bre de cen tim ètres cubes de la solution d’iode N/100, nécessaire pour p rod u ire dans le liquide une couleur jau n e persistante, est l’in d ice D. M. Pour M., quand le D. M. est supérieur à 12, les substances possédant un d e gré de to x ic ité qui est plus élevé que la lim ite to léra b le (d é te rm in é e par l ’essai sur l’animal, 0,25 gr. par k ilo de lap in ). En un mot* M. repousse les produits d on t le rap port As/N dépasse 5,6 et d on t l’in d ice O. M. estsupérieur à 12. De nom breuses discussions ont été en gagées sur l’indice D. M. et, en p articulier, M M . V aleur et Launoy en ont fait une critiqu e sévère. Ils disent que seul l’essai p h ysiologiqu e peut d on n er des garanties et permettre d ’affirm er d ’une m anière absolue l’innocuité d’un produit pour l’ hom m e. C e qu’il y a de plus grave, d’après V . 'e t L., c’est que, suivant le chim iste qui procède, aux dosages, on peut ob ten ir des chiffres très différents. D’autre part, ils on t trouvé que certains produits, dont l’indice D. M. é tait très é levé (24), n’étaient pas plustoxiques que d ’autres produits d on t l'in d ice é tait à peine supérieur à 5. M. Patta a p ro céd é lu i-m êm e à quelqu es essais. Il a déterminé l’in d ice D. M. de la to x ic ité pour un assez grand nombre d e produits. Il en con clu t que la m éthode préconisée par M. pour la d éterm in ation de l ’indice I). M. ne perm et pas d’ob ten ir une valeu r constante et qu'elle varie pour une m êm e série. L'écart de certaines d éterm inations est q u elqu e fois des plus notables. ‘ L ’in d ice D. M. ne paraît donc pas avoir un ra p p o rt régu lier a vec le d egré de toxicité. La principale cause d ’erreu r dans la m éth od e de M. vient du chauffage avec l'a c id e a c é tiq u e ; suivant que letemps de chau ffage est d e cinq, dix, vin g t ou trente minutes, l'in d ice D. M. varie dans des prop ortion s énormes, c ’est-à-dire entre 7,1 et 39. Par conséquent, la durée du tem ps nécessaire pour amener le liqu id e à l’éb ullition , la durée du temps de refroidissem ent, etc., jo u e n t un rôle très important, et il est possib le qu'en fin d e fcompte on arrive à trouver une m éth od e chim iqu e donnant des résultats plus en ra p p o rt avec les essais phvsiologiques. E. F. 567. Vol. 15.— N ° 3. Mars 1926. IH à -jiiD iJS ia iE j 665 Nouveau c o m p o s é o r g a n o -m é ta lliq u e e m p lo y é en th érap eu tiqu e. — E . E n g e l h a r d t . Z . M ed izi- nische Chem., 1925. T . 3, N ° 5, p. 41-42. C ou rte revue des d érivés organ o -m étalliq u es em p loyés en chim ioth érap ie, où il est question des d érivés antimoniés : stibenyl, hevden, 471. hevden, 661, ces d ern iers étant des d érivés substitués du stibenyl (d érivés chlorés) qui agissent beaucoup m ieux que le stibenyl dans le traitem en t des trypanosom inses. Le rap p o rt entre la dose toxiqu e et la dose curative, qui est de un dem i pour le stibenyl (a c id e acétylam in o phénvlstib in iqu e), est de un quart p ou r le 661. L e 661 com m en ce à être em p lo yé é ga lem e n t dans le traitem en t des scléroses m ultiples (23 injection s en com m en çant p ar 0 gr. 20 avec des in tervalles d e deux à cinq jou rs ju sq u ’à la dose de 3 g r.). C e p ro d u it ag it aussi con tre plusieurs m aladies à p ro tozoaires (le is h m aniose, kala azat, fièvre récurren te, etc.). Un autre m étal qui a fa it récem m en t son ap p arition en ch im ioth érap ie est le cadmium, qui a été rec o m m andé par K ochm an dans le traitem en t de la syphilis (sous la form e salicylate). D ’après Levad iti, le cadm ium n’a g ira it pas seul, mais il ren force con sid érab lem en t l’action des arsénobenzènes. Enfin le strontium (strontisal), sous la form e de salicylate, trouve des indications dans le traitem en t de la gou tte et de certaines névralgies. E. F. 567. 6 1 5 .7 7 7 .6 6 8 .7 3 2 D ésinfectants extraits du goudro/i d e b asse te m p é rature. — F. G r e e .n b a u m . — Chem. Ztg., 1925. T . 28, N » 5, p. 3 4 .1 " Mars. On em p lo ie surtout com m e désinfectants-des ém u l sions de produits de distillation de la houille passant à une tem pératu re élevée, car ces ém ulsions sont peu colorées. A u , con traire, les ém ulsions préparées avec des p ro d u its 'd e distillation bouillant bas, se colo ren t fortem en t en rou ge et c’est la raison pour laqu elle ju sq u ’ici ils n’ont pas été utilisés, bien que* leur p ou voir an tiseptique soit très puissant. O r, on peut en lever les m atières coloran tes par des lavages au carbonate de soude. Il est fa c ile ainsi d 'o b te n ir des ém ulsions restant peu colorées. D ’après l ’auteur, la substance extraite par le carbonate de soude est un d é riv é du triphénylm éth ane possédant deux fon ctions phénoliques. A u lieu de carbon ate de soude qui nécessite des lavages à l’eau fo rt com pliqués, à cause de la fa c ilité avec laqu elle les m élanges donnent desém ftlsions, on peut encore d istiller des produits de tête d e la d istillation des gou drons en présence de lait de chaux. E. F. 567. 615.7 7 6 .2 c h a u lm o o g ra et sa sap on ifica tion . — F . G r e e n b a ü m . — Chem. Ztg., 1925. T . 28, N » 14, L 'h u lle de p. 109-110. 15 Juillet. La saponification de l’huile d e ch au lm oogra fournit de la g lycérin e, des acides spéciaux, des phytostérines, des glu cosides et en core d ’ autres substances in d éter m inées. Elle peut être pratiqu ée à fro id dans les con dition s suivantes : 50 yr. d ’ huile de chau lm oogra sont placés dans une fiok cylin d riqu e bouchée à l’ém eri. O n y ajou te 50 gr. d ’eau et 14 gr. 25 d e soude e t on a g ite pendant une dem i-heu re. La m asse d evien t presque solide. On atten d en core douze heures. La sap on ification est ainsi com p lète et le savon est dissous en tièrem en t dans l’eau chaude à la con dition d e se m aintenir dans certaines lim ites de dilution correspon dant à 5 % d ’huile d e chau lm oogra, soit 10 % d e savon. 401 241 D 6 O n M lE X H S P R O D U IT S L a qu an tité de soude est lin peu supérieure à la th éo rie et si les solutions de savon sont p réparées pour les injection s intram usculaires, il est nécessaire d e neutraliser l'alcali lib re par en viron 2 cnv‘ d ’acid e ch lorh yd riqu e ( 1,20) pour 10 cm 3 d e solution de savon. Les solutions ainsi p rép arées on t quelqu es in co n vé nients pour l’em p lo i th érapeutiqu e, en p articu lier la con cen tration en savon des solutions est trop fa ib le ; le savon ne se dissout que dans l ’eau chaude, ce qui d o it être évité à tout p r ix ; la quantité de N aC I nécessité pour la neutralisation est trop élevée, etc. L ’auteur a été am ené à m od ifier légèrem en t le p r o c éd é o p ératoire. P o u r 13 cm 3 d ’huile de chau lm oogra, il prend 40 cm 3 de solution a lcoo liq u e d e soude à 10 % . O n a g ite et en quelqu es m inutes la sap on ifica tion est c om p lète. On ob tien t un savon qui se prend en masse et qu’on peut dissoudre instantaném ent par l'ad d ition d'un peu d ’eau froid e. C e savon ainsi p ré p aré est très soluble dans l ’eau et p erm et d 'ob ten ir des solutions à 20 % con tenan t par con séqu en t 10 % d e chau lm oogra. C o m m e l’ alcool g ên e pour les injection s intram us culaires, on le chasse en distillan t la masse à une tem pératu re ne dépassant pas 40°. La soude en excès est neutralisée par l’acid e chlorh yd riqu e, mais com m e e lle est en quantité plus fa ib le que dans le cas p récé dent, le N aC I qui se fait dans les réactions ne dépasse pas 0,8 % . E. F. 567. \ 6 1 5 .7 5 2 Étude pharm aceutique de l’acide acétylsalicyliqu e.— H a r r ie tt S n id o w et H. J. Langen han . — J. Ain. Pharm . Assoc, 1925. T . 14, N ° 8, p. 094-703. Août. Les auteurs fon t une étude critiqu e sur l’acid e salicyliq u e qui entre d e plus en plus dans la com position de spécialités pharm aceu tiques sans que, sem b le-t-il, les spécialistes aient attaché une grande' im p o rtan ce à sa facile altération. Dans beaucoup de cas, il d oit se prod u ire dans les m élan ges une altération p rofon d e d e l’aspirine avec m ise en lib e rté d ’acid e salicylique. S. et L. étudient l’action de d ivers agents (eau, citrate, b icarb on ate de soude, m agnésie, quinine, a n tip yrin e) sur un certain nom bre de com binaisons. Dans la plupart des cas, il y a m ise en lib e rté d ’acide salicyliqu e qu’on peut m ettre en évid en ce par le chlorure de fer. E. F. 567. 6 1 5 .7 7 6 .2 R echerches pharm acologiques sur l’hulle de Plnus m ughus. — A . M a n c i n i . — /?<>//. C h im ' Farm ., 1925. T . 04, N » 15, p. 449-459. 15 Août. Des recherches p h arm acologiqu es faites par l ’auteur 11 résulte que l’ huile d e Pinus mughus se d ifféren cie des autres baumes, tout spécialem en t de l’essence de térébenthine, par le fa it qu’e lle est tout à fait d épou r vue d ’action locale, qu’elle n’a g it pas sur les reins et qu 'e lle s’élim in e presque entièrem ent par cet organ e sous la form e de d é riv é glvcu ron iqu e. Son p ou voir an tisep tiqu e est faible. L ’essence d e Pinus mughus est très e m p lo yée en Autrich e, sp écialem ent dans le T v ro l, sous le nom de « K ru m m h olzôl » ou « Latsch en k iefern ôl ». Elle est m é lan gée d ’essence de Pinus d i rnugo; on la recu eille p rin cipa lem en t dans la rég io n d e C ortin a d ’A m p ezzo. C ’est un liq u id e lim pid e, d ’une c olo ration lé gè re m e n t jaun e et d ’odeu r balsam ique, soluble dans l'alcool, le ch lo ro fo rm e, l’éther, d e densité 0,8731, déviant à gauche le plan d e polarisation. C ’est un m élange de p inène lé v o g yre , d e phellandrène, de sylvestrène, de cadinène et d ’ acétate de bornyle. IfiE . F. 567. 402 212 D P H A R M A C E U T IQ U E S ORGANIQUES 615.739.11 Les arsénobenzènes utilisés en m édecine sont des m élanges çle produits chim iques. Leur analyse est du ressort de l’analyse chim ique. — F. d e M y ttk n a k rk . — J- Pharm . Belg., 1925. T . 7, N» 45 p. 721-720. Novembre, Dans le traitem en t de la syphilis on em p loie, comme on le sait, trois sortes de d érivés arsénoïques qui déri vent plus ou m oins du dioxyd iam in o-arsén ob en zol ; ce sont : le salvarsan ou G06 ou arsénobenzol, le 914 ou ncosalvarsan ou novarsénoben zol, qui provient de l’action du m éth ylèn e s u lfo x jla te de sodium sur le salvarsan, et le sii/farsénol qui se p rép are en faisant agir le m éthylèn e-bisulfite d e soude sur le salvarsan. Entre les deux derniers, il y a une différence du d e g r é d ’oxyd ation de la fon ction acide. L e 914 est caractérisé par la fon ction N C H 2O S O N a , et le sulfarsénol par la fon ction N C H â0 S O 2Na. C om m e il y a deux fon ctions am inées dans l ’arsénobenzol, elles peuvent être toutes les deux substituées p ar le reste m éth ylèn e-su lfoxylate au m éthylène bisuliitique. L es prod u its du com m erce sont gén éralem en t des m élanges. Dans les uns d om in e le d é riv é di-substitué à l'azote, et dans les autres le d é riv é mono-substitué. La p rép aration de ces d érivés arsénoïqu es y laisse tou jou rs une certaine p ro p ortion d 'im pu retés et l’on n’v trou ve pas la quantité d ’arsenic th é o riq u e ; mais, dans tous les cas, le rap p ort entre l’arsenic et l’azote devrait être constant et égal à 5,357. Dans les produits bien préparés ce rap p ort varie entre 5 et 5,fi. Les arsénobenzènes ainsi que leurs d érivés substitués (915 et sulfarsén ol) con tien n en t plusieurs fonctions réd u c tric e s; on a essayé d ’en doser les divers cons tituants en m esurant la quantité d ’ iod e utilisé par leur . oxydation. O n em p lo ie g én éralem en t l’iode. C om m e l'au teu r utilise souvent des abréviations pour d ésig n er les chiffres analytiques, il est bon de les connaître. Ain si l'ox yd a tio n par l'io d e en milieu acide est désign ée par lui par les lettres ; P R P (pouvoir réducteur p artiel ; l'ox yd atio n en m ilieu alcalin par; I-’R T (p o u v o ir réducteur to (a l) qui exprim ent en centim ètres cubes l'io d e N/10 ab sorb é p ar ' 1 gr. de produit. L 'o x y d a tio n en m ilieu alcalin ou acid e fournit avec le 914 et le sulfarsénol les chiffres qui permettent de distinguer, dans une certaine mesure, le pouvoir réducteur appartenant à l ’arsénobenzol lui-même, d on t le P R T corresp on d à 16 atom es d'iode, ainsi que celui du m éthylèn e su lfoxylate et du méthylène bisullitique. Q n peut don c par l’analyse d éterm in er la quantité du substituant en se basant sur les procédés analy tiqu es dont on trou vera la descrip tion dans le mémoire origin al. L ’ auteur affirm e que l'analyse chim ique permet d ’é ta b lir la com p osition centésim ale, la nature et le n om bre des substitutions et m êm e la toxicité. Il faut ajou ter que les arsénobenzènes altérés par l’oxydatio'u fournissent une certaine quantité de pro duits arsénicaux p récip itab les p ar l’h ydrogèn e sulfuré auquel l'auteur attribue les toxicités variables des arsénobenzènes du com m erce. E. F. 567. 614.516 Traitem ent de la dysenterie par le Yatren. — Scm:lf.ns. — Pharm . Zentralhalle, 1925. T. 66, N” 51, p. 832-833. Décembre. L e yatren est l’acid e iodo-oxyquinoléinesulfom que auquel on m élan ge un peu de b icarb on ate de soude V ol. 15. — N®, 3. M ars 1926. S PR O D U ITS P H A R M A C E U T IQ U E S O R G A N IQ U E S pour en fa c ilite r la solution. 11 Contient 28 % d ’iode. Sa form u le est la suivante : S O "H OH N Le vatren est solu b le dans l’eau dans la p ro p ortion de 4 %• On le donne soit en lavem ent, soit par la bouche. (L a v e m e n t : 200-300 cm 3 à environ 2 % qu ’on garde aussi lon gtem p s que possible. V o ie buccale : trois fois par jou r, qu atre pilules de 0,25 gr. ou, trois fois par jou r, deux cachets de 0,50 g r.) Si l’action p u rgative est trop forte, on dim inue la dose. Le traitem en t dure d ix jo u r s ; après quoi on laisse reposer le m alade pendant qu atorze jou rs et on recommence le traitem en t pendant cinq jou rs. (V o ir Mühlens, Arch. f. Sc/i. et Trop., 29 (1925.) D’après S., il s’a g ira it là d ’une d éco u verte aussi importante que ce lle du 205-Baver, en un m ot d ’ une découverte d on t les A llem an d s p euven t être fiers. Il semble ig n o re r c o m p lètem e n t les résulats très in té ressants obtenus avec le S tovarsol dans le traitem ent des ambiases. E. F. 567. 615.732.6 Action des sels de m ercure sur les véronals. Quel ques applications analytiques. — P a u i . F l e u r y . — J. Pharm . et Ch., 1925. T . 117, N° 11. p. 465-476. Décembre. Un des caractères du véron al fourni par la phar macopée française est le suivant : « La solution aqueyse de véronal, saturée à fro id , ad d ition née d’azotate m ercurique dissous,donne un p récip ité blanc gélatineux. » L ’auteur s’est p rop osé d ’étu d ier l’action des sels mercuriques sur toute la série des acides substitués en usage à l’heure actu elle p ou r d éterm in er autant que possible l’influence des substitutions et v o ir dans quelle mesure la réaction pouvait s’a p p liqu er à' la diagnose des hypnotiques de la série du véronal. Voici la liste des m éd icam ents essayés : véronal, gardénal, sonéryl (b u th yléth yle), som nifène (is o p ro pylallyle), dial (d ia lly le ). C om m e réactifs m ercuriels il a em ployé le sulfate m ercurique et le bichlorure de mercure. * La solution de sulfate d e m ercure neutre est p ré parée d e là façon su ivan te: sulfate m ercurique, 70 gr., Acide sulfurique pur (1,84), 45 cm 3, eau quantité suf fisante pour 1.000 cm 3. C ette solution n’est d ’ailleurs neutre que par rap p o rt à ce lle de D enigès, qui com porte l’em ploi d ’une quantité très fo rte d ’acide sulfurique (H g O , 50 gr. — S O ‘ H*, 200 cm 3 - H 20 , 1.000 cm1), L’addition d ’un q u elcon qu e de ces réa ttifs à la solution aqueuse d ’un acid e b arbitu riq u e disubstitué donne un p récip ité blanc, insoluble dans les acides sulfurique e t nitrique, très solu b le en présence d ’acide chlorhydrique ; il faut'don c é v ite r avec soin la présence de chlorures. Du reste, la solution de chlorure de mercure em p lo yée dans les m êm es con d ition s que les réactifs précédents ne don n e aucun p récip ité. T o u te fois, si l’on op ère à chaud on peut ob te n ir des p r é c i pites avec les acides barbituriques contenant des chaînes allyliques. A plusieurs points de vue, cés chaînes se com p orten t très différem m ent des autres. 4 |?Vol. 15 Mars n» 3. 1926. t î ï ï m i e ' t ;— INDUSTRIE! La sensibilité d e la réaction v a rie avec le sulfate m ercurique de 1 pour 10.000 à 1 pour 80.000. A v e c le b ichlorure d e m ercure, on n’a de bons résultats qu’avec les d érivés allylés, com m e nous venons d e le d ire, et la sensibilité attein t alors 1 pour 125.000. En som m e, « la présence du ra d ica l’ a lly lé dans la m olécu le des acides d ialcoylb arb itu riqu es im prim e un caractère particu lier à la p récip itatio n d e ces corps, par les sels de m ercure d 'a b ord ,en provoqu an t l’appa rition de p récip ités avec les solutions con cen trées du ■sublimé, ensuite en donnant lieu avec le sulfate m er curique à des précipités qui, com m e dans le cas du bichloru re d e m ercure, présentent le caractère de com posés d'ad sorp tion et se conduisent com m e des com p lexes à m ercure p a rtiellem en t dissim ulé ». E. F. 567. 614.542 Note sur les Injections d’hulle cholestérlnée dans la tuberculose expérim entale du c o b a y e . — L. J u i . ü e n . — C. R . Soc. B iol., 1925. T . 93, N» 34, p. 1311-1312. Novembre. La cholestérine, sous la form e d 'h u ile ch o lestérin ée à 2 % , n'a aucune action retard an te sur la tuberculose exp érim en tale du cobaye. E lle n’a aucun effet fibrosant, et souvent m êm e, le processus tuberculeux chez les cobayes cholestérinés évolu e plus rap idem en t vers la m ort que chez les tém oins. E. F. 567. 615.361.4 Recherches sur l’adrénaline. — G. Popovici. — C. R . Soc. B iol., 1925. — T. 18, N » 34, p. 1321-1323. 27 Novembre. L ’auteur a observé que l’adrén aline ren force la fon ction du cœ ur isolé d e la gre n o u ille affaibli par une perfusion p ro lo n g é e a vec le liqu id e de k in g e r, soit par un traitem en t an térieu r par le Ca. C es rech erches on t indiqu é l’influence favorab le d ’un excès de Iv sur l’action de l’adrénaline, ainsi qu ’une inh ib ition par le Ca. C es actions étan t discu tées par certains auteurs, P. a c o n trô lé les résultats en faisant va rier dans le liq u id e de perfusion les ions C a et K . Il résulte de ces observations que l ’action de l’ ad ré naline est très com p lexe, qu’elle ag it en plusieurs phases et que l'influ ence des ions s’e xerce tan tôt dans un sens, tan tôt dans l’autre. T o u tefo is, l’excès d e K augm en te l’action de l'ad rén alin e et l’excès de Ca Ja dim inue. E. F. 567. . 615.7 8 5 .4 Mécanism e de l ’action de l ’ésérlne. — G. P o p o v ic i . C. R . Soc. B iol., 1925. T. 18, N“ 34, p. 1323-1325. 27 Novembre. R ech erches analogues à celles du m êm e auteur sur l’ad rén aline (m êm e jou rn al, m êm e num éro, p. 1321) m ontrant l'influ ence des ions sur l ’action con tractante de l'ésérin e sur le cœ ur isolé de la gren ou ille. L ’ésérine au gm en te l ’am plitude des battem ents du cœ ur qu’e lle d ép rim e ensuite. Sou ven t cette action ne se prod u it pas, mais si l ’on ren ou velle l’e xp éiien ce, la phase in itiale d ’au gm en tation s'ex agère m êm e quand on e m p lo ie des solutions très diluées. L ’ésérine sensibilise d on c p ou r d e nouvelles doses ultérieures, m ais une dose plus fo rte accentue la dépression. L es deux phases d e l’action sont favorisées p ar un excès d e K dans le liq u id e de perfusion et em p êch ées par une au gm en tation du Ca. E. F. 567. 403 243 D & CHIMIE i. TH . - ' in d u s t r ie . P R O D U IT S 615.361.45 Identité d ’action ca rd io -v a s cu la ire du p rin cip e actif du g e n ê t et de l ’a d rén alin e. — H. B u s q u e t e t Ch. V is iin ia c . — C. R . Soc. B iol., 1925. T . 18, iN °3 6 , p. 1434-1438. 11 Décembre. L e p rin cip e va so-con stricteu r du g en ê t (m êm e jou rn al, t. 87, p. 1116), possède une action vasculaire qui l ’ap p aren te à l ’ad rén aline : m êm e action hvpertensive, a b s e n c e d ’eflet a p r è s l’adm inistration d ’yohim bine, etc. O n pourrait supposer que le ge n ê t est une substance vaso-con strictive in d irecte possédant sim p lem en t la faculté d e secréter l'ad rén alin e vasculaire, mais d'ap rès les auteurs l'e ffe t hypertenseur lui ap p artien t en p rop re. T ou tes les substances agissant in d irectem en t épui sent très rapidem ent leur action, tandis qu’au c on traire, l'e ffe t hypertenseur du g en êt se ren ou velle à chaque injection successive. E. F. 567. 612.814.465 M odification du c h im is m e san gu in d an s l’an esth ésie g é n é ra le au s o m n lfè n e . — L. e t P . M é r i e i ., J . E. A i î e l o u s . — C . R . Soc. B io l., 1925. T . 91, N ° 37, p. 1399-1400. 27 Décembre. L e som n ifèn e est, com m e on le sait, le p rem ier h ypnotiqu e de la série b arb itu riq u e qui ait été em p lo yé com m e anesthésique gén éral. D ’après les auteurs, il ne sem ble a v o ir d ’action nocive ni sur le fo ie ni sur le r e in ; il ne don ne pas d 'a lb u m in e : l'analyse d ’urine avant et après l’interven tion ch iru rgicale m ontre qu ’il n’y a aucun changem ent. En som m e, localisan t son action to x iq u e à la cellu le nerveuse, le som m ifèn e sem b le être un anesthésique d e ch oix chez les sujets acidosiques, où d on t les reins sont plus ou m oins atteints. E. F. 567. 6 15.7 7 6 ,2 Aperçu n ouveau sur l’ hu ile d e fo ie d e m o ru e . — B e r n a r d F a n t u s . — Am er. Pharm . Assoc., 1925. T. 14, N » 7, p. 592-595. Juillet. L 'h u ile d e fo ie de m orue contient, com m e on le sait, une v itam in e d ite « V itam in e D », qui sem ble p ro ven ir des algues de la m er et qui s’accum ule dans les poissons vivant d e ces algues, passant ensuite de ces poissons aux m orues qui en fon t leur nourriture. D 'ap rès l'auteur, les vitam ines seraien t p ro d u ite s p ar les rayons u ltra-violets aux dépens de certains élém ents des plantes vertes ; selon lui, les vitam ines elles-m êm es prod u iraien t les rayons u ltra-violets. C ’est ce qui exp liq u e ra it l’action d e la lumièrfe sur certaines m aladies, telles que la tuberculose et le rachitism e. • E. F. 567. R e ch e rc h e s W orm s. 615.739.11 e x p é rim e n ta le s sur le stovarsol. — — Central hl. Bakt. Parasitenk., 1924. T . 93, N<“ 1-4. p. 188-191. D es doses de stovarsol de 0,125 gr. 0,25 et m êm e 0,33 par kg, ne suffisent pas pour fa ire disparaître c o m p lètem en t des sp iroch ètes chez un lap in ayant été inoculé avec du virus T ru ffi. — C es essa isso n ten co n trad iction avec ceux qui on t été publiés par L evad iti. 11 en est d e m êm e quand on s’adresse au Spir. Cuniculi. Dans six essais a vec des doses de 0,25 par kg. seu le ment, dans trois cas, on a pu ob server la d isp a ritio n des phénom ènes cliniqu es. T ou tefo is, la dose de 0,33 p ar kg. a pu fa ire d is p a ra ître c o m p lètem e n t les spirochètes. L es essais de p ro p h ylaxie sem b len t av o ir don né des 401 244 D P H A R M A C E U T IQ U E S ORGANIQUES résultats plus fa vora b les; tou tefois l ’auteur se défend d e don n er des conclusions définitives. Dans la discussion, M. R e ite r d it que des essais ont été faits p ar lui en collab oration avec M. Benda sur d e nouvelles p rép a ra tio n s arsenicales, qu'ils sont arrivés à ob ten ir des prod u its plus actifs que le Sto varsol, et par con séqu en t la p ro p h ylaxie et la guérison d e la syphilis par v o ie buccale sem blent possibles. Ils espèrent que dans le courant d e l ’année (1924) on pourra m ettre dans le com m erce une préparation allem an d e qui sera supérieure au stovarsol. Il n’en reste pas m oins qu’après l ’a voir violem m ent com battue, la p ro p h y la xie d e la syphilis par la voie buccale sem ble une chose possible et qu ’à ce point de vue la d éco u verte du stovarsol aura rendu de grands services m êm e si ce n'est pas le p rod u it définitif. E. P. 567. 614.452 R e ch e rc h e s sur la nature de la tu b ercu lin e. — R. B i e l i n g . — Central hl. Bakt. Parasitenk., 1925. T. 93, N “ 1-4, p. 56-59. La tuberculine n ’est pas une particu le de bactérie; ce n’est pas une album ine, ni une album ose, ni un p o ly p ep tid e , ni une protéase. E lle ne don ne pas la réaction du biuret quand e lle est pure. M êm e des substances p ro ven an t des album ines ne donnant plus la réaction du biuret, mais celle d e la ninhvdrine, ne sont pas des constituants de la tuberculine. Toutes ces substances ne p euven t en ê tre que les supports, sup ports con tre lesquels la tubercu line est tellem en t fixée qu’ils l ’entraîn en t avec eux, de telle laçon que la tuber culine, qui cepen dant serait facilem en t dialysable si e lle é tait isolée, ne dialyse plus ou presqu e plus. E. P. 567. 58.119 Sur la fa çon d e se c o m p o rte r d es a lc a lo ïd e s dans les g ra in e s qui en con tien n en t, au cou rs d e là ger m ination. — S a b a u t s c h k a et J u n g e r m a n n . — Pharm . Zentralhalle, 1925. T. 66, N ° 31, p. 501-506. Juillet. Ces recherches m ontrent qu ’il n’v a pas de diffusion a p p récia b le des a lcalo ïd es (L u p in , Datura, Strychnus). C e n’est donc pas la fon ction des alcaloïdes, comme on l’a dit, d e créer autour des grain es une espèce de zone p ro tectrice. En som m e, l’alc a lo ïd e ne passe dans le liqu id e exté rie u r que dans des conditions très sp éciales et seulem ent quand la grain e se trouve altérée. E. F. 567. 615.778.4 E x p é rie n ce s e x é c u té e s in vitro sur l ’action bactéri cid e d e l ’ h ex al et du n é o h e x a l. — J. B r i n k m ann. — Central bl. Bakt. Parasitenk., 1924. T . 91, N ° 6. p. 426-444. Mars. L ’hexal et le néohexal sont des d érivés du sulfosalic y la te d 'u ro tro p in e ; ils on t été p récon isés dans le traitem en t de la g rip p e. L ’auteur a étu d ié leu r p ou vo ir an tiseptique sur le coli, le b a cille typ hiqu e, le stap h ylocoqu e doré, le strep tocoqu e, le p n eu m ocoq u e, le b a cille de la d ip h térie, etc. N on seulem ent il a fait des e s s a i s dans une solution p h y siolog iq u e d ’eau salée, mais égale m ent dans des m ilieu x con tenan t des albumines (sérum , ag ar-aga r, agar-sang, etc.). V o ic i le résultat des exp érien ces. L ’hexal et le néohexal on t une action b a c té ric id e d ’une intensité m oyenne, il faut dépas :er la con cen tration à 1/1000 pou r qu’ elle soit m anifeste. E lle est en core plus faible dans un m ilieu con tenan t du sérum . O n n'observe V o l. 15.— N° 3. M ars 1926. E T R T M in n PR O D U ITS P H A R M A C E U T IQ U E S aucune action sp écifiqu e sur les b actéries étudiées. L’action an tiseptique ne se m anifeste qu’au bout de plusieurs heures, car elle est due à une m ise en lib erté de form aldéh yde lente. E. F. 567. 615.361.45 Réactions c o lo ré e s d e l ’a d rén a lin e. — R . G u y o t . — Bull. Soc. Pharm . Bord., 1925. T . 4, N » , p.214-216. En préparant des cachets contenant de l ’adrén aline et du m étavanadate d e soude, l ’auteur a rem arqu é l'apparition d ’une c olo ration rose d even ant ra p id e ment rouge. Il a pensé que le m étavanadate agissait com m e catalyseur oxydant, et il a alors p rép aré une solution contenant : Métavanadate de soude.............. ." 0,50 Lessive de soude............................. X X gouttes. Eau distillée.....................................10 cm8 L ’addition de ce r é a c tif à une solution d ’adrénaline, contenant deux gou ttes d'une solution 1/1000 dans 100 cm 3 d'eau distillée, fait ap p araître une coloration rose qui p erm et d ’ap p récier 0,00001 d ’adrénaline. E. F. 567. 615.783.11 1Sur la valeu r d e l ’opium p ro ven a n t d es pavots de B oh èm e. —; E. S v a g r . — Chem. Listy, 1 925. T. 19, N° 3, p. 73. L ’opium retiré des pavots de B oh êm e d iffère des autres sortes d 'op iu m par sa fo rte teneur en m atières grasses et en résines. C e fait rend d iffic ile , v o ire m êm e impossible, la fab rication des alcaloïdes corresp on dants par les m éthodes habituelles élab orées pour l’opium levantin. L’opium des pavots de B ohêm e est très rich e en morphine dont il con tien t 17,38 % , et en cod éin e dont la proportion s’é lè v e à 1 ,4 9 % . P a r contre, la narcotine fait com p lètem ent d éfau t com m e chez certaines espèces d ’opium européen. En résumé, on peut d ire que l ’opium extrait des pavots de B ohêm e con vien t peu aux préparations opiacées et à la fab rication des alcaloïdes. M. C. 332. 615.775 Recherches s u r le salvarsa n d ’a r g e n t IV.— H. B a l s c i i et E. U r b s c h a t . — Z . angciu. Chem., 1925. T. 38, N° 35, p. 740-743. 27 Août. On sait que lorsqu ’on fait a g ir du n itrate d ’argen t , sur du ch lorh ydrate de diam in o-d ioxyarsén ob en zol,on obtient une solution noircissant rap id em en t à l’air et dont ne se sépare aucune trace de chlorure d ’argent (on peut m êm e dissoudre du chlorure et d e l ’iodure d argent dans l’arsén ob en zol); La fon ction arsénoïque étant très ox yd a b le et les fon ctions am in ée et phénolique augm entant en core l ’ox yd a b ilité d e la m olécule, sous l’influence d ’un oxyd an t én ergiqu e, com m e le nitrate d ’argen t (ou l'o x yd e , si on o p ère en p résence d alcali), il se fait des réactions très com p lexes et la constitution de la m olécu le d ’argen t c o llo ïd a le est très difficile à définir. Les travaux des auteurs m ontrent qu e la fixation de 1argent se fait sur un des atom es d'arsenic qui d evien t ainsi pentavalent. Si l’on prend du ch lorh yd rate d 'arsénob enzol et qu’on y ajoute du nitrate d ’argen t, on ob tien t un corps de la form e suivante : Ag NO’ \ / R .A s = As — C 'H * (N H 1) (O H ),2 H C l Vol. 15. — N* 3. Mars 1926. in d u s t r i e ! O R G A N IQ U E S qui se transform e im m éd ia tem en t en un d é riv é où le reste n itriqu e est rem p lacé par C l : As — As A ^ C l et rem p lace à son tour une des m olécules de l’acide ch lorh yd riqu e form an t le sel d e l’arsénobenzol. S i l ’on traite alors ce com p lex e par le .b ic a rb o n a te de soude, on enlève l ’acid e form a n t le sel et l’on peut isoler le com p lex e ch lo ro a rg en tiq u e : (N H *) (O H ) C ‘ H 3 — A s = A s — C aH 3 (O H ) ( N I I 1) Ag 'fcl En présence d e soude le C l est rem p lacé par O I L exactem ent com m e dahs le cas d ’un e b lorom éth ylate qu’on transform e en h ydrate d ’am m onium . E. F. 567. 615 L es solu tions d e lu m ln a l s o d lq u e dans la pratique p h arm aceu tiqu e. — G i o v a n n i B a l d d i . — B oll, Chim. Pharm ., 1925. T . 64, N » 18, p. 545-547. 30 Sep tembre. L a solution d e lum inal sod iqu e est assez fortem en t alcalin e au tournesol, l’acid e p lién yléth ylb a rb itu riqu e étant un acid e faible. La m oin d re trace d ’acid e donne un p ré c ip ité de luminal. L ’ auteur exam ine les d iverses in com p atib ilités du lum inal sodiqu e qui sont dues ju stem en t à ses p ro priétés alcalines. En p articu lier dans les solutions d ’alcaloïdes, il m et la base en lib erté. P a rfo is la base se sépare, parfois au con traire e lle reste soluble. P a r contre, le lum inal sodique ne peut être m élangé avec des substances acides. En présence d ’un peu de glycérin e, on peut ob ten ir des solutions, m êm e avéc les sels d ’alcaloïd e. L ’alcoo l p erm et aussi d ’év ite r la précip itation , mais bien entendu, il y a beaucoup de cas oïl l’on ne peut em p lo y e r ni la g ly c é rin e ni l ’a lcoo l et où, par conséquent, les m élanges av e c les sels d ’alcaloïdes ou avec des corps à p rop riétés acides sont im possibles. E. F. 567. / 543.4 Sur l ’a n alyse d e 'q u e lq u e s extraits m éd icin a u x. — M i n g o i a Q u i n t i n o . — Bail. Chim. Farm., 1925 T . 64, N° 17, p. 515-522. 15 Septembre. Les deux extraits étudiés sont l ’extrait de rhubarbe et celui d e ratania. L ’analyse com p ren d des essais de solubilité, l’id en tification et le dosage du prin cipe actif, ém o d in e et ratanine. La ratanine don ne quelqu es réactions de la tyro sin e: il sem b le que ce soit la m éth yl-tyrosin e. Q uant à l’acide ratan otam ique, qui est un autre prin cipe a c tif de l’extra it d e ratania, c’est un tan no-glu cosid e d on t la con stitution n’est pas en core bien définie. E. F. 567. 615.739.11 P rép aration In d u strielle du m éth ylarsln ate d e sou d e — M. G. T a v e r n a r i . — B o ll. Chim. Farm . 1925. T . 64, NO 20, p. 609-612. Octobre. L ’ auteur don ne la prép aration d é ta illé e du m éth ylarsinate de soude en partant d e l’ iodure de m éth yle et de l ’acid e arsénieux. C e tte prép aration étant très connue nous n’en donnerons que quelqu es détails. En partant d ’un kg. d ’alcool m éth vliqu e et 1 kg. 800 d ’iode, on ob tien t 1 kg. 750 d ’iodure de m éthyle. P o u r p rép a rer l’ acide m éthylarsinique, on m élange 1 kg. 400 d ’ anhydride arsénieux, 5 kg. 620 de soude caustique à 33° Bé. On laisse r e fro id ir pendant un jo u r et on m élange la solution à l ’autoclave avec 2 kg. d ’iod u te de m éthyle. O n ag ite et on chauffe p ro gressi 405 245 D j^ r ïïT M m r n Æ k u iiiiy s iB iÊ J P R O D U IT S P H A R M A C E U T IQ U E S ORGANIQUES D e plus, com m e on l ’a vu plus haut, M. de Myttenaere dem an de que la nature des chaînes latérales et leur n om bre soient bien d éterm inés. Sur la nature de ces chaînes, on peut être d ’accord avec lui, bien que ce que l ’on d em an de surtout aux prod u its du typ e arsénob enzène, c’est d ’a g ir é n ergiqu em en t sur la syphilis sans être to u tefois trop toxiques. L a nature des chaînes latérales n’a d on c qu'une im p o rtan ce secondaire. Q u an t à leur nom bre, tant qu’on n’aura pas isolé du n ovarsénoben zol cristallisé et pur, contenant les chiffres th éoriques en As, on ne v o it pas très bien pourquoi on 615.739.13 ad m ettrait 2 restes m éth vlèn e-su lfoxy late plutôt qu’un. C o n s e r v a t i o n d e S a c c h a r a s f e r r i c u s . — N. S c h o o r l . E. F. 5b7. — Pharm . Weekbl., 1925. T. 62, N° 46, p. 1210-1211. 14Novembre. 615.759.11 Les arsenobenzènes, le u r composition, le u r toxicité, Saccharas ferricus est su sceptible de s’ a ltérér en la nature de la substitution, la valeur de l’indice ce sens que sa s olu b ilité c o llo ïd a le disparaît si on le D . M. — F. d e M y t t e n a e r e . — • J . Pharm . et Ch., con serve dans une atm osp h ère tro p hum ide. Une 1925. T. 117, N » 10, p. 417-427. Novembre. teneur en hu m idité d e 1 % ou plus est nuisible, une hum idité de 0,5 % est sans effet. Il est recom m an d é R ép o n se aux m ém oires d e M M . V a leu r et Launoy, d e con server le p rod u it dans un flacon d on t le bouchon M oredu et Pon toizeau , au sujet de l'in d ice D. M. en v e rr e creux con tien t d e la chaux. E. V . 2.323. M. de M ytten aere rep roch e à M M . V aleu r et Launoy d e ne pas a voir tenu com p te des con ditions exactes 615.739.11 qu’ il a précisées pour ob te n ir le p ré c ip ité par H ï S. S u r l e s a r s é n o b e n z o l s . l e u r c o m p o s i t i o n , l e u r t o x ic it é, M. de M ytten aere m aintien t toutes ses conclusions. l a n a t u r e d e s s u b s t i t u a n t s , et la v a l e u r d e V l n d l c e D 'ap rès lui, l ’arsenic p ré c ip ita b le par H ’ S est lin oxyde D.M. — D e M y t t e n a e r e . — B oll. Chim. Farm., d ’arsine (il paraît cepen dant im p rob ab le que la petite 1925. T. 64, N » 21, p. 641-649. 15 Novembre. quantité d 'o x y d e d ’arsine qui peut exister dans les Dans cet article, l’auteur fait une c ritiq u e des arsénobenzènes puisse d é te rm in e r des accidents). travaux d e Launoy, de V aleu r et de A ld o P atta. i M. de M ytten aere a trou vé un appui dans les travaux Nous avons déjà, à plusieurs reprises dans n otre de l ’Institut pharm aceu tique de l’ Etat, à Varsovie. Les ru briqu e, fait allusion aux travaux de de M yttenaere. auteurs p olonais pensent éga lem en t qu e l ’indice D. M. Il est très d iffic ile de les résum er, il faudrait une tra peut être con sidéré, pour les produits d'une même duction c o m p lète qui serait un peu lon gu e. V oici fabrication, com m e m esure de leur d e gré d e toxicité. tou tefois les conclusions de l’auteur : Les conclusions de l'a rtic le de M. de M yttenaere sont a ) Tou s les d érivés arsén obenzoliques sont vendus les m êm es que celles qu 'il a pu bliées dans le BoUetino dans le com m erce sous la fo rm e d e spécialités phar Chim ico-Farm aceutico, N ° 21 (1925), p. 641. m aceutiques. Les étiqu ettes d evraient m en tion ner : E. F. 567. 1° L a com p osition chim iqu e (nature d e la chaîne vem en t A p rès un certain tem ps une réaction violen te se d écla re qui se m anifeste par une pression assez fo r te dans l'ap p areil. O n ag ite p end ant huit à dix heures. O n con cen tre les liqueurs ju s q u ’à la densité de 46° Bé. O n filtre et on laisse cristalliser. O n trou vera dans le travail des ren seignem ents sur le traitem en t des eaux m ères, la p u rification du p ro d u it brut, etc. 18 kg. d 'iod u re d e m éth yle don nent 27 kg. 600 de m éth ylarsin ate d e soude. E. F. 5G7. la té ra le ); 2° L a teneur en arsen ic; 3° L a nature et la p rop ortion des m atières étrangères. b ) Le d osage d e l'arsenic d o it don n er des chiffres variant entre 19 et 21 % ; , c ) L e rap p o rt As/N ne d oit pas être in férieu r à 5, ni supérieur à 5,6; d ) O n d oit in d iqu er é ga lem en t la teneur en soufre total et c o m b in é ; e ) L a déterm in ation d e l'in d ice D. M. (v o ir extraits sur les travaux de M ytten aere). C et indice ne d oit pas dépasser 12. P o u r tous les produits ayant satisfait à ces essais, il con vien t de rech erch er la to x ic ité sur l’animal. En d éfin itive, M. de M ytten aere fait tout dépen dre d ’une analyse chim iqu e d élica te dont les résultats sem blent varier suivant les opérateu rs et qui, ce p e n dant, le p o rte à repousser sans ap p el certains produits qui sont p eu t-être d ’une gran d e a ctivité thérapeutiqu e sans que leur toxicité, dépasse celle qui est acceptée m aintenant par tous. Il sem b le que des exam ens phy siologiqu es — qui d evraien t co m p o rte r non seulem ent les essais de to x ic ité mais aussi l'étu d e ch im ioih érap e u tiq u e - seraien t beaucoup m oins lon gs à faire que les analyses chim iques et don neraien t des résultats qui, p ratiqu em en t, auraient beaucoup plus d 'in térêt. T ou tefo is, les essais que précon ise M. de M yttenaere m ériten t d ’être pris en con sid ération et il serait tout à fait utile qu'une com m ission, com p osée des hom m es les plus com péten ts dans la m atière, pût étu d ier ces p rop osition s et d on ner des conclusions définitives. 406 246 D 666.1 : 615 Influence des verres neutres de gène et des verres neutres sur la conservation des Réactif destiné à Identifier le composition homo contenant du zinc, produits stérilisés. verre approprié. E. B a r o n i . — B oll. Chim. Farm ., 1925. T. 64, N°22 p. '673-677. 30 Novembre. Les verres destinés à con ten ir des solutions devant être stérilisées à l’autoclave d oiven t être autant que possible exem pts de baryum , de m étaux pesants, m ais surtout de zin c car, par suite de la dévitrification, les solutions peuven t se troubler. D ’autre part, les m étaux lourds em p loyés dans l’industrie contiennent p resqu e tous des im pu retés dangereuses. 11 fau d rait que tous les verres pour .am poules por tassent une m arque de fabrication qui perm ît de les recon n aître et qui donnerait la g a ra n tie que ces verres ne sont pas attaqués par l ’eau à 130°. L ’auteur d on ne un certain n om bre de caractères et d ’essais auxquels d o iv e n t rép o n d re les verres pour am poules. E. F. 567. BREVET 615 (00 3) (42) Fabrication de produits thérapeutiques. — Im ray, A n g le t e r r e —rE . P. N 11226.372. Dem. le 29 Décembre 1923. L es substances d on t il s’a g it p rovien n en t des ovaires, du corp s jaune ou du placenta, et sont obtenues sous la form e con cen trée en faisant d ’abord un extrait alcoo liq u e ( d ’après le p ro c éd é indiqu é au brevet N ° 113.311) et en traitan t1la solution par de l’acétate de p lom b. E. F. 567. Vol. 15.— N» 3. M a r s 1926. g iP Ç INDUSTRIES DELA PHOTOGRAPHIE M. S E Y E W E T Z . R. 26. 7 7 .0 2 3 4 Valeur com parative des carbonates de potassium et de sodium dans les révélateurs. — S . C. S h e p p a r d et Andkrson. — B rit. J. Photogr. T . 72. N ° 3389. Des bandes ciném atograp hiqu es négatives de m êm e longueur on t été exposées dans des con ditions id en , tiques, dans le sensitom ètre d e Jones, et d évelo p p ées d'une façon id en tiqu e pendant des tem ps croissants: 2, 4 et 8 minutes, tem pératu re 20° C., dans des rév é la teurs au g én ol-h yd roqu in on e présentant les différences suivantes : Les N °s 1 et 2 ren ferm en t des quantités équ im olécu laires, l’un de carbon ate de soude et l ’autre de c a rb o nate de potasse: Le N u 3 con tient deux fois plus de carbonate de soude que le N “ 1. O n a constaté ainsi qu'on avait prévu que le révélateu r n° 3 donnait, quelle que soit la durée de d évelo p p em en t, une grad ation supérieure à celle qu’on ob tien t avec les révélateurs 1 et 2. Les courbes caractéristiqu es m ontrent que dans le cas d ’un d évelo p p em en t insuffisam m ent p ro lon gé, le carbonate de soude est plus efficace, à teneur éga le ou même un peu inférieu re, au carbonate de potasse. L ’auteur con clu t qu'on peut ad m ettre que dans un révélateur au gén ol-h yd roqu in on e. des prop ortion s équim oléculaires de carbonate de soude et de potasse donnent le m êm e résultat. A . S . 1.305. initiation d e l’hvposulfite de soude et on t rech erché l'influence des d ivers adjuvants au bain de fixage en précisant les durées du lavage dans des con dition s bien établies. C ette étude leur a perm is d e d édu ire les con ditions p ratiques suivantes : L a cuve de lavage doit être à parois p olies et il vaut mieux e m p lo y e r une p etite cuvette qu'une gran d e en n’ utilisant q u è la quantité d ’eau ju s te suffisante pour reco u vrir la plaque. La durée du ia v a g e est réduite, si la vitesse du d éb it d e l’eau augm en te et la quantité d’eau to tale pour le la va g e reste la m êm e. Dans la durée du lavage, deux facteurs interviennent, l’un pour le la va g e de la p laqu e, l ’autre pour ren ou veler l ’eau, ce d e rn ier étant beaucoup plus im portan t que le p rem ier. La d u rée du la v a g e dans un ap pareil d éterm in é peut être facilem en t étab lie en évaluant le tem ps nécessaire pour que, dans un lavage norm al, l’eau de la cuve soit d é co lo ré e après addition de 110 cm 3 d ’une solution à 1 % d e safranine p ar d écim ètre carré de surface de plaque, ce qui correspon d à une con cen tration finale, en h vposu lfite de soude de 1 m illio n iè m e : avec l'eau d istillée, l'élim in ation d e l ’hyposullite d e soude ne suit pas une loi exp on en tielle, il y a un fléchissem ent très net quand le liq u id e en éq u ilib re avec la géla tin e passe p ar une con cen tration d’environ 1/25000. L e gon flem en t de la géla tin e influe notab lem en f sur les résultats. A .S . 1315. 7 7 .0 2 3 .4 7 7 .0 2 3 7 4 Précipitation de l'or et de l'argent au moyen de sul fures métalliques. — A . S t e i g m a n n . — Chem. Ztg., 1925. T. 49, No 60, p. 423. 19 Mai. Exemple : 0.1 gr. d ’A u C l5 est dissous dans 200 c m 3 d eau. De cette solution, 1/4 de c m 3 est étendu à 100 cm 1. D e nouveau on pren d 1/4 de cm 3, de cette dernière, ort y ajou te 10 cm* d ’une solution à 0,03 % de H! 0 ! exem pte d 'a lca li et 10 cm 3 d e chacune des solutions I et II du ren força teu r Lum ière. O n peut apprécier environ 0,00015 m gr. d 'o r dans 130 cen ti mètres cubes. J. Y. 1506. 7 7 .0 2 3 .8 lavage des plaques photographiques. — K. C. H i c k m a n n e t D. A . S p e n c e r . — Phot. J ., 1924. T . 64, N» 11, p. 537-556. Les auteurs on t com p aré les durées de lavage de diverses qualités de plaques, on t con trô lé la loi d ’éliVol. 15.— N ° 3. Mars 1 926. R echerches sur le développement. Le voile de sulfu ration produit par des bactéries. M erle L. D Pour des solutions extrêm em en t , diluées d 'o r ou d'argent, les m éthodes usuelles d ’analyse ne peuvent s’appliquer, particu lièrem en t lorsqu 'il s’ag it d ’ép rou ver la valeur des sulfures m étalliques com m e m oyen de précipitation. L ’auteur a essayé d ’ap p liqu er la réaction dénom m ée « Keinunethode »o u m éth od e du g erm e, parZ sigm o n d v, c est-à-dire le d é ve lo p p e m en t physique, au m oyen du renforçateur Lu m ière à l’argent. Il y a. en somme, catalyse en vertu de laq u elle les grains d’argen t p ro duits par l'action de la lum ière sur une plaque sensible fixée, s’accroissent gra d u ellem en t en fon ction de la concentration d e la solution d ’argenr. La m éthode peut s’ ap p liqu er à l'o r égalem ent. Le . e unuon et J. J. C rabtree, — Am er. Photoqr., 1 925. T . 19, N o 2, p. 96-100, L es auteurs exp osen t les circonstances acciden telles qui les ont conduits à rech erch er les causes de ce voile. A p rè s a voir d é ce lé chim iqu em en t l'h y d ro gè n e sulfuré p ar le p lom b et le cadm ium , ils ont p rép aré des plaques types de com paraison en les d évelopp an t dans des révélateurs addition nés de Nn’ S en qu antité connue; ainsi ils ont pu évalu er par exam en des voiles les quan tités de sulfure contenues dans les révélateurs altérés. Ils ont ensuite étu d ié les causes de form a tion de ce sulfure et les m oyens d ’en en rayer l'e ffe t; ce qui les a am enés aux conclusions suivantes i 1° Dans plusieurs révélateurs qui se sont m is brus quem ent, en cours d ’usage, à v o ile r les plaques, il a été ■trouvé, du sulfure de sodium . 2° La con cen tration en sulfure dans deux révélateurs ci-dessus avant été d éterm in ée par l’exam en com p a r a tif des voiles, on a trouvé des teneurs de 0,005 % et 0,02 % environ. 3° O uand on ajou te du sulfure de Na à un révélateu r il se form e aussiôt d e l’ hyposulfite ou d'autres sels p o ly thiosulfurés, et le sulfure ne peut plus être décelé. La form a tion du sulfure p ro ven a n t d ’un th iosulfate ou de* caou tchou c en con tact avec le révélateu r est très im p ro b a b le ; ces causes d ’ap p ort d ’ H “S sont donc à élim in er. 4° D ivers m icroorgan ism es sont capables d e réduire l ’hyposulfite, le sulfite, le sulfate de sodium à l ’état de 407 247 D «r c fliM iË tr “ i INDUSTRUü IN D U S T R IE S sulfure; certaines m oisissures et bactéries non id e n ti fiées et d on t plusieurs sont ch rom ogènes, peuvent être con sid érées com m e les causes initiales du voile. 5° L a form ation de sulfure dans les révélateurs a été rep rod u ite au lab orato ire p ar ad d ition de levu re ou de boue. C ela a mis en éviden ce le fa it que le sulfure é tait fo rm é p ar réd u ction du sulfite par les organism es vivants. 6° Q uand un révélateu r a servi plusieurs fois, l’argen t dissou p récip ite le sulfure à m esure qu’il se form e et aucun.voile ne se p ro d u it; le p ou vo ir dissolvant d,es révélateu rs vis-à-vis des halogénures d ’A g de diverses ém ulsions a donc été d éterm iné. 7° Un d évelo p p ateu r qui don ne le v o ile d e sulfure ‘ peut être p u rifié p ar ad d ition d ’une p etite quantité d 'acétate d e plom b, celui-ci p récip ite l’ H 2S ; 0,5g r .p a r litre suffisent en gén éral. 8° A u cu n e substance n’a en core été trou vée qui puisse p ro té g e r les révélateurs con tre les bactéries. L .L . 10.016 7 7 .1 9 .0 23 4 Action des arsénltes sur la plaque photographique. — W . C l a r k . — B rit. J . Phot. T. 72, N» 3384, p. 155-157. D iverses th éories on t été prop osées p ou r e xp liq u er l ’action, sur les plaques p h otogra ph iqu es de l’arsénite de soude, qui, on le sait, paraît a g ir com m e la lum ière, les plaques noircissant par un révélateu r après tra ite m ent, p ar l’arsénite d e soude. L iip p o -C ra m e r n’avant con staté aucune réaction avec l’arsén ite m onosodiqu e N aH * A sO 3, m ais seulem ent avec les arsénites di et trisod iqu e, a supposé la form ation d ’un com plexe fa c ile m e n t réductible. L es nouveaux travaux de C lark ont am ené Lü p p oC ra m er à ad m ettre que la d écom p osition de faibles quantités de com p lexes form és dans l’action d e l’arsénite sur le brom u re d ’argen t, é tait accélérée par les g erm es de réduction qui se trouvent dans les grains, car elle est re ta rd é e ; quand on élim in e les germ es par l’acid e ch rom iqu e. Il sign ale en outre, que l’arsénite v o ile au' si fa cilem en t les ém ulsions sans germ es que les ém ulsions très rapides ren ferm an t de nom breux germ es. S h epp ard W ig h tm a n n et T riv e lli ont con firm é que les arsénites di et tribasiques don nent des com p lexes facilem en t réd u ctib les a vec A g B r et ont indiqu é que ce sel est soluble dans l’arsénite m on osod iqu e qu’ ils avaient p rép aré à p artir d ’an h ydrid e arsénieux et de soude caustique, tandis que l ’auteur a e m p lo yé l’arsénite pur du com m erce, o r un p etit excès de soude peut d on ner lieu à la form ation d'un com p lexe. Si le brom u re d ’argen t est em p lo yé à l ’éta t humide, il peut être p eptisé par une solution d ’arsénite de soude et d on ner lieu à une solution collo ïd a le transparente m ais présentant l’effet T y n d a ll. Les réducteurs donnent a *e c c e tte solution une colo ra tion brune d ’argen t réduit. On rem arqu e qu’une solution récen te d ’arsénite non ad d ition n ée d e brom u re d 'a rg e n t së trou ble et peut d on n er à la lon gu e un p ré c ip ité brun quand on lui ajoute de l'h y p op h o sp h ite ou d 'h ydrosu lfite de soude. Il n’ est d on c pas possible d ’ad m ettre que cette réaction soit une preuve de l ’action de l’arsénite sur le b rom u re d ’ a rg e n t; l ’auteur n’avait du reste observé aucune réd u ction par ad dition du révélateu r gén olhyd roqu in on e à une solution d 'arsénite m aintenue lon gtem p s en con act avec le brom u re d ’argent. En em p loyan t les réducteurs indiqu és par Sh eppard, il a obtenu après deu x jo u rs seulem ent un p ré c ip ité brun 408 248 D DE LA P H O T O G R A P H IE qui ne ren ferm ait pas d ’argen t, l’auteur n'a constaté la présence d ’a rgen t par l’action des réducteurs que lorsqu e les solutions don nent l'e ffe t T yn d all, c’est-àd ire ren ferm en t du brom u re d ’argen t à l'e ffe t col loïd al. Si l ’on ad m et que l ’arsénite m on osod iqu e dissout des traces d e brom u re d ’argen t p ou r fo rm e r un com plexe instable, on peut e x p liq u e r ainsi que le bromure d 'a rg e n t d evien t d é ve lo p p a b le après traitem ent à l ’arsénite mais alors il ne serait plus p ossible d ’éviter le v o ile d'une plaque par l’arsén ite car la réaction entre l ’arsénite et le brom u re d 'a rg e n t aurait toujours lieu, qu 'il y ait ou non des germ es sensibles. L ’auteur a coulé sur des plaques trois solutions d ’argen t c o llo ïd a l dans de la géla tin e à 8 % , dont les couleurs à la lum ière transm ise sont' respectivem ent rou ge-oran gé, violet et gris bleu. Ces plaques sont coupées en deux et les deux m oitiés sont immergées pendant vin gt-qu a tre heures, l ’une dans une solution à 10 % d ’arsénite m on osod iqu e et l ’autre dans l’eau dis tillée, puis rincées pendant le m êm e tem ps et séchées. S ’ il y a coagulation, la couleur de la lum ière trans m ise d o it être d ép la cée vers le bleu gris tandis qu’un accroissem en t du p ou voir d is p e rs if se traduirait par un d épla cem en t vers le rouge. C ’ est ce d e rn ier phéno m ène qui se prod u it avec les plaques traitées par l’arsénite de soude, ce qui p laid e en faveu r d ’une peptisation et non d ’une coagulation. P o u r exp liq u er l ’inversion p rod u ite p a r le s arsénites, L ü p p o-C ra m er suppose que le c om p lex e form é en p résen ce d ’un gran d excès d ’arsén ite se réduit m oins fa cilem en t ; l ’action de l’arsén ite m onosodique v arie avec la nature des émulsions. D es émulsions de rap idité croissante donnent, après traitem en t pendant le m êm e temps, dans une m êm e solution d'arsénite, des intensités croissantes. C ertain es ém ulsions avec lesquelles on obtien t nor m alem ent un v o ile intense ne donnent pas ou presque pas de v o ile par l’arsén ite de soude. ' L ’inversion que l’on peut prod u ire a vec l’arsén ite s’e xp liqu e si l'on ad m et qu’elle se p ro d u it par peptisation. A .S. 1315. 76.153 La maturation des émulsions. — L üpho -C ramf.r . — Z . wiss. Phot. T. 23, N° 5 16 Avril, p. 137-144. L ’auteur sign ale le rô le p ro tecteu r des colorants dans la prép aration des ém ulsions au gélatino-brom ure d ’argent. Si l’on d ivise en deux parties 400 cm 3 d'une solution à 5 % de géla tin e et qu’on ajou te 7 cm* d ’une solution d e brom u re de potassium à l'un des lots et 10 cm3 d ’une solution à 10 % de nitrate d ’argent à l’autre lo t et qu'on m éla n ge ces deux solutions à 45° C., on obtien t une ém ulsion transparente. Si l’on divise cette ém ulsion en plusieurs parties et qu’on ajou te à chacune d ’elles 10 % de leur volum e de solu tion à 1/1000 des coloran ts suivants : érythrosine, isocyanines, carbocyanines, v io le t cristallisé, phénosafranine, v io le t acid e + 0,5 % d ’am m on iaqu e conctri'-3’ trée, 1’ém ulsion sans colo ra n t se trou b le rapidem ent et d evien t opaque, tandis que les solutions additionnées de coloran ts restent transparentes après vingtquatre heures. Dans la p réparation des ém ulsions au gélatino-bro m ure au chlorure d’argen t les p rop riétés diffèrent sui vant qu’on ajou te d ’ab ord à la g éla tin e le bromure soluble ou le sel d ’argen t, surtout en présence d'am m o niaque. L e sel d ’argen t peut être réd u it partiellem ent p ar la géla tin e si l ’on n’a pas d ’a b ord ajouté le sel haloïde. V o l. 1 5 .- s N ° 3 . M ars 1 926. IN D U S TR IE S DE LA Si l’on p rép are une ém ulsion en ajoutan t d ’une part à une solution d e géla tin e sucessivem ent du n itrate d’argent, du brom u re de potassium et du chloru re de sodium et, d ’autre part, en ajoutant les m êm es quanti tés de réactifs m ais dans l’ord re inverse, puis qu’on fasse m ûrir ces ém ulsions par chauffage vers 60°, l'on constate après une heure que les deux ém ulsions donnent des im ages non voilées, mais la dern ière ém u l sion est vin gt-cin q fois plus sensible que la prem ière. Si la m aturation est p ro lo n g é e en core deux heures environ, la p rem ière ém ulsion est exem p te de voile, tandis que la d eu xièm e est très voilée. Les résultats sont les m êm es, qu ’il y ait peu ou beau coup de chlorure alcalin en excès. La grosseur du grain est sensiblem ent la m êm e dans les émulsions précéden tes. Les variations dans les p ro p riétés sont don c dues vraisem blablem ent à des différen ces de structure interne des grains. A . S. 1.315. 7 7 .0 2 3 6 Nouveaux colo ra n ts d é se n s ib ilis a te u rs .— R H o m o l k a . — Photographische Ind., 1925. N° 13, p. 347. Si l’on introdu it des grou p es auxochrom es, surtout des groupes N H 2, dans le noyau phénanthrénique de la flavinduline, on o b tie n t des coloran ts basiques verts ^ qui ont des p ro p riétés désen sibilisatrices énergiques. Ainsi, en chauflant un m éla n ge équ im olécu laire d ’ o- aminodiphénylamine et d e 2 -aminophénanthrènc-quinonc , le liquide, qui est d ’abord jau n e orangé, d evien t vert et l ’on o b tie n t des cristaux res sem blant'au p erm angan ate de potasse, solubles en vert dans l ’eau et l'a lc o o l, d on t les solutions sont douées de fortes p ro p riétés d ésen sibilisatrices et ne , teignent pas la g éla tin e : OH* — C N O H s\ I N H S — C CH *— C >C«H* NOHH/ C «H « — C = N NH* — C«H* — C = N +° c/V .»H » On peut rem p la cer l ’o-am in od ip h én ylam in e par des hom ologues ou des produits d e substitution. A . S. 1.315. 7 7 .0 2 3 6 L’addition d es d ésen slb llisa teu rs aux révélateu rs. — A . v o n H ü b l . — Phot. Rundsch., 1925. T . 62, N° 6, p. 114-117. .A v e c la phénosafranine, on ob tien t un effet désensibihsateur plus gran d, à con cen tration égale, quand on ajoute le coloran t dans le révélateu r que lorsqu ’on 1emploie com m e bain p réalable. Si 1 on représen te par 1 la sensibilité norm ale d ’une plaque, cette sensibilité to m b e à 0,08 si la p laque est révélateu r au gén ol-h yd roqu in on e, à sl. elle est tra ilé e par une solution à 1/20000 de satranine et à 0,0035 si l’on in trodu it la m êm e quantité de safranine dans le révélateu r gén ol-h ydroquin on e. C3S ^ 'une P laqu e orth ochrom atiqu e, la sen sibilité au v e rt est beaucoup plus réd u ite que la sensi bilité au b leu; aussi l ’effet désensibilisateur est-il Vol. 15. — N ° 3 . Mars 1 9 2 G. B tR im n ;— i K k j£ jn U £ I B l£ i P H O T O G R A P H IE beaucoup plus grand quand on femploie une lum ière a rtificielle dans laqu elle les radiations vertes dom inent. On ob tien t un résultat an alogue a vec le révélateu r à la g lycin e. A . S. 1.315. 77.0 2 3 6 A . v a n H übl. — Phot. Runds.ch, 1925. T . 62, N » 62. p. 135-137. Notes sur la dêsenslbillsatlon. — O n sait que la p erte de sensib ilité par les désensi bilisateurs est toujours rela tivem en t plus gran d e pour la sensibilité chrom atiqu e que p ou r la sensib ilité au bleu, mais, pour ob ten ir une action co m p lète avec une plaque rap id e ordinaire, il faut, par exem ple, une m inute d e séjour dans un révélateu r au gén o l-h yd ro quinone ad d ition n é d e v e rt de p inacryptol, tandis qu ’il faut un tem ps d ou b le avec une m êm e p laqu e orth och rom atisée à Pérythrosine. C ertain s colorants peuvent, en réagissant sur le désensibilisateur, ralen tir son e ffe t; la tartrazine, par exem ple, em p êche la safranine de se fixer sur la g é la tine. P o u r que la fixation a it lieu, il faut ajou ter un alcali à la safranine. A . S. 1.315. 7 7 .02 36 I n f l u e n c e d e l a d u r é e d ’a c t i o n d e s d é s e n s l b l l i s a t e u r s et d e l e u r t e m p é r a t u r e . — A . v o n H ü b l . — Phot. Rundsch, 1925. T. 62. N» 12, p. 235-238. 15 Juin 1925. L ’ auteur a d éterm in é la qu an tité d ’eau retenue par la géla tin e de plaques 3 x 5 cm. après des tem ps croissants d ’im m ersion, en élim in an t l’ excès d ’eau par absorption avec du p ap ier buvard. 11 a en ou tre d é te r m iné le rap port des sensibilités d e la p laqu e sèche (in itia le ) et de la p laqu e hu m ide (fin a le ) après diverses durées d ’im m ersion d e plaques identiqu es dans une solution à 1/5000 de v e rt de pin acryp tol. T em p éra tu re, 20? C. L ’effet m axim um paraît être obtenu après quinze m inutes environ. La durée d ’ im m ersion réd u ite à une m inute est insuffisante. A p rès quatre minutes, les trois quarts de la désen sibilisation to ta le sont atteints. A v e c les plaques à couche m ince, com m e les autochrom es, une d em i-m in u te suffit. L a quantité d e liq u id e ab sorb é varie beaucoup avec la tem pérature. L ’auteur a fa it une série d ’ essais p en dant le m êm e tem ps (c in q m inutes), en faisant va rier la tem pérature. 11 a con staté que la qu antité d ’eau ab sorb ée ainsi que la désensibilisation sont p ro p o r tionnelles à la tem pératu re. Si l'on durcit la g éla tin e p ar l ’alun, on d im in ue notab lem en t la désen sibilisa tion. En em p loyan t l’alun de chrom e à 0,5 % et en lais sant sécher, puis désensibilisant dans la safranine, com p arativem en t à une p laqu e tém oin non alunée, les désensibilisations sont resp ectivem en t 40 et 150. Enfin, le lavage p ro lo n gé d ’une p laque désensibilisée la ram èn e peu à peu à sa sensibilité initiale, à m esure que le désensibilisateur s’élim ine. L a désensibilisation p araît p ro p ortion n elle à la quantité de colo ra n t ab sorb é p ar la couche sensible. A . S. 1.315. ' BREVETS 7 7 .8 7 (0 0 8 X 4 3 ), R é v é l a t e u r s p h o t o g r a p h i q u e s et l e u r procédé de fa B. M e r e j k o v s k y , Fran ce. — B. F. N° 578.730. Dem. le 6 Février 1924. Dél. le 10 Juillet 1924: P ro c é d é de préparation d e révélateurs p h o to g ra phiques, basé sur le fait qu’on m élange des solutions con cen trées de substances révélatrices avec des sulbrication et d e p r é p a r a t i o n . — 409 249 D m r o i îîk jiiiü J s im u IN D U S T R IE S fîtes alcalins, puis qu'on ajou te à ce m éla n ge des acides con cen trés m inéraux ou organiqu es, leurs sels acides, l’an h ydrid e sulfureux ou un m éla n ge d e ces acides avec des sels acides, seuls ou avec de l’anliyd rid e sulfureux. O n m élan ge ensuite la solution obten ue avec un excès d e carbonates alcalins ou d ’alcalis caustiques. L e s révélateurs obtenus, ainsi préparés, auraient, paraît-il, d ’après les auteurs, la p ro p rié té de corriger, dans de larges lim ites, les défauts d e surexposition ou d e sous-exposition. A . S. 1.315. 7 7 .8 6 (0 0 8 ) (4 3 ) Perfectionnem ents à la photographie en couleurs.— L. M a n n e s e t L. G o d o w s k y , Etats-Unis. — B. F. N- 587.395. Dem. le 9 Otobre 1924. Dél. le 1G Janvier 1925. L a présente invention a prin cipalem en t pour o b je t un p ro c éd é p erm ettan t d 'o b te n ir une im age en cou leurs naturelles n’ex ig e a n t qu’une seule exp osition et une seule op ération d'im p ression et dans lequel le d é ve lo p p e m en t peut être réa lisé en une seule op ération . l Jou r réa liser le p ro céd é on fa it usage d ’un film ou p laqu e transparent, ap p rop rié, du typ e ordinaire, et l ’on m unit une des faces d e c e tte p laqu e d e deux couches d'ém ulsion sensible. L e film ou p laque trans parent est d 'ab ord enduit d ’ une ém ulsion d e brom u re d ’a rge n t rapide, sensibilisée d e façon à en registrer les radiations rou ge ou ro u g e o ra n gé du sujet à p h o to g rap h ier. O n place d irectem en t sur c e tte prem ière couche une seconde couche com p osée d'une émulsion de brom u re d ’argen t plus lente, qui est sensibilisée pour le vert. C om m e la sensib ilité pour le bleu p ré dom in e toujours, on in co rp ore à l'ém ulsion supérieure une couleur jau n e fon cé qui se c om p orte à la façon d ’un écran en supprim ant tous les rayons bleus et violets d e l ’ém ulsion in férieu re et qui, en m êm e temps, exclut une p artie d e la lum ière bleue de la p a rtie in fé rieu re de la couche supérieure. P o u r im pressionn er le film com prenant les deux ém ulsions superposées qui n'en form en t p ratiqu em en t qu ’une, on place ce film dans un ap p areil de prise de vues du typ e ord in aire et l’on effectu e une pose unique. La lum ière p énétrant dans l'ap p areil arrive d 'ab ord au con tact de l’ém ulsion sensibilisée pour le bleu vert du spectre, la partie de la lu m ière qui passe à travers cette ém ulsion servant à im pressionn er la couche d ’ém ulsion inférieu re, C om m e la qu an tité de lum ière qui agit sur la couche in férieu re est m oindre, c ette ém ulsion d oit être rap ide et les deux ém ulsions sont constituées de telle sorte qu e l ’exp osition c o m p lète d e chacune d 'elles ait lieu dans le m êm e tem ps. Dans le d é ve lo p p e m en t du film ou p laqu e, les deux couches sensibilisées peuvent être d éve lo p p é e s en m êm e tem ps ou successivem ent et il n’est pas néces saire, dans un cas com m e dans l’ autre, d e p ro té g e r une des couches pendant le d é ve lo p p e m en t de l’autre. C eci est rendu possib le en raison du fait qu’une solu tion d e d évelo p p em en t ou de teintu re e xerce son action p rogressivem en t de la surface de l'ém ulsion vers l’intérieur, de sorte que le film peut être laissé dans le révélateu r, en tira n tp a rtid u fait que l’ém ulsion lente se d é ve lo p p e dans un tem ps rela tivem en t court, tandis qu e l’ém ulsion rap id e e x ig e un tem ps plus lon g. L e p ro c éd é est, en outre, fa c ilité par le fait que la p artie d e chaque couche d ’ém ulsion qui est influencée par la lum ière p end ant le tem ps d ’e x p o sition est située à la surface de la couche envisagée. L ’exécution du p ro c éd é peut être fa c ilité e en em p loyan t pour les couches sensibilisées une gélatin e •110 250 D DE LA P H O T O G R A P H IE rela tivem en t dure, q^ie les solutions colorantes ne . p énètren t qu e très lentem ent. L e film est soumis à l'action d ’un révélateu r à action su p erficielle rapide, ju sq u ’il ce qu e l'im a ge form ée dans l’ém ulsjon supérieure ait été com p lètem en t déve lop p ée. On en lève alors le film du bain révélateur et on le lave à la m anière o rd in a ire ; il peut alors être p lo n g é dans une solution d e colo ran t bleu-vert (telle q u ’une solution de vanadate fe rriq u ’e ) ; on traite alors p référa b lem en t le film p ar une solution d'hyposulfite de sodium diluée, dans le but de ren d re transparente l ’im age bleue verdâtre, et d ’en lever le résidu de ferro- . cyanure qui subsiste après la teinture. Bien entendu, on n’effectu e les op ération s de d évelo p p em en t èt de colo ra tion qu e ju sq u ’à ce que l’im age supérieure ait été d évelo p p ée, la couche d ’ém ulsion inférieu re n’étant pas influencée. L e film contenant l’im age en -bleu v e rt est alors soumis à l’action d ’ une solution d'un révélateur tel que le d iam idop h én ol ; on, laisse a g ir le révélateu r jus qu'à ce que l im a ge in férieu re ait été com plètem ent d é ve lo p p é e , puis on retire le film du révélateu r et on le fixe e t 'le lave de la m anière ordinaire. O n le mordance alors dans un bain con ven ab le ne blanchissant pas ou n 'a lté r a n t, pas 1 im a g e bleu verd âtre située dans la couch e supérieure de l'ém ulsion, puis on le p lo n g e dans une solution d e tein tu re rou ge orangé, de façon qu e l ’im a ge in férieu re, qui a été rendue capable dn reten ir ou d ’ab sorb er la teinture, soit c o lo ré e con ven ab lem ent. On e m p lo ie, par exem ple, un m élange d e fuchsine, d ’auram ine et d ’acid e acétique dilué. D e c e tte façon, le film p orte deux im ages super posées dont l’ une est c o lo ré e en bleu v e rt et l’autre en oran gé rouge. A l’achèvem en t du d évelo p p em en t, le film obtenu 'est un n é g a tif et les intensités du n oir et du blanc sont par conséquent inversées. C^ .n ég a tif est alors imprimé pour ob ten ir un positif, le p o s itif étant obtenu de la m êm e façon que le n égatif. L ’im pression est réalisée en une seule op ération à la m anière ordinaire, puis on d é v e lo p p e et c o lo re le p o s itif com m e ci-dessus pour ob ten ir l ’im age positive avec ses couleurs exactes. A . S. 1.315. 7 7 .0 2 1 .2 Procédé d'obtention de couches de gélatine mates ou dem i-m ates. — R. E. L i k s k g a n g , A llem a gn e. B. K. N "587.772. Dem.le 21 Octobre 1924. Dél. le 22 Janvier 1925. C e p ro c éd é a pour but d ’ob ten ir des couches de géla tin e m ates ou dem i-m ates en r e m p l a ç a n t l'amidon ou le sulfate d e b aryte habitu ellem en t em ployés par du latex de caoutchouc. S u ivant sa ten eu r en latex, la couche gélatin e est très brillante, d em i-m ate ou com p lètem en t mate. Un litre de solution de g éla tin e à 10 % don ne ainsi a vec 125 cm 1 de latex une couche d em i-m ate et avec 300 cm 3 une couche m ate, dont la transparence aug m en te beaucoup par séchage. M êm e pour une teneur très é le vé e en latex la transparence n’est pas inférieure à ce lle du verre d époli. En e m p lo yan t des m élan ges de latex et gélatine pour ob ten ir des p apiers p h otograph iques, la profon deur d e l ’im a ge argen tiqu e est bien m eilleu re qu’avec l ’am idon ou une autré poudre. Les solutions de géla tin e et de latex peuven t être em p lo yées dans un cer tain n om b re d e cas à la place de vernis mats. Les p h o togra p h ies brillan tes seront ainsi rendues mates, sans que l’intensité de l’im a ge ait à en souffrir. A . S. 1.315. V ol. 15.— N ° 3. M ars 1926. ESSENCES PARFUMS R . 28, 6 6 8 .5 4 P ro grès a c c o m p li dans la ch im ie d es parfu m s syn th étiques. — H . H e l i . e r .1 — Deutsch. P a rf. Z tq ., 1925. T. 11, N° 3, p. 55-56. Mars. Les d érivés alc ov lé s de la p u légon e se p rép arent par la pu légon e et les iodures d 'alcoyles, g râ c e à l’amidure de sodium (H a lle r e t R am art, C. R. A c. Sc., 179, 120). Les carbures acétylén iqu es vrais se p rép aren t à partir de leurs h o m o log u es inférieu rs par la m éthode de Bourguel. L e d é riv é sod é du carbu re est traité par le sulfate d.e m éth yle ; on rem p lace ainsi l’h y d ro gèn e terminal p ar un m éthyle et on isom érise en carbu re acétylénique Vrai p a r l'am id u re de sodium . O n a préparé d e cette m anière la c velo h exy lp en tin e vra ie .odeur anisée. B rin er (H elvetica chim. A cta, 7, 1018) obtient le cam ph re par oxyd ation du born éol ou de l'isobornéo! à l ’aid e de l’ozon e à -SO0 a vec un ren dement de 93 % . L ’oxyd ation de l'isoeu gén ol en vanilline par l'o zo n e est d'autan t m eilleu re que la tem pérature est plus basse (B rin n e r H eh). Chim. A c ta , 762). Pour p ré p a re r l'a lc o o l cinnam ique, on peut partir de l'essence d e cassie, au Heu de l'a ld é h y d e cinn am i que, qui peut trouver d e m eilleu resu tilisation s. (H ill et Nason, J . A m . Chem. Soc., 46, 2236). J. M. 951. 668.521 L'industrie d e l ’e s s e n c e d e rose en B u lgarie. — P. M a r t e i . l . — Chem. Ztq., 1925. T. 49. N» 82, 569-571. 9 Juillet. L’industrie de l’essence de rose en B u lgarie est une très ancienne industrie. Les roses app artien n en t à deux prin cipales espèces : la rose de Dam as et la rose blanche. La réco lte des roses com m en ce fin m ai et dure /environ un m ois. Les fleurs d oiven t être soum ises à la distillation le plus rap id em en t possible, après l’exécu tion de la récolte. Les principales d istilleries apparten aien t au trefois à des sociétés françaises ; il existe, en outre, actu elle ment quelques sociétés bulgares. La production est ab sorb ée p a r les pays suivants : Allem agne, Fran ce, G ra n d e-B reta g n e, Etats-Unis. M. C. 10.093. 6 6 8 -5 4 Les huiles e s se n tie lle s ob ten u es pàr extraction d e fleu rs au m oyen d e solvan ts liq u id e s .—; D r H. Soden.— Deutsch. Pa rfu m Ztg., 1925. T. 2, N ° 8, p. 167169. Août. Cette publication est la suite d e ce lle que fit le même auteur en 1S04 (fü r prak. C hem ie, 2V série, T. 69, p. 256, 1904) sur le m êm e sujet : H uiles essen tielles obtenues par extraction des fleurs fraîches avec un dissolvant v o la til (é th e r de p é tr o le ); puis d is til lation à la vap eu r. Extrait des feuilles de violettes. — A c ô té d e son parfum principal, la v io le tte a une odeu r particu lière secondaire, due à ces substances od oran tes localisées surtout dans les feuilles. 1000 kg. de feuilles fraîches, traitées à l'éth er d e pétrole, puis l'extra it distillé à la Vol. 15. — N ° 3. M ars 192G . M. K O E H L E R vapeur, on t d on né 20 gr. d ’huile jau n e vert d ’odeur étourdissante. ■ D ls = 0.909 (0.920 pour l ’extra it des fleurs. i 100= + 20° (104° pour l ’extrait de fleurs). La trop p etite quantité de substance n’a pas perm is à l’auteur d ’ id en tifier ses cctmposan.ts. E xtra it de fleurs de mimosas. ■— 1.000 k g de fleurs ont donné 180 gr. d ’extra it jau n e vert. Dis = 0.816, in a c tif ou à p ein e lévog yre. 1000 kg. de fleurs on t donné 1577 gr. d ’extrait in co lore lorsq u ’il est fra îch em en t d is tillé et brunissant à l ’air. E xtra it de fleurs de jonquilles. D 15 = 1.0604 *100 = 2° 45' C on tien t des quantités im portan tes de benzoates de m éthyle e t d e b en zyle; d ’an thranvlate de m éth y le; de cinnam ates, surtout celui de m éth y le; d ’ indol et de linalol. E xtra it de fleurs de narcisses jaunes. — 1000 kg, d e fleurs on t fourni 60 gr. d ’extrait solid e fond à 20"-22° I) 25 - 0,985; p ro b ab lem en t d e x tro g y re . M. J. 1.2001. BREVETS 517.785.-I2.07 Perfectionnem ent à la fabrication du mentol synthé tique. — I I o w a h h s e t W . J. B i . a c d e n , A n g le te rre . H. F. N ° 575.205. Dem. le 3 Janvier 1924, Dél. le 17 A vril 1924. Q uan d on h yd rogèn e catalytiqu em en t le th ym ol en m enthol, on con sidère la réaction com m e term in ée quand l’h yd ogèn e cesse d ’être absorbé. S i on refro id it alors la masse de réaction, une p artie seulem ent se solid ifie pour don n er du m enthol inactif. La partie restant liq u id e est con sid érée com m e un isom ère du m enthol. O r si l'h y d ro gén a tion étant arrivée à çe stade on chaufle le p rodu it vers 110-120° en présence de cata lyseur et d 'h y d rog è n e on constate q u 'ap rès un certain tem ps d ’agitation on o b tie n t beaucoup plus de m enthol par refroid issem en t. D ’où un m oyen d ’am é lio rer les rendem ents. 11 est possib le é ga lem en t de séparer le m enthol com m e à l’ord in a ire et a jou ter du th ym ol au résidu liqu id e pour effectu er une nouvelle h y d ro gé n a tion. On peut, g râ c e à cette rem arque a rriv e r à un ren d em en t presque th éorique en m enthol. J. M.951 6 6 8 .5 (0 0 8 ) (4 4 ) Procédé pour la préparation synthétique du farnésol ou de son dérivé, le dlhydro-farnésol. — AI. N a f f E T C ”, Suisse B. F. N » 578.882. Dem. le 19 Mars 1924. Dél. le 17 Juillet 1924. Dans l’acid e acétiqu e ou son an hydride, le nérolid ol, alcoo l tertiaire, s’ox yd e en présence d ’an hydride chroniique en une ald éh y d e : le farnésal, qui p eut-être réd u it en l ’a lcoo l p rim aire correspondant, le farnésol, isom ère du n érolid ol. Le farnésol p eu t-être d irecte m ent em p lo yé com m e parfum ou être transform é en d ’autres m atières odorantes. Si on p art du dihydronéro lid o l on arrive par uue suite de réaction s analogues au dihvd rofarn ésol. J. M . 951 411 251 D CAOUTCHOUC L _____________ __________ ______ ________ M. F R IC R. 30. 5 4 7 .2 2 2 plus récen t solvan t. — J. F. S c h u s t e r . — India R u b b e r J ., 1925. T. G9, IS° 13,' L e cyclo h exan ol, le p. 11-12. 20 Mars. L e point d 'éb u llition du cyclohexan ol est 160° et le p oin t d ’inflam m ation 68°. Il fon d à 16-18°. Q uand il ne con tien t ni acide, ni résine, il a une viscosité d e 3°,5 E ngler ou plus. C ’est un dissolvant et un ém ulsionnant. L ’od eu r n’est pas précisém ent agréable, mais elle n’est pas nuisible. Q uand on l’utilise à l’état assez concentré, on peut . m asquer cet od eu r par d e la décaline. O n peut la " tran sform er en éryth rène par chauffage il 500° en présence d e platine, quart/., etc. C ’est un solvant ou un ém ulsionnant pour les graisses, résines, cires, résines artificielles, huiles m inérales, graisses oxydées, linoxine, caoutchouc, acétvlcellu lose, cellu loïde, acides gras et acides résineux, sels m étalliques, etc. L ’acétate de cyclo h exylê est un excellen t succédané de l’acétate d’ am yle. L e cyclohexan ol est pratiqu em en t insoluble dans l’eau, m ais il est facilem ent soluble dans l’eau de savon. Des savons liquides au cyclohexan ol sont vendus sous les nom s d e savonade, texapon, texalin, hydrdline, etc ..ll peut avoir aussi un grand débouché dans la fab rication des vernis. Le phtalate d e cvclohexyl est un plastifiant rem arquable. A v e c les éthers cellulosiques, il donne des film s d ’une gran d e rés i lience. 11 perm et la fab rication de masses plastiqués m ixtes caou tcliouc-celluloïde. 11 est utilisé pour la préservation des sem ences et du bois. J. M. 951. 5 3 7.5 3 1 .6 7 8 S p e c tro g ra m m es de caou tch ou c ob ten u s aux rayons X à d ivers d e g ré s de ten sion . — J. R . K a t z . — C hem . Z tg ., 1925. T. 49, N ° 50, p. 353-354. Avril. L e caoutchouc d’hevea non tendu donne un spectrogram m e d e corps am orphe com m e un liqu id e ou un verre. C ette apparence persiste si l’on étend le caout chouc non vulcanisé jusqu'il une augm entation de longueur d e 100 % . Mais, il p artir de cette valeur de l’extension, le sp ectrogram m e d evien t celui d’un corps cristallin solide. 11 sem ble y a voir un très grand nom bre de p etits cristaux tous p arallèles entre eux et parallèles à la direction de la traction. Les caout choucs vulcanisés présenten t des aspects qui varien t suivant la nature du m élan ge avec lequ el on les a vu l canisés. L a présence de m agnésie ou d 'oxy d e de zinc n’a pour ainsi d ire pas d ’action. P a r contre, le c a rb o nate de m agnésie sem ble a g ir de la m êm e m anière que la traction. Les caoutchoucs exam inés ju squ ’ici donnent des spectrogram m es différents de ceux fournis par le caoutchouc naturel. On sait qu ’un corps qui cristallise d é g a g e de la chaleur. L e phénom ène ob servé serait donc en rap port avec les phénom ènes therm iques observés déjii par J ou le dans la traction du caou tchou c; ils s raient éga lem en t en rap p o rt avec ce que l ’on ap p elle le « n e rf » du caoutchouc. J. M. 951. 412 252 D BREVETS 6 7 8 .0 0 4 8 (0 0 8 ) (44) P e rfe c tio n n e m e n ts aux p ro c é d é s de rég én éra tion des d é ch e ts de c a ou tch ou c, au m oyen de fib res de c e llu lo s e ad join tes, en tou tes p rop ortion s, à du la te x ou autre a g g lo m é ra n t. — P . d e M o n t g o i .F i e r , France. — B. F. N° 57G.774. Dem. le 5 Février 1924. Dél. le 21 Mai 1924. P erfection n em en t aux p rocéd és de régén ération des déchets dé caoutchouc ou analogues, caractérisé par l ’adjon ction en toutes p ro p ortion s aux déchets de caoutchouc ou analogues d ’une certaine quantité de fibres cellu losiqu es ou latex ou autre agglom érant, tel qu e p étro le, huiles de qu elqu e nature qu’ elles soient, p erm ettan t d 'o b te n ir par com pression et chauffage un p rod u it à bon m arché, il em p lois m ultiples. R. F. 579. 6 78 (0 0 8 ) (44) P e rfe c tio n n e m e n ts à la fab rication de c om p osition s de caou tch ou c. — S o c i é t é d u C a t a i . p o f r a n ç a i s , F rance. — 15. F. N° 577.710. Dem. le 23 Février 1924. Dél. le 11 Juin 1924. C e b re v e t vise la prép aration d ’un ty p e d ’argile p ro p re il ê tre m élan gé au caoutchouc et ap portan t aux m élanges qui le ren ferm en t des p rop riétés avanta geuses du fait de sa prép aration spéciale. C ette prép aration consiste il p ro v o q u e r la peptisasation d ’une suspension aqueuse d 'a rg ile au moyen d ’un r é a c tif a p p ro p rié (p a r exem p le 10 gr. de pyro phosphate de sodium et 3/4 de gr. de résine pour 4 kg. d ’a rgile d e F lo rid e en suspension dans 30 litres d ’eau), il laisser d ép o ser les im puretés, puis à p rovo qu er ensuite la flocu lation de la suspension, par addi tion d e 7 gr. de sulfate d'alum ine. L e produit ainsi obtenu a ccro ît les p rop riétés physiques d ’un mélange d e caoutchouc auquel il est m élangé, notam m ent sa résistance de traction , alors que si les op ération s pré cédentes sont rép étées sans ad jon ction de résine, il faut a ccro ître d e six fois au m oins la prop ortion de sulfate d ’alum ine p ou r p rod u ire la floculation, et le m élan ge obtenu avec le p rodu it ainsi p rép a ré possède une résistance réd u ite à la traction. L t b re v e t reven d iq u e diverses m éthod es ayant pour but d ’abaisser « l’a cid ité » du prod u it floculé, ce term e étant entendu dans le sens de p ro p rié té rédui sant les qu alités du prod u it lorsqu ’on vise son emploi dans l'industrie du caoutchouc, le p rod u it ainsi obtenu et les com p osition s qui en ren ferm en t. R . F. 579. 6 6 6 .4 3 .6 7 8 P ro c é d é et d isp o sitif p ou r l ’e m b a lla g e d es ob jets en ca ou tch ou c. — A j a x R u b b e r C o m p a n y , EtatsUnis. — B. F. N’ » 588.494. Dem. le 4 Janvier 1924. Dél. le 31 Novembre 1925. P o u r é v ite r les effets nuisibles de vieillissem en t pen dant le m agasinage, les ob jets m anufacturés en caout chouc (p rin c ip a lem e n t les cham bres a ir) sont con servés dans des b oîtes opaques, vides d ’air ou rem plies d ’un g az inerte. Des m atières d éliqu escen tes ou efflorescentes peuvent être placées dans la b oîte, mainte nant ainsi le d e g ré d ’h u m idité voulu. M . A . 12.004. V o l. 15. — N ° 3. M ars 1926. MATIERES GRASSES MM. JU M E LLE R. 31. 546.15 : 6 6 5.3 L’I n di ce d ’io d e . — M. N a p h t a l i . — Z . Dcutsch. Ô l-ti. Fctl. lndustr., 1925. T . 45, N° 7, p. 77-79. 12 Février. L ’auteur donne tout d ’abord un b r e f aperçu critiqu e des m éthodes de d éterm in ation d e l ’in d ice d 'iod e. O n rappelle les m éthodes d e H übl, m od ifiées par W a lle r, puis celle de W ijs , qui fournit en gén éral des indices plus élevés que ce lle de W a lle r. Les différences en plus îles indices, d éterm inés p ar la m éth od e de W ijs, sont (en unités) : p ou r l’huile de colza, de 4,5; pour l’huile de lin, d e 17,7 ; pour l'h u ile d’olive, de 3,6; pour le suint de laine, de 24,4. Un tableau m ontre encore les variations plus con sidérables que l ’on peut avoir dans la déterm in ation de l’in d ice d 'io d e des acides naphténiques p ar la m éthode d e W ijs. 11 faut attribuer ces différences à îles p h énom èn es d e substitution, mais il est cepen dan t rem arqu ab le de constater le crédit dont jo u it e n core la m éth od e d e W ijs . La raison en est dans sa rap id ité d ’exécution, qui la rend com mode pour le co n trô le du durcissem ent des huiles. Le p rocéd é de plus en plus e m p lo yé aujourd'hui est celui de Hanus. 11 a sur celui de W a lle r l’avan tage de ne nécessiter qu’une durée d ’action de un quart d'heure à trois quarts d ’heure. Il faut v e ille r a ne pas con server la solution de Hanus à une tem pératu re inférieu re à 15°, afin qu’ il n’y ait pas cristallisation de l’acide acétique et variation du titre. Le p ro céd é d e R osenm und et Kuhnhenn, qui m et en œuvre le d ib rom u re du su lfate de pyrid in e, e x ig e une durée d’action en core plus cou rte de deux m inutes. La précision est c om p ara b le à celle a ttein te dans la méthode de Hanus, m ais la prép aration île la m atière prem ière est difficile. Le crédit dont jou issait le p ro c éd é de W in k le r a notablement dim inué l'an dern ier. C e p ro céd é reposait sur fa c tio n de l’acid e ch lorh yd riqu e sur une solution de brom ure-brom ate. H o ld e en a m on tré tous les inconvénients et l ’in exactitu d e : é vap oration du brom e, réactions d e substitution. Le seul avan tage que p résen tait en app aren ce cette méthode, c’é tait le p rix peu é levé des réactifs. L e Ministère de l ’A g ric u ltu re prussien l ’avait pour cela adopté com m e m éth od e o ffic ie lle , ce d on t l ’auteur s’étonne. D u b ow itz, qui a com p a ré p end ant des années les m éthodes de W in k le r et de Hübl, rejette absolum ent la prem ière de ces m éth od es qui, pour une huile de lin, lui donne par e x e m p le 160-162, alors qu ’il ob tien t 180, d ’après Hübl. L ’auteur a pensé que, p arm i ces m éthodes, ce lle qui semblait la plus sim p le, la plus exacte et la plus rapide, était la m éthode in d iqu ée par M argosch es et ses c o l laborateurs : on fait a g ir sur l’huile en dissolution dans l’alcool à 96 % , ou dans l ’a lc o o l absolu, une solution d iode dans l ’alcool à 96 % ; on étend a vec 200 cm* d’eau; on m aintien t p en d an t cinq minutes, en a g ita n t; puis, sans a jo u ter d ’ iodu re de potassium , on titre im m édiatem ent en retour, avec le th iosu lfate N/10. Les difficu ltés ren con trées par M argosch es e t ses collaborateurs p rovien n en t du peu de solu b ilité des huiles dans l’alcool. Vol. 15.— N ° 3. Mars 1926. et R1VALS fJ L e processus consiste en une ad dition d ’acid e hvp oiodeux sur la d ou ble liaison avec libération d ’acide iod h yd riqu e, de sorte qu'en pratique, il y a absorbtion d’ une m olécu le d ’io d e pour chaque d ou b le liaison. M argosch es pensait que la réa ction p rin cip a le se produisait lors de la dilution p ar l ’eau; c’est là ce que con teste N aphtali. C ette m éth od e n’e x ig e ni c h lo ro fo rm e, ni iod u re d e potassium , ni chlorure m ercurique, ce qui en rend le coû t peu élevé. Dans le but d ’en dim inuer en core le prix, l’auteur a essayé d e la p ra tiqu er avec d e l’alcool dénaturé. 11 a op éré avec un alcool à 94 % en volu m e sur une huile de savon et sur une huile d ’olive. Les prem iers essais n’ont pas donné de résultats satisfai sants, com m e le m ontrent les tableaux indiqués. P ou r ob ten ir des chiffres d'une valeur plus utilisable, l'auteur a em p lo yé un alcool à 96 % , obtenu eii chauffant, deux à trois heures, 300 cm 3 d ’alcoo l dénaturé avec 50 gr. d e carbu re de calcium , et en élim in ant l’h yd ro gèn e sulfuré au m oyen d ’o x yd e de cuivre en poudre. Il est im portant, pour la réussite du p ro céd é, que l ’huile soit en dissolution, ou tout au m oins en ém ul sion fine. La durée d e con tact avec la solution d ’iod e ne doit être ni in férieu re à cinq minutes, ni supérieure à huit minutes. Les graisses durcies étan t très d ifficilem en t solubles dahs l’alcool, on les soum et p réalablem en t à l’alcooiyse en les chauffant p end ant vin gt minutes au réfrigé ra n t ascendant avec de l’alcool ren ferm ant 2 % d ’acide chlorh ydrique. Les exp érien ces de l ’auteur m ontrent, en tous les cas, que la m éth od e d e M argoch es et Hinnen fournit, m êm e avec de l ’alcoo l dénaturé, des résultats satis faisants, lorsqu ’on o p è re conven ablem ent. M. P. 10.075. 665.341 D é t e r m i n a t i o n d e l ’a b s o r p t i o n d ’i o d e et d e l a f o r m a t io n d es “ p ieds ” d an s l ’h u l l e d e lin . — G . H. P i c k a r d . — J. O il Fet. lnd., 1925. T. II. N° 2, p. 57-64. Avril. L'in d ic e d ’iod e est im portan t aussi bien pour la m esure d e la qu alité que pour celle de la pureté de l'h u ile de lin, m ais ce n'est tou tefois pas une m esure absolue de l'une ou île l ’autre d e ces p rop riétés. La nature des g lyc é rid e s in tervien t pour m od ifier p ro fo n d ém en t les p rop riétés d ’un film . L ’auteur estim e que, pour ob te n ir un bon film d ’huile de lin, il est bon que l’huile ne ren ferm e qu ’un m inim um des glyc é rid e s extrêm es (lin o lén in e ou g ly c é rid e s saturés) et une plus fo rte p ro p o rtio n des g ly c é rid e s m oyens. L ' « A ssociation o f O ffic ia l A g ric u ltu ra l C h em ist » am éricain e avait fa it en treprendre, il y a quelques années une étude sur la d éterm in ation des indices d ’iod e. La conclusion é tait que l’on o b te n a it de m eilleurs résultats par les m éthodes de W ijs et de Hanus,1que par celle de Hübl. C ’est la m éth od e de Hanus qui donne les résultats les plus concordants a vec celle de W ijs . L ’ « A m erican S o c iety fo r T e stin g M aterials » avait ad op té ces conclusions; e lle avait, sans autres 413 253 D « r t m M ï r ’S— i ü L INilUSTRli J M A T IÈ R E S recherches, ad op té la m éth od e d e Hanus. L ’À m erican C hem ical S o ciety, après d e m inutieuses expériences, con seillait au con traire l ’em p lo i d e la m éth od e de W ijs . La m éth od e d e H übl é tait reje té e a p rio ri en raison du tem ps trop lon g nécessaire pour p ro d u ire l’absorption com p lète d ’iode. Q u an t à la fa c ilité de p réparation des solutions types, on constatait qu’il n ’était pas plus d élica t île p rép arer c o rrectem en t la solution de W ijs , qu e c e lle de Hanus. Les résultats obtenus p ar la solution d e W ijs étaien t plus satisfai sants pour les huiles ayant un in d ice d 'io d e élevé. T o u t récem m en t 1’ « A m erica n ch em ical S o c iety fo r T e sh ln g m aterials » a com p aré pour le cas spécial de l’huile d e lin les m éthodes d e W ijs et de Hanus. Elle a ad op té les techniques ad op tées p ar l'A m eric a n chem ical S o ciety. Dans les exp érien ces faites, par des exp érim entateu rs différents;, en 1921 et 1924, les d iffé rences m oyennes constatées entre les deux m éthodes étaient de 4,5 à 4,6 % , exp rim ées en % de l’iod e absorbé. Il sem ble d o n c con ven able de m ainten ir la m éth od e de W ijs , qui est la plus gén éralem en t a d o p tée, et qui donne, com m e on s'y attendait, les résultats les plus élevés, e t de tran sform er les résultats d e la m éth od e de Hanus en résultats de W ijs , en leur ajoutan t 4,5 % . Détermination des « hieds ». — Une autre indica tion d e la qu alité d ’une huile de lin est constituée par la teneur en m atières p récip itées ou suspendues qu ’elle contient. Ces substances s o n t'a p p elées « pieds d e l'huile de lin ». Elles sont de trois natures différentes : 1° Des acides gras solides ; 2° D es m atières m ucilagineuses ; 3° D e l’eau. L ’a rtic le discu te les con ditions de fo r m a tion des pieds. L a solu b ilité des produits m ucilagin eux est m oins affectée, par exem ple, qu e ce lle des acides gras par les variation s de tem pératu re. Les trois élém ents sont, d ’après l ’auteur, dissous à l ’état co llo ïd a l dans l ’huile, et par vieillissem en t de l'huile, chacun d’eux se sépare en p ro p ortion d ifférente. La m esure île la quantité d e « pieds e ffectifs » et de « p ied s en puissance » de l’ huile de lin a coû té de nom breux efforts à la S o c iété am éricain e d'essais des m atériaux. O n a successivem ent essayé de laisser un volu m e donné d ’huile pendant un tem ps d éterm in é; puis.dedissoudre l ’huile dans l’éther d e pétrole, dans l’acéton e, e t c ; on a e m p lo y é la cen trifu ga tion , etc. La C om m ission con state le m anque de con cord an ce des résultats pour une m êm e huile, traitée p ar le m êm e opérateur, lorsqu e c e tte huile a subi les v a ria tions qu 'e lle peut com m u ném en t ép ro u ver dans la p ratiqu e com m erciale. L e C o m ité étu d ie m aintenant le m oyen d e d é te rm i ner les « breaks », c ’est-à-d ire les substances qui se séparent lorsque l’huile est chau ffée entre 4 et 500° Far. En résum é, il n’y a aujourd'hui aucune série de d éterm inations satisfaisantes p ou r ap p ré c ie r la qualité d ’une hu ile de lin, mais les rech erches en treprises actu ellem en t perm etten t de penser que l ’on arrivera à un résultat dans ce but, M. P . 10.075. 6 65.3 Étude c h im iq u e de Vhulle de C h a u lm o o g r a . — T a d a i- — Arn. Chem. Soc., 1922. T. 47. N ° 9, p. 2.323-2,332. Septembre. L ’auteur d é crit un ap p areil très com p liq u é et qui sem ble donner des résultats fo rt rem arqu ab lesp ou r la d istillation dans le v id e de l'huile de chau lm oogra. (O n en verra la descrip tion dans le m ém o ire .) U lui p erm et d e d istiller l ’iiu ile dahsun v id e d e 0,01 mm. sans aucune d ifficu lté. c iii H a s h jh o t o . 414 254 D GRASSES Des produits d e d istillation il isole les substances suivantes : 1° acid e ta ra k to gé n iq u e : C 30 H00 O 8. F. = 113°5. In d ic e d ’ I == 42.51; 2° acid e is o g a d o lé ïq u e : C s0 H 38 O a. F. = 65°5-66° ; 3° une substance lacton iqu e C 18 H 32 O 2. F. = 11°; 4° un acid e qu’on n’avait pas en core rencontré dans l ’huile, p rob ab lem en t de l’acid e arach id iqu e ; 5° une m atière résinoïde, insoluble dans les solvants orga niques; 6” deux acides solides non identifiés. 'fo u s ces produits ont été isolés dans les dernières p ortion s d e la d istillation que ju sq u ’ ici on n’était pas a rriv é à fractionner. Dans les p rem ières portions la présence d ’acid e ch au lm oogriqu e et hydnocarpiqu e a é té con firm ée. E. F. 567. 665.3 Le b la n c h im e n t d es hu iles et g ra is s e s a n im ales et v é g é ta le s . — B. H a s s e l . — Chem. Ztq., 1925. T. 49, N ° 79, p. 540-548. 2 Juillet. L ’article s’occupe p articu lièrem en t de l ’action des hydrosilicates et de celle d e l'eau -oxygén ée à 60 % H’ O* (P r o d u it M erck, de D arm stadt). En gén éral, une huile fraîch e se laisse décolorer plus fa cilem en t qu’une huile ancienne, mais il n’y a pas de d ifférence entre une huile fraîch e de presse et une huile fraîch e d ’extraction. L e blanch im ent des huiles p roven an t d e l’épuise m en t des terres est d ifficile. L es nouvelles terres sont le plus souvent des hvdrosilicates d e calcium et d e m agnésium que l’on vend sous des nom s divers. L e p rix d ’une terre ne doit pas con stitu er le facteu r prin cipal d ’ ap p réciation de sa valeur. Il faut avant tout n’a v o ir à e m p lo y e r qu’une p ro p o rtio n fa ib le de ces agents, et, com m e les indus tries fab riqu ant ces terres p e rfe c tio n n e n t constam m ent leurs produits, il con vien dra de faire toujours des essais de lab orato ire, pour v o ir qu e l'on a b ien en main la terre ad ap tée au p rod u it que l’on traite. Il est tou jou rs plus avan tageu x pour le blanchim ent d ’opérer dans un ap pareil fe rm é et dans le vid e. L'agitation m écan ique est de rigueur. La tem pératu re doit être d e 60-70°. A p rès séparation d e la terre au filtre presse; pour une op ération bien faite, le tourteau de te rre ne d o it ren ferm er que de 17 à 25 % de son poids d ’huile. Les huiles d 'ex traction des terrés ont une teneur élevée en acides gras libres, et elles sont le plus sou-ven t très som bres. A lo rs que les m élanges de char bons et d e terres sont presque sans action, l ’eau oxy gé n é e à 60 % , b re v e té e p ar M erck pour cet usage, a une action de blanch im ent rem arquable. Elle agit .en peu de tem ps, avec un a p p a re illa g e très sim ple. L ’au teur a fait des exp érien ces sur les huiles de soja très fon cées, sur des huiles de coco^ et sur des huiles m arines p roven an t d ’e xtractio n au trichloréthylène. C es huiles ont été éclaircies en peu de tem ps par l’eau o x yg én ée, les huiles m arines ont m êm e m ontré une sensible am élioration d ’od eu r; mais toutefois, lors qu’on sapon ifie les huiles m arines, elles reviennent il leur couleur p rim itive, et les savons on t de nouveau d e l'od eu r L ’auteur in d iqu e l’ interp rétation que Grosser a d on n ée en 1925 de ce fait. Q u an t aux huiles végétales, qui son t très rapidem ent d écolorées, il est nécessaire, si on veut les employerp ou r l'alim en tation , de fa ire suivre le blanchiment d ’une neutralisation qui élim in e le g oû t laissé par l’eau o x yg én ée. Su ivant la nature d e l’huile, on em ploiera d e 1 à 3,5 % d ’ f P O 1; la tem pératu re nécessaire varie de 55° à 75°. La durée de blanch im ent est de une heure et d em ie à qu atre heures. M. P . 10.075. ÿ V o l. 15.— N ° 3. M ars 1926. MA T1ÈRES GRA S S E S 6 6 5.3 Les oxydations d es g ra is s e s , résin es, te rp è n e s et tanins. — A . T s c h i r g h . — Client. Umschau, 1925. T. 32, N » 3-G, p. 29 31. Février. Les autoxydations, qui se p roduisen t sans l’in term é diaire d'un transporteur d ’oxygèn e, se d ivisen t en deux classes, celles qui sont réversib les e t celles qui ne le sont pas. C om m e tvp e d 'au to xyd ation réversib le, on cite la transform ation de certains tanins en phlabophènes. Dans la 2U classe d e transform ation s, un p re m ie r groupe com p ren d celles p ou r lesqu elles se p rodu it une désagrégation to tale de la m olécule. La con dition es sentielle pour que d e telles réactions puissent pren dre naissance est la p résence de liaisons éthyléniques. L'auteur cite com m e exem p le le rancissem ent des graisses et l’autoxydntion des résines. On indique les réactions successives du rancisse ment oléiqu e, par form a tion d e p é ro x y d e s et d ’ozonides. Dans les d istillais d e la graisse d e p orc rance, on a pu jusqu’ici d ém o n trer la présence d ’aldéhydes, de cétones et d ’un acide bien cristallisé. L’article insiste sur les phénom èn es d'au toxyd ation de l’essence d e téréb en th in e. Une essence française abandonnée pendant 30 ans n 'était pas com p lètem en t résinifiée et la p ortion liqu id e séparée ne se résinifiait pas à l’air. O n con sid ère le com p ortem en t d ifféren t du pinène et du nopinène. On rap pelle fin alem en t le m ém oire (le F ierz-D avid sur le rancissem ent et T sch irch en distingue sa p rop re théorie, qui se rap orte à des graisses ne renferm ant pas d’acides saturés inférieu rs, graisses qu 'il a exp res sément exclues d e ses reèh erclies. M. P . 10.075 543.6 1 5 .3 S u rl’lndlce d’a c é ty le d es c o rp s gras. M éthode sim p le et rapide pour sa d éterm in a tion . — E. A n d r é . — Bull. Soc. Chim. (/ 'ra n ce), 1925. T. 37-38, N° 2, p. 335-339. Février. L’auteur a d éjà in d iqu é précéd em m en t ( B. Soc. Chim., 1925, T . 32, p. 98) com m en t on p ou vait sim plifier la déterm in ation de l ’in d ic e d ’acétyle nu m oyen . S ’ __S de la form ule A = ■ ■■■—-„ , dans laqu elle A d ésigne 1-U, /üa l’indice d ’acétyle ; S l ’indice de sap on ification de l'huile étudiée ; S’ l'in d ice de sap on ification d e cette m êm e liuile acétylée.- L a com m u nication présente a pour but de faire con naître une n o u velle sim p lification de cette méthode. L’auteur réfute tout d ’ab ord quelqu es ob jection s faites à sa form u le par des m athém aticiens. 11 donne ensuite de l’in d ice d 'a c é ty le une d éfin ition logitjue. C et indice exprim e en m illigram m es la quantité d’acide acé tique que peut fixer un corps gras par éthérification de ses fonctions a lcools libres. L e m ode o p éra toire est le suivant : dans deux petits ballons à fon d plat de 60 cm3on pèse environ 2 gr. pour chacun, du corps gras à étudier. Dans le ballon Ns. 1, oii ajou te 3 gr. d ’an h y dride acétique fraîch em en t rectifié, et 25 cm 3 de xy lo l commercial ; dans le N ° 2, on a jou te sim p lem en t 30 cm 3 de xylol. On chauffe les deux ballons au réfrigé ra n t à reflux pendant 1 h. O n rem p lace les réfrigéran ts ascen dants par des réfrigé re n ts descendants et on d istille au bain d ’huile tout ce qui passe jusqu’à ce que la te m pérature du bain a tteign e 175°. O n recu eille ainsi, pour chaque ballon d e 22 à 25 cm 3 au m oyen d ’un en tonnoir à brom e, on fait alors cou ler successivem ent 2 fois 25 cm 3 de xy lo l dans chaque ballon, et à chaque fois on recom m ence cet entraînem ent à la vapeur d e xylol; ôh ag ite avec l ’eau le 3 °d istillât du ballon à anhy Vol. 15. — N ° 3 . Mars 1926. d rid e acétiqu e et on peut con stater qu e l'eau n’a pas d e réaction acide, ce qui prou ve que tout l’anhydride, a été chassé. Il ne reste plus qu’à d éterm in er les indices de s a p o nification des deux prises. C e lle qui a été traitée par l ’an hydride acétiqu e don ne o ; l ’ép reu ve à blanc, c ; a— a = a rep résen te la qu antité d e potasse saturée par l’acid e acétiqu e qui s’est fixée sur 1 gr. d ’ huile. L'au teu r exp ose les avan tages d e son p ro céd é. L 'é preuve à blanc est indispensable, car l'h u ile qui a subi l'en traîn em en t par le xylèn e donne un in d ice de sap o nification qui est souvent in férieu r d e 4 à 6 points à celui de l ’huile m êm e. Un tableau d on ne les résultats obtenus par cette m éthode sur des huiles d e pépins de raisin, d e lin, d'hévéa, etc. A n d ré a d éjà in d iqu é au 3“ C o n g rès de C h im ie In d u strielle les causes d'erreu rs de c e tte m é th ode. Il est notam m en t im possible d ’é v ite r l’acétolyse. L ’auteur cherche actu ellem en t à c o m p léter la liste d éjà trop cou rte des huiles pour lesquelles la d é te r m ination des a cid es-a lcools a été faite. Il in d iqu e quelques-unes d e ces huiles appartenant à une m êm e fa m ille b otan iqu e ; fam illes des E uphorbiacées, des A m p elid é e s , des R osacées; huiles d e lin et d e soja. M . P . 10.975 6 6 5 .3 5 La noix d e m aca d a m ia et son huile. — C. A . L a t h r o p . — J .O ila n d F a tln d ., 1925. T. 2, N«2, p. 44-46. Avril. L a noix d e m acadam ia, ou n oix de Q ueenslan d ( M a (ernifolia,) est orig in a ire des districts côtiers du Q ueensland, où elle est connue sous les nom s de “ Bush N u t” et d e “ Possum N u t” . L ’arbre a été introdu it à H a w a ï en 1883, e t s'y est d é ve lo p p é depuis au p oin t d e laisser e n tre v o ir de gran d es esp é rances d e culture com m erciale. L ’arbre attein t 35 pieds de hauteur. Les noix sont isolées ou en grap p es com p renant ju squ ’à huit in d ivi dus. L 'e n v e lo p p e d e couleur ch o co la t a une épaisseur d ’en viron 3 cm. L ’am ande, à peu près sphérique, a un d iam ètre d e 19 mm. Les arbres p orten t des fruits de 3 à 8 ans après la plantation. L es n oix tom b en t à terre à la m aturité, et n’e x ig e n t par con séqu en t pas d e récolte. Les arbres sont robustes et ne sont pas attaqués par les insectes. Analyse immédiate (avant porté sur 300 n o ix ) — Ecorce : cadamia 70,9 °/„; chair 9,1 °/°. Analyse de la chair et du tourteau pressé. Corps gras brut (extrait à l’étlier) Cendres (matière minérale). . . Extrait exempt d’a>tote (Hydrates Cliair. Tourteau. 8,0 »/„ 7G,5 — 35,6 */. 1,7 1,9 8,2 — 3,1 — 8,0 — 7,0 — 7,7 — 33,7 — 8,0 — Analyse de l 'huile pressée. — P oid s spécif, à 15°,5: 0,9149; ind. d e réfract. à 15° : 1,4698; ind. d e sap o n ific a tio n : 193,7; ind. d 'io d e : 74.2; in sap on ifiab le : 0,327 ; ind. d ’acid e : 0,22; p. d e solid ifie. : 12°,2. C e tte huile est unique par le fa it qu ’e lle ne donne pas d e d ép ô t au-dessus de 0°, et qu’e lle ne se so lid ifie qu’à — 12°. E lle serait excellen te pour les usages dom estiques, en p articu lier com m e huile pour salade. L a teneur en huile de la graisse est encore plus é le v é e qu e celle du P eca n (70 % ). M. P . 10.075. 415 255 D V tm T O rT — S MATIÈRES 665.831 Composition chim ique de l'huile d’olive de Californie. — G.S. Jamieson e t W .F . Baugiiman. — J . OU and Fat Ind., 1925. T. 2, N° 2, p. 40-44. Avril. Hazura et G rusoner avaient m on tré que les acides non saturés de l'huile d 'o liv e ren ferm aien t ap p ro xim a tivem en t 93 % d ’acide olé iq u e et 7 % d’a c id e lin oléiqu e. H eb n er et M itc h e ll n’on t pas pu d é cé le r la présence d ’acide stéarique p arm i les acides saturés. H old e, dans son travail sur la séparation des acides saturés de l’huile d ’olive, aurait trou vé un acide d e p oids m olécu laire 368, 7, qui, d ’après L e w k o w itch , pou rrait cons titu er une p ortion d ’acid e lignoCérique. L ’huile qui a servi de base à l ’étude actu elle a été pressée en C a lifo rn ie dans une e x p lo ita tio n in dustrielle : e lle p ro vien t des o lives « m ission », ré c o lte de 1923. La couleur é ta it verdâtre, et l'od eu r, bonne. P o id s sp écifique à 25° : 0,9119; indice de réfraction à 20° : 1,4690; in d ice d ’a c id e : 1,5; in d ice d 'io d e (H an u s) S5, 1 ; in d ice de saponif. : 190,6; in sap on ifiab le 1 % ; in d ice d ’a céty le : 1.1,2 ; acides non saturés (c o r rig é s ) 85,2; acides saturés (c o r rig é s ) 8,9. L ’in d ice d ’ iod e des acides non Saturés, 84,8, m ontre qu ’ils sont constitués par de l’acid e oléiqu e et d e l’acid e linoléiqu e. L e calcul don ne : pour l’huile orig in a le 80,81 % acid e o lé iq u e; 4,39 % acid e lin oléiqu e, d ’où : teneur en g ly c é rid e oléiq u e 84,4 % ; en g ly c é rid e lin o léiq u e 4,6 % . Une certaine quantité des acid es saturés, p rép arés p ar la m éth od e des sels de p lom b éther, a été éthérifiée par l’a lc o o l m éthylique. L e m éla n ge des éthers m éthyliques a été ensuite fra ction n é sous la pression d e 6 mm. L ’article don ne tous les détails sur la m an ière d on t on a condu it le fractionn em ent, ainsi qu ’un tableau des constantes des d ifférentes fractions. L a prem ière fra ction indique, à c ô té du p a lm itate de m éthyle, la présence d ’ un peu d e m yristate de m éth y le; la d ern ière fra ction ren ferm e de l’arach id ate d e m é thyle. O n a saponifié quelques-unes de ces fractions, et on en a extrait les acides gras, qui ont été id en tifiés par leur p oin t d e fusion. Les résultats de com p osition ont été calculés en p ortan t des p oid s m oléculaires m oyen des acides. A c id e s saturés; acides dans l’ huile d 'o r ig in e % ; m yristiqu e : 0,01; p alm itiqu e : 6,55; stéariqu e : 2,21; arachid iqu e : 0,1. R ésu m é g én é ra l; l’huile analysée con tien t les glycérides suivants : G ly c é rid e de l’ acid e olé iq u e : 84,4 % ; lin o lé iq u e : 4,6 % ; m yristique : traces; p a lm itiq u e : 6,7; stéariqu e '• 2,3; arach id iqu e 0,1. (In sap on ifia b le : 1 %)■ M. P . 10075. 6 6 5 .3 5 Composition de l’huile des graines de mowrah. — A .H . G ii.l e t C .C . Shah. — J. OU F a t Ind., 1925. T. 2, N » 2, p. 46-48. Avril. L ’huile de m ow rah p ro vien t du Bassin latifolia. lîlle sert en stéarinerie, en savonnerie, et elle est e m p lo yé e en m éd ecin e com m e onguent. L ’huile est n ettem ent jaune, et sa coloration ne p ro vient pas d ’ une c a rotin e; elle com m en ce rap idem en t à blanchir et d evien t in co lore au con ta ct de l ’air. L e tour teau est toxiqu e en raison de la présence d’une saponine. Il est utilisé aux Indes com m e engrais, en A m é rique, com m e poudre insecticide. Les résultats donnés dans la b ib liog ra p h ie sur la 416 256 D GRASSÈS com p osition d e l ’huile d e m ow rah sont un peu incer tains. Les auteurs ont utilisé p ou r leu r étude une huile proven an t du G u d jera t; cette huile ren ferm a it une pro p ortion assez con sid érab le d ’acides libres, ce qui est un fait assez fréquent. In dices : sapon ification : 206,5; io d e (H an u s) : 57,9; R eich ert-M eissl : 0,7; P olen sk e : 0,9; acétyle : 3,3; a c id e : 14.15 ; insaponifiable : 0,8 %. ~ O n a étu d ié les acides en utilisant la m éthode de G u sserow -V arren trap p , te lle qu ’e lle a été appliquée p ar Baughm an et Fam ieson. dans leurs études sur les huiles d e sojach de tournesol. Les acides saturés ont é té déterm in és par l’étude de leurs éthers méthyliques. L a m éth od e est m aintenant très sûre, et les auteurs se con tentent d ’in d iqu er les résultats. ^ A c id e s : clu p an od on iqu e : traces; lin o lé iq u e : 13,3%; oléiqu e : 40,2 % ; stéarique : 2,0 % ; p alm itiqu e [: 26,6; m yristiqu e : 16,7 % ; insap on ifiab le : 0,8 % . M.. P . 10.075. 668.1 : 615.777 W . S chrauth. — J. O U and F a t Ind., 1925. T . 2, N0 2, p. 64-68. Avril. L ’article passe en revue les op in ion s très variables, qui ont été ém ises par les différents auteurs sur le pou v o ir d ésin fectan t des savons. R ob . K och a m ontré par ses rech erches que le savon mou ord in aire p ou vait arrêter le d évelo p p em en t des spores charbonneuses à la dilution d e 1/5.000. B ehring, qui en 1890, étudia quaran te espèces de savons différents, con state que le savon de ménage peut tuer en deux heures les bactéries charbonneuses à la dilution de 1/70. Jolies, qui fait ensuite un esérie de recherches en p ren ant com m e test les bactéries typhiques, en conclut que le savon constitue le moyen le plus con ven ab le pour d ésin fecter le lin g e pollué. K o n ra d arrive au con tra ire à un résultat tout opposé. C e n’est pas le savon lui-m êm e, mais bien les sub stances od oran tes qu’on y ajoute, qui sont les agents de la désin fection. Il est d ’ailleurs presque seul d e son opin ion. Rodet, d on t l ’article m en tion ne en d éta il les expériences, éta b lit nettem en t l’action an tisep tiqu e du savon de M arseille ne contenant pas d ’excès d 'alcali, sur les sta ph ylocoqu es et sur les b acilles typhiques. F in alem en t R asp est bien d ’op in ion que les savons agissent c om m e antiseptiques, mais il ne pense pas qu e l ’on puisse r e lie r cette p ro p rié té à la composition chim ique ou m êm e â d ’autres constantes physiques du savon, telles que sa con d u ctib ilité électriqu e. R eich enb ach n’op éra it que sur les sels alcalins d ’acides gras purs. Il a pu ainsi con clu re qu e les sels de potassium des acides gras saturés possédaien t en géné ral un p ou voir d ésin fectan t con sid érab le, alors que les sels d e potassium des acides gras non saturés n’ont à ce p oin t d e vue p articulier q u ’une valeu r très faible. Il est fo rt p ossible qu’un savon possède un pouvoir désin fectant d ’ autant plus fort, qu’il est plus hydrolysé. R eich en b ach a en core m ontré qu e ce p ou vo ir désinfec tant dim inuait avec le p ou vo ir m olécu laire. L ’article indiqu e les résultats obtenus par Reichen bach en m élangeant des solutions f a i b l e m e n t désinfec tantes d ’oléate de potassium avec des solutions égale m ent peu désin fectantes d ’ hydrate de potassium. On o b tien t une action d ésin fectante très nette, dont le m axim um se prod u it p ou r 1/6 d ’oléate de potassium N/50 et 5/6 d e potasse N/50. On ne ten te d ’ ailleurs pas d e don n er une exp licatio n p lu s'serrée de ce fait. M .P . 10.075. Le p o u v o ir désin fectan t d e s sa v o n s. — V o l. 15. — N ° 3. Mars 1 926. e r tn m in ;— t m a t iè r e s grasses 5 4 7 ; 2 2 2 : 668.1 Déterm ination analytique des hydrophénols(cyclohexanols) dans les savons; leur m a n iè re de se c o m p o rte r vis à-vis de l’acide chrom lque.— R. L i n d n e r k t J. Z i c k k r m a n n . — Z.. Deutscli. Oelu. Fett. lndustr ., 1925. T. 45, N° 15, p. 189-190. 9 A v ril; N ° 16, p, 205-20S. 16 A v r il. . 11 sem ble que la d éterm in ation des hydrophénols dans les savons présente des difficultés, car il y a sur ce sujet une série d e publication s d on t certaines se contredisent. Hueter (1924) pense qu ’il n'est pas possible d ’arriver à une déterm ination p récise lorsqu e les hydrophénols sont associés à d ’autres dissolvants. W oh vart (1924) a p ar con tre pu b lié les résultats d une méthode d ’analyse p rop osée p ar la T etra lin gesellscliaft. On op ère par entraîn em ent à la vapeur d ’eau, suivi d’une acétylation . Les chiffres donnés m ontrent que le p ro céd é serait satisfaisant. D’autres p rocéd és publiés an onym em ent sont m en tionnés dans l'article, qui se fon d en t en particu lier sur l’extraction des h yd rop h én ols après transform ation des savons en savons d e chaux. Lindner et Z ickerm an n ont m ontré (1924) que l'en traînement à la vapeu r perm ettait, en l’absence d ’autres dissolvants, une séparation com p lète des hyd rop h é nols et des savons. Ils on t en ou tre m ontré que, par oxydation chrom iqu e dans des con ditions données, on pouvait arriver à une d éterm in ation qu a litative et quantitative des hydrophénols. K nigge (1924) a con firm é en gén éral ces résultats sans d ’ailleurs c ite r les auteurs. Jakes (1924) p ro cèd e par acétylation , m ais il arriv e à des conclusions opp osées à celles de W e lw a rt. 11 extrait les hydrophénols au xvlèn e et il acétyle au sein même de la solution xylén iqu e. Les auteurs du présent article n’ont pas poursuivi précisément des études systém atiqu es ; ce qu'ils publient est sim p lem en t le résultat d ’exp érien ces nombreuses faites dans un la b ora to ire industriel. Ils ont acétylé par le p ro céd é W e lw a r t en procédant sur des m élanges d ’hydrophénols, et d ’hvdronaphtalines. Les concen tration s d e m éthylhexalin e dans la tétraline variaien t de 10 à 2 5 % ; les quantités de méthylhexaline em p loyées pour l ’analyse variaien t de 0,5 gr. à 1,4 gr. O n a cétylait par la m éth od e ordinaire, et on déterm inait ensuite par saponification à la potasse alcooliqu e, la qu antité d ’éth er form é. Les résultats obtenus variaien t de 50 à 70 % des quantités de m éthylhexalin e m ise en œuvre. D’autre part, lorsqu ’on traite à chaud p a rle sodium un mélange de tétralin e et d ’hexaline pures, sans cétone. il y a transform ation in tég ra le d e l'h exa lin e en d érivé sodé, alors que dans les m êm es conditions, l'hexalin e technique ne fournit que 60 % d e d érivé sodé. Les auteurs ont attribué ce fait à la fo rte p ro p ortion de cétone que ren ferm eraien t les hexalines com m erciales. Ils ont pu con firm er leur hypoth èse par un traitem en t au bisulfite de soude. Le procédé de Jakes n’a de valeur que lorsqu ’à côté des hydrophénols, il n’y a que des savons et des car bures à point d ’éb u liition élevé. Dans le cas, où l ’on est sim plem en t en présence d hvdropliénols et d e savons, le p ro c éd é des auteurs, et de K n igge est le m eilleur. On indique en détail la m an ière dont on pratique 1entraînement à la vapeur d’eau, pour séparer les hydrophénols. O n distille 300 cm 3 en viron et on reço it le distillât dans un bon entonn oir à robinet. L ’op éra tion exige d ’ailleurs trois entonnoirs à rob in et dans Vol. 15. — N® 3 . Mars 1 9 2 C. in d u s t r ie ! chacun desquels on extra it les h ydrophénols au m oyen de 50 cm 3 d'éther. L e s solutions éthérées sont séchées sur du sulfate d e soude. 11 ne con vien t pas d 'év a p o re r sim ultaném ent les trois extraits éthérés, car on risque d ’av o ir ainsi des pertes sensibles par entraînem ent des hydrophénols au m oyen des vapeurs d ’é îlie r. Lesauteurs qui on t étudié en d étail cette question d'en traîn em en t constatent par exem p le que pour 1,173 d e m éthylhexa line dans 50 cm 3 d ’éther, on ne retrou ve que 96.7 % de la m éth ylh exalin e; et 2,46 gr., dans 150 cm 3 d ’éther, on n ’en récupère que 94.2 % . Un tableau des résultats d ’analyses d e m élan ges p réparés d ’o léin e et de m éth ylh exalin e m on tre que, par cette m éthode, on peut retro u ver de 92 à 97 % de l'h exa lin e m ise en œ uvre. Suivent des résultats d ’ana lyses de « savonnade » qui con cord en t avec ceux de K riigge. Conduite des hydrophénols vis-à-vis de l'acide chromique. — Les hydrophénols peuvent,com m e l ’on t m ontré les auteurs, être oxyd és par l’ acid e ch rom iqu e ; K n ig ge, qui est arrivé à la m êm e conclusion, part d e l’h yp oth èse que cette oxyd ation p ourrait a lle r ju squ ’au stade acid e carboniqu e et eau. P a rtan t des données fournies p ar un m ém oire de Baver, on en visage la form ation in term éd iaire d 'acid e adipique. O n a chauffé l'h ydroph énol, éven tu ellem en t m éla n gé à des hydronaphtalines, a vec un excès, d 'acid e chrom ique, puis, après a v o ir étendu la liqueur, on a p récip ité le chrom e à l'ébu llition par l'am m oniaqu e, à l'é ta t d ’hydrate chrom ique, la qu antité d ’ox yd e ch ro m ique p erm etten t d ’estim er l’oxyd ation p ar la p ro p o r tion de chrom e hexavalent qui avait passé à l’état tri valent. On em p lo yait des solutions, soit plus fortes, soit plus faib les que celles de K n ig ge. Des tableaux indiqu en t les résultats. Ils m ontrent qu’en aucun cas, l’ox yd ation ne va ju squ ’au stade C O s + H 'O . II sem ble que l’on se fixe au stade de l’acide adipique. Les variation s assez considérables, constatées dans les résultats indiqu en t bien que l’on ne saurait utiliser ce p ro céd é pour l’analyse quantitative. 668.2 Observations sur la préparation Industrielle d e là gly cérine. — A. C o n t a r d i . — Giorn. Chim. A p p licata, 1925. T. 7, N» 6, p. 333-341. Juin. P u rifica tion de la glycérine brute. — L ’auteur -rappelle que c’est en 1855 que la P ric e ’s P a te n t C an d ie C om pa n y de B attersea introdu isit pour la p rem ière fois la g lycérin e pure sur le m arché. C ette com p a gn ie purifiait d é jà ses g lv c é r nés brutes par d istillation . C e n'est qu ’en 1866 que D eite produisit sur le con tinent de la g lyc é rin e pure, à la « P otsd a m er S tea rin fa b rik ». O n ra p p elle la d éco u verte de N obel, qui se con tentait encore en 1867 d'une g lycérin e bru te à 30°, aussi pure qu e possible. O n peut son ger à deux m éthodes, pour purifier la g ly c é rin e ou la cristallisation, ou la distillation . C on tard i indique quelques-uns des cas où l ’on s’est trouvé en présence de fortes parties de g lycérin e cristallisées. Ivraut et Nische avaien t pensé tire r un p arti industriel de cette p rop riété, m ais les p rocéd és brevetés se son t m ontrés cap ricieu x en pratique. L ’auteur a eu à tra iter en 1912 une g lycérin e contenant du trim éth ylèn e g ly c o l et des acides gras libres qui cristallisait p arfa item en t à l'é ta t brut, mais que l’on l’on ne p ou vait plus am ener à l’éta t solide dès qu 'e lle avait é té purifiée. 417 257 D 'g r o T T K r r ir n \MATI ÈRES P o u r le d istilla teu r de g lycérin e, qui est rarem en t lui-m êm e un gran d prod u cteu r de bruts, et qui d oit les acheter sur le m arché, la base de son industrie d oit ê tre constituée p a r le s g lycérin es p ou r dynam ites. En Italie, en 1923-1924, la production d e g lycérin es brutes a été d ’environ 3Ü0.000 tonnes. L ’im p ortation et l’e xp orta tion on t été à peu près nulles. Les divers procédés de saponification des graisses. - L es p rocéd és qui fournissent les m eilleures g ly c é rines brutes sont l’autoclavation, et le p ro céd é K reb itz. Il n'y a qu'un cas où les g lycérin es d ’autoclavation soient inférieu res, c’est lorsqu ’elles p rovien n en t de graisses extraites àu tétrachlorure, les g lycérin es laissent un n otab le résidu fixe, et les produits que l'on ob tien t par distillation ren ferm en t des d érivés chlorés que l’on n’élim in e que d ifficilem en t. L e p ro céd é K re b itz fou rn it lui aussi des glycérin es bonnes et aisém ent distillables, ne don nan t rien à la réa ction d ’A n geli. C on tard i ne peut pas p a rta g er l’op in ion de Lan gmuir, suivant laqu elle les g lycérin es obtenues par les p ro céd é T w itc h e ll sont aussi bonnes qu e celles fournies p ar les anciennes m éthodes. A la fin d e la scission, ces réa ctifs passent pour une bonne part dans les eaux glycérineuses, et ne peuvent en être élim inés p ar v o ie chim ique. M êm e lorsqu ’on les e m p lo ie en p e tite quantité, 0,75 à 1,5 % des g lycérid es traités, on -ne saurait n é g lig e r ces faits. Ces réa ctifs ren ferm en t souvent aussi des im puretés. Ain si l’auteur a eu en m ains îles g lycérin es d e T w itc h e ll, ren ferm an t des traces de coloph an e qui p roven ait du réa ctif, et qui, m êm e après deux distillation s présen taient en core l’odeu r et la fluorescence verte caractéristiqu es de cette im pureté. Les p rocéd és de purification que l’on em p lo ie dans les m éthodes catalytiqu es p erm etten t d ’en élim in er les substances azotées. L e taux d 'azote d'une graisse à sap on ifier peut souvent fournir des indications sur la teneu r en azote de la lessive glycérin eu se à 28° B é qui en résultera. L a purification de la g lyc é rin e se com p liqu e du fait de la présence de ces substances azotées, qui finissent p ar don n er des am ides passant à la distillation avec la g lycérin e. Il faut, après une p rem ière distillation, faire subir à la g lycérin e un traitem en t à la soude caustique à chaud, ju squ ’à c o m p lète élim in ation de l’am m oniaque. L a scission enzymatique des graisses. — O n rap p e lle les rech erches de C onn stein et de ses c o lla b o ra teurs. Baur p roposait l’em p lo i d e la stéapsine pancréa tiqu e dans le cham p industriel, mais sa m éth od e n’a ja m a is eu de suites pratiques. A v e c la lipase du ricin, il faut 10 % d ’ém ulsion aqueuse hvd rolysan te pour 100 p. de graisse. L ’ém ulsion ren ferm e 38 % de graisses, 4 % de substances azotées et 58 % d ’eau. S eu le parm i les substances azotées qui passent dans les èaux glycérin eu ses, la ricin e, p eut être élim in ée par un traitem en t à la chaux. C es g lycérin es, en plus de leur résidu azoté, ren ferm en t du trim éth ylèn eglvc o l. Il est pratiqu em en t im possib le de les d istiller dans des ap p areils à feu nu, et à agitation m écanique. C e p ro céd é en zym atiqu e est le m oins bon p ro céd é d ’ob ten tion des g lycérin es. Il don ne des produits an alogues aux g lyc é rin e s « p ro to l ». L e p ro c éd é enzy m atiqu e n’est gu ère p ratiqu é en Ita lie que p ar la firm e S irio. L ’a rticle én u m ère et dissipe quelques-uns des p réju gés que l’on a con tre cette m éth od e. II sign a le le g ra v e incon vén ien t d e la séparation finale 418 258 D GRASSES en trois couches. L e p ro c éd é est en som m e peu coû teux, mais il e x ig e une techn ique spéciale et pour certains points, un très gran d soin. P a r exem ple, le lavage d e l’acid e sulfurique qui a servi à l'épuration d o it être total, car une p ro p o rtio n d e 0,08 % d'acide arrête la scission. Les g lycérin es proven an t d e la scission à l’acide sulfurique ne son t pas, en gén éral, très inférieures aux g lycérin es enzym atiques. Les g lycérin es de savon n erie ont le g ra v e d éfau t d e c on ten ir une grande quantité d e sels in organ iques. Elles renferm ent de plus, qu elqu efois, des com p osés de l ’arsenic, qui ne sont pas- com p lètem en t élim inables, m êm e par distillation . Appareils de distillation. — Les anciens appareils ne sont plus utilisables que pour de très bonnes gly cérin es brutes. Les appareils O rm an d y (1882) ne se p rêten t pas à la d is tillation des g lycérin es de T w itc h e ll. O n d é crit le p rin cipe et les avan tages présentés par les appareils d e van lïu e y m b e k e et Jobbins. L ’ auteur a fa it construire un ap p areil où la vap eu r est introduite à la pression de 8-10 atm. puis réch auffée dans un fou r à part après expansion. Il exp ose les avantages de ses appareils, qui sont d ’une m anœ uvre sim ple et d ’un n ettoyage rapide. L a glycérine de fermentation. — C e p ro céd é n’est apparu à l’éch elle ind u strielle qu e pendant la guerre, en A llem agn e, en A u trich e et en A m ériqu e. Les études en son t trop peu avancées pour qu ’on puisse form u ler un ju g e m e n t au p oin t d e vue technique. N eu berg, qui en a étudié la th éorie, est favorab le à sa m ise en œ uvre pratique. L ’a rticle donne en d éta il les vues et les expériences de N en b erg ; trois form es possibles d e fermentation du glucose qu e l’on peut sépa rer assez nettem ent au lab oratoire, mais qui s’effectuen t en parties simulta ném ent dans la p ratiqu e industrielle. On discute les possibilités de form a tion d ’ald éh yd e glycériqu e, de d iox yacéto n e et surtout d ’acid e pyru viqu e C H 3 CO C O U II, prod u it à trois atom es d e carb on e dont on a pu clairem en t d ém o n trer la présence dans la dénjofitiori op é rée par la ferm en tation a lcooliqu e. (Fernbach 1913-1920, G rab 1921). O n m entionne l'im portance de la carb oxylase de N eu berg. C ette diastase est plus résistante que la diastase alcoo liqu e, d e sorte que les levures incapables de p ro voq u er la ferm entation du sucre p euven t qu elqu efois d éd o u b ler l’acide pyru vique. Dès 1874, Dumas avait rem arqué que la présence d e sulfites peut m o d ifier n o tab lem en t la fermentation a lcooliqu e. On indiqu e le travail de MüllerrThurgau et O s te rw a ld er (1915), sur la form a tion d'aldéhyde acétiqu e et l’in terp réta tion c om p lète d e la réaction par N eu b e rg en 1918, après qu ’e lle eut été appliquée en gran d par C onn stein et Ludecke. L 'a ld é h y d e acétique, en présence de sulfites, échappe à la réduction, et l'h y d ro gè n e naissant form é se porte alors sur le d é riv é à trois atom es d e carbone prove nant de la scission du glucose, d é riv é dont la nature exacte fait en core l'o b je t d e discussions. Si la ferm en tation g lyc é riq u e é tait totale, la théorie m ontre qu e 51 % du poids d e glu cose devraient se tran sform er en glycérin e. A u lab oratoire, on ne trouve que 39 % et dans l'in d u strie 26 % à côté de 37,2 % C O 2, 23,4 % d 'a lc o o l éth yliqu e et 14,7 % d’ald é h v d e acétique. L ’action p ro te c tric e du sulfite sur l'ald éh yde n’est donc pas com p lète. Les essais de N eu b e rg et liein fu rth , pour m ieux p ro té g e r l’aldéhyde V o l. 15. — N° 3. Mars 1 926. MATIÈRES GRASSES au moyen de d im éth yld ih yd rorésorcin e (D im ed o n )n’ont pas conduit à des résultats satisfaisants à Cause de la toxicité de cette substance pour la levure. En A m ériqu e, Eoff, L in d er et B e y e r op èren t en pré sence de carbonate d e soude, et, selon ces auteurs, le rendement en g ly c é rin e serait id en tiqu e à celui obtenu par le sulfite. C e p ro céd é présenterait des avantages économiques, car il y aurait une quantité m oin d re de liquide à évap orer, et le p ro tol ne ren ferm era it qu’une proportion fa ib le de spls alcalins. •.. Les liqueurs brutes donnent les résultats suivants : glycérine 3,1 % , a lcoo l 6,7 % , substances sucrées non fermentées 0,85 % , alcalin ité exp rim ée en carbonate de soude 3,8 % . Neuberg et H irsch in terp rèten t les réactions de ce procédé par la form a tion d ’acide acétique. L ’ald éhyd e n’est pas ici captée, mais p ro fo n d é m en t transform ée. La technique d ’ E off réa lise un én orm e p rogrès sur celle de C onnstein, surtout p ar l’é con o m ie de com bus tible qu’elle im pliqu e. Al. P . 10.075. 665.1 Distillation c o m m e r c ia le d es a c id e s g ra s et de la graisse de suint. — G. F. P ic k è r in g . — J . Soc. Chem. ln d iist» 1925. T. 44, N° 33, p. 425 T.-430 T. 14 Août. Depuis l’ introdu ction des p ro céd és T w itc h e li, la distillation a pris une g ra n d e extension. Les acides gras que l’on trouve sur le m arché sont variables, les indices d ’iod e von t d e 45 à 170. C es acides obtenus par les m éthodes T w itc h e li on t souvent un e,coloration inférieure m êm e à celle des graisses d on t on est parti. La distillation, tout en am élioran t cette coloration , facilite ainsi la séparation des acides solides et liquides. Le m atériel brut id éal pour le d istillateu r est celui pour lequel le ra p p o rt des acides gras lib res aux acides gras totaux est égal à 1, m ais c’est là un cas rarement réalisé. L’analyse chim ique ne don ne pas des résultats très nettement utilisables surtout à cause de la présence des glycérides m ixtes La fraction qui donne le plus d’ennuis est ce lle des acides non saturés. Le mieux pour étu d ier p réala b lem en t cette fraction consiste à d éterm in er successivem ent les brom ures insolubles dans l’éth er et les brom ures insolubles dans l’éther de p étro le léger. En A n gle te rre , on achète généralement d ’après le titre des acides gras, d ’après (les nonnes introdu ites par AI. T a te , d e L iverp oo l. Quant aux graisses de suint, la connaissance tjue nous en avons est très précaire. Aucun acide com m ercial n’est exem p t d e cendres, on en rencontre q u elqu efo is ju sq u ’à 1 ,5 % . L ’auteur examine la question de l’action catalytiqu e de ces cendres, dans la distillation. L’article don ne une d escription som m aire des cornues de d istillation , ainsi que des types de ré fri gérants adoptés. L a cap acité des cornues varie d e 3 à 5 t., bien que les exp érien ces récentes aient prouvé que, pour ob ten ir un ren d em en t m eilleur, la quantité il acides gras à d is tiller à la fois d o it être m inim a. La distillation est, en gén éral, p ratiqu ée par v o ie d iscon tinue; chaque ch arge est éla b o ré e séparém ent. On montre com bien sont en core peu utilisables les courbes de tensions de vap eu r connues ju squ ’ici. Distillation des acides gras. — La décom p osition u" e graisse neutre en acides non saturées et h y d ro carbures non saturés ne com m en ce que lorsqu e la teneur en graisses neutres dans la cornue est d e 12 à ■5 %. Lorsque les g ly c é rid e s ren ferm en t d e 1 à 1,5 % Vol. 15. — N » 3 . ■ 'la r s 1 9 2 6 . I s - C H T M i'r r n n k jM is iB iü d’ alcools autres que la glycérin e, les carbures non saturés, provenant de cette source, sont en faible p ro portion. Sur les acides à plus d ’une d ouble liaison, la distillation produit une p olym érisation , suivie de d ém o lition d u polym ère. L ’ article ra p p e lle à ce sujet les exp érien ces de D ubow itz. En com parant les quantités d e brom ures insolubles des acides bruts avec ce lle fou rn ie par les acides distillés, on peut con stater que 75 % environ des acides ren ferm ant plus d ’une d ou b le liaison sont dém olis. Les acides form és dans la d éco m p o sition sont tou jours des isom ères solides de l ’acide oléiqu e. Leur form ation est le plus souvent d ésa gréab le au d istilla teur. Il se fo rm e toujours aussi des acides h y d ro x v lé s ; il n’y a pas de d istillât qui ne fournisse un in d ice d ’acé tyle. 11 est à rem arqu er aussi que si, dans ces distillats, on sépare les stéarines des oléines, l'in d ic e d ’acétyle des oléin es est plus é le vé que celui des stéarines, ce qu’il faut attrib u er à la form a tion d ’acides h y d roxvlés liquides. L ’article discute la form a tion des anhydrides d’acides. Q uan t à l’od eu r d e l’acroléine, dans les gaz e t les distillats, en l ’absence de la réaction d e T ollen s, on pense qu ’e lle d oit être p lutôt attribu ée à la form a tion d ’anhydrides inférieurs. On constate toujours aussi la p résence de petites quantités d e lactones. L a poix qui reste est un m élange des produits de p olym érisation des acides gras et des cendres. Au lab oratoire, la polym érisatioin disparaît totalem en t p ar chauffage avec la potasse alcoo liqu e, on peut alors d éterm in er l’insaponifiable. C es p oix peuvent ren ferm er ju squ ’à 80 % d e produits saponifiables. D istillation des graisses de suint. — Les acides vo la tils sont ici distribués à peu près éga lem en t entre les acides libres et les acides com binés. Dans une d istillation norm ale, le p rem ier tiers du d istillât est con stitué par des acides libres. Puis, la d écom p osition des acides gras h yd roxvlés com m en ce, il se form e dés lactones, d on t quelques-unes d istillen t et d ’autres se d écom p osen t en don nan t des acides non saturés. Enfin, se p rod u it la réaction la plus im portan te de toute la d is tilla tio n ; la d éco m p o sition des éthers neutres en acides non saturés et carbures non saturés. L a teneur m oyen ne des graisses de suint en éthers étant de 6 5 % , on peut estim er à 30 % la teneur m inim a du d istillât en carbures non saturés. L ’article d iscu te en d étail la décom p osition des acides h yd roxvlés dans la distillation ; dans certaines p ortion s du distillât, on ren con tre de 10 à 15 % de lactones. Les graisses de suint brutes peuven t ren ferm er ju sq u ’à 39 % d ’acides ox yd és qui sem blent être des m élanges d ’acides hyd roxylés et d ’acides polvm érisés. Une p ortion se d é m o lit et 25 % se retrou ven t dans le d istillât. Ces produits sont d ’ailleurs d ’une élaboration p énible. L ’article don ne les poids m oléculaires trouvés p ou r ces acides oxydés. Des tableaux in d iqu en t la succession des produits retirés p ar le travail des distillats, ainsi que leurs p rin cipa les constantes. La baisse d e l’indice d ’iod e vers la fin de la distillation in d iqu e la présence de carbures saturés. L a p o ix qui reste dans la cornue consiste p rin cip a lem en t en carbures p olvm érisés, 85 % en m oyenne, plus 12 à 15 % d ’acides gras, dont,40 à 65 % sont des acides oxydés. Séparation des acides solides et liquides p a r pression. L ’article en visage la constitution du dis4I9 259 D M A T IÈ R E S tillat à la lum ière de la r è g le des phases. L orsqu e le liqu id e form e la phase continue, la pression néces saire p ou r la s é p a iation d ép en d d e la cohésion entre le film liquide et les acides solides. O n indique l'im p o rta n c e des déterm in ation s cap illaires et de v is cosité pour la p ra t:que de l’ opération , le tem ps de p ressage pouvant va rier du sim p le au qu in tu ple pour l ’élim in ation de la m êm e, quantité d e liqu id e. Des détails théoriques sont m entionnés à ce sujet. En pratiqu e, on se sert d e presses hydrauliques, les types horizontaux et verticau x ayant chacun leurs avantages respectifs. L e fabrican t d e b ou gies rech erch e les d istillats qui d evien nent cristallins par refroid issem en t ; or, l’adul tération des suifs avec des graisses de suint don ne des distillats ne cristallisan t pas con ven ablem ent. M. P . 10.075. 5 4 5 .6 6 5 .3 Analyse des m é la n g e s d e gra is s e s . — M. Z a a y e r . — Chem. Weekbl, 1925. T. 22, N° 37, p. 461-404. 12 Sep tembre. L ’ auteur a vait à rech erch er des graisses dans des biscuits, articles de b ou langerie, etc. II existe six m éthodes p erm ettan t de doser le beurre contenu dans des m élanges de graisses, à savoir celles d e : 1° K :rschner, 2° van d e r Laan (nouveau n om b re de K irsch n er), 3° c e lle de van d er Laan, légèrem en t m od ifiée par van R aalte ; 4° B ertram , Bos et V erh agen {Chem. Weekbl ., t. 20, p. 610, 1923); 5° E p ple et S p itzer {Ind. Engin. Chem.. t. 16, n° 8, 1924); 6° G ilm ou r ( Analvst, Juin 1925, p. 272). Méthode Kirschner. — O n d éterm in e d 'a b ord l'in dice d e R eich ert-M eissl et l ’in d ice d e PoIen-.ke. Au liq u id e d ’in d ice R .-M . connu, on ajou te 0,5 gr. de sulfate d ’argen t en fine pou d re et on agite ; après repos d ’une heure, on filtre ; on introdu it dans un ballon 100 cm 3 de filtrat. 35 cm* d'eau, 10 cm 3 d ’acid e sulluriqu e et un bout de fil d'alum inium ; dans un ballon de P o le n s k e on d istille, pendant vingt minutes. 110 cm 3, on en p ré lè v e 100 cm 3 qu'on titre avec d e la soude 0,1 N et de la phénolphtaléin e. L e nom bre île K irsch n er „ -‘■•121 ( 00 + _>-) , est don né par 1 équation K = — ;— ^ ----- - dans la q u e lle * = n om bre de cm 3 de soude 0,1 N du d ern ier titrage, y = n o m b ie de cm 3 du titra g e R.-M . P o u r calcu ler la teneur en beurre, on soustrait du n om bre K une correction pour la teneur en beurre de coco, calcu lée d ’après le n om bre d e P olen sk e ; cette correction est don née p a r la tab le d 'in terp o la tio n con struite par Straub d'ap rès les chiffres de L é o p o ld {Rec. Trav. chim. Pays-Bas. t. 43, p. 117, 1924). Le n om bre de K irschn er c o rrig é x —— d on ne le % en beurre. 2° Méthode van der Laan. — L es acides g ra s sont d éterm in és par titra g e au lieu d e l'ê tre par distillation. Les solutions de nom bres de R .-M . et P olen sk e sont introdu ites dans un ballon ja u g é de 200 cm 3, on y ajou te un excès d e nitrate d 'a rg e n t (1,1 X la som m e des titrages d e R .-M . et P .), on rem p lit ju sq u ’au trait, on filtre, et dans 100 cm?, on dose l'a rge n t suivant M ohr. Calcul : t = n om bre d e cm 3 d 'a rg e n t 0,1 N titrés en retou r dans 100 cm 3 de filtra t; nouveau n om b re de Kirschn er z t — 0,1 (titra g e s R.-M . -4- P o l.). Le titrage d'après M oh r est com p liqu é et donne des résultats d ivergen ts. 3° Van R aalte a p rop osé de ne p ren d re que la_, solution aqueuse et d 'y titrer l’argen t suivant Volh ard. /;< 11( 1 GRASSES L a solution du titra g e R .-M . est versée dans un ballon ja u g é de 200 cm 3; on ajou te un excès de nitrate d’ar gent 0,1 N, on rem p lit ju s q u ’au tr a it; on agite, filtre, et dans 100 cm 3 on titre A g , après addition d'acide nitrique, avec solu lion de sulfocyanure et sulfate de ferriam m onium com m e indicateur. C alcu l: « n om bre nouveau de K irschn er » = 2 x cm3de sulfocyanure 0,1 N, m oins la qu antité de nitrate d'ar gen t, ajou té en surplus de ce qu ’e x ig e le titrage R.-M. Si l'on a ajou té a cm 3 de n itrate d’argen t 0,1 N et qu’on a titré / cm 3 de sulfocyanure 0,1 N ,le «nom bre nouveau K ir s c h n e r » est = r t — a -i- titra g e R.-M . 4° Méthode Bertram . T rè s exacte, mais demande 25 gr. de graisse, ce qui, pour des biscuits, par exem ple, e x ig e une trop fo rte quantité de m atière. 5° Méthode Epple et Spitzer. — A rejeter. 6° Méthode Gilmour. — D em an d e deux saponifica tions et distillations, ce qui est lon g. , * E. V. 2.323. 665.334: 544.67 Modifications qui se produisent dans la réaction de l’huile de sésam e traitée par les absorbants. — P. H o nig . — Chem. WekbI., 1925. T. 22, N°42, p.509512. 17 Octobre. C ertain s pays, tels que la Scan dinavie et l'Alle m agne, p rescriven t l'a d d ition à la m argarine de 1 0 % d'huile de sésam e; la raison en est que cette huile peut ê tre facilem ent décelée, et qu’il est par con séquent aisé de p rou ver la falsification de beurre naturel au m oyen de m argarine. P o u r rech ercher l ’huile de sésam e, on procède com m e suit : 0,5 cm 3 d e m argarin e filtrée sont dilués avec 9,5 cm 3 d ’huile d'arach id e, puis on y ajoute 10 cm 3 H C I (d e n s ité 1,19), et 4 g ou ttes d ’une solution a lcoo liq u e d e furfurol à 2 % . O n a g ite vigoureusement et après quinze m inutes, on d éterm in e la couleur du m éla n ge au tin tom ètre de L o v ib o n d ; on d oit arriver au m oins (dans un tube de 18 m m .) à 1,0 rouge et 0,2 jau n e (D a n em a rk ). L ’on sait que l'in ten sité d e c e tte réaction peut varier suivant le traitem en t p réala b le subi par l'huile, notam m ent par la terre à foulon. L ’auteur a étudié l'action qu’exercen t sur l’ huile d e sésam e diverses argiles à b lan ch ir; il a étu d ié en d étail la réaction décrite cidessus (réa ction de Baudouin), laqu elle est due à une substance existant dans la partie insaponifiable de l’ h u ile; la teneur en insaponifiable varie de 0,95 à 1,32 % ; on y a trouvé du p hytostérol, de la sésamine et une « huile rouge visqueuse ». C om m e conclusion à ses recherches, l’auteur a cons taté que : 1° L 'a c id ité ou l'alcalin ité d'un adsorbant, servant au blanch im ent de l’huile de sésame, ag it sur l’intensité île la réaction d e Baudouin, présen tée par l'huile en question : les agents de blanchim ent acides décom posent la sésam ine en détruisant le sésam ôl volatil, qui est le véhicule réel île la réaction ; 2° P o u r la d éco loratio n de l’ huile de sésame, les agents de blanch im ent faib lem en t alcalins ou neutres donnent les résultats les m eilleu rs; 3" La sésam ine est ad sorb ée p a r le s argiles à blanchir, aussi bien que p ar le charbon d é c o lo ra n t; 4° O u tre la sésam ine, il existe dans l ’huile de sésame un second com posé op tiq u em en t a c tif, dextrogyre, qui n’est pas élim in é par les agents adsorbants; 5° P o u r que la réaction de Baudouin se produise, il faut écarter les com posés susceptibles de donner de l'o x v g è n e . E. V. 2.323. V o l. 15. — N° 3. Mars 1 926. MATIÈRES gSTFÏÏM lF .'-î— i Æ ^JN ÉU STRI e I GRASSES 6 6 5 .2 4 de l ’hulle de s a r d i n e s u r la c ô t e d e Californie. — C. E l s c i i n e r . Seifensieder Ztc/., L’é pu ra t io n 1925. T. 52, N » 12, p. 23G. 18 Mars. La pêcherie de sardines, industrie im portan te de l’Etat de C a lif o r n ie , a son cen tre à Santa-Cruz. Les bateaux à m oteur pèch ent durant six m ois environ, sauf pendant les périodes d e plein e lune. Le pressage d e l ’huile s’effectue sur les poissons étêtés dans des presses à cônes p erforés. L ’huile mélangée d ’eau se sépare à l ’état d ’ém ulsion, qu’ on laisse reposer. Q uan t à la farine, qui ren ferm e encore suivant les saisons de 8 à 18 % de corps gras, e lle est utilisée pour l’alim en tation des porcs et des poulets. Par refroidissem ent, cette huile d e sardine donne une assez gran d e qu a n tité d e stéarine, qui d evrait être élaborée à part. Comme, par suite d ’actions enzym atiques, l ’huile devient rapidem ent acide, on la neutralise par du carbonate ou du b icarb on ate de soude en lé g e r excès, en chauffant à la vapeur. Dans cette « sapon ification à la soude », il se sépare des savons de chaux et de m agnésie. P end ant le chauffage avec le carbonate d e soude, il èst avantageu x d’ajouter un peu d e sulfate d'alum ine. On filtre sur un lit d e sel m arin, qui retien t les savons, et qui p erm et à l’huile d e se séparer nettem ent de la saumure. O n ren ou vellera au besoin le passage sur filtre. Les m atières azotées sont entraînées dans les savons. O n ob tien dra ainsi une huile ren ferm ant à peine 0,1 % d ’acides libres, qui pourra être facilem ent polymérisée sans n o irc ir p a r chauffage 150-160°. En soumettant l'huile ainsi purifiée, en couche mince, à l’action de l’ozone, on ob tien d ra une huile presque incolore, et n’ayant plus d ’odeur. Ces huiles purifiées se laissent h y d ro gén er beaucoup plus aisément au nickel que les huiles d e poisson à forte teneur en acides libres, et à od eu r p rononcée. M. P. 10,075. 615.13 Contribution à l’étude des graisses de palm ier d'Amérique sur le beurre de Murmuru. — Eh. A n d r é et F. G uiciiar d. — C. R . A cad. Sc., 1925. T. 181, N » 5, p. 228-230. 3 Août. Le genre astrocaryum com p te trente-hu it espèces répandues dans les vastes rég ion s qui s’éten d en t du Mexique au P éron . Les auteurs in diqu en t celles de ces espèces qui croissent en Guyanne française, parmi lesquelles se trouve l ’astrocaryum Murmuru, assez abondant dans les forêts du bassin de l’am azone. Ce palm ier ne dépasse pas 5 à 6 m. de hauteur. Les feuilles peuvent a v o ir 4 m. L e fru it est une dru pe d e 5 à 6 cm. La chair de l’ép ica rp e est fib reu se; elle a une saveur douce, et con tient une graisse. L’hectolitre d e g ra in e pèse environ 60 kg. par broyage et épuisem ent à l’é th e r d e p étrole, on en retire 40 à 42 % d'une graisse présentant les caractères suivants : Point de fusion 34-35°; densité à 15°; 0,918; ind. de saponification: 240-241,5; ind. d 'io d e ; (H an u s) 11,3; Reichert-Meissl 3; P olen sk e 6,9; H ehn er 92,7. On a alcoolisé cette graisse par l’a lcoo l m éthylique, 300 gr. de corps gras on t fourni 295 g r. d ’éthers m éthy liques, que l’on a fractionn és dans le vid e. Un tableau donne les résultats obtenus. Les te m p é ratures de distillation von t de l ‘t2° à 207°. Les indices de saponification et d 'iod e, d éterm inés pour chaque fraction, passent de 277 à 188,5 et 64,1. L’acide lacoïque figu re en abondance. O n a carac Vol. 15. — N ° 3. Mars 1 9 26. térisé les acides cap ryliqu e, caprique. m yristique, stéarique, palm itiqu e et oléiqu e. L ’acid e exp roïqu e fait défaut. Il existe en ou tre un acid e gras, supérieur à l ’acide stéarique, ce qui, avec le p oin t d e fusion élevé, et l’abscence d 'acid e caproique, distingue le beurre d e Murmuru des beurres de c o c o et de palm iste auxquels il ressem ble par ailleurs. |M. P . 10.075. BREVETS * 668 .1 1 (0 0 8 ) (4 2 H. G . C.. A n g l e te rre . — K. P. N » 226.117. Dem. le 5 Juillet 1924. Produits détergents. — F a ir v e a th e r C om position s moussant sans eau, obtenues en m élangeant une solution de 80 livres d e savon en copeaux et 22 livres de carbonate d e soude dans50 g a l lons d ’eau, avec une solution de 72 livres 1/4 de silicate de soude dans 50 gallon s d'eau et faisant b ou illir le tout ju sq u ’à ce que l’on obtien ne une masse se prenant en g elé e par refroidissem ent. E. B. 158. 2 2 6 .8 1 8 (0 0 8 ) (4 2 ) Blanchim ent des graisses. — N a a m lo o z e V en - H o l lande. — E. P. N° 226.818. Dem. le 27 Décembre 1923. Les huiles, graisses et acides gras sont blanchis au m oyen d e solution d e p e ro x y d e d ’h yd rogèn e (eau o x y g é n é e ) ren ferm an t plus île 15 % d e p ero xy d e en p oid s. On agite, par exem p le, à 30°, 5.000 kg. d'huile de soja avec 75 kg. de p ero xy d e d ’h yd ro gèn e à 20 % et l’on chauffe à 75°, ou bien on traite à 80° 5.000 kg. d ’acides gras de coco par 100 kg. d e p ero xy d e à 40 % . E. B. 158. n o o t s c h a p A . J u r g e .n s ’ M a r g a r in e f a b r ie k e n , 665 .2 1 1 (0 0 8 ) (4 3 ) Procédé de distillation de l’huile de poisson. — C. S t i e p e l , A lle m a g n e . — D. U. P. N° 391.235. Dem. le 4 Janvier 1922. L e p ro céd é a pour o b je t la séparation des acides gras norm aux et des acides gras p articuliers aux huiles d'anim aux m arin s; il consiste soum ettre les acides gras des huiles d ’anim aux m arins à un tra ite m ent qui les p olym érise et les rend anhydres, puis à entraîn er les acides norm aux par distillation dans la vapeur d ’eau, et enfin il soum ettre le résidu à un trai tem en t qui p olym érise et hydrate les acides gras particuliers aux huiles d ’anim aux marins. E.B. 158. 6 6 8 .2 3 (0 0 8 ) (4 3 ) Procédé de fabrication continue d’acides gras, de glycérine et de sulfate d'am m onium . — V. G ra u b n er, A llem agn e. — D. R. P. N° 421.438. Dem. le 8 Juin 1924. Les corps gras neutres sont saponifiés par l’ am m o niaque et le savon décom p osé par l'acid e sulfureux. L ’ém ulsion d e corps gras neutres et d 'am m on iaqu e est en voyée en je t continu ou pulvérisée, ou le corps gras et l ’am m oniaqu e (gazeux, en solution ou liqu éfié) sont envoyés séparém en t dans une gran d e m asse de savon d’am m oniaque fini, chaud, sous une certaine pression, une qu antité correspon dante de savon saturé fini étant évacuée. Le savon am m oniacal est ensuite d éco m p o sé par l'a c id e sulfureux et le sulfite transform é en sulfate d e la m anière connue. E. B. 158. 6 6 8 .2 3 (0 0 8 ) (4 3 ) Procédé de polymérisation des acides gras non saturés à polymérisation élevée. — N o r d i s k e F a b r i k e r , A lle m a g n e . — D. R. P. N° 421.463. Dem. le 1er Juin 1919. L e s acides gras sont transform és en savons ren fer m ant au m oins 70 à 75 % d ’acides gras et p olym érisés par chauffage du savon entre 180 et 215°. E. B. 158. 421 261 D r CELLULOSE • PAPIER MM. V ID A L , T H IR IE T R. 33 676.314 Comparaison entre les argiles am éricaines et les argiles étrangères employées com m e charge de la pâte à papier. — M. B S h a w w et G . W . B i c k i n c . — TechnoL Pàpers Bureau o f Standards, 1924. T . 18, N » 262. p. 337-380. 20 Août. C es essais ont été effectués avec les appareils sem iindustriels des « Bureau o f Standards » sur huit échan tillon s d ’argile. O n a fait va rier l’ espèce et le pourcen ta g e d 'arg ile, et on a e m p lo yé l’eau crue ou l’eau de condensation. L ’étude com p ara tive d e sd ifféren tes argiles com p ren d la p ro p ortion d ’a rgile fixée dans le papier, et celles des p ro p riétés physiques du kaolin qui p euven t influer sur la fab rication du papier, notam m en t la teneur en graviers constitués presque exclu sivem ent par du m ica et du quartz. L e d osage du kaolin retenu dans le p a p ie r c om p orte la prise d ’échantillons dans treize positions différentes sur la m achine à papier. L es conclusions des auteurs sont les suivantes : L a p ro p ortion de kaolin retenu dans le p apier, qu elle que soit la place où l’échan tillon a été p rélevé, est p ratiqu em en t ind ép end an te d e la nature de l’a rgile em p loyée. Les caractéristiqu es physiques du p ap ier fini (résis tance à la rupture, aspect, etc.), sont essen tiellem en t les m êm es p ou r toutes les a rgiles. L ’étude des p ertes p ar « l’eau blanche », fa ite dans une pap eterie, m ontre que l’em p lo i d'un « sauve-tout » augm en te le p ou rcen tage d ’a rgile reten u e dans le p a p ie r; l’em p lo i de cet ap p areil p erm et égalem en t d ’écon om iser des m illiers de gallon s (4,53 I.) d ’eau. Les don nées obten ues en p ap eterie sont entièrem ent d 'a c co rd avec celles obtenues au m oyen des appareils réduits du « Bureau o f Standards ». L e s différen ces dans h-s p ro p riétés physiques des argiles (c o lo ra tio n , graviers, etc.), sont légèrem en t, en faveu r des argiles de source étran gère. C es d ifférences ne sont pas cepen dant suffisantes pour ju s tifie r la con sid ération dont jou issen t les argiles étrangères. Il n’existe aucune corrélation entre les p rop riétés physiques des a rgile s e t celles des p apiers obtenus av e c ces argiles. L 'étu d e c om p orte, en ap p end ice, deux rapports d ’essais industriels, illustré'» de tableaux et de rep ré sentations graphiques, et des indications b ib lio g ra phiques très c om p lètes sur ce sujet. L ’étude elle-m êm e est illustrée d e ph otograph ies m ontrant les appareils d ’essais : la pile, le Jordan, et deux vues d ’une m achine F ou rd rin ier ainsi que huit graphiques. L es résultats num ériques sont résum és dans n eu f tableaux. R. D. 491. 6 7 6 .3 8 7 Recherches sur la conservation du papier fin, en particulier du papier norm al du Gouvernement suédois. — S . K o h l e r e t G. H vu/ — Svensk P a p i e r s Tidtr,, 1925. T. 28. N ° 16. p. 421-425; N ” 17, p; 446-449; N ° 18, p. 479-482. Août-Septembre. L 'In stitu t d ’Essai des M atériaux du G ou vernem en t 422 2fi2 D et DOÜROF suédois, à S tockholm , s’est livré à une série de recher ches sur la durée de con servation d e p ap ier à écrire fab riq u é à partir de diverses m atières fibreuses, et avec des m éthodes différentes d ’en colla ge. Parallèle m ent à ces recherches, il s'est liv ré à des essais physi ques et à des analyses chim iques du p ap ier et de la pâte. Les résultats d e ces recherches ont été résumés dans deux chapitres. P r e m i è r e p a r t i e . — 1° Essais physiques. — Quand on d éterm in e la résistance à la traction et l ’allongement à la rupture à la m achine de Sch op p er, la vitesse de l’ap p areil affecte le » résultats, en ce sens que la résis tance à la traction s’accroît, tandis que l’allongement dim inue, à m esure que la vitesse de l ’appareil augm ente. 2° Analyse chimique. — La d ésa grégation du papier à l'éta t de p âte est fa ite dans un m oulin du modèle K œ rn er. P o u r d éterm in er le d e gré d 'a c id ifé , on a suivi là m éth od e suivante ; 3 gr. de papier b ro yé son t extraits par chauffage réitéré avec 250 cm ’ d ’eau chaude, pen dant une heure, au bain-m arie bouillant; le volume d ’eau est m aintenu co n sta n t; la liqueur èx tra itiv e est soutirée au m oyen d ’ un en ton n oir de Büchner. et le ballon où a eu lieu l'extra ction est rincé avec 10 cm* d'eau. Le filtrat est titré a vec d e la soude tV/lflO, et avec de la p h én olp h laléin e com m e indicateur. L ’extrac tion se fa it dans une fiole d ’ E rlen m ever de 500 cm3 m unie d'un condenseu r constitué par un tube de 3 à 4 m ètres de long. P end ant qu’on chauffe au bain-marie, on a g ite à deux ou trois reprises. P o u r la prem ière ex traction, l ’eau est ajou tée par p etites portions à la fois, tandis qu ’on a g ite la pulpe, de façon à l'imprégner com p lètem en t. Si l’essai p orte sur du p ap ier encollé à la résine, le m éla n ge destiné à cette opération sera, après ad d ition de la fa ib le quantité d ’ eau, vigoureu sem ent a g ité dans un flacon bouché. L e papier retient én ergiqu em en t les constituants acides. Au cours de l’ analyse de p apiers norm aux suédois, on a constaté qu'après sept extractions, le p ap ier était encore acide. Au début, l’extraction se fait rapidem ent, mais par la suite, l’ allure se ralen tit de te lle sorte qu'après trois ou qu atre extractions, l’a c id ité reste pratiquement constante et ne dim inue plus que très lentement. P o u r d éterm in er le d e g ré d ’acidité, on s’est servi de l'in d ic e d ’acidité, c ’est-à -d ire le n om b re total, calculé, de cm* d 'a lca li N /10 pour 100 gr. de papier, empluvés pour les trois prem iers extraits. C om m e indicateur, on s’ est servi de la phénolphtaléin e. P a r durée du papier, on entend la p ropriété qu’il possède de g a rd e r ses qualités origin elles, non seule m ent à l’usage, m ais aussi quand il est conservé dans des con ditions norm ales. P o u r le p rem ier de ces p oin ts de vue) ce sont ses p ro p riétés physiques qui en trent en jeu ; et pour le second, ses propriétés chi m iques. L e présent travail a eu en vue surtout l’étude d e la durée des p apiers à éc rire fabriqués au moyen, d e diverses m atières fibreuses, additionnées de divers ■ ingrédients. D e u x iè m e p a r t i e . — P ou r a p p ré c ie r la durée rela V o l. 15. — N° 3. Mars 1926. CELLULOSE, fS F c m F ïïr T r ") Æ ^ j n c L's tr if ./ PA P I ER tive d'tin papier, on exam ine surtout la résistance qu’ il offre à l ’esSai par p lia g e, et, dans certains cas, son iiidice de cuivre, la résistance qu’il présente à la trac tion; l'allon gem en t à la ruptüré, à la lum ière d irecte et à 100° Cj dans une étuve chauffée électriqu em ent. de N/20 à N/60. P o u r élim in e r les derniers globu les de tétraline, on a recours au cen trifu geage. La tétraline peut être purifiée par filtration ou par distillation , ce qui en réduit la con som m ation à un m inim um . E. V. 2.323. a ) A u p oin t de vue de l ’influence de la m atière 675.313 fibreuse sur la d u rée du papier, on a constaté qu'un L ’emploi de produits am ylacés dans la fabrication du papier obtenu à p artir de cellu lose au sulfite, blan papier. — E. Tuompp. — P a p iër-Ê a b tik ., 1925. chie, devenait, sous l’action de la lum ière et de la T . 28, N ° 8, p. 109-111. 22 Février. chaleur, m oins résistant au p lia g e que le p ap ier form é On d écrit les essais en trepris à l'In stitu t royal dé 50 % de chiffons et de 50 % de coton, le p ap ier de d ’ Etude des Fibres, à D e lft, p ou r com p arer l'influence chiffons blanchis et le p ap ier de coton non blanchi; ' d e la fécu le ds p om m e de terre et ce lle d'un p rod u it on peut en con clu re que le p ap ier d e cellulose au com m ercial am vlacé d én om m é « pap erin e ». La sulfite a m oins d e durée au m agasinage. « pap erin e » a m éliore la résistance au p lia g e et à la Il ne sem ble pas y a voir de d ifféren ce m arquée rupture, e lle retient plus de résine. entre le p ap ier m i-ch iffon m i-coton , le p ap ier de M êm e en em p loyan t 1 d e pap erin e au lieu d e 3 île coton blanchi et le p ap ier de coton non blan ch i; au fé c u le ,’ e lle con stitue un agen t d ’e n c o lla ge plus poirit de vue d e la durée, ces p apiers sont équivalents. favorab le. F. M. 1.877. 'Il sem ble qu’une augm entation de l’in d ice de cuivre, 6 7 6 .7 2 dans la m atière fibreuse, d én ote une durée m oindre. La m icrostructure des fibres de cellulose et son rôle b ) A u p oin t d e vue de l'in flu en ce du p ro céd é d ’en au point de vue de la désagrégation. — R. O. collage sur la d u rée du papier, l’en colla ge à la résilié IIf.R7.og. — Svensk P op p crs- Tidnintj, 1925. T. 4, entraîne une dim in ution de la résistance au pliage, patN® 4, p. 78-79. Février. rapport au m êm e p a p ie r non en c ollé ; l ’en colla ge à la Q uand on fabriqu e d e la cellulose, non seulem ent résine augm en te le d e g ré d ’acidité, il s’ ensuit que, un systèm e m écanique extrêm em en t com p liq u é se sous l’action d e là lum ière et de la chaleur, la rap idité trouve détruit, mais, en m êm e tem ps, le processus de de la transform ation d e la cellu lose de la m atière la d ésa grégation transform e, au p oin t d e vue ch i fibreuse se trou ve accru e; c’est p rob ab lem en t là la m ique, une série de corps, et cela d'une façon qu’on raison pour laqu elle le p ap ier e n collé à la résine est n’a pu en core élu c id er ju sq u ’ici ; il s'ensuit, dans les moins durable que le p ap ier non encollé. •% m atériaux form an t les fibres ligneuses, m êm e s’ils Toutefois, cet in convénient n’est pas tel qu’il fa ille restent dans Itis rapports prim itifs, des transform ations considérer com m e im p ro p re à être con servé in d éfin i provoqu ées par la perte de certains constituants ch i ment du p ap ier e n collé à la résine, du m om ent que m iques et par l’absorption d e substances étrangères. l’èncollage se fait; sans excès d e sulfate d ’alum ine ; il Tou s ces processus peuvent av o ir leur répercussion ne sem ble pas, d ’autre part, que la substitution de sur les p ro p riétés physiques des fibres île cellulose. l’acétate d'alum ine au sulfate présente aucun avantage C e ne sera que lorsqu'on sera parvenu à étu d ier sys au point d e vue d e la durée.? tém atiqu em en t ces facteurs, que l ’on pourra d é te r L ’en colla ge avec uue c o lle anim ale augm en te la m iner lesquels d ’entre eux intéressent le fabricant. résistance aü p liage, com p ara tivem en t au p ap ier non E. V. 2.323. encollé; mais cette su p ériorité disparaît rapidem ent, 6 7 6 .7 2 non seulem ent pour ce qui est de l’exp osition à la L ’hydro- et l’oxycellulose. — K . H f . s s . — P a p icrlumière, mais aussi pour l'action de la chaleur, de Fabrik., 1925. T . 23, N » 9, p. 122 127. Mars. même que dans la con servation à la tem pérature ord i naire. Le d e g ré d ’a c id ité de l’e n c o lla ge en cuve n’a I. Les h vd rocrllu loses résultent d e l'action des pas d ’action a p p réciab le sur la durée du papier. acides sur |a cellulose. Les prem iers travaux de G irard, H n ii'e r et Enfin, pour ce qui est d e l'in flu en cé de la charge H erzfeld , K noeven h n gel, etc., m ontrent que l ’h yd rosur la durée du p ap ier au m agasinage, celle-ci ne se c e llu lo ‘-e est une cellulose avec un g ro u p e ald éh yd e trouve pas d im in u ée par l ’ad d ition d e kaolin, de lib re et îles p ro p riétés réductrices. gypse, de craie, d 'a sb ertiile ou de talc, eh p ro p o r tions m odérées; ces ad d ition s sem blent plutôt favoriser En dissolvant les h vd rocellu loses dans la liqu eu r de la conservation du papier. E. V. 2.323. S c h w e itze r et: en mesurant le p ou vo ir rotatoire, on troü ve des résultats différents d e ceux donnés par la 6 7 6 .2 7 4 cellu lose prim itive. M ais on peut extraire des hydroL 'en lèvem en t de l'e n c r e d ’im p r im e r ie du vieu x celluloses. qui sont des m élanges, une cellulose ayant papier. — E. B e r i . e t W . F f a n n m u li. e r . — Z . m êm e p ou vo ir rotatoire que le coton, m ais cepen dant anijezu. Chem., 1925. T. 38, N » 39, p. S87-88S. 24 Sep solu ble dans la soude (cellu lose A ). tembre. L ’ancien schéma de destruction d e la cellu lose é tait : La plupart des p rocéd és p rop osés ju squ ’ici pour le désencrage des vieu x papiers rep o sen t sur l’em p lo i d’agents chim iques : h ydrate d e calcium , m agnésie ou soude caustique, chlorure de chaux, savons divers, etc. ; toutefois; le n oir d e lum ée d e l'en cre reste à l'état libre dans la m asse ou bien adhère m écan iquem en t aux fibres. L'auteur a im agin é d e com b in er, à l ’action de co m posés chim iques (sou d e caustique, hypochlorites, bisulfite), l’action d ’agents de flo tta ge (té tra lin e ); l effët est très efficace. Les m eilleurs résultats sont obtenus avec la soude caustique d ’urie con cen tration Vol. 15. — N ° 3 . Mars 1926. Cellulose B> > Hydrdcelltilose B—> Cellulose-dextrine *>- > Sucre. Il faut écrire aujourd'hui : Cellulose 3 —> Cellulose A £*---■> CelIuIosejoextrioe * Sucre. Hydrocelliilose v 11. I^es oxycellu loses résultent de l’action d ’oxydants sur la cellu lose; ce seraient aussi des m élanges c o n te nant surtout de la cellu lose et de la cellu lose A ; les produits d ’oxyd ation , variab les avec l’oxydant em p loyé, se trou veraien t Surtout dans les solutions oxydantes 423 263 1) e r c R T O i r x _ 't Î4L.JNÛUSIB1ËJ C ELLU LO S E, elles-m êm es. L ’étude du p ou vo ir rotatoire des solu tions dans la liqueur de Sctn veitzer ap p ortera sans doute qu elqu e clarté. F. M. 1.877. 6 7 6 .7 2 L ’action d ’u n acide dilué sur la cellulose. — R. S ie ber . — Papier-Fabrik., 1925. T. 23, N° 9, p. 127-131. Mars. O n étu d ie l'action des acides étendus : 1° sur la pâte chim ique, et 2° sur la cellu lose résistant à l’eau de b a ryte extraite d e cette pâte. La réaction est étu d iée : 1° en mesurant la résistance à la b aryte, et 2° le ra p p ort d e la cellu lose solu b le dans la b aryte à la c ellu lose totale. O n constate, surtout dans le cas d e la cellulose purifiée, que les acides étendus abaissent la teneur en cellu lose résistant à la baryte. On p ublie aussi quelqu es données sur les quantités d e sucres ferm en tescibles qui prennent naissance pendant cette hydrolyse. En faisant réa g ir des lessives bisulfitiques, à te m p é rature élevée, sur des pâtes au bisulfite, il se form e très peu d e sucres ferm entescibles, la p ro p ortion de lign in e dim inue sensiblem ent, celle d e pentosane s’abaisse m od érém en t, la qu an tité d e cellu lose résis tant à la baryte d im in u e, non seulem ent en valeur absolue, m ais en core en com paraison avec la cellulose to ta le. F. M. 1.877. 5 4 7 .6 6 4 L ’Im age des fibres d’hydratês de cellulose obtenues aux rayons X, et sa modification au cours d’essais de retransform ation. — J. R . K a t z et H. M a r k . — Z . Elektrochem. angetv. phys. Chem.., 1925. T. 31; N° 3, p. 105-112. Mars. 1° L a m ercerisation par C1H n’altère pas le spectre d e rayons X de la cellu lose p rim itive. La m ercerisation par K O H , N a O H , L iO Il, N 0 3H ou par l'h yd rate de cuivre am m oniacal d on ne la m êm e m od ifica tion d e la c ellu lose; 2° Les hydrates de cellu lose étirés lorsqu ’ils sont plastiques ont un p ou vo ir absorbant m oins gran d pour l ’ eau et les substances dissoutes. C ette p ro p rié té est relié e à une m eilleu re parallélisation des cris ta llites ; 3" P o u r e x p liq u e r l’a n a lo g ie d ’action ob servée en 1 pour les acides et les bases, on peut ad m ettre que la m ercerisation transform e la cellu lose en un isom ère que le lavage laisse p a rtiellem en t subsister; 4° L a m ercerisation au gm en te les dim en sions du F. M. 1.877. réseau cristallin d e la cellulose. 6 7 6 .7 2 La m icrostructure des fibres de cellulose et son Im portance au point de vue de la désagrégation. — R. O . H e r z o g . — Pa p ier-F a b rik ., 1925. T. 23, N» 9, p. 121-122. 1 " Mars. Les fibres élémentaires des plantes on t des lo n gueurs varian t de 5 à 100 u; la m oyen ne est 20-30 u. Elles sont elles-m êm es constituées par des fibres prim itives ou fibrilles. Il en faut une centaine pour ob te n ir une fibre élém entaire. Enfin, les fibres p rim itives sont form ées d e cristal lites décelées p ar les rayons X. d on t les dim ensions sont de quelques im. Une fibre élém en taire en contient donc d ix m ille environ. L e but du d é p ia g e est d 'iso le r les fibres élém entaires. L ’exam en aux rayons X a m ontré l'id en tité des c e l luloses de diverses o rig in es et m êm e d e l’hyd ro- et de l ’ ox ycellu lo se d on t le réseau cristallin est identiqu e. 424 264 D P A P IE R L e « m ûrissem ent » des solutions d e viscose est une dim in ution de dim en sion des particules. L ’étude de m od ification s de ce gen re pourra éclairer les fabricants. '. F. M. 1.877. 676.382 Nouvelles recherches sur la question de l’encollage du p ap ie r. — R. L o r e n z . — Pap ier-Fab rik ., 1925. T . 23, N » 13, p. 205-208. 29 Mars. T e ic h e r avait cru qu 'il fallait em p lo ye r les eaux dures en très p e tite qu an tité pour l’en colla ge. L ’auteur, ram enant l’étu d e à ce lle des collo ïd es, m ontre que la quantité d ’eau dure n’influe pas, m ais que c ’est la concentration des sels dissous qui im porte. Les collo ïd es p ro tecteu rs: caséine, am idon, dextrine, viscose, tanin, c o lle d e géla tin e, .etc., sont les corps les plus efficaces pour évite r la floculation spontanée de la c o lle d e résine. L ’e n c o lla g e p ar voie m écan ique est en essais indus triels. Des m oulins fon t 3.000 à 12.000 tours par m inute, d e façon à d on ner à la résine l’état colloïdal en m êm e tem ps qu’ils « d épisten t » la m atière cellu losique. . F. M. 1.877. 676.79 Résultats expérimentaux de la détermination de la résine et de la graisse contenues dans la cellululose. — H. S c h w a lb e . — P a pier-Fabrik., 1925. T . 23, N ° 15, p. 246-247. A vril. , Les appareils classiques d ’extraction son t le Soxhlet et l’ap p areil d e Wislicenus. L ’auteur e m p lo ie un au toclave en bronze phospho reux, ren ferm an t des perles de verre, la cellulose ( 2 gr.) et son d issolvant (150 c m 3) électriqu em en t chauffé et ag ité sur une m achine à secousses. Il est bon de renou v e le r le dissolvant toutes les deux heures. En six heures l’op ération est term in ée. Il est u tile de faire deux essais, l’un avec l’éther, l ’autre avec le mélange alcool-b en zèn e : E xtraction par éth er Extraction par ____ a lco ol-b en zène Schwalbe. Wislicenus *Sclnval he C ellu lo se au sulfite fa cile à blan chir . C ellu lo se à la soude fa cile à blan chir . C ellu lo se au sulfite blanchie aux 3/4 . C ellu lo se au sulfite B ois de pin . . . . isliccnus. 2.09 1,87 2.r,5 1,35 1.59 1.34 1.45 0,55 1.23 0,80 1,79 0.91 2,44 7,41 1,70 4,91 _ — - L ’ extrait est séché à 85° seulem ent et pesé en flacon clos. L ’extrait est-il uniquem en t constitué par de la résine et d e la g ra is s e ? L es essais ont d ém on tré qu ’il y a moins de m atières étrangères que lorsq u ’on em p loie les anciens procédés, et cepen dan t le p oid s d ’extrait est toujours sensiblem ent plus grand. F. M. 1.877. 676.24 R echerches com paratives sur le rendem ent et les propriétés de la cellulose préparée suivant la méthode au sulfite, au moyen de bois de sapin hum ide ou sec de diverses parties du tronc. — E. H a g g l u n d . — Papier-Fabrik., 1925. T. 23, N° 17, p. 279-284. 26 Avril. O n com p are l’action de lessives d iversem ent con centrées sur des bois hum ides ou séchés à l'air, prove nant de diverses parties du tronc, en étudiant la qualité de la cellulose obtenue, le ren dem ent, la teneur en cendres et en lig n ite et le ren d em en t en sucre dans la lessive. V ol. 15. — N° 3. Mars 1 926. CELLULOSE, B ÿ 'C H T M t n r i P A P IE R La résistance à la rupture est m axim a quand les lessives sont riches en chaux, sans excès de S O 5. L ’abaissem ent d e la con cen tration de chaux dim inue davantage la résistance au p lia g e que ne le fait l’augm entation d e la teneur en S O z. Les p rop riétés m écaniques d e la cellulose sont indépendantes de la ten eu r en hu m idité du bois. Le bois sec d on ne des rendem ents plus faibles de 1 à 1,5 % que le bois h u m ide; mais la cellu lose de bois humide est plus riche en lign in e et plus d iffic ile à blanchir. Le bois du m ilieu du tronc donne un peu plus de rendement que le bois du som m et (1 % en viron ). La solidité des papiers est pratiqu em en t la m êm e. Les branches donnent des ren dem ents inférieurs d e 10 % à ceux du tronc et les papiers sont m oins solides (le nombre de p lia g e n'est que le d ix iè m e). C ela tient à la rapide attaque du bois des branches, en arrêtant la cuisson au bon m om ent, elles peuvent d on n er une bonne cellulose avec un ren d em en t norm al de 50 % . Lé bois sec don ne un peu plus de sucres que le bois humide; le ren dem ent en sucre est in d ép en d an t de la partie de l’arbre em p lo yée. F. M. 1.877. 6 7 6 .7 9 4 D osage d e la lig n in e cellulosiques. — dans H. W le bols enzl. — et les produits Papier-Fabrik., 1925. T. 23, N ° 19, p. 305-306. 10 Mai. H. Sch w alb e a don n é une! m éth od e de dosage rapide de la lign in e ( P a p ier-F d b rik ., 1925, 11, 176). Cette m éthode donne p eu t-être des chiffres com p a rables entre eux. m ais certain em en t trop faibles. On doit l’attribu er à une attaqu e de la lign in e ellemême dans le p rocéd é. F. M. 1.877. 6 7 7 6 .9 4 Nouvelle H. méthode de dosage de la lignine. — Schwai.be. — Papier-Fabrik., 1925. T. 23, N® 11. p. 174-177. 15 Alars. L ’auteur donne en détail le m od e d ’em p loi suivant la teneur en lignine. En prin cipe, on traite par H C I, S 0 41I2, on agite, on filtre sur creuset d e Gooch. L'opération dure trois quarts d ’heure. F. M. 1.877. 547.5.04 Les aldéhydes non saturées et leurs relations avec l'a-lignlne. — E. H a g g i . u n g . — Celluloscchcm., 1925. T. 6. N » 3, p. 29-35. 22 Mars. I u Klason a a p p elé a-lignin e le corps d on t le d érivé sulfoné est p ré c ip ité par les aminés. Elle posséderait une liaison éthyléniqu e pour 20 C et con tien d rait un reste acroléine. C es hypothèses sont con firm ées p a r'le travail présent; 2° L ’acide oc-ligno-sulfonique réa g it avec les am inés aromatiques com m e l ’ald éh yd e |3-sulfopropionique ou son dérivé m éthylé ou p h én ylé; 3° L ’acide a-Iign osu lfon iqu e est capable de subir une sorte d ’ald olisa tion ; 4® La cellulose extraite du bois par le bisulfite de calcium à haute tem p ératu re ou celle obtenue par SO! contiennent toutes deux environ deux tiers de leur poids total de lig n in e p ré c ip ita b le à l’état de composé avec la naphtylam ine. Les lign in ès des deux produits seraient donc de m êm e com position . F. M. 1.877. Vol. 15. — N® 3. M a r s 1 9 26. 5 4 7 .6 6 4 : 6 7 6 .7 2 Résulta de l’examen aux rayons X du gonflement de la cellulose dans diverses lessives alcalines. — J. R . K a t z . — p. 35-37. 22 Mars. Celluloscchcm., 1925. T. 6, N ° 3, En trem pan t la cellu lose dans des lessives de diverses concentrations, on ob serve la form ation du com posé C 12H 20O ‘°N o O H ou O W O ’ O N a. Si on p rod u it le spectre de rayons X d e la cellulose g o n flé e dans la soude, il est d ifféren t du sp ectre de la cellu lose pure. O n a cherché p ou r q u elle con cen tra tion de la solution, le spectre d e la cellu lose pure disparaît. La con cen tration moléculaire, correspon dant à la d isparition, con firm e les exp érien ces d ’analyse ch i m iqu e; e lle est la m êm e pour K O H — N a O H — L iO H . F. M. 1.877. BREVETS 6 7 6 .2 4 2 (0 0 8 ) (4 3 ) Perfectionnem ents aux procédés papiers à la résine. — M. F. D de collage des o b le r , France. — B. F. N® 577.349. Dem. le 10 A vril 1923. Dél. le 3 Juin 1924. L a p ré cip itatio n des savons résineux utilisés pour l’e n c o lla g e se fait toujours p ar un alun ou du sulfate d'alum ine en m ilieu acide. C ette acid ité des pâtes à pap ier est très p réju d iciab le à la con servation et à la bonne m arche du m atériel et des machines, et nuit de plus à la coloration des p apiers par l'e m p lo i de certa in es couleurs. O r on peut, sans aucun d o m m a g e pour le p ré c ip ité résineux collan t, neu traliser après la form a tion d e ce p récip ité, p a rtiellem en t ou totalem en t, l'a c id e p a r des substances telles1que le carbonate de chaux form ant, a vec l’acide, un com posé neutre n’attaquant pas le p ré c ip ité résineux. La pâte à p ap ier ayant été c o llé e dans une p ile, dès que le p récip ité résineux insolu b le est form é, on ajoute à la masse d e la craie en p ou d re dans la p ro p ortion de 1 kg. par kg. d’acide sulfurique à 66° B é à neutra liser. Le p ré c ip ité de sulfate d e chaux insoluble et blanc reste dans le p ap ier :i l'éta t d ç charge inerte, sans a ltérer la teinte de la p âte . qui peut ê tre ensuite aisé m ent c olo rée. R . I). 491. 6 7 6 .2 4 1 (0 0 8 ) (4 3 ) Culseur à cellulose. — J . P in t s c h A k t . - G e s ., A l l e m a g n e . — D. K. P. N" 388.214? Dem. le 11 Mars 1922. La p a rtie in férieu re du cylin d re est tronconiqu e. A la p etite base est rivé un c ylin d re de vid an ge (3 ) à l'in térieu r duquel se trouve un tam is éga lem en t c ylin d ri qu e (5). Un espace annulaire (6 ) est donc m én agé entre le c ylin d re in férieu r et le cylin d re tam iseur. F. AL 1.877. 425 265 D MATIERES PLASTIQUES TEXTILES ARTIFICIELS M M . C L É M E N T & R IV IÈ R E barque à l'au tre et pouvant ê tre m is en rotation, au cours du traitem en(0t,0 8 par ) (4 un 4 ) d is p o s itif de commande com m un à toutes les bobines. BREVETS 6 6 7 .3 8 3 .5 Produit d’im perm éabilisation et d’étanchem ent, et procédé pour sa fabrication. — A . B a i . a y , France. — B. F. N° 575.580. Dem. le 8 Janvier 1924. Dél. le 24 Avril 1924. P ro d u it d ’ im perm éab ilisation, constitué par un m élan ge de varech, savpn d e M arseille, fécule, c a rb o nate d e soude et sulfate d ’ alum ine; les p ro p ortion s les plus con ven ables étant les suivantes : 20 k ilogra m m es de varechs (lam in ariacées ou lam inariae, par e x e m p le ) ; 15 k ilogra m m es de savon b lanc (d e M arseille ou a u tre) ; 5 k ilog ra m m es de fécu le ; 2 kilogra m m es d e carbonate d e soude; 10 k ilogra m m es de sulfate d ’alum ine. S ou m ettre à l’éb u llition pendant un tem ps assez lo n g (d ix heures en v iro n ) le m élange de ces d ifférentes substances, à l ’excep tion du sulfate d ’al u m in e; ajou ter ensuite ce d ern ier à la masse r e fr o id ie ; m alaxer le tout, puis passer au tam is et é g o u tte r la substance obtenue, qui peut être, con ven ab lem en t éten d u e d ’eau s’ il y a lieu, soit in c o rp o ré e aux m atériaux à im p e r m éabiliser, soit étendue à la surface de ces derniers. L. C. 321 ; C. R. 1.216. 6 21.186.4 (0 0 8 ) (4 4 ) Procédé de fabrication, par vole sèche, de plaques ou dalles isolantes, Im perm éa bles â la chàleur et à t’humldlté et incom bustibles. — G. B r a u c i i l i .n , Fran ce. — B. F. N ° 575.628. Dem. le 10 Janvier 1924. Dél. le 25 Avril 1924. P ro c é d é d e fabrication, p ar v o ie sèche, de plaques ou dalles isolantes, im p erm éab les à la chaleur et à l ’hum idité, et incom bustibles, caractérisé p a r un m élan ge de liè g e granulé, de roseau ou d'autres m atiàres fibreuses et d ’asphalte com p ressible naturel ou artificiel, et par un traitem en t d e ce m éla n ge avec une solution de silicate de potasse et d ’un carbonate(craie, chaux, m agn ésie b ru te) ou avec une autre solution m inérale conven able, en vue d e le rep d re incom bustible et résistant à la chaleur. L. C. 321 ; C. R.1.216. iiÜ lj-* • s rW j- U r 6 7 7.4 6 (0 0 8 ) (4 4 ) Dispositifs pour le traitem ent continu des fils de sole artificielle' et des matières a n a logues. — J. P. B f.m b e k g , A . G., A lle m agne. — B. F. N° 576.433. Dem. le 29 Janvier 1924. Dél. le 13 Mai 1924. L 'in ven tio n a pour o b je t un d is p o s itif d e lavage pour le traitem en t continu des fils de soie a rtific ie lle et des m atières analogues, d is p o s itif constitué p ar une ou plusieurs rangées d e barques rem plies de bains a p p ro p rié s ; ces barques recevan t des p orte-b ob in es susceptibles d ’être transportés à tou r de r ô le d ’une 426 266 D L e d ispositit se d ifféren cie des installations connues par le fait qu’ entre chaque p aire de barques voisines, son t disposés des bâtis, dans lesquels sont logés les organes d e com m ande des p orte-b ob in es, chacun^ de ces dern iers com p ortan t d^ux b ob ines et pouvant être placé à .v o lo n té sur l’un qu elcon qu e des bâtis précités. V o l. 15.— N°3. M a r s 1 9 2 G. M A TIÈ R E S P L A S T IQ U E S , T E X T IL E S A R T IF IC IE L S Les fig . 62S6, 62S I et 62SS Montrent respectivement l’installation vue de face, par bout et en plan. Con me on le voit sur ces figures, I, I sont les barques à bains de lavage. Entre chaque groupe de deux barques, est disposé un bâti 2, portant latérale ment des roues d’angle 3, montées sur un arbre commun 4 et un dispositif-dé changement de marche 5. L ’installation comprend de plus un certain nombre de porte-bobines G, munis de dispositifs décommandé pour les bobines 7. Ces porte-bobines G peuvent être amenés au-dessus des bâtis 2 et, lors de leur des cente dans les barques respectives, ils viennent en prise avec l'engrenage dont est muni chacun des bâtis précités. Les porte-bobines peuvent être transportés d’un bâti à l'autre au moyen d ’un pont roulant 1G, dont le noeud coulant reçoit le crochet 8 du porte-bobines. Pour la translation des écheveaux, on fait monter les porte-bobines à une certaine hauteur, après quoi on manœuvre le pont roulant dans le sens désiré. Dès qu'on a amené le porte-bobines au-dessus de la barque appropriée, on le fait descendre sur le bâti correspon dant, en détachant ensuite du crochet 8 les chaînes ou les câbles du pont roulant, de manière à permettre l’utilisation de ce dernier pour le transport d'autres porte-bobines. L. C. 321 ; C. R . 1.216. 6 7 7.4 6 (0 0 8 ) (4 4 ) Procédé de dénitration et d’encollage de la sole. — J. D e lp e c h , F ra n c e . — B. F. N ° 570.614. Dem. le 30 Mars 1923. Dél. le 16 Mai 1924. Procédé de traitement de la soie artificielle, consis tant à intercaler entre les opérations de dénitration et de blanchiment, un passage en savon suivi lui-même d’une opération de blanchiment dans un bain acide, de façon à fixer les acides gras sur les fibres et à les blanchir en même temps. / Au lieu d’un bain d’hypochlorite alcalin, on utilise pour le blanchiment un bain acide de permanganate; de cette manière, le savon qui imprègne les fibres de soie se trouve instantanément décomposé en un sel alcalin, qui se dissout, et en acides gras, qui se fixent sur les fibres de cellulose, et ces acides, généralement jaunes dans le savon, ne peuvent jau n ir la soie puis qu’ils sont ensuite immédiatement blanchis par l’action du permanganate. La soie se trouve ainsi légèrement encollée par une matière grasse qui l’assouplit sans que sa couleur ni son éclat soient altérés; ceux-ci sont plutôt améliorés. L. C. 321 ; C. R. 1.21 G. 6 7 7.4 6 (0 0 8 ) (4 4 ) Procédé de fabrication de textiles artificiels creux brillants. — A i.s a S. A., Suisse, r - B. F. N ° 577.369. Dem. le 13 A v ril 1923. Dél. le 4 Juin 1924 Pour obtenir des produits creux à aspect brillant, avec âme intérieure gazeuse uniforme et continue, le procédé faisant l’objet de la présente invention consiste à filer une viscose peu mûrie contenant : soit de l’air ou tout autre gaz neutre en suspension ou dissolution, soit un corps susceptible de dégager, après filage, à l’intérieur du textile, une âme gazetisé. Par viscose peu mûrie, il y a lieu d’entendre une viscose à point de sel élevé, c’est-à-dire à point de sel supérieur à 7. 11 est bien entendu toutefoisq u’il faudra, dans le choix de la viscose à point de sel supérieur à la limite mininia de 7, tenir compte du diamètre du textile à obtenir; ..................... V ol. 15. — N °3. M a r s 1-9 2 6. Œ! Ainsi l’on obtiendra des textiles artificiels creux brillants, formant des tubes réguliers, en donnant à la viscose un mûrissement correspondant à un point de sel supérieur à 7, au cas où l'on filerait de la fibre de 8 deniers. P o u r l'obtention de fibre de 4 deniers dans les mêmes conditions opératoires, le point de sel de la viscose ne devra pas être inférieur à 10. L. C. 321 ; C. R. 1216. 6 7 7 .4 6 (0 0 8 ) (4 4 ) Procédé pour la préparation de la sole artificielle. — M. A. V. B e r g e n , S. N a a m lo o ze V en o o t sc h a i* H oi.la n d sc h e K u e s t z u d e I n d u s t r ie , Pays-Bas. *— B. F. N ° 578.219. Dem. le 7 Mars 1924. D é i.'le 26 Juin 1924. On ajoute à la viscose, au bain de filage (de préfé rence consistant en solutions salées acides) un faible pourcentage de mélasse ou de matières contenant de la mélasse caramélisée. L. C. 321 ; C. R. 121G. 675.81 (0 0 8 ) (4 4 ) Cuir artificiel et son procédé de fabrication. — P. R e y n i e r , F ra n c e . — B. F. N° 577.637. Dem. le 25 A v ril 1923. Dél. le 7 Juin 1924.. Procédé de fabrication d’un cuir artificiel, consistant à agglutiner, à l'aide d'un sirop obtenu en faisant bouillir des déchets de cuir dans de l’eau contenant de préférence une petite proportion d’ammoniaque, un mélange intime de fibres de cuir et de fibres textiles, auquel on ajoute une petite quantité d’huile de lin. Le tout est chauffé à petit feu jusqu’à obtention d’une pâte épaisse, qu’on coule en des moules et qu’on laisse sécher sous presse d’abord et ensuite à l’étuve, après quoi les plaques sont trempées dans une émul sion de glycérine et de paraffine, séchées à nouveau et finalement débitées aux dimensions désirées. L. C. 321 ; C. R. 1216. 6 7 7 .4 6 (0 0 8 ) (4 4 ) Bain de filature destiné à précipiter les fils artificiels, les films, les rubans et les produits analogues à base de viscose. — A. K a m pf , Allemagne. — B. F. N ° 578.159. Dem. le 7 Mars 1924. Dél. le 24 Juin 1924. Bain de filature pour la précipitation de fils artifi ciels, de films, de rubans et d ’objets analogues à base de viscose, ce bain étant constitué par des acides sulfoniques solubles dans l’eau et faisant partie de la série aromatique, de la série aliphatique ou du groupe hydro-aromatique. Le bain précipitant est caractérisé de plus par les points suivants : 1° Au lieu des niatières spécifiées ci-dessus, ou en combinaison avec ces dernières, le bain de filature peut contenir des produits aldéhydes comme la for maldéhyde ou des cétones, des aldoses ou des cétoses ou avec les termes supérieurs de ceü séries; 2° E n dehors des matières spécifiées ci-dessus, le bain peut contenir également un certain nombre d’acides et, entre autres, d'acides minéraux, des sels (sulfates) et en particulier des sulfonates. L. C. 321 ; C. R. 1216. 6 7 7 .4 6 (0 0 8 ) (4 4 ) pour régulariser les tltrages’en filatures d e sole artificielle. — J . D e L p e c h , France. — B. F. A p p a reil N » 578.350. Dem. 17 Mai 1923. Dem. le 30 Juin 1924. Dans la fabrication de la soie artificielle, les tuyau teries employées pour filer les collodions comportent 427 ■ <2«7iï> 1 & O llM lF tT I JSLJmiSI&lJU MATIÈRES PLASTIQUES, gén éralem en t une série de ram pes branchées sur une con du ite gén érale, d esservie soit au centre, soit à l’une de ses extrém ités, par des com presseurs d ’alim entation. P ou r rem é d ier aux variations d e pression p ro v o quant des variation s de d ébit, qui sont une cause T EXT I L ES ARTIFICIELS C es app areils sont m ontrés à titre d 'ex em p le au dessin annexé par : La fig. 6295 qui est une vue en coupe v erticale du plateau -gu id e garn i de tiges p rêtes à être p iqu ées dans la m atière plastique. (6297) d ’irrégu larités dans la filature de la soie, la présente inven tion a pour o b je t un d is p o s itif sem i-au tom atiqu e p erm ettan t de p ré v e n ir les trop fortes variation s d e ce genre. Un d is p o s itif de r é g la g e du d ébit est installé sur le d ép a rt de chaque ram pe d e collo d io n et com p orte en com binaison un rob in et pointeau, un filtre et un m anom ètre régulateu r, les indications foui-nies p ar ce d ern ier a p p areil p erm ettan t d 'a g ir en sens utile sur le rob in et pointeau. L c 321. c R j 216 671.163 (0 0 8 ) (4 4 ) P ro c é d é et a p p a reils p ou r le p iq u a g e d es tig e s dans la m a tière plastiqu e et le c o lla g e d es p e rle s au bout d es dites tig e s dans la fab rica tion d e la p erle im itation . — J. M. A . T a r d i f , France. — B. F. N° 5S1.243. Dem. le 25 Avril 1924. Oél. le 24 Septembre 1924. Dans la fab rication de la p e rle fausse massive, les op ération s dites « p iqu age » et « c o lla g e » se fon t à la m ain et nécessitent un person nel nom breux. L e « c o lla g e » consiste à c o lle r au bout d ’une tig e de m étal ou d'un cure-dent en bois, la boule d e verre, qui, u ltérieu rem ent, d evien d ra la fausse perle. L e « p iq u a g e » con siste à p iq u er ces tiges m unies de la p erle d e v erre dans une m atière plastiqu e contenue dans un plateau d e bois ou d e m étal. Ces op ération s sont fo rt longues. Le p ro céd é e t les app areils décrits ci-dessous p e r m etten t d e p iq u e r et d e c o lle r un gran d n om b re de tig es et de perles à la fols et d e réd u ire la m aind'œ uvre. 428 268 D L a fig. 6296 qui est une vue enjcoupe v erticale du pla teau porte-p erles celles-ci étant prêtes à recevoir les tiges. La fig . 629^ est une vue en é léva tion montrant l’op ération term in ée, c’est-à-dire la p e rle c o llé e sur la tige. L. C. 321 ; C. R.1.216. 6 7 7 .4 6 (0 0 8 ) (44) Procédé pour l’am élioration de la sole artificielle en fils ou fibres et des tissus en sole artificielle. -H. K a r p l u s , A lle m a g n e . — B. F. N° 581.460. Dem. le 9 Mai 1924. Dél. le 29 Septembre 1924. O n peut au gm en ter con sid érab lem en t la solidité des tissus m ouillés en soie artificielle, en évitant les incon vénients, lorsqu ’on les traite par des aldéhydes, en les traitan t par des solutions aqueuses ou des vapeurs d ’a ld éh vd e form iqu e, en présence de bases telles que K O H , N a O H , C a (O H )* , Ba (O H )', M g ( O H ) 2 et à une tem pératu re supérieure à 90°, en p articu lier entre 120 et 170°. L e s bases organiqu es peuvent éga lem en t être em p loyées. D'autres substances éga lem en t indiquées sont les sels à réaction alcaline, ainsi que les sels dont le rad ical basique est celui d ’une base plus fo rte que l’acid e du rad ical acid e correspondant, com m e par exem p le les sels alcalins, alcalin o-terreux et m agné siens, de l'a c id e acétique, d e l’acid e form ique, de l’acide lactiqu e, de l’acid e oxalique, d e l'acid e tartrique, de l'a c id e citrique, les sels alcalins et am m o niacaux de l’acid e carboniqu e, de l'a c id e boriqu e et de, l’acid e su lfh vd riqu e, les phosphates alcalin s,les sulfites alcalins, les silicates alcalins, les oléates alcamins. En p articu lier, on o b tie n t de bons résultats par l'addition d e form iates alcalins. Une a d d ition de sels am m onia caux d 'a cid es plus faib les que l'a c id e d i-chloroacétiqu e V o l. 15.- N ” 3. Mars 1926. M A T IÈ R E S P L A S T I Q U E S , T E X T IL E S A R T IF IC IE L S et plus forts que l'a cid e acétiqu e a donné é ga lem en t de bons résultats bien que N H 3 soit une base lé g è r e ment plus fa ib le que les acides en question. L e p ro céd é est mis en p ratiqu e de la façon suivante : on im prègn e les tissus en soie a rtificielle avec les corps addition nels ci-dessus m entionnés ou plutôt avec des solutions ou des lessives de ces corps, et on les traite ensuite p ar une aldéhyde, par exem p le en chauffant, ou bien en les im prégn an t d ’une solution aqueuse d ’aldéhyde form iq u e ou de com binaisons donnant d e l’ald éh y d e form iq u e, p ar ex e m p le des solutions ou des lessives de produits de polym érisation de l’aldéhyde form iq u e. tL a durée du traitem en t p ou vant être com p rise en quelqu es minutes et plusieurs heures. L e traitem en t par l’ald éh yd e peut éga lem en t précéder le traitem en t par les m atières ad d ition nelles étant dissoutes dans le bain d ’aldéhyde. L ’im prégn ation avec d e l’aldéhyde, ou les corps additionnels, ou les deux à la fois, peut se faire déjà pendant l’op ération pour l’ ob ten tion de la soie a rti ficielle : par ex e m p le les fils de soie artificielle, aussitôt qu’ils ont qu itté le bain de p récip itatio n e t alors qu’ ils sont encore m ou illésjson t conduits à travers des bains contenant l ’ald éh yd e ,ou les corp s additionnels, ou les deux à la fois. L. C. 321 : C. R. 1.216. 677.46 (008) (44) Procédé de dissolution et de gélatinisation de la nltrocellulose et autres dérivés de la cellulose. — W . P i.im a t u s , Suisse. — B. F. N ° 581.651. Dem. le 14 Août 1923. Dél. le l pr Octobre 1924. La gélatinisation des éthers d e cellulose, dérivés d’acides in organ iques ou organiqu es, au con tact d’éthers-sels d ’acides organiqu es d ’ un alcool p oly v a lent, est accélérée lorsqu e la viscosité d e ces agents de dissolution ou de gélatinisation est dim in uée par l’addition d ’un agen t de dilution (ralentisseu r de réaction). O n e m p lo ie c om m e agents de dilution des corps qui, em p loyés seuls, sont sans action sur ces éthers de cellulose, c’est-à-dire qui ne peuvent euxmêmes ni se dissoudre, ni g éla tin iser les éthers de la cellulose. En m êm e tem ps, l’on garantit, par l’ad dition d ’un sem b lab le agen t d e dilution, la régu larité d e la réa ction . L ’accélération d e la réaction se p ro d u it égalem en t lorsque l’agent de d ilu tion form e avec l ’agent de disso lution et de géla tin isation , non pas une dissolution m oléculaire, m ais une ém ulsion, c’est-à-dire une disso lution collo ïd a le. C om m e ralentisseur d e réaction, ou agent de d ilu tion, vien t en p rem ière lig e e : l ’eau. On peut don c g éla tin is e r la nitrocellu lose et autres com posés de la cellulose, sans em p lo i de dissolvants volatils. C es com posés de la cellulose sont travaillés non pas avec des g ly c é rid e s synthétiques, c om m e par exem ple des éthers-sels d’acides organiqu es, d érivés d’alcools polyvalen ts ou des éthers-sels-alcools d ’acides organiques à l’état concentré, mais avec ceux-ci à l’état dilué dans certains cas p ar d e l’ eau, et en faisant em ploi de l ’én ergie calorifiqu e et m écanique. L. C. 321 ; C. R. 1.216. 677.46 (008) (44) Bain de filature pour la viscose. — n o o ts c h a p N e d e r la n d s c h e N a a m lo o z e V e n K u n s tz i.id e p a b r ie k , Pays-B as. — B. F. N - 582.547. Dem. le 5 Juin 1924. Dél. le 16 Octobre 1924. En ajoutant de l ’acid e azotique dans un bain de filature de viscose contenant d e l ’acide sulfurique, l’acide azotiqu e e xerce une influence très heureuse sur le brillant de la soie a rtificielle et sur son toucher. Vol. 15. — N » 3. M a r s 1926. D e faib les quantités d ’acid e azotiqu e suffisent d éjà à p rod u ire un effet a p p réciab le et en ajoutan t environ 0,1 % d ’acid e azotique, son influence est d é jà p a rfa ite m ent p ercep tib le. Dans certaines circonstances dépendant du d e g ré d e m aturité et de la com position de la viscose et aussi du d e g ré de m aturité d e là cellu lose sodée utilisée, il est d ésirab le d ’augm en ter la qu an tité d ’acide azotique ajoutée, c e tte quantité pouvant alle r ju squ ’à 5 % . L. C j321 ; C. R . 1.126. 677.46 (008) (44) Procédé pour la fabrication de solution de viscose pour l’Industrie de la soie artificielle. — N a a m i. o o z e V e n n o o t s c i i a p N e d e r l a n d s c h e K u n s t / . ijd e F a b r i e k , Pays-Bas. — B. F. N ° 582.548. Dem. le 6 Juin 1924. Dél. le 16 Octobre 1924. En se servant, pour la filature, d ’une viscose fa b ri quée en partant de coton, p ar exem p le des déchets de coton, on ob tien t une soie a rtificielle qui possède des p ro p riétés rem arquables au p oin t de vue d e la couleur, du brillant, du toucher et de l'absorption de la tein ture. En outre, en utilisant cette viscose, on ob tien t une p ro p ortion de soie d e p rem ière qu alité et qui est n otab lem en t plus é le vé e qu’avec la cellu lose de bois. Enfin, la viscose obtenue est bien plus pure et bien plus claire que la viscose habituelle, car e lle ren ferm e beaucoup m oins d ’im pu retés; e lle exig e, par suite, une filtration beaucoup m oins fréqu en te. O n ob tien t d éjà une viscose beaucoup plus pure en substituant p a rtiel lem en t du coton à d e la cellu lose de bois et en u tili sant un m élange d e ces deux celluloses. L. C. 321 ; C. R. 1.216. 667 (008) (44) Rrocédé pour la fabrication de sole artificielle en partant de solutions de viscose. — N a a m l o o z e V e n n o o ts c h a p N e d e r la n d s c h e K u n s tz ijd e fa b r ie k , Pays-B as. — B. F. N ° 582.549. Dem. le 5 Juin 1924. Dél le 16 Octobre 1924. O n a trouvé qu ’il est possible d ’ob ten ir une soie artificielle avec un brillant très é le vé en p artant de viscose non soum ise à la m aturation, p rép a rée ellem êm e à l’aid e d e cellulose sodée é ga lem en t non mûrie, pourvu que l’on conduise la filature d e telle m anière que la coagu lation se produise d ’une m anière su ffi sam m ent lente, m ais pourtant com p lète. Dans ce but, suivant la présente invention, on m aintien t le bain de filature à une tem pératu re froid e, c ’est-à-dire co m prise entre 10° et 15° C .; mais, par contre, les fils une fois form és parcouren t dans le bain de coagu lation un très lo n g tra je t qui va ju squ ’ à un ou deux m ètres. C e bain se com p ose d ’une solution d ’acides m inéraux tels que l ’acid e sulfurique sans addition d e sels. De cette m anière, on arrive à ob ten ir des fils d e soie a rtificielle qui ne cèden t en rien au point de vue de l'écla t aux produits que l ’on ob tien t en partant de la viscose m û rie ; et qui possèdent une très g ran d e'résista n ce à la rupture. L . C. 321 ; C, R. 1.216. 677.46 (008) (44) Procédé pour la conservation des pellicules d’hydrate ou d’éthers hydratés de la cellulose. — S o c i é t é F r a n ç a is e des C r in s B. F. N ° 582.808. Dem. 22 Octobre 1924. a r tific ie ls , France. — le 8 Novem bre 1923. Dél. le P ou r le capsulage des récipients d on t on veut assu rer la p arfaite étanchéité, on utilise des pellicu les cellulosiques. P ou r s’ad ap ter à des ap p lication s industrielles de ce gen re, les pellicu les d oiven t être ju squ ’au m om en t de leur em p loi, p réservées con tre tou te con traction et. 429 269 D fe» CHIMIE l. ? ÏÏK ^ ] in d u s t r i e M A T IÈ R E S par conséquent, con tre tout c h a n ge m e n t d ’ état. C e résultat ;a été obtenu ju sq u ’ic i'e n em m agasinan t les p ellicu les dans un liqu id e rendu aseptique, afin d ’ em pêch er le d é ve lo p p e m en t des m oisissures qui altèren t la cellu lose hum ide. __jL ’invention a pour o b je t un p ro céd é d e traitem en t des pellicules, qui p erm et d e les con server avec le d e gré d 'h ydratation voulu ju squ ’au m om en t de leur em ploi. U n utilise à cet effet la p ro p rié té qOe p ossèdent les corp s déliquescents, d e se dissoudre dans l’eau de l’hvd rate ou des éthers hydratés de la cellu lose sans m o d ifier leur com position , à la seule con d ition d’être m aintenus dans une atm osphère norm ale. O n peut, par exem ple, im m e rge r les p ellicu les à con server dans une solution de chlorure de m agnésium à 40 % , d e te lle façon qu'elles en soien t com p lètem en t im p ré g n é e s ; on les é go u ttera ensuite sim plem ent, ju squ ’à ce qu’elles aient abandonné l’excéd en t d e cette solution ; elles pou rront être a lo is em m agasin ée et transportées com m e des ob jets quelconqutis. L. C. 321 ; C. R. 1.216. 6 7 7 .4 6 (0 0 8 ) (4 4 ) P ro c é d é d e fab rication d e fils et de tissus en s o le a r tific ie lle .— J . D eli-ech , F ra n c e .— B.F. N » 579.211. Dem. le 4 Juin 1923. Del. le 26 Juillet 1924.' L ’iqven tion consiste à p ré p a re r des tissus en fils en core nitrés, com posés soit cie fils sim ples nitrés, soit d e fils doublés et retordu s. Sous cet éta t nitré, la soie a rtific ie lle étan t extrêm em en t élastique et solid e, on peut sans d ifficu lté tisser des fils m êm e très fins. P ou r le tissage, le fil est ap p rêté avec un liqu id e légèrem en t hygroscopiqu e, tel que d e l’eau g ly c é rin é e à 10-15 % ou de l’eau ad d ition n ée de chlorures do calcium ou de zinc, ou tout sel h ygro sco p iq u e. D e cette façon, la soie ne s’électrise pas en cours de tissage. O n doit av o ir soin de m ou iller abon dam m ent les tissus au fur et à m esure de leur con fection pour * évite r toute inflam m ation . L a d énitration et le b lanch im ent en p ièces d oiven t être effectués de te lle sorte que les étoffes soient îoujour/s en présence de liq u id e en agitation ; dans ces conditions, les réactions s’effectuen t régu lièrem en t. Il est d'ailleu rs avantageu x qu e les tissus soient séchéssous lé g è re tension, afin d ’é v ite r les go n d o la g e s des tissus; c e tte op ération de séchage peut se fa ire en p articu lier en faisant passer les étoffes sur des rou leaux chauffés ou sur les m achines d ites m achines rameuses (étend eu ses). L. C. 321 ; C. R. 1216. 6 9 4 .6 3 1 (0 0 8 ) (4 4 ) N ou velle m a tière p lastiqu e pour ree p u v rem e n ts de P la n ch er. — W . H . \Y. Id ris . A n gle te rre . — B. F. N° 582.264. Dem. le 23 Mai 1924. Dél. le 11 O ctobre 1924. M atière plastiqu e fo rm é en m éla n gea n t in tim em en t ensem ble de la p on ce pulvérisée ou une substance poreuse du m êm e gen re avec une huile s ic c a tiv e ; une te lle m atière est p ro p re à ê tre e m p lo y é e pour reco u vrir les planchers, spécialem en t p ou r la fab rication de courts de tennis durs. L. C. 321 ; C. R . 1216. 6 7 7 .4 6 (0 0 8 ) (4 4 ) P e rfe c tio n n e m e n ts à la fab rica tion d es fils et filam en ts de s o ie a rtific ie lle , du crin artific ie l ou d es fils ou fila m en ts a n a lo g u e s en partant d ’acetate de c e llu lo s e . — H. D r e y f u s , A n g le t e r r e . — B. F. N? 577.874. Dem. le 28 Février 1924. Dél. le 14 Juin 1924. C ette invention est rela tiv e à la fab rication des fils et filam ents de soie a rtificielle, du crin artificiel ou 430 270 D P L A S T IQ U E S , T E X T IL E S A R T IF IC IE L S des fils ou filam ents analogues, en partant d ’acétate de cellulose. Dans le b re v e t français an térieu r N ° 568.820, en d ate du 19 Ju illet 1923. et les brevets anglais corres pondants N ° 21.915 du 11 A o û t 1922 et N ° 27.083 du 6 O c to b re 1922, l’inventeu r a m on tré que, avec des solutions d ’acétate d e cellu lose très con cen trées ou rela tivem en t très con cen trées, on peut ob ten ir des fils ou filam ents possédant des p ro p riétés spéciales, en ce sens qu'ils ont une section plus ron d e et un étincellem en t m oindre. P o u r la présente in vention, l ’inventeu r fait u?age des acétates de cellu lose extrêm em en t visqueux qui sont obtenus par les p rocéd és faisant l’o b je t du b revet français N ° 564.654, en d ate du 30 A v r il 1923, e t du b revet anglais correspon dant N ° 207.562 du 24 M ai 1922, ces brevets perm ettan t, ainsi qu’il ressort de leur d escription , d e p rod u ire des acétates d e cellu lose possédant une viscosité élevée. L ’ avan tage de l’e m p lo i des acétates d e cellulose très visqueux est que la fo rm e ou con figu ration des filam ents ou fils produits est d ifféren te, étan t donné que, en d ép it de la dilution, ce| fils sont plus ronds et qu’on é v ite l’étincellem en t. IL. C. 321 ; C. R. 1216. 6 7 7 .4 6 (0 0 8 ) (4 4 ) P ro c é d é pour la fab rication de la fib re a rtificielle, de la s o le a rtific ie lle et produits a n a lo g u e s en par tant de la v is c o s e non m atu rée. — O. F a u s t , A lle m a g n e . — B. F. N ° 572.176. Dem. le 25 Mars 1924. Dél. le 25 Juillet 1924. . L ’exp érien ce a m ontré que la filature d e la viscose non m ûrie, et en p articu lier de la viscose obtenue avec de la cellu lose alcalin e non m ûrie, com porte certaines d ifficu ltés,lorsq u e les lilières utilisées sont faites en m étal. En effet, les filam ents sortant des filières tendent à form er, au voisin a ge d e la tête de la filière, des masses com pactes, lesquelles ne s’en sépa ren t que très d ifficilem en t. C e p ro céd é consiste à utiliser, pour l’ injection de la viscose non m ûrie, dans le bain de filature, des filières faites en m atière autre que les métaux. L. C. 231 ; C. R . 1.216. 6 3 .7 1 .0 0 2 3 .3 P ro c é d é p ou r la fa b ric a tio n , par e m b o u tis s a g e et e s ta m p a g e d’o b je ts de toutes fo r m e s et reliefs en c a sa in e form a tée. — L. J o u f f r a y , France. — B. P. N> 582.343. Dem. le 11 Aoû t 1923. Dél. le 13 Oc tobre 1924. C e p ro céd é consiste à ra m o llir p réala b lem en t la caséine fo rm o lé e en l’im m ergean t dans d e l’eau bouil lan te dont la tem pératu re est co m p ris e entre 100 et 110<I, puis à lui faire subir im m éd iatem en t les opéra tions d ’em boutissage et d ’estam pa ge exécu tées avec des ou tils présentant une é lasticité rela tiv e grâce à l ’in terp asition d'une m atière plastique. L e refroid isse m ent de l’o b je t em b ou ti est obtenu à sec par une pro je c tio n d 'a ir fro id . L. C. 321: C . R. 1.216. 5 4 7 .3 -5 (0 0 8 ),(4 3 ) P ro c é d é d e fab rica tion d e prod u its d e con den sa tion d es p h é n o ls et d es ald éh y d es. — F a r b w e r k e v o b m . M e î s t e r Luctus u n d B r ü n i n g . — Allem agn e. D. R. P. N ° 3S8.795. Dem. le 14 Janvier 1922. Addition au D. R. P . N » 364.041. C hauffage à 120 et 160° C. des produits d e conden sation, obtenus à fro id ou à chaud, des phénols ou polyoxyb en zols, éthérifiés en partie, d'ap rès le procédé du b revet N ° 364,041. L. C. 321 ; C. R. 1.216. V ol. 15. — N °3. Mars 192 6 . TEXTILES NATURELS BLANCHIMENT-TEINTURE IMPRESSION-APPRÊTS V MM. PI KO U ET R. 35. 667.11 Essais de rendem ent d’un savon liquide pour lessive, employé pour le traitem ent des textiles. — F. R. M e G o w a n , F. W , S m i t h i - : r e t F. R . S c h o f f s t a i a . — Paper s Bureau o [ Standards TechnoL 1924. T . 19, N ° 273, p. 1-26. S Octobre. Cette étude avait pour but d e com p arer les p rop riétés d’un savon liq u id e p ou r lessive avec d'autres agents détersifs, au p oin t de vue d e la p erte d e poids, du rétrécissement, d e l'affaib lissem en t des couleurs, etc. sur différentes m atières textiles, y com pris les tissus tricotés, tissus de lain e,etc., et d ’en d éterm in er l’aspect et le toucher après lessivage. Les auteurs, après a v o ir in d iqu é les détails de leurs nombreux essais, on t résum é toutes les valeurs ob te nues dans vin gt tableaux, et m is ces résultats en évi dence au m oyen de tre ize graphiques. Leurs conclusions sont les suivantes : 1° Dans le lessivage des vêtem en ts usagés, où le rétré cissement a une gran d e im portance, l'e m p lo i de ce savon liqu id e m ontre une rée lle supériorité. Dans le lessivage des flanelles d e laine, en faisant varier la durée, la tem pératu re du lessivage, la su p é riorité du savon liqu id e s’affirm e encore. Un lessivage de sept heures ne m od ifie pas la couleur, ou la p âlit à peine, tandis qu’en e m p lo yan t un savon ord in aire et du carbonate de soude, le tou cher n’est plus le m êm e, d’autre p art une couleur bleue d evien t v erd âtre et une rose d evien t brune. Lorsqu’on em p lo ie ce savon liq u id e pour le nettoyage des fils de laine m ohair, on constate que l’élim in ation des im puretés et des ém ulsions qu e l’on a utilisées pendant la filature se fait infin im ent m ieux que si l’on emploie un savon ord in aire, un savon à l’huile d 'o liv e ou toute autre espèce de savon. D e m êm e, le rétrécis sement en lon gu eu r est beaucoup m oindre, Sur une très bonne qu a lité d e laine de brebis de l'Utah, le lessivage fut fait à 58°C.-43'’ C.-54° C. L ’ aug mentation d e tem pératu re p ro d u it une lé g è re a u gm en tation dans la p erte d e poids, mais la blancheur obtenue est très supérieure à 54° C. Mais si l’on com p are la perte de poids a vec c e lle des autres agents détersifs, elle est beaucoup m oin d re avec le savon liquide. Si l ’on fa it un p rem ier lessivage avec un savon à l’ huile d 'o liv e et, après séchage, un second lessivage avec le savon liqu id e, on ob tien t un blanc beaucoup plus beau. Le savon liqu id e e m p lo y é fut obtenu en prenant une solution d'un savon d e potasse contenant environ 15 % d'un solvan t o rg an iqu e v o la til et environ 25 % de. savon anhydre. 11 ne con ten ait ni m atières in so lubles, ni alcal ilib re, m ais seulem ent des traces d ’alcali carbonate et d e chlore. R . D. 491. 677.4 La sole et l’extraction des huiles et savons qui y sont contenues. — B e n n l e y . — Textile Recorder, 1924. T. 42, N » 504, p. 85. 14 Mars. Avant d ’être utilisée, la soie est toujours p lo n gé e dans des solutions d e savon, dans des ém ulsions d ’huiles, ou dans des huiles sulfonées ou leurs émulsions, afin Vol. 15. — N ° 3 . •M ars 1 9 2 6 . et S1SLEY d'assouplir la fibre sans cepen dant dissoudre le grès. L ’auteur a essayé l ’action des solvants qu’il a p réala b lem en t purifiés et red istillés avant de les em p loyer. Les d ifférentes soies essayées furent préalablem en t séchées et conservées dans le v id e ju sq u ’ au m om en t de l’em ploi, et l'ap p areil em p lo yé fut un ap p areil Soxhlet. Il ne faut pas ou b lier que la soie ne se c o m p orte pas toujours d e la m êm e façon avec un m êm e solvant; un cer tain n om bre de facteurs p eu ven t am ener des variations dans les résultats, tels que l’espèce de ver à soie, son état d e santé, la nourritu re qu 'il absorbe, les con d i tions atm osphériques pendant l ’éleva ge, qui peuvent m o d ifier la com p osition e t les p rop riétés du ni. Dans quelques cas, un exam en m icroscop iqu e p réala b le p erm et d e v oir certaines m od ification s de la fibre. Dans un autre o rd re d ’idées, un facteur dont il y a lieu d e ten ir com p te est la durée du con tact entre le solvant et l'échantillon. Q uelques solvants tels que l'éth er don nent des chiffres plus ou moins norm aux, m ais n’ont pas d ’action effective sur la soie elle-m êm e. D ans le cas d e l’alcool, on ob serve des changem ents. L ’alcool récu p éré con tient une quantité plus gran de d 'a c id e et d ’aldéhyde, et il reste sur la soie un résidu plus ou m oins coloré, p ro b ab lem en t dû à une réaction entre l'a lc o o l et la soie. L es solvants chlorés mis en con tact avec de la soie et un alcool réagissent égalem ent, et la soie absorbe une p etite p ro p ortion de chlore. Il y a lieu d e c o n sid érer aussi les désavantages des solvants tels que les risques d 'incendie. C ep en d an t H uge précon ise l'acéton e à cause de sa solu b ilité dans l ’eau et d e son p ou vo ir dissolvant sur les savons et les huiles em p lo yés dans le tord age. La solu b ilité dans l ’eau est une p reu ve d 'e ffic a c ité dans son action sur des corps hvgroscop iqu es tels qu e la soie. jjP a r extraction avec différents solvants, on trouve environ 0.33 % de soluble qui d evraien t être déduits de l’extra it huileux, mais l ’extraction n’étant pas ab so lum ent c om p lète, quelques-uns préten den t qu e cette fraction m inim a d e vra it être n égligée. En résum é, l’extraction par les solvants est très satisfaisante, si l’on choisit con ven ab lem ent le solvant. L ’ad d ition d'une p etite prop ortion d 'a lc o o l est tout indiqu ée, car le savon est soluble dans l'a lcoo l, à l ’excep tion des carbonates qu 'il contient. R. D. 491. 648.3.677 Les mites et les moyens de s’en préserver. — E. M u l l in F . A. I. C — Textile Colorist, 1925. T. 47. N 0; 555'356, p. 160-163, 229-231. Mars. L es m ites sont des m icro lé p id o p tè res ap p artenan t à la fam ille des Tineidæ. Il y en a plusieurs variétés s'attaquant aux tissus, tapis, fourrures, etc. La Tineola /we///(7//fl(H uram el), très com m une, qui s’attaque aux étoffes, la Tineapel/ione/la L. qui s’attaqu esu rtou tau x fourrures, et le rare Trichophacfa lapetzella L. qui s'attaque surtout aux tapis et à tout ce qui est poil. L a Tineola bisellialla est d e couleur u n iform ém en t jau n âtre, pâle, sans taches, et peut qu elqu efois 431 271 D T ïïiK n rî \ INDUSTRIE. attein d re un d em i-p ou ce d 'en vergu re, mais elle est gén éralem en t plus petite. Les ailes inférieu res sont légèrem en t plus faibles que les ailes supérieures et sont frangées de soies. La larve file une sorte d e tissu p artou t où e lle voyage. L o r s qu’elle a sa p lein e croissance, e lle file un cocon recou - ' ve rt d’excrém ents et des fibres du tissu ravagé. La larve passe la phase clirysalid aire dans ce cocon. Q u o iq u ’elle con som m e la soie, les insectes séchés, la caséine, etc., elle p ré fè re la laine. L a Tirtea pellionella a m oins d'un d em i-p ou ce d ’en vergure. Les ailes supérieures et la tête sont jaun e grisâtre ou brun jau n âtre, et sur les ailes se trouvent des points som bres peu visibles. Les ailes inférieu res sont soyeuses et de couleur gris argen té. L es deux paires d 'ailes sont frangées de longues soies. La larve se file une sorte de cocon qu 'e lle traîne a vec elle, com p osé de soies et d e fibres dont e lle s’alim ente. A la fin d e la croissance, le cocon attein t de 6,3 à 9,5 m illi m ètres. L a larve v o y a g e autour d e son cocon , perçant un trou d e-ci de-là. L o rs q u 'e lle s’alim en te ou se d épla ce, la tête et le cou é m ergen t du cocon . En dehors de ces circon s tances, elle reste com p lètem en t cachée. A u fur et à m esure de sa croissance, elle agran d it son abri d ’une m anière assez curieuse, elle fend le cocon en dessous sur environ la m o itié de sa lo n gueur et construit une section nouvelle dans l’espace ainsi ouvert, puis fend le c ô té op p osé et rép ète la m êm e construction, après quoi e lle se renverse sur elle-m êm e dans le cocon et recom m en ce le m êm e travail à l ’autre e xtrém ité en ajoutan t d e nouvelles assises pour accro ître la longueur. L ’e xtérieu r du cocon con tient beaucoup de fibres p roven ant du tissu détruit, m ais l’ intérieu r est reco u vert de soie douce et blanche. Quand la larve est 432 272 D T E X T IL E S N ATU RELS com p lètem en t d é velo p p ée, elle * fixe son abri par quelqu es fils de soie et le fe rm e en filant pour passer dans le cocon la phase clirysalidaire. La Tricophaga tapeizella L. est heureusement plus rare que les deux espèces ci-dessus. Son enver gu re attein t 20 mm. L a tête et le d eva n t des ailes sont noirs, le reste est b lanc ou grisâtre, les ailes inférieu res sont grises, et les deux ailes, tout com m e la tête, sont frangées de soies. C ette m ite se d iffé re n c ie des autres dans la structure de son cocon dans lequel elle se tisse un abri extérieu r ; e lle d ou ble cet abri de soie. L 'a b ri dans lequ el elle vit a la foi ir e td'une lon gu e g a le rie qui traverse le tissu jen d om m agé; la phase clirysalid aire se passe dans la g alerie. Ces insectes recher chent les coins som bres, et la fem elle en vole qu e lors qu’e lle ne peut faire autrem ent. L e s p a p illo n s e u sm êm es ne fon t par, de grands dégâts. L a seule m ission des fem elles est de d ép o ser leurs œufs. C eu x-ci sont blancs, de fo rm e ovale, et ont 6 mm. de long. Ils sont déposés isolém en t ou en groupes, mais rarem ent de plus de 25. P en d an t l ’été, l’éclosion d em an de de quatre à huit jou rs. P a r tem ps froid, e lle peut dem an der trois semaines. La larve, au m om en t de l’éclosion, a 8 mm. E lle se m et en qu ête d e nourri ture et com m en ce par con som m er le corps de sa m ère, après quoi elle entam e le tissu. D urant sa croissance, elle subit d ix-sep t mues. En som m e, l’alim en t de la larve est la kératin e que contiennent : la laine, les ch’eveux, l’é p id e r m e les on gles, etc. (6279) V ol. 15.— N » 3. M a r s 1 926. T E X T IL E S NA TU R E LS C’est pendant la phase larvaire que l ’insecte est le plus sensible aux influences extérieu res : alim entation, température, h u m id ité; la larve est cepen dant résis tante et peut rester fo rt lon gtem p s sans nourriture. Au term e d e sa croissance, e lle attein t 12 mm. 7 en cent jou rs dans les con ditions de tem pératu re les plus favorables. E lle augm en te de 375 fois son p oids après avoir consom m é quantité é g a le d ’alim ents. La phase chrysalid aire dure environ huit jou rs en été; par tem ps fro id ,e lle attein t six semaines. La vie de l’adulte attein t m oins de deux semaines, mais com m e au-dessous de 13° C. il est inactif, on peut le conserver plusieurs m ois au-dessous de cette tem pérature. Les sels d e ch rom e ou de cuivre, toxiques pour cer tains insectes, et qui servent souvent â m orda n cer les laines, ne sem b len t pas in co m m od er les larves. C ’est cepen dant sur les larves qu’il est p référa b le d’agir. L ’auteur passe alors en revue un grand nom bre de produits proposés pour la destruction des mites, parmi lesquels la naphtaline, à la dose d ’une liv re par six à dix pieds cubes d ’espace, mais elle n’ est pas p ra tique pour des vêtem ents que l ’on p orte par inter mittence, à cause de son odeur. D e m êm e pour le paradichlorobenzène. Une tem pérature m axim a de + 5 ° C. est très e ffi cace, mais n’est pas p raticab le pour tout le m onde. L ’acide cyanhydrique ne peut s’ em p loyer, m algré son prix, que p ou r n ettoy er un im m euble. Le sulfure de carbon e ne peut s’e m p lo y e r qu’en vase clos, et présente des dangers d ’in cen d ie; on l’utilise à la dose de quatre à six livres par 1.000 pieds cubes. Le fluorure de sodium et les fluorures sont très actifs, niais dem an d en t à être appliqués con ven a blement. ^ L ’essence d e lavan de (p as les fleurs) et la créosote donnent aussi d e bons résultats. L ’anhydride arsénieux d on ne des résultats certains, mais son caractère to xiq u e en restreint l ’em p loi. Parm i les autres produits é ga lem en t em ployés, les plus communs sont les extraits d e tabac ou les solu tions de nicotine, les fleurs de lavande répandues à la surface des tissus, le p o iv re de C aven n e en poudre, la racine d’an gélique, les tiges d e p yrè th re (p a s le s fleurs), le soufre, le quassia, tous ces produits étant pulvérisés, les pulvérisations d ’ald éh yd e form iq u e à 1/10, etc. La plupart des coloran ts ne sont pas attein t par le processus- d ig e s tif des larves, cepen dant ce processus provoque une alcalinité, car si les larves consom m ent de la laine tein te avec du tournesol rouge, on vo it apparaître une c olo ra tion b leu e dans l ’intestin, c o lo ration qui repasse au rou ge au m om en t de l’éjection par l'anus, grâce à la p résence d e l’acid e urique. Si la larve con som m e du jau n e d e naphtol (d in itro a naphtol) l’intestin ap p araît d ’un beau rou ge et les excréments sont bruns. La plupart des coloran ts azoïques sont réduits et les excréments sont jaunâtres. On a rem arqué depuis lon gtem p s que la laine teinte en vert é tait beaucoup m oins attaquée par les mites, surtout si le vert é ta it obtenu en com binan t un bleu avec le jau n e d e naphtol. O n a d on c cherché un p ro duit incolore, in o d ore, cap ab le d ’être fixé par la laine, et dont l'action sur les larves soit la m êm e que celle du jaune de naphtol. C ette rech erche a dem andé huit ans et plus de deux m ille essais avant d 'ob ten ir 1eulan. L ’eulan est un fluorure com p lex e tel qije le fluor se trouve com b in é à la laine. Il suffit d ’im prégn er les tissus avec une solution d ’eulan à 10°Bé pour les protéger contre les mites. P o u r les tapis d éjà usagés, on peut o p érer p ar trem p age, tandis que p ou r les Vol. 15. — N ° 3. Mars 1 9 26. f râ u M T Z -l - . . IN D U STR iE. tissus on peut m ettre l ’eulan dans le bain d e teinture L a dépense en eulan revien t à 1 d ollar 5 par 100 livres de m atière» traitée. L e p rod u it est réellem en t efficace, ainsi que le m on trent les figures, la laine traitée n’ayant pas été tou chée. L a fig. 6277 m on tre la com paraison de la partie traitée (g a u c h e ) et la partie non txaitée (d ro ite ). Dans l’essai en tube, le m êm e volu m e d e lain e tra ité e à l’eulan et non traitée a été in trodu it a vec cinqu ante œufs de mites. S ix m ois après les tubes présen taien t l ’aspect de la p h oto (fief. 6279). T o u te la lain e non tra ité e était consom m ée, tandis que l'au tre n’é tait pas touchée, les larves étant m ortes peu après l’éclosion. R . D. 491. 667.236 La teinture de la s o le a rtific ie lle dans le s a rticles de m e r c e r ie .— W o l s t e n h o l M e . — Textile Recorder, 1925. T. 62, N » 505, p. 81-83. Avril. Les articles de m ercerie peuvent être tout soie, ou faits de tissu m ixte, soie a rtificielle et coton, soie a rtificielle et laine, célanèse (acéta te de cellu lose) et coton, et m êm e laine, soie naturelle et soie artificielle, etc. La soie a rtificielle peut être d e la viscose, d e la soie de T u b ize (n itro cellu lo se), de la soie au cuivre, ou de l ’acétate de cellulose. Les trois p rem ières se teig n en t rap id em en t avec les coloran ts d irects pour coton, tandis que dans les m êm es con ditions, la soie à l ’acétate n’est pas touchée et p erm et alors d ’ob ten ir des effets colorés. O n ne peut d ire que la soie jl’acétate fasse une con cu rrence sérieuse à la viscose, car on ne l ’em p lo ie que dans certains cas. Un p re m ie r p oin t très im portant est le ch oix d e la m achine à teindre, et l’auteur exam ine rap idem en t les différents m odèles pouvant être utilisés. Bain ouvert, m achine G orrie, m achine à cylin dres rotatifs perforés, m achines dans lesquelles les ob jets restent im m obiles, mais dans lesquelles c ’est le bain qui circule. L e s qbjets à teindre d oiven t être exem pts d'huile, cepen dan t la teintui-e est bien m eilleu re lorsqu ’on ne p ro cèd e pas à un lessivage préalable. L es tissus sont entrés à l’ébullition, ce qui est con traire à la règ le gén érale, ipais en op éran t ainsi, on ob tien t une bien m eilleu re pénétration aux talons des bas et aux coutures, et la nuance est beaucoup plus unie. Dans la teinture en nuances claires, il est bon d 'a jo u ter une p etite quantité d ’alcali et peu ou pas de sulfate de soude. Une ad d ition d’huile p ou r rouge turc est é ga lem en t utile, surtout si l'on em p lo ie des m achines rotatives. L ’huile pour rou ge turc non seule m ent retard e la teinture, m ais sert aussi com m e lub ri fiant. Dans ce cas, on ne doit, bien entendu, em p lo yer que de l’eau douce. , P ou r les nuances m oyennes et foncées, on ajoute 10 à 20 % d e sulfate de soude calculés sur le p oid s des tissus. La durée de la teinture est d ’environ une heure à l’ébullition. Les coloran ts q u 'il est p référa b le d ’e m p lo y e r pour les tissus m ixtes soie a rtificielle ét coton, sont les suivants : jau n e d ip hényle ch loré F F et B, oran ge polyp h én vle R extra, et dans les coloran ts diphényles : brun B B N extra, brun M G , brun solid e G N extra, brun n èg re A S C , catéchin e G extra, v ert K G I, n oir solide B, v io le t solid e C4B, enfin pour les noirs, le n oir form iq u e C concentré. L es bleus directs ne peuvent s’em ployer, car ils ne p e rm etten t pas d ’ob ten ir une nuance unie. A p rès teinture en noir, on passe souvent en bain de form a ld éh yd e qui augm en te la s olid ité au lavage. L es noirs au soufre donnent d e belles nuances, m ais ne 433 273 D 8 B r e m M T T T "! n k jM im u J p euven t s 'em p loy er ni avec la viscose, ni avec la soie d e n itrocellu lose, car elles s’attaquent dans les liqueurs alcalines chaudes. Les tissus m ixtes soie a rtificielle et laine sont beau coup plus d élicats à tein d re et une soigneuse sélection des coloran ts d o it être faite. L es couleurs directes p ou rraien t être em p loyées, m ais la nuance obten ue sur laine est tan tôt plus claire que sur soie, et tantôt plus fon cée. O n p eut em p lo y e r les coloran ts suivants qui donnent un ton plus fon cé sur les fibres végétales que sur les fibres anim ales : jau n e d ip h én vle ch loré F F et B. jaun e soleil 3 G , o ra n ge polyp h ériyïe R extra, et, parm i les coloran ts d iphénylés : catéchin e G extra, brun solide G N extra, brun V et B V V , n oir s olid e B. O n peut ensuite nuancer la laine en bain neutre avec des c o lo rants acides, tels que rou ge et v io le t neutres, v irid in e * ério B, bleu acid e b rilla n t R extra, oran ge II et jasm in. Q uan d les tissus con tiennen t de la célanèsc, on peut e m p lo y e r des coloran ts d irects p ou r coton qui ne teign en t pas la célanèse. La tem pératu re ne d oit jam ais dépasser 85° C. et on d o it su pprim er tout alcali, la teinture d o it être rap id e pour que la soie conserve on brillant. Enfin p ou r les m élanges : coton, soie a rtific ie lle et soie naturelle, on teindra à une tem pératu re un peu in férieu re à l'ébu llition en présence de sulfate de soude et avec ou sans savon. R. D. 491. 667.351 Les colorants “ Hydrone ’’ pour Im pressions sur calicot. — A n o n y m e . — Textile Co/orist, 1925. T . 47, N ° 556, p. 224-225. A vril. Les coloran ts « H y d ron e » peuvent s’e m p lo y e r sui vant les recettes ci-dessous : T E X T IL E S ch lorh yd riqu e de d — 1,160 pour 1.000 p. de liqueur, puis lavés. 2° Im pression en m ilieu m od érém en t alcalin, colo rant à cuve. O n hum ecte soigneusem en t : 30 30 50 220 40 20 à à à à à à 60 80 50 69 60 40 p. p. p. p. p. p. 20 à 40 p. 500 à 450 p. 20 à 40 p. 50 à 120 p. 200 p. de colorant hydrone en pâte avec * 800 p. (l'épaississant hydraldite P. S. H. et p. d’épaississant à l amidon neutreet à la dextrine. 1 000 p. L ’épaississant h yd ra ld ite P. S. H. s’ob tien t lui-m êm e en faissant b ou illir un m élan ge de : 70 415 120 185 40 80 p. p. p. p. p. p. d’amidon de blé d’eau de dextrine de potasse de sel dissolvant B de glycérine, onlaisse refroidir à 70" C. et on dissout dans ce mélange : 90 p. d'hvdraldite C extra finementpulvérisée ------et on remue jusqu’à refroidissement. 1.000 p. L ’épaississant à l'am idon neutre et à la d extrin e con tien t ~ 70 p. 690 p. 40 p. 200 p. -----1.000 p. d'amidon de blé d'eau de glycérine de dextrine que l'on fait bouillir ensemble et agite jusqu’à refroidissement A p rès im pression et lé g e r séchage, les tissus sont vaporisés à la vapeur hu m ide pendant deux ou quatre m inutes puis rincés A gra n d e eau, savonnés à chaud, rincés et séchés. L es tissus peuvent aussi être passés après le v a p orisage dans un bain chauffé à 30-50° C. contenant 2 à 4 p. d e b ichrom ate de soude et 40 p. d ’acid e a cétiqu e d e densité = 1,045, ou 2 à 4 p. d ’ acide 434 274 D de colorant hydrone en poudre avec d’alcool et eau à 1 pour 4, et on ajoute de glycérine d’ eau de lessive de soude caustique de d -- 1,375 de carbonate de soude (ou quantité corresp. de potasse) de sel dissolvant B d’épaississant B. N. S. 100. L e mélange est chauffé à 70° C. hydrosulfite concentré en poudre et hydraldite C. en poudre extrêmement fine, 1.000 p. L ’épaississant B. W . S. 100 s’ob tien t en faisant b ou illir et en agitan t jusqu'à refroid issem en t : 280 100 20 600 p. p. p. p. de dextrine d’amidon de sel dissolvant B d’eau 1 ,0U0 p. L'au teu r ajoute une m od ification de cette recette perm ettan t l'e m p lo i des colorants hydrone en pâte. L e vap orisage, rinçage, etc. sont faits com m e dans la recette précéden te. 3° Im pression en m ilieu fortem en t alcalin. O n chauffe ensem ble à en viron 70" C. et jusqu’à ce que l’am idon soit dissous. 100 à 150 50 80 400 1° Im pression en m ilieu m od érém en t alcalin , c o lo rant non à cuve. O n m élan ge à fro id : 10 à 500 à 460 N ATURELS On ajoute alors p. p. p. p. de .colorant hydrone en pâte de glycérine d’eau de s o u d e c a u s t i q u e de d 1,375 300 à 285 p. d’amidon brûlé brun 20 à 40 p. d'hydrosulfite concentré en poudre 50 à 75 p. d’hydraldite C. extra finement pulvérisée O n e m p lo ie surtout cette form u le pour faire des enlevages. L e vap orisage, le rinçage, etc. s’appliquent com m e pour la rec e tte n° 1. L a résistance d e coloran ts hydrane à l'hydraldite p erm et leur em p lo i pour la prod u ction d'enlevages sur fonds teints avec les couleurs diam ine et qui sont d ’une solid ité à tou te ép reu ve à la lum ière, au lavage et au frottem en t. C ertain s coloran ts hydrone tels que : bleu ciel hydrone F K en pâte, écarla te h yd rone 2 B et 3 B, rose h yd rone F K et FB , oran ge hydrone R F peuvent être em p loyés p ou r en levage au m oyen de l'h yd rald ite avec ad d ition de leu cotrop e W . La rec e tte est la suivante : On mélange bien : 200 p. d’épaississant à la dextrine 1 :1 avec 120 p. d'eau 80 p. de glycérine 100 p. de blanc de zinc 1 : 1 100 à 200 p. de leucotrope W concentré 100 à 200 p. d'hydraldite C L Et on chauffe p en d an t environ dix m inutes à 70u C. en agitant. O n ajou te alors 60 à 100 p. d e potasse (ou de carbonate de sou d e) et le m élange est rem ué jusqu'à refroid issem en t. On passe à travers une mousseline. O n im p rim e sur le tissu teint et vaporise pendant trois à six minutes puis on presse deux fois de suite pendant V ol. 15. — N °3 . Mars 1 926. T E X T IL E S NATURELS une dem ie à une m inute dans une liqu eu r bouillante contenant un qu art à un et d em i % d e silicate de soude dans 45 1. d ’eau. On lave bien, savonne, rince et sèche. Ces colorants p erm etten t é ga lem en t de faire des réserves et peuvent s’e m p lo y e r sim u ltaném ent avec la diazotation sur fib re p ou r prod u ire des effets colorés. K. D. 491. 677.4 La sole et ses essais. — T h o m s o n . — Textile Colorist , 1925. T . 47, N r* 556-557, p. 221-223 et 293-295. A v rilMai. L’auteur ' ra p p e lle succinctem en t les p ro p riétés et l’obtention de la soie. C e tte fibre dont la nature intrinsèque peut varier, et particu lièrem en t sa résis tance et son élasticité, selon les con ditions clim atériques, les influences b iologiqu es, est prod u ite par la chenille d ’un papillon. Dans un é le va g e surveillé, on exam in e les fem elles aussitôt après la p on te et on d étru it im m édiatem en t les œufs de celles qui sont reconnues m alades. Aussitôt après l'éclosion , les chenilles sont réparties sur des claies et on leur donne leur nourritu re six ou huit fois par v in gt-qu a tre heures. La plus gran de p ro preté est de rigueur. En trente à quarante jou rs, les chenilles s’accroissent d 'en viron d ix m ille fois leur poids initial. Au bout de ce tem ps, les chenilles cessent de m anger et cherchent un em p lacem en t pour filer leurs cocons. L e cocon est filé avec une extrém ité moins épaisse p ou r fa c ilite r la sortie du papillon. C e dernier, pour sortir du cocon , s é crè te un fluide alcalin qui ram ollit les fibres et lui p erm et de les écarter. On ne con serve pour l'éclosion qu’ un nom bre de cocons suffisant pour assurer la reproduction. Tou tes les autres chrysalides sont tuées dans le cocon pour ne pas en d om m ager la soie. Le.fil continu avec lequel est construit le cocon est composé de d e u x .p e tits filam ents ap p elés brins. Us constituent à prop rem en t p a rler la soie ou fibroïne, mais sont entourés et cim entés ensem ble par une gomme ou séricine. Q u o iq u e de p rop riétés tout à fait différentes, ces deux produits ont une com position chimique très voisine. C e sont des protéines analogues à la laine. La fib roïn e rép on d à la form u le C 1! H 23N“0 ' et la séricine à-la form ule C l;'U -5N 50 a. La constitution chim ique exacte n’ en est pas connue. La fibroïne se solid ifie im m éd iatem en t en ém ergean t des filières de la ch en ille et la séricine plus lentem ent. La cause du m écanism e de cette solidification a été attribuée au séch age, à l'ox yd atio n et aussi à l'action des enzymes. Le fil n'est pas uniform e, sa longueur varie de 400 à 1.300 mètres. Les deux brins n’ont pas nécessairem ent le même diam ètre et ce d ia m ètre e s j m oindre vers la fin du cocon. L e fil n’est pas rond, mais presque trian gulaire et son épaisseur est très variable, environ 1/2500e de pouce. La soie apparaît com p osée de très fines fib rilles beaucoup plus petites que les brins, et des p h o tog ra phies à l'aid e dés rayons X m ontrent les fibrçs consti tuées par de minuscules cristaux ayant un axe p arallèle à la direction de la fibre. Les p rop riétés chim iques de la soie sont en gén éral celles des protéines, résistance à l ’eau et aux acides modérément forts dans les con ditions norm ales, mais attaque par les alcalis et dissolution, s'ils sont assez concentrés. D es traces sont solubles dans l'eau dans les conditions ordinaires, cependant l'A ssociation Vol. 15. — N ° 3 . Mars 1 926. e s an M rE T T i fly£i_iHCiiâxiiiiJ Britannique de R ech erches sur la soie a m ontré que l’ eau d istillée à l'éb u llition peut en dissoudre 9 1/2 % en trois heures. La séricine est beaucoup m oins résistante que la fibroïne, elle est rap idem en t soluble dans l’eau b o u il lante et aisém ent élim in ée par le savon et les alcalis. L e d é vid a g e présente une gran de im portan ce cinq à sept cocons, qu elqu efois plus ou m oins, sont m is à bou illir, puis à flo tter sur un bassin d ’eau chaude pour ra m o llir la gom m e, les bouts des fils sont passés dans un œ illet et reçus sur un d é v id o ir après av o ir subi un m ouvem ent de torsion sur une lon gu eu r de plusieurs pouces, les fils s’enroulent sur eux-m êm es pour d on ner un fil unique à peu près rond. L e n om bre des fibres constituant le fil varie a vec la grosseur des fibres, elle-m êm e varia b le suivant les origin es et m êm e suivant: les cocons. L ’auteur indiqu e com bien il est nécessaire d ’évite r les irrégu larités du fil, nœuds, boucles, épaississem ent. L ’ hum idité a d op tée norm alem en t p ou r la soie est 11 % sur le poids sec, elle varie avec les con ditions atm osphériques. Dans l'a ir sec e lle attein t environ 5,5 % . A 18 % la soie ne paraît pas humide, et dans une atm osphère hum ide, elle, peut ab sorb er d e 29 à 30% . P ou r les transactions, la soie-'est soum ise au co n d i tionnem ent. c’est-à-dire à la d éterm ination d e 1 hu m i d ité dans des con ditions précises. On o p ère sur des échantillons de 300 à 500 gr. Les pesées sont faites au d écig ra m m e près et l’on chauffe à 140° C. pour ob ten ir la siccité absolue. La rep rise d ’hum idité de 11 % gén éralem en t ad op tée correspon d d on c à une hum i d ité con tinue d e 9,91 % . O n p ro cèd e ensuite à un essai de lessivage. La soie brute jap on aise con tien t de 16 à 24 % de gom m e, les autres soies un peu plus, m ais la gom m e de la soie jap on aise s'élim in e plus facilem en t que c e lle de la soie de C hine ou d 'Ita lie. La soie absorbe très facilem en t les m atières m in é rales d e l’eau ; aussi le d évid ag e, le lessivage, la tein ture et l’ap p rêt d oiven t-ils être faits avec des eaux douces. L e s p rop ortion s de gom m e contenues dans la soie varien t avec les saisons et avec l’o rig in e de la fibre. L ’essai est fait dans un bain de bon savon contenant en savon 25 % du poids de la soie et on donne deux bouillons successifs d'une d em i-h eu re chacun. A p rès le p re m ie r bouillon, la soie est égou ttée, tordue et rincée trois fois à l’eau chaude. A p rès le second bouillon, elle est tordue, lavée à l’eau chaude puis à l ’ acide acétiqu e dilué, puis à l’eau, et enfin tordue e t séchée. La d ifféren ce en tre le poids trouvé et le p oids de soie brute don ne la gom m e. Un défaut que peut présenter la soie et qu’on ne peut d é ce le r par les m éthodes habituelles est d 'être duveteuse. Il sem ble qu e le fil se fende et se sépare en fib rilles élém entaires. Le savon et l'alcali non seule m ent enlèvent la gom m e, mais pénètren t la fibre, et les fib rilles au lieu d ’adhérer entre elles sont brisées \ détachées, et retroussées. L ’aspect de la soie est tout d ifféren t, les p rop ortion s de lum ière absorbée et refléch ie n’étant plus les m êmes. D 'autre part, l'affinité pour les coloran ts n'est p ro b ab lem en t pas la m êm e. Un exam en m icroscop iqu e des fibres et un essai de lessivage et de teinture pourra d on ner d'utiles indica tions car l'a ffin ité pour les coloran ts est p rob ab lem en t d ifféren te, et l'asp ect duveteux est très visible sur des soies teintes avec des coloran ts jau n âtres foncés. 435 275 D f u k jM & im J T E X T IL E S J H. S. M u d ge recom m an d e l’em p lo i de l’acétone, pour l’extractio n du savon, des huiles sulfonées, huiles m inérales et graisses p ro ven an t des traitem en ts suc cessifs, du fa it de sa fa c ile m iscib ilité à l’eau. O n u tilise l’ap p areil S o x h let e t avec six siphon ages on o b tien t un extra it com p let. L e solvant est é v a p oré et le résidu séché e t pesé. Si l ’on veut con naître la nature et les prop ortion s des constituants d e l’extrait, on e m p lo ie les m éthod es usuelles d ’analyse pour leur séparation. R . D. 491. 6 7 7 .3 1 La laine de m auvaise qualité ou détériorée, sa recherche dans les tissus de laine. — T r o t m a n . Textile Recorder, 1925. T. 63, N° 506, p. 70-71. Mai. L ’em p lo i d ’une certaine p ro p ortion de laine de m auvaise qualité dans les tissus cause des d ifficu ltés dans le blanchim ent, la teinture et l’apprêt. C elles concernant la teinture on t été d écrites dans un p ré céd en t article (Text. Rec., N o vem b re 1923, p. Gl). O n peut en m en tion ner une ou deux autres : augm en tation de la p erte d e p oids pendant le lessivage, le blanchim ent ou la chloruration, et une d ifficu lté é v i d ente p ou r ob te n ir un b el aspect dans l’apprêt. O n peut d é celer les fibres anorm ales par un exam en m icroscop iqu e, m ais la d éco m p o sition naissante de la k ératin e qui accom p agn e toutes espèces de d é té rio ra tions ne se v o it pas et cette d éco m p o sition p récèd e g én éralem en t la d étério ra tion visible. Il est im portan t d e p ou voir la d éceler, car c ’est le facteu r principal qui influe sur le poids du tissu apprêté. L orsqu e les protéin es sont attaquées par un r é a c tif chim ique ou par des enzym es secrétées par des b ac téries, il se p ro d u it une hyd rolyse qui am ène la d é gra d a tio n d e la m olécu le c om p lex e de p ro téin e c o llo ïd a le en corps m oins com p lexes et finalem ent en com posés non c ollo ïd a u x qui devien n en t successive m ent plus solubles dans les solutions d ’alcalis, d ’acides et m êm e dans l ’eau. L ’h yd ro lyse peut se schém atiser ainsi : P ro téin es eh-> P ro téoses eh-> P e p to n e s b —>■ P o ly p e p tid e s A c id e s am inés. Les p rotéoses sont solubles dans l’ eau, coagu lab les par l’acid e nitriqu e en présen ce de chloru re de sodium m ais non p ar la chaleur com m e les p ro téin es elles sont p ré c ip ita b le s par le sulfate d ’am m oniaque. Elles don nent en v io le t rou geâtre la réaction du b iu ret et sont lé g è re m e n t diffusibles. Les p eptones sont solubles et rap id em en t difl'usibles, non coagu lab les par les acid e ou la chaleur, ni p récip ita b les par le sulfate d'am m on iaqu e. L a réaction du biuret p rod u it une cou leu r rose. C es trois classes de corp s : protéines, p r o téoses et p ep ton es p ré c ip ite n t par l’acid e tannique et donnent des chloram ines avec le ch lore ou les hypoclilorites. C es corp s peuven t être séparés les uns des autres par éb u llition qui coagu le les protéines. O n filtre, sature le filtra t d e sulfate d ’am m oniaqu e pour p ré c i p ite r les protéoses, on filtre à nouveau, puis dans le filtra t on p ré c ip ite les pepton es par l ’alcool. L es p oly p ep tid es et les am ino-acides sont bien connus, leur con stitution est en gén éral élu cid ée e t on en a rep rod u it un certain n om bre par synthèse. Dans le cas p articu lier de l’h yd rolyse d e la kératine, il se fo rm e aussi des sulfures solubles et cette fo rm a tion e it un des signes les plus nets d e l'hyd rolyse. 436 276 D NATURELS O n peut donc rech erch er les fibres détériorées par v o ie m icroscop iqu e et chim ique. L ’exam en m icrosco p iqu e avec o b je c tif f = 1/4 ou 1/6 d e pouce montre nettem en t les fibres détériorées. A llw ô rd e n (J . Soc. Cliem. Ind., 1916, p. 416) monte les fibres dans une go u tte d ’eau de chlore à demi saturée. Les fib res en d om m agées apparaissent avec une série d e gon flem en ts g lob u laires entre les écailles épith éliales et le tissu cortical. H e rb ig (J. Soc. Chem. Ind., 1919, 355 A ) em p lo ie l ’eau d e b ro m e saturée qui a g it d e la m êm e m anière et, colo ran t la fibre, en fait m ieux ressortir l’aspect. L ’auteur d é cè le l ’attaque par les alcalis par l’essai au chlorure stanneux de B ecke. L a laine non attaquée, chaufTéè dans une solution d e chlorure stanneux aci dulée p ar l ’acide acétique, ne don ne pas de solution colo rée. Dans le cas con traire, la liqu eu r devient brune p ar suite d é form a tion de sulfure d ’étain. Becke a soigneusem ent étu d ié une réaction analogue à celle du biu ret (J . Soc. Chem. Ind., 1912,380) et établi la technique suivante : il p rép are des solutions-types pour une com paraison colo rim étriq u e. O n dissout 1 gr. d e laine dans une solution d e soude, neutralise par l ’acid e ch lorh yd riqu e et chasse l’h yd rogèn e sulfuré p ar éb u llition . O n étend à volu m e connu et opère sur des fractions représen tant de 0 à 0,1 gr. d e laine. On les traite p ar un m êm e volu m e d e sulfate de cuivre N/20 et de soude N. O n com p are ensuite les colora tions produites. P a r ce p rocéd é, on p eut essayer les liqueurs, pour savoir si d e la lain e a été dissoute. Les tissus son t essayés de m êm e après trem p age dans l ’eau ou une solution cen tin orm ale d e carbonate de soude pendant trois heures. P o u r a v o ir une exactitu d e plus gran d e, on peut con cen trer au B. M. une fra ction de la solution et d éterm in er l’azote par la m éth od e de K jelda h l. R. D. 491. BREVET 6 6 7 .2 3 3 (0 0 8 ) (A4) Procédé de teinture. — S o c ié t é d ’E x p lo it a t io n des P r o c é d é s E s c a i c h , F ra n c e . — B. F. N ° 576.062. Dem. le 27 Septembre 1923. Dél. le 5 Mai 1924. C e p ro c éd é utilise l’action des nitrites pour le d é ve lo p p e m en t des couleurs autogèn es sur fibres ani m ales et v é gé ta le s tannées. Il sert à m ultiplier les nuances des couleurs à la g la c e et des colorants basiques utilisant les tanins com m e m ordants. Les substances anim ales se c olo ren t d éjà à froid dans des bains acides con tenan t des nitrites alcalins et des sels m étalliques, et les tanins fixés sur fibre don nent des couleurs utilisables ou susceptibles de servir de pieds aux basiques. E xem ple : 20 litres d ’eau; 10 à 40 gram m es nitrite de sou d e; 10 à 40 grammes sulfate d e cuivre. U n séjou r d e v in gt-qu a tre heures à fro id dans ce bain don ne un vieu x rose sur soie. Ajou tant un peu d ’acid e acétiqu e, les teintes sont plus m arquées. Tous les sels m étalliques don n eron t des résultats, m êm e à très fa ib le dose. L ’on p eut m éla n ger ces bains à des ba'ins de d iazotage, e t ce p ro céd é peut être ap p liqu é, en im pression com m e en teinture, à toutes les fibres ainsi q u ’aux peaux et aux fourrures. E. B. 10.085. V o l. 1 5 .— N °3 . M a r s 1 926. delaTANNERIE et ANNEXES M. M E U N IE R R. 36. 675 La nature du tannage. — V . G. Po w arn in . — C ollegium , 1925. T. 6, N° 662, p. 289-304. L ’auteur ra p p elle les nom breuses hypothèses aux quelles le phénom ène du tannage a don né naissance. Il en dresse un schém a qui m ontre leu r enchaînem ent et l'évolution des con ceptions depuis Dumas et B erzelius jusqu’à l’ép oqu e actuelle. 11 expose ensuite son point de vue et le résum e com m e suit : 1° L e tannage se prod u it toujours par des actions multiples, le n om b re d e ces phases varie avec les divers tannages. Il n’y a pas de scissions d ’élém ents de la peau au cours du tan nage; 2° Dans tous les cas, une p rem ière phase est une phase d ’attraction cap illaire, qui est sous la d ép en dance de la structure h isto log iq u e d e la peau; 3° Il existe des pseudo-tannages et des tannages vrais ; dans les prem iers, des actions physico-m écan i ques entrent seules e n je u ; dans les secondes, il se produit des actions p h ysico-ch im iqu es; 4° Le pseu do-tan nage peut être m écan ique ou c o l loïdal. C e d e rn ier d épen d de la p récip itatio n par l’eau de sels colloïd a u x p ortan t des charges opposées; 5° Dans le tannage chim ique, la phase in itiale est l'adsorption; e lle est influencée, dans une plus ou moins gran de mesure, par la p résence de groupes ionisés, ou par leur im m obililé. Si le processus s’arrête à cette phase, on se trou ve en présence d'un tannage d'adsorption ; 6° Dans ces processus, dans lesquels le tanin est formé sur la fibre, se p rod u it une troisièm e phase qui consiste dans son altération p ar oxyd ation , ou réd u c tion, ou de toute autre m an ière ; 7° Une dern ière phase du tan nage paraît être la fixation des m atières tannantes par réaction chim ique avec d ’autres grou p es que ceux qui on t agi par adsorption. D e m êm e que pour l'ad sorption, les groupes actifs fa c ilite n t ces réa ction s; 8° La com p lexité des solutions tanniques rend pos sible la com binaison d e ces différents processus; 9° Tout tannage est plus ou m oins rév e rsib le ; 10° L ’altération des constantes physiques de la peau peut servir de m esure du tan nage : résistance à la traction, tem pérature de retrait, résistance vra ie à l’eau (W . W . B .), souplesse, résistance à l ’hyd rolyse par les agents b a ctério logiqu es, chim iques, e tc ; 11° La fixation des m atières coloran tes est une forme spéciale du tannage. p_ c , 10.086. 668.31 Colles â bols. — A n o n y m e . — S u r. Standards, Techn. Note, 1925. N» 207. Ces colles peuvent classes suivantes ; être rangées dans les cinq 1° Coites anim ales. — Elles sont fab riqu ées à p artir des peaux, os, tendons ou débris d 'écliarn a ge des peaux, elles d o iv e n t ê tre dissoutes et em p loyées à chaud; ce sont celles qui con vien n en t le m ieu x aux Vol. 15. — N® 3. M a r s 1926. industries du bois, et qui donnent les jo in ts les plus résistants; mais elles sont coûteuses. 2° Colles de caséine. — E lles sont p rép arées au m oyen de la caséine du la it et de la chaux, elles p eu v e n t être em p loyées à fro id . L eu r fo rc e est suffisante pour le co lla g e des jo in ts et le placage. Elles ont une bon ne résistance à l ’eau, supérieure à celle des colles animales, m ais elles tachent certains bois et sont de m auvaise conservation. 3° Colles végétales. — Elles sont p rép arées à p artir d e l ’am idon (d e m anioc le plus souvent), avec ou sans ad dition d ’ alcalis. E lles sont les m oins chères, leur fo rc e est faible, elles ne résistent pas à l’action de l'eau, elles donnent des jo in ts m éd iocres et c on vien nent pour le p lacage si l ’on cherche le bon m arché. Si elles sont alcalines, elles tach en t certains bois. 4° Colles d 'a lb u m in e de sang. — S e p rép aran t par sim ple dissolution à fro id , elles sont les plus résis tantes à l ’action de l ’eau et con vien nent tout p articu lièrem en t à l’industrie du bois courbé, m od elé hu m id e ; elles ne tachent pas le bois, m ais sont très colorées. 5° Colles liq u id e s . — Elles on t des p ro p riétés anaogues à celles des colles an im ales; leur avantages résid e dans le fait qu’elles sont p rêtes pour l ’em ploi, m ais les d ifférentes m arques présentées ont des va leurs très diverses, et il n’existe pas de bonnes m é thodes p erm ettan t leur con trôle. P. C. 10.086. 5 4 3 .6 7 5 L ’essai par fluorescence, nouvelle méthode d’identi fication de tanins artificiels dans les extraits tannants végétaux naturels. — O. G e r n c r o s s , N . B a n e t G . S a n d o r . — C ollegium , 1925. T. 11, N ° 667, p. 565-577. L es réactions, réalisées ju squ ’à ,c e jou r, p ou r la rech erche des succédanés des tanins en m élan ge avec les tanins naturels, sont souvent insuffisantes. Les tanins synthétiques qui sont obtenus à p artir de produits présentant le p hénom ène de la fluorescence d oiven t présen ter eux-m êm es ce phénom ène, ce qui p erm ettra de les caractériser dans leurs m élanges a vec des tanins naturels ne m ontrant pas cette p rop riété. L es essais des auteurs con firm en t ces prévisions. Les tanins synthétiques exam inés ainsi que différentes m arques dë celluloses sulfitiques présentent une fluorescence. Il n’y a pas de relations en tre les résul tats de la réaction de P ro c te r H irst et le phénom èn e de fluorescence. Dans les m élanges de tanins naturels et d e tanins synthétiques, le phénom èn e d e T yn d a ll m arque la flu orescen ce; o n ob vie à cet in convénient en diluant fortem en t les solutions. Dans les solutions pures, la fluorescence des tanins synthétiques est en core visible à la dilu tion de 1/100.000. C ette sensi b ilité est con sid érab lem ent dim in uée p ar la p résence des tanins naturels. L e s auteurs on t résum é leürs résultats dans un tableau qui in d iqu e les p rop ortion s de divers tanins synthétiques décelab les dans divers m élanges. La cellulose sulfitique ne peut être m ise en évid en ce que dans les coupages à 30 ou 40 % . 437 277 D W " c h im ie i 1 in d u s t r ie . IN D U S T R IE S L 'influence d e la con cen tra tion en ions H + n’est, en gén éral, pas con sidérable. Un seul des tanins synthé tiques exam iné, le' « T an esco », a une fluorescence trèsau gm en tée par l ’alcalinisation de la solution, cette fluorescence v ire au v e rt par m odification . L e s résultats de c e tte étude con firm en t en tièrem en t les résultats obtenus p récéd em m en t par M eu n ier et B onn et dans leur étude sur la fluorescen ce des tanins naturels. P. C. 10.086. 6 6 8 .3 Les a d h é s if s et l e u r a ction . D. G. H o p k i n s . — J. Phys. — J. W . M c B a in et Chem., 1925. T. 29, N “ 2, p. 188-204. Février. Des adhésifs nom breux ont été essayés sur des surfaces diverses (bois, m étaux). L a résistance des jo in ts a été d éterm in ée soit par tension, soit par cisail lem en t; les auteurs on t pu en tire r les conclusions suivantes : Les colles et géla tin es donnent, sur le bois, les jo in ts les plus résistants, il n’ est cepen dant pas d é m on tré qu ’il se produise une interaction sp écifiqu e telle que l’adsorption . L a géla tin e est ad sorb ée par la silice fon du e et peut unir des surfaces de silice polies. L es jo in ts obtenus en collan t des surfaces de bois de c h âtaign ier a vec du silicate d e soude on t une résis tance m axim um pour une com p osition du silicate N a2O ,3 S i0 J. L a plupart des adhésifs peuvent c o lle r les surfaces m étalliques polies, et l’on peut m êm e ob ten ir avec la g o m m e laqu e tend re et flexib le, des jo in ts présentant une résistance de 2 t. par pouce carré. Il sem ble qu 'il y ait un certain p arallélism e entre la résistance de ces jo in ts sur surfaces m étalliqu es et les p rop riétés m écaniques des m étaux eux-m êm es (telles que leur résistance à la traction, leur com p ressibilité, leur volu m e atom ique, etc.). P. C. 10.086. 6 6 0 .3 1 P r o g r è s a c c o m p l i s d a n s la c h i m i e e t l ’I n d u s t r i e d e s c o l l e s . — R. K i s s u n g . — Chem. Umschau, 1925. DE LA T A N N E R IE ET ANNEXES la fois de l'ad h éren ce entre la c o lle et les surfaces a réunir et de la cohésion de la c olle. A p rè s contro verse entre d ivers savants, on a pu conclure que la force adhésive de la g éla tin e est plus grande que celle de la colle ord in aire. B ogu e a effectué des recherches approfondies (analysées dans cette ru b riqu e) sur la transformation du c o lla g è n e en gélatine. 11 a pu conclu re qu ’il existe une relation entre le collagèn e et la géla tin e, an alogu e à celle qui existe entre la géla tin e et les pepton es ; la transformation du c o lla g è n e en g éla tin e ne serait pas un phénomène sensible. O u tre ces travaux scientifiques, l’ auteur cite briève m ent les travaux ayant trait S la techn ique m êm e dè la fab rication : traitem en t p réala b le des matières, cuisson, dessiccation. Il traite ensuite des emplois de la colle, puis il donne une lisfe des brevets pris pour ia con fectio n des substituts aux colles de gélatine. P. C. 10.086. 668.31 L'em ploi du fluorure de sodium com m e colle • — E. O . R a s s e r . — Chem. N » 14, p. 211. 21 A vril. à froid. techn. Ind., 1925. T. 25, L e fluorure de sodium peut être em p lo yé dans la fab rication des colles :\ fro id , soit com m e agent de conservation, soit com m e m atière de rem plissage et de liaison. On trouvera dans l’a rticle un gran d nombre de form u les de c olles à base d'am id on , de fécule, de dextrin e, con fectio n n ées avec em p lo i du fluorure de sodium et s’ap p liquan t à des industries diverses. P . C. 10.086. 545.547.751.52 , La d é t a n n ls a t lo n M e C a n d lis c h , dans l’analyse F. C . THO.MPSOiN des tanins.— e t R . A tk in . — J . Soc. Leather Trades Chem., 1925. T . 9, N° 4, p. 161-166. A vril. Les auteurs on t effectué deux séries d'expériences dans le but d e d éterm in er l'in flu en ce : — T. 32, N°" 9-10. p. 49-51. Mars. 1° D e la texture et de la finesse; G ou lévitch {Chem. Zerttra!bl.,\9U, 216), a isolé dans 2° D e l ’a cid ité de la poudre de peau sur les résultats les prod u its d ’h yd rolyse de la g éla tin e des sels de de l'analyse tannique. l’arginine. Dans le p rem ier cas, ils ont effectu é la détermina S. E. S ch ppard et S. S . S w ee t, Chem. Zetitralbl., tion des non-tanins avec des fractions plus ou moins 1924,1458) on t discu té le p ro b lèm e e n core obscur de fines d e pou d re de peau, ces fra ction s étant obtenues l’élasticité des colles. par tam isage. E. Sauer {Chetn. Ztg., 1921, 473) a étu d ié l’influence Dans le second, les acidités d ifférentes ont été du chauffage et de la pressien sur la d égra d a tio n de la obtenues par la va g e p réala b le de la poudre de peau m olécu le d e gélatin e. C ette d égrad atio n é ta it estim ée au m oyen d e solutions tam pons (a c id e acétique + acé par la chute de la viscosité des solutions. E. Sau er a tate de sodium ). en visagé : le chau ffage des solutions, leur traitem en t Leurs résultats m ontrent que l'influence de la par la vapeur d ’eau sous pression, leur évap oration finesse de la p ou d re de peau est faib le, mais que, par sous des pressions plus ou m oins réduites. contre, l'in flu en ce d e l'a c id ité est g ran d e. La poudre H. B ech old et S. Neum ann (Z . angexo. Chem., d e peau am enée p ar la va g e à p „ = 4,6 paraît donner 1924, 534), ont effectu é d e très intéressantes rech er les résultats les plus concordants. P . C. 10.086. ches sur la transparence des solutions e t la ferm eté 675 des gelé e s obten ues avec la colle. Relation existant entre les propriétés physiques et L a transparence a été d éterm in ée n ép hélom étriqu eles propriétés chim iques des cuirs traités parle ment, la fe rm e té au m oyen de l’élastom ètre d e Schade. tannage végétal et leur qualité. III. — D. W ooC es auteurs ont con staté que les colles de peau ne se d r o f f e . — J. Soc. Leather Trades Chem., 1925. com p orte n t pas com m e les colles d ’os. L a m esure d e la résistance à la traction d e la colle a été fa ite en m esurant la résistance d e bandes de p apiers im p régn és de- la solution d e colle. En se plaçant dans des con ditions id entiqu es, on peut, par ce p rocéd é, effectuer des m esures com p aratives dont les résultats con cord en t assez bien (3 % en viron ). En ce qui con cerne la résistance des join ts, e lle d ép en d h 438 278 D T . 9, N° 4, p. 149-152. A vril. L ’auteur a d éterm in é la densité d ’un gran d nombre d ’échantillons d e cuir. C ette d éterm in ation a été faite par la p esée d ’un m orceau d e cuir d e surface et d ’épaisseur connues. L a teneur eu m atières solubles dans l’eau d e ces cuirs a é té d é te rm in é e parallèlement. L e grap h iqu e obtenu avec ces deu x séries de résultats V o l. 15. — N °3 . M ars 1926. c r r o ir - s T n _ ia c i£ ffijju S IN D U STR IE S D E LA T A N N E R IE E T A N N E X E S montre que, pour les résultats m oyens d ’un gran d nombre d ’échantillons, la densité est une fonction linéaire de la teneur en m atières solubles, la densité étant d'autant plus gran d e que la teneur en m atières solubles est plus élevée. P . C. 10.086. 676 Relation existant entre les propriétés physiques et les propriétés chim iques des cuirs traités par le tannage végétal et le u r qualité. IV. — D. W o o d r o f i t : . — ./. S oc. L e a th e r Tra d es C h em ., 1925. T . 9, N« 4, p. 153-156. A vril. L'auteur a pu con stater que la teneur en cendres du cuir est directem en t p rop ortion n elle à sa teneur en matières solubles dans l’eau. Il exp liqu e ce résultat en considérant que : 1" Les extraits tannants secs sont souvent plus riches en matières m inérales que la peau; 2” Q ue la fab rication d ’un cuir rich e en tanin non combiné et donnant par con séqu en t un chiffre élevé de m atières solubles, nécessite l'em p loi d ’agents de blanchiment riches en m atières m inérales. C. P. 10.086. 677 Le rôle des non-tanlns dans le tannage végétal. — U. J. T h u au . — J . S o c. L e a th e r T ra d e s Chem ., 1925. T . 9, N° 5, p. 208-216. Mai. On désigne sous le nom de non-tanins toutes les substances qui, par la m éth od e o ffic ie lle d ’analyse tannique, ne sont pas absorbées par la poudre de peau. Ces substances sont nom breuses et diverses, beau coup sont mal définies, leur taux aussi bien que leur nature dépend de la m atière tannante envisagée. L’acheteur ne tient com p te actuellem ent, dans l’appréciation d'un extrait tannant, que de la richesse en tanin. L'auteur pense qu 'il d e vra it attacher une im p o r tance à la teneur de l'extra it en non-tanins et à leur nature. Les non-tanins peuvent, en effet, jouer un rôle (favorable ou .d éfa v o ra b le selon leur nature) dans le processus du tannage. C ertain s non-tanins peu vent, dans les con ditions pratiques, être absorbés, enfin certains non-tanins en solution aqueuse se modifient et d evien nent absorbables par la peau. P. C. 10.086. 678 Nature de la réaction qui se produit entre le tanin et les hydrates de carbone. — H. B. S t o c k s et C, V. G r e e n w o o d . — J . S oc. L e a th e r Chem., 1925. T. 9, N » 7, p. 315-322. Juillet. Tra d es Les auteurs ont étu d ié com p ara tivem en t l'action des solutions de tanin sur les solutions de géla tin e et d’albumine d ’une part, et d ’autre part sur les solutions de gom m e tragasol (le tra g a s o l est un hydrate de carbone qui, par h yd rolyse au m oyen des acides, se dédouble en galactose et m annose). V oici leurs conclusions : L hydrate d e carbon e « tragasol » est p récip ité par le tanin de la m êm e m anière que l'album ine ou la gélatine. La précipitation du com p osé, form é entre le tanin et le tragasol, a lieu pour une série d e valeurs de p u à partir de p n 4. L a valeu r corresp on dan te pour la gélatine est/>H8. Les films de tragasol absorben t avec avid ité le tanin Vol. 15.- N ° 3. M ars 1926. d e ses solutions à des con cen tration s variées et se com b inent avec lui. Les films de géla tin e sont im bibés par les solutions d e tanin, mais ne se com b inent pas avec lui. Si le tragasol et la g éla tin e sont présents à la fois dans une solution, l'a d d itio n d e tanin p récip ite un c om p lex e g éla tin e-tragasol-tan in . p_ 10.086. 545.675 A n a l y s e d u cuir pour s e m e l l e s à t a n n a g e v é g é t a l . — J. R. B lo k e y . — J . Soc. Leather Trades Chem., 1925. T. 9, N ° 7, p. 382-389. Août. La m éthode d ’analyse p ro p osée c o m p o rte : des prescriptions pour la prise d e l'éch antillon, la d escrip tion des m éthodes de d osage de l’hum idité, des cendres, des m atières grasses, des m atières lavables à l'eau, d e la substance derm iqu e, du glucose, du sulfate de m agn ésie et de l'a c id ité m inérale. Ces m éthodes d e dosage, qui ont été d écrites anté rieurem ent à cette place, ne sont pas m odifiées de façon im portante, p . c . 10.086. 5 4 5 .6 6 1 .7 3 .4 2 L ’a c t i o n d e l a c o n c e n t r a t i o n e n I o n s h y d r o g è n e s u r l ’a n a l y s e d e s t a n i n s . — J. S. R o g e r s . — J. Amer. Leather Chem. Assoc., 1925. T. 20, N° 8, p. 370373. Août. L ’étude m éthodiqu e de l’influence d e l'acid ité dans les différen tes phases d e l’analyse tannique a conduit à des résultats qui ne se prêten t à aucune conclusion. P. C. 10.086. 5 4 5 .6 7 5 Déterm ination d e s m a tiè res T . J. M o s s e r . — J. Am er. solubles du cuir. — Leather Chem. Assoc., 1925. T . 20, N° 8, p. 378-382. Août. La,C om m ission d ’analyse a effectu é l’extraction du cuir à analyser dans l’ap p areil d e P ro cter. C e tte extrac tion a été faite tantôt d e façon continue, tantôt de façon interm ittente, tan tôt à 50°, tan tôt à 4° C. Les résultats varien t avec le m ode o p éra toire adopté. Un m êm e m od e op é ra to ire bien ob servé dans ses détails con du it à des résultats concordants. D ’autre part, le rap porteu r con sid ère que l’ob jet prin cipal du dosage des m atières solubles dans le cuir est de d éterm in er la teneur, com p ara tivem en t avec d ’autres cuirs d e m êm e classe, le taux de ce que l'on con vien t d 'a p p e le r la charge. C om m e la difTusion des m atières solubles dans l'eau sem ble être, dans une la rg e mesure, sous la dépen dance d'un p hénom ène d 'éq u ilib re, il sem ble que le ren seignem ent désiré pou rrait être obtenu par une m éthode basée sur_ la d éterm in ation des m atières solubles dans une solution en équ ilib re avec le cuir. Q u elqu es' essais pratiqués dans ce sens ont m ontré que cet éq u ilib re est atteint par un contact de quatre heures entre l'eau et le cuir moulu, à une tem p éra ture d e 42° C. Note du traducteur. — Depuis plus de dix ans, les chi mistes français ont constaté que la perte en lavables à l'eau d'un cuir pouvait très simplement être déterminée par cette méthode « d’équilibre ». La méthode officielle française con siste à laisser 5 gr. de cuir en contact, sur un agitateur, avec 250 cm ' d’eau à 17° C. et à doser ^nsuite l ’extrait sec de la liqueur de digestion obtenue. Ce mode opératoire est à la fois le plus simple et le plus rationnel, les modifications qu'on pourrait y introduire ne peuvent être que des complications 439 279 D IN D U S T R IE S D E L A T A N N E R IE E T ANNEXES 6 7 5.6 6 1 .8 7 6 . La double nature du tannage au chrom e. — K . H. — J. Am er. Leather Chem. Assoc., 1925. T. 20. N» 8, p. 382-389. Août. G u stavso n. P a r des recherches antérieures, l’auteur a m ontré que dans le tannage au chrom e, il se p rod u it une réac tion entre les com p lexes é lectro n éga tifs du chrom e et la pro téin e p ositive. C ette action secon d aire se p roduit con cu rrem m ent avec la réa ction entre les cations c h rom e et la substance eau ; elle p eu t-être très im p o r tante quand la con cen tration des bains de tan nage est élevée. Dans le cas du tan nage à deux bains, le chrom e se trouve en présence de la peau à haute concentration. P o u r étu d ier cette action secon d aire, l'auteur a p ré paré une solution d ’ un ox a la te ch rom iqu e com p lexe, dans laq u elle tou t le ch rom e fait p artie d ’un noyau c h argé n é g a tiv e m e n t; cette solution est obtenue en réduisant 200 gram m es d e b ich rom ate d e sodium pur dissous dans 150 cm 8 d ’eau par 950 gram m es d ’acid e ox aliqu e pur en solution saturée et chau de. C ette d ern ière solution est ajo u tée gou tte à gou tte à la p rem ière : d on t l ’extraction à chaud est plus d iffic ile ; 4°) des subs tances très d iffic ile m e n t extractib les et qui sont des p rod u its d ’h yd rolyse du cuir. Les lavables des catégo ries 2, 3, 4, sont utiles et con trib u en t à don ner au cuir à sem elles les qu alités requises. P . C. 10086 675 Contribution à l’étude des fonctions chim iques de la peau. — A . P o n t e . — J. Soc. Leather Trades Chem. 1925. T . 9 N ” 9 p. 386-400. Septembre. L ’auteur a étu d ié l ’action, sur la peau en tripe, des solutions de divers acides, e t m esuré les quantités d ’acides retenues par la peau. C es expériences ont été faites à des con cen tration s variées. Les échan tillons de peau traités par les solutions d ’acid e ont été ensuite soum is à des lavages successifs, les quantités d’acides retenues après la va g e on t été également m esurées. Les d osages d e l ’a c tiv ité d e la peau ont été effectués par d ép la cem en t de l’acid e retenu au moyen d ’une solution d ’orth op h osp h ate disodique, et titrage a lcalim étriqu e d e cette solution. L es quantités d ’acides fixées p ar la substance peau sont gran d es; elles d ép en d en t d e la nature et de l ’é n e rg ie chim iqu e de l ’acide, de sa valence (les acides polybasiques sont fixés en plus gran d e quantité que les N’ a2 C r2 O 7. 2H'20 + 7 H 2 C 2 O*. 2 H 20 = acides m onob asiqu es), et, dans une mesure moindre, 2 N a [ ( H - 0 - ) C r ( C 20 * ) 2] + 1 9 H 2 O + G C O 2 d e la con cen tration . L e c om p lex e obtenu est le ch rom i-d iaqu o -d io xala te P a r lavage, l’action h y d ro lytiq u e d e l’eau s’exerce d e sodium . d e façon rem arqu ab le, et par suite d e cette hydrolyse, L a solution est de couleur violette. L ’analyse m ontre dans la m a jo rité des cas, plus d e la m o itié de l’acide , ox yd e d e chrom e , . . , fixé a pu être élim in é. L ’acid e qui est fixé après un que le ra p p o rt-----V ; — -------------------------------------------- n------------ est . très voisin du p rem ier lavage est com b in é de façon assez stable pour acid e oxalique qu’un lavage ultérieu r ne dim inue que très peu la ch iffre th éorique. L a m igration du chrom e par cataquantité fixée. phorèse est exclusivem ent arrodique. Les réa ctifs du Dans tous ces essais, l ’acid e fixé avant lavage à C r em p loyés à faib le concentration donnent des résul tats négatifs. Les solutions chaudes d ’alcalis forts l ’eau a été d éterm in é après la va g e à l ’alcool de façon à détruisent le com plexe. L a solution à lO gr. par litre é lim in er l ’acid e retenu p ar im b ib itio ji sans provoquer est à fin 1,73 im m éd iatem en t après sa préparation et l’h ydrolyse du com p osé peau-acide. P . C. 10.086. à fi n 1,59 après 3 sem aines de repos. C ette acid ité 545.546.32 très é levée indiqu e que les grou p es C 20 4 sont activés Dosage du soufre total dans les extraits tannants. — et d én ote la présence d e grou p es hyd roxyles attachés G. P a r s y . — J. Soc. Leather Trades Chem., 1925. à l’atom e central. T . 9, N° 9, p. 400-402. Septembre. O n a effectu é des essais d e tannage, de la poudre L e d osage du soufre total dans les extraits tannants de peau, ou d ’échantillons de peau en trip e avec cette peut se fa ire avec p récision au m oyen de l ’obus calo liqueur. Dans ces essais, on a fa it v a rier l’acid ité et la rim étriqu e de M ahler. 10 gr. d ’extra it sont additionnés concentration. Les échantillons de peau traités dans de 1 g r. de M g O pure, séchés à 100° et broyés. On les solutions dont les valeurs de fin sont d e l ’ord re de o p è re aloPs sur la poudre h o m o gèn e obtenue comme 4 à 5 p résenten t l ’aspect du cuir tanné; ils peuvent p ou r le dosage du s o u fre dans un com bustible. L ’article con ten ir ju squ ’ à 2,1 d e C r 2 O 1 pour 100 d e substance don n e des détails d ’o rd re p ratiqu e sur la conduite de peau. ce dosage. P . C. 10.086. C ette étude m et en éviden ce l ’action tannante de certains com plexes négatifs du chrom e placés dans con dition s convenables. P C. 100S6 675 R e ch e rc h e s sur le cu ir à s e m e lle . — C. S c h ia p a r k lu .— J. Soc. Leather Trades Chem. 1925. T. 9 p. 418-426. Septembre. L ’auteur a étu d ié deux cuirs à sem elles provenant d ’une m êm e peau décou p ée en deux b an d es; celles-ci avaient été traitées com m e pour un tannage rapide, mais l ’une d ’elle avait séjourné en outre qu atre m ois en fosse. Les résultats obtenus à l ’analyse, les résultats d ’essais d e p erm éab iliié, de résistance à l’usure, n’on t été que très légèrem en t m eilleurs dans le cas du cuir ayaut subi la fosse. P ratiqu em en t, ces deux cuirs peu vent ête considérés com m e identiques. L ’auteur con sid ère que les lavables à l’eau sont de qu atre catégories : 1° ) les lavables extraits à fr o id ; 2°) les lavables extraits aisém ent à chaud; 3°) des lavables 440 280 D 545.675 Contribution à la recherche d’une méthode d’unlficatlondans la présentation des résultats d’analyses de tannées. — G. C o l c h e n et A . V i e v e z . — J. Soc. Leather Trades Chem., 1925. T. 9, N® 9, p. 408-411. Septembre. L ’o b je t p rin cipa l de l ’analyse des tannées, ou autres m atières tannantes usagées, est d e renseigner le tanneur sur leur d e g ré d ’ép u isem ent çt de lui permettre d e calcu ler la p erte en tanin résultant de leur rejet. L es résultats analytiques sont gén éralem en t calculés pou r 100 d e m atière sèche ou hum ide. Il serait plus com m o d e de les e x p rim e r p ou r 100 de substances insolubles. L ’analvse de la substance fraîch e perm ettant éga lem en t de calcu ler la teneur in itia le en tanin pour 100 d ’insolubles, il d evien t aisé d e calculer le tanin d e l ’épuisem ent. P . C. 10.086. V o l. 15. — N° 3. M ars 1926. ; IN D U STR IE S D E LA T A N N E R IE E T A N N E X E S 545.675 Méthodes provisoires pour l'analyse, et essai des cuirs tannés au tanin, de la Section tchéco slovaque de la Société des Chimistes des Indus tries de cuir. — A n o n y m e . — J. Soc. Leather Trades Chem., 1925. T. 9, N" 9, p. 380-382. Septembre. Cette m éth od e com p ren d : des prescriptions pour la prise d ’échantillons, la d escrip tion d ’essais physiques et mécaniques (essai de p liage, d éterm ination du poids spécifique, de l ’u n iform ité du tannage, de la résistance à la traction, de l’ab sorp tion d e l ’eau), les dosages de l’humidité, des m atières grasses, des m atières solubles à l’eau, du sucre, des cendres. Ces- m éthodes de dosage ont été d écrites à cette place. L e présent article n’ap p orte pas à leur technique de m odifications im portantes, sauf en ce qui con cerne l’extraction des m atières solubles dans l’eau et le dosage de l ’hum idité. L ’échantillon (20 g r.) destiné au d osage des m atières solubles dans l ’eau est placé dans un tube de 150 mm. de lon g et 25 m m . de d iam ètre, pourvu d ’un siphon ; ce tube est p lo n gé dans un BAI à 35°-42°, l’extraction est conduite à cette tem pératu re avec de l ’eau distillée de façon à ob ten ir 1.000 cm* d ’extrait en n eu f heures. La m éthode sign ale la p ossib ilité de doser l’hum idité par entraînem ent au x y lo l (m éth o d e an ologu e à celle em ployée pour d oser l ’eau dons les huiles sulfonées). P . C. 10.086. 668.31 Emploi de l’ozone dans la fabrication de la colle de peau et dans l ’Industrie de la gélatine. — V. H. A. K r a u s s . — Chem. Ztq., 1925. T . 49, N° 124, p. 880-881. 15 Octobre. Les m atières prem ières servan t à la fabrication de la colle et en p articu lier les carnasses d e tan nerie ren ferment des produits d ’altération et de dégrad ation provenant de leur traitem en t antérieur. Elles donnent des colles très colorées, m alod oran tes et de faible pouvoir adhésif. E lles son t ord in airem en t traitées par la chaux ; les bouillons obtenus ensuite par cuisson sont traités par l'a c id e sulfureux en vue de leur d é co loration et d e leur antisepsie. C e traitem en t est peu efficace. L ’ozone, qui a été récem m en t proposé, don ne de bons résultats. L a colle se trou ve par son action d é co lorée, aseptisée, en m êm e tem ps que les produits de dégradation sont détruits, ce cjui condu it à des colles de qualité supérieure. L e traitem en t par l ’ozone ou l’air ozonisé se fait avant la cuisson. Selon le D. R . P. N ° 413.683 du 12 M ai 1925, les carnasses sont soum ises à l ’action de l’ozon e soit dans des appareils spéciaux, soit dans les appareils de lavage ord in airem en t em p loyés. P. C. 10.086. 58.11.99: 675.024 Fermentation des liqueurs tannantes. — K . S e s k a C h o u - D a r y . — J. Soc. Leather Trades Chem., 1925. T. 9, N » 3, p. 111-123. Mars. c h a la m C et article constitue une étude b ib liog rap h iqu e sur la ferm entation des liqueurs tannantes, à laqu elle l'auteur a jo in t quelqu es résultats d ’exp érien ces p er sonnelles. La ferm entation des liqueurs tannantes a pour effets l’acidification de ces liqueurs et la p erte d ’une partie du tanin. L ’acidification n’est pas le fa it d ’une, ferm entation unique, mais de trois ferm en tation s distinctes : la fe r mentation a lcooliqu e, la ferm en tation acétique, la fe r mentation lactiqu e. E lles d on nent p rin cipalem ent Vol. 15. — N ° 3. M ars 1926. naissance à d e l ’acid e carbon iqu e, d e l’a lcoo l et de l ’acide acétique et de l ’acid e lactiqu eym ais il se form e en outre de petites quantités d ’acides propionique, b utyrique et m alique. Les diverses infusions de m atières tannantes ne ferm en ten t pas avec la m êm e fa c ilité pour don ner des acides. A ndreash a exam in é un certain n om bre de m atières tannantes à ce p oin t d e vue et les a classées com m e suit d ’après leurs capacités croissantes à d on ner des liqueurs acides par ferm en taiion : 1° É corce de pin ; 2° sumac et é c o rce de chêne; 3° m yrobolam s ; 4° valon ées et écorces d ’hem lock ; 5° bois de chêne ; 6° k noppern et bois d e quebracho. La destruction du tanin par ferm en tation se fait aussi de façon très variab le pour les diverses m atières tannantes qui il ce p oin t d e vue p euven t être classées com m e suit; /cr groupe. — M atières perdan t peu ou pas d e tanin par ferm entation. Ecorces de m im osa et de m anyrone, sumac, bois et extrait d e quebracho, ga m b ier; 2egroupe. — M atières perdant en soixante jou rs 8 à 16 % d e tanin. Ecorces de chêne et de pin, bois de chêne et de ch âtaign ier, noix de g a lle ; 3° groupe. — M atières subissant une p e rte con sid é rab le en tanin, 23 à 30 % en soixante jou rs, trillos, m yrobolam s, d ivi-divi, valonées. L'auteur étudie l ’action d e d ivers antiseptiques dont l ’em p lo i est lim ité soit par leur prix, soit par leur action p ro p re sur la substance peau. |P . C. 10.086. BREVETS 6 61.734.2 Appareil â dissoudre le quebracho. — S. A . F. A . et H.-G. d e W y e r et C 0., B elgiqu e. — B. F. N° 582.641. Dem. le 11 J u in 1924. Dél. le 17 Octobre 1924. C et ap p areil est caractérisé p a r le fa it que la m atière à tra iter repose, en gran d e p artie, d irectem en t sur le serpentin de chau ffage à vapeur, une autre partie re p o sant sur une tô le m étalliqu e perforée,' le serpentin et la tôle divisant la cuve en deux cham bres superposées, don t la supérieure reç o it la m atière à tra iter et l’in fé rieu re la solution obtenue. La solution peut être brassée par un agitateu r m écan iqu e; un tube à en ton n oir p er m et d ’in tro d u ire dans cette solution les m atières utiles à son traitem ent. P . C. 10.086. 668.31 (0 0 8 ) (4 2 ) Adhésif. — R. A r n o T j A n g le t e r r e . — E. P . N° 225.953. Dem. le 15 Septembre 1923. C e tte com position adhésive peut é ga lem en t être u tilisée dans la con fectio n de com p osition s im p erm éa bilisantes ou de m atières plastiques. E lle se com p ose d ’un m élan ge d ’une résine a rtificielle et d e g éla tin e ou de p rotéin es sim ilaires rendues liquides par une h y d ro lyse partielle. D ’autres m atières protéiques, telles que le sang, l ’album ine ou la caséine, peuvent être ajoutées, et dans ce cas la colle liqu id e peut être rem p lacée par d’autres m atières colloïdales, telles qu e des ém ulsions huileuses, des glycérosols, des glucososols, des sols d ’am idon, d’agar-agar, des résinâtes, des lin o lé a te s ou du caoutchouc. L a résine a rtificielle peut être p rép a rée p ar con den sation des phénols, des iiaphtols ou de leurs h o m o logu es avec des aldéhydes en présence d ’un h yp och lorite com m e accélérateur. D es exem ples sont donnés. P . C. 10.086. R. 38. L’action diastasique M .F E R N B A C H et la réaction 663.445 du milieu. — A no nym e. P etit Brasseur , 1925. T. 33, N° 1318, p. 253-259. 27 Février. C om p te rendu d ’ une con féren ce que M. F leu ry a faite, il y a quelqu es mois, à la S o c iété de C him ie b io lo g iq u e de France. D é jà K je ld a h l a con staté en 1879 que les acides ajoutés à une solution diastasique ren forcen t son a ctivité ju sq u ’à un certain optim um au-dessus duquel ils l'abaissent. L ’au gm en tation de l’action diastasique est la m êm e pour tous les acides ; par con tre, l’abaisse m ent varie avec l’acid e et il est d ’autant plus rap id e qu e l’acide em p lo yé est plus fort. P a r ra p p o rt à l'am ylase du m alt, ce phénom èn e s’exp liqu erait, suivant Fernbach, d e la façon suivante : l’am ylase con tien d rait un m élange d e phosphates m on op otas sique et dipotassique ; l’action diastasique serait d'autan t plus fo rte que la teneur en phosphate monobasique serait plus g ra n d e ; elle serait à l'op tim u m lorsque tous les phosphates bibasiques seraient trans form és en phosphates m onobasiques. Les prem ières portions d 'a c id e ajou té auront pour effet de trans fo rm e r le phosphate d ip otassiqu e en phosphate m on o potassique, cet acid e passant lui-m êm e à l’état d e sel potassique. Tous les acides agira ien t donc de la m êm e façon, puisqu'ils passeraient tous à l’état de sel tant qu’ il y aurait de phosphates bibasiques à tran sform er en phosphates m onobasiques. M ais aussitôt cette transform ation finie, chaque acide recou vre son action person n elle et la chute qu'il d éterm in e est d'autant plus fo rte qu e sa dissociation en ions II est plus gran de. C e ne seraien t donc que les ions 11 libres qui a gira ien t sur la diastase. L ’optim um varie a vec la tem pérature. Plus la te m p é rature s'élève, plus le p H optim um se rapproch e d e la neutralité absolue. La présence d ’ions autres que l'io n II influe sur l'optim um . Ain si, pour l ’am ylase salivaire, la présence de chlorures et de brom ures fixe l’op tim u m à 6,7 de p H ; les nitrates le fixen t à 6,9 et les sulfates à 6,6. Il en résulte qu e l ’on peut, par l'e m p lo i d ’un m élan ge ■ a p p ro p rié de sels, rap proch er l’optim um de la neutralité M. D. 10.120. 663.237.42 Action com binée de l’anhydride sulfureux et de la chaleur sur la levure elliptique. — L. M usso. — IJŒ nophi /<r,1925. T. 32, N° 3. p. 42-45. Mars. L a levure e llip tiq u e est très sensible à l’ action sim ultanée de la chaleur et du gaz sulfureux. A 5 0 °avec une dose d e S O 5 lib re d e0 ,0 1 6 gr.,la levure se trouve activée. A v e c 0,080 gr. de S O a par litre, la levure non chauffée ne souffre pas, mais elle est d étru ite plus rap idem en t par la chaleur. Il ne faut que six minutes d e chauffe à 55°. A v e c 0,100gr. de S O 8, il y a retard à la ferm entation. Si l’on chauffe à 50° la levure, est tuée en quelqu es m inutes. 442 282 D En résum é : Une élévation de tem pératu re en tre 50 et 60" augm en te l’action de S O 1 e t in versem ent des doses de 0,100 à 0,500 de S O 2 augm en tent l’action de la chaleur sur la levure ellip tiqu e. D. E. 10.111. BREVETS 663.81 (008) (44) Procédé et appareil pour production de vins et cidres privés d’alcool. — E. B a r b e t e t Fils e t C lc, France. — B. F. fs'° 563.923. Dem. le 1er Juillet 1922. Dél. le 6 Octobre 1923. La présente invention est rela tive à un procédé pour la production de boissons p rivées d’alcool, à base d e vins, cidres, etc., le d it p ro c éd é consistant essentiellem ent dans la com binaison des opérations (6313) ' suivantes : ferm en tation dans les m eilleures condi tions d e pureté à basse tem pératu re des jus de fruits envisagés, extraction d e l ’alcoo l par distillation continue spéciale sous vid e profon d et, facultativem ent, réin trod u ction dans la boisson ob ten u e de l'acide carbon iqu e recu eilli lors d e la ferm entation et des arôm es récupérés par l’ap p areil m êm e ; la nouvelle boisson pouvant être éd u lcorée ou non avant expédid ition ou au m om en t d e la consom m ation. L ’ap pareil servan t à l’obten tion de la d ite boisson * étant constitué essen tiellem en t par une colonne à plateaux travaillan t en continu sous vid e profond (a p p a reil constitué en m atériau x qui ne puissent pas d on ner de tache à la boisson), chauffée par serpentin • ou tubulaire, et faisant l’ extraction d e l ’alcoo l de la V o l. 15. — N ° 3 . Mars| 1 9.2 6 . BRA S S E R IE , S 3 S T ÏÏT M T E "~ £ liqueur ferm entéô, l’eau -d e-vie e xtra ite à bas d egré étant rec u e illie séparém en t et les g az incondensables étant lavésd a ns une colon n e à plateaux pour rec u e illir les arom esvi n e u x avec les d ern ières traces d 'alcool. M. C . 332. 6 6 3 .2 5 7 .3 Nouveau procédé de clarification des vins de Cham pagne ou mousseux. — L. B o l a n d , F ra n ce.— B. F. N° 552 48t. Dem, le 20 Février 1923.Dél. le 6 Septembre 1923. C e nouveau p ro c éd é de clarification des vins de Cham pagne et mousseux est p articulièrem en t carac térisé par 1° L ’association, dans une m êm e solution, et , en proportions égales ou quelconques, des tanins dits physiologiques et des tanins dits p ath ologiqu es; 2° L ’adjon ction à la c o lle d e poisson d ’une quantité égale d ’acide citriqu e et la stérilisation dudit p rodu it par la m éth od e de T y n d a ll ; 3° L ’em p loi sim ultané de ces deux solutions en p ro portions d éterm inées et très faib lem en t variables, et perm ettant l'ob ten tion d ’une clarification sûre, rapide, en m êm e tem ps qu'une é con o m ie d e m ain-d ’œ uvre; 4° Les produits industriels nouveaux ainsi créés. M. C. 332. 6 6 3 .4 5 (0 0 8 ) (44) Procédé pour la production de la levure. — A. P o i .l a k , Autriche. — B. F. N° 564.231. Dem. le 22 Mars 1923. Dél. le 16 Octobre 1923. L ’invention a pour o b je t : 1° Un p ro céd é pour la prod u ction de la levure, de l’aéro-levure en particu lier, consistant à em p lo ye r une levure m ère d on t la p ro p rié té d ’assim iler de 1 azote a été augm entée soit p ar l'accroissem en t de la p erm éa bilité des m em branes cellulaires, soit par l’acclim ata tion des cellules aux produits des actions vitales de la levure elle -m ê m e; 2° Un m od e de réalisation d e ce p ro céd é consistant à traiter la levure m ère par des solutions contenant, en dehors des enzym es p rotéolytiqu es, des enzym es capables de d éco m p o ser l’ hém icellu lose, com m e patexem ple des céréales et légum ineuses germ ées, du suc gastrique des rum inants, d e la p ancréatine des solu tions obtenues d'une levure m ortifiée ou des produits des actions vitales ou d ’autolyse de fungi de l’espèce aspergillus ou m ucor; 3° Un autre m od e de réalisation de ce p rocéd é con sistant à soum ettre la levure m ère à l'influence d'une concentration plus é le v é e des H et des O H ; 4° Un autre m od e de réalisation de ce p ro céd é con sistant à p orter la levu re m ère dans un m ilieu enrichi des produits des actions vitales d e la levu re elle-m êm e, par 1ad dition d e vinasses ou de produits de d é c o m p o sition de la levure ; 5° Une variante de réalisation d e ce p ro céd é consis1tant à soum ettre la levure m ère à une ferm entation préalable dans un m ilieu enrichi des produits des actions vitales ou de l ’autolyse d ’aûtres m icro -o rg a nismes p rovoqu ant une ferm entation, surtout les p ro duits de ferm entation form és par les fungi de l’espèce aspergillus ou m ucor; 6°_ Une autre varian te d e ce p ro céd é consistant à acclimater la levure m ère, d on t la cap acité à assim iler de 1azote a été poussée p ar l'accroissem en t de la p e r méabilité des m em branes cellulaires aux produits des actions vitales d e la levu re e lle -m ê m e ; Vol. 15.— N ° 3. M a r s 1 9 26. } KÈCMÜliSI&lEJ M A L TE R IE 7° Un m od e de m ise en pratiqu e du p ro céd é suivant l’un ou l'au tre de ces m odes d e réalisation consistant à a jou ter une d eu xièm e partie de levure m ère au cours de la ferm entation, quand la reproduction des cellules est d éjà bien ralen tie ou quand e lle a p a rfa i tem ent cessé, la (0 p ro 0 8p) rié (4 té 4 ) qu'a cette levure d ’assi m iler de l’azote ayant été au gm en tée soit par l ’accrois sem ent de la p erm éab ilité des m em branes cellulaires, soit par acclim atation aux produits des actions vitales de la levure (o u d’autres m icro-organ ism es provoquant une ferm en ta tion ) ou bien par la co m binaison des deux m esures ; 8° Un m ode d e m ise en oeuvre de ce p ro céd é consis tant à e m p lo y e r une levure soum ise à une plasm olyse p réala b le et éven tu ellem en t soum ise à une ferm en ta tion acclim atante, pour réa ctiver la rep rod u ction des cellules par une seconde dose de levure m ère. M. C. 332. 6 6 3 .4 3 4 .3 Four-séchoir continu et à température réglable pour malt, céréales et autres matières. — F r a t e i .u P e l l e c r i n o , Italie. — B. F. iN“ 563.025. Dem. 3 Mars 1923. Dél. le 19 Septembre 1923. le Il s’ag it d'un d is p o s itif com prenant : 1° Fou r-séch oir continu pour céréales et autres m a tières, plus particu lièrem en t con ven ables pour le m alt, caractérisé par : a) Une série de caissons de séchage, dont le fond est en to ile m étalliqu e pour le passage d e l'a ir chaud qui traverse les iftatières à séch er; h ) Une cloison m ob ile de séparation des caissons successifs, les m atières à sécher étant faites passer d'un caisson à l'autre en enlevant lad ite cloison; c) Des prism es trian gu laires disposés entre les cais sons successifs, lesquels o b lig e n t les m atières à se rem êler lors d e leur passage d'un caisson à l'autre; cl) Des tubes de chauffages à l’air parcourus par de là vapeu r ou des fluides chauds, l ’air qui a parcouru la su iface externe d e ces tubes allant en. u ite dans un condu it latéral à travers des fenêtres réglables, d isp o sées en des points successifs d e la cham bre de réch auffem ent et au-dessous du fon d des caissons par un certain n om bre (une pour chaque caisson) de fenêtres réglables, le conduit collecteu r pouvant être divisé en plusieurs sections au m oyen de papillons, de vannes ou autres ; 2° F ou r-séch oir suivant 1°, caractérisé par : Une cham bre d e réchauffem ent située à un niveau con sid érab lem en t plus bas que la série des caissons, d e sorte que la circu lation de l’air a lieu par tirage naturel. M. C. 332. 6 6 3 .2 5 7 .7 (0 0 8 ) (4 4 ) Dispositif de traitem ent des liquides par le froid. — E. B rüm .m, France. — B. F. N° 564.291. Dem. le 24 Mars 1923. DI. le 16 Octobre 1923. Il s’a g it d ’un d isp o sitif de traitem en t continu des liquides par le fro id , com prenant : 1° Des récip ients calorifu gés à parois intérieures inattaqu ables ou neutres vis-à-vis des liqu id es à traiter, dans lesquels il est d isposé des faisceaux évaporateurs, reliés par des tuyauteries calorifu gées à des groupes frig o rig èn e s d on t une p om p e à vide aspire dans les faisceaux le liq u id e volatil qui y est contenu et le refou le dans un condenseur où il se liqu éfie avant d e retou rn er auxdits faisceaux; 2° Un ou plusieurs récip ien ts à revêtem en ts c a lo ri fugés dans lesquels est en voyé, en core à basse te m p é 443 283 D f5 T ïïM m r ~ U K INDUSTRIE B R A S S E R IE , rature, le liq u id e puisé à la fin de l’op ération dans les cuves du traitem en t e t d ’où i l s’écou lera en traversan t dans une autre cuve un faisceau réfrig é ra n t sur lequ el ruisselle le liq u id e à tra iter qui s’accum ule au fon d de lad ite cu ve; 3° Une ou plusieurs p om pes et leu r tuyauterie c a lo rifu gée a p p ro p riée,p o u r puiser le liqu id e et le refo u ler dans les différentes cuves. C et ensem ble présentant l’avan tage d e soum ettre au traitem en t par le fro id des quantités de liquides im portantes, rép ond ant aux nécessités des e x p lo ita tions industrielles, en m arche continue et avec le ren d em en t frig o rifiq u e m axim um , ç râ c e à la réalisation d ’un échan ge continu, entre le liqu id e allant subir le traitem en t et celui venant de le subir, des frig o rie s produites au sein m êm e du liqu id e par l'éva p o ra tion d irecte d ’un liqu id e volatil contenu dans des faisceaux étanches im m ergés dans le liquide. M . C. 332. 6 6 3 .4 5 (0 0 8 ) (4 4 ) Procédé et appareil pour réaliser la récupération automatique du gaz carbonique provenant de la fermentation et l ’incorporer à la bière. — P. L a n d o Üz y , France. — B. F. N » 555.335. Dem. le 21 Avril 1923. Dél. le 6 Novembre 1923. C ette in ven tion vise : Un p ro c éd é de ferm en tation des bières à levure haute ou basse, dans lequ el le rem p lissa ge autom a tiqu e et la d écantation des levures sont réalisés dans deux récip ien ts en com m u nication placés l'un audessus de l’autre, com p ortan t une cuve in férieu re de ferm en tation et un ballon supérieur recevan t les mousses et l’acid e carboniqu e p ro d u it par la ferm en tation, p ar une p om p e à fon ction n em en t autom atique, com m an d é au besoin électriqu em en t, qui l’en voie dans les foudres ou tanks ren ferm ant la b ière finie, laqu elle s’en sature ou la pousse dans des app areils saturateurs continus ou interm ittents connus qui l’in c o rp o re n t à la bière finie. M . C. 332. M A L T E R IE tances plus d ifficilem en t utilisables, on utilise égale m ent des liqu id es résiduaires, con tenan t encore une certain e p ro p ortion d e m atières nutritives, par exem ple, des vinasses; d ) O n e m p lo ie des liquides, qui on t d éjà produit une ferm en tation p a rtielle ou co m p lète du sucre en présence d e phosphates ou d e com posés du phos phore, ne proven an t pas des céréales ou d e la mélasse, m ais ajoutés a rtificiellem en t com m e liquides de fer m entation, avec ou sans ad d ition d ’autres matières nu tritives; e) O n utilise les inodes op ératoires indiqués cidessus p ou r l ’a m élioration d e la qu alité de la levure obten ue d ’une m anière qu elcon qu e ; / ) O n utilise ultérieu rem en t le liqu id e, résultant de l’a m é lioration de la qu a lité de la levure, pour une culture u ltérieu re de levure. 3° C om m e produits industriels nouveaux, les levures obtenues d ’après les procéd és indiqu és en 1° et 2°. M. C. 332. 6 6 3 .5 5 (0 0 8 ) (44) A p p a reil p ou r la p rod u ction sim u lta n ée d ’eau-de-vie brute et d’e a u -d e-vle fin e d ans la d istillerie et au la b o r a to ire .— R . S t i h l e r , A lle m a g n e . — D. R. P. N «'362.376. Dem. le 4 Janvier 1921. L ’ap p areil com p ren d une chaudière à eau-de-vie brute et une chau dière à eau-d e-vie fine ayant un fo y e r com m un. L a p rem ière chau dière est dans un bain-m arie. Ce qui caractérise l ’ap p areil en question, c’est qu’ à l’inté- 6 6 3 .4 5 (0 0 8 ) (4 4 ) Proédé pour la fabrication de levure pressée. — E. K l e i n , A u trich e. — B. F. N° 565.464. Dem. le 24 Avril 1923. Dél. le 7 Novembre 1923. L ’in ven tion vise : 1° Un p ro c éd é pour la fab rication de levu re pressée d’après le p ro c éd é p ar a é ra tio n ; caractérisé p a r l a culture de la levu re d ’une m aniéré te lle qu’ une ou plu sieurs p ériod es p en d an t lesquelles des substances plus d ifficilem en t utilisables sont assim ilées par la levure, soien t suivies par une ou plusieurs p ériodes pendant lesquelles des substances rela tivem en t plus faciles à utiliser, sont assim ilées par la levure dans une mesure, te lle qu'au m oins lu % de la to ta lité des espèces de sucres assim ilés soient assim ilés dans ces d ern ières périodes. 2° Une fo rm e d e réalisation du p ro c éd é suivant 1° caractérisée p a r le s points suivants : a) O n retire la levure du liq u id e d e ferm en tation à un m om en t où e lle assim ile des substances plus fa c i lem en t utilisables que dans l’une des p ériod es p r é céden tes ; b) O n rè g le les p ério d es- de l ’assim ilation des subs tances plus d iffic ile m e n t utilisables d ’une m anière te lle que, p end ant une ou plusieurs p ériodes, il existe, en l’absence p ratiqu e de sources d ’ap p ort de carbone plus fa cilem en t assim ilables, un excès d e sources d ’ap p ort d ’azote, de p ré fé re n ce fa c ile m e n t assim ilables, en vu e d e p ou vo ir u tiliser com p lètem en t les sources d ’ap p ort d’ azote plus d iffic ile m e n t utilisables ; c ) P en d an t les p é rio d e s d e l’assim ilation de subs 444 284 D rieu r d e la ch am breràTu m ée a se trou ve un serpentin de vap eu r b qui sert p rin cip a lem en t au chauffage de la chau dière à eau -d e-vie fine c, tout en chauffant, d’autre part, le b ain -m a rie m êm e. M. C. 332. 663.14 (0 0 8 ) (43) P ro c é d é de la v a g e de la le v u re p re s s é e dans des filtre s -p re s s e s . — A . W o i i l , A llem a gn e. — D. R. P. N° 360.194. Dem. le 7 Avril 1920. L e p ro c éd é est caractérisé p ar ce que l ’on ne fait passer qu ’une quantité d e levu re te lle que le lavage soit en core possib le et qu e la consistance de la levure, d éjà lavée, à évacuer et à presser soit te lle que le pom p a g e en soit facile. M. C. 332. V o l. 1 5 .— N° 3. M a r s 1 926. MATIÈRES ALIMENTAIRES EN GÉNÉRAL R - 39 MM. R O U X & B O R D A S 642.21 Les matières pectlques et l’Influence de l’acidité sur leur formation. — A . M e h m t z . — Z . Techn. B iol., 1925. T. 11, N » 3, p. 134-153. Mars. L ’auteur s’est p rop osé d ’étu d ier l ’action des ions hydrogène sur la form a tion des substances pectiques. Les expériences on t p orté sur des extraits aqueux de pommes p réalablem en t pressurées, pour les débar rasser du sac, soigneusem ent desséchées. Etudiés aux points de vue de leur densité, d e l'a c id ité totale, de leur teneur en substances pectiqu es et ions h y d ro gène, tous les extraits p réparés à fro id se m ontraient identiques. L a d éterm in ation de substances pectiques était faite par là m éth od e d e H a rrio tte et H aynes : on traite l’extra it aqueux, av e c de la soude caustique, ce qui, d ’une part, hyd rolyse l ’éth er m éthylique de l’acide p ectiqu e et, d ’autre part, transform e l’acide pectique form é et celui préexistan t en sel de soude; on ajoute ensuite de l’acid e acétiqu e et du chlorure de chaux, il se p ro d u it un p ré c ip ité de pectate de chaux. Lorsqu’on d éterm in e la teneu r d ’un extra it aqueux en substances pectiques, p ar la m éth od e de H arriotte et Haynes et q u ’on le traite ensuite à la tem pérature d’ébullition par un acid e fort, on constate qu’une partie des substances p ectiqu es se d ép récie en passant à l’état d ’acid e n iétapectiqu e. Pour d éterm in er l ’influence qu’exercen t les ions hydrogène sur la form a tion des substances pectiques, l’auteur faisait b ou illir les extraits aqueux, obtenus à fro id avec de l’eau d istillée, avec des solutions d 'acid e tartriqu e 1/1000 N, 1/500 N, 1/250 N, 1/100 N , 1/75 N, 1/40 N, 1/30 N et 1/10 N. Il a obtenu les résultats suivants : 1° L e ren dem ent en substances extraites augm ente avec l ’acidité, si lé g è re soit-elle ; 2° L e 'rendem ent en substances pectiqu es augm ente é ga lem en t sous l’action de la m oin d re élévation d 'a c id ité ; 3° L ’augm en tation ra p p o rtée à la tota lité des sub stances extraites, substances pectiques, aussi bien qu’autres, est maxirna avec la solution 1/50 N d ’acid e tartrique ; 4° L a con cen tration de l’acide tartriqu e augm entant de 1/50 et ju squ ’à 1/20 N, le rap port' des substances pectiques aux autres substances extraites dim inue, ce qui fait que la qu alité de l ’extrait baisse; 5" La con cen tration des ions h y d ro gèn e augm en te rap idem en t avec la con cen tration de l’acide ju squ ’à la solution 1/100 N, cette con cen tration dépassée, elle dim inue progressivem en t ; 6° L ’acid e tartriqu e peut être rem p la cé par des acides organiqu es d on t l’affin ité est voisine de la sienne p rop re, tels l ’acid e oxaliqu e, l'acid e citrique, l’acid e form iqu e et l’acid e salicylique. M . D. 10.120. LAITERIE 547.742 : 637.1.0041.3 La teneur en acide citrique de la poudre de lait. — D. W . S t e u a r t . — Analyst, 1924. T. 49, N° 583, • p. 465-467. Octobre. La teneur en acid e c itriqu e des poudres d e la it est considérable. L ’auteur a étu d ié deux m éthodes pour son dosage : par pesée, sous form e de p entabrom oacétone, ou de sel d ou b le d e H g d e l ’acid e acétonedicarbonique : 1° M éthode de S ta h re: 5 gr. d e pou dre de lait sont dissous dans 45 cm* d’eau tiède. O n ajou te 10 cm 3 d ’une solution à 50 % d 'H î S O ‘ et 2 cm 5 d ’une solution à 40 % de K Br, puis 20 cm 3 d ’acid e phosphotungstique à 10 % ; on m éla n g e; on filtre. L e filtre est lavé à l’eau jusqu’ à ce que le filtrat m esure 150 cm 3. O n ajoute alors un excès d’eau de Br fra îch e et am ène la tem pérature à 50° pendant cinq m inutes. O n ajou te alors gou tte à goutte et lentem ent, pour que la tem pératu re ne s’élève pas trop, une solution à 5 % d e K M nO *, ju squ ’à fo r mation d ’un p ré c ip ité brun. O n rem ue tout le tem ps. On verse alors une solution de sulfate ferreu x jusqu’à décoloration du p récip ité. O n laisse une nuit e t' oh filtre sur G ooch, lave à l ’eau sulfurique, puis à l ’eau Vol. 15. — N ° 3. M ars 1926. M. P O R C H E R d istillée. On sèche vin gt-qu a tre heures dans le vid e sulfurique : Poids du précipité x 0,424 = acide citrique anhydre Poids du précipité x 0,464 = acide citrique cristallisé. % L a m éthode, essayée sur de l ’acid e citriqu e pur, a donné 92 % (en m oyen n e) d e la théorie. L a faiblesse des résultats est due à une oxyd ation excessive. 2° M éth ode de Beau : on m et 5 gr. d e pou dre de lait et 100 cm 3 d ’eau dans une fiole de 200 cm 3. O n ajoute 50 cm* du réa ctif au sulfate de H g, et quelqu es gouttes d ’acide phosphotu ngstique à 10 % . On affleure à 200. O n filtre. A 100 cm* du filtrat am ené à l’ébullition , on a jou te gou tte à gou tte une solution de K M n O 1. On ag ite constam m ent ju squ ’à form a tion du p ré c ip ité brun. On fa it b ou illir à nouveau. O n ajou te un peu d’eau o x yg én ée p ou r éc la irc ir le p récip ité. On recu eille sur G ooch, lave à l ’eau, sèche à 105° C. pendant deux heures. Poids du précipité x 0,271 = acide citrique anhydre Poids du précipité x 0,296 j= acide citrique cristallisé. Dans cette m éthode, le p ré c ip ité est plus d ifficile à la v e r que dans la prem ière. 445 285 D t CHIMIE t ’ " i ^ in-d u s t k leJ L A IT E R IE L a p rop ortion d 'a c id e citriq u e trou vée dans les laits en poudre est con sid érab le : un cinqu ièm e du poids des cendres. Les c h iffies m oyens obtenus : A vec des poudres de laits écrémés . . . . A v e c des poudres de laits nun écrémés. . I 53 % t,!6 % et ces chiffres sont plutôt au-dessous île la vérité. A . A. 10.107. 63.711.21 L ’azote total des petlts-lalts, du lait cru et bouilli. — rv L. C o s m o v ic i. — C. R . Soc. B iol., 1925. T . 92, N° 1, p. 20-21. 16 Janvier. La la cto glo b u lin e et la lactalb u m ine n’existent plus dans le p etit-lait bou illi. Elles ont été en glob ées dans le caillot, au m om ent d e la coagu lation du lait bou illi par la présure. L e caillot don n é par le lait cru n’est pas com p a rab le au c a illo t d on né par le lait bou illi. C elu i-ci con tient les trois p ro téiqu es : caséine, lacto glo b u lin e, lactalbum ine, le p re m ie r ne con tien t que la caséine. L'au teu r con seille, pour d éterm in er l'azote, de faire c a ille r par la présure et de ce n trifu ger dès coagulation. La présure, en continuant son action, risqu erait d 'en ri ch ir en protéines solubles et cela d ’autant plus que le con tact caséine-présure serait plus long. D.E. 10.111. 63.71.0044 Le/>„ du lait change-t-ll quand le lait a été chauffé â différentes températures-? — N- L. C o s m o v i c i . — C. R. Soc. Biol., 1925. T . 92, N » 2, p. 73-74. 23 Jan vier. S i l'on fa it chau ffer du lait ce n trifu gé à diverses tem pératures, on ob serve qu e le pu du lait dim inue p rogressivem en t avec l’éléva tion de la tem pératu re et la d u rée d'action d e celle-ci. C ette action est irréversib le, e t l ’état d ’équ ilib re des com p lex es c ollo ïd a u x du lait est m od ifié par la chaleur. 1). E. 10.111. 63.71.001 Le lait chauffé à différentes tem pératures se com porte-t-il de la mêm e m anière que le lait cru, envers la présure, en milieu oxalaté ? — N. L. C o sM A vtci. — C. R . Soc. N ° 3, p 130-132. 30 Janvier. B iol., 1 9 2 5 . T. 92, Des exp érien ces d e l ’auteur, il résulte que : l'ion calciqu e est indispensable pour la coagu lation par la' présure ; L ’ox alate neutre de potassium , qui en lève le C a fix é à la caséine, rend le lait in coagu lab le ; L ’ a ciion de la chaleur est d o u b le ; E lle ag it sur la caséine, la rendant m oins coagulable. Elle agit sur la lactoglobu lin e et la lactalbum ine, les rendant plus coagulables. L ’action de la ch deur et de l ’oxalate m ontre qu’il faut m oitié m oins d ’oxalate pour le lait bouilli et présuré que pour le lait cru ou présuré pour le ren d re incoagu lable. L ’ox alate est an tagoniste du ferm ent, car il em pêche la coagulation de la caséine, de la lacto glo b u lin e et de la lactalbum ine. D. E. 10.111. 63.71.001 Rôle de l’acidité dans la rétractilité du caillot. — N. L. C o s m o v i c i . — B u ll. Soc. T. 7, N° 2, p. 153-154. Février. Chim. Biolog., 1925. Les sels d e calcium sont nécessaires à la form ation du c a illo t et à sa consistance ; l'acid e à la rétractilité du c a illo t et à l’expulsion du petit-lait. D. E. 10.111. 446 286 D ^ 63 .7 1 .0 0 1 L ’action des Ions H sur la coagulation du lait. — L. C o s m o v ic i. — B u ll. Soc. Chim. Biol., 1925. T. 7, N ° 2, p. 124-145. Février. La coagu lation sp ontanée du la it se fait pour un p n bien déterm iné. Le lait cru ou bouilli se coagu le pour ce m êm e pu. La quantité m inim a de présure nécessaire pour am ener la coagu lation du lait cru ou b ou illi est fonc tion de ce pu. L ’ad d ition d ’o.valate au gm en te le p » . L ’addition d ’acides ou d e chloru re d e calcium tend à ramener pu au p oin t initial. Mais avec le chloru re de calcium, il faut m oins de présure. L e calcium jo u e un rôle spé cifiqu e favorab le. On constate que l ’action des ions Ca et H est ad d itive. Mais ces deux ions ne sont pas interchan geables, car la p ro p o rtio n n a lité n’est pas sim ple. D. E. 10.111. 6 3 .7 1 .0 0 1 De l’Influence des divers procédés de pasteurisation par chauffage sur la digestlbillté des constituants album lnoïdes et minéraux du lait. — F. T e r r o in e ET H . Si'i.NDLER. — Lait, 1925. T . 5, N » 43, p. 241-256. Mars. Q u el que soit le m od e o p é ra to ire : stérilisation basse, stérilisation haute, p ro c éd é Stassano, le lait cru ou le lait ainsi traité ont m êm esco efficien ts d ’utilisation des m atières azotées. Les c oefficien ts d ’u tilisation ne sont pas spécifiques pou r une espèce anim ale. Ils sont les m êm es pour l'h om m e et pour le porc. M êm e chez le jeune, l ’alim en tation au lait seul ne laisse à l’organ ism e que 50 % d e m atières azotées, tout au plus. D. E. 10.111. 6 3 .7 3 Une fraude du lait, peu connue des Industriels from agers. — E. V a i l l a n t . — Rev. lndust. Lait, 1925. T . Cl, p. 5-9. A vril. P o u r récu p érer d e suite le p e tit-la it dans un but d éloyal, le prod u cteu r peut éc ré m er à la ferm e une p a rtie du lait et rem p lacer ce p e tit lait par une égale qu an tité d ’eau à laqu elle il réajou te la crèm e. C om m en t d é ce le r sim p lem en t ce la it reconstitué â la ferm e dans la B eu rrerie ou la F ro m a g e rie ? L ’ auteur m esure sim p lem en t la d en sité du lait avec les précautions d ’usage, puis, à l ’aid e de la table de Fleisclunann, d éterm in e l’extrait sec total. P a r simple différence, si on connaît la teneur en m atières grasses, on ob tien t l’extrait sec dégraissé, constante caracté ristique d ’un lait légal. P ou r 35 de m atières grasses, il sera de 80 — — 40 45 — — — — 85 90 On peut donc aisém ent d é ce le r c e tte fraude très p ré ju d ic ia b le au fro m a ger. D. E. 10.111. 5 4 3 .2 De la présence de lait m alsain dans les laits de ram assage. — A n o n y m e . — Schiveiz. Milchz., 1925.-T. 35. N°* 34 et 35. 28 A v ril et 1 « Mai. On a l’habitude d ’exam in er le lait au point de vue chim ique ; il faudrait aussi l’exam in er au point de vue santé, c ’e s t-à -d ire b a ctério logiqu e. Les m éthodes sont la sédim entation , l’ ép reu ve a lcooliqu e, l’épreuve au b leu d e m éthylène, la d éterm in ation du sucre et du chlore. V ol. 15. — N° 3. M ars 1 926. CONSERVES ET js r r im iin r — > C H A R C U T E R IE C’est ainsi que beaucoup de laits renferm ent des streptocoques typiques. La seule m éth od e sûre est la sédim entation avec l'examen m icroscop iqu e du dépôt. D. E. 10.111. 5 4 3.2 Emploi de la cryoscople pour identifier le lait neu tralisé. — W . K o e n i g e t H. K lu c e . — Chem. Ztg., 1925. T. 49, N» G2, p. 437-438. 23 Ma! L ’auteur se sert du cry oscop e de Beckm an. Le manteau d 'air isolant est indispensable. L e th erm o mètre donne 5° sur une lon gu eu r de 25 cm. 11 est divisé en centièm es, le m illièm e de d e gré peut être apprécié, on vé rifie le th erm om ètre au m oyen de chlorure de sodium ou d ’urée. Le m élange réfrigé ra n t donne de — 6° à — 4°. O n se sert d e perles d e verre perforées. L es 10 cm 3 de lait sont versés s n rle s perles contenues dans un p e tit becher. Si le lait a plus de 7° d ’acidité, pour av o ir 10» à 7» 'I, retrancher à la valeur trou vée 0,7 par d egré d ’a cid ité supérieur à 7. Si A, 102 ram ené à 7° d ’acid ité est supérieur à 55,4, on peut soupçonner une neutralisation. C ep en d an t la crvo sco p ie ne p erm et pas elle seule une telle affirm ation. D. E. 10.111, CONSERVES ET CHARCUTERIE BREVETS. 63.71 (0 0 8 ) (4 4 ) Procédé et dispositifs pour la pasteurisation de la crème, du lait ou autresliquldes ou semi-liquides. — M M . J. C o n n e i .i . e t H. IL K k r r , A u s tr a lie .— B. F. N° 576.423. Dem. le 28 Janvier 1924. Dél. le 13 Mai 1924. v Appareil pour pasteuriser, lait, crèm e et auties liquidesLe liquide en traitem en t ne peut a d h érer aux M. M A R R E élém ents de chauffage, grâce â des b arres racloirs, et le [liq u id e est em pêché d e passer en tre les élém ents de chauffage au n oyen d'une barre d on t la section est en fo rm e de V. L 'a p p a re il c om p orte des élém ents d e chauffage rotatifs, une cuve d e collection et de distribution, des appareils d ’alim entation pour les liquides des élém ents de chau ffage et d ’autres faisant v a rie r la tem pérature (fig ). I). F. 10.111. 6 6 7 .9 4 (0 0 8 ) (4 4 ) Procédé pour la conservation des denrées alim en taires par enrobage dans une saum ure gélatinlforme. — L. Ch. H a m o n , France. — B. F. N» 579.020. Dem. le 3 Mars 1924. Del. le 21 Juillet 1294. Saum ure g éla tin ifo rm e com p osée d e g élo se v é g é tale, .ou agar-agar, de chlorure de sodium pur et d ’eau, dans les prop ortion s respectives d e 20, 230, 750 % 0 ; le m élange est chauffé à 70° puis ram ené à 50° et versé alors sur la substance à conserver. La con servation de cou rte durée dans un récip ien t non clos est p ro lon gée si l’on recou vre cette saumure d ’une m ince couche d ’huile d ’olive. F ile peut être ad d ition n ée d ’épices, de condim ents, e lle est alors com estible, ou de salpêtre. R am en ée à l'éta t hum ide, elle peut s e rv ira la cuisson de la substance ou être reje té e sans difficulté. .M. C. 10.070. 6 6 3 .9 3 (0 0 8 ) (4 4 ) Procédé d’extraction de la caféine des grains de café. — N a a m l o o z e V e n n o o t s c h a p I n d u s t r i e e n H a n d e l M a a t s c u a p p ij « M a c », Pays-Bas. — B. F. N ° 572.521. Dem. le 23 Octobre 1923. Dél. le 22 Février 1924. L ’ inventeu r a trou vé c^u’en em p loyan t des solvants à point d ’éb u llition supérieur à 45", certaines huiles et résines arom atiqu es passent dans la solution de caféin e ; cet in convénient est é v ité en em p loyan t des solvants à bas p oin t d ’ébullition, de plus l’élim in ation du solvan t se fait beaucoup plus facilem ent. L e p ro d u it d 'extraction précon isé est le chlorure de m éthylèn e C H ’ CI* qui bout à 40°. Les grains de café sont d ’abord im p régn és par trai tem en t à la vapeur ou à l’eau, d e façon que leur teneur en eau soit de 18 à 30 % suivant la qualité ; c'est l ’op ération « d ’ou verture ». P. R. 10.083. + Vol. 15. — N® 3. Ma r s 1 9 2 6 . 447 287 D GIE CHIMIQUE AGRICOLE SOLS- UTILISATION des ENGRAIS M. G I R A R D R. 40. 6V167-612-1 A quels sels de potasse accorder la préférence pour la fumure des pommes de te rre ? — L e o n h a r d s . — K a li, 1925. T. 19, N ° 4, p. 49-55. 15 Février. D e n om b reu x essais on t été institués pour p erm ettre de com p arer, dans des con dition s d ’em p lo i différentes, les p rin cipaux engrais potassiques. L es essais ont mis en œ uvre : la kaïnite, le sel à 40 % , le chlorure de potassium , le sulfate d e potasse, et le sulfate d ouble d e m agnésie et d e potasse. L es conclusions tirées sont les suivantes : 1° L ’action u tile des sels potassiqu es sur la p rod u c tion et la teneur en am idon des pom m es d e terre a été m ise en éviden ce. En présence d'une qu antité c on ve nable de fum ier, l ’utilisation d e la potasse pour les pom m es d e terre et le ren d em en t en tubercules sont fo rte m e n t accrus ; 2° L e ren d em en t en tubercules est nettem en t am é lio ré p ar l ’em p lo i d e k a ïn ite; mais, à é g a lité d e prix, le sel à 40 % d o it être p ré fé ré . L a su p ériorité du sel à 40 % sur la kaïn ite con cern e à la fois la teneur et la prod u ction to ta le en am idon. C ependan t, p ou r le ren dem en t en tubercules, la k aïn ite et le sel rich e peuvent être con sidérés c om m e sensiblem ent équ ivalen ts; 3° Les sels bruts on t une action .d’autant moins favorab le qu ’ils sont épandus plus ta rd ivem en t et que le clim a t est p lu s sec ; 4° L e sulfate d ou b le d e potasse e t de m agn ésie donne, p ou r la teneur en am idon, les m eilleurs résul tats. Il est, à ce p oin t de vue, lé gè re m e n t supérieur au sulfate de potasse e t au sel rich e 40 % . L ’em p lo i du sulfate de m agn ésie p eut d on c être préconisé, si on attache à la teneur en am idon une certain e im portan ce 5° D e nom breux essais on t fa it ressortir qu e les ép an d ages potassiques effectués en autom ne c o m p o r ten t tou jou rs certaines p ertes pour les plantes. L ’e m p loi en cette saison des sels riches est con tre-in diqu é. C ette rem arqu e est surtout va la b le pour les terrains légers, sablon neux ou m arécageu x; 6° Un ép an d age tard if, en couverture, d e sels potas siques riches p eut p ro d u ire d e bons résultats, m ais il n’v faut rec o u rir qu’au cas d 'ex trêm e nécessité. L ’uti lisation d e la potasse est en e ffe t subordonnée aux con dition s de clim at et à la présen ce d e la quantité d ’eau in d ispensable à la dissolution des sels. A. G. 10.084. 63-113 Recherches sur l’échange des bases dans les sols de Rothamsted. — A n o n y m e . — Transactions o f tlic Faraday Soc., 1925. T. 20, N° GO, p. 575-5S6. Avril. Les auteurs on t étu d ié les variation s des teneurs des bases échan geab les du sol, sous diverses influences. L es essais on t p o rté sur des terrains calcaires, et sur des terrains acides. O n en .peu t d on n er le résum é suivant: N 1° P o u r des terrains con tenan t un excès d e chaux, les p ro p o rtio n s rela tives des d ifféren tes bases (C a O , 448 288 D M g O , K - O ) d ép en d en t d ’une m anière étroite des apports fertilisants. Dans tous les sols, la majeure partie des bases suceptibles d ’échan ges (en viron 90 % ) est con stituée par de là chaux. La qu antité totale des bases éch an geables d'un sol sem b le relié e à la quantité to ta le de m atières organ iqu es ou des particules m inérales très fines (m oin s d e 0,005 m m. de diam ètre). Il y a sans d ou te une tran sform ation grad u elle de la potasse éch an geab le en potasse fixée et vice-vcrsa. C e tte transform ation d épen d d e l ’em p lo i plus ou m oins intense des engrais potassiqu es; 2° P o u r les terrains acides, la m o b ilité des ions calcium est natu rellem en t relié e à la valeu r du fin du sol, les ions Ca étant d ’autant plus facilem en t échan gea b les que le sol est plus acide. A . G. 10.084. 63-113 Le rôle des ions électronégatifs dans les réactions qui ont lieu entre les sols et les électrolytes. — N. AI. C o m b e r . — Transactions o f thc Faraday Soc., 1925. T . 20, N » 15, p. 5G7-572. A vril. 1° On peut, dans le traitem en t du sol p a r un acide, d istingu er trois groupes de phénom ènes : élimination des bases absorbées, d éco m p o sition des colloïdes du sol et destruction de la structure m inérale. Ces deux dern ières actions ne se p roduisen t qu’au contact des acides forts. L e seul p h énom èn e d on t on ait pratique m ent à ten ir com p te con siste dans l ’élim ination des bases. C ette élim in ation peut être étudiée, en déter m inant les besoins en chaux d ’un sol soumis à l’action de solutions acides à d ifféren tes concentrations. Il a été constaté que les besoins en chaux s’accroissent avec la con cen tration d e l’acid e ju s q u ’à un maximum corresp on dan t à l’élim in ation totale des éléments basiques du sol (C a O , M g O , K 20 , N a ’ O , A P O 3, Fe! Os; 2° L ’absorption par le sol des radicaux acides dépen d de leur nature. C ertain s radicaux (phosphates, oxalates, e tc .) sont fa cilem en t absorbés, tandis que d'autres sont reb elles à l ’ab sorption (chlorure, nitrate, etc.). L e m écanism e de cette absorption n’est pas élu cidé. C ertain s l’attribuent à une précipitation des sels insolubles, d ’ autres à des phénomènes d ’ad sorp tion ; 3° La p récip itatio n des phosphates de fer et d ’alu m ine est un facteu r p rép on d éran t dans l’absorption des ions P ’ O 5 par le sol. Il a été éta b li que si l’on met en con tact une te rre con tenan t des phosphates alca lin o-terreu x avec une solution faib lem en t acide, le phosphore passe d 'a b o rd dans la solution, puis, au cours du tem ps, est ab sorb é à nouveau par les bases du sol. C es d ifférents faits sont dus à une dissolution ra p id e des phosphates par l ’acide m inéral, suivie d'une solubilisation len te du fer et d e l ’alum ine, com me le m ontrent les essais suivants : Solu bilisa tion dans une solu tion U N O 3 N 20. P »0 ‘ dissous. Après 10 minutes. . , — 24 heures. . . , 7,39 4,56 1-e‘O* + Al’O* dissous. G3,8 221,0 V o l. 15. — N °3 . M a r s 1926. s t in r o n r SOLS — U T IL IS A T IO N D ES E N G R A IS Le fe r et l’alum ine atteign en t une con cen tration à partir de laqu elle le P 20 5 dissous se re p ré cip ite sous io r m e 'd e phosphates. C e p h énom èn e ne se p rodu it qu’avec les- acides m inéraux. 11 n’a pas lieu avec les acides organiqu es, com m e l’acid e citriqu e, qui m ain tiennent les com posés d e fe r et d ’alum ine en solution. D’autre part, l ’a c id ité de la solution s’op p ose é g a le ment, à p artir d ’une certain e valeu r,à la p récipitation. Les quantités de P 'O 5 élim in ées sont plus gran d es en présence de petites quantités d ’acid e n itriqu e qu’en solution p hosp h oriqu e neutre, m ais elles atteign en t une valeur m axim a, à p artir de laqu elle l’action solu bilisante de l’acid e n itriqu e se fa it sentir. C ’ est ce qu’indiquent les essais suivants : Concentration en UNO 3 d ’une solution de Na*HPO*. . . P! Os (en ramgr.) absorbé par 25 gr. du s o l ..................... 0 8,1 N/100 N/50 N/40 12,3 11,5 10,G 4° L ’action n o cive des sels d ’alum ine, dans un sol non acide, a sans doute son o rig in e dans l’ in ertie de ces sels aux phénom ènes de diffusion, les ions H s’accum ulant au voisin a ge des racines p lu tô t que dans la solution du sol, tandis que les anions se con cen tren t dans cette d ern ière. Les ions A l s’op p oseraien t d on c aux échanges entre la p lante et le sol, et créeraien t une sorte de d é sé q u ilib re p réju d icia b le à la végétation . A . G. 10.084. 6 3 .1 1 3 Le rôle de la s ilic e d an s la neu tralisation de la to x i cité due à la m a g n é s ie . — V . H. M a c i n t i r e , W . M. S i i a w et J.-B. Y o u n g . — Soi/ Science, 1925. T. 19, N° 5, p. 331-332. Mai. On sait que la m agn ésie et les sels m agnésiens exercent sur les plantes une action toxique. C ette action peut être com battu e par l’em p lo i d ’argiles riches en silice c o llo ïd a le. Les sels m agn ésien s sont alors fixés sous fo rm e de silicates, dont l’action est favorable pour la végétation . Les auteurs ont étu d ié la n o civité des sels m agn é siens en présence d e silice. L e s essais on t p orté sur le tabac : 1° Là m agnésie e m p lo yée seule, et en prop ortion s équivalant à 4.000 kg. de C a O par acre (40,47 ares) est toxique pour le tabac. C ette to x ic ité s’e xerce surtout au début de la croissance de la p lante; 2° L a silice d im in ue la to x ic ité pour des application s égales ou supérieures à 4.000 kg. d e S iO '2 par a c re; 3° L a dim inution de la to x ic ité est due à la c o m b i naison de M g O et d e S iO 2. P o u r ces ad d ition s s ili ceuses suffisantes, tout le M g O est tran sform é en ■ silicate ou en carbonate au bout d e d ix -s e p t mois. A . G. 10.084% 6 3 -1 1 3 L’éch an ge d es b ases en rela tion s a v e c l ’a cid ité du sol. — W . R o b i n s o .n e t R. W i l l i a m s . — Tran sactions o f the Faradav Soc. 1923. T. 20, N° 60, p. 586-593. Avril. Selon les auteurs, en m ilieu acide, les ions H ap p ar tiendraient soit aux acides com p lexes alum ino-siliciques, soit aux acid es humiques. Lorsque le sol est en équilibre a vec un excès de C a C O 3, les ions. H sont neutralisés avec form a tion de silico-alu m in ates et humâtes de chaux. L ’acid ité du sol tien t d on c à l ’exis tence des acides lib res ou à l ’élim in atio n des bases par lixiviation. Si un sol est con tin u ellem en t lessivé par des eaux acides diluées ( C O 5), les bases peuvent être entièrem en t entraînées et les acides restent à Vol. 15. — N ° 3. M ars 1926. JSVJNÛUSIB1L l’état lib re ; mais, par suite de leur insolu b ilité rela tive, la solution aqueuse du sol n’in d iqu e alors qu’ un faible d e g ré d ’acidité. D es essais eflectu és dans un sol con tenan t peu d ’a rg ile et de fortes quantités d e m atières organiqu es on t m ontré que la présence des acides alum ino siliciqu e et hum ique libres n’est pas in co m p a tib le avec la fertilité, et que, dans ces conditions, le chaulage n’offre aucun avan tage. Il a été reconnu que le chau la g e est su p e rflu lorsque le sol con tien t des p rop ortion s c o n sid é ra b les de chaux su sceptible d échanges (d osée par la m éth od e H issink), et qu ’il est utile au cas con traire. L ’extra it du sol par une solution d ’acide ca rb o n iq u e dilué indiqu e que l’action u tile des ions Ca est p ro p o rtio n n e lle à la teneur en chaux aisém ent soluble. La m o b ilité des ions C a e x ercera it ainsi une influence plus forte que l’acid ité du sol ou sa teneur en alum ine. On peut tou tefois rem a rq u er qu e les a ctivités des ions A l e t C a sont g én éralem en t en raison inverse l’une d e l’autre. Opinion. — On remarquera que sous une forme plus abstraite ces conclusions sont en. tous points conformes à celles de J. Ross Fleetwood. A. G. 10.081. 6 3 .1 1 3 N ou veau x p ro c é d é s d e p rép aratio n d ’ un s o l nutritif en S ilic e ; re c h e r c h e s sur la p h y s io lo g ie d e s s o l vants d e c e llu lo s e a é ro b ie s . — P. B o h a n o v s k y . Centra/ Bakt. Parasitenkunde, 1925. T. 64, N0< 8-14 p. 222-235. 1 « Mai. 1° P a rm i les sols nutritifs inorganiques, les sols s ili ceux tiennent une gran d e place. A u point d e vue e x p é rim ental, ils p résenten t l’in con vén ien t de ne p ou voir être inoculés que par tre m p a g e dans une solution con ven able. D e plus une étude des b actéries solvan tes d e la cellu lose o b lig e à e m p lo y e r un sol qui ne c o n tienne aucune autre substance o rg a n iq u e qu e des com p osés cellu losiqu es; 2° L e sol n u tritif a été con stitu é p ar un g el d e silice obtenu en p récip itan t une solution d e silicate de soude p ar H C I. Un excès d ’acid e em p êche une p ré cip itatio n tro p ra p id e du g e l, et les ions H form en t un « sol » qui p erm et l ’élim in ation, par dialyse, de l’acide c h lorh yd riqu e en excès et du N a C l form é. L es ions II non élim in és s o a t neutralisés par ad d ition d ’ions O H . P o u r que le sol ne d evien n e pas alcalin par ce traitem en t, on utilise la chaux, qui est fin alem en t carbonatée. 3n L es colo n ies solvantes form en t dans la cellu lose des zones claires. O m elian sk i avait im pu té la présence de ces zones à une dissolution des carbonates de chaux au con tact des acides produits par les bactéries. M ais si l ’on o p è re a vec précaution pour é lim in e r le C O de l’air, en v e illan t à ce que la cellu lose ne ren ferm e pas d ’autres m atières organ iqu es qu e les m atières cellulosiques, on rem arqu e que la prod u ction d e C O ! au voisin a ge des b actéries tient à une attaqu e dila cellulose. En ellet, si l ’on a g ite les cultures avecu ne solution H C I, le d é ve lo p p e m en t des b actéries n ’est pas entravé et sa production de C O - se produit. A . G. 10.084. 6 3 .1 1 3 L ’action d e s s e ls a lca lin s sur l ’activité b a c té rio lo g iq u e du sol, a m m o n ific a tio n . — \V. M . G i b b s , H. B a t c h e l o r e t H. P. M a g n u s o .n . — Soi!Science, 1925. T. 19, N» 5, p. 343-356. Mai: O n a traité un sol neutre 'a rg ile u x par un ou plu sieurs des sels suivants : N a -C O 3, N aC l. N a -S O 1, et d éterm in é l ’action d e ces sels sur la form a tion d ’ ainm o449 289 D >j K t m w nr r ÎS u J m is ifiiE , niaque, peu de tem ps après application , après neuf m ois et d em i et après vin gt-six m ois. Les sels solu bles dans l ’eau on t été sim ultaném ent dosés : 1° D es ap p lication s p rim itives d e 0,2-0,9 % N a 2C 0 3 n'ont laissé, après la d eu xièm e p ério d e, qu e 0,0880,312% et après la troisièm e p é rio d e 0,097-0,310% de N a sC O ». ^ P otir des ap p lication s [d e 0,1-0,4% N aC I, on a retro u vé ju squ 'à 0,095-0,257 % pour la deu xièm e p é rio d e et 0,046-0,064 après la troisièm e période. rtjjiEnfin des application s d e 0,2-0,9 % N asSO * on t été presque en tièrem en t récu p érées après vin gt-six mois. Des ^mélanges] des sels p récéden ts ont en traîn é la m êm e récu p ération rela tiv e au bout des deux périodes considérées. 2° L e carbonate de soude stim ule l’a m m on ification du sang desséché. C ette am m on ification cro ît avec le tem ps. L e N a C I est to xiqu e dans les p rem iers jou rs de son em p loi, puis d evien t à la lon gu e un stim ulant. L a to x ic ité n'est pas p ro p o rtio n n e lle à la récu pération du sel. L e Na'JS O ‘ est to x iq u e pendant les p rem ière et deu xièm e p ério d es et n’ex e rce une action u tile que dans la troisièm e p é rio d e ; 3° L e m élange d e deux d e ces trois sels est toxiqu e pendant les p rem ière et d eu xièm e p ériodes, m ais cette to x ic ité s’ atténue dans la troisièm e p ériod e. La toxicité des m élanges est ord in airem en t plus fo rte que la som m e des to xicités dues aux constituants. C 'est ainsi qu e le m élan ge N aC I et N asS O * a toujours con trarié l ’am m onification, m êm e après v in g t-s e p t m ois, ce qui n’est pas le cas p ou r l ’un ou l’ autre d e ces sels. L e m éla n ge des trois Sels m on tre une to x ic ité plus forte p our la troisièm e qu e pour la d eu xièm e p é rio d e . 11 n’y a pas de rela tion en tre cette to x ic ité et la récu p é ration to ta le des sels solubles dans l'eau. A . G . 10.084. 63.113 Nitrification. — W . M. G ibbs, H . W . B a t c h e l o r et H. H. M a g n u s o n . — Soi/ Science , 1925. T. 19, N° 5, p. 357-370. Mai. L es essais ont été effectués suivant une m éthode an alogu e à ce lle in d iq u ée ci-dessus. Les sels utilisés étaien t N a2C O ’ , N a aS O ‘ , N aC I. La nitrification du sulfate d 'am m on iaqu e fut d éterm in ée après quinze jou rs, n e u f m ois et d em i, et quinze m ois : 1° D es ap p lication s de 0,2 % N a'-CO s stim ulent la nitrification. L ’ action est nulle p ou r 0,4 % et d evien t n o cive pour des teneurs de 0,6-à 0,9 % ; 2° L e N aC I est g én éra lem en t toxiqu e, m êm e à 0,10 ,2 % . P ou rtan t à des con cen tration s extrêm em en t faibles, il e xerce une action stim ulante. L a to x ic ité subsiste depuis l’é p oq u e des application s, pendant plus de quinze m ois. L e % de sel dans l’ extrait aqueux du sol d é cro ît nettem en t pendant la dern ière p é rio d e c o n sid érée; 3° L e N a^SO 1 e x e rce une action stim ulante à des doses inférieu res à 0 ,4 % et n ocive pour les doses supérieures à 0,6 % . 4° L e carbon ate d e soude con tra rie la to x ic ité du N aC I pendant les p rem ière, deu xièm e et troisièm e périodes. L e m éla n ge d e N a C I et N a’ S O * est gén érale m e n t un peu to x iq u e ; 5° L e m éla n ge des trois sels stim ule la n itrification surtout lorsqu e la con cen tra tion du carbonate n’est pas in férieu re à c e lle du s u lfatelou du chlorure. Une très fa ib le ten eu r en carbonate dans un m éla n ge riche en sulfate a pour e ffet une action to x iq u e ; 450 290 D ■SOLS — U T IL IS A T IO N DES ENGRAIS 6° L ’action toxiqu e résultant des ap p lication s salines a tendance à d isparaître avec le tem ps. 11 n’y a aucun rap p o rt entre l ’action stim ulante ou toxiqu e des sels étudiés à l’é ga rd du sulfate d 'am m on iaqu e et leur récu p ération dans l'extra it aqueux du sol.' A . G. 10.084. 6 3 .2 6 1 5 1 N ouveaux In secticid es. — F r a n k A . H e r m a n n . — Can. Chem. Met., 1925. T. 9, N° 6, p. 134-136. Juin. L ’auteur étu d ie les p rop riétés, m odes d ’emploi, dosages, etc., d e quelqu es in secticides introduits récem m en t sur le m arché am éricain : 1° L a nicotine est un exc e lle n t insecticide, dont le p rix é le vé restrein t pourtant la consom m ation. Les succédanés proposés (m éla n g e de su lfate de nicotine et de p yrid in e ) sont en core plus onéreux, si l’on tient com p te de la quantité du corps a c tif qui entre dans leur com p osition . La n icotin e se dose à l’état de silico-tu ngstate en solution H C I dilué. C e dosage ne peut être effectu é en présence de p yrid in e ; 2° Les in secticid es collo ïd a u x paraissent pleins de prom esses. Les principaux sont : l ’arséniate de plomb et le soufre co llo ïd a l. O n les p rép are tous deux par vo ie aqueuse, en présence de géla tin e com m e stabi lisant. L ’action du soufre c o llo ïd a l n’est nullement com p ara ble à celle du S b ro yé m êm e finement. Les particules de soufre c o llo ïd a l m esurent 3 à 6 |i et s’o x yd e n t très rapidem ent, tandis qu e le s o u fr i moulu pour passer au tam is 200 m esure de 8 à 40 a. Le pou vo ir couvrant èt le p ou vo ir a d h ésif des insecticides collo ïd a u x sont supérieurs. 3° L a pou d re de Derris ellip tica esjt un insecticide connu depuis peu d e tem ps. E m p lo yée de longue date à Java, B orn éo et dans le s 'lie s Philippines, elle vien t d ’ap p araître sur le m arché am éricain. Les cons tituants toxiqu es des racines de derris sont extraits par l’alcool, la benzine, l ’éther ou le tétrachlorure de carbone. Le p é tro le ne con vien t pas. C et insecticide est e m p lo yé soit sous form e pulvérulen te, soit en solu tion avec ou sans ad d ition d e savon. Il ag it en para lysant les m ouvem ents des insectes ou directem ent par ab sorp tion ; 4° Enfin l ’arséniate de calcium a donné lieu à de nom breuses recherches. D e nouveaux essais semblent in d iq u er qu e les brûlures causées parfois au feuillage par l’em p lo i d e cet insecticid e sont en relation étroite avec sa teneur en arsenic solu b le dans l’eau. A . G. 10.084. 63.151 Le calc iu m a is é m e n t solu b le dans les sols, con sidéré c o m m e un in d icateu r d e le u r réaction au chaula g e . — J. R o o s F i .e e t w o o d . — S oiI Science , 1925, T. 19, N» 6, p. 441-458. Juin. D es essais on t été faits sur différentes terres de l ’ O hio, du Missouri, de PIIHnois et du Kentucky, en vue d 'étu d ier l'in flu en ce du chau lage dans les condi tions les plus diverses. L ’ a cid ité des sols était déter m inée par la m éth od e de T ru o g , ainsi que la valeur du pu et la teneur en chaux soluble dans une solution d ’eau carbonatée 0,04 N. O n s’est effo rcé de relier ces différents facteurs au b énéfice retiré d e l’em p loi de la chaux : 1° Les sols fortem en t acides don nent généralem ent de bons résultats p ar em p lo i d e la chaux. Il y a une rela tion plus é tro ite e n core entre la qu an tité de chaux soluble p résente dans le sol et le b én éfice du chaulage, ces deux facteurs variant naturellem ent en raison inverse l ’un d e l ’autre; V o l. 15.— N °3 . M a r s 1926. r a n M m ;— SO LS — U T IL IS A T IO N DES E N G R A IS S '2° Les sols m oyen nem en t acides in d iq u en t une rela tion nette en tre la teneur en chaux solu ble et les besoins en chaux. O n ne peut rattach er les unes aux autres les valeurs de l’acid ité, du p" et des besoins en chaux; 3° Les sols faib lem en t acides m on tren t une étroite relation entre l ’acid ité, le p n et les besoins en c h a u x ; échanges entre le sol et les engrais rend d iffic ile une in terp réta tion des résultats obtenus. C ep en d an t la tem pérature et la réa ction du sol, la solubilité et la m ob ilité des ions fertilisants son t les facteurs qui influent le plus sur la rép a rtitio n des engrais. A . G. 10.084. 4° Les sols quijOnt d on né les m eilleurs résultats à la suite du chau lage ren ferm aien t 570 kg. C a O soluble à l’eau, par hectare, et dans une couch e de 0,14 m. de profondeur. Les résultats les m oins favorab les ont été obtenus avec des sels tenant 986 kg. C a O soluble. La plupart de ces sois avaien t des acid ités souvent très voisines. O n peut d on c d ire qu e le m eilleu r p ro céd é de d éterm ination des besoins en chaux du sol consiste à doser la teneur en C aO solu b le dans une eau ca rb o natée 0,04 N. S i le titra g e corresp on d à m oins de 760 kg. C aO soluble par lia;, le chau lage aura d ’heu reux effets. 5° L a qu an tité de C a O solu b le et l’acid ité varien t dans les différentes couches du sol. L e s essais n’ont pas m ontré la nécessité d ’étu d ier d ’aiitres couches superficielles; L ’azote disponible du nitrate de soude, du sultate d’am m onium et du sang séché en présence de variations de la teneur de l’acide phosphorique et de la potasse. — A. W . B l a ir e t A. L. P rin ch . 6° Il y a une • rela tion nette et g én é ra le entre la fertilité des sols étudiés et les bénéfices retirés de l’em ploi d e la chaux. L a d éterm in ation de la fe rtilité d ’après les teneurs en N, P 20 6, K ! 0 , C a O , n’indiqu e pas toujours avec exactitu d e les avantages du ch au lage; 7° Il ne sem b le pas y av o ir d e ra p p o rt précis entre la valeur du />„ du sol et la qu an tité d e C a O soluble dans l’eau carb o n atée; ~ 8° En résum é, ces essais tendent à lim ite r la valeur des indications fournies par les m éthodes de d é te r mination d ’a c id ité du sol (m éth od es M itscherlich, Truog, H asenbaum er, N eubauer, etc.). La d é te rm i nation du /),, sem ble superflue. P a r contre, la solu b ilité calcique dans l ’extrait carbonaté du sol indiqu e d ’une manière très précise les avantages que l’on pourra retirer d ’ap p lication s calcaires c o n v e n a b le s .^ ^ A . G. 10.084. 63.151 Influence du chaulage, de la tem pérature et de la com pacité sur le mouvem ent des sels solubles dans les so ls. — L. C. W h e e t i n g . — S o it Science, 1925. T. 19, N » 6, p. 459-466. Juin. Le chaulage des sols et son action sur l ’utilisation des engrais, l ’influence d e la tem pératu re et de la com pacité d e la terre sur la distrib u tion des sels fertilisan ts, on t été étudiés au d ou b le p oin t d e vue théorique et pratique. Les conclusions d e' cette étude sont les suivantes : 1° Un traitem en t p rélim in a ire p ar l’eau de chaux déterm ine une d istribution plus ra p id e du chlorure de potassium ou du n itrate d e soude dans les sols, de quelque nature qu’ ils soient. P a r con tre le phosphate m onocalcique est fixé et ne subit aucune rem ise en m ouvem ent; 2° Les sels ne diffusent que très len tem en t dans une terre m aintenue à la tem p ératu re d e la g la c e fon dante. A 15°, la vitesse de d ép la cem en t augm en te et d evien t très rapide à 65°; 3° Il ne sem b le pas qu e la com p a cité du sol ait une influence m arqu ée sur la vitesse d e d ép la cem en t des sels. Mais ce facteu r peut re v ê tir une fo rte im portan ce lorsque la teneur en hu m idité du sol est extrêm em en t faible; 4° L e n om b re des V ol. 15. — N ° 3 . M ars 1926. réaction s sim ultanées et des 63.113 — Soi/ Science, 1925. T. 19, N° 6, p. 467-470. Juin. O n a étudié, en présence de quantités variab les de potasse et d e phosph ore, l’assim ilabilité et l’utilisation d e l ’azote ^ous ses différentes fo rm e s : nitrate d e soude, sulfate d ’am m oniaque, sang desséché. Les essais ont p o rté sur cinq récoltes (o rg e , sorgh o, avoin e, colza, sarrazin) et cou vert une p é rio d e de trois années. Les résultats fournis dans cet article con cernent le sar razin et le colza et p euven t être ainsi résumés : 1° Si, a vec le colza, on d ou ble ou trip le la quantité d ’acid e phosphorique, en laissant constante la fum ure azotée, on ob tie n t, des résultats variables. P a rfo is le ren d em en t est accru, p a rfo is il est dim inué. S i l’on con sidère les m oyennes, on peut d ire que l’augm en tation des ap p lication s en phosph ore au d elà des doses norm ales est sans action sensible sur la production . Si l’on d ou b le la qu antité d e potasse norm alem en t ap p liqu ée, le ren d em en t en m atière sèche est abaissé dans presque tous les cas. 2° L a teneur en a zote de la m a tière sèche du colza n’est pas sensiblem ent m od ifiée par la qu antité d ’acide p h osph oriqu e utilisée. P a r con tre, l ’augm en tation des am endem ents potassiques a pour con séqu en ce une éléva tion lé g è r e de cette teneur. L a récu p ération totale de l’azote dans le colza ou le sarrazin d im in ue sen sib lem en t p ou r d e fortes a p p li cations phosphatées. Il en est d e m êm e lorsque les ap p lication s potassiques sont doublées. Mais dans l ’ensem ble, toutes les d ifféren ces constatées sont trop faib les pour qu’on puisse leur a c c o rd er une im portance p articu lière. La m oyen n e des cinq réco ltes in d iqu e une lé g è re élé va tio n dans la récu p ération de l’azote en présence de forts am endem ents phosphoriques, alors que cette récu pération n’ est pas affectée p ar les variation s des engrais potassiques. 3° A v e c le colza, le nitrate de soude don n e les m eilleurs ren dem ents et la plus fo rte récu p ération d ’azote. A u sang desséché corresp on den t, sous tous rap ports, les résultats les plus faibles. P a r contre, la culture du sarrazin qui succéda à ce lle du colza, sans apport interm édiaire fertilisant , a m ontré que les m eilleurs ren dem ents et la m eilleu re récupération étaien t obtenus p ar l’e m p lo i de sang desséché. L e sulfate d ’am m oniaqu e don ne des résultats in ter m éd iaires entre le nitrate d e soude et le san g desséché, tant en ce qui con cern e la prod u ction en m atière sèche que la récu p ération de l’azote. Enfin le m élange des trois e n g ra is' azotés est in férieu r au n itrate de soude em p lo yé seul en quantités équivalentes. Opinion. — Les résultats d e ces essais p ouvaien t ê tre p a rtiellem en t prévus. O n sait, en effet, que lorsqu e toutes les con ditions qui favorisen t la v é g é tation son t réalisées, une augm en tation des engrais phosph oriques e x ig e gén éralem en t, pour ob ten ir son plein effet, des augm entations corresp on dantes des en grais azotés et potassiques. L a su p ériorité du nitrate d e soude sur le sang desséché tien t à son action plus 451 291 D * |^CHilMlE/ 'j SO LS rapide, l’azote n itriqu e étant, ainsi qu’on sait, plus rap id em en t assim ilable que l’azote organiqu e. A . G. 10.084. 58.11.42 Influence de l’eau et des solutions salines sur ajj l’absorption et la germ ination des sem ences. — i l l e m R u d o l f s . — Soi/. Science, 1925. T . 20, N» 1, p. 15-38. Juillet. L ’ auteur a étudié l’action de solutions salines à d ifféren tes con cen tration s utilisées pour le trem p age des graines. 11 a com p aré l ’ab sorption , la germ in atio n et la croissance des grain es soum ises p end ant des tem ps variables et à diverses tem pératu res au con tact des solutions salines. Les sels utilisés étaien t M g S O 4, N aN O *, C a (N O 5) 1, N aC I, K C l, H * K P O ‘ , K N O 3 et une solution m ixte d e M gS O *, Ca (N O *)2 et H *K P O *. Les pressions osm otiqu es des solutions variaien t entre 0,001 et 7 atm osphères. Les essais ont p orté sur le lupin, le from en t, les haricots, le m elon d ’eau, les pois, le colza, etc. L a germ in atio n était effectu ée entre deux lits d e p a p ier-filtre. L es conclusions sont résum ées ci-d essoiis : 1° L e tre m p a g e des grain s dans l’eau d istillée nuit toujours à la germ in ation . L e b lé est le m oins a ffe c té ; 2° L a facu lté d e germ in atio n et, p ar suite, la crois sance des racines et des tiges dim inuent, dans tous les cas, avec l’ab sorption rela tive des graines. L ’ absorption d ’un certain n om bre de grain es et leur germ in atio n est m eilleu re en solution fa ib lem en t saline que dans l’eau d is tillé e ; 3 L ’action d e K sC 0 3 est très nocive. Les solutions de M g S O * et K ’ C O 3 entravent la croissance des racines e t entraînent d e nom breuses an om alies dans la v é gé ta tio n ; 4° Ca (N O 3)’ a une action n o cive sur la g erm in ation et la croissance des racines. L e blé seul fa it exception . L a germ in ation du blé est stim ulée par les solutions alcalines, si con cen trées soient e lle s ; 5° M g S O 1 stim ule le blé. L e lupin résiste m ieux aux solutions m agnésiennes qu’aux autres solutions salines. L e N a N O 3 ex e rce sur lui une action b ien faisan te; W 6° Il est possible que l ’intensité d ’ ab sorp tion d é p e n d e des d ifférences d e pressions osm otiq u es dans les solutions salines et à l ’intérieu r des g ra in s; 7H L ’absorption , la g erm in ation et la croissance des racines d im in uent gén é ra le m e n t lorsq u ’on augm en te la con cen tration saline. Un trem p age p ro lo n g é des grain s s’est toujours m on tré n o c if ; 8° A toutes concentrations, K 'C O 3 est nocif. A v e c le blé, les solutions de H 2K P O * favorisen t la croissance des racines ; 9° L es différen ces d e tem pératu re et les durées de con tact n’on t pas d ’effet a p p réciab le sur l’absorption rela tive des solutions salines, m ais elles agissent sur la vitesse d e cette ab sorp tion ; 10° La sen sib ilité des d ifférents végétau x à l’action des sels est très variab le. Les pois, le lupin, le m elon d ’eau sont beaucoup plus sensibles que le m aïs ou le from en t. A . G . 10.084. 63 .3 4 3 .3 L ’acidité du sol et la culture de la A n o n y m e .— betterave. — Ver. deutsch. Zucker., 1925. p. 511-520. Juillet. Dans ces essais, effectués à G em b lou x, l ’a cid ité et les besoins en chaux du sol étaient d éterm inés par différentes m éthodes qui, à l’usage, fou rn iren t des résultats concordants : d évelo p p em en t des b actéries 452 292 D — U T IL IS A T IO N D E S EN G RA IS azotées (C h risten s en ); teneur du sol en C aC O * ou en chaux solu b le dans le sel am m oniac (m éth od e M eyer); titra g e d ire c t d e l ’acid ité p ar ad d ition d ’eau de chaux (V e itc h ),p a r io d o m é trie (G r é g o ir e ), par le sulfocyanure ou le salicylate d e potasse (C o m b e r), ou enfin par é lectro m étrie. 1° L e s sols étudiés étaien t fortem en t décalcifiés. Leu r teneur en C a C O 3 é tait très fa ib le et les d iffé rentes m éth od es indiqu aient une acid ité plus ou moins forte. O n put é tab lir que lés ren d em ents en betteraves é tait d ’ autant plus fa ib les qu e le sol était plus acide. Les ap p lication s calcaires avaien t toujours d’heiireux effets. .2° Les ap p lication s calcaires d oiven t être faites en quantités m odérées. Un excès de chaux est aussi nui sib le qu ’une a cid ité trop élevée. Il con vien t de se m ainten ir près du p oin t neutre, et d ’utiliser, à cet effet, la m éth od e qu a litative de C o m b e r qui fournit d ’une m anière sim p le des résultats satisfaisants. 3° On e m p lo y a it autrefois, pour les applications calcaires, la chaux vive. On tend aujourd’hui à e m p lo y e r de plus en plus des calcaires finement m oulus ou des sous-produits d e diverses industries. Il est su ggéré d ’u tiliser à cet effet les boues de décan tation des sucreries d on t la com p osition est la suivante : C aO : 38 % ; N org. : 0,35 % ; P -O : 0,88 % ; K -0 : 0,18 % ; M at. org . : 27 % . C es boues se p résenten t sous form e d ’une poudre finem en t divisée. L e phosph ore et la potasse y sont assim ilables et com p lèten t l ’action fertilisan te de la chaux. Il est intéressant de n o ter que les résidus de sucreries p euven t ê tre ainsi utilisés pour la culture ded betteraves sucrières. Il sem b le possible, après un séch age con ven able, d ’ap p liq u er les boues d’une m anière an alogu e à la chaux pulvérisée, d on t l’épand a g e se fa it au sem oir. A . G. 10.084. 58.4.43 L a t e n e u r e n C O - d o l ’a i r d u s o l c o m m e f a c t e u r de l ’a b s o r p t i o n d e s é l é m e n t s i n o r g a n i q u e s p a r le s p l a n t e s . — F. W . P a r k e r . — S o i! Science, 1925. T. 20, N° 1, p. 39-44. Juillet. L ’auteur a étu d ié l’influence du g az carbonique contenu dans le sol sur l’ ab sorption des éléments m inéraux par les végétau x."D an s une p rem ière série d’essais, il a utilisé le colza, l ’avoin e et le trèfle rou ge dans une terre pauvre, sablonneuse, sans autre ap p ort fertilisan t que le n itrate de soude. Une seconde série d ’essais a p orté sur le s 'p o is et le sorgho, dans des cultures add ition n ées de phosphate d e roche ou d e superphosphate. Dans chacun des cas, le rende m ent total, les cendres, et les teneurs en chaux et ph osph ore on t été d éterm inés. Les résultats obtenus peuvent être résum és d e la façon suivante : 1° La substitution du g az carbon iqu e à l’air du sol n’a m ontré, en aucun cas, d ’influence n otable sur la prod u ction ; 2° L a teneur d e la p lante en p hosp h ore a été légère m ent augm en tée, dans les con dition s des premiers essais, par ad d ition d e C O s à l ’air du sol. L es résultats des seconds essais in d iqu en t cepen dant que cette ad d ition de C O 2 n’e x e rce aucune influence sur l’assim ilation des phosphates de roch e; 3° Dans la plu p art des cas, le g a z carboniqu e ne m od ifie pas la teneur en chaux des plantes. Une lé g è r e au gm en tation d e c e tte teneu r a été pourtant ob servée avec les pois ; V o l . 15.— N °3. M a r s 1 9 26 . SOLS — U T IL IS A T IO N DES t E N G R A IS 4° Le % des cendres n’est g én éralem en t pas altéré par la présence de C O 2. L ’avoin e fait cepen dant exception et accuse une teneur en cendres p ro p o r tionnelle à l’ad d ition de g az carboniqu e. A . G. 10.084. 63.16 Essais d e f u m u r e s a v e c d e s d o s e s c r o i s s a n t e s d e potasse, p o ursuivis pendant quatre ans. — K u h n k r t . — Z . Pflanzericrnâhr. Düngung, 1925. N pArties superficielles . . Parties p r o fo n d e s . -, . . 0,19 % 0,07 P‘0 ' 0,07 % 0,07 K’O 0,03 % 0,0G C aO CO* 0,015 % 0,03 0,03 % 0,02 L ’h om ogén éité des p arcelles étudiées p erm it d ’e ffe c tuer des essais com p aratifs, en présence de quantités croissantes d e sels potassiques à 40 % . L ’engrais de base était constitué par 30.000 kg. d e fum ier, 200 kg. de cyanam ide et 200 kg. d e scories. O n ajouta successive ment 200, 400 et 600 kg. de potasse. Les essais com m en cés en 1920 se poursuivirent jusqu’en 1924, et p ortèren t successivem ent sur les pommes d e terre, le s e igle et l’avoin e. La com paraison des rendem ents obtenus sur les parcelles am endées a\'ec ceux des p arcelles tém oin s est fou rn ie par le tableau ci-dessous, où les chiffres in d iqu en t l'au gm en tation de la ré c o lte en k ilogra m m es par hectare : 11)20 1921 1923 1924 Engrais p o tassiqu e : 200 kilogram m es. 3.700 p. de terre 140 seig le 2.800 p. de terre 230 seigle Engrais potassique : 400 kg. par hectare. 3.(>00 p. de terre 160 s eig le 4.900 p. d e ,te rre 390 seigle Engrais potassique : 600 k g . par hectare. 6.500 p. de terre 250 seig le 5,100 p. de terre 410 seigle L ’action de la p otasse est m eilleu re en 1924 qu ’en 1921, par suite d e la sécheresse excessive de l ’année 1921. Enfin les résultats glob au x in d iqu en t que sur un sol aussi pauvre en engrais que celui étudié, l'a d d itio n de quantités croissantes d e potasse p erm et d ’ob ten ir des rendem ents n ettem ent am éliorés. A . G. 10.084. 63.16 L'action d ’ad d ition s s im p le s et c ro is sa n te s d ’a zote, de p otasse et de p h osp h ate, sur le s d iverses plantes c u ltivées. — D r O. N o l t e et L e o n h a r d s . — Z. Pflanzenernâlir. Dünqunq,i925. T. 4, N» 7, p. 286-306. Juillet. 1° L ’action des engrais phosphatés ou potassiques exige une étu d e plus a p p ro fo n d ie que c e lle des engrais azotés, p ar suite de la lenteu r des réactions d’assimilation, et d e la facu lté qu ’ont ces élém ents de rester dans le sol sans d on n er lieu à une utilisation im médiate. D e plus, l’assim ilation du phosph ore et de la potasse d épen d d e la nature de la végéta tion et de l'état antérieur du sol et de ses besoins actuels en engrais. P a r suite, une étude sérieuse d o it p o rte r sur les résultats com p ara tifs d e plusieurs années d ’essais consécutifs; 2° Il convient, dans tous les essais d e ren dem ent, de juger les résultats au p oin t d e vue économ iqu e, en Vol, 15. — N ° 3. M ars 1 926. INDUSTRIE. faisan t intervenir, d ’une part, le ,p r ix des engrais et, d ’autre part, l ’au gm en tation d e valeu r p révu e pour la réco lte. O n peut ainsi é ta b lir un tableau indiquant, pour chaque plante, l ’au gm en tation de réc o lte (en k g.) n écessaire p ou r cou vrir les frais des d ifférents engrais. C e tableau, étab li d ’après les données du m arché a lle m and en 1925, reste sensiblem ent le m êm e et peut être con sid éré com m e suffisam m ent exact sur le m arché français : T . 4, N° 7, p. 307-310. Juillet. Résultats d'essais effectués pendant qu atre années consécutives sur un sol très pauvre en élém ents fe rti lisants. L 'analyse du sol avant les essais é ta it la suivante : CHIMIE i N N N K *0 salpêtre. Arn'SO*. CN’ Ca. KU. K *0 P «O s P *O s laînite. super, s.orirs. B lé et seig le . . ., . 6,8 5,8 5,3 1,4 0,9 2,3 1,6 A vo in e . . . . . . , . 8,4 7,2 6,6 1,0 2,0 10,7 P o m m e de terre ,. . 45,0 38,5 35,0 1.7 9,0 5,7 2,8 15.0 B etter. su cre. . . . . F o i n ............... . « 67,5 57,5 52,5 13,5 8,5 22.5 16,0 27,0 23,0 21,0 3,8 3,4 9,0 6,4 W a g n e r a m ontré, par exem ple, qu’ en p résence de quantités con ven ables de K sO et P 20 “, 1 k ilogra m m e d 'a zote prod u isait les augm en tations d e ren dem ent suivantes : 18,2 kg. grains ( b lé ); 100 k ilogra m m es p om m es de te r re ; 125 k ilogra m m es betteraves. L a com paraison d e ces résultats a vec les chiffres de la p re m iè re colon n e du tableau ci-dessus m on tre que, dans ce cas, les ap p lication s azotées p résenten t un réel in térê t; 3° Des essais effectués sur les céréales et les pom m es de terre ont m on tré qu’en présen ce d ’un engrais de base en qu an tité suffisante, les ad d ition s de salp être éta ien t avantageuses dans tous les cas. Les variations ob servées dans les ren dem ents tenaien t surtout aux con d ition s d e clim at. P o u r les années les plus fa v o rables, une au gm en tation d 'ap p o rts azotés entraîn e une au gm en tation corresp on dan te d e la production. P o u r les années fro id es ou hum ides, par con tre, le m axim um d e ren d em en t est obtenu avec des a p p lic a tions m od érées. D ’une m anière gén érale, on peut p récon iser l’utilisation d e 40-50 k ilogra m m es d ’azote p ar h ectare p ou r les céréales, et de 50-60 kilogra m m es pour les p om m es de te rre ; 4° Dans tous les cas, les engrais potassiques on t eu pour effet une au gm en tation de ré c o lte p ro p o rtio n n elle aux application s. O n p eut estim er qu e 1 k ilo g ra m m e d e K * 0 entraîn e une au gm en tation de 2 k ilogra m m es de grain. P o u r les p om m es d e terre, l'a m élio ra tion de la ré c o lte est plus nette encore. L e résultat le plus fa ib le obtenu, corresp on da n t à des app lication s m assives d e k aïnite (400 k ilog ra m m es de K 20 par hectare), fait en core ressortir une surproduc tion d e 12 k ilogra m m es de p o m m e de te rre par k ilo g ram m e K 'O . L e ren d em en t est nettem ent supérieur p ou r de faib les ap p lication s p otassiqu es; 5° L es engrais phosphatés p roduisen t une a m é lio ration du ren d em en t en grains de 6-7 kilogra m m es pour un k ilo g ra m m e de P 20 5, chiffre nettem en t supé rieu r au m inim um nécessaire pour cou vrir le prix des engrais ( 2,3 k g.). 11 sem ble que le m axim um d e ren d e m en t d o iv e corresp on d re à 30-40 k ilog ra m m es de P * O s par hectare. P o u r les p om m es d e terre, des ap p lication s d e 51 k ilog ra m m es P 2O s par h ectare sont les m eilleures, bien que l ’on puisse en core les p o rte r avan tageu sem ent ju squ 'à 80 k ilogram m es. 6° Une com paraison des ren d em ents obtenus avec le salpêtre, le A m *S O * et la cyan am id e fa it g é n é ra le m ent ressortir une sensible su p ériorité des engrais azotés m inéraux. C ette su p ériorité assez fa ib le pour 453 293 n S O LS les céréales d evien t cepen dan t assez fo rte pour les pom m es de terre, les b etteraves. P o u r ces dernières, le salp être l’e m p o rte é ga lem en t sur le su lfate, d ’am m oniaque. A . G. 10.084. 63.16 L e p ro c é d é M ltsch erllch , p ou r d é te rm ln e r le s b esoin s en e n g ra is du s o l. — D r G e r la c h . — Z. Pflart- senernâhr. Düngung , 1925. T . 4, N ° 7, p. 273-285. Juillet. L e D r G erla ch poursuit la discussion rela tive au p ro c éd é de M itscherlich, et rep rod u it, avec de nou veaux d évelop p em en ts, les critiqu es soulevées par l’em p lo i d ’une form u le m athém atiqu e pou r la d é te rm i nation des engrais : 1° Les essais d e M itscherlich exig en t que lorsqu'on fait va rier un des facteurs de la croissance des plantes, tous les autres facteurs soient présents en quantité suffisante. S i on ne p ren d pas soin, p ar exem p le, dans des essais sur les besoins en potasse, d e fou rn ir au sol un am en d em en t d e base azoté, les augm entations d e ren d em en t obtenues par la potasse seront très m inim es. L e s résultats ne sont vérita b lem en t sign ifica tifs q u ’en présence d ’une ten eu r suffisante en azote. C ’est ce qu e m etten t en évid en ce les essais suivants, effectu és sur l ’avoin e : Sans a zote. Pas d’engrais potassique. . A vec 6 grammes de K aS 0 4 Augm entation de rend. . . 5,2 gr. . . 5,5 . . 0,3 3,8 gr. A m *S O *. 29,8 63,9 34,1 gr. Les essais en présence d ’azote ne fon t pas appa raître les besoins du sol en potasse. 11 n’en est plus de m êm e en présence de A m sS O *; 2° L ’auteur ne peut ac c o rd er des valeurs constantes aux élém ents nu tritifs des plantes sous leurs d iffé rentes form es. L e co e fficie n t 0,122, a p p liqu é par M itsch erlich à l ’azote, sous form e d ’am m oniaque, de nitre, d e cyanam ide ou d’urée, ne sem ble pas p ou vo ir être ad op té, l’action fertilisan te de l ’azote étant, ainsi qu’on le sait, très d ifféren te dans ces divers engrais. S c h n eid ew in d a m on tré par des essais sur le seigle, l’avoine, les betteraves, l’o rg e, etc., que si l’on com p are des quantités égales d ’azote sous fo rm e de salpêtre, de sulfate d ’am m on iaqu e et de cyanam ide, on ob tien t les résultats suivants : A v e c N a ’ N O ’ : 100 % ; avec A m 2S O * : 82 % , S1 % , 118 % , 103 % , 81 % , 93 % . A v e c la cyan am id e s 69 % , 72 % , 89 % , 71 % , 78 % , 76 % . L ’a zo te am m oniacal est parfois inférieu r, parfois supérieur à l ’azote n itriq u e; l ’azote d è la cyanam ide a une valeur fertilisan te nettem en t m oindre. D es essais effectués p a r l’ auteur sur la b ettera ve s jc r iè r e ont donné les augm en tations de ren dem ent suivantes : A v e c 40 kilogram m es d ’azote du salp être p ar h ectare: 5.100, 1.300, 7.000, 3.600 k ilogra m m es par hectare, soit une m oyen n e d e 4.200; A v e c 40 k ilogra m m es d ’azote d e la cyanam ide : 1.700, 200, 4.700, 3.400 k ilogra m m es par hectare. M oyen n e : 2.500. L e rap p o rt des ren dem ents d e l’a zote du salp être et d e la cyan am id e est donc d e 100/60. . O n sait qu ’il en est de m êm e p ou r l ’acid e phosphoriqu e. L e co e fficie n t 0,60 d e M itscherlich ne peut in d istin ctem en t s’ap p liq u er à l’acid e soluble eau des supers, au soluble citrate alcalin des phosphates p ré cip ités ou à l ’acid e phosp h oriqu e total des scories T h o m as; 454 294 0 — U T IL IS A T IO N DES E N G R A IS 3° Enfin, certains facteurs extérieurs, qui n’inter viennen t pas dans la form u le d e M itscherlich (te m p é rature, h u m id ité) exercen t une influence p rép on d é rante sur le ren dem ent. Les différentes plantes exigent, pour la- prod u ction d e quantités éga les de produits secs, des quantités d ifféren tes d ’hum idité. D e plus, les plantes d ’une m êm e espèce n’utilisent pas toujours l ’eau d ’une m anière un iform e. Freckm ann a m ontré que les différen tes sortes de pom m es de terre utilisent des quantités d ’eau différentes pour p rod u ire des quantités égales d e m atière sèche et d ’am idon. 4° Enfin G erla ch réfu te les critiqu es élevées par M itscherlich con tre son m ode op ératoire, et conclut qu ’il sem ble d iffic ile de d éterm in er les besoins du sol en engrais, autrem ent qu e p ar un exam en a tten tif basé sur des observations p ro lon gées de toutes les con ditions d e la végétation . A. G. 10.084. \ 63.2 Destruction d e s parasites au m oyen d ’a m o r c e s c on ten an t de l ’arsen ic. — D r K r i e g . — Ccntralblatt Bakter. Parasit. und /n/ektionskrankh., 1925. T . 65, N°» 1/5, p. 59-62. 30 Juillet. O n sait que l’arsenic est ord in airem en t em ployé con tre les insectes, en solution ou en poudre. Sous cette form e, il recou vre les feu illes d ’une m ince couche toxique, et les p ro tè g e con tre l’action des parasites. Il est prop osé de com b attre les parasites animaux à l'a id e d ’appâts com posés par des sels d'arsenic : les sels arsenicaux sont g én éralem en t constitués par de • l’arsénite ou arséniate de soude, qui sont solubles et coûtent très bon m arché. O n peut aussi em p lo yer le vert de S ch w ein fu rt (arsén ite d e c u iv re ) et l’arséniate d e p lom b. Les m atières toxiqu es sont in corp orées à des produits divers, tels que mélasses, cannes à sucre, sirops, variant a vec les parasites : 1° Les rats et souris peuven t être com battus avec des grain s em poisonnés. O n e m p lo y a it ju squ ’ ici le phosph ore et la strychnine. Il est p ré fé ra b le de faire trem p er les grains pendant une heure dans une solu tio n à 2-4 % d ’arséniate d e soude et de les verd ir par le bleu d e m éthylène. T ou s les rats et souris sont tués en m oins d e vin gt-qu a tre heures après ab sorption ; 2° Les chenilles sont com battues p a r pulvérisation du liqu id e suivant : 100 I. d'eau ; 2-3 kg. de sucre; 0,75-1,5 kg. d'arsénite de soude. II faut év ite r que ces pulvérisations toxiques ne v ien n en t au con tact des plantes; 3° Les insectes destructeurs des olives peuvent être détruits en pulvérisant le m élan ge’ il raison de un tiers d e litre p ar o liv ie r : / 10 kg. de m élasse; 300 gr. d'arsén ite de soude dans 100 1. eau. L ’em p lo i de cet insecticid e en G rèc e et en Italie, où les insectes d étru isaien t un tiers de la réco lte to ta le des oliviers, a perm is d ’ob ten ir des résultats très satisfaisants; 4° A v e c les plantes sensibles à l’action de l’arsénite de soude, on utilisera l'arsén iate d e p lom b sous la fo rm e suivante : 600 gr. d ’arséniate d e p lo m b ; 3 I. m élasse ; 1001. eau. A . G. 10.08-4 63.231 L’oxydation b a c té rie n n e du s o u fre d an s le s terrains d ’é tan gs et son rôle. — D r H e r m a n n F i s c h e r . — Centralblatt Bakter. Parasit. und Infektionskrankh, 1925. T . 65, N °" 1/5, p. 35-42. 31 Juillet. 1° La form a tion des sulfates par oxyd ation du soufre se produit, dans le sol, d ’une m an ière an alogu e à celle d e la nitrification . E lle est due à l ’existence de m icro V o l. 15. — N °3. M a r sj 1 926. ^ r tîT ïT ^ r T r n SOLS — U T IL IS A T IO N DÉS E N G R A IS organismes, d on t l'action est accrue p ar l’alcalin ité du sol ou des eaux, m ais con trariée par l’a cid ité du milieu et la p résence de substances organ iqu es ; 2° Le processus du phénom ène peut être facilem en t représenté, si l’on con sid ère que la réaction o rig in e lle du sol d o it être m aintenue pour p erm ettre l ’action des bactéries. C ette con dition e x ig e que les ions SO*, formés dans l’ox yd ation du soufre et des sulfures, soient neutralisés au fur et à m esure de leur p rod u c tion par les carbonates in itialem en t présents dans le sol con sidéré; 3° Il est p ro b ab le que la form a tion des ions S O 4 entraîne une solu b ilisation d e l ’acid e p h osph oriqu e du sol et augm ente la m o b ilité des ions P O *. L ’en traîn e ment de l’acid e phosp h oriqu e par les eaux est ainsi facilité; 4° Les p h énom èn es observés au cours des essais avec le sulfate d ’am m oniaque, la kaïnite, la k iesérite, etc., 'd oiven t être é ga lem e n t attribués h des réactions éven tuelles des ions SO*. A . G. 10.084. 666.951.63.11 Sur le p ou voir nitrifiant d e la p o u zzo la n e . — S. C es a r e e t G u e r c i L. — A Tin. Chim. Applic., 1925. d ’autres auteurs sur l’ab sorp tion dans des con ditions p articulières, d ’une certain e qu an tité d ’acid e phosph o riqu e par l’humus et vu leurs résultats discordants, l’auteur trou ve intéressant de rep ren d re l ’étu d e laissée en suspens p ar Dum ont, p ou r d é cid e r s’ il s’a g it e ffe c tivem en t de com b in aison sch im iq u esou de phénom ènes d ’autre nature. R I l recherche parm i les diverses substances qui p ren nent p art à la réa ction celles qui son t à m êm e d 'a b s o rb er l’ acid e p h osph oriqu e. P u isque des rech erches de beaucoup d ’auteurs il résulte que l’humus e s ffo r m é d e d ifféren ts acides hum iques vrais et définis, d ’acides d e la série grasse et arom atiqu e, de bases organiqu es, l ’ auteur exam in e le co m p o rte m e n t d e ces groupes envers l’ac id e phosp h oriqu e et arrive à la conclusion suivante : L ’hum ophosphate ne d o it pas être con sidéré com m e un com p osé défin i, m ais bien com m e un hum ate de calcium accom p agn é d ’une qu an tité plus ou m oins g ra n d e de phosphates b ic a lc iq u e e t tricalciqu e, form és par suite d e l’action rétro g ra d e de l’alcali e m p lo yé com m e solvan t d e la m atière hum ique. s M. M . 12.000. T. 15. N° 7, p. 309-316. Juillet. 63.163.1.05 Des recherches des auteurs p ou r é ta b lir l’im portan ce de la qualité du terrain p ou r la fixation de l’azote atm osphérique résulten t les don nées suivantes : Les eaux p roven an t des terrains volcan iqu es récents contiennent, en quantités plus ou m oins grandes, des nitrates, tandis que les n itrites et l’am m oniaqu e sont en quantités à p ein e app réciab les. Cette quantité de n itrate ne d o it pas être attribuée à des m atières organiqu es, en d écom p osition , vu leur résistance dans les eaux exam inées et leur qu antité très élevée. A u lieu d e cela, on d o it l’attrib u er à la transform ation de l’am m oniaque, d ’orig in e p ro b a b le ment volcan ique, en nitrates, transform ation qui n’a pas lieu p ar l'action d e bactéries nitrifiantes, m ais par faction catalytiqu e des pouzzolanes en 'p résen ce d ’eau et d’oxygèn e atm osphérique. Cette action n’est pas une action de s u rf.c e , mais une action caractéristiqu e des pouzzolanes lorsqu ’on opère à une tem pératu re non su périeure à 100° C. L a présence de nitrates dans les eaux de terrains v o lc a niques exp liq u e com m en t, dans l ’A g r o R om an o, les engrais azotés n’ ont pas d ’effic a c ité sur l’augm entation delà production , c om m e il y a des années, les p ro ducteurs d 'en grais l’on t constaté, car dans les eaux du sous-sol les n itrates sont en quantités suffisantes p ou r la végétation. C ela s’exp liq u e en ou tre dans des te r rains irrigués, on a un ren d em en t é le vé de la culture du blé, aussi sans engrais azotés. M. M. 12.000. 63.9.043 Le p ro b lèm e du r e m p la c e m e n t de l ’alb u m in e p ar d es sels d ’am m o n iu m et de m a tiè re s a m ld ê e s dans l’alim en tation d e s an im au x. — S c h a r r e r e t A . S t r o b e l . — Z. Angerv. Chem., 1925.T. 38. N° 28, p. 601-609. 9 Juillet. L on g a rtic le d ’ensem ble com p ren a n t l’analyse de’ presque 130 travaux sur la valeu r n u tritive des corps amidés et des sels d ’am m onium . L es auteurs arriven t à la conclusion que cette question, au m oins autant que cela con cerne le représen tant le plus im p o rta n t du groupe, l ’urée, reste toujours pendante. M. D. 10.120. 63.167.25 Les h u m osp h osp h ates. — E. B o t t in i. — Anrt. Chim. Applic.,\925. T . 15. N° 8, p. 358-362. Août. Après avoir passé en revu e les exp érien ces faites par Vol. 15. — N'° 3. M ars 1 92 6 . La m atu ration du fu m ier. — E. B o t t in i. — Ann. Chim. A p p lic., 1925. T . 15. N ° 8, p. 346-357. Août. A p rès a v o ir énum éré une série d e transform ation s, que le fu m ier subit avan t d ’être in co rp oré à la terre, et don n é sa c o m p osition ch im iqu e et m icrob ien n e et les d ifférents com p ortem en ts dp ses com posants, l’au teur, arrive à des conclu sions g én érales suivantes: 1° L a cellulose, très résistante dans les prem iers tem ps d e la m aturation, se d éco m p o se ensuite ra p i dem ent, d e façon qu’après qu atre m ois e lle $e trouveplus qu’à m o itié d éco m p o sée par l’accum ulation de ses produits d e destruction, l’action m icrob ien n e s’affaib lit n otab lem en t ; 2° Les substances p rotéiqu es sont aussi très résistantes. R ien de p récis ne peut être a ffirm ésu r leur vra i d e g ré d e résistance, vu que b ien p ro m p tem en t en tren t en action les bactéries fixatrices d ’azote, lesqu elles aug m en ten t la teneur en substances organ iqu es azotées : d e fa it déjà, après deux m ois de m aturation, l'influence d e ses Im icro-organ ism es se m anifeste de m anière sensible; 3° Les substances grasses m anifestent d é jà au bout de deux m oisune dim inution sensible qui s’accentue dans les deux m ois suivants ; le phénom èn e d isparaît ensuite g ra d u ellem en t' grâ c e aux substances grasses qui se form en t p ar la d é co m p o sition d e la cellu lose e t des substances protéiqu es. Des don nées obtenues, il résulte que d e telles substances e m p lo ien t en viron six m ois pou r attein d re un tel p oin t d e d é grad atio n ; 4° Les pentosanes disparaissent g rad u ellem en t du com m en cem en t à la fin, et après huit m ois leur poids est d im in ué d ’en viron 1,80% . Les m éthyl-pen tosan es se c o m p o rte n t d e m êm e; ils atteign en t d é jà après s ix m ois leur m axim um dé d é co m p o sition ; 6° L es substances m inérales ne subissent naturellem en tp as d e variation s sensibles pendant la m aturation du fum ier. , M. M. 12.000. 63.162.5 R e c h e rc h e s réc e n tes e x é c u té e s sur la d éterm in a tion d e s b e so in s en e n g ra is d ’un sol. — D r F r it z M a rtin . — C e n tra lb l.Z u ck e rin d , 1925. T. 33, N°34, p. 1112-1115. 22 Août. L ’auteur exam ine, d ’un sim p le p o in t de vue p ra tiqu e, les m éth od es a ctu ellem en t utilisées? p ou r la 455 ^ 295 D SOLS d éterm in ation de la réaction du sol et de ses besoins en en grais,: 1° Méthode Comber au sulfocyanure de potassium . — O n tra ite 2-3 gr. du sol par 5 cm 3 d ’une solution con tenan t 4 gr. d e sulfocyanure dans 100 cm 3 d ’alcool absolu ou d ’acéton e pure. Un sol acid e c o lo re en ro u g e la solution. Un. sol alcalin d é co lo re la solution p réa la b lem en t rou gie ; 2° Méthode Comber modifiée au salicylate d e p otas sium. — O n traite 2-3 gr. du sol par 5 cm ’ d ’ une solu tion contenant 5 gr. de salicylate de potasse dans 100 cm 3 d ’eau. Un sol acid e c o lo re la solution en brun. Un sol alcalin la c o lo re en jau n e ; L e s m éthodes C o m b e r sont qu alitatives. E lles ne don nent pas la con cen tration en ions M du sol; 3° Méthode Hasènbaumer au chloru re de potassium . — O n traite, p end ant trois heures. 30 gr. du sol par 100 cm 8 d ’une solution neutre d e KC1. On filtre, prend 10 cm 3 du filtrat, ajou te 3 gouttes d e m éth yloran ge et com p are la coloration ob ten u e a vec des solutions types. L es colo ration s typ es sont réalisées à l ’aide de solutions d e phosphate de soude, de phosphate de potasse, d e chlorure de sodium et d ’acid e citrique. L e m élange d e ces sels, en p ro p ortion s variables, p erm et d ’ob te n ir toutes les con cen tration s en ions H com prises entre pu = 3.53 et p « = 8,04, C om m e indicateur, on peut u tiliser le m éth yloran ge, m ais il est p référa b le d ’em p lo ye r l ’in dicateur de Niklas, qui don ne des vira ges nets pour toutes les acid ités que l'on peut p ra tiqu em en t ren con trer. C et in d icateu r est constitué par un m éla n ge : bleu de phénol brom é, rou ge de crésol brom é, m éth yloran ge, bleu de th ym ol brom é, dans les p ro p ortion s 4-1-6-4; 4° La méthode de Daikuhara sert surtout à d é te r m iner les besoins du sol en chaux. O n ag ite pendant une heure 100 gr. du sol a vec 250 cm 3 d ’ une solution norm ale de K C I. On filtre, prend 125 cm 3 du filtrat et ajou te 15 gouttes de m éth yloran ge, et titre p ar la soude N/10 jusqu'au v ira g e au jaune. Le n om b re de centim ètres cubes ainsi trouvé, m u ltip lié par 3,5, don ne l ’acid ité to ta le d e tOO gr. du sol. Si l'on prend pour p oids du sol par hectare, sur une p ro fon d eu r de 20 centim ètres, le nom bre de 3.000 tonnes, on peut ainsi calcu ler la quantité de chaux nécessaire à l’hec tare pour neutraliser l’ acidité. En effet, 1 cm 3 de soude N/10 corresp on d à 0,0005 gr. de C a C O 8; 5° L a méthode de Christensen est basée sur lès variation s d 'a c tiv ité des bactéries azotées a vec l’aci d ité du sol. O n m et dans un réc ip ie n t 5 gr. de terre et ajoute 50 cm 3 d ’une solution à 2 % de m annite et .0,02 % de phosph ate de potasse. Si on inocule à cettç culture des bactéries azotées, et si le sol est assez rich e en chaux, il se form e en deux ou trois jo u rs une sorte de g o m m e mucilagineu.se. Si cette m oisissure ne se form e pas, c’ est qu e les b ac té rie s ,q u i sont extrêm ent sensibles à l’acid ité, n’on t pu se d évelo p p er. Les besoins de la terre en chaux sont ainsi mis en é v id e n ce ; 6° La méthode Neubauer d éterm in e les besoins du sol en engrais (K .*ü, P aO \ N ) en utilisant les résultats des essais en pots ; ! 7° L e p n du sol d oit être r é g lé d e m anière à p e im ettre d ’ob te n ir les ren dem ents op tim a. Ces ren de m ents varien t avec la nature d e la v é gé ta tio n . A rrh enius a in d iqu é que les m eilleurs résultats sont obtenus a vec les p u suivants : 5,7-8,0 pour l'a v o in e ; 7,4 pour l ’o r g e ; 8,8 pour les p o is ; 7,2 pour le fro m e n t d ’é t é ; 4,5-8,9 p ou r les choux456 296 D — U T IL IS A T IO N DES E N G R A IS navets ; C,0-8,8 pour les b ettera ves su crières; 5,2 pour les p om m es de terre ; 7,9 p ou r la lu zern e; 6,1-8,4 pour le trèfle rouge. Opinion. — C et article résum e d ’une manière sim p le les résultats des études entreprises depuis de nom breuses années par les S tation s agronom iqu es allem andes. Les m odes o p ératoires concernant les diverses m éth od es de dosage de l’acid ité y sont pré sentés sous une form e pratique, qui n é g lig e les dis cussions th éoriqu es e t les con troverses auxquelles ces questions ont trop souvent donné lieu. A . G. 10.084. 63.34 L'influence du milieu sur la teneur en protéines du blé. — F r a n k T . S h u t t . — Cnn. Chem. Met., 1925. T . !9, N° 9, p. 195-197. Septembre. 1° L a teneur en p ro téin e d ’un m êm e from en t varie dans de gran d es lim ites avec le lieu et les conditions de son d é ve lo p p e m en t; 2° En un m êm e lieu, la teneur en p rotéin e dépend des con dition s extérieures, telles qu e hum idité, tem pérature, nature physique et chim iqu e du sol, m ode de culture, etc. II est d on c nécessaire, pour expliquer certains résultats excep tion n els, d e les rattach er à ces diverses variables. Des essais systém atiques ont permis de conclu re dans certains cas p articu liers. C ’est ainsi qu’on a reconnu que le from en t à fo rte teneur en p ro téine (15,5 à 18 % ) poussait surtout dans des terrains secs, tandis que les faibles teneurs (12,5 à 14,5 % ) corresp on da ien t aux région s hu m ides; 3° Une tem p ératu re élevée, lors du m ûrissem ent du grain, a ccro ît sa teneur en p ro téin e; 4° L e fro m e n t m ûri p rém atu rém en t — et m êm e le from en t touché par la g e lé e — offre gén éralem ent une teneur plus fo rte que le grain m ûri norm alem en t; 5° L 'a c tio n des d ifférents engrais n’a pas encore été m ise en éviden ce, et les seules conclusions pratiques que l’on puisse actu ellem en t tire r in d iqu en t que la valeu r du fro m e ijt est surtout fon ction des conditions d e clim at, une tem pératu re et un sol sec devant être con sidérés c om m e sp écialem en t favorab les. A . G. 10.084. 546.66 58.11.43 La teneur en alum inium de la solution du sol et ses relations avec la réaction du sol et la croissance des plantes. — G. C. M a g i s t a d . — Soit Science , 1925. T. 20, N° 3, p. 181-226. Septembre. L ’ auteur a rech erch é si l’action d ép rim an te exercée sur la v é gé ta tio n par l'a c id ité du sol devait être attri buée à un e ffet to xiq u e des sels solubles d ’alum ine ou à une con cen tration ex a g é ré e en ions II. Les essais ont p orté sur le trèfle, le blé, l ’avoine, le houblon, l ’orge, etc. Ils on t été effectués en serre, dans une terre qunrtzeuse, arrosée a vec une solution fertilisan te, rich e ou d épou rvu e en sels d’alumine. L ’alum ine était d osée' p on déralem en t à l ’état de phosphate, p a r p récip itation au sein d'une solution de •= 5.0. La chaux restant en tièrem en t en solution, on calcin ait et pesait le p ré c ip ité que l’on corrig ea it du p oid s du phosphate ferreux sim u ltaném ent obtenu. O n a d éterm in é la solu b ilité des com posés alumi neux dans l’eau et les solutions du sol présentant des réa ction s variables. L es courbes d e ces solubilités sont identiqu es et d épen den t u n iquem en t du p B de la solution. O n peut donc, p a r une étude sim p le de la solu b ilité en solution alcalin e ou acide, connaître la solu b ilité dans les solutions du sol. L a dialyse des V ol. 15. — N° 3. M ars 1 9 26. > SOLS — U T IL IS A T IO N DES E N G R A IS solutions acid es ou alcalines des sols à travers une paroi de c o llo d io n a m ontré que l’alum ine s’y trouve à l'état d e solution vraie. 1° La solu b ilité de A120 3 dans l’eau est très faib le pour p n = 5 (e n v iro n 1 partie pour 1.000.000 p ). Si l'acidité dim inue, la solu b ilité s’annule. Si e lle aug mente, la solu b ilité croît peu à peu, puis très ra p id e ment pour des valeurs de p n in férieu res à 4,5; 2° P o u r de très fortes acidités, toutes les plantes souffrent é ga lem en t de la to x ic ité des sels d 'A l et des ions H. L ’a lfa m eu rt rap idem en t, que les sels d'alu mine soient ou non présents; 3° A u x faib les acid ités {p = 5) la luzerne, le trèfle, l'avoine subissent à peine l’action de l ’alum ine, tandis que cette action reste sensible pour le blé, l’orge, etc. En ce qui con cern e la to x ic ité des ions H, c elle-ci se fait surtout sentir sur l ’alfa et le trèfle, mais reste faible pour le b lé et l’a voin e; 4° La plupart des sols dits « acides » corresp on den t à des pressions d e solution com prises entre p a = 5 et p ,[ = 7. Les essais p erm etten t ainsi de conclure que le bénéfice retiré de. l ’em p lo i de la chaux dans ces terrains tient à une dim in u tion de l’a cid ité plutôt qu'à une insolubilisation des sels d ’alum ine. Pou rtan t dans le cas du blé et du houblon, les deux causes peuvent é ga lem en t jouer. Dans le cas e xcep tion n el où l'acidité du sol serait supérieure à p n = 5,0, le b én é fice du chau lage tien d rait à l’ insolubilisation de l’alu mine et à la dim inution de l'a c id ité ; 5" C on trairem en t à tou te attente, il a été reconnu que les sols très alcalin s pouvaien t con tenir de grandes quantités d ’alum ine soluble. C 'est ainsi qu’une solution du sol ayant un p n d e 9,01 con ten ait 31 p pour 1.000.000 p d ’alum ine soluble. O n peut attrib u er à ce fait les m auvais résultats obtenus en terrain alcalin; 6° Si on analyse les sels de fe r ou d ’alum ine dans des plantes cu ltivées en m ilieu rich e en sels alum i neux solubles, on con state une dim inution du % de fer au p ro fit de l’alum ine. 11 est d on c possible que l'action nocive de l’alum ine tienn e à des phénom ènes de déplacem ent. A . G. 10.084. 668.3 La lutte c o n tre le s rats. Essais d es p oison s. — D r . A i.e x a n d e r L u s z t ig . — Cenlralblatt Bakter, Parasit. und Infektionskrankh. 1925. T. 65, N « 14-21, p. 307-310. Octobre. On lutte gén éralem en t con tre les rats, soit au m oyen d’animaux (chiens, chats, b elettes, chouettes), soit au moven de pièges, soit par des gaz toxiques (o x y d e de carbone, acétylèn e, g az sulfureu x), soit enfin par des appâts em poisonnés (arsen ic, p hosphore, strychnine). Malheureusement ces d ern iers m oyens qui sont les plus efficaces sont une source d e dan gers pour l'hom m e et les anim aux dom estiques. Une prép aration de scille, la « rattoxin e », d on t l’em ploi est préconisé, con stitu e un poison sp écifiqu e violent pour les rats, il des doses où e lle est sans danger pour l'h o m m e et les anim aux. In c o rp o rée dans des appâts con ven ables, elle est facilem en t absorbée par ies rats, tandis que tous les autres an i maux la rejetten t. Les p rem iers sym ptôm es de l'in toxication apparaissent au bout de une à deux heures, et se m anifestent p ar de la roideur, de la paralysie des extrém ités, et une bave sanguinolente. La m ort survient en six à huit heures. A . G . 10.084. Vol. 15.— N » 3. M ars 1 9 2 6 . 63.113 Effets d e certa in s a n tisep tiq u es su r le s a m ib es d es sots p a rtie llem e n t sté rilis é s . — L. B. S e w k r t z o f f . — Centralblatt Parasit. und Infektionskrankh. 1925. T . 65, ISoa 14-21, p. 278-291. 8 Octobre. O n sait que la stérilisation du sol est g én éralem en t effectu ée soit par chauffage à 95-98° C, soit par ad d i tion d ’antiseptiques stables ou volatils. L e sol ainsi stérilisé p ro d u it ord in airem en t une réc o lte plus ab on dante et plus riche en azote. Il est d on c intéressant d’étu d ier l'action des an tiseptiques sur les m icro -o r ganism es qui viven t dans les couches su p erficielles du sol. C ette étude con du it aux résultats suivants : 1° Si l’an tisep tiqu e se dissout bien dans l ’eau, il tue, à d e très faib les doses, les am ibes e t les bactéries; 2° L es quantités d 'an tisep tiqu e nécessaire pour d étru ire les am ibes du sol sont considérables. P r a ti quem ent, ces quantités sont si fortes qu’il ne faut jam ais co m p te r détru ire entièrem ent, dans une terre arable, tous les p ro tozoaires qui s’y trou ven t; 3° P a rm i les prin cipau x agents stérilisants, on peut cite r : le sulfure de carbone, qui ne peut d étru ire toutes les am ibes du sol, m êm e à des doses atteignant 60 % en poids. II en est d e m êm e pour l ’éth er et le c h lo ro fo rm e. La chaux ne tue pas les am ibes pour des ap p lication s in férieu res â 25 % du p oids du sol. Le ch lore et l ’eau d e chlore qui, en solution aqueuse, détru isent les p rotozoaires à la d ose de 60/1000, ne les détruisent pas dans le sol, â des doses cinq fois plus fortes. C aS ap p liqu é à raison d e 5 % ne détru it n i,les am ibes ni les spores d e b actéries; 4° Les spores des b actéries du sol possèdent une plus gran d e résistance aux an tiseptiques qu e les kystes des am ibes; 5° Dans les essais d e la b o ra to ire on rem arqu e d’im portan tes fluctuations dans le n om b re des am ibes et b actéries présentes dans le sol. L ’ hypothèse d'une loi d e variation inverse du n om bre des b actéries et de celui des am ibes d oit être rejetée, et les fluctuations d oiven t être attribuées aux altern atives de séchage et d ’hu m idification des sols d e culture; 6° L e traitem en t d ’un sol stérilisé par de p etites quantités de C aS (0,5 à 1,5 % ), n’entraîne qu ’une dim inution in signifian te du n om bre des am ibes. C ette . dim inution est a ccom p agn ée par un abaissem ent p arallèle du n om bre des b actéries, m ais dans tous les cas, cette destruction p a rtielle de la m icroflo re est in férieu re à c e lle qui résulte des fluctuations consta tées au cours des essais; 7° L e traitem en t d'un sol stérilisé par d e fortes doses de C aS (5 % ) prod u it d 'a b ord une dim inution, puis une au gm en tation du n om bre des am ibes et des bactéries. Il n’y a aucune relation entre les variation s d e ces m icro-organ ism es. L e traitem en t d ’un sol non stérilisé p ar des doses m od érées de C aS (1,5 _ % ) n’entraîne aucune dim inution du n om bre des am ibes p résentes; 8° La stérilisation p a rtie lle du sol, lorsqu ’e lle est effectu ée con ven ab lem en t, a pour résultat d ’accro ître le n om bre total des bactéries. M ais cet accroissem ent et l ’augm entation de réc o lte qui en résulte ne sont possibles que si la stérilisation p artie lle du sol est norm ale, c 'est-à -d ire effectu ée avec des quantités m inim es d ’antiseptiques. A. G. 10.084. 457 297 D * 8 5 t ÏÏ T M lF '£ ÎSu-JNÜllâllilL 63.42.1923.4 Expériences exécutées à Rothamsted en 1923 et 1924. — J. R u s s e ll. — J. M in is try A q r., 1925. T. 32, N® 5, p. 393-409. Août. 1° L e s engrais exercen t d 'ord in a ire une double action : ils accroissent le d é ve lo p p e m en t des plantes, e t m od ifien t les p rop ortion s resp ectives des divers o rgan es des végétau x. C ’ est ainsi qu e le phosphate et la potasse favorisen t les racines, tandis que l’azote e xerce surtout son action sur les feuilles. C es particu larités d oiven t être utilisées, soit pour au gm en ter la valeu r des plantes,,soit pour leur p erm ettre d e lutter a vec effic a c ité con tre les m aladies et les insectes ; 2° Les en grais azotés accroissen t la production d ’une façon très constante. Les apports d o iv e n t en être faits d ’une m an ière m od érée. L ’accroissem ent de ren d em en t en grain s est très fa ib le pour un excès de sels azotés et ne com p en se plus les dépenses effectuées. Des essais ont m ontré qu’il ne con ven ait pas, pour le from ent, de dépasser 200 kg. d e sulfate d ’am m oniaque par acre (40 ares 47), m ais ce résultat ne d o it pas être con sid éré com m e ayant une valeu r absolue. 11 v arie avec les con dition s de culture, d e sol, de clim at, et surtout avec la nature et la qu antité des autres engrais phosphatés ou potassiques ; 3° Une com paraison effectuée, p end ant ces quatre d ern ières années, entre le A m ’ SO * et le A m C l est fa vora b le à ce dernier. Si l’on rap p o rte à 100 % les p roduction s en b lé en présence de sulfate d ’ am m o niaque, les résultats suivants on t été obtenus avec le chloru re : en 1921 : 106 % , en 1922 : 103 % , en 1923 : 109 % et en 1924 :104 % . L ’action du ch loru re est plus sensible sur le grain que sur la p aille ; 4° L e chlorure d ’am m onium est en g én éra l d ’une valeu r in férieu re au sulfate pour la culture des pom m es d e terre. En saison sèche, cette in fé rio rité est très n ette ; en saison hum ide, e lle s’atténue. L ’action des engrais azotés sur les tubercules d épen d beaucoup de l’é p oq u e de leur ap p lication . Il est p ré fé ra b le de les a p p liqu er au m om en t des sem ailles, p lutôt qu’ à l ’é p oq u e de la pousse ; 5° Les engrais potassiques e xercen t sur les pom m es d e te rre d ifférentes in flu en ces: ils accroissent la résis tan ce d e la plante, la ra p id ité d e sa croissance, le ren d em en t en tubercules et la teneu r en am idon. L e s u lfate et le chlorure d e potassium on t une valeur égale, le p re m ie r m ontran t une lé g è re su p ériorité par tem ps sec, et une fa ib le in fé riorité dans les années pluvieuses ; 6° L e chlorure de sodium , contenu parfois dans le chlorure de potassium , e xerce une action nocive. C ’est au sel de soude qu e d o it être sans d oute attribu ée l ’in fé rio rité de la kaïn ite et de la sylvin ite. A . G. 10.0S4. 63.167,21 Questions en vue du m eilleur emploi des engrais phosphatés. — E. S t r e i c h e r . — Zentralblatt Kunstdùnger., 1925. T. 30, N « 20, p, 155-157. 15 Octo bre. L ’ agricu ltu re allem an d e s’est trou vée, à la suite de la^guerre, dans une situation d iffic ile . La n écessité de n ourrir une p opu lation dont la d en sité était accrue, la p erte d e provinces fertiles, la crise des changes, l e 1 m anqu e de p h osph orites ont o b lig é les stations a g ro n om iques et les paysans allem ands à un d ou ble e ffo rt : d ’une part, des terrains m arécageu x et des landes ont été assainis, d éfrich és et livrés à l ’agricu ltu re ; d ’autre 458 298 D SO LS — U T IL IS A T IO N DES E N G R A IS part, le m od e d ’action des engrais phosphatés adon né lieu à des recherches nom breuses en vue d ’une utili sation ration n elle des p h osph orites ou de la décou v e rte de succédanés convenables. Les rech erches les plus récen tes ont mis en évidence les besoins en en gra is phosphatés de la plupart des terres allem andes et l’utilisation d iffé re n te du phos phore suivant la nature de la végéta tion et, le degré d ’acid ité du sol. Le choix des divers engrais phospha tés d o it être étab li suivant différents poin ts de vue : 1° P o in t d e vue ch im iqu e, a cid ité (R e fo rm , super) ou a lcalin ité (R h en a n ia,'p h osp h ates bruts) des engrais nécessaires ; 2° S o lu b ilité dans l’eau (su p er), le citrate d ’am m o niaque (R h en a n ia, bip h osp h ate) ou l ’acid e citrique (R e fo r m , scories) ; 3° T en eu r en I ^ O 5, variab le entre 15 % (scories) et 35 % (p . p ré c ip .); 4° P rix de l’unité d e P ! 0 \ com p ris entre 19 pfennigs (p h osph ates bruts) et 47 p fen n igs (p h osp h ate bicalciqu e). En se basant sur les résultats obtenus par les stations, l ’auteur cro it p ou vo ir con clu re qu e les rende m ents des d ifféren ts engrais phosphatés sont très com parables, et d ép en d en t surtout des con ditions de m ilieu, clim at, etc. O r la situation écon o m iq u e actuelle con du it à a c cord er une influence prép on d éran te au facteu r prix de revient. On d o it par suite p référer à tout autre les phosphates bruts moulus, et les utiliser p articu lièrem en t en vue de con stitu er les réserves phosphatées des terrains récem m en t livrés à l ’agricul ture, A . G. 10.084. 58.11.3 La s u ralim en tatio n d es plantes par le g a z carb o n ique. — A n ton in R o i . e t . —■Revue Générale des Sciences. — T. 3G, N° 19, p. 541-546. 15 Octobre. De nom breux essais ont été faits en A lle m a g n e en vue d ’utiliser lè C O 1 des hauts fourneaux com m e engrais. Des cham ps d e gazéification on t été installés à D ortm und, B ro m b erg, etc., sur plusieurs dizaines d ’hectares. L es résultats obtenus sont généralem ent favorab les. V o ic i les données les plus saillantes établies par d ivers exp érim en tateu rs : Raszach : Le ren d em en t des plantes p ota gères a d o u b lé ; F isch er : R en d em en t accru d e 8 % (a v o in e ) à 60 % (|iaricot) ; ■ R ie d e l : R en d em en t accru d e 50 % (b etteraves) à 200 % (p o m m e s de te rre ) ; S ch ultze : L e ren d em en t en sucre des betteraves a doublé. P a r con tre, quelqu es expérim entateurs, tels que K lein et G erlach, n’on t trouvé d ’augm entations sensibles que dans certains cas particuliers. Il sem ble que l’action de C O * varie non seulement a vec sa p ro p ortion , mais aussi avec I’éclairem ent, la tem pérature, le d e g ré d e fe rtilité du sol. D e plus, l’ali m en tation a rtific ie lle en C O s c o m p o rte com m e corol laire une fertilisation p a rallèle plus intense du sol en azote, ph osp h ore et potasse, ainsi qu ’une réa liiation au m axim um des autres facteurs d e la production. Enfin, au p oin t d e vue écon om iq u e, il im porte de savoir si les excéd en ts constatés dans le rendem ent cou vren t et au d elà les frais et l ’am ortissem ent des in stallation s d e g az carb o n iqu e (ép u ra tion du gaz, ven tilation , canalisa'tions d ’am enée et d e distribution, etc.). A . G. 10.084. V o l. 15. — N °3 . M ars 1 9 2 6. LISTE de BREVETS DEMANDES DEIBBREVETS ANGLAIS INSTALLATION ET AMÉNAGEMENT DE L ’USIN E 2.215, 26 Janvier 1926. yV° 2.755, 30 Janvier 1926. A ° 2.870 1« F é v rie r 1926. Filtre-presse. A l u o t t E. A . Four tournant. E n k e F. K. J. Filtres. S c h e i b l e r F. A '0 C O M B U S T IB LES EN G ÉN ÉRAL Procédé de concentration ( " R o b in s o n A. Traitement de la tourbe. M de la houille, A 0 des sûmes, etc. 2.070, 25 Ja n vier 1926. annesm ann MINERAIS. — M ÉTA LLU RGIE. — MÉTAUX A. N » 2.889, / « F é v rie r 1926. ■ EAUX Traitem ent des eaux résiduaires. B a r b e t E. A. A ° 2.780, 30 Ja n vier 1926. Traitem ent des eaux d’égouts par les boues activées. F i e s F. Ar° 3.348, 5 r évrier 1926. Procédé d’introduction de désincrustants dans des chaudières f à vapeur. B o w i c k J. M. rA °J 3.804, 10 F évrier '1926. Procédé de fusion du fer. D A. A. yer N * 2.184, 25 Janvier 1926. DISTILLATION PYRO G ÉN ÉE’I Procédé de chargement des cornues à M a t t h e w s F. G. e t A l d r i d g f . J. G. W . A 0 gaz horizontales. 2.644, 29 Ja n vier 1926. Procédé de carbonisation de la houille. F a i r w e a t h e r II.G . G. A'° 2.894, / « F é v rie r 1926. Appareil pour la fabrication de gaz de houille. H o w g a t b A . 3.090, 3 F é v rie r 1926. A ° Production d’un gaz m ixte à partir de charbon bitumineux, avec récupération de sous-produits. P o w e r g a s C o r p o r a t i o n , L td. A » 3.152, 3 F é v rie r 1926. Procédé de carbonisation. T W . E. rent Appareil pour métallisation P rocesses, L td , et T par shérardisation. h o r n t o n J. E. N ° 2.192, 25 Ja n vier 1926. Four de fusion. Four de fusion. H B a il w o o d utler R. C i m a p p o n i M. A » 2.309, 26 Ja n vier 1926. E. A. A » 2.348-49,27 Janvier 1926. R . F. N ° 2.391, 27 Ja n vier 1926. Protection de surfaces métalliques contre la corrosion. A. L., T h a l h o f e r e t T h a l i i o f e r W . N ° 3.831, 10 F é v rie r 1926. Procédé de raffinage des huiles minérales. F ' r a s e r J J . P . A » 2.075, 25 Janvier 1926. Production d’émulsions bitumineuses. H u t t o n H . W . e t F u l t o n C. W . e t W i g l e y F . S. A 0 2.194, 25 Janvier 1926, Traitement des distillats d’huiles minérales. B u r m a h On. C°. ÿLTD . A ° 2.362, 27 Janvier 1926. CHAUFFAGE IN D USTRIEL. Gazogène. A p p l e b y E. G.] Four à combustibles pulvérisés. Gazogène. P atent, R e to rts, L A ° A 0 Traitem ent des minerais. 2.287, 26 Janvier 1926. td A » 4.122, 12 F év rie r 1926. A Traitement du gaz d’échappement des moteurs à combustion interne. ^ V h i t e C. W . A » 2.347, 27 Ja n vier 1926. Vol. 15.— N ° 3. M a r s 1926. D enecke W. 3.052, 2 F é v rie r 1926. s iic r o f t MÉTAUX PR ÉC IEU X ÉLEC T R O M ÉT A LLU R G IE Bains pour le dépôt électrolytique des métaux. B a u e r E. A 0 2.159, 25 Ja n vier 1926. Four électrique. P r e n t i c e . A0 3.255, 4 F é v rie r 1926. Fabrication de tôles métalliques par dépôt électrolytique. P e d e r s e n A. Z . A» 3.667, 5 F é v rie r 1926. {GRANDE IN D U STRIE Appareil pour la production S c h im a o z u CHIMIQÙE continue d’oxyde de plomb, G. Fabrication d’acide sulfurique. CHAUFFAGE IN D U ST R IEL. — FO RC E MOTRICE H. Extraction des métaux précieux des boues provenant du raffinage du cuivre. T r u s t U r a l k u p f e r e t B a r a b o s c h i k i n N. A 0 2.289, 26 Janvier 1926. rass . a t h e s iu s E. A . A » 3.249, 4 F é v rie r 1926. Traitem ent métallurgique des composés ou alliages plombifères. A s h c r o f t E. A . A ° 3.251, 4 F é v rie r 1926. Extraction du zinc et du plomb de la poudre bleue. A s h c r o f t E. A . A ° 3.252, 4 F é v rie r 1926. Concentration des minerais. M i n e r a l s S é p a r a t i o n , L t d . A » 3.720, 9 F é v rie r 1920. J. A 0 2.396, 27 Janvier 1926. B M Fabrication d’alliages de cuivre et de silicium. P ÉT R O L E S HYDROCARBURES. ond N ° 2.913, 1” F é v rie r 1926. DES Distillation du-goudron. C a r m i c h a e l J. F. et C a r m i c h a e l a n d C °, L t d . N ° 2.342, 27 Ja n vier 1926. Raffinage du benzol. K i r b y J. I. N ° 2.775, 30 Ja n vier 1926. Traitement de produits de la distillation des matières bitumi neuses. B u b e K. e t E r l e n b a c h E . yV° 3.160y 3 F évrier 1926. Fabrication de benzol brut. P e a s e a n d P a r t n e r s , L t d . M 2.438, 27 Ja n vier 1926. A - Épuration du gaz de hauts fourneaux. C O M BU STIBLES LIQ U ID ES D ÉRIVÉS C O M BU S T IBLES SOLIDES- ustpro o f Traitement des minerais d’étain. 3.573, 8 F évrier 1926. A ° R A ° F 2.420, 27 J a n vier 1926. ie l d in g A ° S ir C. AV. 2.666-67,29Ja n vier 1926. Préparation et emploi d’un catalyseur. A u d i b e r t E. A ° 2.76S, 30 Ja n vier 1926. 459 299 D r tm M iE T r n fc-JHWÎSIBlEJ S B R E V E TS Séparation de sels de manganèse ou de fer de leurs mélanges avec du chlorure de zinc fondu. A s h c r o f t E. A . N » 3.250, 4 F é v rie r 1926. A N G L A IS CAOUTCHOUC Fabrication d’objets-poreux en caoutchouc. B 11. eckm ann N ° 2.393, 27 Ja n vier 1926. Fabrication d ’oxvdes ferriques. N e i l l O . S. Ar° 3.749, 9 F é v rie r 1926. M A T IÈ R E S G RASSES C O M PO S É S Fabrication d’ammoniaque. T DE L 'A Z O T E W. hom as B et Extraction des graisses. l a c k iiu r n N ° 3.402, 9 Juin 1925. Fabrication de nitrate d’ammonium. T o n io l o P W . T. o w in g N ° 2.652, 29 Janvier 1926. H. W . Fabrication de savons. H azlew ood S and ons, L td . No ,4.049, 12 F évrier 1926. C. 3.592, S F é v rie r 1926. A '» Evaporation de solutions de nitrate d’ammonium. T C. C O U LE U R S . — C. Peinture antirouille. M e Minn S. A. o .n i o l o LAQ U E S . — V E RNIS N°. 3.593, 8 F é v rie r 1926. Concentration de solutions de nitrate d'ammonium. T o n io l o i\o 2.360, 27 Janvier 1926. N ° 3.594, 7 F é v rie r 1926. Fabrication de nitrate de calcium. T o n io l o Encaustique pour meubles. C. A L avadouw et E. S tockton No 2.987, 2 F évrier 1926. N ° 3.356, 5 F é v rie r 1926. j\° 3.595, 8 F évrier 1926. Vernis. J. W . llen E. CHAUX. — C IM E N T S C E L L U L O S E . — PA P IE R M A TÉ R IAU X DE C O N S T R U C T IO N Procédé de coloration de ciments. Ros B et arton Fabrication d’un papier imperméable F. Production d'un béton bitumineux. W estrom Agents catalytiques positifs pour chaux hydrauliques' S c h n e i d e r C . N 0 2.490, 2S Ja n vier 1926. Production d'une glaçure sur du béton. C a r n e s G. No 3.7SO, 10 F é v rie r 1926. F de L. a b r ie k y a n dérivés sulfurés des 11 F é v rie r 1926. C h e m is c h e P phénols. L ondon, L td K C h e m is c h e P de naphtols. Fabrication de vulcanite. S et F a b r ie k van Traitem ent des composés aliphatiques. B r i t i s h C b l a n e s e , L t o e t S k e r t c h l y W . P. N ° 4.194, 13 F évrier 1926, Production d'acides mono-oxamiques dérivés des diaminoanthraquinoncs. B r i t i s h D y e s t u f f s C o r p o r a t i o n , L t d . No 2.398,19 Décembre 1924. B r it is h D yestu ffs C and C°, N ° 2.498, 2S Janvier 1926. C lark F. H. à base de cellulose. o r p o r a t io n , L H o o pbr L. I). Production d’articles moulés et de matières plastiques. B u r m e i s t e r H. N ° 3.870, 10 F évrier 1926. Appareil à filer les filaments en soie artificielle. B o y d T. A., B o y d , L t d , J. e t T . B o y d H. A. Fabrication de produits cellulosiques analogues à la laine. B o y d T . A., B o y d , L t d , J. f. t T . e t B o ï d H. A. N 0 4.175, 13 Février 1926. Procédé de filage de la soie artificielle. td . No 4.096, 12 F é v rie r 1926. P R O D U IT S P H A R M A C E U T IQ U E S O R G AN IQ U E S Extraction des alcaloïdes de la noix vomique. W a r r J , H. N ° 2.402, 27 J a n vier 1926. H a r r is o n H. T. N ° 3.748, 9 F é v rie r 1926. Fabrication de soie artificielle. B randenberger J. E. No 4.180, 13 F é v rie r 1926. M A T IÈ R E S C O L O R A N T E S Colorants azoïques. ros A. J. te v e Ss N ° 2.259, 26 Janvier 1926. ro d ucten. B N ° 3.901. 1 ! Février 1926. E. raus ro düctbn. dérivés sulfurés A R TIFIC IE LS r if f it h s N ° 2.363, 27 Janvier 1926. . No 2.258, 26 Ja n vier 1925. Fabrication de G No 2.972, 2 F évrier 1926. P R O D U IT S O R G A N IQ U E S IN D U S T R IE L S Production T E X T IL E S P L A S T IQ U E S . Fabrication de résines artificielles. Fabrication d’une matière ;V° 3.125, 3 F évrier 1926. No 3.941, J. L. No 2.766, 30 Janvier 1926. P rod u ctio n d’ un ch arbon a ctif. B r o s W ., BonniN C°, L t d . ■ M A T IÈ R E S Fabrication du linoléum. P E T IT E IN D U S T R IE C H IM IQ U E ■ im c e r L. N ° 2.403, 27 Ja n vier 1926. P ro d u c tio n d ’ un g e l de silice. B u rn S No. 3.237, 4 F é v rie r 1926. M » 2.376, 27 Janvier 1926. T E X T IL E S N A T U R E L S . — B LA N C H IM E N T . T E IN T U R E . — IM P R E S S IO N E T A P P R Ê T S Fabrication de colorants et procédé D yes , L td , et T Traitem ent des teintures. de teinture. S c o t t is ii N a 2,291, 26 Ja n vier 1926. hom as. G ardner D, N o 3.127, 3 F évrier 1926. Procédé de teinture de l'acétate de cellulose. S i l v e r B l e a c h i n g a n d D y e i n g C°, L t d , e t H a l l A . J. S p r in g s No 3.783. 10 F évrier 1926. Procédé de teinture.-Scorrisn D yes , L td , et W ylam B. N ° 4.104, 12 F évrier 1926. IN D U S T R IE DE LA P H O T O G R A P H IE S U C R E R IE . Procédé de photographie en couleurs. H o w s e H . No 3.047, 2 F évrier 1926. Fabrication d’un produit photographique. W a d s w o r t h , W a t c h C a s e C ° f.t W a d e H. N ° 3.264, 4 F év rie r 1926. Procédé photographique. W a d s w o r t h , W a t c h C a s e C ° . N 0 3 261-62-63, 4 Fév. 1926. POUDRES E T E X P L O S IF S Procédé d e production d e fumée. K in g A. A. N » 2.440, 27 Ja n vier 1926. 460 300 Ü — F E C U LE R IE . — A M ID O N N E R IE . — G LU C O S E R IE Traitem ent de la betterave à sucre. H a w e s C°. /V° 2.4S4, 28 Janvier 1926Procédé de traitement de betteraves pour en extraire le O w e n B. J. N o 3.8S6, 11 F é v rie r Traitement de jus sucrés. C a m p b e l l L . E. e t H e n d r i c k .Y" 4.008, 11 F évrier É p u ra tion de jus sucrés. O w e n B. J . sucre. 1926. S. G. 1926. N ° 4.064, 12 F évrier 1926. V o l. 15.- - N ° 3. M a r s 1926, DEMANDES iDE "BREVETS ALLEMANDS IN S T A L L A T IO N E T A M É N A G E M E N T D E ■L ’ USINE C H AU FFAG E IN D U S T R IE L . — F O R C E M O TR IC E Procédé de réalisation de réactions et de mélanges entre corps gazeux et liquides. H . E i c h e l e r . A'0 27.276, 25 Octobre 1921. Brûleur pour combustibles liquides. N. G a l a s s i . /V° 61.509 , 31 M a i 1924. Foyer destiné à brûler des déchets de bois en même temps que du charbon pulvérisé. F i r m a B e r g u n d C 1'. A ddition au D. R . P . N ° 4 ! t . 63/. Appareil tournant destiné à pulvériser des liquides et à les mélanger à des gaz. F i r m a M e l m s u n d P f e n n i n g ê r . N “ 120.241, S Juin 1925. No 73.074, 24 M ars 192!. EAUX Procédé et appareil pour séparer les constituants volatils des mélanges ou des liquides. N a a m l o o z e V e n n o o t s c iia p K o n i n k l i .ik f . S t e a r in e K a a r s e n f a b r ie k G ouda. N ° 23.376, 1S A oût 1923. P r o c é d é d e c h a r g e m e n t u n ifo r m e d e filtr e s m o y e n d ’ u n d is p o s it if p o u v a n t se m o u v o ir f ilt r e . E. L to u rn a n ts a u -d e s s u s au du A '0 63.329, 5 F évrier 1925. angguth. Procédé de fabrication d’eaux minérales artificielles. F i r m a F o r t s c h e m i s c i i f . W e r k e . G. m . n. H. A'» 57.312, 13 Novem bre 1924. Installation pour boues activées destinées à l ’épuration des eaux résiduaires et comportant un bassin d ’aérage et un bassin supplémentaire. K. I m h o f f . N ° 25.554, 22 Décembre 1924. Procédé d’épuration des eaux résiduaires. T . C O M B U S T IB L E S EN G É N É R AL M IN E R A IS . — M É T A L L U R G IE . — A van t-foyer pour cubilot. G. D IS T IL L A T IO N Production des gaz H il k e r PYR O G É N É E au moyen ’N ° . de charbon pulvérisé. C. 92.373, 12 Ja n vier 1923. Procédé et four pour la distillation des combustibles bitumi neux. S y n d i k a t f Or G a s f o r s c i i u n g u . E s t m s c h e S t e i n ô l . N ° 62.04S, / « F évrier 1923. Dispositifs de sûreté pour gazogène. A. B e s t a . N " 113.779, 17 A v r il 1924. Procédé d’extraction des constituants organiques des mélanges eazeux. H o l z v e r k o h l u n g s - I n i >u s t r i e A k t . - G e s . F ranz . N ° 55.300, 21 Ja n vier 1924. Dispositifs servant à renverser la gouttière de refroidissement des briquettes dans les fabrications des briquettes de lignite. H. W o i .t e r . A>° 73.951, 22 A v r il , 1925. S im o n . P. R M É TA U X ütten. A'0 68.265, 31 Décembre 1924. Appareil pour le chargement de hauts fourneaux au moyen de coke en morceaux. M a s c h i n .î n b a u A k t . - G e s . N ° S7.951, 14 Ja n vier 1925. Dispositifs pour la manœuvre et le chargement des fours de fusion basculants. E. F. Russ. /V° 63.499, 20 F é v rie r 1925. Procédé de production d’acier destiné aux constructions. E. B o s s i i a r d t . N ° 120.693, 4 Ju ille t 1925. A ddition a u D . R . P . N ° 39S.20S N ° 99.S2S, 22 Décembre 1924. Procédé et appareil pour la distillation de la houille, des schistes ou du bois, etc. K. M a t t i i a e i . A '0 65.92S, 7 M a i 1924. Procédé de séparation de couches de charbon, en particulier de la zone de séchage et de la zone de distillation dans les appareils à distiller la houille. F. L a n d s b e r g . /V» 60.347, 27 M a i 1924. M ÉTAU X PR É C IE U X Extraction du plom b et de l’argent de leurs minerais sulfurés. E. L a n g g u t h . i\° 62.049, 21 Décembre 1924. É LEC TRO M ÉTALLU RG I E Four à réduction. E. F. T u t /. ■ A ddition au D R P A '0 423.350. N » 60.838, 2S Mars 1924. Procédé et appareil pour la distillation des combustibles. D i s p o s i t i f s s e r v a n t à c o u p e r l e c o u r a n t é l e c t r i q u e d a n s le s E. Chur. /V° 35.382, 3 Janvier 1925. f o u r s é l e c t r i q u e s d e f u s i o n , e n c a s d e r u p t u r e d e l ’é l e c t r o d e . Dispositif pour l’extinction à sec du coke. K. Iv o p p e r s . D e u t s c h V. M a s c h i n e n f a h r i k . A . G. A'0 92.396, 8 Ja n vier 1925. N ° 48.819, 18 Septembre 1925. Four à coke, chaulfé par du gaz extérieur. F i r m a C o i . l i n u n o Cls e t H, E v l e r s . A ’° 36.296, 25 Février 1925. P E T IT E IN D U S T R IE C H IM IQ U E Procédé de désulfuration du coke. R. T o r m i n . Procédé de fabrication de solutions colloïdales de métaux. N * 30.378, 19 M a i 1925. C C O M B U S T IB L E S LIQ U ID E S DÉRIVÉS DES C O M B U S T IB L E S S O LID E S Procédé de fabrication de produits stables ne se résinifiant pas, à partir de goudron prim itif de houille. Z e c h e M à t h i a s . S t in n e s et A. W e in d e l . N ° 13.969, 4 Septembre 1925. F h e m is c h e a b r ik vorm . H eyden A k t .- G es. A '“ 38.852, 21 Novem bre 1922. Procédé de fabrication de charbon activé de charbon déco lorant, etc., G. W i l k e n i n g . A r° 65.133, 22 Décembre 1923. Procédé de fabrication d’un gel de silice. F i r m a C h e m i s c h e F a b r i k . A u f A c t i e n ( v o r m . E. S c h e r i n g ). N ° 35.647, 3 Novembre 1924. H YD R O C A R B U R E S . — P É T R O L E S Procédé de traitement pour la chaleur sous pression, des huiles minérales lourdes. E r d ô l u.vn K Ô h l e - V b r w e r TONG A. G. A '0 26.345, 9 Mars 1921. Procédé de fabrication d’huiles hydrocarburées épurées. D eutsche E r d ü i. A Séchage du gel de silice précipité. a u f A c t i e n ( v o r m . E. S c h e r i n g ). G. F A kt .-G C h e m is c h e es. F ir m a C Procédé de fabrication de colorants azoïques. .1. G. IN D U S T R IE L Procédé de conduite de gazogènes pour charbons agglutinants. F. F i s c h e r . N ° 55.644, S Mars 1924. Vol. 15. — N ° 3. M a rs 1 9 2 6 . * a b r ik . h e m is c h e M A T IÈ R E S C O L O R A N T E S A ’» 39.626, 2 M a i 1925. C H A U FFA G E F N « 36.777, 3 Novembre 1924. Addition à la demande N ° 36.769. k t .-G e s . a r b e n in d u s t r ie ir m a Procédé de fabrication d’un gel de silice. F a b r i k a u f A c t i e n ( v o r m . E. S c h e r i n g ) . N » 39.294, 18 Mars 1921. Carburants. I. F N ” 36.769, 3 N ovembre 1924. in d u s t r ie A F arben- k t ie n g e s e l l s c h a f t . N ° 54.506, 6 A o û t 1923. A ddition à la demande N " 54,167. 461 301 D «& CH IM IL r ' ~ l B R E V E TS flk jM T s .ia u u Procédé, de fabrication de colorants de cuve et de leurs pro duits intermédiaires. G e s . f u r C h e m is c h e I n d u s t r i e in 60.465, 18 Ju ille t 1923 et 12 Ja n vier 1924. • Ad dition à la demande N ° 59.116. B a s e l. Procédé d’épuration des huiles et des graisses. und M e t a l l u r g is c h e INDUSTR1E A kt IENGESELLSCHAFT. G. N ° 34.972, 7 Juin 1924. W . S a e c h t l in g Appareil à N * 56.290, 10 J u in 1924. Procédé de fabrication de dibenzyl-pyrène-quinone halogénée. F a r b e n in d u s t r ie A k t i e n g e s e lls c h a f t . N ° 56.289, 10 Juin 1924. Procédé de fabrication de colorants de cuve. I. G. N 0 119.884, 15 M a i 1925. No 56.669, 20 A oû t 1924. A d dition au D . R . P . N ° 412.053. G. F arb en in d u s t r ie A k t i e n g e s e l l s c h a f t . N ° 35.411, 29 Septembre 1924. G . F a rb en in d u s t r ie A k t i e n g e s e l l s c h a f t . No 35.483, 3 Octobre 1924. a r b e n in d u s t r ie A k t ie n g e s e l l N ° 36.205, 12 F é v rie r 1925. P R O D U IT S P H A R M A C E U T IQ U E S O R G AN IQ U E S Procédé de préparation d’un médicament ^anti-diabétique, au moyen de glandes pancréatiques. J. H o f f m a n n L a R o c h e N ° 96A 10, 10 Mars 1924. Procédé d ’extraction de la théobromine des produits naturels. I. G . F a r b e n in d u s tr ie A k t ie n g e s e lls c h a ft . ^IN D U S TR IE DE L A ~ P H O T O G R A P H IE d’ un révélateur N ° 56.946, 24 Septembre 1924. Procédé de fab ri' ition d’enduits imperméabilisants et servant à protéger les matières enduites^ contre l’action des intem péries, des bactéries et des parasites de toute espèce. I. G. N ° 58.433, 24 Septembre 1924. N< 99.889, 29 Décembre 1924. F ab rica tion d ’un en du it bron zé à éc la t m éta lliq u e très pro noncé. FlRMA GeBR. L. SC HOPFLOCHER. * N ° 75.417, 15 Septembre 1924. Procédé de production d e'réserves blanches ou multicolores sur les fibres végétales. F i r m a C h e m is c h e F a b r i k . vo rm . photographique. N ° 70.57!, 20 M a i !924. l ’ iocédé de blanchiment des fibres végétales se prêtant diffi cilement au blanchiment. I. G. F a r b e n i n d u s t r i e A k t ie n c b - N ° 47.867, 21 Octobre 1920. conservation] des H . B o llm a n n . huiles comestibles M A T IÈ R E S IN S T A L L A T IO N E T A M É N A G E M E N T épurées. DE L ’ U SIN E N ° 1.309, 24 Mars N ° 1.747, 26 Mars 1923. 1924. Appareil pour chauffer les liquides par l’énergie électrique en vue de la distillation, de la concentration, etc. O e s t e r r . C h e m is c h e W e r k e G .m . b . H . — P L A S T IQ U E S ARTIFICIELS B R AS S E R IE . — M ALTER IE . Procédé d’épuration de mélasse en vue de la fabrication de levure. R. H a m b u r g e r et S. K a e s z . jV° 92.210. 23 Décembre 1922. IN D U S T R IE jD E S B O IS S O N S A d dition au D . R . P . N ° 295.502. Procédé C O N S E R V E S E T C H A R C U T E R IE de conservation des aliments et des N â h r m itte l- F a b r ik . N ° 5.765, 28 Octobre 1924. Procédé pour séparer les mélanges gazeux. M. S ch roed er. No 3.250, S Juin 1925. J. fourrages. P b n n er. N » 23.106, 17 A v r il 1924.', DE BREVETS Procédé et appareil pour sécher les corps liquides. O e s t e r r L a n d w ir ts c h a fts g e s . N ° 4.945, 28 A oû t 1920. Procédé pour fabriquer des diaphragmes et filtres poreux, V V ild e r m a n n - M a y e r . Filtre. L . S t a r k . T E X T IL E S . Procédé de fabrication de viscose. W . J a c o b s . /V» 22.788, 23 JuinJ922. [N ° 111.969, 7 Décembre^ 1923. DEMANDES N “ 36.709, 19 M a i 1925. s e lls c h a ft. Procédé dejfabrication d’unjsuccédané du café au moyen de cé réales. L . A . v o n H o r s t . ;V° S8.252, 29 Décembre 1921. .'M A T IÈ R E S G RASSES 462 302 D N 0 34.836, 7 M a i 1924. S an doz. Procédé d’oxydation ou de chloruration de fibres textiles animales telles que la laine, la soie, etc. \V. H. S c i i w e i t z e r . Procédé d’oxydation rapide de liquides, en “(particulier fde liquides visqueux tels que les graisses, huiles, acides gras, etc. F a r b - u n d ^ G e r b s t o f f w e r k e G . F l e s c h , E. L e s t de k t ie n g e s e l l s c h a f t . Procédé de fabrication d’un lia D t pour couleurs à base d’ocres, de composés chimiques ou de enaux O . B r a t k e . N ° 70.693, 5 Ju in 1924. A d dition à la demande N ° 70.514. e t O . A b e li^ a n n . k t ie n g e s e l l s c h a f t . D IS T IL L E R IE . No 35.273, 13 A oût 1924. Procédé de fabrication P. S c h e s t a k o f f * A T E X T IL E S N A T U R E L S . — B L A N C H IM E N T T E IN T U R E . — IM P R E S S IO N E T A P P R Ê T S No 56.664, 13 A oût 1924. Procédé de fabrication de colorants azoïques. I. a r b e n in d u s t r ie G . F a rb en in d u s t r ie A k t i e n g e s e l l s c h a f t . Procédé de fabrication de colorants azoïques. 1. F F a rb en in d u s t r ie A k t i e n g e s e lls c h a f t . Procédé de fabrication de colorants de cuve. I. o llm ann. C O U L E U R S , LA Q U E S , V E R N IS F a r b e n in d u s t r ie A No 56.525, 21 Ju illet 1924. I. G . B N ° 117.963, 2 F é v rie r 1925. F arb en in d u s t r ie A k t i e n g e s e l l s c h a f t . Procédé de fabrication de colorants de cuve. N ° 67.835, 24 Novembre 1924. . distiller les acides gras. H. Procédé^ de fabrication d ’enduits imperméabilisants. J. G. Procédé de fabrication de colorants de cuve de la série de l’anthracène. I . G. F a r b e n i n d u s t r i e A k t i e n g e s e l l s c h a f t . A k t.-G e s . etallbank N ° 87.878, 10 Janvier 1925. et en Angleterre le 6 F é v rie r 1924. F a r b e n in d u s tr ie A k t ie n g e s e lls c h a ft . F M es. No 81.294, 28 A v r il 1923. Procédé de fabrication de colorants bleu-vert, d e là série du. triphényl-méthane, résistant à l’action des alcalis. I. G . schaft. .-G Procédé pour augmenter la possibilité d’éplirer et de blanchir les huiles végétales. H. B o l l m a n n . No 55. S10, 29 Mars 1924. ï. G . kt Procédé de décolorants de l’huile brute de coton. D. iM c N i c o l l . F a rb en - INDUSTRIE AKTIENGESELLSCHAFT. Procédé de diazotation. A Procédé de blanchiment et d’amélioration des savons durs. P rocédé'de"fabrication 4de colorants azoïques. I. Procédé es. F a rb en - No 54.506, 6 A o û t 1923. Addition à la demande N ° 54.167. I. G . G iV ° Procédé de fabrication de colorants azoïques. I. G. A U TR IC H IE N S AUTRICHIENS D IS T IL L A T IO N D ispositif pour éteindre le coke. PYR O G É N É E G e b r. S ü lz e r . N ° 947, 14 F é v rie r 1925. Procédé pour briqueter le coke. L. W eb er. N ° 1.393, 6 Mars 1925. H YD R O C A R B U R E S . — P É T R O L E S Procédé d’émulsion des hydrocarbures. R . L u s z a k . N ° 5.804, 21 Décembre 1923. ..Vol. 15.— N ° 3. M ars 1926. K T H l M i r ’J T "- BREVETS A U T R IC H IE N S C H A U FFA G E G é n é ra te u r à a c é ty lè n e . W IN D U S T R IE L endlande et K IN D U S TR IE DE LA P H O T O G R A P H IE och. N ° 4.954y 3 Septembre 192t. Installation pour régler automatiquement la composition du mélange de Pair et du combustible dans les appareils de chauffage. A- G n o z d i k . N ° 259♦ 15 Ja n vier 1925. Chauffage par l e charbon pulvérisé. H. S c h l e n k e r m a n n . ;V° 3.9431 15 Ju ille t 1925. M IN E R A IS . — M É T A L L U R G IE . — Four pour la fabrication du fer et de M ÉTAUX l’acier. F. C Procédé pour exécuter des procédés chimiques et métallur giques à de hautes températures. A . H e l f e n s t e i n e t H k l l E K T R O -O f EN M ATIÈ R E S GRASSES C O U LE U R S . — N ° 5.616, 21 Octobre 1924. G RAND E IN D U S T R IE C H IM IQ U E N ° 4t 101y 12 Septembre 1923. Procédé de préparation de sulfate de zinc à partir des mine rais. G e w e r k s c h a f t S a c h t l e b e n e t H. P u t z k r . Àr° 651y 7 F é v rie r 1924. Procédé de fabrication de l’acide sulfurique très concentré. M e t a l l u r g is c h é G P L A S T IQ U E S . — gand C O M PO S É S DE L ’A Z O TE H. I a n is t y n . N ° 5.29S, 20 Septembre 1920. {C H A U X . — M ATÉR IAU X corne artificielle à G É M A IL L E R IE Procédé de fabrication de liants hydrauliques au moyen des cendres de lignites riches en chaux. H. Lrrrsciinv.. A'» !..577, 2 ! Mars 192!. Procédé de fabrication de masses de magnésite rélractaires. E n g e lh o m e t C 1'. A '0 4.644, 25 Août 1924. Procédé pour enlever les taches des étoffes. B. de fabrication d e c h lo r u r e d'éthvle. H. S u id a . E . I m m endorfbr, H . L o e w PROD U ITS P H A R M A C E U T IQ U E S O R G AN IQ U E S Vol. 15.— N ° 3. Mars 1926. . K au l. e . 15 Décembre 192J. IN D U S TR IE S DE LA T A N N E R IE E T AN N E X E S Procédé de fabrication d’une colle végétale. W . L e o n h a r o t . A '0 2.553. 2 Juin 1923. S U C R E R IE . — F É C U LE R IE . — A M ID O N N E R IE . — G LU C O SE R IE Procédé de saccharification de la cellulose et des matières cellulosiques. R. G o l d b e r g e r . No 3.445, 20 J u in 1925. D IS T IL L E R IE . — BR AS S E R IE . — Procédé de fabrication d’un l e is c h m a n n C produit de M A L T E R IE levures stables. N ° 2.430,16 Mat 1922. '- Procédé de fabrication d’un produit de levures riches en vitamines. D i a m a l t A.-G. No 2.716, 13 Juin 1923. IN D U S T R IE DES BOISSONS Procédé de préparation d’ un café exempt de caféine. K a p f e e H a n d e l s A.-G. No 4.663, 19 Octobre 1923. Procédé de fabrication d’une boisson ressemblant au vin, au moyen du malt. E. J a l o n e t z e t M, H a m b u r g . - N ° 5.889, 4 Novembre 1924. C O N S E R V E S E T C H A R C U TE R IE N " 1.211, 25 F é v rie r 1925. Procédé de tabrication de substances thérapeutiques conte nant des métaux et des glucosides. « N o r g i n e » e t V. S t e i n . A '» 1.598, 19 Mars 1924. em pter N ° 1.640, 16 Mars 1925. N » 427, 1 i' F évrier 1924. A '» 749. 26 Ja n vier 1924. Procédé de fabrication d ’acides organiques et inorganiques. A. M e y e r h o f e r . A '0 1.551, 17 Mars 1924. Procédé pour transformer les huiles cétoniques et les fractions les plus hautes des huiles de bois, en dissolvants pour les éthers-sels o u éthers de cellulose. M. Ouv. A '» 41, 3 Janvier 1925. Procédé de fabrication d’acides carboxyliques aromatiques. E s s e f f C h e m is c h e I n d u s t r i e H a n d e l s A.-G . la Procédé de précipitation de colorants basiques avec des matériaux contenant de l'acide silicique. W . E b e r l e i n . A '» 3.593. 6 Août 1923. Procédé de traitement de fibres animales. M. B e r g m a n n , F P R O D U IT S O R G A N IQ U E S IN D U S T R IE L S partir de es. ■ A '0 5.654, N ° 5.891y 4 Novembre 1924. Procédé G T E X T IL E S N A T U R E L S — B L A N C H IM E N T T E IN T U R E . — IM P R E S S IO N E T A P P R Ê T S DE C O N S T R U C T IO N C É R A M IQ U E . — a l a l it h A '0 3.144, 30 M a i 1924. Procédé de fabrication d’une solution de viscose. F. K A'0 4.290, 4 Août 1924. C IM E N T S Procédé pour conserver ou teindre le bois. G e b r . H i m m e l s b a c h . iV° 4.568y 22 A oût 1924. Procédé et appareil pour mélanger des matières à longues fibres avec du ciment. A u s t r o - A m e r i c a n M a g n e s i t e C°. A R T IF IC IE L S N ° 2.575, 2 M a i 1924. . Procédé de fabrication de caséine. I n t e r n a t i o n a l e N ° 18, 2 Ja n vier 1925. fa b r ic a t io n d e n itr u r e s . T E X T IL E S Procédé de fabrication de résines artificielles. F. G r ü n b a u m . A '° 1.252, 22 Mars 1923. Procédé de fabrication d’écailles au moyen de solutions de composés cellulosiques. W o l f p e t C ° , E . C z a p k k , R. W e i n - es. Procédé de fabrication de bicarbonate de soude et de chlorure d’ammonium. G e s , f u r K o h l e n t b c h n i k m . b . H. de eu- Procédé de fabrication de cellulose par cuisson du bois avec des bisulfites. A. P f. e t z . N ° 2.914, 19 M a i 1924. N ° 5.781, 29 Octobre 1924. Procédé L. N N ° 3.136, 9 Ju illet 1923. s t a d t l. M ATIÈR E S U n io n Procédé de fabrication d’un engrais au moyen de lessive de sulfite et de phosphates. E. K r e b s . e tallb an k und V E R N IS C E L L U L O S E — PAPIE R É L E C T R O M É T A L L U R G IE Installation pour charger les fours électriques. A. E. G. M LA Q U E S . Procédé de fabrication d’une crème pour chaussures. N * 1.651, 24 Mars 1924. l e k t r iz it a t s g e s . e y d f .. 1925. G . M. B. I I . Aciers au chrome et au manganèse. M. B a e k e . Ar° 4.604 , 17 Octobre 1923. E L Procédé de fabrication d’acides gras. A . W k l t e r . A ’0 5.454, 13 Octobre 1924. Procédé dépuration de solutions de savons et de soude. A. S t e r n . N ° 720, 5 F é v rie r 1925. o r s a l l i. N ° 1.196, 3 Mars 1921. FENSTEIN E Film positif pour la photographie en couleurs. E. A '0 620, 30 J a n v ier Appareil pour conserver, pasteuriser et stériliser les jus de fruits. F. H i n k o . No 3.666. 30 Ju in 1924. No 3.739, 4 J u ille t . 1924. Appareil à conserver les aliments. G f.b r . B a u m a n n . jV° 4.647, 27 A oû t 1924. 463 303 D DEMANDES DE BREVETS TCHÉCOSLOVAQUES IN S T A L L A T IO N E T A M E N A G E M E N T DE L 'U S IN E Pulvérisateur pour liquides. D a n g o f. t D i e n e n t h a l . N ° 1.650, 7 A v r il 1921. Procédé pour éliminer les corps étrangers des gaz et vapeurs. F. K im . N ° 2.149, 5 M a i 1924. Filtre pour huiles. S o c i é t é d i t e : « O s t r a v i a » e t C s e e t C°. i\° 4.56718 Octobre 1924. C O M B U S T IB L E S EN GÉNÉRAL , Procédé pour trier les lignites en vue 'du. briquetage. W . H a s t m a n n et A . D a s b a c k . N ° 3.543, 2S J u ille t 1921. Procédé de fabrication de briquettes résistant à l’eau. A k c i o va S p o l ie c n o s t B k e it f e l d / D anek i Nc S p o l e t J. P l o c h m a n n . 4.118, 6 Septembre 1924. D IS T IL L A T IO N PYR O G É N É E Procédé dépuration M e t a l l u r g is c h e P de gaz. r o d u k t io n V e r e in U s t i. fu r C h e m is c h e CHAUX. — C IM E N T S M ATÉR IAU X DE C O N S T R U C T IO N Procédé de fabrication de liants hydrauliques. M. Procédé de fabrication d’un mortier. H. k c io v a , S po lecn o st, S kodovy Z avody, V. P l y n i. N ° 3.578, 30 Ju ille t 1924. Procédé de fabrication d’un produit destiné à faire dispa raître les incrustations de chaudières. S t R a d e c k i . N ° 4.13S, S Septembre 1924. Procédé de précipitation de sels incrustants des eaux d’ali mentation. I . S i c i i e r t . N ° 4.293, 19 Septembre 1924. M IN E R A IS . — M É T A L L U R G IE . — M ÉTAUX Procédé de séparation du carbone des métaux. L o h m a n n M etall. N ° 2.593, 31 Mars 1921. Procédé de fabrication de fer et d’acier brut au haut four neau. J. A a r t s . N ° 1.256, 17 Mars 1924. Fonte très fine. H. L a n z . N ° 1.823, 16 A v r il 1924. Four métallurgique. A . H e l f e n s t e i n . 2.779 , 7 Juin 1924. Acier n o n m a g n é t i q u e . P o l d i n a H u t . N ° 2.828, 11 J u in 1924. N * 1.641, 5 A v r il 1924. P E T IT E IN D U S T R IE C H IM IQ U E Procédé de fabrication d’un charbon décolorant. und M e t a l l u r g i s c h e P r o d u k t io n Procédé de fabrication de l’acétaldéhyde. H o l z v e r k o h l u n g s I n d u s t r ie A . - G . Ar° 444, 30 Janvier 1924. Procédé pour préparer des’ gaz riches en éthylène. H . S u id a . N ° 3.437, IS J u ille t 1924. Procédé de fabrication d’un mélange d’alcool et d’hydroeàrbures. R . G e r l a c h . N ° 4.391, 26 Septembre 1924. Procédé de fabrication d’éthers-sels de la 4-oxypipéridine. H. S t a u d in g e r . e t a l l u r g is c h e r C h e m is c h e U s ti. P r o d u k t io n U p Or s t i. V e r e in fü r C h e m is c h e u n d M e t a l l u r g i s c h e P r o d u k t i o n U s t i . j V » 1.095, 26 Mars 1923. m is c h e u n d M e t a l l u r g i s c h e P r o d u k tio n V e r e in U s ti. fü r N ° 1.595, 15 A oû t 1919. Procédé de K u zelo ve. Procédé J. R de fabrication de R. Falek. savons décomposition multicolores. B ratoi de graisses, huiles et cires. N * 5.112, 11 Novembre 1924. ie d e l . Procédé de N ° 4.134, S Septembre 1924. fabrication de savons solides, alcooliques. N ° 5.113, 11 Novembre 1914. Procédé de fabrication de composés sulfonés de la graisse de laine. O . H e r d o g . N * 109, 9 Janvier 1925. C O U LE U R S . — L A Q U E S — V E RNIS Procédé de fabrication d’un siccatif. H . J a n s e n . Procédé de fabrication d’une peinture stable et de solutions de sels changeant de couleurs. B . S e t l i k . N ° 1.225, 19 Septembre 1925. C E L L U L O S E . — ' P A P IE R Procédé de fabrication de cellulose à partir des matières végétales. P. K rais. N ° 1.575, 2 A v r il 1924. A ppareil pour préparer la cellulose en vue de la fabrication de papier. A . B i f f a r . N ° 4.626, 11 Octobre 1924. M A T IÈ R E S P L A S T IQ U E S . — T E X T IL E S ARTIFICIELS de fabrication d’une corne artificielle. P. H . E g g e r t e t A . W a g n e r . N ° 1.051, 6 M ars 1924. Matière isolante. S o c i é t é d i t e : « K r i s t a l c o ». B a d er, N ° 807, 19 F évrier 1925. C he N » 2.117, 3 M a i 1924. Procédé de décomposition de chlorures alcalins par la vapeur d’eau. J. J C e r s t e n . A'° 4.079, 4 Septembre 1924. Procédé de fabrication de sels d’aluminium à partir des silicates et des roches alumineuses. O. L e d e r e r e t W . S t a n c z a k . A'» 363, 24 Janvier 1925. 464 304 D 1.421, 26 Mars 1925. M A T IÈ R E S G R ASSES * Procédé de fabrication d’une graisse comestible imitant le saindoux. A . G r a n i c h s t â d t e n . Procédé N " 6S2, 26 F é v rie r 1923. Procédé de fabrication de phosphate de magnésie. Procédé de fabrication d’acide titanique. yV ° Procédé de fabrication de 4-oxypipéridine. H. S t a u d i n g e r . A'0 1.492, 26 Mars 1925. ^ N ° 2.747, 3 Ju in 1925. A,u 598, 20 F é v rie r 1923. Procédé de fabrication d'engrais de phosphates. V e r e i n M elene. N ° 4.694, 28 Décembre 1923. G R AN D E IN D U S T R IE C H IM IQ U E Procédé de fabrication d’un engrais. V e r e i n f ü und E. J N ° 1.576, 2 M a i 1923. Enduit pour meubles. F. Fiska. J. R e e s . A '0 506, ! F é v rie r 1924. ca rb on e. Procédé de précipitation du chrome métalliqufc par l’électrolvse de solutions aqueuses. R. K im e t E. K a l m a n . Ar° 629, 12 , èvrier 1924. Procédé d e z in g a g e e t d’étamage. H e r m a n n iN i e r . A '» 2.636, 31 M a i 1924. h e m is c h e . C É R A M IQ U E . — É M A IL L E R IE Appareil de flottage pour le kaolin. H. R e i c h e l t . É L E C T R O M É T A L L U R G IE C l e in P R O D U IT S O R G A N IQ U E S IN D U S T R IE LS # Ar° 3.698, 8 A oû t 1924. Procédé pour empêcher la formation d’incrustations dans les chaudières. H. D e e d e r s . N ° 3.530, 28 Ju illet 1924. Procédé d’épuration des eaux d’alimentation. H/ R e i s e r t . Electrode composée de K Procédé de fabrication de matériaux de construction isolants et poreux. E. B a v e r . N° 4.195, 9 Septembre 1924. Procédé de fabrication d’un ciment. H. K ü h l . A'0 4.184, 2 Octobre J924. Procédé de fabrication de liants hydrauliques, M. G e n s b a u r . A '» 4.593, 9 Octobre 1924. EAUX Procédé pour empêcher la formation d’incrustations de chau dières. I. K o b s e f f . N° 3.517, 31 Ju illet 1922. Procédé pour chauffer et gazéifier les eaux d’alimentation. A ensbaur. ■V» 3.266, 7 Ju illet 1924. und Ar° 9 1 ,9 Ja n vier 1924. Procédé d ’ amélioration du coke. B i ï r g - u n d H ü t t e w e r k s G e s . e t A . P o b ie t . N° 1.253, 17 Mars 1924. G N° 1.623, 4 M a i 1923. T E X T IL E S N A T U R E L S . — B LA N C H IM E N T . — IM PR E S S IO N E T A P P R Ê T S Installation pour teindre et étondre les échevçaux surtout pour les colorants de cuve ou sulfurés. R . L i c i i t n e r . jV° 1.164, 30 Mars 1923. Procédé pour dégraisser la laine. A. B r u c k i i o f f . A f0 3.468, 21 Ju illet 1924. V o l. 1 5 .— N °3 . M ars 1 9 2 6. il ORGANISATION ÉCONOMIQUE NOTRE INDUSTRIE CHIMIQUE EN 1925 L ’ in d u s trie c h im iq u e reste en 1924 à environ 1.550.000 t., a dépassé ce chiffre en 1925 d’environ 60.000 t., par suite de la plus grande production des différents sulfates et de la demande assez élevée notée pour les superphosphates. l’un LA GRANDE INDUSTRIE CHIMIQUE d es p ilie r s d e n o tr e fo r c e é c o n o n iiq u e . Il n ’est pas b e s o in d e rapp e le r ic i l’é n o r m e d é v e lo p p e m e n t q u ’e lle a p ris d e p u is 1913, é p o q u e où nous d é p e n d io n s d e l’é t r a n g e r p o u r la p lu part d es fa b r ic a tio n s . A u jo u r d ’hui nou s som m es sur le p o in t d e p r e n d r e dan s le m o n d e une p la c e q u e n ou s n ’a u rio n s pu e s p é r e r c o n q u érir a v a n t la g u e r r e , e t l ’a n n é e 1925 a é té p rosp ère d an s la p lu p a rt d es b ra n ch es d e p r o du ction , m a lg r é les d iffic u lté s fin a n c iè re s et é c o n o m iq u e s q u e n o u s a v o n s tra v e r s é e s . En acide nitrique, notre production est restée sensiblement semblable à celle de 1924, car nous n’avons pas encore les moyens de lutter contre les produits synthétiques importés d ’Allemagne. Nos importations se sont élevées à 2.833 t. 2.703 en 1925. Quant à nos exportations, elles ont atteint environ 500 t. contre 1.35S en 1924. Notre production de soude est toujours très élevée et les usines établies sur le territoire français suffisent largement à la consommation. Le tonnage sorti de nos usines montre une augmentation sur celui de l’an passé et la balance de notre commerce extérieur s’est de nouveau améliorée. Voici comment se chiffre notre commerce extérieur pour les principaux produits de la grande industrie chimique : Pour la grande industrie chimique, notre production d’acide sulfurique, qui s’était élevée 1° T onnage (en tonnes métriques). Im portation s. Acide nitrique........................... Acide sulfurique...................... Acide m u r ia tiq u e ................... Ammoniaque liquide anhydre. Soude caustique...................... Carbonate de s o u d e ............... - E xportation s 1925 1924 1923 2.832 17.1% 911 25 110 13 2.702 12.758 1.321 23 82 8 1 532 13.550 1.537 36 177 8 2° V a l e u r 1925 499 12.933 1.789 189 43.851 35.941 Acide nitrique.................. ... Acide sulfurique.............................. Acide m u ria tiq u e ................... ... . Ammoniaque liquide anhydre. . . Soude caustique.............................. Carbonate de s o u d e ....................... Vol. 15. — N °3 . Ma r s 1 9 2 6 . 3.949.000 3.243.000 149.000 201.000 275.000 8.000 1.358 38.936 4.906 151 36.878 -63.322 1.106 21.093 3.672 326 30.438 50.719 (en francs). Exportation s. Im portation s. 1925 1923 1921 1924 3.404.000 2.136.000 154.000 188.000 264-000 8.000 1923 1.495.000 1.640.000 115.000 173.000 276.000 4.000 1925 1.050.000 2.328.000 134.000 696 000 6.904.700 17.162.000 1921 1923 2.750 000 7.460.000 372.000 798.000 74.226.000 30.307.000 1.317.000 3.875.000 367.000 1.484.000 41.092.000 12.690.000 465 65 E N O T R E IN D U S T R IE C H IM IQ U E E N 1925 P our les produits des indus tries secondaires, si notre change a facilité certaines exportations de produits que nous fabriquons en abondance, il nous a, par contre, rendu les importations très coûteuses. Il convient donc de confier l’importation à un office de répartition qui connaîtrait exactement les besoins de chacune de nos industries. Il nous manque, en effet, un certain nombre de produits que nous sommes obligés d’acheter à l’étranger. Notre industrie chimique, dont la renaissance a commencé pendant la guerre, a suivi un remarquable élan depuis l'armistice. Mais pendant quelques années encore, nous serons obligés de demander à l’étranger certains produits que nous ne fabriquons pas encore. LES PRIX EN 1925 LES INDUSTRIES SECONDAIRES Si l’on envisage la question du prix des produits chimiques, on s’aperçoit q u ’une hausse sensible s’est manifestée pendant 1925. L ’acide nitrique, qui était coté 145 francs en Janvier 1925, vaut aujourd’hui 215 francs; l’acide sulfurique 53°, qui valait alors 18 francs, est coté 21 fr. 50; par contre, l’ammoniaque n’a pas varié, grâce à une certaine régularité des disponibilités françaises, mais la plupart des autres produits ont augmenté dans des propor tions assez graves. Parmi les produits les plus employés de l’in dustrie secondaire, notons les suivants dont les importations et les exportations s’établissent comme suit : La situation financière est, en grande partie, (E n tonnes métriques.) Exportations. Im p o rta tio n s. Sulfate de s o u d e '...................................................................... . Chromate et bichromate de potasse et de soude.................. . Bisulfite de soude l i q u i d e ....................................................... . Carbonate de p o t a s s e .............................................................. . Chlorure de chaux..................................................................... . Acid e arsénieux......................................................................... . Tétrachlorure de c a r b o n e ....................................................... . 1925 1924 1923 1925 1924 — — — — — — . . . . . . 285 3.533 4 32.410 21 676 18.800 11 \1.290 23.498 9 . . . . . . 3.187 59 684 136 4.648 3 3.507 — 768 7.906 316 221 220 1.099 56 1.233 981 8.211 148 9.332 120 84 . . Litliopone.................................................................................... . . . Acide acétique............................................................................. Acide o x a liq u e .......................................................................... . . . C ’est à l’importation des produits chimiques q u ’il importe de prendre garde au moment de la conclusion des accords économiques francoallemands. Nous avons, en effet, intérêt à demander à l’Allemagne les produits qui nous font défaut, parce que leur valeur vient en déduction de notre créance et aussi parce que ces produits sont généralement de bonne qualité. Mais ces entrées de produits chimiques allemands pré sentent un danger pour notre propre industrie si leur répartition n’est pas contrôlée. O n connaît le génie commercial des Allemands qui, en plaçant directement dans la clientèle française des produits dont elle a besoin, regagneraient peu à peu la place qu'ils ont perdue pour les produits que nous pouvons fabriquer nousmêmes. 466 66 E > 78 396 542 607 10.493 — 286 668 12.240 319 143 189 3.660 ■ -r- 3.338 1923 1.688 512 7.313 484 408 58 943 465 216 831 26 1.053 111 257 20 19 18 la cause de cette hausse, car l’ascension de la livre qui, des environs de 100 francs, est passée à 130 francs, a impressionné le cours de la plupart des matières premières dont beaucoup viennent de l’étranger. Les produits chimiques de l’industrie des engrais sont l’objet d ’un commerce extrêmement important et occupent une indus trie puissante dont le développe ment s’est encore affirmé pendant l'année qui vient de s ’écouler. L:INDUSTRIE DES ENGRAIS EN 1925 Le cultivateur français comprend de plus en plus la nécessité de l’emploi des engrais qui, malgré les prix actuels, lui permettent de réa liser des excédents de récolte, se traduisant par des bénéfices appréciables. V ol. 15. — N °3 . Mars 1 926. NO TR E IN D U S T R IE C H IM IQ U E E N 1925 Les statistiques douanières donnent une approximation de l’importance de notre commerce extérieur des engrais (voir ta bleau ci-dessous). En engrais azotés, un gros effort a été fait par l’industrie pour la production du sulfate d’amm o niaque de récupération et de la cyana mide. D ’autre part, les travaux de l’usine de Tou louse, qui produira de grosses quantités d'am moniaque synthétique, ont été activement pous sés, et les procédés Georges Claude et Casale en cours d'installation, paraissent devoir bientôt entrer dans la période productive. D ’ailleurs, de plus en plus l’azote ammoniacal prend dans le monde entier une importance qui s’étend d’année en année. LECOMMERCE EXTÉRIEUR Im portation s Scories <................................................ Phosphates a u t r e s ............................. T otal des pho sph atés 1.324.000 463.000 <>7.000 . . . ................... Nitrate de s o u d e ................................. . . . Nitrate de chaux et cyanamide . . . . . Sulfate d’a m m o n ia q u e ...................... T otal des azo tés ............................. Sylvinite 12/16..................................... Sylvinite r ic h e ...................... 1925. 1.345.000 401.000 1.295.000 485.000 22.000 Chlorure de p o t a s s e .......................... Sulfate de p o ta s s e .............................. T o tal des po tasses . 1923. 4.000 11.000 5.000 2.000 130.000 234.000 13.000 1.835.000 1.817.000 69.000 282.000 21.000 121.000 326.000 29.000 126.000 368.000 424.000 481.000 42.000 20.000 31.000 45.000 13.000 1. i)2C. 000 264.000 25.000 — . . . . . . E xportation s 1924. 1923. Phosphates n a tu r e ls .......................... . . . Pyrites ............................. . . . Superphosphates................................. . . . (tonnes). ■' 1— ' — — .■ — . — — ^ 15.000 — 4.000 ............................. — (tonnes). 1924. 4.000 1.000 233.000 1925. 3.000 — 468.000 27.000 229.000 751.000 31,000 384.000 733.000 1.014.000 2.000 2.000 10.000 6.000 1.000 5.000 3.000 1.000 9.000 10.000 16.000 13.000 22.000 631.000 29.000 4 000 30.000 633.000 41.000 1.000 31.000 666.000 43.000 1.000 5.000 15.000 686.000 725.000 741.000 Engrais o rga n iq u es..........................; . . . Sulfate de cuivre..................................... 26.000 32.000 208.000 219.000 44.000 188.000 14.000 12.000 14.000 8.000 19.000 6.000 . . 2.532.000 2.515.000 2.533.000. 1.106.000 1.496 000 2.793.000 T otaux g é n é r au x ....................................... En ce qui concerne le tonnage, nos importa tions ont peu varié dans l’ensemble depuis 1923, tandis que nos exportations progressaient très sensiblement, 1925 ayant plus que doublé 1923. Quant à la valeur des importations et des exportations, elle a dépassé le milliard pour la Im portation s Engrais potassiques Antres..................... T otaux . . . . Vol. 15.— N ° 3 . Mars 19 2 G. tions du Bureau d ’études E. 1. A . (millions t’e //.). Exportations (millions de fr.). 1924. 1925. 1923. 1924. 1925. 337 430 157 1 525 171 2 51 9 68 85 21 18 134 139 43 165 3 53 19 15 193 149 17 538 651 749 183 310 374 1923. Engrais azotés. . . Engrais phosphatés. première foiÿ en 1925, atteignant 1.123 millions de francs, dont un tiers pour les exportations et deux tiers pour les importations. En voici cidessous le détail, en m illions de francs, d’après M. Albert Couturier dans la Feuille d 'in fo rm a 467 67 E B s x F r r a r r '" ') N O T R E IN D U S T R IE C H IM IQ U E E N 1925 P r o d u c t io n m o n d ia l e d e s u l f a t e d ’a m m o n i a q u e (e n t o n n e s ). 1.912.000 127.000 1.000 417 500 15.000 1925 2.077.500 162 000 1.000 468.000 17.000 2.472.500 2.725.500 1924 Kurope et E gyp te .......................... . A s ie et lies de la S on d e............... A friq u e ............................................ A m ériqu e........................................ Australie et Nouvelle-Zélande. . T o taux . . Si, d’autre part on considère seulement l’azote contenu dans les différents produits azotés, on arrive aux comparaisons suivantes : P r o d u c t i o n m o n d i a l e d ’a z o t e Am m oniaque récupérée.................. Am m oniaque s y n th é tiq u e ............... C y a n a m id e ......................................... A zote am m oniacal............................. A zo te n it r iq u e ................................. G ra n d t o t a l. . . (en tonnes). 1923-24 275.000 231.000 104.000 110.000 410.000 1924-25 290.300 254 800 115.000 160.000 448.000 1.020.000 1.108.100 La production de l’ammoniaque synthétique, qui augmente plus rapidement que celle de l’ammoniaque récupérée, va trouver en France de nouvelles sources avec la mise en route, prochaine, espérons-le, de l’usine de Toulouse. Il est maintenant urgent de disposer de moyens financiers accrus pour l’achèvement et la mise en exploitation de cette usine. Même en ajournant les dépenses d’établissement, qui ne sont pas strictement indispensables à la réalisa tion du progr.immede fabrication correspondant à la fixation journalière de 100 t. d ’azote, il ne sera pas possible de réduire la dépense au-des sous de 175 millions de francs, alors que les cré dits accordés ne dépassent pas 150 millions. Si l’on ajoute à cettesomme les capitaux nécessaires au remboursementdesinstallationscédées pa rle service des poudres et à la constitution du fonds de roulement, on arrive aux 250 millions du projet. Tout en félicitant le Gouvernement de cher cher à limiter l’effort financier de l’Etat dans ce domaine, il est permis de regretter, dans l’inté rêt général, que l’indifférence du Parlement ait empêché la constitution, en 1921, de la « Com pagnie nationale de l’Azote », dont le but était de reprendre à l’Etat, pour l’exploiter, le contrat passé le 11 N o vem bre 1919 avec la « Badische ». Cinq ans ont été perdus depuis en discussions stériles, et le procédé Haber, acheté et payé à la k Badische », ainsi que le remarque M. A. Mërfy dans la F euille d ’Inform ations du Bureau d'études E. 1. A ., n ’est pas encore appliqué en France. 46S 68 E P o u r les engrais phosphatés nous restons les producteurs principaux de superphosphate, avec plus de 2 millions de tonnes. O n a vu d’ailleurs plus haut qu’ainsi que les années précédentes, le commerce des engrais phosphatés tient la tête, au point de vue du ton nage, aussi bien à l’importation qu’à l’exporta tion; ils ont cependant perdu 100.000 t. en deux ans à l’importation, la diminution portant sur tout sur les superphosphates et les scories, dont, par contre, les exportations ont doublé pour les superphosphates et triplé pour les scories pen dant la même période. LES ENGRAIS PHOSPHATÉS 'Les scories de déphosphoration, sous-produits de la fabrication de l’acier, prennent dans notre industrie et dans noire commerce une place de plus en plus importante. Enl913,en effet,la France produisait617.0001. de scories, l’Allemagne 2.020.000t. (plus 378.0001. pour la Sarre) et la Belgique 480.000 t. En 1923, nous produisions 633.000 t. en France et 160.000 dans la Sarre; en 1924, ces chiffres atteignaient respectivement 950.000 et 222.600. Pour 1925, bien que les chiffres officiels ne puissent être encore connus, on estime à 1.100.000 t. la pro duction des usines françaises et à 300.000 t. celle des usines sarroises, soit un total de 1.400.000 t. contrôlées par la France, alors que la production mondiale est voisine de 3 millions. L ’utilisation des scories en France a fait de grands progrès depuis quelques années. En 1913, n os cultivateurs en employaient environ 410.000t. Ce chiffre est passé à 450.000 t. environ en 1924. P o u r 1925, on l’évalue à 550.000 t., ce qui laisse encore, on le voit, une marge importante pour l’exportation. Q u a n t a u x engrais potassiques, le u r p r o d u c tio n en F ra n c e s’acc r o ît d ’a n n é e en a n n é e . En 1925, les m in e s d ’ A ls a c e o n t produit p rè s d e 2 m illio n s d e to n n e s d e s y lv in ite s contre 1.664.606 en 1925. LES ENGRAIS POTASSIQUËS En ce qui concerne le commerce extérieur, ils viennent en seconde ligne après les engrais phosphatés. Nous n’en importons presque plus, tandis que leur exportation, en progrès sen- * sible, a doublé de valeur. O n sait qu 'un accord est intervenu en 1925 entre les mines alsaciennes et les mines alle mandes pour la fourniture à l’étranger des sels potassiques. Cet accord, qui doit être renouvelé prochai nement, donne 30% des livraisons mondiales à V o l. 15. — N° 3 .1 1 Mars 1 9 2 6 . '. NOTRE IN D U S T R IE C H IM IQ U E la France et 70 % à l’Allemagne, chacun des deux pays se réservant son propre marché. En cer qui concerne l’amodiation des mines alsaciennes, aucun statut définitif n’a encore été adopté. La Chambre précédente avait retenu, avant de se séparer, le principe de l'amodiation des mines de potasse séquestrées à une Société anonyme unique à participation ouvrière; le projet rapporté devant le Sénat, par Al. Léon Perrier, propose, au contraire, de charger dè l’exploitation de ces mines, devenues doma niales depuis le 24 Mai 1924, un Office, établi sur des bases analogues à celles de l’Office national de l’Azote. Les statuts de ce Comptoir de vente, dit l’article II, contiendront une formule fixant, d’après le nombre de puits existants, le con tingent de chaque exploitation dans les ventes en France et à l’étranger, étant entendu qu’aucun contingent ne sera attribué aux puits qui n’au raient pas atteint la couche de potasse à la date de la promulgation de la présente loi, tant que les puits en exploitation à cette date suffiront à satisfaire aux commandes. Le but essentiel de cette dernière clause, inspirée aussi de l’Allemagne, malgré la diffé rence des situations, est d ’éviter la surproduc tion. Or, non seulement il n'y a pas de sur production, mais la Société commerciale des Potasses d’Alsace s’est trouvée dans l’obligation d’importer d ’Allemagne 15.000 tonnes de chlo rure qui lui faisaient défaut sur le marché fran çais et de faire exécuter à l’étranger par son concurrent, le Kalisyndikat, d’importantes livraisons qu’elle n’était pas en mesure de fournir. Les causes de cette insuffisance de production sont multiples, mais il semble bien que les puits actuels soient très près de leur maximum de puissance et les deux groupes alsaciens : mines domaniales et Kali-Sainte-Thérèse viennent de décider, l’un et l’autre, d’en foncer de nouveaux. De nouvelles concessions sont d’ailleurs sur le point d'ètre accordées. Il serait donc particulièrement dangereux de limiter le développement du bassin potassique français au moment où l’entente ( voir plus haut) conclue entre la Société commerciale des Potasses d’Alsace et le Kalisyndikat, spécifie précisément que ces deux groupements s’effor ceront d’élargir considérablement les débouchés de la potasse dans le monde par une active et commune propagande. Vol. 15. - N Mar s » 3. 1920. ^ T iT lM T E T Î J E S ^ - iM s ib ie J E N 1925 Les prix des engrais ont subi une hausse sensible pendant l’année sous revue : le super phosphate est passé de 21 fr. environ les 100 kg. logés en sacs, départ usines, à 25 fr. ; les scories 18 % de 17,10 fr. à 18 fr. ; le nitrate de soude de 110 à 150 fr. ; le sulfate d’ammoniaque de 110 à 133 fr. ; la sylvinite 22 % de 12,10 fr. à 13^0 fr. Cette plus-value représente donc que 6 à 10% pour les engrais phosphatés ; 20 à 25 % pour les engrais azotés et 8 à 10 % pour les engrais potassiques. Mais il faut remarquer qu’elle n’a pas été provoquée par de simples causes commerciales, dont l’op portunité pourrait être discutée, mais q u ’elle est la conséquence d’une situation générale mauvaise dont l’influence s’étend sur toute la vie économique. LE PRIX DES ENGRAIS La dépréciation du franc a entraîné, en effet, une succession d’ajustements que les produc teurs ou importateurs d’engrais ont été obligés de faire dans, l’établissement de leurs prix de revient. La livre, qui valait de 72 fr. à 88 fr. de Mai à Juillet 1924, est montée à 92 et 104 fr. de Mai à Juillet 1925 et à 128 en Décembre, soit une plus-value de 15 à 60 %. C O N C L U S IO N En résumé, il faut citer, en 1925, quelques faits commerciaux importants. C ’est, d'abord, le vote de la loi du 19 Mars 1925, qui modifie l'article de la loi de 1888, sur la répression des fraudes en matières d’engrais, et impose aux négociants une rédaction de fac tures et un mode d’étiquettes plus précis que précédemment. P o u r les scories, c’est la suspension des exportations pendant deux mois, Septembre et Octobre, pour permettre de servir à temps le cultivateur français. P our la potasse, citons l'accord intervenu entre les mines alsaciennes et le Kalisyndikat allemand, qui fixe la proportion des ventes de chacun des deux pays sur le marché mondial. Pour par M. l’Office société l'azote, signalons le projet de loi établi de Monzie et tendant à transformer national industriel de l’Azote en une nationale. Jehan-H. L u c a s , Secrétaire général du Bureau d'Etudes économiques , industrielles et agricoles. 469 69 E ORGANISATION LE CONSEIL NATIO NAL ÉCONOMIQUE première session du Conseil national économique s’est tenuediscrètementdu 11 au 14 Janvier, à la présidence du Conseil. Après avoir rapidement examiné les pro testations de certains groupements économiques qui n'avaient pas été admis au Conseil, et avoir établi son règlement intérieur, le C. N. E. a étudié le « problème du logement » et discuté le projet qui avait été établi par sa commission permanente. Avant de faire un compte rendu de la session, nous croyons utile d’exposer l’organisation et la composition du Conseil national éco nomique. a L L ’idée première d’un Conseil national économique, en France, est née d’une suggestion de la Confédération générale du Travail, accueillie d’abord favorablement par le ministère Clemenceau, en 1919. La tentative n’aboutit pas: la C. G. T. montra peut-être trop de prétention et les syndicats patronaux peut-être trop de méfiance. La C. G . T. fonda alors, en association aVcc les coopératives et l’Union des Techniciens du Commerce, de l’Agriculture et de l'Industrie, un Conseil national économique u n ila téra l , et les principaux syndicats patro naux, sous l’influence de M. Clémente], ministre du Commerce, s’unirent pour fonder la Confé dération générale de la Production française. Aucun rapprochement ne se fit entre les deux groupements. Le Conseil national économique de la C. G. T. débuta avec éclat, mais ses débats ne pouvaient que rester académiques, en l’absence de contact avec les pouvoirs publics: il languit et disparut. Le changement d’orientation politique qui suivit les élections de 1919 ne fut pas favorable à l’idée du Conseil national économique, qui rie fut reprise que par le ministère Herriot, en Juin 1924. Un e Commission fut constituée au Ministère du Travail et chargée d’établir un projet d’orga nisation d’un Conseil national économique qui devait « avoir pour objet d’étudier les pro blèmes intéressant la vie économique du pays, d’en rechercher les solutions et de proposer HISTORIQUE 470 70 E l’adoption de ces solutions aux pouvoirs publics >’. Les travaux de cette Commission aboutirent, au mois de Septembre 1924, à l’établissement d’un projet qui proposait la création d’un Con-' seil national économique composé de 80 mem• bres, choisis parmi les représentants des employeurs, des salariés et des techniciens. Les attributions données au Conseil étaient très étendues, puisque, par le mécanisme des « recommandations », il pouvait émettre des avis qui devaient être obligatoirem ent trans formés en projets de loi p a r le Gouvernement. Le Conseil recevait donc, indirectement, une certaine compétence législative. Sous cette forme, le C. N. E. ne pouvait être créé que par une loi. Les circonstances se mon trant peu favorables à un examen par le Parle ment, le Gouvernement, pour pouvoir aboutir, réduisit les attributions du Conseil, dont un nouveau projet fit un organisme purement consultatif. Le nombre des délégués fut en outre fortement diminué. Après cette nouvelle étude, le C. N. E. fut enfin institué par. un décret du 16 Janvier 1925, signé Gaston Doumergue et contresigné par M M . Herriot, prési dent du Conseil et ministre des Affaires étran gères ; Justin Godart, ministre du Travail; Clémente!, ministre des Finances; Raynaldy, ministre du Commerce et de l’Industrie; Queuille, ministre des Travaux publics ; Daladier, ministre des Colonies. Un arrêté du 9 Avril désignait les délégués qui avaient été choisis par leurs organisations professionnelles. BUTS, ORGANISATION ET COMPOSITION DU CONSEIL Le préambule du décret s’exprime ainsi : L a création du C. N . E. est ju s tifié e par la com p le x ité de la v ie écon o m iq u e et sociale, qui est telle que les d ifférents d ép a rtem en ts m inistériels, qui ont pour tâch e de d é v e lo p p e r ou de c o n trô le r l ’activité écon o m iq u e d e la N ation , n’on t pas entre eux un lien suffisant. O ’autre part, l ’im p o rta n ce des .intérêts éco nom iqu es est à ce p oin t vita le que le Gouvernem ent et les p ouvoirs publics doiven t, à tou t moment, se trou ver en éta t d ’utiliser les avis consultatifs émanant d e p erson nalités qui, ou tre leu r com p éten ce spéciale V o l. 15.- N » 3. M a r s 1 926. ^ T ÎÎIM T r T * “ L E C O N S E IL N A T IO N A L É C O N O M IQ U E et technique, puissent être con sidérées com m e rep ré sentant la pensée des gran d es organisations p ro fe s sionnelles qui les auront d élégu ées au C onseil. C e C onseil c o n su lta tif p erm ettra au G ou vern em en t de poursuivre une p o litiq u e synthétique et d 'é v ite r l’écueil, toujours m enaçant dans ce dom aine, des décisions fra gm en taires et insuffisam m ent co o rd o n nées. Les diverses forces économ iqu es du pays sont, en effet, à la fois solidaires et com p lém en taires. L ’organisation p ro je té e a un caractère d'exp érien ce. Elle ne sera, en aucune façon, un P a rlem en t ou m êm e une C ham bre profession n elle, c om m e cela a été tenté dans certains pays voisin s. E lle laisse entières la sou veraineté du P a rlem e n t et l'a u to rité gouvern em en tale. Elle d iffère cepen dan t des con seils adm inistratifs ou interm inistériels en ce que, com p osée de rep résen tants d ésign és lib rem en t p ar les organism es p ro fes sionnels ou sociaux les plus représen tatifs, elle cherchera des solutions gén érales. Elle constituera, pouvons-nous d ire, un cen tre d e résonance de l’o p i nion publique. . C et organ ism e d evra con stitu er éga lem en t un foy er de docum entation écon o m iq u e im portan t, accessible à la fois aux d ifférents d épa rtem en ts m inistériels, aux deux C ham bres et aux intéressés... L’art. 3 du décret détermine la composition du Conseil. Quarante-sept délégués doivent y représenter toutes les forces économiques du pays, classées de la manière suivante : I. P O P U L A T IO N ET C O N S O M M ATIO N a) Coopératives de consommation et ligues d’ach eteu rs...............................3 délégués. Associations des maires, municipalités . . 2 c) Usagers des Services publics. . . . . . . 2 d ) Pères et mères de fam ille et mutualité. . 2 b) — —• — n . T R A V A IL a) T ra va il in tellectu el et enseign em en t b) Travail de direction : a) In d u s trie ................................................... . . b ) A g r ic u ltu r e ................................................... c) Commerce.................................................. d ) T ra n s p o rts ............................................ c) Coopération................................................ f ) Services publics..................................... c ) Travail salarié : a ) Fonctionnaires....................................... b ) Techniciens............................................ c ) Main-d’œ uvre: 1° Industrie............................................ 2° C om m erce........................................ 3° Agriculture........................................ 4° Transports......................................... D) M étiers urbains et ruraux (artisan s) 3 délégués. 3 délégués. 2 — 1 1 1 — — — 2 délégués. 5 délégués. 1 — 2 — 2 délégués. IU . C A P IT A L a) Capital industriel et com m ercial. . . 3 délégués u) Capital im m obilier (propriété rurale et urbaine). . v................................. 2 — c) Banque, bourse, assurance et caisses d’é p a r g n e ........................................ 3 — A p r e m iè r e le c tu r e , c e te x te p rê te à d e n o m breuses c ritiq u e s , e t e lle s n e lu i o n t pas été ép a rgn ées. N o u s n e nou s y a r r ê te r o n s q u e s o m m a ire m e n t. D’u n e m a n iè r e g é n é r a le , on p eu t d ir e q u 'o n Vol. 15 — N u 3. Mars 1 926. S a voulu une représentation trop complète des forces économiques. N ’aurait-il pas été préfé rable de se borner à faire un Conseil de la P r o duction ? La C. N. E. groupe des professions, c’est là une de ses caractéristiques essentielles. Or, la consommation n’est pas une profession, elle a sa représentation naturelle dans le suf frage universel, elle est organisée géographi quement et non corporativement. P our des raisons de convenance, on a voulu néanmoins l’introduire au C. N. E. ; elle y est donc dotée d’une représentation quantitativement et qualitativement insuffisante. N e u f délé gués sur quarante-sept pour représenter, en somme, la nation tout entière ! Et neuf délégués choisis par des associations éminemment utiles et sympathiques, certes (la Fédération des Coo pératives de Consommation, la Ligue natio nale des Consommateurs, l’Association des Maires de France, les Offices régionaux des Transports, le Touring-C lu b de France, la Fédération nationale des Familles nombreuses, la Fédération nationale de la Mutualité), mais qui ne représentent qu’une infime minorité de la « Population » et de la « Consommation ». L ’Agriculture peut prétendre à une représen tation plus importante. Elle possède un délégué dans la catégorie main-d’œuvre (nommé par la C. G. T .) et trois dans la rubrique Travail de direction (nommés par la Confédération natio nale des Associations agricoles et la Société nationale d'Encouragement à l’Agriculture). Le manque d’organisation des agriculteurs ne permettait pas de les représenter d ’une façon satisfaisante. Dans la catégorie Travail, une meilleure représentation était possible, les syndicats de patrons, d’ouvriers et de techniciens étant bien organisés. Pourtant, une confusion fâcheuse a été faite : les mots Tra vail de direction prêtent à ambi guïté. Ces mots désignent en réalité, le patronat. Si on considère, en effet, les associations choisies : C on féd ération nationale d e la P ro d u c tion fra n ça ise........................................... C on féd ération nationale des A s s o c ia tions a g ric o le s ....................................... S o ciété d ’ E ncou ragem en t à l’A g ric u l ture .......................................................... C om ité national du C om m erce e x té r ie u r .......................................................... F éd ération des C om m erça n tsd étaillan ts A lim en ta tion parisienne, Fédération nationale d e Boissons, e t c ................ A REPORTER. . . . 3 délégués. 2 — 1 — 1 — 1 — 8 — 471 71 E rm M T rr' JilGUSlBlE 3 L E C O N S E IL N A T IO N A L ÉC O N O M IQ U E R eport. . . . C o m ité de D irec tio n des gran ds R é seaux ........................................................ C h am b re des A ssociation s d e P ro d u c t io n ................................ ............................. Union des Syndicats d ’ É le ctric ité . . . T o t a l .. . . 8 délégués. 1 — 1 1 — Il on voit qu’il s'agit bien et uniquement des syndicats patronaux, qui ont une importante et très légitime représentation. Pourquoi avoir l’air de la dissimuler? Ge qui a permis à certains de dire que le capital, avec ses huit représentants, (3e catégorie : capital) était noyé dans la repré sentation massive des salariés ainsi répartis : Fonctionnaires F éd éra tion nationale des S yn d icats de F onctionnaires,avec Techniciens : S ection des T e ch n i ciens du Com m ence et d e l'In d u strie de la C. T . I ., avec. . M a in -d ’œuvre : La M a in -d ’ œ u v r e industrielle, c o m m erciale, a g r i c o l e étant représen tée p a r ............................. 3 délégués, 10 On remarquera l’insuffisance de la représen tation des techniciens. Malgré l’importance de plus en plus grande que ceux-ci jouent dans la vie économique du pays, les pouvoirs publics n’en sont encore qu’à les tolérer, à titre’indicatif, dans les organismes officiels. Malgré les réserves que nous avons faites au cours de l’examen de la composition du Conseil, il faut reconnattre que le C. N. E. réunit tout de même les représentants les plus importants de la production. La difficulté à résoudre était grande en .présence de l’organisation insuffi sante de certaines catégories professionnelles, de leur diversité de formes et de leur contra diction de doctrines. Les délégués ne sont pas nominativement désignés par le Gouvernement. Celui-ci, sur la proposition du Ministre du Travail, choisit « la ou les organisations le plus représentatives » qui désignent elle-même ou elles-mêmes leurs délégués (art. 4 du décret). Certes, ce mécanisme laisse place à l’arbitraire, mais on ne voit guère quel autre aurait pu lui être opposé. II est d ’ailleurs corrigé par la 472 72 E L ’art. 11 institue des experts permanents auprès du C. N. E. Ils sont de deux sortes : les , uns, nommés par le Gouvernement, sont dési gnés, à raison de deux par Ministère, par les Ministères du Travail et de l’Hygiène, du Com merce, de l’Agriculture, des Finances, des Tra vaux Publics et des Colonies, les autres choisis par le Conseil. Le rôle de ces experts sera important. Il y a lieu d’espérer que le Conseil saura consulter des personnalités qualifiées et indépendantes pour les associer à ses travaux, le nombre des fonctionnaires nommés d’office paraissant, par ailleurs, suffisant. alors que le capital industriel, agricole, com mercial, immobilier et financier, a en réalité dix-neuf représentants. N O M IN A T IO N DES D É LÉ G U É S faculté laissée au Conseil de statuer pour le cas où la détermination de la ou des organisa tions les plus représentatives serait contestée. Les articles suivants définissent la durée du mandat des délégués (deux ans), le nombre et la durée des sessions, etc. Dans l’intervalle des sessions, la permanence du Conseil est assurée par une Commission de dix membres, nommée par le Conseil et dont les pouvoirs sont définis par lui. Bien qu’il n’ait qu’un caractère consultatif, le C. N. E. est doté d’attributions plus é t e n d u e s que celles des Commissions ministérielles. Elles sont énumérées dans les art. 15 à 18 du décret. II peut, à la majorité des deux tiers, inscrire à son ordre du jo u r toute question ; ses communi cations sont transmises directement, sous forme de rapports, au président du Conseil ; si ces rapports sont transformés en recommandations, le président du Conseil doit aviser le C. N. E., dans le délai d’un mois, de la suite qui leur a été donnée; il est saisi par le Gouvernement de tous les projets ou propositions de loi présentant un intérêt économique, etc. A T T R IB U T IO N S De cet examen de la composition et des attri butions du Conseil national économique résulte une double impression. Si l’on s’en tient à la lettre du texte, il semble que le C. N. E. ne difTère pas essentiellement des Commissions consultatives ordinaires, il est seulement ratta ché à la présidence du Conseil et son objet, au lieu d ’être étroitement défini, est théoriquement illimité. Si l’on considère en revanche sa com position et le mode d’élection de ses membres, nommés par leurs groupements professionnels, il est tout autre chose. Son importance et son utilité seront ce qu’il les fera lui-même. Il pourra ou bien mener une vie étriquée et se borner à donner des consulV o l. 15. — N ° 3 . M a r s 1 926. LE C O N SEIL N A T IO N A L É C O N O M IQ U E tâtions qui lui seront demandées, ou bien se saisir hardiment des grandes questions écono miques et proposer des solutions qui s’impose ront aux pouvoirs publics, avec l’autorité que lui donnera le fait d’avoir été établi par un accord entre les différents éléments de la pro duction. P R E M IÈ R E S E S S IO N Dans quelle voie s ’est-il engagé pendant la première session ? Il a examiné, nous l’avons dit, le problème du logement. Sans doute, le problème' du logement est d’importance, mais, à la vérité, il a été étudié d’une façon très approfondie par de multiples organismes et un haut commissariat a été tout spécialement créé pour le résoudre. L’action du C. N. E., en l’occurrence, semblait donc super flue, à moins q u ’il n’envisageât la question sous son plus vaste aspect. En réalité, le problème du logement ne peut être considéré isolément : c’est un phénomène secondaire qui résulte des crises financières, économiques, sociales engendrées par la guerre. Ce sont les causes de ces crises et leurs remèdes qui semblaient être dignes de l’attention du Conseil national économique. II pouvait peutêtre les examiner spécialement dans leurs inci dences sur la crise du logement, mais il semblait impossible de restreindre étroitement le débat: c!est pourtant ce qu'il a fait. Laissant de côté toute idée générale, ne s’occupant même pas du problème du logement dans son ensemble, le Conseil national écono mique s’pst borné à examiner les moyens de permettre la construction de logements, soit par le prêt de capitaux à faible intérêt aux orga nismes constructeurs, soit en garantissant à ceux-ci une rémunération suffisante des capi taux qu’ils engageraient dans la construction. La solution proposée consiste en la fondation d’une caisse nationale qui serait alimentée par diverses ressources, dont la principale fournie par un faible prélèvement (3 % par exemple) sur la valeur locative actuelle des immeubles, cette taxe étant établie au moment où de nou velles majorations seront permises par la légis lation de protection des loyers. Nous n’entrerons pas dans l’examen technique du projet. C ’est, croyons-nous, une œuvre de bon sens, moyenne dans son inspiration comme — probablement — dans ses résultats. C O N C L U S IO N Doit-on conclure que la tendance restrictive qu’a montrée le C. N. E. est définitive et que Vol. 15. — N ° 3. Mars 1 9 26. les espoirs exprimés dans le préambule du ■décret qui l’a constitué resteront vains ? Au lieu d'avoir créé un Conseil permettant « au Gouver nement de poursuivre une politique synthétique et d’éviter l’écueil, toujours menaçant dans ce domaine, des décisions fragmentaires et insuf fisamment coordonnées... », a ’a-t-on institué qu’une nouvelle Commission ministérielle, plus solennelle que d’autres, mais aussi étroite d’esprit ? Deux dangers menacent lè C. N. E., qui l’engageront sans doute à être prudent. En premier lieu, il doit compter avec l’hosti lité des milieux parlementaires. Ceux-ci voient dans le rôle, bien modeste pourtant, donné au Conseil, un empiètement sur leurs attributions, ou plutôt ils craignent d’apercevoir dans ce Conseil une timide ébauche de cette représenta tion professionnelle que l’on oppose parfois à la représentation géographique. Et le C. N. E. a besoin tout au moins de la tolérance du Parle ment pour exister. En second lieu, il est menacé par un danger intérieur. Le Conseil économique de l'Empire allemand y a trouvé la cause de son échec. Ses membres n’ont pu oublier qu’ils étaient des représentants de classes sociales et les questions soumises au Conseil, au lieu d’être considérées uniquement au point de vue technique, ont été envisagées au point de vue des intérêts immé diats de classe. A chaque vote, deux groupes d ’importance à peu près égale se sont constitués, renouvelant la lutte classique du Capital et du Travail. L ’autorité du Conseil allemand a gran dement souffert de cet état de choses, l’opinion publique s’est désintéressée d’un organisme dans lequel elle avait mis un grand espoir, et le Conseil économique d’Empire, au lieu de voir son importance s’accroître, comme l’avait prévu la Constitution de 1918, est soumis en ce moment à une reconstitution qui l’annihilera complète ment. Le Conseil national économique français doit éviter cet écueil. Il en semble capable, par suite de son organisation plus variée, par la souplesse du caractère français, par l’habitude déjà acquise entre les représentants du Capital et du Travail, de discuter face à face. Si, comme nous l’espérons, ses membres, sans oublier pourtant qu’ils doivent défendre les intérêts professionnels, savent concilier ces intérêts avec l’intérêt général, le C. N . E. a devant lui une belle carrière, et il peut rendre des services éminents au pays. Paul Duuois. 473 73 E SOURCES ' ET DÉBOUCHÉS APERÇU SUR LA CARBONISATION DU BOIS EN VASE CLOS 6 6 2 .7 2 N a dit, et on dit encore bien des inexac titudes sur la carbonisation du bois en vase clos; autant, au coursdesdernières années, on a répandu le bruit que c’était une industrie des plus florissantes, appelée au plus brillant avenir, autant, depuis dix-huit mois, l’opinion s’est faite exagérément l’écho du cri d’alarme poussé pa rle s techniciens de la distil lation du bois, en annonçant la disparition à bref délai de cette malheureuse industrie. Dans les deux cas, la vérité se trouvait déna turée. Il nous paraît utile de tenter de remettre ces choses au point en faisant le simple exposé des événements depuis 1918. O Comme toutes les industries chimiques, et peutêtre même davantage, parce qu’elle avait pour la plupart l’attrait de la nou veauté, la carbonisation des bois fut après la guerre l’objet d’un véritable engouement. Peu connue jusque là, elle venait de montrer, pendant les quatre années que durèrent les hostilités, son importance consi dérable pour la défense nationale, puisqu’aucun de ses produits n’avait été inutilisé( 1). Elleavait été de ce fait mise en vedette, une légende s’était concrétisée autour d’elle sur ses débouchés futurs, son extension probable, ses bénéfices. 11 n’était alors pas de propriétaire forestier, pas d’exploitant un peu important qui ne voulût créer une usine de distillation; les inventeurs en mal d ’enfant, les constructeurs sans com mandes se tournaient avec enthousiasme vers cette industrie, permettant des combinaisons multiples d’appareillage et grosse mangeuse de matériel coûteux. La situation réelle de la carbonisation était cependant loin d’être encourageante Les besoins de guerre avaient accru, tant en France q u ’à L A C A R B O N IS A T IO N DU BO IS D A N S L A PÉ R IO D E D 'A P R È S G U E R R E (1) Cf. R . P. D u c h f.m in , Rapport au Comité consultatif des Arts et Manufactures sur ta carbonisation du bois. J. M a u g e r , Rapport au Congrès forestier du Touring-Club, Grenoble, Juillet 1925. 474 74 E l’étranger, la capacité de production des usines de près d ’un tiers, des stocks considérables, cor respondant à la production d ’un an, s’étaient trouvés accumulés : c’était, au fond, un horizon plutôt sombre, mais l’on sait avec quel aveu glement et quelles illusions se lançaient à cette époque, dans la mêlée des affaires, les moins préparés à la lutte. La crise commerciale de 1921 se chargea d’ail leurs de calmer les enthousiasmes et ne laissa subsister que ceux qui avaient soit l’avantage d’une expérience de longue date et d’un impor tant amortissement, soit' des conditions écono miques exceptionnelles. A peine remis de la secousse, ils allaient d ’ailleurs subir les assauts d’un nouvel ennemi, plus dangereux qu’une crise passagère : la synthèse. O.n peut dire que la carbonisation du bois en vase clos a pour unique objet l’obtention de quatre pro duits que nous qualifierons de produits primaires de la distillation du bois : l’acide acétique, l’alcool méthylique, le charbon de bois, le goudron. Si nous laissons ce dernier momentanément de côté, nous constatons que si, pour le charbon de bois, l’industrie de la car bonisation se trouvait en concurrence avec les producteurs en forêt, elle avait l'exclusivité de la production des deux premiers, tout au moins pour les usages industriels, l’acide acétique de fermentation étant réservé, à cause de son prix, à la consommation de bouche. Telle n’est plus maintenant sa situation, car elle rencontre, sur le marché, l’acide acétique et l’alcool méthylique de synthèse. Nous ne reprendrons pas la description des procédés de production synthétique de l’acide acétique, étudiés d'une façon très complète dans cette revue par i\I. Deschiens (1). Nous rap pellerons seulement que les différents stades de L A SYN TH È S E C ONTRE L A C AR B O N IS A T IO N (1) M. D e s c h i e n s , Fabrication de l’acide acétique nu départ du carbure de calcium, Chimie et Industrie. Vol. 5, MarsAvril-Slai 1921. V o l. 15. — N °’ 3. M a r s 1 926. A P E R Ç U S U R LA C A R B O N IS A T IO N D U B O IS E N V A S E CLOS la fabrication, du carbure de calcium à l'acide concentré, étaient déjà connus avant la guerre et avaient fait l’objet de nombreux brevets. Ce n’est toutefois que pendant les hostilités que, poussées par les besoins croissants de la con sommation, de nombreuses sociétés tentèrent la réalisation industrielle, aussi bien en Allemagne qu’en Suisse, Italie, France, Grande-Bretagne et au Canada. Les divers procédés essayés, basés sur les mêmes réactions et par suite assez voisins l’un de l’autre, ne semblèrent pas mon trer partout une supériorité manifeste sur la carbonisation, puisque l’après-guerre entraîna le ralentissement ou même l’arrêt pour les usines qui les appliquaient. Cette trêve fut néanmoins de courte durée. M. Audibert ( ’). Ce n’est guère qu’au cours de 1924 qu’on put dire que l’industrie de la carbo nisation du bois n’avait plus l'exclusivité de la production du méthanol. Ce produit commence en effet, à cette date, à sortir des tubes cataly seurs de la Badische à raison de 5 à 600 t. par mois. Dès cette époque, l’usine productrice, grâce à ses bas prix de revient, put se permettre d’en diriger un tonnage important sur les ÉtatsUnis et ce, au-dessous du cours alors pratiqué. En Allemagne, en effet, on avait vu plus grand, et il semble que l’on s’était rapproché davantage de la mise au point définitive : et ce n’était pourtant là que le début d’une situation qui de plus en plus allait empirer. Les articles signalés plus haut ont montré q u ’en France également les laboratoires n ’avaient pas négligé la question, et il n’est pas indiscret de dire que des fabrications indus trielles doivent être prochainement basées sur les procédés décrits. Le sort semblait donc s’acharner sur la malheureuse industrie de la carbonisation qui, de quelque côté qu ’elle se tournât, trouvait toujours un nouveau concurrent. On doit dé clarer, en effet, qu’en outre des deux synthèses précédentes, celle de l’acide monochloracétique par hydrolyse du trichloréthylène (2) et la pro duction par fermentation d’acétone, à côté d’al cool butylique, par le procédé Fernbach (3), lui fermaient un important marché pour son acétate de chaux. P o u r comble de malheur, alors que l’appari tion du gazogène pour poids lourds semblait devoir apporter au tableau une note plus claire en assurant un débouché nouveaij au charbon épuré, tout indiqué pour des appareils à épura tion de gaz encore imparfaite, une réclame intense, faite dans un but très louable, aux fours mobiles de carbonisation, en vue de satisfaire à des besoins malheureusement en core illusoires, vint détruire cette heureuse perspective sans aider beaucoup, d’ailleurs, à la propagation du gazogène (4). On peut facile Le Consortium fur Elektrochemische Indus trie, la Griesheim-Elektron, les Farbwerke vorm. Meister Lucius und Brüning, etc., avaient, en 1918, des installations importantes et très au point, capables d’inonder le marché à des prix particulièrement bas que, dès cette époque, nous avons estimés, après examen approfondi, comme très dangereux pour la carbonisation. L ’usine d’Hoechst, à elle seule, pouvait pro duire en acide pur plus que toutes les usines françaises réunies en acide brut, soit plus de 12.000 t. d’acide par an. Le succès de ces indus triels, dû à une étude très poussée du procédé en vue d’éviter les pertes coûteuses du cataly seur constitué par des,sels de mercure, fit rapi dement école et, peu à peu, des fabrications viables s’installèrent : la Société La Lonza, en Suisse, les usines de Shawinigan, au Canada, l’Acétosynthèse, de fondation plus récente, en France, fabriquent maintenant pour la vente des tonnages importants d ’un produit d’une pureté irréprochable. En ce qui concerne l’alcool méthylique, les progrès furent moins rapides, et cependant, dès la fin de la guerre, il devenait probable que, vu le nombre de chercheurs attelés à la question, vu les progrès considérables effectués par la technique industrielle des catalyses sous pres sion par la mise au point de la synthèse de l’ammoniaque, la réalisation de la fabrication synthétique du méthanol n’était plus qu’une question de temps. Comme pour l’acide acétique, nous renver rons le lecteur, pour l’étude détaillée des pro cédés, aux deux articles parus dans ce même journal et signés, l’un de M. Patart, l’autre de Vol. 15.— N ° 3. M â r s 192 6 . SITUATION CRITIQUE DE L INDUSTRIE DE LA DISTILLATION DU BOIS O n p eu t se fig u r e r l’é m o i p r o v o q u é p a r c e tte app aritio n d an s le m o n d e des c a rb o n is a te u rs , m a lg r é la s c ie n c e a v e r t ie d es uns et j e s c e p tic ism c d es a u tres; (1 )G . P a ta r t, La production industrielle de l'alcool méthy lique de synthèse; M E. Aü dibrrt, La fabrication des carbu rants synthétiques, Chimie et Industrie, t. 13, N ° 2, Février 1925. (2 ) L. J S imon et G. C havanne , E. P. 129.320; B. F. 503.158. (3) A. F krnbach et Ë. S tranc.e , B. F. *148 364. 1912. (4) Voir sur cette question . Concours de Bue, 1924; Congrès dt* Blois 1^23; Concours Forêt de Sénart 1925; Concours de Bue 1925; Guisblin, Lt*s enseignements du dernier congrès de Motoculture de Bue, B u ll. Soc. ln g . C i v Janvier 1925; J. M auger, Congrès Forestier du Touring-Club, Grenoble 1925. 475 75 E ïïh .' in d u s t r je J A P E R Ç U S U R LA C A R B O N IS A T IO N D U B O IS E N V A SE CLOS ment s’imaginer combien la lutte allait être dure, dans des conditions pareilles. Comme durant la crise générale de 1921, des usines s’arrêtèrent, presque toutes se con tingentèrent et malgré ces restrictions dans la production, malgré les facteurs de hausse qu’ap portait le renchérissement de toutes les matières premières, on assista, au cours de l'année 1924, à une baisse progressive des prix des produits de la distillation du bois. L ’issue fatale paraissait prochaine : les carbonisateurs eux-mêmes ne cherchaient pas à cacher le danger, et c’est alors que peu à peu l’enthousiasme des années précédentes qui se révélait encore dans la parution d’une série d’ouvrages techniques sur la carbonisation, fit place rapidement à un pessimisme qui ne fit qu’aller en s’exagérant. Etait-ce cependant la mort pour cette malheureuse inL A C A R B O N IS A T IO N dustrie? Allait-on être DU BO IS obligé, en dernier recours, de faire appel à un appui gouvernemental en raison de l’heureuse réper cussion qu’elle a sur la sylviculture C1), du rôle joué par le méthylène dans la dénaturation de l’alcool (2), de sa contribution à la défense na tionale, si manifeste qu’on l’a classée sans hésiter dans la liste des.industries clés? Il eût été facile de trouver des arguments de valeur. L ’importance de la place prise par la carbonisation du bois dans les pays forestiers ne justifie-t-elle pas que rien ne soit négligé pour l’empêcher de périr? Près de huit millions de stères de bois sont, en effet, traités annuellement dans les cornues des usines de distillation du monde entier, des milliards de francs y sont mobilisés, aussi bien en matériel dans l’appareillage dont le cuivre est l’élément essentiel, q u ’en bois et en matières premières diverses, des milliers d’ouvriers y travaillent, soit dans les ateliers, soit dans les coupes. O n admettra facilement qu’une industrie de cette puissance ne pouvait s’incliner avec rési gnation devant le sort. Le premier émoi passé, on fit le bilan de la situation en se tournant R AISO N S D 'Ê TR E DE (1 ) R. P D u c h b m in , R ev. G£n. Chim ie pure et appl., 1901, Rapport à la Commission parlementaire d’enquête sui' les emplois industriels et domestiques de l'alcool, 1907. Rapport au Com ité consultatif des Arts et Manufactures sur la carbo nisation du bois; J. M a u g e r , Congrès Forestier de Grenoble, Juillet 1925; Rapport sur la carbonisation des bois en vase clos. (2) L e gouvernement des Etats-Unis vient de m odifier sa formule de dénaturation dans le but évident de venir en aide à la carbonisation menacée. 476 76 E vers les moyens susceptibles de Ja rétablir. Les éléments ne manquaient pas. Malgré sa répu tation de routine, provoquée peut-être un peu par la simplicité voulue et indispensable de certains de ses appareils, la carbonisation du bois n’était pas, en effet, restée à l’écart des progrès scientifiques, depuis une vingtaine d’années principalement; des essais avaient été faits, aussi bien dans des laboratoires de l'exté rieur que dans les usines, sur tous les facteurs d’augmentation de rendement C1), d’économie de combustibles, etc. ; l’appareillage avait été modifié dans le même sens, les appareils distillatoires continus remplaçant, pour la rectifi cation du méthylène, les cucurbites primitives, le dégoudronnage et la saturation directe pre nant peu à peu la place des appareils à trois chaudières; le chauffage par gazogène, le séchage artificiel du bois, l’évaporation et la distillation en multiple effet, les séchoirs con tinus pour l’acétate de chaux étaient autant de perfectionnements apportés au cours de ces dernières années. L ’étude des produits dérivés n’avait pas non plus été négligée, mais, contrairement à l’avis de personnes étrangères à notre industrie, qui voient l’avenir dans la transformation à l’ex trême des produits primaires (ce qui n’écarterait pas la menace de la synthèse, mieux placée pour les faire), les hommes de métier envisagent la question plus sagement en cherchant en premier lieu à réduire le prix de revient de ces produits primaires, se basant, pour ce faire, sur les recherches antérieures signalées ci-dèssus. Bien plus, on commence à s’attaquer aux méthodes d ’extraction des produits primaires dans le pyroligneux. C ’est, à notre avis, la voie la plus féconde, à condition toutefois de ne pas négliger pour cela les autres perfectionne ments possibles; aussi nous étendrons-nous un peu sur ce point spécial, essentiel pour l’avenir de la distillation en vase clos. Les seuls procédés encore employés pour extraire l’acide acétique du pyroligneux brut sont basés sur sa transformation en sels de soude ou de chaux, produits intermédiaires pour la production des autres dérivés. Est-il possible de faire mieux? Peut-on fabriquer directement, à partir du pyroligneux, l’acide acétique ou l’un de ces dérivés? LES B ASES D ’U N P R O G R A M M E D ’A V E N IR (1) V o ir pour les travaux de Klason, Palm er, H aw ley, etc., H. M. B u n b u r y . The destructive d istillation o f zuood. — Ch. M a r ille r , L a carbonisation des bois. Vol. 15. — N ° 3. Mars 1 926. f3 T R T M IE ~ £ — 1 A P E R Ç U S U R LA C A R B O N IS A T IO N D U B O IS E N VASE C LO S Deux procédés, assez anciens déjà, semblent répondre à ces desiderata : la transformation en acétate de méthyle par catalyse en milieu liquide (1), la transformation en acétone par catalyse en milieu gazeux (2), sont bien des procédés directs, mais si le premier s’est trouvé consacré par une marche industrielle de près de vingt ans, le second, par suite de la sensi bilité du catalyseur aux impuretés pyrogénées, ne s’est pas développé comme il aurait dû le faire. L ’extraction par rectification pure et simple du pyroligneux avait tenté également les techni ciens; sans se laisser décourager par les courbes de tension de vapeur des mélanges eau-acide, peu favorables mais pas du tout prohibitives (3), pn avait pu montrer que la séparation était possibleavecdes colonnes suffisamment puissantes, niais le facteur rétrogradation intervenant, la consommation de combustible est considérable. La difficulté a été tournée soit au moyen de ther mo-compresseurs (4), soit en employant le prin cipe du multiple effet (5), mais d’autres solutions étaient également possibles, la formation de mélanges azéotropiques, par exemple (6). Tous cesprocédés, quoique applicables, néces sitent encore des quantités importantes de vapeur. L ’extraction méthodique du pyroligneux liquide par un solvant approprié de l’acide acé tique semble devoir parer à cet inconvénient. Les procédés de Bang et Ruffin (7) et de Duchemin (8) n'avaient envisagé que le net toyage de solutions acides par un solvant. Au cours des essais, on s’était bien aperçu que le dissolvant des matières goudronneuses provo quait la concentration de l’acide, mais l’obliga tion de vaporiser la totalité du dissolvant moins volatil que l’acide acétique, les pertes qui résultent de cette distillation, avaient conduit à réduire au minimum la quantité employée, et le rendement en acide concentré s’en ressentait. En outre, dans le cas de certains composés chlorés, excellents solvants du goudron, on se heurtait à l’hydrolyse et à la formation d’acide chlorhydrique, d’où attaque des appareils. Le procédé envisagé dans le D .R .P , N°302.673, qui (1) H e l b r o n n e k et C m y u E B E u r , B. K. 463.646,18 Janvier 1913. (2) P a g e s , C a m u s et O , B. F. 361.379. (3) C h . M a r i l l e r , L a carbonisation des bois, p . 196-203. (4) Ch. M a r i l l e r , La carbonisation des bois, p. 203. (5) Société des I-rod u its Chimiques du Bois B.F. 556, 891. ' (6) Lee M a r c k w a l d . D .R .P . 172.931; G o i .o u e t z , y , Soc.PhysChimie russe. 1911 ; Guinot C .R. Acad. Sc.. 1926. T. 176, N°23 4 Juin, p. 1623-1626. (7) L e B o i s , P ie Encyclopédie B illo n , V o l . 17, p. 67, 1921. (8) R. P. D u c h e m in , B. F. 506.281. Vol. 15. — N° 3. Mar s 1 9 2 6 . ÏS& ~J^I2UH BIEJ traite l’acide acétique dilué par le chloroforme ~n présence de kieserite doit se heurter à cette difficulté. L ’écartant par le choix de l'éther sul furique, ne reculant pas devant l’emploi des doses massives, le procédé Brewster (1) a donné des résultats techniques intéressants, et c’est sur lui que les carbonisateurs américains fon dèrent leurs plus grandes espérances, dans leur émoi provoqué par l’apparition, sur leur mar ché, du méthanol de la Badische. A notre avis, si la consommation de vapeur est réduite, les pertes résultant de l’emploi d’un intermédiaire aussi volatil compensent largement l’économie obtenue. Un autre procédé semble susceptible de donner de meilleurs résultats : c’est celui ima giné par le professeur Suida, de Vienne, et basé sur la solubilité des vapeurs d ’acide acé tique dans un solvant à point d’ébullition plus élevé que le sien (2). La dépense de vapeur se trouve réduite, d’autant plus qu’on peut, là aussi, faire appel à l’économie résultant des principes du multiple effet et de la thermo-compression, les pertes de solvant sont minimes. Les essais actuellement en cours sont convaincants, puis q u ’ils conduisent à un rendement de 95% pour l’acide, avec obtention d’acide à 80% et une consommation de vapeur maximum de 2 kg. par kg. de pyroligneux brut. On voit, par ce bref exposé de la question, que, de même que la faim fait sortir les loups du bois, la concurrence de la synthèse fait se perfectionner une industrie qui, pourtant, était loin d’être routinière. 11 est vraisemblable que d’autres procédés vont voir le jour, que des per fectionnements vont être apportés aux méthodes connues. O n peut, en outre, tenter de valoriser les pro duits primaires actuellement négligés. Si les débouchés pour le charbon de bois et les agglo mérés de poussier peuvent croître du fait de l’extension des gazogènes pour poids lourds, nous avons vu que cet accroissement de consom mation est largement compensé du fait du pro gramme prévu pour la carbonisation en forêt ; on fait, en effet, valoir que les 60 ou 70.000 t. de charbon de bois produites par les usines de distillation en vase clos, sont peu de chose auprès des 500.000 t. que nécessiterait, approxi mativement, l’alimentation des poids lourds. O n encourage, donc, l’extension de la carboni sation, mais, avant que ne se soit établi un équilibre normal entre la production et la (1) (2 ) 557, 505. B.F. 582. 685. 593. 091, 594. 061, 594. 925. B r e w s t e r , B .F . H . S u id a , 477 77 F CFTI7îÏÏt;~r-l E A P E R Ç U S U R L A C A R B O N IS A T IO N D U B O IS .E N VA S E CLOS consommation, il est évident qu’une concur rence néfaste doit régner, pendant quelques années, entre le charbon de forêt et le charbon épuré. P a r contre, les charbons granulés absorbants, employés au cours des hostilités pour les masques antigaz, ont montré q u ’il était possible, par activation du charbon de bois, d’obtenir des absorbants et décolorants susceptibles d’appli cations. Qu'il soit réalisable d ’activer du charbon moyen obtenu par les procédés habituels de distillation en cornues, ou qu’au contraire on s’attache à récupérer les produits de pyrogénanation, qui se dégagent au cours de la première phase delà carbonisation des matières ligneuses destinées à l’activation, il semble qu’un rappro chement s’impose entre les usines existantes et les fabriques de charbon actif. Quant au goudron, peu employé dans le cas des bois durs autrement que pour le chauf fage, il semble que les usines traitant les rési neux soient ju s q u ’à présent les seules suscep tibles d’arriver à une valorisation, à condition toutefois d’obtenir une qualité régulière et marchande; dansle cas contraire, quoique moins touchées par la synthèse puisque leurs faibles rendements en produits acétiques et méthyléniques donnent la prédominance dans leur bilan de fabrication aux produits huileux et goudron neux, elles se verraient, comme le fait très ju s tement remarquerleprofesseur Dupont, dans un récent article de la Technique moderne ( i ) , dans l’obligation de céder le pas aux meules ou fours mobiles qui doivent être susceptibles de donner en forêt un goudron convenable, seul produit de récupération possible dans les cas. On doit dire, d’ailleurs, que c’est à ce pro blème que sê sont attaqués déjà les construc teurs d’appareils transportables, et que cette année, le concours qui doit avoir lieu dans la région de Bordeaux, mettra en évidence diffé rentes formes de sa réalisation. Nous ne dou tons pas q u ’on aboutisse de ce côté, puisque la qualité la plus appréciée du goudron dit « de Norvège » est obtenue, non pas en cornues fixes, mais en fours. Dans le cas des bois durs, il en est tout autrement, car le goudron brut, simplement désacidifié, ne peut pas être considéré comme un produit marchand, et n’a, par suite, aucune ( i ) D u p o n t , L 'aven ir de l’Industrie de la Distillation des Bois, Technique moderne , t. 17, N ° 22, 15 Novem bre 1925, p, 725. 478 78 E valeur pour la carbonisation ambulante; sa récupération en forêt n’offre donc aucun intérêt et il reste le privilège des usines fixes; comme nous le disons plus haut, ces dernières l’em ploient, pour la plupart, comme combustible, mais on peut admettre que des études plus approfondies de la question, dont certaines ont d’ailleurs été déjà commencées, puissent con duire à l’emploi, en thérapeutique, de certaines fractions du goudron, autres d’ailleurs que la créosote, et à l’application, dans la technique électrique, des qualités isolantes des résines contenues dans le goudron. Il doit y avoir, également, quelque chose à faire en ce qui concerne une meilleure utilisa tion des gaz incondensables employés, eux aussi, ju s q u ’alors, comme combustibles. C O N C L U S IO N On peut donc, en réunissant tous ces éléments, envisager l’avenir avec une certaine confiance. II faut considérer, d’autre part, que le prix de l’acide de synthèse dépendra toujours du cours du carbure de calcium, produit de grande con sommation et dont le cours est très variable, parce q u ’il résulte, à la fois, de l’intensité de la demande et de la fluctuation dans la pro ductivité des usines, très influencée par les conditions atmosphériques : absence de neige, sécheresse, etc. ; qu’en outre, si la distillation en vase clos paraît moins armée contre le méthylène de synthèse, il y a lieu de noter q u ’elle fabrique trois parties d ’acide pour une d alcool méthylique, et qu’en sus le méthanol synthétique, produit pur, ne saurait suppléer ju s q u ’à nouvel ordre, pour la dénaturation, le méthylène régie, produit riche en impuretés pyrogénées. Nous serions heureux, si cette tentative de mise au point de la question pouvait rendre service à l'industrie de la carbonisation du bois en vase clos, aussi bien en empêchant la créa tion de nouvelles usines, basées sur les pro cédés connus et, de ce fait, vouées à l’insuccès, q u ’en orientant les chercheurs désireux de s’attaquer aux problèmes soulevés par la dé composition pyrogénée d e là cellulose. La voie, pour eux, nous semble toute tracée par ce que nous avons dit plus haut : elle doit tendre vers l’amélioration des rendements, l’étude de nou veaux procédés d'extraction des produits pri maires et la valorisation des sous-produits. J acques M auger, Ingénieur Chimiste. V ol. 15.— N ° 3 . M a r s 19 2 6 . LES NÉGOCIATIONS FRANCO-ALLEMANDES DE PARIS bout de seize mois et douze jours, exac tement, les négociations franco-allemandes, commencées à Paris le 1er 0c> tobre 1924, ont engendré un résultat, ou plutôt un « produit intermédiaire », « l’Arrangement commercial » du 12 Février 1926 0). u A Les mots indiquent déjà suffisamment que le but vériSENS DE table des négociations n’est L’ARRANG EM ENT pas atteint encore. Il ne s’agit pas, en effet, d’un traité, pas même d’un accord pa rtiel, dont les résultats seraient ensuite intégrés de piano dans le corps d’un document définitif ultérieur. Il n’est pas inutile, pensons:nous, d’insister sur le carac tère un peu spécial de cet événement, véritable incident dans le cours de pourparlers fastidieux qu’on pouvait supposer stériles. LE V É R ITAB LE La preuve du de confiance qui poursuivre leur de croire longue nouvelle. contraire a suscité un regain permet aux négociateurs de tâche — qu’on a tout lieu encore — avec une conviction Nous sommes ainsi en présence d’un « arran gement » c’est-à-dire d’un compromis,de quelque chose de volontairement restreint. Il ne s’ap plique, comme on peut voir, qu’à une seule catégorie de produits du côté français, et à six seulement du côté allemand. Il est, de plus, pro visoire, puisque la validité des conventions qu’il renferme ne devra pas dépasser trois mois. D’autre part, il a été expressément mentionné, clans le premier alinéa du protocole de signa ture, que les hautes parties contractantes ne se considèrent pas comme engagées par l ’Arran gement, vis-à-vis du traitement qu’elles se réser veront plus tard dans le traité définitif. Tout ceèi veut dire, en langage clair, que (1) Cf. J. Of. du 27 fév. 1926. Vol. 15.— Nr° 3. M a r s 19 2 6 . l’Arrangement du 12 Février représente un fait exceptionnel, survenu en dehors de la volonté expresse des négociateurs, et avec lequel ceuxci ont dû compter. La presse commerciale allemande, la pre mière, a insisté sur 1’ « importance relative » de ce qu elle appelle le « petit accord ». Il lui était plus facile de le faire q u ’à nous, d’abord parce qu’elle fut régulièrement tenue au courant du cours des conversations par l’Ambassade de la rue de Lille et, en second lieu, parce que ce ne fut pas dans le clan allemand q u ’ont pris nais sance les pressions qui devaient, avec une sur prenante rapidité, réussir à dériver — pour un temps — le cours qu’on croyait immuable des pourparlers à la Direction des Accords commerciaux. Après ces explications préd e s Ln é g o c u t o n s ;imi " aire4 de1 nées sur; out ^ préciser le sens et la portée des termes dont usent avec quelque mali gnité les initiés du jargon diplomatique, nous nous trouvons naturellement amenés à évoquer les circonstances desquelles est sorti l’Arrange ment.- APRÈS LA RUPTURE DE JUILLET 1925 On se souvient peut-être que, dans notre pre mière étude sur « les négociations commerciales franco-allemandes de Paris » 0), nous avions, en terminant, indiqué ce que nous croyions être les conditions fondamentales d ’un traité définitif: réforme douanière, stabilisation du franc, orientation de la politique extérieure du Reich. Nous avions cru pouvoir expliquer la rupture du 3 Juillet 1925 par le peu de cas qu’on faisait alors de ces conditions. A l’exception de la troisième, qui est mainte nant acquise, puisque l’Allemagne a adhéré au (1) Chimie et Industrie, vol. 14, 8 Août 1925. 479 79 E fS T ÏÏM n T T | les N É G O C IA T IO N S F R A N C O -A L L E M A N D E S P a c te d e L o c a r n o , le 27 N o v e m b r e d e r n ie r , le s deux premières conditions sont restées en sus pens, et cela suffit pour empêcher d ’aboutir. L ’incertitude de notre politique douanière, qui est cause q u ’on n’envisage pas le dépôt du nouveau tarif avant Juillet prochain, et la baisse de notre change qui risque de provoquer l’appli cation à nos exportations de taxes d ’anti-dumping par nos voisins (même amis), font plutôt obstacle à une conclusion définitive que notre attitude réputée, bien à tort pour intransigeante. A preuve, qu’après avoir été, par étapes succes sives, ju squ ’aux extrêmes limites des conces sions conciliables avec la sécurité de notre économie et de notre défense nationale, en ce qui concerne les key-itidustries, qu’après avoir répété encore une fois, en Juillet, qu’il nous était impossible d'aller plus loin dans cette voie, nous avons pourtant cédé bien d’autres fois depuis. L ’esprit de conciliation n’est pas ce qui nous manque. Ne peuvent se montrer intransigeants que les gens qui possèdent une doctrine rigou reuse, et ce n’est pas notre cas. La reprise des conversations avait eu lieu le 15 Septembre, sans grand enthousiasme, mais non pas sans entraîner des remaniements pro fonds des listes de produits qu’on avait eu tant de peine à établir. Des listes A, B et C, on en lit deux. O n avait de part et d’autre, conscience de se * trouver sur un terrain mouvant et de bâtir avec du sable. Les points même q u ’on croyait acquis man quaient successivement, si bien qu’on en est arrivé à éprouver le besoin de faire un nouveau rappel de principes, bien que le protocole du 28 Février 1925 existât encore. Aussi bien les Allemands avaient-ils à nouveau élevé la prétention d ’obtenir le traitement géné ral de la nation la plus favorisée. M. Tréndelenburg s’était attaqué à notre loi fondamentale du 29 Juillet 1919 (!) avec une ardeur toute sportive. Il est tout à fait remarquable qu’il réussit à ébranler la conviction de ses auteurs eux-mêmes, comme chacun peut s’en convaincre en lisant, dans le Journal O fficiel du 21 Novem bre 1925, le compte rendu des interpellations de MM. Serre et Victor Jean. C ’est le moment que le Vaucluse choisit pour u aller en dissidence ». LE PROTOCOLE DU 19 DÉCEMBRE 1925 C ’est dans cette atmosphère singulière, déjà décrite, qu’après maintes péripéties, fut com posé le second protocole de principes du 19 décembre. Les premiers tirs effectués par les marchands de choux-fleurs du Midi avaient assez bien porté. Les primeurs marquèrent un point ; mais les Allemands aussi. Le communiqué de notre Ministère du Com merce, constatant l’accord théorique des thèses allemandes et françaises, déguisait sous sa diplo matique ambiguïté une nouvelle reculade, qu’on essayait de compenser par la liberté qui nous était reconnue de remanier notre tarif, au cas où l’indice des prix de gros s’élèverait de plus de 20 %. La doctrine de 1919 était sacrifiée, mais avec les formes respectueuses d’une tradi tion bien assise, et avec le souci d’éviter les apparences d’une rétractation. O n semblait vouloir y donner un démenti à ce brocard de nos vieux jurisconsultes que « donner et retenir ne vaut ». Du protocole de février 1925 et de la situation particulière de l’Alsace-Lorraine, il n’était plus question. Même le nouveau Ministre du Com merce M. Daniel Vincent, successeur de M. Chaumet, avait réussi à inaugurer une nouvelle procédure, consistant à s’entretenir person nellement avec le chef de la Délégation allemande. C ’est q u ’il fallait aboutir très vite. Les protes tations des agriculteurs du Midi devenaient de jo ur en jo ur plus vives, et l’on craignait au fond « ces gens qui subitement ruinés » auraient pu ne « pas rester calmes ». Leurs mandataires ne manquaient non plus ni d’audace, ni de rouerie. Les demandes d’interpellations succédaient aux interpellations ; le moment était bien choisi d’attaquer un ministre novice. Devant des listes de plusieurs dizaines de questions, toutes plus insidieuses les unes que les autres C1), concernant la politique commer ciale du Gouvernement, il eût été imprudent de ne pas chercher à composer. On composa en effet... on composa le fameux protocole du 19 décembre qui était bien du goût des Alle mands, mais.qui devait surtout permettre d’ob tenir un arrangement destiné à donner satisfac tion aux exportateurs de primeurs, de raisins frais et de fleurs coupées. (1) (1 ) Chimie et Industrie, vol. 14, 8 Déc. 1925. 480 S0 E D E P A R IS et Ces questions avaient été préparées par MM. R a y n a ld y L a n d ry. V o l. 15. — N ° 3. Mars 1 926. rcn O T n rs— LES N É G O C IA T IO N S F R A N C O -A L L E M A N D E S D E P A R I S Certains milieux allemands ne cachèrent pas leur contentement de voir, sous une pression qui ne venait pas d’eux, la- direction de notre politique se modifier dans leur sens. Ils apprécièrent également fort certains petits détails par lesquels on évitait de leur causer le moindre tort qu’ils n’eussent pas eu la faculté de * compenser. Enfin ils avaient obtenu ce qu ’ils désiraient avant tout, l’assurance de voir, au bout de quatorze mois de régime transitoire, les droits de notre tarif minimum s’appliquer auto matiquement à leurs exportations en France. A défaut du traitement de la nation la plus favorisée de ju re, ils étaient assurés de béné ficier du même traitement de facto. II semble qu’on veuille maintenant rouvrir de nouvelles discussions sur ce dernier point : les Allemands ont depuis peu émis cette nouvelle prétention d ’obtenir, à la fois, des garanties pour l’avenir, concernant le tarif minimum, et des avantages immédiats pendant la période intermédiaire. Ce sont là querelles de Germains et de docteurs. Seuls au milieu de ces disL‘ARRANGEM ENT putes, les maraîchers de ProDU 22 FÉVRIER v.ence ne perdaient pas de vue leur programme, qui consistait essentiellement à prendre d'urgence toutes dispositions pour permettre l’envoi de leurs produits en Allemagne au cours des trois , mois de Mars, Avril et Mai. On ne transige pas avec une industrie saisonnière ! Grande était leur hâte, et on comprend que tous les moyens — même les moins orthodoxes — aient été mis en œuvre pour aboutir plus vite. En moins de deux mois, on est parvenu à extraire de l’étonnante confusion des textes et des listes, multipliée par seize mois d’ardeur toujours égale, seize lignes pour les demandes françaises, et quarante-deux pour les demandes allemandes. On est parvenu également à établir des compensations, à déterminer des droits et des contingents. Le nouveau chef de la Déléga tion allemande, M. Posse, a eu le temps de por ter les projets à Berlin pour en référer à son Gouvernement, et de revenir assez tôt pour que, le 12 Février, les textes définitifs fussent signés à Paris. Le Reichstag, ne voulant pas être en reste d’empressement, donnait son approbation en troisième lecture, le 20 Février ; cinq jours plus tard, les documents de ratification étaient échanVol. 15. — N » 3. Mars 926. 1 S gés à Paris ; si bien que la date de mise en vigueur a pu être fixée au 1er Mars. On avait au moins démontré qu’avec de la volonté et de la bonne volonté, on peut toujours aboutir, même rapidement, en dépit d’obstacles réputés insurmontables. Faisant un rapprochement entre la durée des pourparlers et la petitesse du résultat, on a dit que « la montagne avait accouché d’une souris i. Examinons de plus près cette petite chose : Pour les agriculteurs du Midi de la France, l’Arrangement représente incontestablement un grand bienfait. Le tarif allemand du 13 Août 1925 équivalait à une prohibition absolue d’importa tion des primeurs et des raisins français en Allemagne. Ainsi, pour les choux-fleurs de V aucluse — pour commencer par ce légume qui fut mis particulièrement en vedette par le Sénat — les droits avaient été portés à 1 fr. 20 par tête. Quant aux raisins, ils auraient dû payer 225 fr. par 100 kg, d’après le nouveau tarif auto nome. La liste A, qui comprend l’ensemble des produits français admis à bénéficier temporai rement du traitement exceptionnel ménagé par les Allemands, compte exactement neuf postes, qui sont les pommes de terre, le houblon, les légumes frais, les fleurs, les oranges, les amandes fraîches, les dattes, les raisins et les branches d ’asperges. Que représente donc la valeur de ces expor tations de France vers l’Allemagne ? La statistique des Douanes ne donne à ce sujet que des indications plutôt vagues. On y lit que nous avons vendu aux Allemands, en 1925, pour 132.046.000 fr. de fruits, contre 85.597.000 en 1924, et 19.376.000 en 1913 ; et pour 120.035.000 fr. de houblon contre 63.378.000 en 1924. A u x termes de l’accord en question, les pro duits désignés dans la liste A jouissent, pour leur importation en Allemagne, du traitement de la nation la plus favorisée (c’est-à-dire du tarif applicable à l’Italie) ; et dans certains cas, d’une réduction conventionnelle. Mais ces avantages sont en quelque sorte limités par l’établissement de contingents, notamment pour le houblon et les légumes frais. Ces quelques indications nous permettent de rendre cette justice à l’arrangement de Février, que c’est véritablement un important accord de second ordre. Les Allemands ne l’ont jamais tenu pour autre chose. 481 81 E n $5rTHIMl£"'<6 ' ïf i u J £ m £ I R l £ . L E S N É G O C IA T IO N S F R A N C O -A L L E M A N D E S Nous avons ainsi apprécié les avantages réels qu’il réservait à un intéressant commerce local; essayons de découvrir maintenant le prix auquel ceux-ci ont été payés. Les compensations figurent dans la Jliste B, dans six postes différents, concernant autant de variétés de marchandises, tandis que la listeA n’intéressait qu’un seul commerce français (deux tout au plus, si l’on fait une place à part au houblon). On serait tenté d’imaginer au premier abord que l’Allemagne obtient plus que la France. C ’est une opinion qu ’ont spontanément ceux qui chez nous, ne sont pas intéressés par l’Arrangement du 12 Février, et ils composent une imposante majorité. Circonstance assez délicate pour nos représentants, qui ont évi demment pour devoir de ne pas même paraître favoriser les intérêts des uns plutôt que ceux des autres. En réalité on ne voit pas très bien comment l'Allemagne tirerait un profit excessif de con cessions qui équivalent pratiquement sans doute à l’octroi de notre tarif minimum aux produits de la liste B, mais qui se trouvent compensés par : La cherté absolue des mandes ; marchandises alle La diminution de notre pouvoir d'achat ; Le jeu des prestations. On n’a pas manqué de faire remarquer que la balance de notre commerce avec le Reich était devenue nettement déficitaire dans les derniers mois. Mais'on a négligé de faire observer que ce renversement de l’équilibre était dû à notre recours grandissant aux réparations en nature (*). Personnellement, nous ne croyons pas que les avantages indiqués sur la liste B puissent nous faire craindre d’être, d’ici le l or Juillet (2), submergés par des produits allemands, même en dehors de tout contingentement, même sans l’éventualité d’une majoration de 30 % de notre tarif. (1) Janvier 1926 : Im p o rta tio n s .................. — E x p o rta tio n s .................. 248.092.000 fr. 215.265.000 fr. (2) L'accord n’entre en effet en vigueur que le 1er A v ril pour l'industrie allemande, qui a demandé ce délai pour prendre ses dispositions. 482 82 E D E P A R IS Il faut bien se dire que l’attraction pour les primeurs françaises en Allemagne est incomparablement plus grande que pour les articles de ménage, made in Germany, en France. L ’avantage, notre côté. s’il y en a un, doit être de O n peut prévoir dès maintenant, sans risque de se tromper, que les contingents français seront épuisés bien avant les contingents allemands. Le sacrifice demandé à l’industrie chimique française ne paraît pas excessif, puisqu’il s’agit d ’introduire 1.750 quintaux, au maximum, de produits que nous sommes déjà obligés d’acheter à l’étranger. Enfin, par l’arrangement du 12 Février, les hautes puissances contractantes se sont res pectivement engagées à n’apporter aucune entrave aux facilités d’exportation des marchan dises visées dans les listes A et B, par lç moyen de prohibitions et de restrictions. De plus, les voyageurs de commerce bénéficieront du traitement réciproque de la nation la plus favorisée. Vu sous cet angle, l’Arrangement apparaît vraiment assez séduisant, ét puis il fournit aux deux pays l’occasion de renouer des relations interrompues généralement depuis le 10 Janvier 1925. Il peut être interprété comme le signe pré curseur d’une entente plus vaste, dont le désir réciproque a commencé à s’affirmer. Il tient beaucoup à nous que cet accord partiel et provisoire se consolide rapidement en un traité général définitif; nous en avons dit les conditions, il faut souhaiter qu’on s’appli quera à les remplir sérieusement. Il est en effet difficilement admissible que, depuis tantôt huit années que la guerre est terminée, le Gouver nement ne soit pas encore en possession d’une doctrine et d’une politique économique solide ment établies. L ’instabilité des hommes au pouvoir et la mobilité de leurs idées ont des conséquences ruineuses pour la vie industrielle et commer ciale du pays. Paul M a q u e n n e . V o l. 15. — N ° 3 . M a r s 1926. LEGISLATION REVUE TAXE SUR LES LO CAUX MEUBLÉS L a V ille d e P a ris a été autorisée par la loi du 15 J a n vier 1926 à p e rc e v o ir à son p ro fit une taxe sur les locaux m eublés destinés à la location pour usage p rivé, soit profession nel, soit d’habitation. La taxe sera étab lie meublés sur la valeur valeur est d éterm in ée tion ram ené à l’année, soires autres que ceux au nom des loueurs de locaux lo c a tive d esdits locaux. C ette p ar leur p rix habituel de lo c a y com pris tous les frais acces d e nourriture. La taxe n’est pas ap p liqu ée aux locaux suivants : 1° Cham bres d 'h ôtel d on t le p rix de location est inférieur à 25 fr. p ar jou r, à m oins qu’elles ne consti tuent des annexes de locau x im posables à la m êm e taxe; 2° Les cham bres et appartem ents m eublés ne d é pendant pas d ’un hôtel, loués au m ois ou pour une durée supérieure, d on t le p rix d e location est inférieu r à 500 fr. par m ois; 3° Les locaux m eublés d ’habitation, dépen dan t ou non d ’un hôtel, qu el que soit leur prix de location, lorsque les occupants de ces locaux sont assujettis à là taxe sur les locaux d ’habitation. Taux de la taxe : A . —-H ôtels m eublés. Hôtels pour lesquels le p rix m oyen d e location est compris : 1° entre 2° — 3° — 4» r 5° — 6» — 25 et 60 fr. par jo u r 1 % 50 — 75 75 — 100 100 — 200 200 — 500 500 et plus — — — — 1 — 2 3 4 5 6 — — — — — B. — Cham bres et appartem ents m eublés ne d épen dant pas d ’ un hôtel. Locaux pour lesquels le p rix d e location est compris : 1° entre 2° — 3° — 4° — 500 et 600 par 600 — 800 800— 1.000 1.500 — plus mois 1 % — 2 — — 3 — — 4 — Le prix m oyen d e loca tion s’ ob tien t en divisant la valeur locative de l ’ensem b le des locau x im posables faisant partie d ’un m êm e im m eu b le par le n om bre de ces locaux im posables donnant lieu ha bitu ellem en t à des locations distinctes. C.— Les locau x à usage profession n el,lou és m eublés 20 CC Un Personnel à la d isposition d e l’occupant, Vol. 15. — N » 3 . Mars 1926. DU MO I S Les taux ci-dessus seront doublés en cas de fraude rela tive au m ontant rée l des p rix perçus com m e au cas d ’inexisten ce du reg istre de p olice, lorsqu ’il s’agit de locau x qui donnent lieu à la tenue d e ce registre. L a taxe sera due, chaque année, d ’après les faits constatés au 1er Janvier. En cas de cessation de la location en m eublé, au cours de la p é rio d e d ’ap p lication de la taxe, les d roits ne seront dus que p ou r le passé et le m ois courant. P o u r b én éficier de cette d isposition, les parties in té ressées d evron t présenter, dans les trois m ois à d ater de la fin de la location, une d em an de en d éch arge du surplus de la taxe. C eux qui entreprendron t, au cours de la p ério d e d ’ap p lication de la taxe, la location m eu blée ne seront assujettis à la présente taxe, qu’à p artir du p rem ier jo u r du m ois dans lequ el ils on t com m en cé d ’exercer. Un supplém ent de d ro it sera dû p ar ceux qui m et tront en location des locau x m eublés d ’un lo y e r supé rieu r à celui des locau x pour lesquels ils on t été p ri m itivem en t im posés. La taxe sera éta b lie par le,s con trôleurs des co n tri butions directes. A cet effet, le reg istre de p olice rég le m e n ta ire d evra être tenu à la disposition des contrôleurs. Les rôles seront établis, publiés et recou vrés et les réclam ations présentées, instruites et ju g é e s com m e en m atière d e contributions directes. Il est prévu qu’à p artir du m om en t où la V ille de P aris sera autorisée à p e rc e v o ir une taxe d e séjour, la taxe sur les m eublés cessera d ’être ap p lica b le e t tous les contribuables qui y sont assujettis seront dégrevés d ’o ffic e des term es restant à courir. Ces op ération s on t fait l’o b je t d ’un d é c re t en d ate du 1er J a n vier 1926: Q uicon qu e fait p rofession ou co m m erce d e recu eillir, acheter ou vendre, escom pter, encaisser ou payer des m onnaies ou devises étrangères, coupons, titres d ’actions ou d ’ob ligatio n s négociab les, quels que soient leur d énom ination et le lieu d e leur création, d on t le m ontant ou le p rix est payab le à l ’é tra n g er en m onnaies étrangères ou p aya bles en F ran ce pn m onnaie françaises sur une d isp o sition de l’é tra n g er ou après n égociatio n à l ’étran ger, est tenu d e faire, avant toute opération , la déclaration d e cette p rofession ou de ce com m erce. La d écla ration se fait au bureau d e l’en registrem en t de la résid en ce et, s’il y a lieu, au bureau d e l’en regis trem en t d e chacune de ses succursales ou ag e n c e » effectu an t des op ération s d e change. O P É R A TIO N S DE CH ANG E La déclaration d o it être accom p agn ée d e l’autorisa tion éc rite du m inistre des F inances, p rescrite p ar la loi du 22 M ars 1924. S o n t dispensées de cette d écla ration les personnes 483 83 E R E V U E D U M O IS qui on t souscrit la déclaration p révu e par la lo i du 22 M ars 1924, ou qui sont dispensées par cette loi. L a d écla ration d o it être sign ée par le c h e f de l’établissem ent, s’il s’a g it d ’une société, ou par ses représentants. Elle fa it connaître, s’ il y a lieu, le nom des associés s o lid airem en t responsables ; e lle con tien t la d ésign a tio n des agences et des succursales qui effectuen t des op ération s d e ch an ge. Une d écla ration d oit être fa ite en cas d e ch an gem ent d e s iège de l'étab lissem en t p rin cipa l ou des agences, en cas d e création d e succursales, en cas de cessation des op ération s soit de l ’établissem ent prin cipal, soit des succursales, soit d e retra it de l’autorisation du m inistre des Finances. L es op ération s assujetties à l’im p ô t prévu par la loi du 13 J u illet 1925 son t les opération s d ’achat et de ven te d e change con tre francs réalisées en F ran ce et inscrites au ré p e rto ire gén éral d on t la tenue est p rescrite p ar la loi du 1er A o û t 1917. L a taxe est liq u id é e sur le m ontant de l’op ération en francs, calcu lée sur le cours d é co m p té au client, sans dédu ction des frais d e com m ission ou autres. E lle est perçu e sur la valeu r nom in ale des effets à échéance sous dédu ction d e l’ escom p te. L a p ercep tion des d roits s’effectu e au vu d ’ états déposés au bureau où a été souscrite la déclaration d ’existence. L e d é p ô t des états est accom p agn é du m ontant des d roits calculés sur le p ied d e 0,10 p ou r 1.000 ou fra c tion d e 1.000 fr. du m ontant de chaque opération . Les assujettis qui possèdent des succursales d oiven t fa ire ten ir par ces succursales les m êm es rép ertoires que l’étab lissem ent prin cipal. Elles d oiven t d époser les m êm es états et fa ire des versem en ts dans les m êm es conditions. T ou tefo is, sur leur dem an de, les assujettis pou rront être autorisés à centraliser toutes les op ération s faites dans les succursales. L e d ro it d e com m u nication des fon ctionn aires de l’en registrem en t s’e xerce dans les con ditions prévues par la loi du 22 A o û t 1871 et la loi du 21 Juin 1875, tant au siège p rin cipa l que dans les succursales. C e d ro it s’étend aux rép ertoires des op ération s .de change. L e s rép e rtoire s et toutes les pièces soum ises au d ro it d e com m u nication d e l'ad m in istra tion d oiven t être conservés pendant cinq ans. T o u te in fraction aux d isposition s du d é cre t est punie d ’une am ende d e 100 à 5.000 francs en p rin cipal. A u x term es de la loi du 12 Janv ie r 1926, à l ’exp iration d ’un d élai de trois m ois, d on t le p oin t de d ép a rt sera fixé par arrêté, les bons d e m onn aie d e 2 fr., 1 fr., 0,50 et 0,25 ém is par les C ham bres d e C o m m erce cesseront d ’a v o ir cours et ne pourront plus ê tre utilisés dans les transactions com m e m oyen d e payem ent. L ’ a rrêté du 28 J an vier 1926 a fixé au 1 " F év rie r 1926 le p oin t d e départ du d éla i d e trois m ois prévu pour la liqu id ation des ém issions d e bons d e m onn aie e ffec tuées depuis le m ois d ’A o û t 1914. P a r conséquent, à p artir du 1er M ai 1926, les b illets BONS DE M O N N AIE DES C H AM BRES DE CO M M ERCE 484 84 E p récités cesseront de circu ler entre p articuliers et ne seron t plus adm is dans les caisses publiques. Jusqu’au 30 A v r il 1926 inclusivem ent, ces billets p ou rront être échan gés aux caisses publiques contre des je to n s m étalliqu es ou des b illets de la Banque de Fran ce dans les con ditions suivantes: A Paris et dans le d é p a rte m e n t de la Sein e, les cou pures ém ises par la C ham b re de C o m m e rce de Paris, à l ’exclusion des b ille ts des autres com p agn ies, seront reçues à la C aisse centrale du T ré s o r public, à la rec e tte cen trale des Finances ainsi qu ’à la Caisse des receveu rs-p ercep teu rs des v in g t arrondissem ents de P aris et des p e rc e p te u rs ‘d e la banlieue. Dans les départem ents, les trésoriers-payeurs géné raux, receveurs particu liers des Finances et percep teurs p ro c éd e ro n t à l’échan ge des b illets des Chambres de C o m m e rce ém is dans leur d ép a rtem en t ou dans les départem en ts lim itrophes. Jusqu’au 30 A v ril, la B anque de F ran ce continuera à échan ger, par l’in term éd iaire de ses succursales et bureaux auxiliaires, tous les b illets des Cham bres de C om m erce, qu el que soit le lieu de leur émission. E xcep tion est faite to u tefois pour les bons de m onnaie ém is dans les territo ire s envahis pendant l ’occu p atiop en n em ie et d on t le retra it a été prescrit par la loi du 31 M ai 1921. Si l'anthenticité d ’un b ille t est con testée, le porteur recevra un récépissé d e d é p ô t et la C ham b re de Com m erce intéressée se p ron on cera sur la v a lid ité du billet douteux. Les porteurs qui n’auront pas dem an d é l'échange de leurs coupures avant l’exp ira tion du d élai im parti à l ’article p rem ier du présent arrêté, seron t déchus de tout d ro it au rem boursem ent, tant vis-à-vis de l’Etat que des co lle c tiv ité s ém ettrices. Il est im portan t que, par une large publicité, les ju g em en ts déclaratifs d e fa illite soient connus de tous ceux qui on t in térêt à connaître la situation d e leur débiteur. C'est p ourquoi, dans son a rticle 442, le C o d e d e C om m erce a prévu cette p u b licité en stipulant que les jugements d écla ratifs de fa illite seront affichés et insérés par extra it dans les journaux, tant au lieu où la faillite aura é té d écla rée que dans tous les lieux où le failli aura des établissem ents com m erciaux, suivant le mode étab li par l’article 42 du C o d e d e C om m erce. Cet a rtic le a d ’ailleurs été a b ro g é et rem p lacé par les articles 55 et suivants d e la loi du 24 Ju illet 1867 où le rég im e d e p u b licité des sociétés com m erciales a été com p lètem en t réorgan isé et qui p révoien t notamment la pu b lication dans l ’un des jou rn au x désignés pour r e c e v o ir les annonces légales P U B L IC IT É DES JUGEMENTS DE F A IL L IT E La loi du 20 J an vier 1926 a co m p lété l’article 442 du C o d e de C o m m e rce pour la disposition suivante: « Les ju g em en ts seront, en outre, insérés dans un supplém ent du Journal officiel qui sera vendu séparé m en t ou par abonnem ents distincts. » L ’ad jon ction de ce paragrap he assurera aux ju ge m ents d e fa illite la p u b licité la plus large, puisqu'elle s’éten d ra ainsi à tout le te rrito ire français. A n dré T o u l o u s e , A voca t à la Cour de Paris. V o l. 15. — N°3. M a r s 1 926. INFORMATIONS CHRONIQUES ÉTRANGÈRES ANGLETERRE La section d e L on d res d e là F o ire des Industries B ri tanniques (B ritish Industries P air), qui s’est ou verte le 11 F évrier p ou r se clo re le 26 du m êm e m ois, c on tient bon n om bre de stands intéressants au p oin t de vue chim ique, en p articu lier dans les d om aines de la médecine et de la pharm acie. P arm i les exposants, il faut m entionner la m aison B oake, R ob erts and Co, qui expose un6 série d ’huiles essentielles et d e parfum s synthétiques, d e prod u its pharm aceu tiques tels que le menthol naturel et le m en thol synthétique, divers éthers-sels, du th ym ol, des succédanés de l’alcool, divers produits chim iques em p lo yés dans les industries textiles et de la soie, des huiles sulfonées, de l’acide acétique, du n o ir d e fum ée. L a m aison M ay and Baker, Ltd nous m ontre des produits chim iques fins et des drogues, tels que des sels de bismuth, de m ercure, des glucosides, des prod u its arsenicaux. Q u an t à la maison Johnson and Sons, e lle exp ose une série im posante de produits chim iques em p lo yés en p h o to g ra phie, dans la tein tu re des fourrures, dans l'industrie textile ; signalons éga lem en t des produits chim iques fins destinés aux la b orato ires de m étallogra p h ie. La maison H ow a rd s and Sons, L td , d on t la ren om mée est d éjà ancienne, exp ose un certain n om bre de produits chim iques récem m en t lancés sur le m arché, en particulier les solvants du g ro u p e du cycloh exan ol, parmi lesquels le cycloh exan ol pur ou industriel (sextol), l'a céta te d e cyclo h exan ol (s e x ta te), et la cvclohexanone (s e x to n e ) ; le pu b lic peut assister à des démonstrations sur leur p ou voir dissolvant vis-:Vvis des graisses, huiles, cires, résines, caoutchouc, celluloïde, résines synthétiques, n itrocellu jose, etc., et au p oin t de vue de leur em p lo i dans la fab rication d e savons pour la lessive et p ou r les textiles, le la va g e de la laine, du feutre et des écheveaux, du n ettoy a ge à sec, du décreusage de la soie, etc. Ces solvants se distinguent, paraît-il, par ce fait qu’au p oin t d e vue du risque d’incendie, ils sont in co m p arab lem en t m oins d an ge reux que tous ceux d on t on s’est servi ju sq u ’ici. P a rm i les autres produits exp osés par la m aison H ow ard s, citons le th ym ol e t le m enthol syn thétique que cette maison a, la p rem ière, fa b riq u é et lan cé sur le m arché mondial. D'autres maisons exp osen t é ga lem en t des produits chimiques fins ou des produits pharm aceutiques. Hopkin and W illia m Ltd, Graesser-M onsanto C h em i cal W ork s L td , W h iffe n and Sons Ltd, |Thomas T y re r and C o Ltd, W . J. Bush and C o, B ritish D ru g Houses Ltd, Thom as M orson and Sons. Sous le titre de « P h ilo so p h ie sur la p lace publique », le docteur H e rb e rt L evinstein a pron on cé une allocu tion p résidentielle devan t la M anch ester L ite r a ry and Philosophical S o c iety ; il y a d é crit le rô le essentiel que la science d e la ch im ie est a p p elée jo u e r dans la conduite et le d é ve lo p p e m en t d e nos industries, et il a insisté non seulem ent sur l’ im portan ce des travaux de Vol. 15.—-N ° 3. M a r s 1926. lab oratoire, mais aussi sur le b esoin vita l d e l'u tilisa tion des résultats recueillis, et sur la valeur p articu lière que les connaissances scien tifiques c on fèren t à ceux qui b rigu en t des postes de d irectio n élevés. Un p oin t im p o rtan t qu ’il fit ressortir au cours de son allocu tion , c’est que les décou vertes chim iques, en qu elqu e pays q u ’elles soient faites, sont p ubliées et lues sim u ltané m ent p ar tous ceux qu’elles peuven t intéresser, dans le m onde*entier. C e n'est pas p arce qu’ une invention a é té fa ite en A n g le te r re qu’elle d o it nécessairem ent être e x p lo ité e dans ce pays. C ’est ainsi que la chim ie de la naph talin e a été étu d iée surtout par deux chim istes anglais, A rm s tro n g et W y n n e ; mais la m oisson in dustrielle a été réc o lté e surtout par la société B ayer; de m êm e, s’il est vrai que l'a c id e J a é té is olé pour la p rem ière fois en A n g le terre, ce sont les A llem an d s qui ont réalisé les bénéfices sur l’écarlate b rilla n t 4B. Si l’on passe en revue les p ro grès saillants accom plis en ces d ern ières années dans l’ industrie chim ique organiqu e, le p ro céd é d e la B adische pour la fab rication de l’ in d igo, le p ro céd é H ab er pour la fixation de l'azote et le p ro céd é de fab rication d e la soie a rtificielle de viscose s’im posent surtout à l ’attention. T ou s ces procéd és m on tren t biei. la d ifféren ce fon d a m en tale qui existe entre la d éco u v erte d ’une réaction et son ap p lication industrielle. P o u r ce qui est d e l'in d ig o, par exem ple, le p ro céd é fut d éco u vert en 1890 par le professeur H erm ann, et fut p ro p osé à la Badische, laqu elle l ’étudia pendant sept années entières, avan t d e p arven ir à m ettre sur le m arché d e l’in d ig o fab riq u é par le p ro céd é Herm ann. L e cas de la soie d e viscose est analogue. La réaction fut d écou verte par Cross et Bevan, mais l’ap plication industrielle du p ro céd é fut l ’œ uvre d e nom breux cher cheurs, et l'on est red eva b le de cette fabrication surtout au cou rage et à la persévéran ce d e M M . Courtaulds. L e docteu r Levinstein exposa le p ro je t original, consistant faire du L a b o ra to ire de R ech erch es C h i m iques récem m en t créé à T e d d in g to n , le cen tre de d ocum entation techn ique d e l'industrie chim ique anglaise. A u p oin t d e vue pratique, tous les brevets étrangers présentant qu elqu e in térêt au p oin t d e vue ch im iqu e y seraien t étudiés dès leur publication , et l’on y ferait un rap p o rt p rélim in aire sur leur valeu r ; a ctu ellem en t ce travail est laissé à l’in itiative des lab orato ires particuliers. Le d octeu r A lfr e d R ée, ex- présid en t de la S o c iety o f D yers and C olourists, et présid en t de la C ham bre de C o m m e rce de M anchester, a a ccep té l'in vitation que lui on t faite les directeurs de la B ritish Dyestuffs C orp o ra tion , L td , d ’e n trer dans le con seil d ’ad m inis tration de cette société. L e d octeu r R é e s’est occupé p récéd em m en t de la fab rication des p rod u its ch i m iqu es; en qu alité de directeu r d e la C h am b re de C o m m erce d e M anchester, il a, en ces d ern ières années, eu l’occasion d ’étu d ier d e près les besoins industriels et com m erciau x de cette ville. 485 85 E C H R O N IQ U E S ÉTRANGÈRES L e d octeu r A . W . C rossley, directeu r de la B ritish C otto n R esearch Association , qui avait été élu p rési d en t d e la C hem ical S o c iety au cours d e la dern ière assem blée annuelle, a été em p êché par la m aladie d e rem p lir ses fon ctions pendant toute la durée de son m an d at; le professeur H. B rereton Baker, M . A., D. Sc; F. R . S., professeur de C h im ie à l’Im p eria l C o llè g e o f S cien ce and T e ch n o lo g y , à South K ensington, a été élu en qu a lité de nouveau président de la C hem ical S o ciety. L e num éro du 30 J an vier d e Chem ical A ge c on tien t un intéressant a rticle r e la tif aux plus récents p erfection n em en ts ap p ortés au « filtre à lign es de couran t ». C e filtre est actu ellem en t construit en un certain n om b re de m odèles norm alisés, d on t le ren d e m ent varie d'un gallon par heure à m ille gallons. On s’est liv ré à des études ap p ro fon d ies sur la nature et le traitem en t du p ap ier nécessaire pour que le m ilieu filtrant ait une durée suffisante. O n fab riq u e actu ellem en t trois sortes de filtres, suffisants p ou r la p lu part des cas, et dont 1^ durée est garantie attein d re d e six m ois à un an. 11 est notam m ent un em p lo i p ou r le q u e l ce m od èle d e filtre est p articu lièrem en t ap p ro p rié, c ’est la récu p ération de l'huile pour carters — p oin t des plus im portants p ou r le fon ction n em en t des m oteurs à com bustion interne. C e filtre réalise, paraît-ilj le p rem ier systèm e e ffi cace, sur une éch elle industrielle, pour débarrasser en tièrem en t les huiles de cette sorte, des asphaltènes et autres h ydrocarbures solid es nuisibles. D ’après le té m o ig n a g e d e qu elqu ’un qui s’est servi d e ce gen re d ’ap p areil pour filtre r l'h u ile e m p lo yée dans des m oteurs à d é m arrage à froid , on peut, de la sorte, réaliser annuellem ent une écon o m ie de 2.000 livres. Il existe un m o d è le récen t de ce filtre, destiné aux cas où il s’a g it de reten ir d e gran des quantités de m atières solides et de les récu p érer à l ’état aussi sec qu e possible : c’est le filtre tournant autom atique. Dans cet appareil, le m ilieu filtran t pren d la form e d ’ une fe u ille d isposée dans un châssis de profil étoilé. L e liq u id e est en voyé à travers les feuilles sous l ’action du vid e, tandis que le châssis reç o it un m ouvem ent de rotation d ’une cam e d e G en ève. L e tourteau est tout d ’abord d é sa gré gé par d e l ’air com p rim é, puis enlevé par un râcloir. G râce à la cam e de G en ève, le châssis en form e d 'é to ile reste im m o b ile, tandis qu e le râ c lo ir se d é p lo ie le lo n g des amas de m a tiè re ; puis, quand le râ c lo ir achève sa course, la cam e d e G en ève fait tou rn er le châssis de façon à lui fa ire p ren dre une nou velle position. Une v alve de d istribu tion tourn ante est disposée d e te lle façon que le filtra t est soutiré dans un réci pien t où règn e le vid e, tandis que d e l’air com p rim é a g it sur les points où c ’est nécessaire. A u besoin, on peut la v e r le tourteau. A u cours d ’une récen te séance de la R o y a l S o c iety o f A rts, le D r. H. H ou istou M organ , p résident d e la O il and C o lo u r C hem ists A ssociation, a tra ité de divers aspects intéressants des recherches sur les peintures et vernis. P o u r résoudre les nom breux p r o blèm es rela tifs à la tec h n o lo g ie des couleurs et vernis, il est nécessaire, d ’après lui, d e posséder une connais sance a p p ro fo n d ie des p ro p riétés des m atières p re m ières et du rô le exact qu e chacune d ’elles jo u e dans la valeur écon om iq u e d e la couche sèche. P arm i ces m atières p rem ières, la p rin cip a le est l'huile de lin, qu e l’on ran ge parm i les huiles sicca tives; ses p ro 4S6 86 F. p riétés spéciales, à ce p oin t de vue, sont attribuées à l’ox yd a tion des g lyc é rid e s non saturés contenant des liaisons éthénoïdes. C ette ox yd a tion constitue proba blem en t l'une des nom breuses m od ification s qui se produisent au cours de la s o lid ifica tion d ’une pellicule d ’huile d e lin ; aussi sem b le-t-il vain d ’attribuer une form u le chim ique ou m êm e une com p osition définie et universelle, à une p ellicu le d ’huile de lin séchée. La vitesse d ’exsiccation , de m êm e que la com position et les p rop riétés d e la p ellicu le form ée, Varient grande m en t suivant les m od ification s des con ditions physi ques et la présence de substances étrangères. Les points suivants m ériteraien t d ’être étudiés de façon a p p rofon d ie, ét leur é lu cid ation ren d rait de signalés services à l’ industrie des peintures et vernis ; le rôle e xact jo u é p ar le m ilieu, dans les couleurs; l’influence de la grosseur des p articules sur les p rop riétés des p igm en ts; enfin, les relation s existant entre les pro p riétés fon dam entales d ’un pigm ent, telles que la grosseur e t la form e des particules, l’absorption de l’huile, le p ou vo ir couvrant, l’op a cité et la couleur. Ce sont là des points essen tiels; si l’on parvenait à les élucider, on a id era it con sid érab lem en t les fabricants à a m éliorer et à m ain ten ir la qu a lité d e leurs produits et à réd u ire leurs frais d e fa b ric a tion ; en outre, on m ettra it le con som m ateur à m êm e d e faire l ’essai des peintures, en un tem ps suffisam m ent cou rt et d’une façon satisfaisante. V ic to r L e f e b u r e . B E L G IQ U E C e débu t d ’année est assez irrég u lier au p oin t de vue d e la situation de nos diverses industries chimiques. A p rès a voir connu une p é rio d e d e p ro sp érité inouïe, l’industrie de la soie a rtific ie lle sem b le faiblir. iN'ous ne possédons pas en core d e chiffres p erm ettan t d ’évaluer le fléchissem ent de la p rod u ction , mais plusieurs de nos usines ont con géd ié, en ces dern iers tem ps, des cen taines d 'ouvriers et surtout d ’ou vrières. Incontestable m en t la prod u ction , pour suivre la dem ande, fut forcée, et d eva it abou tir tô t ou tard à une lim ite qu’il était iné v ita b le de dépasser. Situation qui n’ est d ’ailleurs que tem pora ire, p rob ab lem en t, et en tout cas peu alar m ante ju sq u ’à présent. Il est s ig n ific a tif de signaler que, parallèlem en t, on n ote un sérieux malaise dans l’ industrie des fils de c6to n ; p ar le fait m êm e, les nom breuses usines d e blanchim ent, d ’ ap p rêt et de teintu rerie dissém inées dans les deux F landres travaillent au ralenti. O n ne sign ale jifs q u ’à présent aucun accord entre fabrican ts de sucre et cultivateurs, au su jet des condi tions dans lesquelles on pren dra en gagem en t pour la p rochain e cam pagne. L à aussi le m alaise général s’insinue, e t vien t trou b ler l ’ord on nan ce économique d'une de nos plus b elles industries chim iques. Les taux des derniers contrats seront-ils m aintenus? En géné ral, les sucriers, peu rassurés par les d isponibles et les p rix, ne paraissent pas disposés à en assurer le renou v e llem en t sur les m êm es bases. O n assure qu’il en est qui pencheraient plu tôt à im p o ser des conditions nouvelles très sensiblem ent m oins favorab les que les précéden tes. M ais les producteurs de la m atière pre m ière — la b ettera ve à sucre d on t la culture est une d e nos richesses ag rico les — ne sem blent pas vouloir transiger. Il est à souhaiter que ce d ébat trouve une solution rap ide, satisfaisant les deux parties en tenant com p te des im posants intérêts en jeu . L ’industrie sucrière est une des forces écon om iqu es dont nous avons trop besoin. V o l. 15.- N » 3. M ars 1 9 26 . CH RONIQUES É T R A N G È R E S Chaque m ois, nous avons à sign aler une n ou velle étape vers la transform ation m écan iqu e de la fa b ri cation du verre. R é ce m m e n t encore, on a mis en activité, à la S o c ié té des V e rreries d e Jum et, les installations d ’é tira ge m écanique. Il y a d on c actu elle ment huit app areils en a ctivité dans cette usine. La production est de 200.000 m’ . O n peut dire dès m ainte nant qu’avant peu d ’années, toutes les verreries se seront com p lètem en t transform ées. Il est peu d ’exem ples u'un aussi ra p id e bouleversem en t d ’une industrie. La situation v e rriè re reste toujours satisfaisan teetn esu b it guère de m od ification im portan te pour le m om ent. En glacerie, la fab rication est toujours poussée a c tiv e ment, plus activem en t m êm e qu ’en verrerie, tandis qu’en g o b e le te rie et en flaconnerie, la situation est indécise, par suite de l ’insuffisance des ordres. Une nou velle c ok erie à récu pération vien t d ’être mise en a ctivité à O u grée-M arih aye, d e m êm e qu’une nouvelle installation centralisant le travail des minerais et des charbons. O n com m en ce enfin à en visager une am élioration du m arché charbonnier. Nous avons parlé longuement, dans les chroniques antérieures, du conflit sidérurgique qu e nous venons de subir. C e conflit dépassait l ’activ ité d e l ’industrie sidérurgique, et fut une m enace qui pesa sur toutes nos industries. L ’in dustrie chim ique eût été l’une des prem ières à en souf frir. En p lein e effervescen ce du conflit, l’Association charbonnière du bassin d e C h arlero i et d e la BasseSambre in tervin t auprès du p re m ie r m inistre pour lui signaler, sans p ren dre parti dans le désaccord, la néces sité qu’ il y avait d e p ro té g e r les travailleurs jo u rn e lle ment brim és p a r le s grévistes. L ’A ssociation des V errerie s à V itre s b elges fit la m êm e dém arche. Il est heureux que ce con flit soit pour le m oins aplani, ce qui donnera le temps d ’abou tir à une solution m oins h yb rid e et net tement stabilisatrice. Nous traversons des m om ents déjà suffisamment d ifficiles, qu e seraien t venues co m pliquer encore des grèves persistantes, s’étendant de jou r en jo u r sur les autres industries. A u débu t de Février, il y avait en a c tiv ité dans le pays trente-sept hauts fourneaux à fieu con tre tren te-d eu x au débu t de Janvier. L a p rod u ction d e ces app areils a été de 137.790 tonnes de fon te en Jan vier, con tre 161.480 tonnes en Décem bre. C es chiffres m ontrent suffisam m ent dans quelle m esure les grè v e s on t affecté la production sidérurgique du pays. Nous avons d é jà d it que notre production de zinc n’a pas en core attein t son chiffre d’avant guerre, la prod u ction a fa ib li au débu t de l’année: 13.470 tonnes d e zin c brut en Jan vier, con tre 15.860 tonnes en D écem b re. L a dem an d e est toujours modérée en cim ents e t chaux. L a construction s’an nonce calm e; o r n om b re d e nos p etites industries chi miques dépen den t étro ite m en t de la construction. C’est dire qu’a ctu ellem en t nos fab riq u es d e couleurs, de vernis, d e m atériaux artifïcièls, etc., ont ju ste les débouchés, qu’il faut pour ne pas lim ite r leur p ro duction au m inim um . Nous ne voulons pas term in er cette chron ique sans dire quelques m ots du V I e C o n g rès d e C him ie indus trielle, qu’organise à Bruxelles, en S e p te m b re prochain, la Société de C h im ie ind u strielle d e France. C ette manifestation a réuni ra p id e m e n t le concours des savants belges et les adhésions des industriels. Dès maintenant, la gran d e industrie chim ique, la m étallu r gie, les verreries, les charbonnages, etc., donnent, à l’organisation du C ongrès, l ’appui de leu r influence et de leur activité. Il sem b le que ce C on g rès é tait attendu, et rarement, j e pense, on v it plus d e sp ontanéité et de fructueuse ém u lation, dans la m ise sur p ied d ’une manifestation an alogue. C ’est que depuis quelques Vol. 15. — N ° 3. Mars 1 9 26 . ^ rrn T O T trrn IN D U S T R IE 1 années, on a com pris en B elgiqu e, com m e partout, la place im portan te qui d o it être don n ée à la C him ie. Un C on grès com m e celui qui se prép are, et qui p ro m et d ’être un évén em en t dans n o tre pays, m ontrera les résultats féconds d e la collab oration d e la C him ie et d e l’ Industrie. Dès m aintenant,,on p eu t augurer que les résultats obtenus seront n om b reu x et que le reten tissem ent du V I e C on grès d e C h im ie ind u strielle sera con sidérable, dans les annales d e la C h im ie b elge. F. L a m b e r m o n t . ÉTA TS- U NIS Les chim istes, ingénieu rs ou industriels d’ Europe, qui se p rop osen t de se trou ver en A m é riq u e, du 10 ou 15 M ai prochain, fe ro n t bien de visiter l ’ E xp osition de l’O u tilla ge chim ique, à C lev e la n d ; en effet, non seule m ent cette exposition, qui fera v oir les d ern iers p e r fectionn em ents apportés à l ’ou tillage, sera p leine d ’in térêt par elle-m êm e, mais, en outre, la rég ion offre d e nom breux points susceptibles d ’in téresser les visiteurs. D ’après la pu b licité faite par la « C levela n d E n gi n eerin g S o c iety », les « A ssociated T ech n ical S o cieties » de Cles'eland, et 1’ « A ssociatio n o f C hem ical Equipm en t M anufacturées », une dizain e de branches de l ’o u tillag e chim ique jo in d ro n t leurs efforts p ou r faire d e cette exp osition un évén em en t industriel sans p ré cédent. Les sections ou grou p es intéressés représen tent resp ectivem en t 1’ « A m erican C hem ical S o c iety », 1’ «A m e r ic a n A ssociation o fE n g in e e r s », 1‘ « A m erican E lectro ch em ical S o c iety », la « S o c iety o f Industrial E n g in eerin g », 1’ « A m e ric a n S o c iety fo r S teel T reatin g », 1’ « A m erican S o c iety o f H e a tin g and V en tilatin g E ngineers », 1’ « A m erica n S o c iety o f M echanical Engineers », 1’ « A m erican W e ld in g S o c ie ty », et 1’ « A m erican Institute o f M in in g and M eta llu rgica l Engineers ». Un com ité représen tant ces divers groupem ents s’est chargé d ’arrêter le p ro gram m e de la sem aine de l ’ E xp osition ; il com p ren d : J.-H. H e rr o n .d e la Jam es H. H erron C o, p résid en t; C .-B . M urrav, de l’A m erica n Institute o f M in in g and M etallu rgical E ngineers; E.-A. W e a g e r, d e l’A m erican S o c iety o f H e a tin g and V e n tila tin g E ngineers » ; J.-R . B row n, de 1’ « A m erican S o c iety o f M ech anical E n gi neers » ; W .-H . Eisenm an, de l ' « A m erican S o ciety fo r S teel T re a tin g » ; H.-1I Dyar, de 1’ « A m erican W e ld in g S o c ie t y » ; G .-T . T ru n d le Jr, d e la « S o c iety o f Industrial E ngineers » ;R .- D . Landrum , de la « T i t a nium A llo y M anu factu rin g C o » ; L.-C . D refah l, de la « G rasselli C hem ical C o » ; A .-B . R ob erts, d e la « C lev e la n d E n gin eerin g S o c iety » ; et C .-R . Sabin, de la m êm e société. L e p ro gra m m e c om p orte tout d ’ab ord un aperçu pratiqu e des p ro céd és chim iques, exp osé p ar des au to rités reconnues, puis une revue des p rocéd és é le c tro chim iques, des m atériaux de construction, des alliages ferreux et non ferreu x, du caoutchouc, des produits céram iques, des appareils d e concassage et de b roya ge, d e la précip itation, etc. Les sections et grou p es on t in vité les sections ana logues, dans un rayon de cinq cents m illes, à p arti c ip er aux séances qui se tiendron t, pendant tou te cette sem aine, avec l’ E xposition com m e illustration et p oin t de rendez-vous. A e n ju g e r p ar les dem andes d e rensei gnem en ts reçues par lettres ou p ar télép h on e, on peut, d ’ores et déjà, assurer qu e l’ E xposition sera un vrai succès et qu e les séances techniques com p tero n t au bas m o t trois m ille assistants. 487 87 E fS T H IM IE ~G"~t C H R O N IQ U E S V o ic i ce qu’a d écla ré G .-O . C arter, p résident du gro u p e des fab rican ts d ’o u tilla g e : « Les expositions d ’o u tilla g e chim iqu e d e notre association ne d oiven t pas être com parées à tant d ’autres exhibitions. E lles on t pour but essentiel de m ettre en valeur, ^ e faire con n aître et d e faire e m p lo y e r les idées d irectrices de l ’industrie am éricaine. « Il n’existe p eut-être rien de plus m alaisé à faire con n aître du gran d p ublic qu e l'o u tilla g e ind u striel; m ais une fois qu e les id ées essentielles en auront été com prises, il n’est rien qui puisse être m is en p ratiqu e avec plus d e p rofit. « O r, présenter, vu lgariser et faire a d o p te r ces con ceptions, cela sign ifie bien plus que d ’organ iser une sim p le « exp osition » quelcon que. En un m ot, il s’ag it de com p oser un tableau d ’en sem b le dans lequ el le chim iste, l ’in gén ieu r chim iste et le constructeur d ’appareils chim iques, a vec les produits d e leur activité, se trou ven t représentés dans leurs rapports exacts avec l’in gén ieu r m écanicien, l ’in gén ieu r civil et les autres catégories d ’ingénieurs, et avec toute la série d e représentants d e la physique et d e la chim ie. » L e p ro gram m e de l’ E xposition d e C levela n d m ontre suffisam m ent qu e l ’id é e essentielle de 1’ « A ssociation o f C hem ical É quipm en t M a n u fa c tu re r » se trouve réalisée d ’une façon rem arqu ab le. Dans un tube à essai, une nou velle p a rcelle d e 110s connaissances n otre esprit. L ’em p lo i d e la chim iques se d é vo ile vapeur ou de la pression m od ifie l ’arra n gem en t des m olécules, je t t e les bases d ’une industrie nouvelle, d on t le pays est a p p e lé à p rofiter. C ’est le d e v o ir de l’in gén ieu r chim iste et de la s ociété d e construction d ’o u tillage chim ique d e réaliser, sur une éch elle indus trielle, cette réaction qui avait lieu dans un tube à réaction. M ais il arrive fréqu em m en t qu e l’ingénieur m écan icien jo u e un rôle d e p rem ier plan, en tran sp or tant dans le d om ain e de la réalisation pratiqu e, les facteurs d e pression, ou d e résistan ce à la corrosion, ou de vid e, dont l’in gén ieu r chim iste p rescrit l ’em p loi. D e m êm e, il arrive bien souvent que d e rriè re les m atériaux qui p én ètren t dans l’usine, figu re le fru it des rech erches spécialisées de l ’in gén ieu r m étallu r g is te ; et l ’in gén ieu r spécialisé dans l’essai des m atériaux est bien souvent, lui aussi, indispensable. Dans la con cep tion et la construction d e l’usine de fab rication , qui d o it le plus souvent rép o n d re à des con dition s très précises, et dans la liaison de la cen trale de fo rc e m otric e avec les d iv ers d épa rtem en ts de l ’usine, in tervien d ro n t l ’in gén ieu r civil, l ’électricien , l’in g én ieu r industriel, l’in gén ieu r spécialisé dans le chau ffage et dans la ventilation . P e u t-ê tre n’aura-t-on pas recours d irectem en t à eux, m ais sous une form e ou une autre, le résultat d e leur activ ité se trou ve d eva n t nos yeuS. Ils intervien n en t dans la fabrication et celle-ci les pousse dans leu r carrière et dans leurs progrès. T o u t ceci n’est qu ’un aperçu des plus som m aires de l ’in térêt qu e p résente la te c h n o lo g ie de la fab rication . C ’est cette idée, dans tou te sa d iversité, que l ’E x p o sition d e C levela n d a voulu con crétiser. Et il est hors de d oute que, p récisém en t à cause du caractère des séances techniques qui auront lieu, et de l’ E xp osition elle-m êm e, les trois m ille industriels, techniciens et chim istes qui y assisteront con stitu eron t une é lite te lle que ja m a is il ne s'en est réu nie pour J’étu d e d ’une question d éterm in ée. A u cours du hu itièm e C on grès annuel du N ation al R esearch C ouncil du C anada, qui s’est tenu réc e m 488 88 E ÉTRANGÈRES m ent à O tta w a, on a exam in é un certain nom bre de questions im portantes, p arm i lesquelles les progrès accom p lis par l ’industrie des produits de la magnésite, les recherches relatives à l’indu strie d e la cellulose et du papier, l’ em p lo i d e l ’acid e carbon iqu e solide comme réfrigéra n t, e t d ivers p ro b lèm es relatifs aux alcools éth y liqu e et m éthylique. L e c o lo n e l G audet a notam m en t présenté un rap p ort très co m p let sur la situation de l’industrie de l’a lcoo l éth yliqu e au Canada. L ’im p o rtan ce industrielle d e ce p rod u it ne fait que s’accroître. Actuellem ent, on en con som m e chaque année environ 2.500.000 gallons, tandis qu ’aux Etats-Unis, la con som m ation atteint environ 123 m illion s de gallons, rien que pour les m élanges « an ti-gel ». L e p rix coûtant actuel de l’a lc o o l éth yliqu e pur est d ’environ 27 dollars le g a llon , dans la province de Q u é b e c ; dans ce prix, 9 2 % représen ten t diverses taxes e t frais d e m anutention perçus par le Gouvernement du D om inion et par celui de la p ro v in c e ; aussi la ten tation d e la fab rication clandestine est-elle grande. La plus gran d e p artie d e l’a lc o o l d ’industrie qu’on trou ve sur le m arché est fa b riq u ée à p artir de mélasse, à cause du bas p rix d e cette d ern ière. Il faut alors le d énatu rer au m oyen d e qu elqu e p rod u it tel que l’ alcool d e bois, les bases p yridiques, le benzol, l’iode, le p htalate d iéth y liq u e ou le sulfate d e brucine, le ch oix du dénatu rant dépen dan t de l’usage auquel est destiné l’alcool. L e dénaturant id éal d o it : 1° avoir une saveur ou une od eu r suffisam m ent fo r te pour empê cher l ’alcoo l de servir d e b oisson ; 2° ne pas se laisser élim in er fa c ile m e n t; 3° être aisém ent d é c e lé ;4° ne pas m o d ifier de-façon ap p réciab le les p ro p riétés chimiques d e l’a lc o o l; 5° enfin, ne pas en accro ître sensiblement le p rix de revien t. Aucun des dénaturants a ctu ellem en t en usage ne réa lise la to ta lité d e ces con ditions. L e plus important est l’a lcoo l m éth yliqu e, m ais il est trop coûteux; d ’autre part, il a causé d e nom breux em poisonnem ents m ortels. Aussi la qu an tité p rescrite p a r les règle m ents offic ie ls d o it-e lle être ram en ée au minimum indispensable. En A n g le te rre , les form u les e m p lo yées à dénaturer l’a lc o o l ne sont p a s ‘ p u bliées o ffic ie lle m e n t, étant con sidérées c om m e con fid en tielles, et constituant la p ro p rié té du fabricant. A u x Etats-Unis, plus d e qu a tre-vin g ts mélanges divers on t été autorisés, pour des usages variés. Au Canada, les règlem en ts on t eu en vu e surtout la vente des boissons spiritueuses, et l’on n’a- autorisé l’emploi que de d ix m élanges d énatu ran ts; il en résulte qu’un certain n om b re de prod u its chim iques ne peuvent ê tre fabriqués, au Canada, dans des conditions leur perm ettan t d ’e n tre r en con cu rrence a vec les produits im portés d e l'étran ger, et fab riqu és au m oyens d’alcools exem pts d e droits. En 1923-1924, le G ouvernem ent a encaissé, sous form e de d roits fra p p an t l ’alcool non destiné à la boisson, la som m e de 1.292.195 dollars. Il existe un a rticle de la lé gislatio n canadienne qui cons titue une en trave sérieuse p ou r les industriels, c’est celui d ’après lequ el les locau x et les appareils doivent être réservés exclu sivem ent à un seul produit chi m iqu e en vertu d ’une licen ce u n iqu e; on ne peut en e x p lo ite r deux à la fois. L e Canada aurait besoin, pour certaines industries, d ’un a lc o o l dénatu ré avec 5 % seulem ent d ’h yd rate de m éth y le; ceci est autorisé aux Etats-U nis, en A n g le te rre , et dans divers autres pays d ’ Europe, m ais au C anada, le m inim um autorisé est de 10% . F. M. T u r n e r Jr. V o l. 15. — N° 3. M a r s 1 926. s s r c m M iE ' x--" CH RO N IQ U ES ÉTRANG ÈRES Ü K ITALIE Entre la F éd ération N ation a le des C ultivateurs de Betteraves de B ologn e, et la S o c iété des Fabricants de Sucre, groupant quarante-six sucreries situées au nord de l'A p en n in , c’est-à-d ire la m ajeure partie de la production italienne, a été conclu un accord r e la tif au nouveau p ro je t d e con trat in d ivid u el pour la culture des betteraves en 1926-27. Ce nouveau con trat est caractérisé par ce fait, qu’il est basé sur le titre en sucre des b ettera ves ; celles-ci seront donc payées aux cultivateurs en raison du suCre produit. O n a, d ’autre part, d éterm in é dans le contrat les m od alités de paiem en t, et les règles suivant lesquelles d oiven t se fa ire le d éco lleta g e, le con trôle du poids, l'étab lissem en t d e la tare, etc. P o u r l’analyse, on a nom m é une C om m ission techn ique p résid ée par le directeur d e la Staition exp érim en ta le pour la Culture des Betteraves, à R o v ig o ; c ’est à e lle qu 'il appartient de choisir entre la d éterm in ation d irecte du titre en sucre au p ola rim ètre, com m e on l’a fa it en 1924, et la déterm ination d e la densité du ju s au densim ètre, corrigée au m oyen d ’un c oefficien t de correction moyen (ra p p o rt entre la polarisation de la pulpe et la densité du ju s), d éterm in é p ou r chaque zone d e p ro duction. L a rétribution a c c ord ée aux cultivateurs sera établie sur la base des q u in tau x-d egrés livrés ; les conditions accord ées aux cultivateurs sont nettem ent plus favorab les que celles qui leur étaien t faites jusqu’ici. Au m ois d e D écem b re, s ’est tenu à B ologn e un Congrès pour la culture des betteraves, présidé par Son Exc. P e g lio n , sous-secrétaire d ’ Etat à l’A g ric u l ture. O n s’é ta it p ro p osé de tracer un p rogram m e d'études et d ’essais en vue d e l ’am élioration de la production du sucre d e b etteraves, qui a à soutenir une lutte de plus en plus dure con tre le sucre de canne. A p rès les d is c o u rs 'd e s députés C asalicch io et Peglion, le p rofesseu r M arozzi exp osa la situation du pays, au p oin t d e vue d e la p rod u ction du sucre, industrie qui, après la g ra v e crise qui l ’a secouée, est en train de rep ren d re son équ ilib re. L e professeur Marozzi, directeu r de l’ Institut Su périeur d ’A gricu ltu re de M ilan, exp osa ensuite les plus récentes recherches exécutées dans le d om ain e d e la fum ure des cultures de betteraves, études poursuivies dans diverses régions, avec la collab oration des chaires am bulantes d’agriculture. D ’après les expérien ces faites ju sq u ’ici, il sem ble que l’em p loi des engrais potassiques n’est pas indis pensable. Q uan t aux ten tatives de substituer aux superphosphates acides les phosphats naturels fin e ment pulvérisés, elles n’ont pas, jusqu’ici, donné de résultats concluants, et il est d on c p ré fé ra b le d e con tinuer à s’en ten ir aux anciens procédés. D ’autre part, il y a lieu d ’a c cord er une gran d e attention à l’em p lo i de nouveaux engrais très concen trés, d on t le rô le peut être fort im portant, en Italie, en perm ettan t la culture intensive de certaines région s m ontagneuses peu accessibles. Le professeur M unerati, d irecteu r de la Station Expérim entale p ou r la C ulture d e la B etterave, à R ovigo, a exp osé le résultat d e ses recherches sur la génétique et la sélection des betteraves. Il fit ressortir ce fait, de con statation gén érale, que toute a m éliora tion dans le poids in d ivid u el des b etteraves, ne peut se produire qu ’aux dépens d e la teneur en sucre. Le cultivateur d o it donc s’effo rc e r d ’ob ten ir le ren dem ent maximum en sucre par hectare, c’est pou rqu oi il y a lieu de con sid érer com m e un réel p rogrès l'ad op tio n Vol. 15. — N ° 3. M a r s 19 2 6 . I N D U S T R IE . du contrat basé sur le titre en sucre. L e professeur M unerati fit con naître é ga lem en t les m esures d e p ro tection à p ren dre con tre les ennem is de la b ettera ve; notam m ent un insecte, X'Alticci, et une cryp togam e, la Chercospore. G râce aux p rojets techn iques en cours d’exécution, et aux récents accords écon om iq u es conclus entre cultivateurs et producteurs, il y a lieu d ’esp érer que la fabrication va s'a ccroître n otab lem en t dans la p ro chaine cam pagne. C om m e on le sait, l’industrie sucrière a subi, l ’an dernier, une g ra v e crise, et la prod u ction , sur laqu elle on ne dispose pas en core d e statistiques officielles com plètes, est restée in férieu re à 2 m illions d e qx, soit environ la m o itié du pays. G râ ce aux stocks res tant d e l à cam pagn e p récéd en te, environ 1.700.000 qx, on est parvenu à d om in er la situation. Q uant à la cam pagn e p rochain e, on espère réaliser une p rod u c tion com p ara b le à ce lle de 1924-1925, qui fut de 3.750.000 quintaux. D ’après une statistique récente, les établissem ents s’ occupant de la fab rication du sucre, en Italie, sont actu ellem en t au nom bre de cin qu an te-cin q ; o n y com p te cinqu ante-trois fabriques, d on t qu atorze co m p orten t une raffin erie annexée à l’u sine; deux ne sont que des raffineries. L a m ajeure partie de ces éta blissem ents se trou ven t dans la V én étie ( 20) et dans l’ E m ilie (22). Dans la eam pagn e qui va s’ouvrir, on verra p rob a blem en t s’éten d re le n om b re des usines fon ctionn ant suivant le nouveau p ro c éd é D e Vecch is, qui n’a été ap p liqu é jusqu’ici que dans les deux usines de V ite rb e et de L o re o , lesquelles ont p lutôt le ca ra ctère d ’éta blissem ents de recherches. L e p ro céd é D e Vecchis, qui d iffè re notab lem en t du p ro c éd é ord in aire, et se rattach e en qu elqu e sorte aux essais de Schutzenbach et d e L a fo ille , consiste essen tiellem en t à traiter au p réala b le la p ulpe par la chaleur. C e traitem en t consiste à sécher la pulpe, lavée et b royée, dans un courant d ’air p o rté entre 90 et 110° C. On ob tien t ainsi un p rodu it sec, d ’un fort b el aspect, dans lequ el l'h u m id ité est abaissée à 2-3 % , la teneur en sucre s’élevan t en prop ortion , la quantité d e sucre d étru ite p ar l'action d e la chaleur étant n é g lige a b le . L es m atières album inoïdes d e la pulpe subissent, sous l'effet de la chaleur, une coagulation quasi totale, et sont en m êm e tem ps stérilisées p a rtiel lem ent. On con çoit im m éd iatem en t l ’avan tage que présente, pour l'industrie, le fait de se trou ver en p ré sence d ’ une m atière sèche, con cen trée et rendue in altérab le, pouvant être transportée à peu de frais et sans d anger, et pouvant être travaillée au b ou t d'un d élai assez long, sans risqu er de se d étério rer. D ’autre part, cette pulpe cèd e son sucre a vec la plus gran de facilité, p ar sim p le lessivage à l'eau chaude en con trecou ran t; on o b tie n t fïnalem entun jus titran t5 0 °B é,n °4 , d une pureté supérieure de 5 à 6° à ce lle d ’un jus de pression ord in aire p roven ant de betteraves fraîches. Un autre p oin t de ce p ro céd é a trait à l'épu ration du jus, d on t la pureté peut atteindre, suivant les b e tte raves, 85 à 86°. L ’épuration se fait avec une quantité très m inim e d e chaux, ne dépassant pas 1 % du jus, soit 0,25 à 0,26 % du poids des betteraves. L ’op ération se fait en une seule fois, et non pas en deux phases, com m e dans le p ro c éd é ord in aire d 'épuration, lequ el em p loie, com m e on le sait, une qu an tité d e chaux équ ivalan t à 3 % du jus. L'élim in a tion de l’excès d’alcalin ite est ob ten u e non pas avec l'an h yd rid e carb o nique, m ais a vee du p erp hosph ate com m ercial, de titre 14 à 16 % , ajou té au ju s dans la p rop ortion 489 89 E C H R O N IQ U E S d e 2 % , soit 0,5-0,6 % du poids des betteraves. Le résidu de l ’épuration est séparé p ar filtration . O n o b tie n t de cette façon un jus d'une pureté d e 9091°, le résidu ayant la com p osition suivante : Hum idité : 51,8 % ; P ! O s total : 9,5, calculé sur la matière sèche 19 % ; P ! O s soluble dans le citrate d’ammoniaque : 16,82 % ; P ’ O 5 soluble dans l’eau : 0,46 % , 8,11 % , 0,95 %. C es résidus constituent un engrais de p re m ie r ordre, alors que dans le p ro céd é ord inaire, les écum es de d éféca tio n ne rep résen ten t qu’un p rod u it inutile et encom brant. P a rm i les autres avan tages du p rocéd é, il faut m en tion ner les suivants : 1° L a pulpe traitée, contenant des m atières album inoïdes coagu lées et étan t virtu ellem en t à l’ abri d e la p utréfaction, possède une valeu r alim en taire con sid é rab le p ou r le bétail ; 2° Les eaux résiduaires, qui pour beaucoup de fabriques e m p lo yan t le p ro céd é ord in aire, con stituent un em barras sérieux, se réduisent, dans le présent p rocéd é, aux eaux d e la v a g e des b ettera ves et à la fa ib le quantité d ’eau p roven an t des bassins de lessi vage, et ne contenant que fo r t peu d e m atières putrescib les; 3° L a m élasse obten ue p ar le p ro c éd é D e V ecch is est très a g ré a b le au goût, et ra p p e lle la m élasse des co lo n ie s ; on p eu t l’e m p lo y e r p ou r la c o n fe c tio n 'd e sirops, de confitures, de bonbons, etc.; 4° C om m e on peut su p p rim er les appareils d e diffu sion sous pression, les carbonateurs, etc., et com m e on peut d ’autre part rép artir le travail sur toute' l’année, au lieu de le lim ite r aux q u a tre -v in g t-d ix jo u rs de la cam pagn e, les frais d ’installation et d ’ex p lo ita tio n se trou ven t n otab lem en t réduits. C e p ro céd é con vien t p articu lièrem en t aux installation s m odestes telles que les distilleries agricoles. Il y a lieu de sign a le r m aintenant les’ principaux reproches qu ’on fa it à ce p ro c éd é : 1° L e sucre est en p artie d étru it au cours du s éch age, p ar suite d ’une caram élisation et d ’une inversion p artielles ; 2° C ette caram élisation est cause qu ’on ne peut o b te n ir d e cristaux absolum ent blancs ; 3° L a con som m ation de com b u stib le en vue du séchage d o it être con sid érab le sans être com pen sée p ar l’éc o n o m ie d e com b u stib le due à la suppression de l’ éva p o ra tio n ; d ’après l’inventeur, le ch iffre m inim um , avec utilisation d e la chaleur perd u e et em p lo i de com bustibles pauvres, serait d e 14 % du p oid s des b etteraves ; m ais il sem ble que ce chiffre soit un peu trop faible. En atten d an t des expérien ces nouvelles, on peut affirm er que le p ro c éd é D e V ecch is est basé sur un p rin cip e juste, bien qu’il e x ig e sans doute en core d ’être mis au p oin t et d ’être essayé sur une plus vaste échelle. O n va l’a p p liq u e r en gran d, paraît-il, en A n gle te rre , où il a d e gran d es chances de succès, g râ c e aux co n d i tions p articu lièrem en t fa v o ra b le s dans lesqu elles le gou vern em en t anglais a reçu la licen ce {lu b revet, des mains d ’un gén éreu x industriel anglais, et g râ c e aussi aux con dition s a g ric o les spéciales du pays, qui s’op p osen t à la culture de la b ettera ve sur de grands espaces. C arlô P a d o v a .n j . 490 90 E ÉTRANG ÈRES PO LO G NE S i l ’on com p are l ’année 1925 à c e lle qui l’a précédée, on peut résum er l ’ im pression qui s’en d é g a g e en disant qu’elle a m arqué une certain e am élioration dans l’industrie chim ique, bien que la crise indus tr ie lle ne soit pas en core term in ée. T ou tefo is, les d iverses branches d e cette industrie n’ont pas réagi de la m êm e façon. P o u r ce qui est d e la fabrication des engrais phosphorés artificiels, elle n’ a pu déve lo p p e r ses p ossibilités d ’exportation, étan t lim itée par la cap acité d ’ab sorp tion du m arch é intérieur. La con som m ation des superphosphates p ar l ’agri culture n’a pas corresp on du aux besoins en engrais du sol. L e ren d em en t des usines de superphosphates s’est accru d ’environ 50.000 t. p ar an. G râce à la m ise en m arche de l ’usine « L es super phosphates de K v a w y », à W lo c la w e k , la production atteint actu ellem en t 550.000 t. C ette usine est une an cienne b riq u eterie qui, après a voir épuisé les gisements d ’a rg ile des environs, a transform é ses vastes bâtim ents en fab riq u e de superphosphates, désireuse de profiter d e la v o ie de transport fluvial offerte par la Vistule, pour le trafic des phosphates d e D antzig. Dans l’industrie des engrais azotés, la situation a été m eilleu re ; et le ren d em en t d e l ’ Usine d ’ E tat des com posés nitrés, à C h orzo w , s’ est n otab lem en t accru : alors qu’ en 19231a prod u ction m ensuelle de cyanam ide d e calcium é ta it en m oyen n e de 3.400 t., elle atteint 2.000 t. en 1925. L a fab rication d ’acid e sulfurique a utilisé presque exclu sivem ent les fours d e g rilla g e des blendes, en H au te-S ilésie ; en 1925, e lle s’est é le v e é à plus de 190.000 t. d ’acid e à 50° B é ; toutefois, on a égalem ent eu recours à d ’autres sulfures. L a gran d e usine « Dr. R om an M ay », à Poznan, a repris, vers la fin de l’année d ern ière, la fab rication de l ’acid e sulfurique pour ses prop res besoins, soit environ 50 t. d ’acide à 50° B é par jou r; les m atières p rem ières sont consti tuées à parties éga les p a r des p yrites espagn oles et par des m arcasites du bassin de D o m b ro w a , en P o lo g n e , titrant environ 41 % d e soufre. Vers le m ilieu d e l ’année 1925, la fab riq u e d e p ro duits chim iques « A k w a w ik », de Poznan, a mis en m arche le d épa rtem en t de P électrolyse du sel, en vue d e fa b riq u er du ch lore liqu id e, du ch loroben zène, de l’an hydride acétique, du c h lo ro fo rm e, etc. Quant aux autres usines électroch im iqu es, produisant du carbure, des ferrocyanures, des chlorates, etc., elles n’ont pas fon ction n é à plein ren dem ent, la p e rte d e certains débouchés ayant restrein t la fabrication. L es d istilleries de gou d ron d e houille ont, en 1925, traité en m oyen n e 3.500 t. d e gou d ron par m ois, et ont trouvé des débouchés pour presque tous leurs produits, soit dans le pays, soit à l’étra n g e r. O n a m ême, à certains m om ents, ressenti une certa in e d isette de g ou d ron , et on a été fo rc é d ’en im porter. P a rm i les produits nouveaux lancés sur le marché, il y a lieu d e sign aler que les usines de H a u te-S ilé sie ont fab riq u é l’acid e b en zoïqu e et la résine d e coumarone. L ’ année 1925 a m arqu é un sensible p ro grès dans la fab rication des prod u its in term éd iaires organiqu es de P o lo g n e . Les n itro-dérivés, d e m êm e que certains dérivés am ino-sulfonés, sont fab riqu és en quantités suffisantes pour satisfaire à la dem an d e intérieure. P a r con tre, il a fallu im p o rter certains autres produits in term éd iaires pour la fab rication des m atières c olo rantes. C ette d ern ière industrie, étroitem en t liée à l ’industrie textile, et à ce lle d e la tannerie, a traversé une crise très g ra v e , faute de débouchés. V o l. 15. — N » 3. M ars 19 26. CHRON1Q U E S ÉTR A N GÈRES Dans le d om ain e des explosifs, il y a lieu de n oter l’influence d irecte qu’exerce sur cette industrie la situation d e l ’industrie hou illère ; or, celle-ci a été plutôt d éfavorable. La distillation p y ro g é n é e des bois feuillus a tra versé, en 1926, des con ditions particu lièrem en t dures. Faute de fon ds d e rou lem en t suffisants, on n’a pu procéder, en tem ps utile, à l ’achat des quantités .premières, t t le m anque de subsides de l'E tat, sous ■ la form e de bois destinés au traitem ent, a causé un fléchissement n o tab le d e la fab rication . Il y a lieu égalem ent d e faire en trer en lig n e de com p te la con currence des prod u its synthétiques, qui in ond ent le marché m ond ial. Q uan t à la d istillation des résineux, elle a é ga lem en t souffert du m anque de capitaux. H n’est plus resté en a c tiv ité que quelqu es usines, p arm i les entreprises les plus solid es; les petites fabriques de térébenthine on t presque cessé de fon ctionn er. Il y a lieu de sign aler la fon dation d ’un nouvel établisse ment fabriquant la coloph an e et la térébenthine par le p rocéd é à l’e x tra c tio n ,'ce sont les établissem ents Poturzyca « W a n d a », à C h risin op ol. La fab rication de la soie artific ie lle fait, en P o lo gn e, des p rogrès.in cessan ts. En 1925, on a f>u noter un déplacem ent de l’é q u ilib re du c ô té d e la viscose, de même qu’ un accroissem en t n o tab le de cette fabri■ cation. L e p ro céd é au collo d io n est devenu à peu près nul, à cause du p rix é le vé d e l’alcool, en P o lo g n e ; et si cette fab rication , . si im p o rta n te au p oin t de vue m ilitaire, n’a pas été abandonnée entièrem ent, cela est dû au m on o p ole de l’alcool, en vertu duquel on a établi des p rix spéciaux pour l ’a lc o o l destiné à la fabrication de la soie réservée à l’exportation. Malheureusement, cette industrie m anque de débou chés sur les m archés intérieurs. P a r con tre, les marchés extérieurs ' se sont étendus. Q uan t à l’industrie des produits pharm aceutiques, elle a con tinu é à se d é v e lopper, notam m ent au p oin t d e vu e des spécialités, ce qui a perm is d 'affran ch ir le m arché p olonais des p ro duits étrangers. C ette industrie a p ro fité de l’ appui des Cham bres syn dicales d e m édecins, qui ont éner giquem ent con tribué à fa ire p ré fé re r les produits nationaux. Mais là en core, le m anque d e fonds de roulem ent a con stitué un ob stacle sérieux à la ré o r ganisation des usines; en outre, les p rescriptions et règlements éd ictés par les divers organism es officiels n'ont pas toujours aid é le dé ve lo p p e m en t de l’industrie nationale; au lieu de se b orn e r à con trô ler la fa b ri cation, ces_ organism es lui on t plus d'une fois im posé des prescriptions qui entravaien t la production. Dans l ’industrie des huiles, il y a lieu d e sign aler la mise en service, dans une hu ilerie, d ’une b atterie d’extracteurs tout à fa it m odern e. D ’autre part, la mise en service, en 1925, de deux raffin eries d'huiles végétales a perm is d e se lib é re r entièrem en t de p ro duits raffinés d ’o rig in e étran gère. C ependant, la fa b ri cation de la m argarine, basée sur les huiles raffinées, à traversé, l’an passé, une p é rio d e très d ifficile. Les prix peu élevés du beurre et du saindoux, surtout de celui d ’origin e am éricain e, on t restreint n otablem en t la consommation d e la m argarine, et l’industrie nationale n’a pas ren contré les appuis efficaces qu’elle attendait. La savonnerie a m arqué des progrès, surtout dans le traitement des eaux glycérin eu ses; on a pu noter, d autre part, une con cen tration de plus en plus marquée d e la fab rication dans les gran des usines, aux dépens des usines de m oin d re im portance. L industrie d e la c o lle d'os a accusé une baisse de la fabrication, parallèle, d ’ailleurs, à la stagnation crois sante de l'industrie te x tile ; quant à l'exp ortatio n , e lle a Vol. 15.— N ° 3. M a r s 1926. ÿ* . cOTH m ; j presque en tièrem en t cessé, ce qui a fait arrêter plusieurs usines. T ou tefois, vers la fin d e l ’année, les prévisions d ’exp ortation se son t am éliorées, grâce aux n égociation s entam ées a vec les syndicats des p roducteurs étrangers. T h ad ée Z a m o y s k i . SU/S S E Faisant suite à ma p récéd en te chron iqu e (1), j'a i en core à sign aler quelqu es nouveaux produits in tro duits sur le m arché par les fabriques suisses d e p ro duits chim iques. Dans l’industrie des colorants, les fabriques qui s’occu pent d e l'e x p lo ita tio n des coloran ts in digosols, parm i lesquelles la S. A . Durand H uguenin et C°, à Bâle, ont p résenté à leur c lien tèle deu x nouvelles m arques de cette série intéressante, soit l'in d ig osol O R e t le jau n e in d ig o s o l H C G . L a p rem ière de ces m atières coloran tes est destinée à l'im pression du coton en tons bleu m arine, soit en im pression d irecte, soit p our c e lle des articles a vec réserves ; le d é v e lo p p e m ent peut se faire aussi bien à la vapeur que par le p ro céd é au nitrite, et l’on ob tien t ainsi, spécialem en t sur m archandise non m ercerisée, des tons bleus plus vifs qu’avec l'in d ig o s o l O . L e ja u n e in d igosol H C G est, com m e les autres coloran ts analogues, solu b le à l’eau, stable et donne des nuances v ie il o r ; il est destiné en p re m ie r lieu à l’im pression et à l’article réserve, com m e le p récéd en t. Sa fa c ile fixation p erm et de le recom m ander, non seulem ent pour l'im pression m éca nique, m ais aussi p ou r ce lle à la m ain, et son d é v e lo p pem en t se fait le m ieux à la v a p e u r; il peut aussi être e m p lo yé pour la teinture de la laine e t de la soie. D e jo lis échantillons illu strent la présentation de ces nou veautés. L a S. A . J.-R . G eigy , à Bâle, a mis en vente, sous le nom d 'éca rla te solid e pour laine G. conc., un nouveau p rod u it de sa série des rouges solides p ou r la in e ; c’est la m arque la plus jau n e d e ce grou p e, elle donne une nuance très vive, particu lièrem en t rem arqu ab le par sa s o lid ité à la lum ière ; cet é carla te est recom m an d é pour la teinture des draps p ou r dam es, chapeaux, chéchias, passem enteries, draps m ilitaires, etc. On peut aussi l ’utiliser p ou r la teinture d e la soie, du coton et du p ap ier en travaillan t, dans ce d ern ier cas, dans la masse ou selon le p ro céd é au p lon ger. O n tein t la laine en bain ad d ition n é d e 2 à 3 % d ’acide acétiqu e à 30 % , 10 % d e su lfate de soude cristallisé en entrant la m archandise à 60° environ, on fait b ou illir une dem i heure, on ajou te 1/2 % d ’a c id e sulfurique et on épuise le bain par un nouveau bouillon d’ une dem i-heure à une heure. L ’erio-vert-cyan in e solid e G d e la m êm e M aison est un colo ra n t p ou r lain e donnant des nuances vert bleuâtre, qu e l ’on utilise selon les m éthodes habituelles de teinture d e la lain e ; sa s olid ité à la lum ière est in d iqu ée com m e excellen te d e m êm e que ce lle au sou fre, les solid ités au foulon et au la va g e sont bonnes et p euven t être rehaussées par un traitem en t subséquent au bich rom ate d e potasse ou en teig n a n t selon les p ro céd és d e teinture des coloran ts au chrom e. O n peut com b in er ce vert avec les autres coloran ts acides et il sera spécialem en t a p p récié p ou r la p rod u ction des nuances solid es sur la lain e en pièce, les draps d ’uni form es, la passem enterie, la lain e à brod er, à tricoter, en b ou rre et p eign ée ; on pourra l’utiliser éga lem en t dans l’industrie des tapis, ainsi qu e dans l'im pression ( i ) Chimie et Industrie, Décembre, p. 9G9. 491 91 E 5 & CHIMIE'Æ n k _ iM i5 ia i£ , C H R O N IQ U E S sur lain e et sur soie, ou en core dans la fab rication des laques. S ignalons deux fo rt beaux carnets d ’échantillons présentés à sa c lien tèle p ar la S. A . J .-li. G e igy , intitu lés : « Les C oloran ts pour Lain e », a vec toutes les indi cations nécessaires sur chaque m arque et l ’im pression sur filés d e coton. A p ro p os de l’industrie suisse des m atières c o lo rantes artificielles, la statistique du c om m erce e x té rieu r d e la Suisse nous a p p o rte les ind ications sui vantes. L ’exp ortation des coloran ts en 1925 a été de 4.939.084 kg pour une valeu r de 52.130.426 fr.: la qu antité a d on c lé g è re m e n t augm en té depuis l ’année dernière, tandis que la valeu r a q u elqu e peu dim in u é (en 1924 : 4.659.478 k g et 52.694.239 fr.). 11 a été en outre exp orté 2.390.482 k g d ’in d ig o artificiel pour une valeu r de 9.853.044 (e n 1924: 3.966.781 kg. e t 13.924.838 fr.). A v a n t d e qu itter les colorants, je me p e rm ettrai de p a rler d ’une pub lication qui constitue une intéressante con trib u tion à l’h istoire des p rem iers tem ps d e la fab rication des m atières coloran tes organiqu es. C e sujet a en effet été traité par M. J.-K .-F . P etersen dans plusieurs articles publiés p ar un journal allem and ( 1). M. P etersen a utilisé une précieu se d ocu m entation et des souvenirs personnels, rem p lis de saveur, qu’ il é tait bon de recu eillir pendant qu’il en est tem ps e n c o re ; la g én éra tion de ceux qui on t assisté, de près ou de loin, à cette p é rio d e palp itan te de l'éclosion {l’une industrie d on t le d é ve lo p p e m en t a été si rap ide et si riche en résultats, ne c o m p te en effet plus que quelqu es rares représentants. Il faut d ire que ce qu i a perm is à l ’auteur d 'a c co m plir, a vec tant d e savoir et j e dirai aussi d e cœur, la tâche qu ’il s’é tait assignée, c ’est que son père, F erd i nand Petersen, fut l’un des plus actifs p ion niers de c e tte b elle industrie des coloran ts artificiels. C e fut lui qui eut l'id ée , dès 1852, de fab riq u er ind u striellem ent les p rem ières d ’en tre elles ; il fonda, dans des c on d i tions très m odestes tou tefois, la p rem ière ex p lo ita tio n d estinée sp écialem en t et exclu sivem en t à cette fa b ri cation. Faisons ob server cepen dant que l’on connais sait depuis lon gtem p s d é jà l’ acid e picriqu e (1776) et d ’autres coloran ts organiqu es, l’acid e p olych rom atiqu e de B ou tin (2 ) par e x e m p le (1840). C elu i-ci a vait utilisé la réaction ob servée p récéd em m en t (B racon n ot, L ie b ig ) d e l ’acid e nitriqu e sur le suc d e l’ aloès et avait précon isé l’em p lo i du coloran t qui en résulte dans la teinture ; c’é tait sans doute un m élan ge, ren ferm ant p rob ab lem en t des d érivés d e Panthracène. dont la p ré p aration é ta it exécu tée par la M anufacture d e produits chim iques d e N .-L . V auquelin, à P aris. O n peut sup poser tou tefois que la p rod u ction de ce coloran t ne fut pas très con sid érab le. M ais il s’agissait, en ce qui con cerne P etersen , de la m u rexide et du carm in d e safranum ; nous ne possé dons m alheureusem ent pas de données sur la p ro d u c tion d e ce dern ier, qui é tait du reste une m atière c olo ran te naturelle, d éjà connue et p rép a rée par les teintu riers (3). L a m urexide, d on t la p rép aration con sistait à faire ( t ) Deutsche A l ///. Zeitu n q , Suppléments : K raft und S toff des 15 et 23 Nov. 1925 et W eltverkehr des 17 et 31 Janv. 1926. (2) Revue scientifique et industrielle 1840, T . I, p. 100. du ré a g ir l’am m oniaque sur l’alloxan e et l’alloxan tine, était connue com m e une cu riosité de la b o ra to ire par les travaux antérieurs de Sch eele, d e P ro u t, de L ie b ig et W cih ler e n tre autres, datant d e 1776, 1818 et 1S38 ; m ais c ’est à P e te rs e n que revien t le m érite d’avoir com p ris tou t l ’in térêt que p ou vait présenter pour la teinture, sa prod u ction vra im en t industrielle, car les p ro p riétés de la m u rexide a v a ie n t d é jà été signalées com m e utilisables en teinture. Il n’en est pas moins vrai que^Petersen ou vrit ainsi un cham p lui paraissant d ig n e d ’être cu ltivé et l ’on sait q u elle floraison m agni fiqu e s’épanouit ensuite dans le d om aine qu’il avait com m en cé à d éfricher. Q u elqu es années plus tard apparurent les premiers coloran ts du gou d ron de houille, la m auvéine de P erkin, puis la fuchsine d on t la fabrication indus trie lle est due au Français V ergu in , etc., etc. Il est don c fort in stru ctif de suivre dans cette publi cation par qu elles voies la M aison P etersen se déve lo p p a peu à peu, d ’abord en France, à St-D enis, puis en Suisse, à S ch w e ize rh a lle (B â le ), grâce à l’ énergie, aux cap acités et à l ’activ ité de son c h e f ; on connaît le résultat du p re m ie r ja lo n p lanté dans le dom aine de l ’industrie des coloran ts a rtificiels qui com pte, en par ticu lier à Bâle, depuis la secon d e m o itié du siècle dern ier, des représen tants d e p re m ie r ord re et connus dans le m onde entier. Aussi est-ce avec raison qu’ un ra p p o rt de l’ Exposi tion un iverselle de Londres, en 1862, se term inait en faisant ressortir « qu e l’on d o it toujours se rappeler le d é ve lo p p e m en t d e la fab rica tion de la m urexide com m e l'un des ép isod es les plus intéressants et les plus instructifs de l’h istoire chim iqu e des colorants » et que la plus haute distin ction attrib u ée aux produits chim iques, une m éd aille de bronze, fut décernée à P etersen. T ou s ceux qui se plaisent à étu d ie r ou à connaître, l'h isto ire des coloran ts trou veron t un gran d intérêt dans la lecture de ces articles où il est aussi incidem m ent question d ’autres producteurs d e colorants et d e coloran ts autres qu e la m u rexide ; souhaitons qu’ils puissent ê tre traduits en français. Si m ainten ant nous passons à la fabrication en Suisse des parfum s artificiels, nous y trouvons aussi quelques nouveautés intéressantes. J ’ai p a rlé p récéd em m en t (1 ) du farnésol et du nerolid o l de la M aison M. N a e f et C 1" et j e citerai, comme autres produits introdu its sur le m arché par cette maison, le folial, d on t la p rép aration résulte de recher ches qui on t été pu bliées ; ( 2 ) il est caractérisé par une od eu r fraîch e d e verdu re qui le fait em p lo yer avec succès dans les lilas, les m uguets, la fleur d’oranger, etc. ; le cheira, d on t l’od eu r ra p p e lle d ’une manière fra p p an te la g iro flé e e t qui don ne l ’illusion du parfum de la fleur fraîch e, et le chironiax, reprodu ction syn th étiqu e d e l ’essence contenue dans la vérita b le gomme o p o p o n ax ; on sait que cette gom m e, origin aire de P erse, a, p ou r des raisons qui ne sont pas encore éta blies, disparu du m arché. 11 est in d iqu é de n’em ployer le ch iron iax qu'à des doses très m inim es, son pouvoir od o riféra n t, qui ne d o it pas p réd om in er dans les pré parations, étant con sidérable. F ré d é ric Iîe v e r d in . ( A suivre.) D r Q u e sn eville , ( 3 ) Revue scientifique et industrielle, d u D r Q u e s n e v i l l e , 1845, T . III, p. 418, D r H. Rupe. D ie Chemie der natürlichen Furbstoffe, T . I, p. 270. 492 92 E ÉTRANG ÈRES (1 ) Chimie et Industrie, Janvier 1925. (2) P . C h u i t et J. B o l l e , B u ll. Soc. chim. t. 35, p. 200 (1924). France (4). V o l. 15.— N ° 3. Ma r s 1926. LIVRES NOUVEAUX 52.3 Éléments d’Astrophysique, par A lb e rt p rési dent de la S o c ié té astron om iqu e de B ord eau x; 244 p. ; p rix : 20 fr. L ib ra irie scien tifiqu e A lb e r t Blanchard, P aris. N odon, « P ar une sp len d ide nuit d 'été, j ’observais au téles cope le m erv e illeu x sp ecta cle du firm am ent étoilé, et mon esprit cap tivé par ces visions de l’infini s’évada loin de notre m on d e terrestre dans la con tem plation de l’œuvre du C réateur. Je vis se d éro u ler dans mon esprit la longu e th éorie des prob lèm es de l’univers : 1e rayonnem ent perp étu el de l’é n e rg ie à travers l ’espace sous ses form es m u ltip les; la gén ération de la m atière pondérable et ses évolu tions successives; les m ystères des atom es et des électron s ; les théories de la r e la ti vité. E t dans m a rêverie, j ’en trevoyais confusém ent les obscurs p ro b lèm es de la g ravita tion , de l ’éther, du principe de l'é n e rg ie et de la m atière, et l’insoluble question d e la vie. » C ’est en ces term es que l'auteur énum ère les ques tions dont il veu t en treten ir ses lecteurs et auxquelles il tentera de d on n er une réponse, sinon com p lète et définitive, du m oins plausible et satisfaisante. Il y a moins d’ un quart d e siècle, une te lle tentative eût semblé vaine, m ais les p ro grès réalisés depuis ce temps dans les sciences physiques nous m ontrent la solution d e ces p rob lèm es plus p roch e et m oins nébu leuse. Toutefois il est d iffic ile , m êm e à des esprits cul tivés, mais non préparés p ar des études scientifiques approfondies, d e suivre le d éta il des exp érien ces, des observations et des raisonnem ents th éoriqu es; c ’est pourquoi l’auteur a d iv isé son liv re en deux parties : la prem ière, la plus étendue, est p rin cip a lem en t d ’ordre descriptif et p ratiqu e ; la secon d e est com p osée de notes th éoriques, de don nées num ériques et techni ques destinées à c o m p léter la p récéden te. L ’ordre suivi est-il irré p ro c h a b le ? Je ne le crois pas, car on ren contre dans certains chapitres quelqu e chose com me un défaut de' liaison ; il m e sem ble que si quelques-unes des notes d e la 's e co n d e partie avaient été incorporées au texte de la p rem ière, la clarté n’y aurait rien perdu et l ’ensem ble eût p résenté plus de cohésion. C es réserves faites, nous ne pouvons que faire l’é lo g e de cet ou vrage qui con tribu era à répan dre la connaissance de l’astrophysique, cette je u n e sœur de l’astronom ie, qui, autant et plus p eu t-être que son aînée, étale à nos yeu x tant d e m erveilles qui con fo n dent l’im agination. L a p lace m e m anque pour citer en détail le contenu d e ce liv r e ; qu’il suffise d e d ire que le p ro gram m e tracé plus haut a été réalisé autant que le p erm et l'é ta t actuel de la science. C ependan t quelques chapitres m ériten t d ’être signalés sp éciale ment; on y trou vera des notions bien m odernes, plus ou moins h yp oth étiqu es il est vrai, mais qui ne doivent pas être très loin de la vé rité ; tels sont les chapitres sur les ultra-radiations, l’éther, la gravitation , l’étendue de l'univers. L e nom d e l’auteur, bien connu dans le m onde savant, est d ’ailleurs une garantie suffisante de la valeu r d e son livre. A . C..2.900. Vol. 15. — N ° 3 . Mars 1926. 535 Pression de la lu m ière, par P ie r r e traduit 70 p .; p rix 7.50. Paris, L ébédef; du russe par T . K o u s m i n e ; A lb e r t Blanchard. L a th éorie é lectro m a g n étiq u e d e M a x w e ll con du it à ce résultat rem arquable, que la surface d ’un corp s qui reç o it n orm alem en t un flux d ’é n e rg ie rayonnante est soum ise à une pression d on t l’inten sité est é g a le au qu otien t p ar la vitesse de la lum ière d e la qu antité d ’én e rgie incid ente par unité de tem ps. B arth oli est arrivé au m êm e résultat par des con sidération s d iffé rentes de celles de M axw ell. C ette pression est très fa ib le dans les con ditions ordinaires des exp érien ces et c’est L é b é d e f qui le p re m ie r a réussi e xp érim en ta le m ent à la m ettre en évid en ce et à se débarrasser des forces « rad iom étriqu es ». Les travaux de L é b é d e f ont été publiés dans le Journal de la Société physicochim ique russe; en France, nous en avons seulem ent une com m u nication a b rég ée dans les Rapports p ré sentés au Congrès de Physique de 1900. L e phénom ène de la pression ex e rcé e par la lum ière est d ’une gran d e im portan ce théorique, et nous savons qu ’il jo u e un rôle de p re m ie r o rd re en astrophysique, par exem p le dans la form a tion des queues des com ètes et dans l’éq u ilib re des atm osphères du soleil et des étoiles. T ou s les physiciens a p p récieron t le service que leur a rendu M. Kousm ine en m ettant à leur p o rté e le travail de L é b é d e f, qui peut être con sid éré com m e un e x c e l lent m o d è le d e rech erch e e x p érim en ta le. A .C . 2900 54:66 C hem istry in In d u s try .A coopérative w ork intended to g iv e ex a m p leso f the con trib u tion s made to in d u stry b y c h e m is try . — E dited by H. E. H ow e. 2 vol., X lV -372 et X IV -392 p .; cart. T h e C h em ical Foundation, In c.; 85 B eaver Street, N e w -Y o rk . Bien que personne ne con teste plus les services ren dus par la C h im ie à l’ Industrie, le Commiltee on P riz e Essavs o f the A m erican Chemical Society a ju g é que ju sq u ’à ce jo u r les rapports de la chim ie et de l'indus trie n’avaient pas été exp rim és dans un la n ga g e fa c ile m ent in tellig ib le à tous, ni dans les recueils accessibles à des m illiers d ’étudiants qui sont intéressés à les con naître. D e là l’ou vrage que nous présentons aux lecteurs de Chimie et Industrie. C e n’est pas un traité d e ch im ie ap p liqu ée aux arts indu striels; c ’est un recueil de m onographies, d on t chacune, con sacrée à une branche d éterm in ée de l’industrie, a été écrite par un savant spécialisé dans cette partie. T ou tes ces m onograp hies sont assez différen tes p ar leur form e et leur style, et chacune reflè te la person n alité in te lle c tu elle de son au teu r; mais elles ont toutes un caractère com m un : elles sont écrites dans un lan gage dépourvu de tou te préten tion scien tifiqu e et que tout le m onde peut com p re n d re ; on n’y trou ve jam ais d ’équations et rarem ent des form u les chim iques, et p ou rtan t ce n'est pas d e la vulgarisation superficielle, mais bien de la science d ép o u illée d e son revêtem en t m athém atiqu e habituel. L e n om b re des m on ograp h ies contenues dans 493 93 E g ft m T r a n i;— i J j ^ -INÜU5TR1F.I L IV R E S N O U V E A U X les deux volum es est de 43; l ’ou vrage em brasse à peu près toutes le s industries qui on t avec la ch im ie des rapports plus ou m oins étroits. L e plus souvent, chaque article com m en ce p ar des d étails historiques toujours intéressants, rem on tan t m êm e, quand il y a lieu, ju squ ’ à l ’an tiqu ité plus ou m oins lé g e n d a ire ; l'évo lu tio n à travers les âges est racon tée, et l ’état actuel est d é c rit avec d e nom breux détails sur les m atières prem ières, sur les tran sform a tions qu’on leu r fait subir, sur les opération s chim iques auxquels on les soum et, sur les p ro céd és de fab rication reconnus les plus sûrs et les plus économ iques, sur les prix d e ven te et de revien t, sur les bénéfices réalisés ou réalisables, sans ou b lier les ren seignem ents statis tiques, écon om iqu es et con u rerciau x. L ’ou vrage est orn é d ’illustrations et de tableaux hors texte au n om bre d ’en viron 110 : p h o togra p h ies d ’usines ou d ’appareils, d ’une exécu tion parfaite, et divers tableaux. B eaucoup de m on ograp h ies sont suivies d ’une liste de m ém oires ou d ’ou vrages à consulter. En som m e, Chemistry in lnduslry sera lu avec p ro fit par tous ceux qui s’intéressent au p ro grè s industriel et scien tifiqu e; il sera m êm e lu avec plaisir, car en bien des end roits il est aussi captivant que beaucoup de rom ans ou autres œ uvres pu rem en t litté ra ire s ; m ais il sera surtout u tile aux élèves-in gén ieu rs qui souvent ne savent vers q u elle sp écialité in d u strielle ils d oiven t se d ir ig e r ; les jeu n es chim istes trou veron t des indications p récieuses sur les industries qui réclam en t des ch i mistes, sur les débouchés qu 'ils p euven t se créer, et aussi, pour ceux qui ont l ’esprit tourné vers la rech erche, sur les desid erata de diverses fabrications, les p erfection n em en ts à a p p orte r et les décou vertes à y faire, tout cela m oins p ou r la g lo ir e scien tifiqu e que pour le p ro fit pécuniaire. N ous savons qu e cet ou vrage à un succès ex tra o rd i naire en A m é riq u e , et nous n’en som m es pas éton n é ; bien qu’ il s’ adresse aux A m éricain s, il peut in téresser b eaucoup d e nos com p atriotes. A .C . 2.900 54.6-15 The C hem istry o f D rugs, b y in8°, 248 p. ; pr. cart. 32 sh. 6 d. Ernest Benn ; L on don, 8, B ou verie Street. C e liv re traite d'une m anière assez succincte des m édicam ents synthétiques (en viron 70 p ages), mais d ’une m an ière un peu a p p ro fo n d ie des m édicam ents naturels. 11 constitue un e x p osé c orrect,'m a is intéres sera peu les spécialistes. Les référen ces n’v sont que très peu nom breuses, et les étudiants trou veron t en langue française des traités qui rem p lacen t avantageu sem ent cet ouvrage. Un ap p en d ice de trois p ages est consacré à l ’étude des relation s entre l’action p h ysiologiqu e et la^ con sti tution chim ique, et un second con tien t la liste des principaux m édicam ents avec leur constitution. J. M . 951. N o rm an E vers ; gr. The C h em istry o l D ry in g Oils, b y R . S. 667.212 Interm ed iates fo r Dyestuffs, by A . gr. in-8° ; X IV -256 p. ; pr. cart. 36 sh. Ernest Benn ; L on d on , 8, B ou verie Street. D a v id s o n ; C e t ou vrage constitue un bon exp osé des propriétés e t p rocéd és de prép aration des m atières interm édiaires arom atiqu es servan t à la p rép aration s des matières colorantes. Il est pou rtan t forc ém e n t très succinct. Il paraît d 'ailleu rs peu d ’années après un liv re très répan du traitan t du m êm e sujet. Les considérations gén érales surles p rin cipales op ération s d e cette branche de l'in d u strie; n itratioji,su lfo n ation , halogén ation,etc., d em an d eraien t peut-être à être plus d évelopp ées, et les docum ents b ib liograp h iqu es sont trop rares. Pour tant la lectu re d e certains passages o ffr e un intérêt p articu lier; on lira ainsi avec p laisir les renseignem ents sur l ’oxyd ation catalytiqu e d e la naphtaline en anhy d rid e p htalique, bien que les détails techniques sur ce sujet soien t très pauvres, puisque cette industrie est en core bien récente. Il faut savoir g ré à l’auteur d ’avoir a d jo in t à l ’in d ex alp habétiqu e un in d e x des opéra tions. J.M.951 54 (058) (42) 665.34 The Chem ist’s Year Book, 1926: ed ited b y F .-W . M orrel 1196 p .; pr. cart. : 21 sh., — M anchester, Eng la n d ; S h erratt and H u gh es; 34, Cross Street. Nous avons d é jà p a rlé les années précéden tes de ce t exc e lle n t annuaire, où les chim istes trouveront rassem blés e t condensés tous les renseignem ents, toutes les don nées num ériques, toutes les formules chim iques, physiques et m athém atiqu es d on t ils peu ven t av o ir besoin dans les diverses ap p lication s de la chim ie. La p résen te éd ition , pour 1926, con tient une nou velle section, ce lle du graissage, par H. M oore. and H. R . SVood ; in-8°, 224 p. ; pr. cart. 21 sh. — Ernest Benn ; L on don, 8. B ou verie Street. L a m o n o gra p h ie de M M . M o rre ll et M a d e sur la chim ie des huiles siccatives est le p re m ie r volum e d'u ne série d ’ou vrages consacrés à la chim ie des p e in tu re s et qui p ro m etten t d ’être fo rt intéressants. L e volu m e que nous avons sous les yeu x est tout à fa it com p let. C haqu e chapitre est suivi d ’une b ib lio graph ie, qui n’a n é g lig é aucun des m ém oires im p o r 494 94 E tants sur la question, et le te x te p erm et de constater que les auteurs, qui sont d ’ailleurs des spécialistes de la ch im ie dès huiles siccatives, ne se sont p oin t conten tés d ’une sèche énum ération de titres, .mais qu’ils ont lu et ap p récié les travaux faits de d ivers côtés sur ces questions si d élica tes et com plexes. A p rès une in tro d u ction historique, on ,passe en revu e la ch im ie des acides gras non saturés. On ne laisse p oin t d e c ô té les acides des huiles marines, ces d ern ières huiles pouvant bien au jou rd’hui être rangées, à ju ste titre, p arm i les huiles siccatives. C hacune des huiles les plus usuelles de cette caté g o rie est ensuite l’o b je t d ’une descrip tion spéciale, où figu ren t m êm e des huiles en core peu utilisées chez nous, telles que l’huile d ’otilica, ou l'huile de chia (S a lv ia hispanica). L ’hu ile d e lin, l’huile de bois de Chine, l'h u ile d e p e rilla sont traitées plus longuem ent. L ’o x yd ation d e ces huiles est d é c rite en détail et on en discute les différentes in terprétation s, depuis les travaux de M u ld er ju s q u ’à ceux, tout récents, de E ib n er et P allauf. V ien n en t ensuite des chapitres plus strictem ent consacrés au pressage et à l’extraction d e l’huile de lin, puis aux huiles cuites, aux huiles soufflées. L ’analyse des huiles siccatives n’est p oin t négligée. Enfin, au m om ent où les travaux de M e Bain, de C layton, d e Langm uir, de Z sigm ondy, d e Marcusson etc., m on tren t d éjà avec évid en ce le rôle im portant que les th éories de la chim ie c o llo ïd a le sont appelées à jo u e r, dans tous les processus où entrent des m atières grasses, les auteurs on t consacré un chapitre des plus intéressants à la chim ie c o llo ïd a le des huiles siccatives. M. P . 10.075. A tack, V o l.15. — N °3 . Mars 1 926. CHIMÎITS \ ____ IN D U S T R IE ] f LIVR ES N O U V E A U X Les m éthodes am éricain es contenues dans la section de C him ie a g ric o le ou t é té revisées par A rth u r L. Prince. Enfin des révisions g én érales on t été effectuées par les d ivers •collab orateu rs pour m ain ten ir cette publication au couran t des connaissances actuelles. / A . C. 2.900. 54 (076). Le P rob lè m e de Chim ie, Jean D u v a l , 116 p . ; pr. : 10 francs. — Paris, Blanchard, 3, place de la Sorbonne. par R ecu eil d'une cinqu antaine de problèm es, avec leurs solutions d éve lo p p é e s , choisis dans les divers domaines d e la ch im ie m in éra le et de la chim ie o rg a nique; il y a, en outre, quelqu es prob lèm es d on t les solutions ne sont pas données. L ’utilité d e ce recueil ne se borne pas à fa c ilite r leurs exam ens aux élèves qui viennent d e com m en cer leurs études de chim ie, car les travaux du la b o ra to ire posen t jou rnellem ent, aux chim istes des p rob lèm es analogues à ceux qui sont rassem blés dans ce livre. C et ou vrage s’adresse principalem ent ' aux élèves des classes de m athém a tiques élém entaires et spéciales, aux étudiants d e P . C. N. S. et aux candidats aux E coles du G ou vernem ent. A . C. 2.900. 537 : 54 Les nouveaux axiom es de V E lectronique (M éca nique des E lectron s), p a r R . F e r r i e r , ingén ieu r des Ponts e t Chaussées, 64 p .; p rix ; 3 francs. — Paris, Blanchard, 3, p lace de la Sorbonne. C et opuscule con tien t trois articles, assez ind ép en dants l’un d e l’autre, dans lesquels l ’auteur s'efforce d’établir une th éo rie ration nelle, réunissant l’é le c tro statique, l’électro d y n a m iqu e classique, les idées d ’A m père et de M a x w e ll et la th éorie des quanta. Il sera lu avec in térêt p ar les physiciens que n’effraye pas la forme m athém atiqu e du raisonnem ent. A . C. 2.900. 543 : 666.94 Laboratorium sbuch fiir d ie Portlandzem entfabrik. F r a n k K i m . i g . i -. In -8, p. 144, figures. Z em en tverlag, G. m. b. H. E diteur. B roché, i C et ou vrage est surtout destiné au personnel des laboratoires, inçénieurs-chim istes et opérateu rs ; ils contient la d escrip tion p ra tiq u e e t d é taillée d esd iverses méthodes d ’essais. C es essais on t été grou p és en deux grandes ca tég ories : essais chim iques et essais physiques. Les essais chim iques com p ren n en t l ’analyse des matières p rem ières: calcaires, argiles, laitiers, etc., et le dosage de leur m élanges ; l ’analyse des m atières cuites, klinkers, et enfin l'analyse des m atières de la combustion : gaz, cendres, fum ées. Les essais physiques p orten t sur’la finesse d e m ou ture des m atières p rem ières et des produits fabriqués, sur la durée d e prise, l ’in v a ria b ilité de volu m e du ciment, le p oids spécifique, la den sité et enfin sur la résistance à la traction et à l ’écrasem ent. L ’ou vrage com p ren d ensuite des conseils sur l’ins tallation des lab orato ires dans les usines,des appareils et fours d ’essais, et les norm es allem andes p ou r la livraison et les essais des cim ents portland. H. S. 1.273. 621.313 Les groupes électrogènes, par R . B a r d i n , in -8 broché de 130 p ages avec 70 figures. 1926. P r ix : 15 fr. Editeurs, D esforges, G ira rd o t et C ie, Paris. Les groupes électro gèn es, d on t l'usage est p articu lièrem ent intéressant à la cam pagn e, dans les e x p lo i Vol. 15. — N ° 3 . Mars 1926. tations a g ricoles et à b ord des bateaux, dem an den t une con du ite e t un entretien rationnels. Lorsqu e le g ro u p e m oteu r-d yn am o est com p lété p ar une b atterie d'accum ulateurs qui assure l’ éclairage pendant l ’a rrêt des m achines, l’entretien de l'en sem b le est nécessairem ent plus délicat. C et ou vrage p e rm e t p récisém en t à tou te personne, m êm e ig n ora n te de la tech n iqu e m écan ique et élec trique, d ’acqu érir les notions prop res à la m eilleu re utilisation des groupes électro gèn es. En effet, il traite à fo n d du fon ction n em en t du m oteur, de la dynam o et des accum ulateurs; du m on tage gén éral des grou p es électrogèn es, d e leur en tre tien, où le m oteur, la d yn am o et les accum ulateurs sont exam inés séparém en t: des causes d e m auvais fon ction n em en t des m achines et d e l’installation électriqu e. Enfin, des schémas de m on tage de lam pes, m oteur et tableau de distribution com p lèten t cette étude. C et ou vrag e s’adresse don c à tous ceux qui veulent acqu érir les notions essentielles sur les groupes électro gèn es e t assurer la bonne m arche de l ’ins tallation. M. C. 332. 621.311.75 Les rhéostats et con trôleu rs électriques, par R . B a r d i n ; in-8 b roché de 64 pages, avec 42 figures dont une hors texte. 1926. P r ix : 7 fr. 50. Editeurs, D esforges, G ira rd o t et C ie, Paris. L es rhéostats se ren con tren t dans toutes les installa tions d e machines électriqu es et jo u en t un rô le très im p o rtan t dans leur fon ctionn em ent. L eu r rôle et leur m on tage est va ria b le suivant le gen re de m achine élc triq u e et d oit être étu d ié dans chaque cas particulier. C ’ est précisém en t le but de cet ou vrage, qui exa m ine, a vec l’aide d e nom breux schémas, le fon ction n e ment, le m on tage e t l ’em p lo i des rhéostats d e r é g la g e et de dém arrage, pour m achines à courant con tinu et altern atifs; les con trôleurs et régulateu rs pour traction é le ctriq u e des tram w ays et chem ins d e fe r ; les rhéostats dém arreu rs p ou r ascenseurs, treuils et ponts roulants. C e t ou vrage s’adresse d on c à tous ceux qui on t à installer, con du ire ou en treten ir les m achines é le c triques utilisant ces divers gen res d e rhéostats, d on t la connaissance leur p erm ettra d ’assurer le m eilleu r fo n ction nem en t d e l ’installation. M. C. 332. 629.113 La rech erch e m éthodique des pannes d'automo~ biles, leurs causes et leu rs remèdes, p a r R . B a r In-16 b roché d e 46 pages. 1926. P rix : 2 fr, 50 E diteurs D esforges, G ira rd o t et C ie, Paris. Dans les voitu res au tom ob iles m odernes, les a c c i dents dus à la rupture de p ièces m écaniques son t rares; m ais p ar suite d ’un d é ré g la g e ou d ’un m auvais entretien, il peut a rriv e r qu'un o rg a n e d e la voitu re, le m oteu r en p articulier, vien n e à m al fon ction n er ou à refu ser tou t service. Si certaines causes d e m auvais fon ction n em en t sont apparentes et fa cilem en t rép arab les, il arrive par con tre que des pannes dissim ulées sont longu es à trouver. d in . 11 V a l i e u d a n s c e c a s d ’o r i e n t e r le s r e c h e r c h e s a v e c e s p r i t d e m é t h o d e , d ’ é l i m i n e r s u c c e s s i v e m e n t le s c a u s e s d e m a u v a is f o n c t i o n n e m e n t p o s s ib le s , a fin d e r e s tr e in d r e r a p id e m e n t le c h a m p d e s in v e s tig a tio n s . U n e fois la cause trou vée, il est nécessaire d ’y ap p o rte r rem èd e et d ’en é v ite r le retour. C ’est pour p erm ettre à tout con du cteu r de se tirer 495 95 E m x rn m rx r -' JSvJLÎiOüâlElk , d ’affaire d a n s le cas d e m auvais fo n ctio n n e m e n t d ’un o rg a n e d e la m ach in e, sans le secours d ’un spécialiste, qu e son t tra ité e s m é th o d iq u e m e n t dans c e t o u v ra g e : les pannes d e m oteur, les pannes d e transm ission et d e châssis, les pannes d ’é c la ira g e et d e d é m a rra g e éle ctriq u e, les pannes d e p neum atiqu es. C e t o u v ra g e s’ad resse d on c à tous les u sagers de l’a u to m o b ile et il leu r sera in d isp en sa b le sur la rou te, où l’ a u to m o b ilis te est liv ré à lu i-m êm e et n e d o it s ou ven t c o m p te r qu e sur ses p ro p re s ressou rces p ou r se tire r d ’em b arras. M . C. 332. 6 5 4 .6 Construisez donc vous-mêmes votre poste de télé phonie sans fil, p a r l ’ a b b é T h . M o r e u x . 1 vo lu m e in-16 d e 180 p a g es a vec 69 figu res dans le texte. 1926. P r ix : 6 francs. E d iteu r G aston D ou in, P aris. E n core un ! Et o u i! e t cep en d a n t D ieu sait s’il en existe d e ces p réten d u s traités d estinés à vou s in itie r aux m erv e illes d e la T . S. F. M ais p ou r d ix qui p arais sent, co m b ien son t écrits p a r des auteurs c o m p é te n ts ? L e s m eilleu rs coû ten t d ’ailleurs fo r t c h er et sont in co m p réh en sib les p o u r les n on -sp écia listes; d ’autre ne son t pas exacts et le lecteu r n’en a pas toujours p ou r son a rgen t. t Il y a v a it d o n c p la c e p ou r un volu m e é c rit d ’une fa ç o n claire, sans term es tro p techn iques, et surtout à l ’usage d ’un am ateu r ne p os s é d a n t pas un b a g a g e de scien ce au tre qu e celui q u ’on e m p o rte d e l ’é c o le p ri m aire. E t v o ilà p ré c is é m e n t les qu alités d e l ’o u vra g e de l ’a b b é M oreu x. D escen d a n t des hauteurs célestes, le savant d ire rte u r d e l ’o b s e rv a to ire d e B ou rges n’ a pas cra in t d e se fa ir e s im p le .p o u r p o u v o ir p a r le r av e c fru it à d es lecteu rs c o m p lè te m e n t ign oran ts d e la n o u velle scien ce. En suivant pas à pas les in d ication s qu i se d é v e lo p p e n t au cours des chap itres, chacun se tro u v e ra à m êm e d e se con stru ire son p oste d e T . S. F. ou d e té lé p h o n ie sans fil, e t qui m ieu x est, de c o m p re n d re ce q u ’il fait, R ie n n’a é té é p a rg n é p o u r la c la rté du te x te qui est a c c o m p a g n é d ’un luxe d e schém as in u sité et d e figu res q u i su ffira ie n t sou ven t à elle s seules p o u r les in d ica tio n s d es d iffé re n te s m on tages. L e sty le d e l ’o u vra g e est celui d e la cau serie fa m iliè r e e t c e tte c irco n sta n ce n e sera pas p o u r d im in u e r le succès d e ce p e tit volu m e, au d em eu ra n t fo r t in téressa n t à lire . M. C . 332. 66 W hat p rice progress (L e progrès à quel p r ix ) ? H u g h F a r r e l ; 102 p., N e w - Y o r k C ity ; T h e C h e m ic a l F ou n da tion . L ’au teu r s’ad resse à l ’a ctio n n a ire d ’affaires indus trie lle s et com m ercia les, et en tre p re n d d e lui d é m o n tre r qu e le d é v e lo p p e m e n t des scien ces et sp éc ia le m e n t d e la c h im ie con stitu e p ou r lui une m en ace q u o ti d ie n n e s’il s’en d ésin téresse, et une sou rce de p ossi b ilité s tou jou rs ren ou velées si une p la c e suffisante est r é s e rv é e aux h om m es d e science. P re n a n t d e d ix en d ix des nom s d e valeu rs c o té e s sur la lis te du S to c k Exch an ge, il é ta b lit sans p e in e qu e cha cune est sous la d é p e n d a n c e é tro ite des rech erch es ch i m iqu es : cim ents, sucres, m achines électriq u es, c h e w in g gu m , eau x p ota b les, com b u stib les solid es ou liqu id es, fo rc es m otrices, a lc o o ls é th y liq u e e t m éth yliqu e, lam p es éle ctriq u es , fer, cuivre, alum iniu m , peintures, v ern is, bas d e soie, d yn am ite, caou tchou c, en grais ch im iqu es son t autant [d’o b je ts d ’esquisses rap ides laissant v o ir les éc o n o m ie s c on sid é ra b les ou les r e m a r qu a b les résu ltats des rech erch es scien tifiqu es. C es rec h erc h e s p eu ven t être b orn ées aux questions q u i s e m b le n t en ra p p o rt d irect, im m é d ia t, a vec les p ro d u its ou les ind u stries con sid érés ; elles p eu ven t by L e Gérant : R a v il y . L IV R E S NOUVEAUX au c o n tra ire s’ é le v e r à un niveau supérieur. I l sem ble q u ’une in d u strie ait d ’autant plus d ’in térê t à la re c h e r che qu ’e lle est plus im p o rta n te , q u e son c o n trô le est plus con cen tré, e t qu e son cham p d ’a ctio n est plus s p éc ia lis é ; e t il s e m b le alors qu ’ il c o n vien n e d e laisser ces rec h erc h e sp éciales aux in d u stries q u i y sont p a rtic u liè re m en t in téressées. M ais il ex is te des ind u stries si dispersées, rép arties en p e tite s unités où la c o o p é ra tio n est p ra tiqu em en t im p o ssib le, où chacun g a rd e ce qu ’il trou ve. C ’est alors le p u b lic qu i est le v é rita b le in téressé, et qui g a g n e à cou p sûr au je u d e la rech erch e, car ses in térêts e t ses besoins sont in fin im en t variés. C ’est d o n c au p u b lic d e sou ten ir la re c h e rc h e fo n d a m e n tale, c e lle qui ne d o it pas s’o p p o s e r à la rech erche p riv é e , m ais s’y a d jo in d re et la fo rtifie r. L ’in e rtie est in to lé ra b le non s eu lem en t p o u r la fie rté n a tion ale, mais p o u r l ’ in térêt n ation al. L e s la b o ra to ire s des u n iversités son t très peu dotés, et la situ ation a p p e lle une réo rg a n isa tio n , une conso lid atio n des services officiels, afin d e c o u v rir toute qu estion de rec h erc h e scien tifiq u e offra n t qu elqu e p o s s ib ilité d e p ro d u ire des faits u tilisab les p a r l’in d u strie, la m é d e c in e l ’a g ric u ltu re e t la d é fe n s e natio nale. D e m êm e q u ’on d resse des cartes m arines et terrestres, e t q u ’on e x p lo re les ressou rces du glob e, il fa u t e x p lo r e r le m o n d e inconnu qui g ît en l ’attente des chercheurs. C e c i d e vie n t une tâ c h e qu i in c o m b e au G ou vern e m ent. Un c o m ité co m p o s é des plus h a u te s in te llig en c es d e v r a it s é le c tio n n e r les tra y a illeu rs à e m p lo y e r dans les d iv ers la b o ra to ire s n a tio n a u x ; s’assurer qu e ces h o m m es son t les m eilleu rs q u ’on puisse trou ver, et c o m p en s er p le in e m e n t leurs s acrifices en les plaçant au-dessus d es ten tation s d e ceu x qui s’e ffo rc e n t de d é to u rn e r p ou r eu x-m êm es les hom m es éprouvés. Les rech erch es sur l’é le c tro n son t à la base des a p p lic a tio n s des tubes à v id e ; tou te la c h im ie o rg a niques s’a p p u ie sur les p ro p rié té s d e l’a to m e de carb on e, e t la fix a tio n d e l’a zo te rep o se sur le travail d e ceu x qu i é tu d iè re n t l’a to m e d ’azote. N ou s avon s b esoin d e con naissances plus a p p ro fo n d ie s sur l ’ é ta t cristallin , sur l’ é ta t c o llo ïd a l de la m a tiè re e t sur la nature c h im iq u e d e beaucoup de choses les plus com m u nes. U n e b on n e organisation d e la rec h erc h e n a tion a le a ttire ra it un san g nouveau dans tou tes les bran ch es va riées d e la ch im ie et p résen tera it un b u t d ig n e d e to u te a m b itio n .’ A . B. 10.029. The Chemical E n gin eerin g L ib ra ry . — Chaque vol. cart., 6 sh. — L on d o n , E rn est B enn, 8, B ouverie S treet. D eu x nou veau x volu m es vie n n e n t d e p a ra ître dans c e tte in téressa n te c o lle c tio n . Centrifugal D ry ers and Separators, p a r E ustace A . A l u o t t , 152 p., 36 fig. ou g rap h iqu es. . L ’auteur s’ëst a p p liq u é à d o n n e r les p rin cip es des exsiccateu rs et des sép a rateu rs à fo r c e cen trifu ge p lu tô t qu e la d e s c rip tio n d'un g ra n d n o m b re d e ces m achines. L e s calculs m ath ém atiqu es, qu ’ il est im pos s ib le d ’é v ite r dans un tel su jet on t é té sim p lifiés 'dans la m esure du p ossib le. M odem D ry in g M achinery, b y H. B. C ronshaw , 160 p., 19 fig. D e s c rip tio n d es ty p es les plus im p o rta n ts d ’appa reils m écan iqu es e m p lo y é s pour, la d essication des d iverses substances. A . C. 2.900. Annuaire des Chimistes et des Industries chim i ques, 1926. 14/22 cm . G . P e rn et, éd iteu r, P aris. Im prim erie de Vaugirard, H.-L. M o tti, dir., 8 à 15, impasse Ronsin, Paris. — 1926.